Notícias

6 de janeiro de 2014

FAPESP lança nova chamada

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), em parceria com o Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) da França, lançou nova chamada para seleção de propostas de intercâmbio de pesquisadores do Brasil e França para o biênio 2014-2015.

Pela FAPESP, poderão se inscrever pesquisadores responsáveis por projetos vigentes nas modalidades de Auxílio à Pesquisa Regular e Projetos Temáticos, ou nos programas de apoio a Jovens Pesquisadores, Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) e Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE). Pesquisadores Principais de Projetos Temáticos, CEPIDs/RIDCs e PITEs vigentes também são elegíveis para submissão de propostas.

As duas instituições apoiarão cada uma das propostas com recursos de até € 4 mil anuais, pela vigência estabelecida na concessão, destinadas a despesas de mobilidade (passagens), diárias e seguro-saúde.

Os interessados devem enviar suas propostas até 29 de janeiro de 2014.

Informações detalhadas através do endereço www.fapesp.br/8358

Assessoria de Comunicação

2 de janeiro de 2014

Um olhar após quatro anos: desafios para o futuro

Mais do que fazer uma retrospectiva da evolução do Instituto de Física de São Carlos nos últimos quatro anos, o certo é que o ponto principal de todo o avanço foi focado no conjunto de pessoas que formam a comunidade do IFSC. Tudo isso atendendo à sua principal missão, que é a formação de profissionais através dos cursos de graduação e pós-graduação, que estão diretamente conectados à pesquisa na fronteira do conhecimento.HER2

O que se concretizou nestes últimos quatro anos foi a criação de ambientes que desafogassem os exíguos espaços de trabalho que havia no Instituto, de modo a permitir que os pesquisadores tivessem condições de aprimorar ainda mais o trabalho inovador, angariar mais projetos e captar mais recursos para investir em novos equipamentos científicos: Todo esse trabalho irá beneficiar aos nossos alunos de Pós-graduação, com importantes desdobramentos na formação dos estudantes de Graduação, que se beneficiarão de estruturas modernas para terem suas aulas, ou iniciarem seus trabalhos de iniciação científica, salienta o Diretor do Instituto, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes.

Em 2016 o IFSC chegará a 16.500 m2 de laboratórios de pesquisa na Área-2 do Campus USP São Carlos, o que trará como benefício complementar a liberação de aproximadamente 2.500m2 na Área-1 do campus para a expansão e melhoria dos laboratórios já existentes: dirSerão acrescentados 19.000 m2 de área para a pesquisa: ou seja, o dobro do que o IFSC tinha em 2010: Dobraremos em área construída em 2016, 2017. Foi um esforço de todos para se atingir essa meta, frisa Hernandes.

Atividades para a graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão, relações internacionais, ex-alunos e outras de caráter administrativo, são inúmeros os exemplos de trabalhos realizados. Entretanto, para o diretor do IFSC, a Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos – a SIFSC – é um exemplo de mudança de como agir e atuar em prol da instituição: A SIFSC tem proporcionado um tipo de experiência inovadora, ao integrar alunos de Graduação e Pós-Graduação. Adicionalmente, tem a capacidade de treiná-los a organizar grandes eventos acadêmicos e científicos. A SIFSC tem a participação de mais de 500 pessoas. Essa integração entre estudantes faz com que eles melhorem todo o seu processo de formação individual, estimulando também a cooperação, organização e trabalho em equipe, completa o diretor do Instituto.uni

Por outro lado, como forma de atrair novos talentos para o Instituto, outro destaque vai para o programa Universitário por Um Dia, uma iniciativa que nos últimos quatro anos atraiu a visita de mais de onze mil alunos oriundos de centenas de escolas do ensino médio, de forma diária. Mais do que assistirem a um show de física, este programa proporcionou aos jovens estudantes e a seus professores um entendimento sobre a forma como funciona uma universidade, transmitindo-lhes conceitos, informações importantes e contaminando-os com o “bichinho da descoberta”.

Desafios

A Internacionalização tem sido também uma das principais apostas que a USP e o IFSC tem feito nos últimos anos, envolvendo principalmente os seus estudantes, inclusive com o apoio das agências de fomento à pesquisa. Embora o intercâmbio tenha aberto o horizonte aos nossos alunos, enviando-os para universidades no exterior e recebendo alunos estrangeiros para estágios no IFSC, a opinião de Antonio Carlos Hernandes é que existe um espaço importante, talvez fundamental, que precisa ser preenchido – O domínio da língua inglesa, principalmente para os alunos de Pós-Graduação: Há necessidade urgente de começar a ter cursos de inglês para esses alunos. Temos laboratórios de primeira linha, mas o curso de Pós-Graduação está amarrado nessa barreira do domínio da língua inglesa e isso é prejudicial em termos científicos; em certa medida, essa deficiência promove a evasão, embora ela não seja o mais importante, comenta Hernandes.

Para o diretor do Instituto, o importante – e preocupante – é que da forma como a Universidade está engessada, promove-se a evasão, desmotiva-se e destrói-se o sonho dos alunos de excelência. Embora o IFSC tenha aumentado exponencialmente a mobilidade internacional de seus alunos, o fato é que a implantação de cursos de inglês ainda não aconteceu: Infelizmente, não conseguimos propor novas ideias, conceitos e metodologias perante a USP, apenas sinalizamos esse “gap” e conseguimos apenas que a UniversidadeHER3 percebesse essa necessidade, lamenta o diretor do IFSC.

Na área da educação, o principal desafio para o futuro é a reestruturação do processo de ingresso nas carreiras do IFSC, que passa necessariamente por uma reestruturação da própria USP. Para Hernandes, é necessário que haja agilidade na atualização dos currículos de formação dos alunos e flexibilização de todo o processo, sem que com isso se pense em encerrar o vestibular, que seria um erro enorme. No entanto, a consequência dessa falta de reestruturação tem sido a evasão registrada na USP, que no IFSC tem sido bastante significativa: O que a USP e o IFSC devem fazer é permitir que, para além das vagas no vestibular, se criem outros mecanismos: por exemplo, convidar alunos de excelência para ingressarem em nossos cursos, que é um método que se pratica em algumas das mais importantes universidades do mundo. Esses convites podem ser feitos por avaliações em programas e escolas – como, por exemplo, nas olimpíadas ou através de nossa Escola de Física Contemporânea (IFSC). No nosso caso, os alunos ficariam um ano no IFSC e, de acordo com as avaliações ficariam efetivados como alunos, sublinha Hernandes. Para o diretor do IFSC, essas sugestões e ideias devem ser discutidas e colocadas como tema principal para que se chegue a um bom porto: Não dá para continuar a manter os cursos de bacharelado com um curriculum de conteúdo defasado e engessado, finaliza o docente.

