Notícias

7 de março de 2014

Seleção de bolsistas para pós-doutorado

O Núcleo de Pesquisa em Ciências Genômicas (NAP-CG) abriu inscrições para selecionar bolsistas de pós-doutorado. Os interessados poderão se inscrever entre os dias 10 de março e 10 de abril de 2014.

Os pré-requisitos para candidatura são: ser pesquisador portador de título de doutor, não possuir vínculo empregatício, dedicando-se integralmente às atividades acadêmicas de pesquisa, ser indicado pelo supervisor depois de selecionado, apresentar currículo atualizado e publicado na plataforma Lattes, ter experiência comprovada em análise computacional de elementos de transposição e ter conhecimentos de programação e na utilização de programas de análises de sequências biológicas.

Para se inscrever, o candidato, além de cumprir os pré-requisitos acima, deverá enviar currículo Lattes e programa de pesquisa ao e-mail do docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Ricardo De Marco, rdemarco@ifsc.usp.br

Para acessar o edital completo da seleção, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

7 de março de 2014

Museu da USP comemora aniversário da Universidade com nova plataforma on-line

Comemorando os 80 anos da Universidade de São Paulo – USP, uma efeméride ocorrida no dia 25 de janeiro, o Museu da USP, órgão sob a responsabilidade da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, lançou o site Memória USP que integra uma espécie de linha do tempoUSO80-250 online.

O site tem o objetivo de reunir os fatos históricos, bem como os locais e personalidades importantes na história da Universidade, apresentando acervos fotográficos e documentais que se referem à história e à memória institucional de cada departamento da USP.

A ideia, que nasceu há dois anos, visa igualmente fazer com que as unidades se apropriem da plataforma e auxiliem na construção da memória da Universidade.

A equipe do Museu, constituída por docentes, bolsistas e funcionários, é responsável pela atualização dos dados do site, contando também com o auxílio de todas as unidades da Universidade, que enviam periodicamente as informações recolhidas nos portais de cada uma das instituições.

Criada oficialmente em 1934, a Universidade de São Paulo foi inicialmente constituída pelos cursos de Direito, Medicina, Farmácia, Odontologia, Filosofia, Ciências, Letras e pelas Escolas Politécnica e Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, faculdades estas que já existiam na época.

A Universidade, que no início tinha como lema Scientia Vinces (Vencerás pela Ciência, em português), destaca-se entre as universidades da América Latina, sendo a única instituição brasileira que integra o ranking das 250 melhores universidades da atualidade, lista feita pelo site britânico Times Higher Education.

Para mais informações, acesse o portal MEMÓRIA USP

Assessoria de Comunicação.

6 de março de 2014

Premiação dos melhores alunos do estado

OBF-logoNo próximo sábado, 8 de março, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e a Sociedade Brasileira de Física (SBF), através do docente do IFSC e coordenador da OBF, Euclydes Marega Jr., realizarão a premiação dos melhores alunos do estado de São Paulo da Olimpíada Brasileira de Física (OBF), edição 2013.

A premiação ocorrerá no anfiteatro do IFSC “Prof. Sérgio Mascarenhas” a partir das 14h30 e todos estão convidados a participar.

Assessoria de Comunicação

6 de março de 2014

Lançamento oficial de duas publicações do IFSC-USP

Realiza-se no dia 07 de março, pelas 17 horas, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC-USP), o lançamento oficial de dois livros publicados recentemente pelo Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo.

A primeira publicação, intitulada Aprendendo ciência e sobre sua natureza: abordagens históricas e filosóficas, da autoria das professoras Cibelle Celestino Silva (IFSC-USP) e Maria Elice Brzezinski (IB-USP), apresenta trabalhos versando sobre a interface entre história, filosofia e sociologia da ciência com o ensino de ciências. Distribuídos em 08 partes, com episódios históricos, tópicos de filosofia e sociologia da ciência, natureza da ciência, aplicações em sala de aula, materiais institucionais, formação de professores e currículo, os capítulos deste livro discutem uma ampla gama de temas sob diferentes abordagens metodológicas, epistemológicas e didáticas, refletindo a riqueza das pesquisas desenvolvidas no continente e no estrangeiro.LIVROS_300

A segunda publicação, cuja organização e edição estiveram sob responsabilidade do Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Jr. (IFSC-USP) e do jornalista Rui Sintra, intitula-se A Física a Serviço da Sociedade, um livro que congrega reportagens, artigos, entrevistas e outras matérias escritas pela Assessoria de Comunicação do IFSC-USP entre o início de 2010 e finais de 2013, que foram publicadas não só no site da instituição, mas também nas mídias regional e nacional, vertendo sobre os principais trabalhos de pesquisa iniciados, desenvolvidos e concluídos por pesquisadores, docentes e alunos do Instituto de Física de São Carlos, em benefício da sociedade.

Nesta cerimônia, além dos inúmeros convidados cuja presença já foi confirmada e oriundos das áreas acadêmica (USP-São Paulo, IFSC-USP, UNIFESP, UNICAMP, UNESP, EMBRAPAS e UFSCar), social e política, estarão ainda presentes o Diretor do Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo, que presidirá a cerimônia, Prof. Dr. Tito José Bonagamba, o Pró-Reitor de Graduação da Universidade de São Paulo, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes, Presidente do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Prof. Dr. Glaucius Oliva, o Secretário Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia de São Carlos, Prof. José Galizia Tundisi, o Vice-Reitor da UFSCar, Prof. Dr. Adilson Jesus Aparecido de Oliveira, o Pró-Reitor de Gestão de Pessoas da UFSCar, Prof. Dr. Mauro Rocha Côrtes, e o Reitor da Universidade Anhembi-Morumbi, São Paulo, e ex-diretor do antigo IFQSC – Instituto de Física e Química de São Carlos (USP, mandato 1990 – 1994), Prof. Dr. Óscar Hipólito.

Assessoria de Comunicação

5 de março de 2014

A nova interação mais “profunda” com nanopartículas

A membrana ou parede celular, envoltório presente em todas as células– humanas, vegetais e inclusive de bactérias, fungos e protozoários- tem, basicamente, a função de proteger as células e conferir-lhes resistência. Esse envoltório separa os componentes internos da célula dos componentes externos presentes no resto do organismo ou no meio ambiente.

NanomedicinaNo caso das células, a barreira que separa os componentes internos e externos é formada por uma camada dupla de lipídeos, moléculas em forma de bastão com duas regiões diferentes: uma cauda oleosa e uma cabeça polar que, diferente da cauda, tem bastante afinidade com a água. Devido a esse caráter duplo, essas moléculas, quando dissolvidas na água, são capazes de se auto-organizar em diversas estruturas, incluindo a dupla camada da membrana celular, que tem uma espessura muito fina, por volta de 10-9 m (100 mil vezes menor que um fio de cabelo). Sua interação com diversas substâncias do organismo e externas (medicamentos e toxinas, por exemplo) é objeto de estudo de muitas pesquisas, trazendo diversos avanços no desenvolvimento de novos medicamentos e anestésicos, para citar apenas alguns exemplos.

Essa “interrogação científica” serviu de base a projeto de doutorado do pesquisador Thiers Uehara que, sob orientação do docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Valtencir Zucolotto, e colaboração do também docente do IFSC, Paulo Barbeitas Miranda, conseguiu fazer algumas importantes descobertas.

