Notícias

16 de maio de 2013

Bolsas para pesquisador visitante sênior e pós-doutorando

Foi lançado, recentemente, o edital CAPES/CNPEM que prevê a distribuição de dez bolsas na modalidade Pesquisador Visitante Sênior e outras quinze na de Pós-doutorado, tendo em vista estimular a pesquisa científica e tecnológica nas áreas de biotecnologia, luz Síncrotron, bioenergia e nanotecnologia, sendo que os projetos aprovados serão desenvolvidos nos Laboratórios Nacionais que integram o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas-SP.

As referidas bolsas têm uma vigência de até quarenta e oito meses para Pesquisador Visitante Sênior, e de até 36 meses para Pós-doutorando, com valor mensal de R$ 8.905,42 e R$ 4.100,00, respectivamente, sendo que o CNPEM financiará o custeio de passagens, taxa de bancada (para pós-doutorandos), alimentação e seguro saúde dos beneficiados.

O edital está aberto para a submissão de propostas. Mais informações podem ser acessadas no link: www.capes.gov.br/editais/abertos/6261-capescnpem

O edital exige que o candidato à bolsa de Pesquisador Visitante Sênior tenha o título de doutor há pelo menos dez anos, além de destacada produção científica na respectiva área. Para pós-doutorado, o proponente deverá ter finalizado o curso de doutorado há, no máximo, cinco anos. Os projetos submetidos serão avaliados por uma área técnica da CAPES e por um comitê científico instituído para essa atividade.

Assessoria de Comunicação

16 de maio de 2013

As impressões dos jovens físicos sobre… os jovens físicos

Entre os dias 3 e 5 de maio, diversos alunos de escolas públicas e particulares brasileiras do ensino médio estiveram presentes em mais uma edição do Torneio Internacional de Jovens Físicos (IYPT, na sigla em inglês).

IYPT-Brasil-1A competição, que teve sua primeira edição realizada em Moscou, em 1979, tem como objetivo estimular o interesse dos estudantes pela física, “desenvolvendo o pensamento autônomo e crítico e estimulando o trabalho investigativo e colaborativo”, segundo consta no próprio regulamento.

Para cumprir essa meta, 17 problemas são lançados seis meses antes da competição por uma comissão internacional, formada por professores de física de diferentes países, e os participantes devem resolver no mínimo sete deles, associando modelos teóricos e práticos da física.

No caso da competição brasileira, os jurados são alunos de graduação e pós-graduação ou até mesmo docentes de universidades do Brasil, indicados pela comissão organizadora do torneio, e que julgarão as resoluções dos problemas apresentadas pelos alunos para classificá-los, ou não, para competição internacional, etapa seguinte ao torneio brasileiro.

Doze alunos do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) estiveram no júri da competição e contaram suas impressões sobre o torneio, destacando o alto nível dos participantes. “Com relação às competições de 2005 e 2006, o nível dos alunos subiu bastante. Há um número bem maior de equipes que consegue chegar ao estágio final da competição, ou seja, que consegue relacionar as teorias e experimentos numericamente”, conta Paulo Matias, aluno de pós-graduação do IFSC e um dos jurados da competição.

IYPT-1Em relação às dificuldades enfrentadas pelos jurados, Paulo conta que todos os 17 problemas sugeridos pela comissão internacional são de áreas distintas da física, não permitindo que os jurados tenham conhecimento integral sobre a resolução de todos eles, o que acaba tornando o julgamento das equipes mais complicado. “Os participantes pesquisam a fundo as teorias utilizadas para resolução do problema e, às vezes, não temos tempo de pesquisar aquele problema específico”.

Para driblar a problemática em questão, Krissia Zawadzki, mestranda do IFSC e também jurada do torneio, conta que o foco é voltado para os problemas básicos da física. “Algumas vezes, os participantes descrevem teorias complexas, mas os conceitos básicos para explicá-la estão incorretos”, conta. “Prefiro uma solução simples para um problema complicado do que uma solução complicada para um problema simples. Fazemos então perguntas básicas para ver se os estudantes entenderam os conceitos, realmente”.

Acompanhar e avaliar alunos de alto nível traz, também, muitas surpresas. Uma delas é o conhecimento aos próprios jurados. “Sempre ficamos sabendo de fatos sobre a física muito interessantes! Aprendi com uma equipe que as lentes de óculos feitas de policarbonato, mais caras no mercado, são muito menos eficientes do que as lentes de acrílico no quesito isotropia ótica”, relembra Paulo.

Outro destaque eleito por Paulo e Krissia vai para participação de muitas equipes do nordeste do Brasil. “Há alguns anos, somente escolas da região sudeste participavam. Hoje, muitas pessoas do nordeste não somente participam da competição, mas se destacam bastante! Na última competição, duas equipes do Piauí foram muito bem, inclusive classificando-se para a final do torneio”, relata Paulo.