Assessoria de Comunicação

2 de janeiro de 2014

Artigo de professor do IFSC recebe grande número de acessos

No Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), pesquisadores já trabalham no desenvolvimento e aprimoramento de uma nova tecnologia que, num futuro próximo, poderá revolucionar o funcionamento de computadores, televisores, lâmpadas e outros objetos que necessitam de circuitos elétricos e magnéticos para o seu funcionamento.

Terras-rarasO docente do Grupo de Óptica (GO) do Instituto, Euclydes Marega Jr., em parceria com o docente da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Younes Messaddeq, recentemente publicou um artigo , que já contabiliza mais de 120 acessos em 15 dias, no qual descreve uma novo método para co-dopagem de vidros óxidos amorfos (sem forma definida), que carregam uma importante característica: são capazes de incorporar os “terras-raras”, elementos químicos da tabela periódica com diversas propriedades especiais.

Além de emitir luz em diversas cores do espectro solar (inclusive no padrão RGB (Red, Green, Blue), no qual as luzes de LED, por exemplo, são baseadas), a importância dos terras-raras vai mais longe: muitos deles possuem propriedades magnéticas e, inclusive, elétricas. No entanto, não existe uma quantidade expressiva desses elementos no Brasil, sendo que a China é o país com maior quantidade deles no mundo. “Um dos desafios atuais é a dominação da técnica de purificação e extração dos terras-raras, procedimentos muito difíceis de se executar, atualmente”, afirma Euclydes.

O tipo de material utilizado normalmente nos experimentos de Euclydes é semicondutor. No entanto, os vidros óxidos incorporam os terras-raras de maneira mais efetiva, e são mais baratos e mais fáceis de serem produzidos em laboratório. “Por enquanto, parte dos vidros é produzida na Unesp e parte aqui no IFSC. A partir do ano que vem, pretende-se produzir esse vidros somente no Instituto”, antecipa o docente.

Atualmente, nos laboratórios do IFSC, já se faz a dopagem dos vidros óxidos com os terras- raras. Mas, de acordo com Euclydes, o ideal seria que essa incorporação fosse feita em materiais semicondutores. “Infelizmente, os terras-raras não incorporam de forma efetiva nos materiais semicondutores. Isso é uma desvantagem, pois microcircuitos, por exemplo, não podem ser feitos com os vidros”, explica.

Por esse motivo, no que diz respeito às perspectivas nessa pesquisa, Euclydes e seus colaboradores realizarão novos estudos para que essa inserção seja possível, ou seja, para que os terras-raras possam ser incorporados a materiais semicondutores, mantendo e, obviamente, executando suas características na íntegra. “As lâmpadas de LED atuais, por exemplo, são azuis. Isso acontece porque o LED branco não tem o vermelho”, elucida o docente.

Por emitirem luz no infravermelho, os terras-raras também poderão ser utilizados para feitura de fibras ópticas, tornando-os mais uma possível fonte de emissão de luz na comunicação óptica. Outras aplicações em iluminação óptica e magnetismo também serão possíveis. “Memórias para computadores pessoais e celulares ou imãs ultrapotentes também serão feitos de terras-raras”, exemplifica Euclydes.

Sobre a importância desse novo trabalho, Euclydes diz que este é o pontapé inicial para o início das pesquisas relacionadas à possível interação entre materiais semicondutores e terras-raras. Ele conta que nos próximos quatro anos novos resultados já serão visíveis e aplicados. “A integração dos terras raras com circuitos elétricos será a grande novidade nessa pesquisa. Isso será muito importante, pois quase todo circuito eletrônico nos dias atuais contém algum material semicondutor”, finaliza Euclydes.

Assessoria de Comunicação

28 de dezembro de 2013

Prof. Dr. José Eduardo Martinho Hornos

Comunicado da Diretoria do IFSC:

É com imenso pesar e grande tristeza que comunicamos o falecimento do Prof. Dr. José Martinho Hornos, no dia 28/12/2014, na cidade de Havana, em Cuba.

A família informou que o corpo será cremado e não haverá velório.

O IFSC e a USP perdem mais do que um professor, mas um pesquisador respeitado que atuava em Métodos Matemáticos e Ciências Moleculares.

Assessoria de Comunicação

27 de dezembro de 2013

Marco Antonio Zago é o novo reitor da USP

O governador Geraldo Alckmin nomeou no dia 26 de dezembro, o Prof. Dr. Marco Antonio Zago como novo reitor da USP e o Prof. Dr. Vahan Agopyan como novo vice-reitor da Universidade. O mandato dos novos reitor e vice-reitor, com duração de quatro anos, terá início no dia 25 de janeiro de 2014.

A chapa formada por Zago e Agopyan foi a mais votada na eleição realizada no último dia 19 de dezembro, com 1.206 votos, encabeçando a lista tríplice que foi encaminhada ao governador.

Marco Antonio Zago é Professor Titular da USP desde 1990. Graduou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (1970), obteve títulos de mestre e de doutor em Clínica Médica pela mesma faculdade, respectivamente, em 1973 e 1975. É docente em dedicação exclusiva desde 1973, tendo realizado o pós-doutorado no Nuffield Department of Clinical Medicine, na Universidade de Oxford. Dentre outros cargos, foi presidente do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) entre 2007 e 2010, tendo, a partir desse último ano, exercido o cargo pró-reitor de Pesquisa da USP.

O novo vice-reitor, Vahan Agopyan, é graduado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica (1974), com mestrado em Engenharia Urbana e de Construções Civis (1978) e doutorado em Engenharia Civil pelo King’s College London, na Inglaterra (1982). É Professor Titular de Materiais e Componentes de Construção Civil. Desde 2010, era pró-reitor de Pós-Graduação da Universidade. Foi diretor da Escola Politécnica, diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), conselheiro da Fapesp e coordenador de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo.

