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1 de junho de 2012

O que temer?

Há alguns dias, um automóvel foi roubado no Rio de Janeiro. A ocorrência seria considerada comum e não traria tanta preocupação, não fosse por um pequeno detalhe: o carro roubado transportava, no porta-malas, um equipamento com material radioativo, de elevado risco à saúde humana.

RadiaoO fato foi motivo de tumulto e abriu discussões antigas, não somente sobre o transporte de materiais radioativos, mas sobre a segurança e a ética em torno da energia nuclear. Mas, quais são os verdadeiros riscos que esse tipo de situação oferece ao meio ambiente e à sociedade?

No caso do automóvel roubado na capital carioca, esse risco foi eliminado pois o material estava lacrado, evitando, assim, que qualquer pessoa tivesse contato direto com a fonte, que guardava Selênio-75, material com radioatividade média. Mas, caso esse lacre fosse violado, a história seria outra. “O problema da radioatividade é a proximidade com a fonte”, afirma o docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e pesquisador do Grupo de Ressonância Magnética (RMN), José Fabian Schneider. “Se alguém retirasse a blindagem do equipamento que estava no porta-malas do carro roubado, numa distância de poucos metros a radioatividade poderia causar queimaduras, e isso nem seria a consequência mais grave. O problema da radiação é que ela cria defeitos ou problemas em escala molecular”.

Ou seja, se uma pessoa é atingida por radioatividade justamente quando seu DNA está sendo replicado, por exemplo, e um fóton de alta energia interfere nesse processo, ligações químicas podem ser quebradas e um defeito pode ser transmitido ao DNA. Algumas vezes, esse defeito pode ser irrelevante, porém pode também ser muito grave, chegando ao ponto de “acordar” células cancerígenas.

Assim foi no acidente nuclear, ocorrido em Chernobyl (Ucrânia), em 1986. A nuvem de radioatividade dissipada atingiu diversos países e um número ainda maior de pessoas, fazendo vítimas imediatas e, em médio prazo, poderá causar câncer na tireoide de algumas crianças e adultos que foram expostos à radiação do Iodo radioativo (I-131) dissipado na explosão. “Alguns sintomas podem demorar dias, meses e até anos para se manifestar. A exposição à radiação pode trazer consequências que só poderão ser medidas algum tempo depois”, explica o docente.

A ética em torno da energia nuclear

As discussões sobre energia nuclear são antigas e recentes. Quem tem acompanhado os acalorados debates em torno do enriquecimento de Urânio, no Irã, sabe que algo muito delicado e perigoso está por trás disso tudo, mesmo que não compreenda muito bem o assunto.

Radiacao-5E talvez seja esse um dos problemas. A construção de usinas nucleares causa espanto. Porém, o que muitos não sabem é que há leis rígidas que regem tais construções, bem como o manuseio de materiais radioativos. E se todas essas leis, regras e recomendações forem seguidas de maneira correta, com exceção de algumas fatalidades, os riscos são obsoletos. “Há diversas centrais nucleares operando normalmente por um longo período de tempo e nunca houve inconvenientes. O problema é quando acontecem coisas fora do padrão”, afirma Schneider.

Dois exemplos de casos atípicos podem ser citados. Um deles mais recente, ocorrido no Japão, em 2010, onde um terremoto causou o vazamento de 8,5 toneladas de água radioativa. Ou, há 25 anos, em Goiânia (GO), quando o vazamento de Césio-137 fez centenas de vítimas e foi considerado o maior acidente radioativo brasileiro.

O dano causado pelo vazamento de material radioativo no ambiente (na atmosfera ou em corpos de água) está justamente no fato de dispersar a fonte da radiação. “Onde este material estiver passando ou se fixar, haverá emissão de radiação e, consequentemente, dano a qualquer organismo”, explica o docente.

Para entender melhor como uma fonte de radiação atua sobre o seu entorno, Schneider sugere uma analogia: imaginar que uma fonte radioativa seja como uma lanterna. Tampada (blindada), a luz (radiação) será bloqueada. Destampada, por onde a luz (radiação) passar, o local será iluminado (atingido). Se a lanterna sai de um ambiente e passa a iluminar outro, o local anterior já não mais estará sofrendo os efeitos da iluminação/radiação. “Jogar, em um rio, uma fonte blindada de material radioativo, por exemplo, em longo prazo pode causar problemas, na medida que ocorra corrosão e o material radioativo acabe se dispersando na água, espalhando-se”, explica Schneider. “Se você mantém a fonte radioativa blindada, não há problema. Mas, se o material radioativo sair da fonte, a radiação afetará os organismos que estão em volta”.

Cuidado com o que você toma

Radiações perigosas parecem morar apenas em usinas nucleares. Mas, radiações comuns, como a ultravioleta, emitida pelos raios de Sol, podem ser bem prejudiciais, como já é sabido. Da mesma maneira, radiações de raios-X que, em casos extremos, podem causar queimaduras no corpo.

As mais energéticas, no entanto, continuam sendo as radiações gama, emitidas pela desintegração espontânea de certos núcleos atômicos instáveis, os isótopos radioativos, tais como o Césio-137, Selênio-75 e muitos outros, e que, geralmente, protagonizam conhecidas catástrofes. “No caso de Chernobyl, o material radioativo dispersou-se na forma de cinzas e contaminou a atmosfera, água, solos e, consequentemente, pessoas”, elucida Schneider.

Radiacao-6No entanto, até mesmo materiais com alto nível de radiação decaem com o tempo. No caso do Selênio-75 são centenas de dias. Mas, dependendo do isótopo, o processo de decaimento até níveis considerados seguros pode levar milhares ou milhões de anos. O Selênio-75, do episódio do carro roubado no Rio, por exemplo, representa alto risco para o organismo. “Se a pessoa tocasse a fonte, ou ficasse muito perto dela, correria risco de morte em médio ou longo prazo, dependendo do tempo de exposição”, afirma Schneider.

Mas, como já dito no começo da matéria, diversas leis colocam, literalmente, cada equipamento ou material radioativo no seu devido lugar. Existem instruções muito específicas para produção e manejo desses materiais. “Toda fonte radioativa, aqui no Brasil, está identificada e registrada. Quem lida com o manuseio e transporte dessas fontes deve ser pessoal certificado, que recebeu capacitação específica para fazer isso tudo de maneira correta”.

No final da história e depois de tanta informação sobre fontes radioativas, o maior perigo mora no próprio ser humano, já que é necessária muita cautela e, principalmente, muita ética. Pois, como quase tudo que nos rodeia, fontes e materiais radioativos podem ser muito bons ou muito ruins, tudo dependendo do uso que se fará deles.

Assessoria de Comunicação

1 de junho de 2012

Os cientistas do amanhã

No Brasil, maior país da América Latina e também um dos mais populosos do Globo, a educação (especialmente sua deficiência) é tema constante de notícias nos veículos de comunicação. Paralelamente, diversos fatos confirmam que, entre estudantes de ensino fundamental e médio, moram talentos que, muitas vezes pela falta de oportunidades, passam despercebidos.

