Notícias

25 de novembro de 2013

IFSC promove mostra de físico-química aberta ao público

O IFSC promove, no dia 26 de novembro, no Espaço de Vivência Horácio Panepucci (LEF), entre as 19 e as 22 horas, uma mostra de físico-química, iniciativa aberta ao público e que será coordenada pelo professor Frank Crespilho, que ministra a disciplina aos alunos de licenciatura em Física.

Nesta mostra, serão apresentados diversos experimentos feitos por alunos sobre o tema “Eletroquímica e Energia”, um evento que tem o objetivo de incentivar os futuros professores para a realização de experimentos em sala de aula, utilizando materiais do cotidiano e, ao mesmo tempo, abordar conceitos da termodinâmica que foram dados em aula.

(Com informações da Agência Ciência Web)

Assessoria de Comunicação

23 de novembro de 2013

Fuvest divulga relação candidato/vaga

A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) divulgou informações sobre a relação candidato/vaga e os locais de prova do vestibular 2014 para o curso semipresencial de Licenciatura em Ciências, oferecido pelo programa USP/UNIVESP.

Segundo informe disponível, há 846 candidatos alocados em sete escolas.

A prova acontece no dia 24 de novembro, com duração total de cinco horas. Os candidatos devem chegar até 12h30. Os portões dos locais de prova serão fechados às 13 horas e não serão admitidos retardatários. Na véspera da prova, (sábado, 23), a partir das 11 horas, a lista com os nomes de todos os candidatos que farão prova naquele endereço estará afixada na entrada do prédio para consulta.

O processo seletivo será realizado em duas fases. A segunda fase terá três provas analítico-expositivas sobre conhecimentos específicos, entre os dias 5 e 7 de janeiro de 2014.

Para conferir os locais de prova, clique aqui.

O curso

O objetivo é formar professores de Ciências para atuar na educação básica. São oferecidas 360 vagas nas cidades de São Paulo (120), Jaú (40), Lorena (40), Piracicaba (40), Ribeirão Preto (40), Santos (40) e São Carlos (40).

O curso tem duração de oito semestres e as aulas presenciais acontecerão aos sábados, no polo em que o aluno estiver matriculado.

Para mais informações, ligue (11) 3093-2300 ou acesse www.fuvest.br

Assessoria de Comunicação

22 de novembro de 2013

Novo colaborador

Joo_Renato_Carvalho_MunizA partir de 12 de novembro, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) conta com novo colaborador: João Renato Carvalho Muniz, admitido junto Departamento de Física e Informática (FFI) no Grupo de Biotecnologia Molecular.

O IFSC dá boas-vindas ao novo servidor.

 

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação

22 de novembro de 2013

Uma nova parceria internacional no IFSC

Um workshop que oficializou uma promissora parceria. Assim pode ser definido o Workshop on Quantum Sensors, evento promovido pelo Grupo de Óptica (GO) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) entre os dias 19 e 20 de novembro.

O evento contou com palestras de pesquisadores da University of Birmingham e University of Nottingham, e é o marco inicial de uma parceria que tem início entre essas universidades e o IFSC para estudos aprofundados sobre uma área recente de pesquisa: o desenvolvimento de sensores quânticos.

Um tipo muito promissório de sensores quânticos é baseado em campos de luz interagindo com átomos resfriados para temperaturas extremamente baixas para evitar que os efeitos quânticos sejam mascarados por efeitos perturbativos ligados ao movimento dos átomos ou outras fontes de ruído.

A proximidade física entre a University of Birmingham e a University of Nottingham possibilitou a criação de um centro de pesquisa dedicado ao desenvolvimento de primeiros prototipos de sensores quânticos. “Nós temos, hoje, o Midland Ultracold Atom Research Centre , uma instituição entre as duas universidades, para dar conta desses estudos. Recentemente, surgiu o desejo da realização de parcerias com o Brasil e já tínhamos conhecimentos dos trabalhos feitos no IFSC. Esse é um forte centro de pesquisa de átomos frios”, conta o docente da University of Birmingham e um dos palestrantes do workshop, Jonathan Goldwin. “Estou há quase quatro anos na University of Birmingham e o grupo de pesquisa que trabalha nessa área foi formado há cinco ou seis anos”.

Sensores-Jon-3Jonathan diz que a decisão de formar um consorcio de pesquisa que envolva os três institutos deve-se principalmente ao fato de se tratar de um assunto tão complexo, que seria difícil a realização por uma única instituição.

Foi a partir disso que surgiu a ideia de realização do Workshop on Quantum Sensors, que contou com a coordenação do docente do IFSC, Philippe Wilhelm Courteille, responsável, inclusive, por intermediar as conversas entre os pesquisadores dos diferentes países. “Eu já conhecia esses pesquisadores e tive oportunidade de visitar seus grupos de pesquisa. Foi quando vi interesses de estudo comuns e que os grupos de pesquisa, tanto da Inglaterra quanto do Brasil, só tinham a ganhar com essa colaboração”, conta o docente.

Além do interesse dos grupos em concretizar a parceria, convenientemente, a FAPESP abriu uma chamada, cofinanciada pelas universidades de Birmingham e Nottingham, na qual grupos de pesquisa nacionais e estrangeiros poderiam se unir para realizar estudos. “Muitos grupos submeteram propostas e a nossa foi uma das escolhidas”, relembra Philippe.

Por se tratar de uma área recente de estudos, ainda não existem muitas aplicações. No entanto, de acordo com o docente da University of Nottingham e também um dos palestrantes do workshop, Peter Krüger, um fato interessante a esse respeito é que os estudos realizados já permitem mensurações em laboratórios referentes aos dados básicos conseguidos até o momento. “Esse é um momento muito interessante, pois os estudos já alcançaram maturidade suficiente e já se chegou ao momento de pensarmos, inclusive, em suas aplicações. Conversamos com físicos, de um lado, e com engenheiros, do outro”, conta.

O real intercâmbio

Sobre o workshop realizado no Instituto e a troca de informações científicas entre todos os envolvidos, tanto Peter como Jonathan dizem que o intercâmbio de informações e pessoas será significativo. “Para o desenvolvimento de novos dispositivos, por exemplo, sempre nos questionamos sobre o seguinte: ‘Nós, realmente, podemos utilizar o conhecimento e a infraestrutura que temos em um local para construir um dispositivo e ir até o outro local utilizá-lo para fazer medidas?’. Esse é o tipo de intercâmbio que procuramos”, elucida Peter. “Há especialistas em um local, mas no outro pode haver uma infraestrutura melhor. Queremos explorar esse ponto”.

Jonathan também opina sobre esse tópico e afirma que há muitos interesses em comum no novo centro de pesquisa que está sendo formado. “Faz muito sentido essa nova tentativa. É claro que a distância pode trazer dificuldades, mas as pessoas, hoje, conseguem se deslocar com mais facilidade. Aliás, o que faz mais sentido aqui é o intercâmbio de pessoas”.

