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12 de dezembro de 2013

Ciclo de palestras: “Meritocracia e gestão de desempenho”

Encerrando o ciclo de palestras parte do programa de curso on-line oferecido pela Escola Técnica e Gestão da USP, através da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (FUNDAP), no próximo dia 13, sexta-feira, às 14 horas, no anfiteatro do Insituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) “Prof. Sérgio Mascarenhas”, será exibida a palestra “Administração Pública Brasileira”, de autoria do cientista político, Fernando Luiz Abrucio.

A duração da palestra será de 2 horas e 15 minutos, e os servidores do IFSC que participarem receberão certificado.

Para informações adicionais, basta enviar e-mail para atad@ifsc.usp.br ou secretariaffi3@ifsc.usp.br

Assessoria de Comunicação

12 de dezembro de 2013

USP divulga resultados sobre escolha de reitor e vice-reitor

A USP concluiu na tarde do dia 11 de dezembro, a apuração dos resultados da consulta à comunidade sobre a escolha de reitor e vice-reitor da Universidade, realizada na terça-feira, dia 10.

Participaram da consulta docentes e funcionários da ativa e estudantes de Graduação e de Pós-Graduação regularmente matriculados na Universidade. A consulta foi estratificada segundo as categorias funcionais da Universidade, apurando-se em separado os votos de docentes, funcionários e alunos. Cada eleitor teve direito a um voto, podendo indicar até três chapas.

No total, a eleição teve 13.826 votantes, 14% do total do universo de 100.734 eleitores. A maior participação foi a de docentes (49,5%), seguida pelos funcionários técnico-administrativos (47%). Apenas 3,2% dos alunos participaram da consulta.

A chapa 3, formada pelos professores Marco Antonio Zago e Vahan Agopyan, foi a mais votada entre docentes e alunos. A chapa 4, formada pelos professores Wanderley Messias da Costa e Suely Vilela, foi a que teve mais votos entre os funcionários técnico-administrativos. As duas chapas também foram as que registraram o maior número de votos no cômputo geral, com 6678 e 5504 votos, respectivamente.

Confira, abaixo, os votos recebidos por cada uma das chapas, de acordo com as categorias:

 

                                                                Docentes   Funcionários    Alunos       Total

Chapa 1 – Hélio Nogueira da Cruz e

Telma Maria Tenório Zorn …………………..     897              2868             578         4343

Chapa 2 – José Roberto Cardoso e

José Antonio Franchini Ramires ……………    581              2270             493         3344

Chapa 3 – Marco Antonio Zago e

Vahan Agopyan ……………………………….   1904               3463           1311         6678

Chapa 4 – Wanderley Messias da Costa

e Suely Vilela ………………………………….      694               4143             667         5504

 

O resultado da consulta à comunidade universitária tem caráter indicativo à Assembleia Universitária, a quem cabe a eleição dos dirigentes. A eleição será realizada no próximo dia 19 de dezembro.

Segundo a coordenadora-geral do processo eleitoral e apuratório, Isilia Aparecida Silva, o processo de votação transcorreu de forma tranquila, sem intercorrências, em todas as Unidades de Ensino e Pesquisa. Para ela, a comunidade universitária “levou o processo a sério, com empenho e preocupação em relação à segurança e à lisura. Toda as Unidades se integraram e se engajaram na votação”.

A coordenadora lamentou, entretanto, a baixa adesão entre os estudantes. “A consulta é o início da evolução de uma proposta do Conselho Universitário, que terá continuidade no próximo ano”, afirmou, referindo-se as debates sobre eleições que serão realizados no Conselho Universitário no próximo ano, como uma das mudanças aprovadas na sessão realizada no último dia 1º de outubro.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação

12 de dezembro de 2013

Macromolecular Crystallography School 2014

Estão abertas, até dia 10 de fevereiro de 2014, as inscrições para o curso Macromolecular Crystallography School 2014 – From data processing to structure refinement and beyond, um evento que ocorrerá no Instituto de Física de São Carlos entre os dias 8 e 16 de abril.

Coordenado pelos docentes Eduardo Horjales (IFSC), Richard Garratt (IFSC), Ronan KeeganMC_facility e Garib Murshudov (CCP4) e, ainda, Alejandro Buschiazzo (Institut Pasteur de Montevideo), esta escola é especialmente dedicada a estudantes de doutorado, pós-doutorado e jovens cientistas, oferecendo uma programação recheada de palestras, resoluções de problemas e tutoriais diretamente relacionados com cristalografia macromolecular, envolvendo o processamento de dados de difração, fase e estrutura de determinação e modelos refinados de validação.

Para este evento serão selecionados vinte alunos com perfil distinto, que serão beneficiados com bolsas integrais de participação.

Os interessados em participar desta escola deverão enviar, até o dia 10 de fevereiro, um e-mail para o endereço mx2014@ifsc.usp.br contendo um pequeno curriculum vitae, uma carta de confirmação do responsável pelo departamento, unidade ou laboratório, bem como o formulário referente ao curso devidamente preenchido, todos estes documentos em formato PDF.

Durante a seleção dos candidatos, terão prioridade os estudantes de doutorado, pós-doutorado e jovens pesquisadores, maximizando a inclusão daqueles que trabalham em diferentes países da América do Sul.

Integram o grupo de palestrantes e tutores, os seguintes docentes: Alejandro Buschiazzo (Uruguai), Kay Diederichs (Germany), Paul Emsley (Reino Unido), Richard Garratt (Brasil), Ronan Keegan (Reino Unido), Eugene Krissinel (Reino Unido), Victor Lamzin (Alemanha), Andrey Lebedev (Reino Unido), Andew Leslie (Reino Unido), Garib Murshudov (Reino Unido), Robert Nicholls (Reino Unido), Navraj Pannu (Holanda), Randy Read (Reino Unido), Andrea Thorn (Reino Unido) e Isabel Uson (Espanha).

Esta escola conta com o apoio de diversos órgãos, com destaque para a FAPESP, CNPq, CAPES e International Union of Crystallography.

Para conferir a programação completa do curso, clique AQUI

Assessoria de Comunicação

11 de dezembro de 2013

IFSC mantém nota máxima para os cursos de pós-graduação

Na última terça-feira, 10 de dezembro, a Coordenação de Aperfeiçoamento do Ensino Superior (CAPES) divulgou os resultados da avaliação de cursos de pós-graduação strictu sensu (mestrado e doutorado), realizada trienalmente pela instituição.

No total, 3.337 programas de pós-graduação brasileiros foram avaliados, e somente 140 obtiveram nota máxima (7). Entre eles, figuraram os cursos de pós-graduação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), que obtêm nota máxima desde que a avaliação da CAPES foi lançada, em 1976.

O processo de avaliação levou em consideração informações sobre os cursos, prestadas entre 2010 e 2012. Além disso, participaram, na primeira etapa da avaliação, consultores de diversas regiões do país.

Para ter o acesso à lista dos programas de pós-graduação com nota superior a 3, clique aqui.

Para saber mais sobre a avaliação da CAPES dos cursos de pós-graduação, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

11 de dezembro de 2013

Conheça o Journal Club

Dentre os eventos periódicos do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Journal Club (JC) é, sem dúvidas, o mais tradicional deles. Inaugurado há mais de 20 anos, quando o Instituto ainda era parte do IFQSC (Instituto de Física e Química de São Carlos), o evento ocorre entre fevereiro e novembro, com periodicidade semanal.

