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7 de maio de 2013

Brazilian Workshop on Semiconductor Physics

Começou no dia 05 de maio a 16ª edição do “Brazilian Workshop on Semiconductor Physics”, um evento que reúne diversos pesquisadores da área de semicondutores e que se prolongará até dia 10 de maio, na cidade de Itirapina (SP).spiral

O evento, que teve sua primeira edição realizada há 30 anos, trará pesquisadores de renome mundial oriundos do Brasil, Alemanha, Estados Unidos, República Tcheca e Polônia, que apresentarão palestras inseridas nos tópicos mais atuais de Semicondutores e Matéria Condensada em geral: spintrônica, isolantes topológicos, informação quântica e crescimento e caracterização de materiais.

Esta edição em particular escolheu como tema central a confecção e caracterização de dispositivos.

Um dos destaques deste evento será a participação, na próxima quinta-feira, dia 09 BWSPde maio, do Prof. Laurens Molemkamp (Universidade de Wurzburg e também editor do Physical Review B), que apresentará o já tradicional programa “Meet the Editors”, que explora os temas de escrita científica.

Mais informações sobre este evento científico poderão ser encontradas no site oficial do mesmo www.bwsp16.ifsc.usp.br

Assessoria de Comunicação

3 de maio de 2013

Fluidos complexos: cristais líquidos, ferrofluidos e fluidos de interesse biológico

O dia 03 de maio foi marcado no IFSC por mais uma sessão da iniciativa Colloquium diei, que decorreu no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC), pelas 10h30, tendo como palestrante o Prof. Antonio Figueiredo Neto, docente e pesquisador do Instituto de Física da USP, que abordou o tema “Fluidos complexos: cristais líquidos, ferrofluidos e fluidos de interesse biológico”.

Partindo de questões, como, por exemplo, o que são fluidos complexos e quais são suas características básicas e diferenças em relação aos chamados fluidos convencionais, o palestrante apresentou alguns desses exemplos, com particular destaque para as diferentes famílias de cristais líquidos, inclusive uma delas que é constituída por moléculas com a simetria denominada de “banana”.neto300

Conceitos como ordem posicional e ordem orientacional molecular estão na base da definição de alguns fluidos complexos: no caso dos coloides magnéticos (outro tipo de fluido complexo, também conhecido como ferrofluido), o palestrante apresentou os ferrofluidos iônicos e surfactados, com particular destaque para o fenômeno de termodifusão.

Nesse fenômeno, a existência de um gradiente de temperatura no coloide magnético impõe um gradiente de concentração de partículas magnéticas, e Antonio Neto mostrou que há ferrofluidos tanto termofóbicos, quanto termofílicos, onde as partículas magnéticas tendem a se afastar ou aproximar de regiões mais aquecidas das amostra, respectivamente.

O palestrante discutiu, ainda, algumas propriedades ópticas não-lineares de soluções de lipoproteínas (LDL) presentes no sangue, isso relativamente ao caso dos fluidos de interesse biológico.

Assessoria de Comunicação

3 de maio de 2013

O trabalho de Brian Wilson

Atualmente, pesquisadores do Brasil e do mundo sabem que “a bola da vez” nas pesquisas acadêmicas pode ser resumida em uma única palavra: multidisciplinaridade. No Brasil, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), principais financiadores de pesquisas brasileiras, já criaram programas que incentivam a colaboração mútua entre áreas do conhecimento distintas para o desenvolvimento de vários estudos e os resultados têm sido satisfatórios.

Brian_WilsonTal realidade também se aplica a estudos no exterior e a prova disso é o estudo desenvolvido pelo pesquisador do Ontario Cancer Institute (Canadá), Brian Wilson, que participou da Escola Avançada de Biofotônica ocorrida entre 11 e 19 de abril no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Brian, formado e pós-graduado em física, sempre teve vontade de aplicar os trabalhos e pesquisas desenvolvidos durante sua vida acadêmica. Por sorte, acaso, ou ambos, logo após terminar seu doutorado conseguiu um emprego no Institute of Cancer Research (Inglaterra), o que possibilitou que sua vontade de aplicar a ciência fosse concretizada, a partir de então. “Eu já tinha iniciado um pós-doutorado em física de partículas quando recebi essa proposta. Tive muita sorte!”, relembra o pesquisador.

Desde então e paralelamente, Brian desenvolve pesquisas relacionadas à física na área de saúde, aplicando-as simultaneamente aos casos práticos com os quais trabalha atualmente no instituto do câncer canadense. Seu laboratório fica, inclusive, alocado no hospital, o que possibilita o contato contínuo entre pesquisa e aplicação. “Desde que trabalho em hospitais, há quarenta anos, os estudos são diretamente convertidos aos pacientes”, afirma.

E exemplos atuais comprovam esse fato. Um dos estudos de Brian é no auxílio a neurocirurgiões no uso de imagens fluorescentes, baseadas em princípios físicos, capazes de mostrar restos de tecidos tumorais não retirados durante uma cirurgia. “Alguns médicos, no momento da cirurgia, utilizam-se de ressonância magnética, que é também um princípio físico, para remoção de tumores. No final da cirurgia, o processo é muito crítico, pois restam pequenos tumores que os cirurgiões não conseguem ver e que podem crescer novamente. A imagens possibilitam a visualização desses perigosos resquícios”, explica.

