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25 de abril de 2011

Docente da UFSCar apresenta Síntese de Compostos Heterocíclicos com Atividades Fotossensibilizadoras

Realiza-se no próximo dia 27 de abril, entre as 13 e as 14 horas, na Sala de Seminários do Grupo de Óptica (prédio dos laboratórios, 2º piso, sala 59), mais um seminário promovido pelo Grupo de Óptica do IFSC-USP, subordinado ao título “Síntese de Compostos Heterocíclicos com Atividades Fotossensibilizadoras”, e que será apresentado pelo Prof. Dr. Kleber Thiago de Oliveira, docente do Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia – Departamento de Química da UFSCar Universidade Federal de São Carlos.

Neste seminário, o Prof. Kleber de Oliveira mostrará como os Compostos Heterocíclicos, em especial os nitrogenados, possuem grande representatividade enquanto compostos úteis para uso terapêutico. Nos dias atuais, centenas de fármacos possuem como princípios ativos moléculas orgânicas de origem natural, semisintética ou mesmo puramente sintéticas, em que suas estruturas são dotadas de unidades estruturais nitrogenadas.

Destacam-se alguns antibióticos de última geração, vários antirretrovirais e fotossensibilizadores.

Dentre os compostos heterocíclicos com atividades fotossensibilizadoras, destacam-se os derivados de porfirinas e ftalocianinas, cujas propriedades fotofísicas e de interações com moléculas biológicas têm sido consideradas como as mais adequadas para o emprego na Terapia Fotodinâmica.

Neste seminário serão ainda apresentadas algumas visões gerais sobre as estruturas, características e viabilidades sintéticas de alguns destes macrociclos fotossensibilizadores, focando nos exemplos de compostos atualmente em fase de estudos sintéticos no grupo de pesquisas da UFSCar (Grupo de Síntese de Compostos Heterocíclico com Atividades Fotossensibilizadoras).

Kleber de Oliveira é Químico (Bacharel em 2001 e Licenciado em 2005) pela Universidade de São Paulo e doutor em Ciências (Química Orgânica Sintética), pela mesma universidade (2006). Tem experiência na área de Síntese Orgânica de Produtos Naturais (Terpenos), realizado durante seu doutorado a síntese total do produto natural ( )-baquenolida A. Mais recentemente tem se dedicado à síntese de sistemas heterocíclicos do tipo Porfirinas, Clorinas, Ftalocianinas, dentre outros com potenciais atividades biológicas e fotossensibilizadoras. Possui seu trabalho fundamentado no desenvolvimento de novas metodologias sintéticas e sínteses totais utilizando reações pericíclicas (cicloadições e eletrociclizações), dentre outras várias transformações de grupos funcionais.

O docente realizou pós-doutorado na Universidade de Aveiro, Portugal (2007) e na Universidade de São Paulo (2008), trabalhando na síntese de novos fotossensibilizadores. Atualmente é Professor Adjunto II da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) junto ao CCET-Departamento de Química.

Assessoria de Comunicação

Data: 25/04/2011

 

22 de abril de 2011

Alunos do IFSC são beneficiados por caça aos cientistas em concurso da Petrobrás

O crescimento do investimento em Ciência e Tecnologia (C&T) encontra-se em patamares nunca vistos antes. Grandes empresas, como IBM e DuPont, apostam na nova tendência, em busca constante por centros de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), em parceria com grandes empresas.

Nesses investimentos, que abrangem estudos desde combustíveis renováveis, mineração, transporte ferroviário até temas relacionados à saúde e serviços gerais, as grandes empresas querem atrair não só pesquisadores renomados e especializados em suas áreas, mas também estudantes de graduação e pós-graduação para trabalharem em seus centros de P&D.

