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26 de junho de 2013

Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior tem novas regras

O programa BEPE – Bolsa Estágio de Pesquisa no Exterior, uma iniciativa da FAPESP destinada a bolsistas de Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado, que permite um estágio de pesquisa no exterior, teve suas regras revisadas, sendo que a partir de agora serão exigidos mais dois documentos obrigatórios para a submissão de propostas, além da apresentação de outros documentos em inglês.fapesp

Assim, a partir de ontem, dia 24 de junho, as propostas deverão apresentar os seguintes documentos em inglês:

– Projeto de pesquisa a ser desenvolvido durante o estágio no exterior;

– Resumo do projeto de pesquisa principal, referente à bolsa no país;

– Descrição dos ganhos acadêmicos esperados para o projeto de pesquisa referente à bolsa no país, em decorrência do estágio de pesquisa no exterior;

– Justificativa para a escolha do centro para o estágio de pesquisa, destacando sua singularidade e especificidade;

– Curriculum Vitae do pesquisador com o qual o candidato realizará o estágio de pesquisa no exterior;

– Relatório Científico do estágio de pesquisa no exterior.

A FAPESP também passará a exigir a apresentação de um parecer do pesquisador com o qual o candidato realizará o estágio de pesquisa no exterior, nomeadamente sobre o mérito científico e exequibilidade do projeto de pesquisa proposto.

Outra alteração é referente à declaração do pesquisador com o qual o candidato realizará o estágio de pesquisa no exterior, manifestando aceite do candidato, sendo agora obrigatória a manifestação de concordância do pesquisador em emitir parecer circunstanciado sobre o Relatório Científico Final do projeto de pesquisa desenvolvido sob sua supervisão.

Implementado pela FAPESP em setembro de 2011, o programa concedeu 1.267 bolsas até maio de 2013, sendo 661 de Doutorado (e Doutorado Direto), 266 de Mestrado, 248 de Pós-Doutorado e 92 de Iniciação Científica.

Confira as regras deste programa, clicando AQUI

(In FAPESP 2013)

Assessoria de Comunicação

25 de junho de 2013

Escola de Física Contemporânea 2013

Ela está de volta e já tem data marcada. A Escola de Física Contemporânea (EFC) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) tem nova edição e ocorre entre os dias 21 e 27 de julho deste ano e, como de costume, reunirá mentes talentosas numa maratona de Física que, de maneira atual e interativa, irá mergulhar estudantes do ensino médio no fascinante mundo da Ciência.

EFC-logoA EFC, que já vai para o seu quarto ano de realização, é voltada para estudantes do ensino médio das escolas públicas e particulares do país, e, entre os objetivos da Escola, estão: mostrar a importância da Ciência na geração de conhecimento e tecnologia, apresentar aos participantes grupos de pesquisa de ponta no país e, sobretudo, dar uma formação complementar de Física Moderna, trazendo a oportunidade dos alunos praticarem Física nos laboratórios de ensino e pesquisa do IFSC, entre outras coisas.

O formato das edições anteriores será praticamente mantido pelos organizadores da edição 2013. Palestras sobre temas atuais em Física, aulas teóricas e experimentais, visitas aos laboratórios de pesquisa e apresentação de seminários são algumas das atividades já realizadas nos outros anos, e que fazem parte da atual programação. Mas, algumas novidades também estão inseridas no cronograma da Escola.

EFC-13-1-1A primeira delas é a premiação de todos os participantes com o livro “A Física em São Carlos”, lançado no final do ano passado e de autoria do docente do IFSC/USP, Roberto Mendonça Faria, e do docente da Unesp, Francisco Belda. A distribuição do livro será acompanhada por uma tarde de autógrafos, da qual participarão Faria e a docente e pioneira do IFSC/USP, Yvonne Mascarenhas. Aproveitando a ocasião, ambos falarão, brevemente, sobre a história do Instituto, através de um bate-papo com os participantes, que poderão, por sua vez, fazer perguntas e interagir com os convidados. “A intenção é que os alunos possam ver que uma estrutura como a do IFSC, de tanto sucesso e notoriedade, não é construída da noite para o dia, e sim com grandes líderes que, futuramente, poderão ser eles próprios”, conta Gregório Faria, docente do IFSC e um dos coordenadores da EFC deste ano.

Os participantes da EFC serão contemplados, também, com o livro “Física para o Brasil – Pensando o Futuro: O desenvolvimento da Física e sua inserção na vida social e econômica do país”, lançado em 2005 pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), coordenado pelo professor e pesquisador, Alaor Chaves, que tem como mote o impacto das ciências físicas na economia e na sociedade brasileira.

Com a distribuição dos dois exemplares, o principal intuito é, não somente disponibilizar aos participantes um pouco sobre a história da Física e sua importância social, mas também conscientizá-los sobre o fato de que a Física é uma ciência em construção, imagem que, nem sempre, é possível formar-se durante o ensino médio. “No ensino médio, muitas vezes, a visão que os alunos têm sobre as ciências básicas é que são áreas já consolidadas, sem mais coisas novas para se estudar, e isso é um grande equívoco”, afirma Sérgio Muniz, docente do IFSC e também coordenador da EFC 2013.

Além disso, os coordenadores pretendem discutir com os participantes a importância de cada um deles para o desenvolvimento futuro do país. “Muitos participantes das edições anteriores, dado o seu currículo e potencial, procuram graduação no exterior. Isso é louvável, dado o mérito do aluno. No entanto, queremos criar em cada um deles a consciência de que o Brasil é um país em desenvolvimento e que necessita muito de bons futuros líderes, como eles.”, afirma Gregório.

EFC-13-2A segunda novidade da EFC 2013 foi trazer ainda mais conceitos e conteúdos de Física contemporânea. Mesmo que na programação das edições anteriores tais temas tenham sido incluídos, a ideia é dar mais força e, sobretudo, espaço para os temais atuais da Física que, de acordo com os coordenadores deste ano, ocupa pelo menos 50% cronograma, inclusive no que se refere à parte prática. “O público da EFC tem mais interesse nos temas contemporâneos de Física e, a maioria deles, só consegue ver isso de maneira bem superficial no ensino médio, isso quando veem. Então, tentamos incluir isso na Escola com mais peso este ano”, conta Sérgio.

