Notícias

27 de novembro de 2013

I Encontro de Fototerapia no Exercício Físico

No dia 7 de dezembro, entre 8 e 18 horas, ocorrerá o I Encontro de Fototerapia no Exercício Físico, uma iniciativa do Laboratório de Biofotônica do Grupo de Óptica (GO) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Fototerapia-1O Encontro, que tem como objetivo principal compartilhar o conhecimento sobre inovações tecnológicas na área de biofotônica aplicada ao aumento do condicionamento físico, melhora da saúde e recuperação de lesões esportivas, será realizado no anfiteatro do Instituto do Coração (Incor/USP) “Professor Doutor Fulvio Pileggi” (São Paulo-SP) e contará com diversas palestras, ministradas por docentes e pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Para participar, basta preencher a ficha de inscrição e enviar para o e-mail eventosbiofotonicaifsc@ifsc.usp.br

O curso é gratuito e os participantes receberão certificado de participação. Para mais detalhes sobre a programação do Encontro, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

26 de novembro de 2013

Encontro discutiu avanços em nanobiotecnologia

Entre os dias 17 e 20 de novembro, ocorreu o 4º Encontro Anual da Rede Nanobiotec-Brasil, evento que reuniu representantes de 18 instituições de pesquisa brasileiras para discutir os avanços, benefícios e riscos na área de nanotecnologia aplicada à saúde e agronegócios. O evento faz parte das atividades da rede Nanobiomed/Capes, coordenada pela docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Yvonne Mascarenhas.

NanobiotecnologiaNa Reunião, sediada este ano em Águas de São Pedro (SP), estiveram presentes cerca de 70 pesquisadores e todos tiveram a oportunidade de expor os resultados de pesquisa alcançados por suas instituições durante o ano de 2013, além de traçar novos objetivos e desafios da área para 2014. “O evento ocorreu no formato de workshop, com apresentações temáticas dos grupos de pesquisa participantes. Tivemos, também, reuniões, nas quais foram apontados os avanços e novidades nos estudos da Rede, além de novas colaborações firmadas entre as instituições de pesquisa e empresas”, conta o docente IFSC e vice-coordenador da Rede Nanobiomed, Valtencir Zucolotto.

O docente destaca que o aspecto colaborativo foi um dos fatos evidenciados no Encontro, uma vez que nenhum trabalho é desenvolvido isoladamente. Outro ponto destacado por Zucolotto refere-se ao aumento do número de patentes depositadas e convênios firmados com empresas. “Um grupo de pesquisa liderado pela Universidade Federal do Piauí [UFPI] conseguiu uma grande aproximação com empresas no setor de fármacos e cosméticos ativos, ou seja, no desenvolvimento de novas moléculas vegetais para aplicação cosmética e farmacêutica”, relembra.

No que se refere a projeções futuras, ele conta que um livro deve ser lançado no próximo ano, de autoria dos pesquisadores participantes da Rede, com uma coletânea de textos sobre nanobiotecnologia, bem como a descrição dos avanços conseguidos pela Rede até o momento.

Sobre a Rede

A Rede Nanobiotec-Brasil é um programa financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O IFSC é uma das instituições que fazem parte da Rede, que foi inaugurada em 2009, com término previsto para agosto de 2014. A CAPES já estuda a possibilidade de renovação do programa que, até o momento, já teve um investimento superior a R$70 milhões.

Assessoria de Comunicação

26 de novembro de 2013

Ciclo de palestras: “Meritocracia e gestão de desempenho”

Dando continuidade ao ciclo de palestras parte do programa de curso on-line oferecido pela Escola Técnica e Gestão da USP, através da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (FUNDAP), no próximo dia 26, terça-feira, às 14 horas, no anfiteatro do Insituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) “Prof. Sérgio Mascarenhas”, será exibida a palestra “Meritocracia e Gestão de Desempenho”, de autoria do docente da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Roberto Augusto da Matta.

A duração da palestra será de pouco mais de duas horas e os servidores do IFSC que participarem receberão certificado.

Para informações adicionais, basta enviar e-mail para atad@ifsc.usp.br ou secretariaffi3@ifsc.usp.br

Para acessar o currículo Lattes de Roberto da Matta, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

26 de novembro de 2013

IFSC e Université Paris-Sud (França)

Por intermédio dos Profs. Drs. Tito José Bonagamba, do Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP, e Pedro de Oliveira, da Université Paris-Sud, França, foi criado há cinco anos, entre as duas universidades, um convênio voltado ao estudo de Ressonância Magnética Nuclear (RMN), que apesar de ainda não ter sido institucionalizado, deve trazer resultados positivos nas pesquisas voltadas à área de RMN.

Nascido em Portugal e diplomado em bioquímica pela Universidade do Porto, Pedro Oliveira, cuja especialidade é na área de eletroquímica, já desenvolveu pesquisas voltadas à transferência de elétrons e trabalha, atualmente, na redução do dióxido de PROF._PEDRO_DE_OLIVEIRAcarbono em carburante, na oxidação da água em oxigênio, bem como na redução de oxigênio em H2O e do próton em hidrogênio, pesquisas que se direcionam a novas formas de energias alternativas.