Do pioneirismo do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano) do IFSC, coordenado por Zucolotto, em utilizar técnicas de filmes ultrafinos para estudos de nanotoxicologia *, surgiu a motivação do presente projeto, que foi desvendar, em detalhes, como se dá a interação entre nanopartículas magnéticas de óxidos de ferro (sintetizadas em laboratório) e a membrana das células. “Do ponto de vista molecular, queríamos entender o que acontecia quando uma nanopartícula desse tipo, encapsulada por diferentes polímeros, entra em contato com a membrana celular”, explica Paulo Miranda.

Para facilitar o estudo, os pesquisadores arquitetaram um modelo da membrana celular, o chamado “Filme de Langmuir”. Para construí-lo, foi depositada uma solução de lipídeos em um solvente volátil (clorofórmio) num recipiente contendo água que, depois de evaporar o solvente, faz com que as moléculas boiem na superfície, formando metade da camada da membrana e permitindo análises da interface da membrana com a água. “Depois da evaporação, é possível comprimir uma barreira e deixar o filme mais denso. Nesse momento, tem-se o modelo simplificado do que é a parede da célula”, explica o docente.

Embora o Filme de Langmuir seja construído sem todos os componentes reais das paredes celulares, como proteínas, carboidratos e colesterol, por exemplo, é possível estudar em mais detalhes a interação com outros elementos. Ao se inserir a nanopartícula na água, ela entrará em contato com as cabeças polares dos lipídeos, interagindo, portanto, com o Filme.

MembranaNo estudo em questão, os pesquisadores passaram a observar a interação entre as nanopartículas em solução e o Filme de Langmuir, comprimindo as barreiras na superfície do recipiente onde elas se encontravam. Ao realizar a compressão, eles notaram que, à medida que a pressão do Filme aumenta, os lipídeos passam a ficar muito próximos uns dos outros.

A observação de variações de pressão nesse modelo oferece diversas possibilidades de interpretação. Paulo conta que foi utilizada a técnica de espectroscopia SFG, implementada no IFSC em 2005, para se conseguir entender a interação entre diferentes lipídeos com nanopartículas distintas, estas, por sua vez, funcionalizadas com polímeros que geram cargas positivas ou negativas.

Os resultados foram os seguintes: lipídeos com carga negativa (similares aos encontrados nas membranas de bactérias) em contato com as nanopartículas de carga positiva fizeram com que o Filme de Langmuir fosse expandido. Isso indica duas possibilidades: ou que o Filme permanece igual – com o mesmo empacotamento denso de moléculas – e simplesmente abre espaço para que as nanopartículas sejam incorporadas, ou que as nanopartículas, ao interagirem com a parte polar do Filme, causam sua expansão, ou seja, reduzem o empacotamento das moléculas de lipídeo no Filme. “Através da técnica de espectroscopia, pudemos observar que as caudas dos lipídeos ficaram bem esticadas, o que significa que elas estão muito próximas e organizadas. Se a interação entre as cabeças dos lipídeos e as nanopartículas fosse feita por baixo do filme, as caudas teriam um maior espaço entre elas e, através da espectroscopia, vimos que isso não ocorreu”.

No caso dos lipídeos com carga neutra (similares aos encontrados nas membranas de seres humanos), os pesquisadores observaram que o Filme não foi expandido; pelo contrário: sua área foi diminuída, como se algum material estivesse sendo retirado. Ao mesmo tempo, as caudas dos lipídeos continuaram esticadas. A interpretação desse resultado é que a nanopartícula interagiu com esse lipídeo, formando uma camada extra de lipídeos ao redor da partícula que, logo na sequência, desprende-se do Filme. “Novamente, através da técnica de espectroscopia, não conseguimos visualizar alterações na estrutura molecular do Filme de Langmuir devido a essas nanopartículas envolvidas por lipídeos, o que sugere que ela, realmente, tenha sido removida da solução, ficando sobre o filme e em contato como ar”, conta Paulo.

As aplicações e projeções futuras

Embora todo experimento tenha sido realizado em nível molecular num modelo criado em laboratório (Filme de Langmuir), os pesquisadores afirmam que, no organismo humano, as reações devem ser iguais. “Nós já sabemos que nos organismos vivos as nanopartículas penetram, uma vez que são mil vezes menores do que uma célula”, explica Zucolotto. “A grande questão é descobrir como elas entram no organismo, e isso depende de outros fatores, como, por exemplo, a carga da nanopartícula e da membrana. É esse, justamente, o ineditismo da pesquisa em questão”.

Filme_de_Langmuir-2Embora tenha sido criado em laboratório, o Filme de Langmuir imita, perfeitamente, uma membrana do organismo, e, neste momento, os pesquisadores já realizam ensaios ainda mais realistas. “Desde que foi publicado nosso último artigo sobre essa pesquisa na revista Applied Materials & Interfaces, avançamos mais um ponto: já conseguimos retirar a membrana da célula para construir o Filme de Langmuir contendo, inclusive, proteínas, diversos tipos de lipídeos, colesterol, tudo o que possui a membrana real”, conta o docente. “Atualmente, a aluna de pós-doutorado do GNano, Juliana Cancino, já realizou esses experimentos com as membranas celulares reais, mais uma etapa que foi concluída nessa pesquisa”.

Os resultados desses estudos servirão, principalmente, para capacitar os pesquisadores a projetar partículas capazes de interagir satisfatoriamente com células humanas, tornando as primeiras apropriadas a, por exemplo, transportar medicamentos para células doentes. Outro resultado é o entendimento sobre o efeito de nanopartículas sobre células saudáveis. “Em diferentes situações, queremos diferentes interações, também. No caso de uma célula saudável, por exemplo, só vamos querer que a nanopartícula fique ligada a ela pelo lado de fora, para que essa célula não seja intoxicada”, elucida Zucolotto.

Sobre o futuro dessa pesquisa, ele conta que um novo artigo está para ser publicado com novos (e animadores) resultados.

*Para acessar o artigo científico sobre este trabalho, publicado na revista Nanotoxicology, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

28 de fevereiro de 2014

Experiências que ficam para sempre

O MIGra – Programa de Mobilidade Internacional para Alunos de Graduação, instituído pela Diretoria do Instituto de Física de São Carlos, tem alcançado resultados extremamente positivos, indo além do que inicialmente se supunha. Tendo como objetivo proporcionar aos alunos de graduação outra visão do mundo, conhecimento e contato com outras culturas,migraint o aprimoramento de outro idioma e a realização de estágios de pesquisa em instituições de renome internacional, quem já fez parte desse projeto afirma que é um período da vida académica e pessoal verdadeiramente inesquecível.

Dedicado a alunos que cursam os 2º e 3º anos nos vários cursos de bacharelado do IFSC e que estejam cumprindo projetos de iniciação científica, o MIGra ocorre nos períodos de férias letivas (janeiro, fevereiro e julho), sendo que o IFSC se responsabiliza pelos custos relativos à passagem aérea e seguro de saúde, além de uma bolsa que permite a manutenção do aluno na cidade onde fica alojado.