E, dentro dessa filosofia, novos leques são abertos aos estudantes tanto da Inglaterra como do próprio IFSC, uma vez que parcerias internacionais permitem a realização de estágios de curta duração e, claro, facilidades para realização de mestrado e doutorado nas referidas universidades. “O intercâmbio de estudantes é muito importante, pois os professores, quando viajam, não têm muito tempo para ficar fora de seus países, mas eles podem enviar seus alunos para ficar durante meses ou anos, se for o caso, desenvolvendo projetos locais e criando ligações ainda maiores entre grupos de pesquisa diferentes”, declara Philippe.

Jonathan ressalta que, no caso do intercâmbio de pessoas, além da experiência num local diferente de estudos, novas técnicas podem ser aprendidas e trazidas ao país de origem. “Esse é, provavelmente, o principal benefício que isso pode trazer, porque possibilita o crescimento de especialistas em locais diferentes”, afirma. “Por outro lado, também é importante que venhamos para ficar alguns dias, porque, dessa forma, é possível analisar o trabalho de outras pessoas e pensar, ‘sim, eu também quero fazer isso'”, complementa Peter.

Sensores-Peter-1Sobre a temática escolhida para o workshop, Jonathan afirma que, ao mesmo tempo em que pode ser muito limitada, traz à tona problemas fundamentais da física e aplicações reais nas quais as pessoas estão, de fato, interessadas. “Sabemos que as pesquisas brasileiras referentes a essa temática têm se fortalecido com o passar dos anos, e encontramos, aqui, um campo de pesquisa que, claramente, já está bem estabelecido”, diz.

Já nos que se referem às perspectivas do novo campo de estudos “abraçado” pelos pesquisadores, Jonathan diz que essa é uma oportunidade para se buscar o “próximo salto”. Ele faz uma breve comparação com a invenção do laser e o fato de que, quando foi descoberto, as pessoas não pensavam em suas aplicações. “Eles testemunhavam algo novo e mudaram a maneira como utilizamos a luz”, exemplifica. “Pensando por esse ângulo, esse campo parece-me, realmente, muito promissor”.

Mesmo que esse seja apenas o início de uma parceria e de um novo centro de pesquisa, e também muito cedo para dizer se tudo correrá bem, pelas declarações e entusiasmo dos envolvidos podem-se esperar, em breve, novos resultados e um intercâmbio de informações e pessoas extremamente satisfatório. “Se você me perguntar se escolhemos as pessoas certas para essa parceria, eu lhe respondo, ‘sim, escolhemos'”, afirma Peter.

WOQS

Assessoria de Comunicação

21 de novembro de 2013

How information is spread away?

NETONa última edição do Journal Club referente ao ano 2013, coube a vez ao Prof. Dr. José Abel Hoyos Neto (IFSC) proferir, no período da manhã do dia 21 de novembro a palestra intitulada How information is spread away?, uma apresentação inteiramente dedicada ao trabalho de Kim e Huse (Phys. Rev. Lett. 111, 127205 (2013)), no qual a evolução no tempo (após um arrefecimento global) da entropia de emaranhamento é estudado num sistema não-integrável.

Ao contrário de opiniões consideradas ingênuas, de que o emaranhamento é levado por quasipartículas, o que se mostra é que o transporte de informações é balístico, enquanto a energia é difusa.

Assessoria de Comunicação

21 de novembro de 2013

IFSC é destaque no “Ensinar com Pesquisa”

O programa Ensinar com Pesquisa é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Graduação (PRG) da Universidade de São Paulo (USP), que tem como objetivo principal o apoio a projetos de iniciação científica com temáticas voltadas ao aperfeiçoamento e qualificação dos estudantes nas várias áreas do conhecimento.

USP-logoCom o objetivo de divulgar os resultados alcançados por este programa, a PRG idealizou um portal para hospedar vídeos sobre os projetos desenvolvidos nas diversas unidades da USP, que foram selecionadas pelas respectivas Comissões de Graduação. No caso do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a Comissão de Graduação (CG) indicou o projeto “O clube de ciências como instrumento de ensino para alunos do ensino público”, desenvolvido pelo aluno do curso de Licenciatura em Ciências Exatas, Robson Santos Silva, e supervisionado pelas docentes Nelma Regina S. Bossolan e Leila Maria Beltramini, e pela educadora Gislaine Gomes da Costa.

Em 17 de outubro, houve uma cerimônia de apresentação de todos os vídeos selecionados e, na ocasião, o vídeo indicado pela CG do IFSC recebeu uma menção honrosa por estar entre os melhores classificados.

Sobre o projeto

“O clube de ciências como instrumento de ensino para alunos do ensino público” foi desenvolvido em 2011 e é uma das linhas de atividade da Coordenadoria de Educação e Difusão Científica do Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural (CBME), do Instituto Nacional de Biotecnologia e Química Medicinal em Doenças Infecciosas (INBEQMeDI) e do Centro de Inovação em Biodiversidade de Fármacos (CIBFar).

Os grandes tópicos inseridos dentro dos projetos desenvolvidos na Coordenadoria em questão são relacionados, principalmente, à educação, e, durante os dez anos de sua atuação, a Coordenadoria já produziu grande número de recursos didático-pedagógicos utilizados para educação em ciências.

Um dos destaques vai para o Espaço Interativo, no qual são oferecidas visitas monitoradas a alunos e professores da cidade e região. O Espaço possui uma equipe dedicada à educação e difusão científica na área de Biologia Estrutural e Biotecnologia. Sobre esse ponto, vale também destacar o Clube de Ciências, inaugurado em 2007, e que tem o objetivo principal de reunir alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas para o aprendizado, além de despertar o interesse destes alunos pela ciência de maneira atraente e prazerosa, através de atividades experimentais, lúdicas e interativas.

Para assistir à apresentação mais detalhada sobre os projetos mencionados, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

20 de novembro de 2013

Dispositivos baseados em nanomembranas híbridas

Decorreu no dia 20 de novembro, no período da tarde, mais uma edição da iniciativa Café com Física, desta vez tendo como palestrante convidado Carlos César Bufon, do LNNano – Laboratório Nacional de Nanotecnologia – Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).

Dispositivos baseados em nanomembranas híbridas foi o título da apresentação do palestrante, com a ênfase de que esses dispositivos são um caso onde o micro e o nano se complementam através da auto-organização.

IMG_1838Após mais de duas décadas de intensa investigação em pontos quânticos, nanopartículas e nanofios, Carlos Bufon referiu que as nanomembranas têm representado uma terceira onda de pesquisa em nanomateriais. Além do ponto de vista da pesquisa básica, esse novo tipo de nanoestruturas tem possibilitado o desenvolvimento de uma geração de dispositivos com novas funcionalidades e aplicações em diversas áreas do conhecimento, como energia, biotecnologia e microeletrônica.

Quando comparadas com estruturas convencionais (bulk), Bufon enfatizou que as nanomembranas se destacam por serem finas (~100nm até algumas monocamadas), flexíveis e maleáveis. Além disso, tanto a tensão como a deformação mecânica desse tipo de nanoestrutura podem ser controladas de forma precisa, de modo a gerar padrões e formas distintos como μ-tubos e μ-fitas com espessuras em escala nanométrica.