LogoDe seu formato original até os dias de hoje, pouco mudou: os palestrantes (em sua maioria, estudantes de pós-graduação ou pós-doutorado) escolhem um artigo científico idealmente fora de sua área atuação e tem uma hora para ministrar uma aula sobre o mesmo, com 15 minutos adicionais para as perguntas dos participantes. “Houve um período no qual o foco do programa foi, levemente, desviado, pois muitos professores visitantes eram convidados a dar essas palestras, e acabavam falando de seus próprios trabalhos”, relembra o docente do IFSC e atual coordenador do Journal Club, Luiz Nunes de Oliveira.

Passados muitos anos, os principais palestrantes do programa voltaram a ser estudantes do Instituto e estagiários de pós-doutoramento, embora a participação de docentes, tanto como ouvintes, tanto como ministrantes das palestras, tenha aumentado significativamente desde que o programa foi lançado. Mas, o objetivo principal continua sendo o mesmo: a expansão do horizonte científico dos estudantes e a discussão e interação com temáticas diversas da física.

Com isso em mente, fica mais fácil entender o porquê de o aprendizado proporcionado pelo JC já começa antes mesmo da palestra: como são incitados a falar de assuntos fora de sua área de atuação, os palestrantes fazem um estudo prévio do assunto sobre o qual irão tratar antes de repassá-lo aos participantes.

Os artigos escolhidos podem tratar de estudos recentes ou antigos. No último caso, de acordo com Luiz, são escolhidos artigos científicos “clássicos” com o intuito de trazê-los ao conhecimento dos novos ingressantes do “mundo da física”.

Já no que diz respeito à escolha dos palestrantes, Luiz afirma que não existe um critério específico para tal escolha. Geralmente, são pesquisadores do próprio Instituto ou aqueles que estejam de passagem pelo IFSC, e que apresentem seus trabalhos de uma maneira dinâmica a inteligível. Para que isso seja viável, ele diz que os artigos científicos no formato de letters (pesquisas resumidas em, no máximo, quatro páginas) são, na grande maioria das vezes, os escolhidos para discussão.

Embora seja o coordenador formal do programa, o docente conta que o sucesso do programa se deve à colaboração de um aluno de pós-graduação para a escolha dos artigos e dos palestrantes que irão compor as edições do programa. Nos últimos dois anos, o doutorando do IFSC, César Uliana, foi o responsável e deu grande vigor ao programa. Ele encerra sua colaboração em dezembro para dar lugar a Fernando Sabino, também estudante de doutorado do Instituto, que desempenhará o mesmo papel.

Sobre a participação dos alunos nas edições do JC como palestrantes, Luiz afirma que estas são, ainda, insuficientes. De acordo com o docente, muitos convites são feitos e muitos deles, também, recusados. “Alguns respondem muito bem, mas ainda não é do jeito que gostaríamos”, conta.

Ele afirma que, pelo menos nos últimos dois anos, desde quando é coordenador, o número de espectadores é grande, tendo-se, inclusive, a participação de estudantes de outros grupos de pesquisa do IFSC e outras Unidades do campus, além de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde o JC também é divulgado.

Para 2014, Luiz afirma que o formato do JC será mantido: edições semanais com duração de uma hora e 15 minutos, mais ou menos, e apresentações feitas por docentes, mas, principalmente, estudantes de pós-graduação e estagiários de pós-doutorado. Para se informar sobre as palestras futuras, basta acessar o site do programa.

Assessoria de Comunicação

9 de dezembro de 2013

A história da aluna do IFSC que foi ouro nos EUA

Enquanto para muitas pessoas, o termo “Biologia sintética” é ainda desconhecido, a aluna do 4º ano do curso de Ciências Físicas e Biomoleculares do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Monique Freitas, já recebe prêmios por sua pesquisa realizada nessa promissora área da Biologia.

iGEMTudo começou em 2011, quando Monique se inscreveu no programa Ciência sem Fronteiras e foi selecionada para, no ano seguinte, ser estudante da Boston University (EUA) pelo período de um ano letivo.

Antes mesmo de embarcar para Boston, Monique já havia ouvido falar da International Genetically Engineered Machine (iGEM), competição internacional de engenharia de sistemas biológicos, que reúne equipes de estudantes de graduação e pós-graduação de diversos países do mundo para apresentar suas pesquisas.

Com o intuito de participar da iGEM e se interar melhor sobre os estudos relacionados à biologia sintética, já em Boston, durante as férias de verão estadunidenses, que duram cerca de três meses (entre junho e agosto), a estudante procurou um laboratório na própria universidade que tivesse pesquisas nessa área. “Entrei em contato com um professor e manifestei meu interesse em participar da competição, e foi quando ele me deu oportunidade de estagiar no laboratório de biologia sintética da Boston University. Isso foi, mais ou menos, em abril”, relembra Monique.

Um mês depois, ela e mais um colega, o estadunidense Shawn Jin, formaram a equipe que participaria da iGEM, para desenvolver o projeto que, no futuro, seria um dos maiores destaques da competição.

A biologia sintética

Sendo considerada uma área recente de estudos, a biologia sintética tem como principal objetivo criar formas de vida artificiais a partir de elementos naturais. Na engenharia genética clássica, o procedimento padrão para criação de organismos que desempenhem novas funções ocorre da seguinte maneira: escolhe-se uma sequência de DNA já existente, por exemplo, a de uma bactéria. Uma parte do DNA da bactéria é retirada e substituída por uma parte de DNA de outro organismo. Nesse caso, a bactéria servirá de intermediária para produzir alguma substância.

A biologia sintética se utiliza dos mesmos procedimentos, mas vai um pouco além. Nesse caso, não serão “misturas” de DNAs de apenas dois organismos, mas partes de DNA de diversos organismos, unidas para originar um completamente novo e capaz de muitas tarefas, como, por exemplo, o desenvolvimento de novos métodos de detecção de antibióticos no leite, métodos alternativos, sustentáveis e mais baratos para o tingimento de jeans e ferramentas biológicas modernas para cura da tuberculose *.

A criação dos estudantes

iGEM-1Durante três meses, Monique e Shawn realizaram uma maratona de estudos para montar a pesquisa que apresentariam no iGEM. “Foi um período de estudos muito intenso e também de muito aprendizado. Durante minha iniciação científica no IFSC, eu havia trabalhado com nanotecnologia, sob a orientação do professor Valtencir Zucolotto, e nos EUA comecei a trabalhar com pesquisas relacionadas à biologia molecular, diferente daquilo que eu já estava mais familiarizada, portanto”, conta a estudante.

A pesquisa dos estudantes teve como foco o desenvolvimento de ferramentas que possibilitem um rápido mapeamento dos três pilares básicos da pesquisa da biologia sintética: a criação de novas e diferentes sequências de DNA para construção de circuitos genéticos, a caracterização dos novos circuitos e, finalmente, a disponibilização das informações para outros pesquisadores da área. “Nosso trabalho mais intenso foi na primeira parte, que possibilitaria a otimização dos trabalhos realizados nessa área”, explica.