Raul Ribeiro Prado está iniciando agora seu doutorado no IFSC e faz iniciação científica desde o segundo ano de graduação. Quando cursava o quarto e último ano – em Janeiro de 2012 -, apresentou seu trabalho na SIFSC – Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos, tendo obtido o segundo lugar: o prêmio por esse trabalho foi um estágio de três meses no exterior, facultado pelo Programa MIGra: Conversando com meu orientador e analisando as opções, decidi visitar um grupo de pesquisa que se encontrava sediado na Universidade de Adelaide, Austrália. Na época da viagem, eu estava na transição entre a graduação e o mestrado e como meu projeto de mestrado estava definido, os três meses no grupo de Adelaide foram muito importantes para que eu iniciasse minhas atividades de pesquisa e aprendesse muita coisa, algo que, mais tarde, foi essencial para o restante do meu mestrado, conta Raul, sublinhando que conviver com grupos de pesquisa de outros países é extremamente interessante para conhecer outras dinâmicas de trabalho e assim poder se adaptar à sua própria dinâmica de fazer ciência.

Também em janeiro de 2012, Caio Vaz Rimoli rumou para Milão, Itália, onde permaneceu dois GRUPO_CNST_e_eu_-_CAIO_RIMOLI350meses no Center for Nano Science and Technology, CNST, no Politecnico di Milano (PoliMi/IIT). Tendo como seu orientador o Prof. Dr. Paulo Barbeitas Miranda (IFSC), Caio está envolvido atualmente no seu Mestrado em Física Biomolecular, mas não esquece os momentos que antecederam a sua ida para o exterior: Foi em 2010 – no meu terceiro ano de graduação -, quando fiquei sabendo que existia verba destinada a auxiliar a estadia de estudantes no exterior. Na época, não existia o Ciência sem Fronteiras, mas existia o PRÓ-INT (Programa de Apoio à Internacionalização da Graduação), oferecido pela Pró-Reitoria de Graduação da USP e o Programa MIGra, facultado pelo IFSC. Fiquei feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz, porque existia alguma chance de eu conhecer, ainda na graduação, um centro de pesquisa do qual eu era muito fã – o Center for Nano Science and Technology (CNST), no Politecnico di Milano, em Milão, Itália. Triste, porque eu gostaria de ter tido conhecimento destes auxílios mais cedo; queria ter me preparado melhor, comenta o aluno.

Caio já estava no final do terceiro ano e a única hipótese para atingir seu objetivo seria expandir um ano de curso, caso quisesse ter alguma chance de conquistar essa bolsa. Contudo, sua persistência tinha um objetivo: Eu tinha um motivo forte para ir ao CNST: na iniciação científica, até então, eu acompanhava o doutorando, Marcelo Faleiros, na instrumentação de um experimento e minha intenção era de não simplesmente ver o experimento pronto, mas de poder usá-lo também até o final da minha graduação. Então, seria muito proveitoso se eu Duomo_-_CAIO_RIMOLI300aprendesse a manipular o experimento, enquanto o Marcelo ainda terminava de construí-lo. Assim, quando voltasse do estágio, estaria preparado para mexer no experimento sozinho, sem contar que poderia dar algumas dicas de como os pesquisadores de Milão utilizam esse experimento. Decidi arriscar, expandi meu curso e consegui uma parcela da bolsa da PRÓ-INT, que foi usada para comprar a passagem de avião, enquanto a outra parcela eu consegui pelo Programa MIGra, que foi fundamental para a minha estadia no exterior. Sem o Programa MIGra eu não teria chance de estagiar em Milão. Foi uma experiência fantástica, consegui colocar em prática e aperfeiçoar meu inglês, fiz uma apresentação sobre a nossa pesquisa do IFSC, conheci vários laboratórios e entrei em contato com muitos pesquisadores de ponta. Estar além do horizonte é fundamental, nem que se tenha de cursar mais um ano na graduação, conclui Caio que deixa uma mensagem: Eu indicaria esse tipo de experiência a qualquer estudante. Se você é aquele graduando que é ávido para fazer a diferença no seu trabalho… Meu amigo, para pessoas como você, passar um tempo no exterior é praticamente obrigatório.

O último testemunho relativo ao Programa MIGra vem de Paola Lanzoni, graduada em Ciências Físicas e Biomoleculares e atualmente mestranda em Física Aplicada (Biomolecular), sob orientação do Prof. Dr. Richard Garratt (IFSC). Apaixonada pela pesquisa na área de tecnologia aplicada à saúde, Paola graduou-se em Ciências Físicas e Biomoleculares, com forte participação em iniciação científica. Ao permanecer durante cerca de três anos sob a supervisão da Profa. Dra. PAOLA_2-300Ilana Camargo, no Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Molecular, com quem desenvolveu projetos de clonagem, expressão e caracterização de proteínas de virulência de Enterococcus resistentes a vancomicina (VRE), durante todo esse período Paola aprendeu muito sobre técnicas de biologia molecular e algumas técnicas biofísicas, tendo-se tornado mais íntima das rotinas de um laboratório de pesquisa e bastante curiosa sobre o funcionamento de doenças autoimunes, como é o caso da diabetes, esclerose múltipla e o lupus eritrematoso sistêmico: Em uma das minhas pesquisas sobre o assunto, acabei encontrando o grupo de pesquisa da Dra. Conte, do King’s College London (Inglaterra), que pesquisava a proteína HsLa, pertencente a humanos e relacionada ao lupus eritrematoso sistêmico e também à BOX_-_Principais_benefcios_da_viagem-400Síndrome de Sjögren. O que mais me animou foi que eles usavam técnicas parecidas com as que nós utilizamos no laboratório, já que se tratava da obtenção desta proteína para análises em RMN e ITC, que são técnicas que eu ainda não conhecia, salienta Paola.

Com a ajuda de sua orientadora e do Prof. Otávio Thiemann (IFSC), o cenário de um estágio no exterior começou a ficar desenhado no horizonte e o Programa MIGra foi uma vez mais acionado – a viagem de Paola concretizou-se no dia 27 de dezembro de 2012, por um período de três meses: Foi engraçado perceber que o pessoal do King’s College London achava que eu ia chegar “crua”, ou seja, sem ter noção nenhuma de laboratório: foi uma autêntica surpresa para todos eles e um orgulho muito grande para mim. Este período de estágio no exterior foi muito importante não só para a minha vida profissional, mas também para o meu lado pessoal. Tudo isso graças ao Programa MIGra do IFSC e à USP, conclui Paola.

Assessoria de Comunicação

27 de fevereiro de 2014

Prof. Valter Líbero e os novos projetos dedicados à sociedade

O Prof. Valter Luiz Líbero, docente do Instituto de Física de São Carlos, que atua há dois anos como diretor do Centro de Divulgação Científica e Cultural – CDCC, teve seu mandato renovado à frente do órgão por mais dois anos. Para Líbero, o período em que exerceu o cargo de direção do CDCC foi muito frutífero, dando ênfase a que um de seus principais objetivos sempre foi ver a concretização dos inúmeros projetos idealizados ao longo do tempo, enaltecendo sempre o empenho e trabalho de todos os funcionários que atuam no Centro.libero350

Logo no início de seu mandato, o diretor, junto com os representantes dos diversos setores do CDCC, como o de Astronomia, Física, Química, Biologia e Informática, reuniram-se para fazer um balanço de como estava a situação de cada um e avaliar, de forma objetiva, tanto as dificuldades como os pontos positivos. Porém, segundo o docente, sempre há um setor que necessita uma atenção maior, como foi o caso da Experimentoteca do CDCC, um conjunto de kits de experimentos de Ciências desenvolvido pelo CDCC ainda na gestão do Prof. Dietrich Schiel, que visa racionalizar o uso de material experimental, do mesmo modo como uma biblioteca pública facilita o acesso de um grande número de publicações a um público extenso, em um sistema de empréstimo sem custo.

