Notícias

2 de junho de 2011

Palestra

A Comissão Gespública de Gestão da Qualidade e Produtividade, através de seus membros, convida para palestra “Nós somos o que fazemos”, a realizar-se no dia 6 de junho, no auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”.

O evento será dividido em dois blocos: das 8h30 às 10h, com intervalo de 30 minutos, para reinício às 10h30, com final programado para às 12 horas.

O objetivo principal da palestra é trazer à comunidade do IFSC a revisão de novos conceitos na formação de multiplicadores.

Para inscrever-se, basta acessar o linkhttp://qualidade.ifsc.usp.br/inscricao.php. As inscrições vão até o dia 3 de junho (sexta-feira).

Assessoria de Comunicação

Data: 2 de junho

2 de junho de 2011

Evento contará com transmissão via internet

Tem início hoje, a partir das 14 horas, o “II Encontro sobre Energia Nuclear e Proteção Ambiental”.

O evento, coordenado pelo docente do IFSC, José Eduardo Martinho Hornos, contará com diversas palestras, proferidas por autoridades no assunto.

Para os que não puderem estar presentes em todas as palestras, estas serão transmitidas, ao vivo, através do linkhttp://www.ifsc.usp.br/infonuclear/showArticle.php?articleID=52

Segue, abaixo, a programação completa do evento.

Assessoria de Comunicação

Data: 2 de junho


2 de junho de 2011

Inscrições prorrogadas

Foram prorrogadas até amanhã, 3 de junho, as inscrições para o Cursinho Popular do IFSC.

As inscrições devem ser feitas das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas, no próprio Instituto de Física de São Carlos (IFSC), na sala 156 do bloco dos Laboratórios de Ensino de Física (ao lado da lanchonete “Escobar”)

A seleção será feita através de uma prova objetiva (múltipla escolha) de conhecimentos específicos, que será realizada em 5 de junho, seguida de entrevista sócio-econômica, durante a semana seguinte.

O conteúdo, tanto das provas, quanto das disciplinas ministradas, será da área de química, física, matemática e biologia, direcionadas ao ensino médio.

As aulas terão início em 1º de agosto, com término programado para 25 de novembro de 2011 e, durante esse período, será cobrada uma taxa mensal de R$30,00 que, posteriormente, será revertida ao aluno, para o pagamento de taxas de vestibular.

O IFSC fica na Avenida do Trabalhador são-carlense, 400.

Para informações adicionais, ligue (16) 8200-0884 ou envie e-mail parasacex.usp@gmail.com

Assessoria de Comunicação

 

Data: 2 de junho

1 de junho de 2011

Docente do IFSC conta sobre o que o levou a desistir da medicina para mergulhar no misterioso e complexo mundo das proteínas

Movido pela paixão em desvendar a estrutura de proteínas, professor fala sobre sua colaboração em importantes pesquisas brasileiras e sobre nova proteína que tem protagonizado seus estudos e pode ocupar importante papel contra doenças degenerativas

Breve biografia

“Eu poderia me classificar um apaixonado pelas estruturas de proteínas”, se autodefine o pesquisador e professor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), Richard Charles Garratt que, desde quando cursava o ensino médio, questionava-se sobre as possibilidades e os porquês da complexa estrutura de proteínas e seus arranjos no espaço que nos rodeia. “Todo sábado, durante o colegial, eu ia até a biblioteca municipal de minha cidade e, em um dos livros que eu costumava ler, chamado‘Life on earth’, havia muitas figuras de estruturas proteicas, o que para mim, naquela época, era incompreensível e parecia algo impossível de se mapear!”, conta o docente.

Terminado o colegial, Richard aventurou-se, por dois anos, na famosa Escola de Medicina de Guy’s Hospital em Londres na Inglaterra- inclusive, seu país de origem- e foi quando viu, definitivamente, que medicina não era sua vocação.  “Descobri que eu gostava, realmente, de ciência básica, e não da prática cotidiana da medicina. Então, desisti de ser médico, para iniciar minha graduação em Ciências Médicas Básicas e Bioquímica, pela University of London”.

Em 1989, depois de ter concluído seu mestrado e iniciar seu doutorado, ambos em Cristalografia, também na University of London, teve seu primeiro contato com o atual presidente do CNPq, Glaucius Oliva, que, na época, cursava o doutorado, junto a Richard. “Glaucius foi fazer o doutorado, justamente quando terminei meu mestrado. Começamos nosso doutorado no mesmo dia e, naquele momento, a cristalografia de proteínas estava no auge! Na época, era algo muito difícil de ser feito. Quando concluí meu doutorado, por alguma razão não me senti atraído em ir para algum laboratório bem instituído, com tudo montado e caras famosos. Eu achava que vir para um lugar, no qual ainda não havia nada estabelecido, em termos de cristalografia, seria o verdadeiro desafio! E decidi vir para o Brasil. No final da história, nosso grupo de Cristalografia foi o primeiro a se estabelecer na América Latina”, conta.