Brian conta que os estudantes que ajudam no desenvolvimento dessa e de outras técnicas assistem às cirurgias, trabalhando diretamente com os cirurgiões e tendo acesso imediato aos resultados das técnicas estudadas em laboratório.

Outro importante estudo de Brian, também relacionado com técnicas de terapia fotodinâmica, diz respeito ao câncer de próstata. Ele conta que o método comumente utilizado pela maioria dos pacientes para cura desse tipo de câncer é a radioterapia, tratamento invasivo que, além de não descartar o retorno do tumor, impede que o paciente realize novas cirurgias.

É quando entra emBrian_Wilson-1 cena o estudo de Brian, no qual são emitidos lasers no tumor da próstata e sensibilizados pela radiação. Até o momento, 50% dos pacientes tratados com essa técnica tiveram o tumor removido completamente. “É claro que esse resultado seria melhor se tivéssemos 100% dos pacientes curados, mas, como não restam mais opções a eles, pelo menos metade pode ser ajudada e curada”, conta Brian. “Mais importante do que isso é que os pacientes que não respondem ao tratamento logo de início, podem realizar o procedimento inúmeras vezes, pois o corpo não cria resistência a esse tipo de tratamento, diferente da radioterapia”.

No começo de abril deste ano, Brian comemorou a cura integral de um de seus pacientes através de terapia fotodinâmica. Ele conta que o câncer de próstata já havia se espalhado na espinha do paciente, o que fez com que este perdesse os movimentos das pernas e braços e sentisse muita dor, uma vez que o tumor enfraquece os ossos, destruindo-os. A terapia fotodinâmica foi utilizada para remover o tumor e o paciente já recuperou os movimentos perdidos e sente muito menos dor. “Queremos combinar a terapia fotodinâmica com nanotecnologia. Essa, sem dúvidas, é uma área em grande crescimento”, afirma o pesquisador.

Sobre as pesquisas que envolvem a física e outras áreas diversas, Brian diz que uma das coisas mais empolgantes ocorridas entre os últimos 10 e 20 anos é a combinação da física com engenharia, biologia molecular, nanotecnologia etc., com o propósito de convertê-las em soluções e aplicações práticas para cura de diversos males. “É possível, hoje, desenvolver técnicas específicas para cada caso; elas servem de ponte entre a pesquisa básica e a prática clínica. A análise por imagens é completamente dependente da física e é onde a física ganha um papel extremamente importante no mundo da ciência, tecnologia e saúde”, finaliza o pesquisador.

Assessoria de Comunicação

3 de maio de 2013

Pesquisador do IFSC é eleito novo membro

O docente e pesquisador do IFSC, Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, foi eleito no dia 30 de abril como novo membro da National Academy of Sciences (USA).

Nesse mesmo dia foram eleitos oitenta e quatro novos membros da referida academia, todos eles oriundos dos Estados Unidos, e ainda outros vinte e um membros, representando 14 países, entre eles o Prof. Bagnato, único representante do Brasil.

Toda a comunidade do IFSC se sente orgulhosa por mais esta nomeação, de contexto internacional, do Prof. Dr. Vanderlei Bagnato.

Assessoria de Comunicação

2 de maio de 2013

1st. Summer Internship

Ficar fora de casa dois meses, longe dos amigos e família, num local onde o idioma e a cultura são diferentes dos quais estamos acostumados. Topar uma aventura desse tipo pode despertar sentimentos diversos: saudades, medo, curiosidade, novidade. Mas, se à aventura for somada a chance de estar num dos institutos de pesquisa mais bem conceituados da América Latina e do mundo e, ainda por cima, com todas as despesas pagas, a aventura pode ser resumida em duas palavras: oportunidade irrecusável.

Estagio_de_verao-final-1“O Brasil é o maior país da América Latina e essa foi uma proposta atraente para mim”, declarou o chileno, Antonio Alfredo Ibáñez Landeta. “Meu amigo veio para cá o ano passado e achei uma boa ideia, também! Foi quando decidi me inscrever para o estágio. Senti-me muito feliz quando recebi a convocação”, relembrou o peruano, Andrés Galindo Céspedes. “Esse Instituto é um dos melhores da América Latina! Há muita tecnologia e é muito importante para qualquer pesquisador pertencer, ou ter em seu currículo, uma experiência vivida aqui”, justifica a mexicana, Ania Pereda Torrez. “Essa é a primeira vez que faço um intercâmbio. Estou me sentindo muito bem aqui e agradeço por ter sido selecionada”, comemora a peruana, Edith Tueros Cuadros.

As declarações acima foram dadas por alguns dos participantes do 1st Summer Internship do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), realizado entre janeiro e abril deste ano, que trouxe 14 alunos de diferentes países do globo, especialmente da América Latina para, durante dois meses, estagiarem em diferentes grupos de pesquisa do IFSC, sob orientação de alguns dos docentes responsáveis pelos respectivos grupos (para conhecê-los, clique aqui) .

Quando questionados sobre os motivos que os levaram a optar pelo Instituto para realizar um estágio de curta duração, a maioria dos participantes converge para as mesmas razões. Ter contato com estudos de um importante instituto de pesquisa, conhecer o maior país da América latina, estar num ambiente multidisciplinar de estudos e com alta infraestrutura tecnológica, são as mais populares.