Em mais detalhes, o que Monique e Shawn fizeram foi introduzir uma técnica, descrita em um paper alemão , conhecida como Clonagem modular. A técnica tem diversas vantagens quando comparada às usualmente utilizadas, como diminuir expressivamente o tempo para junção das partes de DNA de organismos diferentes.

O reconhecimento

Passados quatro meses após o início de seu estágio no laboratório de biologia sintética, chegou a hora da primeira fase da competição. Nessa fase, as apresentações orais e de pôsteres são feitas por região, e a equipe de Monique apresentou seu projeto na competição regional do Leste dos EUA. “Todos apresentam seus projetos e, posteriormente, são entregues medalhas de acordo com o desempenho de cada equipe, permitindo o avanço para segunda fase da competição, na qual equipes do mundo inteiro participam”, conta Monique.

iGEM-4Foi na primeira fase, portanto, que o projeto de Monique obteve destaque, e a equipe da pesquisadora brasileira foi uma das que conquistou medalha de ouro na competição, deixando para trás equipes formadas por estudantes de instituições como Yale University e Johns Hopkins University. “Nosso intuito em participar da iGEM era muito mais para aprender do que para contribuir com algo, pois os jurados só selecionam trabalhos que consideram de importante visibilidade para toda comunidade. Foi uma grande surpresa, pois nosso time tinha muitas limitações, a começar pelo número de participantes. O time do MIT**, por exemplo, era formado por 20 estudantes”, relembra Monique.

O ineditismo do trabalho de Monique aliado ao fato de a estudante ter criado uma metodologia universal para o mapeamento de trabalhos de biologia sintética foram os principais fatores que levaram à sua vitória na primeira fase do iGEM. “Uma das principais características da competição é a apresentação de projetos com forte aplicação. No entanto, dentro das limitações que tínhamos, e com uma equipe formada por apenas duas pessoas, decidimos não ousar demais em nosso projeto. Por isso ficamos tão surpresos com a repercussão que ele teve”, conta. “Todos os trabalhos são muito bem desenvolvidos e a parte científica não é deixada de lado. Por exemplo, tivemos que deixar documentado na internet o ‘passo a passo’ de todo nosso trabalho e, inclusive, o nosso caderno de laboratório disponibilizado, para que a veracidade dos experimentos pudesse ser constatada “.

Depois de avançar para fase final do iGEM, realizada no MIT, Monique teve a oportunidade de conhecer pesquisas apresentadas por estudantes do mundo inteiro. Embora nessa etapa não tenha sido contemplada com prêmios, como na primeira fase, ela teve a oportunidade de conhecer trabalhos considerados por ela incríveis. “É surpreendente ver tanta gente na graduação ou na pós-graduação desenvolvendo coisas tão impactantes, tudo iniciativas dos próprios alunos, contando com o apoio de outros grupos de pesquisa. Todos se doam e se engajam muito”, conta Monique.

O papel do IFSC

Monique afirma que a participação no iGEM foi importante por vários motivos e, entre eles, para que ela fosse capaz de entender a relevância de toda aprendizagem adquirida no IFSC e, além disso, ter a chance de receber um feedback de especialistas sobre o trabalho que ela desenvolveu. “Você volta com um novo olhar e com novas ideias para sua pesquisa. A troca de ideias com outras pessoas também é muito importante! Ter contato com novos projetos, ver como surgiram ideias, conhecer pessoas do mundo todo que fazem ciência, tudo isso é maravilhoso”.

Monique também diz que, tanto na competição quanto no período de um ano letivo em que estudou na Boston University, todos os conhecimentos adquiridos previamente no IFSC foram essenciais para que ela tirasse o máximo proveito do intercâmbio. “Muitas vezes, ficamos muito presos às demandas do curso, e nos esquecemos de ver as partes boas, como as habilidades que desenvolvemos e o conhecimento tão abrangente que conseguimos adquirir aqui”, conta. “Chegar lá e ver que você tem base para lidar com os novos desafios é algo muito bom, voltei ainda mais apaixonada pelo curso”.

O futuro

Prestes a concluir sua graduação, Monique, desde agosto, é estagiária da empresa Braskem (Campinas-SP) na área de biologia sintética. Para ela, essa também está sendo uma grande chance de ter o contato com a parte aplicada do curso de Ciências Físicas e Biomoleculares.

No que se refere aos estudos iGEM-3no exterior, ela conta que já se inscreveu para pós-graduação em algumas universidades estadunidenses, mas afirma que, caso seja aceita em alguma delas, pretende voltar ao Brasil depois de finalizá-la, para trazer ao país os conhecimentos adquiridos. “No Brasil, a área de biologia sintética é ainda muito recente. Então, quero aprender bastante lá para poder trazer tudo para cá, no futuro. Se minha rápida experiência de alguns meses já foi capaz de me ensinar tanto, imagine em quatro anos, que é o período que dura a pós-graduação?”.

Monique faz questão de prestar diversos agradecimentos aos docentes e funcionários do IFSC que a ajudaram durante todo processo de inscrição para o Ciência sem Fronteiras, desde a parte burocrática da documentação até as cartas de recomendação.

Para que outros alunos do Instituto se interem sobre o assunto (tanto sobre o intercâmbio quanto sobre a própria área de biologia sintética), Monique e estudantes de outras Unidades da USP realizarão um encontro no próximo dia 14 de dezembro para compartilhar experiências e conhecimentos sobre esses tópicos principais.

Ela conta que já existe um grupo de alunos no IFSC e da USP, em geral, articulando-se para participar da iGEM de 2014. Para os interessados em saber mais sobre o encontro e sobre a experiência de Monique, ela deixa seu contato: monique.freitas@usp.br

Para assistir à apresentação de Monique para PUB-Boston, clique aqui.

* os trabalhos vencedores na etapa final do iGEM 2012 apresentaram esses projetos

** Massachusetts Institute of Technology (EUA)

Assessoria de Comunicação

6 de dezembro de 2013

XXXVII Encontro Nacional de Física da Matéria Condensada

Entre os dias 12 e 16 de maio, em Costa do Sauípe (BA), será realizado o XXXVII Encontro Nacional de Física da Matéria Condensada.

ENFMC-2013O evento, que acontece sem interrupção desde 1978, ocorrerá, pela primeira vez, no nordeste do Brasil, e reunirá pesquisadores de diversas universidades nacionais e internacionais.

As inscrições para o evento podem ser feitas através do endereço eletrônico http://www.sbfisica.org.br/~enfmc/xxxvii/index.php/inscricao, e aqueles que se inscreverem até o dia 13 de janeiro pagarão as seguintes taxas: R$300,00 para sócio efetivo da SBF* (doutor), R$230,00 para sócio regular da SBF (bacharéis e estudantes de mestrado ou doutorado), R$100,00 para sócios aspirantes da SBF (estudantes de graduação) e R$700,00 para não sócios.

Os resumos de trabalhos também deverão ser enviados até 13 de janeiro.

Para mais informações sobre o evento, basta acessar seu site oficial.

*Sociedade Brasileira de Física

Assessoria de Comunicação

5 de dezembro de 2013

Ciclo de palestras: “Meritocracia e gestão de desempenho”

Dando continuidade ao ciclo de palestras parte do programa de curso on-line oferecido pela Escola Técnica e Gestão da USP, através da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (FUNDAP), no próximo dia 10, terça-feira, às 14 horas, no anfiteatro do Insituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) “Prof. Sérgio Mascarenhas”, será exibida a palestra “O papel do RH na gestão de pessoas”, de autoria do consultor de gestão empresarial, José Luiz Bichuetti.