No dia 10 de dezembro, foi realizada uma consulta à comunidade universitária — alunos, professores e funcionários técnico-administrativos—, de caráter informativo. A chapa “Todos pela USP!” foi a que obteve a preferência de docentes e alunos e a que registrou a maior votação no cômputo geral, com 6.678 votos.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação

20 de dezembro de 2013

Colação de Grau 2013

Docentes e servidores do nosso Instituto reuniram-se às centenas de familiares e amigos dos estudantes que colaram seu Grau na tarde do dia 19 de dezembro, em Sessão Solene que ocorreu no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC).

A Mesa de Honra foi constituída pelo Diretor do Instituto de Física de São Carlos, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes, pelos Paraninfos escolhidos pelas turmas participantes, na circunstância, os docentes do IFSC – Luís Gustavo Marcassa, que também desempenha atualmente o cargo de Presidente da Comissão de Graduação do Instituto, Tereza Cristina da Rocha Mendes, Luiz Nunes de Oliveira, Ana Paula Unian de Araújo, e a Suplente da Comissão Coordenadora do Curso – Licenciatura em Ciências Exatas, docente do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação de São Carlos, Miriam Cardoso Utsumi.

Colaram Grau os formandos da 21ª Turma do Curso de Bacharelado em Física, da 5ª Turma do Curso de Bacharelado em Física Computacional, 5ª Turma do Curso de Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares e 18ª Turma do Curso Interunidades de Licenciatura em Ciências Exatas (Instituto de Física de São Carlos, Instituto de Química de São Carlos e Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação de São Carlos).

Como habitualmente, a cerimônia contou com oratórias e homenagens dos formandos a seus Paraninfos, a leitura e juramento do termo de compromisso, discurso dos Paraninfos, entrega de certificados e as considerações finais proferidas pelo Diretor do IFSC, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes.

Em seu discurso, Hernandes sublinhou a importância do momento e as responsabilidades acrescidas que todos os formandos irão passar a ter nessa nova fase de suas vidas, tendo agradecido aos pais e restantes familialres a forma como apoiaram os jovens estudantes e a confiança que depositaram no IFSC para a edução de seus filhos.

Em mensagem dirigida aos jovens estudantes, Hernandes enfatizou o fato de eles terem obtido uma formação de primeira linha, sendo que estão prontos para enfrentar os desafios que se colocarão ao longo de suas vidas profissionais, em prol do desenvolvimento do país, tendo referido que o IFSC continuará a ser sempre a sua casa.

Abaixo, publicam-se imagens referentes a alguns momentos dessa cerimônia.

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Assessoria de Comunicação

20 de dezembro de 2013

Eleição para reitor e vice-reitor da USP

Foi realizada, em 19 de dezembro, a eleição para composição da lista tríplice que será encaminhada ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para escolhas dos novos reitor e vice-reitor da Universidade de São Paulo (USP).

As chapas vencedoras foram formadas pelos docentes Marco Antonio Zago e Vahan Agopyan (1.206 votos), Hélio Nogueira da Cruz e Telma Maria Tonório Zorn (498 votos) e Wanderlei Messias da Costa e Suely Vilela (462 votos).

O Colégio Eleitoral da USP foi formado pelos membros do Conselho Universitário, dos Conselhos Centrais (graduação, pós-graduação, pesquisa e cultura e extensão universitária) e das Congregações das Unidades e dos Conselhos Deliberativos de Museus e Institutos Especializados, totalizando 2.143 eleitores, dos quais 1.826 compareceram à votação.

Cada eleitor pôde votar em até três nomes. Houve 2.857 votos brancos e 177 votos nulos.

Assessoria de Comunicação

20 de dezembro de 2013

USP define lista tríplice de chapas de candidatos a reitor e vice-reitor

As chapas formadas pelos Profs. Marco Antonio Zago e Vahan Agopyan, Hélio Nogueira da Cruz e Telma Maria Tenório Zorn e Wanderley Messias da Costa e Suely Vilela, compõem a lista tríplice que será encaminhada ao Governador Geraldo Alckmin para a escolha dos novos reitor e vice-reitor da USP, composição essa que foi resultante da eleição realizada ontem, dia 19 de dezembro.

A chapa dos Profs. Marco Antonio Zago e Vahan Agopyan foi a mais votada, com 1.206 votos, seguida pela chapa dos Profs. Hélio Nogueira da Cruz e Telma Maria Tenório Zorn e da composta por Wanderley Messias da Costa e Suely Vilela, com 498 e 462 votos, respectivamente.

Fizeram parte do colégio eleitoral os membros do Conselho Universitário, dos Conselhos Centrais (Graduação, Pós-Graduação, Pesquisa e Cultura e Extensão Universitária) e das Congregações das Unidades e dos Conselhos Deliberativos de Museus e Institutos Especializados, num total de 2.143 eleitores, dos quais 1.826 (85%) compareceram à votação, sendo que cada eleitor só podia votar em até três nomes.

Os votos brancos totalizaram 2.857 e os nulos 177.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação

18 de dezembro de 2013

Curso semipresencial de Licenciatura em Ciências Exatas

Foram divulgados os locais de prova da segunda fase do processo seletivo do Curso Semipresencial de Licenciatura em Ciências 2014, oferecido a partir da parceria entre a USP e a Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). Os endereços nos quais os candidatos deverão fazer o exame podem ser conferidos neste link, bem como informações sobre o conteúdo das provas e recomendações sobre a conduta no dia do exame.

As provas serão realizadas entre 5 e 7 de janeiro de 2014. Os candidatos deverão levar documento original de identidade (RG) ou outro documento oficial com foto. Deverão chegar ao local até às 12h30, com o início da prova previsto para 13 horas. A organização não admitirá atrasos e a duração do exame é de 4 horas.

O objetivo do curso é formar professores de Ciências para atuar na educação básica. São oferecidas 120 vagas em São Paulo e 40 nas cidades de Jaú, Lorena, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos e São Carlos. A duração é de oito semestres e as aulas presenciais acontecerão aos sábados, no polo em que o aluno estiver matriculado.

Mais informações pelo site http://www.fuvest.br/

Com informações da assessoria de comunicação do campus USP São Carlos

Assessoria de Comunicação

18 de dezembro de 2013

Seleção de bolsistas

O programa de Disseminação e Tecnologia (DT) da Universidade de São Paulo (USP) abriu processo para seleção de bolsistas. Os interessados em participar do processo devem enviar seu currículo para o e-mail disqtec@usp.br ou entregá-lo pessoalmente no prédio da Administração Central da USP.

