Notícias

13 de dezembro de 2011

Novos dias para suspensão de atividades

Em circular, publicada em 12 de dezembro de 2011, e assinada pelo reitor da Universidade de São Paulo, João Grandino Rodas, fica suspenso o expediente na Universidade de São Paulo (USP) no dia 23 de dezembro, devendo as horas correspondentes serem compensadas sob a responsabilidade do dirigente de cada Unidade ou Órgão da USP.

Da mesma forma, em 2 de janeiro, o expediente terá início a partir das 12 horas, devendo as horas correspondentes serem compensadas nos termos do Ofício GR/CIRC nº 388/2011.

As Unidades e os Órgãos da USP com atividades essenciais e de interesse público poderão, a critério de seus dirigentes, estabelecer o horário e a forma de funcionamento na data mencionada acima.

Assessoria de Comunicação

 

13 de dezembro de 2011

Inscrições começam em 13 de dezembro

A partir de hoje, 13 de dezembro, até 20 de janeiro estão abertas as inscrições para projetos, no âmbito do programa “Ensinar com Pesquisa 2012/2013”.

Os interessados deverão inscrever-se on-line, via Júpiter Web, e apresentar, no mesmo período discriminado acima, a documentação para classificação do perfil socioeconômico, no Serviço Social do campus, aos cuidados de Rosa.

Para maiores informações, basta entrar em contato pelos telefones (16)3373-8669/ 3373-9781.

Assessoria de Comunicação

12 de dezembro de 2011

Aluno do IFSC recebe menção honrosa

Decorreu entre os dias 21 e 25 de novembro o “Simpósio Internacional de Iniciação Científica (SIICUSP)”, evento que reuniu alunos de graduação da Universidade de São Paulo (USP) e de outras universidades, para expor resultados de trabalhos de pesquisa desenvolvidos durante a graduação.

O evento, que este ano encontra-se em sua 19ª edição, contou com a participação de cerca de seis mil inscritos de diversas áreas do conhecimento: humanas e humanidades, biológicas e saúde, exatas e engenharia e agropecuárias.

Dos trabalhos inscritos, aqueles com maior destaque receberam menção honrosa e um dos premiados foi o aluno Robson Santos, licenciando do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), pela apresentação do trabalho “O Clube de Ciências como instrumento de ensino para alunos do ensino público”.

RobsonSua inspiração veio do próprio “Clube da Ciência”, onde é bolsista pelo programa “Ensinar com Pesquisa”, da Pró-Reitoria de Graduação (USP). No trabalho premiado, Robson mostrou que a participação dos estudantes junto ao Clube elevou o interesse destes pela área científica, além de ampliar o conhecimento dos alunos sobre os temas relacionados à biotecnologia e doenças negligenciadas.

Outro trabalho de destaque, intitulado “O Clube de Ciências como instrumento de formação inicial do professor”, foi apresentado pela licencianda do IFSC, Mariana Groppa, que mostrou a importância do projeto como instrumento complementar na formação de futuros professores, caracterizando o Clube como importante espaço onde o licenciando pode familiarizar-se com a docência e vivenciar situações didáticas com os alunos de educação básica. O trabalho foi supervisionado pela educadora do IFSC/USP, Gislaine Gomes da Costa, com coordenação da docente do IFSC/USP, Nelma Bossolan.

A premiação do “19º SIICUSP” será no próximo dia 15 de dezembro, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA/USP), localizada no campus da USP de São Paulo.

Sobre o “Clube de Ciências”

O programa é oferecido desde 2007 e é uma das atividades da Coordenadoria de Educação e Difusão de Ciências do CBME/INBEQMeDI, que tem como público-alvo alunos do 8º e 9º anos do ensino fundamental e alunos do ensino médio da rede pública de São Carlos.

A cada ano, alunos das escolas públicas são convidados a se inscreverem no Clube e os selecionados participam de encontros semanais, durante o ano letivo, na sede do “Espaço Interativo” do CBME/INBEQMeDI.

O principal objetivo do projeto é aproximar os estudantes das escolas públicas da ciência.

Para saber mais sobre o “Clube de Ciências”, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

9 de dezembro de 2011

A ciência que faz bem ao corpo

Não é só a educação física que faz bem a saúde. A Física também! E não somente para o cérebro, como você deve estar pensando. Os maiores avanços para melhora na saúde da mente e, inclusive, do corpo, foram conseguidos graças às pesquisas nas quais essa ciência básica sempre esteve presente

Bem-estarO desenvolvimento da ciência e a melhora da vida cotidiana estão intima e profundamente conectadas, e isso é de nosso conhecimento. O que muitos não sabem é que uma ciência básica, como a física, está, integralmente relacionada ao desenvolvimento de novas tecnologias e descobertas que, através de pesquisas desenvolvidas continuamente, trazem benefícios diretos à população, com a consequente melhora no bem-estar social. “A física, por ser uma ciência básica, serve, justamente, de base para muitas coisas”, afirma Rafael V. C. Guido, docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e pesquisador na área de fármacos.

Mas, o que filtros solares, medicamentos e computadores têm a ver com a física e, mais do que isso, como todos estes itens estão relacionados?

O bem-estar social e a saúde como um todo

Antes de defender e buscar o estado de bem-estar social, é importante dizer que este coloca o Estado como protagonista para promover tal condição.

Mas, na linguagem leiga, pensar no bem-estar social é ligá-lo diretamente a uma boa qualidade de vida, independente de quem a promova e de que maneira isso será feito. Nesse caso, o desenvolvimento científico, desde seus primórdios, tem exercido um papel importante para tal promoção.

Se entrarmos numa máquina do tempo, poderemos concluir que as mais importantes invenções – as quais não presenciamos, mas usufruímos até os dias de hoje – estão, diretamente ligadas à física: a lei teórica de Boyle-Mariotte, de expansão dos gases, resultou na construção da primeira máquina à vapor; a compreensão dos fenômenos eletromagnéticos, com destaque para Faraday, resultou no aproveitamento de corrente elétrica e de campos magnéticos em geradores e motores elétricos; as ondas hertzianas permitiram a comunicação pela telegrafia. Projetando-se mais à frente, nos deparamos com a ciência da informática, fruto do avanço tecnológico na acumulação e processamento de informação em pastilhas semicondutoras, transistores, micro-ondas, fissão e fusão nuclear e lasers, só para citar alguns exemplos. “O raio-X foi considerado uma das sete maiores descobertas científicas da história”, conta Rafael. “Ele foi utilizado, inclusive, para que dois cientistas – um físico e outro biólogo – pudessem descobrir a estrutura do DNA, através da técnica de difração de raio-X, que, inclusive, utilizamos aqui no IFSC”.

