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20 de maio de 2011

Palestra A convivência das gerações nas organizações

Encerram hoje as inscrições para participação da palestra “A convivência das gerações nas organizações”, uma iniciativa da Diretoria do IFSC, junto às comissões de “Treinamento e Desenvolvimento (T&D)” e “Gespública da Gestão de Qualidade e Produtividade”.

A palestra será realizada no dia 25 de maio, a partir das 8 horas, no auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, e abordará o perfil das diferentes gerações que atuam nas organizações, assim como seu impacto nas diferenças culturais das relações interpessoais.

Para inscrever-se, basta acessar o endereçohttp://qualidade.ifsc.usp.br/inscricao.php. As vagas serão limitadas.

Assessoria de Comunicação

Data: 20 de maio

20 de maio de 2011

17º Seminário de Pedagogia Universitária

Nessa sexta-feira, 20 de maio, às 14 horas, acontece o 17º Seminário de Pedagogia Universitária, com o tema “Diretrizes Curriculares Nacionais e Projeto Político Pedagógico para os Cursos de Graduação”, com palestra proferida pela docente da Faculdade de Educação, da Universidade de Brasília (UnB), Ilma Passos Alencastro Veiga.

O evento, que será realizado no auditório “Prof. Dr. José G. Massucato”, localizado na Cidade Universitária, campus São Paulo, será também transmitido por videoconferência, no campus São Carlos, no Auditório do Centro de Informática de São Carlos (CISC), próximo ao Instituto de Ciências Matemáticas Computacionais (ICMC).

O campus São Carlos fica localizado na Avenida do Trabalhador são-carlense, 400.

Para informações adicionais sobre a videoconferência, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

Data: 20 de maio

19 de maio de 2011

Inscrições têm início na próxima semana

No dia 23 de maio, têm início as inscrições para o processo seletivo do Cursinho Popular da Licenciatura em Ciências Exatas (CPCEx). A data limite das inscrições, para alunos do ensino médio, é 3 de junho.

As inscrições podem ser feitas de segunda à sexta, das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas, no próprio Instituto de Física de São Carlos (IFSC), na sala 156 do bloco dos Laboratórios de Ensino de Física (ao lado da lanchonete “Escobar”)

A seleção será feita através de uma prova objetiva (múltipla escolha) de conhecimentos específicos, que será realizada em 5 de junho, seguida de entrevista sócio-econômica, durante a semana seguinte.

O conteúdo, tanto das provas, quanto das disciplinas ministradas, será da área de química, física, matemática e biologia, direcionadas ao ensino médio.

As aulas terão início em 1º de agosto, com término programado para 25 de novembro de 2011 e, durante esse período, será cobrada uma taxa mensal de R$30,00 que, posteriormente, será revertida ao aluno, para o pagamento de taxas de vestibular.

O IFSC fica na Avenida do Trabalhador são-carlense, 400.

Para informações adicionais, ligue (16) 8200-0884 ou envie e-mail parasacex.usp@gmail.com

Assessoria de Comunicação

Data: 19 de maio

 

19 de maio de 2011

Instituto de Física de São Carlos comemora aniversário em 19 de maio

Neste dia 19 de maio de 2011, o Instituto de Física de São Carlos completa 17 anos do recebimento deste status de Instituto. O IFSC teve sua origem mais remota na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), fundada em 1954, quando constituía o seu Departamento de Física. Com a reforma universitária, em 1971, passou a fazer parte do Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC), e a partir daí o grupo de pesquisa em Física vivenciou um grande crescimento tanto em recursos humanos quanto de atividade científica, tornando-se necessário e natural que houvesse uma separação física e institucional do IFQSC. Assim, em 1994, um desdobramento do IFQSC resultou em dois grandes institutos, que ainda constituem o corpo atual da USP São Carlos: Instituto de Química de São Carlos e Instituto de Física de São Carlos.

O Instituto de Física teria, portanto, 40 anos se tivesse permanecido na configuração original, mas estes 17 anos foram importantes para consolidar os frutos do trabalho acadêmico e o do dinamismo da equipe. Com o rearranjo administrativo das unidades, o IFSC ganha, inclusive, agilidade. A partir daí, o crescimento do Instituto é notável, não apenas no número de pesquisadores e grupos de pesquisa, mas na essência desta agilidade, que é a intensificação dos trabalhos científicos, gerando pesquisa de fronteira do conhecimento e aumentando consideravelmente a visibilidade acadêmica do Instituto. Parte dessas pesquisas, inclusive, deu grande foco à inovação tecnológica, com especial destaque ao desenvolvimento do primeiro tomógrafo de São Carlos, instalado na Santa Casa, projeto do Professor Panepucci e seu grupo de pesquisa, e dos trabalhos que deram origem a equipamentos ópticos que contribuíram para o surgimento de empresas como, por exemplo, a OptoEletrônica. Estes dois exemplos foram os marcos de origem de uma das maiores características do Instituto, que é a inovação tecnológica. Hoje, em 2011, pode-se contar inúmeras empresas spin-off que se originaram dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) alocados no IFSC, o que contribuiu para impulsionar a economia de São Carlos desde 1994, quando a cidade já era conhecida como a “capital da tecnologia”, e caracteriza o IFSC como um grande promotor de interações com empresas de base tecnológica.

Estes CEPIDs também são um ótimo índice de desenvolvimento, já que, há 11 anos, o IFSC é sede de três deles: o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica, o Centro de Biologia Molecular e Estrutural e o Centro Multidisciplinar para Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos. Mais recentemente, foram criados os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, nos quais o IFSC também tem um peso importante, abrigando três dos 44 INCT do Estado de São Paulo: o Instituto Nacional de Óptica e Fotônica, o Instituto Nacional de Eletrônica Orgânica e o Instituto Nacional de Biotecnologia Estrutural e Química Medicinal em Doenças Infecciosas. Além destes, o diretor do IFSC, prof. Antonio Carlos Hernandes, é vice-coordenador de um quarto, o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Materiais em Nanotecnologia, e há muitos outros pesquisadores envolvidos com outros INCTs. Isso aponta para a significante produção científica do Instituto nestas quase duas décadas, e o grande reconhecimento nacional e internacional que tem recebido.