Com todas essas novidades, o objetivo principal dos coordenadores é mostrar aos alunos a Física em suas várias facetas, inclusive quando trabalhada em conjunto com outras áreas, como a biologia, engenharia, computação, medicina etc.

Ainda sobre esse assunto, Sérgio também faz uma consideração e conta que o grande objetivo da EFC, além de entusiasmar os alunos para a Física, é transmitir sua importância de modo geral na sociedade e atrair talentos para as áreas relacionadas a ela. “Queremos mostrar aos participantes a importância que a Física e o IFSC tiveram e ainda têm no contexto econômico e cultural do país. Independentemente da carreira profissional que os alunos irão escolher, queremos que tenham uma visão positiva da Física e da Ciência, de um modo geral. Isso também é parte da motivação da EFC deste ano”.

Das 30 vagas oferecidas para EFC deste ano, já existem inscritos dos quatro cantos do país, incluindo estudantes da Belo Horizonte, Joinville, Fortaleza, Brasília, Feira de Santana etc. Ao que parece, muitos estão dispostos a viajar centenas de quilômetros para mergulhar no mundo da Física em mais uma edição da Escola. E, ao que tudo indica, o longo trajeto valerá a pena.

Para acessar o site oficial da EFC 2013, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

24 de junho de 2013

Futsal no sábado

No país do futebol, onde somos heptacampeões mundiais de futsal, essa modalidade não poderia faltar, no âmbito do “Programa IFSC com Saúde”.

Assim, no sábado, dia 22 de junho, entre as 9 e as 12 horas, na quadra 2 do CEFER, decorreu um mini-torneio de futsal (masculino e feminino), no âmbito das atividades “Programa IFSC com Saúde”.

Para as pessoas que não quiseram jogar futsal mantiveram-se as atividades normais de alongamento e aeróbica, que ocorreram paralelamente, sob a supervisão da personal trainer Juliana Araújo.

Se ainda não participou de nenhuma das atividades deste programa, aguarde, pois … teremos uma nova gincana no próximo semestre.

Reserve um horário na sua agenda para as atividades especiais para o segundo semestre de 2013, no CEFER – dias:

• 10-08-2013

• 14-09-2013

• 19-10-2013

• 30-11-2013

Não é necessário o encaminhamento de inscrições prévias, já que as equipes serão montadas no local do evento.

O “Programa IFSC com Saúde” é uma iniciativa da Comissão Gespública da Qualidade e Produtividade – CGQP/IFSC, coordenada pelo Prof. Dr. Luiz Vitor de Souza Filho.

Participe!

Assessoria de Comunicação

24 de junho de 2013

Molecules, Materials and Medicines for Neglected Diseases

M3MD

Uma iniciativa mundial, nascida através de uma parceria internacional composta por um grupo lato de renomados pesquisadores da academia, indústria e representantes governamentais iniciou, há cerca de um ano e meio, um trabalho que tem o objetivo de criar uma nova metodologia que melhore a eficácia dos medicamentos dedicados às designadas doenças negligenciadas. Através da química do estado sólido, o objetivo é desenvolver novas formulações orais e combinações que aumentem a eficácia de medicamentos orais já existentes e que combatem essas doenças, com o intuito de anular seus efeitos colaterais, promovendo, principalmente, o aumento da solubilidade desses remédios.

O grupo, designado de M3ND – Molecules, Materials and Medicines for Neglected Diseases, conta com o trabalho de treze pesquisadores e de responsáveis laboratoriais oriundos de várias partes do mundo, como, Índia, África do Sul, Argentina, Irlanda, Estados Unidos, México, Canadá e Brasil: a participação de nosso país, neste grupo, está sendo feita através dos pesquisadores Alejandro Ayala (UFC – Universidade Federal do Ceará), Chung Man Chin (UNESP – Araraquara) e Javier Ellena, do IFSC – Instituto de Física de São Carlos (USP).

As doenças negligenciadas continuam a ocupar um lugar contraditório num mundo onde a evolução científica e tecnológica desbrava caminhos nunca dantes imaginados, em que a esperança de vida aumenta exponencialmente. Todos os dias, novas descobertas científicas abrem portas para a eminente cura de inúmeras de doenças, menos para aquelas de chamadas doenças negligenciadas – ou doenças dos pobres -, que, pelo seu foco, são pouco interessantes para as indústrias farmacêuticas, já que praticamente não dão lucro.

Assim, a ação do M3ND traduz-se num trabalho de pesquisa internacional, visando uma aplicabilidade concreta para a indústria, traduzida num trabalho de engenharia de novas fórmulas sólidas de fármacos: embora seja um trabalho complexo, do ponto de vista laboratorial, a ideia primária é simples. Para combater qualquer doença, o primeiro passo é “desenhar” um fármaco que mostre eficácia no combate a esse alvo, ao que se segue outro passo importante, que é transformar esse “desenho” – que mais não é do que uma molécula – num fármaco, que, principalmente no caso das doenças negligenciadas (Malária, Doença de Chagas, etc.), é majoritariamente apresentado na forma de um sólido farmacêutico – um simples comprimido -, até porque, se fosse injetável, teria questões relacionadas com armazenamento, aplicabilidade e segurança, etc.

COQUETELContudo, um dos grandes problemas desse tipo de comprimidos – desses fármacos sólidos – é não se dissolverem no corpo dos pacientes: ao ingerirem esses comprimidos, os pacientes pensam que o medicamento interage com o organismo, mas isso não acontece. Ou seja, a doença não é debelada, não é curada. Um exemplo disso são os retrovirais utilizados para o controle da AIDS, como explica o Prof. Javier Ellena, pesquisador do IFSC e membro do M3ND. De fato, esses pacientes tomam, durante muito tempo, um coquetel que é composto por vinte produtos e todos eles apresentam grandes problemas quanto à sua solubilidade: graças a isso, é o doente quem sofre. Ao interagirem entre si e o organismo, esses medicamentos que compõem o referido coquetel apresentam uma eficácia reduzida, acrescida de inúmeros efeitos colaterais, que são terríveis. Por exemplo, com esse tipo de medicamento, um paciente com AIDS poderá estabilizar a doença, porém, também irá sofrer fortes efeitos colaterais, tais como problemas hepáticos, diarreia, vômitos, enfraquecimento do sistema imunológico, etc. O que nós estamos fazendo é trabalhar para minimizar ou anular as dificuldades de solubilidade desses medicamentos no organismo e neutralizar os efeitos colaterais nos pacientes. Estamos fazendo a aplicação da tecnologia do estado sólido às indústrias farmacêuticas, refere Ellena.

