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25 de março de 2011

Professor do IFSC participa de evento promovido pelo CERN

Em março, o professor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), Marcelo Alves de Barros, foi convidado a participar do “Masterclasses 2011”, programa promovido pelo European Particle Physics Outreach Group (EPPOG), diretamente ligado ao Centro Europeu de Pesquisas Nucleares(CERN).

O evento tem como público-alvo professores e alunos do ensino-médio, voltado a atividades interativas, em Física de Partículas. Marcelo participou, ativamente, das palestras e atividades realizadas.

Em 2011, os exercícios interativos de análise foram baseados, pela primeira vez, em dados obtidos no Large Hadron Collider (LHC), o acelerador que entrou em funcionamento em 2009 no CERN, e que opera às mais altas energias já atingidas em laboratório.

O evento tem abrangência internacional e já é consolidado entre estudantes de vários países. Este ano, contou com a participação de cerca de 7.000 estudantes, vindos de 110 centros de pesquisa de 23 diferentes países.

Tendo várias atividades em seu cronograma, o ponto alto foi a vídeo-conferência, realizada entre grupos dos países participantes, para discutir o conteúdo trabalhado, dúvidas e perguntas gerais.

O Masterclasses está em sua 7ª edição e é realizado, anualmente, no Instituto de Física Teórica (IFT) da Universidade Estadual Paulista (Unesp). “A intenção é trazer, futuramente, o evento ao próprio IFSC”, conta Marcelo.

Para mais informações sobre o Masterclasses, acesse o site.

 

Assessoria de Comunicação

Data: 25 de março

25 de março de 2011

Colloquium diei: “Aventuras nas proximidades do zero absoluto de temperatura”

Mais uma edição do tradicional Colóquio do IFSC foi realizada com sucesso na manhã desta sexta-feira, 25 de março. O evento, que teve início às 10h30, lotou o Auditório Professor Sérgio Mascarenhas com seus fiéis espectadores.

O palestrante deste colóquio foi o Professor Vanderlei Bagnato, do próprio IFSC, que trabalhou um dos temas de sua especialidade, a Física de baixíssimas temperaturas, sob o título “Aventuras nas proximidades do zero absoluto”.

Bagnato, que foi o autor da primeira tese na área de átomos frios aprisionados, contou que a área tem sido muito investigada atualmente, com centenas de publicações anuais, e que os trabalhos mais notáveis da área já renderam a seus autores cerca de oito Prêmios Nobel.

Na ocasião específica desta palestra, o professor resolveu abordar os mistérios que rondam o resfriamento da matéria. “Nós sabemos que, durante o resfriamento de matéria comum, seu estado físico passa pelo gasoso, depois pelo líquido e, por fim, pelo sólido. Mas e depois?”, instiga Bagnato. Segundo ele, há ainda fenômenos físicos pouco investigados nesta área que podem apresentar resultados surpreendentes às ciências exatas e naturais.

Bagnato também apresentou seu grupo de pesquisa, o CEPOF/INOF, oferecendo aos alunos presentes a oportunidade de se agregar a ele desenvolvendo pesquisa de excelência no IFSC.

Assim, a frequente plateia do Colóquio IFSC fica à espera de mais uma discussão produtiva, que acontecerá, conforme previsto, na próxima sexta-feira, dia 1 de abril.

Assessoria de Comunicação

Data: 25 de março

24 de março de 2011

IFSC promove conferência/debate “Lições de Fukushima e programa nuclear brasileiro”

O IFSC – Instituto de Física de São Carlos (USP) realiza na próxima segunda-feira, dia 28 de março, a partir das 16 horas, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, uma conferência debate subordinada ao tema “Lições de Fukushima e Programa Nuclear Brasileiro”, onde irão ser aprofundadas as causas e as consequências do acidente nuclear no Japão, bem como fazer uma retrospectiva do Programa Nuclear Basileiro, a partir dos recentes acontecimentos nucleares na Ásia.

Esta conferência debate contará com as presenças do Prof. José Eduardo Hornos (IFSC-USP) que ocupa o cargo de Coordenador do Acordo IFSC-Eletronuclear, de Leonan Guimarães, Assessoria da Presidência da Eletronuclear / Eletrobras SA, e de Laerte Vinhas, Diretor da CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear.

Assessoria de Comunicação

Data: 24 de março

 

24 de março de 2011

IFSC realiza I Conferência Nacional de Inovação em Óptica e Fotônica

Realizou-se ao longo de todo o dia 24 de março, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC-USP), a I Conferência Nacional de Óptica e Fotônica, subordinada ao tema Em Busca de Soluções para os Problemas Brasileiros, onde foram discutidos diversos aspectos relacionados com as oportunidades e demandas tecnológicas nas áreas da saúde, telecomunicações, alimentos, fármacos, transportes, meio-ambiente, equipamentos educacionais e agropecuária, entre outros.

