Notícias

19 de novembro de 2013

Projeto “Papai Noel”

Como de costume, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) participa do Projeto Papai Noel. Funcionários, docentes e alunos do IFSC que tenham interesse em participar podem retirar fichas no Serviço de Importação e Convênios da Assistência Técnica Financeira (ATFn) do Instituto.

Sobre o projeto

O Projeto Papai Noel é uma iniciativa da Assistência Social da Universidade de São Paulo (USP) que, todos os anos, lança uma campanha com o objetivo de angariar calçados, roupas, brinquedos e alimentos, doados por docentes, alunos e funcionários da USP a pessoas carentes. As fichas também são retiradas no Serviço Social do campus.

Em 2013, as doações serão feitas a quatro entidades de São Carlos: Pastoral da Criança e do Adolescente, Casa do Caminho, Madre Cabrini e Acorde.

Mais informações pelo telefone (16) 3373-9111

Assessoria de Comunicação

19 de novembro de 2013

IFSC pondera parceria com a ESPCI – Paris Tech

Tudo indica que o IFSC possa concretizar, em um futuro próximo, uma valiosa parceria com a ESPCI – École Superieur de Physique et de Chimie Industrielles de la Ville de Paris – Paris Tech.

A abordagem rumo a esta eventual parceria foi dada recentemente, quando o Prof. Costantino Creton visitou o IFSC, onde, além da visita que fez a toda a infraestrutura de nosso Instituto, observou também a forma como os alunos estagiários da Universidade de Bath (GB) estavam integrados nos intensos trabalhos laboratoriais e no relacionamento interativo com os pesquisadores do IFSC, o que levou o pesquisador francês a sugerir a parceria entre as duas instituições.

Creton é diretor de pesquisa do CNRS – Centro Nacional de Pesquisa Científica (França), diretor de Relações Internacionais e um dos responsáveis pelo Laboratório de Engenharia da ESPCI ParisTech, tendo criado, junto com outros pesquisadores de seu estabelecimento de ensino, o Grupo de Redes de Polímeros Macios, que incide sobre as propriedades mecânicas, dinâmicas e estrutura / propriedades da relação de materiais à base de polímeros LEANDRO300macios, tais como adesivos suaves , borrachas, etc.

Em sua rápida visita ao IFSC, Creton referiu que o caminho para essa relação institucional entre o nosso Instituto e a Paris Tech poderia ter a contribuição importante de Leandro Silva Pimenta aluno do IFSC (na foto) que está no 2º ano daquela escola superior francesa e que foi destaque em uma das brochuras publicadas pela ESPCI, podendo ser o elo de ligação, uma espécie de embaixador.

A ESPCI – Paris Tech

Desde sua fundação, a ESPCI ParisTech foi ganhando prestígio e status. Evoluindo de uma escola municipal estabelecida para capacitar gestores de produção industrial, ela alcançou o status de um grande instituto de ensino superior em ciência e engenharia, que recruta estudantes através do concurso mais seletivo na França – um exame em comum com a ESPCI325École Polytechnique e com as Écoles Normales Supérieures, um progresso caracterizado pelo foco que foi dado à excelência científica em ensino e pesquisa, hoje com o status de escola de classe mundial: a ESPCI ParisTech é também a única instituição de ensino superior cujos diretores pertencem à Academia Francesa de Ciências. Em 2010, pelo terceiro ano consecutivo, o Ranking Shanghai (Ranking Acadêmico de Universidades Mundiais, ARWU) colocou a ESPCI ParisTech na liderança entre as instituições de ciência e engenharia da França.

Como já referimos, na última BROCHURA da ESPCI constam as declarações de Leandro Silva Pimenta (aluno do IFSC), referindo que sua principal motivação em se juntar à ESPCI – ParisTech foi de abrir mais seus horizontes, numa perspectiva educacional aliada à prática: ou seja, na intenção de aliar a experiência educacional e acadêmica à área industrial, até para poder definir, no futuro, o seu rumo profissional.

Confira AQUI todas as informações sobre a ESPCI ParisTech.

Assessoria de Comunicação

18 de novembro de 2013

53% dos cidadãos mostram-se interessados em Ciência e Tecnologia

Um mini-relatório elaborado pela Comissão Europeia, designado de Eurobarômetro, que aborda qual o interesse que os cidadãos europeus têm nas áreas de ciência e tecnologia, mostrou que 53% deles estão interessados nesses temas, sendo que 40% afirmam que estão realmente informados sobre o que se passa no mundo científico.

O documento tem o objetivo não só de recolher informações importantes sobre estas áreas junto da população, mas também de envolver os cidadãos na ciência, tecnologia e inovação europeia, de uma forma objetiva, bem como promover a pesquisa e inovação entre os mais jovens.

A média da UE sobre o conhecimento e interesse na ciência mostra que 47% da população teve alguma formação de ciência em diversos aspectos, 31% na escola e 14% no ensino superior. Contudo, 65% dos inquiridos nos vinte e sete estados membros da União Europeia alegam que os governos estimulam pouco o interesse dos mais jovens nos temas de ciência e tecnologia, enquanto que 59% acreditam que o interesse na ciência melhora as perspectivas de os jovens conseguirem emprego: 68% acham que dominar QUADRO_UE_2os temas de ciência e tecnologia melhora a cidadania.

O documento refere que existe necessidade em apoiar a educação formal e informal de ciência, especialmente nos países-membros do Sul e do Leste da UE, onde os níveis de informação dos cidadãos são relativamente baixos.

Quanto à forma como a informação sobre ciência chega à população, o documento indica que 65% das pessoas diz que a informação sobre ciência chega pela televisão, enquanto que 35% e 33% dos questionados defendem que as fontes são a Internet e os jornais.

Quanto à imagem que os cientistas têm no seio da comunidade, o “Eurobarômetro” indica que cerca de 80% dos inquiridos veem os cientistas das universidades e dos centros de pesquisa governamentais como agentes que agem de forma responsável.

Segundo o mesmo documento, a Comissão Europeia reservou já um orçamento de 462 milhões de euros, até 2020, destinado ao programa Ciência com e para a Sociedade, com o intuito de fomentar o conhecimento científico, a participação cívica nas questões da ciência e tecnologia, bem como promover a criação de uma nova geração de pesquisadores altamente qualificados.

ACESSE AQUI O DOCUMENTO DA UE

Assessoria de Comunicação

18 de novembro de 2013

Arquitetura de redes complexas

O Prof. Dr. José Fernando Mendes, do Departamento de Física da Universidade de Aveiro e Pró-Reitor daquela universidade portuguesa, foi o palestrante convidado do programa Colloquium diei referente ao dia 18 de novembro, com a apresentação do tema Arquitetura de redes complexas.

Ao se verificar que são inúmeros os exemplos de sistemas complexos que podem ser descritos através do conceito de rede e que uma grande variedade de tais MENDESsistemas, passíveis de análise, vão desde o cérebro até redes de infraestruturas complexas, como transportes, o certo é que muitas são formadas por várias redes que coexistem, interagem e co-evoluem, formando uma “rede de redes”.

Nesta palestra, José Fernando Mendes reviu uma série de problemas já bem estudados sobre as propriedades estruturais das redes complexas e apresentou, através de uma perspectiva diferente, alguns conceitos, como percolação e a organização de k-cores, eventualmente bem conhecidos do público, tendo mostrado alguns dos mais recentes avanços analíticos a partir de um ponto de vista de redes complexas.

Em sua palestra, José Fernando Mendes mostrou, também, como diferentes problemas compartilham algumas características comuns, como, por exemplo, uma transição de fase híbrida, tendo enfatizado que a modelização de tais estruturas, bem como seu comportamento, são fundamentais para compreender e prever fenómenos complexos que nos rodeiam.

