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23 de outubro de 2013

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Entre os dias 21 de outubro e 27 de outubro ocorrerá, em todo país, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que terá como tema deste ano “Ciência, Saúde e Esporte”, escolhido pelo fato de o Brasil ser o país sede das próximas duas maiores competições esportivas mundiais (Copa do Mundo e Olimpíadas).

SNCT_2013Em São Carlos, uma rica programação já foi marcada para os próximos dias, graças a uma parceria entre a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), o Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC/USP) e o Espaço Interativo de Ciências do Instituto de Física de São Carlos (EIC/IFSC/USP).

Dentre as atividades, estão programadas palestras, oficinas, exposições, vivências e exibições de filmes, tudo gratuito e aberto à comunidade geral. Em São Carlos, as atividades terão início na terça-feira, 22.

Alguns funcionários e docentes do IFSC/USP, inclusive, serão os ministrantes das palestras, sendo eles a pesquisadora Natália Inada, que ministrará a palestra “Terapia fotodinâmica para o tratamento do câncer”, a também pesquisadora, Valéria Longo, com a palestra “Química do cabelo” e a docente Ilana Camargo, com a palestra “Antibióticos x bactérias: quem vencerá a batalha na infecção”.

Para conferir a programação completa da Semana ou obter maiores informações, acesse www.snct2013.ufscar.br

Assessoria de Comunicação

23 de outubro de 2013

Evolução da Produção Científica do IFSC (2008-2012)

Foto_Vitrine150Em comemoração a XVI Semana do Livro e da Biblioteca da USP, que ocorre no período de 21 a 25 de outubro, estão expostos na vitrine da Produção Científica do Serviço de Biblioteca e Informação do IFSC alguns gráficos com os Indicadores Bibliométricos da Produção Científica do nosso Instituto, referentes ao período de 2008 a 2012.

Os gráficos foram elaborados com dados extraídos do Anuário Estatístico da USP e do DEDALUS – Banco Bibliográfico da USP, reunindo os diversos tipos de publicações de docentes e funcionários.

É importante a divulgação destes indicadores, por forma a mostrar a evolução da produção científica do nosso Instituto de Física de São Carlos através dos anos.

Confira, abaixo, os referidos indicadores.

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Assessoria de Comunicação

23 de outubro de 2013

IFSC recebe alunos para realização de prova

No último sábado, 19, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) realizou a segunda fase da Olimpíada Brasileira de Física nas Escolas Públicas (OBFEP), competição coordenada, no estado de São Paulo, pelo docente do IFSC, Euclydes Marega Jr.

O evento recepcionou diversos estudantes de escolas públicas de São Carlos e região que tiveram cinco horas para fazer a prova. Todos os participantes receberam um kit de física, que foi utilizado, inclusive, para realização de alguns exercícios e cálculos do exame, e, ao término da prova, todos puderam levá-los para casa.

Confira, abaixo, algumas imagens do evento:

OBFEP

Sobre a OBFEP

A OBFEP é uma iniciativa que visa à valorização da escola pública e à melhoria do ensino de ciências, propiciando aos estudantes uma forma de avaliar sua aptidão e seu interesse pela ciência, em geral, e pela física, em particular.

A competição se insere no conjunto de ações que buscam o sucesso e permanência do estudante na escola e no desenvolvimento de práticas educativas que envolvam o maior número possível de estudantes.

A Olimpíada é coordenada, em nível nacional, pelo docente da Universidade de Brasília (UnB), José David Mangueira Vianna, e as provas são realizadas em todo Brasil no mesmo dia e horário.

Para mais informações sobre a OBFEP, acesse http://www.sbfisica.org.br/~obfep/

Imagens e informações da coordenadora de Difusão de Ciências e Inovação Tecnológica do CEPOF, Wilma Barrionuevo

Assessoria de Comunicação

22 de outubro de 2013

Does an isolated 1d quantum system relax?

O Grupo de Óptica do IFSC realizou no dia 22 de outubro mais um seminário, desta vez tendo como destaque a Física Atômica, com a participação do Prof. Jörg Schmiedmayer, pesquisador austríaco pertencente ao Vienna Center for Quantum JRG300Science and Technology (VCQ), Atominstitut, que dissertou sobre o tema Does an isolated 1d quantum system relax?

Os interesses científicos do grupo do Prof. Jörg Schmiedmayer concentram-se na compreensão da ciência quântica e no desenvolvendo, a partir dela, de uma tecnologia quântica robusta, sendo que as pesquisas experimentais do grupo abrangem uma vasta gama de questões fundamentais da área da física quântica para o desenvolvimento de componentes para um repetidor quântico ou aplicações de sistemas quânticos dedicados a detecção e metrologia.

O manifesto interesse sobre este tema levou a que a Sala-59, do Grupo de Óptica do IFSC, ficasse lotada de pesquisadores e alunos do nosso Instituto.

Clique AQUI para conhecer mais sobre os trabalhos desenvolvidos pelo grupo de pesquisa de Jörg Schmiedmayer.

