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4 de dezembro de 2013

Docente do IFSC conquista 3º lugar

EduardoNo último domingo, 1º de dezembro, ocorreu a 30ª edição da Volta USP , evento que reuniu mais de 550 participantes no campus II da USP de São Carlos, para realização de um trajeto de sete quilômetros. Além da corrida, foi realizada a tradicional caminhada que contou com um percurso de 5 quilômetros e 350 participantes.

A corrida foi dividida em categorias (Atleta São Carlos, Universitário Geral, Universitário USP, Professor USP e Funcionário USP) e alguns atletas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) destacaram-se, tendo o docente do Grupo de Ressonância Magnética (RMN) do IFSC, Eduardo Ribeiro de Azevêdo, conquistado o 3º lugar, o docente do Grupo de Espectroscopia de Sólidos do IFSC, Tomaz Catunda, conquistado a 6ª posição, o docente do Grupo de Óptica (GO) do IFSC, Sérgio Ricardo Muniz, conquistado 12º lugar e, finalmente, o docente do Grupo de Fotônica do IFSC, Lino Misoguti, conquistado o 13º lugar, todos na categoria Professor USP.

Para acessar a classificação final de todas as categorias, clique aqui.

Na imagem, o docente, Eduardo de Azevêdo (à direita), recebendo o troféu (Imagem: Marinho Andrade)

Assessoria de Comunicação

4 de dezembro de 2013

Café com Física e Colloquium Diei em 2013

Durante o ano de 2013, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebeu uma quantidade significativa de pesquisadores que estiveram aqui por motivos diversos: participação em eventos, Escolas Avançadas, colóquios, workshops etc.

Cafe_com_coloquioDos diversos eventos esporádicos sediados no Instituto, o Colloquium Diei e o Café com Física são realizados no IFSC com periodicidade semanal e quinzenal. Embora com aspectos similares, os dois programas, atualmente coordenados pelo docente do Instituto, José Abel Hoyos Neto *, carregam algumas diferenças.

O Café com Física tem como principal objetivo o conhecimento sobre pesquisas em geral realizadas nos diversos centros de pesquisa mundiais, especialmente no Brasil e, prioritariamente, no próprio Instituto. Por trazer discussões específicas e mais acadêmicas, o programa tem como públicos-alvo principais docentes, pós-doutorandos e alunos de pós-graduação, embora seja aberto a todos que queiram participar.

No entanto, o formato definido para o programa, desde o princípio, foi o de um “bate-papo informal”, isto é, a tradicional sessão de perguntas não fica para o final, sendo que as discussões e interação com os participantes ocorrem no começo, meio e fim da palestra. De acordo com Hoyos, no Café com Física, as perguntas são feitas na hora em que a dúvida aparece, para que o aprendizado seja, de fato, efetivo. “É um formato mais produtivo e proveitoso aos participantes”, diz. “A tarefa da plateia é fazer tantas perguntas que o palestrante seja ‘impedido’ de terminar sua apresentação em até uma hora”, brinca.

Já o Colloquium Diei mantém o formato dos colóquios em geral, motivo justificado, principalmente, pelo maior número de participantes e pelo público-alvo mais amplo (docentes, alunos de graduação, mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos). Tendo um número de espectadores mais eclético, as temáticas discutidas são de “cultura geral”, como define o próprio Hoyos, e feitas numa linguagem mais acessível.

Box-CafeSobre o conteúdo de ambos os programas, para selecionar os palestrantes dos encontros, os coordenadores escrevem uma lista de sugestões, dividindo-as por áreas de conhecimento. Por ser multidisciplinar, o IFSC oferece uma enorme gama de possibilidades de discussões em diversas áreas. Tendo isso em mente, é feita a divisão dos temas por áreas de conhecimento para o posterior convite aos palestrantes.

No que se refere à duração dos encontros de cada programa, no Café com Física, por seu formato diferenciado e mais interativo, geralmente, as palestras ocupam meia hora do tempo, para que se tenha uma hora para as perguntas e discussões. Já no Colloquium Diei, são 50 minutos para a palestra e meia hora reservada para sessão de perguntas.

Os destaques de 2013 e o que se esperar para 2014

Tanto o Café com Física quanto o Colloquium Diei encerraram suas atividades de 2013 no final de novembro. E, dentre todas as apresentações realizadas no decorrer do ano, Hoyos elege aquelas que se sobressairam.

No Café com Física, o docente destaca a apresentação do pesquisador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP/USP), Fernando Queiroz Cunha, intitulada Failure of the immune response correlates with sepsis outcome. Fernando falou sobre as infecções na corrente sanguínea que, por sua vez, causam infecção generalizada no organismo, as chamadas sepsis, e apresentou o resultado de seus estudos, que explicam as altas taxas de mortalidade causadas pelo fenômeno e como remediá-lo.

Box-coloquioJá no Colloquium Diei, Hoyos destacou a palestra Dualidade como corolário, ministrada pelo pesquisador da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Renato Angelo, que tratou de aspectos básicos da teoria da mecânica quântica, em especial do fenômeno do emaranhamento, conceito popularmente conhecido entre os físicos **.

Sobre as novidades esperadas para 2014, Hoyos, que fica com a coordenação somente do Colloquium Diei, conta que pretende efetivar a tradição de abertura e fechamento dos semestres com palestrantes do próprio Instituto para que os participantes sempre possam prestigiar e ter conhecimento sobre as pesquisas “da casa”.

Outro ponto que será explorado por Hoyos será o que se refere ao aumento da participação de alunos e, inclusive, docentes, nos encontros. Ele afirma que essa é uma preocupação prioritária e que, até o momento, a presença do corpo discente e, sobretudo, docente nos dois eventos acima tem sido escassa (apenas cerca de 10% dos professores do Instituto comparecem aos colóquios).

Para solucionar o problema mencionado, Hoyos já traçou algumas estratégias: pretende atrair mais docentes do Instituto aos colóquios, para que os alunos também se sintam motivados em comparecer. “Os alunos ‘imitam’ os professores. É responsabilidade deles, portanto, criar uma cultura científica no Instituto”, afirma Hoyos.