Durante sua segunda visita à cidade de São Carlos, o docente Pedro de Oliveira, que integra, desde 2001, o grupo de pesquisadores da Université Paris-Sud, sendo professor naquela universidade desde 2007, afirmou que a colaboração feita em conjunto com o Prof. Tito Bonagamba se deve ao fato de trabalhar com diversos produtos voltados à área de eletrocatálise, que possuem comportamento em Ressonância Magnética Nuclear: Além deste nosso convênio, temos a ideia de concretizar outro projeto oficial, o qual ainda não está estabelecido, conta o pesquisador.

titoPara Bonagamba, o objetivo principal deste convênio entre as duas universidades é realizar, dentro da linha de pesquisa de Oliveira, um experimento onde, usando as amostras de catálise do professor Pedro, dentro de um aparelho de RMN, seja possível acompanhar processos eletroquímicos in situ.

Ainda para o pesquisador do IFSC, a vinda de Oliveira ao Brasil, deve estimular os alunos: Eu estou recebendo o Prof. Pedro como um embaixador da Université Paris-Sud, por forma a que ele converse com nossos alunos, estimulando a eventual ida deles à universidade parisiense, conta o docente, que espera obter colaborações em diversos níveis, as quais deverão envolver linhas de pesquisa tanto em nível de graduação UNIVERSIT_PARIS-SUDquanto de pós-graduação.

Quanto à questão da institucionalização da parceria, o docente do IFSC revela que não é possível prever a data em que isso possa ocorrer, já que tudo depende do sucesso de vários experimentos e da integração das equipes nos mesmos.

Fundada em dezembro de 1970, com a integração dos centros de Orsay, Châtenay-Malabry, Sceaux, Cachan e Kremlin-Bicêtre, a Université Paris-Sud começou a se expandir no planalto de Moulon com a fundação de novos laboratórios, quase todos dentro da Universidade, embora alguns estivessem ligados mais especificamente ao CNRS – Centre National de la Recherche Scientifique.

Assessoria de Comunicação

25 de novembro de 2013

Princípio variacional: de hidrodinâmica relativística à integral de Feynman

TAKESHINo âmbito do programa Café com Física, decorreu no dia 25 de novembro, pelas 16 horas, na Sala F-210 do nosso Instituto, a palestra intitulada Princípio variacional: de hidrodinâmica relativística à integral de Feynman, ministrada pelo Prof. Takeshi Kodama, do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.

Em sua palestra, além de ter relatado alguns dos exemplos de uso do Princípio Variacional para resolução de problemas, em particular no caso de descrição hidrodinâmica de plasma de quarks e gluons, o docente também fez uma breve introdução do método variacional estocástico e aproveitou para indicar uma possibilidade de reformular a integral de trajetória de Feynman.

Graduado em 1966 pela Waseda University, no Japão, Takeshi Kodama, que finalizou o mestrado e doutorado, respectivamente em 1968 e 1971, também naquela universidade, foi pesquisador titular do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas – CBPF e atualmente é professor titular da UFRJ –  Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Assessoria de Comunicação

25 de novembro de 2013

Seleção de bolsistas para pós-doutorado

O Núcleo de Apoio à Pesquisa em Óptica e Fotônica (NAPOF) está com inscrições abertas para seleção de candidatos a bolsas de pós-doutoramento para atuar junto aos projetos de pesquisa no Núcleo dentro de suas respectivas áreas de atuação: física atômica e molecular com átomos frios (experimentos com condensados de Bose-Einstein, relógios atômicos, espalhamento de luz), biofotônica (terapia fotodinâmica no tratamento de lesões de câncer e outras, controle microbiológico, fototerapia de bioestimulação, foto-diagnóstico por fluorescência óptica) e nanoplasmônica (nanofabricação, caracterização de nanoestruturas).

Os interessados têm até o dia 30 de novembro para se inscrever, e estes devem possuir os seguintes pré-requisitos: ser pesquisador com título de doutor nas áreas compatíveis às anunciadas no edital, não ter vínculo empregatício, com dedicação integral às atividades de pesquisa e acadêmicas, ser indicado por um supervisor, depois de selecionado, e apresentar o currículo atualizado e publicado na plataforma Lattes CNPq.

Para mais informações, acesse o edital da seleção, clicando aqui.

Assessoria de Comunicação

25 de novembro de 2013

IFSC promove mostra de físico-química aberta ao público

O IFSC promove, no dia 26 de novembro, no Espaço de Vivência Horácio Panepucci (LEF), entre as 19 e as 22 horas, uma mostra de físico-química, iniciativa aberta ao público e que será coordenada pelo professor Frank Crespilho, que ministra a disciplina aos alunos de licenciatura em Física.

Nesta mostra, serão apresentados diversos experimentos feitos por alunos sobre o tema “Eletroquímica e Energia”, um evento que tem o objetivo de incentivar os futuros professores para a realização de experimentos em sala de aula, utilizando materiais do cotidiano e, ao mesmo tempo, abordar conceitos da termodinâmica que foram dados em aula.

(Com informações da Agência Ciência Web)

Assessoria de Comunicação

23 de novembro de 2013

Fuvest divulga relação candidato/vaga

A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) divulgou informações sobre a relação candidato/vaga e os locais de prova do vestibular 2014 para o curso semipresencial de Licenciatura em Ciências, oferecido pelo programa USP/UNIVESP.

Segundo informe disponível, há 846 candidatos alocados em sete escolas.

A prova acontece no dia 24 de novembro, com duração total de cinco horas. Os candidatos devem chegar até 12h30. Os portões dos locais de prova serão fechados às 13 horas e não serão admitidos retardatários. Na véspera da prova, (sábado, 23), a partir das 11 horas, a lista com os nomes de todos os candidatos que farão prova naquele endereço estará afixada na entrada do prédio para consulta.

