Notícias

10 de maio de 2013

Atualização da Produção Científica do IFSC

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas em abril, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) ao lado direito da página principal do IFSC.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente por pesquisadores do IFSC, no periódico Biotechnology for Biofuels.

abril-2013

Assessoria de Comunicação

9 de maio de 2013

Grupo de Óptica leva ciência ao norte do país

Na primeira semana de maio, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) estiveram em Novo Airão (AM), município localizado a 180 Km de Manaus, para exibir a feira de ciências USP na Amazônia.

A feira, uma iniciativa da equipe de difusão científica do Grupo de Óptica (GO)**, foi coordenada pelo docente do IFSC e coordenador da Agência USP de Inovação, Vanderlei Salvador Bagnato.

No evento, painéis educativos e equipamentos foram exibidos e tanto os alunos quanto os professores da população local puderam interagir livremente com os mesmos.

Vander-Amazonia-3Além da exibição mencionada acima, Vanderlei ministrou uma aula sobre óptica e cores, enquanto a também docente do IFSC, Cristina Kurachi, e o docente da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), Daniel Varela, proveram mini cursos aos professores locais, com instruções sobre os jogos educativos doados à comunidade pelo GO. Houve, também, debates interativos sobre as curiosidades, necessidades e desafios da região.

Finalmente, o ludo educativo, de criação do docente da Unesp, Elson Longo, foi apresentado aos participantes pelo aluno da EESC, Alexandre Rosenfeld.

A USP na Amazônia foi sediada na E.E. “Danilo de Mattos Areosa” sob coordenação do professor Valentim de Souza Ortha. No entanto, diversas outras escolas da região participaram da feira. Todas as atividades foram filmadas e já estão em exibição no canal 20 da NET.

** Fazem parte da equipe de difusão científica do GO Vanderlei Bagnato, Cristina Kurachi, Daniel Varela, Wilma Barrionuevo, Hilde Buzzá, Cláudio Boense Bretas, João Marcelo Nogueira, Brás Jose Muniz, Júlia Censoni e Alexandre Rosenfeld

Assessoria de Comunicação

9 de maio de 2013

Conselho Gestor do Campus de São Carlos

O Conselho Gestor do Campus de São Carlos realiza hoje, dia 09 de Maio, a partir das 14 horas, no Auditório do ICMC, uma reunião temática que será aberta a todos os membros da comunidade do Campus USP-São Carlos, onde serão discutidos assuntos relacionados com as Diretrizes de Ocupação do Campus (Áreas 1 e 2 , CRHEA etc) – Política de Obras; Política de Transporte, Estacionamento, Ciclovias, Mobilidade.

As reuniões temáticas tem como objetivo refletir, discutir e colher elementos para subsidiar as decisões do Conselho do Campus.

Assessoria de Comunicação

9 de maio de 2013

USP Internacional

O Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC) recebeu na manhã do dia 07 de Maio a apresentação oficial do programa “USP Internacional”, uma sessão que foi especialmente dedicada aos dirigentes e outros responsáveis pelas unidades sediadas nos campi da USP – São Carlos: já no período da tarde, a apresentação do programa foi destinada exclusivamente à comunidade do IFSC.

A apresentação do programa esteve a cargo dos Profs. Drs. Antônio Carlos Hernandes, diretor do IFSC, Suely Vilela (FCFRP-USP), e Marisa Aparecida Bismara Regitano d’Arce (ESALQ), e com a participação do Embaixador Renato Prado Guimarães, Secretário Geral do “USP Internacional”. O evento começou com a passagem de um pequeno vídeo promocional que ilustrou a realidade da suely250USP no seu quotidiano e nas relações que mantém com o exterior, num universo que representa oitenta mil alunos, distribuídos por cerca de duzentos e cinquenta cursos oriundos de todas as áreas do conhecimento: uma universidade que não só justifica a sua grandiosidade expressa nos números, mas também – e principalmente – na qualidade dos seus recursos humanos, do seu ensino e de suas infraestruturas, que se refletem no contato que mantém com o exterior – cerca de 680 convênios firmados com universidades do mundo inteiro.

E é baseada nessa realidade que a USP dá, agora, o seu salto mais importante rumo aos quatro cantos do mundo, através deste programa “USP Internacional”, em direção á construção da USP do Século XXI, como referiu o diretor do IFSC na sua alocução, ao apresentar os traços gerais do programa. A aposta deste programa será fortalecer a presença da USP no exterior, apoiar e expandir iniciativas de integração e de cooperação com as principais universidades do mundo, implantar e gerir instalações físicas da USP no exterior e estabelecer um novo programa de internacionalização da Universidade de São Paulo para os próximos anos, solidificando, assim, a posição que a USP tem como uma das mais prestigiadas instituições de ensino superior do mundo.

Como já é do conhecimento público, para tornar efetiva essa aposta a USP criou quatro Núcleos Internacionais, instalados em áreas estratégicas, com abrangência em regiões importantes do mundo para, a partir deles, concretizar sua missão e alcançar seus objetivos:

logointernacional500

Núcleo Internacional de São Paulo (sede) irá abranger a América do Sul, América Central e África Subsaariana. Tem como Diretora a Profa. Suely Vilela (FCFRP) e como Diretor-adjunto o Prof. Luiz Fernando Pegoraro (FOB);

Núcleo Internacional de Boston (USA) irá abranger a América do Norte e o Caribe. O Diretor deste núcleo é o Prof. Lucas Antônio Moscato (EP), tendo como Diretor-adjunto o Prof. Fabio Frezatti (FEA);

Núcleo Internacional de Londres irá abranger a Europa, Norte da África e Oriente Médio. O Diretor é o Prof. Renato de Figueiredo Jardim (IF), e seu Diretor-adjunto será a Profa. Marisa Aparecida Bismara Regitano d’Arce (ESALQ);

Núcleo Internacional de Singapura irá englobar a Ásia Central, países do Golfo Pérsico, Ásia Meridional, Sudeste Asiático e Oceania, tendo como Diretor o Prof. Antonio Carlos Hernandes (IFSC) e como Diretor-adjunto o Prof. Jorge Kazuo Yamamoto (IG).

