Notícias

9 de janeiro de 2012

Inscrições para bolsas começam no próximo mês

No próximo mês, terão início as inscrições para bolsas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI/CNPq/USP) para vigência 2012/2013.

As bolsas serão válidas por 12 meses, podendo ser renovadas.

Os candidatos às bolsas devem estar regularmente matriculados em curso técnico ou superior, não possuírem vínculo empregatício e dedicar-se, integralmente, às atividades de seu curso de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação.

As inscrições vão de 6 de fevereiro até 30 de março de 2012, devendo ser realizadas pelo orientador do interessado, através do sistema Atena.

Para acessar o edital, na íntegra, clique aqui.

Em caso de dúvidas ou esclarecimentos, basta entrar em contato com a Assistência Técnica Acadêmica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) pelo telefone (16) 3373-8669 ou pelo e-mail atac@ifsc.usp.br

Assessoria de Comunicação

5 de janeiro de 2012

Inscrições encerram na segunda quinzena do mês

Até o dia 20 de janeiro, continuam abertas as inscrições para o programa “Ensinar com Pesquisa (PROEP)”.

Os interessados deverão inscrever-se on-line, via Júpiter Web, e apresentar, até a data discriminada acima, a documentação para classificação do perfil socioeconômico, no Serviço Social do campus, aos cuidados de Rosa.

Para maiores informações, basta entrar em contato pelos telefones (16)3373-8669/ 3373-9781.

Sobre o PROEP

O “Ensinar com Pesquisa” é um programa que visa contribuir para o desenvolvimento do conhecimento no campo do ensino de graduação e investir no desenvolvimento das competências docentes e discentes no campo do ensino e da pesquisa.

Possui duração de 12 meses, podendo ser renovado por igual período.

Assessoria de Comunicação

 

4 de janeiro de 2012

Inscrição de projetos no âmbito do PEEG

Entre os dias 26 de dezembro de 2011 e 22 de janeiro de 2012, estarão abertas as inscrições para participação de projetos, no âmbito do Programa de Estímulo ao Ensino de Graduação (PEEG), para o 1º semestre de 2012.

Os interessados devem fazer suas inscrições on-line, via Júpiter Web, onde devem estar inclusos, em campo específico, a “carta de motivação”, com 500 caracteres, no máximo (fase eliminatória).

Em caso de dúvidas, basta entrar em contato com a Assistência Técnica Acadêmica (ATAc) pelo telefone (16) 3373-8669.

Assessoria de Comunicação

4 de janeiro de 2012

Inscrições continuam abertas

Recordamos que, até o dia 22 de janeiro, estão abertas as inscrições para participação de projetos no âmbito do Programa de Estímulo ao Ensino de Graduação (PEEG), para o 1º semestre de 2012.

As inscrições devem ser feitas no Júpiter Web, devendo os interessados incluírem, em campo específico, a “carta de motivação”, com, no máximo, 500 caracteres.

Em caso de dúvidas ou informações adicionais, basta entrar em contato pelo e-mail atac@ifsc.usp.br ou pelo telefone (16)3373-8669.

Assessoria de Comunicação

4 de janeiro de 2012

Atualização da Produção Científica do IFSC

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica do IFSC, cadastradas no mês de dezembro, clique aqui ou acesse o quadro em destaque do lado direito da página do IFSC.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente por pesquisadores do IFSC, no periódico Physical Review D.

Producao-_dezembro

Assessoria de Comunicação

3 de janeiro de 2012

Abertas as inscrições para monitoria

Estão abertas, de 3 de janeiro a 6 de março de 2012, inscrições para sete (7) vagas de monitoria, junto a Sala Pró-Aluno do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

As inscrições devem ser feitas na Assistência Técnica Acadêmica (ATAc/IFSC), das 10 às 12 horas e das 14 às 16 horas.

Podem candidatar-se alunos de graduação de todos os cursos da USP, regularmente matriculados e que tenham completado o primeiro semestre do curso.

A monitoria- com carga horária de 12 horas semanais- terá início em 19 de março de 2012, com término previsto para 18 de março de 2013, podendo ser prorrogada por mais seis meses.

O edital e a ficha de inscrição podem ser acessados aqui.

Em caso de dúvidas, basta enviar e-mail para atac@ifsc.usp.br ou ligar para (16)3373-8669.

Assessoria de Comunicação

3 de janeiro de 2012

O crescimento acelerado do IFSC

Com a construção de três edifícios no campus II e novas instalações na área I, em 2012 o IFSC será um canteiro de obras. Investimentos serão da ordem de R$15 milhões.

O ano de 2011, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), foi marcado por grandes projetos. Não só no que diz respeito a pesquisas- que teve muitos destaques durante o ano-, mas também no que se refere à infraestrutura dos quase 20 mil metros quadrados de edifícios do Instituto, localizados tanto no campus I, como no campus II da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos.

Começando pelo prédio dos Laboratórios de Ensino de Física (LEF), parte da revitalização já foi concluída e outra parte está prevista para o início do próximo ano. Entre as benfeitorias já finalizadas estão pintura externa do prédio, troca de brises, telhado e condicionadores de ar. O investimento total, até o presente momento, foi de R$300 mil, mas muito mais ainda está por vir.

LEFPara fevereiro próximo devem estar também concluídos, os banheiros- que serão integralmente reformados- e troca de pisos dos corredores de todo prédio. Além disso, um elevador panorâmico será construído e uma plataforma elevatória- para melhor acesso de portadores de necessidades especiais- também será instalada. Finalmente, o anfiteatro “Prof. Horácio C. Panepucci” terá todo seu mobiliário trocado, incluindo novas poltronas e quadro negro.

Indo até o prédio dos Departamentos, onde estão alocados os laboratórios de pesquisa, sala de professores e salas de aula, diversos laboratórios tiveram seus espaços ampliados e melhorados. No Grupo de Cristalografia foi construído um novo laboratório (25m²); o Grupo de Polímeros teve uma ampliação de 75 m² em um de seus laboratórios; adequação de um novo espaço- este “emprestado” da Escola da Engenharia de São Carlos EESC/USP)- de 120 m² onde, provisoriamente, funcionará o Polo TErRA, núcleo de pesquisas em bioenergia, que terá sua sede definitiva instalada no campus II da USP/São Carlos.

Adicionalmente, já foi aprovado o orçamento para a construção de uma sala para estudantes de pós-graduação e professores visitantes (100 m2), que ocupará o espaço existente entre os grupos de pesquisas de Óptica e Crescimento de Cristais e Materiais Cerâmicos. Ainda no prédio dos Departamentos do IFSC, já foi contratado o projeto de substituição do telhado, com um investimento previsto de R$350 mil.

No caminho para a Oficina Mecânica, também foi concluída, no início do ano, a licitação para contrato da nova lanchonete. Todo espaço foi reformado pela empresa vencedora e o ambiente tornou-se mais integrativo para alunos, docentes e pesquisadores da Unidade.

Finalmente, na praça de entrada do Instituto, em frente ao prédio dos Departamentos, além de uma reforma já realizada em 2011,- onde projetos paisagísticos foram feitos, instalação de piso, para facilitar o acesso de portadores de necessidades especiais e bancos de cimento, para acomodar os estudantes e docentes – para o próximo ano, painéis solares e captadores eólicos serão instalados, não somente para o uso da energia que estes gerarão ao próprio Instituto, mas para interação com a comunidade externa.

Um pouco mais adiante, já no prédio da Administração do IFSC, reformas e novas obras também foram feitas. Antes mesmo de entrar no prédio, pode-se notar a nova calçada e revitalização do monumento e dos jardins que ficam em frente e atrás do prédio.