Para o diretor do CDCC, foi muito importante ter recebido, ao longo destes dois últimos anos, o apoio substancial da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP, o que motivou ainda mais os integrantes do CDCC a se dedicaram com afinco redobrado na criação de novos projetos, objetivando amenizar os pontos fracos detectados em alguns setores no balanço inicial de sua gestão.

Valter Líbero conta que, no caso da Experimentoteca, as acomodações dos kits estavam “precárias”, assim como grande parte do imóvel que integra o projeto, que também precisava de uma manutenção completa, desde a colocação de estantes novas, até à reforma de paredes, pias, etc.. Tudo foi renovado. E o professor revela que hoje os kits de experimentos estão muito bem acondicionados. E, para melhorar, o diretor do CDCC salienta que o Centro recebeu recentemente recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, para realizar melhorias nos conteúdos dos kits: Acredito que nos próximos dois anos passaremos a ter uma Experimentoteca bem afinada, não só em acondicionamento, mas também em conteúdo, conta Líbero. Para este docente, o projeto tem um alcance que vai muito além da cidade de São Carlos. Atualmente, estados como Goiás, Piauí e Amazonas também aderiram à ideia, mostrando que há muito interesse nesse instrumento de ensino que facilita o trabalho nas escolas.

Outro setor que, para Líbero, ainda precisa de uma atenção especial, é a Biologia. De acordo com o professor, ele é bem diferente dos demais espaços da cidade de São Carlos, majoritariamente voltados para as Ciências Físicas ou Química, por exemplo: Não que o setor esteja com problemas, mas acredito que ele pode evoluir ainda mais, diz o diretor. O setor ainda possui cdcc2012um espaço vivo de Biologia, além de uma imitação de cerrado. Para o responsável pelo CDCC, é uma atração bem diferente para a garotada que visita o CDCC, além de passar uma mensagem importante sobre meio-ambiente e sustentabilidade.

O Prof. Valter Líbero conta, ainda, que há um projeto itinerante sendo implementado com apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP: A ideia é poder levar um programa a diversas instituições, mostrando um pouco sobre biologia e ecologia que, futuramente, deverá ficar permanentemente no Centro e onde, para isso, será necessário realizar uma reforma no espaço interno do CDCC, argumenta o diretor do Centro. Líbero também salienta a recente reforma feita na biblioteca do Centro, que foi adequada à acessibilidade e ganhou novas mobílias. Nosso entrevistado mostra-se animado ao dizer que os usuários deverão gostar muito do resultado final, que está para breve. Salienta também que o CDCC tem uma preocupação forte, desde a gestão do Prof. Aprígio, em tornar todos os seus espaços de visitação adequados às pessoas com alguma necessidade especial.

Além de todas estas ideias que foram concretizadas, novos projetos deverão ser finalizados em breve, enquanto outros estão sendo iniciados. O diretor do Centro conta que uma de suas preocupações é com a questão do meio-ambiente, um tema que o CDCC sempre teve como muito relevante, principalmente dando orientações aos jovens quanto à sustentabilidade. E, agora, um novo projeto, envolvendo energia solar, deverá sair do papel. Um dos objetivos é trocar parte da iluminação de alta potência existente no prédio por lâmpadas tipo led, alimentadas com energia acumulada por painéis fotovoltaicos. Nessa direção de sustentabilidade, o CDCC também irá transformar o quintal contíguo à casa da Experimentoteca – um local que está praticamente abandonado – em um quintal agro-ecológico, onde os visitantes poderão aprender sobre plantas medicinais, a forma de fazer compostagem, etc.

Outra novidade é na área de Astronomia, com a troca da cúpula do Observatório. A antiga cúpula, que tinha aproximadamente 28 anos e fora toda construída no próprio CDCC, já apresentava falhas estruturais, daí a necessidade de sua substituição por outra feita com material de fibra. Outro investimento será usado para a restauração da luneta Grubb, principal instrumento do Observatório, produzida no início do século XX e que possui um valor histórico. Quanto a este Observatório, que hoje possui convênios importantes, como com a Fundação para o Desenvolvimento do Ensino – FDE e com o programa EPTV na Escola, Valter Líbero conta que o número de visitas tem sido significativo, sendo procurado não só pela população de São Carlos, mas também por escolas da região que o visitam anualmente.CDCC

Para os próximos dois anos de mandato como diretor do CDCC, o Prof. Valter Líbero tem como objetivo continuar dando atenção aos setores e inclusive adequar os espaços de trabalho: O prédio do CDCC, por questões históricas e por ser um prédio antigo, impõe certas limitações até no trabalho dos funcionários, então estamos adequando também os espaços para que os profissionais que ali trabalham possam ter um ambiente melhor, conta o docente. Líbero revelou, também, o quanto gratificante é ver que o número de pessoas que frequentam o CDCC aumentou: Estou bastante feliz, já que eu tinha certa preocupação quando entrei no Centro, pois nós temos outras opções de visitas na cidade, mas o CDCC conseguiu superar todas as melhores expectativas, salienta Líbero.

Por fim, o diretor do CDCC ressalta a importância do vínculo que o Centro possui com a USP: O fato de o CDCC pertencer à Universidade, faz com que as pessoas olhem o Centro de outra forma. Sendo assim, os monitores, alunos universitários, possuem uma credibilidade maior. Nós podemos exigir mais deles, porque sabemos que eles são estudantes dos cursos do Campus. Então, nós trabalhamos com estes alunos sabendo que o potencial deles é elevado e que conseguem entusiasmar e transmitir novos conhecimentos aos visitantes, finaliza Líbero.

Instalado em um prédio histórico, inaugurado em 1908 pela Società Dante Alighieri e adquirido pela USP em 1985, o Centro de Divulgação Científica e Cultural – CDCC tem como objetivo estabelecer um vínculo entre a Universidade e a Comunidade, facilitando o acesso da população aos meios e aos resultados da produção científica e cultural da USP. Sua criação deu-se por uma iniciativa conjunta do então Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC) e de professores da comunidade são-carlense, daí sua forte inserção até hoje entre os professores da rede de ensino. Atualmente o CDCC é um orgão ligado diretamente à Reitoria da USP, com vinculações à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão e aos Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e Instituto de Química de São Carlos (IQSC).

Assessoria de Comunicação

26 de fevereiro de 2014

Arterial Spin Labeling: Medindo Fluxo Sanguíneo Cerebral Utilizando Ressonância Magnética

Ocorreu no dia 26 de fevereiro, às 16h, na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos, no âmbito do programa Café com Física, a palestra subordinada ao tema Arterial Spin Labeling: Medindo Fluxo Sanguíneo Cerebral Utilizando Ressonância Magnética, ministrada pelo Prof. Dr. Fernando F. Paiva, pesquisador que integra o Centro de Imagens e Espectroscopia In Vivo por Ressonância Magnética – CIERMag/IFSC.