Com as principais despesas pagas pelo Instituto (passagem aérea, hospedagem e alimentação), os alunos puderam usufruir de um ambiente de pesquisa com o qual alguns deles nunca tiveram contato. A argentina, Maria Cecilia Gomez, relembra sua surpresa ao chegar ao Instituto e deparar-se com um laboratório de pesquisa que, segundo ela, “é muito maior do que os que já conheci”. Mesmo sem o intuito de fazer sua pós-graduação no Instituto, ela afirma que um pós-doutoramento no Brasil faz parte de seus planos. A chilena Yuly Straub complementa essa informação. “Os projetos têm linhas de pesquisa muito legais e existem laboratórios adequados para acompanhá-las. Nos países de onde viemos é muito difícil se chegar à etapa clínica”.

Estagio_de_verao-final-10É possível também notar nos depoimentos de cada um dos participantes o entusiasmo com a multidisciplinaridade do Instituto. E o estágio foi uma das ações que tornou esse fato ainda mais concreto: de todos os participantes, mais da metade deles vêm de áreas correlatas à física, e não da física, especificamente. O estágio abriu portas para biólogos, bioquímicos, químicos, bioinformáticos e biotecnólogos. “Sempre gostei muito de física na escola, mas me distanciei dela com o tempo. Essa foi uma oportunidade muito legal de retomar a física em meus estudos universitários”, conta Eduardo Andrés Calfucoy, bioquímico da Universidad do Chile.

A parte que nos toca

Mas, por que a escolha pelo Instituto de Física, quando outros institutos e centros de pesquisa do Brasil e do mundo oferecem programas similares com os mesmos benefícios? Diversas razões já foram citadas acima, mas chama atenção os casos daqueles que já estiveram por aqui e decidiram voltar.

Um exemplo é o do do chileno Rodrigo Andres Cortes, que esteve no IFSC por um mês, em setembro do ano passado, e regressou em março para finalizar seu trabalho de conclusão de curso sob orientação do docente do IFSC, Richard Charles Garratt. “Sou muito agradecido ao professor Richard por ter me dado essa oportunidade, principalmente com um assunto que gosto muito, que é a biologia molecular. Já penso na continuação de meus estudos no Brasil”, afirma o graduando.

Estagio_de_verao-final-11Embora estejam em maioria, não só de latinos foi composto o estágio. Alessandro Ofner é um exemplo (e, ao mesmo tempo, a única exceção). Vindo da ETH Zurich (Suiça), ele conta que um de seus professores ficou por um tempo no Instituto para realizar pesquisas e “falou muitas coisas bonitas do IFSC e de São Carlos”. Quando soube do estágio de verão do Instituto, não pensou duas vezes para se candidatar. “Aqui é muito diferente da Suíça, pois uns colaboram muito com os outros. Na Suíça, trabalhamos com projetos individuais e não há muita interação. Temos contatos com aqueles que trabalham em projetos diferentes, mas um dia por semana. Essa colaboração que ocorre todos os dias aqui, na qual cada um tem a chance de expor suas diferentes ideias, é algo muito importante para o desenvolvimento da ciência”, elogia o estudante. Mesma opinião compartilha a colombiana Glenda Gisela Ibañez, afirmando que “a união e colaboração entre os grupos de pesquisa é algo que chamou minha atenção”.

A colombiana Claribel Domingues demonstrou entusiasmo pela oportunidade de poder estagiar em um dos melhores laboratórios de nanotecnologia da América latina. “Sei que é um dos melhores do mundo!”, diz. E a mexicana Maryan Anaya Moreno conta que, em seu país, a biofotônica, tema de sua atual pesquisa, não é de interesse para tratamentos de câncer. “Os pesquisadores mexicanos preferem direcionar as verbas para esse tipo de tratamento à radioterapia e não à pesquisa básica”. Por esse motivo, ela afirma que o mestrado no IFSC faz parte de seus planos.

Sobre algumas particularidades do IFSC, o argentino Emerson Burna também faz um colocação. “O governo colabora muito financeiramente com as pesquisas da USP, e na Argentina isso é mais difícil”, conta.

Não é de admirar que, depois de tantos olhares positivos, os estagiários pensem em prosseguir com seus estudos em solo brasileiro. A maioria deles é unânime em dizer que pretende realizar pós-graduações no IFSC. O colombiano Sebastian Duque Mesa diz que essa é uma possibilidade, mas a peruana Emérita Rengifo já foi além. “Esses dias me inscrevi para o mestrado no IFSC. Estou investigando todos os temas e conhecendo mais as linhas de pesquisa e optei pela biologia molecular. Já estou de olho nos pré-requisitos pedidos e espero que tudo corra bem”, relata.

Uma nova edição

O retorno imediato e positivo dos participantes da primeira edição do Summer Internship, obviamente, abre portas para que o programa seja realizado mais vezes no Instituto e, sobretudo, com periodicidade.

Dessa forma, todos saem ganhando, inclusive o IFSC e o país, como um todo. “Através do programa, aumentamos a variedade de nossa população estudantil. Quando se olham as instituições mais importantes de educação do mundo, entre elas universidades que desenvolvem pesquisas de ciência e tecnologia, há sempre uma grande diversidade de alunos de várias nacionalidades e culturas diferentes”, afirma o presidente da Comissão de Relações Internacionais do IFSC (CRInt), Osvaldo Novais de Oliveira Jr. “Isso quase inexiste no Brasil, um país monolíngue e com um número muito pequeno de estudantes estrangeiros”.