CongregacaoNo primeiro andar foi construída a Sala da Congregação – que já tem servido de modelo a outros órgãos públicos, inclusive – e mais três salas, uma delas específica para as defesas de mestrado e doutorado dos estudantes.

Já em curso está a construção de mais um elevador – além daquele que vem sendo construído no LEF – que facilitará o acesso para pessoas com necessidades especiais.

No hall, em frente ao auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”- 2º andar do prédio- está em estudo a interligação das novas salas de defesa ao auditório, para melhor acomodação dos usuários, internos e externos ao IFSC.

Ainda, mais de 100 mil já foram aprovados para que, em 2012, os principais corredores do prédio da administração do Instituto estejam com piso tátil, sempre com vistas à melhora da acessibilidade.

Finalmente, para o início do próximo ano, novo sistema de vigilância será montado no IFSC- Campus I- com a instalação de câmeras e catracas nos três prédios da Unidade.

Enquanto isso, no campus II…

Campus_II… as obras são, ainda, mais chamativas. Numa área de quase 6.000 m², cedidas para instalações do IFSC, 3.500 m² já foram concluídos. E, embora a consolidação dos outros 2.500 m² restantes ainda esteja em andamento, a previsão de início da obra é para março de 2012. De acordo com Maurício Schiabel, chefe do setor financeiro do IFSC, um investimento superior a R$ 9 milhões está envolvido com a execução de todo o empreendimento.

A finalização da segunda etapa da obra está prevista para o segundo semestre de 2013 – incluindo a adequação interna dos espaços para a alocação dos equipamentos dos laboratórios de pesquisas.

O Polo TErRA terá sua sede permanente, também no campus II, numa área de 2.900 m² e começa a ser construído logo no início de 2012, com um orçamento previsto de R$4,6 milhões. Em outro espaço, de 560 m², será alocado o laboratório de Ressonância Magnética Nuclear, com investimento de 1 milhão.

As obras que serão – e estão – construídas no campus II trazem duas soluções simultâneas: além de criar espaços mais modernos e amplos para os laboratórios de pesquisa, automaticamente permitirão, também, melhora espacial nos locais já existentes no campus I.

Orçamento para o próximo ano

De acordo com o diretor do IFSC, Antonio Carlos Hernandes, se comparado ao ano de 2010, todas as obras em andamento, bem como aquelas que já foram finalizadas no IFSC, trarão um aumento de espaço físico da ordem de 50%. “Em 2013 devemos chegar a mais de 30 mil metros quadrados de área construída”, frisou.

Maurício complementa com a informação de que o orçamento do IFSC, para o próximo ano, teve um aumento de 13% em relação a 2011 – recursos concedidos, exclusivamente, para manter o bom funcionamento da infraestrutura da Unidade.

Esse aumento é justificado pela melhora expressiva do IFSC, tanto na preservação e ampliação de sua infraestrutura, quanto pelas pesquisas, que tem se destacado a cada ano.

Maurício ainda afirma que esforços serão direcionados para captação de recursos complementares, através da Comissão de Orçamento e Patrimônio (COP/USP), com o objetivo de dar andamento a outras licitações.

Ele finaliza, dizendo que em 2012 “o IFSC se tornará um canteiro de obras”. Mas, os benefícios, certamente, serão para todos, inclusive à comunidade externa ao IFSC que, em curto prazo, poderá usufruir de ambientes mais adequados- que a atual administração do Instituto tem se dedicado a fazer.

Assessoria de Comunicação

2 de janeiro de 2012

IFSC poderá sediar novo Centro de Pesquisa

PetrobrasHá duas semanas, o pesquisador do Centro de Pesquisas da Petrobrás (Cenpes), Vinícius de França Machado, esteve no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) para dar continuidade a uma conversa – em princípio, somente uma proposta-, que poderá resultar na criação de um Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Ressonância Magnética Nuclear (RMN) aplicada à Ciência do Petróleo, com o apoio integrado da Petrobras, FAPESP e CNPq.

Por intermédio do docente do IFSC, Tito José Bonagamba, com quem Vinicius tem mantido tais conversas e compartilhado ideias sobre a criação do novo Centro, o docente explica que a colaboração inicial -motivadora da ideia de criação do novo Centro- foi pela construção de uma sonda de RMN específica, para estudo de óleos, em condição de reservatórios, em alta pressão e temperatura (tudo relacionado às linhas de pesquisa de Tito). Enquanto o IFSC entra com a parte de instrumentação e técnicas avançadas de RMN, no Cenpes, os pesquisadores voltam-se à exploração do petróleo, utilizando-se, para isso, da técnica de RMN. “Agora, apresentamos uma nova vertente de pesquisa básica e aplicada, que envolve físicos experimentais e teóricos e que atuam nas áreas de RMN, relaxação dielétrica, física estatística e computação de alto desempenho, para ter uma proposta de pesquisa, diferenciada e inovadora na área de ciência do petróleo”, conta o docente.

Segundo Vinicius, a RMN é uma técnica experimental que perpassa várias áreas do conhecimento, muito importante para exploração, produção e refino do petróleo. “Nesse primeiro projeto que já realizamos juntos [IFSC e Cenpes], os resultados foram muito bons e mostram um potencial muito grande de cooperação, não só para Petrobrás, como para o próprio Instituto”, afirma o pesquisador.

Ainda de acordo com Vinicius, os protótipos, já construídos e finalizados no IFSC, têm trazido muitos benefícios ao Cenpes. “A participação dos alunos do IFSC, nesse projeto, abre mais possibilidades de estudo e uma maior aproximação com a indústria. Uma das funções da Universidade, em si, é trazer os alunos para indústria também”.

Tito complementa com a observação de que a parceria já estabelecida com o Cenpes gera novas opções de emprego para egressos fora do âmbito da academia, fato já ocorrido para alguns alunos do IFSC.

Se a ideia for, de fato, concretizada, e houver a criação do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da RMN aplicada à Ciência do Petróleo, este ficará sediado, em princípio, no próprio IFSC para, posteriormente, ser alocado no campus II da USP/São Carlos. Tito e Vinicius dizem que o acordo deve ser firmado, ainda, no primeiro semestre de 2012. “Depois dessa primeira frutífera conversa para apresentação de ideias, faremos a primeira proposta ao Cenpes muito em breve”, finaliza o docente.

Assessoria de Comunicação

2 de janeiro de 2012

Biblioteca do IFSC

No próximo dia 22, a biblioteca do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) estará fechada para atendimento ao público, devido à aplicação da técnica do 5S.

Caso necessite de algum material urgente, a biblioteca fará o atendimento.

Assessoria de Comunicação

2 de janeiro de 2012

EM 2011: COMO A MÍDIA VIU O IFSC

Agora, que o ano de 2012 entrou, cabe também à Assessoria de Comunicação do IFSC parar um pouco e fazer o seu próprio balanço, após dois anos de trabalho ininterrupto em prol da educação e da difusão da ciência que se faz no Instituto, tendo como públicos-alvo a própria comunidade da USP e a população da cidade de São Carlos. 

JornalismoMesmo olhando para trás e observando que as metas estabelecidas foram cumpridas, ficamos sempre com aquela impressão que poderíamos ter feito mais e melhor, sempre na perspectiva de um trabalho de qualidade, colocando de lado a quantidade.