O processo seletivo será realizado em duas fases. A segunda fase terá três provas analítico-expositivas sobre conhecimentos específicos, entre os dias 5 e 7 de janeiro de 2014.

Para conferir os locais de prova, clique aqui.

O curso

O objetivo é formar professores de Ciências para atuar na educação básica. São oferecidas 360 vagas nas cidades de São Paulo (120), Jaú (40), Lorena (40), Piracicaba (40), Ribeirão Preto (40), Santos (40) e São Carlos (40).

O curso tem duração de oito semestres e as aulas presenciais acontecerão aos sábados, no polo em que o aluno estiver matriculado.

Para mais informações, ligue (11) 3093-2300 ou acesse www.fuvest.br

Assessoria de Comunicação

22 de novembro de 2013

Novo colaborador

Joo_Renato_Carvalho_MunizA partir de 12 de novembro, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) conta com novo colaborador: João Renato Carvalho Muniz, admitido junto Departamento de Física e Informática (FFI) no Grupo de Biotecnologia Molecular.

O IFSC dá boas-vindas ao novo servidor.

 

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação

22 de novembro de 2013

Uma nova parceria internacional no IFSC

Um workshop que oficializou uma promissora parceria. Assim pode ser definido o Workshop on Quantum Sensors, evento promovido pelo Grupo de Óptica (GO) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) entre os dias 19 e 20 de novembro.

O evento contou com palestras de pesquisadores da University of Birmingham e University of Nottingham, e é o marco inicial de uma parceria que tem início entre essas universidades e o IFSC para estudos aprofundados sobre uma área recente de pesquisa: o desenvolvimento de sensores quânticos.

Um tipo muito promissório de sensores quânticos é baseado em campos de luz interagindo com átomos resfriados para temperaturas extremamente baixas para evitar que os efeitos quânticos sejam mascarados por efeitos perturbativos ligados ao movimento dos átomos ou outras fontes de ruído.

A proximidade física entre a University of Birmingham e a University of Nottingham possibilitou a criação de um centro de pesquisa dedicado ao desenvolvimento de primeiros prototipos de sensores quânticos. “Nós temos, hoje, o Midland Ultracold Atom Research Centre , uma instituição entre as duas universidades, para dar conta desses estudos. Recentemente, surgiu o desejo da realização de parcerias com o Brasil e já tínhamos conhecimentos dos trabalhos feitos no IFSC. Esse é um forte centro de pesquisa de átomos frios”, conta o docente da University of Birmingham e um dos palestrantes do workshop, Jonathan Goldwin. “Estou há quase quatro anos na University of Birmingham e o grupo de pesquisa que trabalha nessa área foi formado há cinco ou seis anos”.

Sensores-Jon-3Jonathan diz que a decisão de formar um consorcio de pesquisa que envolva os três institutos deve-se principalmente ao fato de se tratar de um assunto tão complexo, que seria difícil a realização por uma única instituição.

Foi a partir disso que surgiu a ideia de realização do Workshop on Quantum Sensors, que contou com a coordenação do docente do IFSC, Philippe Wilhelm Courteille, responsável, inclusive, por intermediar as conversas entre os pesquisadores dos diferentes países. “Eu já conhecia esses pesquisadores e tive oportunidade de visitar seus grupos de pesquisa. Foi quando vi interesses de estudo comuns e que os grupos de pesquisa, tanto da Inglaterra quanto do Brasil, só tinham a ganhar com essa colaboração”, conta o docente.

Além do interesse dos grupos em concretizar a parceria, convenientemente, a FAPESP abriu uma chamada, cofinanciada pelas universidades de Birmingham e Nottingham, na qual grupos de pesquisa nacionais e estrangeiros poderiam se unir para realizar estudos. “Muitos grupos submeteram propostas e a nossa foi uma das escolhidas”, relembra Philippe.

Por se tratar de uma área recente de estudos, ainda não existem muitas aplicações. No entanto, de acordo com o docente da University of Nottingham e também um dos palestrantes do workshop, Peter Krüger, um fato interessante a esse respeito é que os estudos realizados já permitem mensurações em laboratórios referentes aos dados básicos conseguidos até o momento. “Esse é um momento muito interessante, pois os estudos já alcançaram maturidade suficiente e já se chegou ao momento de pensarmos, inclusive, em suas aplicações. Conversamos com físicos, de um lado, e com engenheiros, do outro”, conta.

O real intercâmbio

Sobre o workshop realizado no Instituto e a troca de informações científicas entre todos os envolvidos, tanto Peter como Jonathan dizem que o intercâmbio de informações e pessoas será significativo. “Para o desenvolvimento de novos dispositivos, por exemplo, sempre nos questionamos sobre o seguinte: ‘Nós, realmente, podemos utilizar o conhecimento e a infraestrutura que temos em um local para construir um dispositivo e ir até o outro local utilizá-lo para fazer medidas?’. Esse é o tipo de intercâmbio que procuramos”, elucida Peter. “Há especialistas em um local, mas no outro pode haver uma infraestrutura melhor. Queremos explorar esse ponto”.

Jonathan também opina sobre esse tópico e afirma que há muitos interesses em comum no novo centro de pesquisa que está sendo formado. “Faz muito sentido essa nova tentativa. É claro que a distância pode trazer dificuldades, mas as pessoas, hoje, conseguem se deslocar com mais facilidade. Aliás, o que faz mais sentido aqui é o intercâmbio de pessoas”.