Assessoria de Comunicação

18 de novembro de 2013

As impressões dos estagiários internacionais no IFSC

Em 31 de julho, teve início a segunda edição do Undergraduate Internship, estágio realizado pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) voltado exclusivamente a estudantes internacionais que, durante dois a três meses, têm a oportunidade de conhecer e participar das pesquisas realizadas no Instituto, contando com a colaboração e orientação de docentes do IFSC.

Undergraduate-_homeA quantidade de estudantes inscritos nesta segunda edição não diferiu muito da primeira (realizada entre janeiro e maio deste ano), no entanto, o maior diferencial foi a origem dos participantes: na atual edição, a maioria deles vêm de países da Europa (além de um aluno dos Estados Unidos). “Enviamos e-mails para os docentes dos grupos de pesquisa do IFSC para que eles indicassem pesquisadores internacionais com os quais eles têm parceria científica. Entramos em contato com esses pesquisadores, para que eles incitassem seus alunos a participar do estágio”, conta o docente do IFSC e coordenador da segunda edição do Undergraduate Internship, Philippe Wilhelm Courteille.

O estágio coincidiu com o verão europeu, durante o qual os estudantes têm três meses de férias e, portanto, mais tempo para participar de atividades extracurriculares. De acordo com Philippe, a maior motivação da nova fase do programa foi colocar em contato alunos do IFSC com os europeus, trazendo um ambiente de internacionalização ao Instituto. “Buscamos esse contato e, ao mesmo tempo, fazer ‘propaganda’ de nossa pesquisa para os estudantes de fora do país, mostrando que aqui é um ótimo lugar para se ver e fazer ciência”, conta o docente.

Undergraduate-_Maria_JoseSe a razão principal do IFSC para realização de mais um Undergraduate Internship é conhecida, obviamente “do outro lado” existem razões diversas para que os estudantes estrangeiros tenham embarcado nessa aventura. A colombiana Maria José Dávila Rodríguez, uma das únicas estagiárias do hemisfério Sul dessa edição, conta que uma colega que participou do Undergraduate Internship em janeiro falou muito bem do programa e sobre as possibilidades de pesquisa do IFSC. “Isso me pareceu interessante, e o fato de o Brasil estar tão próximo de meu país e ter costumes muito parecidos foi um grande incentivo”, conta.

Sob orientação do docente do IFSC, Rafael V. Guido, ela diz que o projeto com o qual está trabalhando, no Laboratório de Química Medicinal, é algo completamente novo para ela. Fora do foco acadêmico, a prática do inglês também foi importante para estudante, além da interação com colegas de outras regiões do mundo e os passeios por cidades brasileiras. Sobre o IFSC, especificamente, ela destaca os recursos humanos e infraestrutura. “Os docentes daqui são muito bem qualificados, as instalações são ótimas para a realização de pesquisas e todos sempre são muito solícitos”, diz a colombiana, que não descarta a possibilidade de realizar uma pós-graduação no Instituto.

Undergraduate-RubenOutro caso interessante é o do britânico Ruben del Aguila. Já tendo morado no Brasil durante dois anos no passado, o estudante da Universidade de Bath é obrigado, pela universidade, a fazer um estágio de pelo menos três meses em alguma indústria, e o projeto de pesquisa desenvolvido duranto o estágio é avaliado, contando como nota final da tese de mestrado. No entanto, graças a uma colaboração da Universidade de Bath com o IFSC, Ruben pôde realizar seu estágio no Instituto. “Todos os dias trabalhamos no laboratório do Grupo de Óptica com a orientação do professor Philippe. A ética de estudos que existe aqui é o que mais chamou minha atenção e estou muito impressionado com a iniciação científica, que permite que os estudantes não formados já atuem nos laboratórios”, conta. “A oportunidade de trabalhar diretamente com os grupos de pesquisa ainda durante a graduação não existe em minha universidade”.

Sobre as atividades realizadas pelos 16 estagiários que participaram da segunda edição do programa, cada orientador as realizou de uma maneira diferente. No entanto, algumas foram comuns a todos, como as mini palestras proferidas pelos estagiários no curso de inglês oferecido pelo IFSC para alunos brasileiros, além de uma palestra inaugural que reuniu quase todos os participantes e na qual Philippe traçou um panorama do Instituto e apresentou os laboratórios e principais grupos de pesquisa.

Quando questionado sobre a concretização das expectativas dos estudantes, Philippe conta que alguns questionários já foram enviados aos participantes, mas que ainda é precoce dizer se essas expectativas foram, de fato, alcançadas. “Não posso falar por todos os estagiários, mas os quatro alunos que orientei durante o estágio, e com os quais tive bastante proximidade, estão muito motivados”, conta.

Undergraduate-MarinaAo conversar com os participantes, é possível notar entusiasmo com suas recentes experiências. A estudante de física da Universidade de Milão (Itália), Marina Samoylova, conta que, além de muitos passeios pelo país, suas expectativas, no que dizem respeito à parte acadêmica, foram até mesmo superadas. “Tenho a impressão de que o Brasil investe muito dinheiro em ciência e as instalações daqui são muito bonitas! E tudo é muito organizado, pois temos reuniões todas as semanas com o grupo, nas quais cada um apresenta os resultados do que foi feito durante a semana que se passou e cronogramas para a semana que virá. Achei as pessoas amistosas e muito dispostas a ajudar, pois, quando você tem alguma dúvida, basta perguntar a algum colega do grupo e ele ajudará”, elogia a estudante.

Philippe diz que, durante a segunda edição do Undergraduate Internship, notou algumas falhas, como a pequena interação extra-acadêmica entre estudantes estrangeiros e brasileiros e a ausência de um contato contínuo com os participantes após a finalização do estágio. No entanto, essas são ações que serão revistas nas próximas edições do programa.

A esse respeito, o IFSC prepara-se para receber, novamente, estagiários internacionais em janeiro do próximo ano. O foco, como na primeira edição, serão estudantes de países da América Latina. As inscrições já foram encerradas e, novamente, o número de interessados foi grande. Só basta saber se a satisfação entre os inscritos permanecerá, como nas edições anteriores.

Assessoria de Comunicação

14 de novembro de 2013

Equipe do IFSC vence na categoria de Ciências Exatas

A equipe do IFSC, que participou recentemente na Olimpíada USP do Conhecimento, sagrou-se vencedora na categoria de Ciências Exatas, com o trabalho denominado Nova geração de tokens de segurança bancários.

O grupo do IFSC, constituído por docentes, alunos e técnicos, apresentou uma proposta que visa aumentar o nível de segurança das transações bancárias, unificando os conceitos de token e de cartão de débito/crédito, além de integrar parte da funcionalidade das famosas máquinas de cartão no próprio dispositivo, que fica em posse do usuário.

Agora, a equipe irá desenvolver um projeto considerando aspectos multidisciplinares, tais como segurança, ergonomia e eficiência. O resultado final será um dispositivo USB baseado em um microcontrolador de baixo custo, capaz de confirmar transações apresentadas ao usuário utilizando um mecanismo de chaves públicas de curva elíptica. Para permitir demonstrações práticas, o dispositivo será compatível com a moeda criptográfica Bitcoin, que pode ser utilizada em transações reais.

O foco da aposta da equipe do IFSC visa combater as fraudes bancárias pela Internet, que estão cada vez mais avançadas, sendo que os tokens, antes vistos por alguns como dispositivos de proteção infalíveis, mostram-se insuficientes. O projeto Nova geração de tokens de segurança bancários aborda, exatamente, esta questão.