Foram cerca de 450 matérias escritas e disseminadas durante o ano 2011 (entrevistas, crônicas, reportagens e textos diversos), tendo resultado em centenas de noticias publicadas na mídia impressa e eletrônica, rádios e canais de TV, sempre com o foco de transmitir o que o IFSC faz, de popularizar a ciência e tecnologia, apostar cada vez mais na qualidade do ensino superior que se ministra no Instituto, difundir e enaltecer o trabalho desenvolvido por seus pesquisadores e alunos: tudo isso faz parte de uma missão que tentamos cumprir. Contudo, não podemos nem devemos analisar, de forma isolada, nosso próprio trabalho, com risco de defendermos causa própria; daí, a necessidade de auscultarmos aqueles que, ao longo deste período, foram os nossos parceiros na divulgação do trabalho do IFSC junto da sociedade são-carlense, ou seja, a mídia, através de nossos colegas jornalistas.

A avaliação do jornalista Décio Jr., Dcio_JrDiretor de Programação da TV Educativa de São Carlos, refere o seguinte: “Nos últimos dois anos, que coincide justamente com o período que assumi a direção de programação da TV Educativa de São Carlos, percebi um avanço muito grande no relacionamento com o IFSC. Essa integração contribuiu para que as pautas sobre ciência e tecnologia produzidas pelo departamento de comunicação do Instituto se transformassem em importantes reportagens produzidas pela TVE. Algumas delas, como a que fizemos sobre a “arma eletrônica” em parceria com a Rede Minas, foi exibida pelo Repórter Brasil, principal telejornal da TV Brasil, emissora pública gerida pela EBC.” Sobre essa reportagem, Décio Júnior recorda as declarações do Deputado Federal Newton Lima: “Nós vamos dar um salto grande na integração da nossa ciência com as melhores universidades do mundo abrindo uma grande janela de oportunidade aos nossos estudantes”.

 

Por seu turno, o balanço feito pelo Jornal Primeira Página, de São Carlos, DANIEL_-_PPrepresentado pelo jornalista Daniel Monteiro, refere o seguinte: “Toda mudança é salutar, principalmente a que visa agregar, melhorar, promover o crescimento. Desde que o projeto de assessoria de comunicação do IFSC foi implementado, foi possível observar uma “descoberta”: a descoberta da ciência do cotidiano, próxima das casas e das famílias são-carlenses. Isso porque os estudos desenvolvidos no instituto, antes restritos ao meio acadêmico apenas, agora estão ao alcance de todos, de forma clara, objetiva, direta e de fácil compreensão. Essa expansão na exposição do IFSC foi fundamental para o crescimento de outro movimento, de atenção à difusão científica, ou seja, uma mudança postural e cultural. A mudança nunca acontece do dia para a noite, mas aos poucos, com erros e acertos. O mérito do IFSC tem sido buscar no profissionalismo a chave para os acertos, que têm sido muitos. Espero que a parceria com jornal, assim como o trabalho realizado até o momento pela assessoria, continue brindando os leitores com pérolas como a da arma com microchip, e aumente, ainda mais, o interesse pela ciência e pela universidade”.

 

A DBC-FM tem sido ao longo do tempo, a rádio que mais tem divulgado as iniciativas do Instituto de Física de São Carlos, principalmente através de reportagens e entrevistas sobre os mais variados temas dedicados à ciência e tecnologia, sendo ela também uma das grandes responsáveis pela popularização da ciência na população. ADO_GERALDO_-_DBCNa opinião de Adão Geraldo de Mello, um dos mais credenciados jornalistas daquela emissora “O Instituto de Física de São Carlos é, com toda a certeza, um dos mais importantes núcleos de pesquisa e desenvolvimento existente na América Latina. Sob a direção do Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes, todas essas pesquisas e seus relevantes resultados deixaram de ser exclusivamente conhecidos apenas pela comunidade acadêmica e científica. Graças á abertura e ótimo relacionamento desenvolvido pelo IFSC com a imprensa, e neste caso com a Rádio DBC FM, através de sua capacitada Assessoria de Comunicação, a população de São Carlos e região tem a  oportunidade  de conhecer  tudo o que é pesquisado e desenvolvido no IFSC, além de obter informações sobre  como a Física está inserida no seu dia a dia, despertando assim o interesse de dos “leigos” e capitaneando, junto aos estudantes, novos pesquisadores nos mais diversos segmentos, na área da física. O programa ”Ciência ás 19 horas” é o maior exemplo de divulgação e aproximação da comunidade acadêmica e suas pesquisas junto á população; temas de relevante importância são apresentados em linguagem de fácil assimilação e compreensão, para os membros da comunidade são-carlense, ao qual é destinado”.

 

É sabido que a Agência USP de Notícias é uma referência nacional, não só na divulgação das pesquisas que se produzem em todos os campi da Universidade de São Paulo, como também em termos de difusão social e cultural, tendo-se tornado uma das principais fontes de noticias científicas para a mídia nacional e mesmo internacional. O jornalista Antonio Carlos Quinto, profissional experiente na relação profícua entre a USP e a mídia e que está na Agência USP de Noticias desde sua criação – 1995 –, desempenhando atualmente o cargo de Diretor, classificou, em uma frase (ao bom velho estilo de um título) a atuação do IFSC na mídia: “A comunicação tratada de forma simples, objetiva, e com eficiência!” Com a objetividade e simplicidade que lhe são características, Antonio Carlos Quinto resumiu o trabalho que o IFSC tem feito junto dos órgãos de comunicação social: “Foi numa visita ao Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP que pude presenciar uma mudança de atitude em relação à política de comunicação. A visita fez parte de um roteiro em que percorri todos os campi da USP divulgando o trabalho da Agência USP de Notícias nos seus 15 anos de existência. Num bate-papo inicial com o diretor da unidade, professor Antonio Carlos Hernandes, pude perceber rapidamente seus objetivos. Ele deixou claro, em simples palavras, que iria incentivar uma política de comunicação para externar todas as atividades do IFSC, principalmente as pesquisas. Depois, me levou a conhecer a equipe, recém formada, que seria responsável pela empreitada. quintoFoi fascinante ver naquelas pessoas o brilho nos olhos que refletia a paixão pelo jornalismo e a disposição com que me contavam de seus projetos e ambições. Ali estava uma parceria e tanto! É quando a gente percebe que a boa e eficiente comunicação é perfeitamente possível, mesmo com as amarras naturais que alguns sistemas burocráticos nos impõem. A soma de quem pensa adiante e sabe que a comunicação é o caminho, como é o caso da atual direção do IFSC, com a disposição de uma equipe jovem e apaixonada pelo que faz, só podia resultar num projeto de sucesso. E isso resultou também numa parceria. Desde então, a Assessoria de Imprensa do IFSC tem mantido um relacionamento estreito e produtivo com a Agência USP de Notícias. Aqui na Agência, privilegiamos a veiculação de resultados de pesquisas e projetos científicos. A Assessoria tem nos municiado com farto material de pesquisa, nos indicando fontes e facilitando o acesso aos cientistas da unidade. E isso tudo acontece sem qualquer tipo de vaidade. Tudo flui naturalmente e de forma simples, rápida e eficiente. A iniciativa do IFSC e de sua Assessoria de Comunicação é a prova clara que é possível e necessário o investimento numa política simples e objetiva em relação à comunicação. Sem glamoures, sem holofotes, mas com muito trabalho, dedicação e, principalmente, o brilho nos olhos que reflete a paixão pelo que se faz!”

 

Para o Diretor do Instituto, Prof. Antonio Carlos Hernandes, é sempre importante auscultar o que a mídia pensa do IFSC, até para que a instituição possa corrigir e solidificar sua posição: HERNANDES_3_-_DEZ_2011A crítica construtiva, sem apegos, é sempre muito importante, pois ela vem com sugestões e ideias, o que auxilia o gestor de plantão – comenta Hernandes. Já no item relacionado à Assessoria de Comunicação do IFSC, o diretor do instituto mostra-se esperançado em mais e melhores resultados: Podemos dizer que o projeto IFSC de Comunicação começou bem, mas ainda precisa ser consolidado e, a passos firmes, ousar mais. Não basta atender a mídia local, a da USP, é preciso pensar também em conseguir espaços em outras mídias, ter parcerias com os grandes veículos de comunicação, atingir o nosso público-alvo de modo a atender a missão da Instituição. Em uma sentença: Trabalhamos bem, mas podemos e devemos fazer muito mais. É o que espero para 2012 – conclui Antonio Carlos Hernandes.