Sobre um balanço geral do jovem projeto, o diretor do IFSC, Antonio Carlos Hernandes, demonstra satisfação. “Nossa principal meta foi trazer estudantes do chamado ‘Cone Sul’ para o Instituto para que eles pudessem conhecer toda infraestrutura que o IFSC oferece. Agora, queremos o retorno dos alunos. Pelo que percebi, todos ficaram satisfeitos e a expectativa é extremamente positiva para seguirmos adiante”, conta.

Diante desse quadro otimista, novas e periódicas edições do programa já são previstas. Inclusive, uma nova chamada encontra-se aberta até o próximo dia 30 de abril, na qual outros estudantes estrangeiros farão um estágio nos mesmos moldes do 1º Summer Internship (para saber mais,  clique aqui), com início previsto para junho deste ano.

O docente do IFSC, Richard Charles Garratt, que também é membro do CrInt e o principal idealizador do projeto, afirma que ainda é cedo para tirar conclusões sobre os erros e acertos dessa primeira edição do programa de estágio. Mas, enfatiza o entusiasmo, tanto por parte dos participantes quanto da CRInt para novas realizações. “O que nós não sabemos, ainda, é se o mecanismo de seleção foi eficaz. Sendo um dos objetivos do programa selecionar alunos de bom nível, precisamos medir essa resposta”, explica Richard. “O que eu penso é que um programa desse tipo não pode ser realizado uma única vez. É preciso insistir, pois leva tempo para coletar dados que nos permitam tirar conclusões sobre o sucesso, ou não, do programa”.

Erros ou acertos à parte, é certo que não faltarão candidatos para a próxima edição do Summer Internship, prevista para janeiro do próximo ano. E, aos poucos, o retorno aos alunos e ao Instituto, certamente, poderá ser medido e, inclusive, copiado por outras instituições que prezem pela diversidade de pessoas e ideias, no mundo acadêmico.

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Assessoria de Comunicação

1 de maio de 2013

Seleção de bolsistas

O Núcleo de Apoio à Pesquisa Nanofísica Quântica (NAP Q-NANO), através do Programa de Iniciação Científica da USP abriu inscrições para seleção de candidatos às bolsas do Programa de Apoio à Pesquisa da Reitoria da USP.

USP-logoAs inscrições vão de 29 de abril a 29 de maio, e devem ser enviadas ao docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), José Carlos Egues de Menezes, coordenador do NAP em questão, através do e-mail egues@ifsc.usp.br. Os interessados devem enviar currículo Lattes e histórico escolar completo e atualizado.

As bolsas terão duração de 12 meses, podendo ser renovadas por mais um ano. As bolsas serão atribuídas exclusivamente a alunos da USP. Para acessar o edital, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

30 de abril de 2013

Universidades estaduais paulistas criam doutorado em bioenergia

Com previsão de início para março de 2014, as três universidades estaduais paulistas vão organizar um programa de excelência em bioenergia, no qual os alunos terão oportunidade de estudar com os melhores especialistas nos diferentes aspectos do setor e poderão se conectar com os principais centros de pesquisa da área, no mundo.

Com a proposta de ser um curso internacional, o programa contará com professores da USP, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), além de especialistas estrangeiros, com boa parte das aulas ministradas em inglês e usando um sistema de videoconferência para a integração de alunos e professores situados em diferentes cidades.

A aprovação da aberturalogos150 do programa pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) ocorreu no final do passado mês de março.

O doutorado conjunto em bioenergia é um desdobramento de outra iniciativa – o Centro Paulista de Pesquisa em Bioenergia (CPPB) – instituído em 2010 por meio de um convênio entre o Governo do Estado de São Paulo, FAPESP, USP, Unicamp e Unesp.

Criado como um desdobramento do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), o CPPB aumenta a base científica de pesquisa em energia obtida a partir de biomassa. Enquanto as universidades contratam pesquisadores em diversas vertentes da bioenergia, a FAPESP selecionará e financiará os projetos vinculados ao CPPB.

No Programa Integrado de Doutorado em Bioenergia, as disciplinas serão organizadas em cinco áreas principais: agrícola, industrial, sustentabilidade, biorrefinarias e motores.

Um dos objetivos do curso é proporcionar ao aluno um panorama geral, uma formação ampla para que o profissional entenda os diversos fatores envolvidos na questão da bioenergia.

Algumas questões burocráticas sobre o curso, que será gratuito, ainda estão pendentes, mas a grade curricular, com número de disciplinas e equivalência de créditos, já foi definida. O aluno deverá fazer a matrícula em uma das três instituições e estará formalmente vinculado a ela.

Cada uma das universidades fará a seleção de estudantes, utilizando critérios próprios, e escolherá o corpo docente que participará do programa. A coordenação geral do curso, atualmente sob responsabilidade da USP, mudará a cada três anos, em um rodízio entre as três universidades.

De acordo com Labate, a ideia é, com o tempo, integrar outros grupos de excelência brasileiros no programa de doutorado, como os de algumas universidades federais.