Caberá a estes núcleos internacionais fomentar e desenvolver iniciativas de internacionalização, que compreendem já três novos programas, a saber: Incentivo e Apoio à Capacitação dos Servidores Técnicos e Administrativos da USP no Exterior, Bolsas para Professores Visitantes Internacionais e Programa de Bolsa USP Internacional para Alunos de Graduação de Instituições de Ensino Superior Estrangeiras. Além disso, serão ampliadas ações criadas recentemente, como o Programa de Bolsas de Intercâmbio Internacional para Alunos de Graduação.

Além de ponto de apoio para convênios e de atendimento a professores e estudantes, outro objetivo dos escritórios internacionais é organizar e acolher simpósios e reuniões que divulguem a produção científica da instituição.

A aceitabilidade do programa:

Estas apresentações que aconteceram no IFSC foram as últimas, num total de onze reuniões, onde se tentou explicar todo o projeto cujo horizonte futuro é de quatro anos, independente do reitor que presidir aos destinos da universidade nesse espaço de tempo.embaixador300

Para o Embaixador Renato Prado Guimarães, nas suas próprias palavras, algo que chamou sua atenção foi a total aceitação deste programa, ao longo destas reuniões: Não houve nenhuma voz discordante, ou seja, todos estão de acordo que a USP deverá dar este passo rumo à sua plena internacionalização. Contudo, o mais interessante é que esse trabalho vai ser feito a partir de todo o percurso que a USP percorreu ao longo dos anos nesta área: não vai ser preciso “destruir” nada, bastando construir o novo projeto em cima daquilo que já existe, referiu Renato Prado Guimarães.

Para o Secretário-Geral do programa “USP Internacional”, o que se vai fazer agora é estender, ampliar essa internacionalização, dando corpo aquilo que se observou em todas as reuniões, que foi a unanimidade de opiniões em relação a este grande projeto: Ouvimos as críticas e as opiniões sobre aquilo que já existe em termos das relações da Universidade com o exterior, que vieram dos representantes das quarenta e duas unidades da USP, e o fato é que essas críticas vêm no sentido de melhorar o que já se encontra em curso e que subsidiam a construção deste novo projeto que, repito, tem o apoio de toda a Universidade.hernandes300

Para o Prof. Antônio Carlos Hernandes, diretor do IFSC e Diretor do Núcleo Internacional de Singapura, a aceitação deste programa é muito grande e as críticas construtivas que foram lançadas em todas as reuniões realizadas, enquadram-se no sentido de melhorar alguns aspectos relacionados com a forma como a Universidade dialoga com seus pares no exterior: Foi muito bom ouvir a comunidade uspiana opinar sobre este programa e a expectativa é muito positiva; após estas onze reuniões, você já tem um panorama da Universidade, como um todo, expressa pelas opiniões de todas as unidades. Assim, estamos em condições para que até 24 de janeiro de 2014 possamos abrir o caminho para este grande projeto, que é expor a USP no mundo, referiu o diretor do IFSC.

Quanto ao trabalho do Núcleo de Singapura, do qual Hernandes é Diretor, ele será similar ao de todos os outros núcleos. Já a partir de junho próximo, inicia-se um processo de avaliação dos convênios existentes nos países que integram cada núcleo (só no Núcleo de Singapura existem 77 convênios firmados com diversas universidades), ao que se seguirá um contato com os pesquisadores envolvidos nos mesmos, para que no próximo semestre se possa planejar dois ou três eventos em cada núcleo: O nosso foco é desenvolver o projeto para que ele tenha caminho aberto para os próximos quatro anos e isso tem sido um trabalho que temos feito diariamente, nos últimos tempos. Em Singapura, uma vez que for implantada a infraestrutura física e instalado o secretariado local, todo o trabalho será iniciado com a implementação das estratégias de divulgação da USP, encontros, reuniões e outros eventos, para que possamos chegar a Janeiro de 2014 com o caminho aberto para a implantação do projeto para quatro anos, concluiu o Prof. Hernandes.

Para Hernandes, os primeiros trabalhos que irão ser feitos derivam, exatamente, das sugestões lançadas pela comunidade uspiana no decurso das reuniões que foram realizadas.

Assessoria de Comunicação

8 de maio de 2013

Surface code threshold in the presence of correlated errors

Em mais uma edição do programa “Café com Física”, o IFSC recebeu no dia 08 de maio, pelas 16h30, na Sala F-210, a visita do Prof. Dr. Eduardo Novais, da UFABC – Universidade Federal do ABC, responsável pela palestra intitulada “Limiar de código de superfície na presença de erros correlacionados” (Surface code threshold in the presence of correlated erros, no título original em idioma inglês).cafe250

Ao estudar a fidelidade do código de superfície na presença de erros correlacionados induzidos pelo acoplamento de qubits físicos a um ambiente bosônico e ao traçar a evolução no tempo do sistema, após um ciclo de correção de erros quânticos para um modelo de spins estatístico, o palestrante mostrou que a existência de uma limiar de erro está relacionada com o aparecimento de uma transição de fase ordem-desordem no modelo estatístico no limite termodinâmico.