Assessoria de Comunicação

22 de outubro de 2013

Projeto USP – Inovando

A Agência USP de Inovação lançou, no dia 21 de outubro, o Projeto USP Inovando, durante o Seminário São Paulo Cidade da Inovação.USP

Durante todo o dia, o veículo da Agência USP de Inovação esteve na frente do prédio da FIESP apresentando uma amostra de tecnologias desenvolvidas na Universidade de São Paulo e atendendo os visitantes com pessoal especializado nos temas de Inovação, Propriedade Intelectual, Fontes de Financiamento e Empreendedorismo.

O Projeto USP-Inovando estará em São Carlos entre os dias 22 e 24 de outubro, durante a apresentação dos trabalhos da área de Exatas e Engenharia do Simpósio Internacional de Iniciação Científica – SIICUSP.

Recordamos que o projeto USP-Inovando pode ser solicitado por qualquer empresa/entidade do Estado de São Paulo pelo e-mail dir-inovacao@usp.br , tendo como principal objetivo aproximar a Universidade de São Paulo da sociedade, através de uma mostra itinerante, fomentando a Inovação e o Empreendedorismo.

Assessoria de Comunicação

21 de outubro de 2013

Museu itinerante é parte de Feira de Ciências promovida por escola estadual

No último sábado, 19, alunos da Escola Estadual “Jesuíno de Arruda” receberam os pesquisadores e alunos do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica do Instituto de Física de São Carlos (CEPOF/IFSC/USP), que levaram até os estudantes da E.E. o museu itinerante Ciência para Todos.

O museu foi uma das atividades inserida na Feira de Ciências “Despertando Vocações Científicas e Tecnológicas de Jovens”, evento organizado pela própria E.E., e que contou com a presença de centenas de alunos, professores e comunidade em geral.

De acordo com a coordenadora de Difusão Científica do CEPOF, Wilma Barrionuevo, o museu itinerante tem como principal objetivo aproximar a universidade das escolas, a fim de divulgar os trabalhos de pesquisa realizados no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), além de contribuir com o aprendizado dos alunos de forma mais dinâmica e prazerosa.

Abaixo, confira algumas imagens do evento:

Museu_itinerante-_Jesuino

Imagens cedidas por Wilma Barrionuevo

Assessoria de Comunicação

21 de outubro de 2013

Projeto USP – Inovando

A Agência USP de Inovação lança hoje, dia 21 de outubro, o Projeto USP-Inovando, durante o Seminário São Paulo Cidade da Inovação.

Durante todo o dia, o carro da Agência USP de Inovação estará na frente do prédio da FIESPUSP apresentando uma amostra de tecnologias desenvolvidas na Universidade de São Paulo e atendendo os visitantes com pessoal especializado nos temas de Inovação, Propriedade Intelectual, Fontes de Financiamento e Empreendedorismo.

O Projeto USP-Inovando chegará em São Carlos entre os dias 22 e 24 de outubro, durante a apresentação dos trabalhos da área de exatas e engenharia, do Simpósio Internacional de Iniciação Científica – SIICUSP (www.usp.br/siicusp/21siicusp).

Recordamos que o Projeto USP-Inovando pode ser solicitado por qualquer empresa/entidade do Estado de São Paulo pelo e-mail dir-inovacao@usp.br , tendo como principal objetivo aproximar a Universidade de São Paulo da sociedade, através de uma mostra itinerante, fomentando a Inovação e o Empreendedorismo.

Assessoria de Comunicação

21 de outubro de 2013

Um dos caminhos para o sucesso do país

O que é capaz de tornar um país economicamente atraente e de que maneira esse objetivo pode ser alcançado? Ao pensar na resposta para as perguntas acima, poderíamos achar que, aquele que for capaz de obtê-la, poderia “dominar o mundo”.

Jarbas-1No entanto, ao ouvir a opinião de especialistas, poderemos perceber que encontrar “a galinha dos ovos de ouro”, capaz de conduzir uma nação ao desenvolvimento, pode ser mais simples do que imaginamos e a inovação tecnológica e produção de conhecimento, certamente são os caminhos mais certeiros. Pelo menos, essa é a opinião do docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Jarbas Caiado de Castro Neto.

Professor titular do IFSC e sócio-proprietário da empresa “Opto Eletrônica”, Jarbas diz que “inovação está diretamente relacionada à formação de riqueza”, e vai mais além: ele afirma que, para que o Brasil alcance o patamar de país, de fato, em desenvolvimento, a distribuição de renda não é a saída. “Os países ricos não se preocupam em distribuir riquezas, mas sim em gerá-la. E nessa geração, a Universidade tem um papel fundamental, pois é responsável pelo estímulo à inovação que, por sua vez, traz a riqueza objetivada”. E, sobre isso, ainda faz um complemento: a Universidade não tem o papel direto de gerar riquezas, mas de formar pessoas com essa preocupação em mente.

Sobre países que seguem um modelo exemplar de inovação, Jarbas cita os Estados Unidos e justifica sua escolha de maneira muito específica. “Nas universidades de lá, há muitas competições que estimulam a criatividade dos alunos, enquanto no Brasil parece que é proibido pensar diferente. Eu acho que está cada vez mais inserido no espírito das universidades incitar seus alunos a pensar diferente, mas, no Brasil, ainda precisamos caminhar muito para que isso alcance um patamar ideal”, diz. “Devíamos ter como inspiração os países que estão dando certo, nesse sentido, e imitar suas iniciativas”.

