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26 de julho de 2024

Novo sensor detecta paraquat e carbendazim em menos de 70 segundos – Tecnologia identifica contaminação de agrotóxicos em urina de trabalhadores rurais

Pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo (IFSC/USP), em colaboração com o Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IQ-UFRJ) e o Hospital de Câncer de Barretos (Hospital de Amor), desenvolveram um novo sensor capaz de detectar a presença dos defensivos agrícolas paraquat e carbendazim, ainda utilizados, apesar de proibidos, em menos de 70 segundos.

O pesquisador Thiago S. Martins, do IFSC/USP e atualmente na Imperial College London, é o autor principal do artigo recentemente publicado na revista científica “Chemical Engineering Journal”. Ele destaca que a importância do desenvolvimento deste sensor, que utiliza uma técnica eletroquímica, reside na capacidade de monitorar rapidamente e com precisão a exposição dos trabalhadores rurais a esses agrotóxicos. Portátil e de fácil utilização, o sensor pode ser usado pelos próprios trabalhadores em seus locais de trabalho ou em suas residências, bastando coletar um pequeno volume de urina e obter o resultado em aproximadamente setenta segundos.

Para a equipe de pesquisadores, a detecção de pesticidas em águas e fluidos corporais é crucial para proteger o meio ambiente e a saúde humana, especialmente nas zonas rurais onde ocorre a aplicação dos defensivos agrícolas.

Esta pesquisa envolveu a participação de 9 trabalhadores rurais da região de Barretos, com idades entre 18 e 65 anos e incluiu a criação de tiras impressas contendo um nanomaterial orgânico denominado “RIO 17” (Reticular Innovative Organic Framework 17), desenvolvido no IQ-UFRJ. Utilizando um método eletroquímico, o sensor pode detectar os dois agrotóxicos no corpo humano com apenas 100 microlitros de urina, bem como na água e em outras amostras, se necessário.

Pesquisador Thiago S. Martins (foto arquivo pessoal)

Thiago S. Martins enfatiza a importância desta pesquisa, que revelou que todos os nove trabalhadores rurais testaram positivo para pelo menos um pesticida. “Isso é extremamente preocupante, pois não há nível seguro de exposição a esses químicos. Nossa pesquisa evidencia a necessidade de desenvolver soluções acessíveis para monitorar a exposição dos trabalhadores rurais aos agrotóxicos durante a pulverização. Atualmente, não existem tecnologias viáveis para realizar esse monitoramento in loco e garantir a proteção da saúde desses trabalhadores,” afirma o pesquisador.

Como tudo começou

Esta pesquisa, que se estendeu por mais de cinco meses, teve início com uma colaboração entre o IFSC/USP, o IQ-UFRJ e o Hospital do Amor, sendo que este último já desenvolvia um projeto destinado a monitorar os níveis de pesticidas em trabalhadores rurais, suas famílias e nas águas circundantes. “O hospital usava métodos cromatográficos e espectroscópicos para detectar os pesticidas individualmente. Ao saber que desenvolvíamos dispositivos miniaturizados, a parceria foi rapidamente estabelecida. O IQ-UFRJ então contribuiu com o nanomaterial para as tiras sensores e assim foi criado um dispositivo semelhante a um glicosímetro, que não exige tratamento ou diluição das amostras. Com apenas 100 microlitros, o resultado é obtido em cerca de setenta segundos.” explica Thiago S. Martins.

A importância do IQ/UFRJ nesta pesquisa

Foi fundamental para o sucesso desta pesquisa a participação do docente e pesquisador do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IQ/UFRJ), Prof. Pierre Mothé Esteves, co-autor do artigo científico já mencionado nesta matéria. O Prof. Pierre possui Graduação em Química (1994) e doutorado (1999) em Química Orgânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com período Sandwich na Universidade de Estrasburgo (1998), Pós-Doutoramento em Química de Hidrocarbonetos e Petróleo pelo Loker Hydrocarbon Research Institute da University of Southern California (USC, 2000-2001).

Prof. Dr. Pierre Mothé Esteves (foto arquivo pessoal)

A formação do pesquisador é na área de Química, com ênfase em Físico-Química Orgânica, atuando principalmente nos seguintes temas: nanociência, nanotecnologia, química reticular, materiais porosos, carbocátion, hidrocarboneto, superacido, carbônio, substituição eletrofílica aromática, hidratos de gás natural e garantia de escoamento.

A colaboração para esta pesquisa começou de forma furtuita, através de uma conversa e convite feito pelo atual diretor do IFSC/USP, Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior. Ao estudar as demandas desta pesquisa, o Prof. Pierre e seu grupo acabaram por construir um novo material nanoestruturado equivalente a um engradado molecular. “Conseguimos construir esse engradado, extremamente poroso, feito de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, constituído por poros bastante seletivos, o que aumenta muito a sensibilidade. Entreguei uma amostra desse material ao IFSC/USP com a finalidade de testar o sensor que estava sendo proposto. Esse material tem uma grande afinidade para detectar pesticidas e afins, já que ele absorve coisas que estão muito diluídas, devido à sua grande área específica e organofilicidade. Por exemplo, proteínas não passam pelos poros, apenas pequenas moléculas, como as que se encontram nos pesticidas. Considero este novo material como se fosse uma grande “esponja seletiva”, pontua o pesquisador.

O pesquisador considera uma agradável surpresa saber que esse material desenvolvido por seu grupo foi um sucesso nesta pesquisa. Atendendo às inúmeras denominações registradas na International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC), o grupo do Prof. Pierre Esteves decidiu batizar este novo material de “Reticular Innovate Organic From Work 17” (RIO-17). “Fiquei extremamente feliz, pois descobrimos um material com nanoporos que tem um potencial enorme de aplicações e que se destina perfeitamente à finalidade desta pesquisa, dentro da classe de materiais porosos orgânicos. O Brasil é o grande celeiro do mundo e talvez essa seja a razão por se utilizar tanto defensivo agrícola. Há quem diga que no Brasil já não existe agricultura orgânica, de tanto agrotóxico que é utilizado. Por cada metro quadrado de agricultura existem em torno de 10 miligramas de pesticidas e eles são dispersos pelo vento, se entranham na terra, entram nos lençóis freáticos, etc., e por isso não são demais todos os esforços que possam ser feitos para detectá-los”, pontua o pesquisador.

Para o pesquisador da UFRJ, este sensor, dedicado aos agrotóxicos paraquat e carbendazin, abre portas para que, no futuro, se possa ter a esperança de ser possível detectar outros tipos de agrotóxicos, já que “temos a capacidade para desenhar não só o formato, quanto o tamanho desse “engradado molecular”, tal como fizemos para utilizar nesta pesquisa. Somos uma espécie de alfaiates moleculares”, finaliza o pesquisador.

A parceria com o Hospital do Amor

Dr. Henrique Santejo Silveira (foto arquivo pessoal)

O Dr. Henrique Santejo Silveira é igualmente um dos co-autores do artigo científico publicado na revista “Chemical Engineering Journal”. Pesquisador no Centro de Pesquisa em Oncologia Molecular do Hospital de Câncer de Barretos (Hospital do Amor), ele é docente da Pós-Graduação em Oncologia do Instituto de Ensino e Pesquisa também no Hospital de Câncer de Barretos, e tem experiência em Genética e Biologia Molecular e Prevenção de Câncer, atuando principalmente nos seguintes temas: populações expostas ocupacionalmente, câncer relacionado ao trabalho, interações genes e ambiente e sua influência na carcinogênese, resposta ao estresse ambiental e saúde ambiental.