Assim, ao contrário do que se possa pensar, a ação do grupo de pesquisadores não é fazer um novo medicamento, até porque isso levaria mais de uma década, até ficar concluído. O objetivo do grupo M3ND é pegar nos medicamentos que já existem no mercado, que são destinados a doenças negligenciadas, e transformá-los em versões melhoradas, com propriedades farmacocinéticas reforçadas, tendo em vista o bem-estar dos pacientes e a resolução das situações.

Esta equipe é composta por diversos pesquisadores internacionais, não só ligados a universidades de renome mundial, que são especialistas em áreas tão diversas como, por exemplo, química, medicina, biologia, farmácia, física, etc., mas também por pesquisadores e outros profissionais ligados à indústria farmacêutica internacional e a órgãos vocacionados a patentes de produtos.

Como já foi referido, o grande intuito é trabalhar para melhorar medicamentos que estejam exclusivamente dedicados a doenças negligenciadas, ou mesmo para a AIDS, embora esta última não seja negligenciada – dependendo do ponto de vista. É que se observarmos a AIDS na perspectiva do continente africano, por exemplo, a doença já entra no catálogo de doença negligenciada, já que, devido à falta de políticas de saúde, pouca gente tem acesso aos medicamentos que combatem essa doença, devido ao alto custo de um tratamento que pode se prolongar por vários anos.

No Brasil, por exemplo, se a AIDS está de alguma forma controlada, é fato que isso se deve aos investimentos feitos pelos governos e às políticas implantadas na área da saúde pública, coisa que não acontece na maior parte dos países africanos. O trabalho e o projeto do grupo M3ND abrangem todas as frentes já citadas, com o foco de disponibilizar medicamentos mais eficazes, com maior qualidade, mais baratos e, por isso, mais acessíveis.

Patente em tramitação

O desenvolvimento do trabalho do grupo M3ND tem sido rápido e eficaz, sendo prova disso o trabalho já realizado para o melhoramento de um medicamento, cuja tramitação da patente já corre no Brasil: “Neste momento, temos um medicamento contra a AIDS, completamente desenvolvido por nós, cuja patente está sendo tramitada no INPA – Instituto Nacional de Patentes. É um medicamento que se apresenta cinco vezes mais eficaz do que aquele que está no mercado. O resultado é que você consegue produzir o mesmo comprimido com cinco vezes menos matéria-prima e com uma eficácia largamente superior, com melhor absorção pelo organismo, neutralizando efeitos colaterais e fazendo com que o paciente ingira menos quantidades de químicos fármacos. Já para não falar que essa é uma patente brasileira. Se começarmos a fazer este trabalho em muitos outros medicamentos que são utilizados em países em desenvolvimento, os resultados serão significativos em termos de custos, de gastos públicos e de saúde pública, refere Javier Ellena.

Outro exemplo dado por Javier Ellena é o Mebendazol, que é um medicamento bastante utilizado para o controle de parasitas no organismo humano e que é consumido principalmente em zonas pobres, onde os índices de higiene e de salubridade pública são baixos. JAVIER400Esse medicamento tem grandes problemas na sua versão de estado sólido, conforme explica o pesquisador: “Vou tentar explicar de uma forma muito básica, só para que o leitor entenda melhor. Para fazer esse comprimido são utilizadas doses certas de, por exemplo, dois pós: o branco e o amarelo. O pó branco é aquele que funciona bem para combater a doença, enquanto que o pó amarelo faz muito menos efeito. Então, se formos analisar esse comprimido, ele tem 90% de pó amarelo e 10% de pó branco, logo, o comprimido não faz efeito: para esta fórmula fazer qualquer efeito benigno, o paciente terá que se encharcar em comprimidos e arrebenta com o estômago e o com o fígado, só para dar dois exemplos de reações adversas. Mas porque é que isso acontece? Porque o pó branco custa R$ 100,00/grama e o pó amarelo custa R$0,10/grama. Noventa por cento dos medicamentos que são dedicados a doenças negligenciadas têm esse defeito – ou particularidade. Este nosso medicamento, que está esperando ser patenteado, foi feito com as quantidades certas de determinado ingrediente, mesmo que esse ingrediente tenha sido aquele que eu exemplifiquei como sendo o mais barato – o pó amarelo -, só que ele fica cinco vezes mais eficaz, explica Javier Ellena.

Este grupo internacional está trabalhando em diversas frentes, em diversos alvos, como, por exemplo, no combate à Doença de Chagas. O grupo começou sua atividade há cerca de um ano e dois meses e nele trabalham nomes importantes da ciência mundial, como, por exemplo, Gautam Desiraju, pesquisador do Indian Institute of Science – Índia, que tem uma vastíssima experiência no campo da engenharia de cristais, aplicada a farmácia, ou Marcelo Sarkis, pesquisador do Heenan Blaikie – LLP, do Canadá, que é um expert em questões relacionadas com patentes.

Contudo, este é um trabalho que precisa ser conhecido, principalmente pelas indústrias farmacêuticas nacionais e pelo próprio governo brasileiro, já que o que está em causa é a resolução de inúmeros problemas de solubilidade de qualquer medicamento, daí a utilidade deste projeto junto das empresas farmacêuticas. Uma das iniciativas do grupo é promover, ainda este ano, entre os meses de Novembro e Dezembro, um workshop com as indústrias farmacêuticas nacionais, explicando todo este trabalho e seus resultados, dando inclusive ênfase à questão de segurança nacional, já que as matérias-primas e a maioria dos medicamentos comercializados no Brasil vêm do exterior, com graves problemas na área do controle de qualidade.

Resumindo todo este projeto, o foco do grupo M3ND traduz-se nas seguintes medidas:

1 – Utilizar tecnologia do estado sólido aplicada a produtos farmacêuticos;

2 – Obter melhores preços;

3 – Fazer patentes incrementais que possam, em curto espaço de tempo (um ou dois anos), promover medicamentos completamente novos que, com base nos que já existem, se transformem em novos medicamentos que resolvam os graves problemas de saúde pública, quer em termos nacionais, quer internacionalmente, principalmente no capítulo das doenças negligenciadas.