Cientista-1Para minimizar esse problema, por uma iniciativa do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), coordenada pelo docente e diretor, Antonio Carlos Hernandes, institucionalizou-se o programa Cientista do Amanhã, que visa descobrir talentos em ciências e formar os futuros cientistas do país (como o próprio nome do programa sugere). “Esse trabalho já era feito em meu Grupo de Pesquisa*, bem como o 1Dia, desde 2003″, relembra Hernandes.

O Cientista do Amanhã, agora institucionalizado, conta com a participação de 18 alunos e objetiva fazer o acompanhamento de estudantes do ensino médio (1º, 2º ou 3º ano), desde o momento que ingressam no programa até a finalização do ensino médio.

Durante o programa (que tem duração variada para cada aluno), o jovem cientista realiza uma “Iniciação Científica Júnior”, com direito a um orientador (no caso, um docente do próprio IFSC), devendo finalizar sua participação com a apresentação de um “mini projeto”. “Os participantes do projeto são alunos indicados pelos professores das escolas nas quais estudam e que possuam um perfil diferenciado, ou seja, precisam ter facilidade na área de ciências exatas e ter gosto em estudá-las”, explica Herbert Alexandre João, educador do IFSC. “Portanto, o objetivo é escolher um aluno que tenha paixão pela área de exatas, especialmente por física, e dar condições para seu ingresso na universidade pública”.

Nessa nova fase do programa, na qual o número de participantes é muito maior do que era antes de ser institucionalizado, o processo ainda se encontra em fase de seleção. Seleção que leva em consideração, somente, o mérito acadêmico dos alunos, identificado pelo professor na escola de origem. Até o final de junho, quinzenalmente aos sábados, os participantes virão até o IFSC para realizar atividades diversas e assistir a várias aulas. “Depois de reunir os participantes dessa primeira edição, pudemos notar a deficiência que existe em formação básica. Então, nesse primeiro momento, estamos fazendo uma capacitação dos alunos para que, em algum momento do próximo semestre, eles possam desenvolver algo mais específico nos laboratórios de pesquisa”, justifica Hernandes.

Nesse meio tempo, enquanto participará do Cientista do Amanhã, o aluno manterá sua rotina escolar e, no tempo livre, irá para o IFSC realizar atividades. Isso pode ser duas vezes por semana, quatro vezes por semana, quantas vezes o aluno puder. Dessa forma, ele estará convivendo com outros pesquisadores e, antes mesmo de ingressar no ensino superior, sentindo o verdadeiro clima universitário. “O aluno estará acessando ambientes frequentados, quase que exclusivamente, por universitários, como biblioteca, restaurante universitário, laboratórios de pesquisa etc.”, explica Herbert.

Cientista-boxApesar de todo clima universitário, os estudos realizados pelo participante, durante o programa, são de nível médio. Ou seja, o que o aluno aprende no IFSC, pode ser “reaproveitado” na escola. “O aluno, além de disciplinas, também aprenderá sobre rotina de estudos, responsabilidade, prazos, falar em público, coisas que vão além do conteúdo”, afirma Herbert.

Não há ônus algum para os participantes do Cientista do Amanhã. Pelo contrário: embora não sejam contemplados com bolsas de estudo, tem as refeições pagas no restaurante universitário da USP (mais uma oportunidade de ter contato com os universitários).

Desde quando é realizado somente nos laboratórios do CCMC, o Cientista do Amanhã já se mostra efetivo: todos os oito alunos que já participaram do programa, até o momento, ingressaram em universidades públicas, depois de concluírem o ensino médio e, juntamente, sua iniciação júnior no IFSC. “Não estamos preocupados em quantidade. O que buscamos é o aluno interessado e que tenha talento para isso”, finaliza Hernandes.

Como ser um cientista?

CientistaNo momento, o Cientista do Amanhã conta com a participação de 14 alunos (quatro inscritos não conseguiram acompanhar e já estão fora do programa). A maioria deles terá que aprender coisas que, para alguns, poderá ser mais complicado do que a própria física: apresentar seminários, administrar tarefas e prazos, fazer cronograma de estudos etc.

Os atuais candidatos a cientistas já tem meio passo a frente: gostam de exatas. E estão dispostos a cumprir essa “aventura” até o final.

“Nossos professores de física escolheram alunos que tinham aptidão e gostavam da disciplina, o que é difícil de encontrar”, relembra a “futura cientista”, Keithilin Silveira Miguel, 16, da escola pública “André Donatoni” (Ibaté-SP).

Quando questionada sobre os motivos que a levaram a participar da experiência, ela, prontamente, responde: “Além de ser uma coisa que eu gosto, é para eu já estar apta a um mundo diferente da escola. Aqui é um mundo diferente! Você está aqui estudando, tem mais recursos e você já está em um mundo em que viverá futuramente”.

A mesma opinião partilha Marcelo Duchêne, 15, estudante do primeiro colegial da escola particular “Colégio São Carlos”, que não vê problema em levantar da cama logo cedo, no sábado, e vir até o IFSC participar das atividades do programa.

Mas, a autêntica rotina de um “cientista do amanhã” já pode ser descrita por Gabriel de Freitas Soga, 16. Gabriel, que cursa o terceiro ano na escola estadual “Álvaro Guião”, é “futuro cientista”, desde fevereiro deste ano. “Eu sempre tive muita vontade de entrar e usufruir dos cursos que tem aqui no IFSC”, conta o aluno que está alocado no Grupo de Polímeros do IFSC e é orientado pelo docente e vice-diretor do Instituto, Osvaldo Novais de Oliveira Jr. “No começo, eu ficava sozinho aqui no IFSC, sempre na biblioteca, estudando e fazendo as tarefas programadas. Agora, que juntou toda essa turma aqui, está muito legal”, confessa o jovem cientista, que no ano passado prestou FUVEST como treineiro e conseguiu entrar no curso de física computacional do IFSC, carreira que já decidiu que irá seguir, quando, novamente, prestar o vestibular no final desse ano.

*CCMC- Crescimento de Cristais e Materiais Cerâmicos

Assessoria de Comunicação

29 de maio de 2012

Física e as previsões do tempo

O que a física tem a ver com o fato de sabermos se choverá mais tarde, se as queimadas na Amazônia modificam o clima ou se a emissão antropogênica de gases de efeito estufa deve elevar a temperatura média do planeta em 35ºC até o final do século?

De fato, a física – bem como a química, matemática e biologia (e áreas correlatas) – não são culpadas pelas chuvas torrenciais, aquecimento global ou desmatamento, mas as ferramentas e equações geradas por essas ciências são condição sine quanon para termos conhecimento sobre todos esse itens.

Previsao-1Foi o que explicou o pesquisador e docente do Instituto de Física da USP (IF/USP), Henrique Barbosa, durante o Café com Física, ocorrido no último dia 17 de maio, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). “No Brasil, a meteorologia é uma profissão regulamentada, então quem assina a previsão de tempo é um meteorologista registrado. Mas, quando se trata de estudar o funcionamento do sistema climático, onde quem manda são as leis da física, físicos e cientistas de outras áreas tornam-se muito importantes”, conta Barbosa.