Ainda no Brasil, no que diz respeito à inovação, Jarbas elenca algumas críticas e afirma que o país está na direção errada, uma vez que concentra sua geração de riquezas na extração de commodities para exportação. “Esse não é o caminho, pois é o tipo de atividade que concentra renda em vez de distribuí-la. Poucos são aqueles que se beneficiam das explorações naturais feitas por empresas como a Petrobras ou Vale do Rio Doce, e quando temos empresas que buscam inovação, muito mais pessoas são beneficiadas”, justifica.

O caminho para mudança

Embora para Jarbas o país não esteja no caminho correto, ele cita uma ação pontual, implantada pela própria administração pública que, até o momento, já trouxe bons resultados: a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). De acordo com o docente, a FINEP, especialmente nos dias de hoje, tem dado bastante atenção ao aspecto inovador e esse é um ponto positivo. Mas, sobre a financiadora, Jarbas faz algumas observações: seu foco é na inovação social, enquanto deveria ser na tecnológica.

FINEPOutro ponto de mudança na FINEP, segundo o docente, é no que diz respeito à avaliação de projetos. “Na FINEP, são burocratas que julgam os projetos enviados, o que acaba por atrasar o processo de desenvolvimento de um produto”. Para Jarbas, a contagem de patentes também é uma filosofia que deveria ser implantada no país, especialmente pelas financiadoras de projetos, como FINEP e, inclusive, FAPESP e CNPq.

O docente, no entanto, destaca que o governo brasileiro tem falado e se preocupado mais com a inovação, o que não era algo que acontecia no passado. E, nesse contexto, ele cita a Coreia do Sul como um dos mais atuais exemplos de um país de mentalidade inovadora que, nos últimos anos, tem ganhado destaque mundial. “A Coreia do Sul, um país pequeno, registrou quase dez vezes mais patentes que o Brasil. As publicações científicas brasileiras correspondem a 2,5% das mundiais, o que está de acordo com o tamanho e número populacional do país. Já as patentes não acompanham esses números, e, para que essa situação seja revertida, é preciso incentivo aos pesquisadores”, afirma.

Segundo Jarbas, o número simbólico do registro de patentes no país vem em razão de uma cultura na qual se incentiva que alunos apenas publiquem artigos científicos. “Esse é um parâmetro utilizado para progressão na carreira, mas o registro de patentes, não”, diz. “As patentes deveriam estar inseridas nesse parâmetro, e aquelas que estão no mercado deveriam ter um valor, no mínimo, 10 vezes maior”.

Ainda nesse contexto, Jarbas diz que uma das soluções para que a cultura do registro de patentes ganhe mais força é o culto àqueles que já registraram patentes e que, posteriormente, conseguiram transformá-las em produtos. “Não podemos nos esquecer de que, com o registro de uma patente, é possível se produzir riqueza, também”.

Novamente, Jarbas faz questão de reforçar o papel da Universidade, não como a responsável pela inovação, mas sim como incentivadora a pesquisadores e cientistas para produzi-la. “Não é função da Universidade gerar produtos, mas sim formar pessoas criativas e criadoras; pessoas que abram empresas e, dentro dessa empresa, criem novos produtos e tecnologias que, cedo ou tarde, estarão à disposição da sociedade”.

O papel da inovação para projeção internacional

Sobre a importância da inovação no Brasil para seu reconhecimento internacional, Jarbas faz, novamente, uma comparação e cita o exemplo do Japão. “Os produtos produzidos nesse país são vendidos no mundo inteiro e isso é o que o fez e o faz ser conhecido mundialmente”, afirma.

HavaianasNa opinião do docente, o Brasil não é o país mais barato para se produzir mercadorias no mundo. No entanto, ele frisa que, para se desenvolver bons produtos, novamente, a inovação se faz totalmente necessária. “A Havaianas é um caso muito interessante, pois é a marca mais conhecida do Brasil internacionalmente, e não deixa de ser uma empresa inovadora. São produtos como os da Havaianas que poderão divulgar a ‘marca’ Brasil mundo afora”, exemplifica. “A Embraer é outro exemplo. Ela encontrou um nicho de mercado de aviação regional e, hoje, existem aviões no mundo inteiro produzidos pela empresa”.

Outro exemplo, segundo Jarbas, para projeção internacional do Brasil é o Ciência sem Fronteiras*. Embora o programa já tenha recebido diversas críticas, ele ressalta sua importância para internacionalização do país. “Não sei qual o custo exato do programa aos cofres públicos, mas acredito que ele terá um impacto de longo prazo aos brasileiros. Afinal, para ter uma ciência internacional é preciso se ter uma experiência internacional”.

A inovação no IFSC

Docente no Instituto há 37 anos, Jarbas afirma, durante esse tempo, acompanhou “evoluções violentas” no IFSC. “Duas ou três décadas atrás, o Instituto era fechado internacionalmente. E, no começo, a resposta que se preocupava em dar à sociedade com as pesquisas feitas aqui era, somente, através da explicação dos impactos sociais da ciência para o país”, relembra. “Agora o cenário é diferente”.

