Notícias

26 de março de 2015

Núcleo TUSP 2015

Até o dia 4 de abril estão abertas as inscrições para o Núcleo de Teatro da USP, órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU/USP) que tem como objetivo propiciar uma experiência estética que reflita a condição do homem na atualidade, a partir de estudos práticos e teóricos.

Mascara_de_teatroO Núcleo tem, atualmente, a coordenação de Cláudia Alves Fabiano, doutoranda em pedagogia do Teatro pela Escola de Comunicação e Artes (ECA/USP) e orientadora de arte dramática do TUSP, além da colaboração de artistas-pedagogos convidados de acordo com cada projeto.

Os encontros do Núcleo serão semanais e ocorrerão no Centro Cultural da USP de São Carlos (ao lado do Observatório Astronômico “Dietrich Schiel”).

Os interessados em participar, que devem ser maiores de 18 anos, deverão enviar e-mail para tuspdesaocarlos@gmail.com, com o assunto “Inscrição Núcleo TUSP 2015”, até o dia 4 de abril.

No e-mail, será também necessário incluir o nome, telefone, endereço eletrônico, idade, preferência de dia para o encontro (segunda-feira à noite ou sexta-feira à tarde) e se possui alguma experiência em teatro.

Os encontros terão início no dia 10 de abril.

Para mais informações sobre o TUSP, acesse http://www.usp.br/tusp/ e/ou http://tuspdesaocarlos.blogspot.com.br/

Com informações da Equipe TUSP de São Carlos

Assessoria de Comunicação

26 de março de 2015

USP recebe comunidade para visita monitorada

No próximo dia 1º de abril, a Universidade de São Paulo (USP) abrirá suas portas a um enorme público, que virá de todas as regiões do país para participar de mais uma edição do programa USP e as profissões, evento no qual principalmente alunos do ensino médio e de cursinhos preparatórios visitam as Unidades de todos os campi da USP. Na USP de São Carlos, estima-se que cerca de cinco mil pessoas passarão pelas cinco Unidades do campus, além do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC/USP).

PRCEU-_logoNo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), assim como nas outras Unidades, a visita ocorrerá nos períodos matutino e diurno, com início às 9 e 14 horas, respectivamente, e com duração prevista de três horas.

Entre as atrações do IFSC está o já conhecido “Show da Física”, um tour pelos três prédios do Instituto, com passagem por alguns laboratórios de pesquisa e ensino, biblioteca e salas de aula, apresentações sobre os cursos, e duas palestras: “Conhecendo os cursos do IFSC”, que será ministrada pelo educador Herbert Alexandre João, e “A física no mercado de trabalho”, que será ministrada pelo docente João Renato Carvalho Muniz.

A visita será totalmente gratuita em todos os campi, no entanto, os interessados deverão fazer inscrição prévia para participar do evento através do endereço http://prceu.usp.br/uspprofissoes/visitas-monitoradas-2015/, onde poderão escolher a Unidade que gostariam de visitar e o período no qual querem fazer visita (manhã ou tarde).

Para inscrever-se diretamente para visita ao IFSC, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

25 de março de 2015

“Perfect state transfer” spin chains: effect of disorder and Anderson

Nessa edição do Journal Club, que decorreu na Irene_Damico_250manhã do dia 25 de março, na Sala F-210, do Instituto de Física de São Carlos, a Profa. Irene D’Amico, do Department of Physics da University of York, Reino Unido, apresentou a palestra “Perfect state transfer” spin chains: effect of disorder and Anderson, onde destacou o efeito da desordem como o mais viável estado de transferência das cadeias de spin unidimensionais, tendo em vista que uma quantidade moderada de desordem pode resultar na localização de Anderson nestes sistemas.

Irene D’Amico obteve seu mestrado em Física na Università degli Studi di Trieste, Itália, e o pós-doutorado na University of Missouri, Estados Unidos. Atualmente, a docente é líder do Semiconductor Spintronics and Quantum Information Group e membro do Condensed Matter Theory Group, da University of York.

Assessoria de Comunicação

25 de março de 2015

I Congresso de Graduação da USP

A USP realiza, entre os dias 25 e 27 de maio, no Centro de Convenções Rebouças, na capital, o I Congresso de Graduação, cujo objetivo é discutir temas de interesse da área, como tecnologia como recurso didático em ensino na sala de aula, metodologias ativas de ensino-aprendizagem e experiências de ensino a distância, entre outros assuntos que contribuirão para que a Universidade de São Paulo possa definir políticas que modernize o ensino de graduação.

Também será uma oportunidade para que professores, pós-doutores e pós-graduandos compartilhem as experiências didático-pedagógicas e as melhores práticas de ensino. Dois ex-ministros da Educação – Fernando Haddad e Cristovam Buarque – farão as conferências de abertura e encerramento, respectivamente.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site do congresso.

Os interessados podem submeter trabalhos para análise do Comitê Científico até 13 de abril.

Participantes que não enviarão artigos, têm até o dia 27 do mesmo mês para realizar inscrição.

Os temas para submissão dos trabalhos e informações adicionais podem ser obtidas, clicando AQUI.

 

Para mais informações, consulte o  SITE OFICIAL do evento, ou contate a organização pelo email prg@usp.br

Assessoria de Comunicação

25 de março de 2015

“Banda Mogiana” lota Teatro Municipal de São Carlos

mogiana1000-200Em mais um grande espetáculo musical, que lotou o Teatro Municipal de São Carlos no dia 23 de março, a agora denominada Banda Mogiana (antes era “Mogiana Jazz Band”), do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCL-RP/USP), trouxe até ao público são-carlense uma programa de luxo, essencialmente composto por sambas da autoria de alguns dos mais renomados compositores brasileiros.

Em cerca de uma hora e meia de espetáculo, a “Banda Mogiana”, constituída por cerca de vinte e cinco músicos, entre docentes, alunos e servidores da FFCL-RP, regida pelo maestro José Gustavo Julião de Camargo, encantou uma plateia de cerca de 400 espectadores, que exigiram, no final da apresentação, um merecido “bis”.

Este espetáculo inseriu-se na iniciativa denominada Concertos USP / Prefeitura de São Carlos – uma parceria que durará todo o ano de 2015 e estabelecida recentemente entre o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Ribeirão Preto e Prefeitura Municipal de São Carlos -, na sequência da série de concertos que ocorreu em 2014, no âmbito das comemorações do 80º Aniversário da USP e do 20º Aniversário do Instituto de Física de São Carlos, com a participação da USP Filarmônica, além de vários outros grupos oriundos daquela unidade da USP de Ribeirão Preto.

mogiana1000-3

Recebendo e dando as boas-vindas ao público presente, o principal impulsionador desta parceria, Prof. Dr. Tito José Bonagamba, Diretor do IFSC/USP, sublinhou a parceria existente entre o Instituto e o Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, sob a liderança do Prof. Rubens Russomanno Riciarddi e com o apoio fundamental do Prof. Fernando Luís Medina Mantelatto, Diretor dessa Faculdade, tendo agradecido os inestimáveis apoios recebidos pela própria Universidade de São Paulo, na pessoa de seu Reitor, Prof. Marco Antonio Zago, da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária, através da Pró-Reitora Profa. Maria Arminda do Nascimento Arruda, do Grupo Coordenador de Cultura e Extensão Universitária do Campus USP de São Carlos, através do seu presidente Prof. João Marcos de Almeida Lopes, do IFSC/USP, na pessoa do Prof. Valtencir Zucolotto, Presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária, e de Roberto Mori Roda, Coordenador de Artes e Cultura de São Carlos, além do apoio do Prefeito de São Carlos, Paulo Altomani.

mogiana1000-2

A Universidade de São Paulo sai, assim, ao encontro da sociedade, sendo que o principal intuito da série Concertos USP / Prefeitura de São Carlos é oferecer a oportunidade para que as populações de São Carlos e região possam ter acesso gratuito a espetáculos musicais de grande qualidade, mostrando, em simultâneo, as grandes potencialidades artísticas que existem em toda a nossa região.