 

Assessoria de Comunicação

 

22 de dezembro de 2011

IFSC: Balanço 2011 e perspectivas para 2012

2011 acabou. É hora de olhar para trás – sem nostalgia – e fazer um balanço do trabalho feito nos últimos 365 dias. Olhando em frente, enxergamos 2012 e perspectivamos o que falta fazer… E há sempre muito para fazer.

O ano 2011 findou e, com ele, igualmente terminou mais um ciclo de vida. O Instituto de Física de São Carlos continuou sua marcha de desenvolvimento, com alguns resultados surpreendentes, até mesmo para aqueles que não acreditavam que a instituição entrasse em velocidade de cruzeiro: contudo, foi o que aconteceu. Para o Diretor do IFSC, Prof. Antonio Carlos Hernandes, 2011 foi excelente em todos os níveis: ampliação do espaço físico do Instituto – com destaque natural para as obras que decorrem no Campus II -, conquistas na área do Quadro de Pessoal, sucesso absoluto na Extensão, extrema qualidade na Pesquisa, Graduação e Pós-Graduação e a aposta forte na Popularização da Ciência e Tecnologia. Com tudo isto feito neste ano, 2012 promete.

Ampliação do espaço físico do Instituto

3-1.1O maior destaque em relação ao projeto inicial idealizado pela atual gestão do IFSC é, sem dúvida, a questão da ampliação do espaço físico do Instituto, um projeto que se iniciou em 2010 e que se desenvolveu ao longo do ano passado, principalmente com as obras em curso no Campus II, bem como intervenções emergenciais no Campus I, conforme explica o Diretor do Instituto:

Do ponto de vista mais urgente, a revitalização do LEF – Laboratório de Ensino de Física – me pareceu prioritária em 2011, dado tratar-se de um edifício que atende todos os nossos alunos. Assim, foi feita a completa revitalização externa – pintura geral e colocação de um novo telhado -, bem como a retirada de todos os materiais que possuíssem amianto. O próximo passo – já iniciado no decurso deste mês de dezembro – é fazer, até fevereiro próximo, a revitalização interna de todo o edifício – remodelação de banheiros, corredores etc, e, até final de 2012, instalar dois elevadores para atender as necessidades de acessibilidade. Com isso, fecharemos toda a questão relacionada com a revitalização do LEF – acrescenta Antonio Carlos Hernandes.

Ainda no item dedicado à ampliação e recuperação de espaços, foi feita uma série de intervenções que totalizou cerca de 200m2, mas o grande destaque de 2011 foi mesmo a conclusão da Primeira Fase do Campus II da USP, uma obra que compreende um novo edifício com cerca de 3.500m2, tendo sido finalizada a área de construção civil. Para início de 2012 está programado o início da adequação de toda a área interna desse edifício, de forma a que as pessoas possam mudar rapidamente para o novo espaço, sendo que, em simultâneo, se iniciará a Segunda Fase do Campus II, com a construção de mais um edifício com uma área aproximada de 2.500m2, e cujas obras se iniciarão em março, com um prazo de conclusão de 15 meses. Mas, as obras no Campus II não ficam por aqui:

Com efeito, outras obras que se iniciarão em 2012 dizem respeito ao prédio do “Pólo Terra”, que terá uma área de 2.900m2, e ao prédio da Ressonância Magnética, com uma área aproximada a 550m2. Assim, teremos três obras em andamento e outra de adequação interna, o que mostra bem o quanto se trabalhou em 2011, ano em que todos os projetos foram concluídos. Contudo, a Área I também esteve sob intenso trabalho de revitalização em quatro salas e a criação da Sala da Congregação, sendo que os próximos passos serão na direção de uma interligação entre essas salas e o Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, de maneira a ser criado um ambiente de recepção mais privado e acolhedor. Com isso, estamos sanando um problema que tínhamos com diversos eventos acadêmicos e culturais, principalmente com o programa “Ciência às 19 Horas”, cujos palestrantes e convidados não possuíam um espaço próprio para permanecer nos intervalos de suas apresentações – explica Hernandes.

Outra obra que irá começar no início de 2012 diz respeito a mais 110m2 para atender os laboratórios de pesquisa e, finalmente, no decurso do mês janeiro tudo indica que estará finalizada a obra de instalação de um elevador no prédio da administração e a ampliação do espaço dedicado ao Grupo de Polímeros, que corresponde a mais 75m2. Somando tudo isto, só para a Pesquisa foram disponibilizados cerca de 300m2 de espaços adicionais:

Se tomarmos 2010 como referência, já que foi esse ano que começou a atual gestão, e apontarmos 2013 como meta, o IFSC irá crescer fisicamente mais de 50%, sendo que o investimento será de, aproximadamente, R$ 15 milhões – comenta Hernandes.

Obras no entorno

Se as obras de ampliação do espaço físico do Instituto constituem o maior destaque na retrospectiva de 2011, o certo é que as obras nos espaços exteriores envolventes ao IFSC também constituíram um interesse adicional. De fato, essas obras, que muitos poderão considerar secundárias, constituem um importante fator, principalmente se pensarmos que elas representam uma espécie de cartão para quem visita o Instituto, conforme explica o Diretor do IFSC:

Na verdade, são muitas as pessoas que visitam o Instituto – principalmente cientistas oriundos de diversas universidades – e, por isso mesmo, a imagem do IFSC deve ser enaltecida. O que fizemos foi criar um espaço que pudesse ser referência da marca IFSC e escolhemos, para isso, a pequena área verde localizada bem próxima à entrada do Instituto, onde, além de um pequeno jardim, foi colocada a estátua alusiva aos pioneiros da Física em São Carlos. Curiosamente, esse espaço serviu de inspiração para duas das fotos que foram premiadas no “Concurso de Fotos IFSC-2011”, cuja votação foi feita pela comunidade do IFSC, sem intervenção da diretoria, o que prova que a nossa filosofia está certa – acrescenta Hernandes.

Ainda sobre o aspecto relacionado com sua imagem e com a intenção de promover a ciência e a tecnologia junto da comunidade, para 2012 o IFSC está trabalhando com um foco direcionado à população de São Carlos. Nesse sentido, o Instituto irá adequar a praça que se localiza na mesma entrada, localizada na Av. Miguel Petroni, no sentido de expor e transmitir os conceitos das energias renováveis. A ideia é colocar nesse local torre de energia eólica e um mosaico com placas solares, tendo em vista dois objetivos: o primeiro, terá o intuito de aproveitar a energia gerada por esses equipamentos para alimentar a portaria (Pórtico entrada C) e o jardim anexo, e o segundo objetivo será mostrar à população que essas energias são reais e que estão sendo aplicadas exatamente em um local onde se faz pesquisa de ponta, dando ênfase à cidade de São Carlos (Capital da Tecnologia) e às empresas aqui sediadas, que se dedicam à Inovação e Tecnologia:

Vai ser uma chamada forte para quem desce a Av. Miguel Petroni e para quem entra na Portaria C da USP. Junto a esses equipamentos iremos colocar uma espécie de painel informativo que mostrará a velocidade do vento, a temperatura do ar, a quantidade de energia produzida e consumida pelos equipamentos. Fazendo isso, o Instituto estará traduzindo, na prática, o conceito de “Sustentabilidade” e estará “cutucando” a população para que ela conheça a ciência que é iniciada e desenvolvida em sua cidade – refere Hernandes.