Pensando no tripé que alicerça os princípios da Universidade e, por consequência, do IFSC – Pesquisa, Inovação e Difusão –, outro fator que destaca a inserção do Instituto na sociedade é a difusão científica, que trabalha com projetos de extensão bastante consolidados. Além dos projetos ligados aos INCTs ou ao CDCC, o IFSC apresenta estratégias e atividades próprias de interação com a comunidade, como o ciclo de palestras “Ciência às 19 horas”, que abre as portas do Instituto para apresentar temas pertinentes a toda a sociedade, ou o programa “Universitário por um dia”, que recebe alunos de escolas da região para conhecer a dinâmica acadêmica e foi recentemente institucionalizado, recebendo mais recursos e uma sala própria para recepcionar os alunos, a Sala do Conhecimento. Além disso, uma grande ênfase tem sido dada às Escolas de Física, eventos científicos que selecionam alunos de destaque para passar alguns dias em contato intenso com Ciência.

Essas Escolas Avançadas são reflexo de uma das maiores prioridades do Instituto, que é o aprimoramento da graduação. Além dos objetivos claros que ecoam os princípios da educação e da difusão do conhecimento, essas escolas visam atrair alunos de vocação e interesse para os cursos de graduação, oferecendo um conhecimento prévio de qualidade aos participantes. Segundo o diretor Antonio Carlos Hernandes, os resultados obtidos em 2010 já foram bastante satisfatórios, já que cinco dos quarenta alunos que participaram da Escola Avançada de Física foram aprovados no vestibular para os cursos do IFSC. Com isso, pretende-se também, diminuir as estatísticas de evasão destes cursos, oferecendo possibilidades de acesso e permanência na Universidade. Exemplos disso é o programa de mobilidade internacional, que dá a chance dos alunos de realizar estágios no exterior, que tem sido expandido e apresentado resultados positivos; a Iniciação Científica, que pretende atingir todos os alunos de graduação nos próximos anos; os cursos de inglês; e a ampliação do programa de docência para os Pós-Doutorandos, que deve incluir estes pesquisadores nas salas de aulas da graduação e assim diminuir o número de alunos por sala de aula. Desta forma, deve-se formar alunos com uma formação de qualidade e, sobretudo, motivados. Segundo o professor Hernandes, este é um dos maiores desafios do IFSC, já que os programas de pós-graduação já apresentam ótimos resultados, recebendo anualmente a nota máxima da avaliação da CAPES.

Hernandes aproveita para enfatizar que a comemoração pelos resultados do Instituto de Física de São Carlos devem ser feitas todos os dias. “Temos um conjunto de atividades que se transmite para toda a comunidade, e é isso o que faz do IFSC uma referência. O que temos a comemorar é todo o desenvolvimento e avanço promovido pelas atividades de pesquisa, de ensino e de extensão, e isso é um processo contínuo, que afeta não apenas a sociedade são-carlense mas o país como um todo”, finaliza ele.

Assessoria de Comunicação

Data: 19 de maio

18 de maio de 2011

Docente do IFSC fala sobre nova tecnologia que alterou o modo de trabalhar dos computadores

Embora sem a devida divulgação, a spintrônica, neologismo criado para designar a nova tecnologia que revolucionou a informática, já faz parte de nosso cotidiano e está inserida nos discos rígidos dos computadores pessoais que utilizamos.

No Instituto de Física de São Carlos (IFSC), José Carlos Egues de Menezes, docente do grupo de Física Teórica, realiza estudos relacionados à spintrônica desde 1997. Neste período muitos avanços e conclusões importantes já foram conseguidos.

Mas, antes de começarmos pelos resultados atuais, falemos um pouco sobre a origem da nova tecnologia.

O nascimento do conceito

O elétron possui três características próprias: massa, carga e magnetismo. Denomina-se por “spin” a propriedade do elétron que diz respeito ao magnetismo. “O spin do elétron é como se fosse um pequeno imã e, dessa forma, pode se orientar na presença de um campo magnético – como uma bússola. Pensava-se que o magnetismo do elétron provinha de um giro intrínsico do mesmo (como a rotação da Terra), porém esta visão revelou-se errônea, mas o nome “spin” – palavra em inglês que significa “giro”- permaneceu. Daí o nome ‘spintrônica’, que estuda os fenômenos relacionados ao magnetismo do elétron”, explana Egues.

Para entender a spintrônica, faz-se necessário identificar sua origem, que data de 1988. Através da observação do efeito quântico, que vieram a denominar Magnetorresistência Gigante (GMR, sigla em inglês para “Giant Magnetoresistance”), os pesquisadores Albert Fert e Peter Grünberg estavam diante de um fenômeno que revolucionaria o armazenamento de dados nos computadores que utilizamos tão frequentemente.

“As informações que temos em nossos computadores são armazenadas no disco rígido (HD), em locais que chamamos de ‘domínios magnéticos’. O HD é como se fosse um disco, com várias bússolas (pequenos ‘imãs´), apontando em direções diferentes. A direção da bússola é que indica as diferentes informações armazenadas no HD. No entanto, para retirar as informações do disco, é preciso algum instrumento capaz de sentir o magnetismo dessas bússolas”, explica Egues.

Porém, um fio de leitura, composto por materiais convencionais, ao passar perto de uma dessas bússolas, preenchidas por informação, acusava uma pequena mudança de resistência – é a mudança da resistência deste fio que indica a leitura da informação armazenada no HD. “Em 1988, graças à GMR, essa mudança de resistência deixaria de ser pequena. Para conseguir-se a grande alteração da resistência, já não seria usado o fio de leitura usual. Foi inventado o sistema de multicamadas, que é como se fosse um sanduíche, composto por três ‘recheios’ diferentes. O primeiro material seria ferro-magnético, que é como se fosse um imã, composto de elétrons com seus spins apontando na mesma direção. Na terceira camada, também composta por material ferro-magnético, os elétrons podem estar apontando na mesma direção ou em direção oposta à da primeira camada, e é isso que dará a dica se há ou não informações depositadas no HD”, esclarece o docente.

O interessante desta descoberta foi a conclusão de que, quanto mais sensível fosse esse novo fio de leitura, mais informações poderiam ser depositadas num mesmo espaço, uma vez que, com o aumento da sensibilidade, as informações poderiam ser reconhecidas mesmo estando codificadas em ‘domínios magnéticos´ menores. “A descoberta fundamental do final da década de 80 foi um novo mecanismo de leitura, mais sensível, possibilitando que os HDs pudessem comportar mais informações”, explica Egues.