As várias aplicações

Embora de significativo cunho teórico, os estudos de Richard e seu grupo não se limitam, apenas, à pesquisa básica, de conteúdo meramente acadêmico, mas visam experimentos práticos, que tem seu objetivo final diretamente relacionado ao cotidiano de muitas pessoas. “De nossos estudos, os mais citados estão envolvidos na área de biotecnologia, em indústrias farmacêuticas. Conhecer a estrutura de moléculas-alvo é de grande importância para o desenvolvimento de novos fármacos”, explica o docente. “Através de pesquisas básicas, descobrimos como uma proteína funciona para, posteriormente, estudar suas aplicações”.

Richard é, atualmente, coordenador do Instituto Nacional de Biotecnologia Estrutural e Química Medicinal em Doenças Infecciosas (INBEQMeDI), programa do qual fazem parte diversos pesquisadores do Brasil, inclusive do IFSC. “Os estudos do INBEQMeDI têm um viés mais direcionado ao desenvolvimento de fármacos e vacinas, terapias e diagnósticos. A maioria das doenças infecciosas, que tem a ver com os fármacos e vacinas que estudamos desenvolver, são tipicamente brasileiras, como a doença de Chagas, esquistossomose,  leishmaniose, que estão enumeradas como as mais graves, e matam milhões de pessoas ao ano”, conta Richard.

Resultados e novos desafios

Um destaque em sua pesquisa refere-se à colaboração com a Fundação Osvaldo Cruz. “Há mais de uma década, colaboro com o grupo coordenado pela médica e pesquisadora, Miriam Tendler, para o desenvolvimento de uma vacina contra a esquistossomose. Embora eu não tenha me envolvido diretamente com essa pesquisa ao longo dos últimos anos, que hoje se encontra em um novo patamar, inclusive já com testes clínicos, no início desse projeto, nosso conhecimento sobre a estrutura da molécula antigênica, Sm14, foi essencial, o que levou a publicações importantes, geração de patentes e interesse de indústrias, que hoje estão coordenando testes em humanos, para o eventual lançamento da primeira vacina contra esquistossomose”, conta.

Ainda ao que se refere à parte experimental, Richard tem se dedicado, atualmente, aos estudos de um grupo de proteínas, chamadas “septinas”, moléculas importantes para uma série de processos celulares, fundamentais à vida. “As septinas são moléculas que formam filamentos, estes, por sua vez, essenciais para interação com a membrana das células, para exercer suas funções vitais, como divisão celular, transporte de vesículas, entrada e saída de material nas células. Atualmente, tentamos compreender como essas moléculas formam filamentos e como estão relacionadas à atividade biológica”, explica. “Hoje não estudamos essas moléculas com vistas à aplicação, mas nada impede que, no futuro, elas sirvam de base para o desenvolvimento de novas terapias, uma vez que septinas já foram associadas a diversas enfermidades”, afirma Richard.

Sobre algumas técnicas

A maneira de compreender a complexidade de uma proteína pode ser através da utilização de diversas técnicas. Uma das mais utilizadas pelo pesquisador é a chamada “Difração de raios-X”, que consiste na caracterização de cristais da proteína de interesse. “Enquanto ainda estudante no colégio, descobri que a maneira de desvendar o problema da complexidade de uma proteína era pela difração de raios-X, usando cristais.  Porém nunca imaginava que eu mesmo teria oportunidade de desenvolver este tipo de trabalho!”

Além das técnicas em cristalografia, são utilizadas outras complementares, para auxiliar na identificação e mapeamento das proteínas. “Junto à técnica de difração de raios-X, utilizamos ressonância magnética nuclear, microscopia eletrônica etc. Hoje em dia, é necessária a utilização de mais de uma técnica para desvendar um problema biológico mais complexo, pois cada uma aborda o problema de maneira diferente e apresenta informações distintas. Essa soma é que traz um bom entendimento do problema”, esclarece Richard.

Em março deste ano, Richard participou de um congresso na Alemanha, onde apresentou alguns resultados e conclusões referentes à pesquisa com septinas. “Em função dos resultados apresentados no congresso, grupos de pesquisa dos Estados Unidos e Israel já demonstraram interesse em firmar parcerias”, conta.

Das parcerias já existentes, Richard afirma que a colaboração de outros grupos foi fundamental durante os anos; ele conta com a intensa participação do Grupo de Biofísica do IFSC, através da docente, Ana Paula Ulian Araújo, além de um grupo de pesquisadores de Campinas, liderado por Jorg Kobarg, que trabalha no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS). “Conseguimos complementar as pesquisas entre esses grupos e atingimos resultados mais importantes”, conta.

Já em relação a aplicações com septinas, o docente afirma que ainda não é possível dizer quais serão as consequências. “Algumas septinas foram associadas a doenças degenerativas, como Mal de Parkinson e Mal de Alzheimer. Já foi observado, em cérebros post mortem de pacientes com Alzheimer, depósitos de septinas, junto a proteínas diretamente associadas à doença. Ainda não se sabe o que significa: se foram importantes para desencadear o processo ou se foram meramente agregadas. Não sabemos, ainda, o valor desse achado, mas isso só poderá ser desvendado no futuro”, finaliza.

Assessoria de Comunicação

Data: 1º de junho

31 de maio de 2011

Prêmio Nobel de Física fala sobre os progressos de sua pesquisa

Na próxima sexta-feira, 3 de junho, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC), por intermédio do Grupo de Óptica, receberá dois importantes nomes do mundo científico.

