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5 de setembro de 2013

Biofilmes Microbianos: Aspectos Gerais

Decorreu no dia 05 de agosto, na sala de seminários do Grupo de Óptica do IFSC, um seminário subordinado ao tema “Biofilmes Microbianos: Aspectos Gerais”, sob a responsabilidade do docente do Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde da UNIARA e do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da UFSCar, Prof. Dr. Adilson César Abreu Bernardi.

Em sua apresentação, Abreu Bernardi referiu como os consórcios microbianos estão presentes em nosso dia a dia e em diversas áreas de atuação profissional, sendo que, em algumas situações, se observam atuações positivas nessas interações e, em outras, alguns aspectos negativos.

Nesse contexto, pode-se dizer que participam tanto na saúde como na doença e no meio ambiente, harmonizando os nichos ecológicos.

IMG_1913O palestrante abordou esses aspectos positivos e negativos, tendo caracterizado o modo de vida dos microrganismos relevantes.

Adilson Bernardi possui graduação em Ciências Farmacêuticas pela Universidade de Ribeirão Preto UNAERP, mestrado e doutorado em Biociências e Biotecnologia Aplicadas à Farmácia (área de concentração Microbiologia Clínica) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP.

Atualmente, é professor com dedicação exclusiva do Centro Universitário de Araraquara-UNIARA, professor substituto na Universidade Federal de São Carlos-UFSCar (2011 A 2013) e professor convidado dos cursos de Pós-Graduação em Análises Clínicas da Fundação Barão de Mauá de Ribeirão Preto e Universidade de Cuiabá-MT UNIC.

Possui experiência na área de Patologia e Medicina Laboratorial atuando, principalmente, nos seguintes temas: interação parasito-hospedeiro; infecção hospitalar, biofilmes microbianos, síndromes infecciosas, controle da qualidade nos processos analíticos laboratorial; Microbiologia aplicada.

Bernardi atua como pesquisador nos consórcios microbianos no estudo dos biofilmes bacterianos em superfícies abióticas (superfícies de uso na medicina e odontologia) e meios de controle físicos e químicos.

Assessoria de Comunicação

5 de setembro de 2013

Abertura de concurso público

Entre os dias 5 de setembro e 25 de outubro (até as 17 horas), estarão abertas as inscrições para concurso público do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) para o preenchimento de uma (1) vaga na carreira do grupo Superior 1A para atuar no projeto “Núcleo de Apoio em Óptica e Fotônica”, junto ao Grupo de Óptica (GO) do Instituto.

Grupo_de_OpticaOs inscritos devem ter curso completo de Bacharelado em Física, Física Médica ou Licenciatura em Ciências Exatas (habilitação em física), com carga horária mínima fixada pelo MEC.

O salário para o mês de junho de 2013 é de R$6.366,11, que corresponde ao salário inicial da carreira do grupo Superior 1A.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela internet durante o prazo mencionado acima (05/09 a 25/10/2013, até 17 horas) e poderão ser feitas através do endereço https://uspdigital.usp.br/marteweb, no link “Concurso Público”. Os inscritos deverão fazer o preenchimento e transmissão da ficha de inscrição e pagar uma taxa no valor de R$96,00.

Para acessar o edital do concurso, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

5 de setembro de 2013

“Os desafios da invenção e inovação no Brasil”

Estão abertas as inscrições para a participação da reunião promovida pela ACIESP – Academia Brasileira de Ciências do Estado de São Paulo, subordinada ao tema Os desafios da invenção e inovação no Brasil: Experiências de sucesso e insucesso no Estado de São Paulo, um evento que decorrerá ao longo do dia 20 de setembro, no Auditório Bento Prado Jr., na UFSCar – Universidade Federal de São Carlos.Apresentao1

Com a abertura a cargo do Reitor da UFSCar, Prof. Targino de Araújo Filho e dos Presidente e Conselheiro da ACIESP, nomeadamente, Profs. José Eduardo Krieger e Edgar Dutra Zanotto, o evento estará dividido em dois grandes blocos: o bloco referente ao período da manhã, a partir das 09 horas, abordará as experiências científicas vividas em São Carlos, contando-se, desde já, com as participações dos professores Sérgio Mascarenhas, Coordenador de Projetos di IEA – USP de São Carlos; José Galizia Tundisi, Secretário de C&T de São Carlos; Milton Ferreira de Souza, fundador do ParqTec de São Carlos; Vanderlei Salvador Bagnato, pesquisador do IFSC-USP e coordenado do CEPI – CEPOF e da Agência USP de Inovação; Elson Longo, professor titular do Instituto de Química da UNESP de Araraquara; Osvaldo Novais de Oliveira Jr., pesquisador, Vice-Diretor do IFSC-USP e coordenador de uma rede de nanobiotecnologia; Edson Roberto Leite, pesquisador do Departamento de Química da UFSCar; e Mariana Lima Braulio, Doutora em Engenharia de Materiais, Engenheira de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da ALCOA.

O bloco referente ao período da tarde, a partir das 14 horas, tratará das experiências realizadas no Estado de São Paulo, com as participações dos professores José Arana Varela, Diretor-Presidente da FAPESP e professor titular do Instituto de Química da UNES; José Fernando Perez, CEO da empresa Recepta BioPharma; Fernando Reinach, Gestor do Fundo Pitanga de Investimento; Sérgio de Queiroz, Coordenador-Adjunto de Pesquisa para Inovação da FAPESP; e Vanderlan Bolzani, Diretora da Agência UNESP de Inovação, professora titular do Instituto de Química da UNESP.

Este evento terá como público-alvo estudantes, pesquisadores, docentes, empresários, jornalistas, sendo aberto a todos os restantes interessados.

As inscrições para esta reunião deverão ser feitas através do email aciesp@acadciencias.org.br devendo os interessados colocar no assunto da mensagem Simpósio Inovação São Carlos e no corpo da mensagem o nome, endereço e cargo atual.

Assessoria de Comunicação

4 de setembro de 2013

Candidato a reitor faz apresentação de propostas no IFSC

A Universidade de São Paulo (USP), campus São Carlos, tomou a inédita iniciativa de se antecipar a todas as outras Unidades e realizar um painel com os quatro candidatos já declarados ao cargo de reitor da maior universidade do país e da América-Latina.

A iniciativa tem o objetivo de criar oportunidade para que cada candidato possa se apresentar de forma formal á comunidade e explanar suas propostas, linhas programáticas de gestão e projetos de futuro para a USP.