Outro destaque vai para a ressonância magnética, técnica estudada e aprimorada por físicos. “Tudo isso tem a ver com o bem-estar social. No caso da Ressonância Magnética, por exemplo, pudemos diagnosticar doenças mais cedo e fazer tratamentos adequados”, explica Guido.

Ainda com viés voltado à saúde física da população, as terapias fotodinâmicas- grande foco nas pesquisas do Grupo de Óptica do IFSC – já beneficiam vítimas de cânceres superficiais, com destaque para os de pele, gengiva e boca. “O principal instrumento para realização desse tipo de terapia é o laser. Tais pesquisas são pioneiras, inclusive no que se refere a novas formas de tratamento”, conta Guido.

O trabalho com proteínas, para o planejamento de novos fármacos (medicamentos), embora também pareça estar ligado muito mais à biologia, tem a física como um de seus principais suportes. A técnica de fluorescência, para tornar proteínas visíveis e observar o trabalho de enzimas, é um exemplo. “Através da emissão de radiações, em comprimentos de onda diferentes, é possível ‘enxergar’, porque há um detector para aquele comprimento específico de ondas”, explica Rafael.

A física, protetores solares, remédios e bioenergia

A criação de protetores ou bloqueadores solares baseia-se no fenômeno de absorção. “A molécula que compõe o protetor solar está absorvendo as radiações de alta energia (ultravioleta), impedindo que ela atinja nossa pele. Já no caso dos bloqueadores, com fator de proteção acima de 30, haverá, além da ‘barreira química’, uma ‘física’. Na primeira, são colocados dióxido de titânio, ou óxido de zinco, que funcionarão como um ‘guarda-sol’ sobre a pele”, conta Guido.

Já para produção de fármacos, a análise e entendimento das pequenas moléculas e sua interação com proteínas podem ser esclarecidas através da utilização de radiação de raios-X. “O próprio microscópio óptico, que permite enxergarmos estruturas muito menores do que aquelas que teríamos capacidade de observar a olho nu, foi construído através de princípios físicos”.

Também através de técnicas de cristalografia de raios-X (passagem de feixes de raios-X através do cristal de certas substâncias) é possível estudar as proteínas e os candidatos a fármacos. O resultado disso? Criação de novos medicamentos para curar as mais diversas doenças. “A combinação dos métodos de biologia e física permite a descoberta da estrutura tridimensional e da função biológica da proteína em estudo. Com base nesse conhecimento, podemos planejar candidatos a fármacos, que encaixem nessas proteínas e alterem sua função. Dessa forma, minimizamos os sintomas ou curamos a doença”, explica o docente. “Para isso tudo, precisamos da cristalografia de proteínas”.

Rafael assumiu uma nova linha de pesquisa para otimizar a produção de alimentos. Pelas mesmas técnicas de cristalografia, ele pretende curar “doenças” de plantas. “Precisamos produzir cada vez mais alimentos, tanto para população, quanto para produção de energia. Há doenças que afetam a cana-de-açúcar, por exemplo, e as ferramentas que utilizo para desenvolver novos fármacos são as mesmas para curar as ‘doenças’ da cana, tornando possível o aumento de sua produção”, conta o pesquisador.

O que já foi e o que veio para ficar

Bem-estar-1De fato, parece que a Física se envolve em tudo e com todas as áreas do conhecimento. Isso não é impressão, mas um fato. Como foi dito no início da matéria, por se tratar de uma ciência básica, serve de alicerce para muitas pesquisas e, consequentemente, para melhora gradual de nossa qualidade de vida. “Os resultados gerados pelos estudos de física básica, agora, têm sido vertiginosamente aplicados nas mais diversas áreas do conhecimento”.

Mas, para que essa melhora seja efetiva, uma tendência que já vem sendo popularizada, mas ainda a curtos passos é, justamente, a inter e multidisciplinaridade. A Física, particularmente, já exerce esse papel, desde seus primórdios e tal comportamento está sendo espalhado para outras áreas do conhecimento, sendo básicas ou não. “Temos visto que, cada vez mais, é preciso aprender um pouco de cada coisa, para que as pesquisas evoluam, efetivamente”.

Ainda de acordo com o docente, o mercado de biotecnologia, totalmente em expansão, precisará de profissionais multidisciplinares. “Até há pouco tempo não existia tratamento para algumas doenças, principalmente as doenças autoimunes, como artrite reumatoide, doença de Crohn (doença inflamatória intestinal) e psoríase (doença inflamatória da pele), e o que existe hoje foi conseguido graças aos esforços e pesquisas realizadas por equipes multidisciplinares em empresas e universidades”, afirma Guido.

Rafael, embora seja farmacêutico, garante que a Física sempre está envolvida em tudo. Mas, nos últimos anos, justamente pela aplicação da Física ter-se tornado mais comum, o número de interessados vem aumentando. Na opinião do docente, é preciso que se divulgue a ciência e que tudo comece por uma boa educação. “Temos que investir nas próximas gerações, pois, tendo o mínimo conhecimento, as pessoas irão se interessar pela ciência. Temos que acabar com o mito de que a ciência é impossível. É possível, sim! Só basta querer”, conclui o docente.

Assessoria de Comunicação

9 de dezembro de 2011

Alunos finalizam disciplina com apresentação de mini-workshops

Durante toda manhã e tarde da última sexta-feira (9), alunos da disciplina  “Laboratório Avançado de Física II”, ministrada pelo professor, Máximo Siu Li, apresentaram seus trabalhos finais.