A duração da palestra será de 2 horas e 16 minutos, e os servidores do IFSC que participarem receberão certificado.

Para informações adicionais, basta enviar e-mail para atad@ifsc.usp.br ou secretariaffi3@ifsc.usp.br

Assessoria de Comunicação

5 de dezembro de 2013

Simpósio “Nanotecnologia e saúde”

No próximo dia 9 de dezembro, segunda-feira, o Instituto de Estudos Avançados (IEA/USP) de Ribeirão Preto promoverá o simpósio “Nanotecnologia e saúde”, que reunirá docentes de diversos setores da USP e da Fundação “Oswaldo Cruz” (Fiocruz), com o objetivo de apresentar projetos que vêm sendo desenvolvidos nas respectivas instituições e realizar um debate sobre as possibilidades e contribuições que a nanotecnologia oferece à saúde.

O evento tem início previsto para às 9 horas e será realizado no Salão de Eventos do Centro de Informática da USP de Ribeirão Preto. A programação do simpósio pode ser acessada através do link www.iea.rp.usp.br.

O simpósio conta com o apoio do Conselho Estratégico do Parque Tecnológico, da Fundação do Instituto Polo Avançado de Saúde (FIPASE) e do Centro de Nanotecnologia Aplicada à Indústria (CNAI).

Para fazer sua inscrição, clique aqui (não é preciso pagar nenhuma taxa para inscrição ou participação).

Assessoria de Comunicação

5 de dezembro de 2013

Ciência às 19 horas

No primeiro semestre do próximo ano, o Programa Ciência às 19 horas, promovido pelo IFSC e coordenado pelo Prof. Dr. Luiz Agostinho Ferreira, completará uma década de existência, marcando de forma indelével a realização ininterrupta de ciclos de palestras mensais de divulgação científica, dirigidos ao público em geral.cincia300

Tendo como objetivo central aproximar a comunidade ao meio acadêmico, abordando temas científicos com uma linguagem acessível ao público leigo, esta iniciativa, gratuita, já se tornou cotidiana para a larga audiência que tem prestigiado as centenas de apresentações realizadas até o momento e que sempre acontecem em uma terça-feira de cada mês (de Março a Junho e de Agosto a Dezembro), às 19 horas, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC) na Área – 1 do Campus – USP, em São Carlos.

Para o idealizador e coordenador do Ciência às 19 Horas, Prof. Luiz Agostinho, o nível da edição deste programa, no decurso de 2013, manteve-se praticamente similar em relação às edições anteriores, tendo em alguns momentos se aproximado da qualidade temática registrada em 2009, ano considerado soberano em relação aos restantes: O ano 2009 talvez tenha sido o melhor, principalmente devido à especificidade de temas que foram apresentados ao público, graças a uma conjunção de fatores, onde destaco não só os temas, mas também a forma como os palestrantes souberam cativar as audiências, refere o docente.

candido200Contudo, 2013 também pode ser considerado um marco em determinadas abordagens que foram apresentadas e que atraíram muitos participantes, como, por exemplo, a palestra intitulada Candido Portinari: Do Cafezal à ONU, com a presença do Prof. João Candido Portinari, um evento que teve uma repercussão muito grande. Outra palestra que marcou o Ciência às 19 Horas foi O papel do venture capital no desenvolvimento tecnológico, apresentada pelo Prof. Fernando Reinach, que foi diferente de todas as outras, já que abordou exemplos de como se pode fazer dinheiro com ciência e tecnologia, além de outras, como O Projeto Mar sem Fim, sob responsabilidade do jornalista João Lara Mesquita, que dissertou sobre a preservação da costa brasileira e do trabalho que os cientistas brasileiros desenvolvem na Antártida, ou ainda a palestra proferida pelo Prof. Vanderlei Bagnato, pesquisador do IFSC, que recordou a comemoração dos Cem anos do átomo de Bohr, uma referência a Niels Bohr, cientista que teve um papel fundamental no lançamento das ideias seminais que geraram uma das mais revolucionárias teorias para explicar a natureza, tendo explicado de que forma aconteceu a evolução da ideia do átomo como elemento básico da constituição da matéria, bem como as consequências destes conceitos para a melhoria de vida.

A comemoração do décimo aniversário do programa Ciência às 19 Horas é publicocienciapara Luiz Agostinho um aprendizado, em todos os sentidos: O público é bastante inteligente e sabe escolher determinadas palestras e por isso é importante os palestrantes saberem comunicar de uma forma fácil, acessível ao público leigo, independente de todos os palestrantes serem especialistas nas suas respectivas temáticas, que é uma característica deste programa. Contudo, embora se faça sempre um esforço para que essa comunicação seja da forma como a idealizamos, nem todos os palestrantes conseguem transmitir de forma fácil os seus conceitos, as suas ideias, refere Agostinho. Já no que diz respeito ao público interno (docentes e alunos do IFSC), o docente considera que a participação foi grande e entusiástica, continuando a ser fundamental os apoios recebidos pela Diretoria do IFSC, da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP, INEO – Instituto Nacional de Eletrônica Orgânica, CIBFar – Centro de Inovação em Biodiversidade e Fármacos, IEA – Instituto de Estudos Avançados – São Carlos, e CEPOF – Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica, estruturas e orgãos que estão sediados dentro do própio Instituto de Física de São Carlos, ou que de alguma forma estão direta e intimamente relacionados com o Instituto.

A divulgação do programa

Em simultâneo com a tradicional divulgação do programa na mídia, o Ciência às 19 Horas também beneficiou de várias metodologias que levou a que mais público tivesse oportunidade de acompanhar as palestras, o que, por outro lado, comprometeu os índices de público presencial. Referimo-nos à disseminação das referidas palestras através do Canal 20 da NET São Carlos, além do riquíssimo repositório existente no site do programa – www.ciencia19h.ifsc.usp.br -, onde se apresentam e disponibilizam publicamente todos os vídeos referentes ao programa: Incrementamos e aperfeiçoamos a informação relativa ao programa, conseguimos bons parceiros, como foram os casos da DBC-FM, Contribuintes da Cultura e EPTV, e estou quase certo de que o público virtual e televisivo cresceu muito, até porque se torna mais cómodo para os espectadores. Inclusive, tenho tido contatos de várias pessoas da cidade de São Paulo e de outras cidades, pedindo os links de acesso a determinadas palestras, demonstrando exatamente o interesse “à distância”. No entanto, é bom recordar que a mídia acompanhou muito as palestras referentes ao programa e nesse capítulo tivemos uma maior repercussão do que em anos anteriores, pontua Luiz Agostinho.