Uma das empresas que vem apostando alto nesse tipo de investimento “acadêmico”, por assim dizer, é a Petrobrás, que tem aberto diversas vagas à cientistas e pesquisadores,  e já investiu R$1,2 bilhão para aumentar de 180 mil para 300 mil metros quadrados a área física de seu novo Polo Tecnológico- localizado nas dependências na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

É claro que, nesse contexto, a Universidade de São Paulo (USP) não ficaria de fora, especialmente por concentrar o maior número de pesquisadores do Brasil, com competência incomparável.

Essa nova “caça a cientistas” tem aberto oportunidades em diversas áreas, inclusive naquelas que tem uma forte inclinação à ciência pura ou básica, como é o caso da Física.

Prova disso foi a aprovação de dois alunos de mestrado do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), em concurso realizado pela Petrobrás. Um deles, classificado em segundo lugar no concurso, já foi contemplado por uma das três vagas oferecidas pela empresa para pesquisadores na área de física. O outro, classificado em 24º lugar, aguarda convocação.

O fato demonstra que, se antigamente, o lugar de pesquisadores resumia-se às universidades, hoje o panorama é outro. O novo lema é o crescimento do futuro cientista dentro das próprias empresas, o que abre um grande leque de oportunidades aos estudantes e traz os atuais e futuros universitários, das mais diversas áreas, a um paradigma inédito do novo século.

Assessoria de Comunicação

Data: 22 de abril

20 de abril de 2011

Edital ATAc/IFSC-016/2011

A Presidência da Comissão Coordenadora do Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE) do Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo, de acordo com o estabelecido pela Portaria GR-3588, de 10/05/2005, alterada pelas Portarias GR-4391/2009, de 09.09.2009 e GR-4601/2009, de 20.11.2009, e Diretrizes fixadas pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação, faz público que estarão abertas de 25 de abril a 20 de maio de 2011, de segunda a sexta-feira, das 10h às 12h e das 14h às 16h, exceto feriados e pontos facultativos, na Assistência Técnica Acadêmica, as inscrições para o Programa de Aperfeiçoamento de Ensino (PAE), referente ao 2º semestre de 2011.

Acesse, abaixo, o edital, as disciplinas ofertadas para o 2º Semestre de 2011, e a Ficha de Inscrição:

EDITAL ATAc

DISCIPLINAS OFERTADAS

FICHA DE INSCRIÇÃO

Assessoria de Comunicação

Data: 20/04/2011

 

20 de abril de 2011

Centro de Divulgação de Astronomia comemora aniversário e oferece atividades

O Centro de Divulgação de Astronomia (CDA) da USP, mais conhecido na cidade como Observatório, comemora na próxima semana seu aniversário de 25 anos. O Observatório, inaugurado em 4 de abril de 1986, funcionava como uma pequena réplica de um observatório, mas hoje em dia já opera oficialmente como um observatório profissional, servindo à comunidade, às escolas, aos professores e aos cursos de licenciatura.

A iniciativa de construir o CDA partiu do antigo Instituto de Física e Química de São Carlos, durante as gestões dos Diretores Prof. Dr. Milton Ferreira e Prof. Dr. Roberto Leal Lobo e Silva e da antiga Coordenadoria de Divulgação Científica e Cultural, coordenada pelo Prof. Dr. Dietrich Schiel. Eles convenceram a direção do Instituto Astronômico e Geofísico (São Paulo – SP/USP) a ceder o Telescópio Refrator Grubb 204/3000 de montagem equatorial alemã para ser instalado em São Carlos. As instalações físicas iniciais do Setor de Astronomia contaram com o apoio de verbas da USP, do CNPq e das indústrias de São Carlos.

Atualmente, o Observatório fica aberto todos os dias, disponibilizando atividades como Observação do Céu, Observação Noturna, Observação Solar e visitas orientadas. Para maiores informações, visiteHTTP://www.cdcc.sc.usp.br/cda

Na semana de comemoração dos 25 anos do CDA, uma série de atividades será oferecida à comunidade de São Carlos entre 24 de abril e 1° de maio. Entre as atividades mais esperadas, está a caminhada pelos totens do Sistema Solar no campus, observações diárias do céu noturno e a Sessão Astronomia Esécial, que engloba a história conjunta do Observatório e da Astronomia do mundo nos últimos 25 anos.