Ele conta que a costumeira busca por bons palestrantes, que ministrem colóquios interessantes, continuará sendo o primeiro passo para concretizar a ação acima. Outra tática que vem sendo pensada é a mudança de horário das aulas de laboratório avançado de física (que coincidem com o horário dos colóquios) para que os alunos destas aulas possam também estar presentes. Assim, Hoyos acredita que os estudantes terão a chance de expandir sua “bagagem científica”, além de adquirir um leque maior de opções na escolha da área que seguirão nos próximos anos de sua vida acadêmica.

* o Café dom Física é também coordenado pelos docentes Luiz Vitor de Souza e Alessandro Nascimento

** o vídeo dessa e de todas as apresentações ocorridas a partir do 2º semestre de 2013 podem ser acessados no site do Colloquium Diei 

Assessoria de Comunicação

3 de dezembro de 2013

IFSC e Universidade de Aveiro

Em visita ao nosso Instituto, onde participou, em finais do mês de novembro, de algumas atividades acadêmicas, o Prof. Dr. José Fernando Mendes*, docente, pesquisador e pró-reitor de pesquisa da Universidade de Aveiro, Portugal, aproveitou sua estada entre nós para ampliar contatos e abrir caminho para um eventual processo de cooperação científica e de intercâmbio entre as duas instituições de ensino superior.

Trabalhando como docente e pesquisador em redes complexas desde 1998, ainda na Universidade do Porto – Portugal -, José Fernando Mendes entrou nesse campo de pesquisa exatamente no momento em que essa área de conhecimento começou a ter um extraordinário impacto na ciência mundial, tendo continuado seu trabalho até o presente momento, já na Universidade de Aveiro, onde permanece. Segundo o nosso entrevistado, a evolução científica nesta área de conhecimento ocorreu rapidamente, quase pegando todos de surpresa: Iniciei o meu trabalho em física estatística e só depois mudei o foco para as redes, um campo que teve uma evolução espetacular: de repente, aveiro300milhares de cientistas começaram a trabalhar neste campo, com a difusão de milhares de publicações. O objetivo de meu grupo, na Universidade de Aveiro, é sempre fazer mais trabalho analítico – mais do que computacional -, tentando resolver os problemas que são considerados mais fundamentais dessa teoria, comenta Mendes.

Com mais de cento e oitenta artigos publicados, só neste campo, José Fernando Mendes tem agora tarefas acrescidas devido ao cargo que ocupa de pró-reitor de pesquisa, sem diminuir o trabalho que desenvolve no seu grupo de pesquisa: É um trabalho intenso, mas muito gratificante. Por exemplo, agora há pouco um professor espanhol me ligou, manifestando vontade de fazer uma Licença Sabática conosco, o que é bastante prestigiante, já que a maioria dos sabáticos opta pelos Estados Unidos ou por universidades famosas e mais tradicionais da Europa: ainda este ano vou receber três professores – um chinês, um coreano e este docente espanhol que referi. É muita responsabilidade, pontua o pesquisador português.

A Universidade de Aveiro é uma instituição relativamente nova – com quarenta anos de existência – e localiza-se entre as cidades de Coimbra e Porto, áreas metropolitanas que Univ._Aveiropossuem duas das maiores universidades clássicas de Portugal e da Península Ibérica. Inserida na cidade com o mesmo nome, com uma população de aproximadamente setenta mil habitantes, a nova universidade parecia, num primeiro momento, estar destinada ao fracasso, o que acabou por não acontecer, já que o foco daquele estabelecimento de ensino superior foi exatamente para cursos que não entrassem em conflito com as especialidades das “gigantes”, como direito, engenharias convencionais e medicina. Assim, a prioridade da Universidade de Aveiro foi para áreas pouco comuns, que não existiam no país, tais como cerâmica, telecomunicações e outras, como que antevendo o futuro. Hoje, a Universidade de Aveiro concentra cursos que são fundamentais para o desenvolvimento nacional e internacional, daí o seu prestígio.

Em sua passagem pelo IFSC, o Prof. Dr. José Fernando Mendes confirmou o interesse em poder se estabelecer um protocolo de cooperação acadêmica e científica entre a USP e a Universidade de Aveiro, tendo o IFSC como uma das unidades prioritárias para esse fim: A USP é uma instituição que eu admiro há muito tempo, inclusive já fui professor convidado por esta universidade, em 1992, e já tive vários colaboradores da USP; agora, aqui no IFSC,aveiro250 tive a oportunidade de conhecer o Prof. Odemir Bruno e estamos tentando fazer algumas coisas bonitas nesta área de pesquisa. Ele tem algumas ideias, eu também tenho, portanto, acho que podemos fazer algumas coisas conjuntas, refere Mendes.

Quanto a um futuro intercâmbio entre as duas instituições, o nosso entrevistado comentou que numa das visitas que fez anteriormente a São Paulo, teve oportunidade de conversar sobre esse assunto com o Pró-Reitor de Pesquisa da USP, Prof. Marco Zago, tendo ficado acertado um início de cooperação em determinadas áreas de pesquisa, como nanotecnologias e telecomunicações: Uma comitiva da USP já teve oportunidade de visitar a Universidade de Aveiro e neste momento estamos definindo uma data para que uma comitiva portuguesa retribua a visita, inclusive ao IFSC. Creio que o caminho está aberto para uma colaboração muito forte entre Aveiro e São Paulo/São Carlos, conclui o docente português.

* O Prof. Dr. José Fernandes Mendes graduou-se em 1987, na Universidade do Porto, em Física, tendo feito o seu mestrado, igualmente em Física, na mesma Universidade. Passou bastante tempo na Universidade de Oxfort, tendo trabalhado posteriormente em Nova York e São Paulo. Concluiu seu doutorado em 1995, já como professor na Universidade do Porto. Em 1998 iniciou seu trabalho de pesquisa em redes complexas e em 2002 transferiu-se para a Universidade de Aveiro. Em 2003 foi Diretor de Departamento até 2010, tendo sido convidado, nesse mesmo ano, a ocupar o cargo de pró-reitor de pesquisa daquela universidade, funções que desempenha atualmente, em simultâneo com o seu trabalho de pesquisa e docência.