E, dentro dessa filosofia, novos leques são abertos aos estudantes tanto da Inglaterra como do próprio IFSC, uma vez que parcerias internacionais permitem a realização de estágios de curta duração e, claro, facilidades para realização de mestrado e doutorado nas referidas universidades. “O intercâmbio de estudantes é muito importante, pois os professores, quando viajam, não têm muito tempo para ficar fora de seus países, mas eles podem enviar seus alunos para ficar durante meses ou anos, se for o caso, desenvolvendo projetos locais e criando ligações ainda maiores entre grupos de pesquisa diferentes”, declara Philippe.

Jonathan ressalta que, no caso do intercâmbio de pessoas, além da experiência num local diferente de estudos, novas técnicas podem ser aprendidas e trazidas ao país de origem. “Esse é, provavelmente, o principal benefício que isso pode trazer, porque possibilita o crescimento de especialistas em locais diferentes”, afirma. “Por outro lado, também é importante que venhamos para ficar alguns dias, porque, dessa forma, é possível analisar o trabalho de outras pessoas e pensar, ‘sim, eu também quero fazer isso'”, complementa Peter.

Sensores-Peter-1Sobre a temática escolhida para o workshop, Jonathan afirma que, ao mesmo tempo em que pode ser muito limitada, traz à tona problemas fundamentais da física e aplicações reais nas quais as pessoas estão, de fato, interessadas. “Sabemos que as pesquisas brasileiras referentes a essa temática têm se fortalecido com o passar dos anos, e encontramos, aqui, um campo de pesquisa que, claramente, já está bem estabelecido”, diz.

Já nos que se referem às perspectivas do novo campo de estudos “abraçado” pelos pesquisadores, Jonathan diz que essa é uma oportunidade para se buscar o “próximo salto”. Ele faz uma breve comparação com a invenção do laser e o fato de que, quando foi descoberto, as pessoas não pensavam em suas aplicações. “Eles testemunhavam algo novo e mudaram a maneira como utilizamos a luz”, exemplifica. “Pensando por esse ângulo, esse campo parece-me, realmente, muito promissor”.

Mesmo que esse seja apenas o início de uma parceria e de um novo centro de pesquisa, e também muito cedo para dizer se tudo correrá bem, pelas declarações e entusiasmo dos envolvidos podem-se esperar, em breve, novos resultados e um intercâmbio de informações e pessoas extremamente satisfatório. “Se você me perguntar se escolhemos as pessoas certas para essa parceria, eu lhe respondo, ‘sim, escolhemos'”, afirma Peter.

WOQS

Assessoria de Comunicação

21 de novembro de 2013

How information is spread away?

NETONa última edição do Journal Club referente ao ano 2013, coube a vez ao Prof. Dr. José Abel Hoyos Neto (IFSC) proferir, no período da manhã do dia 21 de novembro a palestra intitulada How information is spread away?, uma apresentação inteiramente dedicada ao trabalho de Kim e Huse (Phys. Rev. Lett. 111, 127205 (2013)), no qual a evolução no tempo (após um arrefecimento global) da entropia de emaranhamento é estudado num sistema não-integrável.

Ao contrário de opiniões consideradas ingênuas, de que o emaranhamento é levado por quasipartículas, o que se mostra é que o transporte de informações é balístico, enquanto a energia é difusa.

Assessoria de Comunicação

21 de novembro de 2013

IFSC é destaque no “Ensinar com Pesquisa”

O programa Ensinar com Pesquisa é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Graduação (PRG) da Universidade de São Paulo (USP), que tem como objetivo principal o apoio a projetos de iniciação científica com temáticas voltadas ao aperfeiçoamento e qualificação dos estudantes nas várias áreas do conhecimento.

USP-logoCom o objetivo de divulgar os resultados alcançados por este programa, a PRG idealizou um portal para hospedar vídeos sobre os projetos desenvolvidos nas diversas unidades da USP, que foram selecionadas pelas respectivas Comissões de Graduação. No caso do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a Comissão de Graduação (CG) indicou o projeto “O clube de ciências como instrumento de ensino para alunos do ensino público”, desenvolvido pelo aluno do curso de Licenciatura em Ciências Exatas, Robson Santos Silva, e supervisionado pelas docentes Nelma Regina S. Bossolan e Leila Maria Beltramini, e pela educadora Gislaine Gomes da Costa.

Em 17 de outubro, houve uma cerimônia de apresentação de todos os vídeos selecionados e, na ocasião, o vídeo indicado pela CG do IFSC recebeu uma menção honrosa por estar entre os melhores classificados.

Sobre o projeto

“O clube de ciências como instrumento de ensino para alunos do ensino público” foi desenvolvido em 2011 e é uma das linhas de atividade da Coordenadoria de Educação e Difusão Científica do Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural (CBME), do Instituto Nacional de Biotecnologia e Química Medicinal em Doenças Infecciosas (INBEQMeDI) e do Centro de Inovação em Biodiversidade de Fármacos (CIBFar).

Os grandes tópicos inseridos dentro dos projetos desenvolvidos na Coordenadoria em questão são relacionados, principalmente, à educação, e, durante os dez anos de sua atuação, a Coordenadoria já produziu grande número de recursos didático-pedagógicos utilizados para educação em ciências.

