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5 de julho de 2011

IFSC sediará três Núcleos de Apoio à Pesquisa

No início de julho, precisamente no dia 1º, a Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) fez a celebração oficial da aprovação de Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAP), órgãos de integração da USP, com o objetivo de reunir especialistas de uma ou mais Unidades da referida Universidade, em torno de programas de pesquisa de caráter interdisciplinar.

Do total de projetos aprovados (43), 3 deles são coordenados por docentes do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), em diferentes categorias.

Os investimentos disponibilizados pelo reitor, João Grandino Rodas, foram de R$70 milhões, que serão divididos entre os NAPs. O principal intuito da criação dos Núcleos é a aproximação entre universidade, governo e indústria.

Para o diretor do IFSC, Antonio Carlos Hernandes, “é de extrema importância e relevância, para o Instituto, abrigar três Núcleos de Apoio à Pesquisa, pois é mais uma demonstração da capacidade e competência dos pesquisadores da Unidade”.

Entre os membros da comissão avaliadora das propostas apresentadas, está Hugo Aguirre Armelin (presidente do Instituto Butantan), Gustavo Barbosa Cánova (Washington State University), José Rivas Rey (Universidade de Santiago de Compostela), entre outras importantes autoridades, nacionais e internacionais.

Segue, abaixo, relação dos projetos aprovados do IFSC e seus respectivos coordenadores:

Coordenador

Projeto

Antonio Carlos Hernandes

Centro de Tecnologia em Materiais Híbridos

Igor Polikarpov

Centro de Instrumentação para estudos avançados de materiais nanoestruturados e biossistemas

Vanderlei Salvador Bagnato

Núcleo de Apoio à Pesquisa em Óptica e Fotônica

 

Ainda sobre os NAPs, Hernandes afirma que “os Núcleos irão beneficiar a toda a comunidade do IFSC e diferentes grupos de pesquisa do campus USP São Carlos, estreitando ainda mais nossa relação acadêmica com as demais Unidades”.

Os NAPs integrarão o Centro Integrado de Apoio à Pesquisa (CIAP), cuja sede será construída no edifício do campus II da USP de São Carlos.

Para ter acesso aos NAPs aprovados- e coordenadores dos respectivos-, assim como aos nomes da comissão avaliadora das propostas, clique aqui.

Para saber mais sobre NAPs de outras Unidades do campus São Carlos, clique aqui.

Assessoria de Comunicação


Data: 5 de julho

5 de julho de 2011

Pesquisador do IFSC compara acidente no complexo nuclear do Japão com surto de bactéria na Alemanha

No início deste ano, o mundo presenciou uma crise histórica no Japão, que enfrentou problemas no complexo nuclear de Fukushima após um terremoto de 8.9 na escala Richter seguido de um tsunami ter devastado o país e causado um prejuízo de mais de US$ 300 bilhões. Esta crise deu ainda mais ênfase às já polêmicas discussões sobre a viabilidade da produção de energia nuclear, discussão que, neste aniversário de 25 anos do acidente ocorrido na usina nuclear de Chernobyl, constituiu pauta obrigatória em eventos acadêmicos e encontros políticos por todo o mundo. Os olhos do mundo estão voltados para a energia nuclear, especialmente por se tratar de um período de alta demanda por fontes alternativas de produção energética.

altO docente do IFSC José Martinho Hornos, especialista em energia nuclear, organizou e participou ativamente de muitas dessas discussões, contribuindo para importantes decisões tomadas acerca do futuro das usinas nucleares e dinamizando o ambiente acadêmico nacional. Recentemente, observando para além das questões pertinentes às mudanças necessárias à matriz energética mundial, o professor Hornos assinou um artigo que relaciona os problemas de Fukushima com o acidente ocorrido em unidades de produção de alimento orgânico na cidade alemã de Bienenbüttel. Neste último acidente, ocorreu grande reprodução da bactéria Escherichia coli O104:H4, que leva à doença chamada HUS (hemolytic-uremic syndrome, ou síndrome hemolítica urêmica) e já infectou mais de 2000 pessoas na Alemanha, levando 22 à mortes.

O interessante da relação entre os dois acidentes é que não há, apesar do que se diz na imprensa global, causando pânico na população, nenhuma catástrofe ou força da natureza que fuja do entendimento da Ciência e das autoridades. Segundo trecho do artigo do professor Hornos, “os princípios físicos envolvidos em processos nucleares e atômicos são por sua simplicidade aquilo que mais conhecemos na Natureza; da mesma forma, a bactéria E. Coli é o ser mais estudado e mais entendido no mundo biológico”. Inclusive, o termo “fissão nuclear”, referente ao processo ocorrido dentro dos reatores nucleares na obtenção da energia nuclear, originou-se a partir da fissão binária, processo que caracteriza a reprodução celular nas bactérias.

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Assim, o objetivo fundamental desta comparação é revelar que tanto a radiação quanto a bactéria E. coli – que se encontra naturalmente na flora intestinal dos mamíferos –, são parte integrante da vida na Terra, fundamental para o equilíbrio do planeta. “Sem os humanos, a vida na Terra continua normalmente, mas sem radiação não há vida e sem bactérias ela cessa ou retroage um bilhão de anos para um nível incrivelmente primitivo”, afirma Hornos. Assim, conclui o pesquisador, os ambientalistas e a imprensa omitem estes fatos óbvios, para fazer uma manutenção vigorosa nos interesses políticos e econômicos de potências mundiais que são alheios ao “mundo tropical” e às necessidades reais do planeta. A imagem que se tem feito, tanto de reatores nucleares quanto deste tipo de bactéria, como “inimigas” do ser humano, é de todo equivocada, e o controle da situação pode ser retomado facilmente nestes casos sem que haja uma grande epidemia, como se pensou no caso dos dois acidentes referidos.