Outros benefícios

Em relação aos seus servidores, o IFSC tinha um plano de metas antigo, que veio da anterior gestão e, segundo o seu Diretor, fez-se um esforço muito grande para que isso fosse atendido, não só na área administrativa, como também no suporte à pesquisa. Assim, conseguiu-se não só cumprir esse plano de metas, como implementar outro plano para a área de pessoal, que se encontra atualmente em julgamento para eventual concretização em 2012:

Podemos afirmar que estamos trabalhando muito para atingir uma posição confortável no âmbito dos servidores técnico-administrativos, diretamente relacionados com o desenvolvimento das atividades do IFSC. Outra questão que estamos levando adiante é a contratação de novos docentes, uma ação que conta com a fantástica parceria dos Departamentos de Física e Informática e Ciência dos Materiais. A gestão tem que ser feita sempre com parcerias e isso tem sido importante na questão relacionada com o pessoal – esclarece o Diretor do IFSC.

Em decorrência dos pontos abordados acima, outra aposta feita em 2011 foi recuperar a frota automóvel do IFSC, substituindo alguns veículos mais antigos por unidades novas, de forma a atender convenientemente os docentes nas suas deslocações às agências de fomento, a outras universidades e a reuniões na USP em São Paulo. Desta forma, o IFSC cresce de forma global, em qualidade, servindo a todos. Não tem sido fácil, mas tem sido possível trabalhar muito em prol de todos – comenta Antonio Carlos Hernandes.

Extensão: programas “Ciência às 19 horas e “Universitário por um dia”

3.1Outro grande destaque de 2011 foi o trabalho desenvolvido na Extensão. A continuidade do programa “Ciência às 19 Horas”, que existe há sete anos, teve um incremento através da introdução de uma estrutura organizativa mais sólida e abrangente, de forma a que pudesse continuar a atender todos seus objetivos. Assim, em 2011, o programa apresentou-se mais sólido e consistente, em termos de conteúdo e também com mais e melhor suporte – agendamentos, acompanhamento técnico e administrativo, divulgação, etc:

Foi a consolidação de um projeto muito bom, com uma divulgação intensiva em rádios, jornais, mídias eletrônicas e em “bus-doors”, sempre buscando o objetivo principal dele, que é interagir com a população. O que nos interessa é trazer as pessoas para assistirem às palestras do programa “Ciência às 19 Horas”, de forma a que possamos aumentar seu interesse, informação e conhecimento sobre os mais diversos temas – ciência e tecnologia. Por outro lado, conseguimos um feito, em 2011, que acho extraordinário e que foi alcançado através do programa “Universitário por um dia”. É um projeto que foi iniciado no final de 2010 e que rapidamente encontrou adesão dentro do IFSC, com o envolvimento dos docentes e servidores técnico-administrativos. O resultado que esperávamos para 2011 era receber a visita de cerca de mil alunos, já que o objetivo desse programa é difundir a física e mostrar o IFSC aos jovens alunos do ensino médio das escolas públicas. Bem, recebemos três mil alunos de quase todas as cidades do Estado de São Paulo, incluindo a baixada santista. Foi impressionante! Tudo isso aconteceu através da designada informação “boca-a-boca” e das mídias eletrônicas. Foi muito importante, pois este programa é o ponto inicial para trazer pessoas ao IFSC, trazer os alunos e motivá-los a estudar, a fazer ciência e a escolher uma profissão de futuro, altamente qualificada. O foco é auxiliá-los no processo de decisão de sua formação. Este programa foi uma grande vitória nossa em 2011 e a nossa expectativa é atrair cerca de cinco mil alunos em 2012. Além destes dois programas, claro que também foram importantes todos os simpósios,colóquios e encontros que se realizaram no IFSC ao longo do ano, só que estes eventos foram de âmbito interno, dedicados aos alunos do IFSC – complementa Hernandes.

Pesquisa

HernandesA área de Pesquisa também ocupou um lugar de destaque no decurso de 2011, com grandes projetos iniciados, já que o IFSC possui um grande grupo de pesquisadores, o que por si só demonstra a qualidade do trabalho desenvolvido. Refira-se que cerca de 85% dos docentes do IFSC são pesquisadores que possuem bolsas de produtividade em pesquisa do CNPq e os seus trabalhos têm atraído o interesse de inúmeros cientistas, principalmente estrangeiros, que se propõem, com alguma regularidade, visitar o Instituto e conhecer melhor as pesquisas que estão sendo feitas. Cientistas oriundos da Alemanha, Inglaterra, França, Estados Unidos, Espanha, Portugal, Argentina e México, dentre outros países, visitam o IFSC com alguma regularidade e essas estadas confirmam a elevada qualidade da pesquisa que é desenvolvida pelos docentes do IFSC:

Como as pesquisas desenvolvidas no Instituto se encontram na fronteira do conhecimento, é natural que os nossos docentes estejam também envolvidos em grandes projetos de pesquisa, com grandes chances de sucesso na aplicação desses projetos. E os números não mentem. Em 2011, além dos CEPID’s e dos INCT’s que já temos e que vão continuar, foi lançada uma iniciativa da USP que reuniu 150 projetos; 43 desses projetos foram aprovados e três deles são do IFSC, ou seja, cerca de 10% desses projetos são do Instituto. São três NAP – Núcleos de Apoio à Pesquisa, com temas inovadores, inseridos na fronteira do conhecimento. O que acaba acontecendo é que você vai ganhar diferentes formas de destaque para a área de Pesquisa e, com isso, você desperta um interesse internacional: para 2012 precisamos seguir esse mesmo caminho e trabalhar no mesmo ritmo como até aqui – enfatiza o diretor do IFSC.

Graduação e Pós-Graduação

Comecemos por falar na Pós-Graduação, que tem seguido um trajeto de tradição, através da avaliação máxima da CAPES. O balanço que se pode fazer é extremamente positivo e isso decorre, naturalmente, do bom desempenho na área de Pesquisa. O que está programado para 2012 é iniciar uma discussão sobre a questão das áreas de concentração, de forma a que o Instituto tenha uma visão um pouco mais abrangente, com particular destaque para a questão da internacionalização. Para o Diretor do IFSC, esse é um ponto chave, inclusive porque todos os pesquisadores estrangeiros que visitaram o Instituto têm bastante interesse em fazer duplo-diploma, quer na Graduação como na Pós-Graduação:

Acho que uma das metas importantes para 2012 é aumentar esse processo de internacionalização, com a assinatura de convênios onde esteja compreendido o duplo diploma – refere Hernandes, que justifica sua afirmação com a necessidade do IFSC poder dar um salto adicional a partir do seu patamar de excelência: Recentemente, tivemos alunos formados através de convênios com a Alemanha, mas precisamos aumentar a quantidade, já que a qualidade existe em grande escala. Por isso, vamos precisar de um maior empenho dos orientadores para atingir esse degrau – pontua Hernandes.