Um deles, Alain Aspect, é bacharel da “École Normale Supérieure de Cachan” (França) e ganhador do prêmio Wolf de Física 2010.

O segundo convidado, o pesquisador estadunidense, William D. Phillips, através de seus experimentos relacionados ao resfriamento e aprisionamento de átomos de luz de laser, conquistou o prêmio Nobel de Física, em 1997.

Phillips, através de entrevista concedida à assessoria de comunicação do Instituto, falou sobre o rumo de suas pesquisas desde 1997, ano em que conquistou o Nobel, até o presente momento e de que maneira elas estão relacionadas ao cotidiano da população mundial. Segue abaixo a entrevista, na íntegra:

O evento terá apresentação de dois colóquios- ministrados pelos dois pesquisadores- e, no dia 4, contará com um seminário, intitulado “Hanbury- Brown an Twiss and other atom- atom correlations from photon to atom quantum optics”, este proferido por Alain Aspect.

Para ter acesso ao conteúdo integral da programação, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

30 de maio de 2011

Lanchonete inaugurada no começo do mês já faz sucesso no IFSC

A rede de lanchonetes Pão de Queijo Mineiro já é tradicional na cidade de São Carlos há décadas. Desde sua criação em 1976, ano em que inaugurou sua primeira loja na cidade, a marca vem crescendo, em contínuo desenvolvimento, e ganhando reconhecimento da população.

A empresa possui, desde 1992, uma cozinha própria, central, que distribui os alimentos para os vários pontos de venda espalhados pela cidade. A cozinha possui um técnico e um nutricionista supervisionando a produção dos alimentos.

Segundo informações das funcionárias, o local tem atendido cerca de 200 pessoas por dia. O PQ serve salgados, doces, almoço e diversas bebidas, a preços bastante acessíveis. Visite o novo estabelecimento e confira!

Assessoria de Comunicação

Data: 30 de maio

30 de maio de 2011

IFSC homenageia uma das fundadoras do Instituto

No dia 8 de julho, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC), prestará uma homenagem à professora, Yvonne Primerano Mascarenhas, em comemoração aos seus 80 anos de idade.

A cerimônia terá início às 13h30 e será realizada no auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”.

A professora foi uma das fundadoras do IFSC, juntamente ao professor Sérgio Mascarenhas.

Para saber mais sobre a docente, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

Data: 30 de maio

27 de maio de 2011

Colloquium diei: “A determinação da variação de entropia no efeito magnetocalórico”

“Especialista ministra palestra sobre efeito magnetocalórico”

O Colóquio IFSC desta semana apresentou o pesquisador Antonio Manoel Mansanares, do Instituto de Física Gleb Wataghin, da UNICAMP. Especialista engajado em  experimentos em Fotoacústica e Fototérmica, sua fala girou em torno do tema “A determinação da variação de entropia no efeito magnetocalórico”.

Pelo menos cinquenta pessoas estiveram presentes e ouviram Mansanares explicar aplicações da fotoacústica, poderosa técnica que costuma ser bastante utilizada em estudos de Espectroscopia. Segundo ele, desde seu advento, a técnica era aplicada em sistemas não-convencionais como materiais opacos e difusores de luz. “A técnica mostrou-se muito eficaz na determinação de propriedades térmicas de transporte, em particular a difusividade térmica”, explicou ele, referindo-se à maneira como o calor se difunde através de um material. Além disso, a técnica já foi amplamente utilizada no mapeamento térmico de dispositivos eletrônicos e no estudo de transição de fases de vários materiais.

Dentre estas últimas aplicações, o pesquisador destacou os estudos sobre o efeito magnetocalórico, para o qual ele e seu grupo de pesquisa desenvolveram um método simplificado para determinar a elevação total de temperatura, ou seja, o efeito causado por uma variação grande de campo magnético, baseado na integração direta das pequenas oscilações de temperatura acusticamente detectadas.

Este foi, basicamente, o centro das discussões do Colóquio. Além disso, Mansanares demonstrou como encontrar a variação isotérmica de entropia sob aplicação do campo magnético, utilizando a magnetoacústica.

A próxima edição do Colóquio IFSC será realizada no dia 3 de junho, com a participação do Prêmio Nobel Alain Aspect. Ele apresentará o tema “From Einstein’s intuition to quantum bits: a new quantum age?”. Para ver o resumo, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

Data: 27 de maio

27 de maio de 2011

Técnicos da Agência de Ciência e Tecnologia do Japão visitam o IFSC

Dois técnicos da Agência de Ciência e Tecnologia do Japão (Japan Sciences and Technology Agency), sediada em Tóquio, estiveram no dia 26 de maio de visita ao IFSC.

Geng Tu e Eriko Kishida visitaram demoradamente os departamentos e os laboratórios do IFSC, tendo elogiado não só a estrutura física do Instituto, como, também, muitos dos equipamentos que compõem os laboratórios de pesquisa.

Geng Tu, formado em Ciências da Natureza, participou, durante alguns anos, em diversos trabalhos de pesquisa na área de produtos naturais, tendo posteriormente ingressado na Agência:

“É a primeira vez que venho ao Brasil e gostei bastante deste Instituto; fiquei muito interessado em alguns dos equipamentos que compõem os laboratórios de pesquisa, porque no Japão não temos equipamentos semelhantes. Reparei que vocês, no Brasil, estão um pouco avançados em relação a nós. Foi uma surpresa”, referiu Tu.