A equipe do IFSC, composta por docentes, alunos e técnicos do Instituto, foi coordenada pelo Prof. Dr. Carlos Antonio Ruggiero, tendo como integrantes Alfredo Antonio Alencar Exposito de Queiroz, André de Freitas Smaira, Antenor Fabbri Petrilli Filho, Prof. Dr. Attilio Cucchieri, Daniel Marchini Haddad, Felipe Ferreira, Gabriel Camoese Salla, Heitor Pascoal de Bittencourt, José Teixeira da Silva Júnior, Krissia de Zawadzki, Lucas Eduardo Visolli Sala, Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira, Paulo Matias, Thereza Cury Fortunato e Vinícius Henrique Auríchio.

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A Olimpíada

O grande propósito da Olimpíada USP do Conhecimento foi despertar a paixão pela ciência, lançando o desafio para apresentação de trabalhos envolvendo docentes, pesquisadores, servidores, alunos de graduação e pós-graduação , sendo que, segundo o Comitê de Avaliação do evento considerou que a grande maioria dos trabalhos apresentados trouxe importantes resultados e contribuições.

Para acessar informações complementares sobre este evento, clique AQUI e AQUI .

Assessoria de Comunicação

14 de novembro de 2013

Quase 200 participantes

No início da tarde de terça-feira, 12, teve início mais uma edição da Semana da Escrita Científica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

O evento, programado para os dias 12 e 13 de novembro, já está em sua 4ª edição e contará com palestrantes do Instituto e de outras universidades nacionais que focarão suas palestras no tema escolhido para este ano: a importância e os efeitos das métricas na qualidade das publicações científicas de alto impacto.

Semana_da_Escrita-_HernandesNa terça-feira, a abertura do evento contou com a participação do diretor do IFSC, Antonio Carlos Hernandes, que fez uma breve retrospectiva sobre a implantação da Semana da Escrita, feita, oficialmente, quando teve início sua gestão. O diretor também falou sobre a importância em se escrever corretamente e com clareza os artigos científicos e de como um bom texto é importante para a compreensão das pesquisas científicas.

Na sequência, foi a vez do docente do IFSC e coordenador da Semana, Valtencir Zucolotto, reforçar os pontos elucidados por Hernandes em seu breve discurso, além de frisar a importância da temática escolhida para este ano pelos organizadores da Semana- ele próprio e os funcionários do Serviço de Biblioteca eSemana-_Zuco Informação do IFSC.

Depois dos discursos introdutórios, a diretora da biblioteca do IFSC, Ana Mara M. da Cunha Prado, abriu oficialmente o evento, e o primeiro palestrante da Semana, Carlos Frederico de Oliveira Graeff, posicionou-se no púlpito para ministrar a palestra “Panorama da Pós-Graduação e o Qualis da área de materiais”. Professor titular da Faculdade de Ciências da Unesp, coordenador da área de avaliação 47 (Materiais) na CAPES/MEC e diretor científico da SBPMat, Carlos falou sobre diversos tópicos relacionados a artigos científicos, incluindo tratamento da informação para fins de avaliação e instrumentos de avaliação.

Semana_da_Escrita-_CarlosEm seguida, foi a vez da bibliotecária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Letícia Strehl, com a palestra “Recuperação, visibilidade e qualidade da informação científica: conceitos, ferramentas e indicadores”, que fez uma abordagem genérica dos conceitos de recuperação, visibilidade e qualidade da informação científica de maneira a relacioná-los e distingui-los. Letícia dissertou sobre tópicos como as instâncias de avaliação da qualidade do trabalho e tocou em pontos como plágio, recuperação e visibilidade da informação e sobre os rankings em periódicos e noção geral de ferramentas de recuperação.

Finalmente, a chefe da seção técnica de atendimento ao usuário da biblioteca do IFSC, Maria Cristina Cavarette Dziabas, ministrou a última palestra do dia, com o título “EndNote Basic”, e falou sobre as pFotos-2rincipais funcionalidades dos gerenciadores de referência bibliográfica: coleta e armazenamento, e mostrou a exportação de referências para o editor de textos, Word, utilizando o plug in CWYW. Discutiu outros tópicos, como o compartilhamento e registro com colegas de grupos de pesquisa e a criação de bibliografias.

Durante todas as palestras, os participantes puderam interagir com os ministrantes através de perguntas.

Hoje, segundo e último dia da Semana, há palestras e atividades programadas para toda manhã e tarde, com início programado para 8h30 e término programado para 17 horas. Para conferir a programação na íntegra, acesse http://www.biblioteca.ifsc.usp.br/semanadaescrita/4/

Assessoria de Comunicação

13 de novembro de 2013

Uma nova interface entre alunos e professores

A empresa IFSC Jr. está com um projeto para que os alunos de graduação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) conheçam mais e melhor os grupos de pesquisa do Instituto e, consequentemente, tenham interesse em participar de um projeto de Iniciação Científica.

IFSC_JrMuitas empresas acham importante o processo de experiência prática nos laboratórios, portanto, a IFSC Jr. iniciou um projeto que visa facilitar o ingresso de alunos na Iniciação Científica e, em contrapartida, ajudar os professores a encontrar alunos com interesses e características apropriados para área de Iniciação Científica em questão.

Com o objetivo de facilitar a interface entre aluno e professor, a IFSC Jr. criou um formulário para o aluno que deseja ingressar em uma Iniciação Científica. Para visualizá-lo, acesse http://www.ifscjr.ifsc.usp.br/IC.html

Assessoria de Comunicação

13 de novembro de 2013

Plataforma Fotônica Integrada e suas Aplicações em Estudos de Processos Biológicos

O Dr. André Alexandre Thomaz, do INCT de Fotônica Aplicada à Biologia Celular (INFABIC), foi o palestrante convidado de mais um seminário promovido pelo Grupo de Óptica do IFSC, que decorreu no dia 13 de novembro.

Subordinada ao tema Plataforma Fotônica Integrada e suas Aplicações em Estudos de Processos Biológicos, a palestra de André Thomaz começou por acentuar a concordância da comunidade científica em relação às grandes hipóteses de que a próxima revolução tecnológica virá do controle dos processos biológicos.

Nesse sentido, o palestrante convidado referiu que são esperadas grandes mudanças nesse cenário, desde a forma como são produzidos alimentos, até aos meios utilizados no combate às doenças. Para o grupo de André Thomaz, está claro que, para se obter esses resultados,ANDRE300 é necessário entender a biologia na sua unidade mais básica: a célula. A partir do entendimento e domínio das reações químicas que acontecem dentro da célula é que se conseguirá atingir essas previsões e revolucionar a maneira como a humanidade vive hoje.

Com esse pensamento em mente o objetivo do referido está focado no desenvolvimento de uma plataforma fotônica integrada para estudos de processos celulares, sendo que as técnicas presentes são: fluorescência excitada por 1 ou 2 fótons, geração de segundo ou terceiro harmônico, pinças ópticas, imagem por tempo de vida da fluorescência e fluorescence correlation spectroscopy (FCS).

Neste seminário, o Dr. André Thomaz apresentou a forma como essa plataforma foi desenvolvida, tendo mostrado sua versatilidade através de resultados em várias áreas da biologia.

André A. de Thomaz possui Bacharelado (2004), Licenciatura (2004), Mestrado (2007) e Doutorado (2013) em Física, pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e desde 2003 trabalha com o desenvolvimento de uma plataforma fotônica integrada para estudo de processos celulares. Possui experiência na área de biofotônica, incluindo as técnicas de pinças ópticas, microscopia confocal multifóton, microscopia SHG/THG, microscopia FLIM, microscopia FRET e utilização de quantum dots como marcadores fluorescentes. Atualmente, realiza um pós-doutorado no Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fotônica Aplicada à Biologia Celular (INFABIC).