Confira a programação na íntegra.

Assessoria de Comunicação

Data: 20 de abril

 

20 de abril de 2011

Proposta brasileira de exploração do bagaço da cana-de-açúcar pode baratear custo de biorrefinarias

Em 2009, a FAPESP estabeleceu por três anos um acordo de cooperação com os Conselhos de Pesquisa do Reino Unido (RCUK, na sigla em inglês para Research Councils UK), tendo em vista apoiar o desenvolvimento de projetos de pesquisa cooperativos propostos por pesquisadores britânicos e brasileiros associados, fortalecendo os laços internacionais de pesquisa entre Brasil e Reino Unido.
As propostas podem ser enviadas em qualquer período do ano e devem ser submetidas diretamente aos RCUK, aos cuidados do Conselho de Pesquisa da área em questão, ou seja, os projetos são julgados pelos ingleses. Foi por essa razão que os pesquisadores brasileiros Igor Polikarpov (IFSC-USP), Eduardo Ribeiro de Azevedo (IFSC-USP), Sandro José de Souza (Ludwig Institute for Cancer Research) e Wanius José Garcia da Silva (UFABC) encararam a aprovação de sua proposta como uma honra e, de certa forma, uma surpresa. “O Reino Unido tem uma taxa muito pequena de aprovação de projetos, aprovando apenas 10% das propostas, enquanto o Brasil aprova quase metade. Ter sido aprovado em segundo lugar foi uma grande satisfação”, comenta Polikarpov, coordenador do projeto.

A proposta brasileira, enviada ao BBSRC (Biotechnology and Biological Sciences Research Council) em outubro do ano passado, resume-se em uma nova abordagem de investigação de enzimas do bagaço da cana-de-açúcar, pesquisa a qual se complementa uma proposta inglesa, liderada pelo Professor Neil Bruce da Universidade de York, que também investiga enzimas, mas tomando como objeto de pesquisa um produto parecido com o feno.

A idéia central deste projeto de pesquisa é encontrar novas enzimas capazes de degradar biomassa para aplicação em processos de produção de combustível e energia elétrica, em substituição às formas convencionais derivadas do petróleo.

Segundo Polikarpov, o ser humano tem a capacidade de cultivar, atualmente, apenas 1% dos micro-organismos do Universo, ou seja, 99% destes micro-organismos não podem ser apreendidos, são perdidos e morrem. Por essa razão, o procedimento mais comum é estabelecer um conjunto destes micro-organismos, sem caracterizá-los e distingui-los, e sequenciar seu DNA – a chamada atitude “metagenômica”.

Entretanto, esta técnica se revela pouco eficiente quando o caso não é estudar todos os genes, mas sim enzimas específicas, e, como é o caso desta pesquisa específica, enzimas que os micro-organismos secretam. “Os micro-organismos não conseguem transferir biomassa para dentro das células, podendo no máximo convertê-la em açúcar para energizar a célula, então essas proteínas que investigamos são excretadas para fora da célula”, explica o pesquisador. Assim, no genoma das células, há apenas cerca de 5% de enzimas que de fato interessam aos pesquisadores.

A inovação do projeto é o desenvolvimento de uma tecnologia que permite uma marcação mais exata de enzimas extracelulares, que estão fora da célula. O segredo é a exploração de um mecanismo de afinidade proteica que não atravessa membranas biológicas e, por isso, apenas acessa e marca proteínas extracelulares. “Com essa marcação, nós podemos ‘purificar’ parcialmente enzimas, ou seja, enriquecer a concentração das enzimas naquilo que você está extraindo da biomassa, neste caso a lignocelulose (princípio do bioetanol) e a cultura microbiana, e sequenciar pequenos pedaços destas proteínas – o que chamamos de procedimento proteômico”, confirma Polikarpov.