Em sua apresentação, Paiva destacou os avanços consideráveis que ocorreram no desenvolvimento científico e tecnológico durante os últimos anos, sobretudo no que se refere à compreensão do cérebro humano.FERNANDO_PAIVA_-_300

Grande parte da responsabilidade por esse avanço se deve à evolução e popularização das técnicas de imagens cerebrais, incluindo Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética, já que, com os avanços tecnológicos, algumas destas técnicas, que muitas vezes forneciam apenas informações estruturais do cérebro, passaram a permitir estudos da dinâmica cerebral.

O fluxo sanguíneo cerebral (CBF) é um dos principais indicativos de viabilidade de um determinado tecido e pode ser combinado a parâmetros fisiológicos para revelar a neurobiologia complexa das funções cerebrais em condições saudáveis e patológicas. Desta forma, o docente destacou que a compreensão dos níveis de CBF, assim como a hemodinâmica cerebral são, ambas, de fundamental importância, uma vez que reduções severas da perfusão cerebral podem causar danos neuronais significativos em áreas afetadas.

Durante o seminário, o docente também abordou aspectos teóricos e experimentais relacionados à quantificação do CBF, utilizando a técnica designada Arterial Spin Labeling (ASL), método completamente não-invasivo que permite o monitoramento quantitativo da perfusão cerebral, tendo-se comprovado, juntamente com outras técnicas de Ressonância Magnética, uma excelente ferramenta para estudos voltados à hemodinâmica e à resolução de problemas vasculares cerebrais.

Por fim, Paiva também apresentou resultados associados à obtenção de parâmetros hemodinâmicos basais, assim como na avaliação da hemodinâmica funcional cerebral.

Assessoria de Comunicação

26 de fevereiro de 2014

Diagnóstico e inativação fotodinâmica de infecções do trato respiratório superior

KATE_BLANCODecorreu na tarde do dia 26 de fevereiro, na Sala de Seminários do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos, o colóquio intitulado “Diagnóstico e inativação fotodinâmica de infecções do trato respiratório superior”, ministrado pela jovem pesquisadora Kate Cristina Blanco, do IFSC.

Em sua apresentação, Kate Blanco abordou as infecções frequentes causadas pela faringite e laringite, as quais são causadas por bactérias, vírus e fungos, bem como o projeto de descontaminação de uma garganta, cujas etapas são o desenvolvimento do equipamento para diagnóstico e tratamento de infecções do trato respiratório superior e estudos in vitro e clínicos.

Para finalizar, Kate apresentou seus trabalhos já realizados e as etapas do projeto que será desenvolvido.

Assessoria de Comunicação.

26 de fevereiro de 2014

Primeira edição é lançada em fevereiro

A Equipe de Terapia Fotodinâmica Brasil lançou, recentemente, a primeira edição do Boletim TFD Brasil.

O informativo, referente ao mês de fevereiro, traz diversas novidades sobre locais onde a técnica já é realizada e informações sobre pesquisas atuais na área de terapia fotodinâmica.

Neste primeiro exemplar, inclusive, o Centro de Fototerapia e Fotodiagnóstico do Hospital Amaral Carvalho, que conta com a colaboração do docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Vanderlei Salvador Bagnato, é um dos destaques.

Para acessar a versão em pdf do Informativo, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

26 de fevereiro de 2014

Mudanças na estrutura administrativa e no orçamento

O Conselho Universitário da USP aprovou, em sessão realizada no dia 25 de fevereiro, as primeiras medidas visando à descentralização administrativa da Universidade: o fim da lista tríplice para a escolha de diretores e vice-diretores das Unidades de Ensino e Pesquisa, Museus e Institutos Especializados; a extinção da Vice-Reitoria Executiva de Administração, que ficará a cargo da Vice-Reitoria; e a criação da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional, que substituirá a Vice-Reitoria Executiva de Relações Internacionais.

Uma das modificações na estrutura administrativa da Universidade aprovadas pelo Conselho diz respeito ao sistema de eleição de dirigentes. Com o fim da lista tríplice, o diretor e o vice-diretor de Unidades de Ensino e Pesquisa, Museus e Institutos Especializados serão eleitos entre os professores titulares e professores associados 3, em eleição com até dois turnos da eleição. Caberá aos reitor apenas a designação dos mais votados e não mais a escolha desses dirigentes.

Com a extinção da Vice-Reitoria Executiva de Administração, o vice-reitor passará a coordenar a Administração Geral da Universidade, com o auxílio de um coordenador de Administração Geral (Codage).

A Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional, que substituirá a Vice-Reitoria Executiva de Relações Internacionais, terá como finalidade estabelecer estratégias de relacionamento entre a USP, instituições universitárias, órgãos públicos e a sociedade, para suporte à cooperação acadêmica em matéria de ensino, pesquisa, cultura e extensão universitária, no âmbito nacional e internacional. A Agência será dividida em três áreas: Relações Acadêmicas Internacionais, Relações Acadêmicas Nacionais e Mobilidade Acadêmica.

Orçamento:

Na mesma sessão, foi aprovada a proposta orçamentária da Universidade para 2014. A Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP) elaborou a proposta tendo como parâmetros gerais preservar a situação atual da folha salarial de servidores técnicos e docentes; e ajustar o orçamento em suas diferentes alíneas com parâmetros específicos para cada um dos casos, de forma que as atividades fins e prioritárias da universidade não fossem prejudicadas, tais como as atividades dos cursos de Graduação, de Permanência Estudantil e de Extensão.

Do total do orçamento da USP para este ano, que é de R$ 5,017 bilhões, serão alocados R$ 4,5 bilhões nas despesas com a folha de pagamento, correspondendo a 99,96% da dotação orçamentária. Essas despesas são calculadas com base nos salários vigentes, acrescidos do 13º, adicional de férias, alterações na carreira, quinquênios, sexta-parte, promoções e participação no Sistema de Previdência Complementar. Também está prevista uma reserva de ajuste destinada ao atendimento das decisões do Cruesp com relação à política salarial.

A dotação para outros custeios e investimentos será de 29,4% menor em relação ao ano passado, correspondendo a R$ 577 milhões. Os investimentos relacionados à política de apoio à permanência e formação estudantil, incluindo bolsas, auxílios, moradia, alimentação e transporte, foi priorizada e não sofreu cortes, sendo aumentada em 2% em relação a 2013.

No item Dotação Básica, haverá um decréscimo global de 31,2% em relação ao valor inicial de 2013. Para as Unidades de Ensino, Institutos Especializados, Museus e Prefeituras, haverá redução de 35%. Para os Hospitais, a dotação foi reduzida em 10%, considerando a importância dessas atividades. Para os órgãos de apoio, a redução é de R$ 28,5% e, para os órgãos de serviço, de R$ 52,8%.

Os recursos alocados para continuidade dos programas e novas obras sob a responsabilidade da Superintendência do Espaço Físico (SEF) foram reduzidos em 75%. Em casos emergenciais, como o da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), estão garantidos os recursos necessários para resolver a questão ambiental da Unidade.

Desde o início de fevereiro, estão suspensos as contratações de novos funcionários e docentes e o início de novas obras na Universidade.

Segundo o reitor, a proposta é que a execução orçamentária seja periodicamente revista pelo Conselho Universitário.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação

26 de fevereiro de 2014

Artigo científico é top de downloads na revista BBA

O artigo intitulado The specificity of frutalin lectin using biomembrane models, da autoria de uma parceria entre docentes do Instituto de Física de São Carlos – IFSC-USP, UFSCar – Universidade Federal de São Carlos, e da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – FFCLRP-USP, foi top de downloads, nos últimos noventa dias, na prestigiada revista científica BBA – Biomembranes.

