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31 de outubro de 2011

Alunos conhecem acelerador de partículas sediado no Brasil

Pensar em passeios didáticos nos remete, frequentemente, à época em que estudávamos nos ensino fundamental. Mas, uma viagem organizada pelos professores de física teórica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Tereza Cristina da Rocha Mendes e Attílio Cucchieri, trouxe de volta uma ideia que não é nova em sua origem, mas, certamente, muito mais esporádica na vida de estudantes universitários.

Um passeio didático, que teve início pela manhã e foi encerrado no final da tarde do dia 20 de outubro, deu oportunidade a nove alunos da disciplina “Introdução à Física de Partículas” de conhecer o acelerador de partículas, “Pelletron”, sediado no Laboratório Aberto de Física Nuclear (LAFN) do Instituto de Física, campus USP/São Paulo (IF/USP).

A iniciativa foi concretizada graças à vontade dos docentes em trazer, ao conhecimento de seus alunos, uma perspectiva mais ampla sobre os assuntos estudados em sala de aula. “Quisemos oferecer, aos alunos, uma parte mais prática da disciplina, e em São Carlos não há nada parecido, nesse caso específico. Em nenhuma das disciplinas que lecionei, até hoje, tive a ideia de fazer uma viagem didática, embora tivéssemos conhecimento dessa possibilidade”, conta Tereza.

Willian Matroli Serenone, aluno do 4º ano do curso de Bacharelado em Física, e um dos participantes do passeio, conta que esta foi uma ótima oportunidade aos alunos. “Não sabia que o Brasil possuía esse tipo de pesquisa e que tivesse instalado, aqui, um equipamento como esse. E, estando envolvido com a parte teórica, é muito bom saber como funciona a experimental”, conta o aluno.

Depois de conhecer o Pelletron, o passeio teve seu encerramento na Universidade de Campinas (Unicamp), onde os estudantes puderam prestigiar a palestra de David Griffiths, físico renomado e autor de diversos livros- entre eles “Introdução à Mecânica Quântica” e “Introdução à Eletrodinâmica”- que, inclusive, servem de base para muitas disciplinas ministradas no IFSC.

Depois do bem-sucedido passeio, os docentes confessam que pretendem incluí-lo na ementa da disciplina, para que seja realizado todos os anos. “Sempre ajuda o estudante um contato com a parte prática da disciplina. Antes de conhecer o Pelletron, já havíamos explicado algumas coisas sobre ele, em aula, mas os alunos terem a oportunidade de vê-lo, certamente, ajuda muito mais na assimilação dos conceitos”, conclui Attílio.

Confira, abaixo, algumas fotos do passeio.

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Assessoria de Comunicação

31 de outubro de 2011

Confira algumas fotos do encontro dos ex-alunos

Na última quarta-feira, 19 de outubro, ex-alunos do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) reuniram-se para conversar e se divertir, recordando histórias de suas vidas, pessoal e acadêmica, e compartilhando-as com os colegas e amigos de faculdade.

O evento , uma iniciativa da associação de ex-alunos do IFSC, teve início às 14 horas, no Salão de Eventos da USP, campus São Carlos, para ser encerrado com um jantar, na pizzaria Amicci.

Clique aqui para ver algumas fotos.

Assessoria de Comunicação

31 de outubro de 2011

Orientanda de docente do IFSC tem trabalho premiado na Espanha

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A genômica comparativa – que consiste na análise comparativa do material genético de diferentes espécies ou cepas através de métodos computacionais – é um campo do conhecimento que tem se desenvolvido de maneira muito rápida. A Europa, atualmente, lidera a maioria das pesquisas de sequenciamento genômico eucariótico e de sua análise e comparações. O primeiro eucarionte sequenciado, que foi o Saccharomyces cerevisiae, estabeleceu as bases da era pós-genômica, na qual os cientistas estão lidando com uma vasta riqueza de informações e aplicações. Muitos dos organismos são modelos para processos biológicos particulares, outros são usados na indústria, são patógenos de plantas, animais e humanos, são importantes na ecologia, ou contribuem significativamente para o entendimento da evolução eucariótica.

Neste contexto, a conferência “Comparative Genomics of Eukaryotic Microorganisms: Understanding the Complexity of Diversity”, promovida pela EMBO (Organização Européia de Biologia Molecular, na sigla em inglês), tem um alto valor agregado no que diz respeito à complementação de formação profissional e divulgação científica. O evento, realizado entre 15 e 20 de outubro deste ano, na Espanha, abordou grandes questões evolucionárias, tais quais a formação de um eucarionte, o surgimento da multicelularidade, a evolução da reprodução, patogênese, entre outras. Além disso, a conferência tentou inovar discutindo algumas linhas da Árvore Genealógica Eucarionte (TOL, na sigla em inglês), que recebiam pouca atenção da academia até então.

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A comunidade científica presente foi muito significativa, incluindo pesquisadores de todo o planeta com grande renome neste campo de pesquisa. Nomes vindos da própria Espanha, dos Estados Unidos, Canadá, Bélgica, França, Reino Unido, Suécia, Alemanha e outros ministraram mais de quinze sessões de palestras durante os cinco dias de evento. Entre estas sessões, jovens pesquisadores apresentavam seus trabalhos em forma de painel, e entre eles estava Fernanda Cristina Costa, aluna de doutorado, orientada pelo Professor Otávio Thiemann, do grupo de Cristalografia do IFSC. Fernanda formou-se em Biologia pela Universidade Federal de São Carlos, mas trabalha no grupo desde sua Iniciação Científica. Atualmente, está matriculada no curso de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Genética e Evolução da UFSCar, no qual Thiemann é credenciado.

tb_bruceiA linha de pesquisa e os temas abordados no evento pareciam formar um casamento perfeito com os desenvolvimentos acadêmicos da pesquisadora, que investiga o microorganismo parasitário Trypanosoma brucei, responsável por causar a famigerada “doença do sono” em humanos e a nagana em animais, acometendo centenas de milhares de pessoas ao redor do mundo. Segundo a pesquisadora, o interessante em relação a estes microorganismos é que, apesar de serem organismos morfologicamente simples, unicelulares, eles possuem soluções pouco ortodoxas para os problemas ocasionados pelo fato de serem células eucarióticas com um ciclo de vida degenético. “Estes organismos desenvolveram metabolismos únicos, como a arquitetura de seu DNA mitocondrial e antígenos de superfície variáveis, apenas para citar alguns exemplos”, explica ela.

 

selenocisteinaMais especificamente, o trabalho que desenvolve junto ao Prof. Thiemann e à pós-doutoranda Teresa Cristina Leandro de Jesus tem grande interesse nas funções e na evolução da selenocisteína – um tipo de aminoácido que não é codificado no código genético como os outros tipos –, além das selenoproteínas nestes microorganismos e na maneira como isso está relacionado à evolução dos eucariontes e suas interações com os seus hospedeiros.

A sensibilidade da pesquisadora ainda a levou além: neste evento, devido à perfeita adequação de sua linha de pesquisa ao tema proposto pelo evento, à responsabilidade social e ao bom desenvolvimento da pesquisa, o trabalho intitulado “Selenocysteine Synthesis and Selenoproteome of Trypanosoma brucei” foi agraciado com o prêmio de melhor trabalho apresentado no evento, um reconhecimento importante para quem se arrisca em uma área relativamente nova.