O Hospital do Câncer de Barretos já mantém uma profícua parceria com o IFSC/USP em diversas áreas. Assim, a contribuição com o fornecimento de amostras de urina oriundo de um grupo de trabalhadores rurais que foram estocadas no Biobanco do Hospital do Câncer de Barretos foi essencial para os testes do sensor. “Estas amostras derivam de um projeto de coorte (RUCAN study) que reunirá cerca de 2.200 trabalhadores rurais daquela região e cujo objetivo é acompanhar, ao longo do tempo, a incidência de diversas doenças causadas pela exposição aos agrotóxicos, incluindo o câncer e doenças neurológicas, sublinha o pesquisador. O Dr. Henrique Silveira salienta, ainda, que uma eventual evolução deste sensor poderá ser utilizada com mais eficácia e rapidez na prevenção e vigilância da saúde dos trabalhadores rurais, principalmente nas intoxicações causadas por agrotóxicos. “O -paraquat e o carbendazim são muito utilizados aqui na região e não só. Até para o próprio Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST), que tem inúmeras unidades dispersas pelo país, seria fantástico poder utilizar este sensor na vigilância do trabalhador rural”, pontua o pesquisador.

O pesquisador Thiago S. Martins ressalta: “É crucial evitar a aplicação de químicos proibidos e assegurar a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) apropriados durante a pulverização de agrotóxicos”, finaliza.

Para conferir o artigo científico, clique (AQUI).

Rui Sintra & Adão Geraldo – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de julho de 2024

Novas metodologias para estudo de produtos farmacêuticos – Física Quântica e Cristalografia Quântica

Com base em um estudo anteriormente realizado, pesquisadores do Laboratório Multiusuário de Cristalografia Estrutural (LAMUCRES) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), concluíram recentemente uma pesquisa que teve o foco na aplicação de novas metodologias para o estudo de produtos farmacêuticos, particularmente para tentar entender melhor como esses produtos funcionam e, em função disso, procurar melhorá-los sabendo qual o seu funcionamento em nível quântico. Isso vai permitir obter novos modelos que, no futuro, abram portas para obter materiais e medicamentos melhorados que apresentem novas atividades. A importância desta pesquisa está relacionada com a inovação proposta para a indústria farmacêutica em relação à introdução da física quântica e, neste particular aspecto, na Cristalografia Quântica.

Adilson Wanderley e Camila Pinto são dois dos autores do artigo científico que foi publicado recentemente na prestigiada revista “Crystal Growth & Design”, inclusive com capa de destaque, tendo como pesquisador principal o Prof. Dr. Javier Ellena (IFSC/USP). “Esta é a segunda etapa de uma pesquisa cujB. co desenvolvimento teve início  em 2017 no LAMUCRES, onde basicamente desenhamos um novo medicamento que consegue juntar dois insumos farmacêuticos, dois princípios ativos, em um só. Em grosso modo, ao invés de um paciente tomar dois comprimidos para uma determinada doença, ele vai apenas tomar um que apresenta uma eficácia maior, contendo uma quantidade menor do medicamento. A ideia por trás da nossa pesquisa é determinar como você consegue juntar esses dois insumos, esses dois princípios ativos em um único só”, salienta Adilson Wanderley, acrescentando que a necessidade de se juntar esses dois princípios ativos em um único comprimido tem como vantagem a possibilidade de  que no organismo eles se separem, agindo com a mesma eficácia e sem perder as suas propriedades.

Os pesquisadores Adilson Wanderley e Camila B. Pinto

A pesquisadora Camila Pinto acrescenta que o que a equipe fez foi avaliar a modificação da distribuição eletrônica no fármaco quando ele é cocristalizado com outro fármaco. “Quando a gente tem essas duas moléculas juntas, uma vai influenciar a outra e aí vai ter uma variação na distribuição eletrônica. A partir disso, conseguimos avaliar interações, ligações, e aí conseguimos entender o que está originando a cristalização conjunta dessas duas moléculas para, no futuro, quem sabe, podermos fazer de forma mais previsível o processo de cocristalização de outros fármacos”, salienta a pesquisadora.

O Prof. Javier Ellena explica que esta pesquisa é composta por várias etapas, sendo que a primeira foi desenvolvida por dois alunos de mestrado do LAMUCRES, Matheus da Ssilva Souza e Luan Farinelli Diniz, que, em 2017, desenharam um composto unindo um fármaco utilizado para combater a tuberculose e um outro utilizado para combater fungos.

“Nesse início da pesquisa cocristalizamos os dois fármacos e obtivemos um medicamento novo que permite tratar problemas relacionados com o câncer de pulmão e problemas fúngicos concomitantes derivados da tuberculose. Isso permite tratar situações de saúde que hoje são preocupantes, como, por exemplo, em pacientes com HIV, que são imunodeficientes, sendo que a tuberculose é uma enfermidade característica nesses pacientes, já que ela é “oportunista”. Uma vez curada a tuberculose, fica como resultado da doença, como sequelas, os fungos que se alojam nos pulmões e isso é um processo difícil de tratar. Então, esse medicamento tem o intuito de cobrir essas áreas, em simultâneo, atendendo às duas situações”, pontua o pesquisador.

Segundo o Prof. Javier Ellena, atualmente, para o mesmo caso acima descrito, a forma de tratamento compreende a utilização de dois medicamentos diferentes, sendo que a nova fórmula desenvolvida anteriormente pelo LAMUCRES aumenta os índices de êxito, diminuindo a quantidade de medicamentos que os pacientes têm que ingerir: ou seja, doses menores, menos chances de interação medicamentosa, menos efeitos colaterais e a eliminação de incompatibilidades, atingindo assim os mesmos resultados nos pacientes.

Capa da revista científica com o estudo em destaque

Cristalografia Quântica

Prof. Javier Ellena

O que os pesquisadores Adilson Wanderley, Camila b. Pinto e colegas fizeram agora foi estudar o novo sólido farmacêutico desenvolvido por Diniz e Souza, mas em nível quântico, eletrônico, algo que se posiciona muito para além dos habituais estudos em nível molecular, ou seja, obterem uma informação de qual é a deformação de densidade de carga que permite que esse medicamento tenha essa atividade. “Sabendo isso, pode-se B. antever quais serão as modificações que são necessárias fazer para melhorar essa atividade. É uma espécie de modelo “fechadura/chave”. Você não conhece a fundo a “fechadura”, mas a partir deste momento sabe, em nível eletrônico, como é a “chave”, sabe onde e como ela funciona e, a partir daí, pode utilizar esse conhecimento rumo a novos avanços no desenvolvimento de novos e melhores medicamentos, mais baratos e eficazes, cujo resultado está patente no artigo que foi capa de revista publicado por Adilson, Camila e restantes colegas”, adianta o Prof. Javier Ellena. A aplicação da Cristalografia Quântica no desenvolvimento de fármacos é a ideia  inovadora deste artigo e foi esse diferencial que levou a sua publicação com destaque na capa de tão prestigiada revista.

Esta pesquisa, tal como muitas outras que são realizadas no IFSC/USP, envolveu uma equipe multidisciplinar, algo que é extremamente importante para o sucesso do estudo. “Você tem que interagir e trabalhar com cientistas de áreas diferentes, como, por exemplo, físicos, químicos, biólogos e farmacêuticos, entre outros, e o LAMUCRES é muito forte nessas interações que desaguam em trabalhos e estudos complexos”, pontua Adilson Wanderley, acrescentando que este é um trabalho demorado, cujo intuito é tentar chegar ainda mais longe para que essa dupla ação possa ser eficaz independentemente de qual for a doença.

Por último, Camila Pinto acredita que estes estudos podem abrir novas fronteiras, como a realização de estudos parecidos, só que para outros sistemas. “Agora, a intenção será fazer o mesmo tipo de estudo, mas para co-cristais de outros fármacos. Por quê? Para aumentar o conhecimento em geral sobre a forma como essas interações acontecem para, lá mais na frente, conseguir prever como os fármacos interagem , facilitando o desenvolvimento de novos medicamentos e visando contribuir de forma mais eficaz para uma melhor administração de fármacos”, finaliza a pesquisadora.

Assinam este estudo os pesquisadores Adilson B. Wanderley, Camila B. Pinto (primeira autora), Juan C. Tenorio, Ihosvany Camps, Christian W. Lehmann e o Prof. Javier Ellena.

Para conferir o artigo científico relativo a esta pesquisa, clique AQUI.