O Teatro Municipal de São Carlos prepara-se já para receber, no dia 09 de abril, outro grande evento musical, com a apresentação daquele que é considerado o maior tenor do Brasil – Fernando Portari. Para mais informações sobre este grande evento cultural, fique atento às notícias veiculadas nos sites do IFSC/USP (http://www.ifsc.usp.br/) e da Prefeitura Municipal de São Carlos, através da Agenda do Teatro Municipal de São Carlos (http://www.saocarlos.sp.gov.br/index.php/programacao-teatro-municipal.html)

Assessoria de Comunicação

25 de março de 2015

Biossensor flexível para antioxidantes é fabricado por impressão

Objetivando calcular a quantidade de antioxidantes em alimentos e, principalmente, em bebidas – vinho, óleo de oliva, azeite, entre outros -, o pesquisador do Grupo de Polímeros “Prof. Bernhard Gross”, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Dr. Felippe José Pavinatto*, utilizou técnicas de impressão gráfica como ferramentas para fabricar um biossensor, cuja tinta – à base de material orgânico – possui uma enzima capaz de realizar a quantificação das substâncias, contribuindo no controle de qualidade desses e de outros produtos.

Os antioxidantes são moléculas que previnem o envelhecimento de tecidos através do combate a radicais livres, que são entidades associadas a doenças como Mal de Parkinson, Alzheimer, Diabetes e Câncer, e que atacam outras moléculas para captar seus elétrons, tornando-se estáveis. Sendo essenciais para o funcionamento correto do nosso sistema imunológico, os antioxidantes estão presentes em vários alimentos como vegetais, legumes, cereais integrais, frutas e hortaliças.

Para o desenvolvimento desse sistema, o pesquisador utilizou dois métodos de impressão: jato de tinta e rotogravura**, responsáveis, respectivamente, pela impressão dos eletrodos e da camada ativa desse dispositivo bioeletrônico. De acordo com o pesquisador do IFSC/USP, ao contrário dos métodos mais comumente usados para a fabricação de biossensores, a nova metodologia permite um processo rápido e adaptável de produção em escala industrial. Além disso, o sistema flexível é impresso sobre um plástico, podendo ser incorporado a outros produtos, tais como embalagens e até copos.

Felippe não realizou Pavinatto1_-_350aplicações em produtos, já que seu principal objetivo foi, de fato, fabricar o novo biossensor. O dispositivo funciona como eu gostaria e já está pronto em escala laboratorial, explica Pavinatto, salientando que já está desenvolvendo protótipos para miniaturização do aparelho de medida, em parceria com especialistas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em Minas Gerais.

A etapa de fabricação do aparelho foi realizada em colaboração com pesquisadores da University of California, Berkeley, Estados Unidos, e da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Em janeiro de 2015, o artigo referente a esse trabalho foi publicado na Biosensors and Bioelectronics. Para lê-lo, clique AQUI.

*Felippe Pavinatto tem graduação em Ciências Exatas com habilitação em Química pela Universidade de São Paulo, mestrado e doutorado em Ciências e Engenharia de Materiais, também pela USP, e pós-doutorado em Engenharia Elétrica pela University of California, Berkeley, Estados Unidos.

**Técnica comum na impressão de papéis de parede, revistas e embalagens.

Assessoria de Comunicação

24 de março de 2015

Grupo musical homenageia Dietrich Schiel

O conjunto amador de música de câmara Ad Libitum, grupo formado por músicos amadores e profissionais, recentemente, fez a gravação de um CD em homenagem ao docente da USP, Dietrich Schiel, falecido em outubro de 2012.

Doutor em física, Schiel fundou o Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC/USP), o Observatório Astronômico que, posteriormente, foi batizado com seu nome, tornando-se o Observatório Astronômico “Dietrich Schiel”, e a Experimentoteca, sediada no CDCC.

Gravado em junho de 2014, o CD “Conjunto Amador de Música de Câmara Ad Libitum” homenageia Schiel na contracapa do álbum, na qual destaca o papel de incentivador, motivador e agregador do docente. A biblioteca do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) dispõe de um volume do CD.

Clique aqui para visualizar a capa e contracapa do CD “Conjunto Amador de Música de Câmara Ad Libitum“.

Assessoria de Comunicação

24 de março de 2015

Edital de bolsas para curso na China

Santander_Universidades-_logoA Universidade de São Paulo (USP), através da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional, anuncia a abertura do edital para o preenchimento de cinco vagas no programa Top China Santander Universidades para intercâmbio no período de 2 ou 3 de julho até 25 de julho de 2015.

Os interessados em participar do programa têm até 29 de março de 2015para se inscrever para participação no programa na Shanghai Jiao Tong ou na Peking University (China), exclusivamente via internet, através do sistema Mundus, na área de acesso público, ou diretamente pelo endereço eletrônico www.santanderuniversidades.com.br/bolsas

Com informações da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional

Assessoria de Comunicação

24 de março de 2015

Assinado o contrato para primeira fase da construção

No mês de fevereiro deste ano, o Prof. Dr. Tito J. Bonagamba, Diretor do Instituto de Física de São Carlos, assinou o contrato que viabiliza o início da primeira fase da construção do Polo Temático em Energias Renováveis e Meio Ambiente da USP – poloTErRA, uma infraestrutura que ficará implantada na Área II do Campus USP – São Carlos.

poloTErRA e Biotecnologias Sustentáveis

bioenergia250As novas tecnologias de bioenergia são consideradas necessárias para a redução do impacto ambiental em um contexto de crescimento populacional e econômico. A diminuição do impacto passa, invariavelmente, pela substituição total ou parcial dos combustíveis fósseis por alternativas renováveis. Nos países de maior desenvolvimento, estas preocupações têm fomentado o estímulo político, na forma de linhas de financiamento específicas nas pesquisas sobre bioenergias. Notadamente, combustíveis derivados de matrizes vegetais – como o etanol e os diversos tipos de biodiesel – têm sido reconhecidos como os principais substitutos dos combustíveis fósseis em matrizes energéticas de menores impactos. Estas substituições não ocorrem, no entanto, sem levantar dúvidas sobre a capacidade de produção, o custo social e a sustentabilidade econômica das culturas vegetais associadas, particularmente, às oscilações dos preços dos combustíveis tradicionais.