Tudo indica que, a partir de março de 2014, outras novidades possam surgir em termos de divulgação luiz300do programa, com a eventualidade das palestras poderem ser transmitidas ao vivo pela IPTV da USP, o que irá aumentar exponencialmente a audiência. Para 2014, parte da programação do Ciência às 19 Horas está já acertada. No dia 18 de março, na abertura do programa referente ao ano de 2014, o tema escolhido será o câncer de mama, uma palestra que será apresentada pelo Dr. Diocésio Alves Pinto de Andrade, Oncologista Clínico do InORP – Instituto Oncológico de Ribeirão Preto, e que se espera tenha um grande pelo impacto, principal no que respeita às áreas social e da saúde. Contudo, a programação de maio do próximo ano também promete, como explica Luiz Agostinho: Na edição do mês de maio iremos contar com a presença de um engenheiro brasileiro que pertence à equipe da NASA e que foi responsável pelo pouso do jeep de prospecção no planeta Marte. Além desse trabalho, o referido engenheiro integra a equipe que neste momento desenvolve operações de coleta de amostras no solo do planeta vermelho. Será, sem dúvida, uma palestra extraordinária, já que as imagens que serão mostradas nessa palestra irão mexer, de alguma forma, com o nosso imaginário relativo aos “homenzinhos verdes”, conclui o coordenador do Ciência às 19 Horas.

Assessoria de Comunicação

4 de dezembro de 2013

Optomechanical self-organization in cold atomic gases

Decorreu no dia 3 de dezembro, pelas 14 horas, na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos, mais um seminário do Grupo de Óptica do Instituto, desta vez apresentado pelo Prof. Dr. Thorsten Ackemann, do Departamento de Física da University of Strathclyde, Escócia.

IMG_1988Em sua palestra – Optomechanical self-organization in cold atomic gases -, o docente discutiu a formação de estruturas optomecânicas da interação entre dispersores dielétricos lineares e um campo de luz através de forças sem a necessidade de ópticas não-lineares, bem como algumas estruturas hexagonais no campo de luz e um padrão de favo de mel complementar em densidade atômica.

Minutos antes de encerrar sua apresentação, Ackemann também analisou a interação entre estruturas optomecânicas e não-linearidades eletrônicas.

A University of Strathclyde foi inaugurada no ano de 1796, quando o Prof. John Anderson, da University of Glasgow, deixou em seu testamento a sua vontade de “criar um lugar de aprendizagem útil”, uma universidade para todos. Seu desejo foi realizado quando a University of Glasgow criou a University of Strathclyde, que hoje é reconhecida como uma importante instituição na área tecnológica.

Assessoria de Comunicação

4 de dezembro de 2013

Docente do IFSC conquista 3º lugar

EduardoNo último domingo, 1º de dezembro, ocorreu a 30ª edição da Volta USP , evento que reuniu mais de 550 participantes no campus II da USP de São Carlos, para realização de um trajeto de sete quilômetros. Além da corrida, foi realizada a tradicional caminhada que contou com um percurso de 5 quilômetros e 350 participantes.

A corrida foi dividida em categorias (Atleta São Carlos, Universitário Geral, Universitário USP, Professor USP e Funcionário USP) e alguns atletas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) destacaram-se, tendo o docente do Grupo de Ressonância Magnética (RMN) do IFSC, Eduardo Ribeiro de Azevêdo, conquistado o 3º lugar, o docente do Grupo de Espectroscopia de Sólidos do IFSC, Tomaz Catunda, conquistado a 6ª posição, o docente do Grupo de Óptica (GO) do IFSC, Sérgio Ricardo Muniz, conquistado 12º lugar e, finalmente, o docente do Grupo de Fotônica do IFSC, Lino Misoguti, conquistado o 13º lugar, todos na categoria Professor USP.

Para acessar a classificação final de todas as categorias, clique aqui.

Na imagem, o docente, Eduardo de Azevêdo (à direita), recebendo o troféu (Imagem: Marinho Andrade)

Assessoria de Comunicação

4 de dezembro de 2013

Café com Física e Colloquium Diei em 2013

Durante o ano de 2013, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebeu uma quantidade significativa de pesquisadores que estiveram aqui por motivos diversos: participação em eventos, Escolas Avançadas, colóquios, workshops etc.

Cafe_com_coloquioDos diversos eventos esporádicos sediados no Instituto, o Colloquium Diei e o Café com Física são realizados no IFSC com periodicidade semanal e quinzenal. Embora com aspectos similares, os dois programas, atualmente coordenados pelo docente do Instituto, José Abel Hoyos Neto *, carregam algumas diferenças.

O Café com Física tem como principal objetivo o conhecimento sobre pesquisas em geral realizadas nos diversos centros de pesquisa mundiais, especialmente no Brasil e, prioritariamente, no próprio Instituto. Por trazer discussões específicas e mais acadêmicas, o programa tem como públicos-alvo principais docentes, pós-doutorandos e alunos de pós-graduação, embora seja aberto a todos que queiram participar.

No entanto, o formato definido para o programa, desde o princípio, foi o de um “bate-papo informal”, isto é, a tradicional sessão de perguntas não fica para o final, sendo que as discussões e interação com os participantes ocorrem no começo, meio e fim da palestra. De acordo com Hoyos, no Café com Física, as perguntas são feitas na hora em que a dúvida aparece, para que o aprendizado seja, de fato, efetivo. “É um formato mais produtivo e proveitoso aos participantes”, diz. “A tarefa da plateia é fazer tantas perguntas que o palestrante seja ‘impedido’ de terminar sua apresentação em até uma hora”, brinca.

Já o Colloquium Diei mantém o formato dos colóquios em geral, motivo justificado, principalmente, pelo maior número de participantes e pelo público-alvo mais amplo (docentes, alunos de graduação, mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos). Tendo um número de espectadores mais eclético, as temáticas discutidas são de “cultura geral”, como define o próprio Hoyos, e feitas numa linguagem mais acessível.

Box-CafeSobre o conteúdo de ambos os programas, para selecionar os palestrantes dos encontros, os coordenadores escrevem uma lista de sugestões, dividindo-as por áreas de conhecimento. Por ser multidisciplinar, o IFSC oferece uma enorme gama de possibilidades de discussões em diversas áreas. Tendo isso em mente, é feita a divisão dos temas por áreas de conhecimento para o posterior convite aos palestrantes.

No que se refere à duração dos encontros de cada programa, no Café com Física, por seu formato diferenciado e mais interativo, geralmente, as palestras ocupam meia hora do tempo, para que se tenha uma hora para as perguntas e discussões. Já no Colloquium Diei, são 50 minutos para a palestra e meia hora reservada para sessão de perguntas.

Os destaques de 2013 e o que se esperar para 2014

Tanto o Café com Física quanto o Colloquium Diei encerraram suas atividades de 2013 no final de novembro. E, dentre todas as apresentações realizadas no decorrer do ano, Hoyos elege aquelas que se sobressairam.

No Café com Física, o docente destaca a apresentação do pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP/USP), Fernando Queiroz Cunha, intitulada Failure of the immune response correlates with sepsis outcome. Fernando falou sobre as infecções na corrente sanguínea que, por sua vez, causam infecção generalizada no organismo, as chamadas sepsis, e apresentou o resultado de seus estudos, que explicam as altas taxas de mortalidade causadas pelo fenômeno e como remediá-lo.

Box-coloquioJá no Colloquium Diei, Hoyos destacou a palestra Dualidade como corolário, ministrada pelo pesquisador da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Renato Angelo, que tratou de aspectos básicos da teoria da mecânica quântica, em especial do fenômeno do emaranhamento, conceito popularmente conhecido entre os físicos **.