Essa demonstração permite relacionar o limiar de erro para os parâmetros e para o intervalo espacial dos erros correlacionados.

Assessoria de Comunicação

8 de maio de 2013

Coral de crianças atua no IFSC

Um coral de crianças da Creche e Pré-Escola São Carlos SAS/USP, percorreu as diversas unidades sediadas no Campus-I da USP São Carlos, interpretando canções em homenagem a todas as mães, comemorando o habitual “Dia das Mães” – 12 de Maio.

No IFSC, as crianças exibiram-se no hall do Prédio da Administração e encantaram todos os presentes.

Abaixo, duas imagens deste agradável evento.

CORAL1

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Assessoria de Comunicação

8 de maio de 2013

Apresentação do programa “USP Internacional”

Realiza-se no dia 07 de maio, pelas 15 horas, no Auditório Sérgio Mascarenhas (IFSC), a apresentação do programa “USP Internacional”.

Este programa, baseado em quatro vertentes USPINT200principais, tem o objetivo de aumentar a visibilidade da Universidade de São Paulo, internacionalmente, no sentido de fortalecer a expansão da universidade no exterior.

Para o desenvolvimento bem-sucedido do programa, vice-reitores e pró-reitores atuarão em conjunto com oito diretores e diretores-adjuntos que integram núcleos internacionais que serão instalados em áreas estratégicas, com abrangência em importantes regiões do mundo, entre elas América do Sul, América do Norte, Europa e Ásia.

Este é um evento para o qual está convidada toda a comunidade do IFSC.

Assessoria de Comunicação

8 de maio de 2013

Pesquisadores do IFSC tomam posse como novos membros

Logo_ABCOs Profs. Drs. Roberto Mendonça Faria e Richard Charles Garratt – docentes e pesquisadores do IFSC – tomaram posse no passado dia 07 de maio, juntamente com outros trinta e quatro cientistas de excelência, como membros da ABC – Academia Brasileira de Ciências, em cerimônia que decorreu no Rio de Janeiro.

Roberto Mendonca Faria possui graduação em Física pela Universidade de São Paulo (1976), e é professor titular do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da USP, desde 1999. Foi Diretor do IFSC no período de 2002 a 2006, publicou cerca de 170 artigos em revistas especializadas e indexadas, os quais receberam mais de 1.700 citações, perfazendo um fator h = 22.

ROBERTO_FARIA150Orientou vinte e três teses de doutoramento e dezanove de mestrado, coordena o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Eletrônica Orgânica, que conta com mais de trinta grupos de pesquisa em diversas áreas da física, da química e das engenharias.

Faria é coordenador do polo de São Carlos do Instituto de Estudos Avançados da USP, é presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMat) e membro da Academia de Ciência do Estado de São Paulo.

É árbitro das seguintes revistas: Applied Physics Letters, Brazilian Journal of Physics, Journal of Non-Crystalline Solids, IEEE Transactions on Dielectrics and Electrical Insulation, Physical Review B , Journal of Applied Physics, Journal of Physics. D, Applied Physics Letters, e Materials Science & Engineering. Pertence ao Advisory Editorial Board da Revista Materials Science, com sede na Polônia.

Suas pesquisas enquadram-se na Física da Matéria Condensada, atuando principalmente nos temas relacionados a eletrônica orgânica, polímeros condutores, e propriedades elétricas e óticas de filmes finos orgânicos.

Richard Charles Garratt possui graduação em Ciências Médicas Básicas e BioquímicaGARRATT150 – University of London (1983), mestrado em Cristalografia – University of London (1984) e doutorado em Cristalografia – University of London (1989).

Atualmente, é professor titular da Universidade de São Paulo, tem experiência na área de Biologia Estrutural usando técnicas de cristalografia de proteínas e modelagem molecular.

Suas áreas de atuação incluem septinas, superóxido dismutases, a via de salvação de purinas em parasitas, receptores nucleares, planejamento de fármacos e vacinas baseado em estrutura proteica, engenharia de proteínas e o desenvolvimento de ferramentas didáticas para o ensino de biologia estrutural.

A comunidade do IFSC parabeniza seus pesquisadores.

Assessoria de Comunicação

7 de maio de 2013

Brazilian Workshop on Semiconductor Physics

Começou no dia 05 de maio a 16ª edição do “Brazilian Workshop on Semiconductor Physics”, um evento que reúne diversos pesquisadores da área de semicondutores e que se prolongará até dia 10 de maio, na cidade de Itirapina (SP).spiral

O evento, que teve sua primeira edição realizada há 30 anos, trará pesquisadores de renome mundial oriundos do Brasil, Alemanha, Estados Unidos, República Tcheca e Polônia, que apresentarão palestras inseridas nos tópicos mais atuais de Semicondutores e Matéria Condensada em geral: spintrônica, isolantes topológicos, informação quântica e crescimento e caracterização de materiais.

Esta edição em particular escolheu como tema central a confecção e caracterização de dispositivos.

Um dos destaques deste evento será a participação, na próxima quinta-feira, dia 09 BWSPde maio, do Prof. Laurens Molemkamp (Universidade de Wurzburg e também editor do Physical Review B), que apresentará o já tradicional programa “Meet the Editors”, que explora os temas de escrita científica.