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Assinado pelos pesquisadores Thatyane M. Nobre (Grupo de Biofísica Molecular Sérgio Mascarenhas -IFSC-USP), Felippe J. Pavinatto (Grupo de Polímeros Bernhard Gross – IFSC-USP), Márcia R. Cominetti (Departamento de Ciências Fisiológicas – UFSCar), Heloísa S. Selistre de-Araújo (Departamento de Ciências Fisiológicas – UFSCar), Maria E.D. Zaniquelli (Laboratório de Físico-Química de Superfícies e Colóides – Departamento de Química, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – USP) e Leila M. Beltramini (Grupo de Biofísica Molecular Sérgio Mascarenhas – IFSC-USP), o citado artigo científico, datado de 2010, verte sobre as lectinas – proteínas que apresentam como característica comum o fato de interagirem especifica e reversivelmente com açúcares.

Segundo o resumo do trabalho, os pesquisadores se basearam no fato de que células cancerígenas expressam grande quantidade de carboidratos (açúcares) em sua superfície, para verificar a interação de uma lectina, chamada frutalina e extraída de fruta-pão, com células cancerígenas da linhagem MDA-MB-231 do câncer de mama. Verificou-se que a frutalina era capaz de promover a adesão destas células, o que não ocorreu com células sadias e, através da técnica de monocamadas de Langmuir, que simula uma membrana biológica, foi possível explicar, em nível molecular, como essa adesão ocorreu.

Os resultados obtidos neste trabalho são de extrema relevância, visto que, se algum composto tóxico for ligado à frutalina, esta pode direcionar tal molécula especificamente a células cancerígenas.

Para acessar o original do artigo completo, clique AQUI

Assessoria de Comunicação

25 de fevereiro de 2014

Palestra de abertura e início de processo seletivo

No próximo dia 26, quarta-feira, a empresa “IFSC Jr.”, através de seus membros, realizará a palestra de apresentação da empresa no anfiteatro do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) “Professor Sérgio Mascarenhas”.

IFSC_JrNa palestra, que terá início às 19 horas, os atuais membros do IFSC Jr. falarão sobre o papel da empresa no IFSC e sobre os projetos já realizados até o momento.

Também no dia 26 de fevereiro até o dia 12 de março, ocorrerá o processo seletivo para o recrutamento de novos membros para fazer parte da empresa. Os inscritos deverão participar de uma dinâmica de grupo e serão entrevistados individualmente. Sendo aprovado nessas primeiras etapas, os candidatos passarão por dois meses de treinamento para serem efetivados.

Para mais informações sobre a IFSC Jr., acesse o site oficial da empresa ou envie e-mail para ifscjr@ifsc.usp.br

Assessoria de Comunicação

25 de fevereiro de 2014

Docente do IFSC inaugura novo curso de eletromagnetismo online

Foi inaugurado o acesso ao novo curso de Eletromagnetismo, com certificação no VEDUCA, aberto e gratuito a qualquer pessoa que tenha acesso à internet e se interesse no tema.

O curso é da responsabilidade do docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos, Vanderlei Salvador Bagnato.

VANDERLEI_BAGNATO_250Os interessados em receber um certificado, assinado pelo professor Bagnato, podem optar por fazer uma prova presencial. As datas e locais de prova serão anunciados no site e por email aos inscritos.

No Veduca, os interessados contam com uma série de ferramentas para tornar melhor sua experiência de aprendizado online.

O curso conta com uma série de quizzes para os alunos testarem seus conhecimentos ao longo das aulas.

No sistema existe também um caderno virtual cujo objetivo é salvar anotações enquanto a pessoa estuda, bem como um fórum de discussão, possibilitando o contato com outros estudantes na plataforma.

Para acesso a todas as informações sobre o curso, clique AQUI

Assessoria de Comunicação

24 de fevereiro de 2014

Docente do IFSC ganha menção internacional de reconhecimento

Em janeiro deste ano, o International Centre for Diffraction Data® (ICDD®), organização científica internacional sem fins lucrativos, concedeu ao docente do Grupo de Crescimento de Cristais e Materiais Cerâmicos (CCMC) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Valmor Roberto Mastelaro, uma menção de reconhecimento em razão dos resultados obtidos pela tese “Síntese, caracterização elétrica e estrutural de cerâmicas ferroelétricas de composição Ba0,90R0,10Ti1-xZrxO3 “, defendida no IFSC em 2010 pelo então aluno de doutorado, Higor Favarim.

Valmor-ICDDO trabalho, orientado pelo docente, teve como principal objetivo a determinação da estrutura cristalina de uma série de compostos ferroelétricos, materiais que apresentam propriedades dielétricas específicas e que permitem sua aplicação em, por exemplo, capacitores e memórias ferroelétricas. “O objetivo principal do trabalho foi o de introduzir diferentes átomos no composto Titanato de Bário [BaTiO3] e obter materiais com novas e diferenciadas propriedades, ampliando seu leque de aplicações”, explica Valmor.

Com esse objetivo em mente, Valmor e Higor, contando com a colaboração do também docente do CCMC, Jean Claude M´Peko, e do pesquisador do Institut de Chimie et Materiaux de Paris-Est (França), Alain Michalowicz, realizaram a síntese destes compostos a partir da fase BaTiO3, que deu origem a cerâmicas ferroelétricas de composição Ba0,90Ca0,10Ti1-xZrxO3″(0 < x < 0.30), cujas estruturas cristalinas não haviam ainda sido determinadas do ponto de vista quantitativo. "Durante o estudo de Higor, nós fizemos o 'refinamento da estrutura', ou seja, determinamos de forma quantitativa as propriedades estruturais destes novos compostos", explica Valmor.

Essas informações inéditas foram publicadas na forma de artigo científico na revista Physica Status Solidi A-Applications and Material Science , acessado, posteriormente, por um dos membros do ICDD. Ele, por sua vez, entrou em contato com os pesquisadores brasileiros e solicitou a permissão para disponibilização das informações no banco de dados do próprio ICDD. “Nossa resposta, claro, foi positiva, pois a ideia é sempre divulgar novos resultados ao maior número de pessoas”, conta o docente.

A consequência, como já dito no início da matéria, foi a concessão de uma menção de reconhecimento. “Eu sequer tinha conhecimento de tal menção, mas foi uma surpresa muito boa, pois essa também é uma forma de promover as pesquisas do próprio IFSC”, comemora Valmor. “Esse trabalho é um exemplo de que vale a pena investir em estudos que, em princípio, podem não parecer tão relevantes, mas que, posteriormente, causam impactos significativos na pesquisa acadêmica”.

Higor Favarim, embora atualmente não faça mais parte do quadro de pesquisadores do IFSC* , continua colaborando com a pesquisa iniciada durante a realização de seu doutorado. Valmor conta que dados adquiridos pelo pesquisador estão sendo utilizados para explicar as propriedades dos materiais ferroelétricos citados anteriormente através de diferentes técnicas de caracterização estrutural bem como para realização de cálculos ab-initio, não utilizado por Higor durante a realização de seu doutorado.