Logo_IFSCPara essa mudança de cenário, várias ações foram implantadas no IFSC e Jarbas destaca a criação dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID), de iniciativa da FAPESP, dois dos quais são sediados no Instituto**. “Os CEPIDs têm o enfoque científico de divulgação e inovação. Há 20 anos, o foco seria somente em publicações de artigos científicos”, afirma.

Ainda sobre o Instituto, Jarbas faz uma última consideração no que se refere à inovação tecnológica: embora afirme que o IFSC tenha evoluído significativamente, ele diz que ainda há muito a ser feito. Mas, os passos estão sendo dados na direção correta e esse, sem dúvidas, já é um ponto positivo. “O segredo, na minha visão, é não ter medo de dizer que inovação é riqueza, e incentivar as pessoas a buscarem isso. E no Instituto, ainda que timidamente, isso está sendo feito e, em alguns anos, estará consolidado”, conclui.

* Programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Para saber mais, acesse http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf

** A FAPESP aprovou 17 CEPIDs para o ano de 2013. Os dois CEPIDs com sede no IFSC são: CIBFar e CEPOF, sendo que, no segundo, Jarbas é o coordenador de inovação

Assessoria de Comunicação

18 de outubro de 2013

XVI Semana do Livro e da Biblioteca na USP

Na próxima segunda-feira, 21 de outubro, tem início a Semana do Livro e da Biblioteca da USP, que terá como tema “Inclusão e acessibilidade”.

Entre os dias 21 e 25, haverá exibição de vídeos na biblioteca do IFSC com temáticas relacionadas à conscientização sobre Inclusão Social e Acessibilidade, e os indicadores bibliométricos da produção científica do IFSC também estarão expostos na vitrine da Produção Científica durante toda semana.

Do dia 22 ao dia 25, também na biblioteca do IFSC, haverá exposição de telas da artista plástica Daniela Caburro, além de uma apresentação ao vivo da artista programada para o dia 23, a partir das 14h30.

Finalmente, no dia 24, haverá a palestra “Caracterização e identificação do plágio no meio acadêmico”, que será ministrada por Marcelo Krokoscz, no auditório do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP).

Todas as atividades foram elaboradas pelos funcionários das bibliotecas do campus USP/São Carlos e são gratuitas e abertas ao público geral.

Assessoria de Comunicação

18 de outubro de 2013

Aspectos energéticos e estruturais da interação entre surfactantes e polímeros

O habitual programa Colloquium diei trouxe ao IFSC, no dia 18 de outubro, o pesquisador Prof. Watson Loh, do Instituto de Química da UNICAMP, que apresentou a palestra intitulada Aspectos energéticos e estruturais da interação entre surfactantes e polímeros.IMG_1463

Neste colóquio, o palestrante apresentou os recentes resultados obtidos nas investigações calorimétricas, demonstrando a possibilidade de se obter informações em nível molecular, a partir de medidas energéticas em sistemas complexos.

Também foram descritos estudos dos equilíbrios de fases e elucidação estrutural em misturas contendo surfantes de (co)polímeros de cargas opostas, introduzindo-se a metodologia de preparação dos chamados sais complexos.

O palestrante discutiu, ainda, os estudos em andamento sobre a preparação, caracterização e potenciais aplicações de dispersões com estrutura interna liquido-cristalina.

Assessoria de Comunicação

18 de outubro de 2013

IFSC recebe delegação da University of Bath

Uma delegação da University of Bath, do Reino Unido, constituída por quatro docentes, visitou o IFSC nos dias 16 e 17 de outubro. Além de fazer a apresentação oficial da instituição britânica junto de nossos alunos e docentes, a delegação de Bath aproveitou a viagem para conferir os trabalhos de pesquisa que estão sendo realizados por três alunos seus que desenvolvem mestrados no IFSC. Fizeram parte da delegação inglesa o Diretor do Departamento de Física, Prof. Simon Bending, a Diretora de Ensino e Recursos, Dra. Frances Laughton e os Profs. Enrico Da Como e William Wadsworth.

Parte da tarde do dia 16 de outubro foi dedicada à apresentação oficial da universidade britânica, com ênfase para a Faculdade de Ciências, onde se inclui o Departamento de Física. Localizada a 200 quilômetros a oeste da capital do Reino Unido, Londres, a University Royal-crescent-aerial-bath-publico-300x228of Bath está inserida na antiga e histórica cidade com o mesmo nome, cercada por pequenas montanhas e rodeada de verde.

Dedicada às áreas das Ciências Exatas e Engenharias, a University of Bath incentiva os estudos na realização de pesquisas interdisciplinares, bem como a cultura e o esporte, que são considerados complementos importantes na formação acadêmica.

São cerca de 15 mil os estudantes que frequentam a University of Bath, sendo que 30% deles são oriundos de fora do Reino Unido. Mantendo links sólidos com cerca de sete mil empregadores que absorvem parte da mão de obra qualificada daquela universidade, os grandes destaques das pesquisas realizadas na Faculdade de Ciências são o desenvolvimento de novas drogas e os estudos sobre o câncer da mama. Além dos habituais quatro anos de curso de graduação, os alunos da University of Bath têm que cumprir mais um ano ao serviço de uma empresa, como complemento de seus cursos, além de executarem trabalhos de ordem comunitária na cidade, ao longo de todo o período acadêmico.