Uma nova era tecnológica

Menos de dez anos após essa descoberta, a nova tecnologia já estava nos computadores. “Discos rígidos de 200 GB, 500GB, não existiam antes de 1988, justamente porque não era possível ler uma grande quantidade de informação, mesmo que fosse possível armazená-las”, conta Egues.

E, enquanto os estudos de 1988 tiveram como base a construção de fios de leitura com materiais metálicos, uma década depois o foco virou-se para os materiais semicondutores. “O HD do computador não processa informações, quem faz isso é o chip, onde o silício, material semicondutor, é protagonista”, conta Egues. “A parte de armazenamento nos HDs é magnética, e se utiliza de metais. Já o processamento de informações se baseia no transporte de cargas do elétron em transistores, sem preocupar-se com a parte magnética. Mas, depois da descoberta da GMR, a qual é diretamente associada aos fenômenos envolvendo o spin, pesquisadores começaram a pensar se não era possível controlar a passagem de corrente nos chips, através do spin dos elétrons”.

Dessa forma, estudiosos pensaram que, se conseguissem que os elétrons que compõem os transistores pudessem ter suas propriedades magnéticas controladas, ou seja, que seus spins fossem manipulados, isso poderia resultar em um processamento mais rápido e menos custoso energeticamente. “Nos dispositivos eletrônicos convencionais, você controla a carga. Mas, no ‘transistor de spin´, você tenta controlar o magnetismo individual dos elétrons, pois custa menos, em termos de energia, girar o spin do elétron do que tentar arrastá-lo de um lado para o outro. Então, a ideia principal da nova spintrônica –ou spintrônica com semicondutores-  já não está mais focada no HD do computador, mas sim no chip”, esclarece Egues.

A pesquisa no IFSC

Pode-se dizer que um dos objetivos das pesquisas que envolvem a spintrônica é tornar os computadores mais rápidos, com mais economia de energia. “A escolha por semicondutores é porque grande parte do que envolve a eletrônica, hoje, tem como base o silício, que é, justamente, um semicondutor”.

Até agora, tudo o que foi falado diz respeito ao processamento de informações usuais que acontecem nos computadores. No entanto, novos estudos buscam uma mudança radical na arquitetura dos computadores, que envolve, desta vez, a spintrônica, junto à mecânica quântica. “Nesse novo ‘computador quântico’, o spin seria o elemento ativo utilizado no processamento de informações. Nessa nova física, a linguagem binária, que só permite zeros ou uns, seria rompida, abrindo a possibilidade de uma linguagem que contenha zeros e uns, ao mesmo tempo. Com a possibilidade de trabalhar-se com zeros e uns simultaneamente, teríamos computadores muito mais rápidos, pois o processamento com zeros e uns ao mesmo tempo aumenta o paralelismo dos processadores” , afirma o docente.

No IFSC, o foco da pesquisa de Egues é propor novas formas de controlar o magnetismo dos elétrons. “Já existem vários grupos experimentais no mundo que conseguem manipular spins”, conta.

Em novembro de 2010, o docente organizou a “1ª Escola São Paulo de Ciência Avançada: Spintrônica e Computação Quântica” que tratou do tema e contou, inclusive, com a presença de Peter Grünberg, além de outros grandes nomes nacionais e internacionais da área, que proferiram palestras e discussões em torno do tema.

No Grupo, vários resultados interessantes já foram obtidos. “Sempre trabalhamos com vista na obtenção de resultados que possam ser experimentalmente realizados, ou seja, que possam ser medidos. Já obtivemos respostas significativas, divulgados em publicações relevantes da área”, conclui Egues.

Assessoria de Comunicação

Data: 18 de maio

 

18 de maio de 2011

Inscrições encerram no dia 16 de junho

Em 16 de junho, serão encerradas as inscrições para a 2ª edição da “Olimpíada USP de Inovação 2011”.

O evento, uma parceria entre a Agência USP de Inovação, junto à Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, está voltado para as tecnologias produzidas por alunos, docentes e funcionários da Universidade, e é uma grande oportunidade para que pesquisadores tenham chance de concretizar resultados científicos e tecnologias em produtos e serviços, tanto para fins lucrativos, como para fins sociais.

A competição é dividida em duas categorias e duas etapas: a Categoria Livre tem menos exigência quanto ao rigor científico dos projetos e destina-se, principalmente, aos alunos de graduação. Já a segunda categoria é realizada sob a responsabilidade e divulgação dos projetos dos Centros de Inovação (CI): Unidades de Ensino e Pesquisa, Núcleos de Apoio à Pesquisa, Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão da Fapesp e Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia do CNPq, todos ligados à USP.

As inscrições para a Olimpíada são gratuitas e podem ser feitas através do site do evento, no qual também podem ser encontradas informações a respeito do regulamento da competição.

Assessoria de Comunicação

Data: 18 de maio

18 de maio de 2011

Em sua 34ª edição, evento traz programação rica e diversificada

A Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química de 2011, que será a 34ª edição do evento, terá atrativos especiais neste ano. Além de acontecer pela primeira vez na região Sul do país, em Florianópolis, este é o ano internacional de Química, aprovado e proclamado na 63ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), e o Brasil, unido à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), à União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) e a outros órgãos e entidades representativos da Química Brasileira, prepara uma programação científica rica e diversificada.

A 34ª RASBQ conta com quatro dias de trabalhos intensos organizados em workshops, minicursos, conferências, simpósios, sessões temáticas, sessões coordenadas, sessões de painéis, além de lançamentos de livros, homenagens e atividades sociais. Todos as sessões compartilharão do tema central do Ano Internacional de Química,“Química para um mundo melhor”, instigando a reflexão sobre o papel do químico no mundo contemporâneo e sua função no desenvolvimento de um mundo mais equilibrado e sustentável.

Programação

Por esse motivo, a programação deste ano foi especialmente de­senvolvida para atrair os participantes. Para a tradicional atividade pré-evento, a realização de 12 workshops promovidos e coordenados pelas Divisões Científicas da Sociedade Brasileira de Química. A conferência de abertura, intitulada “Fascínio e Inspiração do Universo Micromolecular da Biodiversidade”, será proferida pela Profa. Vanderlan da S. Bolzani (UNESP), ex-presidente da SBQ e uma pesquisadora de grande renome.

O evento contará com 14 minicursos, que tratarão dos temas mais variados, além de 15 conferências convidadas e 2 conferências empresa, contando com um time de grandes nomes que apresentarão um panorama de Ciência, Tecnologia e Inovação e atualizarão a visão dos presentes.