Um dos destaques vai para o Espaço Interativo, no qual são oferecidas visitas monitoradas a alunos e professores da cidade e região. O Espaço possui uma equipe dedicada à educação e difusão científica na área de Biologia Estrutural e Biotecnologia. Sobre esse ponto, vale também destacar o Clube de Ciências, inaugurado em 2007, e que tem o objetivo principal de reunir alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas para o aprendizado, além de despertar o interesse destes alunos pela ciência de maneira atraente e prazerosa, através de atividades experimentais, lúdicas e interativas.

Para assistir à apresentação mais detalhada sobre os projetos mencionados, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

20 de novembro de 2013

Dispositivos baseados em nanomembranas híbridas

Decorreu no dia 20 de novembro, no período da tarde, mais uma edição da iniciativa Café com Física, desta vez tendo como palestrante convidado Carlos César Bufon, do LNNano – Laboratório Nacional de Nanotecnologia – Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).

Dispositivos baseados em nanomembranas híbridas foi o título da apresentação do palestrante, com a ênfase de que esses dispositivos são um caso onde o micro e o nano se complementam através da auto-organização.

IMG_1838Após mais de duas décadas de intensa investigação em pontos quânticos, nanopartículas e nanofios, Carlos Bufon referiu que as nanomembranas têm representado uma terceira onda de pesquisa em nanomateriais. Além do ponto de vista da pesquisa básica, esse novo tipo de nanoestruturas tem possibilitado o desenvolvimento de uma geração de dispositivos com novas funcionalidades e aplicações em diversas áreas do conhecimento, como energia, biotecnologia e microeletrônica.

Quando comparadas com estruturas convencionais (bulk), Bufon enfatizou que as nanomembranas se destacam por serem finas (~100nm até algumas monocamadas), flexíveis e maleáveis. Além disso, tanto a tensão como a deformação mecânica desse tipo de nanoestrutura podem ser controladas de forma precisa, de modo a gerar padrões e formas distintos como μ-tubos e μ-fitas com espessuras em escala nanométrica.

Neste seminário, foi apresentada uma nova categoria de nanomembranas, envolvendo a combinação de materiais orgânicos (self-assembled monolayers e polímeros condutores) e inorgânicos (metais, semicondutores e óxidos), tendo o palestrante destacado que esse tipo de sistema híbrido será explorado tanto na fabricação de elementos ultra-compactos tridimensionais para armazenamento energia (capacitores e supercapacitores), como também na preparação de heterojunções de tunelamento híbridas e na microfabricação de sensores para detecção de ácidos e solventes orgânicos em diversos ambientes.

Assessoria de Comunicação

20 de novembro de 2013

Biossegurança em laboratórios de microbiologia

A Profa. Dra. Sandra Bosco, docente do Departamento de Microbiologia e Imunologia do Instituto de Biociências, da UNESP-Botucatu (SP), foi a palestrante convidada de mais um seminário organizado pelo Grupo de Óptica do IFSC, que decorreu no dia 20 de novembro.

Subordinada ao tema Biossegurança em laboratórios de microbiologia, a palestra de Sandra Bosco mostrou que, apesar dos micro-organismos existirem há milhões de anos antes da humanidade habitar o planeta, sua descoberta como agentes causadores de doenças é relativamente recente.

Em meados do século XIX, a partir da observação de Ignaz Semmellweiss – um médico húngaro que trabalhava na Escola de Medicina de Viena , foi possível reduzir a taxa de mortalidade de febre puerperal que assolava a maternidade do Hospital de Viena, principalmente na divisão atendida pelos estudantes de medicina da época. Dessa maneira institui-se a antissepsia, prática extremamente recomendada até os dias de hoje SANDRA_BOSCOpara a redução de infecções.

Sandra Bosco pontuou que, naquela época, pouco se conhecia sobre a vida microscópica, sendo que as doenças infecciosas eram atribuídas a “miasmas”, consideradas emanações de matérias pútridas responsáveis por causarem tais doenças. Foi a partir das observações do químico francês Louis Pasteur e do médico alemão Robert Koch, ao final do século XIX, que se começou a pensar que cada doença teria seu agente etiológico.

Deste período até meados da década de 70, o conhecimento sobre os micro-organismos avançou consideravelmente, sendo nesta ocasião introduzido os conceitos de níveis de biossegurança e classes de risco dos mesmos, tendo em vista grande número de acidentes laboratoriais que aconteciam.

E foi neste aspecto que, tendo em vista que a microbiologia, como ciência, apresenta importante característica multidisciplinar, o conhecimento da biossegurança, seus níveis e classes de risco dos micro-organismos é fundamental para garantir o sucesso das pesquisas e também da proteção dos integrantes da equipe de trabalho.

Sandra Bosco é médica veterinária pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP de Botucatu-SP (1995), onde também fez residência em Zoonoses e Saúde Pública (1998), sob orientação do Prof. Adj. Helio Langoni. Concluiu o Mestrado em Medicina Veterinária pela FMVZ-UNESP/Botucatu, em 2001, Doutorado em Patologia pela FMB-UNESP/Botucatu, em 2005 e Pós-Doutorado no Instituto de Biociências de Botucatu (IBB-UNESP) em 2007, com a orientação e supervisão do Prof. Adj. Eduardo Bagagli. Atualmente, é docente do IBB-UNESP/Botucatu, junto ao Departamento de Microbiologia e Imunologia, ministrando aulas de Micologia na graduação e pós-graduação, tendo experiência em Micologia Médica, tanto animal quanto humana.