Quanto ao Departamento de Física da University of Bath, os destaques vão para as áreas da Física e Matemática/Física, com ênfase em Óptica, Fotônica, Nanociência e Materiais, entre outras, sendo que este departamento está classificado entre os cinco melhores do Reino Unido. Com tutoriais semanais durante os primeiros dois anos de curso e a inserção dos alunos na Sociedade Inglesa de Física, o Departamento de Física recebe, anualmente, cerca de 120 novos estudantes. Oitenta pesquisadores e um staff constituído por 30 funcionários complementam a estrutura humana deste departamento.IMG_1435

Na sua apresentação, Simon Blending, Diretor do Departamento de Física da Universidade de Bath, referiu que, além das boas relações institucionais que existem entre a University of Bath e o IFSC, existem grandes possibilidades para se alargarem e incentivarem as parcerias acadêmicas e científicas entre as duas instituições, até pela similaridade de projetos e de trabalhos científicos.

Nesta apresentação da University of Bath, o IFSC esteve representado institucionalmente pelo Vice-Diretor, Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Júnior e pelo Coordenador do Programa de Pós-Graduação e Presidente da Comissão de Pós-Graduação do IFSC, Prof. Dr. Otavio Henrique Thiemann.

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(Na foto, a delegação da University of Bath junto aos alunos ingleses que estudam no IFSC)

Para mais informações sobre a University of Bath, clique AQUI. Para conhecer um pouco a cidade de Bath clique AQUI

Assessoria de Comunicação

17 de outubro de 2013

Pesquisadores do IFSC proferem palestras

Do micro ao macro: uma fascinante jornada pelo conhecimento. Este é o tema proposto para a realização do II Workshop da Pós-Graduação em Física, um evento que ocorrerá entre os dias 21 e 24 de outubro, organizado pelos discentes da pós-graduação em Física da UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), tendo como público-alvo professores, estudantes de graduação e pós-graduação em Física e áreas afins daquela universidade mineira e demais instituições de ensino superior.

De entre os palestrantes convidados participarão dois docentes do IFSC. O Prof. Dr. Luiz Antonio de Oliveira Nunes apresentará no dia 23, a partir das 16h30, a palestra subordinada ao tema Aplicações tecnológicas em espectroscopia óptica, enquanto que no dia 24, a partir das 09 horas, será a vez do Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato dissertar sobre o tema Fundaments of quantum turbulence for a sample of trapped bose-einstein condensate.

Para obter mais informações sobre este evento clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

17 de outubro de 2013

Atividades especiais no dia 19 de outubro

Em mais uma iniciativa do programa IFSC com Saúde, decorrerá no próximo sábado, dia 19 de outubro, entre as 09 e as 12 horas, no CEFER, atividades especiais com a participação da personal trainer Juliana Araújo.

Na circunstância, serão realizados jogos nas quadras externas 2 e 3, futsal e peteca, além do tradicional alongamento, não havendo necessidade de inscrições prévias.

Participe e cuide de sua saúde praticando exercício físico.

Assessoria de Comunicação

17 de outubro de 2013

Architectures, algorithms and applications of supercomputers: challenges and solutions

No âmbito do programa Café com Física, decorreu no dia 16 de outubro, pelas 16h30, na Sala F-210, no Instituto de Física de São Carlos – IFSC, a palestra intitulada Architectures, algorithms and applications of supercomputers: challenges and solutions, ministrada pelo Prof. Yuefan Deng, da Stony Brook University – New York (EUA).

De acordo com o especialista, os maiores desafios relacionados com revestimentos IMG_1443de computadores, bem como dos próprios cientistas computacionais, são aumentar a velocidade e desenvolver modelos de programas para permitir a realização de potenciais sistemas massivos.

No início de sua apresentação, além de ter revisto a mais recente inovação da rede de interconexão e o processador necessário para atingir maiores velocidades de computação, o especialista analisou algoritmos de computação paralela e seu mapeamento para ajudar a minimizar e equilibrar a transição de dados por meio de uma rede complexa de processadores.

Antes de finalizar sua palestra, o docente também discutiu alguns dos diversos projetos na área das ciências computacionais, como, por exemplo, o estudo dos mecanismos de ativação das plaquetas de sangue humano – que causam ataques cardíacos e derrames – através da dinâmica molecular e discreta.

Recordamos que, criado pelo próprio Instituto de Física de São Carlos, o programa Café com Física visa promover entre os docentes, pós-doutores e alunos de pós-graduação, discussões científicas entre pesquisadores das mais diversas áreas da Física através de seminários de pesquisa.

Assessoria de Comunicação

16 de outubro de 2013

Concurso para docentes

A Universidade Federal de Uberlândia (UFU) está com concurso aberto para contratação de docentes na área de Física. O salário será de R$8.049,77.