Neste seminário, foi apresentada uma nova categoria de nanomembranas, envolvendo a combinação de materiais orgânicos (self-assembled monolayers e polímeros condutores) e inorgânicos (metais, semicondutores e óxidos), tendo o palestrante destacado que esse tipo de sistema híbrido será explorado tanto na fabricação de elementos ultra-compactos tridimensionais para armazenamento energia (capacitores e supercapacitores), como também na preparação de heterojunções de tunelamento híbridas e na microfabricação de sensores para detecção de ácidos e solventes orgânicos em diversos ambientes.

Assessoria de Comunicação

20 de novembro de 2013

Biossegurança em laboratórios de microbiologia

A Profa. Dra. Sandra Bosco, docente do Departamento de Microbiologia e Imunologia do Instituto de Biociências, da UNESP-Botucatu (SP), foi a palestrante convidada de mais um seminário organizado pelo Grupo de Óptica do IFSC, que decorreu no dia 20 de novembro.

Subordinada ao tema Biossegurança em laboratórios de microbiologia, a palestra de Sandra Bosco mostrou que, apesar dos micro-organismos existirem há milhões de anos antes da humanidade habitar o planeta, sua descoberta como agentes causadores de doenças é relativamente recente.

Em meados do século XIX, a partir da observação de Ignaz Semmellweiss – um médico húngaro que trabalhava na Escola de Medicina de Viena , foi possível reduzir a taxa de mortalidade de febre puerperal que assolava a maternidade do Hospital de Viena, principalmente na divisão atendida pelos estudantes de medicina da época. Dessa maneira institui-se a antissepsia, prática extremamente recomendada até os dias de hoje SANDRA_BOSCOpara a redução de infecções.

Sandra Bosco pontuou que, naquela época, pouco se conhecia sobre a vida microscópica, sendo que as doenças infecciosas eram atribuídas a “miasmas”, consideradas emanações de matérias pútridas responsáveis por causarem tais doenças. Foi a partir das observações do químico francês Louis Pasteur e do médico alemão Robert Koch, ao final do século XIX, que se começou a pensar que cada doença teria seu agente etiológico.

Deste período até meados da década de 70, o conhecimento sobre os micro-organismos avançou consideravelmente, sendo nesta ocasião introduzido os conceitos de níveis de biossegurança e classes de risco dos mesmos, tendo em vista grande número de acidentes laboratoriais que aconteciam.

E foi neste aspecto que, tendo em vista que a microbiologia, como ciência, apresenta importante característica multidisciplinar, o conhecimento da biossegurança, seus níveis e classes de risco dos micro-organismos é fundamental para garantir o sucesso das pesquisas e também da proteção dos integrantes da equipe de trabalho.

Sandra Bosco é médica veterinária pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP de Botucatu-SP (1995), onde também fez residência em Zoonoses e Saúde Pública (1998), sob orientação do Prof. Adj. Helio Langoni. Concluiu o Mestrado em Medicina Veterinária pela FMVZ-UNESP/Botucatu, em 2001, Doutorado em Patologia pela FMB-UNESP/Botucatu, em 2005 e Pós-Doutorado no Instituto de Biociências de Botucatu (IBB-UNESP) em 2007, com a orientação e supervisão do Prof. Adj. Eduardo Bagagli. Atualmente, é docente do IBB-UNESP/Botucatu, junto ao Departamento de Microbiologia e Imunologia, ministrando aulas de Micologia na graduação e pós-graduação, tendo experiência em Micologia Médica, tanto animal quanto humana.

(Na foto, a Dra. Natália Inada, responsável pelos seminários do Grupo de Óptica do IFSC, junto com a Profa Dra. Sandra Bosco)

Assessoria de Comunicação

20 de novembro de 2013

Pesquisadores de São Carlos fazem alerta sobre possíveis malefícios de cinzas vulcânicas

Em maio de 2010, o docente do IFSC, Prof. Sérgio Mascarenhas, e o Dr. Luiz Henrique C. Mattoso, chefe geral da Embrapa Instrumentação (CNPDIA), de São Carlos, publicaram uma nota na revista Nature, em que alertavam autoridades para os possíveis perigos das cinzas vulcânicas para a saúde humana. Essa preocupação veio na esteira de recente atividade de alguns vulcões, que inclusive afetaram o sistema de transporte aéreo.

Na nota à Nature, Mascarenhas e Mattoso enfatizaram que as mudanças climáticas têm sido bem documentadas, mas que o mesmo pode não estar ocorrendo com os possíveis efeitos de longo prazo para a saúde humana, uma vez que as partículas das cinzas – de dimensões micro- e nanométricas – podem contaminar comida, plantações e a água. Terminaram a nota afirmando que não se pode presumir que as cinzas vulcânicas não terão efeitos maléficos para a saúde humana e que seria uma obrigação das autoridades investigarem tais efeitos e informarem a população.

sergio_300Passados três anos, Mascarenhas e Mattoso se juntaram a uma equipe de pesquisadores para realizar uma pesquisa minuciosa, cujos objetivos principais são identificar os elementos que constituem a cinza, fazer análise das partículas em escala nanométrica e avaliar seu impacto ambiental. Empregando cinzas de um vulcão que entrou em erupção na Islândia, esse grupo de pesquisadores testou efeitos de nanopartículas, com dimensões de 80 nm, dispersas em água, em ratos.

Os resultados, que ainda estão sendo organizados na forma de artigo científico, indicaram que os órgãos dos ratos e a concentração de algumas enzimas não foram afetados pela administração das soluções aquosas de cinzas. Entretanto, as concentrações de ácido úrico, triglicérides e ferro sérico foram alterados de maneira significativa. Isso reforça a percepção inicial do Prof. Sérgio Mascarenhas e do Dr. Mattoso sobre os possíveis perigos para a saúde pública, esperando-se que possa guiar políticas públicas.

Referência:

Volcanic ash should not be presumed harmless in long term

NATURE, 464 (2010) 1253, Sérgio Mascarenhas e Luiz H. C. Mattoso

Assessoria de Comunicação

19 de novembro de 2013

Projeto “Papai Noel”

Como de costume, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) participa do Projeto Papai Noel. Funcionários, docentes e alunos do IFSC que tenham interesse em participar podem retirar fichas no Serviço de Importação e Convênios da Assistência Técnica Financeira (ATFn) do Instituto.

Sobre o projeto

O Projeto Papai Noel é uma iniciativa da Assistência Social da Universidade de São Paulo (USP) que, todos os anos, lança uma campanha com o objetivo de angariar calçados, roupas, brinquedos e alimentos, doados por docentes, alunos e funcionários da USP a pessoas carentes. As fichas também são retiradas no Serviço Social do campus.

Em 2013, as doações serão feitas a quatro entidades de São Carlos: Pastoral da Criança e do Adolescente, Casa do Caminho, Madre Cabrini e Acorde.

Mais informações pelo telefone (16) 3373-9111

Assessoria de Comunicação

19 de novembro de 2013

IFSC pondera parceria com a ESPCI – Paris Tech

Tudo indica que o IFSC possa concretizar, em um futuro próximo, uma valiosa parceria com a ESPCI – École Superieur de Physique et de Chimie Industrielles de la Ville de Paris – Paris Tech.