Ainda, dois grandes simpósios serão realizados, um deles inclusive de abrangência internacional, contando com a participação de representantes de importantes organizações e sociedades científicas, como a International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC), a American Chemical Society (ACS), e a Federation of African Societies of Chemistry (FASC). Já no segundo Simpósio, coordenado pelo presidente da SBQ, César Zucco (UFSC), serão discutidos os progressos e desafios da avaliação científica em Química. As sessões temáticas continuarão com papel central na promoção da interdisciplinaridade, através de debates em áreas estratégicas da Química, incluindo, principalmente, fármacos e medicamentos, materiais avançados e novas tendências de métodos de determinação estrutural.

O importante papel dos jovens talentos na ciência será enfatizado na sessão temática “The International Year of Chemistry 2011 (IYC 2011) – Joint Symposium of the Brazilian Chemical Society (SBQ) and American Chemical Society (ACS): Young Talents in Science”, que contará com a participação de 6 cientistas de destaque no cenário internacional, sendo 3 do Brasil e 3 dos Estados Unidos. Além disso, o programa conta com 15sessões coordenadas, onde serão apresentados os trabalhos de pesquisadores seniores, pós-doutorandos, estudantes de pós-graduação e de iniciação científica, uma ótima oportunidade para os pesquisadores apresentarem seus trabalhos e discutirem seus resultados com uma plateia altamente especializada. Também fazem parte da grade da 34ª RASBQ, as assembleias divisionais regionais, que proporcionarão um importante espaço para debates de assun­tos pertinentes às áreas e regiões. Contaremos, ainda, com três sessões de painéis para apresentação e discussão dos trabalhos e ideias dos alunos, pesquisadores e professores. Assim, a Comissão Organizadora da 34ª RASBQ espera que este evento seja o palco de importantes discussões científicas que definam e orientem os próximos passos da Química no Brasil.

Na oportunidade, o Professor Dr. Adriano Andricopulo, pesquisador do Instituto de Física de São Carlos, participará da sessão “The International Year of Chemistry 2011 (IYC 2011) – Joint Symposium of the Brazilian Chemical Society (SBQ) and American Chemical Society (ACS): Young Talents in Science”. Nesta sessão, o professor receberá um prêmio da American Chemical Society e da SBQ, de “Special Recognition”, como um jovem talento da Química, cujas contribuições se destacam pela criatividade e dedicação. Andricopulo trabalha na área de Química Medicinal e Planejamento de Fármacos, com especial destaque às pesquisas relacionadas com as designadas doenças tropicais, principalmente a Doença de Chagas, que afeta a população mais pobre da América Latina e para a qual não existe ainda medicamento eficaz disponível, sendo classificada entre as “doenças negligenciadas”.

Fazendo História

A ocasião especial e a comemoração cuidadosamente planejada conseguiu, absolutamente, atingir seu primeiro objetivo, que é o de chamar atenção e atrair público para a reunião. Contando o incrível número de 4.420 inscritos, a 34ª RASBQ será a maior reunião comunidade química brasileira de toda a história.

Para atender as grandes expectativas desse público, o evento promete proporcionar um ambiente de discussões frutíferas, com alta mobilização científica e humana, apresentando pesquisas de excelência de fronteira do conhecimento.

Para ter acesso à programação do evento, na íntegra, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

Data: 18 de maio

 

17 de maio de 2011

Docente da UFSCar ministra palestra sobre bullying

No dia 25 de maio, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC), através do programa “Colóquio Interdisciplinar da Licenciatura em Ciências Exatas”, receberá a Prof. Dra. Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams, para ministrar a palestra “Bullying: o que é, como ocorre e como enfrentá-lo?”.

Além da docente, a palestra contará com a participação de psicólogos e pesquisadores do Laboratório de Análise e Prevenção da Violência (Laprev), que trarão um panorama geral e atual sobre o tema.

O evento será realizado no auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, às 17 horas, e toda comunidade são-carlense está convidada a participar.

Para maiores informações, acesse http://www.coloquiolce.blogspot.com/ou envie e-mail para  secretariafcia@ifsc.usp.br

Assessoria de Comunicação

Data: 17 de maio

 

17 de maio de 2011

Último encontro rendeu elogios e satisfação de coordenador e participantes

Neste sábado, 14 de maio, foi realizado o último encontro do curso de capacitação para professores de física do ensino médio, realizado pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e coordenado pelo docente, Marcelo Alves de Barros.

O curso, que teve início em 19 de março, somou cinco encontros, realizados quinzenalmente, aos sábados, trazendo participantes de todas as cidades do estado e de fora dele. “Este curso está vinculado a um projeto ensino público da FAPESP, que tem a coordenação geral do professor Maurício Pietrocola, da Faculdade de Educação da USP e eu sou o coordenador do pólo São Carlos”, esclarece Marcelo.

De acordo com o docente, a maior motivação em oferecer esse curso foi encaixar a proposta curricular aprovada no estado de São Paulo, que já apresenta física moderna e contemporânea na grade curricular. “No terceiro ano do ensino médio, a partir do 3º e 4º semestres, a física moderna e contemporânea já estão inseridas como conteúdo obrigatório e como temas que devem ser atualizados e trabalhados em sala de aula”, conta. “Há uma pré-concepção de que a física moderna é algo impossível de ser ensinado. Essas crenças é que impedem ou dificultam que se trabalhe com esses conteúdos e nosso curso quis proporcionar uma visão, a esses professores, de que é possível ensinar e trabalhar com tais temas em sala de aula”.

O número recorde de interessados em participar do curso – 780- mostra a necessidade e vontade de educadores em aprimorar o conteúdo oferecido em sala de aula. “Quando propusemos esse curso aqui em São Carlos, não esperávamos um número tão grande de interessados. Muitas vezes criticamos o professor por sua deficiência na formação, mas esse número indica que se for oferecido um curso de qualidade, o professor terá interesse e virá”, conta.

Feedback dos participantes

Karina Colósio, professora que ministra aulas à distância, veio de Bebedouro para participar do curso. No último encontro, ela conta que “o curso foi válido, pois devemos ter uma continuidade de estudos e, quando lidamos com profissionais preparados, ampliamos nossos conhecimentos”. Ela elege as discussões sobre matéria escura e raios cósmicos como os destaques do curso.