Rui Sintra & Adão Geraldo – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de julho de 2024

Como parte das comemorações do 50º aniversário – ACIESP promove o encontro “Jovens Pesquisadores e a Ciência no Brasil”

Como parte das celebrações dos seus 50 anos, a Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP) promove no próximo dia 13 de agosto, entre as 14h00 e as 17h00, no auditório da FAPESP, o evento “Jovens Pesquisadores e a Ciência no Brasil“, em colaboração com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Este encontro é dedicado aos jovens pesquisadores e tem como objetivo discutir o futuro da ciência no Brasil. Foram convidados os Membros Afiliados da ACIESP, os Membros Afiliados da ABC no Estado de São Paulo e os Jovens Pesquisadores da FAPESP.

Com a participação dos presidentes da FAPESP, ABC, SBPC e ACIESP, a programação inclui uma palestra do diretor científico da FAPESP, Marcio de Castro Silva Filho, seguindo-se duas mesas de debates coordenadas pelos acadêmicos Carlos Graeff e Glaucius Oliva, com a participação de diversos jovens pesquisadores de destaque.

Para obter mais informações sobre este evento, incluindo a programação completa, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de julho de 2024

IFSC/USP recebe Congresso de Podologia numa organização do seu Grupo de Óptica

Dr. Eduardo de Aquino Junior

O Grupo de Óptica do IFSC/USP realiza nos dias 27, 28 e 29 deste mês de Julho, com o apoio do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica” (CEPOF), a nona edição do “Congresso de Podologia”, mantendo o intuito de divulgar as tecnologias e protocolos desenvolvidos no Instituto, não só para a área de podologia, como também em termos gerais na área da saúde.

O Dr. Eduardo de Aquino Junior, pesquisador do IFSC/USP e responsável por esse evento, sublinha a importância do mesmo.

“Este ano estamos concretizando este congresso com três dias de duração. O primeiro será um dia dedicado à realização de minicursos, onde iremos abordar temas como processos de cicatrização e tratamento de dor com laser, sendo que a ideia é que se possa desenvolver o tema em uma hora e meia, ao invés de uma palestra de somente 50 minutos. Já nos dias 28 e 29 – domingo e segunda-feira – iremos entrar propriamente no congresso, com palestra de 50 minutos e a exposição de casos clínicos dos profissionais, entre outros temas”, pontua o pesquisador.

Já com lotação esgotada, este congresso, que ocorrerá no “Anfiteatro Verde” do IFSC/USP, está dedicado ao desenvolvimento dos profissionais em relação à parte científica, a melhora na forma de atendimento e troca de experiências entre os participantes, por forma a priorizar e melhorar todo o conhecimento que é desenvolvido na Universidade em prol da sociedade.

Em 2023, este congresso reuniu um número vasto de participantes que lotou o Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”.

Este ano, por motivos de logística, a organização decidiu realizar o congresso em um ambiente menor – Anfiteatro Verde – no IFSC/USP, mas mesmo assim as inscrições superaram em muito aquilo que era esperado. Ou seja, uma vez mais lotação esgotada.

Participantes do Congresso de Podologia – Ano 2023

Para o coordenador do Grupo de Óptica do IFSC/USP e, simultaneamente, coordenador do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, estas instituições realizam periodicamente atividades que tentam valorizar não apenas a Academia e Pesquisa, mas também os profissionais que são os usuários do conhecimento que é gerado na Universidade e das tecnologias que são colocadas à disposição da sociedade. “O caso da podologia é uma dessas apostas. Nós desenvolvemos aos longo dos anos técnicas que permitem combater, por exemplo, a onicomicose, processos de cicatrização e de descontaminação de feridas, além de outras doenças localizadas nos pés, através de técnicas de laser. Realizar um evento onde temos a oportunidade de expor tudo isso aos profissionais, eles têm a chance de ouvir diretamente dos cientistas que desenvolveram essas tecnologias, aprofundando os seus conhecimentos. Isso torna os nossos desenvolvimentos mais próximos das classes profissionais que são usuárias dessas tecnologias”, salienta o pesquisador.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de julho de 2024

No IAU/USP – X SEMANAU E VII SEMAPÓS

O Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU/USP), sediado no Campus USP de São Carlos, organiza entre os dias 05 e 10 do próximo mês de agosto a X SEMANAU e VII SEMAPÓS.

Abertos a todos os estudantes, profissionais e outros interessados nas temáticas, este ano as comissões do curso de graduação e de pós-graduação do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP de São Carlos se uniram para realização do evento “Territórios em Disputa” a fim de explorar as dicotomias, conflitos e relações de poder, em suas conotações materiais e simbólicas, na escala mundial, nacional e universitária.

O evento acontecerá em diversos espaços do campus da USP de São Carlos, onde ocorrerão palestras, mesas de debate, oficinas e intervenções.

Para a participação é necessária a inscrição (AQUI).

Para mais informações, acompanhe os Instagrams do evento em:

@semanau.iau @semanapos.iauusp

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de julho de 2024

Novo portal apresenta ações sociais promovidas pelo campus da USP em São Carlos

Portal das Ações Sociais vai promover o acesso às informações de ações de extensão social oferecidas pelas unidades e órgãos localizados no campus de São Carlos da USP

Com o objetivo de promover o acesso às informações de ações de extensão social oferecidas pelas unidades e órgãos locais, o campus da USP em São Carlos lançou o site Portal das Ações Sociais – USP Campus São Carlos (PAS).

As ações terão foco nos estudantes de escolas públicas e comunidades de baixa de renda de São Carlos, especialmente as que vivem no entorno da Área 2 do campus.

O portal é uma iniciativa do Grupo de Estudos de Ações Sociais (Geas-USP SC), vinculado ao IEA Polo São Carlos, e tem o EduSCar como parceiro educacional. A ideia é que o Portal das Ações Sociais seja um instrumento importante de visibilidade para o público interno que deseja se dedicar a uma das ações de extensão e ao público externo que delas queira se beneficiar. É também importante quando se busca por parcerias externas para financiamento das ações.

As ações de extensão são divididas em três categorias: ações internas (curta ou longa duração para público externo realizadas no campus USP); ações externas (curta ou longa duração para público externo realizada em local externo ao campus USP) e humanitárias (curta duração para público externo).

“O Geas-USP SC e o Portal PAS são mais uma demonstração do comprometimento da USP em interagir com as populações do seu entorno”, comenta o professor José Marcos Alves, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), coordenador do grupo.

São parceiros das atividades sociais a Diretoria Regional de Ensino de São Carlos, o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia e as empresas Tese Prime, Pearson Brasil e Anacom. Além dessas, novas parcerias vão implementar ações de extensão voltadas para o entorno da Área 2, incluindo a Prefeitura Municipal de São Carlos, o Inova USP-SC, o Senai, o Instituto Inova, a EduSCar e o Sebrae.

(Jornal da USP – Assessoria de Imprensa da USP São Carlos com informações do GEAS)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de julho de 2024

Intercâmbio IFSC/USP – FACSETE (MG) – Alunos concluem estadia de uma semana em nosso Instituto

Dr. Antonio Aquino com os alunos Gabriel Borba, Natália Oliveira, Diúlia Barbosa e Maria Júlia Matuck

Três alunas e um aluno do 9º período da Faculdade de Sete Lagoas (FACSETE-MG), dos cursos de Odontologia e Fisioterapia, terminaram no passado dia 12 de julho os trabalhos desenvolvidos durante uma semana de permanência no Grupo de Óptica de nosso Instituto, ao abrigo de um programa de intercâmbio já consolidado entre as duas instituições. O foco dos estudantes foi conhecer e aprofundar seus conhecimentos nas novas tecnologias desenvolvidas no IFSC/USP e acompanhar os protocolos relativos às novas formas de tratamento igualmente desenvolvidas no nosso Instituto, culminando a sua participação na confecção de um artigo científico (o primeiro realizado pelo grupo) relativo a um estudo de caso iniciado no dia 08 do mesmo mês dedicado a fibromialgia infantil e autismo.