Assessoria de Comunicação

13 de novembro de 2013

Por que é importante que seus pares o entendam

Numa entrevista concedida à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) em junho de 2012, o pesquisador e editor da World Aquaculture Magazine, Carl Webster, afirmou que “os brasileiros deixam de publicar muitos trabalhos científicos de alta qualidade em revistas de grande impacto por não redigir corretamente”. Ao fazer tal afirmação, Webster não se referiu somente à falta do domínio da língua inglesa por parte dos pesquisadores brasileiros, mas também sobre as dificuldades destes em ser concisos e claros ao escrever um paper.

Science-logoAs afirmações acima servem para fortalecer a importância que o gênero literário “escrita científica” tem assumido no contexto científico nacional e, claro, internacional, especialmente nos anos recentes. Obviamente, uma pesquisa que traga avanços e um grande impacto para sociedade é o item mais importante para o sucesso e reconhecimento de pesquisadores e cientistas. No entanto, se o autor não dispuser de uma boa gramática, clareza e concisão, ou seja, se não se fizer entender bem por seus pares, a divulgação de sua pesquisa será mais difícil e, obviamente, muito mais demorada. “Temos uma habilidade impressionante, e indesejada, de dar voltas ao redor da mensagem/ideia central, esse é o principal problema. Parece que, se não escrevermos muito, a audiência achará que não sabemos escrever”, declara o docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e ministrante de cursos de escrita científica, Valtencir Zucolotto. “O ideal é sempre ser claro e conciso, ao menos para a maioria de nossas áreas de pesquisa, mas pode haver exceções”, complementa.

Zucolotto, que coordena a 4ª edição da Semana da Escrita Científica, que ocorre entre 12 e 13 de novembro, conta que, nos artigos científicos que já pôde analisar até hoje, observou, na maioria deles, o desconhecimento do gênero “escrita científica” por parte de seus autores. Já no que diz respeito ao envio de artigos científicos para publicações internacionais, Zucolotto afirma que a proficiência em inglês resolve parte do problema, mas não é o suficiente para que o artigo seja aceito, e reforça, novamente, que clareza e concisão são elementos essenciais.

4ª Semana da Escrita Científica– 12 e 13/11/2013, anfiteatro do IFSC “Prof. Sérgio Mascarenhas”

Para se inscrever, clique aqui .

Assessoria de Comunicação

13 de novembro de 2013

Cientistas internacionais abordam doenças negligenciadas

A vinda, ao Instituto de Física de São Carlos, de dois dos maiores nomes da ciência mundial, diretamente ligados à problemática das doenças negligenciadas – especialistas nas áreas de bioquímica de parasitas, biologia estrutural e planejamento com base em estruturas -, foi certamente um dos grandes destaques deste ano que está prestes a finalizar.

Convidados a participar, como palestrantes, no Workshop on Drug Design and Neglected Diseases, um evento que constituiu a primeira atividade do CIBFar – Centro de Inovação em Biodiversidade e Fármacos – um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP, sediados no IFSC -, os Profs. Paul Michels e Wim Hol concederam, gentilmente, uma entrevista exclusiva à Assessoria de Comunicação do nosso Instituto, cujo tema foi o panorama das doenças tropicais, com especial ênfase para as designadas doenças negligenciadas, que anualmente ainda provocam milhares de vítimas mortais no mundo.

Paul Michels é professor na Schhool of Biological Sciences, Universidade de Edinburgh, Escócia (GB) e possui mais de trinta anos de experiência na pesquisa do metabolismo de parasitas e mais de quarenta anos de ensino. Junto com diversos pesquisadores da área de biologia estrutural, o Prof. Michels alcançou grande sucesso na caracterização molecular e estrutural de diversos alvos moleculares importantes para o desenvolvimento de fármacos antiparasitários.

Quanto a Wim Hol, ele é professor de bioquímica e biologia estrutural na Universidade de Washington, Seattle (EUA), sendo que sua pesquisa é essencialmente dirigida à resolução de estruturas de proteínas importantes de patógenos que provocam doenças tropicais. Devido a essa pesquisa, Hol utiliza a informação estrutural para planejar novos inibidores, candidatos a fármacos para o combate de doenças parasitárias. Wim Hol trabalhou como diretor do Programa Genoma Estrutural de Protozoários Patogênicos, com o objetivo de determinar, em larga escala, a estrutura tridimensional do maior número de proteínas dos principais protozoários patogênicos – Leishmania major, Trypanosoma cruzi, Trypanosoma brucei e Plasmodium falciparum.

Paul Michels e Wim Hol formam uma dupla que é responsável pela publicação de mais de quinhentosmichels350 artigos científicos em revistas detentoras de uma política editorial seletiva, o que traduz a competência de seus trabalhos, pelo que a participação de ambos no workshop realizado pelo CIBFar foi considerada por Paul Michels como “excelente”, não só pelo fato de ter dado a oportunidade a um contato direto com os especialistas brasileiros nesta área, mas principalmente pela interação com os alunos: Depois de termos participado em eventos similares que aconteceram anteriormente na Venezuela, Índia e Tailândia, considero que este workshop superou muito tudo aquilo que eu esperava, em termos de produtividade. Principalmente na atitude dos estudantes, que se mostraram extraordinariamente atentos e interventivos, algo que contrastou com os anteriores eventos em que participei. Creio que no final deste evento, os alunos deste Instituto conseguirão obter mais bases de conhecimento através das matérias que foram abordadas, até porque a interatividade que aconteceu entre todos foi extraordinariamente interessante e as opiniões de nossos colegas brasileiros enriqueceram muito a perspectiva de nosso trabalho científico, comenta Michels.

Quando abordamos a evolução científica ao longo dos últimos trinta anos, em relação às doenças tropicais e doenças negligenciadas, Michels referiu que o avanço foi enorme no conhecimento na área da biologia, metabolismos e composição dos parasitas que provocam essas doenças, um fator considerado importantíssimo para seu trabalho, já que acompanhou todas as fases dessa evolução: o cientista considera, ainda, que há trinta anos todos os pesquisadores eram de certa forma “inocentes” nessa matéria específica, já que possuíam pouca noção de quais eram as verdadeiras dimensões das doenças tropicais no mundo: Não só a ciência avançou muito rapidamente, como também se alterou a forma como o cientista começou a pensar sobre o desenvolvimento de novas fármacos para doenças negligenciadas, principalmente na academia, já que até determinado momento essas doenças eram desprezadas, pontua o pesquisador.

Quanto às perspectivas futuras para o desenvolvimento de novos fármacos para combater às doenças negligenciadas, o cenário não se apresenta tão negativo. Paul Michels afirma que num futuro próximo poderá haver novidades nesse capítulo, até porque a ciência evolui muito rápido; mas, adverte, que isso não quer dizer que surja um milagre que elimine essas doenças da face da Terra apenas com um piscar de olhos: Métodos mais eficazes serão lançados em breve, mas o que importa também é que, em simultâneo com a evolução científica, evoluam também as medidas de controle a essas doenças – vigilância sanitária, distribuição eficaz de medicamentos e, claro, a introdução de políticas de saúde pública – e me refiro especialmente ao continente africano – onde a Malária ainda dizima milhares de pessoas – e à América do Sul, onde a grande ameaça é a Doença de Chagas, sublinha Paul Michels. Para este cientista, outra medida que precisa ser incrementada é o controle de qualidade da matéria-prima utilizada para a fabricação dos medicamentos.

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(Mapa da incidência de doenças tropicais e negligenciadas no mundo – *CDC – Centers for Disease Control an Prevention – USA)

 

Mais incisivo do que Paul Michaels, o cientista Wim Hol considera que houve, ao longo dos anos, uma quantidade enorme de obstáculos e desafios relacionados com as doenças tropicais, principalmente originados e agravados pelas políticas adotadas por alguns países europeus, face aos seus protetorados e colônias, que, por vezes com alguma hostilidade, impediam que fosse feito algo benéfico junto das populações atingidas por essas doenças, principalmente na África e América do Sul, especialmente na área de cristalografia de proteínas, já que era necessário ter proteínas puras, o que estava fora de cogitação naquela época: Felizmente, comecei a ter contato com o Paul Michels – nessa época, eu estava na Holanda e ele desenvolvia seu trabalho em Bruxelas – Bélgica -, mas a distância física não impediu de começarmos a trabalhar, conjuntamente, com proteínas do parasita da Doença do Sono (Trypanosoma brucei), que eram implantadas em ratos de laboratório. Foi assim que começamos, recorda Hol.