Work-1Foram 12 mini-workshops, no total, os quais diversos docentes e alunos do IFSC acompanharam as apresentações, participando ativamente com perguntas e gerando um clima de debate durante o último trabalho do ano, referente à disciplina em questão.

De acordo com os estudantes, a divulgação da apresentação, através de cartazes espalhados pela Unidade, foi feita, justamente, para trazer um público participativo, que, certamente, serviu para enriquecer as apresentações feitas durante todo o dia.

Assessoria de Comunicação

 

9 de dezembro de 2011

Expediente na USP no final do ano

Segundo circular divulgada pela Reitoria em 3 de novembro, abaixo reproduzido, o expediente na USP está suspenso nos dias 24, 26, 27, 28, 29, e 30 e 31 de dezembro. As horas correspondentes a este período devem ser compensadas e comprovadas.

 

São Paulo, 03 de novembro de 2011.

GR/CIRC/363

/mfc

Senhor(a) Dirigente

Informo a V.Sa. a suspensão do expediente na Universidade de São Paulo nos dias 24, 26, 27, 28, 29, 30 e 31 de dezembro de 2011.

Para cumprir determinação legal, as horas correspondentes deverão ser compensadas sob a responsabilidade do Dirigente de cada Unidade ou Orgão, consoante critérios estabelecidos pelo mesmo. Ressalte-se a necessidade de que Unidades e Orgãos da USP documentem a compensação em tela, bem como conservem as respectivas comprovações, com o devido registro na folha de frequência de cada servidor.

Outrossim, tendo em vista a necessidade de dedetizar dependências da USP, e visando minimizar os transtornos a rotina acadêmica e administrativa da Universidade, solicito as providências de V.Sa. a fim de que as dedetizações nessa Unidade/Orgão sejam programadas para o período de 26 a 30 de dezembro p.f.

As Unidades e os Orgãos da USP com atividades essenciais e de interesse público poderão, a critério de seus Dirigentes, estabelecer o horário e a forma de funcionamento durante o período em tela, nao se aplicando, nesses casos, a solicitação contida no paragrafo 3o deste ofício.

No ensejo, apresento a V. Sa. meus melhores cumprimentos.

Joao Grandino Rodas

Reitor

Assessoria de Comunicação

7 de dezembro de 2011

Funcionamento da FAPESP e Posto de Apoio da USP-São Carlos em 2012

Os servidores da FAPESP estarão em férias coletivas no período de 09 a 28 de janeiro de 2012. Nos dias 30 e 31 de janeiro, haverá apenas expediente interno. Por essa razão, não haverá atendimento ao público externo no período de 09 a 31 de janeiro de 2012. A FAPESP reabrirá para atendimento no dia 1º de fevereiro.

Durante o período de férias coletivas, a apresentação de propostas poderá ser feita por via eletrônica, pelo SAGe (www.fapesp.br/sage), ou em papel, pelos Correios ou por meio dos Pontos de Apoio da FAPESP. O cadastramento de usuários e consulta a propostas já apresentadas também podem ser feitos pelo SAGe. Entretanto, os processos enviados durante o mês de janeiro somente terão sua tramitação iniciada em fevereiro.

Os Relatórios Científicos e os pareceres devidos para o período serão recebidos normalmente pela FAPESP durante as férias coletivas. Documentos referentes a processos em papel podem ser encaminhados pelos Correios ou por meio dos Pontos de Apoio da Fundação. Para processos eletrônicos, o sistema SAGe funcionará normalmente. A informação do número de conta corrente de bolsas no país também poderá ser feita no período.

A maior parte dos assuntos inclusos no serviço de atendimento Converse com a FAPESP (www.fapesp.br/converse) não funcionará no período de férias coletivas da Fundação.

A FAPESP aconselha os pesquisadores a programarem-se quanto às solicitações para liberações de recursos antes do período das férias coletivas da FAPESP, pois a mesma estará efetuando as liberações somente até o dia 06/01/2012, depois somente após o recesso.

O Posto de Apoio da FAPESP do Campus USP/SÃO CARLOS, estará recebendo documentos para encaminhamento através do malote via CORREIO (sedex) à FAPESP normalmente durante o período das férias coletivas.

Já a partir de 15/12/2011, este Posto de Apoio não estará recebendo da FAPESP contratos para assinatura enviados pela mesma, tendo em vista o recesso da EESC-USP e as férias coletivas da FAPESP, retornando ao recebimento normal a partir de 01/02/2012.

Assessoria de Comunicação

7 de dezembro de 2011

Inscrições têm início em janeiro

Nos dias 5 e 6 de janeiro de 2012, estarão abertas as inscrições para transferência interna e externa de vagas para os Cursos de Graduação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

As inscrições serão recebidas pelo Serviço de Graduação do IFSC/USP, devendo os inscritos apresentarem os seguintes documentos:

1. Requerimento dirigido ao diretor do IFSC/USP, fornecido pelo Serviço de Graduação;

2. Atestado de matrícula da instituição de ensino superior de origem com a data atual, onde deve constar o ano de ingresso, o período em que o aluno se encontra matriculado, a duração, o nível e o reconhecimento do curso;

3. Histórico Escolar do curso superior, contendo as notas e a carga horária das disciplinas cursadas (em caráter excepcional, será aceito histórico escolar sem a consolidação do último semestre, desde que emitido com data atual);

4. Cópia da cédula de identidade.

As inscrições enviadas através dos Correios deverão ser postadas até o último dia de inscrição, através de SEDEX, e recebidas no Serviço de Graduação do IFSC até o segundo dia útil após o encerramento das inscrições.

Candidatos pertencentes a outros cursos da USP ou de outras instituições de ensino superior do país, ou do exterior, poderão candidatar-se.