Para Eriko, o Brasil já não é uma surpresa, pois é a segunda vez que visita nosso país, embora tenha sido a sua primeira vez na cidade de São Carlos:

“Fiquei impressionada com a estrutura do IFSC. É fantástica e isso facilita um pouco a nossa missão, pois o primeiro olhar é sempre importante. É um Instituto organizado, bem estruturado e equipado, com pessoal técnico e científico altamente qualificado. Fiquei impressionada”, comentou Eriko.

A missão dos dois representantes do Japan Sciences and Technology Agency, no IFSC, foi de saber que tipo de pesquisas é que se faz no Instituto e quais os interesses dos nossos pesquisadores, por forma a que possam ser criadas interações e colaborações estreitas entre os cientistas brasileiros e japoneses, em diversas áreas de pesquisa.

Após esta visita ao IFSC, os dois técnicos nipônicos realizarão no dia 27 de maio uma reunião com o Presidente do CNPq, Glaucius Oliva, com o intuito de reforçar o interesse dos cientistas japoneses em fomentar novas e inovadoras formas de colaboração com seus colegas brasileiros e de posteriormente poderem ser assinados convênios de cooperação.

Assessoria de Comunicação

Data: 27 de maio

 

27 de maio de 2011

Pesquisador do IFSC relata sua visita a Chernobyl e comenta os maiores acidentes em usinas nucleares da história

O acidente nuclear na usina de Fukushima, ocorrido após a fatalidade do terremoto de 8,9 graus na escala Richter que assolou o Japão, em março deste ano, alarmou o planeta com os riscos de um desastre ambiental e de uma epidemia radioativa como a ocorrida em Chernobyl, em 1986. A euforia da imprensa e da população ganhou dimensões históricas à medida que a contaminação se alastrava, atingindo a água de Tóquio. A Tepco, operadora da central nuclear japonesa, reconheceu, ainda nesta semana, que os reatores 2 e 3 também sofreram fusão, derrubando a maior parte do combustível no fundo da câmara de pressão do reator, como já era sabido ter ocorrido no reator 1. Os reatores ainda estão sendo submetidos a operações de refrigeração e, segundo o porta-voz da Tokyo Electric Power, a condição da usina é estável.

Apesar de a situação da usina de Fukushima estar já sob controle, a crise deu grande ênfase à discussão acerca da viabilidade da utilização de energia nuclear, que já estava em pauta entre grandes potências mundiais e países emergentes, devido ao progressivo crescimento da demanda por energia e a ética da sustentabilidade que fala cada vez mais alto em tempos de aquecimento global. O Brasil está entre estes países, trabalhando em uma política própria de produção de energia nuclear e vislumbrando a possibilidade de novos e grandes investimentos nesta área. Os planos de finalização da usina Angra 3 continuam os mesmos, mas como consequência do pânico causado pela situação japonesa, o governo brasileiro criou uma comissão externa no Senado para coletar dados sobre as condições de segurança de Angra 1 e 2.

Para aumentar a crise internacional, neste ano de 2011, o acidente em Chernobyl completa 25 anos, ressuscitando muitas discussões, tanto de leigos como de grandes pesquisadores, e vendo realizarem-se reuniões científicas de peso significativo para o direcionamento dos próximos passos da produção de energia mundial. Se por um lado, o clima que ronda esse aniversário é de lamento e de medo, por outro, importantes informações são trazidas à tona e revelam especificidades importantes deste acidente, apontando erros e avaliando as medidas tomadas na época que, repensadas à luz das novas tecnologias, podem tornar a produção de energia nuclear mais eficiente e, sobretudo, mais segura.

Em meio a esse quadro, muitas dúvidas ainda pairam sobre a questão, aumentando o preconceito a recusa da população em relação a este tipo de energia. Mas quais são os verdadeiros riscos do funcionamento de usinas nucleares? Quais são suas vantagens, ou desvantagens, em comparação com outras fontes de energia? O professor doutor José Martinho Hornos, do Instituto de Física de São Carlos, especialista em energia nuclear, acaba de retornar ao Brasil após uma viagem à Chernobyl, na Ucrânia, onde participou de uma Conferência Internacional dos 25 anos do acidente nuclear, na capital Kiev, junto a pesquisadores de renome no quadro internacional e grandes autoridades, e aproveitando essa oportunidade, o docente explica algumas especificidades deste tipo de produção energética, Fukushima de acordo com sua interpretação do acidente, analisa a segurança das usinas, repensando o programa nuclear brasileiro, e faz suas considerações sobre as repercussões do acidente de Chernobyl, 25 anos depois do desastre.

 

Como funciona uma usina nuclear?


A equivalência entre matéria e energia, representada pela equação E=mc², foi o princípio físico mais célebre do século 20, desvendado por Einstein. A equação indica que os átomos de alguns elementos químicos têm a capacidade de transformar massa em energia, através de reações em seu núcleo que podem ser naturais ou estimuladas. As usinas nucleares fazem uso desta capacidade, através de técnicas como a fusão nuclear ou a fissão, mais comum em usinas mais modernas, de países como França, Estados Unidos, Alemanha, etc.