Na abertura do evento, que contou com a presença de Emerson Leal, Vice-Prefeito de São Carlos, representando Prefeito, coube ao Prof. Dr. Vanderlei Bagnato (Vice Diretor do IFSC) dar as boas vindas aos participantes, tendo enfatizado a forma como o IFSC segue as diretrizes do MCT – Ministério de Ciência e Tecnologia, principalmente no que concerne a Inovação Tecnológica, acreditando na capacidade do pesquisador em descobrir onde estão as necessidades reais da sociedade, da população, quer seja no âmbito de produtos tecnológicos, quer seja, ainda, na área de lazer.

Para o Vice- Diretor do IFSC existem demandas nacionais importantes que necessitam de respostas adequadas dos pesquisadores, mesmo antecipando a publicação de editais: O pesquisador tem que estar atento às necessidades do País, nas suas mais diversas áreas e a óptica tem sido a área que mais tem contribuído para o desenvolvimento de outras áreas de conhecimento. Assim, ara inovar temos que seguir o rumo da ciência e é por isso mesmo que estamos aqui hoje – sublinhou Bagnato.

O evento contou com a presença de diversos pesquisadores oriundos da USP, UFSCar, UNESP Araraquara, Embrapa, bem como de outros centros de pesquisa, de representantes da FAPESP, FINEP, BNDES, MCT, CNPq e da Prefeitura de São Carlos, estes últimos participando como palestrantes, de muitos empresários das áreas de óptica e fotônica, como foi o caso da empresa Opto, de São Carlos, e de diversos alunos pertencentes aos estabelecimentos de ensino superior da cidade de São Carlos.

O destaque da programação foi para a mesa redonda realizada no período da tarde, dedicada à área da Saúde, cuja discussão focou como incrementar a Inovação na Saúde e nas demais áreas de interesse para o País.

Este evento foi organizado pelo Grupo de Óptica do IFSC, em estreita colaboração e com apoio do INOF – Instituto Nacional de Óptica e Fotônica e do CEPOF – Centro de Pesquisa de Óptica e Ftônica, ambos sediados no IFSC-USP.

Rui Correia Sintra – Jornalista – Assessoria de Comunicação

Data: 24/03/2011

24 de março de 2011

Vaga remunerada para monitoria – Introdução à Física Matemática

Estarão abertas na Assistência Técnica Acadêmica do Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo, no período de 24 a 31 de março de 2011, das 10h às 12h e das 14h às 16h, as inscrições para 01vaga de monitoria remunerada – 1º semestre de 2011, para a disciplina de graduação abaixo relacionada:

Disciplina: FFI0305 Introdução à Física Matemática

Docente responsável: Prof. Roberto NicolauOnody

Para se inscrever à monitoria o(a) candidato(a) deverá:

1. Ser aluno(a) regularmente matriculado(a) em curso de graduação ou em programa de Pós-Graduação do IFSC, com bom rendimento escolar em disciplinas cursadas e comprovar disponibilidade de horário para cumprir a monitoria;

2. Preencher requerimento fornecido pela Assistência Acadêmica do IFSC/USP, disponível nas páginas da Graduação e da Pós-Graduação e na página do IFSC;

3. Resumo Escolar ou Ficha do Aluno atualizada;

4. Bolsistas FAPESP deverão apresentar autorização da agência de fomento para participar do Programa;

5. As inscrições serão julgadas pela Comissão de Graduação e aprovadas pelo Conselho Técnico-Administrativo do IFSC/USP.

Clique aqui para fazer o download do formulário de inscrição

Assessoria de Comunicação

Data: 24/03/2011

23 de março de 2011

Profa. Lygia da Veiga Pereira (IB-USP) disserta sobre realidades e promessas das Células-Tronco

Decorreu no dia 21 de março, pelas 19 horas, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC-USP), a primeira edição de 2011 do já conhecido programa “Ciências às 19 Horas”, tendo como destaque a palestra intitulada “Células-Tronco: Promessas e Realidade da Terapia Celular”, ministrada pela pesquisadora Lygia da Veiga Pereira, do Instituto de Biociências da USP (*), que, de uma forma aberta e completamente decodificada, discutiu os rumos das pesquisas desenvolvidas na atualidade, além das perspectivas futuras e dos desafios desse “novo” tipo de tratamento.