Transferência para cursos de Bacharelado em Física, Bacharelado em Física Computacional, Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares- edital completo

Transferência para o curso de Licenciatura em Ciências Exatas- edital completo

Para informações adicionais,- que não constarem nos editais- basta dirigir-se ao Serviço de Graduação do IFSC, localizado à Avenida do Trabalhador são-carlense, 400, por telefone, através dos números (16)3373-9775/ 3373-8099 ou pelo e-mail grad@ifsc.usp.br

Assessoria de Comunicação

7 de dezembro de 2011

Internacionalização à vista no IFSC

A internacionalização universitária é sem dúvida um dos grandes desafios do Brasil. A maioria dos países da Europa já articulam sua educação em torno de um espaço comum de qualidade, garantindo a desenvoltura internacional de seus alunos, formando cidadãos críticos com visão globalizada, prontos para enfrentar as exigências do mercado de trabalho, e também garantindo o desenvolvimento de pesquisas conjuntas e

internacionalizacao

 

a produção do conhecimento voltados para a garantia da soberania de seu bloco. No Brasil, ainda há um desencontro nas ações internacionalizadas, que deixa o país em uma condição de certa passividade educacional. Diante desta necessidade, algumas universidades nacionais já traçam políticas objetivas para atuação conjunta entre Univer

sidades, que as dêem uma dimensão internacional e possibilite a troca de conhecimento e experiências que gerem crescimento qualitativo da graduação, pós-graduação e pesquisa e que, afinal, garantam a soberania educacional do país. Mais um importante passo em direção ao processo de internacionalização da educação superior no Brasil está sendo dado pela Universidade de São Paulo, aqui mesmo, em São Carlos.

Na última semana (29), o Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP) recebeu pesquisadores da University of East Anglia (UEA), localizada no Reino Unido. Os pesquisadores britânicos Duncan Craig e Susan Barker, acompanhados da brasileira Tharin Blumenschein – que, atualmente, também leciona na UEA –, estiveram no IFSC com o concreto intuito de firmar parcerias entre a UEA e a USP. Na ocasião, o professor Duncan Craig ministrou uma palestra sobre esta colaboração, apresentando os potenciais da colaboração entre física e farmácia, enquanto a Profª Blumenschein e a Profª Barker falaram de outros objetos de interesse em comum, como a investigação de proteínas através da técnica de Ressonância Magnética Nuclear e aplicações várias da matemática.

Segundo Duncan Craig, o que a UEA está buscando é desenvolver um pequeno número de longas e aprofundadas relações com USP. Em uma primeira etapa, a idéia é intensificar o intercâmbio de alunos e professores de ambas as universidades. Uma vez que a colaboração entre linhas de pesquisa estiver sólida, e a cooperação entre grupos de pesquisa fluir naturalmente, o próximo passo será expandir as relações até formar um vínculo institucional entre universidades, desde os níveis mais básicos, entre laboratórios, até os níveis políticos, entre reitorias.

Em entrevista, Craig conta que, recentemente, a Escola de Farmácia (UEA School of Pharmacy) decidiu conhecer melhores estratégias científicas ao redor do mundo no que diz respeito às pesquisas na área de química medicinal, e afirma ter encontrado, no Brasil, muitas áreas de interesse que podem ser melhor desenvolvidas através de um relacionamento entre universidades. “Farmácia é um deles, mas também física, biofísica, ressonância magnética, eletroquímica, só pra citar alguns exemplos. Há coisas muito excitantes que podemos desenvolver juntos”, conta ele.

Antes de chegar ao IFSC, os pesquisadores estiveram na Faculdade de Ciências Farmacêuticas [FCF/USP], no Instituto de Física [IFSC/USP] e no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP). “Em todos os locais que vamos, pensamos ‘Nossa! Como as pesquisas daqui são similares à nossa!'”, revela o professor Craig.

Um encontro bem-sucedido

javier_craigAntes de ter esta viagem programada, Craig viajou, em outubro, para participar do PBA-2011, uma conferência para farmacêuticos que decorreu em João Pessoa (PB), onde conheceu e iniciou uma amizade com o professor Javier Ellena, docente do IFSC. Este contato aprofundou o interesse da UEA de estreitar laços com USP, pois Craig percebeu que, apesar de trabalharem em diferentes departamentos, ele e Ellena tinham muitos interesses em comum no desenvolvimento de seus trabalhos, em especial a caracterização de fármacos em estado sólido. Segundo o próprio Prof. Ellena, a diferente perspectiva que ambos têm do mesmo objeto de pesquisa é muito importante para o desenvolvimento de seus estudos: “É isso o que normalmente enriquece uma pesquisa, pois você pode obter diferentes respostas e pensar em melhores maneiras de interligar os dados, com diferentes técnicas e procedimentos. Eu sou um físico com interesse em fármacos e Craig é um farmacêutico com interesse em Física”, explica.

Com isso, Craig viu no IFSC um modelo no que diz respeito à dedicação a princípios físicos aplicados. “A Física é uma ciência que trabalha em conjunto com outras ciências, e eu penso que o IFSC colocou isso em prática”, afirma ele.

A diferença entre os laboratórios da UEA e do IFSC é que no Reino Unido, os trabalhos são muito mais voltados a assuntos diretamento relacionados à Física, enquanto a preocupação no IFSC recai sobre temas e objetivos mais multidisciplinares. Isso chamou tanto a atenção do pesquisador que, com a idéia de reintroduzir um curso de Física na UEA, o interesse passou a ser observar cuidadosamente como o Instituto trabalha, com o objetivo de aplicar o mesmo modelo em seu próprio curso. Quanto a esta diferença, Javier afirma que estrangeiros acham muito interessante a idéia de estar em Departamento de Física, utilizando princípios físicos para estudar problemas de ordem química, médicos, farmacêuticos, etc. “Lá, eles trabalham com a física pura, com algum sinal de aplicabilidade, por isso eles vêem  algo especial em nosso enfoque interdisciplinar”, explica ele. E o Prof. Craig confirma: “Vocês têm muito a oferecer”.

Segundo o Prof. Ellena, em relação a seu laboratório de pesquisa, as expectativas da colaboração são muito altas. “Temos grande interesse no intercâmbio de alunos e docentes entre instituições, pois o laboratório do Prof. Duncan é muito conceituado e creio que também possamos acrescentar bastante a seus trabalhos”, conta ele. “Acredito que, muito em breve, já tenhamos projetos de colaboração entre laboratórios no sentido de aprimorar nosso trabalho de caracterização de insumos farmacêuticos em estado sólido”

Assessoria de Comunicação

6 de dezembro de 2011

IFSC assina convênio acadêmico com México

Na semana do dia 5 de dezembro, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebeu três pesquisadores mexicanos, interessados em conhecer melhor as pesquisas desenvolvidas no IFSC e firmar convênio acadêmico de cooperação em pesquisa e formação de estudantes de graduação e pós-graduação, em alguns casos com duplo diploma.