Sobre a conclusão final do IYPT, os dois jurados fazem uma observação: a quase total ausência de alunos de escolas públicas na competição. “Estudei durante todo ensino médio numa escola pública e praticamente não tive professor de física. Essa é a primeira solução que precisa ser resolvida para que a participação de alunos do ensino público seja maior nessas competições”, conta Krissia.

IYPT-4Mesmo assim, os pós-graduandos são otimistas e concluem suas impressões sobre o torneio com um olhar positivo. “Ver tantos jovens entusiasmados com a física nos leva a pensar que nosso país tem um futuro muito brilhante pela frente”, finaliza Paulo.

Próximos passos

Entre alunos, professores e membros do júri, uma média de 200 pessoas esteve envolvida diretamente com o IYPT. 24 equipes de 10 estados brasileiros diferentes (SP, RJ, MG, RS, PR, GO, CE, PI, PB, AL) participaram da edição brasileira deste ano, e o 1º lugar ficou com a equipe Quantum do Colégio Integrado Objetivo (São Paulo capital).

Os times Re-Ebola (São Paulo), Zero Kelvin (São José dos Campos), Problema 18 (Santos) e A Certeza de Heisenberg (Teresina) também poderão indicar um representante para compor o time brasileiro na etapa mundial que ocorrerá em Taiwan, entre 24 e 31 de julho.

Para mais informações sobre o IYPT, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

15 de maio de 2013

I Torneio de Tênis USP

Até o próximo dia 17 estarão abertas as inscrições para o I Torneio de Tênis USP, realização do Centro de Educação Física, Esportes e Recreação da USP (CEFER/USP).

CEFER-logoAs inscrições podem ser feitas diretamente na secretaria do CEFER e os interessados devem pagar uma taxa de R$15,00 pela participação.

O torneio, que terá início no dia 25 de maio (sábado), é direcionado a alunos, docentes e funcionários da USP São Carlos. Os jogos ocorrerão às quartas-feiras e aos sábados e serão divididos em duas categorias: masculino A, B e C e feminino A, B e C.

Todos os participantes ganharão camiseta e cada um deve trazer para as partidas um tubo de bolas. O vencedor de cada partida leva um tubo de bolas fechado.

O torneio será realizado nas quadras do CEFER, localizadas no campus I da USP, na Avenida Trabalhador são-carlense, 400.

Mais informações pelo telefone (16) 3373-9107.

Assessoria de Comunicação

15 de maio de 2013

Premiação em Águas-de-Lindóia

A cidade de Águas-de-Lindóia (SP) foi o palco escolhido para a cerimônia de premiação dos alunos que se distinguiram na OBFEP – Olimpíada Brasileira de Física nas Escolas Públicas, com presença de largas centenas de estudantes e professores.

Esta cerimônia contou com as presenças, de entre outros, dos Profs. Euclydes Marega Junior (IFSC), um dos coordenadores nacionais do programa e, simultaneamente, coordenador pelo Estado de São Paulo, e Antonio Carlos Hernandes, Diretor do IFSC, convidado para a solenidade.

A Olimpíada Brasileira de Física nas Escolas Públicas (OBFEP) é uma promoção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do CNPq, com o apoio do Ministério da Educação (MEC).

O evento constitui um programa permanente da Sociedade Brasileira de Física (SBF), responsável por sua execução, destinado exclusivamente a estudantes do Ensino Médio e do último ano (9.º ano) do Ensino Fundamental de Escolas Públicas municipais, estaduais e federais.

Em 2012 – em sua 2ª edição – foi registrada a participação de mais de 1,2 milhões de estudantes em todo o Brasil.

Confira, abaixo, algumas imagens da premiação.

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Assessoria de Comunicação

15 de maio de 2013

Curso completo de escrita científica já está disponível

Já está disponível em DVD o “Curso de Escrita Científica: produção de artigos de alto impacto”, elaborado pelo docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Valtencir Zucolotto que, ha vários anos, ministra cursos e minicursos na área de escrita científica e é editor associado de revistas internacionais.

O curso é dividido em oito módulos (2 DVDs) e abrange estrutura e linguagem de artigos científicos, com tópicos que vão desde seções de um artigo regular, aspectos de linguagem e editoração. O objetivo é auxiliar pesquisadores e alunos de pós-graduação na elaboração correta e inteligível de artigos de alto impacto.

Mais detalhes sobre o material em vídeo, assim como curso apostilado e download do curso completo podem ser obtidos nos endereços eletrônicos www.escritacientifica.com e www.nanomedicina.com.br

Zuco-DVD-1

Os DVDs também serão distribuídos gratuitamente para bibliotecas de instituições públicas. Solicitações e maiores informações sobre a distribuição podem ser adquiridas através do e-mail da Biblioteca do IFSC bib@ifsc.usp.br ou pelos telefones (16)3373-9778 e 3373-9779.

Outras Instituições/pessoas interessadas em adquirir os DVDs devem entrar em contato pelo mesmo e-mail e telefones.