Assessoria de Comunicação

2 de dezembro de 2013

Alunos desenvolvem sistema seguro para transações online

Faz algum tempo que as comunidades de segurança de informação discutem a permeabilidade e as falhas de segurança detectadas nas transações online efetuadas com os bancos. Paulo Matias, aluno de doutorado do Curso de Física Computacional do IFSC, reuniu uma equipe e desenvolveu um novo método de tokens que permite restaurar a confiança dos usuários e dos bancos.

Como já referimos em anterior reportagem publicada no nosso site, uma equipe do IFSC, constituída por docentes, alunos e técnicos, apresentou uma proposta que visa aumentar o nível de segurança das transações bancárias, unificando os conceitos de token e de cartão de débito/crédito, além de integrar parte da funcionalidade das famosas máquinas de cartão no próprio dispositivo, que fica em posse do usuário. Com o foco de combater as fraudes bancárias pela Internet – que estão cada vez mais avançadas – o projeto de desenvolvimento de uma nova geração de tokens de segurança bancária venceu a Categoria de Ciências Exatas da última Olimpíada USP do Conhecimento. O trabalho GRUPO_FSICA350desenvolvido pelo grupo constituído por Alfredo Queiroz, André Smaira, Antenor Petrilli Filho, Prof. Dr. Attilio Cucchieri, Daniel Haddad, Felipe Ferreira, Gabriel Salla, Heitor Bittencourt, José Teixeira da Silva Júnior, Krissia de Zawadzki, Lucas Sala, Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira, Paulo Matias, Thereza Fortunato e Vinícius Auríchio, sob coordenação do Prof. Dr. Carlos Antonio Ruggiero, é seguidamente explicado por aquele que foi o membro que propôs a ideia do projeto: Paulo Matias.

Os programas maliciosos- Cavalos de Tróia

Todo o ano ocorre, na cidade de São Paulo, uma conferência não-acadêmica dedicada a segurança de informação, denominada H2HC, onde, em anteriores edições, um dos destaques foi a discussão sobre a eventualidade de, num futuro próximo, poder surgir um ataque informático chamado “MitB – man-in-the-browser” (traduzido para o inglês = homem no navegador), um tema que foi levantado por Augusto Paes de Barros em 2005, quando se referiu à evolução e refinamento dos conhecidos “Cavalos de Tróia”. Esse ataque (agora uma realidade) seria uma espécie de atualização de outro velho ataque já bastante conhecido, chamado “man-in-the-middle” (traduzido para o inglês = homem no meio), ou seja, a existência de um hacker entre dois computadores na rede com a finalidade de executar fraudes. Quanto ao “man-in-the-browser” a (má) intenção é colocar um hacker dentro do próprio navegador do computador do usuário, sendo quase impossível detectá-lo: e, foi a partir dessa realidade que Paulo Matias começou a desenvolver o projeto e a convidar os restantes membros da equipe para a execução do trabalho: Esse programa malicioso chamado “man-in-the-browser” modifica o código do navegador por forma a que ele se comporte de maneira diferente do que seria habitual, refere Paulo. Por exemplo, o usuário entra no site de seu banco com a finalidade de executar uma transferência: acionando essa operação, o site informa que está em curso a operação solicitada, mas na verdade o que aparece na tela do computador é apenas uma cópia perfeita do site do banco e o resultado é que a transferência vai parar em outra conta, com a agravante de que o hacker pode, inclusive, alterar o valor da operação, pontua Paulo. E pronto, a fraude foi concretizada sem deixar rastro. Nesse caso, até o usuário ou o banco descobrirem o que na realidade aconteceu, o dinheiro já foi lavado… Sumiu!: Na versão anterior (“man-in-the-middle”), a criptografia de conexão entre o computador do usuário e o banco resolvia o problema, ou seja, a fraude podia ser solucionada. Agora, com o “man-in-the-browser”, o caso muda de figura e fica muito difícil e demorado detectar a fraude. Pode- se argumentar que, neste caso, poderia deixar-se correr um antivírus, mas essa opção não garante o sucesso da operação, pois as assinaturas de detecção demoram a ser atualizadas pelas empresas, explica Paulo Matias

Os tokens bancários

Foi a partir do surgimento dos primeiros programas maliciosos, que começaram a ser desenvolvidos os chamados tokens bancários, equipamentos instalados em pequenos chaveiros, oferecidos pelos bancos e transportados pelos seus clientes mais ilustres. De fato, esse pequeno chaveiro é constituído por uma pequena tela e por um par de botões. Quando você pretende fazer uma operação bancária eletrônica, é só apertar um dos botões e o pequeno aparelho gera um número de código que é identificado pelo servidor do banco, confirmando que esse Tokenf300número é a identificação provisória do cliente, já que essa numeração muda aleatoriamente a cada minuto que passa. Contudo, esses primeiros tokens não cumpriram plenamente sua missão, conforme explica Paulo Matias: De fato, os algoritmos usados por esses tokens falharam completamente: foram descobertas muitas falhas, tendo mostrado que se tratava de um equipamento falível e que não resistiriam a um eventual ataque de um “man-in-the–browser”. Se houver um programa malicioso dentro do computador do usuário, esse programa irá alterar a informação que está sendo mostrada ao usuário, procedendo a uma transação para uma conta diferente, oculta, secreta.

Agora, o que a equipe do IFSC desenvolveu foi um token bancário que permite ao usuário visualizar no seu próprio aparelho a tela real referente à sua transação. Assim, por mais que o computador esteja infetado ou invadido por um programa malicioso, o usuário poderá visualizar no seu próprio token a tela real referente à transação e interromper ou anular a mesma em qualquer momento. Quanto a falhas de segurança desta nova geração de tokens, Paulo Matias refere: Como este token é um hardware concebido para um propósito específico, é extraordinariamente difícil ele ser infectado, já que possui poucas linhas de códigos, o que quase impossibilita que alguém descubra uma brecha neste conjunto, como acontece nos computadores e celulares. O novo token possui cerca de quatro mil linhas de token300código, tornando-se muito mais fácil auditar o aparelho e garantir, assim, a plena segurança operacional.