Gabriel Borba e Natália Oliveira, ambos cursando Odontologia, Diúlia Barbosa e Maria Júlia Matuck, as duas cursando Fisioterapia, constituíram o grupo de estudantes que durante uma semana se empenharam em colher o máximo de informações possíveis sobre tudo o que se passa nos laboratórios do Grupo de Óptica do IFSC/USP. Para Gabriel e Natália, o resultado desta semana de estudos e de trabalho traduziu-se em “um crescimento muito grande e uma oportunidade que as instituições nos deram para um amadurecimento acadêmico e um conhecimento técnico muito grande sobre os novos tratamentos que estão sendo desenvolvidos aqui”. Gabriel relata que “foi algo impressionante, pois na nossa instituição não teríamos tanta oportunidade de aprofundar nossos conhecimentos quanto aqui, já que tudo acontece nestes laboratórios, do início ao fim”, enfatiza o aluno, que pretende seguir a área acadêmica rumo a um mestrado. Para Natália Oliveira “foram aprendizados que irei levar para o resto de minha vida, com experiências enriquecedoras para o meu crescimento e evolução”. Embora tenha também a intenção de seguir a área acadêmica, o certo é que o setor clínico está delineado como prioridade na linha do horizonte de Natália.

Para Diúlia Barbosa, as atividades práticas foram fundamentais em sua permanência no IFSC/USP. “São coisas que num futuro iremos levar para a nossa clínica – o manuseamento das novas tecnologias -, além de ter aprendido a escrever um artigo científico, atendendo a que todos nós estamos fazendo o TCC”, pontua a jovem, que dentro da área da Fisioterapia pretende ingressar na em pediatria. Para Maria Júlia, o grande destaque foi poder saber mais a fundo as reais capacidades que existem nos equipamentos que foram desenvolvidos no IFSC/USP. “Sei que muitos destes equipamentos desenvolvidos aqui, no Instituto, já estão disponíveis no mercado; dessa forma, existem soluções para ajudarem os nossos pacientes. Por outro lado, conhecer os estudos que aqui estão sendo desenvolvidos foi uma espécie de “boom” na minha cabeça, porque eu não tinha essa noção, eu não era muito atrelada às tecnologias existentes nos inovadores equipamentos, então gostei muito”, sublinha a jovem, destacando que tudo isso despertou nela um interesse grande em poder fazer um mestrado na área para se especializar mais em sua futura profissão, preferencialmente em ortopedia e cardiorrespiratória. Quanto ao fato de elaborar um artigo científico apenas em uma semana, Maria Júlia confessa que se assustou. “Me assustei por conta do tempo exíguo que tínhamos para fazer isso. Para fazer o TCC, que é o trabalho de conclusão de curso, temos praticamente um ano para conclui-lo, e ao longo desse tempo temos ideias de como iremos elaborá-lo, já que ele é construído faseadamente. Agora, vir aqui e fazer um artigo em quatro dias foi algo bem assustador, mas também foi muito enriquecedor, porque teve cinco membros pensantes – contando com o Dr. Antonio Aquino – em um artigo só.  Tivemos oportunidade de nos ajudar uns aos outros e saiu mais rápido do que nós quatro esperávamos.

Para o pesquisador do Grupo de Óptica do IFSC/USP, Dr. Antonio Aquino, que acompanhou os jovens estudantes no IFSC/USP “É sempre bom podermos receber alunos que estão dispostos a encarar desafios. A proposta de elaborar um artigo no espaço de uma semana, acho que é só a cereja do bolo com relação à vivência que eles tiveram nesses dias. O artigo científico deste grupo irá passar pelo rito normal por que passam todos os artigos – a aprovação pelo comitê de ética, a submissão a uma revista para um crivo dos pares, e, aí, a aprovação. Certamente vai ser muito positivo, conclui o pesquisador.

Alunos despedem-se do coordenador do Grupo de Óptica do IFSC/USP – Prof. Vanderlei Salvador Bagnato

Rui Sintra & Adão Geraldo – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de julho de 2024

Atualização da produção científica do IFSC/USP em junho de 2024

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de junho de 2024, clique AQUI, ou acesse o Repositório da Produção USP (AQUI).

As atualizações também podem ser conferidas no Totem “Conecta Biblio”, em frente à biblioteca.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico “Carbohydrate Polymers” (AQUI).

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de julho de 2024

EE Professora Maria Ramos em festa de final de semestre – “Nanociência e Nanotecnologia” foi tema de destaque em disciplina eletiva

Prof. Marcelo Barros

A Escola Estadual (EE) Professora Maria Ramos, localizada no Bairro Vila Boa Vista, em São Carlos, foi palco para uma bonita festa que reuniu alunos, familiares e professores no passado dia 28 de junho, durante a designada “Culminância”*, que é a realização de uma amostra dos trabalhos realizados durante as disciplinas “Eletivas”, ofertadas durante o primeiro semestre pelos professores e que procurou, neste caso, detectar e incentivar os alunos a definir seus projetos de vida, o seu futuro.

Desenvolvido a partir de um estudo piloto vinculado ao Projeto Temático da FAPESP denominado “Implementação de Metodologias Ativas e Aprendizado em Sala de Aula”, o projeto realizado na EE Professora Maria Ramos envolveu trinta e quatro alunos, sendo que o tema escolhido foi “Nanociência e Nanotecnologia”, implementado e conduzido pelo docente daquela escola, Prof. Fabricio Hender Inoue. Para o docente do IFSC/USP, Prof. Marcelo Barros, que é o pesquisador principal desse projeto temático da FAPESP, a ação do Prof. Fabrício Inoue proporcionou aos alunos um melhor conhecimento sobre os assuntos relacionados com a ciência moderna e contemporânea, com exemplos e aplicações do cotidiano. “O Prof. Fabrício foi capaz de implementar as estratégias ativas de aprendizagem, fazendo com que os alunos se engajassem nas atividades propostas”, salienta o docente do IFSC/USP.

Professor Fabricio Hender Inoue e a diretora da EE Professora Maria Ramos, Profª Luciane Pilegi

Para o Prof. Fabrício Inoue “A ideia de introduzir e trabalhar este tema junto aos alunos foi no sentido de envolver algumas metodologias um pouco diferentes daquilo que é tradicional, como, por exemplo, as metodologias ativas.  Por exemplo, eu comecei por colocar perguntas conceituais sobre o tema aos alunos para que eles respondessem de forma individual e, a partir dessas respostas, ao longo do tempo os alunos se organizaram em grupos para realizarem experimentos ligados à temática. O conceito de Nanociência e de Nanotecnologia é um conceito muitas vezes abstrato, que envolve também Física Moderna, e a ideia foi pegar esse conceito e trabalhar essas metodologias junto dos alunos, algo que é raro acontecer nas escolas do ensino médio”, pontua o docente.

Luciane Pilegi atual diretora da EE Professora Maria Ramos, considera, em primeiro lugar, que esta iniciativa é extremamente  importante, já que ela traz as universidades para dentro do ambiente escolar. “É uma grande oportunidade para que os nossos alunos do ensino médio entendam que têm a possibilidade e todo o envolvimento para irem para uma universidade. Acho que é um preparo importante para todos eles através desta parceria com a USP. O Prof. Marcelo Barros nos procurou no sentido de desenvolver este projeto junto com o Prof. Fabrício, e, no final foi um sucesso, vendo nossos alunos motivados para ir além em seus próprios projetos de vida, o que é muito gratificante, enfatiza a diretora, acrescentando que os alunos que participaram nesta disciplina eletiva se mostraram já com uma tendência natural para a área de tecnologia. “Quando selecionamos alunos para participarem de uma culminância, de uma eletiva, sempre nos questionamos sobre qual será o projeto de vida de cada aluno: será na área da saúde, engenharia, ciência? Nesta eletiva vimos, de fato, que os alunos queriam ir para a área de tecnologia e isso é um incentivo para eles. Desta forma, o ensino médio incentiva estes jovens a frequentarem uma universidade e esta parceria com o IFSC/USP, vocês aqui conosco, junto com o professor e junto com os alunos, isso é muito bom, já que os jovens vêem que seus caminhos estão abertos para a vida. Eles estão vendo que não é algo impossível. Avalio que este foi um trabalho de excelência”, finaliza a professora.