O M3ND conta com os apoios do CNPq (Ciência sem Fronteiras), CAPES e FAPESP, bem como as colaborações do IFSC-USP, FUNCAP, Ministério da Saúde, USF – University of South Florida – USA, UFC – Universidade Federal do Ceará.

O lote de pesquisadores envolvidos neste vasto projeto é o seguinte: Javier Ellena (IFSC-USP – Brasil); Alejandro Ayala (UFC – Universidade Federal do Ceará – Brasil); Chung Man Chin (Unesp – Araraquara – Brasil); Gautam Desiraju (Indian Institute of Science – Índia); Gaurav Sahal (IPCA – Laboratories – Índia); Susan Bourne (University of Cape Town – África do Sul); Maria Eugenia Olivera (Universidad Nacional de Córdoba – Argentina); Jon O’Halloran (SSPC – University of Limerick – Irlanda); Michael Zawarotko, Dennis Kyle e Roman Manetsch (University of South Florida – Estados Unidos da América); Orn Almaersson (Alkermes – Estados Unidos da América); Drazen Ostovic (KO Pharm R&D – Estados Unidos da América); Hugo Morales-Rojas – UAEM – Universidad Autónoma del Estado de México – México) e Marcelo Sarkis (Heenan Blaikie – LLP – Canadá).

Para informações complementares sobre este projeto, clique AQUI

Assessoria de Comunicação

21 de junho de 2013

O Santo Graal de Einstein

O século XXI parece muito promissor no que tange à evolução científica e tecnológica, que certamente terá a Física como uma das protagonistas. Uma questão que se coloca é se o mistério que nem Einstein conseguiu decifrar será finalmente desvendado. Conheça-o!

O grande desafio

Os objetos de estudo mais fundamentais da Física são as partículas, e como elas interagem entre si. Ou seja, quais forças são responsáveis por atrair ou repelir elétrons, prótons, nêutrons, quarks etc. Tais interações são oriundas de apenas quatro forças, duas das quais são mais conhecidas pelo público geral: a da gravitação, que nos permite estar fixados ao solo, por exemplo, e a eletromagnética, que explica fenômenos ligados à corrente elétrica e ao magnetismo.

Einstein-_cartoonAs outras duas forças só foram descobertas no século XX, e agem nos núcleos dos átomos. São as chamadas forças nucleares: a força forte, que mantém os prótons e nêutrons no núcleo atômico, e a força fraca, que explica, entre outras coisas, os processos de radioatividade.

As forças fraca, forte e eletromagnética são bem explicadas pelo chamado “modelo padrão da física de partículas elementares”, ou simplesmente pela “mecânica quântica”, teoria que permitiu explicar a estrutura da matéria. “O modelo padrão foi construído durante o século XX, e ficou completo, teórica e experimentalmente, após a descoberta do Bóson de Higgs”, explica a docente do Grupo de Física Teórica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Tereza C. da Rocha Mendes.

O “problema”, então, tem início aqui: embora explique a interação entre as forças fraca, forte e eletromagnética, o modelo padrão não conseguiu incluir a força gravitacional. Ou seja, as partículas elementares da matéria têm uma teoria quântica que as explica, enquanto a gravitacional, não. Esta, por sua vez, só pode ser explicada pela teoria da relatividade geral, formulada por Albert Einstein em 1915, cerca de dez anos antes da consolidação da mecânica quântica. “A força da gravidade, apesar de ser a mais conhecida, é a única que não possui uma teoria quântica para descrevê-la”, explica o docente do Grupo de Física Teórica do IFSC/USP, Daniel A. Turolla Vanzella. “Para qualquer fenômeno em que a gravidade é protagonista, isto é, quando há um acúmulo de massa muito grande num espaço muito pequeno, a relatividade geral é a teoria mais adequada”, diz o docente.

Tereza explica que as três forças de interação – eletromagnética, forte e fraca – são descritas pelo mesmo paradigma. É de se esperar, portanto, que a quarta também o seja. “O que a maior parte dos físicos quer é encontrar ‘furos’ no modelo padrão que possam levar a pistas de como incluir a gravidade nele”, opina a docente. “Na verdade, o objetivo é tentar unificar o microscópico ao macroscópico”.

Esse grande dilema, hoje considerado o maior desafio da física, não é novo. O próprio Einstein, quando formulou a teoria geral da relatividade, já buscava uma teoria capaz de unificar as quatro forças de interação. E não foi bem sucedido. “Muitos sucessores de Einstein também procuraram uma teoria quântica da gravidade, mas ainda não encontraram”, conta Daniel.

Dentre os pesquisadores descontentes com essa lacuna entre a relatividade geral e a mecânica quântica, alguns propuseram teorias para tentar explicar o, até o momento, inexplicável. Das várias tentativas, uma delas continua sendo estudada e, inclusive, defendida por alguns físicos: a teoria das supercordas. Segundo esta teoria, as partículas subatômicas (prótons, nêutrons e elétrons) são formadas por pequenos filamentos, parecidos com cordas. Assim, todo Universo seria formado por tais cordas que, conforme seu comprimento e vibração, criaram e definiram características individuais das partículas subatômicas, o que explicaria, por sua vez, a grande diversidade das partículas do Universo. “Alguns físicos acreditam que a teoria das supercordas será a explicação de tudo que temos no Universo. Penso que essa é uma teoria injustificada até o momento e que dificilmente trará a resposta para o que pesquisadores dessa área buscam”, opina Daniel.

E isso tudo para quê?

Para aqueles de fora do meio acadêmico, ou de áreas distintas da física, essa pesquisa pode parecer perda de tempo e dinheiro. O Grande Colisor de Hádrons (LHC), acelerador de partículas localizado no maior laboratório de física de partículas do mundo, o CERN, teve um custo estimado de oito bilhões de euros. “É natural que as pessoas perguntem para quê serve o LHC e todos os experimentos realizados nele, uma vez que há tanto dinheiro e recursos humanos investidos no experimento”, diz Tereza.

No entanto, os conhecimentos e benefícios gerados pelos milhares de pesquisadores no LHC são de suma importância e beneficiam a todos, direta e cotidianamente. Se você não consegue imaginar sua vida sem a Internet, agradeça ao ex-funcionário do CERN, o físico britânico, Tim Berners-Lee que, na década de 1980, deparou-se com cientistas nervosos por não conseguirem compartilhar rapidamente dados e informações com seus colegas em outras partes do mundo. Para resolver o problema, Berners criou o projeto World Wide Web e matou a charada.