Já Hernani dos Santos, vindo de Guaxupé (MG), confessa que, em princípio, considerava a aplicação de física moderna em sala de aula impossível. “Quando eu pensava em física moderna, sempre associava cálculo integral e diferencial, algo que o aluno não tem acesso na educação básica. Mas, tivemos muitos experimentos fáceis de ser aplicados, em conjunto com a física clássica, que é o conteúdo que o aluno conhece”, conta. “Esses experimentos nos agregaram um conhecimento muito grande, o que fez valer muito à pena participar desse curso! Apliquei essas experiências no terceiro colegial, em uma sexta-feira à noite, e a participação dos alunos foi imensa!”, comemora o professor.

Sobre o curso

O curso, que teve o apoio da FAPESP, junto à Secretaria Estadual de Educação do estado de São Paulo, via Coordenadoria de Estudos de Normas Pedagógicas (CENP), somou 50 horas, 10 delas aplicadas em aula, pelos participantes. “O intervalo entre um encontro e outro foi justamente para que os professores tivessem o tempo necessário para aplicar nossas atividades propostas e, posteriormente, compartilhar conosco os resultados obtidos”, explica Marcelo.

Entre os destaques do que foi oferecido durante os encontros do curso, Marcelo afirma que todos os temas discutidos foram pertinentes e atuais. “Nosso curso teve dois eixos: física de partículas e raios cósmicos. Graças a nossa colaboração com pesquisadores da área, tanto do IFSC, como da USP de São Paulo, tivemos condições de oferecer um curso bem embasado e nossas atividades deram certo, pois sabíamos quais eram os passos que estávamos seguindo”, diz.

Sobre projeções futuras, Marcelo afirma que há intenção de oferecer mais edições do curso, para que os professores que não foram selecionados na primeira edição, tenham a oportunidade de participar. “Nosso objetivo final, na realidade, é o aluno, pois se o professor chegar à escola mais entusiasmado e der uma aula de melhor qualidade, há uma grande chance de o aluno querer estudar física. Queremos atingir os alunos, formando melhores professores”, conclui.

Assessoria de Comunicação

Data: 17 de maio

 

16 de maio de 2011

Nesta terça, palestra conta a história da Física no Brasil

Nesta terça-feira, 17 de maio, será realizada mais uma edição do tradicional “Ciência às 19 horas”, no Auditório Professor Sérgio Mascarenhas, às 19 horas, como é de costume.

O palestrante convidado é o Professor Dr. Antônio A. Passos Videira, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Experiente em Filosofia da Ciência, o pesquisador falará acerca do nascimento da Física no Brasil, e da comemoração de 25 anos do Ministério de Ciência e Tecnologia, comemorado em 2010, enfatizando a contribuição de grandes eventos e individualidades durante este percurso.

O programa “Ciência às 19 horas” é um ciclo de palestras mensais de divulgação científica. Os eventos são gratuitos, não necessitam inscrição prévia e abertos a toda a comunidade são-carlense.

http://www.ifsc.usp.br/ciencia19h

Assessoria de Comunicação

Data: 16 de maio


16 de maio de 2011

Encontro discutiu os progressos da produção de novos biocombustíveis

Para dar continuidade e, principalmente, progresso às pesquisas que estudam a produção de novos biocombustíveis, o docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), Igor Polikarpov, reuniu-se com seus colaboradores, tanto do Brasil, quanto da União Europeia, no II Workshop CeProBio/SUNLIBB, realizado entre 9 e 12 de maio, em São Pedro (SP).

Os encontros, que reúnem os pesquisadores dos dois continentes, acontecem duas vezes ao ano e tem a intenção primeira de trazer uma troca de ideias e, sobretudo, conhecimento entre os colaboradores e participantes dos projetos. “Temos encontros periódicos, sempre alternando os locais entre Brasil e União Europeia, para trocar ideias e atualizar os resultados conseguidos. Temos oito subprojetos e os pesquisadores da UE têm nove”, conta o docente.

As discussões vão desde o estudo primário das plantas que serão usadas como matéria-prima até o ciclo final, em que essas plantas serão transformadas nos novos biocombustíveis. “Os estudos conduzidos aqui se referem ao funcionamento da hidrólise enzimática indo além, pois queremos essa produção tanto em escala laboratorial, como industrial. Nesse projeto, estudamos tanto os processos de produção, como também os impactos ambientais e sociais que essa produção pode causar”, esclarece Igor. “Foi um encontro muito produtivo e os pesquisadores da UE já estão bem adiantados em alguns pontos do estudo. Nós, do Brasil, já fizemos um progresso muito grande, demonstrando que podemos utilizar coquetéis enzimáticos produzidos em nosso laboratório. O progresso de nosso lado pode ser comparado com o progresso obtido do lado da União Europeia”, afirma.

No último encontro, Igor conta que a apresentação de diversos tipos de biomassa analisadas pelos pesquisadores europeus, aliada à preocupação de impactos econômicos e ambientais que podem ser causados por elas, ganhou destaque no encontro. “Os participantes desse workshop foram os coordenadores da pesquisa, junto a seus colaboradores. Tentamos reunir um número limitado de pessoas, pois foi um evento de troca científica e, com menos pessoas, é possível trabalhar de uma maneira mais pessoal e direta, permitindo troca de informações e um trabalho mais focado”, esclarece o docente.

O próximo encontro já tem data marcada para setembro deste ano, e será realizado em Cambridge (Inglaterra). “Esperamos que, até lá, já tenhamos novos resultados e progressos nessa pesquisa para serem discutidos”, finaliza Igor.

Assessoria de Comunicação

Data: 16 de maio

16 de maio de 2011

Vaga remunerada para monitoria na Sala Pró-Aluno

A Assistência Técnica Acadêmica do IFSC está recebendo inscrições, desde o último dia 12, para uma vaga de monitoria junto à Sala Pró-Aluno.

A bolsa tem duração de seis meses, no valor de um salário mínimo, e a carga horária é de 12 horas semanais.

Os interessados devem ser alunos de graduação da USP, regularmente matriculado, e deve ter completado o primeiro semestre do curso e que possua média ponderada maior ou igual a 7,0.

A seleção será feita com base no histórico escolar do estudante e também em entrevista a ser realizada pelo coordenador da Sala Pró-Aluno.

As inscrições serão encerradas dia 27 de maio. O horário de atendimento da ATAC é das 10h às 12h e das 14h às 16h.