Professores, alunos e familiares reunidos em convívio

A culminância possui um significado profundo, pois representa o ápice de um processo de aprendizagem ou trabalho em equipe. É o momento em que os participantes têm a chance de colocar em prática tudo o que foi aprendido e demonstrar suas habilidades e competências adquiridas ao longo do projeto. Além disso, a culminância é uma forma de valorizar e reconhecer o esforço dos envolvidos, proporcionando um sentimento de realização e motivação para futuros projetos.

Início dos trabalhos da “Culminância” na EE Professora Maria Ramos

A importância da culminância está relacionada ao fato de que ela promove a troca de conhecimentos e experiências entre os participantes e o público presente. É uma oportunidade de disseminar os resultados alcançados e inspirar outras pessoas a se envolverem em atividades semelhantes. Além disso, a culminância também fortalece os laços entre os participantes, criando um senso de pertencimento e colaboração.

Parabéns à EE Professora Maria Ramos.

Rui Sintra & Adão Geraldo – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de julho de 2024

IFSC/USP realiza “Curso para Educadores na área de Física” – “Da mecânica Aristotélica à mecânica Newtoniana”

No âmbito das comemorações do seu 30º Aniversário, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) realiza no próximo dia 14 de agosto do corrente ano, com início às 08h30, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, o “Curso para Educadores na área de Física” e cujo público-alvo será constituído por professores de ciências (ensino fundamental II) e física (ensino médio) – mas não restrita a estes.

Essa atividade formativa será constituída por uma palestra/aula experimental intitulada “Da mecânica Aristotélica à mecânica Newtoniana”, com três horas de duração, na qual serão abordados, inicialmente, os aspectos conceituais da mecânica de Aristóteles (384 AC), referente a queda dos corpos. Na sequência, serão tratadas as observações experimentais e conclusões de Galileu (1564-1642) e finalmente as Leis da mecânica sintetizadas por Newton (1642-1726). Finalmente, serão apresentados e testados um conjunto de experimentos, de fácil construção e baseados na plataforma Arduino, para validar as observações de Galileu e as leis de Newton. A ideia é que a atividade estimule e auxilie os professores a incorporarem esses e outros experimentos em seu portfólio didático.

Será emitido um Certificado de Participação com a respectiva carga horária.

Os interessados em participar desta iniciativa deverão se inscrever até o dia 08 de agosto (AQUI).

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de julho de 2024

No IFSC/USP – Oportunidades de Mestrado e Doutorado em Física Atômica com Átomos Frios

O Laboratório de Física Atômica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) está com várias vagas abertas para alunos de Mestrado e Doutorado em Física Experimental com Condensados de Bose-Einstein.

Os projetos desenvolvidos no laboratório compreendem investigações de fundamentos dos Sistemas Quânticos em Equilíbrio e Fora de Equilíbrio, bem como Química Quântica próxima do zero absoluto de temperatura e Metrologia de Tempo e Frequência.

Estas vagas se inserem em um dos laboratórios mais produtivos e modernos no que concerne a pesquisas quânticas, sendo que haverá possibilidade para a atribuição de bolsas.

Os interessados deverão entrar em contato, enviando carta de intensão e CV para um dos seguintes e-mails:

Vanderlei Salvador Bagnato – vander@ifsc.usp.br

Gustavo D. Telles – gugs@ifsc.usp.br

Kilvia M. Magalhães – kilvia@ifsc.usp.br

Daniel Magalhães – daniel@sc.usp.br

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de julho de 2024

EMBRAPA – Escola de Ciência Avançada tem vagas para simpósio de hologenômica aplicada à produção de alimentos

Estão abertas, até o dia 20 de julho, as inscrições para o “Simpósio Análises de Dados Hologenômicos para a Agricultura” que acontece de 29 a 31 de julho, em São Carlos (SP), cujo público-alvo são pesquisadores, professores universitários, profissionais, estudantes de graduação e pós-graduação nas áreas de ciências agrárias e afins.

Cientistas e estudantes do Brasil e do exterior terão a oportunidade de discutir as aplicações da hologenômica, a ciência que estuda como hospedeiros e microrganismos atuam em sintonia para melhorar a produção de alimentos e a sustentabilidade dos sistemas agropecuários. O simpósio faz parte da programação da Escola Paulista de Ciência Avançada.

Nesses três dias, um público mais amplo fará parte do debate com apresentações de palestras e pôsteres sobre diversos temas relacionados à hologenômica em diferentes domínios da vida.

De acordo com a coordenadora geral, a pesquisadora Luciana Regitano, da Embrapa Pecuária Sudeste, a integração entre cientistas brasileiros e internacionais que desenvolvem pesquisas na área vai proporcionar atualização e interconexão entre os participantes. “O uso de tecnologias cada vez mais sofisticadas proporciona uma visão mais abrangente para lidarmos com eventos climáticos extremos que podem afetar a disponibilidade de alimentos, como ocorreu recentemente no Rio Grande do Sul. O acesso a soluções inovadoras permite o desenvolvimento social, econômico e ambiental que terá efeito na saúde e na produtividade agropecuária”, destacou Luciana Regitano.

A Escola é organizada pela Embrapa Pecuária Sudeste, Embrapa Instrumentação e Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), recebendo também o suporte do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Por se tratar de evento internacional, o idioma será o Inglês.

As inscrições podem ser feitas AQUI.

A taxa é de R$150 para o público geral. Para estudantes, o valor é de R$100.

Para mais detalhes, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de julho de 2024

Trabalho de pesquisadora do IFSC/USP é selecionado na 7ª chamada pública de apoio à ciência do Instituto Serrapilheira

O trabalho da docente e pesquisadora do IFSC/USP, Profª Patricia Christina Marques Castilho foi um dos vinte projetos selecionados na 7ª chamada pública de apoio à ciência do “Instituto Serapilheira”, dentre 487 propostas recebidas por essa instituição. O projeto denominado “Como a presença de mecanismos dissipativos afeta o estado superfluido de um sistema quântico?”, a pesquisadora propõe-se a estudar,
por meio da utilização de gases ultrafrios, a dinâmica de vórtices em superfluidos e fenômenos análogos aos observados em supercondutores.

Como mecanismos dissipativos afetam o estado superfluido de um sistema quântico? Tendo em vistas responder a grande pergunta que norteia este projeto, a pesquisadora e seu grupo irão utilizar um novo sistema experimental capaz de produzir gases ultrafrios bidimensionais como um simulador quântico ideal, de modo a explorar a relação entre superfluxos coerentes e mecanismos dissipativos, aumentando a compreensão de como tais mecanismos afetam o estado superfluido de um sistema quântico de muitos corpos.

Na sua abordagem, gases ultrafrios caracterizam um novo dispositivo quântico, apresentando a possibilidade única de serem moldados e manipulados com um alto grau de controle. Assim, seguindo a trajetória de vórtices quantizados deterministicamente criados em um gás bidimensional com resolução sub-micrométrica e o decaimento de um superfluxo em um anel atômico bidimensional, a pesquisadora e seu grupo esperam ser possível relacionar seus resultados com os de fenômenos análogos observados em alguns materiais superconductores.

O laboratório envolvido nesta pesquisa é o laboratório 2D-K (instagram @2dklab), sob responsabilidade da própria pesquisadora e parte do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos.

Confira todas as informações relativas a esta pesquisa e à chamada do “Instituto Serrapilheira” AQUI e AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de julho de 2024

Inscrições abertas para eleição de representantes discentes junto ao CD/CDCC

Estão abertas, até às 16h00 do próximo dia 05 de agosto as inscrições para a eleição dos representantes discentes junto ao Conselho Deliberativo do CDCC, conforme disposto na Portaria CDCC – 352, de 03-07-2024.

O pedido de inscrição individual ou por chapa dos candidatos, formulado por meio de requerimento, será recebido na Administração do CDCC, no e-mail eleicao2024@cdcc.usp.br mediante declaração de que o candidato é aluno regularmente matriculado em curso de Graduação ou programa de Pós-Graduação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) ou do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP).