(Com informações da FAPESP)

Assessoria de Comunicação

29 de abril de 2013

Estudo aplicado do grupo de renormalização de desordem do modelo tight-binding em 1D

Decorreu no IFSC, no dia 29 de abril, pelas 16h30, mais uma edição da iniciativa Journal Club, desta vez com a participação do aluno de doutorado visitante no IFSC, Hossein Javan Mard, oriundo da Florida State University – Department of Physics and National High Magnetic Field Laboratory (USA), que apresentou “O estudo aplicado no grupo de renormalização de desordem do modelo tight-binding em 1D”.

Em física estatística, qualquer journalc250comportamento universal em grande escala deverá vir do grupo de renormalização subjacente (RG, na sigla em inglês), procedimento que elimina todos os detalhes de modelos microscópicos.

Na presença de desordem, os comportamentos mais interessantes nas escalas universais ocorrem, geralmente, tanto na transição de fase (como no sistema puro), mas também a baixa temperatura, nas fases dominadas por desordem.

Uma abordagem unificada para tratar as singularidades dinâmicas e/ou estáticas de sistemas desordenados surgiu seguindo a ideia pioneira de Ma e Dasgupta e a análise detalhada por Fisher, que mostrou que as regras do RG de Ma-Dasgupta produzem resultados exatos assintóticos se a amplitude da desordem cresce sem limites em largas escalas.

Neste seminário, o palestrante relatou esses acontecimentos, tendo iniciado sua apresentação com uma introdução dos principais ingredientes do método RG desordem (SDRG).

Na sequência, o Prof. Mard descreveu as propriedades básicas do distúrbio-finito em pontos fixos, que são realizadas em pontos críticos, e do forte Distúrbio dos pontos

fixos, os quais controlam os comportamentos singulares nas fases Griths.

Em seguida, foi aplicado o método SDRG no problema de localização Anderson, numa dimensão em que a função beta é calculada analiticamente.

Assessoria de Comunicação

26 de abril de 2013

Simulando a genética e a geografia da especiação

Simulando a genética e a geografia da especiação: este foi o tema de mais uma edição do programa Colloquium diei, que decorreu na manhã do dia 26 de abril, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC), e que teve como palestrante o Prof. Dr. Marcus Aguiar, do Instituto de Física Gleb Wataghin, da UNICAMP.

Tendo como base a publicação intitulada A Origem das Espécies, da autoria de Charles Darwin (1859), o palestrante incidiu sua atenção na forma como os cientistas têm acumulado evidências extraordinárias do processo evolutivo, tanto através da análise de fósseis, quanto em espécies vivas.valida

No entanto, segundo o resumo publicado para esta palestra, apesar de vários avanços ocorridos nas áreas de genética e ecologia, os mecanismos que levam à formação de novas espécies ainda não foram totalmente compreendidos.

O processo de especiação é tradicionalmente descrito em termos de subpopulações que passam por períodos de isolamento geográfico. Se o isolamento se sustentar por tempos suficientemente longos, diferenças genéticas entre as populações se acumulam, impedindo que indivíduos de populações distintas possam se reproduzir. O isolamento reprodutivo é a assinatura da especiação.

Em um trabalho publicado em 2009, a equipe de Marcus Aguiar mostrou que o isolamento geográfico não é uma condição necessária para a especiação.

Nesta palestra, o Prof. Marcus Aguiar reviu esse trabalho e retomou a questão da geografia, considerando estruturas conhecidas como “espécies em anel”. Os anéis surgem quando uma população inicialmente localizada se expande em torno de uma grande barreira, de tal forma que seus extremos, ao se encontrarem muito tempo depois do outro lado da barreira, sejam reprodutivamente isolados, mas mantenham fluxo genético contínuo ao longo do anel formado.

O palestrante mostrou, ainda, como o seu modelo de especiação pode ser adaptado para estudar essas formações, onde a interação entre genética e geografia é explícita e fundamental, sendo que os resultados de suas simulações são comparados com dados empíricos e fazem previsões sobre a estabilidade dessas raras estruturas.

Assessoria de Comunicação

26 de abril de 2013

Calendário de 2013

Está já disponível, para os interessados, o calendário de 2013 referente à OBF – Olimpíada Brasileira de Física, cujo período de inscrição de escolas decorre até ao dia 09 de Maio próximo, sendo que a prova correspondente à 1ª Fase, nas escolas, ocorrerá no dia 18 de Maio, pelas 13 horas.

A divulgação do gabarito acontecerá no dia 22 de Maio, enquanto que o lançamento das notas da 1ª fase, no banco de dados da OBF, que será feito pelos professores/coordenadores, ocorrerá no dia 07 de Junho.

O restante calendário da OBF – 2013 está organizado da seguinte forma:

10 de Junho: Divulgação do número mínimo de acertos para admissão à 2ª Fase;

14 de Junho: Divulgação das sedes para a aplicação da prova da 2a fase;

Entre 15 e 30 de Junho: Período de seleção dos locais para a 2a fase pelas escolas;

10 de Agosto: Prova da 2a Fase, a decorrer nas sub-coordenações estaduais;

Até 30 de Agosto: Lançamento, pelos coordenadores, das notas da 2ª fase no banco de dados da OBF;

01 de Setembro: Divulgação da nota mínima para admissão à 3ª Fase;

10 de Setembro: Divulgação do gabarito resumido da 2ª fase (na página da OBF);

28 de Setembro: Prova da 3a Fase;

13 de Dezembro: Divulgação do resultado final e divulgação do gabarito resumido da 3ª fase (na página da OBF);

Março – 2014: Divulgação dos gabaritos comentados das 1ª, 2ª e 3ª fases;

Março -2014: Premiação dos vencedores nacionais nos estados;

Assessoria de Comunicação

25 de abril de 2013

Termodinâmica do modelo de Hubbard 1D harmonicamente confinado

Decorreu no período da manhã do dia 25 de Abril, na Sala Celeste (IFSC), mais uma edição do programa Journal Club.IMG_0419-a

Desta vez, o palestrante convidado foi o Prof. Vivaldo Campo, do Departamento de Física da UFSCar – Universidade Federal de São Carlos, que apresentou o tema intitulado Termodinâmica do modelo Hubbard 1D harmonicamente confinado.