Nesta técnica, o núcleo dos átomos se divide em duas ou mais partículas, dentro das varetas do elemento combustível (o urânio-235), aquecendo a água a 320 °C. Para que possa passar pelo reator sem evaporar, já que o ponto de ebulição é 100°C, essa água é mantida em um pressurizador que exerce uma pressão mais de 150 vezes maior que a pressão atmosférica.

Ainda no reator, o gerador de vapor faz uma troca de calor entre as água do primeiro circuito e do circuito secundário, e assim a água do circuito secundário se transforma em vapor e movimenta uma turbina que aciona o gerador elétrico. Em um terceiro circuito, água do mar é trazida e para refrigerar e condensar o vapor. Os três circuitos são independentes, para impedir que a água do reator entre em contato com o resto da água.

Uma usina moderna, aos moldes de Angra, só entra em funcionamento com uma quantidade gigantesca de água, para que haja muitos prótons ali. Assim, os nêutrons que são parte fundamental da fissão nuclear se movimentam de forma mais lenta e dão sequência à reação em cadeia da produção energética.

No caso de Chernobyl, a diminuição da velocidade dos nêutrons – processo necessário para que estes não se percam na natureza e continuem reagindo com os outros núcleos –, era feito através do uso de carbono como barreira, um material inflamável, um combustível. Quando houve alguma dificuldade em colocar a usina de Chernobyl em funcionamento após o período de troca de combustível em uma fase de testes, este moderador ficou por muito tempo dentro do reator, superaqueceu e ocasionou um grande incêndio. Percebeu-se, tardiamente, que o carbono era como ter uma bomba dentro da usina, e se passou a utilizar a própria água como moderador de velocidade.

A questão que está mais sendo discutida atualmente é o destino dos rejeitos destas usinas, mais particularmente, o combustível usado. Esta foi uma das grandes pautas da Conferência em Chernobyl. Acredita-se que esta seja, hoje, uma das maiores causas do medo da população mundial em relação à produção de energia nuclear, medo iniciado pelo acidente de Chernobyl e agravado, recentemente, pelo desastre em Fukushima. Procurou-se, então, nesta oportunidade, discutir essas medidas necessárias e desvendar o ocorrido na usina, juntamente com duas equipes da ONU que investigam, mais especificamente, os efeitos no meio ambiente e o câncer como consequência.

 

De acordo com Hornos, os documentos disponibilizados nesta Conferência em Kiev apontam que os casos de morte decorrentes do acidente de Chernobyl não chegaram a 100, sendo a maioria ocorreu nos primeiros dias após o acidente, e os casos de câncer foram quase 1000, dos quais apenas 20 foram fatais, por ser um tipo de câncer bastante tratável. A ONU divulgou relatórios oficiais com estatísticas muito menores do que as divulgadas pela grande imprensa na época. Nestes documentos, pode-se ver o número de 237 vítimas de ARD (Agude Radiation Sickness, ou Doença Radioativa Aguda), ou seja, foram vítimas diretas de radiação. “Essa fraude, essa divulgação equivocada, que alarmou a população e causou um caos político e social, aconteceu em Chernobyl em 1986 e continua acontecendo, como estamos presenciando com o caso do Japão”, comenta. Segundo ele, o caso do Japão não teria ocorrido, ou seria bastante controlável, se não fosse pelo forte terremoto que causou quase 15 mil mortes e deixou quase 10 mil desaparecidos, provocando um prejuízo de U$ 300 bilhões. Ele explica melhor a situação:

 

O que deu errado em Fukushima?

Hornos: Em primeiro lugar, é preciso dizer que o que ocorreu em Fukushima foi um resultado direto da catástrofe que devastou todo o país, uma fatalidade que não se podia imaginar ou prever, nem com toda a tecnologia de que o Japão dispõe. Dizer que o que houve ali é um “acidente nuclear” foi o primeiro erro que a imprensa cometeu. A usina, que estava preparada para suportar o impacto de um terremoto de escala máxima oito, interrompeu a reação nuclear ao primeiro sinal de tremor, cessando o fornecimento de energia e ativando seus geradores auxiliares, que são muito antigos e movidos a diesel, para o resfriamento dos reatores. Esse resfriamento é necessário pois os reatores funcionam à base de vapor, e mesmo após o desligamento, a água continua a evaporar, transformando o reator em uma panela de pressão. Na situação pós-terremoto, no entanto, não havia maneiras rápidas e eficazes de transportar novos geradores, mais modernos, já que os portos, aeroportos e estradas estavam destruídos. As explosões que ocorreram, portanto, foram explosões de vapor, e não de reação nuclear, como a imprensa tem noticiado. Não houve explosão nuclear, nunca há explosões atômicas em usinas pois o combustível da usina não é inflamável, é diluído em muita água. A explosão vista foi gerada através de uma reação química das varetas de zircônio que suportam o combustível nuclear, reação que produz hidrogênio. Com o aquecimento e forte blindagem dos reatores, várias regiões de alta concentração de hidrogênio surgiram. O hidrogênio é um material químico altamente explosivo, e nessa situação qualquer faísca pode causar uma explosão – e foi exatamente o que ocorreu.