Assessoria de Comunicação

14 de maio de 2013

ICMC oferece curso a alunos do campus

Estão abertas até o dia 31 de maio as inscrições para a Ênfase em Computação, curso de especialização do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP) oferecido a todos os estudantes do campus da USP São Carlos.

ICMC-logoO curso, que tem como objetivo complementar a formação básica dos alunos, é voltado a estudantes de graduação do campus que não estejam matriculados nos seguintes cursos: Bacharelado em Ciências de Computação, Bacharelado em Sistemas de Informação ou Engenharia de Computação.

Os interessados devem enviar seu resumo escolar (emitido pelo sistema Júpiter) para o e-mail scc-inscricoes@icmc.usp.br.

Ao todo, serão oferecidas 10 vagas.

Para mais informações, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

14 de maio de 2013

Nova colaboradora

Livia_Ricci_Costa-1A partir de 8 de maio, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) conta com nova colaboradora: Lívia Ricci Costa, admitida junto ao Departamento de Física e Ciência dos Materiais (FCM).

O IFSC dá boas-vindas à nova servidora!

Assessoria de Comunicação

14 de maio de 2013

Pesquisadores de ressonância magnética reúnem-se no RJ

Entre os dias 19 e 24 de maio, no Rio de Janeiro (RJ), ocorrerá, simultaneamente a 18ª edição da Ismar Meeting, a 14ª NMR Users Meeting e a 15ª Iberoamerican NMR Meeting, conferências que reunirão palestrantes de diversos países do mundo, entre eles Brasil, Estados Unidos, Israel, Reino Unido, Alemanha e Japão.

ISMARlogoOs encontros serão conduzidos por palestras e exibição de pôsteres nos quais diversos pesquisadores e cientistas apresentarão seus trabalhos relacionados ao tema central, Ressonância Magnética (RMN).

Ao todo, serão 93 palestrantes convidados, entre eles o docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Eduardo de Azevedo, e 13 palestrantes principais, entre eles o também docente do IFSC, Tito José Bonagamba (para acessar o resumo da palestra, clique aqui).

As inscrições para o evento já foram encerradas, mas os participantes ou interessados em geral podem obter informações detalhadas sobre a programação, palestrantes, eventos sociais, workshops etc. acessando o site oficial do evento. Para outras dúvidas, basta enviar e-mail para ismar2013@auremn.org.br.

Assessoria de Comunicação

13 de maio de 2013

Física e Astronomia estão entre as 100 melhores no mundo

Depois de ter sido classificada, recentemente, pelo segundo ano consecutivo, entre as 70 melhores universidades do mundo, segundo o ranking divulgado pela revista inglesa THE – Times Higher Education, o QS World University Rankings by Subject 2013, elaborado pela Quacquarelli Symonds, classificou, agora, 29 áreas de concentração da USP – do total das 30 avaliadas – entre as 100 melhores do mundo e a área de concentração referente à Física e Astronomia foi uma delas.

O ranking, que está em sua terceira edição e foi divulgado no último dia 8 de maio, avaliou 2.858 universidades em todo o mundo e classificou 678 instituições, no total. As listas foram divididas em cinco grandes áreas: Artes e Humanidades, Engenharia e Tecnologia, Ciências da Vida e Medicina, Ciências Naturais e Ciências Sociais e Administração.

As áreas de concentração da USP mais bem classificadas no ranking foram: Agricultura e Silvicultura, na 24ª colocação; Filosofia, que subiu da 44ª para a 41ª; Estatística e Pesquisa Operacional, que passou do 48º para o 41º lugar; Educação, na 45ª colocação, e Comunicação e Estudos Midiáticos, que está no 48º lugar.

Também apresentaram melhora as áreas de Línguas Modernas, Engenharia Mecânica, Medicina, Física e Astronomia, que passaram da 101-150ª colocação para ficar entre as 100 melhores do mundo; Ciências Biológicas e Farmácia e Farmacologia, que passaram da colocação 151-200 para 51-100; e Direito (51-100ª colocação), que aparece pela primeira vez na lista.

A única área de concentração da USP que não obteve classificação no rol das 30 áreas avaliadas no ranking foi a de Contabilidade e Finanças.