Sobre o ICDD

O International Center for Diffraction Data® (ICDD®) é uma organização científica sem fins lucrativos dedicada à coleta, edição, publicação e distribuição de dados de difração em amostras na forma de pó para a identificação de suas fases cristalinas.

O principal objetivo do ICDD é trabalhar no desenvolvimento de ferramentas que permitam a análise de materiais diversos e sua principal missão é promover o uso e aplicação de métodos de caracterização de materiais em ciência e tecnologia, proporcionando fóruns para a troca de ideias e informações.

Para mais informações sobre o ICDD, acesse www.icdd.com

*Atualmente, o pesquisador é docente da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Assessoria de Comunicação

21 de fevereiro de 2014

O novo software de voto eletrônico na USP

Se a votação eletrônica já é uma realidade no Brasil desde 1996, quando as “urnas eletrônicas” passaram a ser utilizadas para o recebimento de votos dos eleitores do país, nas Unidades e Departamentos da Universidade de São Paulo (USP), a escolha de reitores, diretores, vice-diretores e prefeitos dos campi ainda são feitas à “moda antiga”: impressão de cédulas com o nome dos candidatos e contagem manual de votos.

USP_votacaoNo entanto, em fevereiro deste ano, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) inaugurou uma maneira muito mais prática e rápida de apurar votos em eleições internas. Graças aos conhecimentos adquiridos através de um curso de “linguagem JAVA”*, os servidores da Seção Técnica de Informática (ScInfor) do IFSC, Flávia Oliveira S. de Sá Lisboa e José Roberto Sabadini, criaram um software, com a função específica de recebimento e contagem de votos eletronicamente.

O pedido para o desenvolvimento do programa veio da Diretoria e da Seção Acadêmica do próprio Instituto, feito no primeiro semestre de 2013, para que, na próxima eleição para diretor, programada para fevereiro de 2014, um programa eletrônico de contagem de votos estivesse disponível.

Embora o número de votantes da maior parte das eleições realizadas nas Unidades e Departamentos da USP seja pequeno (no caso das eleições para diretor do IFSC, o total de votantes foi 51), a maior dificuldade refere-se ao método que é utilizado nas mesmas. “Como pode haver até três escrutínios, que acontecem no mesmo dia, a contagem de votos e o arranjo de novas cédulas, em muitos casos, têm que ser feitas três vezes, o que toma muito tempo dos votantes e dos responsáveis pela apuração”, explica José Roberto.

O curso de JAVA recém-terminado e a relativa proximidade das eleições para diretor do IFSC trouxeram o cenário ideal para o início do desenvolvimento do novo software, nomeado por seus criadores como Sistema Votação. Entre o pedido para o desenvolvimento do projeto e sua conclusão passou-se menos de um ano, e a fase de testes, que durou cerca de um mês, possibilitou que Flávia e José Roberto identificassem os possíveis erros do sistema, fizessem as correções necessárias e o concluíssem dois meses antes das eleições para diretor do IFSC. “Tanto aqui no ScInfor quando na Seção Acadêmica, diversos testes foram realizados e, em dezembro, o sistema já estava completamente pronto para uso”, relembra Flávia.

Como foi pensado, emUSP_votacao-box-2 princípio, somente para uso no IFSC, o software em questão obedece à lógica do regimento interno do Instituto (clique aqui para acessá-lo), também seguido por todas as outras Unidades e Departamentos da USP para escolha de diretor e vice-diretor. “Como é um programa específico para o regimento das eleições da USP por meio de escrutínios, no caso de eleições diretas, que se utilizam do método de maioria de votos para escolha de um candidato, esse sistema não funciona”, explica José Roberto. “No entanto, se qualquer outro local utilizar esse mesmo regimento para eleições, o software poderá ser utilizado sem nenhum problema”.

Mesmo que o Sistema Votação obedeça a instruções específicas, Flávia afirma que ela e José Roberto já estão trabalhando para que as outras Unidades e Departamentos da USP possam utilizá-lo. Ou seja, no futuro, as Unidades poderão “personalizá-lo”, inserindo nomes específicos de candidatos, votantes, Unidade etc.

A economia de papel e tempo na hora da votação e apuração de votos são as principais vantagens do novo sistema. Mas, outros “bônus” foram também inclusos: terminado o tempo de votação (1 hora para o primeiro escrutínio e meia hora para os escrutínios restantes), o sistema encerra as votações automaticamente. Além disso, ele emite alertas sobre a escolha de nomes a mais de candidatos, e os nomes de candidatos não elegíveis desaparecem automaticamente da cédula. No término da eleição, o sistema imprime vários relatórios com informações diversas, como número de votantes, número de votos para cada candidato, candidatos eleitos e a ata final com a lista tríplice.

Não há limite de eleitores que podem ser inseridos no sistema, como também o número de “urnas” que podem ser instaladas. “Se os gestores quiserem instalar 10, 20 ou quantos laptops acharem necessário para votação, isso pode ser feito sem que o funcionamento do sistema seja prejudicado”, explica Flávia.

No IFSC, as eleições para diretor, ocorridas em 6 de fevereiro, foram realizadas na sala Celeste do Instituto. Nela, estiveram presentes dois mesários: um para liberar as cédulas eletrônicas e outro para colher a assinatura dos votantes. Na sala, havia três laptops fazendo o papel de “urna eletrônica”, e uma máquina gerenciadora do sistema fazendo o papel de “mesa eleitoral”, responsável pela contagem dos votos, emissão de relatório e liberação das urnas**.

Até o momento, duas Unidades da USP já fizeram a solicitação de uso do sistema em suas eleições para diretor. Mas, ao que tudo indica, o software ganhará popularidade em outras Unidades. Afinal, num universo de quase 16 mil servidores , fica muito propício e, especialmente, convidativo fazer o uso do novo Sistema.

*O curso foi financiado pelo IFSC através do Comitê de Treinamento e Desenvolvimento (T&D)

** Embora tenha sido desenvolvido pelos servidores do ScInfor, a encarregada pela gestão do sistema, no caso do IFSC, foi a assistente acadêmica do IFSC, Elizabeth Conti. Além de coordenar a eleição, ela foi a responsável por inserir os nomes dos candidatos e votantes no software

Assessoria de Comunicação

20 de fevereiro de 2014

Comunidade do IFSC vota para concurso de ilustrações

Realiza-se no IFSC, durante este semana, a votação para o concurso de ilustrações feitas por alunos dos Ensinos Fundamental e Médio que participaram da Olimpíada Brasileira de Física – OBF-2013, em todo o Brasil. Tais ações têm por objetivo manter os alunos e professores em atividades durante toda a execução da Olimpíada.

As Atividades Paralelas são coordenadas pela Dra. Wilma Barrionuevo e pelo Prof. concursoobf300Euclydes Marega, ambos do Grupo de Óptica do IFSC. Os trabalhos foram recebidos e pré-selecionados e, agora, estão sendo expostos nos saguões dos prédios do IFSC, para que professores, estudantes e funcionários possam votar nas melhores ilustrações. Cada julgador escolhe 3 trabalhos, dentre os expostos no painel. Este será o voto de jure popular.

Os trabalhos estão sendo também votados na página da OBF, inserida no Facebook. Além dessas votações, as ilustrações estão sendo julgadas por um júri técnico, nos quesitos: qualidade artística, criatividade, sensibilidade e transmissão do tema. Os alunos que tiverem os trabalhos mais votados receberão medalhas. Todos os alunos receberão certificados de participação.