Agencia_USP_de_Inovacao-_logoO prédio fica localizado na Rua do relógio, 109, Cidade Universitária, Butantã (São Paulo-SP). Os currículos devem ser entregues na sala 96.

Sobre o DT

O programa de Disseminação e Tecnologia, uma iniciativa da Agência USP de Inovação, tem como principal objetivo a democratização do conhecimento gerado no âmbito universitário. Graças a uma parceria com o Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas (SBRT), a agência USP disponibiliza, sem custos, informações tecnológicas através de respostas e dossiês técnicos.

O programa DT tem como público-alvo principal empreendedores de micro, pequenas e médias empresas, sindicatos, cooperativas e produtores artesanais. A temática das perguntas é livre e estas podem ser atendidas através do endereço eletrônico www.respostatecnica.org.br

Com informações da Agência USP de Inovação

Assessoria de Comunicação

18 de dezembro de 2013

Pesquisadores do IFSC apresentam palestras em escola de verão

Os docentes do IFSC, Profs. Drs. Cleber Renato Mendonça, Vanderlei Salvador Bagnato e Luís Gustavo Marcassa, encontram-se entre o vasto grupo de palestrantes convidados da XIV Escola de Verão Jorge André Swieca de Ótica Quântica e Ótica Não Linear, um evento que decorrerá no Departamento de Física da UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, no Recife (PE), entre os dias 27 de janeiro e 02 de fevereiro do próximo ano.FOTONICA2_049

Além das palestras que constam em sua programação, o evento apresentará, ainda, diversos cursos que serão ministrados por destacados pesquisadores da UNICAMP, UFPE e USP, e ainda por cientistas internacionais oriundos dos EUA, Itália, França e Holanda.

Tradicional atividade acadêmica e científica realizada desde 1987, esta escola de verão, com periodicidade bianual, objetiva fornecer ao seu público alvo – alunos de pós-graduação e jovens cientistas – um maior entendimento sobre a fronteira na área da ótica quântica e não linear.

Por esse motivo, esta escola é considerada um dos mais importantes eventos organizados pela comunidade de ótica do Brasil, fazendo parte integrante do calendário de atividades da SBF – Sociedade Brasileira de Física.

Para consultar a programação completa deste evento, clique AQUI

Assessoria de Comunicação

17 de dezembro de 2013

USP fica entre as melhores do BRICS

Na última segunda-feira, 16, a QS University Rankings divulgou os nomes das dez melhores universidades do grupo BRICS, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, no qual a Universidade de São Paulo (USP) aparece em 8º lugar.

O ranking teve como base a opinião de cerca de 9.800 acadêmicos e empregadores que fazem parte do BRICS e que levaram em consideração, para construir o ranking, reputação acadêmica, reputação de empregadores, desempenho dos estudantes, média de professores com doutorado, publicação de pesquisas, citação em artigos científicos e intercâmbio de estudantes.

Em 2013, A USP também conquistou melhor colocação em um ranking britânico e chinês entre instituições de pesquisa da América Latina e também é a líder entre as universidades brasileiras. Recentemente, a USP também se destacou no ranking das melhores universidades de países emergentes.

Para acessar a lista completa das universidades que figuraram no ranking publicado pela QS University Rankings do grupo dos BRICS, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

 

16 de dezembro de 2013

Pesquisador visitante chileno fala sobre nanotecnologia

Nascido no Chile em 1943, Ricardo Aroca* é pesquisador desde 1964, ano em que se graduou na Universidad de Chile, com sua primeira publicação datada de 1966. Especialista na área de nanotecnologia, Aroca é atualmente docente da University of Windsor, em Ontário, Canadá, onde ingressou em 1985, e professor visitante no IFSC, na área de Espectroscopia Analítica.

Sua primeira visita ao IFSC remonta a 1997, num momento em que nosso Instituto começava a imprimir uma velocidade gradativa rumo a uma modernização que era desejada por toda a sua comunidade. Passados que são trezes anos desde essa primeira visita, o Prof. Dr. Ricardo Aroca registra o impressionante crescimento que aconteceu no IFSC em tão pouco tempo, realçando a modernização operada nas suas infraestruturas físicas, na existência de equipamentos de última geração e nos apoios que os pesquisadores têm do governo, através das agências de fomento, tudo isso contribuindo para que, nas suas próprias palavras a ciência que se faz no IFSC alcance níveis de destaque para o desenvolvimento do país.

A vinda de Aroca como professor visitante do IFSC aconteceu de forma natural, já que naariel_aroca250 University of Windsor ele teve inúmeros estudantes brasileiros que hoje são professores nas mais renomadas universidades do país e que formam alunos na mesma área científica do pesquisador chileno: é uma espécie de continuidade de sua linha de trabalho – nanotecnologia -, considerada importantíssima no contexto da ciência contemporânea mundial, conforme explica o docente: Podemos catalogar a área da nanotecnologia como a terceira revolução na ciência mundial; primeiro tivemos a macroeletrônica, depois veio a microeletrônica, agora temos a nanotecnologia, que é um conceito com dimensões extraordinariamente pequenas, mas com propriedades físicas muito peculiares e com inúmeras aplicações que já estão alterando a qualidade de vida do ser humano.

Contudo, e como tudo o que acontece, principalmente na área científica, existem sempre dois lados opostos: o lado da descoberta em si e o lado que congrega o que habitualmente chamamos de efeitos secundários que, tal como o lado positivo da pesquisa, é objeto de estudos, análises e experimentos. Exemplificando algumas aplicações relacionadas com a nanotecnologia, podemos referir a evolução que decorre na área de novos materiais, que apresentam agora propriedades únicas, bem como na área da medicina, como, por exemplo, as chamadas nanoestruturas no sangue para detecção de alterações moleculares, algo que era impossível até há pouco tempo atrás: De fato, a revolução nano trouxe uma alteração no tradicional cenário da medicina – a nanomedicina; agora, existe a possibilidade de se detectarem doenças praticamente no início de seu surgimento, através da pesquisa feita em uma única célula. A isso chamamos de atuação preventiva e isso é extraordinário, refere o pesquisador chileno. Por outro lado, segundo nosso entrevistado, também existe um trabalho de pesquisa extremamente importante que está sendo feito por vários grupos de cientistas, para a possibilidade de se utilizar esse conhecimento na designada medicina curativa, usando-se as nanopartículas para destruir células malignas, principalmente aquelas que originam doenças mais graves, como, por exemplo, o câncer. Tudo isso através de nanoestruturas.