Mais informações sobre este evento científico poderão ser encontradas no site oficial do mesmo www.bwsp16.ifsc.usp.br

Assessoria de Comunicação

3 de maio de 2013

Fluidos complexos: cristais líquidos, ferrofluidos e fluidos de interesse biológico

O dia 03 de maio foi marcado no IFSC por mais uma sessão da iniciativa Colloquium diei, que decorreu no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC), pelas 10h30, tendo como palestrante o Prof. Antonio Figueiredo Neto, docente e pesquisador do Instituto de Física da USP, que abordou o tema “Fluidos complexos: cristais líquidos, ferrofluidos e fluidos de interesse biológico”.

Partindo de questões, como, por exemplo, o que são fluidos complexos e quais são suas características básicas e diferenças em relação aos chamados fluidos convencionais, o palestrante apresentou alguns desses exemplos, com particular destaque para as diferentes famílias de cristais líquidos, inclusive uma delas que é constituída por moléculas com a simetria denominada de “banana”.neto300

Conceitos como ordem posicional e ordem orientacional molecular estão na base da definição de alguns fluidos complexos: no caso dos coloides magnéticos (outro tipo de fluido complexo, também conhecido como ferrofluido), o palestrante apresentou os ferrofluidos iônicos e surfactados, com particular destaque para o fenômeno de termodifusão.

Nesse fenômeno, a existência de um gradiente de temperatura no coloide magnético impõe um gradiente de concentração de partículas magnéticas, e Antonio Neto mostrou que há ferrofluidos tanto termofóbicos, quanto termofílicos, onde as partículas magnéticas tendem a se afastar ou aproximar de regiões mais aquecidas das amostra, respectivamente.

O palestrante discutiu, ainda, algumas propriedades ópticas não-lineares de soluções de lipoproteínas (LDL) presentes no sangue, isso relativamente ao caso dos fluidos de interesse biológico.

Assessoria de Comunicação

3 de maio de 2013

O trabalho de Brian Wilson

Atualmente, pesquisadores do Brasil e do mundo sabem que “a bola da vez” nas pesquisas acadêmicas pode ser resumida em uma única palavra: multidisciplinaridade. No Brasil, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), principais financiadores de pesquisas brasileiras, já criaram programas que incentivam a colaboração mútua entre áreas do conhecimento distintas para o desenvolvimento de vários estudos e os resultados têm sido satisfatórios.

Brian_WilsonTal realidade também se aplica a estudos no exterior e a prova disso é o estudo desenvolvido pelo pesquisador do Ontario Cancer Institute (Canadá), Brian Wilson, que participou da Escola Avançada de Biofotônica ocorrida entre 11 e 19 de abril no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Brian, formado e pós-graduado em física, sempre teve vontade de aplicar os trabalhos e pesquisas desenvolvidos durante sua vida acadêmica. Por sorte, acaso, ou ambos, logo após terminar seu doutorado conseguiu um emprego no Institute of Cancer Research (Inglaterra), o que possibilitou que sua vontade de aplicar a ciência fosse concretizada, a partir de então. “Eu já tinha iniciado um pós-doutorado em física de partículas quando recebi essa proposta. Tive muita sorte!”, relembra o pesquisador.

Desde então e paralelamente, Brian desenvolve pesquisas relacionadas à física na área de saúde, aplicando-as simultaneamente aos casos práticos com os quais trabalha atualmente no instituto do câncer canadense. Seu laboratório fica, inclusive, alocado no hospital, o que possibilita o contato contínuo entre pesquisa e aplicação. “Desde que trabalho em hospitais, há quarenta anos, os estudos são diretamente convertidos aos pacientes”, afirma.

E exemplos atuais comprovam esse fato. Um dos estudos de Brian é no auxílio a neurocirurgiões no uso de imagens fluorescentes, baseadas em princípios físicos, capazes de mostrar restos de tecidos tumorais não retirados durante uma cirurgia. “Alguns médicos, no momento da cirurgia, utilizam-se de ressonância magnética, que é também um princípio físico, para remoção de tumores. No final da cirurgia, o processo é muito crítico, pois restam pequenos tumores que os cirurgiões não conseguem ver e que podem crescer novamente. A imagens possibilitam a visualização desses perigosos resquícios”, explica.

Brian conta que os estudantes que ajudam no desenvolvimento dessa e de outras técnicas assistem às cirurgias, trabalhando diretamente com os cirurgiões e tendo acesso imediato aos resultados das técnicas estudadas em laboratório.

Outro importante estudo de Brian, também relacionado com técnicas de terapia fotodinâmica, diz respeito ao câncer de próstata. Ele conta que o método comumente utilizado pela maioria dos pacientes para cura desse tipo de câncer é a radioterapia, tratamento invasivo que, além de não descartar o retorno do tumor, impede que o paciente realize novas cirurgias.

É quando entra emBrian_Wilson-1 cena o estudo de Brian, no qual são emitidos lasers no tumor da próstata e sensibilizados pela radiação. Até o momento, 50% dos pacientes tratados com essa técnica tiveram o tumor removido completamente. “É claro que esse resultado seria melhor se tivéssemos 100% dos pacientes curados, mas, como não restam mais opções a eles, pelo menos metade pode ser ajudada e curada”, conta Brian. “Mais importante do que isso é que os pacientes que não respondem ao tratamento logo de início, podem realizar o procedimento inúmeras vezes, pois o corpo não cria resistência a esse tipo de tratamento, diferente da radioterapia”.