O diretor do Centro de Investigación en Materiales Avanzados S.C. (CIMAV), Jesús González Hernández, o diretor do Centro de Investigación en Química Aplicada (CIQA), Juan Mendez Nonell e o diretor do Instituto Potosino de Investigación Cientifica y Tecnologica AC (IPICYT), David Rios Jara estiveram no Instituto durante toda tarde de segunda-feira (5), ouvindo rápidas apresentações dos docentes do IFSC, sobre as pesquisas que estão sendo, atualmente, desenvolvidas, entre elas as de bioenergia e materiais orgânicos semicondutores.

MexicoOs mexicanos visitaram, ainda, o campus II da USP e a empresa Opto.

O convênio firmado foi assinado em 6 de dezembro, e entrará em vigor a partir de 2012, com validade inicial de cinco anos, podendo ser renovado.

 

 

 

Assessoria de Comunicação

6 de dezembro de 2011

Anvisa autoriza fabricação de aparelho que age contra câncer de pele

O aparelho que auxilia no diagnóstico e tratamento do câncer de pele, desenvolvido por pesquisadores do Grupo de Óptica do IFSC-USP, teve a sua fabricação autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O equipamento deve chegar a 100 centros médicos de todo o Brasil.

O método de utilização do aparelho, que custa cerca de R$ 13 mil, é considerado uma opção de tratamento do câncer antes da cirurgia, com altos índices de eficácia, podendo a cura representar até 90% dos casos. A aplicação é recomendada no caso de carcinoma, o tipo de câncer de pele mais comum no país e que atinge 120 mil pessoas por ano.

A empresa responsável pela fabricação fica na própria cidade de São Carlos, e tem grandes expectativas em relação a esta nova tecnologia. A ideia é comercializar, no primeiro ano, cerca de 40 equipamentos por mês, inclusive no exterior.Segundo o dono da empresa MM Optics, Fernando de Moraes Mendonça Ribeiro, empresas latino-americanas e europeias já demonstraram grande interesse nessa aquisição.

terapiafotodinamica2A terapia fotodinâmica, à base de laser, dura cerca de quatro horas e não tem efeitos colaterais. Com a aplicação de uma pomada, o equipamento ajuda a identificar os tumores na pele e depois também é usado no tratamento. A luz vermelha de alta potência mata a células cancerígenas. “Pela primeira vez a gente conseguiu colocar em um único sistema um aparelho que permite ao médico auxílio no diagnóstico e também no acompanhamento do tratamento em tempo real e do tratamento”, reflete Vanderlei Bagnato, pesquisador do IFSC-USP responsável pelo projeto.

Atualmente, 30 centros médicos estão equipados com esta tecnologia – equipamentos já entregues pelo fabricante.

Assessoria de Comunicação

6 de dezembro de 2011

Alunos de Itirapina são premiados com jogos educativos

Na última quinta-feira, 1º de dezembro, integrantes do Grupo de Ensino e Difusão do Grupo de Pesquisa Crescimento Cristais e Materiais Cerâmicos (CCMC) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) premiaram alunos da EMEFI “Profa Aracy Leal Bernardi”, de Itirapina, pela finalização do projeto “Ludo na Escola”.

Segundo a coordenadora do Grupo de Ensino e Difusão do CCMC, Ariane Baffa Lourenço, o objetivo da iniciativa consistiu em apresentar aos professores e estudantes de ensino fundamental os jogos educativos do Ludo como mais uma ferramenta de ensino, sobretudo no aproveitamento dos recursos de informática.

Durante o desenvolvimento do projeto “Ludo na Escola”, as crianças foram incentivadas a jogarem o Ludo, e as com melhor desempenho foram premiadas ao final do projeto. A premiação ocorreu na própria EMEFI e contou com a presença do Coordenador do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia de Materiais em Nanotecnologia (INCTMN/CNPq/FAPESP), Diretor do Centro Multidisciplinar de Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC/FAPESP), Elson Longo, do vice-coordenador do INCT de Materiais em Nanotecnologia, coordenador de difusão científica do Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos e atual diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), Antonio Carlos Hernandes, da diretora e vice-diretora da escola, Edna Regina Vicentim Rosalem, que também é supervisora de ensino do município de Itirapina.

Ao todo, 22 estudantes do segundo ao quinto ano do ensino fundamental foram premiados, com jogos educativos da mesma temática abordada nos jogos online.

Assessoria de Comunicação IFSC (com informações da Assessoria de Comunicação do CCMC)

6 de dezembro de 2011

Professor do IFSC é um dos homenageados

Na tarde da última sexta-feira, 2 de dezembro, aconteceu, no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), a comemoração dos 40 anos de fundação do referido Instituto.

ICMC-1O evento, que foi aberto por simpósios temáticos, pela manhã, no início da tarde realizou a palestra “Os pioneiros do ICMC”, que contou com a participação do professor, Jan Frans Willem Slaets. Ele, juntamente aos professores, Hildebrando Munhoz Rodrigues, Gilberto Santos Lobel e Paulo Cesar Masiero, foi um dos convidados para representar educadores com importante e precursor papel no ICMC.

Jan, atualmente, é aposentado permissionário e professor titular do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). Nascido na Bélgica, concluiu sua graduação em engenharia elétrica, na Limburgs Universitair Centrum (Bélgica) e mestrado e doutorado em Física Aplicada na Universidade de São Paulo (USP). Seus trabalhos em processamento de imagens e sinais são destaque na comunidade acadêmica nacional e internacional.

ICMCNo ICMC, exerceu importante papel, especialmente na orientação de muitos alunos que, hoje, são professores titulares e livre-docentes no referido Instituto.

Para ter acesso ao currículo lattes do docente, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

5 de dezembro de 2011

O bom relacionamento entre física e biologia

Para o biofísico, o mundo microscópico é matéria-prima e, por mais misterioso que pareça, é, além disso, fascinante e esconde segredos que, se desvendados, podem curar graves enfermidades, incluindo o câncer.