A abordagem rumo a esta eventual parceria foi dada recentemente, quando o Prof. Costantino Creton visitou o IFSC, onde, além da visita que fez a toda a infraestrutura de nosso Instituto, observou também a forma como os alunos estagiários da Universidade de Bath (GB) estavam integrados nos intensos trabalhos laboratoriais e no relacionamento interativo com os pesquisadores do IFSC, o que levou o pesquisador francês a sugerir a parceria entre as duas instituições.

Creton é diretor de pesquisa do CNRS – Centro Nacional de Pesquisa Científica (França), diretor de Relações Internacionais e um dos responsáveis pelo Laboratório de Engenharia da ESPCI ParisTech, tendo criado, junto com outros pesquisadores de seu estabelecimento de ensino, o Grupo de Redes de Polímeros Macios, que incide sobre as propriedades mecânicas, dinâmicas e estrutura / propriedades da relação de materiais à base de polímeros LEANDRO300macios, tais como adesivos suaves , borrachas, etc.

Em sua rápida visita ao IFSC, Creton referiu que o caminho para essa relação institucional entre o nosso Instituto e a Paris Tech poderia ter a contribuição importante de Leandro Silva Pimenta aluno do IFSC (na foto) que está no 2º ano daquela escola superior francesa e que foi destaque em uma das brochuras publicadas pela ESPCI, podendo ser o elo de ligação, uma espécie de embaixador.

A ESPCI – Paris Tech

Desde sua fundação, a ESPCI ParisTech foi ganhando prestígio e status. Evoluindo de uma escola municipal estabelecida para capacitar gestores de produção industrial, ela alcançou o status de um grande instituto de ensino superior em ciência e engenharia, que recruta estudantes através do concurso mais seletivo na França – um exame em comum com a ESPCI325École Polytechnique e com as Écoles Normales Supérieures, um progresso caracterizado pelo foco que foi dado à excelência científica em ensino e pesquisa, hoje com o status de escola de classe mundial: a ESPCI ParisTech é também a única instituição de ensino superior cujos diretores pertencem à Academia Francesa de Ciências. Em 2010, pelo terceiro ano consecutivo, o Ranking Shanghai (Ranking Acadêmico de Universidades Mundiais, ARWU) colocou a ESPCI ParisTech na liderança entre as instituições de ciência e engenharia da França.

Como já referimos, na última BROCHURA da ESPCI constam as declarações de Leandro Silva Pimenta (aluno do IFSC), referindo que sua principal motivação em se juntar à ESPCI – ParisTech foi de abrir mais seus horizontes, numa perspectiva educacional aliada à prática: ou seja, na intenção de aliar a experiência educacional e acadêmica à área industrial, até para poder definir, no futuro, o seu rumo profissional.

Confira AQUI todas as informações sobre a ESPCI ParisTech.

Assessoria de Comunicação

18 de novembro de 2013

53% dos cidadãos mostram-se interessados em Ciência e Tecnologia

Um mini-relatório elaborado pela Comissão Europeia, designado de Eurobarômetro, que aborda qual o interesse que os cidadãos europeus têm nas áreas de ciência e tecnologia, mostrou que 53% deles estão interessados nesses temas, sendo que 40% afirmam que estão realmente informados sobre o que se passa no mundo científico.

O documento tem o objetivo não só de recolher informações importantes sobre estas áreas junto da população, mas também de envolver os cidadãos na ciência, tecnologia e inovação europeia, de uma forma objetiva, bem como promover a pesquisa e inovação entre os mais jovens.

A média da UE sobre o conhecimento e interesse na ciência mostra que 47% da população teve alguma formação de ciência em diversos aspectos, 31% na escola e 14% no ensino superior. Contudo, 65% dos inquiridos nos vinte e sete estados membros da União Europeia alegam que os governos estimulam pouco o interesse dos mais jovens nos temas de ciência e tecnologia, enquanto que 59% acreditam que o interesse na ciência melhora as perspectivas de os jovens conseguirem emprego: 68% acham que dominar QUADRO_UE_2os temas de ciência e tecnologia melhora a cidadania.

O documento refere que existe necessidade em apoiar a educação formal e informal de ciência, especialmente nos países-membros do Sul e do Leste da UE, onde os níveis de informação dos cidadãos são relativamente baixos.

Quanto à forma como a informação sobre ciência chega à população, o documento indica que 65% das pessoas diz que a informação sobre ciência chega pela televisão, enquanto que 35% e 33% dos questionados defendem que as fontes são a Internet e os jornais.

Quanto à imagem que os cientistas têm no seio da comunidade, o “Eurobarômetro” indica que cerca de 80% dos inquiridos veem os cientistas das universidades e dos centros de pesquisa governamentais como agentes que agem de forma responsável.

Segundo o mesmo documento, a Comissão Europeia reservou já um orçamento de 462 milhões de euros, até 2020, destinado ao programa Ciência com e para a Sociedade, com o intuito de fomentar o conhecimento científico, a participação cívica nas questões da ciência e tecnologia, bem como promover a criação de uma nova geração de pesquisadores altamente qualificados.

ACESSE AQUI O DOCUMENTO DA UE

Assessoria de Comunicação

18 de novembro de 2013

Arquitetura de redes complexas

O Prof. Dr. José Fernando Mendes, do Departamento de Física da Universidade de Aveiro e Pró-Reitor daquela universidade portuguesa, foi o palestrante convidado do programa Colloquium diei referente ao dia 18 de novembro, com a apresentação do tema Arquitetura de redes complexas.

Ao se verificar que são inúmeros os exemplos de sistemas complexos que podem ser descritos através do conceito de rede e que uma grande variedade de tais MENDESsistemas, passíveis de análise, vão desde o cérebro até redes de infraestruturas complexas, como transportes, o certo é que muitas são formadas por várias redes que coexistem, interagem e co-evoluem, formando uma “rede de redes”.

Nesta palestra, José Fernando Mendes reviu uma série de problemas já bem estudados sobre as propriedades estruturais das redes complexas e apresentou, através de uma perspectiva diferente, alguns conceitos, como percolação e a organização de k-cores, eventualmente bem conhecidos do público, tendo mostrado alguns dos mais recentes avanços analíticos a partir de um ponto de vista de redes complexas.

Em sua palestra, José Fernando Mendes mostrou, também, como diferentes problemas compartilham algumas características comuns, como, por exemplo, uma transição de fase híbrida, tendo enfatizado que a modelização de tais estruturas, bem como seu comportamento, são fundamentais para compreender e prever fenómenos complexos que nos rodeiam.

Assessoria de Comunicação

18 de novembro de 2013

As impressões dos estagiários internacionais no IFSC

Em 31 de julho, teve início a segunda edição do Undergraduate Internship, estágio realizado pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) voltado exclusivamente a estudantes internacionais que, durante dois a três meses, têm a oportunidade de conhecer e participar das pesquisas realizadas no Instituto, contando com a colaboração e orientação de docentes do IFSC.