Com efeito, para Lygia Pereira, a terapia celular vem ocupando, desde há alguns anos, um espaço enorme de divulgação, principalmente na mídia, e, segundo a palestrante, essa mídia tende a apresentar os pequenos avanços que foram feitos nessa área de uma forma muito sensacionalista, até porque existe uma expectativa muito grande da população e dos pacientes em terem resultados positivos e de essas promessas poderem virar realidade. Assim, segundo a pesquisadora, qualquer pequeno avanço é notícia de primeira página:

Isso faz com que a população – os leigos – tenha uma percepção de que a terapia com células-tronco já seja uma realidade e que nós já estejamos tratando derrames, infartos diabetes através desse procedimento. Tudo isso é ainda uma promessa. As únicas terapias que estão consolidadas, utilizando células-tronco, e que qualquer médico pode aconselhar, são os transplantes de medula óssea, um procedimento clínico que já é feito há cerca de cinqüenta anos; e o transplante de medula óssea é um transplante de células-tronco, células essas que são responsáveis pela “fabricação” do sangue. Então, quando alguém tem, por exemplo, uma leucemia, uma das formas de tratamento é através do transplante de medula óssea, e desde 950 que isso é feito. Por enquanto, esse é o único tratamento com células-tronco que é consolidado na medicina, esse é o único tratamento com base em células-tronco que um médico pode receitar para seu paciente. Tudo o resto – lesão de medula, doença cardíaca, AVC – ainda é experimental. – refere Lygia Pereira.

Segundo a pesquisadora, para a Doença de Parkinson, por exemplo, ainda se está na fase de testes em camundongos, enquanto que em outras doenças já se avançou um pouco mais, tendo-se entrado na fase de testes em humanos:

De vez em quando aparece nos jornais, principalmente na TV, títulos como este: “paciente cardíaco tratado com células-tronco sai da fila de transplantes”; essa noticia é maravilhosa, contudo, esse paciente faz parte de um grupo grande de pacientes que está sendo testado, ou seja, ele faz parte de um experimento. Um resultado positivo conta pouco, o que temos de ver é quantos pacientes melhoraram com a introdução das células-tronco versus os que não foram tratados com elas. Esse paciente melhorou por coincidência, por mero acaso, ou foi graças às células-tronco?… Tudo isto é muito mais complexo do que aquilo que a mídia divulga. O importante é as pessoas saberem que, apesar de em algumas áreas nós já termos avançado muito, o certo é que nenhum médico sério pode oferecer tratamentos com células-tronco para nenhuma das doenças que falamos atrás, porque isso ainda está em fase de experimentação, de pesquisa – sublinha Lygia Pereira.

Quando questionamos a pesquisadora sobre quanto tempo demorará até se conseguir ter respostas concretas, Lygia foi incisiva:

Bem, isso vai depender da área de pesquisa. Os tratamentos com células-tronco têm diferentes “velocidades”, conforme o tipo de doença. Por exemplo, no caso da diabetes auto-imune – em que o paciente tem essa doença porque seu sistema imunológico ataca suas células do pâncreas -, o Prof. Júlio Voltarelli, da USP de Ribeirão Preto, está tendo resultados muito bons nos testes que estão sendo feitos em humanos, aplicando células-tronco. Então, o tratamento para esse tipo de doença está mais avançado, está mais próximo de uma realidade clínica: mas, atenção, estar mais próximo não significa que existe uma certeza de que esse tratamento vai virar uma realidade clínica. Contudo, esses estudos do Prof. Voltarelli estão, de fato, muito avançados e estão muito perto de virar tratamento. Outras doenças, como, por exemplo, lesão de medula e paralisia, nós ainda não vimos nenhum resultado animador nos testes feitos em humanos. Foi aprovado, nos Estados Unidos, recentemente, um ensaio clínico utilizando células-tronco embrionárias e vamos ver se elas funcionam para esses tipos de doenças. As doenças do sistema nervoso são bem mais complexas, daí que você tenha velocidades diferentes na aplicação das células-tronco – enfatiza a pesquisadora.

Lygia Pereira não arrisca dizer em quanto tempo se poderá ter respostas concretas e positivas na aplicação de células-tronco para determinadas doenças:

 

Há dez anos eu dizia que demoraria dez anos para haver uma evolução concreta e estamos neste estágio: hoje eu não vou dizer que espero ter respostas positivas daqui a dez anos. Eu entendo a expectativa e urgência dos pacientes e de seus familiares, mas a pesquisa séria, além de ser audaciosa, tem que ser cautelosa e por isso eu digo que estamos na fase da promessa, bem embasada, com muitos testes promissores. Vamos aguardar – remata a conferencista.