No começo de abril deste ano, Brian comemorou a cura integral de um de seus pacientes através de terapia fotodinâmica. Ele conta que o câncer de próstata já havia se espalhado na espinha do paciente, o que fez com que este perdesse os movimentos das pernas e braços e sentisse muita dor, uma vez que o tumor enfraquece os ossos, destruindo-os. A terapia fotodinâmica foi utilizada para remover o tumor e o paciente já recuperou os movimentos perdidos e sente muito menos dor. “Queremos combinar a terapia fotodinâmica com nanotecnologia. Essa, sem dúvidas, é uma área em grande crescimento”, afirma o pesquisador.

Sobre as pesquisas que envolvem a física e outras áreas diversas, Brian diz que uma das coisas mais empolgantes ocorridas entre os últimos 10 e 20 anos é a combinação da física com engenharia, biologia molecular, nanotecnologia etc., com o propósito de convertê-las em soluções e aplicações práticas para cura de diversos males. “É possível, hoje, desenvolver técnicas específicas para cada caso; elas servem de ponte entre a pesquisa básica e a prática clínica. A análise por imagens é completamente dependente da física e é onde a física ganha um papel extremamente importante no mundo da ciência, tecnologia e saúde”, finaliza o pesquisador.

Assessoria de Comunicação

3 de maio de 2013

Pesquisador do IFSC é eleito novo membro

O docente e pesquisador do IFSC, Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, foi eleito no dia 30 de abril como novo membro da National Academy of Sciences (USA).

Nesse mesmo dia foram eleitos oitenta e quatro novos membros da referida academia, todos eles oriundos dos Estados Unidos, e ainda outros vinte e um membros, representando 14 países, entre eles o Prof. Bagnato, único representante do Brasil.

Toda a comunidade do IFSC se sente orgulhosa por mais esta nomeação, de contexto internacional, do Prof. Dr. Vanderlei Bagnato.

Assessoria de Comunicação

2 de maio de 2013

1st. Summer Internship

Ficar fora de casa dois meses, longe dos amigos e família, num local onde o idioma e a cultura são diferentes dos quais estamos acostumados. Topar uma aventura desse tipo pode despertar sentimentos diversos: saudades, medo, curiosidade, novidade. Mas, se à aventura for somada a chance de estar num dos institutos de pesquisa mais bem conceituados da América Latina e do mundo e, ainda por cima, com todas as despesas pagas, a aventura pode ser resumida em duas palavras: oportunidade irrecusável.

Estagio_de_verao-final-1“O Brasil é o maior país da América Latina e essa foi uma proposta atraente para mim”, declarou o chileno, Antonio Alfredo Ibáñez Landeta. “Meu amigo veio para cá o ano passado e achei uma boa ideia, também! Foi quando decidi me inscrever para o estágio. Senti-me muito feliz quando recebi a convocação”, relembrou o peruano, Andrés Galindo Céspedes. “Esse Instituto é um dos melhores da América Latina! Há muita tecnologia e é muito importante para qualquer pesquisador pertencer, ou ter em seu currículo, uma experiência vivida aqui”, justifica a mexicana, Ania Pereda Torrez. “Essa é a primeira vez que faço um intercâmbio. Estou me sentindo muito bem aqui e agradeço por ter sido selecionada”, comemora a peruana, Edith Tueros Cuadros.

As declarações acima foram dadas por alguns dos participantes do 1st Summer Internship do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), realizado entre janeiro e abril deste ano, que trouxe 14 alunos de diferentes países do globo, especialmente da América Latina para, durante dois meses, estagiarem em diferentes grupos de pesquisa do IFSC, sob orientação de alguns dos docentes responsáveis pelos respectivos grupos (para conhecê-los, clique aqui) .

Quando questionados sobre os motivos que os levaram a optar pelo Instituto para realizar um estágio de curta duração, a maioria dos participantes converge para as mesmas razões. Ter contato com estudos de um importante instituto de pesquisa, conhecer o maior país da América latina, estar num ambiente multidisciplinar de estudos e com alta infraestrutura tecnológica, são as mais populares.

Com as principais despesas pagas pelo Instituto (passagem aérea, hospedagem e alimentação), os alunos puderam usufruir de um ambiente de pesquisa com o qual alguns deles nunca tiveram contato. A argentina, Maria Cecilia Gomez, relembra sua surpresa ao chegar ao Instituto e deparar-se com um laboratório de pesquisa que, segundo ela, “é muito maior do que os que já conheci”. Mesmo sem o intuito de fazer sua pós-graduação no Instituto, ela afirma que um pós-doutoramento no Brasil faz parte de seus planos. A chilena Yuly Straub complementa essa informação. “Os projetos têm linhas de pesquisa muito legais e existem laboratórios adequados para acompanhá-las. Nos países de onde viemos é muito difícil se chegar à etapa clínica”.

Estagio_de_verao-final-10É possível também notar nos depoimentos de cada um dos participantes o entusiasmo com a multidisciplinaridade do Instituto. E o estágio foi uma das ações que tornou esse fato ainda mais concreto: de todos os participantes, mais da metade deles vêm de áreas correlatas à física, e não da física, especificamente. O estágio abriu portas para biólogos, bioquímicos, químicos, bioinformáticos e biotecnólogos. “Sempre gostei muito de física na escola, mas me distanciei dela com o tempo. Essa foi uma oportunidade muito legal de retomar a física em meus estudos universitários”, conta Eduardo Andrés Calfucoy, bioquímico da Universidad do Chile.

A parte que nos toca

Mas, por que a escolha pelo Instituto de Física, quando outros institutos e centros de pesquisa do Brasil e do mundo oferecem programas similares com os mesmos benefícios? Diversas razões já foram citadas acima, mas chama atenção os casos daqueles que já estiveram por aqui e decidiram voltar.