Os candidatos deverão atuar em regime de dedicação exclusiva e deverão possuir doutorado em Ciências na área de Física, ou em Física ou Engenharia Biomédica com tese em Física aplicada à Medicina.

O período de inscrição acontece entre 31 de outubro e 14 de novembro, com o recolhimento da taxa no valor de R$60,00.

A inscrição para o concurso deve ser feita presencialmente.

Para acessar o edital do concurso na íntegra, clique aqui ou acesse www.ufu.br

Assessoria de Comunicação

16 de outubro de 2013

21º SIICUSP

A Universidade de São Paulo (USP) realizará, entre os dias 21 e 25 de outubro, o 21º Simpósio de Iniciação Científica (SIICUSP) que ocorrerá, simultaneamente, em diversas Unidades dos campi da Universidade.

SIICUSP-_logo_atualO SIICUSP é uma iniciativa da pró-reitoria de pesquisa e tem como principal objetivo “tornar públicos os resultados dos projetos de pesquisa realizados por alunos de graduação da USP e de outras instituições nacionais e internacionais”.

Na edição de 2013 (o evento é uma realização anual) já há cerca de 6 mil trabalhos inscritos referentes às quatro grande áreas do conhecimento: engenharias e exatas, biológicas e saúde, humanas e humanidades e agropecuária. Todos os bolsistas de iniciação científica e iniciação tecnológica dos programas PIBIC/CNPq, PIBITI/CNPq, RUSP e Santander deverão apresentar os resultados de sua pesquisa no Simpósio.

Confira abaixo os locais onde serão realizados os simpósios:

Data Unidade/Local Área
21 a 23/10 Escola de Comunicação e Artes (ECA/USP) Humanas e humanidades
22 a 24/10 Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) Exatas e engenharias
23 a 24/10 Escola de Enfermagem de Rib. Preto (EERP/USP) e Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Rib. Pretp (FCFRP/USP) Biológicas e saúde
24 a 25/10 Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP, campus Piracicaba) Agropecuárias

Para informações adicionais, basta enviar e-mail para siicusp@usp.br

Informações retiradas do site do SIICUSP

Assessoria de Comunicação

16 de outubro de 2013

Quatro chapas participam do pleito

Foram confirmadas no dia 15 de outubro, em reunião da Comissão Eleitoral da USP, quatro chapas que irão disputar as eleições para os cargos de Reitor e Vice-Reitor da USP, marcadas para o dia 19 de dezembro.

As chapas concorrentes, que incluem os respectivos programas de gestão, estão constituídas da seguinte forma:

 

Candidato a Reitor – Hélio Nogueira da Cruz;

Candidato a Vice-Reitor – Telma Maria Tenório Zorn;

 

Candidado a Reitor – José Roberto Cardoso;

Candidato a Vice-Reitor – José Antonio Franchine Ramires;

 

Candidato a Reitor – Marco Antonio Zago;

Candidato a Vice-Reitor – Vahan Agopyan

 

Candidato a Reitor – Wanderley Messias da Costa;

Candidato a Vice-Reitor – Suely Vilela

 

Assessoria de Comunicação

15 de outubro de 2013

Panorama da Óptica

A designação é Panorama da Óptica, irá acontecer nos dias 6 e 7 de FOTONICAnovembro, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC) e trata-se de mais uma iniciativa do IFSC – OSA Student Chapter, que coloca em evidência a área da óptica: um evento que terá a participação de importantes cientistas da área.

Nomes como os dos Professores David J. Hagan, do CREOL, The College of Optics and Photonics – University of Central Florida (USA), Roberto Morandotti , do INRS – EMT Institut National de la Recherche Scientifique (INRS) – Centre Énergie Matériaux et Télécommunications (CAN), Antonio Martins Figueiredo Neto, do Instituto de Física – Departamento de Física Experimental – USP, Wagner José Corradi Barbosa, do Instituto de Ciências Exatas – Departamento de Física da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais e Newton Cesario Frateschi, do Instituto de Física “Gleb Wataghin” – Laboratório de Pesquisa em Dispositivos da UNICAMP, são os principais destaques, entre outras renomadas participações neste evento, incluindo pesquisadores do próprio Instituto de Física de São Carlos, cujo seu Grupo de Óptica é considerado referência nacional na inovação e invenção de novos métodos e instrumentos, principalmente os dedicados à saúde.

Coordenado pelo Prof. Dr. Lino Misoguti, o comitê organizador do Panorama da Óptica é constituído, ainda, pelos alunos Renato Juliano Martins, Adriano J. G. Otuka, Otávio de Brito Silva e Tarcísio Rocha Figueiredo, todos eles membros do IFSC – OSA Student Chapter.

Recordando a criação do IFSC – OSA:

Os designados OSA Student Chapters são grupos constituídos por estudantes que têm em comum o interesse pela óptica e fotônica e que são incentivados pela OSA – Optical Society of America a promoverem, nas suas universidades, um vasto leque de iniciativas, como, por exemplo, palestras, encontros, escolas e publicação de revistas dedicadas à ciência e tecnologia, dentro da área específica. No mundo existem atualmente 187 OSA Students logo_Chapter200Chapters sediados em mais de trinta países, constituindo, dessa forma, uma espécie de rede internacional de estudantes das áreas de óptica e fotônica. O IFSC – OSA Student Chapter foi criado em 2005 por um grupo de estudantes do nosso Instituto, tendo-se tornado o terceiro OSA Student Chapter brasileiro, sob a coordenação do Prof. Dr. Cléber Mendonça.