Sem pensar nos benefícios imediatos, as teorias como a da relatividade geral ou mecânica quântica são essenciais para o entendimento sobre o nascimento do Universo e, por sua vez, do funcionamento da natureza. “Tem-se a esperança que uma teoria quântica da gravidade possa explicar coisas como o que existe dentro de um buraco negro ou como realmente o Universo teve início”, diz Daniel. “Conseguimos descrever a evolução do Universo nos últimos 13 bilhões de anos, mas o ponto que o deu origem, ou não, ainda não é entendido”.

Resultados e aplicações do já estabelecido

Ainda que uma teoria unificadora não tenha sido atingida, a mecânica quântica e a teoria da relatividade já têm aplicações com grande impacto na sociedade. Podemos nos surpreender, por exemplo, ao saber que mesmo uma teoria tão abstrata como a da relatividade seja essencial para uma aplicação do nosso cotidiano: o GPS (da sigla em inglês para “global positioning system”). Para obter a precisão que se consegue hoje no GPS, é necessário medir os tempos de envio e retorno de sinais da Terra para os satélites em órbita também com grande precisão. Isso é feito com relógios atômicos instalados nos satélites. Como estes satélites estão a uma grande distância da Terra e com velocidade consideravelmente alta, é necessário fazer correções relativísticas, tanto empregando a relatividade restrita como a relatividade geral. Para se ter uma ideia, sem essas correções, o GPS erraria no posicionamento do aparelho em alguns quilômetros dentro de uma semana.

Mas foi a mecânica quântica que trouxe a revolução tecnológica no século XX. Ao explicar como a matéria é constituída, e como interage com radiações, essa teoria permitiu conceber aplicações para materiais abundantes na natureza e mesmo a criação de novos materiais. Exemplos marcantes são o uso dos semicondutores para a indústria da microeletrônica que produz computadores e celulares cada vez mais eficientes e Desafios-box-2menores, e os avanços em medicina com novas terapias e métodos de diagnóstico.

Segundo o docente do Grupo de Polímeros do IFSC, Osvaldo Novais de Oliveira Jr., os desafios que se colocam para os pesquisadores que buscam novos usos para os materiais são de natureza distinta daqueles enfrentados por físicos à procura de uma teoria unificadora para mecânica quântica e relatividade. “Todas as evidências apontam para a validade geral da mecânica quântica. Não esperamos encontrar novas leis ao estudar os materiais para novas aplicações. O desafio está em empregar a mecânica quântica para materiais orgânicos, principalmente a matéria viva, devido à sua complexidade. São necessários métodos computacionais, e nossa capacidade computacional, hoje, permite tratar apenas problemas relativamente simples. Apesar de quase um século da mecânica quântica, só conseguimos prever resultados com precisão para um número ínfimo de sistemas”, diz Osvaldo.

Com esse cenário elucidado, não se sabe quando o “quebra-cabeça” relatividade geral/mecânica quântica será encaixado, se for encaixado. Mas, para os apaixonados pela ciência, fica o pensamento da própria Tereza Mendes, que afirma que “o bonito da pesquisa básica é isso: você faz porque ela é importante, mesmo não sabendo quando nem como essa importância aparecerá”.

Assessoria de Comunicação

21 de junho de 2013

O papel das oscilações gama na organização perceptual

Subordinado ao tema O papel das oscilações gama na organização perceptual, decorreu no IFSC, no dia 21 de junho, a última edição, deste semestre, do programa Colloquium diei, com o Prof. Sérgio Neuenschwander, docente e pesquisador do do Instituto do Cérebro, da UFRN – Universidade Federal do Rio IMG_0941Grande do Norte.

Um conceito emergente na área da Neurociência é o fato das assembleias neuronais constituírem unidades funcionais que permitem importantes operações de agrupamento, no sentido da percepção e coordenação motora-sensorial.

O palestrante lançou uma discussão crítica sobre a forma como as oscilações gama, na atividade neuronal, podem servir como um mecanismo de ligação nos processos cognitivos, com ênfase para as denominadas ligações visuais.

A palestra de Sérgio começou por examinar as propriedades do campo receptivo das células individuais, seguida por uma abordagem sobre como a conectividade impõe restrições na formação de mapas corticais dinâmicos.

Houve tempo, ainda, para dissertar sobre o papel da sincronização neuronal e coerência de fase na atenção visual e expectativa.

Assessoria de Comunicação

21 de junho de 2013

UFABC abre inscrições para pós-graduação em física

Entre os dias 27 de maio e 30 de junho, estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Programa de Pós-Graduação em Física da Universidade Federal do ABC (UFABC). Serão oferecidas 20 vagas para o curso de mestrado e 15 vagas de doutorado.

UFABC-_logo-1Para inscrição no processo seletivo, os interessados deverão dispor dos seguintes documentos:

– formulário de inscrição devidamente preenchido (clique aqui para acessá-lo);

– diploma ou certificado de conclusão de curso de graduação (e pós-graduação, se for o caso);

– histórico escolar de graduação (e pós-graduação, se for o caso) completo, incluindo eventuais reprovações em disciplinas;

Curriculum vitae, preferencialmente da plataforma Lattes;

– cédula de identidade (CPF e RG para os candidatos brasileiros);

– duas cartas de recomendação preenchidas conforme modelo específico (para acessar o modelo, clique aqui).

O resultado do processo seletivo é previsto para o dia 15 de julho e os aprovados deverão fazer sua matrícula entre 10 e 12 de setembro.

Para acessar o edital do Programa na íntegra, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

20 de junho de 2013

Consultoria primordial (e gratuita) no IFSC

Estudantes de graduação, pós-graduação, docentes, não importa! Aqueles do mundo acadêmico que, frequentemente, precisam submeter artigos científicos a publicações especializadas sabem que a tarefa não é nada fácil. Em muitos casos, a situação pode ficar ainda mais difícil: o artigo precisa ser submetido em inglês.

Escrita_em_inglesA convite da Comissão de Pesquisa do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), neste mês e no próximo, o Instituto conta com a presença da ex-editora assistente da publicação Reviews of Modern Physics, Karie Friedman, que se coloca à disposição de alunos e docentes como in-house editor para auxiliar na revisão de artigos científicos em língua inglesa.