Sobre as novidades esperadas para 2014, Hoyos, que fica com a coordenação somente do Colloquium Diei, conta que pretende efetivar a tradição de abertura e fechamento dos semestres com palestrantes do próprio Instituto para que os participantes sempre possam prestigiar e ter conhecimento sobre as pesquisas “da casa”.

Outro ponto que será explorado por Hoyos será o que se refere ao aumento da participação de alunos e, inclusive, docentes, nos encontros. Ele afirma que essa é uma preocupação prioritária e que, até o momento, a presença do corpo discente e, sobretudo, docente nos dois eventos acima tem sido escassa (apenas cerca de 10% dos professores do Instituto comparecem aos colóquios).

Para solucionar o problema mencionado, Hoyos já traçou algumas estratégias: pretende atrair mais docentes do Instituto aos colóquios, para que os alunos também se sintam motivados em comparecer. “Os alunos ‘imitam’ os professores. É responsabilidade deles, portanto, criar uma cultura científica no Instituto”, afirma Hoyos.

Ele conta que a costumeira busca por bons palestrantes, que ministrem colóquios interessantes, continuará sendo o primeiro passo para concretizar a ação acima. Outra tática que vem sendo pensada é a mudança de horário das aulas de laboratório avançado de física (que coincidem com o horário dos colóquios) para que os alunos destas aulas possam também estar presentes. Assim, Hoyos acredita que os estudantes terão a chance de expandir sua “bagagem científica”, além de adquirir um leque maior de opções na escolha da área que seguirão nos próximos anos de sua vida acadêmica.

* o Café dom Física é também coordenado pelos docentes Luiz Vitor de Souza e Alessandro Nascimento

** o vídeo dessa e de todas as apresentações ocorridas a partir do 2º semestre de 2013 podem ser acessados no site do Colloquium Diei 

Assessoria de Comunicação

3 de dezembro de 2013

IFSC e Universidade de Aveiro

Em visita ao nosso Instituto, onde participou, em finais do mês de novembro, de algumas atividades acadêmicas, o Prof. Dr. José Fernando Mendes*, docente, pesquisador e pró-reitor de pesquisa da Universidade de Aveiro, Portugal, aproveitou sua estada entre nós para ampliar contatos e abrir caminho para um eventual processo de cooperação científica e de intercâmbio entre as duas instituições de ensino superior.

Trabalhando como docente e pesquisador em redes complexas desde 1998, ainda na Universidade do Porto – Portugal -, José Fernando Mendes entrou nesse campo de pesquisa exatamente no momento em que essa área de conhecimento começou a ter um extraordinário impacto na ciência mundial, tendo continuado seu trabalho até o presente momento, já na Universidade de Aveiro, onde permanece. Segundo o nosso entrevistado, a evolução científica nesta área de conhecimento ocorreu rapidamente, quase pegando todos de surpresa: Iniciei o meu trabalho em física estatística e só depois mudei o foco para as redes, um campo que teve uma evolução espetacular: de repente, aveiro300milhares de cientistas começaram a trabalhar neste campo, com a difusão de milhares de publicações. O objetivo de meu grupo, na Universidade de Aveiro, é sempre fazer mais trabalho analítico – mais do que computacional -, tentando resolver os problemas que são considerados mais fundamentais dessa teoria, comenta Mendes.

Com mais de cento e oitenta artigos publicados, só neste campo, José Fernando Mendes tem agora tarefas acrescidas devido ao cargo que ocupa de pró-reitor de pesquisa, sem diminuir o trabalho que desenvolve no seu grupo de pesquisa: É um trabalho intenso, mas muito gratificante. Por exemplo, agora há pouco um professor espanhol me ligou, manifestando vontade de fazer uma Licença Sabática conosco, o que é bastante prestigiante, já que a maioria dos sabáticos opta pelos Estados Unidos ou por universidades famosas e mais tradicionais da Europa: ainda este ano vou receber três professores – um chinês, um coreano e este docente espanhol que referi. É muita responsabilidade, pontua o pesquisador português.

A Universidade de Aveiro é uma instituição relativamente nova – com quarenta anos de existência – e localiza-se entre as cidades de Coimbra e Porto, áreas metropolitanas que Univ._Aveiropossuem duas das maiores universidades clássicas de Portugal e da Península Ibérica. Inserida na cidade com o mesmo nome, com uma população de aproximadamente setenta mil habitantes, a nova universidade parecia, num primeiro momento, estar destinada ao fracasso, o que acabou por não acontecer, já que o foco daquele estabelecimento de ensino superior foi exatamente para cursos que não entrassem em conflito com as especialidades das “gigantes”, como direito, engenharias convencionais e medicina. Assim, a prioridade da Universidade de Aveiro foi para áreas pouco comuns, que não existiam no país, tais como cerâmica, telecomunicações e outras, como que antevendo o futuro. Hoje, a Universidade de Aveiro concentra cursos que são fundamentais para o desenvolvimento nacional e internacional, daí o seu prestígio.

Em sua passagem pelo IFSC, o Prof. Dr. José Fernando Mendes confirmou o interesse em poder se estabelecer um protocolo de cooperação acadêmica e científica entre a USP e a Universidade de Aveiro, tendo o IFSC como uma das unidades prioritárias para esse fim: A USP é uma instituição que eu admiro há muito tempo, inclusive já fui professor convidado por esta universidade, em 1992, e já tive vários colaboradores da USP; agora, aqui no IFSC,aveiro250 tive a oportunidade de conhecer o Prof. Odemir Bruno e estamos tentando fazer algumas coisas bonitas nesta área de pesquisa. Ele tem algumas ideias, eu também tenho, portanto, acho que podemos fazer algumas coisas conjuntas, refere Mendes.

Quanto a um futuro intercâmbio entre as duas instituições, o nosso entrevistado comentou que numa das visitas que fez anteriormente a São Paulo, teve oportunidade de conversar sobre esse assunto com o Pró-Reitor de Pesquisa da USP, Prof. Marco Zago, tendo ficado acertado um início de cooperação em determinadas áreas de pesquisa, como nanotecnologias e telecomunicações: Uma comitiva da USP já teve oportunidade de visitar a Universidade de Aveiro e neste momento estamos definindo uma data para que uma comitiva portuguesa retribua a visita, inclusive ao IFSC. Creio que o caminho está aberto para uma colaboração muito forte entre Aveiro e São Paulo/São Carlos, conclui o docente português.

* O Prof. Dr. José Fernandes Mendes graduou-se em 1987, na Universidade do Porto, em Física, tendo feito o seu mestrado, igualmente em Física, na mesma Universidade. Passou bastante tempo na Universidade de Oxfort, tendo trabalhado posteriormente em Nova York e São Paulo. Concluiu seu doutorado em 1995, já como professor na Universidade do Porto. Em 1998 iniciou seu trabalho de pesquisa em redes complexas e em 2002 transferiu-se para a Universidade de Aveiro. Em 2003 foi Diretor de Departamento até 2010, tendo sido convidado, nesse mesmo ano, a ocupar o cargo de pró-reitor de pesquisa daquela universidade, funções que desempenha atualmente, em simultâneo com o seu trabalho de pesquisa e docência.