Confira, na tabela a seguir, as classificações obtidas pela USP nas 29 áreas de concentração:

Áreas de Concentração

Classificação


Agricultura e Silvicultura – 24ª;

Ciências Ambientais – 51-100ª;

Ciências Biológicas – 51-100ª;

Ciências da Computação e Sistemas de Informação – 51-100ª;

Ciências da Terra e do Mar – 51-100ª;

Ciências dos Materiais 101-150ª;

Comunicação e Estudos Midiáticos – 48ª;

Direito 51-100ª;

Economia e Econometria 51-100ª;

Educação – 45ª;

Engenharia Civil – 51-100ª;

Engenharia Elétrica – 51-100ª;

Engenharia Mecânica – 51-100ª;

Engenharia Química – 51-100ª;

Estatística e Pesquisa – Operacional 41ª;

Física e Astronomia – 51-100ª;

Farmácia e Farmacologia – 51-100ª;

Filosofia – 41ª;

Geografia – 51-100ª;

História – 51-100ª;

Língua Inglesa e Literatura > 200ª;

Línguas Modernas – 51-100ª;

Linguística 101-150ª

Matemática – 51-100ª;

Medicina – 51-100ª;

Política e Estudos Internacionais – 51-100ª;

Psicologia – 51-100ª;

Química – 51-100ª;

Sociologia – 51-100ª;

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação

13 de maio de 2013

Já disponíveis as fotos do evento e cópias das palestras

Estão já disponíveis, para todos os interessados, as fotos e as cópias das palestras apresentadas no I Encontro Nacional de Física na Indústria, um evento que decorreu nos dias 04 e 05 de abril último, coordenado pelo docente e pesquisador do IFSC, Prof. Dr. Tito Bonagamba e sob a égide da SBF – Sociedade Brasileira de Física.

Todo o material poderá ser conferido no site www.ifsc.usp.br/~enfi/

 

Assessoria de Comunicação

13 de maio de 2013

Como nosso cérebro aprende a “falar”?

Há muitos anos, ainda no século XIX, Charles Sanders Pierce apresentou oficialmente ao mundo a “semiótica”, palavra usada para definir a “ciência dos signos” e utilizada para explicar sistemas de significação, ou seja, como fazemos a associação entre forma (significante) e conteúdo (significado) daquilo que nos cerca.

Fontanari-vocabulrioEmbora tenha dado corpo mais forte ao conceito, Pierce não foi o primeiro a propô-lo, antecedido por Henry Stubbes, que em 1670 tentou aplicá-lo à medicina, e por John Locke, estudando-o na obra “Ensaio acerca do entendimento humano”, em 1690.

Da mesma forma que não faltaram antecessores à Pierce, até hoje diversos estudiosos tentam desvendar como o cérebro associa informações referentes aos fenômenos culturais que nos rodeiam e, inclusive, ao nosso próprio vocabulário. Exemplo desse fato é a pesquisa desenvolvida pelo docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), José Fernando Fontanari, que, através de modelagem matemática, estuda os processos pelos quais nosso cérebro faz a aquisição de vocabulário, ou seja, como uma criança ou um adulto associa os objetos que os rodeiam às palavras que lhes dão nome. “Muitas palavras de nosso vocabulário são adquiridas de maneira supervisionada, mas grande parte não. Nossos pais não nos ensinaram as palavras, a maior parte delas aprendemos simplesmente observando a maneira como as pessoas se comunicam”, explica o docente.

Uma das correntes filosóficas que servem como base à pesquisa de Fontanari é o associacionismo, sugerida por John Locke, que atribui exclusivamente ao ambiente a constituição de características humanas, privilegiando a experiência como fonte do conhecimento e de formação de hábitos de comportamento. “Por exemplo, se uma pessoa ouve a palavra ‘banana’ em várias situações nas quais há um objeto comestível, amarelo e em formato de bumerangue, a associação de ‘banana’ a esse objeto será feita pelo cérebro quase imediatamente”, exemplifica Fontanari.

É aí que mora uma “pegadinha” e, certamente, uma das maiores interrogações para os pesquisadores dessa temática: no caso do exemplo anterior, há diferentes contextos onde a palavra “banana” será mencionada e, neles, outros objetos estarão presentes. Como, então, associar corretamente a palavra a um objeto específico?

Poder da mente versus poder da máquina

A pesquisa de Fontanari consiste, justamente, na modelação matemática desses eventos e, em particular, de uma série de experimentos com voluntários adultos realizados no Departamento de Psicologia e Ciência do Cérebro da Universidade de Indiana (EUA).

Fontanari-box-1Tendo como base esses experimentos, Fontanari e o pós-doutorando, Paulo Tilles, propuseram um algoritmo* que aprende as associações entre palavras e objetos de forma parecida com o cérebro humano. A proposta desse algoritmo- que rendeu, inclusive, uma publicação no Journal of Mathematical Psychology , em novembro passado – resume-se à essência do associacionismo. “Comparamos o desempenho desse algoritmo com o desempenho dos adultos nos experimentos do pessoal de Indiana e foi algo incrível, pois o algoritmo mostrou-se dez vezes mais eficiente e preciso do que o cérebro humano”, conta o pesquisador.

A medição do pensamento

Para que o algoritmo proposto, portanto, tivesse seu desempenho equiparado ao do cérebro humano, foram introduzidas duas alterações: uma limitação à sua memória e menos precisão na contagem de grandes quantidades. “Nós, humanos, não somos capazes de distinguir quantidades com precisão infinita. Se olharmos um frasco com 100 bolinhas e outro com 95 bolinhas, não conseguiremos ter a noção de que um tem cinco bolinhas menos do que o outro. Já o algoritmo, que funciona matematicamente, saberá fazer essa distinção com precisão, independente da quantidade de bolinhas, no caso, coocorrências de palavras e objetos, que lhe for apresentado”, explica Fontanari.