Esta preocupação é particularmente relevante no Brasil, um país que ainda está em desenvolvimento e que conta com uma ocupação demográfica baixa, tendo grandes possibilidades de aproveitamento dos recursos naturais disponíveis. Além disso, possui grandes reservas de biodiversidade, que qualquer perspectiva sensata de desenvolvimento deve considerar como áreas de preservação e aproveitamento sustentável.

Estas necessidades impõem, naturalmente, desafios para o desenvolvimento de tecnologias de bioenergia de baixo impacto ambiental. De acordo com o Prof. Dr. Igor Polikarpov, docente do IFSC/USP e um dos coordenadores do poloTErRA, o Brasil é, talvez, o único país que tem uma capacidade de desenvolver e implementar uma tecnologia economicamente viável de substituição de combustíveis fósseis, pelo uso do etanol da cana de açúcar; porém, a consolidação desta cultura requer o aproveitamento integral da biomassa, o aumento da produtividade por área plantada e desenvolvimento de outros materiais e produtos sustentáveis de maior valor agregado.

A USP, em seus diversos campi, congrega grupos de pesquisa que têm tradição em estudos voltados à bioenergia e que vem desenvolvendo linhas de pesquisa complementares, em vista da crescente demanda de tecnologias de energia renovável apoiadas pelas linhas de financiamento específicas das agências de fomento, salienta Igor Polikarpov, sublinhando que o protagonismo da USP nestes campos requer integração de esforços, além da disseminação de grupos de diversidade e especialidade distintas dentro de seu corpo docente. Para o docente da USP, é essencial que se criem mecanismos institucionais que estimulem a cooperação dessas equipes, o conhecimento mútuo da pesquisa desenvolvida e sua transferência nos vários níveis da pesquisa básica fundamental às linhas mais relacionadas ao setor produtivo, permitindo avanços científicos substanciais e o desenvolvimento tecnológico inovador. O apoio institucional também se justifica pelas diversas linhas de fomento específicas para a bioenergia, com ênfase em biocombustíveis de segunda geração.

Foi com base nos pressupostos acima citados que se idealizou a criação do poloTErRA, um centro que integrará quatro unidades do Campus USP – São Carlos (Instituto de Física de São Carlos, Escola de Engenharia de São Carlos, Instituto de Química de São Carlos e Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação), visando ao desenvolvimento do conhecimento científico e tecnológico na área de “tecnologias verdes” e em energias renováveis e meio ambiente; fomentar a transferência tecnológica para empresas e/ou instituições renomadas no cenário nacional e internacional; realizar treinamento de recursos humanos em nível de graduação, pós-graduação e extensão; e gerar oportunidades através da nucleação de pequenas empresas de bases tecnológicas.

POLO_TEMTICO_DE_ENERGIAS_RENOVVEIS_E_AMBIENTE_-_POLOTERRA_-_2013_500

Imagem exemplificativa do futuro edifício

Igor Polikarpov explica que estas iniciativas envolverão profissionais de todos os níveis – desde docentes a alunos de iniciação científica (IC), mestrandos, doutorandos e jovens doutores. A locação do poloTErRA no Campus II se integra ao Laboratório de Escoamentos Multifásicos Industriais (LEMI), financiado pela Petrobras, sendo que sua infraestrutura é constituída por espaço físico construído de acordo com os padrões e normas das designadas ‘construções verdes’.

Além do esforço dos grupos de pesquisa, a criação desse novo espaço no Campus II só foi concretizada através de um esforço enorme e constante durante as gestões dos dois mais recentes diretores do IFSC/USP – Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes (2010/2014) e Prof. Dr. Tito J. Bonagamba (atual Diretor do nosso Instituto).

As áreas de pesquisa envolvidas nessa iniciativa abrangem as Energias Renováveis (etanol da 1ª, 2ª e 3ª gerações; tecnologias de pré-tratamentos e hidrólise enzimática; estudos de parede celular de plantas e modificação na morfologia e composição de biomassa durante processos de pré-tratamentos e hidrólise; etc.), Biotecnologias (descoberta, caracterização e produção de novas enzimas e proteínas com aplicação biotecnológica; biotecnologia molecular e estrutural; clonagem, expressão e purificação de enzimas em larga escala; processos fermentativos; fotobioreatores; produção de bioprodutos e bioinsumos; entre outros), Tecnologias Ambientais, Química Verde, Bioinformática, etc. Neste sentido, o poloTErRA consolidará uma série de colaborações entre as já citadas unidades uspianas, que, no futuro, poderá se estender às demais instituições da Universidade de São Paulo.

O nosso Campus está se esforçando para captar recursos através de projetos de pesquisa. Estimamos que somente projetos já aprovados e ligados diretamente com as linhas de pesquisa em questão totalizem cerca de R$ 77 milhões. A captação expressiva de recursos e a aquisição de um parque de equipamentos, junto com o crescimento constante de docentes, resultaram em uma situação inaceitável de escassez de área útil para acomodar os professores, técnicos, alunos de graduação e pós-graduação, bem como os equipamentos de médio e grande porte, daí que as limitações de espaço são preocupantes, explica Polikarpov.

Segundo o pesquisador, a construção do primeiro prédio do poloTErRA eliminará um gargalo extremamente danoso para o desenvolvimento das pesquisas no Campus, permitindo a readequação e otimização de espaços e equipamentos das unidades envolvidas, de modo a beneficiar um grande número de usuários diretos e indiretos. A diversidade de grupos de pesquisa nas áreas em questão tem um grande potencial para a geração do desenvolvimento de novas tecnologias verdes e pesquisa de ponta, com foco no uso de recursos renováveis, explica Polikarpov.

A interação científica e tecnológica entre os professores e pesquisadores de diversas áreas será intensificada e ampliada através da criação e do compartilhamento de um espaço físico comum. Igor acredita que para realizar um “salto quântico” em qualidade e complexidade de pesquisa e tecnologia em energias renováveis e meio ambiente, é necessária a criação de espaços de trabalho nos quais professores de diversos departamentos possam atuar juntos, contribuindo ao desenvolvimento dos campos de pesquisa.

POLO-TERRA_500

Diretor do IFSC/USP, Prof. Dr. Tito José Bonagamba, com os membros da equipe durante a assinatura do contrato de construção do poloTErRA

Impactos

As unidades do Campus têm interagido de várias formas, tanto no Ensino como na Pesquisa. No Ensino, várias disciplinas básicas são ministradas por professores do nosso Instituto em cursos inseridos em outras instituições, da mesma forma que há aulas no IFSC/USP que são realizadas por professores dessas outras unidades. Entretanto, para o Igor Polikarpov, tais colaborações têm dificuldades de articulação, pois não há claro um apoio institucional e, muitas vezes, elas são prejudicadas pela separação departamental, disciplinar e fragmentação histórica dos grupos de pesquisa.