Para fazer uma previsão de tempo, precisamos resolver as equações de dinâmica de fluídos para a atmosfera, neste caso uma mistura de gases em cima de uma esfera que gira, considerando a conservação de energia, momento e massa. É preciso, ainda, incluir a absorção e espalhamento da radiação solar, a interação da biosfera com a atmosfera, a evaporação e a precipitação etc. “Estas equações sintetizam nossa compreensão do funcionamento do sistema climático e são as peças fundamentais na construção dos modelos numéricos de circulação da atmosfera”, elucida o docente.

Os modelos numéricos são softwares capazes de resolver as complexas equações escritas pelos cientistas. Desde o Eniac*, os cientistas já utilizam o primitivo computador para fazer previsão numérica de tempo e, a partir de 1955, os EUA já faziam rotineiramente este tipo de previsão com computadores. No Brasil, a novidade só chegaria em 1994, quando o Centro de Previsão de Estudos Climáticos (CPTEC) foi instalado no país. Embora com início tardio, o Centro brasileiro tornou-se referência mundial e um dos poucos com poder computacional para fazer previsões sazonais de longo prazo.

Para fazer uma previsão numérica de tempo, é preciso, além das equações e modelos numéricos, o conhecimento do estado atual da atmosfera: direção dos ventos, umidade, temperatura etc.. “Sem ter dados de boa qualidade é impossível fazer boas previsões do tempo”, explica Barbosa. “Satélites desempenham papel importante para observar e fornecer esses dados. São dados remotos, uma vez que os satélites estão voando a muitos quilômetros da superfície, mas seus sensores estão ‘olhando’ para atmosfera o tempo todo, inclusive sobre os oceanos”, conta o docente.

À propósito, a partir da década de 70, a melhoria na previsão do tempo deveu-se principalmente a uma melhor definição do estado inicial e não ao desenvolvimento dos modelos.

Para melhor entendimento sobre o que é estado inicial da atmosfera, uma comparação pode facilitar: imagine se a inflação no último ano foi de 10%, qual seria o preço atual da cesta básica? Obviamente que não podemos responder a esta pergunta, pois não sabemos o preço no ano anterior. No entanto, se conseguirmos a informação precisa que o preço era de R$200, então podemos afirmar que, depois de um ano, o novo preço é de R$220. Em contrapartida, se soubermos apenas que o preço estava entre R$100 e R$200, o melhor que poderemos fazer é estimar que o preço atual está entre R$110 e R$220.

Quando o caos interfere no futuro

O problema das equações resolvidas pelos modelos numéricos é a falta de linearidade das mesmas. Voltando à analogia anterior: se houver uma inflação de 50%, provavelmente os produtos aumentarão 50%. Se isso se tratasse de uma equação que rege o clima, os alimentos poderiam aumentar 65%, 58% ou qualquer outra porcentagem, sem a lógica da proporcionalidade. “Se você aumentar a quantidade de radiação que chega na atmosfera, isso não quer dizer que a temperatura também aumentará ou que o vento ficará mais forte na mesma proporção”.

Tal “inconstância” é justificada pela Teoria do Caos, que explica que se houver duas condições iniciais da atmosfera muito próximas, resultados diferentes serão apresentados, após resolver-se equações. “Como não é possível conhecer o valor de pressão, umidade e temperatura em todos os pontos do planeta, com precisão absoluta, nunca seremos capazes de prever, com certeza, como será o tempo além dos próximos 15 dias”.

Apesar desta limitação da previsão de tempo, é possível dizer como será o clima da próxima estação. São previsões que trabalham em cima de margens e informam para os agricultores, por exemplo, se nos próximos meses haverá muita ou pouca chuva. Isso é possível porque, por trás do caos existe certo determinismo. “Existem regras que o sistema climático obedece. Sabemos calcular a posição do Sol e quanto de radiação irá esquentar a Terra. Sabemos que os verões são sempre mais quentes do que os invernos, que a temperatura dos oceanos varia mais lentamente que a da atmosfera. Esses mecanismos possibilitam previsões mais generalizadas. Não podemos dizer se, em três meses, choverá em São Carlos, por exemplo, mas pode-se dizer que na região, num ano sob a influência de um El Niño, as chuvas serão acima da média”, explica Barbosa.

O Brasil é um dos poucos países do mundo capaz de fazer uma previsão sazonal, onde os meteorologistas dão indicativos de como será a precipitação e a temperatura para os próximos meses. “Essas informações são muito importantes para guiar os passos da própria sociedade civil [agricultura, eletricidade, finanças etc.]”.

A Física e o meio ambiente

A interdisciplinaridade, hoje mais presente do que nunca, não deixou a física ambiental de fora. A reação dos gases da atmosfera é estudada por químicos, enquanto os biólogos buscam entender como as plantas interagem com a atmosfera na troca de gases e os hidrólogos estudam como a água da chuva escoa pela superfície e se infiltra no solo, por exemplo. Já os matemáticos desenvolveram as ferramentas necessárias para que todos estes cientistas escrevam as equações que descrevem tais processos. “Computadores sabem somar números melhor do que os humanos. Mas, primeiro, foi preciso escrever a equação para o problema”, enfatiza o pesquisador.

PrevisaoPara “prever o futuro”, portanto, rodam-se os modelos numéricos por muito mais tempo, além da escala sazonal. Ou seja, décadas ou centenas de anos. Um dos passos nestes estudos é aplicar os modelos numéricos para prever o clima em épocas passadas, confrontando com dados antigos e vendo se eles batem. Isso comprova a eficácia de modelos numéricos e serve como validação.

Através de modelos numéricos, Barbosa e outros pesquisadores que estudam as mudanças climáticas, confirmam o que, para a sociedade, como um todo, já não é surpresa: tais modelos apontam para a aceleração do ciclo hidrológico nos próximos anos, ou seja, o aumento de chuvas e de sua intensidade. “Além do aumento das temperaturas, choverá mais forte e de maneira mais concentrada. Olhando-se para todo planeta, a conclusão que se chega é que o efeito do homem é que explica as mudanças que já se observam.”, afirma Barbosa.

Sobre os atuais modelos utilizados para fazer previsões do clima futuro, Barbosa faz algumas ressalvas. “Os modelos numéricos precisam de melhorias, principalmente no que se refere aos efeitos das nuvens e dos aerossóis** no clima. As nuvens crescem a partir dessas partículas de aerossóis, o que já acontecia naturalmente. Entretanto, o homem polui a atmosfera, emitindo partículas com características físico-químicas e em quantidades diferentes das naturais. No momento em que essas partículas interagem com as nuvens, as propriedades destas são alteradas”.

A consequência disso, de acordo com o docente, pode ser o desaparecimento de nuvens ou o aumento de chuvas, e se desconhece, ao certo, qual destes efeitos antagônicos prevalece. A preocupação com o efeito destas partículas de poluição no clima se justifica pelos resultados das pesquisas científicas. No grupo de pesquisa de Barbosa, do IF/USP, dados coletados por diferentes instrumentos na Amazônia mostram um panorama pessimista. “Na época de queimadas, na Amazônia, a poluição é muito pior do que em qualquer centro urbano do mundo”.