Este painel iniciou-se na tarde do dia 27 de agosto, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), com a presença de um dos quatro candidatos a reitor, o docente da Faculdade de Economia e Administração (FEA/USP), Hélio Nogueira da Cruz, atual vice-reitor da instituição.

Nos 47 minutos que durou sua apresentação e antes mesmo que fosse aberto o habitual período para questões, o atual vice-reitor da USP dissertou sobre cinco tópicos principais: a USP hoje, o PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional, inclusão social, equilíbrio econômico-financeiro e estrutura de poder.

Helio_Nogueira_da_CruzNa primeira parte da apresentação, o candidato destacou o crescimento contínuo da USP, comprovado por sua ascensão em indicadores internacionais. Enfatizou a notoriedade da universidade nas pesquisas e como elas são de suma importância para o avanço do país.

Ainda neste tópico, Hélio fez a ligação entre atividades de cultura e extensão ao crescimento e inovação da USP e do Brasil, como um todo. Mencionou alguns números da universidade (quantidade atual de docentes, funcionários e alunos, número de teses e dissertações etc.) e, novamente, deu destaque à evolução positiva nos rankings internacionais, nos quais a USP tem ganhado destaque anualmente.

Depois dessa explanação, a discussão seguinte girou em torno do Plano de Desenvolvimento Institucional, foco principal da apresentação de Hélio. Sobre esse assunto, ele destacou que as bases para tais plano serão as propostas sugeridas pela Comissão de Avaliação Permanente (CPA), da qual, inclusive, Hélio foi o presidente. No entanto, fez questão de enfatizar que esse é um modelo aberto a negociações. “Esse planejamento é aberto a inovações e a intenção principal é atender às demandas da sociedade”.

Outro importante assunto destacado durante a apresentação foi o plano de inclusão social do candidato a reitor, inclusive no que se refere ao ensino e à pesquisa. Neste tópico, Hélio enfatizou a “sustentabilidade dos projetos” e destacou o aumento de vagas em cursos de graduação, os cursos que serão inaugurados brevemente na USP, e fez uma ressalva: “Mesmo que esse seja um crescimento pequeno, as propostas vêm sendo feitas com muito critério, para que seja possível dar conta, pelo menos, das necessidades imediatas”.

Ainda sobre a inclusão social na USP, Hélio falou sobre propostas de aumento de bolsas de estudos e, novamente, sobre o aumento das atividades de cultura e extensão, mencionando ações pontuais, como a reforma do Hospital Universitário e o melhoramento de museus de ciência.

Sobre o equilíbrio econômico-financeiro da USP, Hélio fez comentários sobre a autonomia financeira da universidade graças aos recursos provenientes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e falou sobre como tal autonomia pode ser mantida. Sobre este tópico específico, Hélio demonstrou preocupação, uma vez que a USP, hoje, gasta mais do que arrecada. “Saber usar a autonomia significa equilíbrio financeiro, também”, disse.

Para tal equilíbrio, Hélio defendeu o fortalecimento e valorização do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (CRUESP) e enfatizou, também, o investimento em recursos humanos,  defendendo novas etapas para os planos de carreira de funcionários e docentes.

Finalmente, no último tópico enumerado pelo candidato, estrutura de poder, Hélio falou sobre o fortalecimento do Conselho Universitário (CO), das Unidades e Departamentos, com grande ênfase na ideia de descentralização. “Sem descentralização, o crescimento fica mais difícil”, declarou.

Antes de finalizar sua apresentação, Hélio fez algumas considerações finais, todas relacionadas às propostas já mencionadas anteriormente. Comcluiu, afirmando que a USP dispõe de recursos para implementar seus projetos, ou seja, tem um quadro funcional e intelectual de qualidade e a garantia de recursos financeiros. Porém, ressaltou que para saber lidar com os diversos desafios que se colocam à frente é preciso muita cautela e, principalmente, dedicação.

Para acessar a apresentação de Hélio Nogueira da Cruz, clique aqui.

Breve currículo

Graduado em economia pela Universidade de São Paulo, Hélio Nogueira da Cruz é, atualmente, professor titular da USP, membro do conselho da Fundação do Desenvolvimento Administrativo, membro do Núcleo de Política e Gestão Tecnológica da USP, colaborador da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico (SCTDE/SP) e membro do conselho da Fundação do Instituto de Pesquisas Econômicas.

Próximas apresentações*

3 de setembro, 14 horas, anfiteatro “Jorge Caron” (EESC/USP): Vahan Agopyan (professor titular da Escola Politécnica e atual reitor de pós-graduação);

10 de setembro, 14 horas, anfiteatro “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP): José Roberto Cardoso (professor titular e atual diretor da Escola Politécnica);

17 de setembro, 14 horas, anfiteatro “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP): Marco Antonio Zago (professor titular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e atual pró-reitor de pesquisa).

Todas as apresentações serão transmitidas on-line, através do sistema IPTV/USP (www.iptv.usp.br)

*a ordem de apresentação dos candidatos foi feita por sorteio

Assessoria de Comunicação

3 de setembro de 2013

Olimpíada de Inovação 2013

Estão abertas até o dia 18 de setembro as inscrições para a Olimpíada de Inovação 2013,banner-logo02 um evento promovido pela Agência USP de Inovação, com apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP.

A competição está em sua 3° edição e tem como objetivos estimular e divulgar a criatividade e empreendedorismo da comunidade USP, de atividades de ciência e tecnologia para inovação no Estado de São Paulo e de empresas nascentes com negócios com forte apelo social, inovadores e baseados em ciência e tecnologia do Brasil.

A competição conta com três categorias:

I – Ideias Inovadoras – Público participante: Comunidade USP;

II – Prova de Conceito – Público participante: Alunos, docentes e funcionários de Universidades, Institutos e Centros de Pesquisa do Estado de São Paulo;

III – Empresa Nascente – Público participante: Empresas legalmente constituídas no Brasil com até 3 anos de fundação.

Para mais informações e inscrições, clique AQUI

Assessoria de Comunicação

3 de setembro de 2013

I Workshop de Física Aplicada à Medicina

Destacar a importância e a contribuição do trabalho dos físicos na missão da medicina parrmn-stelutaa o bem-estar da sociedade: este foi o principal objetivo do 1º Workshop de Física Aplicada à Medicina, um evento que decorreu ao longo do dia 30 de agosto, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC), que reuniu uma vasta plateia constituída por pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação.