O trabalho conjunto dos dois cientistas desenvolveu-se ao longo do tempo e entre os anos de 2000 e 2005 ambos se encontravam mergulhados em novos desafios, com o surgimento do genoma do Plasmodium falciparum (causador da Malária), do Trypanosoma cruzi (causador da Doença de Chagas), do Trypanosoma brucei (causador da Doença do Sono) e de algumas Leishmanias (causadoras da Leishmaniose), pelo que neste momento, segundo Hol, existe a necessidade de refletir muito calmamente sobre as melhores hipóteses de alcançar novos alvos, vacinas e diagnósticos relacionados com as doenças tropicais, até porque existe um grande aliado dos pesquisadores: Este esforço e dedicação foram feitos por alguns órgãos internacionais, mas eu quero destacar a TDR – Tropical Diseases Research – uma instituição pertencente à OMS – Organização Mundial de Saúde e apoiada pela UNICEF e pela UNDP – United Nations Development Programme -, que desde a década de 1970 vem desempenhando um papel fundamental no combate às doenças tropicais, motivando a dedicação de milhares de pesquisadores no mundo, principalmente da Europa, América do Norte, América do Sul, Ásia e África, num grande esforço global e sem grandes recursos, motivo pelo qual penso que essa organização é merecedora de um Prêmio Nobel, pontua o pesquisador holandês, que desenvolve sua pesquisa nos EUA.

Quanto ao futuro, Wim Hol afirma que os próximos passos vão ter que ser dados com cautela, porque o caminho a percorrer não será fácil, como também não foi fácil chegar até ao presente momento. Descobrir e desenvolver HOL350novos fármacos é, para Hol, uma tarefa complicada e demorada, pois não se pode simplesmente fazer experimentos a esmo no corpo humano, antes deles serem testados por outras vias: É um processo que leva tempo e é um desafio difícil de vencer, embora as ferramentas para se conseguirem compostos que atuem no organismo, ou que atinjam uma determinada proteína, estejam agora mais acessíveis, como observamos na visita que fizemos ao LNBio – Laboratório Nacional de Biociências, em Campinas, infraestruturas que também existem em outros grupos de pesquisa no Brasil. É verdadeiramente impressionante ver como tanta gente especializada trabalha nesse sentido, através da bioquímica, cristalografia, etc., rumo ao combate às doenças tropicais e às chamadas negligenciadas, sublinha o pesquisador.

Contudo, Wim Hol destaca que a maior dificuldade está na criação de novos fármacos, já que todo o processo envolve muitos recursos financeiros e uma política direcionada: Embora difícil, estou absolutamente convencido que o Brasil vai chegar a resultados impressionantes, pois existe muita gente fazendo pesquisa, existem investimentos do governo e, claro, existem políticas direcionadas para esse objetivo final, principalmente através do CNPq, atualmente dirigido por Glaucius Oliva, que também é docente deste Instituto de Física de São Carlos, uma pessoa excepcional nessa área e que tem uma visão alargada sobre os problemas e os caminhos para sua resolução.

Corroborando a opinião de seu colega – Paul Michels -, Wim Hol também considera que a implementação de políticas eficazes de saúde pública, principalmente na América Latina, poderá auxiliar globalmente no combate às doenças negligenciadas, destacando-se o saneamento básico, os suprimentos de água e o equilíbrio social: Tudo isso tem que ser equacionado de forma global, começando pela prevenção dessas doenças e isso é uma área política. É um desafio que se coloca em paralelo com o desafio científico. Se essas medidas forem implementadas, as despesas com a saúde pública baixarão drasticamente, não só em relação às doenças tropicais e negligenciadas, mas também a outras doenças, como, por exemplo, câncer, diabetes e doenças cardiovasculares. Por isso, esse workshop promovido pelo CIBFar foi extremamente importante para nós, pois passamos a ter uma visão mais abrangente dos problemas do país, do continente, finaliza Hol.

Complementando, Wim Hol afirmou que algumas doenças não se restringem ao Brasil e à América Latina, como erradamente se supõe, num primeiro olhar. Segundo o cientista, elas também existem – embora em proporções menores, mas não menos importantes – em determinados países da Europa e mesmo nos Estados Unidos. Por isso, o esforço tem que ser global, mundial.

O workshop promovido pelo CIBFar e coordenado pelo docente do IFSC, Prof. Dr. Rafael Guido, teve, além do lado científico, um aspecto social importante. Como não foi cobrada taxa de inscrição para o evento, os organizadores solicitaram aos inscritos que fizessem uma doação na forma de um pacote de fraldas geriátricas para serem doadas. No total, foram arrecadas aproximadamente mil fraldas, que foram doadas ao asilo Cantinho Fraterno Dona Maria Jacinta, localizado na Rua Sete de Setembro, nº 1.000, em São Carlos.

*Para acessar o site do CDC, clique AQUI .

Assessoria de Comunicação

13 de novembro de 2013

Docente do IFSC faz abertura de evento sobre Inovação

O Docente e pesquisador do IFSC, Prof. Dr.Vanderlei Bagnato, fez a abertura oficial e encerramento do primeiro dia de trabalhos do BIN@Brasil (Business Inovation Network), um evento que decorre em Ribeirão Preto entre os dias 12 e 14 de novembro.BUSINESS300

O evento, organizado pela Agência USP de Inovação, visou promover um rede sustentável de inovação através de uma parceria entre universidades, empresas, parques tecnológicos, investidores, incubadoras, consultores e agências de desenvolvimento econômico. Tais agentes uniram-se para dividir conhecimento e práticas adequadas, no conceito de open innovation. Este é um fórum de discussão interdisciplinar que integra vários setores de tecnologia, com o objetivo de criar colaboração e oportunidades de cooperação.

No encerramento do primeiro dia de trabalhos, o Prof. Bagnato falou sobre o tema Inovação com responsabilidade social, onde discorreu sobre os problemas nacionais nas áreas de saúde, segurança, agricultura, educação, dentre outras, tendo proposto soluções tecnológicas para as mesmas.

(Com a colaboração da Dra. Wilma Barrionuevo, coordenadora de Difusão Científica do Grupo de Óptica).

Assessoria de Comunicação

11 de novembro de 2013

4ª Semana da Escrita Científica

A Importância e os Efeitos das Métricas na Qualidade das Publicações Científicas de Alto Impacto é o tema central da 4ª Semana da Escrita Científica, um evento que decorrerá no IFSC nos dias 12 e 13 de novembro.

Tendo como público-alvo, pesquisadores e alunos de pós-graduação empenhados na melhoria de seus textos científicos para publicação, a 4ª Semana da Escrita semana_escrita_cient-logoCientífica mantém o foco de suas anteriores edições, que se traduz na contínua promoção e desmistificação da escrita científica e na estruturação e linguagem de documentos científicos.

Com a participação de especialistas e de renomados editores científicos responsáveis pelas palestras que acontecerão neste evento, a estrutura programática desta edição sofre uma inovação em relação ao seu formato habitual, com a introdução de oficinas e cursos de redação científica subordinada ao processamento e escrita de artigos científicos de alto impacto.