As queimadas, inclusive, dão origem a uma nova “espécie” de nuvens: a pirocúmulus. “As queimadas liberam muito vapor de água contido na biomassa. Isso, somado a fuligem e ao calor, gera uma nuvem bem suja. Parte disso precipita, mas outra parte é transportada da Amazônia, passando por outras cidades e países da América Latina”, conta Barbosa.

Em um país agrícola, como o nosso, onde as queimadas são constantes (inclusive para limpeza de terrenos), informações sobre a dispersão continental destes poluentes é muito importante. Essa previsão de qualidade do ar é feita com base em imagens de satélite e sofisticados modelos numéricos que resolvem, inclusive, as reações químicas na atmosfera. Mas é importante destacar que modelos numéricos não serão capazes de amenizar a temperatura nos próximos anos. Caberá ao homem e suas ações trazerem previsões futuras mais otimistas e, com sorte, mais “limpas”.

*Primeiro computador surgido durante a segunda Guerra Mundial, desenvolvido pelos estadunidenses, para quebrar a criptografia nazista e fazer cálculos balísticos sofisticados.

**Partículas de poluição emitidas por pessoas, carros, indústrias etc.

Assessoria de Comunicação

29 de maio de 2012

“O Renascimento do Bioetanol Brasileiro: Os Fundadores do Proálcool”

O PROÁLCOOL é reconhecido mundialmente como o programa de maior sucesso na inserção de fontes renováveis na matriz de combustíveis. O uso de álcool motor, no Brasil, teve início na década de 20 e tornou-se obrigatório a partir dos anos 30.

bioetanol2

A experiência foi importante como plataforma para a construção do PROÁLCOOL, contudo, o sucesso do programa foi fruto de uma ação coordenada entre Governo, Centros de Pesquisa e as indústrias sucroalcooleira e automobilística.

Por forma a reconstruir, na perspectiva de personalidades diretamente envolvidas nestes setores, todos os processos de planejamento, implantação e construção do referido programa, revelando e registrando a experiência, suas tentativas, erros e acertos, realiza-se no próximo dia 4 de junho, entre as 09h30m e as 17h30m, no Auditório Prof. Oswaldo Fadigas Fontes Torres (CCE/USP)* Instituto de Eletrotécnica e Energia, o seminário subordinado ao tema O Renascimento do Bioetanol Brasileiro: Os Fundadores do Proálcool.

Estão já confirmadas as presenças das seguintes personalidades:

Paulo Egydio Martins, ex-Ministro da Indústria e Comércio (1966-1967), e ex-Governador do Estado de São Paulo (1975-1979);

Jorge Wilheim, ex-Secretário de Economia e Planejamento do Estado São Paulo (1975-1976);

Wolfgang Sauer, ex-presidente da Volkswagen do Brasil;

Georg Pischinger, desenvolvedor do motor a álcool VW e periféricos;

Francisco Nigro, ex-membro da equipe do IPT/SP, que participou do desenvolvimento da motorização a álcool;

Cícero Junqueira Franco e Maurílio Biagi Junior, ambos usineiros, com participações no núcleo empresarial organizador da implementação da produção de etanol;

A programação deste evento está organizada da seguinte forma:

09h00 – Credenciamento;

09h30 – Abertura dos Trabalhos;

10h00-12h00 – Depoimentos de Paulo Egydio Martins, Jorge Wilheim, Wolfgang Sauer e Georg Pischinger;

12h00-12h30 – Perguntas;

12h30-14h30 – Intervalo para almoço;

14h30- 16h00 – Depoimentos de Cícero Junqueira Franco, Francisco Nigro e Maurílio Biagi Filho;

16h00 – Debates;

17h00 – Agradecimentos e Encerramento;

Este evento terá entrada gratuita e as inscrições deverão ser feitas exclusivamente pelo email comunicacao@iee.usp.br


*O Auditório Prof. Oswaldo Fadigas Fontes Torres (CCE/USP) está localizado na Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa 3, número 71, Cidade Universitária,São Paulo.

 

Assessoria de Comunicação

28 de maio de 2012

Plantão no IFSC durante toda manhã

Na próxima terça-feira, 29 de maio, a Agência USP de Inovação realizará um plantão de atendimento no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), com o intuito de ampliar e aperfeiçoar os serviços de assessoramento técnico e de informações sobre a propriedade intelectual oferecidos aos pesquisadores.

Além disso, pretende-se, através de tal disseminação, elevar o número de pedido de patentes gerados na USP.

O plantão decorrerá entre as 8 e 12 horas, na portaria do Prédio dos Departamentos do IFSC.

Assessoria de Comunicação

28 de maio de 2012

Professor do IFSC fala sobre disponibilização de conteúdo acadêmico na rede

Pesquisadores e cientistas do mundo todo têm promovido a “Primavera da Academia”, campanha que objetiva a disponibilização de conteúdo acadêmico (artigos, teses, dissertações etc.), por parte cientistas e pesquisadores, na internet, gratuitamente.

A campanha é uma resposta aos elevados preços das assinaturas cobrados pelas editoras de periódicos científicos.

Sobre esse assunto, o portal “Terra” fez uma matéria, e conversou com alguns pesquisadores, entre eles o docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Vanderlei Salvador Bagnato.

Para ler a matéria do portal, na íntegra, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

25 de maio de 2012

Palestra traz visão divertida sobre a ciência

Na próxima terça-feira, 29 de maio, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), através do Ciência às 19 horas, receberá o docente do Departamento de Química da Universidade Federal de Pernanbuco (UFPE), Antonio Carlos Pavão, para trazer uma visão descontraída sobre a ciência, na palestra “Ciência mais que divertida”.

No evento, que tem início às 19 horas, Pavão fará uma análise histórica das repercussões do desenvolvimento científico, além de explorar tópicos sobre a educação e difusão científica.

O Ciência às 19 horas será realizado, como de costume, no auditório do IFSC “Prof. Sérgio Mascarenhas”. A entrada é gratuita e toda comunidade está convidada a participar.

Para mais informações, acesse http://www.ciencia19h.ifsc.usp.br/.

Assessoria de Comunicação

25 de maio de 2012

Pedidos para isenção de taxa têm início em junho

FUVESTEstudantes interessados em prestar o vestibular da FUVEST, organizadora das provas do processo seletivo da Universidade de São Paulo (USP), tem entre o dia 11 de junho e 3 de agosto para pedir isenção ou redução da taxa de inscrição do processo (valor ainda não definido), o que deve ser feito através do site da FUVEST.

O benefício estará disponível aos candidatos que comprovarem insuficiência de recursos financeiros para o pagamento da taxa, conforme critérios decididos pela organizadora.

As inscrições para o vestibular da USP têm início em 24 de agosto e terminam em 10 de setembro. As provas da primeira fase estão marcadas para 25 de novembro, e as da segunda entre 6 e 8 de janeiro de 2013.

Assessoria de Comunicação

23 de maio de 2012

Museu itinerante faz sucesso entre alunos

MIEm comemoração ao “Dia da Matemática”, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), na última sexta-feira, 18 de maio, recebeu professores e alunos de diversas escolas públicas da cidade, para participar do Museu Itinerante do CEPOF/INOF*, coordenado pelos docentes do IFSC, Vanderlei Salvador Bagnato e Cristina Kurachi, e pela responsável por difusão científica do CEPOF/INOF, Wilma Barrionuevo.