(* Lygia da Veiga Pereira é professora associada e chefe do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias (LANCE) da USP)

Rui Sintra – Jornalista – Assessoria de Comunicação

Data: 23/03/2011

23 de março de 2011

Novo encontro do “Café com Física”

No próximo dia 29 de março, o programa “Café com física” dá continuidade a sua programação, trazendo o professor, Ignácio Alfonso de Bediaga e Hickman, pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF).

O título da discussão será “Busca da origem da assimetria matéria/antimatéria no Universo, na experiência LHCb”, e todos estão convidados a participar.

O encontro será às 10h30, no anfiteatro verde dos Laboratórios de Ensino de Física (LEF).

Para mais informações a respeito do seminário, assim como sobre a proposta do “Café com Física”, acessehttp://www.ifsc.usp.br/~cafecomfisica

Assessoria de Comunicação

Data: 23 de março

23 de março de 2011

Pesquisador do IFSC estuda cérebro de siris para poder compreender cérebro humano

Quando pensamos em crustáceos, voltamos ao nosso último passeio na praia, e relembramos das deliciosas casquinhas de siri, lagostas fritas e porções de camarão das quais desfrutamos.

O que o leitor não imagina é que alguns desses crustáceos já vêm sendo usados, há algum tempo, como modelo para desvendar como as informações processam-se no complexo cérebro humano. “Estudamos o processo de codificação e transmissão entre neurônios em vários sistemas, e usamos para isso siris, moscas e um peixe elétrico de campo fraco, chamado tuvira”, explica Reynaldo Daniel Pinto, pesquisador e docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC).

Tendo como objetivo final a compreensão sobre o funcionamento do cérebro humano, Reynaldo, desde seu pós-doutorado, na Universidade de San Diego (EUA), tem interesse no assunto. “O cérebro de mamíferos é muito complicado! É mais fácil estudar, portanto, circuitos menores, ou seja, com menos neurônios para, a partir do estudo de bichos diferentes, entender o que existe em comum com outros animais, nesse caso o ser humano”, esclarece o docente.

Porém, se a utilização de um siri para estudos do cérebro humano parece uma grande novidade, Reynaldo afirma que, desde a década de 70, nos EUA, lagostas já vinham sendo utilizadas com o mesmo propósito. “Os experimentos realizados na University of California – San Diego , durante o pós-doutorado, foram o primeiro contato que tive com esse tipo de pesquisa. Lá eles se utilizavam de lagostas para seus estudos nessa área”, conta.

Para a linha de pesquisa que tem como base o estudo de organismos com quantidade menor de neurônios, o professor utiliza-se da premissa de descobrir como um neurônio comunica-se com o outro, informação que, se descoberta nos siris, por exemplo, podem levar ao conhecimento da mesma informação dos neurônios humanos. “Os siris existem há muitos mais anos do que nós. Muitas vezes a natureza escolhe resoluções similares para iguais problemas, ou seja, o sistema nervoso evoluiu de maneiras diferentes nos organismos, mas as soluções para certos problemas são muito semelhantes”.

Peixe elétrico

A Tuvira é um peixe que tem um órgão elétrico e produz pulsos elétricos dentro d´água, como se fosse uma enguia. Porém, diferente da enguia, que emite sinais de até 800 Volts, a tuvira gera um pulso de dois a três volts de amplitude, apenas, similar a duas pilhas em série. “A tuvira tem sensores elétricos ao redor de sua cabeça. Ela gera um pulso na água, parecido com um sinal de neurônio. O campo elétrico gerado sai de seu órgão elétrico, passa pela água, interage com os objetos ao redor e volta em direção à cabeça. No final desse processo, ele forma uma imagem elétrica em seus sensores, que será decodificada pelo cérebro do animal”, explica o pesquisador.

Além de enxergar através desse processo- já que ela cria uma “imagem” elétrica em sua cabeça-, a tuvira é capaz de saber o tipo de material que um objeto é feito (plástico, ferro, metal,…), identificar o sexo de outras tuviras, conversar, entre outras coisas.

Dessa forma, ela pode, inclusive, detectar a qualidade da água do ambiente no qual vive. Tem-se, assim, um sensor biológico. “A ideia é aprender como as tuviras conversam. Pode-se colocar um robô, na água, para ‘traduzir’ o que as tuviras estão dizendo e ter acesso a informações como contaminação da água por vazamento de petróleo em regiões de difícil acesso, por exemplo, podendo evitar uma grande catástrofe”, exemplifica Reynaldo.

Cronologia da pesquisa

O professor afirma que os estudos estão bem desenvolvidos, e artigos estão prestes a ser publicados. No laboratório do docente, vários alunos de pós-graduação dedicam-se aos estudos. “Colocamos eletrodos em volta de um aquário, que abriga uma tuvira, e ligamos esses eletrodos no computador. Já podemos, portanto, captar os sinais da tuvira e começar a ‘traduzir’ sua linguagem”.