Você pode fazer download da ficha de inscrição AQUI.

Assessoria de Comunicação

Data: 16 de maio

 

13 de maio de 2011

Docente do IFSC estuda solução contra infecção hospitalar

Através do estudo de proteínas de bactérias multirresistentes, pesquisadora dá um panorama de seus estudos e fala sobre novo laboratório do Instituto, que pode vir a ser referência no estado

Para a maioria das pessoas, pensar em hospitais remete às mais diversas moléstias: desde uma simples desnutrição até as mais temidas enfermidades, como câncer ou hepatite.

Todavia, tão perigosa e mortal quanto uma grave doença, a infecção hospitalar é mais comum do que se imagina e atinge altos índices nos hospitais, algumas podendo levar à morte, até mesmo pessoas saudáveis, que venham a frequentar esse local.

Direcionados a resolver esse problema, tão comum no Brasil e no mundo, estudos, coordenados pela pesquisadora e professora doutora do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), Ilana L. B. C. Camargo, pesquisam proteínas envolvidas na resistência e virulência de bactérias de interesse médico, além do estudo epidemiológico destas bactérias que, em uma localidade ou região, infectam, simultaneamente, muitas pessoas.

Maneiras de identificar o problema

Os métodos de estudo consistem, primeiramente, no exame do material. “Recolhemos amostras de hospitais com interesse em participar de nossa pesquisa. Os profissionais do laboratório clínico isolam as bactérias dos pacientes infectados, identificam e fazem o antibiograma- teste de sensibilidade- do micro-organismo. Ao perceber que os pacientes estão contaminados pela mesma espécie de bactéria, com o mesmo padrão de resistência, isso já é sugestivo de que possa haver uma disseminação da bactéria no hospital. O primeiro indício de um surto hospitalar é justamente isso: vários pacientes infectados pela mesma bactéria”, explica Ilana.

Existem bactérias comuns em nosso organismo, que podem nos colonizar, ou seja, elas podem viver no nosso corpo, sem causar maiores problemas. “O Staphylococcus aureus, por exemplo, é uma bactéria que pode colonizar a cavidade nasal de uma pessoa e não causar infecção. Já se um paciente debilitado, portanto mais vulnerável, entrar em contato com esta bactéria, poderá ocorrer infecções. Se o paciente passou por uma cirurgia e tem alguma ferida, esta pode ser uma porta de entrada para o micro-organismo iniciar uma infecção naquele local e, posteriormente, se disseminar para o sangue e coração do paciente”, esclarece a pesquisadora.

O grande problema enfrentado é a presença de bactérias multirresistentes no ambiente hospitalar. Quando isso ocorre, a situação se agrava por falta de alternativas de tratamento. “Nas UTIs, por exemplo, onde existe a pressa de cuidar de um paciente após o outro, o simples fato de o profissional não lavar as mãos adequadamente, depois de atender um paciente infectado, pode causar a infecção do próximo”. Esse é o momento que deve se iniciar a chamada “Vigilância epidemiológica”, onde o ideal seria separar os indivíduos colonizados por bactérias daqueles não colonizados, evitando, assim, a disseminação nos hospitais.

Agravantes

Desde seu mestrado, Ilana estuda microbiologia molecular de bactérias multirresistentes. Sua especialização, com o passar do tempo, possibilitou que a professora, junto a outros colaboradores, chegasse a importantes conclusões. “Nos hospitais, é possível identificar se bactérias são da mesma espécie, mas elas podem ser de diferentes linhagens, o que só pode ser descoberto através do perfil genético dessas bactérias. Isso abre as seguintes possibilidades: ou uma linhagem está se disseminando no hospital ou cada paciente que entra nesse hospital pode estar trazendo uma linhagem diferente, mesmo que, aparentemente, pareça a mesma, por ser da mesma espécie”, conta Ilana. “A disseminação de uma ou mais linhagens multirresistentes no ambiente hospitalar pode ser responsável pelos surtos de infecções hospitalares, tão noticiados na mídia. Este tipo de pesquisa, em geral, só é realizado em laboratórios de referência com profissionais e equipamentos especializados”.

Outro agravante é a facilidade que os indivíduos têm encontrado para viajar de um país a outro. Um exemplo é o de indianos, que moram em outros países e vão para Índia e lá recebem tratamentos médicos ou realizam cirurgias. Ao retornar, podem trazer bactérias multirresistentes adquiridas durante a internação como, por exemplo, bactérias multirresistentes, produtoras de uma substância chamada New Delhi metalo-beta-lactamase. “Durante meu mestrado, um paciente que tinha feito tratamento de uma doença nos Estados Unidos veio infectado por uma bactéria daquele país. Existem perfis bacterianos que já são de nosso conhecimento, no entanto, a linhagem encontrada naquele paciente era totalmente diferente das linhagens estudadas nos hospitais brasileiros daquela época”, esclarece Ilana.

Outro grave problema brasileiro é a automedicação. “Ainda é fácil conseguir antibióticos sem receita médica e, ao ingerir o medicamento incorreto, as pessoas podem ajudar a selecionar bactérias resistentes, problema que seria menor, se só ingerissem remédios receitados pelos médicos”, afirma a docente.

Conhecer para tratar

No início de 2011, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) propôs-se a financiar um projeto que visa a implantação do Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Molecular (LEMiMo) no Grupo de Cristalografia, instalado provisoriamente nas dependências do campus I do IFSC-USP. “Através desse financiamento, estamos comprando diversos equipamentos. Essa é uma grande oportunidade, pois nosso grupo terá um laboratório de nível II de biossegurança, bem equipado, o que permite a expansão dos estudos”, conta Ilana.

No LEMiMo, o grupo coordenado pela docente faz o estudo doStaphylococcus aureus resistente à  meticilina (MRSA) e Enterococcusresistente à vancomicina (VRE). “A parte de epidemiologia visa descrever a linhagem das bactérias presentes nos hospitais e pesquisar seu perfil de resistência aos medicamentos”.

Outra linha de pesquisa, junto ao Grupo de Cristalografia, é o que se refere à elucidação dos mecanismos de resistência e virulência de bactérias. A pesquisa tem como alvo estudos estruturais de proteínas, previamente descritas como sendo importante para o mecanismo de resistência aos medicamentos ou para o mecanismo de virulência. “A partir da descrição da estrutura destas proteínas, verificaremos de que forma pode-se intervir, o que abre espaço para desenvolvimento de novas alternativas de tratamento”, explica Ilana.