Para explicar ciência aos alunos de maneira interativa e agradável (principal objetivo do projeto), foram utilizados kits educacionais interativos, apresentados às escolas pelas monitoras, Wilma Barrionuevo e Hilde Buzza, focando a física e biologia.

O evento do dia 18 foi uma colaboração entre o IFSC e o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), através da docente, Miriam Utsumi.

Sobre o Museu Itinerante

O Museu Itinerante do CEPOF/INOF é uma iniciativa do Grupo de Óptica (GO) do IFSC/USP.

Financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o principal objetivo é ensinar ciência aos alunos de escolas públicas, de maneira didática e interativa.

O Museu Itinerante é levado, regularmente, a diversas escolas públicas de São Carlos e região, e em todo mês de outubro ao Shopping Iguatemi de São Carlos.

Para maiores informações sobre o Museu Itinerante, basta escrever para wilma@ifsc.usp.br

*CEPOF- Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica

INOF- Instituto Nacional de Óptica e Fotônica

Assessoria de Comunicação

22 de maio de 2012

Site já pode ser acessado

PortalOcorreu, durante a tarde de ontem, 22, o lançamento oficial do Portal da Escrita Científica da USP São Carlos, site que irá congregar material diverso sobre escrita científica, vídeos de palestras e encontros sobre o assunto, além de diversas outras ferramentas de auxílio a pesquisadores, para escrita de material científico.

Na ocasião da inauguração do Portal, realizada no auditório “Pau Brasil” (ICMC/USP), e que contou com a presença de mais de 200 participantes, duas palestras foram ministradas: uma delas pelo docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Valtencir Zucolotto, e a outra pelo docente da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Gilson Volpato.

Para acessar o Portal da Escrita Científica da USP São Carlos, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

22 de maio de 2012

Novo colaborador

CristovaoA partir do dia 14 de maio, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) conta com novo colaborador: Cristovão de Souza Santos, admitido junto à Seção de Gráfica (ATAd/SCGRAF).

O IFSC dá as boas-vindas ao novo funcionário!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação

22 de maio de 2012

Novo colaborador

AraldoA partir do dia 14 de maio, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) conta com novo colaborador: Araldo Luiz Isaias de Moraes, admitido junto ao Serviço de Oficina Mecânica (SVOFMEC).

O IFSC dá as boas-vindas ao novo funcionário!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação

 

22 de maio de 2012

Grupo de Cristalografia do IFSC

O chefe do Departamento de Física e Informática (FFI), José Fernando Fontanari, informa que, a partir da última sexta-feira, 18 de maio, o docente, Richard Charles Garratt, assume a coordenadoria do Grupo de Cristalografia (GC) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em substituição ao docente, Otávio Henrique Thiemann que, no presente momento, responde pela presidência da Comissão de Pós-Graduação do Instituto.

O GC agradece o empenho do professor Thiemann, que assumiu a coordenação do Grupo nos últimos anos.

Assessoria de Comunicação

22 de maio de 2012

Quando a saúde “casou-se” com a luz

Hoje, é comum encontrarmos, principalmente em clínicas de odontologia, tratamentos feitos com laser. Mas, imagine isso há vinte anos? Impensável? Não para os pesquisadores do Grupo de Biofotônica do Centro de Lasers e Aplicações (CLA) do Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares (IPEN), onde, sob a coordenação da pesquisadora, Denise Maria Zezell, já se estudava tais possibilidades. “Há vinte anos havia pouquíssima gente trabalhando com biofotônica(1). Aplicações de luz para resolução de problemas na área de saúde sempre foi nossa principal ocupação”, conta a pesquisadora.

ZezellZezell que, há poucos dias, proferiu um seminário no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), por iniciativa do Grupo de Óptica (GO), contou um pouco da trajetória de seu grupo no IPEN. “Fomos um dos primeiros a propor a remoção de cáries com laser e um dos primeiros a testar esse método”, relembra.

O uso de laser ou LED(2,) como uma ferramenta de diagnóstico, tratamento ou prevenção, começou a ganhar corpo no IPEN na década de 80, quando poucos profissionais de saúde sabiam do que se tratava e muitos menos utilizavam tal tecnologia para tratar seus pacientes.

Mas, muitos avanços trouxeram a popularização da técnica no país e algumas consequências para área. O aumento da demanda para o desenvolvimento de equipamentos foi uma delas e diversos pesquisadores do país, inclusive do IFSC, passaram a fazê-lo, ganhando destaque e fundando empresas de base tecnológica. “Na área de laser em oftalmologia, por exemplo, um grupo pioneiro foi o do IFSC, coordenado pelo professor, Jarbas Caiado de Castro Neto [presidente da empresa Opto]. Isso tudo é muito importante para o país, pois essas empresas também absorvem as pessoas que formamos. Não podemos formar profissionais apenas para academia. Eles devem estar, também, no mercado, seja para o desenvolvimento de equipamentos ou para trabalhar em clínicas e consultórios etc.”.

Mas, voltar um pouco no tempo é necessário para entender como essa história começou e porque o IPEN tornou-se um dos principais centros do país na biofotônica, e que hoje está, literalmente, na boca do povo.

Os primórdios do laser na saúde

Quando se graduou em física, pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Denise tinha a possibilidade de fazer qualquer disciplina oferecida pelo campus. Como aluna de iniciação científica, logo no primeiro ano de graduação ela cursou anatomia e biologia, o que lhe trouxe uma formação em física médica, numa época em que cursos de graduação desse tipo (hoje oferecido por algumas universidades do país) nem mesmo existiam. “Hoje, nos locais onde se oferece a graduação em física médica, o foco é sempre radiação ionizante(3) e a atuação é no controle de qualidade de equipamentos de medicina nuclear ou no cálculo de doses, durante os processos de radioterapia”, conta. “Atualmente, as técnicas estão mais modernas e, sobretudo, mais acessíveis. Há vários grupos no Brasil atuando em biofotônica, mas o pioneiro foi o Instituto de Física da Unicamp”, explica Zezell.

Com isso, as oportunidades para esse profissional têm crescido. “O físico formado em ‘biocoisas’ é bastante útil ao mercado, que ainda não percebeu esse potencial. Alguns médicos já se deram conta disso e fazem parcerias com esses profissionais ou os contratam como consultores e, quando se trata de uma empresa maior, a contratação é como físico, mesmo”, conta a pesquisadora.

E, com um número bem maior de profissionais e pesquisadores envolvidos, as pesquisas não só ganharam corpo como diversidade. Hoje, somente no grupo de Denise, há estudos básicos que trabalham com efeitos de laser de baixa intensidade e processos não térmicos (sem aquecimento ou resfriamento) em vários tecidos biológicos (como a pele), tomografia de coerência óptica(4) entre outras coisas.

Zezell-1A interação com a indústria também tem se tornado uma prática corrente e Denise dá um exemplo sobre essa nova tendência. “Através do Currículo Lattes, por exemplo, uma empresa de cosméticos descobriu a existência de uma técnica desenvolvida no IPEN e passou a utilizá-la na fabricação de seus produtos. Comprou equipamentos, contratou alguns físicos e utiliza-se de tomografia de coerência óptica como método de diagnóstico de qualidade e eficácia dos cosméticos que desenvolve”.