Nós prevemos um impacto extremamente significante da infraestrutura no desenvolvimento de interação entre todas as equipes do IFSC/USP interessadas em tecnologias e energias renováveis e meio ambiente, diz o docente, que acrescenta que a cidade de São Carlos é conhecida como a Capital da Tecnologia por sediar mais de 120 empresas de base tecnológica, que geram cerca de dois mil empregos de qualidade; além de duas universidades públicas de renome internacional (USP e Universidade Federal de São Carlos – UFSCar); um centro universitário privado (Unicep); duas unidades da Embrapa*; duas escolas técnicas e três incubadoras de empresas onde germinam ideias e onde são desenvolvidos produtos que contribuem para o desenvolvimento tecnológico do Brasil.

Panorama Orçamentário

Por seu turno, para Mauricio mauricio_350Schiabel, funcionário responsável da assistência técnica financeira do Instituto de Física de São Carlos, foi com bastante satisfação que o IFSC/USP concretizou já a licitação da primeira etapa de construção do poloTErRA, que abrange a colocação da estrutura metálica e sua cobertura.

Essa licitação foi feita no final de 2014, pelo valor de R$ 5.052.000,00 e já foi contratada uma empresa para a execução da construção desta etapa, explica Mauricio, que acrescenta que a conclusão desta primeira fase está prevista para outubro deste ano.

A partir de outubro, com o saldo dos recursos captados, será realizada a segunda licitação, considerada a etapa que tornará o prédio habitável. Quando percebermos um bom desenvolvimento na montagem das estruturas, já prepararemos a licitação dessa segunda fase, que deverá ser iniciada em agosto próximo, enfatiza Schiabel.

Esta segunda etapa deverá durar aproximadamente oito meses e o prédio deverá estar habitável em meados de agosto de 2016. Na atual conjuntura econômico-financeira da Universidade, o IFSC/USP mostra a sua força de realização e captação de recursos extra-orçamentários para o aumento do patrimônio da Universidade, sendo que esta obra dará um novo impulso no desenvolvimento de pesquisas voltadas às energias renováveis e à área de meio ambiente da USP-São Carlos, um tema que é de primordial importância para o nosso País, conclui Schiabel.

*Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.

Assessoria de Comunicação

23 de março de 2015

Oportunidade de colocação

A Bruker do Brasil está oferendo uma oportunidade de colocação para Especialista em Serviços, junto à Bruker BioSpin, integrando o time de Suporte e Manutenção.

O novo membro da Equipe de Serviço da Bruker BioSpin no Brasil será alocado no Rio de Janeiro, proporcionando acesso mais fácil e rápido para a base de clientes instalada no Rio de Janeiro.

As responsabilidades inerentes ao cargo serão:

• Manutenção e instalação de equipamentos de RMN e EPR no Brasil e América do Sul;

• Prestação de assistência técnica remota e on-site, para ajudar a solucionar problemas e reparação de equipamentos;

• Coordenação na resolução de problemas com outros departamentos, incluindo engenharia, atendimento ao cliente, vendas e aplicação, para agilizar reparos;

• Desenvolvimento e realização de treinamento sobre o funcionamento seguro dos equipamentos e demonstração de técnicas para os clientes e membros da equipe;

• Desenvolvimento de atividades de instalação de equipamentos, planejamento e coordenação, incluindo investigação e resolução de relatórios de clientes de preocupações técnicas, com equipamentos de teste avançado;

• Apoio ao cliente nas especificações técnicas do laboratório;

• Instalação de sistemas ou acessórios novos ou modificados, nas instalações do cliente, para garantir a funcionalidade completa de acordo com as especificações;

• Elaboração de relatórios de desempenho, avaliação e documentação dos clientes e representantes de campo, bem como a inspecção de produtos com defeito ou danificados, para determinar a natureza e dimensão do problema;

• Análise, revisão e inspeção para determinação de fontes de problemas, recomendando a reparação, substituição ou outra ação corretiva;

• Servir de elo de comunicação entre o cliente e a empresa, para garantir a eficiência do serviço ao cliente;

• Execução de outras tarefas que sejam necessárias.

Requere-se do candidato:

Qualificações acadêmicas ao nível de Bacharelado em química, bioquímica, física ou engenharia em RMN, sendo desejável experiência em EPR;

• Capacidade comprovada na resolução de problemas relacionados com hardware de equipamentos;

• Boa comunicação e apresentação, com facilidade de discurso oral e escrito;

• Conhecimento de software para Internet, conhecimento de Microsoft Windows e Linux (básico) sistemas operacionais, Microsoft Office;

• Bons conhecimentos de Inglês falado e escrito;

• Carteira de motorista válida, sem penalidades;

• Passaporte válido e que tenha disponibilidade para viagens nacionais e internacionais com alta frequencia.

O que oferece a Bruker do Brasil:

Pacote de benefícios abrangentes e competitivos, incluindo:

• Seguro de saúde – Sul América ING, para o empregado e seus dependentes, válido em todo o território nacional, com a totalidade dos encargos cobertos pelo empregador;

• Seguro odontológico – Sul América ING -, para o empregado e seus dependentes, válido em todo o território nacional, com a totalidade dos encargos cobertos pelo empregador;

• Seguro de vida – Itaú;

• Plano de previdência privada – empregador paga até 2% do salário mensal do empregado, juntamente com a contribuição do empregado;

• Carro alugado pela empresa;

• Ferramentas de funcionamento: Notebook, modem para conexão 3G e ferramentas de serviço;

• Reembolso de despesas de viagem, com base na política interna da empresa.

Para maiores informações, contatar Guilherme Zampronio, através do email guilherme.zampronio@bruker.com

Assessoria de Comunicação

23 de março de 2015

Edital de bolsas para curso na Espanha

A Universidade de São Paulo (USP), através da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional, anuncia a abertura de edital de quatro vagas para o Programa Top Espanha Santander Universidades, para intercâmbio de 29 de junho a 23 de julho de 2015.

Santander_Universidades-_logoOs interessados em participar da seleção têm até 29 de março para se inscrever, exclusivamente via internet, através do sistema Mundus, na área de acesso público, ou através do endereço eletrônico http://www.santanderuniversidades.com.br/bolsas

Os contemplados receberão passagem aérea de ida e volta do Brasil à Espanha, transporte de sua cidade de origem até São Paulo, curso de três semanas de língua e cultura espanhola na Universidad de Salamanca, hospedagem em residência universitária com pensão completa e seguro viagem.

Com informações da Agência USP Internacional

Assessoria de Comunicação

23 de março de 2015

Novo dispositivo permite diagnóstico preditivo do Diabetes mellitus tipo 2

Principios_De_Diabetes_150Um novo sistema desenvolvido pelo Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do Instituto de Física de São Carlos (GNano/IFSC) possibilita, de forma rápida e fácil, o diagnóstico preditivo do Diabetes mellitus tipo 2 – doença crônica que afeta o metabolismo da glicose, principal fonte de energia do nosso corpo. A pesquisa inovadora é descrita na dissertação da aluna de doutorado do citado Grupo, Laís Canniatti Brazaca.

Há anos, constam na literatura médica diversos trabalhos que relacionam o aparecimento do Diabetes mellitus tipo 2 à baixa produção do hormônio adiponectina nos indivíduos. De acordo com o Prof. Dr. Valtencir Zucolotto, Coordenador do GNano/IFSC e orientador do trabalho de Laís, essa relação é pouco abordada pelos médicos, até porque o Enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA), método de análise clínica da referida proteína, é de alto custo, sendo realizado em poucos laboratórios. Essa foi a motivação para criarmos um sistema de biossensor para quantificar e detectar esse hormônio com rapidez e facilidade, diz ele.