Dedicado a alunos de graduação e pós-graduação e com inscrições abertas até ao dia 23 de outubro, Panorama da Óptica é mais uma atividade desenvolvida pelo IFSC – OSA Student Chaper, de entre muitas outras que o grupo já realizou até agora.

Para se inscrever ou consultar outras informações, incluindo a programação do evento, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

14 de outubro de 2013

Dos novos medicamentos ao seu patenteamento

Curso realizado no IFSC aprofundou e debateu os diferentes aspectos para a produção e caracterização de novas fórmulas sólidas de fármacos, com discussão da produção de melhores drogas que poderão ser patenteadas no Brasil.

FIGO curso Design and Optimization of Pharmaceutical Solid Forms: Theory, Techniques and Application, que decorreu no IFSC entre os dias 07 e 11 de outubro, superou todas as expectativas, segundo o idealizador e organizador do mesmo, Prof. Javier Ellena, pesquisador e docente do nosso Instituto.

Com a participação de cerca de quarenta alunos oriundos de todo o país e com um painel de palestrantes de elevado nível, este evento apresentou um novo panorama para a criação e caracterização de novas fórmulas sólidas de fármacos. Javier Ellena foi enfático ao fazer o balanço final deste curso: A participação ativa dos alunos inscritos neste curso junto dos palestrantes convidados foi extremamente positiva e, a partir desta experiência, estamos em condições de organizar um grupo de trabalho que se dedique a transformar a ciência que se faz nesta área de conhecimento em novos produtos farmacêuticos, com a marca do Brasil. O nosso país tem agora a chance de dar um passo importante nesse rumo e juntar-se aos principais países que optaram por essa estratégia tendo em vista o bem-estar da população e de seu próprio desenvolvimento económico. Segundo Ellena, o próximo passo JAVIER2será convencer as empresas farmacêuticas dessa necessidade e mostrar ao governo a viabilidade e as vantagens deste projeto nacional. A ideia é demonstrar como isso é importante dentro do âmbito de inovação em pesquisa farmacêutica, ou seja, como um pesquisador pode levar o que é feito em um laboratório para uma empresa, como ele pode transformar isso em uma patente e como um produto pode gerar milhões de dólares para o país.

Um dos principais palestrantes deste curso foi o Prof. Joel Bernstein*, da New York University (EUA) – Campus de Abu Dhabi, renomado pesquisador internacional e autor de um dos livros mais importantes na área de polimorfismo em fármacos, intitulado Polimorfismo em cristais moleculares, publicado pela Oxford University. Em 1999, Bernstein foi eleito membro da Associação Americana para o Avanço da Ciência e atuou como consultor para várias empresas farmacêuticas, tendo-se disponibilizado como testemunha em diversos litígios sobre a química de estado sólido de drogas. Assessorou, nessa área, diversas empresas da área farmacêutica, como a Pfizer, Johnson & Johnson, GlaxoSmithKline, Roche, Abbot, Sanofi-Aventis, Organon e Astra Zeneca.

Em sua primeira passagem pelo Brasil, Joel Bernstein declarou que este curso de uma semana, realizado no IFSC, foi altamente produtivo. Tendo consciência de que estudantes, em termos gerais, levam sempre algum tempo para interagir com os palestrantes, o certo é que, segundo o pesquisador, neste curso essa interação surgiu de forma rápida e muito produtiva. Bernstein afirmou que todos os alunos ouviram e viram muitas coisas relacionadas com os temas propostos, com uma entrega total no decurso dos sete dias: Eles vão regressar aos seus laboratórios com muitas coisas para pensar, vão estar inspirados para percorrer novos caminhos e para traçar novos rumos e metas nesta área do conhecimento, comentou o pesquisador.

Já na área relacionada com patentes, Joel Bernstein nega ser um expert na matéria, classificando-se apenas como alguém que conhece a área dedicada a modificações sólidas de insumos farmacêuticos e a relação destes com a propriedade intelectual de novos fármacos comerciais, tendo confessado que não possui, por enquanto, informações suficientes sobre a realidade brasileira na área de patentes, nem do cenário das empresas farmacêuticas de nosso país: Apenas falei com algumas pessoas sobre esse assunto e o que posso dizer é que, em princípio, este panorama é muito diferente daquele que existe nos EUA e na Europa. Como cientista, cada vez que descobrimos algo novo é sempre deslumbrante, porque estamos criando um novo conceito, um novo material, logo, estamos inventando algo. E uma invenção tem que ser patenteada, obrigatoriamente, destacou Bernstein.