Ana_Paula-2A biofísica, como o próprio nome nos induz a pensar- corretamente, inclusive- é a mistura de biologia e física. Mas, antes de discorrer com mais detalhes sobre essa área do conhecimento, é preciso desfazer um equívoco: não se trata de uma profissão, mas um ramo de atuação de físicos ou biólogos.

Mas, nem tudo o que envolve a biologia, na física, é considerado biofísica. Esta, contudo, dependendo de qual profissional lhe direciona o olhar, terá significados diferentes. “Para o biólogo, ela está muito relacionada à fisiologia. É estudar como as coisas funcionam dentro do organismo, seja ele uma planta ou animal. Já o físico utiliza-se de ferramentas e métodos físicos para ‘observar’ e entender a biologia em nível molecular”, explica a docente do Grupo de Biofísica Molecular, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Ana Paula Ulian de Araújo.

A ligação entre física e biologia parece algo improvável aos mais leigos. Mas, além de bem-sucedida, ela já é presente no mundo da ciência há séculos. Absorção óptica, utilizada, por exemplo, para dosagem de proteínas, ou a eletroforese, que separa proteínas em um gel, aplicando uma diferença de potencial, são algumas das técnicas mais simples utilizadas por biofísicos (e bioquímicos) e que exemplificam a união entre física e biologia. “A Biofísica estuda os fenômenos biológicos, não só com uma visão mais física, mas utilizando instrumentos físicos, permitindo observar detalhes que não seriam possíveis de outra maneira”, afirma a docente.

Quando o micro atinge o macro

Ao utilizar sofisticados instrumentos, a maior parte deles trazendo informações em nível molecular, os biofísicos colaboram com a pesquisa básica, que pode florescer em aplicações nos mais variados campos. A biofísica funciona como o alicerce para o desenvolvimento de estudos conhecidos e relacionadas ao cotidiano de todas as pessoas.

Por técnicas biofísicas, é possível estudar-se efeitos de radiação emitidos por aparelhos celulares, produzir camundongos transgênicos e encontrar plantas com potenciais terapêuticos. “É difícil pensar na essência da biofísica como um trabalho mais popular, mas sempre nos utilizamos de suas técnicas para realização de trabalhos relevantes”, conta Ana Paula.

Biofísicos, geralmente, trabalham com pesquisas acadêmicas. Mas, indústrias farmacêuticas e de biotecnologia tem aberto muitas portas para esse nicho de pesquisadores. Quando se pensa no acesso de um medicamento dentro da célula, alguns passos e estudos relacionados à caracterização de proteínas* e a interação de proteínas com lipídeos são essenciais e tais procedimentos são rotina para pesquisadores dessa área.

A universidade no mundo micro

Ana_PaulaAna Paula, que é bióloga, já trabalhou- e ainda trabalha- em pesquisas básicas, tendo a biofísica como base. Atualmente, destaca dois importantes projetos com os quais colabora: o primeiro trata dos estudos de uma proteína (proteína inativadora de ribossomos), produzida em determinadas plantas, que é tóxica em baixíssimas concentrações. “Fizemos um trabalho inicial de caracterização dessa proteína”.

A segunda vertente desses estudos refere-se ao trânsito da proteína dentro da célula. “A proteína, produzida na célula de uma planta, pode ser tóxica à célula de um mamífero- que a tenha ingerido. Como essa toxina entra na célula e, em termos de toxidade, qual será seu destino final? Essas são algumas das perguntas que as pesquisas de Ana Paula buscam responder, sempre com o auxílio da biofísica, é claro. Depois de devidamente estudada e tendo seus “mistérios” desvendados, essa toxidade poderá ser direcionada ao combate de células tumorais, por exemplo. “Com a Nanocore, uma empresa de biotecnologia brasileira, temos trabalhado com a utilização dessa proteína em formulações farmacêuticas para aplicação em certos tipos de câncer superficial, como o de pele”.

Ana_Paula-1O segundo estudo, envolvendo outros docentes do IFSC, Richard Charles Garratt e Ricardo De Marco, é direcionado ao estudo de uma proteína humana, chamada septina. Ela aparece em diversos organismos, desde leveduras até animais, incluindo seres humanos. Sua função é desconhecida, embora se saiba que ela possui um papel na divisão celular. “As septinas já se mostraram presentes no cérebro de pessoas que sofrem da doença de Alzheimer. Nossas pesquisas, que trabalham com essa proteína in vitro, buscam entender, começando pelos seres mais primitivos, o papel das septinas”, explica Ana Paula que, atualmente, tem estudado uma septina encontrada em algas, além das humanas. O entendimento sobre elas- septinas- pode trazer informações interessantes, e que contribuam para o entendimento das doenças com as quais estão relacionadas.

A biofísica na física

No IFSC/USP, especificamente, o corpo docente inter e multidisciplinar trabalha com diversas vertentes. “Temos um grupo muito heterogêneo de professores, como químicos, cientistas moleculares, biólogos, engenheiros e, obviamente, físicos. Todos têm um tema comum de trabalho, o qual envolve proteínas e outras macromoléculas biológicas. Trabalhamos com proteínas de interesse biotecnológico ou como fármacos, fazendo a sua produção, caracterização, estudos estruturais e de aplicação, em geral”, conta.

Essa multidisciplinaridade permite que novas técnicas sejam trazidas e as antigas sejam, continuamente, aprimoradas. E, para aqueles interessados em trabalhar nessa área, não há segredo: a afinidade com a física e a biologia é condição si ne qua non. Afinal, aventurar-se no desconhecido pode ser uma tarefa difícil, mas os resultados, certamente, são compensatórios ou, no mínimo, muito interessantes.

*extrair da proteína da fonte onde é produzida e análise de sua estrutura, para definir características de comportamento, estabilidade etc.