O artigo ainda não foi publicado e ainda está em processo de revisão.

Para maiores informações sobre a produção de energia nuclear, visite o site da Eletronuclear: http://www.eletronuclear.gov.br

Para entender o surto de E. coli na Alemanha, acesse o recente artigo da New England Journal of Medicine: http://www2.hu.usp.br/e-coli-104h4  

Assessoria de Comunicação

Data: 5 de julho

5 de julho de 2011

Abertura de Editais

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) abriu edital para o preenchimento de uma vaga, no Grupo Técnico 1A (técnico em informática), para atuação junto ao auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”. As inscrições vão de 4 a 22 de julho e devem ser feitas, exclusivamente, pela internet, através do site http://sistemas.usp.br/marteweb.

Leia o edital, na íntegra.

O Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) também abriu edital para preenchimento de uma vaga e outras que forem surgindo durante a validade desta função, no Grupo Superior 1A, para trabalhar na área de Astronomia, junto ao observatório do CDCC. As inscrições vão de 4 a 29 de julho e também devem ser feitas pela internet, pelo site http://sistemas.usp.br/marteweb.

Leio o edital, na íntegra.

Assessoria de Comunicação

Data: 5 de julho

4 de julho de 2011

“Madrigal InCanto” realiza apresentações no IFSC

No dia 4 de julho, às 18 horas, no auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, será realizada apresentação do concerto musical “De Ambrósio à Caymmi”, pelo grupo “Madrigal InCanto”.

 

O grupo, que conta com o apoio do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), através do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF) e do Instituto Nacional em Óptica e Fotônica (INOF), apresentará o concerto a capella (sem acompanhamento de intrumentos), com a regência de Rita de Cássia Fucci Amato, pós-doutoranda em Engenharia de Produção da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), com repertório que incluirá músicas de todas as épocas.

 

Nova apresentação do grupo será realizada na sexta-feira, 8 de julho, às 13h30, também no auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, em evento realizado para homenagear os 80 anos da professora Yvonne Primerano Mascarenhas, uma das fundadoras do IFSC.

 

A entrada para as apresentações é gratuita e todos estão convidados a participar.

 

Para maiores informações sobre o grupo “Madrigal InCanto”, acesse http://www.madrigalincanto.blogspot.com

 

Assessoria de Comunicação

1 de julho de 2011

Fapesp realiza encontros do programa BIOTA no IFSC

O Programa BIOTA da FAPESP (Pesquisas em Caracterização, Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo), realizará a cerimônia de abertura do VII Simpósio do BIOTA, VII Reunião de Avaliação do BIOTA e IV Reunião de Avaliação do BIOprospecTA, no próximo dia 3 de julho, domingo, às 18:30 h, no ANFITEATRO SÉRGIO MASCARENHAS do Instituto de Física de São Carlos (USP).Participarão da cerimônia de abertura o Professor Carlos Joly, coordenador do programa  BIOTA e diretor do Departamento de Políticas e Programas Temáticos (DPPT) da Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento (Seped) do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o Professor Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, Professor Albérico Borges Ferreira da Silva, diretor do Instituto de Química de São Carlos, Professora Vanderlan Bolzani, membro da Coordenação do Programa BIOTA e membro do Conselho Deliberativo do CNPq.

O evento é aberto a todos os interessados.

Assessoria de Comunicação

1 de julho de 2011

Processo de transferência

Até o dia 8 de julho- próxima semana- a Universidade de São Paulo (USP) oferece 1.101 vagas de transferência para estudantes do ensino superior.

Num primeiro momento, o processo de transferência será para o preenchimento de 975 vagas, distribuídas da seguinte forma:

Área

Vagas em aberto

Biológicas

  128

Exatas

  541

Humanidade

306

 

O processo será dividido em duas etapas, sendo que, na segunda, o candidato deverá fazer a prova na escola que oferece o curso escolhido. As normas e programa para segunda fase podem ser obtidos no edital disponível para consulta nas respectivas seções de aluno e no site da Pró-Reitoria.

A primeira etapa da prova será realizada em 31 de julho, a partir das 12h30 e terá quatro horas de duração. O exame será composto de 80 questões objetivas. Em 12 de agosto haverá convocação dos candidatos aprovados na primeira fase.

Os interessados devem inscrever-se, somente, pela internet e uma taxa de R$100,00 deverá ser paga, por meio de boleto bancário, este gerado no ato da inscrição.

De acordo com o site da FUVEST, os processos de transferência para cursos do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e para os cursos de Ciências Sociais, Filosofia e História, da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas (FFLCH) estão em andamento nas respectivas instituições.

Do processo de transferência só poderão participar estudantes de cursos superiores do Brasil e exterior, exceto graduandos de cursos sequenciais. Alunos com matrícula trancada também podem se inscrever, porém deverão estar regularmente matriculados no primeiro semestre de 2012, na escola de origem.

Para mais informações, o site da FUVEST disponibiliza manual com mais detalhes do processo.

Assessoria de Comunicação

1 de julho de 2011

Desvendando a Interação entre Peptídeos Antimicrobianos e Modelos de Membrana

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Pesquisadores ligados à rede Nanobiomed/Capes, com representantes do IFSC, UESC/BA, FFCLRP, UFPI e UNIR, desenvolveram estudos para avaliar como peptídeos antimicrobianos interagem com modelos de membrana celular. Os resultados podem ajudar no desenvolvimento de novos fármacos, incluindo antibióticos mais efetivos.

O trabalho está no prelo na revista Journal of Peptide Science.