Ela afirma que, em vinte anos de pesquisa, pôde observar que o vínculo com empresas começa como uma colaboração e termina com a incorporação do método e da tecnologia dentro dela própria.

Já sobre as parcerias entre pesquisadores, como os do IFSC, por exemplo, não há nada oficial; no entanto, Denise elogia as pesquisas do Instituto, principalmente no que se refere à parte de instrumentação e conta que a troca de ideias e o intercâmbio entre pesquisadores do IPEN e do IFSC é comum. “Sempre nos encontramos em congressos, por exemplo, e assistimos às apresentações uns dos outros, pois as informações e conhecimentos sempre se complementam”.

Sobre a popularização das técnicas e instrumentos que se utilizam de biofotônica, Denise diz que, para os profissionais da área médica, dependendo do equipamento, a acessibilidade ainda não é tão grande. “Alguns equipamentos ainda saem um pouco mais caro, pois, na medicina, o uso maior é com laser de alta intensidade. Mas, ao mesmo tempo em que existe a limitação do custo para algumas aplicações, há também o desconhecimento dos resultados, por se tratar de uma tecnologia nova. Mas, na odontologia e fisioterapia o uso já está largamente difundido”.

Zezell-2Dentre as diversas técnicas e equipamentos produzidos pelo CLA, Zezell destaca o equipamento de prevenção de cáries a laser. “Esse equipamento já foi objeto de investigação por muitos anos e, atualmente, já é clínico, usado em associação com o flúor. Essa foi uma de nossas contribuições, desde estudos in vitro até o uso em pacientes, há mais de cinco anos”.

As pesquisas continuam caminhando e os próximos passos estão sendo dados visando diversas abordagens: desde redução antimicrobiana até trabalhos com doenças negligenciadas, como Leishmaniose e Doença de Chagas. “Outra coisa que já estamos em vias de finalização é o tratamento de queimaduras de pele com laser de femtossegundo(5)”, adianta a pesquisadora.

E sempre com novidades na área de saúde, com a colaboração essencial das ciências exatas, o que se espera é que tanto as pesquisas do IPEN, do IFSC e de tantos outros grupos de estudo do país continuem sempre na mesma trajetória: com responsabilidade, empenho e, sobretudo, qualidade, permitindo, como vem sendo feito até agora, que todos tenham acesso às fantásticas descobertas.

(1) Antigamente chamada de “laser na medicina” e posteriormente “laser das ciências da vida”, é a área que emprega a luz como ferramenta essencial em procedimentos relacionados às ciências da vida;

(2) Em português, diodo emissor de luz, que emite luz em locais e instrumentos, onde se torna mais conveniente sua utilização no lugar de uma lâmpada;

(3) Radiação que possui energia suficiente para produzir íons em átomos e moléculas;

(4) Tomografia sem radiação envolvida, com a qual se faz análise superficial. A técnica foi usada, por exemplo, pela empresa de cosméticos Natura, para analisar diminuição de rugas durante o uso de cosméticos produzido pela empresa;

(5) Emissão de pulsos ultrarrápidos de luz. Um femto equivale a 10 -15 segundos;

 

 

Assessoria de Comunicação

22 de maio de 2012

Inscrições encerradas

No próximo dia 21 de maio, pesquisadores de quaisquer áreas terão uma nova ferramenta de auxílio para realização de seus trabalhos científicos.

A partir de segunda-feira (21), na ocasião da Tarde da Escrita Científica do campus da USP São Carlos, será lançado o Portal da Escrita Científica do campus USP São Carlos, site que irá fornecer uma extensa base de dados, download de cursos completos e vídeos de palestras sobre escrita científica, softwares para o aprendizado de escrita científica e análise de textos, entre outras coisas.

De acordo com o docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Valtencir Zucolotto, um dos coordenadores da iniciativa e ministrante de cursos de escrita científica há sete anos, a criação do Portal foi uma iniciativa das bibliotecas de todas as Unidades do campus (IFSC,ICMC,IAU,EESC e IQSC). “Essa iniciativa foi um esforço conjunto, mas, principalmente, das bibliotecas do campus, que catalisaram a realização desse Portal. Inclusive, isso foi surgindo pela tradição da escrita científica do campus”, conta Zucolotto.

Embora o evento tenha como foco o lançamento do Portal, duas palestras serão ministradas aos presentes, tratando da escrita científica por Zucolotto e pelo docente da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Gilson Volpatto (que, inclusive, já possui livros publicados sobre escrita científica).

Após as duas palestras, haverá, também, uma mesa redonda para, finalmente, ser feito o lançamento do Portal da Escrita Científica do campus USP São Carlos. “O Portal poderá ser acessado por qualquer pessoa. Em princípio, ele está, somente, em português, mas, em breve, também será disponibilizado na língua inglesa”, adianta Zucolotto.

O público-alvo do Portal são pesquisadores, como um todo. Mestrandos, doutorandos ou pós-doutorandos encontrarão diversas ferramentas úteis e um número grande de informações, inclusive sobre cursos pelo Brasil e links internacionais que tratem do assunto.

Os interessados em participar da Tarde da Escrita Científica do campus da USP São Carlos devem fazer sua inscrição pela internet, através do endereço http://www.ifsc.usp.br/biblioteca/int.php?acao=inf&eid=14&cid=73 .

O evento tem início às 13h45 do dia 21 de maio e será sediado no auditório “Pau Brasil” do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), que fica localizado à Avenida do Trabalhador são-carlense, 400.

A inscrição é gratuita e todos estão convidados a comparecer.

Clique aqui para ver uma pequena apresentação sobre a Tarde da Escrita Científica do campus da USP São Carlos.

Assessoria de Comunicação

18 de maio de 2012

A RMN e o ouro negro

Uma estratégia comum entre pesquisadores, com o objetivo de obter resultados mais rápidos em seus estudos (obviamente sem prejudicar a qualidade do trabalho), é analisar objetos, indiretamente.

Andre-TitoExemplo disso é a pesquisa desenvolvida pelo doutorando do Laboratório de Espectroscopia de Alta Resolução (LEAR) do Grupo de Ressonância Magnética do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), André Alves de Souza, que estuda rochas com características comuns às rochas de petróleo. Mas, em primeiro lugar, o que seriam as rochas de petróleo?

O petróleo, seja o que já é extraído em grande escala, seja o do pré-sal, fica armazenado dentro de rochas porosas (rochas de petróleo) e são capazes de manter o petróleo armazenado por muito tempo. “Essas rochas têm buracos, mesmo. É como se fossem esponjas bem pequenas”, exemplifica André.

As rochas estudadas por André não são retiradas de poços de petróleo, mas sim de pedreiras comuns, que ficam na superfície. Porém, as características entre ambas são muito similares. “Quando se explora um poço de petróleo, precisam-se saber três coisas: se tem petróleo – e não só água -, se o petróleo é leve ou pesado e, finalmente, como é o tipo de rocha na qual ele está armazenado”, elucida o pesquisador.