Fontanari-box-2Esse algoritmo foi proposto com importantes propósitos. No que se refere à pesquisa básica, será uma maneira de se ter conhecimento sobre os mecanismos utilizados pelos humanos para aprender o vocabulário e se comunicar. Com esse entendimento em mãos, cria-se, simultaneamente, uma metodologia capaz de ensinar o uso da linguagem para robôs “Simplesmente observando o mundo, um robô será capaz de fazer associações objeto-palavra, e muito mais rapidamente do que um ser humano”, afirma o docente.

Embora pareça um pouco futurista, já existe uma pesquisa em andamento na Universidade de Plymouth, comandada pelo pesquisador, e também colaborador de longa data de Fontanari, Angelo Cangelosi, na qual se procura ensinar um robô-bebê a falar (para conhecer a pesquisa, clique aqui).

A pesquisa de Fontanari, em andamento, ainda precisa aperfeiçoar alguns pontos, inclusive introduzir o vínculo da exclusividade mútua no algoritmo (veja Box). Antes de se criar uma metodologia capaz de ensinar robôs a associar imagens e palavras, outros desafios se colocam à frente dos pesquisadores, uma vez que diversas características desse aprendizado são inerentes aos humanos e, em alguns casos, sem explicação lógica. “Como sabemos o que é um objeto? Como damos nomes a um objeto geral e nomes diferentes a seus componentes? Ensinar essas diferenciações a um robô é matematicamente impossível, pois se abre uma infinidade de possibilidades”, diz Fontanari.

Tais respostas ainda são um mistério, tanto para filósofos, como para físicos, psicólogos ou estudiosos de qualquer uma das áreas do conhecimento envolvidos com essa temática. Mas, certamente, muitos deles creem que quando tais respostas forem dadas, uma metodologia revolucionária terá nascido, sendo capaz não somente de ensinar às máquinas habilidades intrínsecas aos seres humanos, mas de desvendar mais uma pequena parte de nosso complexo e misterioso cérebro.

* Um algoritmo é uma sequência finita de instruções bem definidas e não ambíguas, cada uma das quais pode ser executada mecanicamente num período de tempo finito e com uma quantidade de esforço finita (fonte: Wikipedia)

Assessoria de Comunicação

10 de maio de 2013

Dualidade como corolário

Em mais uma edição dos Colóquios do IFSC – Colloquium diei realizada no dia 09 de Maio, o Instituto recebeu a visita do Prof. Dr. Renato Ângelo, docente do Departamento de Física da UFPR – Universidade Federal do Paraná, que apresentou a palestra subordinada ao tema “Dualidade como corolário”, um evento que decorreu cerca das 10h30, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas.

Ao apresentar que a natureza dual de sistemas microscópicos é geralmente explicada através de um princípio que suplementa a teoria quântica “The study of complementary phenomenacolquio10maio2013 demands mutually exclusive experimental arrangements” (N.Bohr), concebe-se, assim, que o comportamento “corpuscular” ou “ondulatório” do sistema é definido somente após a especificação da totalidade do experimento, algo que depende da vontade do observador.

Renato Ângelo teve a oportunidade de demonstrar que resultados recentes defendem um conceito ainda mais sutil: nem onda, nem partícula, mas “onda e partícula”, uma espécie de comportamento mórfico, e, após uma breve revisão desses trabalhos, o palestrante apresentou uma interpretação alternativa para a dualidade.

Embasada em alguns trabalhos experimentais célebres e consistente com o programa da descoerência, a proposta do Prof. Renato visou descrever a complementaridade em termos de correlações quânticas do sistema com um delator de caminho.

Ao vincular a noção de onda com a capacidade de o sistema produzir correlações não-locais em um par de partículas não-interagentes e inicialmente descorrelacionadas, o palestrante mostrou a construção de um quantificador informacional que mantem uma relação formal direta com trabalho termodinâmico.

Os resultados obtidos revelam a possibilidade de se interpretar a dualidade não mais como um princípio, mas como um corolário.

Assessoria de Comunicação

10 de maio de 2013

Atualização da Produção Científica do IFSC

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas em abril, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) ao lado direito da página principal do IFSC.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente por pesquisadores do IFSC, no periódico Biotechnology for Biofuels.

abril-2013

Assessoria de Comunicação

9 de maio de 2013

Grupo de Óptica leva ciência ao norte do país

Na primeira semana de maio, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) estiveram em Novo Airão (AM), município localizado a 180 Km de Manaus, para exibir a feira de ciências USP na Amazônia.

A feira, uma iniciativa da equipe de difusão científica do Grupo de Óptica (GO)**, foi coordenada pelo docente do IFSC e coordenador da Agência USP de Inovação, Vanderlei Salvador Bagnato.