Assessoria de Comunicação

4 de dezembro de 2011

Observatório é batizado com nome do Prof. Dietrich Schiel

Coincidindo com as comemorações do DIA DO ASTRÔNOMO (02 de dezembro), o CDA – Centro de Divulgação da Astronomia, estrutura pertencente ao CDCC – Centro de Divulgação Científica e Cultural, USP – São Carlos, comemorou também a passagem dos seus 25 anos de existência, através de uma programação que decorreu ao longo dos dias 02 e 03 de dezembro, no Campus de São Carlos – USP.

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A efeméride começou por volta das 20 horas do dia 02, com o descerramento da placa que, a partir desse momento, deu o nome do Prof. Dietrich Schiel ao Observatório, uma homenagem ao homem que, com todo seu entusiasmo e paixão, foi o responsável pela construção da mais importante infraestrutura científica construída em São Carlos e região dedicada à Astronomia e que, ao longo de seus vinte e cinco anos de existência, tem atraído largos milhares de visitantes. O restante período noturno foi passado de forma bastante agradável, com a presença de muitos visitantes que não quiseram perder a observação celeste, numa noite que, embora com vento, apresentou um céu completamente limpo, o que facilitou as observações. Por sorte, muitos conseguiram enxergar, por algum tempo, a passagem da Estação Espacial Internacional, brilhante e imponente. Os momentos vividos tornaram-se ainda mais especiais, graças à participação do violonista Luciano Censoni que, em recital ao ar livre, interpretou obras de Andy Mckee, Villa-Lobbos e Carlo Domeniconi.

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O dia 03 de dezembro foi também muito especial, com a realização, a partir das 11 horas, de um encontro que reuniu grande parte dos cerca de 125 monitores que prestaram serviço no Observatório, ao longo de vinte e cinco anos. Foi o reencontro de velhos amigos e de antigos colegas, com histórias e recordações cruzando todos os espaços internos e externos do Observatório Prof. Dietrich Schiel. Para o Prof. Valter Luiz Libero, docente do IFSC e responsável pelo CDA, além de tudo, o que mais lhe tocou foi a emoção de rever as pessoas que foram as responsáveis pelo crescimento e sucesso do Observatório ao longo de 25 anos ininterruptos de funcionamento. Essas pessoas constituem os pilares de tudo o que foi projetado e construído ao longo destes anos.

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Quanto ao tributo feito ao Prof. Schiel, Valter Libero referiu que foi uma forma singela de agradecermos todo o trabalho que ele desenvolveu no CDCC, bem como na criação do Observatório, que é algo que se encontra enraizado no sistema educacional da cidade de São Carlos: tudo graças a esse maravilhoso homem.

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Como curiosidade, referimos que só no decurso deste ano visitaram o Observatório cerca de 5 mil pessoas, principalmente professores e alunos do ensino básico e médio, não só de São Carlos como de muitas outras cidades, em ambos os períodos – diurno e noturno.

 

Assessoria de Comunicação

2 de dezembro de 2011

Nova colaboradora do IFSC

PatrciaA partir de 2 de dezembro de 2011, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) conta com uma nova colaboradora: Patrícia Giannini Ferreira, admitida em 1º de dezembro, junto à Assistência Técnica Acadêmica (ATAc), no Serviço de Pós-Graduação (SVPGRAD).

O IFSC dá boas-vindas à nova funcionária!

 

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação

2 de dezembro de 2011

Pesquisador da UFRJ fala sobre localização de Anderson da luz em nanomateriais

Na última edição dos Colóquios semanais em 2011, o IFSC recebeu o pesquisador Raimundo Rocha dos Santos, do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro –UFRJ. Especialista em Física da Matéria Condensada, o docente comentou os caminhos e resultados de sua pesquisa mais recente que desenvolve em parceria com Dimitri Mogilevtsev, da National Academy of Sciences of Belarus (Rússia), Felipe Pinheiro, da UFRJ, Solange Cavalcanti, da Universidade Federal de Alagoas e Luiz Eduardo de Oliveira, da Unicamp. Para se referir a este projeto, o pesquisador intitulou sua palestra como “Localização de Anderson da luz em metamateriais”.

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Pelas dúvidas que o título poderia causar àqueles que são pouco íntimos com o tema, o pesquisador estruturou sua fala de maneira bastante didática, explicando, por etapas, de que forma surgiram as primeiras idéias desta pesquisa, até os resultados mais significativos.

O que é localização de Anderson?

O físico norte-americano Philip Warren Anderson, nascido em 1923, estudou profundamente as propriedades dos sólidos e os problemas da física da matéria condensada. Quando trabalhava nos Laboratórios Bell Labs, há cerca de 50 anos, Anderson descobriu o conceito de localização – a ideia de que estados expandidos podem ser localizados pela presença da desordem em um sistema.

Em 1977, Anderson ganhou o Nobel da Física por pesquisas sobre a estrutura eletrônica de sistemas magnéticos e desordenados, que permitiram o desenvolvimento de componentes de memória em computadores.

O que são metamateriais?

Metamaterial é um material produzido artificialmente, dotado de propriedades físicas que não são encontradas normalmente na natureza. A palavra metamaterial, assim, designaria materiais que possuiriam propriedades não naturais. Evidentemente, qualquer propriedade que um metamaterial apresente, por mais estranha que possa parecer, é fisicamente possível, caso contrário não seria verificada. Entretanto, esse nome reflete a perplexidade da comunidade científica quando encontrou nos materiais referidos propriedades físicas antes consideradas não possíveis e que normalmente não são encontradas na natureza.

Assim, o estudo de localização de Anderson da luz em meios desordenados parece ter um grande potencial no que diz respeito ao surgimento de novos fenômenos físicos. Neste sentido, o pesquisador apresentou alguns resultados consistentes para a platéia formada de aproximadamente 50 ouvintes, entre docentes e alunos de graduação.

Esta foi a última edição do ano do Colóquio IFSC. Aguarde informações sobre a programação de 2012!

Assessoria de Comunicação

2 de dezembro de 2011

O que eles pensam sobre nós?

Duncan-3Fazendo-se sempre presente a filosofia do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) em expandir o conhecimento e a colaboração científica para além dos muros da Universidade e, até mesmo, do país, no último dia 29 de novembro, o Instituto recebeu pesquisadores da University of East Anglia (UEA), localizada no Reino Unido.