Undergraduate-_homeA quantidade de estudantes inscritos nesta segunda edição não diferiu muito da primeira (realizada entre janeiro e maio deste ano), no entanto, o maior diferencial foi a origem dos participantes: na atual edição, a maioria deles vêm de países da Europa (além de um aluno dos Estados Unidos). “Enviamos e-mails para os docentes dos grupos de pesquisa do IFSC para que eles indicassem pesquisadores internacionais com os quais eles têm parceria científica. Entramos em contato com esses pesquisadores, para que eles incitassem seus alunos a participar do estágio”, conta o docente do IFSC e coordenador da segunda edição do Undergraduate Internship, Philippe Wilhelm Courteille.

O estágio coincidiu com o verão europeu, durante o qual os estudantes têm três meses de férias e, portanto, mais tempo para participar de atividades extracurriculares. De acordo com Philippe, a maior motivação da nova fase do programa foi colocar em contato alunos do IFSC com os europeus, trazendo um ambiente de internacionalização ao Instituto. “Buscamos esse contato e, ao mesmo tempo, fazer ‘propaganda’ de nossa pesquisa para os estudantes de fora do país, mostrando que aqui é um ótimo lugar para se ver e fazer ciência”, conta o docente.

Undergraduate-_Maria_JoseSe a razão principal do IFSC para realização de mais um Undergraduate Internship é conhecida, obviamente “do outro lado” existem razões diversas para que os estudantes estrangeiros tenham embarcado nessa aventura. A colombiana Maria José Dávila Rodríguez, uma das únicas estagiárias do hemisfério Sul dessa edição, conta que uma colega que participou do Undergraduate Internship em janeiro falou muito bem do programa e sobre as possibilidades de pesquisa do IFSC. “Isso me pareceu interessante, e o fato de o Brasil estar tão próximo de meu país e ter costumes muito parecidos foi um grande incentivo”, conta.

Sob orientação do docente do IFSC, Rafael V. Guido, ela diz que o projeto com o qual está trabalhando, no Laboratório de Química Medicinal, é algo completamente novo para ela. Fora do foco acadêmico, a prática do inglês também foi importante para estudante, além da interação com colegas de outras regiões do mundo e os passeios por cidades brasileiras. Sobre o IFSC, especificamente, ela destaca os recursos humanos e infraestrutura. “Os docentes daqui são muito bem qualificados, as instalações são ótimas para a realização de pesquisas e todos sempre são muito solícitos”, diz a colombiana, que não descarta a possibilidade de realizar uma pós-graduação no Instituto.

Undergraduate-RubenOutro caso interessante é o do britânico Ruben del Aguila. Já tendo morado no Brasil durante dois anos no passado, o estudante da Universidade de Bath é obrigado, pela universidade, a fazer um estágio de pelo menos três meses em alguma indústria, e o projeto de pesquisa desenvolvido duranto o estágio é avaliado, contando como nota final da tese de mestrado. No entanto, graças a uma colaboração da Universidade de Bath com o IFSC, Ruben pôde realizar seu estágio no Instituto. “Todos os dias trabalhamos no laboratório do Grupo de Óptica com a orientação do professor Philippe. A ética de estudos que existe aqui é o que mais chamou minha atenção e estou muito impressionado com a iniciação científica, que permite que os estudantes não formados já atuem nos laboratórios”, conta. “A oportunidade de trabalhar diretamente com os grupos de pesquisa ainda durante a graduação não existe em minha universidade”.

Sobre as atividades realizadas pelos 16 estagiários que participaram da segunda edição do programa, cada orientador as realizou de uma maneira diferente. No entanto, algumas foram comuns a todos, como as mini palestras proferidas pelos estagiários no curso de inglês oferecido pelo IFSC para alunos brasileiros, além de uma palestra inaugural que reuniu quase todos os participantes e na qual Philippe traçou um panorama do Instituto e apresentou os laboratórios e principais grupos de pesquisa.

Quando questionado sobre a concretização das expectativas dos estudantes, Philippe conta que alguns questionários já foram enviados aos participantes, mas que ainda é precoce dizer se essas expectativas foram, de fato, alcançadas. “Não posso falar por todos os estagiários, mas os quatro alunos que orientei durante o estágio, e com os quais tive bastante proximidade, estão muito motivados”, conta.

Undergraduate-MarinaAo conversar com os participantes, é possível notar entusiasmo com suas recentes experiências. A estudante de física da Universidade de Milão (Itália), Marina Samoylova, conta que, além de muitos passeios pelo país, suas expectativas, no que dizem respeito à parte acadêmica, foram até mesmo superadas. “Tenho a impressão de que o Brasil investe muito dinheiro em ciência e as instalações daqui são muito bonitas! E tudo é muito organizado, pois temos reuniões todas as semanas com o grupo, nas quais cada um apresenta os resultados do que foi feito durante a semana que se passou e cronogramas para a semana que virá. Achei as pessoas amistosas e muito dispostas a ajudar, pois, quando você tem alguma dúvida, basta perguntar a algum colega do grupo e ele ajudará”, elogia a estudante.

Philippe diz que, durante a segunda edição do Undergraduate Internship, notou algumas falhas, como a pequena interação extra-acadêmica entre estudantes estrangeiros e brasileiros e a ausência de um contato contínuo com os participantes após a finalização do estágio. No entanto, essas são ações que serão revistas nas próximas edições do programa.

A esse respeito, o IFSC prepara-se para receber, novamente, estagiários internacionais em janeiro do próximo ano. O foco, como na primeira edição, serão estudantes de países da América Latina. As inscrições já foram encerradas e, novamente, o número de interessados foi grande. Só basta saber se a satisfação entre os inscritos permanecerá, como nas edições anteriores.

Assessoria de Comunicação

14 de novembro de 2013

Equipe do IFSC vence na categoria de Ciências Exatas

A equipe do IFSC, que participou recentemente na Olimpíada USP do Conhecimento, sagrou-se vencedora na categoria de Ciências Exatas, com o trabalho denominado Nova geração de tokens de segurança bancários.

O grupo do IFSC, constituído por docentes, alunos e técnicos, apresentou uma proposta que visa aumentar o nível de segurança das transações bancárias, unificando os conceitos de token e de cartão de débito/crédito, além de integrar parte da funcionalidade das famosas máquinas de cartão no próprio dispositivo, que fica em posse do usuário.

Agora, a equipe irá desenvolver um projeto considerando aspectos multidisciplinares, tais como segurança, ergonomia e eficiência. O resultado final será um dispositivo USB baseado em um microcontrolador de baixo custo, capaz de confirmar transações apresentadas ao usuário utilizando um mecanismo de chaves públicas de curva elíptica. Para permitir demonstrações práticas, o dispositivo será compatível com a moeda criptográfica Bitcoin, que pode ser utilizada em transações reais.

O foco da aposta da equipe do IFSC visa combater as fraudes bancárias pela Internet, que estão cada vez mais avançadas, sendo que os tokens, antes vistos por alguns como dispositivos de proteção infalíveis, mostram-se insuficientes. O projeto Nova geração de tokens de segurança bancários aborda, exatamente, esta questão.