(Na foto, a Dra. Natália Inada, responsável pelos seminários do Grupo de Óptica do IFSC, junto com a Profa Dra. Sandra Bosco)

Assessoria de Comunicação

20 de novembro de 2013

Pesquisadores de São Carlos fazem alerta sobre possíveis malefícios de cinzas vulcânicas

Em maio de 2010, o docente do IFSC, Prof. Sérgio Mascarenhas, e o Dr. Luiz Henrique C. Mattoso, chefe geral da Embrapa Instrumentação (CNPDIA), de São Carlos, publicaram uma nota na revista Nature, em que alertavam autoridades para os possíveis perigos das cinzas vulcânicas para a saúde humana. Essa preocupação veio na esteira de recente atividade de alguns vulcões, que inclusive afetaram o sistema de transporte aéreo.

Na nota à Nature, Mascarenhas e Mattoso enfatizaram que as mudanças climáticas têm sido bem documentadas, mas que o mesmo pode não estar ocorrendo com os possíveis efeitos de longo prazo para a saúde humana, uma vez que as partículas das cinzas – de dimensões micro- e nanométricas – podem contaminar comida, plantações e a água. Terminaram a nota afirmando que não se pode presumir que as cinzas vulcânicas não terão efeitos maléficos para a saúde humana e que seria uma obrigação das autoridades investigarem tais efeitos e informarem a população.

sergio_300Passados três anos, Mascarenhas e Mattoso se juntaram a uma equipe de pesquisadores para realizar uma pesquisa minuciosa, cujos objetivos principais são identificar os elementos que constituem a cinza, fazer análise das partículas em escala nanométrica e avaliar seu impacto ambiental. Empregando cinzas de um vulcão que entrou em erupção na Islândia, esse grupo de pesquisadores testou efeitos de nanopartículas, com dimensões de 80 nm, dispersas em água, em ratos.

Os resultados, que ainda estão sendo organizados na forma de artigo científico, indicaram que os órgãos dos ratos e a concentração de algumas enzimas não foram afetados pela administração das soluções aquosas de cinzas. Entretanto, as concentrações de ácido úrico, triglicérides e ferro sérico foram alterados de maneira significativa. Isso reforça a percepção inicial do Prof. Sérgio Mascarenhas e do Dr. Mattoso sobre os possíveis perigos para a saúde pública, esperando-se que possa guiar políticas públicas.

Referência:

Volcanic ash should not be presumed harmless in long term

NATURE, 464 (2010) 1253, Sérgio Mascarenhas e Luiz H. C. Mattoso

Assessoria de Comunicação

19 de novembro de 2013

Projeto “Papai Noel”

Como de costume, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) participa do Projeto Papai Noel. Funcionários, docentes e alunos do IFSC que tenham interesse em participar podem retirar fichas no Serviço de Importação e Convênios da Assistência Técnica Financeira (ATFn) do Instituto.

Sobre o projeto

O Projeto Papai Noel é uma iniciativa da Assistência Social da Universidade de São Paulo (USP) que, todos os anos, lança uma campanha com o objetivo de angariar calçados, roupas, brinquedos e alimentos, doados por docentes, alunos e funcionários da USP a pessoas carentes. As fichas também são retiradas no Serviço Social do campus.

Em 2013, as doações serão feitas a quatro entidades de São Carlos: Pastoral da Criança e do Adolescente, Casa do Caminho, Madre Cabrini e Acorde.

Mais informações pelo telefone (16) 3373-9111

Assessoria de Comunicação

19 de novembro de 2013

IFSC pondera parceria com a ESPCI – Paris Tech

Tudo indica que o IFSC possa concretizar, em um futuro próximo, uma valiosa parceria com a ESPCI – École Superieur de Physique et de Chimie Industrielles de la Ville de Paris – Paris Tech.

A abordagem rumo a esta eventual parceria foi dada recentemente, quando o Prof. Costantino Creton visitou o IFSC, onde, além da visita que fez a toda a infraestrutura de nosso Instituto, observou também a forma como os alunos estagiários da Universidade de Bath (GB) estavam integrados nos intensos trabalhos laboratoriais e no relacionamento interativo com os pesquisadores do IFSC, o que levou o pesquisador francês a sugerir a parceria entre as duas instituições.

Creton é diretor de pesquisa do CNRS – Centro Nacional de Pesquisa Científica (França), diretor de Relações Internacionais e um dos responsáveis pelo Laboratório de Engenharia da ESPCI ParisTech, tendo criado, junto com outros pesquisadores de seu estabelecimento de ensino, o Grupo de Redes de Polímeros Macios, que incide sobre as propriedades mecânicas, dinâmicas e estrutura / propriedades da relação de materiais à base de polímeros LEANDRO300macios, tais como adesivos suaves , borrachas, etc.

Em sua rápida visita ao IFSC, Creton referiu que o caminho para essa relação institucional entre o nosso Instituto e a Paris Tech poderia ter a contribuição importante de Leandro Silva Pimenta aluno do IFSC (na foto) que está no 2º ano daquela escola superior francesa e que foi destaque em uma das brochuras publicadas pela ESPCI, podendo ser o elo de ligação, uma espécie de embaixador.

A ESPCI – Paris Tech

Desde sua fundação, a ESPCI ParisTech foi ganhando prestígio e status. Evoluindo de uma escola municipal estabelecida para capacitar gestores de produção industrial, ela alcançou o status de um grande instituto de ensino superior em ciência e engenharia, que recruta estudantes através do concurso mais seletivo na França – um exame em comum com a ESPCI325École Polytechnique e com as Écoles Normales Supérieures, um progresso caracterizado pelo foco que foi dado à excelência científica em ensino e pesquisa, hoje com o status de escola de classe mundial: a ESPCI ParisTech é também a única instituição de ensino superior cujos diretores pertencem à Academia Francesa de Ciências. Em 2010, pelo terceiro ano consecutivo, o Ranking Shanghai (Ranking Acadêmico de Universidades Mundiais, ARWU) colocou a ESPCI ParisTech na liderança entre as instituições de ciência e engenharia da França.