“Apresentar o trabalho me permitiu ampliar a visão sobre este campo de pesquisa e compartilhar meus dados com outros pesquisadores”, afirma Fernanda. “Conhecer pessoas que compartilham dos mesmos interesses profissionais e coordenadores de grupos de pesquisa, com quem possa trocar idéias sobre minha pesquisa, é importante para construir uma rede de contatos científicos – essencial em carreiras acadêmicas – e trabalhar em colaborações futuras”, completa ela.

Este é um exemplo que deve desinibir alunos que, por algum motivo, se privam da oportunidade de divulgar suas pesquisas no exterior. O Brasil tem sido muito bem-vindo e bem visto em eventos internacionais, destacando-se através de pesquisas com fim social e descobertas e aplicações de impacto na academia e na sociedade. Atualmente, muitas oportunidades têm sido reveladas e oferecidas a jovens pesquisadores. Se você é aluno, fique ligado nos grandes encontros científicos em sua linha de pesquisa, participe e arrisque para se inserir na dinâmica acadêmica e deixar sua marca.

Assessoria de Comunicação

28 de outubro de 2011

Um novo curso para quem gosta de novos desafios

Há seis anos, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) inaugurou um curso que tem chamado atenção por sua multidisciplinaridade, desafios e que tem aberto novas portas no mercado para aqueles que possuem grande afinidade com a área de exatas

DNASe a multidisciplinaridade tem sido protagonista em grades curriculares dos tradicionais cursos de graduação, não é preciso nem dizer que, em cursos criados mais recentemente, essa multidisciplinaridade seja uma premissa.

É o caso do curso de Ciências Físicas e Biomoleculares, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), criado no Instituto há seis anos, com o apoio e atual coordenação do docente, Otavio Henrique Thiemann.

Mas, para aqueles que se deixam confundir pelo nome, disciplinas da área de biológicas não fazem parte da grade. O alicerce do curso se assenta sobre as áreas de exatas e biologia molecular. Física, cálculo, bioquímica e biologia celular são algumas das matérias vistas, durante os dois primeiros anos, quando, gradativamente, vão abrindo mais espaço à disciplinas como microbiologia, química medicinal e tecnologia enzimática.

Aprovação de uma nova proposta

“A ideia nasceu entre os docentes do Grupo de Cristalografia do IFSC. Já existia no Instituto, desde 1997, a área da pós-graduação em física biomolecular dentro da área de Física. Com o passar do tempo, percebemos que os alunos que haviam concluído essa pós-graduação, e iam trabalhar em empresas de biotecnologia, queixavam-se da falta de base em alguns outros campos, exigidos por essas empresas”, explica Thiemann.

Ao mesmo tempo em que aumentavam os pedidos, por parte dos alunos, de uma melhor base em exatas na pós-graduação em física biomolecular, em paralelo, a Universidade de São Paulo (USP) era cobrada, pelo governo, para aumentar seu número de vagas, o que deu a chance, ao Instituto, de criar o curso em questão, com a primeira turma ingressando no vestibular de 2006. “Trouxemos 16 novos docentes ao Instituto, quando o curso foi criado. Havia muita coisa nova a ser implementada e o maior número de alunos, que viria preencher essas vagas, também exigia essa renovação”, conta o docente.

O que é o curso?

Fisiologia, anatomia, botânica e ecologia, disciplinas importants e tradicionais da área de Biologia não fazem parte da grade curricular. “A finalidade do curso foi voltada ao estudo de moléculas biológicas a nível atômico ou biomolecular, o que originou seu nome”, esclarece Otavio. Dessa forma, ferramentas físicas são, constantemente, utilizadas para validar esses estudos como, por exemplo, experiências onde tais moléculas são iluminadas com raios ultravioleta ou infravermelho, para que interações entre elas e as radiações às quais são submetidas possam ser observadas.

Cursos de biotecnologia não oferecem uma base tão forte em física, química e matemática como o de Ciências Físicas e Biomoleculares. “Um biotecnólogo tem uma visão muito mais voltada em como usar um micro-organismo para fins de produção biotecnológica, por exemplo. Estamos mais focados em estudar a interação das moléculas para, depois, pensar em como elas poderão transformar-se em um produto, seja de estudo ou de consumo”, explica o docente.

Já em relação à filosofia de ensino do recém-criado curso, conceitos como “educação em T”, discutido no mundo todo, é a alma do negócio: o traço horizontal representando disciplinas fundamentais, e o vertical o aprofundamento, que será buscado pelo aluno, individualmente. “Nossa ideia é fazer com que o estudante saia daqui com uma boa base nas disciplinas fundamentais, como matemática, física e bioquímica/biologia molecular. Acreditamos que com isso em mãos, por maiores que sejam as dificuldades encontradas no mercado de trabalho, ele terá ferramentas suficientes para resolver problemas mais facilmente”, elucida Otavio. “As disciplinas mais avançadas e específicas do curso serão o início do traço vertical do T. Procuramos dar o primeiro passo, o resto dependerá em grande parte do esforço e interesse de cada estudante”.

Durante os primeiros anos em que foi inaugurado o curso, Otavio confessa que o número de desistências foi significativo e justifica o fato, justamente, pela falta de atenção dos vestibulandos. “Uma leitura mais atenta poderia evitar equívocos. Em primeiro lugar, o curso é classificado como da área de exatas, então não poderia ter a biologia como base. Uma boa olhada na grade curricular também ajudaria”, diz. “Outro motivo responsável pela evasão é o grau de dificuldade do curso. As disciplinas são muito complexas e exigem muita dedicação e abstração por parte dos alunos”. A insegurança em relação ao mercado de trabalho, em parte ainda indefinido para esse profissional, também pode servir de desestímulo. “Por mais que divulguemos as oportunidades em aberto para essa carreira, ainda não conseguimos fazer isso concretamente”.

Riqueza disciplinar

Embora seja essencial que o aluno tenha conhecimento de que o curso de Ciências Físicas e Biomoleculares seja alicerçado sob disciplinas da área de exatas, as biomoleculares também tem seu lugar garantido.

No IFSC, o próprio corpo docente do curso em questão é formado por físicos, químicos, farmacêuticos e biólogos. “O biólogo faz os mesmos experimentos que fazemos aqui”, diz Otavio que, em seguida, elucida a diferença essencial entre os dois profissionais: o olhar e a maneira de realizar procedimentos. “O físico biomolecular, pela base que recebe, será capaz de medir forças físicas que interferem num experimento. O profissional da área de biológicas não possui essa ferramenta, não por incompetência, mas simplesmente porque não cabe à sua área fornecê-la. Através de um melhor entendimento no uso de ferramentas, é possível aprimorar técnicas e ser mais crítico. Assim, abrem-se mais possibilidades, como o desenvolvimento de novos equipamentos, apenas para dar um exemplo”.

Desde o primeiro ano de curso, as disciplinas da área de biológicas são inseridas na grade, no entanto, com o tempo, vão ganhando mais espaço. “Conseguimos reduzir a carga didática do aluno, para um melhor aproveitamento do curso. Ele, agora, tem mais tempo para refletir melhor sobre o que aprende. Por ser novo, esse curso é extremamente dinâmico e está sempre sendo revisto e remodelado”, conta Otavio.