O pesquisador britânico, Duncan Craig, acompanhado por Susan Baker, também do Reino Unido, e da cientista brasileira, Tharin Blumenschein –que, atualmente, também leciona na UEA-, com o concreto intuito em firmar parcerias entre a UEA e a Universidade de São Paulo (USP), proferiu uma palestra no auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”.

Em entrevista, ele falou, brevemente, sobre seus planos e pesquisas de interesse com a USP, mais especificamente com o IFSC, e sobre a imagem brasileira no exterior, no que se refere às pesquisas acadêmicas. Confira, abaixo, a entrevista, na íntegra:

Sobre a interação da UEA com a USP, como ela aconteceu?

Sempre mantivemos uma boa relação com muitas pessoas da USP. Recentemente, esse relacionamento aprofundou-se, pois, há um mês e meio, participei de uma conferência para farmacêuticos, aqui no Brasil. Por coincidência, o professor Javier [Ellena], do IFSC, estava nessa mesma conferência e, mesmo trabalhando em diferentes departamentos, nossos trabalhos têm interesses muitos similares. Conversamos muito e nos tornamos amigos.

Paralelamente, nossa Escola de Farmácia [UEA School of Pharmacy], na área de química medicinal, decidiu conhecer melhor estratégias científicas ao redor do mundo e identificou, no Brasil, áreas de interesse, em particular na USP, uma excelente universidade.

Assim, decidimos explorar as possibilidades de relacionamento entre as duas universidades, e áreas individuais de colaboração.

Sobre essa interação, como ela poderá ocorrer?

O que a UEA está buscando é desenvolver um pequeno número de longas e aprofundadas relações. Se isso for adiante, com a USP, discutiremos melhor como será esse relacionamento e as colaborações. No momento, alguns de nossos estudantes viajam para o exterior, durante sua graduação, mas queremos ver mais alunos fazendo isso.

Se perguntarmos aos estudantes britânicos, “Você quer estudar no Brasil por um tempo?”, eles dirão que sim, imediatamente. Então, o intercâmbio entre estudantes, definitivamente, é uma possibilidade.

É muito claro para nós que, se a USP quiser desenvolver relações de troca, há muitos assuntos que temos em comum, e estamos muito entusiasmados com isso.

Quais assuntos, por exemplo?

Duncan-2Farmácia é um deles, mas também física, biofísica, ressonância magnética, eletroquímica, só para citar alguns. Não estamos fazendo trabalhos idênticos aos que são feitos aqui, mas são muito similares. Há coisas muito excitantes que podemos desenvolver juntos.

Até agora, já estivemos na Faculdade de Ciências Farmacêuticas [FCF/USP], no Instituto de Física [IFSC/USP] e no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP). Em todos os locais que vamos, pensamos “Nossa! Como as pesquisas daqui são similares à nossa!”.

Na realidade, é muito simples: precisamos encontrar áreas de interesse comum, para trabalharmos e construirmos em cima disso. Queremos construir relacionamentos entre escolas e pesquisas ao redor do mundo.

Em relação ao IFSC, especificamente, o que chamou sua atenção, aqui?

Primeiramente, o contato pessoal com Javier [Elenna], mas, olhando no website e conversando com ele sobre a ideia de um Instituto de Física que é tão dedicado a princípios físicos aplicados, isso me chamou a atenção. Porque a física é uma ciência que trabalha em conjunto com outras ciências, e eu penso que o IFSC colocou isso em prática.

É muito fascinante chegar aqui e ver, essencialmente, laboratórios de química sintética, biofísica, terapia para doenças, e ver que a física está por trás de todas essas coisas.

Nossos laboratórios são focados muito mais em assuntos diretamente relacionados à física. Nada contra, pois precisamos disso. Mas é muito bom ver que esses princípios estão sendo utilizados muito além do comum.

Outra coisa é como funciona a colaboração entre os que trabalham por aqui. Todos respeitam os trabalhos uns dos outros, e se respeitam. Todos parecem trabalhar juntos!

Nós tínhamos o curso de Física na UEA e estamos pensando em trazê-lo de volta. Acho que devemos olhar muito cuidadosamente como a física é feita aqui, como um possível modelo de reintroduzir nosso curso.

Pode citar uma grande diferença entre o Brasil e o Reino Unido?

O clima (risos)! Não sei! Estou mais ligado às similaridades. Penso que as pessoas aqui são muito amigáveis e muito entusiasmadas com a ciência, a mantém em expansão. Acho que as maiores diferenças são culturais.

O que achou da estrutura física do Instituto?

É fabulosa! Eu diria que qualquer universidade teria orgulho de possuir uma estrutura e infraestrutura como essa, sem dúvidas. O IFSC pode competir com qualquer outro lugar que já vi.

Sobre as pesquisas básicas e aplicadas, qual a imagem do Brasil no exterior?

Eu penso que o Brasil é subestimado. As pessoas não se dão conta o quão boa é a ciência no Brasil. Acho que isso mudará rapidamente.

Se conseguirmos trabalhar com a USP será ótimo! Pois assim as pessoas terão uma imagem real mais plena, e isso será muito bom, não só para o Brasil, mas para toda comunidade científica. Vocês têm muito a oferecer!

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Assessoria de Comunicação

2 de dezembro de 2011

Para movimentação em plano de carreira, servidores já podem atualizar currículo

SVPessA partir de 1º de dezembro, está disponível o cadastro do Curriculum Vitae de servidores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) no Marte Web.

Na opção “Meus dados pessoais/ Curriculum Vitae“, será possível que o servidor cadastre sua formação, cursos de capacitação realizados e experiências profissionais adquiridas antes de seu ingresso na USP.

Para orientação sobre o cadastro, basta clicar no link “Ajuda”.

Após realizar o cadastro, será preciso apresentar os originais dos documentos comprobatórios no Serviço de Pessoal do IFSC, para que seja efetuada a validação do cadastro.

Este cadastro será utilizado na análise da movimentação da carreira, prevista para abril de 2012, bem como de base para preparação de planos de treinamento e desenvolvimento e a gestão de carreira.

Informações sobre a movimentação na carreira estão disponíveis no site do DRH/USP.

Assessoria de Comunicação

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