Os exames em laboratório Zucolotto_350foram realizados com amostras do plasma – sangue purificado – de pacientes do Instituto do Coração (Incor/USP), que foram divididos em três categorias: “obeso”, “controle” e “diabético”. Os experimentos foram então comparados com os testes de ELISA e foram obtidos resultados bastante semelhantes. Valtencir Zucolotto elucida que o biossensor foi desenvolvido para ser de fácil manuseio, de forma que tanto os médicos quanto os pacientes possam utilizá-lo. Daí uma de suas vantagens: A ideia é que o nosso dispositivo seja muito mais fácil e simples, tal como o dispositivo que mede a glicemia e que pode ser comprado na farmácia, explica.

De acordo com os pesquisadores do IFSC/USP, o intuito do novo dispositivo não é substituir as análises realizadas com o ELISA: deverá ser uma ferramenta complementar. Nosso biossensor, cuja patente já foi depositada, é bastante promissor. Mas não há a necessidade de substituir o ELISA, porque, após utilizar o sistema desenvolvido no IFSC, o indivíduo poderá confirmar o resultado através desse tratamento tradicional, que hoje é o único teste de adiponectina disponível.

Las_350Com o desenvolvimento desta tecnologia inovadora, mais médicos poderão solicitar o exame e um número maior de pacientes poderá realizar os testes de adiponectina, de forma bem mais acessível. Sabendo que a produção dessa proteína está diminuindo no corpo do indivíduo, o paciente poderá refletir na mudança de hábitos para que a doença não se desenvolva, uma vez que a falta de exercícios físicos e o cigarro, por exemplo, são fatores que contribuem para a evolução do Diabetes, conclui Laís Brazaca.

A próxima fase desse projeto é encontrar empresas interessadas em produzir o aparelho e, posteriormente, comercializá-lo. Enquanto isso, a jovem pesquisadora se dedica a um novo trabalho, cujo principal objetivo é desenvolver um biossensor capaz de diagnosticar, de forma precoce, o Alzheimer.

Assessoria de Comunicação

20 de março de 2015

História e atividades da IBM Research – Brasil

Ulisses_250Na mais recente edição do Colloquium diei, que aconteceu na manhã do dia 20 de março, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, do Instituto de Física de São Carlos, o Prof. Ulisses Thibes Mello, atual Diretor da IBM Research – Brasil – IBM Distinguished Engineer, ministrou a palestra História e atividades da IBM Research – Brasil, uma iniciativa inserida em mais uma ação da Comissão de Inovação Científica e Tecnológica do IFSC/USP – CICT, que promove o tema Ciência na Indústria no IFSC.

Em sua apresentação, Ulisses discutiu a história da instalação do Centro de Pesquisas da IBM no Brasil nesses últimos cinco anos, tendo também abordado as áreas-foco do laboratório (recursos naturais, computação cognitiva, sistemas de engajamento e tecnologias industriais).

Além disso, o docente descreveu, sumariamente, os principais objetivos da IBM em algumas áreas, como, por exemplo, inversão sísmica, análise de dados de media social, otimização estocástica aplicada à mineração e nanotecnologia aplicada à recuperação de hidrocarbonetos.

Assessoria de Comunicação

20 de março de 2015

Time da USP desenvolve projeto para participação

destaque150_-_ed._2015Após ter recebido a medalha de bronze no International Genetically Engineered Machine – iGEM 2014, o time iGEM – Brasil – USP 2015, que agora é formado por cerca de 20 jovens estudantes oriundos de grupos de pesquisa* da Universidade de São Paulo, prepara-se para participar da edição deste ano do evento que acontecerá entre os dias 24 e 28 de setembro, em Boston, Massachusetts, Estados Unidos. A competição anual, que reúne equipes de universidades do mundo todo, estimula a criação de projetos envolvendo Biologia Sintética, área que tem grande potencial de desenvolvimento em nosso país e que consiste na aplicação de conhecimentos biotecnológicos e de engenharia.

Para participar da competição, os pesquisadores do time iGEM – Brasil – USP 2015 estão desenvolvendo um microrganismo geneticamente modificado, que será capaz de acelerar a degradação da borracha, em particular do pneu, que poderá ser reutilizado para novas finalidades. Com isso, será possível a criação de biorreatores capazes de diminuir drasticamente o tempo de degradação natural da borracha, que varia entre 500 e 1000 anos.

No Brasil, estima-se que 17 milhões de pneus são descartados anualmente, o que representa 70% do descarte total de borracha no país. Tal quantidade descartada já supera a capacidade de reciclagem, reutilização e até mesmo de armazenamento apropriado desse material. Esta realidade propicia o crescimento de mosquitos vetores, disseminando doenças como dengue e malária.

Laís Ribovski, estudante de Las_Ribovski_350doutorado do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do Instituto de Física de São Carlos (GNano/IFSC-USP) e membro do time, explica que desde a criação do primeiro pneu no mundo, nenhum outro foi completamente degradado: Pensamos em uma forma de degradá-lo mais rápido. Existem várias maneiras de reciclá-lo, mas isso representa uma parcela muito pequena do total da produção de pneu. Além disso, os métodos atuais de reciclagem apresentam um gasto energético elevado.

A proposta dos pesquisadores uspianos é unir enzimas capazes de quebrar ligações químicas e superexpressá-las em um microrganismo, permitindo que elas interajam com o polímero do pneu, quebrando as ligações da borracha e originando novas moléculas químicas, ou polímeros, que poderão ser utilizados para outros fins. Após a montagem do circuito genético, os pesquisadores planejam testar os organismos em biorreatores para otimização do processo.

Las_Brazaca_350A pesquisadora Laís Brazaca, outra aluna de doutorado do GNano e que também integra a referida equipe, diz que ambas as bactérias das quais são retiradas as enzimas que são inseridas em um terceiro microrganismo têm capacidade de degradar a borracha, mas cada uma faz isso de maneira diferente e, além disso, apenas pequenas quantidades das enzimas são produzidas, daí a necessidade de unir e superexpressar essas moléculas.

A equipe está na fase final de elaboração do circuito para que possa iniciar sua montagem e em seguida os testes efetivos no polímero. As enzimas tratadas já são reportadas individualmente na literatura quanto a sua eficiência na degradação do látex. Assim, o grupo almeja otimizar os resultados que, de acordo com Laís Ribovski, têm apresentado boas perspectivas. Nós esperamos construir o circuito biológico em breve, para que possamos fazer outros testes e toda a sua caracterização, conclui.