Assessoria de Comunicação

2 de dezembro de 2013

Alunos desenvolvem sistema seguro para transações online

Faz algum tempo que as comunidades de segurança de informação discutem a permeabilidade e as falhas de segurança detectadas nas transações online efetuadas com os bancos. Paulo Matias, aluno de doutorado do Curso de Física Computacional do IFSC, reuniu uma equipe e desenvolveu um novo método de tokens que permite restaurar a confiança dos usuários e dos bancos.

Como já referimos em anterior reportagem publicada no nosso site, uma equipe do IFSC, constituída por docentes, alunos e técnicos, apresentou uma proposta que visa aumentar o nível de segurança das transações bancárias, unificando os conceitos de token e de cartão de débito/crédito, além de integrar parte da funcionalidade das famosas máquinas de cartão no próprio dispositivo, que fica em posse do usuário. Com o foco de combater as fraudes bancárias pela Internet – que estão cada vez mais avançadas – o projeto de desenvolvimento de uma nova geração de tokens de segurança bancária venceu a Categoria de Ciências Exatas da última Olimpíada USP do Conhecimento. O trabalho GRUPO_FSICA350desenvolvido pelo grupo constituído por Alfredo Queiroz, André Smaira, Antenor Petrilli Filho, Prof. Dr. Attilio Cucchieri, Daniel Haddad, Felipe Ferreira, Gabriel Salla, Heitor Bittencourt, José Teixeira da Silva Júnior, Krissia de Zawadzki, Lucas Sala, Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira, Paulo Matias, Thereza Fortunato e Vinícius Auríchio, sob coordenação do Prof. Dr. Carlos Antonio Ruggiero, é seguidamente explicado por aquele que foi o membro que propôs a ideia do projeto: Paulo Matias.

Os programas maliciosos- Cavalos de Tróia

Todo o ano ocorre, na cidade de São Paulo, uma conferência não-acadêmica dedicada a segurança de informação, denominada H2HC, onde, em anteriores edições, um dos destaques foi a discussão sobre a eventualidade de, num futuro próximo, poder surgir um ataque informático chamado “MitB – man-in-the-browser” (traduzido para o inglês = homem no navegador), um tema que foi levantado por Augusto Paes de Barros em 2005, quando se referiu à evolução e refinamento dos conhecidos “Cavalos de Tróia”. Esse ataque (agora uma realidade) seria uma espécie de atualização de outro velho ataque já bastante conhecido, chamado “man-in-the-middle” (traduzido para o inglês = homem no meio), ou seja, a existência de um hacker entre dois computadores na rede com a finalidade de executar fraudes. Quanto ao “man-in-the-browser” a (má) intenção é colocar um hacker dentro do próprio navegador do computador do usuário, sendo quase impossível detectá-lo: e, foi a partir dessa realidade que Paulo Matias começou a desenvolver o projeto e a convidar os restantes membros da equipe para a execução do trabalho: Esse programa malicioso chamado “man-in-the-browser” modifica o código do navegador por forma a que ele se comporte de maneira diferente do que seria habitual, refere Paulo. Por exemplo, o usuário entra no site de seu banco com a finalidade de executar uma transferência: acionando essa operação, o site informa que está em curso a operação solicitada, mas na verdade o que aparece na tela do computador é apenas uma cópia perfeita do site do banco e o resultado é que a transferência vai parar em outra conta, com a agravante de que o hacker pode, inclusive, alterar o valor da operação, pontua Paulo. E pronto, a fraude foi concretizada sem deixar rastro. Nesse caso, até o usuário ou o banco descobrirem o que na realidade aconteceu, o dinheiro já foi lavado… Sumiu!: Na versão anterior (“man-in-the-middle”), a criptografia de conexão entre o computador do usuário e o banco resolvia o problema, ou seja, a fraude podia ser solucionada. Agora, com o “man-in-the-browser”, o caso muda de figura e fica muito difícil e demorado detectar a fraude. Pode- se argumentar que, neste caso, poderia deixar-se correr um antivírus, mas essa opção não garante o sucesso da operação, pois as assinaturas de detecção demoram a ser atualizadas pelas empresas, explica Paulo Matias

Os tokens bancários

Foi a partir do surgimento dos primeiros programas maliciosos, que começaram a ser desenvolvidos os chamados tokens bancários, equipamentos instalados em pequenos chaveiros, oferecidos pelos bancos e transportados pelos seus clientes mais ilustres. De fato, esse pequeno chaveiro é constituído por uma pequena tela e por um par de botões. Quando você pretende fazer uma operação bancária eletrônica, é só apertar um dos botões e o pequeno aparelho gera um número de código que é identificado pelo servidor do banco, confirmando que esse Tokenf300número é a identificação provisória do cliente, já que essa numeração muda aleatoriamente a cada minuto que passa. Contudo, esses primeiros tokens não cumpriram plenamente sua missão, conforme explica Paulo Matias: De fato, os algoritmos usados por esses tokens falharam completamente: foram descobertas muitas falhas, tendo mostrado que se tratava de um equipamento falível e que não resistiriam a um eventual ataque de um “man-in-the–browser”. Se houver um programa malicioso dentro do computador do usuário, esse programa irá alterar a informação que está sendo mostrada ao usuário, procedendo a uma transação para uma conta diferente, oculta, secreta.

Agora, o que a equipe do IFSC desenvolveu foi um token bancário que permite ao usuário visualizar no seu próprio aparelho a tela real referente à sua transação. Assim, por mais que o computador esteja infetado ou invadido por um programa malicioso, o usuário poderá visualizar no seu próprio token a tela real referente à transação e interromper ou anular a mesma em qualquer momento. Quanto a falhas de segurança desta nova geração de tokens, Paulo Matias refere: Como este token é um hardware concebido para um propósito específico, é extraordinariamente difícil ele ser infectado, já que possui poucas linhas de códigos, o que quase impossibilita que alguém descubra uma brecha neste conjunto, como acontece nos computadores e celulares. O novo token possui cerca de quatro mil linhas de token300código, tornando-se muito mais fácil auditar o aparelho e garantir, assim, a plena segurança operacional.

O novo aparelho desenvolvido pelo IFSC vem apetrechado com uma saída USB, com a finalidade de recarregá-lo através de um computador e como não possui um sistema operacional, a eventualidade de ser contaminado é nula. Por outro lado, a eficácia do aparelho está garantida, atendendo a que o código do novo token foi auditado por diversas ferramentas informáticas do MIT – Massachusetts Institute of Technology (USA), pertencentes ao projeto “STACK – static checker”, tendo sido aprovado em todos os parâmetros.

O Bitcoin

O novo dispositivo desenvolvido pela equipe do IFSC é compatível com a moeda criptográfica Bitcoin, que pode ser utilizada em transações reais. O Bitcoin é uma moeda virtual livre bastante valorizada, que é negociada numa espécie de bolsa online, podendo ser trocada por outras moedas reais. Neste momento, cada Bitcoin deverá valer cerca de USD $800,00: Como queríamos que este nosso protótipo fosse amplamente utilizado, ou seja, que não dependesse de acordos com bancos e outras instituições financeiras para demonstrar a sua viabilidade, adotamos a denominada moeda Bitcoin, que é descentralizada. Embora seja uma moeda virtual, ela já é muito utilizada em transações reais, até porque já existem muitos estabelecimentos que aceitam essa moeda, principalmente empresas que possuem negócios ou serviços online, elucida Paulo Matias.