Incentivado pela realização experimental do modelo de Hubbard em sistemas de átomos ultrafrios, na presença de grades ou redes ópticas, o palestrante dissertou sobre uma abordagem da teoria funcional da densidade para o modelo Hubbard unidimensional não homogénea, com temperatura finita.

Assessoria de Comunicação

25 de abril de 2013

Estudantes terão trajetória profissional mapeada

Os estudantes que participam do programa Ciência sem Fronteiras terão seu desenvolvimento no mercado de trabalho acompanhado pelas instituições responsáveis pelo programa, uma medida cuja intenção é avaliar se os participantes foram incorporados na área de pesquisa e desenvolvimento das empresas, que continuam a ser deficitárias no nosso país.ciencia-sem-fronteiras

Para o CNPq, agência de fomento que coordena o programa, ao tratarem-se de alunos que estão muito bem classificados no seu país e que viajam para outros destinos onde recebem formação complementar e conhecimentos de outros idiomas, espera-se que, no seu regresso, esses jovens sejam incorporados diretamente na área de inovação.

A partir de agora, os jovens que regressam de sua participação no programa Ciência sem Fronteiras farão um relatório final e preencherão um questionário, sendo que, com esses dados fornecidos, o CNPq manterá um contato periódico com os estudantes – mesmo após sua saída das universidades -, por forma a avaliar se os mesmos foram incorporados nas áreas de inovação das empresas.

Assessoria de Comunicação

25 de abril de 2013

Termodinâmica dos condensados de Bose-Einstein usando variáveis globais

Em mais uma edição do programa Café com Física, IMG_0415Aum evento realizado no período da tarde do dia 24 de Abril, na Sala F-210 do IFSC, o palestrante convidado foi o Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, docente e pesquisador de nosso Instituto e, simultaneamente, Coordenador da Agência USP de Inovação, que dissertou sobre o tema subordinado ao título Termodinâmica dos condensados de Bose-Einstein usando variáveis globais.

Em sua palestra, o Prof. Bagnato discutiu com os participantes uma proposta para uso de variáveis globais, por forma a caracterizar o comportamento e medida da termodinâmica dos condensados.

Em sua apresentação, o palestrante lançou, ainda, uma discussão sobre aplicações de condensados turbulentos.

Assessoria de Comunicação

24 de abril de 2013

“A universidade tem que ser mais produtiva”

No decurso da reunião do Conselho Superior de Estudos Avançados (CONSEA) da FIESP – Federação das Indústrias de São Paulo, que se realizou no dia 18 de março último, na sede do órgão, em São Paulo, o docente do IFSC e coordenador da Agência USP de Inovação, Prof. Dr. Vanderlei Bagnato, foi incisivo ao afirmar que a universidade tem necessidade de ser mais produtiva, de se alinhar com o setor produtivo nacional.inovao200

Com um discurso totalmente inserido na pauta da reunião – “Repensando o Brasil: Novos Desafios da Participação da Ciência para o Desenvolvimento da Indústria” -, Vanderlei Bagnato defendeu uma maior interação entre empresas e universidades, tendo em vista estimular a inovação e acelerar o desenvolvimento tecnológico no setor produtivo nacional.

Quanto à inovação, propriamente dita, o diretor da Agência USP de Inovação referiu que o empresariado nacional precisa ser convenientemente capacitado, por forma a que possa administrar e desenvolver recursos tecnológicos que beneficiem, de forma ágil e eficaz, a produção industrial.

Sobre este tema, Vanderlei Bagnato sublinhou que “as grandes novidades do mercado apareceram por mero acaso e, por isso, é preciso treinar as pessoas para que sejam capazes de identificar as oportunidades.”

Totalmente contrário ao conceito de que as instituições públicas possam, eventualmente, utilizar a inovação como fonte de renda, Bgnato defendeu que o lucro gerado pelas universidades deve ser devolvido à sociedade, tendo argumentado que “não se pode usar a propriedade intelectual como obstáculo para o desenvolvimento”.

bagnatovCom bancos de patentes lotados, mas mal aproveitados, o diretor da Agência USP de Inovação afirmou que as universidades necessitam ver seus agentes de inovação serem capacitados, por forma a poderem separar as ideias que são consideradas “pouco rentáveis”, daquelas que têm todas as condições de virarem patentes e de se transformarem em produtos para as empresas: “As empresas estão de olho no que a universidade produz. Se conseguirmos implantar essa filosofia, de fato estaremos entrando na era da inovação” – referiu o Prof. Bagnato.