O novo aparelho desenvolvido pelo IFSC vem apetrechado com uma saída USB, com a finalidade de recarregá-lo através de um computador e como não possui um sistema operacional, a eventualidade de ser contaminado é nula. Por outro lado, a eficácia do aparelho está garantida, atendendo a que o código do novo token foi auditado por diversas ferramentas informáticas do MIT – Massachusetts Institute of Technology (USA), pertencentes ao projeto “STACK – static checker”, tendo sido aprovado em todos os parâmetros.

O Bitcoin

O novo dispositivo desenvolvido pela equipe do IFSC é compatível com a moeda criptográfica Bitcoin, que pode ser utilizada em transações reais. O Bitcoin é uma moeda virtual livre bastante valorizada, que é negociada numa espécie de bolsa online, podendo ser trocada por outras moedas reais. Neste momento, cada Bitcoin deverá valer cerca de USD $800,00: Como queríamos que este nosso protótipo fosse amplamente utilizado, ou seja, que não dependesse de acordos com bancos e outras instituições financeiras para demonstrar a sua viabilidade, adotamos a denominada moeda Bitcoin, que é descentralizada. Embora seja uma moeda virtual, ela já é muito utilizada em transações reais, até porque já existem muitos estabelecimentos que aceitam essa moeda, principalmente empresas que possuem negócios ou serviços online, elucida Paulo Matias.

Quanto à comercialização do novo token, Paulo Matias informa que o processo de patenteamento já está sendo tratado pelo coordenador da equipe do IFSC – Prof. Dr. Carlos Antonio Ruggiero – e que a construção dos equipamentos está apenas dependente da apresentação do artigo científico correspondente a este trabalho: Creio que dentro de um ano, aproximadamente, já estaremos em condições de iniciar o processo de comercialização: num primeiro momento poderemos vender para as instituições bancárias oferecerem aos seus clientes, mas num segundo momento podemos ampliar a venda aos próprios usuários, sendo que o custo de cada equipamento poderá paulo300rondar entre os R$ 150,00 / R$ 200,00, refere o aluno.

Paulo Matias é aquilo a que chamamos de “Filho do IFSC”, tendo feito sua graduação, mestrado e agora doutorado no nosso Instituto. Quanto às suas expectativas, Paulo afirma: A minha escolha pelo Curso de Física Computacional, no IFSC, foi a melhor aposta que fiz, já que, de forma geral, as disciplinas abordadas no curso do IFSC deram-nos todo o direcionamento necessário para iniciar nossos trabalhos nesta área. Vou procurar completar meu doutorado, seguidamente vou buscar o meu pós-doutorado, também na mesma área aqui no Instituto e pretendo seguir a pesquisa na academia, eventualmente aqui, no IFSC.

Assessoria de Comunicação

29 de novembro de 2013

Selenocisteína: o 21º aminoácido e sua síntese

O docente e pesquisador do Grupo de Cristalografia do IFSC, Prof. Dr. Otavio Thiemann, foi o palestrante da última edição de 2013 da iniciativa Colloquium diei, com o tema intitulado Selenocisteína: o 21º aminoácido e sua síntese, um evento que decorreu no período da manhã do dia 29 de novembro.

Thiemann abordou na sua apresentação a representatividade que os protozoários têm no grupo de organismos unicelulares caracterizados por uma longa história evolutiva, tendo se adaptado a vários ambientes e formas de vida, revelando a presença de vias THIEMANNmetabólicas antes desconhecidas em outros grupos de organismos.

Uma das vias que tem despertado interesse no grupo de Otavio Thiemann, tornando-se um dos focos do trabalho da equipe, é a síntese de novos aminoácidos – selenocisteína e pirrolisina.

O grupo de pesquisa de Otavio Thiemann dedica-se, desde há algum tempo, ao estudo das funções e estruturas de enzimas dessa via em protozoários e na bactéria Escherichia coli, tendo já identificado a sua existência em parasitas da Leishmania e Trypanosoma e, mais recentemente, na ameba Naegleria gruberi.

Esta via representa um alvo em potencial no estudo do mecanismo de interação e especificidade entre proteínas e tRNAs, sendo que Thiemann demonstrará, em sua apresentação, que é essencial para a sobrevivência dos parasitos e que pode ser, inclusive, uma interessante via para desenho de drogas.

Assessoria de Comunicação

29 de novembro de 2013

Chamada pública conjunta de apoio a projetos de pesquisa

Brasil e Suíça assinaram no dia 21 de novembro, em Brasília, um Plano de Ação para o início de um acordo de cooperação nas áreas de ciência, tecnologia e inovação entre os dois países, que irá vigorar durante dois anos (2014-2016).

O referido plano prevê a execução de projetos de pesquisa conjuntos, incluindo a concessão de bolsas de doutorado e de pós-doutorado, intercâmbio de cientistas, pesquisadores, especialistas e estagiários para desenvolvimento de recursos humanos por meio do Programa Ciência sem Fronteiras e do Programa de Bolsas de Excelência da Confederação Suíça, sendo que no âmbito desta cooperação está ainda compreendida a realização de workshops, seminários e simpósios cuja finalidade é interligar os diversos grupos de pesquisa abrangidos pelos programas.

Já no decurso do próximo ano está previsto o lançamento de uma chamada pública conjunta de apoio a projetos, muitos deles diretamente ligados a trabalhos de pesquisa que decorrem no IFSC.

CNPQDesta forma, na área da Saúde podemos destacar as pesquisas relacionadas com produtos farmacêuticos e doenças negligenciadas, enquanto que na área da Ciência da Computação o destaque vai para programas de pesquisas em rede, associando laboratórios, universidades e indústrias. Outra área contemplada na chamada será a de Nanotecnologia e Biotecnologia, em aplicações para a saúde, meio ambiente, agricultura e novos materiais. A área de Energia (recursos renováveis) será outro destaque da referida chamada.

Este Plano de Ação foi assinado pelo Prof. Glaucius Oliva, Presidente do CNPq, representando o governo brasileiro, e por Yves Rossier, secretário de estado de relações exteriores da Suíça, em representação do governo de seu país.