A eleição ocorrerá em uma única fase, no dia 19 de agosto do corrente ano, das 09h00 às 16h00, por meio de sistema eletrônico de votação e totalização de votos.

Confira AQUI a Portaria.

 

Confira AQUI o Requerimento de Inscrição.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de julho de 2024

Avaliação do impulso nervoso periférico e novo tratamento para redução da neuropatia periférica diabética – Condição dolorosa atinge pacientes com Diabetes Mellitus Tipo-2

(Créditos: Performance – Pain & Sports Medicine)

A neuropatia periférica é uma complicação muito comum relacionada com diabetes e ocorre em aproximadamente 50% dos casos. A dor neuropática acomete três quartos das pessoas com neuropatia periférica diabética e é caracterizada por uma dor diferenciada, crônica, difícil de ser tratada e com poucos estudos relacionados a ela, caracterizando-se por formigamento, sensação picadas de agulha, queimação, pontadas, choques elétricos e câimbras, especialmente nos pés ou nas pernas.

A neuropatia periférica diabética é uma condição dolorosa que atinge, com o passar do tempo, os pacientes com Diabetes Mellitus (Tipo-II), e que agora está sendo investigada por pesquisadores do Grupo de Óptica do IFSC/USP no sentido de ser implementado um tratamento não invasivo e indolor. A pesquisa inicia-se agora com a chamada de sessenta (60) voluntários de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 45 e 70 anos, que não sejam dependentes de insulina e que apresentem pelo menos entre 7 a 13 anos com diagnóstico de Diabetes Mellitus (Tipo-II).

Pesquisadora Juliana da Silva Amaral Bruno

Conforme explica a fisioterapeuta e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia – Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Juliana da Silva Amaral Bruno, responsável por esta pesquisa no Grupo de Óptica do IFSC/USP e sob a orientação do Prof. Vanderlei Salvador Bagnato (IFSC/USP), “Os pacientes serão avaliados e através de métodos e testes específicos poderão ser classificados com neuropatia periférica leve, moderada ou grave, sendo que seguidamente serão submetidos ao novo tratamento. A literatura relata que o diagnóstico precoce da neuropatia faz com que as terapias tradicionais, juntamente com dieta equilibrada e atividade física, reduzam os sintomas da neuropatia periférica. Mas, nossa intenção é ir mais longe, ou seja, queremos prevenir complicações futuras pela perda da sensibilidade protetora, que pode acarretar lesões cutâneas, infecções, amputações na região dos pés e das mãos e, em estágios mais graves, até causar morte”.

Nas técnicas tradicionais de avaliação utilizam-se filamentos (o mais utilizado é o monofilamento de 10 gramas), o diapasão, que verifica a sensibilidade vibratória, sensibilidade térmica (quente e frio) e o reflexo Aquileu. Contudo, nesta pesquisa os cientistas vão realizar a avaliação não só com esses métodos, como também através de um equipamento detentor de uma tecnologia que classifica, em tempo real, o nível da neuropatia através da propagação do impulso do nervo sural, para assim se compararem os resultados. “Esse nervo sural é essencialmente sensitivo, formado a partir dos ramos cutâneos dos nervos tibial e fibular comum, e que se estende desde a fossa poplítea pelas regiões posterior e lateral da perna até a superfície lateral do calcanhar e pé. A tecnologia utilizada nesta pesquisa avalia a velocidade e a amplitude de condução elétrica do nervo”, pontua a pesquisadora, acrescentando que esse tipo de avaliação irá contribuir para comparar as técnicas tradicionais e esse equipamento não invasivo, portátil e com tecnologia de ponta.

A partir dessa avaliação, os pacientes voluntários ingressarão no novo tratamento, cujo foco é estimular o nervo para recuperar e reduzir os sintomas da neuropática periférica, com a realização de vinte e quatro sessões, duas vezes por semana, em dias alternados, com uma duração total de três meses. Este projeto de pesquisa será realizado no NAPID – Núcleo de Apoio à Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento, localizado na Rua Riachuelo, nº 171, Centro, São Carlos, contando com uma parceria da Santa Casa de Misericórdia de São Carlos.

Os pacientes interessados em se inscrever nesta pesquisa deverão entrar em contato pelo WhasApp (16) 99708-3702.

Rui Sintra & Adão Geraldo – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de julho de 2024

Nova pesquisa no IFSC/USP faz chamada de pacientes – Terapia fotodinâmica no combate à acne (tipos 1 e 2)

 

(Créditos: Stamford Skin Centre)

 

Pesquisadores do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) – um CEPID da FAPESP alocado no IFSC/USP -, em parceria com o Departamento de Morfologia e Patologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e com o  Núcleo Integrado de Laser em Odontologia (NILO) de Ribeirão Preto (SP), concluíram recentemente uma pesquisa que tem o objetivo de combater a acne – tipos 1 e 2, menos severas – substituindo os tratamentos convencionais pela introdução de terapia fotodinâmica. Esta nova abordagem inclui a utilização de curcumina como elemento fotosensibilizador e a aplicação de laser com luz azul, um método que foi desenvolvido no programa de mestrado em biotecnologia na UFSCar, em colaboração com o IFSC/USP. A pesquisadora Gabriely Simão, primeira autora do estudo que foi publicado na revista “Aesthetic Orofacial Science”, é formada em odontologia pela UNICEP, com orientação do Prof. Clóvis Wesley Oliveira de Souza, docente do Departamento de Morfologia e Patologia da UFSCar, orientador no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e pesquisador colaborador no CEPOF, e da Profª Rosane de Fátima Zanirato Lizarelli (NILO).

A acne

Pesquisadora Gabriely Simão

Muito comum, acne é o nome dado a espinhas e cravos que surgem devido a um processo inflamatório das glândulas sebáceas e dos folículos pilossebáceos, sendo muito frequente na fase da adolescência, sem deixar de ser comum também em adultos, principalmente em mulheres. Além do incômodo das lesões, como na adolescência a aparência é um fator importante, o comprometimento estético determinado por alterações da pele pode atingir o lado psicológico e tornar o adolescente – ou o adulto – inseguro, tímido, deprimido, infeliz, com rebaixamento da autoestima e com consequências sérias que podem persistir pelo resto da vida.

Os tratamentos convencionais de combate à acne incluem aplicações de cremes antibióticos na pele, principalmente o Roacutan, ou ainda a ingestão de medicamentos orais que têm a tendência de provocar efeitos colaterais. “A aplicação da terapia fotodinâmica com a utilização de curcumina e de laser luz azul comprovou nos estudos laboratoriais realizados por Gabriely a eficácia no combate à acne tipos 1 e 2, ou seja, no início da doença, e a possibilidade dessa técnica substituir os tratamentos convencionais com maior segurança e bem-estar para os pacientes, além de ser um procedimento menos invasivo e de baixo custo”, relata a pesquisadora.

Esta pesquisa, traduzida em um caso clínico, compreendeu a colaboração de várias dezenas de pessoas com acne (tipos 1 e 2), sendo que os resultados alcançados dão origem agora a uma chamada de pacientes com essa doença para avançar com o novo tratamento. Esta chamada é dedicada apenas a pessoas com idades compreendidas entre os 25 e 35 anos, de ambos os sexos. “Para pacientes mulheres, há algumas restrições para participarem nesta chamada, como, por exemplo, não estarem grávidas, amamentando, fazendo uso de contraceptivos, hormônios, enfim, de medicamentos tópicos e sistêmicos. Quanto à participação de homens, eles também não poderão estar tomando hormônios”, adverte a pesquisadora. Este tratamento irá ocorrer na Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos (SCMSC) e compreenderá a realização de 16 sessões em cada paciente, ao longo de 60 dias.

Prof. Clóvis Wesley Oliveira de Souza

Para o Prof. Clóvis Wesley Oliveira de Souza “A curcumina é um forte sensibilizador. Então, quando existe uma interação entre a luz azul e a curcumina, na presença do oxigênio, essa interação vai produzir espécies reativas de oxigênio, como oxigênio cingleto e os íons hidróxido, e aí ocorre um efeito nas bactérias, que acabam por morrer. Também existe um procedimento que utiliza a luz azul diretamente no tratamento da acne, sem o fotosensibilizador, porque ele também tem uma alta energia e pode igualmente ativar alguns componentes das células bacterianas e também causar-lhes a morte. Só que nesta pesquisa, o grande efeito foi combinar tudo, ou seja, utilizar a terapia fotodinâmica, atendendo a que a curcumina é um antioxidante, anti-inflamatório de baixo custo, e a luz azul é antibacteriana”, explica o docente.