Juntando as duas histórias, tanto a dos siris com a das tuviras, o objetivo é certo e único: entender o processamento de informações que se dão no cérebro. “Procuramos interagir o sistema nervoso vivo desses organismos com o computador e tentar decifrá-los. Embora seja um organismo simples, a comunicação, em si, já é algo complexo e de difícil entendimento”, diz. “Se conseguirmos fazer essa interação entre sistema nervoso e computador, poderemos, um dia, substituir circuitos biológicos por eletrônicos, caso o primeiro esteja danificado, por exemplo”, finaliza o docente.

Tatiana G. Zanon/ Assessoria de Comunicação

Data: 23 de março

22 de março de 2011

“Para que serve a ciência?”

O Instituto de Física de São Carlos (IFSC) inaugura o primeiro “Colóquio Interdisciplinar da Licenciatura em Ciências Exatas” do ano de 2011.

O colóquio, que terá encontros realizados mensalmente, embora tenha como público-alvo alunos de graduação e pós-graduação do IFSC, é aberto a toda comunidade são-carlense.

A primeira edição será no próximo dia 30 de março, às 17 horas, no auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”. O palestrante convidado é Ulisses Capozzoli, e o título do colóquio apresentado será “Para que serve a ciência”.

Sobre o palestrante

Ulisses é jornalista, especializado em divulgação científica. Mestre e doutor em ciências pela Universidade de São Paulo, trabalha com divulgação científica há mais de 30 anos.  Já trabalhou em jornais como Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e, atualmente, é editor da Scientific American Brazil. Foi, também, presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC), por duas vezes, e já publicou alguns livros, como “Antártida, a última Terra” e “No reino dos astrônomos cegos – uma história da radioastronomia”.

Assessoria de Comunicação

Data: 22 de março

21 de março de 2011

Programa realiza primeira palestra do ano nesta terça-feira

O programa “Ciência às 19 horas” convida todos a participar de sua primeira palestra do ano, que ocorrerá no dia 22 de março, às 19 horas, no Auditório Professor Sérgio Mascarenhas do IFSC.

A palestra será ministrada pela pesquisadora Lygia da Veiga Pereira, do Instituto de Biociências da USP, e discutirá o polêmico e interessante caso das pesquisas com células-tronco, sob o título “Células-tronco: promessas e realidade da terapia celular”.

Lygia é professora associada e chefe do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias (LANCE) da USP, e discutirá os rumos das pesquisas desenvolvidas na atualidade, além das perspectivas futuras e dos desafios.

O evento não exige inscrição prévia e é inteiramente gratuito.

www.ifsc.usp.br/ciencia19h

Data: 21 de março

21 de março de 2011

Vaga remunerada para monitoria

Estarão abertas na Assistência Técnica Acadêmica do Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo, no período de 21 a 25 de março de 2011, das 10h às 12h e das 14h às 16h, as inscrições para 01vaga de monitoria remunerada – 1º semestre de 2011, para a disciplina de graduação abaixo relacionada:

Disciplina: FCM0410 Física A para Engenharia Ambiental

Docente responsável: Profa. Débora Gonçalves

Para se inscrever à monitoria o(a) candidato(a) deverá:

1. Ser aluno(a) regularmente matriculado(a) em curso de graduação ou em programa de Pós-Graduação do IFSC, com bom rendimento escolar em disciplinas cursadas e comprovar disponibilidade de horário para cumprir a monitoria;

2. Preencher requerimento fornecido pela Assistência Acadêmica do IFSC/USP, disponível nas páginas da Graduação e da Pós-Graduação e na página do IFSC;

3. Resumo Escolar ou Ficha do Aluno atualizada;

4. Bolsistas FAPESP deverão apresentar autorização da agência de fomento para participar do Programa;

5. As inscrições serão julgadas pela Comissão de Graduação e aprovadas pelo Conselho Técnico-Administrativo do IFSC/USP.

Clique aqui para fazer o download do formulário de inscrição

Data: 21 de março

21 de março de 2011

Prof. Adriano Andricopulo (IFSC) é listado como um dos cientistas mais influentes do início do século

Com o título “Heróis de Laboratório”, a edição de 20 de março de 2011 da Revista “VEJA” destacou aqueles que são considerados, atualmente, os mais proeminentes jovens talentos da ciência brasileira. De entre o escasso grupo selecionado, o destaque vai para o Prof. Adriano Andricopulo, pesquisador do IFSC-USP, tendo sido listado pela Universidade de Cambridge (UK) como um dos cientistas mais influentes deste início do século XXI, graças a seu desempenho na Coordenação do Centro de Referência em Química Medicinal para Doença de Chagas da OMS – Organização Mundial de Saúde.