Karie, que possui vasta experiência em editorias de publicações científicas, conta que diversos são os erros encontrados nos artigos em questão, o que pode atrapalhar (e muito) na divulgação da pesquisa que os mesmos contêm. “O erro mais comum, que não preocupa as pessoas aqui, é o tamanho dos textos enviados que são, geralmente, muito longos. O limite imposto pelos editores dos EUA é de 50 páginas, mas muitos autores extrapolam essa quantidade”, conta a editora.

Diante desse e de outros erros comumente encontrados, Karie deixa claro que sua intenção como in-house editor é apenas fazer sugestões aos autores: sugerir cortes de texto, troca de sentenças, melhor encaixe de trechos em tópicos específicos etc.

Karie conta que a primeira coisa na qual “bate os olhos” ao segurar as folhas de um artigo científico é o resumo – o mesmo que a grande maioria dos leitores faz- e afirma que “se não houver uma boa abertura, você perde o seu leitor”.

Como exemplos de bons artigos científicos que já leu, ela cita os escritos pela física e docente da California University, Virginia Trimble. “Ela escreve sobre assuntos sérios e importantes, mas numa linguagem engraçada e descontraída”, diz Karie.

Outro exemplo de bom texto científico citado pela editora são os discursos de ganhadores dos Prêmios Nobel dos últimos anos, que têm como leitores, inclusive, o público leigo. “A inteligência desses ganhadores, sem dúvidas, é de grande valia na hora de escrever um texto claro e de fácil compreensão a todos. Quando você é inteligente, você consegue descrever as coisas claramente e essa leitura torna-se muito prazerosa”.

Até o próximo dia 7 de julho, Karie prestará ajuda aos pesquisadores (alunos e docentes) do IFSC interessados em melhorar seus artigos científicos em inglês e, sobretudo, torná-los inteligíveis ao grande público. No texto “Licking the Bear”, Karie descreve essa consultoria com mais detalhes (para acessá-lo, clique aqui).

A editora estará na sala 22 do Bloco D e prestará atendimento durante as manhãs e tardes, em dias de semana. Aos interessados, recomenda-se um pré-agendamento através do e-mail karie@fairpoint.net

Assessoria de Comunicação

19 de junho de 2013

Programa coloca alunos em contato com a óptica

Na semana passada, nos dias 13 e 14 de junho, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebeu 70 alunos do ensino médio para participar do “Óptica para o Ensino Médio (OPEM)”, programa bianual realizado pelos alunos de óptica e fotônica que fazem parte do IFSC OSA Student Chapter, e coordenado pelo docente do Grupo de Fotônica, Lino Misoguti.

OPEM-_cartazNo dia 13 houve a participação de 35 alunos da E.E. “Professor Joaquim de Toledo Camargo” (Itirapina-SP) e no dia 14 foi a vez de mais 35 alunos da E.E. “Edésio Castanho” (Ibaté-SP).

Com o objetivo principal de difundir a ciência entre estudantes do ensino médio, o programa, que teve duração de quase 12 horas, colocou os participantes em contato com diversos experimentos de física, especialmente de óptica, trazendo a participação direta e interativa dos alunos.

No período da manhã, entre 8h30 e 11h30, os participantes estiveram no Laboratório de Óptica, localizado no Prédio dos Laboratórios de Ensino de Física (LEF) do IFSC, e receberam explicações teóricas sobre o tema para, na sequência, realizarem experimentos diversos.

Logo após, entre 11h30 e 13h30, os estudantes se dirigiram ao Restaurante Universitário do campus para o almoço.

Depois disso, entre as 13h30 e 15h30, foi a vez da visita a outros laboratórios de ensino e pesquisa localizados no campus I. Na sequência, os alunos foram levados ao Museu de Ciência “Mário Tolentino” onde, novamente, puderam realizar experimentos de física e colocar em prática muitos dos conceitos que aprendem em sala de aula.

Finalmente, entre 18 e 20 horas, os participantes foram até o Observatório “Dietrich Schiel”, no qual puderam fazer a observação da Lua, planetas e estrelas.

De acordo com Adriano Otuka, aluno do IFSC e membro do IFSC OSA, o entusiasmo dos estudantes foi grande, uma vez que a maioria não tem acesso a laboratórios de física em suas respectivas escolas. Ainda segundo Adriano, nas edições anteriores do evento, membros do IFSC OSA se dirigiam até as escolas para realizar o OEM, mas decidiram alterar o formato.

No final de cada edição, os estudantes preenchem um formulário no qual têm espaço para fazer críticas, sugestões e elogios ao OPEM. Adriano afirma que o entusiasmo e satisfação foram unânimes entre os alunos sobre a mais recente edição do programa.

Confira abaixo algumas fotos do evento:

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As imagens foram cedidas por Adriano Otuka

Assessoria de Comunicação

18 de junho de 2013

Pesquisas com animais de laboratório e biossegurança em biotérios

O Grupo de Óptica do IFSC realizou, no dia 18 de junho, duas apresentações conduzidas pelo pesquisador e consultor científico da empresa Alesco Ind. e Com., Thiago Vignoli, inteiramente dedicadas a trabalhos de pesquisa realizados com animais e, ainda, diversos conceitos relacionados com biossegurança em biotérios.

Na área relacionada aos trabalhos de pesquisa com animais, Vignoli abordou a anestesia em animais de laboratório, fatores de influência na anestesia, farmacologia e anestesiologia, etapas dos procedimentos pré, trans e pós-cirúrgico, principais protocolos anestésicos, antiinflamatórios e antibióticos no pós-cirúrgico, avaliação de dor.thiago300

Outro tema apresentado pelo palestrante referiu-se à biossegurança em biotérios e novas tecnologias empregadas, com as definições, necessidades básicas de um biotério, riscos biológicos e fatores de interferência macro/microambiental, principais sistemas de barreiras, EPC e suas funções.

Thiago Vignoli é médico veterinário com Mestrado pela UFRJ (2005) e Doutor em Ciências pelo Departamento de Neurologia/Neurocirurgia da UNIFESP (2010).

Atua na área de pesquisa e educação, com destaque para o desenvolvimento de pesquisas clínicas e experimentais, monitoria em práticas laboratoriais, bem como na preparação e elaboração de aulas para os cursos de graduação e pós-graduação.