Além do diretor da Agência USP de Inovação, participaram desta reunião: o presidente do órgão, Rui Martins Altenfelder Silva; o reitor da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e conselheiro do órgão, Júlio Cezar Durigan; o presidente do CONIC, Rodrigo Costa da Rocha Loures; o pró-reitor da USP e conselheiro do CONSEA, Vahan Agopyan; e a vice-presidente da OAB-SP e recém-empossada vice-presidente do CONSEA, Ivette Senise Ferreira.

(Com informações da FIESP/Foto: Mauren Ercolan/FIESP)

Assessoria de Comunicação

24 de abril de 2013

Seminários e colóquios

Durante os próximos três dias, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) realizará um ciclo de palestras com importantes nomes do mundo científico.

LecturesNa quarta-feira, 24, o docente do IFSC/USP, Vanderlei Bagnato, discutirá uma proposta do uso de variáveis globais para caracterizar o comportamento e medida da termodinâmica de condensados no seminário Termodinâmica dos condensados de Bose-Einstein usando variáveis globais em mais uma edição do Café com Física. O seminário tem início às 16h30 na sala F-210 (2º piso do Prédio da Administração do IFSC)

Na quinta-feira, 25, é a vez do pesquisador do Departamento de Física da Universidade Federal de São Carlos (DF-UFSCar), Vivaldo Campo falar sobre o Thermodynamics of the harmonically confined 1D Hubbard model, no Journal Club, que será realizado às 10h45 na Sala Celeste do IFSC (1º piso do Prédio da Administração).

Finalmente, na sexta-feira, 26, o docente da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Marcus Aguiar, encerrará a semana falando sobre a forma como os cientistas têm acumulado evidências extraordinárias do processo evolutivo, na palestra intitulada Simulando a genética e a geografia da especiação em mais uma edição do Colloquium diei. O evento tem início às 10h30 e será realizado no anfiteatro do IFSC “Prof. Sérgio Mascarenhas”.

As palestras e seminários serão gratuitos e abertos à comunidade. Participem!

Assessoria de Comunicação

23 de abril de 2013

Modern Topics in Magnetic Resonance

Entre os dias 15 e 17 de maio, a Universidade de São Paulo (USP), através do USP Conferências, trará 24 especialistas, nacionais e internacionais, para discutir o estado da arte dos métodos de ressonância magnética, na conferência “Modern Topics in Magnetic Resonance”.

USP_ConfernciasOs tópicos das palestras serão variados, dentro da temática principal. Entre os títulos constam “Solid-State NMR Structural Studies of Proteins Using Paramagnetic Probes”, “What can spin labels tell about the atypical thermal behavior of anionic DMPG vesicles?” e “Solution structure and dynamics of a plant pathogen effector”.

Os interessados em participar podem fazer sua inscrição no endereço eletrônico http://www.inovacao.usp.br/uspconferencias/magnetic/inscricao.html.

A conferência será realizada no auditório István Jancsó da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, localizada na Cidade Universitária (São Paulo), no campus da USP.

Para mais informações sobre o evento, bem como sobre a programação e palestrantes convidados, acesse http://www.inovacao.usp.br/uspconferencias/magnetic/index.html.

Assessoria de Comunicação

22 de abril de 2013

Chega ao fim a I Escola Avançada de Biofotônica

Chegou ao fim a I Escola Avançada de Biofotônica, um extraordinário evento científico que decorreu no nosso Instituto entre os dias 11 e 19 de abril, numa organização do CEPOF/IFSC, reunindo cento e trinta e cinco alunos participantes. Deste total, quarenta eram alunos estrangeiros que foram financiados pela FAPESP (passagem aérea e hospedagem) para acompanharem este evento científico, já que um dos objetivos desta escola é atrair jovens pesquisadores e pós-doutores estrangeiros para realizarem suas pesquisas no IFSC, objetivo este que se manterá em futuras edições deste evento. Refira-se que a FAPESP também financiou a vinda de dez palestrantes estrangeiros, todos eles com vasta experiência e notoriedade nas áreas que foram o foco do evento – aplicações de técnicas ópticas para controle microbiano, e tratamento e diagnóstico do câncer.IMG_9971

Para a Profa. Cristina Kurachi, membro do Comitê Organizador deste evento, a escola foi um verdadeiro sucesso, até pelo envolvimento da FAPESP neste projeto e pelos apoios recebidos pela SPIE Photonics West, que patrocinou a vinda ao Brasil de dois dos palestrantes internacionais, além de ter patrocinado o prêmio para o melhor pôster apresentado neste evento que, ao todo, reuniu cerca de 80 trabalhos.

Outro destaque vai para o grande apoio dos patrocinadores que igualmente participaram desta I Escola Avançada de Biofotônica – THORLABS, MMO – EQUIPAMENTOS OPTO-ELETRÔNICOS e ZEISS -, considerados parceiros importantes no sucesso da mesma.IMG_0259

Esta escola foi montada para ter 50% de participantes nacionais e igual porcentagem de participantes estrangeiros, uma meta que queremos manter no futuro, conta Cristina Kurachi: Foi grande o entusiasmo dos participantes estrangeiros que vieram até nós, tendo ficado extremamente impressionados com a qualidade da pesquisa que é feita no nosso país, principalmente aqui no IFSC, com as palestras que foram apresentadas pelos pesquisadores brasileiros e pela qualidade na organização do evento, o que muito nos satisfaz. Enquanto membro do Comitê Organizador desta I Escola Avançada de Biofotônica, estou muito feliz com os resultados finais e isso dá a todos nós motivos para continuar, acrescenta Cristina.