Focada em introduzir seus conhecimentos em clínicas de estética, atendendo a que esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética, a pesquisadora Gabriely Simão acredita que, se tudo correr bem, em cerca de seis meses este protocolo poderá estar disponível, até porque o equipamento dedicado à emissão de luz azul também já está disponível no mercado.

Além de Gabriely Simão e do Prof. Clóvis Wesley Oliveira de Souza, assinam esta pesquisa a Profª Rosane de Fátima Zanirato Lizarelli e a Drª Fernanda Mansano Carbinatto.

Os interessados em fazer parte desta pesquisa deverão contatar a UTF da SCMSC através do telefone (16) 3509-1351.

Para acessar o artigo científico relativo a esta pesquisa, clique AQUI.

Rui Sintra & Adão Geraldo – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de julho de 2024

No IFSC/USP: Alunos de graduação da Texas A&M University (EUA) desenvolvem pesquisas

Ricardo Buendia Rodriguez, José Alfredo Vasquez e Ermina Omar

No âmbito de um protocolo de intercâmbio estabelecido entre a Texas A&M University (EUA) e o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), cinco alunos de graduação desta universidade norte-americana chegaram ao nosso Instituto no passado dia 1º de junho para permanecerem três meses entre nós, desenvolvendo trabalhos de pesquisa na área de fotônica no Grupo de Óptica do IFSC/USP.

Tivemos a oportunidade de conversar com três desses jovens estudantes sobre as expectativas em relação às suas permanências no nosso Instituto: Ricardo Buendia Rodriguez (21) desenvolve seus trabalhos sob a supervisão da Drª Natália Inada, enquanto José Alfredo Vasquez (20) e Ermina Omar (20) se encontram sob a supervisão do Prof. Sebastião Pratavieira, e numa primeira abordagem a estes alunos, a opinião deles foi “(…) trabalhar no IFSC/USP é algo bastante atrativo (…)”.

Nascido no México, mas criado nos EUA, Ricardo Rodriguez acompanhou a família quando ela decidiu se estabelecer na cidade mais populosa do estado do Texas – Houston. Apaixonado, desde cedo, pela área de engenharia, essa foi a sua escolha quando ingressou na Texas A&M University, até porque essa universidade, segundo o jovem, era a que detinha o melhor programa não só no estado do Texas, como, também em todo o país. “De repente, despertou-me a atenção os trabalhos que estavam sendo desenvolvidos pelo Prof. Vanderlei Bagnato na Texas A&M University relacionados com terapia fotodinâmica e pensei que talvez fosse uma oportunidade extraordinária para poder visitar o Brasil e trabalhar no IFSC/USP. Foi aí que a área de instrumentação médica surgiu no meu caminho e acho que irei seguir por aí. Mudei o foco!..”, comenta o jovem.

Manifestando sentir uma presença muito forte da pesquisa em todo o Instituto e argumentando que “sente a presença dela no ar” e daquilo que interpreta como “uma devoção muito grande de todos pela ciência em busca do progresso, principalmente na área de medicina, Ricardo Rodriguez salienta, com um sorriso “Aqui, é como se fosse uma grande loja de doces… Impressionante o que encontramos à nossa volta, o que se faz aqui, principalmente na área de fotônica e de terapia fotodinâmica”, salienta.

José Alfredo também é natural do México e a sua história é muito parecida com a de Ricardo. É aluno do 3º ano  em engenharia elétrica na Texas A&M University, tendo sempre desejado estudar no estrangeiro, motivo pelo qual não hesitou em se inscrever neste intercâmbio. “Amo o curso de engenharia elétrica, que é difícil, mas considero que estar aqui, no IFSC/USP, é uma experiência fantástica e é uma oportunidade para eu aumentar meus conhecimentos, que poderão ser importantes para uma futura colocação no mercado de trabalho. Não sei bem ainda qual o caminho que irei seguir, mas a fotônica está certamente no meu horizonte após as experiências que estou tendo nessa área, neste instituto. Acho bem provável que a naotecnologia possa ser o meu futuro. Estou avaliando todas as opções”, sublinha José Alfredo.

O campus da Texas A&M University

Também entusiasmada com sua permanência no IFSC/USP, Ermina Omar, nascida nos EUA, mas com sua família natural da Índia, cursa também engenharia elétrica na Texas A&M University e salienta que agarrou esta oportunidade de intercâmbio porque considera que é uma grande chance para poder estudar no estrangeiro. “Conhecer uma outra cultura e ter uma experiência científica em uma área diferente, foram motivos que me levaram a vir para o IFSC/USP. Tive conhecimento que o ambiente científico e acadêmico neste instituto era propício para um enriquecimento acadêmico, com forte componente internacional, atendendo a que muitos alunos e professores estrangeiros já passaram por aqui e colheram muitas experiências científicas. Aí, eu pensei que deveria fazer o mesmo. Tem sido extraordinário permanecer aqui. Todos são muito simpáticos, comunicativos e sempre prontos para ajudar naquilo que precisamos. Embora o meu curso seja de engenharia elétrica, aqui me interessei especialmente pela área de desenvolvimento de equipamentos médicos. O futuro dirá que caminho é que eu realmente irei seguir”, pontua a jovem. Quanto ao IFSC/USP, Ermina sublinha que no Instituto a pesquisa é mais coletiva, colaborativa. “Não é tão individualista quanto nos EUA. Aqui trocam-se opiniões, partilham-se conceitos e eu estou adorando isso tudo”, conclui a jovem estudante.

O IFSC/USP deseja a todos os jovens intercambistas da Texas A&M University o maior sucesso no desenvolvimento de suas pesquisas e que elas possam contribuir para um futuro promissor de todos eles.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

29 de junho de 2024

No IFSC/USP – CIBFar abre vaga para bolsista de Treinamento Técnico (TT-IV)

O Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), um dos CEPIDs/FAPESP, com sede no Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP), tem vaga para bolsista de Treinamento Técnico (TT4), por 12 meses, em um dos projetos desenvolvidos no âmbito do Centro junto ao Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Moleculares (LEMiMo), sob a orientação/supervisão da Profa. Dra. Ilana Camargo.

O projeto intitulado “Avaliação de atividade antibacteriana, citotóxicas e eficácia contra biofilmes bacterianos de compostos prospectados e preparados pelos pesquisadores que atuam junto ao CIBFar” tem como objetivo buscar novos compostos com atividade antibacteriana dentre os diversos compostos fornecidos pelos pesquisadores do CIBFar, realizando a triagem em modo cinético com incubação realizada no equipamento multiusuário (EMU) Omnilog (Biolog). Este equipamento multiusuário foi adquirido pelo CIBFar e instalado no LEMiMo e o bolsista ficará responsável pelo mesmo.

As atividades incluem também a determinação da concentração inibitória mínima e concentração bactericida mínima, realização de teste de erradicação de biofilmes, interferência de quórum-sensing na redução de biofilmes pré-formados com um painel de isolados de Vibrio campbelli mutantes, realizar testes de citotoxicidade como a avaliação de atividade hemolítica e ensaios de time-kill.

Requisitos dos candidatos

*Ser graduado em Ciências Físicas e Biomoleculares, Farmácia, Biomedicina ou áreas afins;

*Ter dois anos de experiência após a graduação ou título de mestrado em área relacionadas à microbiologia ou áreas correlatas, sem vínculo empregatício;

*Ter conhecimento prático para trabalhar em laboratório de nível de biossegurança 2, com microrganismos de classe de risco 2 (OGM ou não);

*Ter conhecimento para usar o software Oringin;

*Ser pró-ativo e ter boa organização;

As atividades serão desenvolvidas junto ao LEMiMo (IFSC-USP), supervisionado pela Profa. Ilana Camargo, em São Carlos (SP).