Contato: zuco@if.sc.usp.br

Assessoria de Comunicação

Data: 28 de junho

30 de junho de 2011

Presidente do CNPq realiza conferência na UFSCar

No dia 4 de julho (segunda-feira), às 9 horas, no “Anfiteatro da Reitoria” da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, ministrará conferência intitulada “Ciência, Tecnologia e Inovação”.

O evento integra a programação do processo de atualização do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFSCar, tendo em vista, principalmente, subsidiar as discussões sobre a política de pesquisa da referida Universidade.

Além disso, Glaucius apresentará o projeto, que visa incrementar a internacionalização da educação superior brasileira, por meio de bolsas para intercâmbio de estudantes e pesquisadores.

A entrada para o evento é franca e todos estão convidados a participar. 

Sobre o conferente

Glaucius-1Glaucius Oliva é professor titular do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) desde 1997.

Em janeiro, deste ano, assumiu a presidência do CNPq e, entre os principais destaques de sua atuação neste cargo, até o momento, está a facilitação, por parte dos pesquisadores, da importação mais desburocratizada de reagentes e equipamentos científicos, que, até agora, constituíam verdadeiros entraves para o desenvolvimento da pesquisa brasileira. 

 

 

Assessoria de Comunicação

29 de junho de 2011

Instituto presta homenagem a uma de suas fundadoras

No dia 8 de julho, às 13h30, no auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC), através de sua atual administração, prestará homenagem à professora, Yvonne Primerano Mascarenhas, que completará 80 anos de idade.

Durante a homenagem, amigos da docente, entre eles professores do próprio Instituto, ex-funcionários e parentes, prestarão depoimentos sobre sua convivência e experiências vividas com a professora, ao longo dos anos.

Também, durante a cerimônia, será feito o lançamento oficial do blog “Além das facetas”, desenvolvido por iniciativa da diretoria do Instituto.

Toda comunidade do IFSC está convidada a participar.

Sobre a homenageada

Yvonne-1Yvonne Primerano Mascarenhas foi admitida na Universidade de São Paulo (USP) em 1956 e, desde então, ministra disciplinas relacionadas à Física.

Ao lado do professor, Sérgio Mascarenhas, foi uma das fundadoras do IFSC e, até os dias atuais, desenvolve pesquisas ativamente.

 

Para saber mais sobre a professora:

http://www.ifsc.usp.br/eventos/exibe_eventos_noticias.php?evento=2379

http://www.ifsc.usp.br/eventos/exibe_eventos_noticias.php?evento=2975

Assessoria de Comunicação

Data: 29 de junho

28 de junho de 2011

Resultado da eleição

Foi realizada, em 28 de junho, eleição para um representante e respectivo suplente do Conselho Técnico Administrativo (CTA) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Segue, abaixo, o resultado:

Número total de votos: 82

1º colocado: João Fernando Possato (45 votos)

2º colocado: Romeu Grilli Junior (18 votos)

3º colocado: Marcelo de Assumpção Pereira da Silva (17 votos)

Votos nulos: 2

Assessoria de Comunicação

28 de junho de 2011

LEF: referência estadual de ensino

Tão antigo quanto o próprio campus de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP), fundado em 1954, é o conjunto de Laboratórios de Ensino de Física (LEF), originado quase simultaneamente à inauguração do campus.  Desde a contratação dos primeiros docentes para ministrar disciplinas de Física, foi montada uma estrutura de laboratórios de ensino, em princípio localizada nas dependências da Escola de Engenharia, depois transferido ao prédio dos Departamentos (antigo IFQSC)- onde, hoje, se localiza o espaço da Biofísica-, posteriormente no Instituto de Química de São Carlos (IQSC) para, em 1988, estabelecer-se numa área que, atualmente, ocupa 2.674,96m2.

Depois de consolidar-se nesse espaço físico, com o passar dos anos e de acordo com as necessidades, uma sequência de melhoras infraestruturais foi feita, o que tornou o LEF um ambiente de referência de ensino no estado, graças à manifestação pró-ativa dos vários docentes e funcionários que, em diferentes épocas, ministraram cursos e contribuíram para o melhoramento das práticas, material didático e dos próprios laboratórios, tendo seu modelo copiado por outros campi da USP.

Desde sua criação, o LEF sempre foi uma das prioridades das várias administrações do IFSC, sendo que docentes, funcionários e gestores que passaram pelo LEF, aliados às administrações do campus, construíram laboratórios, salas de aula, anfiteatros, entre outros, atendendo não somente ao público interno, mas alunos de outras Unidades e, atualmente, até a estudantes do ensino médio.

 

LEF em números

Só no primeiro semestre de 2011, já passaram pelo LEF 23 novas turmas, além de alunos já matriculados regularmente, totalizando uma média de 800 estudantes, só do campus- não se incluindo nessa conta docentes e funcionários.

O espaço abriga nove laboratórios, cinco salas de aula, dois anfiteatros, uma sala pró-aluno e duas salas de computação, uma equipe fixa de 15 funcionários, estes, por sua vez, prestando auxílio constante aos usuários e docentes que frequentam as diversas repartições do LEF.

Os laboratórios possuem inúmeros equipamentos, muitos deles produzidos no próprio IFSC, contando com a fundamental atuação das oficinas do Instituto- em especial a Oficina Mecânica e Oficina de Óptica- e são utilizados, constantemente, por seus usuários- docentes, alunos de graduação e pós-graduação, funcionários e, em alguns casos, público externo- para realização de experimentos relacionados não só à física, como a áreas conectadas.

As novas ações para o LEF

Desde o princípio, sempre foi preocupação dos docentes encarregados pelo LEF, assim como de seus funcionários e, obviamente, das administrações, buscar melhoras, tanto no espaço físico, quanto de seus componentes. Um novo plano de metas, traçado pela atual administração do Instituto, foi inserido, em razão do aumento do número de usuários, obrigando a expansão e melhora das estruturas, que dê conta de atender a essa nova demanda.