O Diretor do IFSC, Prof. Dr. Antônio Carlos Hernandes, abriu o evento comentando sobre as linhas de pesquisas do IFSC, onde muitas delas são voltadas a interfaces como, por exemplo, nas vertentes da engenharia, química, medicina, ente outras, tendo salientado o quanto é importante para o Instituto criar este tipo de workshops ligados a essas interfaces, atéIMG_1879 para que a sociedade conheça melhor o que o IFSC faz e quais são os principais vectores que estão direcionados à sociedade. Por exemplo, a realização deste workshop surgiu através da demanda de um dos ex-alunos do IFSC – Renato Dantonio Paciência -, que hoje é residente em Física Médica no Hospital das Clínicas, de Ribeirão Preto, do qual resultou a participação de renomados cientistas nos trabalhos.

O Prof. Dr. Glaucius Oliva, docente, pesquisador, ex-diretor do IFSC e atual Presidente do CNPq, foi uma das individualidades convidadas a participar neste evento e o primeiro a apresentar sua visão sobre a temática do workshop, através da palestra intitulada “Lições do Programa Ciência sem Fronteiras: graduação e pós-graduação interdisciplinares no topo da agenda mundial”.

IMG_1890Para o presidente do CNPq, existe a necessidade de estabelecer prioridades no Programa Ciência sem Fronteiras e, por isso, um dos principais focos do Programa é, nitidamente, expandir as áreas em que o Brasil possui desafios e isso se manifesta, principalmente, nas áreas das indústrias e da inovação, onde há oportunidades competitivas.

Quanto às principais lições do Programa Ciência sem Fronteiras, na graduação, o presidente do CNPq comentou que os alunos participantes têm alcançado grande sucesso no exterior, mas que existe a necessidade de se repensar o sistema de educação no nosso país: “Nossos cursos de graduação estão bastante defasados quando comparados aos conteúdos e metodologias usadas nas melhores universidades do mundo. No exterior, os cursos possuem poucas horas de aulas – aproximadamente 13 a 16 horas de aulas por semana -, sendo que, por outro lado, isto tem um bom preço: uma participação mais ativa dos alunos no processo de aprendizado. Eu estou no IFSC há 36 anos e as evoluções que vejo nos conteúdos de graduação decorreu da mudança do giz para a transparência e, depois, da transparência para o power point”.

Outra fala importante de Glaucius Oliva foi referente à multidisciplinaridade que existe no IFSC: “A multidisciplinaridade do IFSC está no nosso DNA, já que desde sempre fomos e continuaremos a ser multidisciplinares e interdisciplinares, e a interface com a medicina, por exemplo, faz parte desta nossa história”.

Em seguida, o Prof. IMG_1893Dr. Tadeu Kubo, Físico-Médico e Conselheiro da Associação Brasileira de Física Médica (ABFM), deu inicio a sua palestra intitulada “SPECT e PET/CT – Física Básica e Radioproteção”, onde, além de explicar algumas das técnicas da medicina nuclear, apresentou a instalação da Clínica de Diagnóstico por Imagem – CPDPI – tendo destacado alguns equipamentos Spect e Pet, tais como: Ventri – GE, Discovery NM530- GE, Biograph 16 Hi-Rez – Siemens.

Este I Workshop de Física Aplicada à Medicina contou ainda com duas intervenções dignas de registro. A primeira, trazida pelo ex-aluno do IFSC e atual Professor Titular da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto – USP, Prof. Dr. Oswaldo Baffa, fez IMG_1901uma interessante viagem no tempo e nas realidades da área da Física Médica, através do tema “Física Médica: Passado, presente e futuro”. A segunda intervenção esteve a cargo do docente e pesquisador do IFSC, coordenador do CIERMag – Centro de Imagens e Espectroscopia in Vivo por Ressonância Magnética, Prof.Dr. Alberto Tannús, que discorreu sobre o tema “Oportunidades na Academia e na Empresa para Física Médica.

A fechar este evento decorreu uma mesa redonda especialmente dedicada e com participação ativa dos alunos do IFSC, IMG_1907subordinada ao tema “Egressos do Curso de Ciências Físicas e Biomoleculares atendem os requisitos para atuar em física médica?”. Nos diálogos que se estabeleceram com a plateia estiveram na mesa de debate a Profa. Dra. Ana Paula Ulian de Araújo, Coordenadora do Curso de Ciências Físicas e Biomoleculares do IFSC; Prof. Dr. Glaucius Oliva, Presidente do CNPq, Prof. Dr. Tadeu Kubo, Conselheiro da ABFM – Associação Brasileira de Física Médica; Prof. Dr. Alberto Tannús – Coordenador do CIERMag-IFSC; Renato Dantonio Paciência, Residente em Física Médica no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto; Joseane Fonseca Souza, Física Médica no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto; e Paula Duarte Correia, igualmente Física Médica no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.

Assessoria de Comunicação

30 de agosto de 2013

Curso de Gerenciamento de Projetos de Inovação Tecnológica

Entre 28 de agosto e 10 de setembro estarão abertas as inscrições para o Curso de Gerenciamento de Projetos de Inovação Tecnológica (GEPIT), uma iniciativa da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Agência USP de Inovação e da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE).

FDTECom início marcado para 26 de outubro, o curso terá como principais tópicos discussões sobre o fortalecimento da gestão e execução dos processos inovadores das empresas, ações de cooperação Universidade/Empresa voltadas à inovação, instrumentação das empresas com conhecimento e elaboração de projetos, indicadores de desempenho e elaboração de relatórios.

Para participar do curso, os interessados devem ter curso superior completo e atuar em uma das seguintes áreas: desenvolvimento de produtos, gestão de projetos, gestão de núcleos de inovação tecnológica e gestão de empresas incubadas.

O curso será presencial, ocorrendo uma vez por mês aos sábados, das 10 às 15 horas, e terá uma duração de oito meses. As aulas serão realizadas no prédio da Engenharia Civil da Poli/USP.

Para mais informações, acesse http://fdte.org.br/index.php/cursos/cursos-fdte/51-projetos/232

Assessoria de Comunicação

30 de agosto de 2013

Por que em breve poderemos falar com o computador?