O IFSC foi o primeiro a implementar o curso, no Brasil. De acordo com Otavio, depois de lançado no Instituto, outras universidades fundaram cursos similares, porém com nomenclatura distinta, como Engenharia Bioquímica, por exemplo. Mas, a filosofia é a mesma: oferecer um curso bem alicerçado em ciências exatas para, posteriormente, tomar uma vertente mais específica. “Não sei se essas iniciativas já estavam sendo pensadas, mas, ao longo desses seis anos, temos sido procurados para compartilhar experiências e trocar ideias a respeito do que temos feito em nosso curso”.

Da pesquisa ao mercado

OtavioNa década de 70, durante o governo Collor, em razão do acordo de Paris, o Brasil segue a lei internacional de propriedade intelectual*. Assim, muitas indústrias nacionais do ramo perceberam que uma solução para sua sobrevivência seria desenvolver pesquisas e produzir seus próprios produtos. Dessa forma, o físico biomolecular ganhou espaço significativo. “As empresas passaram a demonstrar maior interesse em profissionais polivalentes, que poderiam auxiliar em linhas de pesquisa que as interessasse”, conta Otavio.

Com o tempo, novos caminhos foram sendo abertos para esse profissional como, por exemplo, trabalhar em instituições que tenham, como principal atividade, a análise de pedidos de patentes. Indústrias químicas e farmoquímicas também visam à contratação dos físicos biomoleculares. “Percebemos outros nichos de mercado nos quais nossos alunos pudessem se inserir. Tudo dependerá de seu interesse e do que ele gosta de fazer”.

Mesmo com diversos caminhos abertos, a ponte entre empresa e universidade precisa ser mais bem alicerçada. “O industrial não sabe o que temos aqui e nós, também, não temos conhecimento do que ele possui e precisa. Aos poucos, estamos tentando convergir esses dois pólos. Temos a disciplina ‘Empreendedorismo’ que foi criada, justamente, com o intuito de mostrar, ao aluno, possibilidades que existem lá fora e como as empresas funcionam e o que consideram importante em um profissional”, explica.

E, se por muito tempo, a distância entre universidade e indústria era expressiva, a tendência é que esta seja cada vez menor. A falta de mão-de-obra especializada no Brasil é um fato, e aqueles tanto com ferramentas gerais, como especializadas em mãos, têm grandes chances de ser bem-sucedido no mercado. Certamente, o físico biomolecular já tem seu lugar garantido.

*Propriedade intelectual é o monopólio concedido pelo Estado, sendo a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e científicas, entre outras coisas. Pode ser dividida em duas categorias: direito autoral e propriedade intelectual, nesta última pertencendo patentes, marcas, desenho industrial, indicações gráficas e proteção de cultivares.

Fonte: Wikipedia

Assessoria de Comunicação

 

26 de outubro de 2011

SIFSC premia alunos de destaque

SIFSC-1Na última sexta-feira, 21 de outubro, o encerramento da Semana Integrada de Graduação e Pós-graduação do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC) foi feito com chave-de-ouro.

Foi oferecido o prêmio “Yvonne Primerano Mascarenhas” a alguns dos alunos do Instituto, assim como menção honrosa àqueles que se destacaram por seus trabalhos de pesquisa. Conheça-os logo abaixo:

Prêmio “Yvonne Primerano Mascarenhas

 

Luis Felipe dos Santos Mendes Iniciação Científica
Valéria Spolon Maragoni Mestrado
Marcio Fernando Cobo Doutorado


Menção honrosa


Raul Ribeiro Prado Iniciação Científica

Letícia Zenatti

Iniciação Científica

Diego Paiva Pires

Mestrado

Layla Pires

Mestrado

Fernando Vasconcelos Maluf

Doutorado

Paulo Matias

Doutorado

O IFSC parabeniza a todos os premiados!

Assessoria de Comunicação

25 de outubro de 2011

Pesquisador do IFSC apresenta sua pesquisa de doutorado

Mais uma edição do tradicional Journal Club foi realizada na tarde desta segunda-feira, 24. O palestrante convidado foi o Doutor Gerson Ferreira, do próprio IFSC, que discutiu os resultados de pesquisa realizada para sua tese de doutorado, a saber, a aplicação da teoria do funcional de densidade (DFT, na sigla em inglês) na aproximação da densidade de spin local (LSDA) para estudar as instabilidades ferromagnéticas no regime Hall Quântico Inteiro (IQHE). O título de sua fala foi “Exact Exchange for IQHE and resistively Detected NMR”.

Vale lembrar que o Journal Club é um evento do Grupo de Física Teórica, normalmente realizado duas vezes por semana, com pequenos encontros nos quais palestrante e ouvintes interagem e discutem, tiram dúvidas, dão conselhos acadêmicos, entre outras coisas, em língua inglesa. Aguarde a próxima edição.

Assessoria de Comunicação

24 de outubro de 2011

IFSC está entre os selecionados para o Projeto Rondon 2012

Um estudo recente, publicado em junho deste ano pela empresa Box1824, no âmbito do Projeto Sonho Brasileiro, com o objetivo de mapear tendências de comportamento, constatou que 77% dos jovens brasileiros de 18 a 24 anos consideram que seu próprio bem-estar depende diretamente do bem-estar da sociedade em que vivem. Em especial, os universitários demonstram grande interesse no engajamento em iniciativas voluntárias vinculadas à educação, à sustentabilidade, à cultura, à redução da pobreza, à economia comunitária ou outros tipos de trabalho de impacto e relevância social. O perfil mais coletivo e ativo na sociedade faz com que a experiência de dedicar tempo e esforço para os mais necessitados seja uma forma de realização pessoal no que diz respeito à crença de estar, de fato, transformando a sociedade.

O Projeto Rondon é um reflexo destas novas gerações mais atuantes. Criado primeiramente em 1967, como uma estratégia para afastar os jovens brasileiros das manifestações da oposição à ditadura militar, o projeto foi extinto logo em 1989. No entanto, em 2005, o governo federal decidiu retomá-lo e reformulá-lo, relançando-o oficialmente em janeiro do mesmo ano. A decisão de fazer uma reforma no Projeto Rondon e recolocá-lo em andamento mais de 15 anos depois de sua extinção partiu justamente da União Nacional dos Estudantes (UNE), que enxergava no programa uma possibilidade de intermédio, entre sua disposição e anseio de contribuir e transformar a sociedade, e as regiões e instituições necessitadas do Brasil.

projetorondonHoje coordenado pelo Ministério da Defesa, o Rondon é um programa que permite que alunos universitários atuem em ações sócio-educativas em municípios carentes do Brasil, na condição de voluntários, durante suas férias acadêmicas. Além de complementar a formação dos alunos e professores participantes com experiências enriquecedoras de adaptação de sua atuação em condições desfavoráveis, o Rondon é uma ferramenta de extensão das quais as instituições de ensino superior, sejam públicas ou privadas, podem se utilizar para desenvolver projetos da forma mais prática possível.