Acesse a noticia abaixo, clicando no link:

Revista Veja

Rui Sintra – Jornalista – Assessoria de Comunicação

Data: 21/03/2011


21 de março de 2011

Curso de capacitação traz participantes de todo estado

Aconteceu, em 19 de março, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC), o primeiro encontro do curso de formação de professores em Física Moderna e Contemporânea para o Ensino Médio, “Física de Partículas e Raios Cósmicos”. Um número de inscritos acima de 700 e a diversidade de cidades das quais os participantes são originários demonstra o já sabido: a necessidade e, sobretudo, o interesse em aprimorar os conhecimentos em física e passá-los aos alunos.

O curso, coordenado pelo docente do IFSC, Marcelo Alves de Barros, será realizado aos sábados, nas dependências dos Laboratórios de Ensino de Física (LEF), e tem o último encontro marcado para o dia 14 de maio.

As 50 vagas oferecidas foram preenchidas por participantes das mais diversas cidades, tanto do estado, como fora dele. “A última vez que vi física moderna foi na graduação, há oito anos. Saber o que está saindo de novo e como passar isso em sala de aula foi o que me motivou a participar do curso”, conta Hernani dos Santos, vindo de Guaxupé (MG). “Normalmente, o estudante acha que física moderna está muito distante de sua realidade. E tem-se muita tecnologia que faz parte do cotidiano desse estudante. Mostrar ao aluno que a física está no seu dia-a-dia é fundamental para que ele tenha interesse em estudar física”, afirma Hernani.

Já a professora, Karina Colósio, de Bebedouro, ministra aulas de física à distância. “Damos aulas para alunos que variam da faixa etária dos 16 aos 70 anos. É muito importante estar sempre atualizada em relação à física, que é uma matéria muito bonita, e o tema desse curso é novo, muito abrangente e interdisciplinar”, conta.

Herbert Alexandre João, educador do IFSC e um dos organizadores do curso, conta que os encontros discutirão modelos atômicos, partículas elementares e raios cósmicos. “Dentro disso, há especificidades, onde trabalharemos experimentos clássicos da física, de forma até mesmo lúdica”, conta.

Herbert conta que o curso, além de trabalhar com temas atuais, trará tópicos de física moderna, uma novidade na grade curricular dos professores. “Por muito tempo, a física moderna não foi trabalhada, até mesmo porque nos vestibulares, isso não é pedido, então os professores acabam deixando de lado”, explica Herbert. “Os professores ainda não se sentem seguros para trabalhar a física moderna, e é essa segurança que queremos oferecer nesse curso”.

Além dos conceitos de física moderna já implementados, o curso irá trazer aos participantes ensinamentos relacionados a novos conceitos. “Teremosfeedback imediato dos participantes, pois, durante nossos encontros, eles já estarão aplicando os ensinamentos do curso em sala de aula e poderão nos contar os resultados disso”, diz Herbert.

Em relação ao número de interessados, a explicação pode ser enumerada: a dificuldade em trabalhar com física, a formação deficitária dos tópicos em física moderna, além das políticas para plano de carreira dos professores são bons motivos para que muitos tenham interesse em participar de cursos como esse.

Mas, independente dos motivos, os benefícios atingem tanto aos professores, quanto aos alunos. De uma lado, melhores profissionais, de outro, estudantes mais interessados. E, no meio disso, os organizadores de cursos, com um papel fundamental de mediadores na melhora do ensino.

Assessoria de Comunicação

Data: 21 de março


18 de março de 2011

Palestra aborda medição de grandezas físicas

Em mais uma realização do Colóquio do IFSC, o Auditório Professor Sérgio Mascarenhas ficou novamente lotado de alunos, em sua maior parte dos cursos de graduação. Os estudantes estavam interessados pelo tema de medições de grandezas físicas, tema que é relevante para alunos de vários cursos das Ciências Exatas.

O palestrante convidado foi o pesquisador Alberto Saa, do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp. Sob o título “A medida de todas as coisas”, a palestra teve o foco voltado para a medição de escalas de comprimento. Mais que isso, a fala do professor Saa teve por fio condutor o desafio de fazer medições precisas de comprimentos aos quais não se tem acesso direito, por serem muito grandes ou muito pequenos.

Saa contou, ainda, que essa palestra foi preparada como uma aula inaugural para alunos dos cursos de Física, justamente por ser um tema que contempla um amplo conjunto de áreas de interesse e pesquisa. “Por ser um tema bastante geral, podemos atrair a atenção de alunos que estejam cursando Física por diferentes motivos”, afirma o pesquisador.