No que se refere à infraestrutura predial, alguns tópicos foram discutidos e inseridos como prioridade- alguns deles, inclusive, já concluídos: pintura interna e externa, substituição dos brises, ares-condicionados, telhado e pisos internos e reforma dos banheiros do prédio do Campus I, além da instalação de mais um laboratório no Campus II.

Sobre os componentes internos, no plano atual também se insere a reformulação e readequação do material didático distribuído aos alunos. Esses materiais, escritos e organizados pelos próprios docentes do IFSC, deverão ter um formato mais compacto e um aspecto com maior durabilidade. Alguns deles, já foram produzidos e impressos, estão em uso por estudantes dos cursos de Física e têm despertado interesse de outras unidades de ensino superior.

A modernização vai além: a atualização do sistema on-line irá possibilitar mais rapidez e praticidade na solicitação de empréstimos pelos interessados. Novos kits para realização de experimentos estão sendo montados e, em breve, docentes do IFSC poderão fazer requisições on-line para uso destes kits em salas de aula. Como complemento, a documentação, inclusive fotográfica, dos equipamentos será feita e disponibilizada no site. Essas facilidades permitirão que se conheça melhor o LEF e suas dependências.

Laboratórios do LEF:

-Física Geral- os alunos podem verificar as leis fundamentais da mecânica e termodinâmica, com experimentos de queda-livre, movimentos em duas dimensões, estudo das forças de atrito, transferência de calor etc.

-Eletricidade e Magnetismo- verificação das leis do eletromagnetismo, contato com instrumentos de medidas elétricas, componentes eletromagnéticos, etc.

-Eletrônica e Microcontroladores- circuitos e componentes eletrônicos, conceitos básicos e avançados sobre microcomputadores, microprocessadores e automatização etc.

-Óptica- alunos podem fazer a verificação das leis da óptica, com experiências de óptica geométrica -reflexão e refração de luz, espelhos, lentes – e óptica física – polarização da luz, interferência e difração da luz, espectroscopia óptica, etc..

-Computação- são aproximadamente 30 microcomputadores à disposição dos alunos, com Windows 7, Office 2007, LINUX, todos interligados em rede e com gerenciamento comum.

-Biologia- visualização de tecidos do corpo, processos de divisão celular e microscopia óptica. São vários os equipamentos que atendem principalmente aos cursos de Licenciatura em Ciências Exatas e Ciências Físicas e Biomoleculares.

– Física Moderna: possui equipamentos para realizar diversos experimentos que mudaram a concepção da Física e criaram novos paradigmas, fundamentais para o desenvolvimento científico-tecnológico do último século. Cada experimento refere-se a alguma descoberta de física, vencedora de prêmio Nobel. Esses laboratórios têm capacidade de atender 40 alunos, simultaneamente, cada um com acesso a um experimento diferente.

Interação com o público externo

Ainda dentro das metas da atual administração, algumas novidades foram implementadas no LEF, desta vez tendo como alvo estudantes do ensino médio. A inauguração, em maio, da Sala do Conhecimento, espaço que agrega diversos equipamentos para realização dos mais populares e conhecidos experimentos de física, pode ser considerada um destaque em meio a tantas inovações.

Desde que foi inaugurada, já recebeu mais de 2.500 visitas de escolas de todo estado e, até o presente momento, tem visitas agendadas para quase todos os dias até outubro deste ano.

Além disso, os próprios docentes do IFSC utilizam-se da sala para fazer apresentações e demonstrações aos alunos da graduação do Instituto.

Projeções futuras

Embora com alguns melhoramentos a serem feitos e projetos ambiciosos, como o atendimento a mais alunos, tanto do IFSC, quanto fora dele, as reformas e inovações do LEF andam a passos rápidos, porém cautelosos, desde seu início.

Para a conclusão das metas, a atual administração estipulou um prazo de dois anos e acredita que tal prazo será cumprido. Essa afirmação ganha credibilidade, quando as perspectivas caminham de acordo com os planos traçados.

E, já com uma extensão no campus II, o LEF só tende a crescer, para o contento, desta vez, de uma comunidade maior do que poderiam imaginar, até mesmo, seus primeiros idealizadores.

Para conhecer melhor:

LEF: www.lef.ifsc.usp.br

Assessoria de Comunicação

 

Data: 24 de junho

27 de junho de 2011

Seminário da Biofotônica

No próximo dia 29, das 13 às 14 horas, o Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) convida todos para participar do Seminário da Biofotônica, intitulado “Técnicas de Imagem para Triagem do Melanoma”, a ser realizado na sala de Seminários do Grupo de Óptica (prédio dos laboratórios, 2º piso, sala 59).

O seminário será ministrado por Beatriz Maria Lhanos Panfilo, enfermeira do Hospital Fundação Amaral Carvalho e mestranda em Biotecnologia Médica, pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus Botucatu.

Segue abaixo o resumo do seminário:

De acordo com a World Health Organization (WHO), a incidência de câncer de pele aumentou nas últimas décadas, devido, principalmente, ao aumento da expectativa de vida e exposição solar (UICC, 2010; WHO, 2010).

Melanoma é o tipo de câncer de pele mais grave, em razão de seu alto potencial de metástase e origina-se nos melanócitos, células que produzem o pigmento que dá a cor à pele.

Mais comum em pessoas de pele clara, o melanoma inicia-se como uma lesão escura que aumenta de tamanho (extensão e/ou profundidade), com alteração de suas cores originais e surgimento de pontos pigmentados ao redor.