Para que o projeto seja concretizado e o esforço desses jovens estudantes seja reconhecido durante o iGEM 2015 – e não só ao longo da competição -, o time brasileiro necessita de financiamento, pelo que decidiu fazer uma campanha de crowdfunding – “vaquinha” – para custear o projeto com a ajuda de todos que queiram cooperar (CLIQUE AQUI SE PRETENDER CONTRIBUIR). Além disso, o vídeo promocional feito pelos próprios pesquisadores pode ser assistido neste LINK! Outras informações podem ser obtidas na página do FACEBOOK do time ou no FOLDER do grupo.

time_igem_usp_2015_500

Time iGEM – Brasil – USP 2015

*O time é formado por pesquisadores dos seguintes Grupos: Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano/IFSC), Biofísica Molecular “Sérgio Mascarenhas” (IFSC), Cristalografia (Laboratórios de Química Medicinal e Computacional, e de Cristalografia e Biologia Estrutural, também do IFSC), Física Computacional (Laboratório de Neurobiofísica do nosso Instituto) e do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF).

19 de março de 2015

Edital de bolsas para Fundación Botín

A Universidade de São Paulo (USP), através da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional, publicou edital de bolsas da Fundación Botín para o fortalecimento da Função Pública na América Latina, programa intensivo de formação nos Estados Unidos, Espanha e Brasil.

Fundacion_BotinOs interessados deverão se inscrever até 8 de abril de 2015, às 12 horas (horário de Brasília), exclusivamente pela internet, através do sistema Mundus.

O programa consiste num curso que se iniciará em 3 de outubro na Brown University (EUA), continuará nas cidades de Madrid e Santander (Espanha) e terminará na Fundação Getúlio Vargas (Brasil) em 18 de novembro.

A seleção final será realizada pela Fundación Botín, que selecionará 32 participantes e 15 suplentes- não há vagas reservadas para cada universidade participante.

Para acessar o edital do programa na íntegra, clique aqui.

Com informações da Agência USP Internacional

Assessoria de Comunicação

19 de março de 2015

Effective Field Theory @LHC

Camila_250Na mais recente edição do Journal Club, que decorreu na manhã do dia 19 de março, na Sala F-210 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a pesquisadora Camila Sampaio Machado, do Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IFT-UNESP), ministrou o seminário Effective Field Theory @LHC, onde abordou o bóson de Higgs no Large Hadron Collider – LHC e explicou os conceitos da Teoria de Campo Efetivo (EFT, na sigla em inglês).

Camila Machado tem graduação e bacharelado em Física pela Universidade de São Paulo, e mestrado também pela USP. Atualmente, ela é doutoranda no Instituto de Física Teórica da UNESP, tendo grande interesse nas áreas de Física de Partículas e Física Hadrônica.

Assessoria de Comunicação

19 de março de 2015

Nanowetting: Liquid-Solid Interaction at the Nanometer Scale

Mathias_250Em mais uma edição do Café com Física, que aconteceu no dia 18 de março, na sala F-147, do Instituto de Física de São Carlos, o pesquisador Mathias Steiner, da IBM – Brasil, apresentou a palestra Nanowetting: Liquid-Solid Interaction at the Nanometer Scale, onde falou sobre a interação entre o estado sólido e líquido na escala nanométrica.

Sediada nos Estados Unidos, a International Business Machines (IBM) é uma companhia multinacional que desenvolve e comercializa hardwares e softwares. Com mais de 300 mil colaboradores espalhados pelo mundo, a IBM implantou uma filial no Brasil em 1917, época em que ainda era conhecida como Computing Tabulating Recording Company.

Sublinhe-se que este Seminário foi o primeiro realizado dentro da ação da CICT – Comissão de Inovação Científica  e Tecnológica do IFSC -, promovendo o tema Industrial Research / Ciência na Indústria no IFSC.

Assessoria de Comunicação

19 de março de 2015

Docentes do IFSC integram a comissão da SBPC Jovem

Comissao-2015-Valter_250

Como já é do conhecimento público, realiza-se entre os dias 12 e 18 de julho, a 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), um evento que ocorrerá na Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. No âmbito desta reunião, decorrerá, também, a denominada SBPC Jovem, cuja comissão organizadora presidida pela Profa. Ducinei Garcia, da UFSCar, conta com a participação dos Profs. Drs. Valter Líbero e Valtencir Zucolotto, do Grupo de Física Teórica e do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do Instituto de Física de São Carlos, respectivamente.

Realizada desde 1948, com a participação de membros de sociedades científicas, autoridades e gestores do sistema nacional de ciência e tecnologia, a citada reunião anual promove a difusão dos principais avanços da ciência nas diversas áreas do conhecimento, através de conferências, simpósios, mesas-redondas, encontros, sessões especiais, minicursos, apresentações de pôsteres, entre outras atividades. Comemorando o Ano Internacional da Luz, que será celebrado pela comunidade científica ao longo de 2015, o tema desta edição da SBPC será Luz, Ciência e Ação.

O Prof. Valter Líbero, que também é Diretor do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC – São Carlos), explica que o objetivo da SBPC Jovem é desenvolver atividades voltadas a alunos do ensino fundamental e médio. Nós convidamos centros de divulgação e museus para que participem e mostrem seus trabalhos aos jovens estudantes, sublinha o docente. As atividades da SBPC Jovem serão realizadas, em sua maioria, em uma tenda com cerca de 2000 m2, que estará instalada no campus da UFSCar.

Entre as atrações, poderemos ter um caminhão especialmente projetado para divulgação científica, uma exposição de trabalhos de alunos da rede de ensino básico, o circo da ciência com experimentos interativos, projetos elaborados por docentes de diversas instituições, entre várias outras atividades. O docente do nosso Instituto, que está participando da organização da SBPC Jovem pela primeira vez, ressalta que a escolha que a SBPC fez em realizar sua reunião em São Carlos foi um fato importante, até porque a cidade sedia duas universidades de renome (Universidade de São Paulo e Universidade Federal de São Carlos – UFSCar), bem como o CDCC, que realiza trabalhos de divulgação científica em São Carlos e região.

Estima-se que cerca de 30 mil Valter_Lbero_350pessoas de todo o País participem desta edição, que será um evento histórico para nós de São Carlos. Ao longo dos anos, a SBPC conseguiu uma grande repercussão, levando pessoas de todo o Brasil a discutirem os temas mais diversos da ciência. Isso é uma característica bastante interessante do evento, diz Valter Líbero.

Além dos Profs. Valter Líbero e Valtencir Zucolotto, também fazem parte da organização da SBPC Jovem os seguintes docentes: Ducinei Garcia, Carla Regina Silva, Ana Laura Junqueira, Monalisa Sampaio Carneiro, Karina Omuro Lupetti, Ana Cláudia Lessinger, Pedro Manoel Galetti Júnior e Marta Cristina Marjotta. Por outro lado, os Profs. Drs. Richard Garratt, Sérgio Mascarenhas e Vanderlei Bagnato, também do IFSC/USP, integram, por sua vez, a Comissão de Programação Científica do evento, ao lado de docentes de outras instituições.

As inscrições para participar do evento encerram-se no dia 24 de março. Para saber mais sobre a 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, acesse AQUI.

Assessoria de Comunicação

18 de março de 2015

Uma análise dos principais indicadores de desempenho (1987-2013)

Por:

José Goldemberg (a)

Joaquim José de Camargo Engler (b)

INTRODUÇÃO

Desde 1987 a USP publica um Anuário Estatístico que “tem por objetivo consolidar as informações básicas sobre a Universidade para servir de instrumento para o planejamento de suas atividades e fornecer subsídios para o processo decisório a nível central e das Unidades Universitárias”*.