Desta forma, comparando as informações genômicas com as informações proteômicas, é possível caracterizar cada enzima de acordo com suas funções e encontrar com maior facilidade aquelas que se procura para sequenciar, sem precisar analisar um enorme conjunto de micro-organismos, do qual 95% será inútil. Com estes procedimentos, é possível analisar as enzimas secretadas durante o processo de degradação da biomassa, ocorrido na hidrólise deste bagaço – quebra de um molécula através da água -, reação que ocorre nas chamadas “biorrefinarias”, considerada um grande potencial para a substituição do petróleo na produção de combustível e energia elétrica, por exemplo.

A grande vantagem do desenvolvimento desta pesquisa é a possibilidade de contribuir com o sucesso dessas biorrefinarias a longo prazo, barateando seu custo. A configuração atual das biorrefinarias requer o uso de ácido e de explosões de vapor para tratar a lignocelulose, o que é pouco eficiente e depende de energia elétrica, além de custar muito caro. Isso ocorria porque o processo de degradação da lignocelulose dependia justamente daquela pequena porcentagem de micro-organismos que os cientistas conseguiam caracterizar. Daí a grande importância de descobrir e identificar novas enzimas que degradem biomassa e contribuam para um maior entendimento deste processo, gerando novas atividades de pesquisa e aplicações industriais.

Assim, o financiamento desta pesquisa surge no momento certo, não apenas para suprir as necessidades da academia, mas para contribuir com a tendência dos desenvolvimentos de fontes alternativas de energia, o que se revela, a cada dia, como uma urgência mundial e ainda apresenta muitos desafios e potencialidades a serem explorados.

Assessoria de Comunicação

Data: 20 de abril

19 de abril de 2011

Conheça Lírio Onofre, Especialista em Laboratório

Lírio Onofre Batista de Almeida

Nascido em 19 de janeiro de 1958

Especialista em Laboratório

Admitido em junho de 1977

Nas horas vagas: música, guitarra

Música: rock clássico, Jeff Beck, Steve Lukather, Zakk Wylde e bons instrumentistas

Filme preferido: American Pop

Esporte: Tênis

Nascido e criado em São Carlos, Lírio conta ter crescido como o filho caçula de uma família bastante carinhosa. Completou o ensino básico e começou a cursar uma série de cursos técnicos, inclusive na USP. Casou-se uma vez, relação que resultou em uma filha de 16 e um filho de 14 anos.

VIDA PROFISSIONAL

Lírio veio ao IFSC em 1977 em busca de um estágio para complementar seu curso técnico em Radiofusão, mas deparou-se com a oportunidade de um emprego. Reparou que sabia lidar melhor com um ambiente acadêmico, e decidiu continuar exercendo sua função no IFSC.

Hoje, Lírio trabalha no Laboratório de Neurobiofísica, cuja idéia principal é desvendar a dinâmica de transmissão de informação entre neurônios. Para isso é necessário que se tenha instrumentos de eletrônica e de computação que não existem no mercado, e uma das funções de Lírio é confeccionar estes instrumentos. Hoje, o Laboratório se dedica ao cérebro da mosca varejeira, obtendo dados in vivo do sistema sensorial visual da mosca e aplicando ferramentas matemáticas para entender seu funcionamento.

Lírio também está cursando um doutorado no IFSC, no curso de Física Aplicada, pesquisando Instrumentação Eletrônica Aplicada, e utilizando seu trabalho no Laboratório para complementar sua tese.

CONTRIBUIÇÕES PARA O IFSC

Lírio destaca, entre suas realizações profissionais, a contribuição para a implementação de uma nova linha de pesquisa no Instituto, idealização do professor Roland Köberle, qual seja, a Neurobiofísica. “Dos maiores desafios da Ciência, o cérebro humano é, de longe, uma das maiores fronteiras. A meu ver, as maiores perguntas da humanidade se resumem a ‘como funciona o cérebro?’ e ‘qual a origem do universo?’. Nós tomamos esse objeto, que antes era privilegiadamente da Medicina, para a Física”, explica ele.