Atividades a serem realizadas pelo bolsista

*Avaliar a ação antimicrobiana de diferentes compostos que os pesquisadores enviam ao LEMiMo em fluxo contínuo frente a várias bactérias multidroga resistentes do grupo ESKAPE determinando a concentração inibitória mínima, concentração bactericida mínima, capacidade de erradicação de biofilme formado por Staphylococcus epidermidis, aureus e A. baumannii, dentre outras;

*Operar o equipamento multiusuário Omnilog (Biolog), após treinamento, que é usado para padronizar a triagem e verificar a cinética de crescimento bacteriano ou para servir aos usuários deste EMU, tratando os dados e gerando os gráficos em Oringin;

*Verificar a interferência de quorum sensing como mecanismo de erradicação de biofilmes usando um painel de Vibrio mutantes recentemente adquirido pelo LEMiMo;

*Realizar ensaios de time-Kill e despolarização de membranas em bactérias selecionadas;

*Escrever relatórios anuais do MEU Omnilog e laudos com resultados dos testes do CIBFar;

*Aprender e sintetizar peptídeos para testes;

*Auxiliar na organização, preparo de reagentes e limpeza do LEMiMo e em orçamentos no processo de compras.

A jornada de trabalho do bolsista será de 40h semanais, de segunda a sexta-feira, e o mesmo desenvolverá suas atividades no Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Moleculares (LEMiMo) do Instituto de Física de São Carlos-Universidade de São Paulo (IFSC-USP), Campus área II.

A bolsa é de Treinamento Técnico IV – (TT-IV) da FAPESP por 12 meses, com início imediato, no valor de R$ 3.810,40/mês.

Interessados podem enviar currículo, link para CV Lattes, nomes e e-mail para contato de dois pesquisadores como referências e carta de intenção para o e-mail: ilanacamargo@ifsc.usp.br com o assunto “Candidato à bolsa TT-4”.

Serão recebidos os documentos até dia 02 de agosto de 2024, quando se iniciará a seleção para as entrevistas.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de junho de 2024

Lançamento do “Portal das Ações Sociais – USP Campus São Carlos”

O Grupo de Estudos de Ações Sociais – USP Campus São Carlos (GEAS-USP SC), vinculado ao IEA-USP | Polo São Carlos, está lançando o Portal das Ações Sociais – USP Campus São Carlos (PAS-USP SC) para acesso as informações de ações de extensão social oferecidas pelo Campus que envolvem as cinco unidades (EESC, IAU, ICMC, IFSC, IQSC), a Prefeitura do Campus, o CDCC–USP e o EduSCar, parceiro educacional. Estas ações são oferecidas nas Áreas 1 e 2 do Campus. Clique aqui para conhecer os membros do GEAS.

O PAS tem como objetivos centralizar e divulgar as informações sobre as ações de extensão social do Campus e criar condições para que exista interação entre as ações visando a otimização de resultados.

As ações terão foco nos estudantes de escolas públicas e comunidades de baixa de renda de São Carlos, especialmente as que vivem no entorno da Área 2 do Campus.

No Portal, as ações de extensão são divididas em três categorias: ações internas (curta ou longa duração para público externo realizadas no Campus USP); ações externas (curta ou longa duração para público externo realizada em local externo ao Campus USP) e humanitárias (curta duração para público externo).

O Portal é um instrumento importante de visibilidade para o público interno que deseja se dedicar a uma das ações de extensão e ao público externo que delas queira se beneficiar. É também muito importante quando se busca por parcerias externas para financiamento das ações.

As ações têm parceiros consolidados: Diretoria Regional de Ensino, o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – InSAC e as empresas Tese Prime, Pearson Brasil e ANACOM.

O GEAS-USP SC conquistou recentemente novas parcerias (Prefeitura Municipal de São Carlos, Inova USP-SC, SENAI, Instituto Inova, EduSCar e SEBRAE) para implementar ações de extensão voltadas para o entorno da Área 2. A programação destas ações será em breve divulgada.

“O GEAS-USP SC e o Portal PAS são mais uma demonstração do comprometimento da USP em interagir com as populações do seu entorno”, comenta o Prof. José Marcos Alves (EESC), coordenador do GEAS.

(Por Portal PAS)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de junho de 2024

IFSC/USP e FACSETE (MG) desenvolvem projeto para tratamento de dores em pacientes pós-Chikungunya

É uma parceria que tem crescido ao longo dos últimos cinco anos entre o IFSC/USP e a Faculdade de Sete Lagoas (FACSETE – MG), através de diversos intercâmbios entre alunos e pesquisadores, trabalhos científicos publicados e cursos. No mês de junho do corrente ano esta parceria deu um passo importante ao iniciar um projeto – já submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa para Seres Humanos -, para a realização conjunta de uma intervenção no tratamento de dores em pacientes pós-Chikungunya, atendendo a uma necessidade da cidade de Sete Lagoas. De fato, a grande reclamação que foi observada nessa cidade é em relação a dores articulares severas. Como o IFSC/USP tem realizado ao longo do tempo o tratamento de dores musculares e articulares através de novos protocolos, decidiu-se avançar nesse apoio à cidade de Sete Lagoas, utilizando as tecnologias desenvolvidas no Instituto.

Dr. Antonio Eduardo de Aquino Junior

Por outro lado, está marcada para breve uma visita de alunos da FCASETE, que além de visitarem os laboratórios do IFSC/USP,  acompanharão projetos clínicos desenvolvidos no nosso Instituto, se debruçarão sobre a escrita científica de um artigo de estudo de caso. “Essa parceria tem crescido ao longo do tempo. Temos capítulos de livros publicados em conjunto, bem como artigos publicados internacionalmente, mas é a primeira vez que iremos desenvolver um trabalho científico em conjunto, onde a coleta será feita exatamente na cidade de Sete Lagoas. Todo o processo de metodologia, discussão, vai ser com base nas técnicas e metodologias que desenvolvemos nos últimos anos”, salienta o pesquisador do IFSC/USP, Dr. Antonio Eduardo Aquino Junior, acrescentando que o trabalho que será desenvolvido com pacientes pós-Chikungunya será bastante interessante e diferente, esperando-se um resultado muito positivo. “Por meio da coordenação do Prof. Vanderlei Bagnato, acho que cada vez mais estamos desenvolvendo algo que vai ao encontro das necessidades de nossa sociedade, e essas parcerias tendem a levar ainda mais o nome do nosso trabalho, do nosso Instituto, para que possamos cada vez mais estabelecer pontos positivos em relação à saúde pública e ajuda aos pacientes”, conclui o pesquisador.

O “Grupo Ciodonto iniciou suas atividades em 1996 com cursos livres. Em 2002 obteve o credenciamento especial para a oferta de cursos de Especialização e posteriormente em 2011, culminou com o credenciamento da Instituição de Ensino Superior – Faculdade de Tecnologia de Sete Lagoas – credenciada pela Portaria MEC 299/2011 de 25/03/2011, tendo como mantenedora a Educacional Martins Andrade Ltda.

Em 2014, através da Portaria MEC 033/2014, de 29/01/14 passou a ser denominada Faculdade Sete Lagoas – FACSETE. Em 2016 foi Recredenciada pela Portaria MEC 278/16, de 19/04/2016, sendo a instituição reconhecida com o conceito 04, em uma parâmetro máximo em 05. Ainda em 2016, recebeu autorização do Ministério da Educação para o Ensino a Distância, através da Portaria MEC 946/2016 – D.O.U. 19/08/2016.

Atualmente a FACSETE é uma instituição privada que busca oferecer ensino de qualidade nas esferas de graduação, extensão, aperfeiçoamento, tecnologia, pós-graduação e sequencial, de tal forma que seus alunos, egressos, entidades e instituições civis ou públicas, empresarias, industriais ou particulares sejam atendidas(os) em suas necessidades dentro dos princípios de qualidade total, com olhares voltados à formação humano-científica, embasada nos conhecimentos proconizados pela Evidência Científica.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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