(Com informações do CNPq e foto de Claudia Marins)

Assessoria de Comunicação

28 de novembro de 2013

Ciclo de palestras: “Meritocracia e gestão de desempenho”

Dando continuidade ao ciclo de palestras parte do programa de curso on-line oferecido pela Escola Técnica e Gestão da USP, através da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (FUNDAP), no dia 3 de dezembro, terça-feira, às 14 horas, no anfiteatro do Insituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) “Prof. Sérgio Mascarenhas”, será exibida a palestra “Liderança e Desempenho”, de autoria do educador Eugênio Mussak.

A duração da palestra será de 2 horas e 34 minutos, e os servidores do IFSC que participarem receberão certificado.

Para informações adicionais, basta enviar e-mail para atad@ifsc.usp.br ou secretariaffi3@ifsc.usp.br

Para acessar o currículo de Eugênio Mussak, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

28 de novembro de 2013

IFSC desenvolve sonda de RMN

O Instituto de Física de São Carlos está desenvolvendo, em parceria com a Petrobras, uma sonda de ressonância magnética nuclear (RMN) para análise de reservatórios. O equipamento será uma versão mais avançada de outra sonda para análise oilde óleo vivo que foi anteriormente criada pelo Instituto – com apoio da Fapesp e do CNPq -, que terá capacidade para operar sob pressão de até 10 mil libras/pol², a temperaturas de até 150°C. O novo equipamento será utilizado pela Petrobras para análise de reservatórios em cenários complexos, como é o caso do pré-sal.

A Ressonância Magnética Nuclear (RMN) é, atualmente, uma das principais técnicas de perfilagem de poços utilizadas na caracterização de reservatórios e para estimativas de reservas, sendo que os parâmetros medidos visam obter informações sobre a estrutura do meio poroso e o tipo de fluido presente no interior da rocha, permitindo desvendar e entender as condições de permeabilidade do reservatório.

Segundo o coordenador do projeto, o docente do IFSC Prof. Dr. Tito Bonagamba, em reservatórios complexos, as técnicas convencionais para a determinação da quantidade de óleo nas rochas são pouco sensíveis, sendo que o modo de RMN apresenta uma importância fundamental nesses cenários.

Por conta das pesquisas sobre RMN, o IFSC ganhará um Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Ressonância Magnética Nuclear (RMN) aplicada à Ciência do Petróleo, uma infraestrutura cuja construção deverá ser iniciada em meados de 2014, com duração prevista de dezoito meses, um projeto que será apoiado pela Petrobras, Fapesp e CNPq.

Assessoria de Comunicação

27 de novembro de 2013

I Encontro de Fototerapia no Exercício Físico

No dia 7 de dezembro, entre 8 e 18 horas, ocorrerá o I Encontro de Fototerapia no Exercício Físico, uma iniciativa do Laboratório de Biofotônica do Grupo de Óptica (GO) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Fototerapia-1O Encontro, que tem como objetivo principal compartilhar o conhecimento sobre inovações tecnológicas na área de biofotônica aplicada ao aumento do condicionamento físico, melhora da saúde e recuperação de lesões esportivas, será realizado no anfiteatro do Instituto do Coração (Incor/USP) “Professor Doutor Fulvio Pileggi” (São Paulo-SP) e contará com diversas palestras, ministradas por docentes e pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Para participar, basta preencher a ficha de inscrição e enviar para o e-mail eventosbiofotonicaifsc@ifsc.usp.br

O curso é gratuito e os participantes receberão certificado de participação. Para mais detalhes sobre a programação do Encontro, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

26 de novembro de 2013

Encontro discutiu avanços em nanobiotecnologia

Entre os dias 17 e 20 de novembro, ocorreu o 4º Encontro Anual da Rede Nanobiotec-Brasil, evento que reuniu representantes de 18 instituições de pesquisa brasileiras para discutir os avanços, benefícios e riscos na área de nanotecnologia aplicada à saúde e agronegócios. O evento faz parte das atividades da rede Nanobiomed/Capes, coordenada pela docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Yvonne Mascarenhas.

NanobiotecnologiaNa Reunião, sediada este ano em Águas de São Pedro (SP), estiveram presentes cerca de 70 pesquisadores e todos tiveram a oportunidade de expor os resultados de pesquisa alcançados por suas instituições durante o ano de 2013, além de traçar novos objetivos e desafios da área para 2014. “O evento ocorreu no formato de workshop, com apresentações temáticas dos grupos de pesquisa participantes. Tivemos, também, reuniões, nas quais foram apontados os avanços e novidades nos estudos da Rede, além de novas colaborações firmadas entre as instituições de pesquisa e empresas”, conta o docente IFSC e vice-coordenador da Rede Nanobiomed, Valtencir Zucolotto.

O docente destaca que o aspecto colaborativo foi um dos fatos evidenciados no Encontro, uma vez que nenhum trabalho é desenvolvido isoladamente. Outro ponto destacado por Zucolotto refere-se ao aumento do número de patentes depositadas e convênios firmados com empresas. “Um grupo de pesquisa liderado pela Universidade Federal do Piauí [UFPI] conseguiu uma grande aproximação com empresas no setor de fármacos e cosméticos ativos, ou seja, no desenvolvimento de novas moléculas vegetais para aplicação cosmética e farmacêutica”, relembra.

No que se refere a projeções futuras, ele conta que um livro deve ser lançado no próximo ano, de autoria dos pesquisadores participantes da Rede, com uma coletânea de textos sobre nanobiotecnologia, bem como a descrição dos avanços conseguidos pela Rede até o momento.

Sobre a Rede

A Rede Nanobiotec-Brasil é um programa financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O IFSC é uma das instituições que fazem parte da Rede, que foi inaugurada em 2009, com término previsto para agosto de 2014. A CAPES já estuda a possibilidade de renovação do programa que, até o momento, já teve um investimento superior a R$70 milhões.

Assessoria de Comunicação

26 de novembro de 2013

Ciclo de palestras: “Meritocracia e gestão de desempenho”

Dando continuidade ao ciclo de palestras parte do programa de curso on-line oferecido pela Escola Técnica e Gestão da USP, através da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (FUNDAP), no próximo dia 26, terça-feira, às 14 horas, no anfiteatro do Insituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) “Prof. Sérgio Mascarenhas”, será exibida a palestra “Meritocracia e Gestão de Desempenho”, de autoria do docente da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Roberto Augusto da Matta.