Então, de que maneira o material radioativo se espalhou?

Hornos: O combustível dos reatores nucleares está – obviamente –, dentro de seu núcleo, tampado, aquecendo a água da máquina a vapor. Após utilizado, este combustível é inserido em uma pequena piscina contendo água, que o resfria e proporciona uma forte blindagem para a radiação. O que pode sair desse combustível é basicamente luz, como uma luz de raio-x, que chamamos de raios gama e é mais intensa energeticamente. Essa luz pode ser barrada com uma parede de concreto, chumbo, ou qualquer obstáculo sólido, bem como um metro de água. Já que se trata de luz, como a luz a radiação se espalha no universo, é absorvida pela matéria e se propaga na atmosfera. Cessada a fonte radioativa, a própria radiação cessa, pois ela viaja na velocidade da luz e se perde. Claro que os raios gama provocam um aquecimento em seus entornos, causam ionizações nucleares e provocam mudanças na atmosfera, mas não há maneiras de radiação viajar para outros continentes, por exemplo, porque se dispersam, e nem existe “vazamento”, como foi exaustivamente noticiado.

O problema central é que esta radiação é produzida por radionucleotídeos, que são produtos da massa de urânio enriquecido que está sofrendo fusão no núcleo dos reatores. Tanto o combustível dentro dos núcleos quanto o combustível usado está blindado, sem contato com o meio-ambiente. Quando há um acidente como este, em que as paredes do reator sofrem rachaduras (como foi o caso, devido à explosão de hidrogênio), ou quando a piscina fica sem água, os radionucleotídeos são postos na atmosfera local, ou seja, dentro da usina. Mas neste ambiente há mecanismos de medição de radiação e controle dos níveis de ameaça, com procedimentos protocolares e treinamento dos profissionais para lidar com o fenômeno radioativo. Fora da usina, a situação de contaminação é mais complicada, sendo necessária uma evacuação num raio de pelo menos 5 km de distância.

A contaminação se dá, então, não através da radiação em si, mas através destes radionucleotídeos que, apesar de serem proporcionalmente pouco presentes no combustível nuclear (representando apenas 1% de sua composição), são basicamente a fonte da radiação. Dois tipos de radionucleotídeos são grandes responsáveis pela contaminação: o Iodo 131 e o Césio 137. A vida média do Iodo é razoavelmente curta, sobrevivendo no meio-ambiente por cerca de uma semana e meia, mas se absorvido pelo ser humano, é direcionado à tireoide e provoca alterações celulares, podendo causar câncer. Já o Césio pode viver por aproximadamente 30 anos, incorporando-se às células e as modificando.


De maneira geral, como estes radionucleotídeos agem no corpo humano e na natureza?

Hornos: Basicamente, eles emitem uma luz que danificam as células do corpo humano, assim como Raio-X, ou o próprio Sol. Na verdade, os efeitos da radiação no corpo humano ainda pedem por maiores estudos, mas é importante que se saiba que o imaginário das pessoas sobre isso é frequentemente exagerado. Sabe-se que o Iodo 131 age especificamente na tireoide, sendo atraído por essa glândula por conter já um tipo de Iodo. O Césio 137 é utilizado em tratamentos de câncer, destruindo as células cancerígenas, mas o feixe de luz tem de ser direcionado, pois a radiação não sabe se está danificando células boas ou células ruins. O maior problema é a ingestão da fonte radioativa, como ocorreu em Goiânia em 1987, pois a radiação é emitida de dentro do corpo para fora. Uma vez no corpo humano, o Iodo 131 é mortal, mas o Césio 137 será expelido pelo processo biológico normal, e há mecanismos de controle deste elemento radioativo. O mais importante a saber é que os efeitos maléficos da radiação dependem não apenas da fonte radioativa, mas do tempo de exposição a ela.


Quais são as medidas protocolares de segurança para casos de emergência?

Hornos: Em Fukushima, não houve grandes rupturas no núcleo dos reatores, mas houve algumas rupturas, e vazamento da piscina. A primeira medida tomada foi resfriar tudo a qualquer custo e, sem alternativas, utilizaram água do mar. A segunda medida foi restaurar a energia elétrica dentro da usina, para recolocar em funcionamento o sistema de bombeamento e resfriamento regular de água. Por fim, volta-se a selar os núcleos que estiveram em situação de exposição para controlar os radionucleotídeos que por ventura pudessem contaminar o ambiente.