Um exemplo é o do do chileno Rodrigo Andres Cortes, que esteve no IFSC por um mês, em setembro do ano passado, e regressou em março para finalizar seu trabalho de conclusão de curso sob orientação do docente do IFSC, Richard Charles Garratt. “Sou muito agradecido ao professor Richard por ter me dado essa oportunidade, principalmente com um assunto que gosto muito, que é a biologia molecular. Já penso na continuação de meus estudos no Brasil”, afirma o graduando.

Estagio_de_verao-final-11Embora estejam em maioria, não só de latinos foi composto o estágio. Alessandro Ofner é um exemplo (e, ao mesmo tempo, a única exceção). Vindo da ETH Zurich (Suiça), ele conta que um de seus professores ficou por um tempo no Instituto para realizar pesquisas e “falou muitas coisas bonitas do IFSC e de São Carlos”. Quando soube do estágio de verão do Instituto, não pensou duas vezes para se candidatar. “Aqui é muito diferente da Suíça, pois uns colaboram muito com os outros. Na Suíça, trabalhamos com projetos individuais e não há muita interação. Temos contatos com aqueles que trabalham em projetos diferentes, mas um dia por semana. Essa colaboração que ocorre todos os dias aqui, na qual cada um tem a chance de expor suas diferentes ideias, é algo muito importante para o desenvolvimento da ciência”, elogia o estudante. Mesma opinião compartilha a colombiana Glenda Gisela Ibañez, afirmando que “a união e colaboração entre os grupos de pesquisa é algo que chamou minha atenção”.

A colombiana Claribel Domingues demonstrou entusiasmo pela oportunidade de poder estagiar em um dos melhores laboratórios de nanotecnologia da América latina. “Sei que é um dos melhores do mundo!”, diz. E a mexicana Maryan Anaya Moreno conta que, em seu país, a biofotônica, tema de sua atual pesquisa, não é de interesse para tratamentos de câncer. “Os pesquisadores mexicanos preferem direcionar as verbas para esse tipo de tratamento à radioterapia e não à pesquisa básica”. Por esse motivo, ela afirma que o mestrado no IFSC faz parte de seus planos.

Sobre algumas particularidades do IFSC, o argentino Emerson Burna também faz um colocação. “O governo colabora muito financeiramente com as pesquisas da USP, e na Argentina isso é mais difícil”, conta.

Não é de admirar que, depois de tantos olhares positivos, os estagiários pensem em prosseguir com seus estudos em solo brasileiro. A maioria deles é unânime em dizer que pretende realizar pós-graduações no IFSC. O colombiano Sebastian Duque Mesa diz que essa é uma possibilidade, mas a peruana Emérita Rengifo já foi além. “Esses dias me inscrevi para o mestrado no IFSC. Estou investigando todos os temas e conhecendo mais as linhas de pesquisa e optei pela biologia molecular. Já estou de olho nos pré-requisitos pedidos e espero que tudo corra bem”, relata.

Uma nova edição

O retorno imediato e positivo dos participantes da primeira edição do Summer Internship, obviamente, abre portas para que o programa seja realizado mais vezes no Instituto e, sobretudo, com periodicidade.

Dessa forma, todos saem ganhando, inclusive o IFSC e o país, como um todo. “Através do programa, aumentamos a variedade de nossa população estudantil. Quando se olham as instituições mais importantes de educação do mundo, entre elas universidades que desenvolvem pesquisas de ciência e tecnologia, há sempre uma grande diversidade de alunos de várias nacionalidades e culturas diferentes”, afirma o presidente da Comissão de Relações Internacionais do IFSC (CRInt), Osvaldo Novais de Oliveira Jr. “Isso quase inexiste no Brasil, um país monolíngue e com um número muito pequeno de estudantes estrangeiros”.

Sobre um balanço geral do jovem projeto, o diretor do IFSC, Antonio Carlos Hernandes, demonstra satisfação. “Nossa principal meta foi trazer estudantes do chamado ‘Cone Sul’ para o Instituto para que eles pudessem conhecer toda infraestrutura que o IFSC oferece. Agora, queremos o retorno dos alunos. Pelo que percebi, todos ficaram satisfeitos e a expectativa é extremamente positiva para seguirmos adiante”, conta.

Diante desse quadro otimista, novas e periódicas edições do programa já são previstas. Inclusive, uma nova chamada encontra-se aberta até o próximo dia 30 de abril, na qual outros estudantes estrangeiros farão um estágio nos mesmos moldes do 1º Summer Internship (para saber mais,  clique aqui), com início previsto para junho deste ano.

O docente do IFSC, Richard Charles Garratt, que também é membro do CrInt e o principal idealizador do projeto, afirma que ainda é cedo para tirar conclusões sobre os erros e acertos dessa primeira edição do programa de estágio. Mas, enfatiza o entusiasmo, tanto por parte dos participantes quanto da CRInt para novas realizações. “O que nós não sabemos, ainda, é se o mecanismo de seleção foi eficaz. Sendo um dos objetivos do programa selecionar alunos de bom nível, precisamos medir essa resposta”, explica Richard. “O que eu penso é que um programa desse tipo não pode ser realizado uma única vez. É preciso insistir, pois leva tempo para coletar dados que nos permitam tirar conclusões sobre o sucesso, ou não, do programa”.