Por mais de uma década, o docente do IFSC-USP, Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Jr., tem dado palestras tentando explicar o porquê de autores de ficção científica terem errado tão grosseiramente nas previsões de comunicação dodigitalWorld homem com a máquina.

De fato, em filmes e livros de ficção dos anos 1960-1970 era comum haver robôs que se comunicavam sem dificuldade com os humanos e, como sabemos, isso está muito longe de ocorrer.

Segundo este cientista, são várias as razões para que esses erros de previsão tenham ocorrido, mas talvez a mais importante tenha sido o não reconhecimento da complexidade da linguagem humana, e a necessidade do chamado “conhecimento de mundo” para uma comunicação eficaz. Mesmo crianças, em fase de aprendizado da língua, já detêm um volume gigantesco de informações e estratégias, que hoje parecem impossíveis de processar por um computador.

Nas palestras proferidas por Osvaldo Jr., ele sempre menciona as duas abordagens de processamento automático de línguas naturais (PLN), a simbólica e a estatística (ou conexionista e agora também chamada de baseada em corpus ou em aprendizado de máquina).

Para uma audiência de não especialistas, é fácil explicar os requisitos de um sistema de processamento no paradigma simbólico, o que inclui dicionários, analisadores sintáticos e semânticos: Minha ênfase – até porque é fácil de a audiência perceber – é sempre voltada para a dificuldade de resolver ambiguidades, principalmente nos casos em que conhecimento de mundo é necessário. Dou exemplo de sentenças que mesmo humanos não conseguem decifrar, a menos que tenham experiência de uma cultura local, e para tanto uso sentenças em inglês cuja compreensão requer conhecimento da cultura britânica. Se houver membros na audiência com tal experiência as sentenças são facilmente decifráveis, e não havendo preciso dar pistas para que a audiência adivinhe o significado. Em ambos os casos, a dificuldade de interpretação por um computador fica claramente demonstrada, refere o pesquisador.

Contudo, na opinião de Osvaldo, chegou a hora de reconhecer que ele próprio estava enganado e, segundo suas próprias palavras, infelizmente não informou suas audiências corretamente por todos esses anos ao se fixar nas dificuldades de processamento, dando a entender que dificilmente o homem se comunicaria com a máquina de forma natural: Meu IBM_-_JEOPARDYprimeiro erro foi não ter a percepção de que o outro paradigma de PLN, que hoje se apoia nos métodos de aprendizado de máquina, pode dar resultados muito superiores aos do paradigma simbólico, o que já acontece nos tradutores automáticos. Mas o erro crucial foi não compreender que o aprendizado de máquina mimetiza – ainda que de maneira rudimentar – o aprendizado humano. Portanto, quando a capacidade de processamento da máquina se equiparar à dos humanos, os sistemas computacionais devem apresentar habilidades semelhantes na produção e recepção de uma língua, talvez com menor eficiência (será?). Minha opinião sobre os limites do PLN mudou drasticamente em 2011, quando o computador Watson, da IBM, venceu campeões humanos na competição Jeopardy – um programa de perguntas e respostas de conhecimentos gerais da TV americana. Agora prevejo um progresso tão espetacular que permitirá comunicação com computadores num futuro não muito distante, desde que a capacidade de processamento de um computador continue aumentando com taxas semelhantes às atuais (no que é chamado de Lei de Moore), adianta o pesquisador.

PLN baseado em aprendizado de máquina

Neste paradigma de PLN, métodos computacionais de aprendizado de máquina são empregados para aquisição de conhecimento a partir de grandes corpora, ou seja, a partir de exemplos. A eficiência do paradigma ficou clara nos últimos anos, à medida que o armazenamento de grandes volumes de informação lingüística passou a ser praticamente ilimitado, com todo o material hoje disponível em meio eletrônico. Para tradução automática, por exemplo, foram necessários corpora volumosos de textos alinhados para as línguas em questão. Na competição Jeopardy, mencionada acima, o supercomputador Watson foi projetado especificamente para a tarefa de perguntas e respostas, com capacidade de processar cerca de um milhão de livros por segundo, e com acesso a grande parte do material disponível em meio eletrônico, em língua inglesa.

Pode-se agora antever novos desdobramentos que revolucionarão os sistemas de busca na Internet e aplicativos similares. Para dar um exemplo simples, imagine que todos os objetos de certo domínio sejam definidos numa enciclopédia. Para o sistema computacional será fácil responder a qualquer pergunta do tipo “O que é ….?” Exemplo semelhante, talvez um pouco mais difícil, será responder a perguntas do tipo “Quem fez ….?” ou “Quem foi …?”, a partir de bases de dados.

Computador ou máquina personalizada

Para justificar algumas das previsões e o otimismo de Osvaldo Novais de Oliveira Jr. com o PLN baseado em aprendizado de máquina, o cientista discute como as máquinas, no PLNfuturo, poderão ser diferentes das de hoje: Quando compramos um computador, o hardware vem acompanhado de uma série de softwares, sendo o principal o sistema operacional. Além disso, muitos programas já vêm instalados, de maneira que cada máquina já tenha dezenas ou centenas de programas. Uma característica interessante é que as máquinas são quase iguais para todos. Há, obviamente, uma particularização da língua natural para comunicação com o usuário, há diferentes sistemas operacionais e algumas outras especificidades. Mas só. Prevejo que, em décadas, os usuários acharão bizarro que todos tenhamos computadores quase iguais, “sem personalidade”, e com um número pequeno de programas. Para esses usuários do futuro, que receberão um computador com milhões ou bilhões de programas, será difícil imaginar o nosso tempo, assim como os jovens agora se divertem em saber que já usamos computador sem disco rígido, pontua Osvaldo.

Em suma, o computador, no futuro, já terá muito mais conhecimento embutido e provavelmente contará com estratégias que permitam aumentar esse conhecimento automaticamente com aprendizado de máquina. Hoje, o acréscimo é muito tímido, a partir da instalação, pelo usuário, de programas, bibliotecas e funcionalidades. Tudo em pequena escala e de forma manual.

A possibilidade de aprendizado contínuo do computador suscita a necessidade de independência, para que a aquisição de informação (ou conhecimento?) se dê sem intervenção de um humano. Isso já seria possível, atualmente, com hardware específico e mobilidade da máquina, como um robô. Podemos imaginar a máquina funcionando com bateria recarregável, que buscará fonte de energia quando necessário. Imagina-se, também, um robô dotado de visão e uma série de sensores que permitam sentir e avaliar o ambiente.