Os Colóquios acontecem em todas as sextas-feiras, às 10h30, no Auditório Professor Sérgio Mascarenhas. Na próxima semana, no dia 25, o palestrante será o professor Vanderlei Bagnato.

Assessoria de Comunicação

Data: 18 de março

18 de março de 2011

Homenagem à Névio Dias

No dia 19 de março, às 20 horas, será realizada uma homenagem à memória de Névio Dias, no Teatro Municipal de São Carlos.

Será feita a apresentação da peça “O cinzeiro”, uma adaptação da crônica de Octávio Carlos Damiano, tendo no elenco Daniela Dinha da Silva, o Grupo de Dança “Ginga-Erê”, de Carmelita Campos e direção de Getúlio Alho.

A entrada ao evento é gratuita e toda comunidade são-carlense está convidada.

Sobre o homenageado

Nascido em 4 de dezembro de 1922, Névio foi analista acadêmico da Universidade de São Paulo (USP), membro fundador da Federação de Teatro Amador do Centro (FETAC) do estado de São Paulo (SP), primeiro presidente da Confederação de Teatro Amador do Estado de São Paulo (COTAESP).

Fundou os grupos de teatro “Equipe Teatral São Sebastião”, “Paus de Arara/SESC São Carlos” e “Porão 7”. Dirigiu cerca de catorze peças. É autor de “Memória 1965 a 1970”.

Névio Dias faleceu em 29 de agosto de 2010.

Assessoria de Comunicação

Data: 18 de março

18 de março de 2011

Programa “USP- Diversidade”

Em comunicado, a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) publicou, no dia 17 de março, a resolução CoCEx-5.908, que trata da criação do Programa “USP-Diversidade”.

O objetivo do programa, que é subordinado à própria PRCEU, é estimular a promoção e respeito aos direitos humanos, a partir de atividades desenvolvidas na USP.

Para ter acesso ao conteúdo integral da Portaria, assim como informações adicionais a respeito do programa, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

Data: 18 de março

17 de março de 2011

BNDES e FINEP juntos para desenvolvimento de pesquisas na área de biocombustíveis

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia, firmaram no dia 17 de março um acordo de cooperação técnica para execução de um plano conjunto de inovação tecnológica nos setores sucroenergético e sucroquímico, sendo que os recursos disponibilizados pelo acordo atingem R$ 1 bilhão.

Segundo notícia veiculada pela Agência Brasil, o Ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que esteve presente na cerimônia, afirmou que o acordo entre a Finep e o BNDES materializa uma recomendação da presidente Dilma Rousseff. Ela pediu que as duas instituições trabalhassem em parceria e sintonia e, portanto, facilitassem, inclusive, as demandas que o setor empresarial tem na área de inovação.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, referiu que o acordo implica um esforço conjunto das duas instituições para responder a um desafio tecnológico importante para o país, que assume a liderança na área dos biocombustíveis de origem de cana-de-açúcar no mundo.

O desenvolvimento em futuras gerações de tecnologia para biocombustíveis representa um desafio que não podemos deixar de enfrentar para manter a nossa liderança”, disse Coutinho. “O Brasil precisa se antecipar e estar próximo da fronteira de criação tecnológica, com uma atitude pró-ativa, mobilizando a pesquisa básica em torno das diversas e principais rotas relevantes nesse sentido, referiu Coutinho.

O presidente da Finep, Glauco Arbix, afirmou que as duas instituições vão trabalhar de forma articulada, tomando as decisões em conjunto no que se refere à seleção dos projetos, de forma a impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento em uma área que é crítica para nós, que é a área de energia, sendo que os  focos serão as áreas de pesquisa tecnológica de segunda geração.

De acordo com ele, as pesquisas feitas na área de primeira geração de biocombustíveis, em que o Brasil tem grande competitividade, permitem um aumento de produtividade de 4% ao ano. As áreas de segunda geração podem permitir que o Brasil chegue até 50% de incremento de competitividade ao ano. Significa um salto de qualidade gigantesco, expôs Arbix.

Segundo o presidente da Finep, o Brasil tem algumas vantagens em relação a outros países, mas temos que investir e dar o passo seguinte.

(Rui Sintra, by Alana Gandra, Agência Brasil)

Assessoria de Comunicação

Data: 17/03/2011

17 de março de 2011

Conheça Amauri Gentil, dos Laboratórios de Ensino

Dando continuidade à série de matérias intitulada “Quem é Quem”, com o intuito de apresentar de uma maneira mais íntima todos os funcionários que trabalham todos os dias no Instituto de Física de São Carlos, apresentamos hoje Amauri Gentil.