Foi com isto em vista que um grupo de alunos da USP-São Carlos, da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), decidiram elaborar um projeto e submeter à seleção das operações do início de 2012. O projeto da USP-São Carlos se situa no âmbito da Operação Pai Francisco, que será realizado entre o dia 20 de janeiro e o dia 5 de fevereiro de 2012, em alguns municípios carentes do Estado do Maranhão. Pois o projeto foi selecionado para participar das operações, incluindo o IFSC no grupo de rondonenses pela primeira vez, conforme a relação divulgada na página do projeto na internet no último dia 14. E neste domingo, dia 23 de outubro, já estava programada a viagem precursora à realização do projeto.

Assim, os professores coordenadores do projeto na USP embarcaram para a cidade de Guimarães, no Maranhão, onde permanecerão até o dia 29, com o objetivo de adequar os primeiros planos das atividades à realidade maranhense. Entre estas atividades, que se dividem em quatro categorias – comunicação, tecnologia e produção, meio ambiente e trabalho –, o projeto prevê a construção de um forno solar, oficina de coleta seletiva, sessões de cinema, capacitação para construção adequada de poços, desenvolvimento de cooperativa de pescadores, aulas de informática, oficina de compostagem, de mídias sociais, planejamento financeiro, entre muitas outras relativas ao desenvolvimento sustentável da comunidade. Cada uma destas atividades é descrita, no projeto inicial, em um plano de trabalho detalhado, que contém objetivos, local de aplicação, recursos necessários, público alvo e cronograma dos passos a serem seguidos durante o desenvolvimento da atividade. É este plano de trabalho que deve ser adequado às características da cidade e da população, resultando em um segundo projeto para a aplicação efetiva em janeiro.

Outra realidade

Segundo o professor Francisco Guimarães, docente do IFSC e coordenador do projeto do Instituto, que embarcou ontem para trabalhar nesta adaptação, é uma surpresa aquilo que se pode encontrar na cidade em questão. “É possível que cheguemos com muito apoio da prefeitura, da igreja e da população, e também pode ser que sejamos mal recebidos ou ignorados, por isso esta semana de visita é tão importante para a nossa missão, para estabelecer contatos e criar todas as condições para a execução dos trabalhos”, reflete o docente.

Não há duvidas de que o contato com uma realidade à parte daquela em que vivemos é uma experiência muito enriquecedora. Guimarães, que participa do Rondon pela primeira vez, conta que suas expectativas são de muito crescimento pessoal. O próprio diretor do IFSC, o professor Antonio Carlos Hernandes, foi um participante do projeto, e afirma ter sido esta participação de grande importância pessoal e profissionalmente. “O objetivo é, a partir do ano que vem, criar um ciclo dentro do Instituto, despertando o interesse dos nossos alunos e inserindo-os em projetos futuros”, afirma Guimarães. Vale enfatizar a importância de aplicar os conhecimentos adquiridos na universidade em outros contextos, principalmente em condições adversas, adaptando o conteúdo, o material e a si mesmo a fim de tornar o processo de ensino-aprendizagem eficiente e relevante, com fins sociais, econômicos e políticos. “Essa é também a função das instituições de ensino superior”, completa Guimarães.

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Próximas etapas

Dos quarenta alunos interessados e envolvidos no projeto elaborado pela USP-São Carlos, apenas oito podem ser selecionados para a viagem efetiva para o Maranhão. Depois de selecionados, esses alunos deverão ser cadastrados como rondonistas, e aguardar a adequação dos documentos até o dia da viagem, em 20 de janeiro do próximo ano. E, até este dia, os rondonistas deverão ocupar-se, junto a seus coordenadores, com os trâmites de transporte dos recursos que devem ser levados ao Nordeste, tais como ferramentas, telescópios e outros aparatos tecnológicos que podem ser utilizados nas oficinas e nas atividades em geral.

O IFSC continuará acompanhando de perto as novidades deste projeto e registrando as viagens e o desenvolvimento do projeto. Fique ligado!

http://www.projetorondon.org.br/

Assessoria de Comunicação

24 de outubro de 2011

Abertura contou com presença de pró-reitor de pesquisa da USP

Em comemoração aos 30 anos do Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de São Paulo (SIBi/USP), a Universidade iniciou a segunda-feira, 24 de outubro, com a “XIV Semana do Livro e da Biblioteca da USP”.

A abertura do evento, realizada no anfiteatro do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), com início às 14 horas, contou com a presença do pró-reitor de Pesquisa da USP, Marco Antonio Zago, da coodenadora da biblioteca virtual Cdi/FAPESP, Rosely Favero Krzyzanowski, da Diretora Técnica da SIBi/USP, Sueli Mara S. P. Ferreira, entre outras autoridades.

A Semana foi inaugurada com um fórum de debates, onde o público de participantes, diretamente, enviou perguntas aos convidados que compuseram a mesa- além dos nomes citados acima, a mesa também foi composta pelo docente Hildebrando Munhoz Rodrigues, docente do ICMC.

De acordo com Sueli Ferreira, o principal objetivo da Semana, focada em pesquisa e ensino, é debater sobre as demandas da sociedade, pautando suas ações para os próximos anos com o intuito de atender a essa demanda.

Confira abaixo a programação completa do evento, que vai até dia 27 de outubro.

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Assessoria de Comunicação

 

24 de outubro de 2011

2ª Semana de Escrita Científica do IFSC

O processo de escrita científica, principalmente em língua inglesa, representa uma grande dificuldade aos estudantes universitários no que diz respeito ao pleno desenvolvimento científico de suas habilidades, especialmente no Brasil, onde disciplinas e cursos específicos na área são escassos. Com isto em vista, o IFSC realizará, no período de 9 a 11 de novembro, a 2ª Semana da Escrita Científica, com uma série de mini-cursos que abordam desde a estruturação de artigos e teses até o processo de editoração, com o objetivo de desmistificar a escrita científica para os estudantes universitários.

Nas atividades, será dada uma ênfase às ferramentas de escrita e às estratégias de linguagem em documentos científicos escritos na língua inglesa, uma dificuldade mas, sobretudo, uma necessidade presente na vida acadêmica da grande maioria dos pesquisadores. Os mini-cursos abrirão espaço para uma importante discussão, a questão das fraudes e dos plágios, tentando mostrar aos alunos como uma fraude se constitui e como evitá-la.

Todos as atividades serão realizadas no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, do próprio IFSC.

Para inscrições, programação completa, mapas de acesso e maiores informações, acesse http://www.biblioteca.ifsc.usp.br/semana/2/

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Assessoria de Comunicação

21 de outubro de 2011

Como uma nova descoberta “quântica” poderá revolucionar nossas vidas

diogoMoléculas, átomos, elétrons e prótons são conhecidos por uma grande maioria, mas sua definição por muitos poucos. No entanto, o conhecimento desses elementos da natureza por alguns estudiosos é muito bem definido e, mais do que isso, protagonistas em suas rotinas de estudo.

Nove físicos brasileiros, há mais de um ano, estudam o misterioso mundo da mecânica quântica, teoria física elaborada no início do século XX, onde os elementos citados acima, formalmente conhecidos por partículas subatômicas, são alguns dos alicerces que mantém a teoria a todo vapor.

Se, por um lado, os principais elementos que sustentam a mecânica quântica são bem conhecidos, inclusive pelo público leigo, entender sua definição torna-se muito mais difícil- e mais ainda aprofundar-se no assunto. “A mecânica quântica foi uma revolução do ponto de vista científico. Vivemos no ‘mundo clássico’, ou seja, cercado por objetos de grandeza macroscópica, mas quando olhamos para objetos cada vez menores, em algum ponto, a física que nós temos, deixa de valer”, explica Diogo Soares Pinto, pós-doutorando do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e estudioso do assunto.