Esta escola teve como palestrantes os seguintes pesquisadores:

Brian Wilson (Ontario Câncer Institute – Canada); Timothy Zhu (University of Pennsylvania – USA); Richard Schwarz (Rice University – USA); Colin Hopper (University College London – UK); Olimpia Coppellotti (University of Padova – Italy); Ron Allison (East Carolina University – USA); John Girkin (Durham University – UK); Harry Moseley (University of Dundee – UK); Bruce Tromberg (University of California – USA/SPIE); Katarina Svanberg (Lund University – Sweden/SPIE); Maurício S. Baptista (USP – Brasil); João Paulo Tardivo (Hospital Padre Anchieta – Brasil); Airton Martin (UNIVAP – Brasil).

O Comité Organizador deste evento foi constituído pelos Professores: Vanderlei Salvador Bagnato (IFSC), Cristina Kurachi (IFSC), Denise Maria Zezell (IPEN), Lilian Tan Moriyama (IFSC) e Natália Inada (IFSC).

Assessoria de Comunicação

20 de abril de 2013

Quibit mecânicos acoplados

Em mais uma edição do programa de colóquios científicos denominados Colloquium diei, que habitualmente ocorre no IFSC, o destaque do dia 19 de abril foi para a palestra proferida pelo Prof. Matt LaHaye (Syracuse University – USA), que decorreu pelas 10h30, no Anfiteatro Azul do Instituto.

Neste colóquio foi transmitido, pelo palestrante, a existência de um esforço crescente para integrar as tecnologias quânticas com estruturas mecânicas, com a finalidade de manipular e medir os estados quânticos de mecânica para diversas aplicações, que abrangem a computação quântica para detecção de forças fracas de explorações fundamentais da mecânica quântica em escala maciça.

O foco central deste esforço, usualmente chamado de sistemas eletromecânicos quânticos, tem sido a integração de supercondutores eletrônicos como elementos de controle e medição em nano sistemas e microeletromecânicos (NEMS e MEMS).

Na verdade, os últimos anos foram pautados por avanços espetaculares feitos nesta área, oferecendo aos pesquisadores um conjunto de ferramentas para preparar, manipular e medir NEMS e MEMS.

Em sua palestra, o Prof. LaHaye destacou o estado-da-arte deste novo campo, tendo focado, particularmente, o seu recente trabalho, bem como de seus colegas, no desenvolvimento de uma ferramenta bastante interessante – o ressonador mecânico qubit acoplado.

Matt LaHaye discutiu com a plateia como os ressonadores mecânicos são, em muitos aspectos, formalmente análogos aos sistemas em eletrodinâmica quântica de cavidades que foram usadas para estudar a natureza quântica da luz, delineando como a mecânica qubit acoplado será igualmente um importante teste para estudar a natureza quântica de estruturas mecânicas.

Assessoria de Comunicação

19 de abril de 2013

Serviços da Polícia Federal para estrangeiros

A partir do dia 22 de Abril, a cidade de São Carlos passará a contar com os serviços da Polícia Federal voltados para estrangeiros, como Registro Nacional de Estrangeiros (RNE), renovação de vistos entre outros.

Esses serviços passarão a funcionar na Casa do Trabalhador, situada na Avenida São Carlos, 1800, próximo à Catedral e o horário de funcionamento será entre as 8 e as 12 horas, com distribuição de até 15 senhas.

O telefone para contato é (16) 3374-1750, ramais 223 e 224.

Não é possível agendar pelo site da Polícia Federal, mas recomenda-se consultar previamente a documentação necessária em www.dpf.gov.br

Assessoria de Comunicação

 

19 de abril de 2013

Criada nova Bolsa de Desenvolvimento Tecnológico no Exterior

No âmbito do programa federal Ciência sem Fronteiras, o CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico vai criar uma nova modalidade totalmente focada nos profissionais de empresas e institutos de pesquisa que atuam nas áreas prioritárias abrangidas pelo programa: a Bolsa de Desenvolvimento Tecnológico

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no Exterior será concedida a profissionais que trabalhem em áreas como Biotecnologia, Computação, Fármacos e Engenharias, entre outras.

Para tornar essas bolsas efetivas, as empresas ou institutos terão que manter o salário do profissional selecionado enquanto ele estiver no exterior, sendo que o programa Ciência sem Fronteiras atribuirá, mensalmente, o valor relativo à bolsa, que será entre US$, 1,3 mil e US$ 2,1 mil no caso dos Estados Unidos (dependendo da competência profissional).

Embora ainda não esteja definida a data para o lançamento do primeiro edital referente a esta modalidade, o certo é que, segundo o CNPq, se estima que sejam ofertadas cerca de sete mil bolsas.

Refira-se que esta nova bolsa irá abranger duas categorias profissionais – júnior e sênior -, sendo que, no primeiro caso, o candidato deverá ter curso superior e estar trabalhando em uma das áreas consideradas prioritárias pela nova modalidade, enquanto que no segundo caso o candidato apenas terá que comprovar sua experiência profissional de cinco anos em pesquisa e inovação.

O objetivo desta nova modalidade do programa Ciência sem Fronteiras é que os profissionais se aperfeiçoem no exterior e desenvolvam projetos direcionados às suas atividades, por forma a que haja uma melhoria na produção nacional.

Assessoria de Comunicação

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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