A equipe do IFSC, composta por docentes, alunos e técnicos do Instituto, foi coordenada pelo Prof. Dr. Carlos Antonio Ruggiero, tendo como integrantes Alfredo Antonio Alencar Exposito de Queiroz, André de Freitas Smaira, Antenor Fabbri Petrilli Filho, Prof. Dr. Attilio Cucchieri, Daniel Marchini Haddad, Felipe Ferreira, Gabriel Camoese Salla, Heitor Pascoal de Bittencourt, José Teixeira da Silva Júnior, Krissia de Zawadzki, Lucas Eduardo Visolli Sala, Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira, Paulo Matias, Thereza Cury Fortunato e Vinícius Henrique Auríchio.

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A Olimpíada

O grande propósito da Olimpíada USP do Conhecimento foi despertar a paixão pela ciência, lançando o desafio para apresentação de trabalhos envolvendo docentes, pesquisadores, servidores, alunos de graduação e pós-graduação , sendo que, segundo o Comitê de Avaliação do evento considerou que a grande maioria dos trabalhos apresentados trouxe importantes resultados e contribuições.

Para acessar informações complementares sobre este evento, clique AQUI e AQUI .

Assessoria de Comunicação

14 de novembro de 2013

Quase 200 participantes

No início da tarde de terça-feira, 12, teve início mais uma edição da Semana da Escrita Científica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

O evento, programado para os dias 12 e 13 de novembro, já está em sua 4ª edição e contará com palestrantes do Instituto e de outras universidades nacionais que focarão suas palestras no tema escolhido para este ano: a importância e os efeitos das métricas na qualidade das publicações científicas de alto impacto.

Semana_da_Escrita-_HernandesNa terça-feira, a abertura do evento contou com a participação do diretor do IFSC, Antonio Carlos Hernandes, que fez uma breve retrospectiva sobre a implantação da Semana da Escrita, feita, oficialmente, quando teve início sua gestão. O diretor também falou sobre a importância em se escrever corretamente e com clareza os artigos científicos e de como um bom texto é importante para a compreensão das pesquisas científicas.

Na sequência, foi a vez do docente do IFSC e coordenador da Semana, Valtencir Zucolotto, reforçar os pontos elucidados por Hernandes em seu breve discurso, além de frisar a importância da temática escolhida para este ano pelos organizadores da Semana- ele próprio e os funcionários do Serviço de Biblioteca eSemana-_Zuco Informação do IFSC.

Depois dos discursos introdutórios, a diretora da biblioteca do IFSC, Ana Mara M. da Cunha Prado, abriu oficialmente o evento, e o primeiro palestrante da Semana, Carlos Frederico de Oliveira Graeff, posicionou-se no púlpito para ministrar a palestra “Panorama da Pós-Graduação e o Qualis da área de materiais”. Professor titular da Faculdade de Ciências da Unesp, coordenador da área de avaliação 47 (Materiais) na CAPES/MEC e diretor científico da SBPMat, Carlos falou sobre diversos tópicos relacionados a artigos científicos, incluindo tratamento da informação para fins de avaliação e instrumentos de avaliação.

Semana_da_Escrita-_CarlosEm seguida, foi a vez da bibliotecária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Letícia Strehl, com a palestra “Recuperação, visibilidade e qualidade da informação científica: conceitos, ferramentas e indicadores”, que fez uma abordagem genérica dos conceitos de recuperação, visibilidade e qualidade da informação científica de maneira a relacioná-los e distingui-los. Letícia dissertou sobre tópicos como as instâncias de avaliação da qualidade do trabalho e tocou em pontos como plágio, recuperação e visibilidade da informação e sobre os rankings em periódicos e noção geral de ferramentas de recuperação.

Finalmente, a chefe da seção técnica de atendimento ao usuário da biblioteca do IFSC, Maria Cristina Cavarette Dziabas, ministrou a última palestra do dia, com o título “EndNote Basic”, e falou sobre as pFotos-2rincipais funcionalidades dos gerenciadores de referência bibliográfica: coleta e armazenamento, e mostrou a exportação de referências para o editor de textos, Word, utilizando o plug in CWYW. Discutiu outros tópicos, como o compartilhamento e registro com colegas de grupos de pesquisa e a criação de bibliografias.

Durante todas as palestras, os participantes puderam interagir com os ministrantes através de perguntas.

Hoje, segundo e último dia da Semana, há palestras e atividades programadas para toda manhã e tarde, com início programado para 8h30 e término programado para 17 horas. Para conferir a programação na íntegra, acesse http://www.biblioteca.ifsc.usp.br/semanadaescrita/4/

Assessoria de Comunicação

13 de novembro de 2013

Uma nova interface entre alunos e professores

A empresa IFSC Jr. está com um projeto para que os alunos de graduação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) conheçam mais e melhor os grupos de pesquisa do Instituto e, consequentemente, tenham interesse em participar de um projeto de Iniciação Científica.

IFSC_JrMuitas empresas acham importante o processo de experiência prática nos laboratórios, portanto, a IFSC Jr. iniciou um projeto que visa facilitar o ingresso de alunos na Iniciação Científica e, em contrapartida, ajudar os professores a encontrar alunos com interesses e características apropriados para área de Iniciação Científica em questão.

Com o objetivo de facilitar a interface entre aluno e professor, a IFSC Jr. criou um formulário para o aluno que deseja ingressar em uma Iniciação Científica. Para visualizá-lo, acesse http://www.ifscjr.ifsc.usp.br/IC.html

Assessoria de Comunicação

13 de novembro de 2013

Plataforma Fotônica Integrada e suas Aplicações em Estudos de Processos Biológicos

O Dr. André Alexandre Thomaz, do INCT de Fotônica Aplicada à Biologia Celular (INFABIC), foi o palestrante convidado de mais um seminário promovido pelo Grupo de Óptica do IFSC, que decorreu no dia 13 de novembro.

Subordinada ao tema Plataforma Fotônica Integrada e suas Aplicações em Estudos de Processos Biológicos, a palestra de André Thomaz começou por acentuar a concordância da comunidade científica em relação às grandes hipóteses de que a próxima revolução tecnológica virá do controle dos processos biológicos.

Nesse sentido, o palestrante convidado referiu que são esperadas grandes mudanças nesse cenário, desde a forma como são produzidos alimentos, até aos meios utilizados no combate às doenças. Para o grupo de André Thomaz, está claro que, para se obter esses resultados,ANDRE300 é necessário entender a biologia na sua unidade mais básica: a célula. A partir do entendimento e domínio das reações químicas que acontecem dentro da célula é que se conseguirá atingir essas previsões e revolucionar a maneira como a humanidade vive hoje.

Com esse pensamento em mente o objetivo do referido está focado no desenvolvimento de uma plataforma fotônica integrada para estudos de processos celulares, sendo que as técnicas presentes são: fluorescência excitada por 1 ou 2 fótons, geração de segundo ou terceiro harmônico, pinças ópticas, imagem por tempo de vida da fluorescência e fluorescence correlation spectroscopy (FCS).