O tamanho dos elementos que compõe o mundo quântico pode variar desde quarks e núcleo dos átomos até spins eletrônicos e condensados de Bose-Einstein*, já considerados elementos macroscópicos. O que vale é o comportamento quântico, no qual os objetos que dele fazem parte são capazes das mais audaciosas estripulias, como atravessar barreiras.

Alguns anos depois de inaugurada a mecânica quântica, três físicos, entre eles Albert Einstein, passaram a questionar se a teoria seria, de fato, completa, no seguinte aspecto: no mundo quântico, as coisas existem somente se podemos medi-las ou elas existem e interagem, mesmo que, fisicamente, muito distantes umas das outras? E, depois de tais questionamentos, o assunto passou a ganhar mais atenção no mundo acadêmico.

A principal revolução da mecânica quântica diz respeito, especialmente, ao transporte de informação. Isso porque seus elementos interagem à distância- que pode chegar a milhares de quilômetros. Tal fenômeno interativo foi chamado “emaranhamento”.

Ou seja, no mundo quântico, as propriedades dos elementos que os compõe estão, diretamente, ligadas umas às outras. “O que um elemento faz afeta o outro, automaticamente. Não há sentido olhá-los separadamente”, explica Diogo.

E, enquanto no mundo clássico, as propriedades dos elementos são exatas e determinadas, isso não acontece no quântico. Nele se trabalha com probabilidades, mesmo que muito pequenas.

Um novo fenômeno

Imagine a seguinte cena: você está em dentro de um bar e um amigo ao lado de fora. O bar está lotado e, mesmo assim, você consegue conversar com ele, como se o fizesse por telepatia. No mundo quântico, isso é possível, mas, no caso, não são amigos, mas partículas que mantém essa “conversa”, via essa correlação quântica, independente da distância em que se encontrem, perdendo suas características individuais. É como se fossem uma única entidade, em dois corpos diferentes.

Pensando nisso tudo, passou-se a pensar na computação quântica. Os planos para construção de computadores quânticos poderão processar as informações tão rapidamente que o modo como temos hoje pode virar coisa da idade da pedra. “Quando escrevemos um e-mail, por exemplo, os computadores criptografam a informação baseando-se em algoritmos matemáticos. No mundo quântico, isso será infinitamente mais rápido e seguro”, explica Diogo.

Além de uma velocidade mais rápida, o quântico pode trazer mais segurança ao mundo virtual, visto que é muito mais difícil de ser decodificado. Para que o acesso a contas bancárias não seja desvendado por hackers, por exemplo, é preciso que os desenvolvedores de softwares criptografem as informações, como senha do usuário. “Os códigos de criptografia clássicos são, em princípio, quebráveis. Do ponto de vista quântico, isso seria impossível, em virtude do emaranhamento”, conta o pesquisador.

A partir da década de 80, tais fatos passaram a ter grande repercussão, principalmente em um artigo publicado na Physical Review Letters**, onde o teletransporte tornou-se um fato. Matematicamente, foi provado que as informações poderiam ser teletransportadas, de um local a outro.

Posteriormente, graças aos estudos de outros pesquisadores, chegou-se a uma nova conclusão: se o emaranhamento refere-se exclusivamente a um fenômeno do mundo quântico, nem todo sistema do mundo quântico depende do emaranhamento. Em temperatura ambiente e condições normais, alguns sistemas não apresentam emaranhamento e um exemplo disso é a Ressonância Magnética Nuclear (RMN). “Imaginava-se que o emaranhamento era extremamente necessário para alcançar-se ganho de velocidade, na hora de ler uma informação. Com isso, uma nova questão foi feita: o que a RMN tem para trazer essa possibilidade do uso da técnica para o processamento de informação quântica?”.

A grande descoberta nascida em território nacional

Depois de observar que, através da técnica de RMN, as propriedades quânticas entravam em ação, apesar da ausência do emaranhamento, ficou uma interrogação de como isso seria possível. Foi quando os cientistas brasileiros, citados no início dessa matéria, trouxeram a resposta. “Voltando à analogia da conversa de dois amigos, postados fora e dentro de um bar, a explicação para esse fato seria dizer que eles, também, estão correlacionados, mas, nesse caso, mantendo as características individuais. Em outro artigo científico, publicado em 2001, por Harold Ollivier and Wojciech H. Zurek, foi provado que existia uma co-dependência entre partículas que não se tratava do emaranhamento, o que os pesquisadores chamaram de ‘discórdia quântica'”, explica Diogo.

Resumidamente, a diferença entre a medida de correlação (dependência) entre duas partículas no mundo clássico e duas do mundo quântico é, justamente, o que define o novo fenômeno da discórdia.

Diogo, em conjunto com Tito José Bonagmba e Eduardo Ribeiro de Azevêdo, também pesquisadores do IFSC, e outros seis estudiosos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) e Universidade Federal do ABC (UFABC) fizeram a seguinte experiência: criaram um estado de discórdia quântica entre átomos de hidrogênio e carbono, tirados do clorofórmio (CHCl3) e mediram-na, utilizando-se de RMN (em temperatura ambiente), para tentar descobrir o que acontece quando um elemento passa de um estado clássico para o quântico. “Analisamos a deterioração da correlação entre as partículas através dessa experiência, e mostramos que, não só existe discórdia quântica em RMN, mas também podemos medi-la”.

Essa experiência quântica, por outro lado, pode ser interrompida por certos “ruídos” (qualquer forma de agitação molecular, causada, por exemplo, pelo aumento da temperatura) que enfraquecem a correlação entre as partículas. “Mesmo com a interferência de certos ruídos, a discórdia quântica é mais robusta que o emaranhamento”, explica Diogo.

Ou seja, a descoberta dos cientistas conseguiu encontrar uma relação quântica mais potente e menos exigente, utilizando-se de uma técnica, relativamente, simples, e muito bem estabelecida no mundo científico. As discussões tiveram início em 2009, a conclusão da experiência um ano depois para, finalmente, eles chegarem a resultados concretos e terem sido reconhecidos por cientistas do mundo inteiro, isso sem contar a publicação de dois artigos científicos, no mesmo volume da PRL** (ver artigos aqui e aqui). “Conseguimos dar uma boa contribuição nos estudos dessa área”, comemora o pós-doutorando.

Quando seremos afetados?

Se os computadores pessoais substituíram as antigas máquinas de datilografia, num futuro muito próximo, os computadores quânticos, certamente, estes aposentarão nossos atuais PCs.

Depois da descoberta do fenômeno da discórdia quântica, estudiosos esperam que a velocidade do processamento dos computadores quânticos seja maior. “Por se tratar de uma correlação mais robusta do que o emaranhamento, a discórdia também favorecerá a velocidade”, afirma Diogo.

Nos próximos passos desse projeto, juntamente aos outros pesquisadores envolvidos, novos testes serão realizados para comprovar a eficiência no processamento de informações (resolução de cálculos), tendo como base RMN e discórdia quântica. “Inevitavelmente, as propriedades quânticas serão necessárias, pois assim estará sendo usado todo o potencial quântico ao nosso alcance. Toda comunicação que conhecemos será afetada por isso, em breve”, diz.