O tema das Atividades Paralelas de 2013 foi Fontes Renováveis de Energia, que conta com um concurso de ilustrações sobre o tema proposto, um concurso de fotografias com tema livre e, também, um desafio de física, que consistiu em experimento realizado por equipes de alunos coordenados por um professor.

Os coordenadores Wilma e Euclydes acreditam que as votações tendem a estimular os alunos a participarem das demais olimpíadas e a despertarem para a ciência, além de proporcionar uma atitude mais eficaz e positiva frente aos inúmeros desafios da vida.

Na foto acima, pesquisadores do Grupo de Óptica do IFSC e da Embrapa que participam como júris técnicos da competição.

Assessoria de Comunicação

20 de fevereiro de 2014

IFSC com Saúde

As atividades realizadas no âmbito do programa IFSC com Saúde, uma iniciativa da CGQP – Comissão GesPública da Qualidade (IFSC), encontram-se em plena execução, sob a orientação da personal trainer Juliana Araújo, oferecendo treinos semanais.

Assim, as atividades físicas estão marcadas para as 4as. feiras, no horário compreendido entre as 18h30min e as 19h30min, no campo de futebol do Campus-São Carlos, enquanto que as mesmas decorrerão aos Sábados, entre as 8h e as 9h, na pista do Kartódromo.

Recordamos que não são necessárias inscrições prévias.

Assessoria de Comunicação

20 de fevereiro de 2014

Como tornar a ciência democrática?

Para ser um bom cientista, não basta ler uma infinidade de livros, passar madrugadas realizando experimentos em laboratórios ou apresentar resultados surpreendentes e revolucionários. Deve fazer parte da filosofia de cada um deles a ética e a democratização da ciência.

Essa é a opinião da docente e uma das pioneiras do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Yvonne Primerano Mascarenhas, que acredita que ciência deve ser de acesso a todos e que a educação é a base para que isso seja possível.

Yvonne-_democratizacaoNum texto de sua autoria, intitulado “Quais os desafios da física para o século XXI?”, ela traça uma sequência cronológica de fatos científicos e questiona, entre outras coisas, o papel do cientista para democratização do conhecimento e, sobretudo, para que toda população do planeta, inclusive a de menor renda, seja capaz de usufruir das maravilhas tecnológicas desenvolvidas durante os últimos anos dos séculos XX e XXI.

Em sua breve análise histórica, Yvonne disserta sobre a concentração do conhecimento científico nos países desenvolvidos e diz que isso não deveria ser algo eticamente aceitável, especialmente pelos próprios cientistas. Cabe a estes, portanto, lutar pela construção e atenta observação aos códigos de ética, como o controle de experimentação em animais e humanos, plágios etc. “As próprias organizações científicas aplicam penalidades quando têm o conhecimento de alguma denúncia, e tais penalidades devem, sempre, ser aplicadas para que as reincidências sejam menores. Um motorista que dirige numa velocidade acima da permitida, é multado. Isso também deve ocorrer no que se relaciona à ética na ciência”, diz Yvonne.

Sobre o binômio ciência/recursos naturais, a docente diz que uma boa ciência preocupa-se com a preservação de tais recursos e afirma que não deve haver um conflito entre a ciência e a natureza, mesmo que a finalidade de algumas pesquisas seja aplicação industrial ou comercial. “Nesse quesito, a grande briga, na realidade, não tem como protagonistas os pesquisadores científicos. Pelo contrário! Eles fornecem dados e maneiras de se preservar a fauna e a flora. O grande ataque é quando empreiteiros instalam madeireiras ou indústrias hoteleiras em locais inadequados, por exemplo”.

Já no que se refere à democratização e fruição das descobertas científicas por todas as pessoas, especialmente pelas populações menos favorecidas do globo, Yvonne apresenta sua solução: educação. “A população de cada país tem que ter sua consciência despertada, provavelmente pelos cientistas e intelectuais, e os governos devem ser estimulados a fazer programas de melhoria da educação do povo. Iniciativas particulares, embora sejam louváveis, não resolverão o problema”.

Ela sugere que o Brasil siga alguns modelos para que o país dê um salto na educação e cita alguns países asiáticos que tiveram programas intensos para lidar com esse problema, como Coreia do Sul.

Sobre as apostas científicas do futuro, Yvonne diz que os estudos na área biológica a nível molecular ocuparão um grande destaque nesse cenário. “A maioria das doenças têm que ser entendidas a nível molecular. Através desse entendimento, poderá se encontrar o diagnóstico precoce e a cura para várias doenças graves”, diz.

Para ler o texto “Quais os desafios da física para o século XXI?”, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

19 de fevereiro de 2014

Prêmios Prof. Horácio Panepucci e Paulo Freire

Na continuidade da XVI Semana de Recepção aos Calouros, que ocorre em toda a Universidade de São Paulo, o IFSC organizou no dia 18, no âmbito da sua própria programação do evento, diversas atividades, tendo-se destacado, no período da manhã, a realização de um seminário subordinado ao tema “Mulheres do IFSC”, apresentado pela Profa. Dra. Yvonne Primerano Mascarenhas e, no final da tarde, a cerimônia de entrega dos Prêmios Prof. Horácio Panepucci e Paulo Freire, presidida pelo Vice-Diretor em Exercício do Instituto de Física de São Carlos, Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Júnior, um evento totalmente organizado pelos alunos do IFSC, com o objetivo de premiar e homenagear diversos docentes do Instituto, eleitos pelos estudantes.

No Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC), a mesa de honra, foi composta pelos responsáveis das comissões dos cursos do IFSC, professores Salete Linhares Queiroz (Licenciatura em Ciências Exatas) e representante do IQSC, Ana Paula Ulian de Araújo (Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares), Lidério Ioratti Júnior, (Bacharelado em Física), representado pelo Prof. Luis Gustavo Marcassa, Presidente da Comissão de Graduação, Gonzalo Travieso (Bacharelado em Física Computacional), e Alexandre Nolasco de Carvalho, Vice-Diretor do ICMC.

Antes da entrega dos prêmios, a Profa. Dra. Cibelle Celestino Silva (IFSC) abordou, numa pequena palestra, a vida e obra do Prof. Paulo Freire, tendo-se seguido a intervenção do Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Júnior, relembrando a figura e obra do saudoso professor do IFSC-USP, Horácio Carlos Panepucci.

Professores homenageados pelos alunos:

Vanderlei Salvador Bagnato; André Luiz Meleiro Porto; Ana Paula Péron; Paulo Leandro da Silva; Antônio Ricardo Zanatta; José Fabian Schneider; Leonardo Paulo Maia; Frederico Borges de Brito; Carlos Antonio Ruggiero; Francisco Castilho Alcaraz; Luís Nunes de Oliveira; Maria do Carmo Carbinatto; Paulo Barbeitas Miranda; Gregório Couto Faria; Lino Misoguti;

Funcionário homenageado: Antônio Aparecido Rodrigues.

Monitores homenageados: Thiago Mosqueiro e Cayke Felipe dos Anjos.

Para encerrar as atividades deste dia, decorreu a apresentação de uma peça teatral sob responsabilidade do Grupo Atuando em Psi.

Confira, abaixo, algumas imagens da entrega dos prêmios.

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Assessoria de Comunicação