No evento, painéis educativos e equipamentos foram exibidos e tanto os alunos quanto os professores da população local puderam interagir livremente com os mesmos.

Vander-Amazonia-3Além da exibição mencionada acima, Vanderlei ministrou uma aula sobre óptica e cores, enquanto a também docente do IFSC, Cristina Kurachi, e o docente da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), Daniel Varela, proveram mini cursos aos professores locais, com instruções sobre os jogos educativos doados à comunidade pelo GO. Houve, também, debates interativos sobre as curiosidades, necessidades e desafios da região.

Finalmente, o ludo educativo, de criação do docente da Unesp, Elson Longo, foi apresentado aos participantes pelo aluno da EESC, Alexandre Rosenfeld.

A USP na Amazônia foi sediada na E.E. “Danilo de Mattos Areosa” sob coordenação do professor Valentim de Souza Ortha. No entanto, diversas outras escolas da região participaram da feira. Todas as atividades foram filmadas e já estão em exibição no canal 20 da NET.

** Fazem parte da equipe de difusão científica do GO Vanderlei Bagnato, Cristina Kurachi, Daniel Varela, Wilma Barrionuevo, Hilde Buzzá, Cláudio Boense Bretas, João Marcelo Nogueira, Brás Jose Muniz, Júlia Censoni e Alexandre Rosenfeld

Assessoria de Comunicação

9 de maio de 2013

Conselho Gestor do Campus de São Carlos

O Conselho Gestor do Campus de São Carlos realiza hoje, dia 09 de Maio, a partir das 14 horas, no Auditório do ICMC, uma reunião temática que será aberta a todos os membros da comunidade do Campus USP-São Carlos, onde serão discutidos assuntos relacionados com as Diretrizes de Ocupação do Campus (Áreas 1 e 2 , CRHEA etc) – Política de Obras; Política de Transporte, Estacionamento, Ciclovias, Mobilidade.

As reuniões temáticas tem como objetivo refletir, discutir e colher elementos para subsidiar as decisões do Conselho do Campus.

Assessoria de Comunicação

9 de maio de 2013

USP Internacional

O Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC) recebeu na manhã do dia 07 de Maio a apresentação oficial do programa “USP Internacional”, uma sessão que foi especialmente dedicada aos dirigentes e outros responsáveis pelas unidades sediadas nos campi da USP – São Carlos: já no período da tarde, a apresentação do programa foi destinada exclusivamente à comunidade do IFSC.

A apresentação do programa esteve a cargo dos Profs. Drs. Antônio Carlos Hernandes, diretor do IFSC, Suely Vilela (FCFRP-USP), e Marisa Aparecida Bismara Regitano d’Arce (ESALQ), e com a participação do Embaixador Renato Prado Guimarães, Secretário Geral do “USP Internacional”. O evento começou com a passagem de um pequeno vídeo promocional que ilustrou a realidade da suely250USP no seu quotidiano e nas relações que mantém com o exterior, num universo que representa oitenta mil alunos, distribuídos por cerca de duzentos e cinquenta cursos oriundos de todas as áreas do conhecimento: uma universidade que não só justifica a sua grandiosidade expressa nos números, mas também – e principalmente – na qualidade dos seus recursos humanos, do seu ensino e de suas infraestruturas, que se refletem no contato que mantém com o exterior – cerca de 680 convênios firmados com universidades do mundo inteiro.

E é baseada nessa realidade que a USP dá, agora, o seu salto mais importante rumo aos quatro cantos do mundo, através deste programa “USP Internacional”, em direção á construção da USP do Século XXI, como referiu o diretor do IFSC na sua alocução, ao apresentar os traços gerais do programa. A aposta deste programa será fortalecer a presença da USP no exterior, apoiar e expandir iniciativas de integração e de cooperação com as principais universidades do mundo, implantar e gerir instalações físicas da USP no exterior e estabelecer um novo programa de internacionalização da Universidade de São Paulo para os próximos anos, solidificando, assim, a posição que a USP tem como uma das mais prestigiadas instituições de ensino superior do mundo.

Como já é do conhecimento público, para tornar efetiva essa aposta a USP criou quatro Núcleos Internacionais, instalados em áreas estratégicas, com abrangência em regiões importantes do mundo para, a partir deles, concretizar sua missão e alcançar seus objetivos:

logointernacional500

Núcleo Internacional de São Paulo (sede) irá abranger a América do Sul, América Central e África Subsaariana. Tem como Diretora a Profa. Suely Vilela (FCFRP) e como Diretor-adjunto o Prof. Luiz Fernando Pegoraro (FOB);

Núcleo Internacional de Boston (USA) irá abranger a América do Norte e o Caribe. O Diretor deste núcleo é o Prof. Lucas Antônio Moscato (EP), tendo como Diretor-adjunto o Prof. Fabio Frezatti (FEA);

Núcleo Internacional de Londres irá abranger a Europa, Norte da África e Oriente Médio. O Diretor é o Prof. Renato de Figueiredo Jardim (IF), e seu Diretor-adjunto será a Profa. Marisa Aparecida Bismara Regitano d’Arce (ESALQ);

Núcleo Internacional de Singapura irá englobar a Ásia Central, países do Golfo Pérsico, Ásia Meridional, Sudeste Asiático e Oceania, tendo como Diretor o Prof. Antonio Carlos Hernandes (IFSC) e como Diretor-adjunto o Prof. Jorge Kazuo Yamamoto (IG).