Nosso grupo de pesquisa está identificando os padrões de fluorescência das lesões suspeitas de melanomas, encaminhadas para avaliação pelo Programa de Prevenção do Melanoma do Hospital Amaral Carvalho.

Utilizamos um sistema de diagnóstico por fluorescência, desenvolvido pela Universidade de São Paulo (IFSC em parceria com a EESC) e, atualmente, é produzido por uma empresa de São Carlos.

Assessoria de Comunicação

Data: 27 de junho

22 de junho de 2011

Ressonância magnética: saiba mais sobre a nova técnica e sobre o laboratório do IFSC

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC) conta com espaços físicos que abrigam laboratórios de reconhecimento nacional e, inclusive, internacional. Um deles, o Centro de Imagens e Espectroscopia in vivo por Ressonância Magnética – CIERMag, coordenado pelo docente Alberto Tannús, é um dos Main Research Centers – ao pé da letra, “Centros Principais de Pesquisa”-, do Programa CInAPCe da FAPESP, e desenvolve estudos em parceria com diversos órgãos do governo e particulares


A história do Laboratório e a inserção em grandes projetos

Tudo começou a se concretizar em 1994, por iniciativa do professor Horácio Panepucci, quando este lançou um espaço físico para o Laboratório. Até então o grupo já desenvolvia atividades de pesquisa em Imagens por RMN (isto desde 1982, quando Tannús iniciou suas atividades de Doutorado no IFSC). Nesse momento, Tannús atuava como professor visitante da University of Minnesota, no Center for Magnetic Ressonance Research. “Desde essa época, iniciamos a construção do Laboratório de Imagens, com orientação de estudos em modelos animais. De meu retorno, em 1997, começamos a fazer mudanças físicas do Laboratório e estabelecê-lo da forma que está”, conta o docente.

Mas, foi em 2000, depois de negociações com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), que se deu início a “Cooperação Interinstitucional de Apoio a Pesquisas sobre o Cérebro (CInAPCe)”, programa de cooperação entre diversos grupos de pesquisa do estado, com vistas ao estudo da Plasticidade Cerebral. “Foi bem na época de variação brusca do câmbio; isso atrasou os planos. Finalmente, em 2005, a FAPESP transformou nossa proposta de ‘Projeto Especial’ em um programa. A partir de 2007 esse projeto foi concretizado, o que nos deu o título de Main Research Center” do referido programa”, conta.

Tendo esse fato sido considerado um marco inicial, a partir deste momento, as aplicações de Ressonância Magnética em Imagens e Espectroscopia no IFSC ganharam força. “Tínhamos um sistema de ultrabaixo campo, que funcionou durante algum tempo no IFSC, mas era uma infraestrutura inadequada para atender pacientes. A operação do sistema acontecia as quintas e sextas-feiras à tarde, mas teve mesmo um caráter de utilização experimental, em voluntários e pacientes. Tínhamos um médico lotado aqui no IFSC, por meio da Secretaria Estadual da Saúde, que trabalhou conosco durante quatro anos, e fazia a análise dos resultados, além de expedir laudos”.

Nessa época, a capacidade do sistema, em si, ainda era muito limitada. Segundo o professor, o laboratório atendia, apenas, parte das metodologias utilizadas em RM. “Estávamos limitados pelo que tínhamos desenvolvido até aquele momento e não continuamos esse desenvolvimento, pela necessidade das clínicas para o desenvolvimento de metodologias dos planos de saúde”.

Gerar a possibilidade para que tantos estudos e pesquisas pudessem ser, de fato, implementados, em 2000 o Grupo de RM do IFSC optou por uma nova diretriz. “O CInAPCe originou a temática de pesquisa do Grupo, com orientação para imagens e espectroscopia in vivo, em sistemas biológicos, particularmente em modelos animais. Já a filosofia voltada ao desenvolvimento tecnológico teve sua orientação encaminhada para o Citesc (Centro de Ciência, Inovação e Tecnologia em Saúde deSão Carlos), esforço regional convertido em modelo nacional por recomendação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), junto ao Ministério da Saúde. “Esse projeto vem criando uma infraestrutura em São Carlos, que atenda à região e também possua abrangência nacional. O Citesc é a consequência das pesquisas tecnológicas desenvolvidas nos Institutos de Ciência e Tecnologia, que possuam características de Extensão. Ele abriga diversos projetos, além de ter espaço físico e recursos para o desenvolvimento dessa tecnologia”, esclarece Tannús.

Outro órgão que tem demonstrado genuíno interesse em pesquisas relacionadas à RM é a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), através do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), programa do MCT que compreende três modalidades de redes: uma de serviços, outra de extensão e, por fim, a de centros de inovação, esta última ligada diretamente aos interesses do Grupo de RM do IFSC. “Essas redes têm orientação para diversas temáticas, entre elas a que nos atinge diretamente, que é a de Equipamentos, Insumos e Processos de Uso Médico, Odontológico e Hospitalar, com o propósito de atender demandas de empresas, para o desenvolvimento de equipamentos ou processos, dos quaisas próprias empresas carecem”, diz Tannús. “Através de programas como esse, todos saem ganhando: as empresas, que têm oportunidade de realizar consultoria para desenvolvimento de um novo produto, aplicando apenas uma contrapartida, proporcional ao seu faturamento; as Instituições, que ganham recursos, vindos, inclusive, na forma de equipamentos, consultoria etc.; a sociedade com o novo produto lançado e assim por diante”.

Tal projeto se inclui na onda empreendedora, que tem crescido vertiginosamente no Brasil. Como no exemplo citado acima, pesquisadores não terão seu espaço físico nem intelectual limitados aos muros das Universidades e Laboratórios de Pesquisa. “Para os estudantes do IFSC, por exemplo, é uma oportunidade de serem expostos a esse ambiente de interação entre centros de desenvolvimento e empresas, além de uma oportunidade de emprego, uma opção além da Academia”, afirma o docente. “Esta é uma aposta para tornar os cursos do IFSC mais atraentes para bons estudantes e aumentar a competitividade, criando uma alternativa de mercado de trabalho para os egressos destes cursos”, afirma o docente.