A duração da palestra será de pouco mais de duas horas e os servidores do IFSC que participarem receberão certificado.

Para informações adicionais, basta enviar e-mail para atad@ifsc.usp.br ou secretariaffi3@ifsc.usp.br

Para acessar o currículo Lattes de Roberto da Matta, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

26 de novembro de 2013

IFSC e Université Paris-Sud (França)

Por intermédio dos Profs. Drs. Tito José Bonagamba, do Instituto de Física de São Carlos – IFSC/USP, e Pedro de Oliveira, da Université Paris-Sud, França, foi criado há cinco anos, entre as duas universidades, um convênio voltado ao estudo de Ressonância Magnética Nuclear (RMN), que apesar de ainda não ter sido institucionalizado, deve trazer resultados positivos nas pesquisas voltadas à área de RMN.

Nascido em Portugal e diplomado em bioquímica pela Universidade do Porto, Pedro Oliveira, cuja especialidade é na área de eletroquímica, já desenvolveu pesquisas voltadas à transferência de elétrons e trabalha, atualmente, na redução do dióxido de PROF._PEDRO_DE_OLIVEIRAcarbono em carburante, na oxidação da água em oxigênio, bem como na redução de oxigênio em H2O e do próton em hidrogênio, pesquisas que se direcionam a novas formas de energias alternativas.

Durante sua segunda visita à cidade de São Carlos, o docente Pedro de Oliveira, que integra, desde 2001, o grupo de pesquisadores da Université Paris-Sud, sendo professor naquela universidade desde 2007, afirmou que a colaboração feita em conjunto com o Prof. Tito Bonagamba se deve ao fato de trabalhar com diversos produtos voltados à área de eletrocatálise, que possuem comportamento em Ressonância Magnética Nuclear: Além deste nosso convênio, temos a ideia de concretizar outro projeto oficial, o qual ainda não está estabelecido, conta o pesquisador.

titoPara Bonagamba, o objetivo principal deste convênio entre as duas universidades é realizar, dentro da linha de pesquisa de Oliveira, um experimento onde, usando as amostras de catálise do professor Pedro, dentro de um aparelho de RMN, seja possível acompanhar processos eletroquímicos in situ.

Ainda para o pesquisador do IFSC, a vinda de Oliveira ao Brasil, deve estimular os alunos: Eu estou recebendo o Prof. Pedro como um embaixador da Université Paris-Sud, por forma a que ele converse com nossos alunos, estimulando a eventual ida deles à universidade parisiense, conta o docente, que espera obter colaborações em diversos níveis, as quais deverão envolver linhas de pesquisa tanto em nível de graduação UNIVERSIT_PARIS-SUDquanto de pós-graduação.

Quanto à questão da institucionalização da parceria, o docente do IFSC revela que não é possível prever a data em que isso possa ocorrer, já que tudo depende do sucesso de vários experimentos e da integração das equipes nos mesmos.

Fundada em dezembro de 1970, com a integração dos centros de Orsay, Châtenay-Malabry, Sceaux, Cachan e Kremlin-Bicêtre, a Université Paris-Sud começou a se expandir no planalto de Moulon com a fundação de novos laboratórios, quase todos dentro da Universidade, embora alguns estivessem ligados mais especificamente ao CNRS – Centre National de la Recherche Scientifique.

Assessoria de Comunicação

25 de novembro de 2013

Princípio variacional: de hidrodinâmica relativística à integral de Feynman

TAKESHINo âmbito do programa Café com Física, decorreu no dia 25 de novembro, pelas 16 horas, na Sala F-210 do nosso Instituto, a palestra intitulada Princípio variacional: de hidrodinâmica relativística à integral de Feynman, ministrada pelo Prof. Takeshi Kodama, do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.

Em sua palestra, além de ter relatado alguns dos exemplos de uso do Princípio Variacional para resolução de problemas, em particular no caso de descrição hidrodinâmica de plasma de quarks e gluons, o docente também fez uma breve introdução do método variacional estocástico e aproveitou para indicar uma possibilidade de reformular a integral de trajetória de Feynman.

Graduado em 1966 pela Waseda University, no Japão, Takeshi Kodama, que finalizou o mestrado e doutorado, respectivamente em 1968 e 1971, também naquela universidade, foi pesquisador titular do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas – CBPF e atualmente é professor titular da UFRJ –  Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Assessoria de Comunicação

25 de novembro de 2013

Seleção de bolsistas para pós-doutorado

O Núcleo de Apoio à Pesquisa em Óptica e Fotônica (NAPOF) está com inscrições abertas para seleção de candidatos a bolsas de pós-doutoramento para atuar junto aos projetos de pesquisa no Núcleo dentro de suas respectivas áreas de atuação: física atômica e molecular com átomos frios (experimentos com condensados de Bose-Einstein, relógios atômicos, espalhamento de luz), biofotônica (terapia fotodinâmica no tratamento de lesões de câncer e outras, controle microbiológico, fototerapia de bioestimulação, foto-diagnóstico por fluorescência óptica) e nanoplasmônica (nanofabricação, caracterização de nanoestruturas).

Os interessados têm até o dia 30 de novembro para se inscrever, e estes devem possuir os seguintes pré-requisitos: ser pesquisador com título de doutor nas áreas compatíveis às anunciadas no edital, não ter vínculo empregatício, com dedicação integral às atividades de pesquisa e acadêmicas, ser indicado por um supervisor, depois de selecionado, e apresentar o currículo atualizado e publicado na plataforma Lattes CNPq.

Para mais informações, acesse o edital da seleção, clicando aqui.

Assessoria de Comunicação

25 de novembro de 2013

IFSC promove mostra de físico-química aberta ao público

O IFSC promove, no dia 26 de novembro, no Espaço de Vivência Horácio Panepucci (LEF), entre as 19 e as 22 horas, uma mostra de físico-química, iniciativa aberta ao público e que será coordenada pelo professor Frank Crespilho, que ministra a disciplina aos alunos de licenciatura em Física.