Assessoria de Comunicação

Data: 19 de abril

19 de abril de 2011

Encontro deste mês discute uso de tecnologias em sala de aula

O ciclo de palestras da Licenciatura em Ciências Exatas do IFSC vem sendo realizado com sucesso, trazendo ao fim de todo mês discussões pertinentes a profissionais da educação e licenciandos. As palestras, coordenadas pelo docente Marcelo Alves de Barros, vêm ocorrendo todas as últimas quartas-feiras do mês, às 17h.

Neste mês de abril, o tema abordado será o uso de tecnologias e computadores em ambiente educativo, sob o título “A integração da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) em sala de aula”. O palestrante, o Prof. Dr. Manuel Santiago Fernández Prieto (Universidad Autónoma de Madrid – Espanha), especialista em questões relacionadas com a aplicação das Novas Tecnologias na Educação, destaca a significativa crescente da utilização de computadores em todos os âmbitos da sociedade, o que torna imprescindível que se transporte este uso para as salas de aulas de todo o mundo. O pesquisador buscará, nesta oportunidade, desvendar as maiores potencialidades desta tecnologia para serem trabalhadas em ambientes educativos e as melhores maneiras de adaptar estas práticas à atividade educativa cotidiana.

A palestra de abril será realizada no próximo dia 27, quarta-feira, às 17 horas, no Auditório Professor Sérgio Mascarenhas do IFSC. A participação é gratuita, e toda a comunidade de São Carlos é bem-vinda.

Assessoria de Comunicação

Data: 19 de abril

 

18 de abril de 2011

Grupo de Óptica seleciona voluntários para desinfecção bucal

O Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos está selecionando voluntários para tratamento de desinfecção bucal com Terapia Fotodinâmica. Os voluntários devem ter idade acima de 18 anos.

A terapia fotodinâmica, normalmente usada para o tratamento de alguns tipos de câncer superficiais, também pode ser usada para combater fungos e bactérias, tornando-se assim mais uma aliada no tratamento dentário. Este tratamento — também chamado de PDT (na sigla em inglês para Photodynamic Therapy) — consiste em usar uma substância química capaz de deixar a bactéria sensível à luz (fotossensibilizador). O fotossensibilizador interage com o micro-organismo e depois a luz entra em ação, matando-o

Os interessados devem se apresentar para triagem no consultório odontológico do Instituto de Física da USP, localizado na Av. Trabalhador Sãocarlense, 400 – Centro – São Carlos, às segundas e terças-feiras entre as 10h e 12h ou 14h e 17h. Também podem entrar em contato através dos telefones (16) 33739823 e 33739810, nos ramais: 216 e 246, com Dra. Rosane Lizarelli.

Assessoria de Comunicação

Data: 18 de abril

 

18 de abril de 2011

Pré-selecionados visitam o IFSC

Reuniram-se em 18 de abril, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC), os alunos candidatos a representar o Brasil na 42ª Olimpíada Internacional de Física (IPhO).

Sob orientação do docente, Euclydes Marega Júnior, que também é coordenador do comitê da Olimpíada Brasileira de Física (OBF), os alunos puderam ter direcionamentos sobre a competição internacional e conhecer as dependências do IFSC, assim como o próprio Instituto, no que diz respeito à oportunidades oferecidas aos futuros universitários.

“Sempre gostei muito de física e, quando tive conhecimento das olimpíadas, fui participando, até que consegui chegar até aqui”, conta Helena Wu, aluna do segundo ano do ensino médio, do Colégio Etapa (São Paulo-SP). “Tive muito apoio do meu tio para participar dessas olimpíadas. Somente três candidatos do segundo ano foram selecionados”, comemora a aluna, que está entre os 17 alunos convocados a preencher uma das vagas, para representar o Brasil em Bangkok, na Tailândia, sede da IPhO 2011.

Por determinação do Comitê da IPhO, cada país tem o direito a inscrever cinco estudantes, regularmente matriculados no ensino médio, com idade máxima de 20 anos completos, até 20 de junho de 2012.