A decisão, ou “desejo”, de adquirir novos conhecimentos – da Internet, de algum repositório ou de outras máquinas – será dada pelo programa que gerencia as ações da máquina. Como, obviamente, o programa foi escrito por um humano, aparentemente a máquina não tem independência.

Mas a dependência pode ficar invisível quando não mais for possível descobrir qual dos milhões de programas que vieram com o computador é responsável pelo gerenciamento geral. Ou mesmo, se tal programa não foi – ele próprio – produzido por outra máquina, a partir de modificações de um programa originalmente escrito por humanos.

A educação de uma máquina

Este é um ponto interessante, devido à analogia com educação de crianças numa sociedade. Mesmo considerando que cada máquina já poderá vir personalizada a partir das escolhas do comprador, o que ela aprenderá vai depender das instruções do dono e do ambiente. Se o dono usar duas ou mais línguas, por exemplo, a máquina adquirirá conhecimento nessas línguas.

Digital-WorldPara um dono que trabalha no mercado financeiro, a máquina deverá se tornar especialista em estatística, ações, câmbio e acompanhar todo o noticiário de negócios: Imagino que a máquina possa ser auxiliar, cuidando dos diversos assuntos que o dono definir. Pode fazer gerenciamento de contas bancárias, cuidar da agenda do dono, preparar material de suporte para o trabalho do dono, etc. Por exemplo, fazer pesquisa na literatura e preparar material didático para um dono que exerça a atividade de professor. Obviamente, para realizar a maioria das tarefas estou supondo que a Internet será acessível para as máquinas, o que ainda não é possível. Mas, há propostas nesse sentido, como a Web Semântica, comenta Osvaldo.

Gestação de uma máquina

Para o pesquisador do IFSC, a aquisição de uma máquina será um processo muito mais complicado do que é comprar um computador hoje. Para personalizar a máquina (robô) há que se decidir como selecionar os milhões ou bilhões de programas e aplicativos, o que deverá levar muito mais tempo e, provavelmente, terá que ser feito com apoio de uma (outra) máquina.

Não se pode esperar que um humano vá saber em detalhe o que selecionar. É esta dificuldade de identificar a origem das decisões que dá o aspecto de independência para as máquinas. Elas parecerão ter vontade própria, simplesmente porque não saberemos explicar como as decisões são tomadas. Neste contexto, reparar uma máquina avariada – ou que simplesmente esteja se comportando de maneira inesperada – será muito mais complicado, pois o cenário é completamente distinto do atual em que um humano especialista localiza o problema, conserta ou substitui um componente (programa ou elemento de hardware).

Aqui surge uma possibilidade interessante: Suponhamos um casal recém-casado, cada qual com seu agente (robô ou só agente de software). Esses agentes terão sido treinados de acordo com os gostos e necessidades dos donos. CHU10Ao iniciar a nova vida juntos, o casal percebe que seria mais eficiente conciliar agendas e aplicativos, e decide adquirir uma nova máquina (novo agente). Para selecionar a especificação inicial, como mencionado acima, e posteriormente treinar a nova máquina, será necessária a atuação conjunta das máquinas do casal. Ou seja, a nova máquina herdará características da máquina do marido – chamemos máquina-pai – e da esposa, a máquina-mãe. Seria como receber o código genético dos pais (máquinas neste caso); a propósito a metáfora que deu origem aos algoritmos genéticos provavelmente já estará sendo usada para a herança de características. Incompatibilidades poderão aparecer na junção dessas características, e imagino que devamos esperar que a máquina-filha seja diferente das que lhe deram origem, apesar da herança. Fenômenos como mutações poderão ocorrer, de maneira muito semelhante ao que acontece em biologia. E o que é mais relevante: quando quisermos descobrir a razão para certos comportamentos da máquina, como abordagens para resolver problemas ou como decisões são tomadas, pode não ser fácil determinar a origem. O comportamento pode ter sido adquirido das máquinas-pais ou aprendido no processo de aquisição de conhecimento da nova máquina, esclarece o pesquisador.

Máquina pode ter sentimento?

Um argumento comum daqueles que não acreditam que o computador pode superar o humano é de que uma máquina jamais terá sentimento. Parece verdade. Mas o que é sentimento? Como se sabe que as pessoas têm sentimento? Ora, sabemos que elas têm sentimento por sua reação ao interagir conosco. Usando essa definição de “sentimento”, ou seja, o que é inferido por nossa percepção de uma reação da pessoa, o pesquisador do IFSC acredita que as máquinas podem ter sentimento.

As reações das máquinas atuais são muito artificiais e facilmente descobrimos que se devem a estímulos previamente programados por humanos. Mas, e quando não for possível determinar a origem das decisões das máquinas? E se estas usarem uma lógica fuzzy para alguns tipos de decisão, dando a impressão de serem irascíveis? Quando as reações das máquinas puderem ser muito variadas e não formos capazes de compreender sua origem, atribuiremos a elas sentimentos!

A máquina então passará no teste de Turing, sem que consigamos distinguir sua reação da de um humano.

Assessoria de Comunicação

29 de agosto de 2013

Turbulência Quântica em Condensados de Bose-Einstein

IMG_1265Ednilson Santos, do IFSC, foi o palestrante convidado em mais uma edição do Journal Club, um evento que decorreu na manhã do dia 29 de agosto.

Subordinada ao tema Turbulência Quântica em Condensados de Bose-Einstein, a apresentação de Ednilson incidiu em alguns desenvolvimentos recentes na física da turbulência quântica, tendo o palestrante discutido e explanado as semelhanças e diferenças entre as turbulências quântica e clássica.

Assessoria de Comunicação

29 de agosto de 2013

III SIFSC: Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos

Contando com o total apoio da diretoria do IFSC, decorrerá entre os dias 30 de setembro e SIFSC2013-1-25004 de outubro a terceira edição da SIFSC – Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos, um evento que tem o objetivo de desenvolver, nos próprios estudantes, habilidades no trabalho em equipe e coordenação e gerenciamento de grandes eventos: como habitual, este evento é organizado pelos próprios alunos de nosso Instituto.