Tem experiência na área de Farmacologia e Fisiologia, com ênfase em neurofisiologia, atuando como pesquisador e colaborador nas seguintes linhas de pesquisa: neurobiologia das epilepsias, receptores purinérgicos, crises audiogênicas em camundongos transgênicos e imunologia.

Assessoria de Comunicação

18 de junho de 2013

III Encontro sobre Energia Nuclear e Proteção Ambiental (Parte I)

O dia 17 de junho fica marcado por um importante evento que decorre, à partir das 14 horas, no Anfiteatro Jorge Caron – Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). Trata-se do III Encontro sobre Energia Nuclear e Proteção Ambiental (Parte I), subordinado ao tema “Fusão Nuclear: A Solução Final”.

Assim, pelas 14 horas, a palestra de abertura deste evento estará a cargo do docente donuc IFSC, Prof. Dr. José Eduardo Martinho Hornos, que dissertará sobre o tema “O Retorno de Prometeus”.

Mais tarde, pelas 15 horas, o Prof. Dr. Gerard Kulcinski, da University of Wisconsin – Madisson (USA), falará sobre o “Status Atual da Fusão Nuclear Induzida a Laser”.

Pelas 16 horas, o Prof. Dr. Nilson Vieira Júnior, do IPEN, abordará o tema “Lasers de Potência”, seguindo-se pelas 17h30, a intervenção do Prof. Dr. Ricardo Galvão, do IF-USP, na palestra intitulada “Fusão por Confinamento Magético: Um Exemplo de Fracasso”.

A finalizar o evento, destaque a para a intervenção do Prof. Dr. João Manoel Losada Moreira, da UFABC, com sua palestra intitulada “Status Atual dos Reatores de Fissão”.

 

Assessoria de Comunicação

17 de junho de 2013

O Lado Extremo do Universo em Raios Gama

“O Lado extremo do Universo em Raios Gama”, foi o título da palestra apresentada por Rodrigo Nemmen, da NASA, no decurso de mais uma edição do programa “Café com Física”, que se realizou no período da tarde do dia 17 de junho.

NEMMEN300O palestrante mostrou como o Universo é palco de fenômenos violentos e exóticos: explosões colossais que marcam o nascimento de buracos negros, estrelas de nêutrons girando a velocidades estonteantes, incontáveis buracos negros supermassivos.

Muitos destes objetos astrofísicos geram quantidades imensas de energia, atuando como os mais poderosos aceleradores de partículas e produzindo raios gama.

Em sua apresentação, Nemmen descreveu como observações em raios gama, com instrumentos tais como o Fermi LAT – que utiliza técnicas da física de partículas – têm ajudado a desvendar alguns dos mistérios existentes do lado extremo do Universo.

Em particular, o palestrante discutiu novos avanços que estão sendo feitos na direção de uma compreensão unificada da atividade dos buracos negros, graças a observações do Fermi LAT e do Telescópio Swift.

Assessoria de Comunicação

17 de junho de 2013

IEA realiza evento sobre cultura digital

Na próxima quarta-feira, 19 de junho, o Instituto de Estudos Avançados (IEA/USP) de São Carlos receberá o pesquisador do IEA São Paulo, Massimo Canevacci.

O encontro, marcado para 10 horas, no anfiteatro do IEA/USP São Carlos, tem como objetivo estabelecer vínculos de estudo e pesquisa sobre cultura digital. Como objetivos específicos, serão apresentados os seguintes tópicos:

– breve histórico e resumo da proposta geral do grupo de pesquisa em Teoria Crítica e Cultura Digital;

– conceitos centrais como cultura digital, self-representation, digital auratic reproducibility e ubiquitous individuality;

– proposta de parceria e de pontos de contato com a pesquisa sobre análise das redes realizada no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e no Labmacambira.

A entrada para o referido evento é gratuita e todos estão convidados a participar. O IEA São Carlos fica localizado na Avenida Trabalhador são-carlense, 400, próximo ao Centro Cultural e ao Observatório “Dietrich Schiel”.

Mais informações pelo telefone (16) 3373-9177.

Assessoria de Comunicação

14 de junho de 2013

Física e Neurociência: Universalidade na dinâmica cerebral de ratos

Mauro Copelli, docente e pesquisador do Departamento de Física da UFPE – Universidade Federal de Pernambuco foi o convidado de mais uma edição do programa Colloquium diei, organizado pelo IFSC, um evento que decorreu na manhã do dia 14 de junho.

A última década testemunhou o crescimento rápido das aplicações de conceitos e métodos de Física Estatística a problemas de fronteira em Neurociência.

O ano 2003 foi particularmente importante nesta história, porque revelou o trabalho experimentalCOPELLI de Beggs e Plenz, demonstrando a existência de “avalanches neuronais” em fatias corticais de ratos.

Estes eventos de duração rápida são notáveis por não terem um tamanho característico: assim como incêndios florestais, avalanches em pilhas de arroz e explosões solares, sua distribuição de tamanhos é invariante por escala (isto é, segue uma lei de potência).

Estes resultados levaram a um grande número de trabalhos que buscam relacionar o funcionamento do cérebro a fenômenos críticos, retomando uma tradição de modelos de criticalidade auto-organizada que foi efervescente em Física nos anos 90.

Uma breve revisão desta área emergente da Neurociência mostra que os sistemas experimentais estudados têm sido geralmente “reduzidos”, como preparações “in vitro” ou animais anestesiados.

O Prof. Copplei mostrou, na sua palestra, que mesmo em animais não anestesiados e em plena atividade é possível detectar assinaturas de fenômenos críticos com propriedades universais.

Assessoria de Comunicação

14 de junho de 2013

5ª Semana da Propriedade Intelectual

Entre os dias 12 e 16 de agosto, a Universidade de São Paulo (USP), através da Agência USP de Inovação, realizará a 5ª Semana da Propriedade Intelectual.

Agencia_USP_de_Inovacao-_logoA Semana, que tem como objetivo disseminar a cultura da proteção da propriedade intelectual e da utilização das tecnologias desenvolvidas na USP, refletirá, principalmente, sobre a questão “Brasil e o mundo da inovação”, temática desencadeada pelo destaque que a USP tem obtido no cenário mundial.

O evento mobilizará todos os campi da USP (capital e interior) com a realização de palestras, workshops e debates sobre os temas relacionados à propriedade intelectual, inovação, empreendedorismo, parcerias e melhores práticas para proteção dos resultados de pesquisa.