O pesquisador refere que, se olharmos com atenção para os países que nos últimos duzentos ou trezentos anos apostaram na inovação, verificamos que a maioria deles criou um sistema de patenteamento, como, por exemplo, nos EUA, onde o patenteamento de novas invenções está incluso em sua própria constituição: ou seja, os fundadores da nação americana já pensaram nisso quando criaram o país. Outro aspecto é a relação que existe entre as patentes e a área dos medicamentos: segundo o pesquisador norte-americano, a patente exclui outras pessoas de usarem o produto patenteado, o que quer dizer que essas mesmas pessoas terão de pagar para usarem esse produto, o que, JOELnecessariamente, provoca o aumento do preço dele ao consumidor: Lembro-me do meu tempo de criança – nas décadas de 40 e 50 do século passado -, que quando as pessoas adoeciam os médicos iam à casa dos pacientes, carregando sempre em suas maletas apenas dois medicamentos – aspirina e penicilina. Hoje, a situação é completamente diferente, com centenas ou milhares de remédios disponíveis, tudo isso porque as áreas de inovação das companhias farmacêuticas usam os seus lucros para o desenvolvimento de novos medicamentos, pontuou Bernstein, que afirma que este curso promovido pelo IFSC vem no sentido de contribuir para que os novos pesquisadores possam participar no processo de inovação nas indústrias farmacêuticas nacionais: Eles vão ter que fazer isso não só em prol da população, como também pelo desenvolvimento econômico do Brasil, explicou Bernstein.

Contudo, a questão também se coloca do lado das indústrias farmacêuticas. Será que elas querem apostar nisso? De fato, se pensarmos em longo prazo, o Brasil terá que desenvolver um sistema eficaz que permita esse novo horizonte, inclusive na área de inovação de genéricos, que tem interferência direta na saúde pública e isso passa, claramente por políticas no setor: É óbvio que tudo isso tem que ser regulamentado para que exista um equilíbrio de forças entre invenção, inovação, patenteamento, preços dos produtos ao consumidor, a questão dos monopólios, etc., por forma a que o país saia ganhando em todos os sentidos, criando uma nova cultura para cientistas, estudantes e cidadãos, concluiu o pesquisador.

Além de Joel Bernstein, participaram deste curso os Profs. Alejandro Pedro Ayala, do Departamento de Física da Universidade Federal do Ceará; Tiago Venâncio, do Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos; Hamilton Napolitano, da Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade Estadual de Goiás e Antonio Carlos Doriguetto, do Departamento de Ciências Exatas da Universidade Federal de Alfenas.

GRUPO1

(Foto acima: parte dos alunos e pesquisadores participantes do curso)

*Joel Bernstein nasceu em Cleveland, Ohio, (EUA) em 1941 . Após a obtenção de um diploma de bacharel naa Universidade de Cornell , ele ganhou um Ph.D. em Fisico-Química na Universidade de Yale em pesquisas sobre a espectroscopia de estado sólido de compostos orgânicos. Após um pós-doutorado de dois anos em Cristalografia de Raios- X, com Ken Trueblood, na UCLA, e na química de estado sólido orgânico com Gerhardt Schmidt, do Instituto de Ciência Weizmann, em Rehovoth , Israel, ele se juntou ao corpo docente da recém-criada Universidade Ben- Gurion de The Negev , onde até janeiro de 2010 foi titular da Carol e Barry Kaye Professorship de Ciência Aplicada no Departamento de Química, sendo atualmente Professor Emérito. Desde maio de 2010 ele é professor na recém-fundada Universidade de Nova York – Abu Dhabi. Sua pesquisa se centra no estudo de compostos orgânicos no estado sólido, com ênfase na compreensão e utilização de polimorfismo, relações estrutura- propriedade, padrões de ligações de hidrogênio. Ele publicou mais de 160 artigos de pesquisa e revisão e capítulos de livros sobre estes temas. Bernstein é especialista em Cristalografia de Raios- X, Cristais Moleculares, Polimorfismo, Cristalografia Química, Formas de Cristal, Hidratos, Solvatos , Sólidos Farmacêuticos.

Assessoria de Comunicação

11 de outubro de 2013

Seleção de bolsistas para pós-doutorado

O Núcleo de Apoio à Pesquisa em Óptica e Fotônica (NAPOF) tornou público edital para seleção de candidatos a bolsas de pós-doutorado. Os interessados tem entre 11 de outubro e 30 de novembro para se inscrever.

Cada bolsista poderá usufruir de uma bolsa da modalidade de pós-doutorado pelo período de 12 meses, podendo ser prorrogada por mais um ano, não ultrapassando 24 meses.

Para se inscrever, o bolsista necessitará de um supervisor, que deverá ser docente, participante do NAP e com título de doutor. O bolsista também deverá possuir o título de doutor, em áreas compatíveis com as anunciadas no edital do processo seletivo em questão, dedicar-se integralmente às atividades acadêmicas e de pesquisa (portanto, não podendo ter vínculo empregatício), ser indicado pelo supervisor depois de ser selecionado e apresentar o currículo atualizado e publicado na plataforma Lattes.

As áreas de interesse para o edital são: física atômica e molecular com átomos frios, biofotônica e nanoplasmônica.

O processo seletivo será realizado sob a responsabilidade do coordenador do NAP e de uma comissão indicada pela comissão de pesquisa da Unidade.

Para acessar o edital do processo seletivo na íntegra, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

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