Uma moderna e mais “saudável” técnica

Mas, afinal, o que é a Ressonância Magnética?

Primeiramente, define-se o objeto de estudo. No caso do Laboratório de RM do IFSC, o núcleo do átomo seria esse objeto. Porém, a energia utilizada “não envolve as energias normalmente utilizadas nas reações nucleares, e sim a energia envolvida na interação entre o momento magnético do núcleo e um campo magnético aplicado à região”, esclarece Tannús.

Por analogia, é como se tentássemos girar o guidão de bicicleta, enquanto as rodas desta giram: as rodas não irão girar na mesma direção do guidão. O mesmo efeito acontece com o núcleo, quando se submete seu momento magnético a um campo magnético externo. “Esse campo externo provoca um torque, que seria uma ação de rotação. O fato de ele girar, em resposta a essa tentativa de torque, numa direção, que não aquela imposta pelo torque, cria esse movimento ‘fora do comum’. A velocidade de rotação do núcleo do átomo é proporcional ao torque externo aplicado nele pelo campo magnético. Quanto maior o campo magnético, maior o torque e maior a velocidade que ele gira”, explica o docente.

No laboratório do IFSC, a frequência dos equipamentos que o compõe giram em torno de 85MHz. Isso significa que, para interagir com esse sistema, é preciso utilizar campos magnéticos que oscilem próximos a essa taxa. “É radiação eletromagnética na faixa de rádiofrequência. Para interagir com esse núcleos é preciso produzir campos magnéticos que oscilem nesta faixa de rádiofrequência”.

No caso de seres humanos, para RM, os núcleos observados são os de hidrogênio (H), por dois motivos: o núcleo do H emite sinal bem superior ao de outros núcleos magnéticos, além de encontrar-se em abundância no corpo humano.

Das técnicas de diagnóstico por imagem mais conhecidas, como tomografia computadorizada de raios-X e ultrassom, a RM apresenta melhor resolução espacial, além de não utilizar radiação ionizante. Outro benefício, de acordo com o docente, é que a RM não necessita de meios de contraste, embora os utilize. “Utiliza-se para acelerar o resultado do diagnóstico, mas esse contraste não é absolutamente necessário. As outras técnicas, por outro lado, obrigam a utilização dos meios de contraste como uma tentativa para diferenciar tecidos moles”.

Projeções futuras e parcerias presentes

Desde que o Laboratório de RM do IFSC passou a ser reconhecido comoMain Research Center, muitos colaboradores juntaram-se ao Grupo, para o desenvolvimento de pesquisas e obtenção mais rápida de resultados.

Entre os parceiros, figura o Laboratório de Neurofisiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a Faculdade de Medicina e a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), ,faculdade de Medicina da USP, campus São Paulo,Instituto de Física Gleb Wataghin da Unicamp, o Instituto de Radiologia (INRAD) em São Paulo e, finalmente, o hospital Albert Einstein, através do Instituto do Cérebro. “Pretendemos expandir nossos estudos, assim como colocá-los em prática, sempre preservando a temática que diz respeito à plasticidade do cérebro”, explica. “O fato de sermos CInAPCe, nos permitirá, no futuro, utilizar a estrutura do Citesc. Por sermos Citesc, podemos fazer o desenvolvimento tecnológico e, por participarmos dessa rede, há o incentivo ao desenvolvimento da instrumentação, que é o que alcançará a população diretamente e lhe trará inúmeros benefícios”, finaliza.

Assessoria de Comunicação

Data: 22 de junho

22 de junho de 2011

IFSC recebe visitas de alunos do Ensino Médio diariamente

O programa “Universitário por um dia”, promovido pelo Instituto de Física de São Carlos e reestruturado neste ano de 2011, iniciou o ciclo de visitas deste semestre em maio e, desde então, o Instituto vem recebendo alunos do Ensino Médio assiduamente. Mais de 700 alunos já passaram pela Sala do Conhecimento, ambiente planejado especificamente para as aulas-show apresentadas, em visitas que tem acontecido praticamente todos os dias. A procura pelas visitas tem sido muito alta desde o início do ano, quando o contato entre a coordenação dos projetos e as escolas foi se consolidando, e no momento a agenda do programa está lotada até o fim de agosto, deixando o Instituto à espera de turmas oriundas de vários cantos do Estado de São Paulo, como Bauru, Piracicaba, Franca, Várzea Paulista e Praia Grande.

O projeto já é realizado há 10 anos, e por isso já é considerado uma tradição para toda a população da região, mas acaba de ser reformulado e oficialmente institucionalizado, o que significa maiores investimentos, maior mobilização de profissionais, o atendimento de um número muito maior de alunos e a disponibilização de toda a infraestrutura do IFSC. Os alunos podem, então, passar um dia inteiro como verdadeiros universitários, assistindo aulas, conhecendo os laboratórios e a biblioteca, almoçando no Restaurante Universitário e entrando, de fato, na dinâmica do mundo acadêmico.

A ênfase dada a programas deste tipo é de importância inestimável, pois estreita os laços entre a universidade e a população, mostrando aos alunos que já demonstram algum interesse na área como os profissionais trabalham, quais as oportunidades que a Física oferece e, sobretudo, que o acesso não é tão difícil como normalmente se pensa. O IFSC já tem conseguido atrair muitos novos talentos para os cursos de Ciências Exatas, não apenas com o programa Universitário por um Dia mas também com as Escolas de Física que oferece nas férias para alunos do Ensino Médio.