Para mais informações sobre o evento, acesse www.inovacao.usp.br

Assessoria de Comunicação

13 de junho de 2013

Programa seleciona doutorandos para intercâmbio internacional

Até o próximo dia 21, às 9 horas, estão abertas as inscrições para doutorandos da Universidade de São Paulo (USP) para concorrer a cinco vagas no Colégio Doutoral, da University Global Partnership Network (UGPN), rede formada pela USP, Univer

UGPN-logo

sity of Surrey (Inglaterra) e North Caroline State University (EUA).

O evento com o tema “Water Management and Security” ocorrerá no estado de

São Paulo, entre 21 e 28 de julho, com a presença de docentes e doutorandos das respectivas universidades. Seminários, workshops, palestras e atividades serão realizadas nos campi de São Paulo, São Carlos, São Sebastião (Cebimar) e São José dos Campos

(INPE).

Os interessados devem fazer suas inscrições pelo e-mail ugpn@usp.br.

Para acessar o edital do programa na íntegra, clique aqui.

Com informações do site de Relações Internacionais da USP

Assessoria de Comunicação

12 de junho de 2013

USP entre as 150 melhores universidades do mundo

Em ranking publicado no dia 12 de junho pela QS World University Rankings, da Grã-Bretanha, a USP aparece entre as 150 melhores universidades do mundo, nomeadamente na 139ª posição.

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) aparece como a segunda instituição de ensino superior brasileira melhor colocada na listagem da instituição britânica, figurando na 228ª posição.

As demais universidades brasileiras incluídas no ranking são a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Unesp (Universidade Estadual Paulista), Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), UnB (Universidade de Brasília) e PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

Desde 2004 que ranking da QS avalia e relaciona as melhores instituições de ensino superior do mundo.

Assessoria de Comunicação

12 de junho de 2013

Ex-editora assistente da Reviews of Modern Physics no IFSC

Entre os dias 5 de junho e 7 de julho, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) conta com presença da ex-editora assistente da publicação científica Reviews of Modern Physics, Karie Friedman.

Durante o período mencionado, Karie- convidada do docente, José Carlos Egues de Menezes- permanecerá no Instituto com a função de in-house editor, e prestará auxílio aos estudantes de graduação, e, principalmente, pós-graduação, para escrita de artigos científicos em inglês.

Para mais detalhes sobre essa informação, clique aqui. Neste arquivo (formato pdf), os interessados poderão encontrar tópicos com os quais Karie poderá ajudá-los, bem como seu e-mail de contato e sugestões da própria Karie sobre artigos científicos publicados pelo IFSC e já corrigidos por ela quando aqui esteve em 2012 durante o evento Meet the editors.

Para esclarecimentos adicionais, basta enviar e-mail para egues@ifsc.usp.br

Assessoria de Comunicação

12 de junho de 2013

Ex-editora assistente da Reviews of Modern Physics no IFSC

Entre os dias 5 de junho e 4 de julho, a ex- editora assistente da notória publicação científica Reviews of Modern Physics, Karie Friedman, estará no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) atuando como “in-house editor” no período mencionado.

Em outubro do ano passado, Karie foi uma das participantes da 3ª edição do Meet the editors, quando ministrou a palestra “Four-letter Words and Finishing Touches” e o mini curso “Polishing Your Article in English – a Hands-On Approach“. Depois disso, ela ainda permaneceu por duas semanas no Instituto trabalhando com alguns docentes e estudantes na correção/edição de artigos científicos.

Na visita atual, Karie ministrará novo mini curso, além de prestar auxílio aos interessados em editar seus artigos em inglês (mais detalhes sobre essas informações serão divulgados em breve).

Para informações adicionais, basta enviar e-mail ao docente José Carlos Egues de Menezes no endereço egues@ifsc.usp.br

Assessoria de Comunicação

12 de junho de 2013

O IFSC na 12ª FEPUSP

Entre os dias 4 e 6 de junho, ocorreu a 12ª Feira de Profissões da USP (FEPUSP)campi interior– com o objetivo de apresentar ao público geral os cursos oferecidos pela USP nos diversos municípios do estado, entre eles Piracicaba, São Carlos, Lorena, Bauru, Pirassununga e Ribeirão Preto.

FEPUSP-2013A Feira foi sediada em Piracicaba, na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP), e escolas de 104 municípios de diferentes locais do país se inscreveram para participar do evento.

Um estande do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) foi montado na feira e, durante os três dias de realização do evento, foram feitos, no próprio estande, experimentos demonstrativos de física e inúmeros bate-papos informais sobre a carreira, mercado de trabalho e vestibular dos cursos de graduação do IFSC. Para isso, contou-se com a colaboração dos docentes, Luiz Agostinho Ferreira, Tomaz Catunda, Gonzalo Travieso, Lidério Citrângulo Ioratti Jr., Ana Paula Ulian de Araujo e Francisco Eduardo Gontijo Guimarães, com o apoio do educador, Herbert Alexandre João e do funcionário Cláudio Boense Bretas, além de 18 alunos de graduação e pós-graduação do Instituto.

Dos milhares de alunos que passaram pelo estande do IFSC, 92 deles solicitaram informações detalhadas sobre os cursos e se cadastraram para participar de uma edição especial do programa “Universitário por Um Dia (1Dia)”, que será realizada no 2º semestre deste ano.

No dia 7 de junho, também inserido na FEPUSP, 81 alunos de sete escolas do estado estiveram no IFSC para participar do 1Dia, que foi realizado em dois períodos: das 9 às 13 horas e das 14 às 17h15.

Além de assistirem a uma apresentação dos cursos de graduação do IFSC, os participantes visitaram os laboratórios de pesquisa e ensino do Instituto (inclusive os localizados no campus II da USP São Carlos), participaram do “Show de Física” e alimentaram-se no Restaurante Universitário do campus.

Confira abaixo algumas imagens dos dois eventos da semana passada:

FEPUSP-1

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FEPUSP-3

FEPUSP-IFSC-1

FEPUSP-IFSC-2

FEPUSP-IFSC-3

As três primeiras imagens são da 12ª FEPUSP e as três últimas imagens são do 1Dia inserido na FEPUSP. As imagens foram cedidas pelo funcionário, Cláudio Boense Bretas.

Assessoria de Comunicação

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