Caberá a estes núcleos internacionais fomentar e desenvolver iniciativas de internacionalização, que compreendem já três novos programas, a saber: Incentivo e Apoio à Capacitação dos Servidores Técnicos e Administrativos da USP no Exterior, Bolsas para Professores Visitantes Internacionais e Programa de Bolsa USP Internacional para Alunos de Graduação de Instituições de Ensino Superior Estrangeiras. Além disso, serão ampliadas ações criadas recentemente, como o Programa de Bolsas de Intercâmbio Internacional para Alunos de Graduação.

Além de ponto de apoio para convênios e de atendimento a professores e estudantes, outro objetivo dos escritórios internacionais é organizar e acolher simpósios e reuniões que divulguem a produção científica da instituição.

A aceitabilidade do programa:

Estas apresentações que aconteceram no IFSC foram as últimas, num total de onze reuniões, onde se tentou explicar todo o projeto cujo horizonte futuro é de quatro anos, independente do reitor que presidir aos destinos da universidade nesse espaço de tempo.embaixador300

Para o Embaixador Renato Prado Guimarães, nas suas próprias palavras, algo que chamou sua atenção foi a total aceitação deste programa, ao longo destas reuniões: Não houve nenhuma voz discordante, ou seja, todos estão de acordo que a USP deverá dar este passo rumo à sua plena internacionalização. Contudo, o mais interessante é que esse trabalho vai ser feito a partir de todo o percurso que a USP percorreu ao longo dos anos nesta área: não vai ser preciso “destruir” nada, bastando construir o novo projeto em cima daquilo que já existe, referiu Renato Prado Guimarães.

Para o Secretário-Geral do programa “USP Internacional”, o que se vai fazer agora é estender, ampliar essa internacionalização, dando corpo aquilo que se observou em todas as reuniões, que foi a unanimidade de opiniões em relação a este grande projeto: Ouvimos as críticas e as opiniões sobre aquilo que já existe em termos das relações da Universidade com o exterior, que vieram dos representantes das quarenta e duas unidades da USP, e o fato é que essas críticas vêm no sentido de melhorar o que já se encontra em curso e que subsidiam a construção deste novo projeto que, repito, tem o apoio de toda a Universidade.hernandes300

Para o Prof. Antônio Carlos Hernandes, diretor do IFSC e Diretor do Núcleo Internacional de Singapura, a aceitação deste programa é muito grande e as críticas construtivas que foram lançadas em todas as reuniões realizadas, enquadram-se no sentido de melhorar alguns aspectos relacionados com a forma como a Universidade dialoga com seus pares no exterior: Foi muito bom ouvir a comunidade uspiana opinar sobre este programa e a expectativa é muito positiva; após estas onze reuniões, você já tem um panorama da Universidade, como um todo, expressa pelas opiniões de todas as unidades. Assim, estamos em condições para que até 24 de janeiro de 2014 possamos abrir o caminho para este grande projeto, que é expor a USP no mundo, referiu o diretor do IFSC.

Quanto ao trabalho do Núcleo de Singapura, do qual Hernandes é Diretor, ele será similar ao de todos os outros núcleos. Já a partir de junho próximo, inicia-se um processo de avaliação dos convênios existentes nos países que integram cada núcleo (só no Núcleo de Singapura existem 77 convênios firmados com diversas universidades), ao que se seguirá um contato com os pesquisadores envolvidos nos mesmos, para que no próximo semestre se possa planejar dois ou três eventos em cada núcleo: O nosso foco é desenvolver o projeto para que ele tenha caminho aberto para os próximos quatro anos e isso tem sido um trabalho que temos feito diariamente, nos últimos tempos. Em Singapura, uma vez que for implantada a infraestrutura física e instalado o secretariado local, todo o trabalho será iniciado com a implementação das estratégias de divulgação da USP, encontros, reuniões e outros eventos, para que possamos chegar a Janeiro de 2014 com o caminho aberto para a implantação do projeto para quatro anos, concluiu o Prof. Hernandes.

Para Hernandes, os primeiros trabalhos que irão ser feitos derivam, exatamente, das sugestões lançadas pela comunidade uspiana no decurso das reuniões que foram realizadas.