Erros ou acertos à parte, é certo que não faltarão candidatos para a próxima edição do Summer Internship, prevista para janeiro do próximo ano. E, aos poucos, o retorno aos alunos e ao Instituto, certamente, poderá ser medido e, inclusive, copiado por outras instituições que prezem pela diversidade de pessoas e ideias, no mundo acadêmico.

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Assessoria de Comunicação

1 de maio de 2013

Seleção de bolsistas

O Núcleo de Apoio à Pesquisa Nanofísica Quântica (NAP Q-NANO), através do Programa de Iniciação Científica da USP abriu inscrições para seleção de candidatos às bolsas do Programa de Apoio à Pesquisa da Reitoria da USP.

USP-logoAs inscrições vão de 29 de abril a 29 de maio, e devem ser enviadas ao docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), José Carlos Egues de Menezes, coordenador do NAP em questão, através do e-mail egues@ifsc.usp.br. Os interessados devem enviar currículo Lattes e histórico escolar completo e atualizado.

As bolsas terão duração de 12 meses, podendo ser renovadas por mais um ano. As bolsas serão atribuídas exclusivamente a alunos da USP. Para acessar o edital, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

30 de abril de 2013

Universidades estaduais paulistas criam doutorado em bioenergia

Com previsão de início para março de 2014, as três universidades estaduais paulistas vão organizar um programa de excelência em bioenergia, no qual os alunos terão oportunidade de estudar com os melhores especialistas nos diferentes aspectos do setor e poderão se conectar com os principais centros de pesquisa da área, no mundo.

Com a proposta de ser um curso internacional, o programa contará com professores da USP, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), além de especialistas estrangeiros, com boa parte das aulas ministradas em inglês e usando um sistema de videoconferência para a integração de alunos e professores situados em diferentes cidades.

A aprovação da aberturalogos150 do programa pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) ocorreu no final do passado mês de março.

O doutorado conjunto em bioenergia é um desdobramento de outra iniciativa – o Centro Paulista de Pesquisa em Bioenergia (CPPB) – instituído em 2010 por meio de um convênio entre o Governo do Estado de São Paulo, FAPESP, USP, Unicamp e Unesp.

Criado como um desdobramento do Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN), o CPPB aumenta a base científica de pesquisa em energia obtida a partir de biomassa. Enquanto as universidades contratam pesquisadores em diversas vertentes da bioenergia, a FAPESP selecionará e financiará os projetos vinculados ao CPPB.

No Programa Integrado de Doutorado em Bioenergia, as disciplinas serão organizadas em cinco áreas principais: agrícola, industrial, sustentabilidade, biorrefinarias e motores.

Um dos objetivos do curso é proporcionar ao aluno um panorama geral, uma formação ampla para que o profissional entenda os diversos fatores envolvidos na questão da bioenergia.

Algumas questões burocráticas sobre o curso, que será gratuito, ainda estão pendentes, mas a grade curricular, com número de disciplinas e equivalência de créditos, já foi definida. O aluno deverá fazer a matrícula em uma das três instituições e estará formalmente vinculado a ela.

Cada uma das universidades fará a seleção de estudantes, utilizando critérios próprios, e escolherá o corpo docente que participará do programa. A coordenação geral do curso, atualmente sob responsabilidade da USP, mudará a cada três anos, em um rodízio entre as três universidades.

De acordo com Labate, a ideia é, com o tempo, integrar outros grupos de excelência brasileiros no programa de doutorado, como os de algumas universidades federais.

(Com informações da FAPESP)

Assessoria de Comunicação

29 de abril de 2013

Estudo aplicado do grupo de renormalização de desordem do modelo tight-binding em 1D

Decorreu no IFSC, no dia 29 de abril, pelas 16h30, mais uma edição da iniciativa Journal Club, desta vez com a participação do aluno de doutorado visitante no IFSC, Hossein Javan Mard, oriundo da Florida State University – Department of Physics and National High Magnetic Field Laboratory (USA), que apresentou “O estudo aplicado no grupo de renormalização de desordem do modelo tight-binding em 1D”.

Em física estatística, qualquer journalc250comportamento universal em grande escala deverá vir do grupo de renormalização subjacente (RG, na sigla em inglês), procedimento que elimina todos os detalhes de modelos microscópicos.

Na presença de desordem, os comportamentos mais interessantes nas escalas universais ocorrem, geralmente, tanto na transição de fase (como no sistema puro), mas também a baixa temperatura, nas fases dominadas por desordem.

Uma abordagem unificada para tratar as singularidades dinâmicas e/ou estáticas de sistemas desordenados surgiu seguindo a ideia pioneira de Ma e Dasgupta e a análise detalhada por Fisher, que mostrou que as regras do RG de Ma-Dasgupta produzem resultados exatos assintóticos se a amplitude da desordem cresce sem limites em largas escalas.

Neste seminário, o palestrante relatou esses acontecimentos, tendo iniciado sua apresentação com uma introdução dos principais ingredientes do método RG desordem (SDRG).

Na sequência, o Prof. Mard descreveu as propriedades básicas do distúrbio-finito em pontos fixos, que são realizadas em pontos críticos, e do forte Distúrbio dos pontos

fixos, os quais controlam os comportamentos singulares nas fases Griths.

Em seguida, foi aplicado o método SDRG no problema de localização Anderson, numa dimensão em que a função beta é calculada analiticamente.

Assessoria de Comunicação

26 de abril de 2013

Simulando a genética e a geografia da especiação

Simulando a genética e a geografia da especiação: este foi o tema de mais uma edição do programa Colloquium diei, que decorreu na manhã do dia 26 de abril, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC), e que teve como palestrante o Prof. Dr. Marcus Aguiar, do Instituto de Física Gleb Wataghin, da UNICAMP.