aroca250Contudo, atrás do sucesso das novas descobertas sempre estão os efeitos colaterais que também constituem preocupação e trabalho complementar para os cientistas: Sendo nanoestruturas, elas são praticamente impossíveis de serem visionadas e existe o risco de atacarem também, no seu percurso, uma célula benignas e isso é exatamente o que não se pretende. O que queremos é que essas nanoestruturas tenham um alvo específico – determinada célula maligna – e que a ataquem. Portanto, neste caso, o grande desafio da nanotecnologia é dirigir e controlar o caminho das nanoestruturas rumo a esse alvo específico, sem provocar danos colaterais, explica o pesquisador. No campo prático, a utilização de nanoestruturas está já sendo aplicada in vivo, com resultados muito animadores, sendo que num futuro próximo existe inclusive a possibilidade de utilizar essas nanoestruturas em tratamentos localizados – através de via oral ou injetável -, em que elas são dirigidas diretamente à célula doente. Segundo Ricardo Aroca, existem grupos de pesquisa internacionais que já trabalham arduamente nesse sentido. Quanto à missão de Aroca no IFSC, ela é no aspecto analítico, ou seja, o fundamento é a detecção molecular, usando nanoestruturas metálicas.

A ciência v. política

Para Ricardo Aroca, o desenvolvimento da ciência no mundo tem uma vida própria, ou seja, ela tem a sua própria velocidade, sem interferências externas. Contudo, já no que diz respeito às aplicações dessa ciência, elas avançam segundo regras estabelecidas por grupos de pressão, por interesses alheios à própria ciência: Eu acho que as aplicações científicas deveriam avançar segundo uma consciência social, mas isso não acontece, o que é prejudicial para o ser humano. Temos por trás delas grandes interesses econômicos, corporativos e até políticos, o que reduz o benefício da ciência avançar muito mais rápida e eficazmente para quem necessita dela – o homem, sublinha o pesquisador.

No início do período da ditadura militar, no Chile, Ricardo Aroca, então com 29 anos, era diretor do Departamento de Química na Faculdade de Ciências da Universidad de Chile e assistiu, incrédulo, à intervenção militar de sua universidade. Membro da agência de fomento à pesquisa chilena, com um trabalho notável na pesquisa, Aroca foi considerado suspeito de “ações subversivas contra o estado” e, junto com dezenas de pesquisadores daquele estabelecimento de ensino superior e de largas centenas por todo o país, foi simplesmente demitido, tendo-se seguido uma verdadeira perseguição política aos principais cientistas chilenos: Foi um “apagão cultural”, lamenta nosso entrevistado (na foto abaixo, Ricardo Aroca cumprimenta Allende durante um evento científico no Chile).

Perseguido, Aroca decidiu abandonar clandestinamente o seu país e partir rumo ao Canadá1972_Allende_Congreso_de_cientificos300, onde chegou em março de 1974, com uma breve passagem pelas Honduras, onde trabalhou durante quatro meses. Para Aroca, o Chile perde para o Brasil em termos científicos exatamente por ter ficado parado no tempo: O Brasil está muito mais avançado que o Chile na área científica. Enquanto o Brasil recebeu – e recebe – investimentos para a área científica, o Chile sofreu esse “apagão” durante a ditadura militar e tem tido muitas dificuldades para recuperar o que perdeu nesse período. É certo que o Chile vai-se recuperando lentamente, mas você sabe que para destruir algo basta alguns minutos, mas para se reconstruir, demora anos. Espero que a ciência chilena se recupere rapidamente, lamenta Aroca.

Contudo, o pesquisador chileno está disponível para ajudar o país a recuperar sua dinâmica científica, embora esteja fora de cogitação regressar definitivamente, até porque sua vida e sua família estão já estabelecidas no Canadá: Já recebi convites para regressar ao Chile, mas não posso. Claro que quero contribuir para o desenvolvimento da ciência chilena e de alguma forma já estou fazendo isso. Estou recebendo estudantes chilenos, com o intuito de repassar meu conhecimento para que eles avancem na recuperação e modernização do país. É o máximo que posso fazer, conclui Aroca.

O Prof. Dr. Ricardo Aroca permanecerá lecionando um mês no IFSC, voltando em 2014 para igual período de tempo, ajudando a reforçar o intercâmbio de pesquisa entre a University of Windsor e o Instituto de Física de São Carlos.

*Ricardo F. Aroca é professor titular do Departamento de Química e Bioquímica da Universidade de Windsor, em Ontário, Canadá, nomeado para o Departamento de Física da mesma universidade, e ministra cursos nas áreas de Espectroscopia Analítica, Química Quântica, Termodinâmica Estatística, Vibracional e de Superfície Melhorada, Espectroscopia Vibracional, Química Analítica e Físico-Química. Ocupou o cargo de Presidente do Conselho de Administração da Universidade de Windsor, foi Membro do Comitê de Seleção de Bolsas nas áreas de Química Analítica e Físico-Química das Ciências Naturais, e membro do Conselho de Pesquisa do Canadá em Pesquisa de Engenharia.

Em 2001, adquiriu o estatuto de professor universitário, uma honra reservada para alguns professores catedráticos dentro de uma universidade canadense. É autor de mais de 300 artigos científicos publicados em revistas internacionais arbitradas, bem como do primeiro livro dedicado a Superfície Melhorada e Espectroscopia Vibracional, publicado em 2006 por John Wiley & Sons Ltd. Inc. , Chichester , Inglaterra.

Foi homenageado, em 2003, com o Prêmio Gerhard Herzberg, uma honraria que é concedida anualmente pela SSC – Sociedade de Espectroscopia Canadense àquele que é considerado o maior cientista na área de espectrometria.

Aroca foi membro do Conselho da Sociedade Canadense para a Química, onde foi Diretor da Divisão de Analítica e Presidente Awards ( 2000-2004). Em 2005, foi eleito Fellow do Instituto de Química do Canadá, sendo igualmente Correspondente Membro da Academia Chilena de Ciências.

Foi editor- chefe do Jornal Canadense de Ciências Analíticas e Espectroscopia (2004-2009) e desde 1 º de janeiro de 2010 é membro do Conselho Consultivo Editorial do Jornal de Espectroscopia Raman .