No que diz respeito às palestras e cursos, a notoriedade e competência acadêmica dos palestrantes convidados são os grandes destaques deste evento, como se pode conferir abaixo.graeff

Prof. Carlos Graeff (Departamento de Física da Faculdade de Ciências da UNESP – Baurú) apresentará o tema Panorama da Pós-Graduação e o Qualis da área de Materiais, onde dissertará sobre o panorama geral da Pós-Graduação, com especial ênfase ao papel da CAPES no sistema nacional de pós graduação (SNPG), bem como a concepção do Qualis, seus objetivos e funções.

O Prof. Valtencir Zucolotto apresentará o Curso de Redação Científica 1, cujo objetivo é VALTENCIR_ZUCOLOTTOauxiliar pesquisadores e estudantes de pós-graduação na elaboração de artigos de maior relevância acadêmica. Zucolotto é docente e pesquisador do IFSC, Membro Afiliado da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e tem experiência nas áreas de Nanotecnologia e Desenvolvimento e Aplicação de Nanomateriais em Medicina. Desenvolveu e ministra anualmente o curso de Pós-Graduação em Técnicas de Escrita Científica em Inglês, bem como desenvolve e ministra vários minicursos sobre escrita científica e como escrever artigos científicos em várias universidades do Brasil e exterior, sendo um dos organizadores da Semana da Escrita Científica no IFSC.

O Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior será responsável pelo Curso de Redação Científica 2, cujo objetivo é auxiliar pesquisadores e estudantes de pós-graduaçãoIMG_0772 na elaboração de artigos de maior relevância acadêmica. Docente, pesquisador e vice-diretor do IFSC, Oliveira Junior é membro fundador do Núcleo Interinstitucional de Linguística Computacional (NILC), que desenvolveu o revisor gramatical ReGra, agraciado com 2 prêmios de inovação tecnológica e disponível mundialmente com o processador de texto Word for Windows. É membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo e pertence ao comitê editorial de três revistas, sendo também editor associado da revista Journal of Nanoscience and Nanotechnology.

O Prof. Watson Loh será responsável pela apresentação da palestra intitulada Journal of Brazilian Chemical Society: o desafio de publicar uma revista científica no Brasil, lohonde desenvolverá um pouco da trajetória da publicação, apresentando diferentes estágios no funcionamento da revista, os obstáculos encontrados, como vem sendo contornados e quais os desafios identificados para continuar sua evolução. Loh é professor titular da UNICAMP, foi chefe do Departamento de Físico-Química e diretor do Instituto de Química da citada Universidade, é Editor do Journal of the Brazilian Chemical Society, desde 1999, e editor associado do Journal of Surfactants and Detergents.

Leandro Innocentini Lopes de Faria é Professor-Adjunto da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desde 2002, vinculado ao Departamento de Ciência da Informação e é Coordenador executivo do Núcleo de Informação Tecnológica em leandro2Materiais da UFSCar. Nesta 4ª Semana da Escrita Científica, o docente apresentará o tema Análise bibliométrica da produção científica: dos indicadores individuais aos rankings universitários, onde abordará o uso da bibliometria, técnica de análise baseada na quantificação da informação, para o estudo das publicações científicas em diversos níveis de interesse.

Letícia Strehl possui graduação em Biblioteconomia e mestrado em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e é bibliotecária nessa mesma instituição de ensino superior, tendo experiência gerencial e técnica em todos os letciasetores de atuação de uma biblioteca universitária. Como pesquisadora, desenvolve investigações teóricas sobre comunicação científica e estudos aplicados sobre a gestão de acervos para suporte ao ensino superior, motivo que a leva a apresentar o tema Recuperação, visibilidade e qualidade da informação científica: conceitos, ferramentas e indicadores, uma abordagem genérica dos conceitos de recuperação, visibilidade e qualidade da informação científica de modo a relacioná-los e distingui-los.

Finalmente, Maria Cristina Dziabas, Bacharel em Biblioteconomia e Documentação pela Escola de Biblioteconomia e Documentação de São Carlos – EBDSC, trabalha desde 2000 como Bibliotecária de Referencia no Serviço de Biblioteca e Informação do IFSC e é responsável pelo Serviço de Atendimento aos Usuários. Maria Cristina apresentará o tema dziabasEndNote Basic, cujo objetivo é explorar as principais funcionalidades dos gerenciadores de referências bibliográficas: coleta, armazenamento; Mostrar a exportação de referências para o processador de texto word®, utilizando o plug in CWYW; Compartilhar registros com colegas de grupos de pesquisa e mostrar a criação de bibliografias.

A organização deste evento está a cargo dos Profs. Drs. Antonio Carlos Hernandes (Diretor do IFSC-USP) e Valtencir Zucolotto (Laboratório de Nanomedicina e Grupo de Biofísica Molecular – IFSC-USP), e do Serviço de Biblioteca e Informação: todas as informações sobre este evento, bem como as datas e horários das palestras e cursos, poderão ser acessadas AQUI .

Publicação de artigos científicos em língua inglesa – dificuldades para o Brasil

Ainda sobre o tema que dá titulo a esta matéria e se recuarmos um pouco no tempo, a 3ª edição da Semana da Escrita Científica, referente ao ano 2012, deu um destaque especial à busca pela excelência no processo de publicação de artigos científicos no Brasil, principalmente no idioma inglês, onde, desde então e até agora – apesar dos esforços do Prof. Valtencir Zucolotto e de sua equipe -, ainda existem limitações, principalmente relacionadas à escassez de disciplinas e cursos específicos na área. A falta de publicação de trabalhos científicos em inglês e a pouca colaboração com o exterior provocam sérios obstáculos para o processo de internacionalização das revistas científicas brasileiras, que não conseguem decolar em face de outros países, como a China, Rússia ou Coreia do Sul.

Em notícia publicada recentemente pela Agência FAPESP, foi feita uma avaliação pelos participantes de um painel sobre medição da qualidade das pesquisas e dos periódicos internacionais, realizada no dia 24 de outubro, durante a conferência de comemoração dos quinze anos da Rede SciELO – Scientific Eletronic Library Online – um programa da FAPESP e do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme). A avaliação verteu sobre um estudo comparativo da visibilidade internacional de periódicos da China, Coreia do Sul, Brasil, Índia, Rússia e África do Sul, nos últimos anos, levando em consideração o número de artigos publicados citados internacionalmente. Os artigos publicados nas revistas da China e da Coreia do Sul têm maior impacto, em termos de citação internacional, do que os disponibilizados nos periódicos da Rússia, África do Sul, Índia e Brasil. A coleção de revistas científicas brasileiras ficou em quinto lugar, nesse quesito, entre os seis países emergentes analisados, à frente apenas WRITINGda África do Sul.

Quanto à colaboração internacional expressa nas revistas científicas brasileiras, ainda segundo a referida notícia, não existe um levantamento oficial do total de revistas científicas publicadas pelo Brasil, atualmente, mas estima-se que existam oito mil periódicos brasileiros em atividade – número considerado muito alto, o que, segundo analistas, poderá causar efeitos de dispersão e de nivelamento por baixo da qualidade dos artigos científicos publicados em periódicos brasileiros. Segundo Isabelle Reiss, gerente de contas da divisão de pesquisa científica da Thomson Reuters para a América do Sul, que esteve presente nesse encontro, outro fator que influencia a baixa visibilidade dos trabalhos publicados por pesquisadores brasileiros é a pouca colaboração com pesquisadores de outros continentes e da própria América Latina, sendo que esse fator pode estar relacionado ao fato de a ciência brasileira ainda ser muito jovem – em comparação com países da Europa ou os Estados Unidos.