Durante os últimos 27 anos o Anuário foi publicado sem interrupções, mantendo basicamente inalterado sua estrutura. Nele são incluídas informações demográficas (sobre o corpo docente, servidores e discentes), informações acadêmicas (cursos oferecidos na graduação e pós-graduação), produção científica, acervo das bibliotecas, área física e orçamento. A evolução das atividades da USP é resumida em 42 Indicadores de Desempenho.

Trata-se portanto de uma riquíssima fonte de informações que permite uma análise da evolução histórica e do progresso da Universidade, constituindo uma abrangente prestação de contas à sociedade.

Tentamos aqui fazer uma análise preliminar dos dados disponíveis utilizando um certo número de indicadores que nos parecem capturar as características mais importantes do que ocorreu nas últimas décadas.

EVOLUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

A Figura 1 mostra a evolução da arrecadação do ICMS do Estado de São Paulo (quota parte do Estado) entre 1989 e 2013, em bilhões de reais de 2013 (atualizados pelo IPC-FIPE 2013) que é um dado fundamental para análises posteriores. Desde 1989 a Universidade recebe do Estado um percentual fixo deste imposto o que lhe permitiu autonomia financeira e condições de planejar seu próprio crescimento. Essa autonomia foi formalizada por meio do Decreto nº 29.598 de 2 de fevereiro de 1989 que, entre outras providências, estabelecia que as liberações mensais dos recursos do Tesouro do Estado para as Universidades Estaduais Paulistas deveria respeitar o percentual global de 8,4% da arrecadação do ICMS, quota parte do Estado no mês de referência. Esse parâmetro teve vigência até o exercício de 1991, sendo que cabia à USP 4,46% dos recursos.

Em 1º de agosto de 1991, foi promulgada a Lei nº 7.465, que dispunha sobre as Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 1992, a qual em seu artigo 19 alterava para 9% da arrecadação do ICMS o valor das liberações mensais dos recursos do Tesouro do Estado para as Universidades Estaduais Paulistas, cabendo à USP a participação de 4,73%. Este percentual vigorou para o período 1992 a 1994.

Com a Lei nº 8.851 de 29/07/1994, que definiu as Diretrizes Orçamentárias para 1995, foi novamente alterado o índice global de participação das Universidades Estaduais de São Paulo na arrecadação do ICMS, passando a ser, no mínimo, 9,57%, recuperando a situação auferida pelas Universidades no ano 1987. Este parâmetro continua em vigor, sendo que desde 1995 a parcela da USP, na arrecadação do ICMS, é de 5,0295%.

Figura – 1

figura_1-500

* Valor da arrecadação do ICMS, quota parte do Estado, utilizada como base para cálculo dos repasses à USP.  Fonte: USP/CODAGE e Secretária da Fazenda do Estado de São Paulo

EVOLUÇÃO DE DESEMPENHO

A Figura 2 mostra a evolução de desempenho da USP por meio dos indicadores selecionados sob a forma da razão entre os números de 2013 e os de 1987.

Figura 2

figura_2-500

Fonte: Anuário Estatístico da USP

No período analisado, 1987 a 2013, merecem destaque alguns parâmetros que emanam da Figura 2 e de informações disponíveis no Anuário Estatístico da USP:

• O número de docentes e servidores Técnico-Administrativo praticamente não aumentou desde 1987.

• A relação entre o total de alunos de Graduação e Pós-Graduação por docente aumentou 82,63% e com relação ao número de servidores técnico-administrativos cresceu 101,20%

• As vagas e o número de cursos de graduação e de pós-graduação praticamente dobraram no período.

• O número de alunos concluintes de cursos de Graduação por docente ativo cresceu 106,67% no período.

• O número de títulos outorgados de Mestre aumentou quase 5 vezes e o de Doutorado cresceu mais de 5 vezes.

• A relação entre o número de títulos de Pós-Graduação outorgados e o número de docentes com doutorado cresceu 162,50%.

• O número de publicações científicas no exterior cresceu mais de 6 vezes.

• O número de trabalhos científicos indexados no Institute of Scientific Information (ISI) aumentou 1.472,99%.

• O acervo das bibliotecas aumentou mais de 6 vezes e a área edificada quase dobrou.

Estes desenvolvimentos ocorreram de forma muito diferenciada ao longo dos últimos 26 anos sendo maiores ou menores durante diferentes gestões reitorais.

No Apêndice são apresentados gráficos que complementam as informações da Figura 2, com a evolução, ano a ano, destes indicadores no período de 1987 a 2013 e que permitem uma análise mais detalhada do desempenho da USP.

No gráfico 1 verifica-se que o número de cursos de Graduação, que era 135 em 1987, teve um crescimento de cerca de 12% em 1988, chegando a 151, decresceu para 126 em 1989, permanecendo estável até 1998, crescendo então até atingir 289 em 2013. No período 1987 a 2013 este índice apresentou um crescimento de 114,07%.

O número de vagas em cursos de Graduação (Gráfico 2) cresceu continuamente de 6.498 em 1987 para 10.982 em 2013, com destaque em 2005 em que cresceu cerca de 12%. No período 1987 a 2013 o incremento total foi de 69%.

As matrículas em Cursos de Graduação (Gráfico 3) permaneceram estáveis ao redor de 33 mil, no período 1987 a 1998, crescendo mais de 15% em 1999, atingindo 39 mil e ascendeu continuamente até atingir mais de 58 mil em 2013, com um crescimento de 74% no período 1987 a 2013.

O número de alunos que concluíram os cursos de Graduação (Gráfico 4) cresceu de 3.830 em 1987 para 7.452 em 2013, ou seja um incremento de cerca de 95% no período analisado.

A evolução dos indicadores relacionados a Pós-Graduação apresentou também excelente desempenho.

O número de cursos de Mestrado (Gráfico 5) passou de 205 em 1987 para 347 em 2013 com um crescimento de mais de 69%.

No caso dos Cursos de Doutorado (Gráfico 6) o crescimento foi ainda maior, ou seja 94%, passando de 164 cursos em 1987 para 318 em 2013.

Em 1987 o número de alunos de Mestrado (Gráfico 7) era 8.901, atingindo 14.149 em 2013, ou seja um incremento de cerca de 59%.

O corpo discente de Doutorado (Gráfico 8) apresentou uma evolução “explosiva” no período analisado, ou seja, passando de 4.037 alunos em 1987 para 15.398 em 2013, com um crescimento de 281,42%.

Com relação à conclusão dos cursos de Pós-Graduação, ou seja o número de títulos outorgados a “explosão” foi ainda maior.

Em 1987 foram Outorgados 775 títulos de Mestres, e em 2013 esse número atingiu 3.817, o que significa um crescimento de 392,52% no período (Gráfico 9).

Os títulos de Doutor outorgados pela USP (Gráfico 10) passou de 471 em 1987 para 2.428 em 2013, o que corresponde a um incremento de 415,50%.