Com respeito à Graduação, o Diretor do Instituto afirma que no primeiro semestre de 2012 há intenção de fazer uma discussão mais abrangente sobre os cursos de Graduação do IFSC, não só sobre as questões relacionadas com o número de alunos que são formados e com o índice de evasão, mas num sentido mais lato. Do ponto de vista institucional, Hernandes aponta várias coisas que foram feitas ao longo de 2011 e que já dão direcionamento nesse sentido, com boa parte delas a ter uma forte conexão com a internacionalização que foi feita até agora:

Posso dar o exemplo dos cursos de inglês que oferecemos aos nossos alunos, uma iniciativa que teve um resultado extremamente positivo. Vamos continuar a apostar nesses cursos, pois está provado que eles auxiliam muito na inserção dos alunos nos países para onde vão, por vezes com culturas muito diferentes das nossas. O que começamos no primeiro trimestre de 2011 foi um projeto de mobilidade dos alunos de Graduação (MIGrA), sendo que eles retornaram com uma resposta extremamente positiva e isso contribuiu para sua formação intelectual e cultural – esclarece o diretor.

Quanto à popularização da ciência, Antonio Carlos Hernandes refere que o IFSC está contribuindo com sua parte e é intenção de aprofundar ainda mais esse tema junto com as diversas iniciativas que irão surgir, num futuro próximo, por iniciativa da Prefeitura de São Carlos:

Quando foram criados os CEPID’s, uma das regras vinculadas foi que todos eles estariam obrigados a fazer difusão científica, e eles têm cumprido essa missão. Então além do CDCC, que é vinculado ao IFSC e ao IQSC, nós temos a sede do CBME, temos também todo o trabalho de difusão que é feito pelo CEPID de Óptica e Fotônica e ainda todo o trabalho de difusão que é feito no meu grupo de pesquisa – e tudo isto está acontecendo desde 2000. Com certeza que irão ser lançados novos projetos dentro desse tema e o IFSC estará, com certeza, na linha da frente para poder contribuir com sua parte junto da população – conclui o entrevistado.

O IFSC promete um ano de 2012 cheio de projetos.

Assessoria de Comunicação

22 de dezembro de 2011

Abertura de vagas para Professor Doutor

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), através dos editais ATAc/IFSC-061/2011 e ATAc/IFSC-062/2011, abrirá inscrições ao concurso de títulos e provas, visando o provimento de cargos para Professor Doutor, no Departamento de Física e Informática, no IFSC/USP.

As inscrições, que têm início em 3 de janeiro de 2012e terminam em 2 de março de 2012, devem ser feitas pessoalmente, ou por procuração, na Assistência Técnica Acadêmica do IFSC (ATAc/IFSC)- situada à Avenida do Trabalhador são-carlense, 400- das 8h30 às 11h30 e das 14 às 16h30.

O vencimento inicial é de R$8.211,02, sendo as vagas em regime de dedicação integral à docência e à pesquisa.

Para acesso às fichas de inscrição dos editais ATAc/IFSC-061/2011 e ATAc/IFSC-062/2011 , clique aqui.

Para maiores informações, basta entrar em contato pelo telefone (16)3373-8669 ou pelo e-mail atac@ifsc.usp.br

Assessoria de Comunicação

22 de dezembro de 2011

Novo diretor do CDCC fala sobre projeções futuras

CDCC-3O Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), desde sua fundação, em 1980, é vinculado à Universidade de São Paulo (USP). Em princípio, ligado ao Instituto de Física e Química (IFQSC/USP), hoje, é agregado à Reitoria da USP.

No último dia 12 de dezembro de 2011, o docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Valter Luiz Líbero, foi indicado a assumir a diretoria do CDCC para os próximos dois anos.

Entrevistado pela assessoria de comunicação do IFSC, o docente contou alguns dos planos e estratégias que pretende realizar em seu mandato. Confira, abaixo, a entrevista, na íntegra.

Como novo diretor do CDCC, quais seriam as grandes linhas a serem implementadas durante o próximo biênio?

Entendo que o CDCC seja uma Instituição bastante consolidada em relação à comunidade educacional da região de São Carlos. As escolas gostam muito de participar das atividades do CDCC, que já são vistas como parte dos programas de ensino. No Observatório “Dietrich Schiel”, por exemplo, fico muito orgulhoso em ver que muitos alunos, que prestam monitoria lá, passaram pelo CDCC e foram influenciados pelas atividades e, hoje, são profissionais em Universidades e outros Observatórios. É importante manter essas atividades atualizadas e melhorá-las. Esse é o espírito de todos que trabalham no CDCC.

Uma das coisas que eu gostaria de tomar como iniciativa é que o CDCC possa ir à comunidade. Embora São Carlos seja uma cidade pequena, algumas comunidades da periferia não sabem que elas podem entrar nas Universidades. A Universidade é algo que pertence à população e está aberta a todos! Isso me tocou muito.

Então, hoje, quero discutir com os integrantes do CDCC como poderemos levar essas atividades às comunidades, seja nas escolas ou nas comunidades de bairro, que tem uma facilidade muito grande para reunir as pessoas. Tenho a impressão de que essa poderá ser uma atividade muito interessante.

Quais seriam as estratégias do CDCC para levar essas atividades até a comunidade externa?

Primeiro, o CDCC conta com o bom nível das pessoas envolvidas, sejam professores, educadores ou os próprios monitores, tanto da licenciatura, quanto dos bacharelados que fazem parte do campus. Temos um grande potencial e, por que não, então, passar essas informações à população?

Uma das coisas que tenho saudades, do CDCC, é da época em que havia os “Plantões de dúvidas” e que os alunos podiam ir ao CDCC para tirar dúvidas e ter o auxílio para o desenvolvimento de trabalhos científicos.

Não podemos repetir os mesmos moldes de antigamente, mas já estou procurando novos mecanismos para atender a esses alunos. Hoje, talvez, adaptar aos recursos atuais, como os de informática.

Enfim, esse Plantão foi algo que marcou o tipo de ajuda que o CDCC prestava aos estudantes e precisamos encontrar uma maneira de fazer isso nos moldes atuais. Existe toda uma estrutura lá dentro, de Física, Química, Biologia, oficinas de eletrônica, mecânica, marcenaria, para validar todas as atividades oferecidas, manter todo acervo intacto. Tudo isso é algo que procuramos manter vivo sempre e, para isso, precisamos de ajuda e de cuidados para oferecer a melhor estrutura possível.

Atualmente, como anda o funcionamento dos Recursos Humanos do CDCC?

O melhor recurso do Centro é o Recurso Humano. Eu digo isso quando comparo com outros lugares que também fazem extensão universitária.

Talvez por sermos um Centro pequeno, perto de outros, como os da capital, as pessoas envolvidas com o CDCC compensam essa diferença de tamanho, entregando-se mais ao trabalho e externando os sentimentos que elas têm pelo trabalho que desenvolvem.

Todos que trabalham no CDCC tem um sentimento pelo trabalho que realizam e prazer de passar aos outros aquilo que aprenderam. Ninguém faz isso por dever, mas por escolha.

Existe algum ponto mais urgente a ser implementado no CDCC em um primeiro momento?

Gostaríamos muito de ganhar mais espaço físico, para ampliar algumas atividades. Já existe uma ampliação que vem sendo feita, pois estamos adquirindo a casa ao lado [na Rua 9 de Julho].

Mas, estamos cercados por toda cidade. A USP nasceu onde, hoje, é o CDCC e veja como a USP precisou ser ampliada! Agora, estamos em uma situação, onde gostaríamos de ter muito mais espaço.

Nós também gostaríamos de mudar o visual, um pouco. Durante a direção do professor Aprígio [último ex-diretor do CDCC] isso já foi feito. Ele preocupou-se com isso e, muito em breve, veremos os reflexos dessa preocupação: modernizar o CDCC e mostrar um Centro ainda mais bonito. Não só chamar a atenção para seu aspecto educacional, mas também para o físico. Precisamos de um Centro que seja, não só importante para população, mas também agradável.

Existem outras atividades de destaque, tanto antigas, quanto atuais, que tem servido de contribuição do CDCC para a sociedade como um todo?