No decurso do evento que comemorou os quinze anos da Rede SciELO, a divisão de propriedade intelectual e ciência da Thomson Reuters anunciou uma parceria com a SciELO para integrar o SciELO Citation Index (índice de citação da SciELO) na Web of Knowledge – plataforma que permite o acesso a várias bases de dados de referência bibliográfica, como a Web of Science, Current Contents Connect e Journal Citation Reports (JCR), tanto para busca como para geração de indicadores bibliométricos. Na avaliação das instituições, a iniciativa vai proporcionar maior visibilidade e melhor acesso à pesquisa dos quinze países ibero-americanos e da África do Sul, cujas coleções estão indexadas na base da Rede SciELO. O SciELO Citation Index incluirá, aproximadamente, seiscentos e cinquenta títulos e mais de quatro milhões de referências citadas de periódicos de acesso livre da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, México, Portugal, África do Sul, Espanha e Venezuela.

Assessoria de Comunicação

11 de novembro de 2013

Visão de futuro

Está chegando ao fim mais um ano de intenso e produtivo trabalho no IFSC, quer nos âmbitos acadêmico e científico, quer ainda nas áreas de infraestrutura e operativa, isto só para resumir um conjunto lato de ações, com visão de futuro, que marcam o atual IMG_1271yes3mandato da diretoria do IFSC, cujo processo para a escolha do novo diretor da Unidade ocorrerá em fevereiro de 2014.

Além do visível conjunto de obras realizadas nos dois campi, algumas feitas de raiz – como é o caso da construção do novo edifício do IFSC, no Campus II -, outras decorreram – e decorrem ainda – visando a melhoria das atividades de ensino e pesquisa, praticidade e operacionalidade dos locais de trabalho para docentes, alunos e funcionários, proporcionando, simultaneamente, espaços acolhedores, práticos e funcionais para quem visita o nosso Instituto.

Contudo, mais do que as obras – que certamente são importantes -, a criação de programas e a implementação de medidas, visando uma maior interação do IFSC com a sociedade e o crescimento da inserção ao nível mundial, foram e continuarão sendo a força motriz indispensável para que o Instituto atinja, em todos os parâmetros, um nível de modernização similar àquele que baliza as mais avançadas instituições de educação superior e de pesquisa do mundo.

DSCN6776Na área da promoção da educação superior, o exemplo mais notório foi à instituição do programa “Universitário por um Dia”, ocorrida em 2011, cujo espectro, até esse ano, se limitava a atrair pouco mais do que 150 alunos, por ano, oriundos de escolas do ensino médio público e privado, com o intuito de entusiasmá-los a ingressar em cursos do IFSC. Com a institucionalização do programa, o “Universitário por um Dia” ganhou notoriedade entre alunos e professores, principalmente do Estado de São Paulo, e hoje são mais de cinco mil alunos que visitam o Instituto e a USP-São Carlos. Hoje, o “1Dia” – como popularmente é conhecido – é muito mais do que um programa que procura revelar a beleza da ciência, servindo, principalmente, para estimular os estudantes a serem parte do IFSC e da USP. Somente no Instituto, cerca de vinte e cinco alunos ingressaram nos últimos anos.

Já na área das relações com o exterior, o IFSC criou, no final de 2010, a CRInt – Comissão de Relações Internacionais, exatamente com o intuito de fortalecer as relações com os principais centros de referência mundial, divulgando sua imagem e produção IMG_1290científico-acadêmica, com um natural destaque para ações de intercâmbio internacional de seus discentes.

E, se as relações com o exterior são consideradas importantes para a notoriedade do nosso Instituto, as relações com a sociedade brasileira são fundamentais, até porque o IFSC está ao serviço dela, quer em termos acadêmicos, quer igualmente em termos científicos, proporcionando maior bem-estar e qualidade de vida. Assim, em 2010 foi criada a Assessoria de Comunicação, diretamente ligada à Diretoria do IFSC, com a missão de registrar e difundir todas as ações decorrentes da própria vida da comunidade de nosso Instituto – eventos acadêmicos e científicos, trabalhos de pesquisa de docentes e alunos, iniciativas de seus servidores. Além desta missão de divulgação para seus públicos interno e externo, neste último caso através da mídia, a Assessoria de Comunicação alargou seu espetro de ação, passando a ser responsável pela idealização de todo o material IMG_1606promocional do Instituto, fotorreportagens, protocolo e cerimonial, edição de textos, livros, brochuras, boletins e outro material similar, apoio direto a iniciativas de docentes, alunos e funcionários, além da habitual relação com a mídia. Já institucionalizada, a AC – Assessoria de Comunicação está diretamente subordinada à Diretoria do IFSC.

Por outro lado e ao longo do tempo, muitas medidas foram desencadeadas no sentido de incrementar serviços e equipes, com a finalidade de aumentar a operacionalidade dos setores do IFSC, sempre com o intuito de agilizar, qualitativamente, as demandas internas e externas do Instituto, que crescem exponencialmente a cada ano que passa. Uma das mais recentes ações, operada em novembro do corrente ano, foi a reestruturação da ATFn – Assistência Técnica Financeira, onde nove áreas formais e informais se transformaram em IMG_1609cinco, uma medida que agilizará processos, desburocratizará ações e revitalizará procedimentos, reaproveitando competências. Tendo em vista um futuro estimado em cinco anos, congregando e aproveitando todas as competências técnicas e profissionais e remanejando seu pessoal, este equilíbrio operacional da ATFn irá fortalecer todos os setores internos da estrutura, até porque a captação de recursos aumentou e as diversas demandas junto ao IFSC cresceram o dobro, nestes últimos anos, principalmente devido à criação de novos NAPS e recursos de convênios integrados ao orçamento da USP, que tendem a crescer ainda mais. Assim, a ATFn reforçou a Área de Compras, que passa agora a contar com cinco servidores altamente qualificados, no sentido de dar resposta IMG_1615à alta demanda oriunda de docentes, alunos e funcionários. Por outro lado, a Área de Contabilidade/Pagamentos foi unificada, tendo em vista maior agilidade e rapidez. Por último, houve a junção de dois importantes setores – “Patrimônio e Almoxarifado” e “Importação e Convênios” -, uma medida que reunirá as competências profissionais de todo o pessoal envolvido, gerando maior rapidez nos processos. Recorde-se que, nos últimos seis anos, o número de docentes também duplicou, obrigando a este tipo de medidas que ocorrem e ocorrerão um pouco por todo o IFSC, ao longo do tempo.

No próximo mês de dezembro, o diretor do IFSC, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes, terá a oportunidade de falar sobre este e outros assuntos, no decorrer de uma entrevista dedicada ao balanço deste ano de 2013, que será publicada no nosso site.

Assessoria de Comunicação

8 de novembro de 2013

eScience: dos dados ao conhecimento

IMG_1621No âmbito do Programa Colloquium diei, decorreu no 8 de novembro, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, a palestra intitulada eScience: dos dados ao conhecimento, ministrada pelo Prof. Roberto M. Cesar Jr., do Instituto de Matemática e Estatística da USP.

Em sua apresentação, o docente abordou alguns conceitos ligados à eScience, que além de combinarem pesquisa avançada em computação e em modelagem matemática, a qual permite acelerar estudos em outras vertentes do conhecimento, como, por exemplo, nas áreas de ciências exatas, humanas e artes, envolve a chamada computação centrada em dados, que busca soluções para gerenciar grandes volumes de dados produzidos por experimentos científicos.

Antes de finalizar sua palestra, o professor também aproveitou para discutir algumas das pesquisas que estão em andamento no seu grupo – Núcleo de Pesquisa em Science da USP -, que integra aproximadamente vinte docentes das diversas unidades da Universidade, incluindo o IFSC.

Assessoria de Comunicação

8 de novembro de 2013

Inscrições abertas para especialização em Educação em Ciências

O CDCC – Centro de Divulgação Científica e Cultural da Universidade de São Paulo, sediado em São Carlos, está com inscrições abertas até 14 de novembro para o curso de especialização em Educação em Ciências.