É importante ressaltar que o marcante crescimento da Pós-Graduação na USP ocorreu também com excelente padrão de qualidade, o que pode ser constatado pelos resultados obtidos nas avaliações periódicas da CAPES. Atualmente a totalidade dos Programas de Pós-Graduação “Stricto Sensu” da USP tem conceitos superiores a 3, o que garante validade nacional para os títulos que outorga, conforme dispõe a Portaria nº 1418/98 do Ministério da Educação e do Desporto. Na última avaliação da CAPES (triênio 2010/2012) 40% dos Programas receberam conceito 6 ou 7 o que significa excelência acadêmica com padrões internacionais e cerca de 94% receberam conceito 4 ou superior.

A produção científica da USP retratada pelo número de trabalhos publicados no Brasil e no Exterior cresceu significativamente.

Em 1987 foram publicados no Brasil 9.865 trabalhos e em 2013 esse número atingiu 15.740, ou seja um acréscimo de quase 60% no período (Gráfico 11).

No caso de trabalhos publicados no exterior (Gráfico 12), a produção passou de 1.530 em 1987 para 9.913 em 2013, correspondendo a um aumento de 547,91%.

O acervo físico das Bibliotecas da USP (Gráfico 13) também apresentou excelente desempenho, sendo que o número de livros cresceu de 1.149.767 em 1987 para 7.690.149 em 2013, ou seja mais de 569%.

O componente de internacionalização da USP, pode ser representado por diversos indicadores, entre eles pelo número de alunos estrangeiros (Gráfico 14) que oscilou ao longo do período, sendo de 2.288 em 1987, caindo para 731 em 1988, e crescendo até atingir 2.328 em 2013.

No período analisado o corpo docente da USP passou de 5.207 em 1987 para 6.008 em 2013, sendo, que a parcela em regime de dedicação integral à docência e a pesquisa passou de 67,21% para 87,08% e a de docentes com título de Doutor ou superior passou de 66,33% para 99,27%.

Em relação aos servidores Técnico-Administrativos (Gráfico 16) o número passou de 15.128 em 1987 para 17.451 em 2013, sendo que 46% tem formação técnica e 24% nível superior.

A expansão da área edificada da Universidade (Gráfico 17) foi de cerca de 76% no período 1987 a 2013, passando de 1.085.148 m² para 1.914.611 m².

CONCLUSÃO

A avaliação da evolução de indicadores de desempenho da USP no período de 1987 a 2013 confirma a expectativa de que as condições de planejar seu crescimento com a autonomia financeira recebida do Estado em 1989, permitiria a Universidade, chegar aos 80 anos com padrões de desenvolvimento e qualidade de nível internacional, o que tem sido verificado também pelos resultados obtidos nos diversos “rankings” internacionais.

Para acessar os gráficos, CLIQUE AQUI

*Apresentação do Anuário Estatístico da USP de 1987

a) José Goldemberg foi Reitor da USP no período de 1986 a 1990.

b) Joaquim José de Camargo Engler é Coordenador –Editor do Anuário Estatístico da USP desde 1987


18 de março de 2015

Novo aprimoramento

Um dos principais desafios em física e ciência dos materiais é controlar as propriedades de materiais com grande precisão, o que é perseguido por pesquisadores de todo o mundo, incluindo-se os do Grupo de Polímeros “Bernhard Gross” do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), sendo que o docente do Grupo, Osvaldo Novais de Oliveira Jr., é entusiasta dessa linha de pesquisa, na qual atua com a colaboração de estudantes e pesquisadores de diversas instituições do Brasil e exterior.

Chu-_lingua_eletrnica-1-350Um dos nortes para estudos nessa área é a busca por sinergia nas propriedades de diferentes materiais. Muito da tecnologia da qual dispomos atualmente nasceu do desenvolvimento de novos materiais ou melhora de materiais existentes. Há várias maneiras de se obter tal desenvolvimento, desde o emprego de modelagem teórica, que permite prever propriedades de materiais, até o planejamento de experimentos com base nas propriedades conhecidas de materiais, explica Osvaldo.

Imagine que certo material tenha uma propriedade A e outro tenha uma propriedade B. Em muitos casos, a junção dos dois materiais resultará na propriedade C, mais interessante para determinadas aplicações. Esse exemplo se aplica às línguas eletrônicas, que se utilizam do tripé inteligência artificial, sensores supersensíveis e capacidade de reconhecimento de moléculas para aplicações industriais e na área médica (clique aqui para saber mais). Numa língua eletrônica, combinamos vários sensores, usados simultaneamente para medir propriedades elétricas de um líquido, sendo que as respostas elétricas são combinadas para se ter uma espécie de ‘impressão digital’ do líquido analisado, elucida o docente.

Os sensores das línguas eletrônicas são obtidos de nanofilmes, organizados em camadas empilhadas. As características desses filmes podem ser modificadas alterando-se o material de cada camada, e combinando-se diferentes materiais no mesmo filme. Para línguas eletrônicas, normalmente empregamos polímeros [macromoléculas como as que compõem um plástico], quitosanas, nanopartículas e outros materiais naturais, em geral na forma de nanoestruturas. Não há, entretanto, uma fórmula para indicar qual é o melhor material para uma aplicação, e isso tem sido buscado com muita pesquisa, conta Osvaldo.

Novo (e promissor) resultado

Um dos trabalhos recentes de Osvaldo e colaboradores vem ao encontro dessa busca por novos materiais com propriedades otimizadas. Trata-se de artigo sobre língua eletrônica publicado na revista Physical Chemistry Chemical Physics (Inglaterra) em outubro do ano passado, produzido em colaboração com pesquisadores da Embrapa Instrumentação (CNPDIA), de São Carlos. No trabalho em questão, otimizou-se a propriedade de condutividade elétrica de um polímero condutor, a polianilina (PANI), combinando-a em nanocompósitos com cloreto de prata (AgCl).

A polianilina é excelente para distinguir dois Chu-_Lingua_eletronica-1_250líquidos cuja acidez tem pouca variação, pois pequenas alterações de acidez geram grandes diferenças nas suas propriedades elétricas. Por outro lado, essa característica traz uma limitação à PANI: ela não é adequada para uso em língua eletrônica que precise analisar líquidos com grande variação de pH.

Tal limitação foi vencida no artigo de Osvaldo e colaboradores, pois a condutividade elétrica dos nanocompósitos de PANI/AgCl não foi afetada pelo pH, mesmo quando se passou de um líquido ácido para um básico. Isso permitiu construir uma língua eletrônica contendo PANI capaz de distinguir sabores ácidos de básicos, explica Osvaldo. A contribuição científica consistiu na descoberta de um processo para controlar as propriedades elétricas da PANI, empregando-se o artifício de produzir nanocompósitos híbridos.

A implicação imediata e já comentada é permitir que a PANI seja usada em mais aplicações de uma língua eletrônica. Há, também, perspectivas de mais longo prazo para explorar a descoberta do artigo publicado na PCCP. A PANI é hoje um dos polímeros condutores mais usados para potenciais aplicações em processos e produtos. Exemplos são seu uso em recobrimentos para evitar corrosão, supercapacitores, sensores e biossensores, exemplifica o docente. A partir de agora, a condutividade da PANI poderá também ser explorada em casos em que o material é submetido a pHs altos, o que pode ampliar enormemente o leque de aplicações desse polímero, finaliza Osvaldo.

Assessoria de Comunicação