A programação desta terceira edição do SIFSC incluirá palestras, minicursos, apresentações orais, workshops com representantes empresariais nas vertentes de Iniciação Científica e Pós-Graduação, diversas manifestações culturais e, ainda, a atribuição do prêmio YPM – Yvonne Primerano Mascarenhas, uma homenagem à docente, pesquisadora e pioneira de nosso Instituto. O prêmio, criado pela comissão organizadora da primeira edição do SIFSC, em 2011, é constituído por três etapas, sendo elas: Avaliação de Resumos, Avaliação de Pôsteres e Avaliação de Apresentação Oral, sendo que o candidato deverá passar pelas três fases, caso contrário será desclassificado.

Este prêmio tem o objetivo de incentivar os alunos a realizarem pesquisas, bem como sua contribuição em aumentar a possibilidade de intercâmbio entre o IFSC e outras instituições estrangeiras, oferecendo, aos vencedores, bolsas de estudo de três meses no exterior. Este ano, o prêmio YPM – Yvonne Primerano Mascarenhas irá oferecer duas bolsas para alunos de Iniciação Científica e uma para alunos de Mestrado e Doutorado.

Recordamos que a participação no Workshop é obrigatória para todos os alunos de Pós-Graduação do IFSC, sendo aberta para todos os estudantes de graduação do Instituto que queiram apresentar suas pesquisas de Iniciação Científica. Estes precisam apresentar seus trabalhos na Comunicação Oral para concorrerem ao prêmio.

A entrada para os interessados em assistir e discutir os projetos apresentados na III SIFSC – 2013 será totalmente gratuita.

Para mais informações, principalmente sobre a programação do evento, clique AQUI

Assessoria de Comunicação

28 de agosto de 2013

Ciclo de palestras “Aprendendo a empreender”

Entre os dias 22 de agosto e 26 de setembro, os integrantes do IFSC Jr.– associação civil sem fins lucrativos, constituída e gerida exclusivamente por alunos de graduação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP)- organizaram o ciclo de palestras “Aprendendo a empreender”.

IFSC_JrO projeto tem como principal objetivo mostrar aos participantes as possibilidades de atuação do físico no mercado de trabalho e, com isso em mente, foi montada uma programação de palestras com temas voltados a essa área de atuação.

As palestras serão sempre realizadas no anfiteatro do IFSC “Prof. Sérgio Mascarenhas”, todas com início às 19 horas.

Para mais informações sobre os dias e assuntos das palestras, os interessados devem acessar o endereço eletrônico http://www.ifscjr.ifsc.usp.br/empreender.html. No mesmo endereço, é possível, também, inscrever-se no evento.

Assessoria de Comunicação

28 de agosto de 2013

Inscrições para intercâmbio de graduação na Universidad de Salamanca

Estão abertas, até dia 27 de outubro, as inscrições para candidaturas a 04 vagas para intercâmbio de graduação na Universidad de Salamanca – Espanha, pelo Programa Top Espanha.

O candidato deverá acessar o edital para mais informações e fazer a inscrição online no SISTEMA MUNDOS.

No caso de dúvidas, entrar em contato com o setor de Mobilidade da VRERI pelo Fale Conosco do Sistema Mundus.

Assessoria de Comunicação

28 de agosto de 2013

Onde física e medicina se encontram?

Na próxima sexta-feira, 30 de agosto, o anfiteatro “Prof. Sérgio Mascarenhas” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) sediará o Workshop “Física Aplicada à Medicina”.

Fisica_e_medicinaO evento, com início programado para 9 horas, reunirá diversos pesquisadores e cientistas, incluindo o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva.

Como o próprio nome sugere, o principal objetivo do workshop será trazer discussões e esclarecimentos a respeito de físicos que atuam na área médica e informar aos participantes, especialmente aos egressos do curso de Ciências Físicas e Biomoleculares, sobre as oportunidades com as quais poderão trabalhar no mercado de trabalho- no workshop, uma mesa redonda está marcada para 16h45 com o título “Egressos do curso de Ciências Físicas e Biomoleculares atendem os requisitos para atuar em física médica?”*.

O evento também contará com palestras que serão proferidas pelo físico médico e conselheiro da Associação Brasileira de Física Médica (ABFM), Tadeu Kubo, pelo professor titular da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP), Oswaldo Baffa e pelo docente do IFSC, Alberto Tannús, que falará sobre o Centro de Imagens e Espectroscopia in vivo por Ressonância Magnética (CIERMag).

O evento é gratuito, porém, para uma melhor organização, pede-se que os participantes confirmem sua presença através do e-mail mari@ifsc.usp.br

*no site do programa “Ciência às 19 horas”, a palestra “Onde a física e a medicina se encontram: física médica e neurofísica” traz alguns esclarecimentos sobre a atuação do físico médico no mercado de trabalho. Para acessá-la, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

27 de agosto de 2013

Bolsas de monitoria

Até dia 29 de agosto, estão abertas as inscrições para seleção de monitores para exposição “Cabeça de dinossauro: o novo titã brasileiro”, que ocorrerá no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP).

Antes do início da exposição, serão selecionados monitores para auxiliar nas visitas. Será dada preferência a estudantes de ciências biológicas ou ciências, com disponibilidade de, no mínimo, 10 horas por semana e com disponibilidade em tempo integral entre os dias 4 e 6 de setembro para realização de treinamento.

Para os que tiverem livres 12 horas por semana, serão disponibilizadas 20 bolsas no valor de R$400,00.

Voluntários também serão aceitos, mas terão que participar do treinamento entre os dias 4 e 6 de setembro (no dia 4/9, o treinamento será das 8h30 às 16h, no dia 5/9, das 8h30 às 16h e no dia 6/9, das 8h30 às 12h).

Sobre a exposição

Cabeça de dinossauro: o novo titã brasileiro trará uma réplica, feita em resina, do esqueleto do Tapuiasaurus macedoi, de 4,5 metros de altura por 11 metros de comprimento, além de reproduções de vertebrados da Era Mesozoica.

As peças ficarão expostas no hall da biblioteca “Achille Bassi” (ICMC/USP) entre 10 de setembro e 30 de novembro, das 9 às 18 horas de terça a sexta-feira, das 9 às 22 horas às quartas-feiras e das 9 às 12 horas aos sábados. A entrada para exposição será gratuita.

Para mais informações, acesse www.dino.icmc.usp.br ou ligue para (16) 3373-9146.

Com informações da assessoria de comunicação do ICMC

Assessoria de Comunicação

27 de agosto de 2013

USP é a universidade brasileira que mais publicou artigos científicos (2007-2011)

A USP é a universidade brasileira que mais publicou artigos científicos entre os anos de 2007 e 2011, segundo um ranking elaborado pela SIR World Report-2013, divulgado pela Scimago Lab.. Unicamp e Unesp aparecem, respectivamente, nas 2ª e 3ª posições.