Outro objetivo é entender mais sobre o papel biológico de algumas proteínas nas bactérias. A pesquisadora, recentemente, se integrou ao Instituto Nacional de Biotecnologia Estrutural e Química Medicinal em Doenças Infecciosas (INBEQMeDI), que conta com a participação de pesquisadores de várias universidades brasileiras. “A aliança do LEMiMo com o Grupo de Cristalografia do IFSC permite que haja interação entre a microbiologia molecular de patógenos- agentes que podem causar doenças- bacterianos e as técnicas da física, que nos auxiliam nas respostas dos problemas levantados. Esta aliança não poderia ser melhor!”.

Com isso em mente, diversas proteínas vêm sendo estudadas por Ilana e colaboradores, com destaque para GraR, uma proteína de Staphylococcus aureus. “Queremos ver até que ponto esta proteína está envolvida na resistência da bactéria”, conta.

Parcerias na pesquisa

Em âmbito nacional, além dos colaboradores do Grupo de Cristalografia do IFSC/USP, Ilana tem colaboração com a docente Ana Lúcia da Costa Darini, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Outra parceria vem de Belo Horizonte (MG), com amostras enviadas pelo Laboratório Geraldo Lustosa. “Já entramos em contato com hospitais da nossa região, para o envio de amostras, mas isso ainda está em andamento”, conta Ilana.

Em âmbito internacional, a docente conta com a colaboração de Jean-Cristophe Giard, da Université de Caen e Pascale Serror, do INRA, Jouy en Josas, ambos da França, além de Nathan Shankar, da University of Oklahoma Health Sciences Center (UOHSC), de Oklahoma, e Michael S. Gilmore, da Harvard Medical School, de Boston, ambos dos Estados Unidos. “Estas colaborações visam o estudo de diversas proteínas envolvidas nos mecanismos de virulência em Enterococcus faecalis e troca de informações, pertinentes à pesquisa”.

Sobre projeções futuras, Ilana adianta que “quando mudarmos para o campus II, que será o novo local do LEMiMo, poderemos ampliar a parte de epidemiologia molecular e a diversidade das bactérias estudadas será maior. Queremos fazer do LEMiMo um laboratório de referência no estado de São Paulo”, finaliza a docente.

Assessoria de Comunicação

Data: 13 de maio

 

13 de maio de 2011

Colloquium diei: “Strong correlations and interference in quantum nanodevices”

“Pesquisador da University of Florida palestra sobre nanodispositivos quânticos”

O Colóquio IFSC desta semana contou com a ilustre presença do Prof. Dr. Kevin Ingersent, do Departamento de Física da Universidade da Flórida. Especialista em Teoria da Matéria Condensada, o pesquisador ministrou uma palestra sobre “Correlações fortes e interferências em nanodispositivos quânticos” para cerca de 150 ouvintes, entre alunos de graduação, pós-graduação e docentes.

Iniciando sua fala de maneira simpática, o pesquisador apresentou ao público o lugar de onde vem, desde a localização e o meio ambiente, até a tradição do futebol americano, estabelecendo um ambiente mais íntimo para iniciar a conversa.

O tema principal dessa conversa foi a natureza mecânico-quânticas dos elétrons e as forças de interação que os regem, como a Lei de Coloumb (força que fazem os elétrons repelirem-se entre si). Segundo o pesquisador, ambas são essenciais para o entendimento dos pontos quânticos, pois quando os elétrons são aprisionados um ponto apresenta níveis de energia discretos que se assimilam muito aos de um átomo, com a vantagem de que sua forma, tamanho e conexão do ponto quântico com o exterior podem ser ajustados.

Apesar de seu tamanho maior, um ponto quântico normalmente apresenta maiores níveis de repulsão elétron-elétron do que os átomos, incluindo a habilidade experimental de alterar o número destes elétrons um por um, e a criação de um interações induzidas de longo alcance entre elétrons livres em forma metálica, se conectados ao ponto.

Dispositivos contendo dois ou mais pontos podem apresentar interferência quântica entre diferentes caminhos de elétrons no dispositivo. Interferências e outros fenômenos quânticos podem provocar transições de fase em temperaturas de zero absoluto, o que produz propriedades físicas em temperaturas finitas diferentes das vistas em qualquer outro metal. É por essa razão que, segundo ele, “dispositivos multi-pontos estão no cerne das propostas para dispositivos eletrônicos do futuro e para computadores quânticos”.

Na próxima semana, mais uma edição será realizada. Aguarde informações!

Assessoria de Comunicação

Data: 13 de maio

13 de maio de 2011

Eleição de representante dos servidores técnico-administrativos já tem data marcada

O Instituto de Física de São Carlos divulgou, na manhã desta sexta-feira, 13, um documento assinado pelo diretor do Instituto, Antonio Carlos Hernandes, com as disposições sobre a eleição de um representante dos servidores técnico-administrativos, bem como seu suplente, junto ao Conselho Técnico Administrativo (CTA).

As eleições, que serão realizadas por meio de voto secreto, ocorrerão no dia 28 de junho, das 8h às 10h, no saguão do prédio da Administração, das 13h30 às 15h30 no hall de entrada do prédio dos departamentos, e das 18h30 às 20h30 no atendimento do Serviço de Graduação.

Para maiores informações, acesse o documento na íntegra clicando aqui.

Assessoria de Comunicação

Data: 13 de maio

 

12 de maio de 2011

Evento traz Prêmio Nobel de Física ao IFSC em junho

O Grupo de Óptica e o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica apresentam, nos dias 3 e 4 de junho, três eventos científicos especiais no Auditório Professor Sérgio Mascarenhas. O Instituto receberá dois pesquisadores do exterior, para ministrarem dois colóquios e um seminário.

Na manhã do dia 3 de junho, um Colóquio será apresentado pelo norte-americano W.D. Phillips, vencedor do Prêmio Nobel de 1997, pelo desenvolvimento de métodos de arrefecimento e captação de átomos recorrendo a raios laser. Seu colóquio foi intitulado “Synthetic Fields for Neutral Atoms (ou Campos Sintéticos para Átomos Neutros), e terá início às 10h30.

O segundo colóquio, a ser realizado às 15h, será ministrado por A. Aspect, do Instituto de Óptica da França, vencedor do Prêmio Wolf 2010, e discutirá “Wave particle duality for a single photon”.