Nesta mostra, serão apresentados diversos experimentos feitos por alunos sobre o tema “Eletroquímica e Energia”, um evento que tem o objetivo de incentivar os futuros professores para a realização de experimentos em sala de aula, utilizando materiais do cotidiano e, ao mesmo tempo, abordar conceitos da termodinâmica que foram dados em aula.

(Com informações da Agência Ciência Web)

Assessoria de Comunicação

23 de novembro de 2013

Fuvest divulga relação candidato/vaga

A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) divulgou informações sobre a relação candidato/vaga e os locais de prova do vestibular 2014 para o curso semipresencial de Licenciatura em Ciências, oferecido pelo programa USP/UNIVESP.

Segundo informe disponível, há 846 candidatos alocados em sete escolas.

A prova acontece no dia 24 de novembro, com duração total de cinco horas. Os candidatos devem chegar até 12h30. Os portões dos locais de prova serão fechados às 13 horas e não serão admitidos retardatários. Na véspera da prova, (sábado, 23), a partir das 11 horas, a lista com os nomes de todos os candidatos que farão prova naquele endereço estará afixada na entrada do prédio para consulta.

O processo seletivo será realizado em duas fases. A segunda fase terá três provas analítico-expositivas sobre conhecimentos específicos, entre os dias 5 e 7 de janeiro de 2014.

Para conferir os locais de prova, clique aqui.

O curso

O objetivo é formar professores de Ciências para atuar na educação básica. São oferecidas 360 vagas nas cidades de São Paulo (120), Jaú (40), Lorena (40), Piracicaba (40), Ribeirão Preto (40), Santos (40) e São Carlos (40).

O curso tem duração de oito semestres e as aulas presenciais acontecerão aos sábados, no polo em que o aluno estiver matriculado.

Para mais informações, ligue (11) 3093-2300 ou acesse www.fuvest.br

Assessoria de Comunicação

22 de novembro de 2013

Novo colaborador

Joo_Renato_Carvalho_MunizA partir de 12 de novembro, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) conta com novo colaborador: João Renato Carvalho Muniz, admitido junto Departamento de Física e Informática (FFI) no Grupo de Biotecnologia Molecular.

O IFSC dá boas-vindas ao novo servidor.

 

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação

22 de novembro de 2013

Uma nova parceria internacional no IFSC

Um workshop que oficializou uma promissora parceria. Assim pode ser definido o Workshop on Quantum Sensors, evento promovido pelo Grupo de Óptica (GO) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) entre os dias 19 e 20 de novembro.

O evento contou com palestras de pesquisadores da University of Birmingham e University of Nottingham, e é o marco inicial de uma parceria que tem início entre essas universidades e o IFSC para estudos aprofundados sobre uma área recente de pesquisa: o desenvolvimento de sensores quânticos.

Um tipo muito promissório de sensores quânticos é baseado em campos de luz interagindo com átomos resfriados para temperaturas extremamente baixas para evitar que os efeitos quânticos sejam mascarados por efeitos perturbativos ligados ao movimento dos átomos ou outras fontes de ruído.

A proximidade física entre a University of Birmingham e a University of Nottingham possibilitou a criação de um centro de pesquisa dedicado ao desenvolvimento de primeiros prototipos de sensores quânticos. “Nós temos, hoje, o Midland Ultracold Atom Research Centre , uma instituição entre as duas universidades, para dar conta desses estudos. Recentemente, surgiu o desejo da realização de parcerias com o Brasil e já tínhamos conhecimentos dos trabalhos feitos no IFSC. Esse é um forte centro de pesquisa de átomos frios”, conta o docente da University of Birmingham e um dos palestrantes do workshop, Jonathan Goldwin. “Estou há quase quatro anos na University of Birmingham e o grupo de pesquisa que trabalha nessa área foi formado há cinco ou seis anos”.

Sensores-Jon-3Jonathan diz que a decisão de formar um consorcio de pesquisa que envolva os três institutos deve-se principalmente ao fato de se tratar de um assunto tão complexo, que seria difícil a realização por uma única instituição.

Foi a partir disso que surgiu a ideia de realização do Workshop on Quantum Sensors, que contou com a coordenação do docente do IFSC, Philippe Wilhelm Courteille, responsável, inclusive, por intermediar as conversas entre os pesquisadores dos diferentes países. “Eu já conhecia esses pesquisadores e tive oportunidade de visitar seus grupos de pesquisa. Foi quando vi interesses de estudo comuns e que os grupos de pesquisa, tanto da Inglaterra quanto do Brasil, só tinham a ganhar com essa colaboração”, conta o docente.

Além do interesse dos grupos em concretizar a parceria, convenientemente, a FAPESP abriu uma chamada, cofinanciada pelas universidades de Birmingham e Nottingham, na qual grupos de pesquisa nacionais e estrangeiros poderiam se unir para realizar estudos. “Muitos grupos submeteram propostas e a nossa foi uma das escolhidas”, relembra Philippe.

Por se tratar de uma área recente de estudos, ainda não existem muitas aplicações. No entanto, de acordo com o docente da University of Nottingham e também um dos palestrantes do workshop, Peter Krüger, um fato interessante a esse respeito é que os estudos realizados já permitem mensurações em laboratórios referentes aos dados básicos conseguidos até o momento. “Esse é um momento muito interessante, pois os estudos já alcançaram maturidade suficiente e já se chegou ao momento de pensarmos, inclusive, em suas aplicações. Conversamos com físicos, de um lado, e com engenheiros, do outro”, conta.

O real intercâmbio

Sobre o workshop realizado no Instituto e a troca de informações científicas entre todos os envolvidos, tanto Peter como Jonathan dizem que o intercâmbio de informações e pessoas será significativo. “Para o desenvolvimento de novos dispositivos, por exemplo, sempre nos questionamos sobre o seguinte: ‘Nós, realmente, podemos utilizar o conhecimento e a infraestrutura que temos em um local para construir um dispositivo e ir até o outro local utilizá-lo para fazer medidas?’. Esse é o tipo de intercâmbio que procuramos”, elucida Peter. “Há especialistas em um local, mas no outro pode haver uma infraestrutura melhor. Queremos explorar esse ponto”.

