Por meio do programa Colloquium diei, decorreu na manhã do dia 14 de março, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, do Instituto de Física de São Carlos (USP), a palestra O futuro da biologia estrutural, apresentada pelo Prof. Dr. Richard C. Garratt (IFSC-USP).
Por volta de 1960, as primeiras estruturas cristalográficas de proteínas foram determinadas e revelaram simultaneamente a sua beleza e complexidade.
Neste sentido, em sua palestra, o docente falou sobre o tempo gasto na determinação de uma nova estrutura, que diminui a ordem de décadas para apenas alguns dias em casos favoráveis, devido aos avanços tecnológicos em áreas que vão desde a biologia molecular até aceleradores de partículas – por consequência, o número de estruturas mantidas no Protein Data Bank cresceu de 60 até cerca de 100.000 nos dias de hoje.
Para finalizar, Garratt apresentou uma visão pessoal do estado da arte e do que se pode esperar do futuro em termos de novas tecnologias e aplicações.
Richard Charles Garratt, bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, possui graduação em Ciências Médicas Básicas e Bioquímica pela University of London, Reino-Unido, e mestrado e doutorado em Cristalografia, também pela mesma universidade. Atualmente é professor titular da Universidade de São Paulo e tem experiência na área de Biologia Estrutural, usando técnicas de cristalografia de proteínas e modelagem molecular.
Suas linhas de pesquisa incluem Cristalização e Determinação da Estrutura de Proteínas; Biologia Molecular; Produção e avaliação de recursos didáticos na área de biologia estrutural e biotecnologia destinados a ensino fundamental, médio e superior; Cristalografia de Proteínas; Modelagem Molecular; Planejamento racional de drogas farmacêuticas; Estudos estruturais e correlações com a função biológica entre formas nativas, desnaturadas e reenoveladas, investigadas por métodos espectroscópicos, de proteínas de interesse biotecnológico, e RMN de proteínas e peptídeos.
Assessoria de Comunicação