Assessoria de Comunicação

13 de dezembro de 2013

Os seminários do Grupo de Óptica

Encerrando o ciclo de balanços dos eventos periódicos do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), os Seminários do Grupo de Óptica vêm para fechar com chave de ouro.

CEPOF-_logo_novoTambém tradicionais no Instituto, os Seminários do Grupo de Óptica (GO), subdivididos em “Seminários da Biofotônica” e “Seminários da Física Atômica”, são coordenados pelos docentes, Vanderlei Bagnato e Cristina Kurachi, mas as especialistas em laboratório do GO, Natalia Mayumi Inada e Monica Andrioli Caracanhas, são as responsáveis pela organização dos mesmos e, inclusive, por manter o foco principal do programa: a discussão de ideias e apresentação das pesquisas relacionadas especialmente ao binômio “óptica e saúde”, no primeiro caso, e à física dos átomos no segundo.

Dentre os principais objetivos do programa, três tópicos podem ser destacados: disseminação do conhecimento- tanto para os palestrantes como para os ouvintes-, incentivo a colaborações em pesquisa e divulgação de novas ideias.

Como os outros programas do Instituto, os Seminários do GO são abertos ao público, mas os participantes resumem-se, basicamente, a pesquisadores, tanto docentes e alunos de pós-graduação e pós-doutorado, como também a estudantes de graduação, uma vez que a linguagem é bastante acessível.

Sobre os Seminários da Biofotônica

Em 2013, o programa teve representantes dos mais diversos centros e instituições de pesquisa: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Universidad do Chile, Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), Alesco, Universidade Estadual “Júlio de Mesquita” (Unesp), Wavetech, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), além de, obviamente, representantes do próprio IFSC.

Uma dica importante que Natalia sempre faz questão de dar aos participantes é nunca julgar o seminário pelo título. “Muitas vezes, os alunos não comparecem ao seminário só pelo fato de o título parecer muito estranho a eles, e, em diversos casos, o título não diz nem um quinto do que será realmente discutido”, afirma. “Além disso, a participação nesses seminários abre portas para novas parceiras. Em muitos casos, o palestrante que participa do Seminário, na realidade, também está procurando por pesquisadores com perfil para auxiliá-los numa pesquisa específica”.

Sobre isso, ela cita alguns exemplos de colaborações que se iniciaram nos seminários. Duas delas, mais recentes, foram feitas com o Grupo de Microbiologia e Imunologia da Unesp (Botucatu) e com o Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), quando os docentes dessas instituições estiveram no IFSC para ministrar palestras no programa.

Seminario-materia-1Já no que diz respeito à evolução na participação dos alunos nos seminários, Natalia afirma que, desde 2008, é possível notá-la expressivamente. Ela conta que, antigamente, a maioria dos alunos, principalmente os da pós-graduação, via a participação nos seminários como uma obrigação. No entanto, os esforços de Natália em mostrar a importância e dinâmica dos seminários resultam, hoje, num grande número de participantes que, de acordo com ela, comparecem por livre e espontânea vontade. “Aumentou não somente a quantidade, mas também o comprometimento de todos. Os espectadores já enxergam essa participação como ‘vou aprender algo novo'”, afirma Natalia. “As perguntas e discussões são ótimas! O horário dos seminários, na teoria, é das 13 às 14 horas, mas, muitas vezes, as conversas e discussões se prolongam até às 15 horas”.

Em 2013, das 30 edições realizadas, Natalia elege um destaque: a palestra do pesquisador do Grupo de Ressonância Magnética (RMN) do IFSC, Edson Luiz Gea Vidoto, que falou sobre instrumentação na área de ressonância magnética. Para 2014, já existe uma pré-agenda com participações de pesquisadores da Unifesp e da EESC/USP.

No que diz respeito a novidades para os Seminários da Biofotônica, ela conta que pretende dar continuidade a participações de pesquisadores de outras Instituições, com o objetivo de divulgar as pesquisas de outros locais, trazendo esse conhecimento aos próprios pesquisadores do IFSC. “Procuro sempre valorizar nossos docentes e pesquisadores, tanto do IFSC como do campus, mas, ao mesmo tempo, trazer pesquisadores de diferentes instituições e, inclusive, de outros estados”, conclui.

Sobre os Seminários da Física Atômica

Intercalando-se com os Seminários da Biofotônica, realizados, normalmente, às quartas-feiras, os Seminários da Física Atômica acontecem às terças-feiras, também das 13 às 14 horas. Estes, por sua vez, mantêm os mesmos objetivos e público-alvo dos primeiros, no entanto, o número de participantes é mais seleto, justificado pela própria temática dos seminários e pelo número reduzido de pesquisadores que trabalham com o tema de átomos frios no Brasil.

Para lidar com esse público reduzido, porém eclético, no que diz respeito ao grau de instrução acadêmica (desde alunos de iniciação científica até docentes), Monica conta que os palestrantes procuram trabalhar numa linguagem acessível. Ela diz que os seminários são feitos em língua inglesa, não só por conta do significativo número de integrantes estrangeiros (alunos de doutorado e pós- doutorado) que fazem parte do grupo de óptica atualmente, mas também para que os alunos mais novos já possam “treinar seus ouvidos”. “Já treinamos nossos alunos aqui no Instituto para que, quando participarem de conferências no exterior, estejam mais preparados”, diz.

Seminario-materia-2Além de participações de pesquisadores de universidades estrangeiras (só em 2013, estiveram presentes pesquisadores da Rice University, University of Bath, University of Strathclyd, Vienna Univeristy of Technology e Universitá degli Studi di Milano), docentes e outros pesquisadores brasileiros de fora de São Carlos (IFGW, IFUSP, IFT) também marcaram presença nos Seminários da Física Atômica deste ano (clique aqui para acessar o nome de todos os participantes).

O destaque eleito por Bagnato para 2013 foi o participante da última edição do programa, intitulada Observation of antiferromagnetic correlations in the Hubbard model, e ministrada pelo pesquisador Randall G. Hulet (EUA). “Acho que fechamos muito bem o ano”, comemora Monica.