A empresa canadense, “D-wave”, em 2011, afirma ter vendido seu primeiro computador quântico pelo valor de Us$ 10 milhões. O sistema de TV a cabo Tóquio já é, inteiramente, baseado em criptografia quântica. E outras empresas, do mundo todo, já investem pesado na nova tecnologia. “O código quântico é capaz de quebrar qualquer outro clássico, mas a recíproca não é verdadeira”, conta Diogo.

Mas, seja por emaranhamento ou discórdia, algo com que todos os estudiosos do assunto “concordam” é que, pensar na mecânica quântica, no passado, era visualizá-la de maneira inatingível. Mas, hoje, depois de tantos estudos, ela nunca foi tão palpável e, ao mesmo, tão próxima da realidade de todos nós- embora ainda pareça uma coisa de outro planeta.

 

* fase da matéria formada por bósons, a uma temperatura muito próxima do zero absoluto. Nestas condições, uma grande fracção de átomos atinge o mais baixo estado quântico e, nestas condições, os efeitos quânticos podem ser observados à escala macroscópica. A existência deste estado da matéria, como consequência da mecânica quântica, foi inicialmente prevista por Albert Einstein, em 1925.O primeiro condensado deste tipo foi produzido setenta anos mais tarde, por Eric Cornell e Carl Wieman, em 1995, na Universidade de Colorado em Boulder, usando um gás de átomos de rubídio arrefecido a 170 nanokelvins (nK).

**uma das revistas científicas mais notórias em publicações de estudos e matérias jornalísticas sobre física, criada em 1958.

Fonte: Wikipedia

Assessoria de Comunicação

20 de outubro de 2011

Programação contará com participação de presidente do CNPq

MostraNa última semana do mês, a Prefeitura de São Carlos em parceria com a Rede Microcidades realizará a “4ª Mostra de Ciência e Tecnologia em Políticas Públicas Municipais”.

O evento, que será entre 25 e 29 de outubro, no pavilhão “São Carlos Exposhow”, tem como objetivo, principal, mostrar as novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas nas cidades do Mercosul e seus benefícios para população, meio ambiente e crescimento industrial.

Além de seminários e apresentações musicais, diversos painéis serão apresentados e conduzidos por pesquisadores nacionais e internacionais, entre eles Glaucius Oliva, docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e atual presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A entrada é gratuita para todos os eventos. Para mais informações, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

19 de outubro de 2011

Abertura oficial da SIFSC marca início da semana

A SIFSC – Semana Integrada de Graduação e Pós-Graduação do IFSC – teve início nesta segunda-feira, dia 17 de outubro, inaugurada em uma sessão oficial guiada pelo diretor do Instituto, Professor Dr. Antonio Carlos Hernandes. A SIFSC é uma tentativa de congregar todos os alunos e todos os grupos de pesquisa do IFSC em um mesmo evento, trocando informações e dinamizando as discussões dos grupos de pesquisa, através da promoção de reuniões científicas que apresentam informações pertinentes a todos os níveis de formação envolvidos.

Assim, uma semana repleta de palestras, mesas-redondas e workshops foi preparada pelos alunos da comissão organizadora do evento, além de uma série de eventos culturais no período da noite, como apresentações de teatro, exposições de fotografias, de pintura e apresentações musicais.

Em destaque, há uma sessão de apresentação de trabalhos dos alunos dos cursos de graduação do Instituto em forma de exposição de painéis, que serão avaliados por uma comissão avaliadora composta por docentes do próprio IFSC. Desta exposição, os três melhores trabalhos serão agraciados com um estágio no exterior, prêmio oferecido no âmbito do Programa Migra, um projeto de apoio à mobilidade estudantil desenvolvido pelo IFSC. 

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Exposição artística de autoria de alunos do IFSC

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Exposição da Produção Científica da Biblioteca do IFSC


Abertura

Este programa foi um dos tópicos explorados pelo Prof. Hernandes em sua fala, assim como o curso de Inglês gratuito, também oferecido pelo IFSC, e a Sala do Conhecimento, um ambiente de aprendizagem que simboliza a ênfase desta gestão na difusão do conhecimento científico para a comunidade e, mais especificamente, para o Ensino Médio. Estes três programas são grandes marcos do ano de 2010 no que diz respeito à qualidade da formação dos alunos que ingressam nos cursos do IFSC e, segundo Hernandes, a SIFSC é um importante complemento a estas medidas, pois, em suas palavras, “este é um evento da comunidade, do Instituto, e não de gestão”.

Em sua fala, Hernandes destacou ainda a necessidade acadêmica da integração que este encontro pretende promover, já que é clara, no mundo acadêmico, uma certa estagnação dos grupos de pesquisa na investigação de suas áreas, e a interação entre os pesquisadores destes grupos cria uma sinergia fundamental para a fluidez de suas pesquisas. O IFSC, como um Instituto altamente multidisciplinar, enfatiza largamente a convivência entre as disciplinas e as áreas de pesquisa, e este evento pretende não apenas mostrar este aspecto, mas também contribuir para o seu reforço. Também por esta razão, Hernandes enfatizou a importância da presença dos docentes do Instituto no evento, bem como dos dirigentes da USP-São Carlos, que devem estar presentes na próxima edição do evento.

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Na mesa de abertura, também estavam presentes o Professor Tito Bonagamba, como Presidente da Comissão de Pós-Graduação, o Professor Otávio Henrique Thiemann, como Coordenador da Comissão de Coordenação de Curso (CoC) – Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares, o Professor Lidério Ioratti Junior, como suplente do presidente da Comissão de Graduação, e a Professora Cristina Kurachi, como Presidente da Comissão GesPública de Gestão da Qualidade e Produtividade do IFSC. Dentre eles, o professor Tito Bonagamba foi o primeiro a se pronunciar, com uma apresentação que teve início com o apontamento das conquistas da USP neste mês de outubro. Apenas neste mês, a USP comemorou o número de 100 mil títulos de pós-graduação desde sua inauguração, foi posicionada em primeiro lugar no ranking latino-americano de instituições de ensino superior, despontou pela primeira vez entre as 200 melhores instituições do planeta e foi elogiada pela revista The Economist. A partir daí, o pesquisador refez os passos da história da USP, demonstrando as principais contribuições da universidade no que diz respeito aos avanços tecnológicos, científicos e políticos do Brasil.

E, o mais importante, saindo da zona de conforto, o docente também foi crítico, enfatizando a importância da instituição criar um mercado de trabalho também fora da academia, estabelecendo parcerias com empresas e incubadoras, fazendo com que o profissional de Ciências Exatas expanda sua atuação ocupando posições importantes desenvolvendo pesquisas também em indústrias. Segundo os dados que ele apresentou, o Brasil necessita de cerca de 150 mil engenheiros a serviço do país nos próximos anos, uma deficiência profissional que os físicos estão aptos a sanar. E, como uma provocação saudável, que serviria para instigar e motivar os alunos ali presentes, ele finalizou com a pergunta, que remonta o tema central da SIFSC: “Física: uma ciência sem fronteiras?”. A resposta fica para os próprios estudantes, pesquisadores, responderem, na prática, em um futuro muito próximo.