Diante das peculiaridades de cada rocha e tipo de petróleo que elas armazenam, estudar rochas “irmãs” é uma vantagem. Sendo assim, toda informação que as rochas comuns puderem fornecer, mesma análise pode ser feita no próprio poço de petróleo sobre as rochas que armazenam o “ouro negro”. “Uma das rochas que estudamos é do mesmo tipo daquela que deu corpo ao Empire State Building“, conta.

Nesse momento, entra a técnica de Ressonância Magnética Nuclear (RMN), estudada pelo aluno em seu doutorado, que servirá de ferramenta para identificar a porosidade e o tipo de petróleo que está sendo explorado.

A importância do estudo das rochas “irmãs”

Em alguns casos, há petróleo de boa qualidade, porém preso em uma rocha com poros muito pequenos. O gasto de energia para essa retirada do petróleo, por sua vez, será maior, encarecendo o preço do combustível. Portanto, algumas vezes, o custo da retirada não compensa o preço pelo qual o barril é vendido. “A técnica para retirada do petróleo não pode custar mais do que o preço do barril, senão não há lucro”, explica André.

Esses e outros motivos justificam a importância da pesquisa de André, que é direcionada para caracterização das rochas de reservatórios. Ainda durante o doutorado, ele teve oportunidade de realizar um estágio na empresa franco-americana, Schlumberger, a maior prestadora de serviços para campos de petróleo, o que trouxe mais “combustível” à sua pesquisa (e novas informações).

Em 2010, André realizou seu estágio (de cinco meses) em um dos centros de pesquisas da Schlumberger, a Schlumberger-Doll Research (Boston-EUA) e, após o término, foi efetivado na empresa, mas, dessa vez, para trabalhar no recém-inaugurado centro de pesquisas brasileiro da empresa, a Schlumberger Brasil Research and Geoengineering Center, sediado no Rio de Janeiro e focado na gestão de conhecimento sobre o pré-sal.

Embora não diretamente relacionada ao novo trabalho de André, sua pesquisa no IFSC o auxilia em grande parte de suas tarefas. “Por RMN, será possível extrair informações sobre as rochas de petróleo e sobre o próprio petróleo, o que poderá ajudar na montagem de um plano para exploração do combustível”, explica.

A RMN e o petróleo

Andre-Tito-1Os estudos de André são mais voltados aos fluidos dentro da rocha do que à rocha, propriamente dita. Tais rochas, que tem comum com as rochas de petróleo, principalmente, a porosidade e permeabilidade, são ocas. Por isso, são saturadas com salmoura (água e sal), para deixá-las ainda mais parecidas com as rochas de petróleo. “Podemos enchê-las com óleo, também, que imita o petróleo”, conta, “mas, o que nos importa é o óleo, e não a rocha. O tipo de rocha reservatório é que irá determinar se a extração em uma determinada jazida será economicamente viável ou não. Daí a importância em se estudar rochas porosas”.

A grande questão é como a medida de RMN possibilita que se conheça a rocha, ou seja, quanto de óleo cabe nela, o que informa, consequentemente, o quanto de partes vazias existe. “Isso me informa a capacidade da rocha de armazenar o petróleo. No quesito porosidade, quanto mais permeável for a rocha, mais fácil será extrair o petróleo armazenado”, explica André.

Tais informações são úteis à indústria, que poderá usá-las para aprimorar técnicas de extração de petróleo já existentes ou, até mesmo, criar novas. Com dados sobre permeabilidade e porosidade das rochas de petróleo em mãos, o processo é simplificado e otimizado. “O resultado de minha tese é, justamente, uma melhoria do modelo já existente de RMN para a caracterização de rochas porosas”.

O que já foi descoberto durante o desenvolvimento da tese de André, imediatamente será utilizado em seu trabalho. Quanto a projeções futuras, somente a continuidade das pesquisas e o misterioso oceano é que poderão dizer.

Assessoria de Comunicação

17 de maio de 2012

Instituto abre duas vagas para Professor Doutor

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), através do edital ATAC/IFSC-11/2012, torna pública, a todos os interessados, as inscrições ao concurso público de títulos e provas, para o provimento de um cargo de Professor Doutor, em regime de dedicação integral à docência e à pesquisa, referência MS-3, para o Departamento de Física e Ciência dos Materiais do IFSC/USP, com um salário inicial de R$8.211,02.

As inscrições estarão abertas entre os dias 30 de março de 2012 e 28 de maio de 2012 e deverão ser feitas na Assistência Técnica Acadêmica (ATAc/IFSC) de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 ou das 14h às 16h30.

Para acessar o edital do concurso e formulário de inscrição, acesse o “Edital ATAc/IFSC-11/2012” no link “Concursos” do site do IFSC.

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), através do edital ATAC/IFSC-12/2012, torna pública, a todos os interessados, as inscrições ao concurso público de títulos e provas, para o provimento de um cargo de Professor Doutor, em regime de dedicação integral à docência e à pesquisa, referência MS-3, para o Departamento de Física e Ciência dos Materiais do IFSC/USP, com um salário inicial de R$8.211,02.

As inscrições estarão abertas entre os dias 30 de março de 2012 e 28 de maio de 2012 e deverão ser feitas na Assistência Técnica Acadêmica (ATAc/IFSC) de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 ou das 14h às 16h30.

Para acessar o edital do concurso e formulário de inscrição, acesse o “Edital ATAc/IFSC-12/2012” no link “Concursos” do site do IFSC.

A ATAc/IFSC fica localizada à avenida do Trabalhador são-carlense, 400, Parque Arnold Schimidt.

Para maiores informações, basta ligar para (16) 3373-8669 ou escrever para atac@ifsc.usp.br

Assessoria de Comunicação

15 de maio de 2012

Unidades do campus trazem “Tarde da escrita científica”

No próximo dia 21 de maio, a partir das 13h45, ocorrerá a “Tarde da Escrita Científica do Campus USP de São Carlos”.

O evento, que será sediado no auditório “Pau Brasil” do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), contará com palestras do docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Valtencir Zucolotto, e do docente da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Gilson Volpatto, que falarão sobre a importância da escrita para internacionalização da ciência, dando dicas para construção de uma boa redação científica.

Na oportunidade, será lançado, também, o “Portal da Escrita Científica do Campus USP de São Carlos”, espaço organizado pela comunidade do campus, para reunir interessados em escrita científica.

A “Tarde da Escrita Científica do Campus USP de São Carlos” é uma realização conjunta da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU/USP), Instituto de Ciências Matemáticas de Computação)ICMC/USP), Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Instituto de Química de São Carlos (IQSC), Centro de Informática de São Carlos (CISC)e Prefeitura da USP São Carlos (PUSP-SC).

Para inscrever-se no evento, acesse o site http://www.ifsc.usp.br/biblioteca/eventos

Assessoria de Comunicação

15 de maio de 2012

O que os professores pensam

Indo para o seu segundo ano de realização, o programa Universitário por Um Dia (1Dia), do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), prossegue a todo vapor!

Se a meta para o ano de 2012 era receber 5 mil alunos, ao que tudo indica ela será cumprida facilmente, uma vez que, até o momento, já estão agendadas visitas até dezembro, trazendo um saldo superior a 4.500 alunos.