O pesquisador conclui considerando que a energia nuclear é uma necessidade real do mundo contemporâneo, já que os combustíveis fósseis já não se mostram viáveis e ecologicamente corretos, e já que não há, ainda, tecnologia que sustente outras formas de produção energética tão eficazes. “É claro que é preciso cuidado com as medidas de segurança”, reflete, “mas não mais do que uma plataforma petrolífera, uma indústria química, uma hidrelétrica, etc. Toda energia disponível no Universo está no núcleo da matéria. Os reatores nucleares são apenas uma maneira diferenciada de aproveitá-la facilmente, especialmente com o urânio, que tem um potencial energético absurdo e não tem praticamente nenhuma outra utilizado atualmente”. O problema central da usina nuclear são os rejeitos atômicos, está sendo trabalhado intensamente há muitos anos, com técnicas como o reprocessamento. Outros riscos como explosões e fabricação de bombas atômicas, por exemplo, segundo Hornos, são lendas urbanas. Os rejeitos, por enquanto, estão sendo armazenados temporariamente onde estarão seguros por aproximadamente 50 anos. O IFSC receberá um grande evento, na próxima semana, relacionado a este problema: o II Encontro de Energia Nuclear e Proteção Ambiental, que receberá grandes nomes do quadro nacional de energia nuclear. O evento seguirá o rumo dessas mudanças de paradigma no conceito que se faz da produção de usinas nucleares e discutirá as novas tendências e as perspectivas nacionais na área. Para isso, foram convidados para o evento o Almirante Orthon, presidente da Eletronuclear, Odair Gonçalves, presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear, profissionais do IPEN (Institutos de Pesquisas Energéticas e Nucleares), do CDTM (Centro de Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear), Almirante Bezerril e Almirante Luciano, encarregados da construção do primeiro submarino nuclear brasileiro. “A intenção do Encontro, e missão atual das grandes potências mundiais, é formar recursos humanos para esta área, chamar a atenção do empresariado, e alertar a população e os ambientalistas com a seguinte mensagem: o uso da energia nuclear é inevitável para a humanidade”, conclui Hornos.

Assessoria de Comunicação

Data: 27 de maio

26 de maio de 2011

13ª Feira da Sucata e da Barganha

A comissão do USP-Recicla convida todos a participar da 13ª Feira da Sucata e da Barganha, que será realizada no dia 19 de junho (domingo), das 8 às 17 horas, no Pavilhão “São Carlos Exposhow”.

A entrada para o evento é gratuita e, para inscrever-se, basta dirigir-se ao SESC-São Carlos, do dia 1º ao dia 16 de junho.

Os dias e horários para inscrição são os seguintes:

-terça a domingo, das 13h30 às 19 horas;

-sábado e domingo, das 10 às 17 horas.

Abaixo, segue a programação do evento:

SESC- São Carlos
Avenida Comendador Alfredo Maffei, 700
Jardim Gilbertoni
Telefone: (16) 3373-2333

São Carlos Exposhow
Rua Coronel José Augusto de Oliveira Salles, 50
Vila Isabel
Telefone: (16) 3361-1083

Assessoria de Comunicação

Data: 26 de maio


26 de maio de 2011

Processo de tranferência para cursos do IFSC

Já estão abertas as inscrições de transferência interna e externa para os cursos diurnos do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), para o segundo semestre de 2011.

Os interessados devem dirigir-se ao Serviço de Graduação da Assistência Técnica Acadêmica (ATAc) do IFSC (2º piso do prédio da Administração), de 15 a 17 de junho, das 10 às 12 horas ou das 14 às 16 horas.

Para informações adicionais sobre o processo de transferência, acesse oedital ou ligue (16) 3373-9775.

Assessoria de Comunicação

Data: 26 de maio

26 de maio de 2011

Palestra no IFSC abordou um dos mais debatidos temas da atualidade

Quando alguém se propõe a falar sobre um assunto polêmico e, sobretudo, tão em voga na mídia, um grande público é atraído a escutar.

Foi o caso da palestra, ministrada pela Professora Doutora Lúcia Cavalcanti de Albuquerque Williams, no auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC).

No evento, que contou com a participação da comunidade são-carlense, em geral, a professora, com o auxílio e participação de duas de suas orientandas, traçou um panorama geral sobre o tema, relembrando fatos relacionados à violência nas escolas, como o caso estadunidense da Columbine High School, ocorrido em 1999, no qual dois alunos assassinaram 14 estudantes e um professor.

O tema em questão abre questionamento sobre a linha tênue que separa o que seriam brincadeiras saudáveis entre alunos das provocações físicas e psicológicas.

Na pequena entrevista realizada com Lúcia, que é professora titular do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), alguns esclarecimentos podem ser úteis, especialmente aos pais de alunos, no que se refere ao modo de agir diante de certas situações.

Há quanto tempo a senhora desenvolve estudos relacionados ao relacionamento de alunos nas escolas?

Sou coordenadora do Laboratório de Análise e Prevenção da Violência (LAPREV). Trabalhamos com a violência na família e na escola. Pesquisas sobre o bullying, especificamente, temos feito desde 2002.

Como diferenciar o bullying das provocações cotidianas na escola, que todos já vivemos, e que, antes, não eram vistas com a magnitude que se vê nos dias de hoje?

Uma coisa difere da outra. Existem muitas brincadeiras que são saudáveis e até importantes de acontecer com a criança e com os jovens. Essas brincadeiras vão ensinando uma série de coisas.

Há, inclusive, pesquisas mostrando que casais que não brincam um com o outro, não se provocam, não são tão felizes quanto aqueles que fazem isso. Isso não é bullying.

bullying é a violência repetitiva, crônica, séria, que machuca, que magoa, que fere. É você humilhar a pessoa, escolhendo seu ponto frágil e fazendo comentários racistas, homofóbicos, continuamente. Não são brincadeiras, estamos falando de violência.

Poderia dar um exemplo prático?