Assessoria de Comunicação

8 de maio de 2013

Surface code threshold in the presence of correlated errors

Em mais uma edição do programa “Café com Física”, o IFSC recebeu no dia 08 de maio, pelas 16h30, na Sala F-210, a visita do Prof. Dr. Eduardo Novais, da UFABC – Universidade Federal do ABC, responsável pela palestra intitulada “Limiar de código de superfície na presença de erros correlacionados” (Surface code threshold in the presence of correlated erros, no título original em idioma inglês).cafe250

Ao estudar a fidelidade do código de superfície na presença de erros correlacionados induzidos pelo acoplamento de qubits físicos a um ambiente bosônico e ao traçar a evolução no tempo do sistema, após um ciclo de correção de erros quânticos para um modelo de spins estatístico, o palestrante mostrou que a existência de uma limiar de erro está relacionada com o aparecimento de uma transição de fase ordem-desordem no modelo estatístico no limite termodinâmico.

Essa demonstração permite relacionar o limiar de erro para os parâmetros e para o intervalo espacial dos erros correlacionados.

Assessoria de Comunicação

8 de maio de 2013

Coral de crianças atua no IFSC

Um coral de crianças da Creche e Pré-Escola São Carlos SAS/USP, percorreu as diversas unidades sediadas no Campus-I da USP São Carlos, interpretando canções em homenagem a todas as mães, comemorando o habitual “Dia das Mães” – 12 de Maio.

No IFSC, as crianças exibiram-se no hall do Prédio da Administração e encantaram todos os presentes.

Abaixo, duas imagens deste agradável evento.

CORAL1

CORAL2

Assessoria de Comunicação

8 de maio de 2013

Apresentação do programa “USP Internacional”

Realiza-se no dia 07 de maio, pelas 15 horas, no Auditório Sérgio Mascarenhas (IFSC), a apresentação do programa “USP Internacional”.

Este programa, baseado em quatro vertentes USPINT200principais, tem o objetivo de aumentar a visibilidade da Universidade de São Paulo, internacionalmente, no sentido de fortalecer a expansão da universidade no exterior.

Para o desenvolvimento bem-sucedido do programa, vice-reitores e pró-reitores atuarão em conjunto com oito diretores e diretores-adjuntos que integram núcleos internacionais que serão instalados em áreas estratégicas, com abrangência em importantes regiões do mundo, entre elas América do Sul, América do Norte, Europa e Ásia.

Este é um evento para o qual está convidada toda a comunidade do IFSC.

Assessoria de Comunicação

8 de maio de 2013

Pesquisadores do IFSC tomam posse como novos membros

Logo_ABCOs Profs. Drs. Roberto Mendonça Faria e Richard Charles Garratt – docentes e pesquisadores do IFSC – tomaram posse no passado dia 07 de maio, juntamente com outros trinta e quatro cientistas de excelência, como membros da ABC – Academia Brasileira de Ciências, em cerimônia que decorreu no Rio de Janeiro.

Roberto Mendonca Faria possui graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1976), e é professor titular do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da USP, desde 1999. Foi Diretor do IFSC no período de 2002 a 2006, publicou cerca de 170 artigos em revistas especializadas e indexadas, os quais receberam mais de 1.700 citações, perfazendo um fator h = 22.

ROBERTO_FARIA150Orientou vinte e três teses de doutoramento e dezanove de mestrado, coordena o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Eletrônica Orgânica, que conta com mais de trinta grupos de pesquisa em diversas áreas da física, da química e das engenharias.

Faria é coordenador do polo de São Carlos do Instituto de Estudos Avançados da USP, é presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMat) e membro da Academia de Ciência do Estado de São Paulo.

É árbitro das seguintes revistas: Applied Physics Letters, Brazilian Journal of Physics, Journal of Non-Crystalline Solids, IEEE Transactions on Dielectrics and Electrical Insulation, Physical Review B , Journal of Applied Physics, Journal of Physics. D, Applied Physics Letters, e Materials Science & Engineering. Pertence ao Advisory Editorial Board da Revista Materials Science, com sede na Polônia.

Suas pesquisas enquadram-se na Física da Matéria Condensada, atuando principalmente nos temas relacionados a eletrônica orgânica, polímeros condutores, e propriedades elétricas e óticas de filmes finos orgânicos.

Richard Charles Garratt possui graduação em Ciências Médicas Básicas e BioquímicaGARRATT150 – University of London (1983), mestrado em Cristalografia – University of London (1984) e doutorado em Cristalografia – University of London (1989).

Atualmente, é professor titular da Universidade de São Paulo, tem experiência na área de Biologia Estrutural usando técnicas de cristalografia de proteínas e modelagem molecular.

Suas áreas de atuação incluem septinas, superóxido dismutases, a via de salvação de purinas em parasitas, receptores nucleares, planejamento de fármacos e vacinas baseado em estrutura proteica, engenharia de proteínas e o desenvolvimento de ferramentas didáticas para o ensino de biologia estrutural.

A comunidade do IFSC parabeniza seus pesquisadores.

Assessoria de Comunicação

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