Em decorrência da 27th International Conference on Low Temperature Physics , que ocorrerá em agosto, pesquisadores participantes deste evento também passarão pelo IFSC para ministrar palestras. Além dessa novidade para 2014, Monica afirma que ampliará a divulgação dos seminários, com o intuito de incluir pesquisadores, inclusive, de outras universidades brasileiras. Ela diz que, com isso, além do aumento do número de participantes nos seminários, será mais uma oportunidade de dar visibilidade às pesquisas relacionadas a átomos frios realizadas no IFSC, uma das poucas instituições de pesquisa mundiais que realiza estudos nessa área.

Assessoria de Comunicação

12 de dezembro de 2013

Metric Space Formulation of Quantum Mechanical Conservation Laws

Na última edição de 2013 da iniciativa Journal Club, ocorreu na manhã do dia 12 de dezembro, no IFSC, a palestra Metric Space Formulation of Quantum Mechanical Conservation Laws, ministrada pela Profa. Irene D’Amico, da University of York, Reino Unido.

Durante sua palestra, a docente demonstrou como as leis de conservação induzem métricas “naturais” apropriadas sobre as quantidades físicas relacionadas, bem como a física relevante é traduzida na análise métrica.

A especialista também exemplificou este conceito observando a relação entre funções deFOTO300 ondas e suas densidades, que, ao considerar seus estados fundamentais, está no centro do padrão da Teoria de Densidade Funcional (Density Functional Theory – DFT, em inglês).

Além disso, a professora apresentou os resultados de seus testes para mostrar como a análise métrica pode ajudar na compreensão de características das aproximações para o potencial de correlação de troca, v_xc, quantidade chave para aplicações em práticas da DFT.

Por fim, a especialista demonstrou o poder deste novo método de análise, aplicando-o no Local Density Approximation,uma das aproximações amplas utilizadas para o v_xc.

Fundada nos princípios da excelência, da igualdade e oportunidade para todos, a University of York abriu no ano de 1963, com apenas 230 estudantes. Em menos de cinquenta anos, tornou-se uma das principais universidades do mundo.

Assessoria de Comunicação

12 de dezembro de 2013

Ciclo de palestras: “Meritocracia e gestão de desempenho”

Encerrando o ciclo de palestras parte do programa de curso on-line oferecido pela Escola Técnica e Gestão da USP, através da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (FUNDAP), no próximo dia 13, sexta-feira, às 14 horas, no anfiteatro do Insituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) “Prof. Sérgio Mascarenhas”, será exibida a palestra “Administração Pública Brasileira”, de autoria do cientista político, Fernando Luiz Abrucio.

A duração da palestra será de 2 horas e 15 minutos, e os servidores do IFSC que participarem receberão certificado.

Para informações adicionais, basta enviar e-mail para atad@ifsc.usp.br ou secretariaffi3@ifsc.usp.br

Assessoria de Comunicação

12 de dezembro de 2013

USP divulga resultados sobre escolha de reitor e vice-reitor

A USP concluiu na tarde do dia 11 de dezembro, a apuração dos resultados da consulta à comunidade sobre a escolha de reitor e vice-reitor da Universidade, realizada na terça-feira, dia 10.

Participaram da consulta docentes e funcionários da ativa e estudantes de Graduação e de Pós-Graduação regularmente matriculados na Universidade. A consulta foi estratificada segundo as categorias funcionais da Universidade, apurando-se em separado os votos de docentes, funcionários e alunos. Cada eleitor teve direito a um voto, podendo indicar até três chapas.

No total, a eleição teve 13.826 votantes, 14% do total do universo de 100.734 eleitores. A maior participação foi a de docentes (49,5%), seguida pelos funcionários técnico-administrativos (47%). Apenas 3,2% dos alunos participaram da consulta.

A chapa 3, formada pelos professores Marco Antonio Zago e Vahan Agopyan, foi a mais votada entre docentes e alunos. A chapa 4, formada pelos professores Wanderley Messias da Costa e Suely Vilela, foi a que teve mais votos entre os funcionários técnico-administrativos. As duas chapas também foram as que registraram o maior número de votos no cômputo geral, com 6678 e 5504 votos, respectivamente.

Confira, abaixo, os votos recebidos por cada uma das chapas, de acordo com as categorias:

 

                                                                Docentes   Funcionários    Alunos       Total

Chapa 1 – Hélio Nogueira da Cruz e

Telma Maria Tenório Zorn …………………..     897              2868             578         4343

Chapa 2 – José Roberto Cardoso e

José Antonio Franchini Ramires ……………    581              2270             493         3344

Chapa 3 – Marco Antonio Zago e

Vahan Agopyan ……………………………….   1904               3463           1311         6678

Chapa 4 – Wanderley Messias da Costa

e Suely Vilela ………………………………….      694               4143             667         5504

 

O resultado da consulta à comunidade universitária tem caráter indicativo à Assembleia Universitária, a quem cabe a eleição dos dirigentes. A eleição será realizada no próximo dia 19 de dezembro.

Segundo a coordenadora-geral do processo eleitoral e apuratório, Isilia Aparecida Silva, o processo de votação transcorreu de forma tranquila, sem intercorrências, em todas as Unidades de Ensino e Pesquisa. Para ela, a comunidade universitária “levou o processo a sério, com empenho e preocupação em relação à segurança e à lisura. Toda as Unidades se integraram e se engajaram na votação”.

A coordenadora lamentou, entretanto, a baixa adesão entre os estudantes. “A consulta é o início da evolução de uma proposta do Conselho Universitário, que terá continuidade no próximo ano”, afirmou, referindo-se as debates sobre eleições que serão realizados no Conselho Universitário no próximo ano, como uma das mudanças aprovadas na sessão realizada no último dia 1º de outubro.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação

12 de dezembro de 2013

Macromolecular Crystallography School 2014

Estão abertas, até dia 10 de fevereiro de 2014, as inscrições para o curso Macromolecular Crystallography School 2014 – From data processing to structure refinement and beyond, um evento que ocorrerá no Instituto de Física de São Carlos entre os dias 8 e 16 de abril.

Coordenado pelos docentes Eduardo Horjales (IFSC), Richard Garratt (IFSC), Ronan KeeganMC_facility e Garib Murshudov (CCP4) e, ainda, Alejandro Buschiazzo (Institut Pasteur de Montevideo), esta escola é especialmente dedicada a estudantes de doutorado, pós-doutorado e jovens cientistas, oferecendo uma programação recheada de palestras, resoluções de problemas e tutoriais diretamente relacionados com cristalografia macromolecular, envolvendo o processamento de dados de difração, fase e estrutura de determinação e modelos refinados de validação.