Como já referimos, na última BROCHURA da ESPCI constam as declarações de Leandro Silva Pimenta (aluno do IFSC), referindo que sua principal motivação em se juntar à ESPCI – ParisTech foi de abrir mais seus horizontes, numa perspectiva educacional aliada à prática: ou seja, na intenção de aliar a experiência educacional e acadêmica à área industrial, até para poder definir, no futuro, o seu rumo profissional.

Confira AQUI todas as informações sobre a ESPCI ParisTech.

Assessoria de Comunicação

18 de novembro de 2013

53% dos cidadãos mostram-se interessados em Ciência e Tecnologia

Um mini-relatório elaborado pela Comissão Europeia, designado de Eurobarômetro, que aborda qual o interesse que os cidadãos europeus têm nas áreas de ciência e tecnologia, mostrou que 53% deles estão interessados nesses temas, sendo que 40% afirmam que estão realmente informados sobre o que se passa no mundo científico.

O documento tem o objetivo não só de recolher informações importantes sobre estas áreas junto da população, mas também de envolver os cidadãos na ciência, tecnologia e inovação europeia, de uma forma objetiva, bem como promover a pesquisa e inovação entre os mais jovens.

A média da UE sobre o conhecimento e interesse na ciência mostra que 47% da população teve alguma formação de ciência em diversos aspectos, 31% na escola e 14% no ensino superior. Contudo, 65% dos inquiridos nos vinte e sete estados membros da União Europeia alegam que os governos estimulam pouco o interesse dos mais jovens nos temas de ciência e tecnologia, enquanto que 59% acreditam que o interesse na ciência melhora as perspectivas de os jovens conseguirem emprego: 68% acham que dominar QUADRO_UE_2os temas de ciência e tecnologia melhora a cidadania.

O documento refere que existe necessidade em apoiar a educação formal e informal de ciência, especialmente nos países-membros do Sul e do Leste da UE, onde os níveis de informação dos cidadãos são relativamente baixos.

Quanto à forma como a informação sobre ciência chega à população, o documento indica que 65% das pessoas diz que a informação sobre ciência chega pela televisão, enquanto que 35% e 33% dos questionados defendem que as fontes são a Internet e os jornais.

Quanto à imagem que os cientistas têm no seio da comunidade, o “Eurobarômetro” indica que cerca de 80% dos inquiridos veem os cientistas das universidades e dos centros de pesquisa governamentais como agentes que agem de forma responsável.

Segundo o mesmo documento, a Comissão Europeia reservou já um orçamento de 462 milhões de euros, até 2020, destinado ao programa Ciência com e para a Sociedade, com o intuito de fomentar o conhecimento científico, a participação cívica nas questões da ciência e tecnologia, bem como promover a criação de uma nova geração de pesquisadores altamente qualificados.

ACESSE AQUI O DOCUMENTO DA UE

Assessoria de Comunicação

18 de novembro de 2013

Arquitetura de redes complexas

O Prof. Dr. José Fernando Mendes, do Departamento de Física da Universidade de Aveiro e Pró-Reitor daquela universidade portuguesa, foi o palestrante convidado do programa Colloquium diei referente ao dia 18 de novembro, com a apresentação do tema Arquitetura de redes complexas.

Ao se verificar que são inúmeros os exemplos de sistemas complexos que podem ser descritos através do conceito de rede e que uma grande variedade de tais MENDESsistemas, passíveis de análise, vão desde o cérebro até redes de infraestruturas complexas, como transportes, o certo é que muitas são formadas por várias redes que coexistem, interagem e co-evoluem, formando uma “rede de redes”.

Nesta palestra, José Fernando Mendes reviu uma série de problemas já bem estudados sobre as propriedades estruturais das redes complexas e apresentou, através de uma perspectiva diferente, alguns conceitos, como percolação e a organização de k-cores, eventualmente bem conhecidos do público, tendo mostrado alguns dos mais recentes avanços analíticos a partir de um ponto de vista de redes complexas.

Em sua palestra, José Fernando Mendes mostrou, também, como diferentes problemas compartilham algumas características comuns, como, por exemplo, uma transição de fase híbrida, tendo enfatizado que a modelização de tais estruturas, bem como seu comportamento, são fundamentais para compreender e prever fenómenos complexos que nos rodeiam.

Assessoria de Comunicação

18 de novembro de 2013

As impressões dos estagiários internacionais no IFSC

Em 31 de julho, teve início a segunda edição do Undergraduate Internship, estágio realizado pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) voltado exclusivamente a estudantes internacionais que, durante dois a três meses, têm a oportunidade de conhecer e participar das pesquisas realizadas no Instituto, contando com a colaboração e orientação de docentes do IFSC.

Undergraduate-_homeA quantidade de estudantes inscritos nesta segunda edição não diferiu muito da primeira (realizada entre janeiro e maio deste ano), no entanto, o maior diferencial foi a origem dos participantes: na atual edição, a maioria deles vêm de países da Europa (além de um aluno dos Estados Unidos). “Enviamos e-mails para os docentes dos grupos de pesquisa do IFSC para que eles indicassem pesquisadores internacionais com os quais eles têm parceria científica. Entramos em contato com esses pesquisadores, para que eles incitassem seus alunos a participar do estágio”, conta o docente do IFSC e coordenador da segunda edição do Undergraduate Internship, Philippe Wilhelm Courteille.