Três instituições paulistas – Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp) – lideram o ranking das universidades brasileiras que mais publicaram artigos científicos entre os anos de 2007 e 2011, de acordo com a edição mais recente do SIR World Report, divulgado em julho último pela Scimago Lab.

O SIR World Report -2013 avaliou cinco anos de produção científica das instituições de ensino superior de todo o mundo que publicaram, em 2011, pelo menos cem trabalhos científicos indexados na base de dados Scopus – produzida pela editora holandesa Elsevier – considerada uma das maiores bases de dados científicos do mundo, englobando mais de vinte mil periódicos especializados.

Quando se leva em conta o número total de publicações (desconsiderando trabalhos feitos por academias de ciência, hospitais, fundações e centros nacionais de pesquisa), a USP é a instituição brasileira mais bem colocada – ficando em quinto lugar no ranking mundial, com 48.156 trabalhos publicados entre 2007 e 2011, sendo que em primeiro lugar está a Universidade Harvard, dos Estados Unidos, com 80.467 publicações, aparecendo em seguida a Universidade de Tóquio (51.796), Universidade de Toronto (48.944) e Universidade Tsinghua (48.396), da China.

Em declarações feitas à Agência FAPESP, o Pró-Reitor de Pesquisa da USP, Prof. Dr. Marco Antonio Zago, destacou que a instituição tem já uma longa tradição de valorizar a pesquisa associada ao ensino de qualidade: A USP investe parcela considerável de seu orçamento para apoio à pesquisa, além de captar financiamento de agências como FAPESP, CNPq e Finep. Nos últimos anos, intensificou a relação com universidades de renome no panorama internacional, estando também evoluindo na cooperação com o setor produtivo e com empresas, no que diz respeito à pesquisa mais aplicada, ao mesmo tempo em que vem valorizando também outras formas de produção intelectual.

As segunda e terceira universidades brasileiras mais bem colocadas no ranking global foram a Unicamp, que ficou em 135º lugar, com 17.130 trabalhos publicados, e a Unesp na 137ª posição, com 16.998 artigos.

Já no critério “colaboração internacional” deste ranking, a UFABC é a universidade brasileira mais bem colocada, seguida pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, Universidade Estadual de Santa Cruz (BA) e Universidade Federal de Alagoas (UFAL): neste quesito, a USP aparece em sétimo lugar, a Unicamp está em 22º e a Unesp está colocada no 40º lugar.

Para obter mais informações sobre este ranking. Clique AQUI

Assessoria de Comunicação

26 de agosto de 2013

A poderosa técnica para exterminar o mosquito

Você já deve ter cansado de escutar que qualquer local que possibilite o acúmulo de água limpa e parada serve de “residência” para o mosquito Aedes aegypti , causador da dengue, e que essa proliferação se dá em maior quantidade no ambiente doméstico (90%), graças à água limpa acumulada nos vasos de plantas, garrafas plásticas, pneus etc. Você também já deve saber que cobrindo caixas d´água, esvaziando garrafas, latas e baldes e guardando-os num local coberto e não deixar pneus expostos são pequenas ações que podem evitar a reprodução do inseto.

Mesmo que a população tenha ciência de como evitar a propagação do mosquito da dengue, casos da doença continuam tendo número considerável no Brasil e no mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Nati_e_LarissaSaúde (OMS), 80 milhões de novos casos de dengue são registrados anualmente e suas manifestações clínicas podem ir desde uma simples síndrome viral até quadros graves de hemorragias e choques, levando à morte do infectado.

Para conter essa antiga (e notória) epidemia, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) em parceria com o Departamento de Hidráulica da USP e com o Departamento de Hidrobiologia da UFSCar* têm utilizado a terapia fotodinâmica para eliminar o mosquito.

O projeto, de autoria da mestranda em biotecnologia da UFSCar, Larissa Marila de Souza, sob orientação dos pesquisadores do Grupo de Óptica (GO) do IFSC, Natália Mayumi Inada e Vanderlei Salvador Bagnato, é vinculado a vetores urbanos, especificamente ao Aedes aegypti.

Em um de seus experimentos, Larissa mergulhou larvas de diferentes estágios** do mosquito da dengue em uma solução na qual se encontrava dissolvida uma droga fotossensibilizadora*** (Photogem®). Depois disso, expôs a solução com as larvas a diferentes fontes de luz (solar, lâmpadas fluorescentes e LEDs) e foi quando verificou que a mortalidade das larvas foi bastante significativa: acima de 90% quando expostas à luz solar e a lâmpadas fluorescentes e entre 70 e 80% quando expostas aos LEDs.

A Terapia Fotodinâmica é resultado da interação do fotossensiblizador com a luz e com o oxigênio, e é uma técnica constantemente utilizada pelo Grupo de Óptica no tratamento de lesões malignas e no controle microbiológico, e agora também no controle das larvas do Aedes aegypti. “Estamos, paralelamente, testando outras substâncias químicas fotossensibilizadoras: a clorina, que mata fungos e bactérias com uma eficiência quântica muito grande, e a curcumina produzida a partir das raízes do açafrão”, explica Natália.

Mas, os bons resultados não param por aí: além dos testes com larvas, Larissa realizou experimentos com os mosquitos adultos da dengue. Ela dissolveu o Photogem® em sangue de carneiro e açúcar e alimentou fêmeas e machos do Aedes aegypti criados em laboratório. “Os mosquitos são atraídos pela temperatura, então aqueci o sangue, mas não adiantou. Então, adicionei o açúcar e deu certo”, conta a mestranda.

Nati_e_Larissa-2Através de microscopia óptica confocal de fluorescência, Larissa pôde observar a presença do Photogem® no trato digestório e glândulas salivares das larvas. Além disso, os ovos resultantes do acasalamento dos mosquitos com Photogem® no organismo não eclodiram. “Ainda precisamos fazer mais experimentos para saber, com certeza, se a não eclosão dos ovos está relacionada à presença do fotossesibilizador no organismo dos vetores”, ressalta Larissa.