Acompanhe a programação da SIFSC ao longo da semana clicando aqui.

Assessoria de Comunicação

19 de outubro de 2011

(Mais) jovem outra vez

Os mais parados que se mexam: nenhuma dieta ou tratamento estético pode ser tão benéfico à saúde do corpo quanto os exercícios físicos. Para o número crescente de sedentários- que, só no Brasil, afeta 70% da população- essa pode não ser uma notícia muito boa. Mas, se houvesse uma maneira de potencializar o efeito destes exercícios, ficaria mais fácil tirar os preguiçosos do sofá?

ExerccioTudo começou com uma ideia: prevenção das consequências do envelhecimento do corpo. Embora possa parecer de preocupação, meramente, estética, tais consequências, em alguns casos, podem ir muito além do que pensamos.

Elas são caracterizadas pelo declínio da função hormonal, neural, cardiovascular e respiratória, além da perda óssea e alterações na composição corporal, caracterizada pela perda de massa/força/qualidade do músculo (sarcopenia) e aumento do percentual de gordura (obesidade), que juntamente com desequilíbrio da taxa metabólica e o estado sedentário, podem aumentar a fadiga.

Com isso tudo em mente, Vanderlei Salvador Bagnato e Cristina Kurachi, docentes do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) junto à atual doutora em biotecnologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Fernanda Rossi Paolillo, pensaram em uma maneira de amenizar tais consequências. O resultado foi a criação de um aparelho capaz de potencializar os benefícios de exercícios físicos, consequentemente prevenindo e diminuindo as consequências do envelhecimento do corpo.

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O equipamento, que contém milhares de LEDs (diodos emissores de luz), foi desenvolvido pelo Laboratório de Apoio Tecnológico do Grupo de Óptica do IFSC, contando com a colaboração do Departamento de Fisioterapia da UFSCar, através do docente, Nivaldo Antonio Parizotto, para realização do estudo clínico. Arranjos de LEDs, que emitem infravermelhos, foram projetados para serem utilizados durante o exercício físico e testados, diretamente, em seres humanos. “Antes de ser usado, o aparelho passou pela aprovação do Ministério da Saúde, em Brasília, e pelo Comitê de Ética, nacional e local. Só depois disso é que começamos a recrutar pacientes para testá-lo”, conta Fernanda.

Em seguida dos ajustes devidos, inclusive no que se refere à parte burocrática para o uso do equipamento, durante três meses, 45 voluntárias- mulheres na pós-menopausa, entre 45 e 50 anos- iniciaram os testes e, após duas semanas, já puderam sentir os resultados. “Estas voluntárias foram avaliadas até o período de um ano. Trabalhamos com análises sofisticadas para observar os efeitos e constatamos que houve melhora da força muscular, atenuação de perda de massa óssea, o que diminui as chances de osteoporose, e redução da fadiga. Fizemos teste de esforço na esteira ergométrica, com eletrocardiograma, e observamos, também, melhora na capacidade aeróbia”, conta Fernanda. “Já é muito bem sabido que os exercícios físicos trazem todos esses benefícios, mas conseguimos potencializar e acelerar esses efeitos, com a ajuda do novo equipamento”.

E as vantagens não param por aí. Além do citado acima, pela técnica de termografia- também utilizada, pelos pesquisadores, para análise dos resultados- constatou-se o aumento da temperatura da pele, o que indica vaso-dilatação e aumento da circulação sanguínea, trazendo uma melhora estética aos tecidos atingidos. Isso significa dizer que a celulite, uma das maiores inimigas das mulheres, também sofreu redução. “Por aumentar a circulação nas regiões afetadas, os tecidos apresentaram melhoras estéticas, comprovadas pela diminuição da celulite, nas áreas observadas. Notamos, também, o aumento da síntese de colágeno, proteína responsável, entre outras coisas, pela firmeza da pele. Em razão desse aumento, a pele das voluntárias rejuvenesceu”, afirma Fernanda.

Embora, em princípio, testado somente em mulheres, pessoas de ambos os sexos, de diferentes idades, também podem usufruir dos efeitos positivos do novo aparelho. “Já existem estudos que comprovam a eficácia do equipamento infravermelho em pessoas jovens, que tiveram hipertrofia muscular. O infravermelho associado à musculação também traz bons resultados”, afirma Cristina Kurachi.

Resultados comprovados

Para efeitos de comparação, as voluntárias que participaram dos testes iniciais foram divididas em três grupos: o primeiro com pacientes sedentárias, o segundo com pacientes que se exercitaram na esteira ergométrica e o terceiro com exercícios na esteira associados ao infravermelho.

Além da melhora do desempenho físico, como o aumento da força muscular e da capacidade aeróbia, outros benefícios também foram verificados. Em relação ao nível de colesterol no organismo, o terceiro grupo apresentou uma melhora 20% maior em relação ao segundo. Outro dado numérico diz respeito à atenuação de perda de massa óssea em 50% nas pacientes do terceiro grupo. “O segundo grupo também teve melhoras e resultados positivos, mas foram inferiores àqueles observados nas pacientes que fizeram os exercícios associados ao infravermelho”, explica Fernanda.

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Atualmente, Fernanda, após ter concluído seu doutorado e iniciado o pós-doutorado, realizará novos testes para explorar mais os efeitos dos LEDs infravermelho na reabilitação, no desempenho esportivo e na estética corpórea.

Quando a indústria entra em jogo?

Preços de venda do aparelho ainda não foram pensados. De acordo com Cristina, a patente do produto já foi solicitada e está prestes a ser concedida. “O interesse de empresas em construir o aparelho só virá depois de termos demonstrado, efetivamente, os diversos resultados atingidos com o equipamento”, conta.

Fernanda diz que muitas academias de ginástica e clínicas de estética já demonstraram enorme interesse em fornecer um espaço físico para alocar o aparelho e permitir testes com outras voluntárias. “Temos muitas propostas e estamos negociando para ver qual estabelecimento oferece um melhor ambiente, adequado aos testes. A ideia é que, nessa segunda fase, qualquer pessoa possa participar, não importando o sexo ou idade”.

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Mas, no que se refere à metodologia, protocolo e análise de resultados da pesquisa, parte que cabe à universidade, muitos passos já foram dados em direção à conclusão dos estudos. Notícia muito boa para as academias, mas talvez nem tanto aos sedentários de carteirinha, que não terão mais desculpas para não fazer os, cada dia mais essenciais, exercícios físicos.

Assessoria de Comunicação

19 de outubro de 2011

Palestra falará do país mais feliz do mundo

A Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) dá continuidade a sua programação com a palestra “A nossa felicidade e a felicidade do Butão”, onde o professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Jorge Oishi, discorrerá sobre o país considerado o “mais feliz do mundo”.

A palestra está marcada para hoje, 19 de outubro, e terá início às 14h30, no anfiteatro do Instituto de Química de São Carlos (IQSC).

Confira, abaixo, a programação completa da SIPAT:

SIPAT

Assessoria de Comunicação

18 de outubro de 2011

Representantes dos servidores técnicos e administrativos da CCRH

A partir de 13 de outubro e até 10 de novembro, estão abertas as inscrições para eleição dos representantes dos servidores técnicos e administrativos, junto à Comissão Central dos Recursos Humanos (CCRH).