O estágio coincidiu com o verão europeu, durante o qual os estudantes têm três meses de férias e, portanto, mais tempo para participar de atividades extracurriculares. De acordo com Philippe, a maior motivação da nova fase do programa foi colocar em contato alunos do IFSC com os europeus, trazendo um ambiente de internacionalização ao Instituto. “Buscamos esse contato e, ao mesmo tempo, fazer ‘propaganda’ de nossa pesquisa para os estudantes de fora do país, mostrando que aqui é um ótimo lugar para se ver e fazer ciência”, conta o docente.

Undergraduate-_Maria_JoseSe a razão principal do IFSC para realização de mais um Undergraduate Internship é conhecida, obviamente “do outro lado” existem razões diversas para que os estudantes estrangeiros tenham embarcado nessa aventura. A colombiana Maria José Dávila Rodríguez, uma das únicas estagiárias do hemisfério Sul dessa edição, conta que uma colega que participou do Undergraduate Internship em janeiro falou muito bem do programa e sobre as possibilidades de pesquisa do IFSC. “Isso me pareceu interessante, e o fato de o Brasil estar tão próximo de meu país e ter costumes muito parecidos foi um grande incentivo”, conta.

Sob orientação do docente do IFSC, Rafael V. Guido, ela diz que o projeto com o qual está trabalhando, no Laboratório de Química Medicinal, é algo completamente novo para ela. Fora do foco acadêmico, a prática do inglês também foi importante para estudante, além da interação com colegas de outras regiões do mundo e os passeios por cidades brasileiras. Sobre o IFSC, especificamente, ela destaca os recursos humanos e infraestrutura. “Os docentes daqui são muito bem qualificados, as instalações são ótimas para a realização de pesquisas e todos sempre são muito solícitos”, diz a colombiana, que não descarta a possibilidade de realizar uma pós-graduação no Instituto.

Undergraduate-RubenOutro caso interessante é o do britânico Ruben del Aguila. Já tendo morado no Brasil durante dois anos no passado, o estudante da Universidade de Bath é obrigado, pela universidade, a fazer um estágio de pelo menos três meses em alguma indústria, e o projeto de pesquisa desenvolvido duranto o estágio é avaliado, contando como nota final da tese de mestrado. No entanto, graças a uma colaboração da Universidade de Bath com o IFSC, Ruben pôde realizar seu estágio no Instituto. “Todos os dias trabalhamos no laboratório do Grupo de Óptica com a orientação do professor Philippe. A ética de estudos que existe aqui é o que mais chamou minha atenção e estou muito impressionado com a iniciação científica, que permite que os estudantes não formados já atuem nos laboratórios”, conta. “A oportunidade de trabalhar diretamente com os grupos de pesquisa ainda durante a graduação não existe em minha universidade”.

Sobre as atividades realizadas pelos 16 estagiários que participaram da segunda edição do programa, cada orientador as realizou de uma maneira diferente. No entanto, algumas foram comuns a todos, como as mini palestras proferidas pelos estagiários no curso de inglês oferecido pelo IFSC para alunos brasileiros, além de uma palestra inaugural que reuniu quase todos os participantes e na qual Philippe traçou um panorama do Instituto e apresentou os laboratórios e principais grupos de pesquisa.

Quando questionado sobre a concretização das expectativas dos estudantes, Philippe conta que alguns questionários já foram enviados aos participantes, mas que ainda é precoce dizer se essas expectativas foram, de fato, alcançadas. “Não posso falar por todos os estagiários, mas os quatro alunos que orientei durante o estágio, e com os quais tive bastante proximidade, estão muito motivados”, conta.

Undergraduate-MarinaAo conversar com os participantes, é possível notar entusiasmo com suas recentes experiências. A estudante de física da Universidade de Milão (Itália), Marina Samoylova, conta que, além de muitos passeios pelo país, suas expectativas, no que dizem respeito à parte acadêmica, foram até mesmo superadas. “Tenho a impressão de que o Brasil investe muito dinheiro em ciência e as instalações daqui são muito bonitas! E tudo é muito organizado, pois temos reuniões todas as semanas com o grupo, nas quais cada um apresenta os resultados do que foi feito durante a semana que se passou e cronogramas para a semana que virá. Achei as pessoas amistosas e muito dispostas a ajudar, pois, quando você tem alguma dúvida, basta perguntar a algum colega do grupo e ele ajudará”, elogia a estudante.

Philippe diz que, durante a segunda edição do Undergraduate Internship, notou algumas falhas, como a pequena interação extra-acadêmica entre estudantes estrangeiros e brasileiros e a ausência de um contato contínuo com os participantes após a finalização do estágio. No entanto, essas são ações que serão revistas nas próximas edições do programa.

A esse respeito, o IFSC prepara-se para receber, novamente, estagiários internacionais em janeiro do próximo ano. O foco, como na primeira edição, serão estudantes de países da América Latina. As inscrições já foram encerradas e, novamente, o número de interessados foi grande. Só basta saber se a satisfação entre os inscritos permanecerá, como nas edições anteriores.

Assessoria de Comunicação

Fale conosco
Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
Obrigado pela mensagem! Assim que possível entraremos em contato..