Quanto à comercialização do novo token, Paulo Matias informa que o processo de patenteamento já está sendo tratado pelo coordenador da equipe do IFSC – Prof. Dr. Carlos Antonio Ruggiero – e que a construção dos equipamentos está apenas dependente da apresentação do artigo científico correspondente a este trabalho: Creio que dentro de um ano, aproximadamente, já estaremos em condições de iniciar o processo de comercialização: num primeiro momento poderemos vender para as instituições bancárias oferecerem aos seus clientes, mas num segundo momento podemos ampliar a venda aos próprios usuários, sendo que o custo de cada equipamento poderá paulo300rondar entre os R$ 150,00 / R$ 200,00, refere o aluno.

Paulo Matias é aquilo a que chamamos de “Filho do IFSC”, tendo feito sua graduação, mestrado e agora doutorado no nosso Instituto. Quanto às suas expectativas, Paulo afirma: A minha escolha pelo Curso de Física Computacional, no IFSC, foi a melhor aposta que fiz, já que, de forma geral, as disciplinas abordadas no curso do IFSC deram-nos todo o direcionamento necessário para iniciar nossos trabalhos nesta área. Vou procurar completar meu doutorado, seguidamente vou buscar o meu pós-doutorado, também na mesma área aqui no Instituto e pretendo seguir a pesquisa na academia, eventualmente aqui, no IFSC.

Assessoria de Comunicação

29 de novembro de 2013

Selenocisteína: o 21º aminoácido e sua síntese

O docente e pesquisador do Grupo de Cristalografia do IFSC, Prof. Dr. Otavio Thiemann, foi o palestrante da última edição de 2013 da iniciativa Colloquium diei, com o tema intitulado Selenocisteína: o 21º aminoácido e sua síntese, um evento que decorreu no período da manhã do dia 29 de novembro.

Thiemann abordou na sua apresentação a representatividade que os protozoários têm no grupo de organismos unicelulares caracterizados por uma longa história evolutiva, tendo se adaptado a vários ambientes e formas de vida, revelando a presença de vias THIEMANNmetabólicas antes desconhecidas em outros grupos de organismos.

Uma das vias que tem despertado interesse no grupo de Otavio Thiemann, tornando-se um dos focos do trabalho da equipe, é a síntese de novos aminoácidos – selenocisteína e pirrolisina.

O grupo de pesquisa de Otavio Thiemann dedica-se, desde há algum tempo, ao estudo das funções e estruturas de enzimas dessa via em protozoários e na bactéria Escherichia coli, tendo já identificado a sua existência em parasitas da Leishmania e Trypanosoma e, mais recentemente, na ameba Naegleria gruberi.

Esta via representa um alvo em potencial no estudo do mecanismo de interação e especificidade entre proteínas e tRNAs, sendo que Thiemann demonstrará, em sua apresentação, que é essencial para a sobrevivência dos parasitos e que pode ser, inclusive, uma interessante via para desenho de drogas.

Assessoria de Comunicação

29 de novembro de 2013

Chamada pública conjunta de apoio a projetos de pesquisa

Brasil e Suíça assinaram no dia 21 de novembro, em Brasília, um Plano de Ação para o início de um acordo de cooperação nas áreas de ciência, tecnologia e inovação entre os dois países, que irá vigorar durante dois anos (2014-2016).

O referido plano prevê a execução de projetos de pesquisa conjuntos, incluindo a concessão de bolsas de doutorado e de pós-doutorado, intercâmbio de cientistas, pesquisadores, especialistas e estagiários para desenvolvimento de recursos humanos por meio do Programa Ciência sem Fronteiras e do Programa de Bolsas de Excelência da Confederação Suíça, sendo que no âmbito desta cooperação está ainda compreendida a realização de workshops, seminários e simpósios cuja finalidade é interligar os diversos grupos de pesquisa abrangidos pelos programas.

Já no decurso do próximo ano está previsto o lançamento de uma chamada pública conjunta de apoio a projetos, muitos deles diretamente ligados a trabalhos de pesquisa que decorrem no IFSC.

CNPQDesta forma, na área da Saúde podemos destacar as pesquisas relacionadas com produtos farmacêuticos e doenças negligenciadas, enquanto que na área da Ciência da Computação o destaque vai para programas de pesquisas em rede, associando laboratórios, universidades e indústrias. Outra área contemplada na chamada será a de Nanotecnologia e Biotecnologia, em aplicações para a saúde, meio ambiente, agricultura e novos materiais. A área de Energia (recursos renováveis) será outro destaque da referida chamada.

Este Plano de Ação foi assinado pelo Prof. Glaucius Oliva, Presidente do CNPq, representando o governo brasileiro, e por Yves Rossier, secretário de estado de relações exteriores da Suíça, em representação do governo de seu país.

(Com informações do CNPq e foto de Claudia Marins)

Assessoria de Comunicação

28 de novembro de 2013

Ciclo de palestras: “Meritocracia e gestão de desempenho”

Dando continuidade ao ciclo de palestras parte do programa de curso on-line oferecido pela Escola Técnica e Gestão da USP, através da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (FUNDAP), no dia 3 de dezembro, terça-feira, às 14 horas, no anfiteatro do Insituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) “Prof. Sérgio Mascarenhas”, será exibida a palestra “Liderança e Desempenho”, de autoria do educador Eugênio Mussak.

A duração da palestra será de 2 horas e 34 minutos, e os servidores do IFSC que participarem receberão certificado.

Para informações adicionais, basta enviar e-mail para atad@ifsc.usp.br ou secretariaffi3@ifsc.usp.br

Para acessar o currículo de Eugênio Mussak, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

28 de novembro de 2013

IFSC desenvolve sonda de RMN

O Instituto de Física de São Carlos está desenvolvendo, em parceria com a Petrobras, uma sonda de ressonância magnética nuclear (RMN) para análise de reservatórios. O equipamento será uma versão mais avançada de outra sonda para análise oilde óleo vivo que foi anteriormente criada pelo Instituto – com apoio da Fapesp e do CNPq -, que terá capacidade para operar sob pressão de até 10 mil libras/pol², a temperaturas de até 150°C. O novo equipamento será utilizado pela Petrobras para análise de reservatórios em cenários complexos, como é o caso do pré-sal.

A Ressonância Magnética Nuclear (RMN) é, atualmente, uma das principais técnicas de perfilagem de poços utilizadas na caracterização de reservatórios e para estimativas de reservas, sendo que os parâmetros medidos visam obter informações sobre a estrutura do meio poroso e o tipo de fluido presente no interior da rocha, permitindo desvendar e entender as condições de permeabilidade do reservatório.

Segundo o coordenador do projeto, o docente do IFSC Prof. Dr. Tito Bonagamba, em reservatórios complexos, as técnicas convencionais para a determinação da quantidade de óleo nas rochas são pouco sensíveis, sendo que o modo de RMN apresenta uma importância fundamental nesses cenários.

Por conta das pesquisas sobre RMN, o IFSC ganhará um Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Ressonância Magnética Nuclear (RMN) aplicada à Ciência do Petróleo, uma infraestrutura cuja construção deverá ser iniciada em meados de 2014, com duração prevista de dezoito meses, um projeto que será apoiado pela Petrobras, Fapesp e CNPq.

Assessoria de Comunicação

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