Esses números podem ser facilmente explicados quando, ao conversar com alguns professores que têm acompanhado os alunos nas visitas, se verifica qual a motivação de todos eles. Se a maioria dos alunos participa do programa pela primeira vez, alguns professores já estão em sua terceira visita e tudo isso porque sentiram melhorias no seu conhecimento e mais ânimo em sala de aula.

Os professores “novatos” na participação do 1Dia, antes mesmo de finalizar a primeira visita, já pensam na segunda. “Já participamos, há dois anos, da Olimpíada Brasileira de Física [OBF]; então o IFSC mandou um e-mail, comunicando sobre o programa”, explica a professora do Objetivo de Aguaí (124 Km de São Carlos), Angélica Santos Lucchesi, que agendou a visita para treze alunos, há dois meses.

Acompanhada de outro professor da escola, Tallis Felipe Boa Ventura, ela afirma que os alunos se encantaram com os experimentos e complementa, dizendo que a organização, durante a visita, foi o que mais chamou sua atenção. “Já fizemos visitas em outras universidades e nos sentimos perdidos! A acolhida e o assessoramento prestados para nós, aqui, foi algo inédito. Tivemos espaço para conhecer as dependências, sozinhos, mas, ao mesmo tempo, contando com a orientação de alguém e isso fez toda diferença”.

Já Francisco Carlos Zanetti e Luiz Ricardo Gaierdo, da Escola Técnica “Dr. Francisco Nogueira de Lima”, de Água Branca (110 Km de São Carlos), são “veteranos” no programa. “No ano passado, trouxe três turmas de três escolas diferentes para participar do programa e já temos três visitas agendadas para esse ano”, conta Luiz Ricardo, que trouxe 38 alunos para segunda visita de 2012 e 40 alunos na primeira.

1Dia-professores-4As reincidentes visitas têm explicação. Francisco e Luiz Ricardo, professores de física, contam que a melhoria em sala de aula, depois da participação dos alunos no 1Dia, foi visível. “Um aluno comenta com o outro, ‘Estive no IFSC e foi super legal, vou me empenhar mais nos meus estudos, pois quero estudar numa universidade de ponta como aquela’. Achamos isso bem interessante”, conta Francisco. “No ano passado, em um dos colégios que eu dava aula de química, eu pedi aos alunos que desenvolvessem um trabalho e um dos alunos usou exatamente um dos exemplos que teve no 1Dia no trabalho dele”, felicita-se Luiz Ricardo.

Sejam de escolas particulares, sejam de escolas públicas, qualquer um dos professores entrevistados entusiasma-se com a parte experimental da visita. “Tudo é diferente para os alunos, pois não dispomos de muitos materiais e equipamentos que eles vivenciam no programa. Tudo é muito bem feito e sempre aquilo que produz um maior efeito visual é o que os alunos mais comentam, mas, no geral, tudo é bem comentado”, conta Luis Carlos Claro, professor do Centro Educacional Jardins, localizado em Piracicaba (102 Km de São Carlos).

O professor, que também já fez três visitas ao IFSC, através do 1Dia, afirma que todos os alunos fizeram comentários positivos, inclusive relacionados à infraestrutura, atendimento e desenvolvimento das atividades do programa.

À propósito, Luis Carlos e seus alunos não foram os únicos encantados com a infraestrutura da Unidade e do campus. Angélica também faz questão de fazer comentários sobre esse assunto. “Achei muito legal a explicação sobre a infraestrutura da USP e tudo que ela oferece aos alunos. Senti que alguns ficaram mais seguros para prestar, inclusive, o curso de física”, conta.

VetJá sobre as atividades como um todo e os reflexos da participação no 1Dia, os comentários positivos prosseguem. “Essas iniciativas despertam mais o interesse e curiosidade dos alunos. Infelizmente, falta muito investimento em infraestrutura nas escolas de ensino médio, no que se refere à parte experimental, principalmente. Infelizmente, não temos laboratórios e conseguimos trabalhar apenas com a teoria. Mas os alunos querem ver como tudo funciona na prática”, lamenta Francisco.

Com a opinião dos professores descrita, que pouco diverge da opinião dos alunos, fica fácil entender porque o 1Dia tem feito sucesso. E, partindo dessa premissa, também não é difícil compreender porque todos são uníssonos em dizer que outras universidades deveriam oferecer atividades desse tipo.

A torcida é para que esse tipo de programa aumente de número e, mais rapidamente, se torne notável não somente o entusiasmo dos alunos, mas a melhoria na educação do país, como um todo.

Sobre o 1Dia

O Universitário por Um Dia (1Dia), desde seu lançamento, traz ao IFSC, de segunda a sexta-feira, alunos de escolas de ensino médio ou técnicas, públicas ou particulares, de todo estado de São Paulo.

A “Sala do Conhecimento”, localizada no prédio dos Laboratórios de Ensino de Física (LEF), tornou-se o local onde grande parte da programação é realizada. É lá que os alunos assistem ao “Show de Física” (experiências práticas relacionadas à mecânica, ondas, termodinâmica, eletricidade, magnetismo, óptica e física moderna) e onde passam a maior parte do dia. Mas, além disso, eles visitam diversas dependências do IFSC (laboratórios de pesquisa, salas de aula, biblioteca etc.) e almoçam no Restaurante Universitário do campus.

Para agendamentos ou informações adicionais sobre o programa, acesse http://www.lef.ifsc.usp.br/salaConhece/

Assessoria de Comunicação

14 de maio de 2012

Bibliotecas promovem projetos em desenvolvimento

Na próxima terça-feira, 15 de maio, às 14h30, as bibliotecas do campus USP- São Carlos apresentarão projetos em desenvolvimento, que impactarão estrategicamente a gestão dos recursos informacionais da Universidade.

O evento, iniciativa do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBiUSP), também contará com a presença da docente da Escola de Comunicação e Artes (ECA/USP) e diretora do SIBiUSP, Sueli Mara Soares Pinto, que apresentará os novos produtos e serviços relativos à gestão estratégica de informação para USP.

Confira abaixo a programação:

14h30 Abertura
14h50 Apresentação dos projetos e respectivas equipes

Portal de Busca Integrada- equipe SIBiUSP

Biblioteca Digital da Produção Intelectual da USP- equipe SIBiUSP
Biblioteca Digital da Produção Intelectual da USP- equipe SIBiUSP
Biblioteca Digital de Obras Raras e Oficina de Digitalização- equipe SIBiUSP- prof. Edson Gomi (EP/USP) e prof. Pedro Luis Puntoni
Portal de Revistas USP- equipe USP- prof. Adalberto Pessoa Jr.  e demais membros da Comissão de Credenciamento de Revistas
Centros de Assessibilidade- equipe SIBiUSP- prof. José Eduardo Vicente (ECA/USP), prof. Lucia Vilela Leite Filgueiras e prof. Sandra Lucia Amaral de Assis Reimao
Objetos Educacionais de Aprendizagem- equipe SIBiUSP- prof. Mary Caroline Skelton e prof. Chao Lung Wen

O evento será sediado no anfiteatro térreo do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP) e seu término é previsto para às 16h30.

A entrada é gratuita e toda comunidade está convidada a participar.

Assessoria de Comunicação

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