Amauri Gentil

Nascido em 14 de novembro de 1957

Especialista em Laboratório

Admitido em janeiro de 1977

Nas horas vagas: curte a família, cuida da natureza, envolve-se com música e assiste shows

Música: Rock progressivo, Hard Rock, um pouco de Blues e Jazz

Filme preferido: Um sonho de Liberdade

Livro preferido: Pé na Estrada, de Jack Kerouac

Gostaria de conhecer algumas cidades do Recife, Amazônia, o rio São Francisco, Madagascar…

Ídolo: Jimi Hendrix, John Lennon, Eric Burdon (da banda The Animals), Phil Linott (da banda Thin Lizzy), etc.

Amauri nasceu em São Carlos, em família humilde, descendentes de italianos. Hoje sua família é sua irmã, um sobrinho, a mulher e suas duas filhas. Hoje, Amauri e sua mulher vivem em lares separados, com contato diário, mas pretendem mudar-se em breve para o Balneário do Broa, onde pretende preparar-se para a sua aposentadoria reduzindo sua jornada de trabalho de 8 para 6 horas diárias.

Vida profissional

Fez um curso de Eletricidade no Colégio Técnico Industrial Paulino Botelho, e também conseguiu completar um curso de Eletrônica Aplicada e chegou ao nível avançado de um curso de Inglês nos anos 80. “Isso tudo foi graças ao IFSC, e agora mais que nunca posso afirmar que isso foi de muita importância na minha vida profissional”, afirma Amauri.

Seu único emprego fora da USP foi um Escritório Técnico de Agrimensura, onde trabalhou dos 14 aos 18 anos.

No IFSC, sua função junto aos Laboratórios de Ensino é preparar material e equipamentos para as aulas nos laboratórios, otimizar/aprimorar os materiais existentes e dar assistência durante as aulas. Ele conta que atende cerca de 200 alunos por semestre.

Contribuições ao Instituto

Amauri conta que, durante estes quase 35 anos de trabalho, conseguiu acrescentar algumas demonstrações, e aprimorar outras, em sua área preferida: Eletricidade e Eletromagnetismo. Uma delas é a demonstração para práticas de Som, Ondas e Acústica, idéia que surgiu a partir de uma visita à USP de São Paulo e, com a ajuda da Oficina Mecânica, foi bem-sucedida e ainda hoje é apresentada em muitas feiras profissionais do Instituto.

Amauri ressalta que, nas décadas de 70 e 80, os equipamentos de alta tecnologia não eram tão acessíveis como hoje, além das Oficinas Mecânica e Óptica não terem muitos recursos disponíveis. “Hoje, praticamente qualquer idéia é facilmente transformada em resultado”, completa ele.

Nicolle Casanova / Assessoria de Comunicação

Data: 17 de março

17 de março de 2011

Colloquium diei: “A medida de todas as coisas”

Na sexta-feira, dia 18, dando continuidade ao ciclo de reuniões semanais intitulado “Colóquio IFSC”, mais um evento será realizado no Auditório Professor Sérgio Mascarenhas.

O palestrante convidado é o Professor Alberto Saa, do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Unicamp. Nesta ocasião, ele abordará o tema “A medida de todas as coisas”, tema de extrema relevância para alunos de todos os cursos oferecidos pelo IFSC. Veja o resumo:

“A Ciência nos proporciona medidas precisas de grandezas com amplíssimas faixas de valores. O caso das medidas de comprimento, por exemplo, é emblemático. Temos medidas precisas de objetos e fenômenos ocorrendo desde as gigantescas escalas cosmológicas até as diminutas sub-nucleares.

Como, porém, se pode medir distâncias e comprimentos em escalas às quais não temos acesso direto? Como se mede a distância entre duas galáxias? E o raio atômico? Essas medidas são, obviamente, feitas indiretamente. Veremos que, com base em alguns princípios físicos e matemáticos, pode-se obter estimativas razoavelmente precisas de comprimentos e distância que estão muito além (e aquém!) das nossas percepções.

Várias destas técnicas de medição têm aplicações no nosso dia-a-dia e, de fato, o vêm modificando rapidamente. Estas aplicações tecnológicas não serão, contudo, o foco da apresentação. Ficaremos apenas com as principais idéias físicas matemáticas e veremos como a Ciência moderna vem dando um novo significado objetivo à máxima de Pitágoras:

‘O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são; das coisas que não são, enquanto não são’.”

Os Colóquios IFSC são destinados a toda a comunidade científica, mais especificamente para alunos de graduação, e ocorre em todas as sextas-feiras, às 10h30, e não é necessário inscrever-se antecipadamente.

Assessoria de Comunicação

Data: 17 de março