As inscrições serão feitas através de requerimento, na Secretaria Geral da USP, mediante declaração, expedida pelo Serviço de Pessoal (SvPess), informando que o candidato é servidor no exercício de suas funções.

A eleição será feita através de voto secreto e direto e escolherá três representantes dos servidores técnicos e administrativos (e seus respectivos suplentes), junto à CCRH e será realizada em uma única fase, no âmbito do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em 22 de novembro.

Assessoria de Comunicação

18 de outubro de 2011

Evento traz programação artística

SIFSCDepois de inaugurada, na última segunda-feira (17), a Semana Integrada da Graduação e Pós-Graduação do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC 2011) dá continuidade à sua programação.

Desde 8 da manhã, em todos os dias do evento, há uma programação repleta de mini-cursos, palestras e workshops, além de apresentações artísticas, como a que será realizada no dia 18, pelo Grupo de Teatro “Atuando em Psi-IFSC”, no dia 19, pela Orquestra Filarmônica da USP/Ribeirão Preto e no dia 20 pelo “Grupo Andaime de Teatro”.

Para ter acesso à programação completa do evento, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

18 de outubro de 2011

XIV Semana do Livro e da Biblioteca na USP

O IFSC realizará, de 24 a 27 de outubro, a XIV Semana do Livro e da Biblioteca na USP, no âmbito do Fórum de debates SIBI/USP (Sistema Integrado de Bibliotecas da USP) 30 anos, que nesta data especial centralizará suas discussões no tema “As Bibliotecas da USP, o Ensino e a Pesquisa”.

Na programação, está prevista uma tarde de palestras, a ser realizada no Auditório Prof. Luiz Antonio Favaro do ICMC/USP. Os palestrantes convidados são importantes dirigentes da USP, como a Profª Dra. Sueli Mara Soares P. Ferreira, Diretora Técnica do SIBI/USP, o Prof. Dr. Marco Antonio Zago, Pró-Reitor de Pesquisa da USP, a Profª Dra. Eunice Ribeiro Durham, membro do Conselho do Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas da USP, e Rosely Favero Krzyzanowski, Coordenadora da Biblioteca Virtual/CDi/FAPESP.

O evento é uma organização das Bibliotecas: CCSC, CDCC, ICMC, FOB, EESC, IQSC e IFSC, com apoio do Departamento Técnico do SIBi/USP e da IPTV.

Veja a programação em detalhes:

 

14h

Abertura – Prof. Dra. Sueli Mara Soares P. Ferreira

(Diretora Técnica do SIBiUSP)

14h20

Prof. Dr. Marco Antônio Zago

Pró-Reitor de Pesquisa da USP)

15h

Rosaly Favero Krzyzanowski

(Biblioteca Virtual/FAPESP)

15h40

Profa. Dra. Eunice Ribeiro Durham

(Diretora Científica do Núcleo de Pesquisa sobre o Ensino Superior da USP)

16h20

Debate

Mediadora Prof. Dra. Sueli Mara Soares P. Ferreira

(Diretora Técnica do SIBiUSP)

17h

Encerramento e Coffee Break

Além disso, o IFSC ainda promoverá, entre os dias 24 e 27 de outubro, duas campanhas importantes. Na primeira, que abordará o tema “Preservação do acervo”, haverá uma exposição de cartazes sobre o tema e sobre a preservação também do mobiliário da biblioteca, e os mouse pads dos equipamentos de informática da Biblioteca terão ilustrado o tema em questão. Na segunda campanha, sobre Sustentabilidade, será realizada uma distribuição de folders sobre programas de sustentabilidade na USP e na cidade de São Carlos, além da exibição do filme “Home – nosso planeta, nossa casa”.

 

Assessoria de Comunicação

17 de outubro de 2011

Concurso de Fotografias premia vencedores

O II Concurso de Fotografias do IFSC premiou nesta segunda-feira, 17, as três melhores fotos inscritas no programa. A premiação foi realizada no âmbito da abertura da Semana Integrada da Graduação e da Pós-Graduação do IFSC, às 11 horas da manhã, no Salão de Eventos da USP. Cerca de trezentas pessoas formavam a platéia da premiação.

O Concurso teve início no mês de agosto, quando as inscrições foram abertas, para que qualquer membro da comunidade USP-São Carlos pudesse participar com, no mínimo, três fotos. O objetivo era registrar, com um olhar artístico, as atividades cotidianas do Instituto, de forma que a perspectiva do público ficasse em evidência.

Assim, de 26 a 30 de setembro uma exposição itinerante levou todas as fotos para serem exibidas para a USP, dos Laboratórios de Ensino ao Hall da Biblioteca do IFSC. O público pôde votar em suas fotografias preferidas. Segundo a comissão organizadora, 226 votantes foram registrados. Além do voto popular, a opinião de três fotógrafos profissionais ajudou na avaliação das 82 fotos inscritas.

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Com isto, três participantes da USP São Carlos foram premiados. O terceiro lugar, Luis Fernando Reyes, foi premiado com um HD externo; o segundo, Nilton Palmeira Pacífico Junior, levou para casa uma câmera fotográfica digital; e o primeiríssimo lugar, Glaucia Elena de Moura Dotta, recebeu um netbook.

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As fotos inscritas ampliam consideravelmente o banco de fotos do Instituto de Física de São Carlos e podem, eventualmente, integrar as ilustrações de nosso site. As fotos premiadas serão divulgadas em breve, fique atento!

Assessoria de Comunicação

17 de outubro de 2011

Representantes e suplentes dos servidores técnico-administrativos

Acontece, amanhã, 18 de outubro, a eleição de dois representantes- e respectivos suplentes- dos servidores técnico-administrativos junto à Congregação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

A votação ocorrerá nos seguintes horários e locais do IFSC: das 8h30 às 10 horas, no saguão térreo do prédio da Administração, das 14 às 15h30 na entrada do prédio dos Departamentos e das 18h30 às 20 horas no atendimento do Serviço de Graduação.

Os candidatos para o cargo em questão são os servidores Herbert Alexandre João e Paulo Rogério Blandino.

O IFSC conta com a participação de todos!

Assessoria de Comunicação

14 de outubro de 2011

LHC e seus desdobramentos protagonizaram discussão

O Grande Colisor de Hádrons, mais conhecido pela sigla em inglês, LHC, foi o protagonista no Colloquim diei realizado no último dia 14, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

A explicação dos experimentos e resultados alcançados, até o momento, pelo maior acelerador de partículas, com maior energia, existente no mundo, foi conduzida pela pesquisadora carioca, Carla Göbel Burlamaqui de Mello, professora-assistente do Departamento de Física da PUC-Rio.

Coloquio-7Termos como cromodinâmica quântica, liberdade assintótica, interação eletromagnética e gravitacional foram alguns dos citados durante o colóquio, que contou com uma grande plateia, formada por docentes e alunos do Instituto e de outras Unidades do campus.

Próxima discussão

Em virtude da Semana Integrada da Graduação e Pós-Graduação (SIFSC 2011) e dos feriados no início de novembro, o Colloquium diei só será retomado em 11 de novembro, com discussão que será conduzida por Osvaldo Novais de Oliveira Júnior, docente do IFSC.

Para mais informações sobre o programa, acesse http://www.ifsc.usp.br/coloquio/index.html

Assessoria de Comunicação

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