O principal objetivo da pesquisa em questão é a produção de um composto capaz de eliminar o mosquito da dengue, mas estudos de impacto ambiental também serão realizados simultaneamente, já que os larvicidas utilizados atualmente para o extermínio do Aedes aegypti contaminam o ambiente. “Uma das grandes preocupações desse projeto é conseguir, além da morte de larvas e mosquitos causadores da dengue, oferecer uma nova terapia que seja ecologicamente correta, ou seja, que a água ou solo, nos quais será dissolvida a substância química, não sejam contaminados”, explica Natália.

O trabalho, mesmo em seu início, já oferece resultados animadores. Inclusive, quando apresentado no 14º World Congress of the International Photodynamic Association, foi premiado como o melhor poster do congresso. Com isso, muito em breve, um novo método será encontrado para o extermínio da dengue, o que fará com que o Aedes aegypti pense duas vezes antes de colocar “as asinhas de fora”.

*os pesquisadores envolvidos na pesquisa são: Suzana Trivinho Strixino (UFSCar), Cristina Kurachi (IFSC/USP), Juliano José Corbi (EESC/USP), Vanderlei Salvador Bagnato (IFSC/USP), Natália Mayumi Inada (IFSC/USP), Sebastião Pratavieira (IFSC/USP) e Francisco Guimarães (IFSC/USP).

** a larva do Aedes aegypti passa por quatro estágios diferentes antes de se tornar pupa e transformar-se no mosquito

*** moléculas capazes de interagir com a luz gerando espécies altamente reativas, tais como o oxigênio singleto.

Assessoria de Comunicação

23 de agosto de 2013

Concepção de materiais semicondutores e dieléctricos poliméricos

Seminario_polimerosOcorreu em 23 de agosto, às 16 horas, no Anfiteatro Verde do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), mais um seminário organizado pelo Grupo de Polímeros, desta vez com a presença de Silvia Janietz, docente do Fraunhofer Institute Applied Polymer Research (Alemanha), que dissertou sobre a “Concepção de materiais semicondutores e dieléctricos poliméricos para aplicação em transistores impressos”, um tema que se insere no trabalho que é realizado no departamento da palestrante, e cuja intenção é construir circuitos integrados com base apenas em componentes orgânicos, por forma a alcançar o potencial para um processamento de baixo custo.

Professora visitante do Grupo de Polímeros do IFSC, Silvia Janietz é uma das mais notórias cientistas que atuam nesta área de conhecimento, promovendo, no nosso Instituto, um expressivo trabalho de colaboração

Assessoria de Comunicação

23 de agosto de 2013

Construindo um simulador quântico universal

Coube a Sérgio Muniz, docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), participar em mais uma edição do Colloquium diei, que se realizou em 23 de agosto, às 10h30, no anfiteatro “Prof. Sérgio Mascarenhas”, com a apresentação do tema “Construindo um simulador quântico universal”.

Sergio_MunizMuniz iniciou sua palestra referindo o pesquisador Richard Feynman, que introduziu o conceito de simulador quântico universal e promoveu a discussão sobre os limites dos computadores clássicos na simulação de fenômenos quânticos macroscópicos.

Recentes avanços na área de gases quânticos ultrafrios (resfriados a laser) começam a permitir a realização experimental de legítimos simuladores quânticos de sistemas cada vez mais complexos, o que tem aberto novas janelas para a investigação de diversos fenômenos de grande interesse científico e tecnológico, os quais, segundo o palestrante, permanecem pouco compreendidos até hoje, como, por exemplo, supercondutividade (tipo-II) de alta temperatura.

Em seu colóquio, Sérgio Muniz lançou a discussão sobre a razão pela qual esses sistemas físicos são tão interessantes e como seu grupo de pesquisa no IFSC, juntamente com outros grupos ao redor do mundo, tem buscado construir, em laboratório, simuladores quânticos de sistemas complexos usando técnicas ópticas avançadas e gases a temperaturas próximas do zero absoluto.

Assessoria de Comunicação

23 de agosto de 2013

AlumnIFSC lança boletim informativo

O AlumnIFSC é uma associação de ex-alunos do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) fundada pelos próprios ex-alunos do Instituto, com o objetivo principal de promover discussões, reencontros, integração e troca de ideias entre seus membros.

AlumnIFSC-1Para dar corpo a essa ideia, um dos novos instrumentos utilizados é o Boletim Informativo AlumnIFSC. Ainda sem periodicidade determinada, a primeira edição foi publicada recentemente, em 19 de agosto, e notícias sobre palestras, disponibilização de bolsas de pesquisa e perfil de ex-alunos, além de um pequeno editorial de autoria do presidente do AlumnIFSC, Antonio José da Costa Filho, fizeram parte do conteúdo.

Os boletins serão enviados ao e-mail de todos os membros do AlumnIFSC conforme forem publicados. Ex-alunos que ainda não sejam membros do AlumnIFSC e queiram fazer parte dos associados devem enviar e-mail a ajcosta@ifsc.usp.br para obter mais informações.

Para acessar a primeira edição do Boletim Informativo AlumnIFSC, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

22 de agosto de 2013

Bioestatística com Ênfase a Coleta e Análise de Dados de Pesquisas Clínicas

José Silvio Govone, docente do Departamento de Estatística Matemática Aplicada e Computação do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da UNESP/Rio Claro, foi o palestrante convidado em mais um seminário organizado pelo Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), que decorreu no início da tarde do dia 22 de agosto, na sala de seminários do grupo, tendo abordado o tema “Bioestatística com Ênfase a Coleta e Análise de Dados de Pesquisas Clínicas”.

Seminrio_GONesse seminário, Govone promoveu a discussão sobre algumas técnicas de análise estatística de dados de natureza biológica, particularmente de ensaios clínicos e sistemas biológicos, tendo dado ênfase a problemas que comumente aparecem em relação ao tamanho da amostra, aleatoriedade, independência das observações, viés, entre outros.

O convidado do Grupo de Óptica do IFSC é Bacharel em Estatística, pela UFSCar, Mestre em Bioestatística, pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP, Doutor em Ciências da Engenharia Ambiental, pela Escola de Engenharia de S. Carlos, USP, Livre Docente em Bioestatística e Probabilidade e Estatística, pela UNESP. Atua em bioestatística e estatística espacial, no Instituto de Geociências e Ciências Exatas, UNESP, Rio Claro, é credenciado no programa de PG Biometria, Instituto de Biociências, UNESP de Botucatu e é colaborador nos programas de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas e Odontologia, UNESP Araraquara.

Assessoria de Comunicação

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