As visitas

Nas visitas, que duram um dia inteiro, os alunos têm a oportunidade de, primeiro, assistir a um vídeo que apresenta o Instituto de Física de São Carlos e a USP, explicando quais são os cursos disponíveis e quais são as oportunidades de trabalho oferecidas pela área, seguido de uma apresentação de todas as atividades de ensino e extensão do IFSC, ou seja, quais são as atividades e projetos oferecidos da Universidade diretamente à comunidade são-carlense.

Depois, os alunos assistem a aulas-show, apresentadas pelos técnicos dos laboratórios do Instituto, que explicam conceitos das áreas mais importantes da Física, como Mecânica, Eletricidade, Termodinâmica, Óptica, Magnetismo, etc. Essas aulas são oferecidas com equipamentos exclusivos desenhados com fins didáticos pelos próprios técnicos e construídos na Oficina Mecânica do IFSC.

Além disso, os estudantes também almoçam no Restaurante Universitário da USP e visitam os prédios do IFSC, conhecendo a biblioteca, os laboratórios e os departamentos.

Agendamentos

Os agendamentos de visitas podem ser feitos com até uma semana de antecedência – quando há disponibilidade – pelos professores responsáveis através do site do programahttp://www.lef.ifsc.usp.br/salaConhece/ e são inteiramente gratuitos. Os almoços e os materiais oferecidos durante a visita são cortesia da USP.

Ainda neste ano, o IFSC espera receber cinco mil alunos de todo o Estado. Participe!

Assessoria de Comunicação

Data: 22 de junho

21 de junho de 2011

CNPq abre prêmio para alunos de graduação

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou o “9º Prêmio de Destaque no Ano da Iniciação Científica do CNPq”.

Para concorrer ao prêmio, é preciso que o aluno seja bolsista de Iniciação Científica, com pelo menos 12 meses de bolsa e que esteja em processo de renovação (quota 2011/2012).

Os participantes devem tomar atenção para os seguintes documentos requeridos:

-ficha de inscrição (acessar http://destaqueic.cnpq.br);

– relatório final, contendo, no máximo, 20 páginas (tamanho A4, corpo 12), relativo ao período de julho/2010 a julho/2011, contendo, na folha de rosto: nome da instituição, título do trabalho, nome do bolsista, data de ingresso como bolsista do CNPq, nome do orientador, título do projeto de pesquisa do orientador ao qual está vinculado, nome do curso, período que está cursando e se é bolsista de renovação;

-resumo do relatório final em, no máximo, uma página;

-histórico escolar;

-carta de recomendação do orientador sobre o perfil a atuação do bolsista;

-currículo atualizado na Plataforma Lattes.

Toda documentação deve ser gravada e encaminhada em CD-ROM, no entanto, cada documento deve ser salvo separadamente.

Sobre o prêmio

O principal objetivo da premiação é despertar a vocação científica e incentivar novos talentos entre estudantes de graduação, contribuindo , simultaneamente, em reduzir o tempo médio de titulação de mestres e doutores.

Os vencedores recebem prêmios em dinheiro, bolsas de mestrado, viagens com foco científico etc.

Para saber mais sobre o regulamento, premiação e outras informações, acesse http://destaqueic.cnpq.br/

Assessoria de Comunicação

Data: 20 de junho

20 de junho de 2011

Programa traz docente do IFUSP

No dia 21 de junho- próxima terça-feira- o “Café com Física” dá continuidade a sua programação e traz o docente do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP), para ministrar o seminário intitulado “Informação quântica com feixes intensos de luz”.

O evento será realizado na sala F-210 (prédio da Administração), às 10h30, e todos estão convidados a participar!

Para saber mais sobre o programa, assim como sobre grade de programação e resumo dos seminários apresentados, acessehttp://www.ifsc.usp.br/~cafecomfisica/

Assessoria de Comunicação

Data: 20 de junho

17 de junho de 2011

Study of the phenanthroline-Mn-imidazole bonding in Mn(I) triscarbonyl complex:A X-ray and DFT computational analysis

Clique no ícone da Produção Científica, no quadro em destaque na parte inferior da página principal do IFSC, para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de maio. A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente por pesquisadores do IFSC, no periódico·Computational and Theoretical Chemistry 965 (2011) 7–14

Assessoria de Comunicação

Data: 9 de junho

17 de junho de 2011

Professor do IFSC fará parte de convênio entre Brasil e Argentina

O docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Osvaldo Novais de Oliveira Júnior, foi beneficiado pelo convênio de cooperação científica entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e o Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas de La República Argentina (Conicet), da Argentina.

O projeto encaminhado pelo docente, de título “Estudo de propriedades ópticas de filmes finos nanoestruturados de copolímeros dibloco” será estudado em parceria com a pesquisadora argentina, Maria Alejandra Grela, da Universidad Nacional Mar del Plata.

Sobre o programa

A principal meta de cooperação entre as duas financiadoras é implementar a colaboração científica e tecnológica entre Argentina e Brasil- neste último caso através do estado de São Paulo- tendo em vista o fortalecimento científico e, como objetivo final, a inovação tecnológica e o desenvolvimento socioeconômico.