Tendo como base a publicação intitulada A Origem das Espécies, da autoria de Charles Darwin (1859), o palestrante incidiu sua atenção na forma como os cientistas têm acumulado evidências extraordinárias do processo evolutivo, tanto através da análise de fósseis, quanto em espécies vivas.valida

No entanto, segundo o resumo publicado para esta palestra, apesar de vários avanços ocorridos nas áreas de genética e ecologia, os mecanismos que levam à formação de novas espécies ainda não foram totalmente compreendidos.

O processo de especiação é tradicionalmente descrito em termos de subpopulações que passam por períodos de isolamento geográfico. Se o isolamento se sustentar por tempos suficientemente longos, diferenças genéticas entre as populações se acumulam, impedindo que indivíduos de populações distintas possam se reproduzir. O isolamento reprodutivo é a assinatura da especiação.

Em um trabalho publicado em 2009, a equipe de Marcus Aguiar mostrou que o isolamento geográfico não é uma condição necessária para a especiação.

Nesta palestra, o Prof. Marcus Aguiar reviu esse trabalho e retomou a questão da geografia, considerando estruturas conhecidas como “espécies em anel”. Os anéis surgem quando uma população inicialmente localizada se expande em torno de uma grande barreira, de tal forma que seus extremos, ao se encontrarem muito tempo depois do outro lado da barreira, sejam reprodutivamente isolados, mas mantenham fluxo genético contínuo ao longo do anel formado.

O palestrante mostrou, ainda, como o seu modelo de especiação pode ser adaptado para estudar essas formações, onde a interação entre genética e geografia é explícita e fundamental, sendo que os resultados de suas simulações são comparados com dados empíricos e fazem previsões sobre a estabilidade dessas raras estruturas.

Assessoria de Comunicação

26 de abril de 2013

Calendário de 2013

Está já disponível, para os interessados, o calendário de 2013 referente à OBF – Olimpíada Brasileira de Física, cujo período de inscrição de escolas decorre até ao dia 09 de Maio próximo, sendo que a prova correspondente à 1ª Fase, nas escolas, ocorrerá no dia 18 de Maio, pelas 13 horas.

A divulgação do gabarito acontecerá no dia 22 de Maio, enquanto que o lançamento das notas da 1ª fase, no banco de dados da OBF, que será feito pelos professores/coordenadores, ocorrerá no dia 07 de Junho.

O restante calendário da OBF – 2013 está organizado da seguinte forma:

10 de Junho: Divulgação do número mínimo de acertos para admissão à 2ª Fase;

14 de Junho: Divulgação das sedes para a aplicação da prova da 2a fase;

Entre 15 e 30 de Junho: Período de seleção dos locais para a 2a fase pelas escolas;

10 de Agosto: Prova da 2a Fase, a decorrer nas sub-coordenações estaduais;

Até 30 de Agosto: Lançamento, pelos coordenadores, das notas da 2ª fase no banco de dados da OBF;

01 de Setembro: Divulgação da nota mínima para admissão à 3ª Fase;

10 de Setembro: Divulgação do gabarito resumido da 2ª fase (na página da OBF);

28 de Setembro: Prova da 3a Fase;

13 de Dezembro: Divulgação do resultado final e divulgação do gabarito resumido da 3ª fase (na página da OBF);

Março – 2014: Divulgação dos gabaritos comentados das 1ª, 2ª e 3ª fases;

Março -2014: Premiação dos vencedores nacionais nos estados;

Assessoria de Comunicação

25 de abril de 2013

Termodinâmica do modelo de Hubbard 1D harmonicamente confinado

Decorreu no período da manhã do dia 25 de Abril, na Sala Celeste (IFSC), mais uma edição do programa Journal Club.IMG_0419-a

Desta vez, o palestrante convidado foi o Prof. Vivaldo Campo, do Departamento de Física da UFSCar – Universidade Federal de São Carlos, que apresentou o tema intitulado Termodinâmica do modelo Hubbard 1D harmonicamente confinado.

Incentivado pela realização experimental do modelo de Hubbard em sistemas de átomos ultrafrios, na presença de grades ou redes ópticas, o palestrante dissertou sobre uma abordagem da teoria funcional da densidade para o modelo Hubbard unidimensional não homogénea, com temperatura finita.

Assessoria de Comunicação

25 de abril de 2013

Estudantes terão trajetória profissional mapeada

Os estudantes que participam do programa Ciência sem Fronteiras terão seu desenvolvimento no mercado de trabalho acompanhado pelas instituições responsáveis pelo programa, uma medida cuja intenção é avaliar se os participantes foram incorporados na área de pesquisa e desenvolvimento das empresas, que continuam a ser deficitárias no nosso país.ciencia-sem-fronteiras

Para o CNPq, agência de fomento que coordena o programa, ao tratarem-se de alunos que estão muito bem classificados no seu país e que viajam para outros destinos onde recebem formação complementar e conhecimentos de outros idiomas, espera-se que, no seu regresso, esses jovens sejam incorporados diretamente na área de inovação.

A partir de agora, os jovens que regressam de sua participação no programa Ciência sem Fronteiras farão um relatório final e preencherão um questionário, sendo que, com esses dados fornecidos, o CNPq manterá um contato periódico com os estudantes – mesmo após sua saída das universidades -, por forma a avaliar se os mesmos foram incorporados nas áreas de inovação das empresas.

Assessoria de Comunicação

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