CDCCO CDCC promove mini-cursos regularmente ou então determinados programas. Um deles, “Mão na massa”, é realizado junto a professores, de toda região e de outros locais mais distantes. Eles são participantes e multiplicadores, pois fazem as atividades juntos aos seus alunos e depois se reúnem, aqui no CDCC, e cada um mostra, em forma de painéis, mesmo, o desenvolvimento, os resultados, os objetivos atingidos etc.

Tem, também, a “Experimentoteca”, que mantém um elo muito forte entre a sociedade e o CDCC, pois os professores do ensino médio e fundamental podem retirar kits, que são, na verdade, experimentos. Eles levam isso até a sala de aula e, inclusive, o CDCC leva esses experimentos para eles. Cada kit tem um conjunto de experimentos, e a quantidade de material disponível é suficiente para que toda classe, e não só o professor, possa realizá-lo. Entendemos que esse contato é feito de forma indireta com muitos alunos, e não somente com o professor.

Acho que poderíamos ampliar o leque de atuação desses experimentos, tanto em física, química e biologia. Mas, dentro dessas áreas, podemos rever se todas as atividades estão sendo contempladas, principalmente se levarmos em conta os avanços da ciência.

Como é feita a divulgação do que é realizado no CDCC? Existe alguma estratégia para isso?

Como sempre, a Universidade está aprendendo como fazer a divulgação, que tem melhorado muito nos últimos tempos.O CDCC não é exceção! Não possuímos, também, uma maneira ideal de divulgar as coisas.

Isso tudo é um erro! Muitas vezes, a população não tem conhecimento das atividades. Fazemos a divulgação eletrônica, mas qual é o percentual da população que acessa os meios eletrônicos? Estamos procurando divulgar de várias outras maneiras.

Nossa divulgação é feita via info-geral [informe eletrônico da USP]. Mas, agora, as rádios estão sendo eficientes, nesse sentido. Outras vezes, também procuramos as redes locais de televisão, que possuem muita abrangência.

A comunidade, também, sempre procura saber o que está acontecendo no CDCC, sempre procura saber se dos mini-cursos ou outras atividades, então essa relação acaba sendo boa o suficiente para ter certo número de pessoas envolvidas conosco.

Como foi receber a notícia de ser o novo diretor do CDCC? Qual foi seu sentimento em relação a isso?

CDCC-4Como já estou envolvido no CDCC há algum tempo, com a parte administrativa, já tinha um clima propício para que eu assumisse a diretoria. Por fim, essa foi a decisão do conselho do CDCC e eu sabia dessa possibilidade. Para mim, foi uma das maiores honras acadêmicas, depois  de quando entrei na graduação do IFSC ou quando, alguns anos depois, fui contratado para ser professor do Instituto.

Como se dará a conciliação da vida acadêmica com essa nova função?

Temos que saber conviver com esse tipo de coisa. Todos os docentes, de alguma forma, estão envolvidos com a parte de ensino e pesquisa e, muitos de nós, também com a parte de extensão universitária.

Já venho fazendo trabalhos de extensão universitária há algum tempo [há 25 anos, Valter é o responsável pelo Observatório “Dietrich Schiel”, vinculado ao CDCC] e agora minha preocupação, obviamente, deve se estender às outras partes do CDCC e trazer essa conciliação.

Será um desafio, sem dúvidas, sobreviver entre tantas reuniões (risos), mas eu não desistiria de nenhuma das partes. Vou procurar fazer o melhor possível em todas as direções com as quais sempre trabalhamos. Acho que é gratificante, de certa maneira, envolver-se com as atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Assessoria de Comunicação

20 de dezembro de 2011

IFSC contrata professores para Departamento de Física Informática

Entre os dias 22 de dezembro de 2011 e 20 de janeiro de 2012, estarão abertas as inscrições para contratação, por tempo determinado, de dois (2) Professores Contratados III (Professores Doutores):

– para ministrar aulas de Física I, Física II, Física III, Laboratório de Física I, Laboratório de Física II e Laboratório de Física III, acesse o edital ATAc/IFSC-058/2011 e ficha de inscrição;

– para ministrar aulas de Psicologia da Educação e Psicologia da Educação I, acesse o edital ATAc/IFSC-059/2011 e ficha de inscrição.

As inscrições devem ser feitas pessoalmente ou por procuração na Assistência Técnica Acadêmica (ATAc), de segunda à sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 14 às 16h30.

ATAc fica localizada à Avenida do Trabalhador são-carlense, 400, São Carlos-SP. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo telefone (16) 3373-8669 ou pelo e-mail atac@ifsc.usp.br.

Assessoria de Comunicação

19 de dezembro de 2011

Centro de Pesquisa do IFSC faz parceria com MIT

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) junto ao Massachusetts Institute of Technology (MIT) anunciou chamada para o intercâmbio de pesquisadores.

Uma das propostas aprovadas, na área de física, contempla o Centro de Óptica e Fotônica do Instituto de Física do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), um dos Centros de Pesquisa de Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP em conjunto com o Centers for Ultracold Atoms, do MIT.

Do MIT, o pesquisador que participará do projeto é Wolfgang Ketterle, prêmio Nobel de Física em 2001, em parceria com o professor Vanderlei Salvador Bagnato (CEPOF/IFSC/USP). O título do projeto é “Investigation with Atomic Superfluids”.

FAPESP e MIT apoiarão a proposta selecionada, com recursos combinados de até US$ 30 mil (US$ 20 mil para pesquisadores e US$ 10 mil para bolsistas), pela vigência estabelecida na concessão, destinados, necessaria e exclusivamente, a despesas de mobilidade (passagens, diárias e seguro-saúde) e nos termos acordados entre as instituições.

Da chamada, participaram outros pesquisadores vinculados a Instituições de Ensino Superior ou de pesquisa, no estado, responsáveis por auxílios regulares e temáticos apoiados pela FAPESP e auxílios no âmbito dos programas Jovens Pesquisadores e CEPID.

Fonte: FAPESP

Assessoria de Comunicação

19 de dezembro de 2011

Colação de grau decorre no dia 19 de dezembro

Na próxima segunda-feira, 19, acontece a colação de grau dos alunos de graduação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

A partir das 14 horas, no auditório do IFSC “Prof. Sérgio Mascarenhas”, alunos dos cursos de Bacharelado em Física, Bacharelado em Física Computacional e Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares colarão grau.

Na sequência, às 16 horas, será a vez dos formandos no curso de Licenciatura em Ciências Exatas.

Para os interessados em prestigiar o evento, basta comparecer no auditório.

Assessoria de Comunicação

16 de dezembro de 2011

Centro de Pesquisa do CCMC é destacado em evento internacional

Contra_dengueEntre os dias 8 e 11 de dezembro, aconteceu, em São Paulo (capital), o Games for Change.

O evento, já em sua 7ª edição, tem por principal objetivo facilitar a criação e distribuição de jogos de impacto social, que possam ser usados como ferramenta para promover pesquisa, criação e disseminação de jogos digitais, voltados à transformação social.

O Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC/IFSC – FAPESP), junto ao Instituto Nacional de Ciências dos Materiais em Nanotecnologia (INCTMN – CNPq), numa parceria com a Aptor Games, desenvolveu o jogo “Contra Dengue”, que consiste em fazer com que o participante elimine os focos do mosquito, só depois disso podendo passar para as próximas fases do jogo.

O “Contra Dengue” foi eleito, pela comissão do Game for Change, na categoria Playground, um dos três melhores jogos educativos na América Latina, ao lado do Violin Vilan (jogo para aprendizado de violino) e o peruano El pez dourado (para conscientização sobre questões de ecologia).