O público – alvo são professores da educação básica que ministram conteúdos da área de Ciências Naturais e o objetivo é oferecer uma especialização na área, tendo em vista a construção de aprendizagens significativas dos alunos e melhor formação para o exercício da cidadania.

São oferecidas 33 vagas, sendo que três delas – conforme política de inserções – são destinadas a professores que não estão dando aulas e que buscam qualificação.

Os candidatos devem preencher a ficha de inscrição disponível no SITE DA INSTITUIÇÃO, anexar a documentação e entregar na secretaria do CDCC, situada na Rua Nove de Julho, 1227, em São Carlos, ou enviar pelo correio.

Após o deferimento das inscrições, os selecionados realizarão prova presencial que exigirá a elaboração de um texto baseado na interpretação de trechos de artigos da área de Educação em Ciências e uma justificativa de interesse no curso.

O curso tem carga horária de 400 horas e será realizado no período de janeiro de 2014 a julho de 2015.

Assessoria de Comunicação

8 de novembro de 2013

Fórum UTokyo2013

A USP – Universidade de São Paulo recebe, nos dias 11 e 12 de novembro, o UTokyo Forum2013, promovido pela The University of Tokyo, com o objetivo de divulgar as pesquisas e contribuições acadêmicas daquela instituição nipônica: o tema desta nona edição é Global Emergence of Frontier Knowledge.

Tradicionalmente, a The University of Tokyo elege universidades com comprovada excelência acadêmica para abrigar o evento e a USP foi escolhida para sediar este fórum, que acontece pela primeira vez na América do Sul.

No decurso deste fórum será assinado um acordo geral e um convênio acadêmico, que prevê a mobilidade de alunos de graduação e pós-graduação das duas instituições.

A delegação que estará presente na USP é formada por cerca de noventa pesquisadores, incluindo o Reitor da The University of Tokyo, Junichi Hamada. Durante os dois dias, a comunidade universitária terá a oportunidade de interagir com pesquisadores renomados, bem como conhecer trabalhos inovadores nas áreas de Engenharia, Tecnologia, Ciências da Saúde e Humanidades.

Assessoria de Comunicação

8 de novembro de 2013

Panorama da Óptica foi destaque em novembro

Numa iniciativa do IFSC – OSA Student Chapter, decorre nos dias 06 e 07 de novembro, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC) a iniciativa denominada Panorama da Óptica, um evento que reúne um seleto lote de palestrantes nacionais e estrangeiros, especialistas nas áreas de óptica e fotônica.

Coordenado pelo docente e pesquisador do IFSC, Prof. Dr. RENATO_MARTINSLino Misoguti, esta é mais uma importante iniciativa do IFSC – OSA Student Chapter, que contou com os apoios da FAPESP, IFSC, OSA, Pró-Reitoria de Pesquisa da USP e empresas patrocinadoras, principalmente para viabilizar a vinda de pesquisadores internacionais a este evento.

Coube a Renato Juliano Martins – presidente do IFSC – OSA Student Chapter – fazer a abertura do evento, tendo feito uma retrospectiva do IFSC-OSA, desde sua fundação, bem como das principais iniciativas que ocorrem ao longo do ano, principalmente junto a alunos do ensino médio e de graduação, com o objetivo de atrair mais estudantes para estas áreas do conhecimento.

Por sua vez, coube ao Prof. Dr. Lino Misoguti fazer os agradecimentos e dar as boas-vindas aos participantes. Quanto aos palestrantes convidados, a importância de seus trabalhos de pesquisa na área da óptica é bem visível e reconhecida internacionalmente, motivo pelo qual este evento teve características especiais.

DAVID_HAGANDavid Hagan é pesquisador e docente no CREOL – The College of Optics and Photonics – University of Central Florida – USA, tem doutorado em Física pela Universidade Heriot-Watt, de Edimburgo, na Escócia, em 1985, e é Diretor Associado de Programas Acadêmicos da Faculdade de Óptica e Fotônica na universidade onde presta serviço. Seus interesses de pesquisa incluem técnicas de caracterização óptica não-linear, limitação de potência óptica e de comutação, aprimoramento nanoestruturado de não-linearidades ópticas e espectroscopia óptica não-linear.

Outra importante presença no Panorama da Óptica é a do Prof. Roberto Morandotti,ROBERTO_MORANDOTTI do INRS – Institut National de la Recherche Scientifique do Canadá, onde leciona e desenvolve suas pesquisas. Com vasta experiência em óptica não-linear, este pesquisador tem como foco o fabrico de micro e nano- estruturas fotônicas para a utilização de várias técnicas de caracterização em óptica.

A EMBRAPA – Instrumentação também esteve representada ao seu mais alto nível neste evento, com a participação do Prof. Daniel Souza Corrêa. Doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais (2009) pela Universidade de São Paulo (USP), e com pós-doutorado no Instituto de Física de São Carlos – USP (2010), atualmente é pesquisador Daniel_Souza_Corrada Embrapa Instrumentação, tendo vasta experiência na área de Ciência e Engenharia de Materiais, com ênfase em polímeros e materiais orgânicos e suas aplicações, atuando nos seguintes temas: microfabricação de materiais poliméricos com laser, propriedades ópticas de polímeros e moléculas orgânicas e desenvolvimento de sensores e novos materiais para agricultura.

Para elevar a qualidade deste evento, outros dois nomes contribuem para o sucesso organizativo do mesmo. Em primeiro lugar, através da participação do Prof. Wagner José Corradi Barbosa, docente do Instituto de Ciências Exatas – Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), cujo um dos focos de seu trabalho incide na coordenação de vários projetos de pesquisa na linha de Física do Meio Interestelar WAGNER_BARBOSAe da Formação Estrelar, tendo concebido o maior catálogo de estrelas jovens de massa intermediária do Hemisfério Sul.

Por último, mas não menos importante, o Panorama da Óptica teve o privilégio de contar com a participação do Prof. Newton Cesario Frateschi, do Instituto de Física “Gleb Wataghin – Laboratório de Pesquisa em Dispositivos” – UNICAMP, docente que possui vasta experiência na área de Física e Engenharia Elétrica, com ênfase NEWTON_FRATESCHIem Materiais e Componentes Semicondutores, atuando, principalmente em áreas, como, laser de semicondutor, integração optoeletrônica, moduladores de eletroabsorção, amplificadores ópticos e laser de microcavidade com região ativa nanoestruturada, entre outras.

Para saber mais sobre o IFSC – OSA Student Chapter, ou sobre datas e horários da programação do Panorama da Óptica, clique AQUI .

Assessoria de Comunicação

7 de novembro de 2013

Nonperturbative BRST invariance and the Gribov problem

O docente e pesquisador do IFSC, Prof. Dr. Attilio Cucchieri, foi o palestrante convidado da edição do dia 07 de novembro do habitual programa Journal Club.

CUCCHIERI300Com o tema intitulado Nonperturbative BRST invariance and the Gribov problem, Cucchieri deu um panorama geral do caminho da quantização integrante em teorias de calibre, que envolve um fator de volume infinito (relacionada com o local de invariância de gauge), normalmente removido por fixação de um medidor e empregando o chamado método Faddeev – Popov.

Ao lançar a discussão sobre a quantização Faddeev – Popov, a simetria de BRST e as cópias de Gribov, o docente apresentou, ainda, o resultado paradoxal obtido por Neuberger, considerando a invariância BRST no nível não perturbativo.

Por último, Cucchieri discutiu algumas das possíveis soluções para o problema de Neuberger.

Assessoria de Comunicação

7 de novembro de 2013

Novo colaborador

Emanuel_HennA partir de 17 de outubro, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) conta com novo colaborador: Emanuel Alves de Lima Henn, docente admitido junto ao Departamento de Física e Ciências dos Materiais (FCM) do Grupo de Óptica.

O IFSC dá boas-vindas ao novo servidor.

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação

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