Aspect também falará em um seminário especial no dia 4 de junho, às 10h. O seminário foi intitulado “Hanbury-Brown na Twiss and other atom –atom correlations from photon to atom quantum optics”. Esse seminário, excepcionalmente, será realizado na Sala de Seminários do Grupo de Óptica, com uma recepção às 9h30.

 Os eventos são gratuitos e dispensam inscrição prévia. Veja o cartaz abaixo.

Assessoria de Comunicação

Data: 12 de maio

11 de maio de 2011

Visão computacional e inteligência artificial possibilita detecção de deficiência nutricional em plantas

Um projeto de pesquisadores do IFSC e da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP desenvolveu um sistema que permite verificar as informações nutricionais da planta do milho, antes de sua produção. O sistema se utiliza de uma tecnologia que combina visão computacional e inteligência artificial, e sua utilização pode prevenir uma série de prejuízos nas safras de milho.

O projeto teve início há cerca de três anos. A equipe de pesquisadores, formada pelos docentes Odemir Martinez Bruno (IFSC), Pedro Henrique de Cerqueira Luz (FZEA), Valdo Rodrigues Herling (FZEA), e os pós-graduandos Liliane Maria Romualdo (FZEA), Fernanda de Fátima da Silva (FZEA), Mário Antonio Marin (FZEA) e Alvaro Gómez Zúñiga (ICMC), desenvolveu um mecanismo inovador que se baseia em examinar, com um scanner, a folha em estágios iniciais da fase vegetativa. “A imagem da folha digitalizada é transformada num modelo matemático que é comparado com outros já estabelecidos. A inteligência artificial verifica a qual padrão o modelo se ajusta”, explica o professor Odemir Martinez Bruno, do IFSC. O processo, que dura poucos minutos, detecta todas as deficiências da planta em relação aos macronutrientes e aos micronutrientes.

Os pesquisadores conseguiram, através de técnicas de reconhecimento de padrões de inteligência artificial, estabelecer um modelo matemática da planta ideal, com quantidades pré-determinadas de todos os nutrientes minerais necessários. Assim, o modelo matemático obtido do escaneamento das folhas é comparado a este primeiro modelo para identificar a falta dos nutrientes.

Na prática

A utilização do sistema será bastante simples, bastando que o agricultor vá à plantação com um scanner de mão, obtenha a imagem da folha e, com um computador, realize a operação de reconhecimento. Em alguns minutos, o agricultor poderá acessar um relatório nutricional da planta através de seu computador.

Nesta primeira fase de desenvolvimento do projeto, os testes são realizados em casa de vegetação, no campus da USP de Pirassununga, onde o cultivo das plantas pode ser controlado. Segundo Bruno, nesta fase os resultados foram bastante positivos, e o sistema demonstrou grande eficiência.

Outros testes experimentais já estão sendo executados no próprio campo, para tentar prever o comportamento do sistema em escala comercial. O pesquisador contou que os testes foram aplicados em híbridos comerciais de milho, mas ampliará seu objeto de estudo com outros híbridos como soja, café e feijão.

O projeto já gerou uma patente, e uma página online chamada Projeto Visão Artificial do Milho já disponibiliza alguns resultados da pesquisa.

Vantagens

Atualmente, a identificação do estado nutricional do milho ocorre já na fase reprodutiva da planta. O pesquisador explica o processo: “Analisa-se quimicamente o tecido vegetal (as folhas) das plantas. Para tanto, o produtor recolhe amostras das folhas e as encaminha para laboratórios ou órgãos específicos, o que demanda certo tempo e custo”.

Agora, essa análise servirá de parâmetros para correções, o que deverá acontecer na próxima safra. Assim, o novo método será uma ferramenta eficaz no diagnóstico precoce de deficiências nutricionais, possibilitando que a deficiência seja remediada e, desta forma, evitando perdas de safras.

Fonte: Antonio Carlos Quinto – Agência USP de Notícias

Assessoria de Comunicação

Data: 11 de maio

 

11 de maio de 2011

Vagas remuneradas em projetos de cultura e extensão no IFSC

O programa “Aprender com Cultura e Extensão” está com as inscrições abertas para a etapa 2011/2012, desde o dia 25 de abril. As inscrições podem ser feitas através do sistema JúpiterWeb até o próximo dia 22 de maio.

Os interessados podem inscrever-se em até dois projetos, e a pré-inscrição COSEAS deve ser feita paralelamente à inscrição no programa, caso ainda não tenha sido efetuada.

Veja abaixo a lista de projetos com vagas disponíveis:

DOCENTE E TÍTULO DO PROJETO

Eduardo Ribeiro de Azevêdo: “Recursos humanos para o programa UNIVERSITÁRIO POR UM DIA”

Leila Maria Beltramini: “O Espaço Interativo do CBME/INBEQMeDI: educação e difusão de ciências em Biologia Estrutural e Biotecnologia para São Carlos e região”

Tomaz Catunda: “Aprendizagem Ativa em Física”

Antonio Carlos Hernandes: “Nanoarte como agente motivador para ensinar conceitos associados à nanotecnologia”

Débora Gonçalves IFSC: “Atividades de educação e ética ambiental: evitando o desperdício e lidando com o lixo”

Nelma Regina Segnini Bossolan: “Clubes de Ciências para alunos da rede publica de ensino”

Leila Maria Beltramini: “Educação e difusão em ciências: remodelação do portal eletrônico do CBME-INBEQMeDI e atualização do seu conteúdo”

Acesse o edital do programa aqui.

As inscrições podem ser feitas através do sistema JúpiterWeb, conforme as orientações do site do programa (http://www.usp.br/prc/programas/aprender/)

Assessoria de Comunicação

Data: 11 de maio

 

10 de maio de 2011

Ciência às 19 horas

No próximo dia 17 de maio, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC), através do programa “Ciência às 19 horas”, recebe Antonio A. Passos Videira, filósofo e professor adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Na palestra, que leva o título “A origem da física no Brasil e os 25 anos do MCT”, o docente pretende enfatizar a colaboração de alguns físicos na elaboração do projeto do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), dando ênfase a nomes como José Leite Lopes e Jayme Tiomno.

A palestra, como de costume, terá como local o auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” e toda comunidade são-carlense está convidada a participar.

Assessoria de Comunicação

Data: 10 de maio

 

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