Neste seminário, o Dr. André Thomaz apresentou a forma como essa plataforma foi desenvolvida, tendo mostrado sua versatilidade através de resultados em várias áreas da biologia.

André A. de Thomaz possui Bacharelado (2004), Licenciatura (2004), Mestrado (2007) e Doutorado (2013) em Física, pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e desde 2003 trabalha com o desenvolvimento de uma plataforma fotônica integrada para estudo de processos celulares. Possui experiência na área de biofotônica, incluindo as técnicas de pinças ópticas, microscopia confocal multifóton, microscopia SHG/THG, microscopia FLIM, microscopia FRET e utilização de quantum dots como marcadores fluorescentes. Atualmente, realiza um pós-doutorado no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fotônica Aplicada à Biologia Celular (INFABIC).

Assessoria de Comunicação

13 de novembro de 2013

Por que é importante que seus pares o entendam

Numa entrevista concedida à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) em junho de 2012, o pesquisador e editor da World Aquaculture Magazine, Carl Webster, afirmou que “os brasileiros deixam de publicar muitos trabalhos científicos de alta qualidade em revistas de grande impacto por não redigir corretamente”. Ao fazer tal afirmação, Webster não se referiu somente à falta do domínio da língua inglesa por parte dos pesquisadores brasileiros, mas também sobre as dificuldades destes em ser concisos e claros ao escrever um paper.

Science-logoAs afirmações acima servem para fortalecer a importância que o gênero literário “escrita científica” tem assumido no contexto científico nacional e, claro, internacional, especialmente nos anos recentes. Obviamente, uma pesquisa que traga avanços e um grande impacto para sociedade é o item mais importante para o sucesso e reconhecimento de pesquisadores e cientistas. No entanto, se o autor não dispuser de uma boa gramática, clareza e concisão, ou seja, se não se fizer entender bem por seus pares, a divulgação de sua pesquisa será mais difícil e, obviamente, muito mais demorada. “Temos uma habilidade impressionante, e indesejada, de dar voltas ao redor da mensagem/ideia central, esse é o principal problema. Parece que, se não escrevermos muito, a audiência achará que não sabemos escrever”, declara o docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e ministrante de cursos de escrita científica, Valtencir Zucolotto. “O ideal é sempre ser claro e conciso, ao menos para a maioria de nossas áreas de pesquisa, mas pode haver exceções”, complementa.

Zucolotto, que coordena a 4ª edição da Semana da Escrita Científica, que ocorre entre 12 e 13 de novembro, conta que, nos artigos científicos que já pôde analisar até hoje, observou, na maioria deles, o desconhecimento do gênero “escrita científica” por parte de seus autores. Já no que diz respeito ao envio de artigos científicos para publicações internacionais, Zucolotto afirma que a proficiência em inglês resolve parte do problema, mas não é o suficiente para que o artigo seja aceito, e reforça, novamente, que clareza e concisão são elementos essenciais.

4ª Semana da Escrita Científica– 12 e 13/11/2013, anfiteatro do IFSC “Prof. Sérgio Mascarenhas”

Para se inscrever, clique aqui .

Assessoria de Comunicação

13 de novembro de 2013

Cientistas internacionais abordam doenças negligenciadas

A vinda, ao Instituto de Física de São Carlos, de dois dos maiores nomes da ciência mundial, diretamente ligados à problemática das doenças negligenciadas – especialistas nas áreas de bioquímica de parasitas, biologia estrutural e planejamento com base em estruturas -, foi certamente um dos grandes destaques deste ano que está prestes a finalizar.

Convidados a participar, como palestrantes, no Workshop on Drug Design and Neglected Diseases, um evento que constituiu a primeira atividade do CIBFar – Centro de Inovação em Biodiversidade e Fármacos – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP, sediados no IFSC -, os Profs. Paul Michels e Wim Hol concederam, gentilmente, uma entrevista exclusiva à Assessoria de Comunicação do nosso Instituto, cujo tema foi o panorama das doenças tropicais, com especial ênfase para as designadas doenças negligenciadas, que anualmente ainda provocam milhares de vítimas mortais no mundo.

Paul Michels é professor na Schhool of Biological Sciences, Universidade de Edinburgh, Escócia (GB) e possui mais de trinta anos de experiência na pesquisa do metabolismo de parasitas e mais de quarenta anos de ensino. Junto com diversos pesquisadores da área de biologia estrutural, o Prof. Michels alcançou grande sucesso na caracterização molecular e estrutural de diversos alvos moleculares importantes para o desenvolvimento de fármacos antiparasitários.

Quanto a Wim Hol, ele é professor de bioquímica e biologia estrutural na Universidade de Washington, Seattle (EUA), sendo que sua pesquisa é essencialmente dirigida à resolução de estruturas de proteínas importantes de patógenos que provocam doenças tropicais. Devido a essa pesquisa, Hol utiliza a informação estrutural para planejar novos inibidores, candidatos a fármacos para o combate de doenças parasitárias. Wim Hol trabalhou como diretor do Programa Genoma Estrutural de Protozoários Patogênicos, com o objetivo de determinar, em larga escala, a estrutura tridimensional do maior número de proteínas dos principais protozoários patogênicos – Leishmania major, Trypanosoma cruzi, Trypanosoma brucei e Plasmodium falciparum.

Paul Michels e Wim Hol formam uma dupla que é responsável pela publicação de mais de quinhentosmichels350 artigos científicos em revistas detentoras de uma política editorial seletiva, o que traduz a competência de seus trabalhos, pelo que a participação de ambos no workshop realizado pelo CIBFar foi considerada por Paul Michels como “excelente”, não só pelo fato de ter dado a oportunidade a um contato direto com os especialistas brasileiros nesta área, mas principalmente pela interação com os alunos: Depois de termos participado em eventos similares que aconteceram anteriormente na Venezuela, Índia e Tailândia, considero que este workshop superou muito tudo aquilo que eu esperava, em termos de produtividade. Principalmente na atitude dos estudantes, que se mostraram extraordinariamente atentos e interventivos, algo que contrastou com os anteriores eventos em que participei. Creio que no final deste evento, os alunos deste Instituto conseguirão obter mais bases de conhecimento através das matérias que foram abordadas, até porque a interatividade que aconteceu entre todos foi extraordinariamente interessante e as opiniões de nossos colegas brasileiros enriqueceram muito a perspectiva de nosso trabalho científico, comenta Michels.

Quando abordamos a evolução científica ao longo dos últimos trinta anos, em relação às doenças tropicais e doenças negligenciadas, Michels referiu que o avanço foi enorme no conhecimento na área da biologia, metabolismos e composição dos parasitas que provocam essas doenças, um fator considerado importantíssimo para seu trabalho, já que acompanhou todas as fases dessa evolução: o cientista considera, ainda, que há trinta anos todos os pesquisadores eram de certa forma “inocentes” nessa matéria específica, já que possuíam pouca noção de quais eram as verdadeiras dimensões das doenças tropicais no mundo: Não só a ciência avançou muito rapidamente, como também se alterou a forma como o cientista começou a pensar sobre o desenvolvimento de novas fármacos para doenças negligenciadas, principalmente na academia, já que até determinado momento essas doenças eram desprezadas, pontua o pesquisador.