Jonathan também opina sobre esse tópico e afirma que há muitos interesses em comum no novo centro de pesquisa que está sendo formado. “Faz muito sentido essa nova tentativa. É claro que a distância pode trazer dificuldades, mas as pessoas, hoje, conseguem se deslocar com mais facilidade. Aliás, o que faz mais sentido aqui é o intercâmbio de pessoas”.

E, dentro dessa filosofia, novos leques são abertos aos estudantes tanto da Inglaterra como do próprio IFSC, uma vez que parcerias internacionais permitem a realização de estágios de curta duração e, claro, facilidades para realização de mestrado e doutorado nas referidas universidades. “O intercâmbio de estudantes é muito importante, pois os professores, quando viajam, não têm muito tempo para ficar fora de seus países, mas eles podem enviar seus alunos para ficar durante meses ou anos, se for o caso, desenvolvendo projetos locais e criando ligações ainda maiores entre grupos de pesquisa diferentes”, declara Philippe.

Jonathan ressalta que, no caso do intercâmbio de pessoas, além da experiência num local diferente de estudos, novas técnicas podem ser aprendidas e trazidas ao país de origem. “Esse é, provavelmente, o principal benefício que isso pode trazer, porque possibilita o crescimento de especialistas em locais diferentes”, afirma. “Por outro lado, também é importante que venhamos para ficar alguns dias, porque, dessa forma, é possível analisar o trabalho de outras pessoas e pensar, ‘sim, eu também quero fazer isso'”, complementa Peter.

Sensores-Peter-1Sobre a temática escolhida para o workshop, Jonathan afirma que, ao mesmo tempo em que pode ser muito limitada, traz à tona problemas fundamentais da física e aplicações reais nas quais as pessoas estão, de fato, interessadas. “Sabemos que as pesquisas brasileiras referentes a essa temática têm se fortalecido com o passar dos anos, e encontramos, aqui, um campo de pesquisa que, claramente, já está bem estabelecido”, diz.

Já nos que se referem às perspectivas do novo campo de estudos “abraçado” pelos pesquisadores, Jonathan diz que essa é uma oportunidade para se buscar o “próximo salto”. Ele faz uma breve comparação com a invenção do laser e o fato de que, quando foi descoberto, as pessoas não pensavam em suas aplicações. “Eles testemunhavam algo novo e mudaram a maneira como utilizamos a luz”, exemplifica. “Pensando por esse ângulo, esse campo parece-me, realmente, muito promissor”.

Mesmo que esse seja apenas o início de uma parceria e de um novo centro de pesquisa, e também muito cedo para dizer se tudo correrá bem, pelas declarações e entusiasmo dos envolvidos podem-se esperar, em breve, novos resultados e um intercâmbio de informações e pessoas extremamente satisfatório. “Se você me perguntar se escolhemos as pessoas certas para essa parceria, eu lhe respondo, ‘sim, escolhemos'”, afirma Peter.

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Assessoria de Comunicação

21 de novembro de 2013

How information is spread away?

NETONa última edição do Journal Club referente ao ano 2013, coube a vez ao Prof. Dr. José Abel Hoyos Neto (IFSC) proferir, no período da manhã do dia 21 de novembro a palestra intitulada How information is spread away?, uma apresentação inteiramente dedicada ao trabalho de Kim e Huse (Phys. Rev. Lett. 111, 127205 (2013)), no qual a evolução no tempo (após um arrefecimento global) da entropia de emaranhamento é estudado num sistema não-integrável.

Ao contrário de opiniões consideradas ingênuas, de que o emaranhamento é levado por quasipartículas, o que se mostra é que o transporte de informações é balístico, enquanto a energia é difusa.

Assessoria de Comunicação

21 de novembro de 2013

IFSC é destaque no “Ensinar com Pesquisa”

O programa Ensinar com Pesquisa é uma iniciativa da Pró-Reitoria de Graduação (PRG) da Universidade de São Paulo (USP), que tem como objetivo principal o apoio a projetos de iniciação científica com temáticas voltadas ao aperfeiçoamento e qualificação dos estudantes nas várias áreas do conhecimento.

USP-logoCom o objetivo de divulgar os resultados alcançados por este programa, a PRG idealizou um portal para hospedar vídeos sobre os projetos desenvolvidos nas diversas unidades da USP, que foram selecionadas pelas respectivas Comissões de Graduação. No caso do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a Comissão de Graduação (CG) indicou o projeto “O clube de ciências como instrumento de ensino para alunos do ensino público”, desenvolvido pelo aluno do curso de Licenciatura em Ciências Exatas, Robson Santos Silva, e supervisionado pelas docentes Nelma Regina S. Bossolan e Leila Maria Beltramini, e pela educadora Gislaine Gomes da Costa.

Em 17 de outubro, houve uma cerimônia de apresentação de todos os vídeos selecionados e, na ocasião, o vídeo indicado pela CG do IFSC recebeu uma menção honrosa por estar entre os melhores classificados.

Sobre o projeto

“O clube de ciências como instrumento de ensino para alunos do ensino público” foi desenvolvido em 2011 e é uma das linhas de atividade da Coordenadoria de Educação e Difusão Científica do Centro de Biotecnologia Molecular Estrutural (CBME), do Instituto Nacional de Biotecnologia e Química Medicinal em Doenças Infecciosas (INBEQMeDI) e do Centro de Inovação em Biodiversidade de Fármacos (CIBFar).

Os grandes tópicos inseridos dentro dos projetos desenvolvidos na Coordenadoria em questão são relacionados, principalmente, à educação, e, durante os dez anos de sua atuação, a Coordenadoria já produziu grande número de recursos didático-pedagógicos utilizados para educação em ciências.

Um dos destaques vai para o Espaço Interativo, no qual são oferecidas visitas monitoradas a alunos e professores da cidade e região. O Espaço possui uma equipe dedicada à educação e difusão científica na área de Biologia Estrutural e Biotecnologia. Sobre esse ponto, vale também destacar o Clube de Ciências, inaugurado em 2007, e que tem o objetivo principal de reunir alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas para o aprendizado, além de despertar o interesse destes alunos pela ciência de maneira atraente e prazerosa, através de atividades experimentais, lúdicas e interativas.

Para assistir à apresentação mais detalhada sobre os projetos mencionados, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

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