Para este evento serão selecionados vinte alunos com perfil distinto, que serão beneficiados com bolsas integrais de participação.

Os interessados em participar desta escola deverão enviar, até o dia 10 de fevereiro, um e-mail para o endereço mx2014@ifsc.usp.br contendo um pequeno curriculum vitae, uma carta de confirmação do responsável pelo departamento, unidade ou laboratório, bem como o formulário referente ao curso devidamente preenchido, todos estes documentos em formato PDF.

Durante a seleção dos candidatos, terão prioridade os estudantes de doutorado, pós-doutorado e jovens pesquisadores, maximizando a inclusão daqueles que trabalham em diferentes países da América do Sul.

Integram o grupo de palestrantes e tutores, os seguintes docentes: Alejandro Buschiazzo (Uruguai), Kay Diederichs (Germany), Paul Emsley (Reino Unido), Richard Garratt (Brasil), Ronan Keegan (Reino Unido), Eugene Krissinel (Reino Unido), Victor Lamzin (Alemanha), Andrey Lebedev (Reino Unido), Andew Leslie (Reino Unido), Garib Murshudov (Reino Unido), Robert Nicholls (Reino Unido), Navraj Pannu (Holanda), Randy Read (Reino Unido), Andrea Thorn (Reino Unido) e Isabel Uson (Espanha).

Esta escola conta com o apoio de diversos órgãos, com destaque para a FAPESP, CNPq, CAPES e International Union of Crystallography.

Para conferir a programação completa do curso, clique AQUI

Assessoria de Comunicação

11 de dezembro de 2013

IFSC mantém nota máxima para os cursos de pós-graduação

Na última terça-feira, 10 de dezembro, a Coordenação de Aperfeiçoamento do Ensino Superior (CAPES) divulgou os resultados da avaliação de cursos de pós-graduação strictu sensu (mestrado e doutorado), realizada trienalmente pela instituição.

No total, 3.337 programas de pós-graduação brasileiros foram avaliados, e somente 140 obtiveram nota máxima (7). Entre eles, figuraram os cursos de pós-graduação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), que obtêm nota máxima desde que a avaliação da CAPES foi lançada, em 1976.

O processo de avaliação levou em consideração informações sobre os cursos, prestadas entre 2010 e 2012. Além disso, participaram, na primeira etapa da avaliação, consultores de diversas regiões do país.

Para ter o acesso à lista dos programas de pós-graduação com nota superior a 3, clique aqui.

Para saber mais sobre a avaliação da CAPES dos cursos de pós-graduação, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

11 de dezembro de 2013

Conheça o Journal Club

Dentre os eventos periódicos do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Journal Club (JC) é, sem dúvidas, o mais tradicional deles. Inaugurado há mais de 20 anos, quando o Instituto ainda era parte do IFQSC (Instituto de Física e Química de São Carlos), o evento ocorre entre fevereiro e novembro, com periodicidade semanal.

LogoDe seu formato original até os dias de hoje, pouco mudou: os palestrantes (em sua maioria, estudantes de pós-graduação ou pós-doutorado) escolhem um artigo científico idealmente fora de sua área atuação e tem uma hora para ministrar uma aula sobre o mesmo, com 15 minutos adicionais para as perguntas dos participantes. “Houve um período no qual o foco do programa foi, levemente, desviado, pois muitos professores visitantes eram convidados a dar essas palestras, e acabavam falando de seus próprios trabalhos”, relembra o docente do IFSC e atual coordenador do Journal Club, Luiz Nunes de Oliveira.

Passados muitos anos, os principais palestrantes do programa voltaram a ser estudantes do Instituto e estagiários de pós-doutoramento, embora a participação de docentes, tanto como ouvintes, tanto como ministrantes das palestras, tenha aumentado significativamente desde que o programa foi lançado. Mas, o objetivo principal continua sendo o mesmo: a expansão do horizonte científico dos estudantes e a discussão e interação com temáticas diversas da física.

Com isso em mente, fica mais fácil entender o porquê de o aprendizado proporcionado pelo JC já começa antes mesmo da palestra: como são incitados a falar de assuntos fora de sua área de atuação, os palestrantes fazem um estudo prévio do assunto sobre o qual irão tratar antes de repassá-lo aos participantes.

Os artigos escolhidos podem tratar de estudos recentes ou antigos. No último caso, de acordo com Luiz, são escolhidos artigos científicos “clássicos” com o intuito de trazê-los ao conhecimento dos novos ingressantes do “mundo da física”.

Já no que diz respeito à escolha dos palestrantes, Luiz afirma que não existe um critério específico para tal escolha. Geralmente, são pesquisadores do próprio Instituto ou aqueles que estejam de passagem pelo IFSC, e que apresentem seus trabalhos de uma maneira dinâmica a inteligível. Para que isso seja viável, ele diz que os artigos científicos no formato de letters (pesquisas resumidas em, no máximo, quatro páginas) são, na grande maioria das vezes, os escolhidos para discussão.

Embora seja o coordenador formal do programa, o docente conta que o sucesso do programa se deve à colaboração de um aluno de pós-graduação para a escolha dos artigos e dos palestrantes que irão compor as edições do programa. Nos últimos dois anos, o doutorando do IFSC, César Uliana, foi o responsável e deu grande vigor ao programa. Ele encerra sua colaboração em dezembro para dar lugar a Fernando Sabino, também estudante de doutorado do Instituto, que desempenhará o mesmo papel.

Sobre a participação dos alunos nas edições do JC como palestrantes, Luiz afirma que estas são, ainda, insuficientes. De acordo com o docente, muitos convites são feitos e muitos deles, também, recusados. “Alguns respondem muito bem, mas ainda não é do jeito que gostaríamos”, conta.

Ele afirma que, pelo menos nos últimos dois anos, desde quando é coordenador, o número de espectadores é grande, tendo-se, inclusive, a participação de estudantes de outros grupos de pesquisa do IFSC e outras Unidades do campus, além de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde o JC também é divulgado.

Para 2014, Luiz afirma que o formato do JC será mantido: edições semanais com duração de uma hora e 15 minutos, mais ou menos, e apresentações feitas por docentes, mas, principalmente, estudantes de pós-graduação e estagiários de pós-doutorado. Para se informar sobre as palestras futuras, basta acessar o site do programa.

Assessoria de Comunicação

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