Quanto às perspectivas futuras para o desenvolvimento de novos fármacos para combater às doenças negligenciadas, o cenário não se apresenta tão negativo. Paul Michels afirma que num futuro próximo poderá haver novidades nesse capítulo, até porque a ciência evolui muito rápido; mas, adverte, que isso não quer dizer que surja um milagre que elimine essas doenças da face da Terra apenas com um piscar de olhos: Métodos mais eficazes serão lançados em breve, mas o que importa também é que, em simultâneo com a evolução científica, evoluam também as medidas de controle a essas doenças – vigilância sanitária, distribuição eficaz de medicamentos e, claro, a introdução de políticas de saúde pública – e me refiro especialmente ao continente africano – onde a Malária ainda dizima milhares de pessoas – e à América do Sul, onde a grande ameaça é a Doença de Chagas, sublinha Paul Michels. Para este cientista, outra medida que precisa ser incrementada é o controle de qualidade da matéria-prima utilizada para a fabricação dos medicamentos.

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(Mapa da incidência de doenças tropicais e negligenciadas no mundo – *CDC – Centers for Disease Control an Prevention – USA)

 

Mais incisivo do que Paul Michaels, o cientista Wim Hol considera que houve, ao longo dos anos, uma quantidade enorme de obstáculos e desafios relacionados com as doenças tropicais, principalmente originados e agravados pelas políticas adotadas por alguns países europeus, face aos seus protetorados e colônias, que, por vezes com alguma hostilidade, impediam que fosse feito algo benéfico junto das populações atingidas por essas doenças, principalmente na África e América do Sul, especialmente na área de cristalografia de proteínas, já que era necessário ter proteínas puras, o que estava fora de cogitação naquela época: Felizmente, comecei a ter contato com o Paul Michels – nessa época, eu estava na Holanda e ele desenvolvia seu trabalho em Bruxelas – Bélgica -, mas a distância física não impediu de começarmos a trabalhar, conjuntamente, com proteínas do parasita da Doença do Sono (Trypanosoma brucei), que eram implantadas em ratos de laboratório. Foi assim que começamos, recorda Hol.

O trabalho conjunto dos dois cientistas desenvolveu-se ao longo do tempo e entre os anos de 2000 e 2005 ambos se encontravam mergulhados em novos desafios, com o surgimento do genoma do Plasmodium falciparum (causador da Malária), do Trypanosoma cruzi (causador da Doença de Chagas), do Trypanosoma brucei (causador da Doença do Sono) e de algumas Leishmanias (causadoras da Leishmaniose), pelo que neste momento, segundo Hol, existe a necessidade de refletir muito calmamente sobre as melhores hipóteses de alcançar novos alvos, vacinas e diagnósticos relacionados com as doenças tropicais, até porque existe um grande aliado dos pesquisadores: Este esforço e dedicação foram feitos por alguns órgãos internacionais, mas eu quero destacar a TDR – Tropical Diseases Research – uma instituição pertencente à OMS – Organização Mundial de Saúde e apoiada pela UNICEF e pela UNDP – United Nations Development Programme -, que desde a década de 1970 vem desempenhando um papel fundamental no combate às doenças tropicais, motivando a dedicação de milhares de pesquisadores no mundo, principalmente da Europa, América do Norte, América do Sul, Ásia e África, num grande esforço global e sem grandes recursos, motivo pelo qual penso que essa organização é merecedora de um Prêmio Nobel, pontua o pesquisador holandês, que desenvolve sua pesquisa nos EUA.

Quanto ao futuro, Wim Hol afirma que os próximos passos vão ter que ser dados com cautela, porque o caminho a percorrer não será fácil, como também não foi fácil chegar até ao presente momento. Descobrir e desenvolver HOL350novos fármacos é, para Hol, uma tarefa complicada e demorada, pois não se pode simplesmente fazer experimentos a esmo no corpo humano, antes deles serem testados por outras vias: É um processo que leva tempo e é um desafio difícil de vencer, embora as ferramentas para se conseguirem compostos que atuem no organismo, ou que atinjam uma determinada proteína, estejam agora mais acessíveis, como observamos na visita que fizemos ao LNBio – Laboratório Nacional de Biociências, em Campinas, infraestruturas que também existem em outros grupos de pesquisa no Brasil. É verdadeiramente impressionante ver como tanta gente especializada trabalha nesse sentido, através da bioquímica, cristalografia, etc., rumo ao combate às doenças tropicais e às chamadas negligenciadas, sublinha o pesquisador.

Contudo, Wim Hol destaca que a maior dificuldade está na criação de novos fármacos, já que todo o processo envolve muitos recursos financeiros e uma política direcionada: Embora difícil, estou absolutamente convencido que o Brasil vai chegar a resultados impressionantes, pois existe muita gente fazendo pesquisa, existem investimentos do governo e, claro, existem políticas direcionadas para esse objetivo final, principalmente através do CNPq, atualmente dirigido por Glaucius Oliva, que também é docente deste Instituto de Física de São Carlos, uma pessoa excepcional nessa área e que tem uma visão alargada sobre os problemas e os caminhos para sua resolução.

Corroborando a opinião de seu colega – Paul Michels -, Wim Hol também considera que a implementação de políticas eficazes de saúde pública, principalmente na América Latina, poderá auxiliar globalmente no combate às doenças negligenciadas, destacando-se o saneamento básico, os suprimentos de água e o equilíbrio social: Tudo isso tem que ser equacionado de forma global, começando pela prevenção dessas doenças e isso é uma área política. É um desafio que se coloca em paralelo com o desafio científico. Se essas medidas forem implementadas, as despesas com a saúde pública baixarão drasticamente, não só em relação às doenças tropicais e negligenciadas, mas também a outras doenças, como, por exemplo, câncer, diabetes e doenças cardiovasculares. Por isso, esse workshop promovido pelo CIBFar foi extremamente importante para nós, pois passamos a ter uma visão mais abrangente dos problemas do país, do continente, finaliza Hol.

Complementando, Wim Hol afirmou que algumas doenças não se restringem ao Brasil e à América Latina, como erradamente se supõe, num primeiro olhar. Segundo o cientista, elas também existem – embora em proporções menores, mas não menos importantes – em determinados países da Europa e mesmo nos Estados Unidos. Por isso, o esforço tem que ser global, mundial.

O workshop promovido pelo CIBFar e coordenado pelo docente do IFSC, Prof. Dr. Rafael Guido, teve, além do lado científico, um aspecto social importante. Como não foi cobrada taxa de inscrição para o evento, os organizadores solicitaram aos inscritos que fizessem uma doação na forma de um pacote de fraldas geriátricas para serem doadas. No total, foram arrecadas aproximadamente mil fraldas, que foram doadas ao asilo Cantinho Fraterno Dona Maria Jacinta, localizado na Rua Sete de Setembro, nº 1.000, em São Carlos.

*Para acessar o site do CDC, clique AQUI .

Assessoria de Comunicação