Para acessar o “Contra Dengue” e outros jogos educativos, clique aqui.

Sobre o evento

O Games for Change, uma iniciativa da rede Games For Change, é o maior evento da América latina, que discute e apóia iniciativa de jogos educativos, especialmente aqueles de grande potencial e ação social.

Para conhecer melhor o projeto, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

14 de dezembro de 2011

Vaga aberta para contratação de professor adjunto

A Universidade Federal do ABC (UFABC) está com inscrições abertas para o preenchimento de uma vaga para o cargo de Professor Adjunto, na carreira de Magistério Superior.

A vaga a ser preenchida será para área de Física de Materiais Nanoestruturados e Compósitos (experimental ou teórico).

O salário inicial é de R$7.333,67 para trabalho em tempo integral (40 horas semanais), em regime de dedicação exclusiva.

Os interessados devem inscrever-se até o dia 6 de janeiro de 2012.

Para acessar o edital na íntegra, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

13 de dezembro de 2011

O trajeto inicial do plástico do futuro

Chu-3O avanço tecnológico que presenciamos hoje, cada vez mais surpreendente e acelerado, só é possível graças ao desenvolvimento de novos materiais. Através da manipulação de certos elementos da natureza, pesquisadores em todo o mundo têm criado produtos com alto desempenho tecnológico, dos quais todos usufruímos, diariamente.

Entre esses materiais, os polímeros, matéria-prima das sacolas plásticas e da borracha, têm sido detalhadamente estudados, observados e manipulados no Grupo de Polímeros “Prof. Bernhard Gross”, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), com o intuito de torná-los “super polímeros”: mais resistentes, capazes de armazenar mais informações e, em um futuro breve, trazer mais segurança a cartões de créditos, cédulas de dinheiro e, até mesmo, em dispositivos de carros.

Entenda o princípio

Os polímeros são macromoléculas, que possuem propriedades muito interessantes. Contudo, geralmente somente suas propriedades mecânicas são exploradas, ou seja, o potencial dos polímeros é aproveitado, na maior parte das vezes, para produção de embalagens, sacolas plásticas, molduras etc.

O mero, unidade química que se repete para formar a cadeia do polímero, possui propriedades que caracterizam essa cadeia, dando “caras” diferentes ao polímero: um tipo específico de mero pode gerar um polímero com grande capacidade mecânica, já outro mero pode apresentar potencial forte para o armazenamento de informação óptica. Quando o polímero possui meros diferentes, estes são chamados “copolímeros”, e podem ser vantajosos em relação a um polímero comum, justamente por possuírem propriedades distintas.

Físicos e químicos têm se desdobrado para conhecer os detalhes sobre os polímeros, o que ajudou a encontrar melhores e aprimoradas maneiras para sua utilização. “Para modificar as propriedades dos materiais visando a um melhor aproveitamento, é preciso conhecê-las”, afirma Osvaldo Novais de Oliveira Jr., docente do IFSC e um dos pesquisadores do Grupo.

Os estudos no Grupo de Polímeros

Chu-1A história começou há vários anos. Há cerca de quatro, Osvaldo e colaboradores – incluindo colegas do Grupo de Fotônica do IFSC- chegaram a um resultado que lhes rendeu publicações científicas e uma patente: a construção de uma memória em 3D, através de uma técnica de armazenamento óptico por foto isomerização, processo no qual se incide luz num material alterando a orientação de suas moléculas e permitindo o armazenamento de informações. “É como se estivéssemos escrevendo com luz”, explica Osvaldo.

Mas, para que a experiência saia dos laboratórios de pesquisa e transforme-se num produto feito em larga escala, num preço acessível, é preciso descobrir novos materiais sensíveis à luz e que permitam a inscrição e leitura com eficiência e baixo custo.

Apesar de grande parte da tecnologia, baseada em leitura óptica através de lasers, já estar muito bem estabelecida- prova disso é o bom funcionamento de CDs e DVDs- ainda se buscam novas possibilidades de armazenamento óptico de informações. “A capacidade de memória de novos materiais já tem sido aprimorada ao longo do tempo, especialmente nos últimos anos. O objetivo final dos estudos com polímeros é obter memórias com características especiais. Uma das possibilidades é o armazenamento em três dimensões, em que a informação não será armazenada em um único plano, como funciona nos discos que temos hoje. Ela poderá ser armazenada em vários”.

O Grupo de Polímeros tem utilizado plásticos para atingir esse objetivo, mas não na forma como os conhecemos. Esses polímeros tiveram suas propriedades alteradas, para que o material ofereça melhor desempenho. Isso significa que se atribui nova funcionalidade ao material, a partir da modificação de suas propriedades, que podem ser feitas de várias formas. Duas delas são a alteração das moléculas do material, utilizando-se meros diferentes, e outra é a deposição das macromoléculas do polímero “esticadas” em filmes finos (em seu estado normal, as macromoléculas são enoveladas).

É nesses dois pontos que Osvaldo e seus colaboradores trabalham: tanto na modificação de propriedades, quanto na formação de filmes finos nanoestruturados, ou seja, películas que, de tão finas, não são visíveis a olho nu. “Nesse projeto, estamos juntando competências dos diversos grupos do IFSC, além de um grupo de pesquisa argentino, que se incumbiu da produção de novas moléculas poliméricas”, conta Osvaldo.

A parceria entre Brasil e Argentina rendeu financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) em conjunto com o Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (Conicet). O financiamento permitirá intercâmbio de pesquisadores e estudantes entre os dois países, com vistas ao aprimoramento contínuo da pesquisa para produção do novo material. “Nosso objetivo nessa parceria é formar pessoal de alto nível. Esse intercâmbio científico é importante, não só para essa formação, mas para o fortalecimento da interação entre países da América latina, inclusive no que se refere à geopolítica, geração de riquezas e bem-estar para os nossos povos”, diz Osvaldo.

Como pesquisas básicas chegam até nós

A grande evolução tecnológica que experimentamos hoje depende de pesquisas básicas, como as do Grupo de Polímeros Bernhard Gross. “Estamos produzindo materiais que não são encontrados na natureza, sendo obtidos a partir de modificações e manipulações de matéria-prima. A aplicação em qualquer produto com novos materiais requer compreensão de suas propriedades e como estas podem ser modificadas. E isso só pode ser alcançado com pesquisa básica”, explica o docente. “Grande parte do desenvolvimento tecnológico depende do acúmulo de conhecimentos”.

ChuA pesquisa prevista na parceria com a Argentina busca várias vantagens: polímeros, em sua forma original, não são flexíveis, nem resistentes. Quando se produz os filmes finos com o copolímero, combinando propriedades mecânicas e ópticas no mesmo material, aumenta-se a possibilidade de aplicação. “Poderemos ter materiais que funcionem bem em temperaturas mais altas, por exemplo, pois o material será mais resistente”, explica Osvaldo.

O Grupo preocupa-se com a aplicação das técnicas desenvolvidas. Mas, o foco inicial é provar as possibilidades de melhora das propriedades do polímero e explicar os fenômenos envolvidos em sua aplicação. “O desenvolvimento de produtos muitas vezes só é possível a partir de pesquisas básicas, geradas, em princípio, sem preocupação com a aplicação”.

O resultado das pesquisas do Grupo de Polímeros, embora não tenha seu viés direcionado à aplicação imediata, certamente colaborará para o desenvolvimento de novos produtos. Basta pensar em como o plástico está presente em nossa vida! Se sua matéria-prima está sendo aprimorada, isso diretamente nos afetará. E, pela rapidez com que tudo tem se desenvolvido, pode ser que muito em breve estejamos nos beneficiando desses avanços.

Assessoria de Comunicação

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