Para saber mais sobre o programa, acessehttp://www.fapesp.br/acordos/conicet

Assessoria de Comunicação

Data: 17 de junho

17 de junho de 2011

Docente do IFSC fala sobre seus estudos e adverte para os cuidados com novidades científicas

Perto de completar 80 anos de idade, docente desenvolve pesquisas ativamente e aconselha sobre nova tecnologia, enumerando vantagens, desvantagens e os cuidados que devemos tomar para fazer bom uso da novidade cientifica

A docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Yvonne Primerano Mascarenhas, embora já aposentada, mantém suas pesquisas em pleno vapor! Com seus estudos direcionados, especialmente, à análise da estrutura de materiais, atualmente ela coordena o projeto em rede “Avanços, benefícios e riscos da nanobiotecnologia aplicada à saúde”, também chamado Nanobiomed, financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES). O projeto faz parte da Rede Nacional de Nanobiotecnologia e envolve pesquisadores de diversas instituições, como UFSCar, Unesp, UFPI, UFRN, entre outras, que totalizam 20 grupos de pesquisa.

A forte contribuição de Yvonne no projeto relaciona-se, justamente, à apreciação de estruturas de materiais. “Não importa o material, você deve saber seu nível de estrutura atômica para poder entender as propriedades. Muitas vezes, o material pode ter sua estrutura conhecida, mas cabe ao físico, químico etc. modificar essa estrutura para novas aplicações”.

Ou seja, no caso de um semicondutor, como um material fotovoltaico, por exemplo, pode-se aumentar o rendimento de como a luz é transformada em eletricidade, aprimorando sua capacidade de gerar energia. “Conhecendo a estrutura de um medicamento, você pode modificá-la para evitar efeitos colaterais indesejáveis”, explica a docente.

Conceito e aplicações

Assunto principal de uma das pesquisas da docente, a nanobiotecnologia tem protagonizado pesquisas, notícias jornalísticas e despertado um número crescente de curiosos. Mas, você sabe o significado do novo termo?

A etimologia da palavra pode ajudar a pensar seu significado: nano são estruturas em escala nanométrica (10-9m) e bio refere-se a produtos biológicos. A nanotecnologia é o ramo ligado à manipulação da matéria em escala nanométrica. A nova técnica, quando aplicada às ciências da vida- biologia, física, química e engenharia- recebe a demonimação de nanobiotecnologia.

Yvonne conta que, no Nanobiomed, ela responde por duas tarefas principais: pesquisas de estruturas moleculares e interação de polímeros sintéticos (matéria-prima de sacolas plásticas, panelas antiaderentes etc.) com nanopartículas, e seu comportamento em diferentes situações. “Em um futuro próximo, estaremos trabalhando, também, com membranas sintéticas- membranas produzidas em laboratório, que imitam a membrana celular- e através delas poderemos produzir um lipossomo e observar o efeito dos nanomateriais sobre ele”, explica.

O lipossomo, glóbulo de gordura que fica no interior da célula, é considerado uma excelente partículas para liberação controlada de medicamentos. Através da pesquisa da docente, será possível testar a interação do lipossomo com materiais que possam ser aplicados nos tratamentos de muitas doenças. “A interação de físicos com biólogos é muito importante nesse momento”, conta.

De acordo com Yvonne, nanopartículas têm uma característica paradoxal: ao mesmo tempo em que tem tamanho reduzido, possuem variação estrutural grande. Um exemplo que a docente cita diz respeito às moléculas de sal (Cloreto de Sódio). “As ligações entre Sódio (Na) e cloro (Cl) são satisfeitas, internamente, mas as moléculas da superfície não se ligam a nada, o que causa um estado de muita agitação e maior energia em toda molécula”, esclarece.

boom do mundo nano e a ética no uso

Mas, se o assunto parece algo recente, estudos nessa área já são realizados há algum tempo. “Desde a descoberta do raio-X, medimos a distância entre as moléculas por escala nanométrica. Mas, o que faltava era manipular em escala nanométrica. Essa é a novidade! Hoje em dia, temos recursos para esse manuseio e, ao chegar nesse ponto, cria-se uma imensa área de pesquisa no assunto”, explica Yvonne.

Ela conta que máquinas biológicas- onde se inclui o corpo humano – funcionam em escala nanométrica. “A parede celular, que permite a entrada e saída de qualquer coisa dos corpos biológicos, é nanométrica”, esclarece.

Por outro lado, como qualquer coisa que nos rodeia e faz parte de nossas vidas, a nanotecnologia deve ser bem estruturada e ter seu uso responsável, pois, se incorreto, pode causar danos, inclusive à saúde. “Imagine que você respira uma nanopartícula e ela vai parar no seu pulmão. Se ela começa a interagir com as membranas do pulmão, isso pode gerar problemas, pois o agitamento dessas partículas é muito alto! A nanopartícula é mais ativa, ela tem capacidade de interagir com qualquer sistema que se junte”, explica. “É preciso fazer o uso responsável das nanopartículas. Um levantamento de dados, para saber onde se encontra a nanotoxicidade dos materiais, é muito importante!”, adverte Yvonne.

Mas, com o bom uso, os benefícios são incontáveis. Segundo a professora, a genética será um dos maiores sucessos nos estudos envolvidos em escala nano. “A área de manipulação genética é a grande aposta! Por exemplo, se uma criança foi gerada com defeito genético, ou seja, herdou dos pais, pode-se fazer o conserto desse gene”, diz. “No âmbito de bactérias, essas intervenções já são muito bem feitas”.

Ela finaliza com a ideia de que “todo conhecimento pode ser usado para o bem ou mal. É preciso que, ao longo do desenvolvimento tecnológico, cresça uma população crítica e ética para que se faça a utilização responsável dessa novidade”.

Assessoria de Comunicação

Data: 17 de junho

16 de junho de 2011

Cancelamento do Colóquio

Por motivo de saúde, o professor Aloar Chaves (UFMG) não poderá comparecer ao Colóquio marcado para essa sexta-feira, 17 de junho. Não foi possível, também, o agendamento com novo palestrante, o que resultou no cancelamento do colóquio do referido dia.

Assessoria de Comunicação

Data: 16 de junho

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