Chamar uma pessoa gordinha, constantemente, de baleia e excluí-la do círculo, fazendo com que sua autoestima fique muito abalada. E, mesmo vendo que ela está magoada, não está gostando, o grupo continua praticando isso. Seriam as maldades intencionais, que acabam fazendo muito mal para a saúde.

Há pais que, justamente pelo assunto estar sendo muito discutido, acabam, até mesmo, processando os autores dessa violência. Qual conselho a senhora daria aos pais das vítimas debullying?

Processar é o último recurso. Primeiro de tudo é preciso conversar. Se a criança é vítima ou autora de bullying, é preciso ter uma atitude aberta para dialogar com calma e ver o que está acontecendo. Em seguida, dialogar com a escola. Em terceiro lugar, pedir ajuda de especialistas da saúde. Em último caso entrar no judiciário.

As pessoas cometem dois erros: ou elas banalizam ou fazem de conta que não existe, quando na verdade existe e já é responsável por suicídios, mortes. Temos que trabalhar com prevenção.

O evento foi uma iniciativa do Colóquio da Licenciatura em Ciências Exatas, programa coordenado pelo docente do IFSC, Marcelo Alves de Barros. Toda última quarta-feira do mês, palestras são realizadas, com os mais variados temas. A entrada é gratuita e toda comunidade está convidada a participar.

Para saber mais sobre o programa, acessehttp://www.coloquiolce.blogspot.com/

Assessoria de Comunicação

Data: 26 de maio

25 de maio de 2011

Palestra teve grande participação do quadro funcional do Instituto

Foi realizada em 25 de maio, no auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), a palestra titulada “O convívio de gerações nas organizações”, ministrada pela consultora do SENAC, Elza Tsuzaki.

Tendo em vista o crescimento e expansão do quadro funcional do IFSC, desde sua inauguração, há 17 anos, a palestra foi um momento oportuno para refletir sobre a importância do desenvolvimento de habilidades individuais.

A palestrante, utilizando-se de expressões como “Universidade Corporativa” e “Era da Informação”, além de apresentação de vídeos, contextualizou as três principais gerações- baby boomers, X e Y- que se relacionam nas empresas e traçou o perfil dos novos profissionais que atuam nas corporações.

O evento foi uma iniciativa da diretoria do IFSC, em conjunto das comissões de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) e Gespública de Gestão de Qualidade e Produtividade.

A palestra contou com a participação de grande parte do quadro funcional do IFSC. Segue, abaixo, o registro fotográfico de alguns momentos e participantes da palestra.

Para ter acesso à apresentação da palestrante, na íntegra, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

Data: 25 de maio

 

24 de maio de 2011

Prazo para inscrição prorrogado

Foi prolongado o prazo para as inscrições na palestra “A convivência das gerações nas organizações”.

Para inscrever-se, basta entrar no endereço eletrônicohttp://qualidade.ifsc.usp.br/inscricao.php. Os participantes receberão certificado pela participação, emitidos pelo SENAC.

O evento acontece no dia 25 de maio, a partir das 8h00, no auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” e as vagas são limitadas.

Assessoria de Comunicação

 

23 de maio de 2011

Evento traz palestrantes de renome para discutir tema principal

Em junho, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC) sediará o “II Encontro sobre Energia Nuclear e Proteção Ambiental”, coordenado pelo docente, José Eduardo Martinho Hornos.

A programação do Encontro contará com diversas palestras relacionadas ao tema principal, proferidas por autoridades diretamente envolvidas com o assunto, entre elas Dr. Othon Luiz Pinheiro da Silva (diretor-presidente da Eletronuclear), Dr. Odair Dias Gonçalves, presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Dr. Alfredo Tranjan Filho, presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), entre outros importantes nomes.

Segue, abaixo, quadro do evento, com a programação completa:

Para saber mais sobre o evento, clique aqui.

A entrada para as palestras é gratuita e toda comunidade está convidada a participar!

Assessoria de Comunicação

Data: 23 de maio

 

23 de maio de 2011

Sobre a entropia de buracos negros para não-relativistas

Nesta terça, 24 de maio, o programa “Café com Física” dá continuidade a sua programação, com o seminário “Sobre a entropia de buracos negros para não-relativistas”, que será conduzido pelo professor, George Matsas, do Instituto de Física Teórica (IFT), da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

O seminário será realizado na sala F-210, do prédio da Administração do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), às 10h30 e todos estão convidados a participar.

Para ter acesso ao resumo do evento, assim como informações e proposta do “Café com Física”, acessehttp://www.ifsc.usp.br/~cafecomfisica

Assessoria de Comunicação

Data: 23 de maio

 

20 de maio de 2011

Novo colaborador

A partir do dia 17 de maio, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC) conta com novo colaborador: Felipe Vicente, admitido na Assistência Técnica Administrativa (ATAd) do Instituto.

O IFSC dá as boas-vindas ao novo funcionário!

Assessoria de Comunicação

Data: 20 de maio


20 de maio de 2011

Novo colaborador

A partir do dia 17 de maio, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC) conta com uma nova colaboradora: Maria Alice Corrêa, admitida na Assistência Técnica Financeira (ATFn).

O IFSC dá as boas-vindas à nova funcionária!

Assessoria de Comunicação

Data: 20 de maio

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