Os estudantes selecionados foram aqueles com melhor desempenho na 3ª fase da OIB, de 2010, além de atenderem ao limite etário máximo, exigido pelo comitê internacional.

Para mais informações a respeito da IPhO 2011, basta acessarhttp://www.ipho2011.org/index.php

Assessoria de Comunicação

Data: 18 de abril

15 de abril de 2011

Colloquium diei: “Planejamento de fármacos e as interfaces da CT&I com a saúde humana”

O Colóquio IFSC desta semana, realizado na manhã desta sexta-feira (15) no Auditório Professor Sérgio Mascarenhas, colocou em pauta um tema de interesse não apenas da comunidade acadêmica do Instituto, mas de toda a população sensível às necessidades da saúde humana. O professor Adriano Andricopulo, docente do próprio IFSC, apresentou a palestra intitulada “Planejamento de Fármacos e as Interfaces da CT&I com a saúde humana”, chamando a atenção de mais de 100 interessados que compareceram ao Auditório.

O professor, que também é coordenador do Laboratório de Química Medicinal e Computacional do IFSC, teve o cuidado de explicitar, de uma maneira bastante didática para o público diversificado que o ouvia, o que seria um fármaco. “Um comprimido? Uma cápsula? Uma pastilha? Um xarope? Na verdade, um fármaco é uma estrutura molecular específica que age de uma maneira planejada e controlada para interagir com a sua molécula-alvo, com a sua proteína-alvo, para que exerça seu efeito terapêutico”, explica ele.

Além disso, Andricopulo também abordou os grandes desafios do processo de planejamento de fármacos, desde o fomento à pesquisa básica até a produção industrial e sua comercialização. Segundo ele, o planejamento divide-se em duas etapas: a descoberta e o desenvolvimento. A primeira etapa, que é a pesquisa básica em si, chamada de não-clínica, contempla a identificação do alvo molecular (a molécula que agride o organismo), a validação deste alvo, a identificação de moléculas com atividade biológica, e a descoberta de uma nova entidade química, um novo composto, que  aja diretamente nesta molécula e a enfraqueça. A segunda etapa – a fase clínica –, envolve testes com pacientes saudáveis, necessariamente de 20 a 100, ao que se segue testes com pacientes afetados pelo alvo molecular em questão (primeiros testes aplicados em um conjunto de 100 a 300 pacientes, e depois com grupos maiores, de 1000 a 3000 pacientes). Passando por estes testes, o fármaco é comercializado, e passa a ser avaliado em circulação: presta-se atenção às reações adversas, monitora-se pesquisas e amostragens de testes, coleta-se dados para aprovação efetiva do fármaco e revisa-se a informação médica a longo prazo. “O tempo que se leva para produzir um fármaco passando por todas estas etapas é de 10 a 15 anos”, conta o professor.

A partir daí, Andricopulo tratou mais especificamente da combinação de métodos experimentais e computacionais, de estratégias de planejamento de fármacos e forneceu dois exemplos bastante caros à atual tendência de pesquisa nesta área: doenças negligenciadas e câncer. O Laboratório de Química Medicinal e Computacional do IFSC se dedica a ambas as áreas e tem produzido ótimos resultados nos últimos anos, com especial destaque aos avanços no que diz respeito ao tratamento da Doença de Chagas. A equipe tem atraído atenções internacionais com suas publicações e recebido cada vez mais reconhecimentos por seu empenho.

A próxima edição do Colóquio IFSC será realizada no próximo dia 29 de abril, devido ao feriado na próxima semana. Em breve maiores informações.

Assessoria de Comunicação

Data: 15 de abril

15 de abril de 2011

Técnicos para assuntos administrativos e Motorista

A partir da referida data, o IFSC conta com a colaboração de três novos servidores.

Conheça-os abaixo:

 

Edson Henrique Bernardi – admitido em 13 de abril de 2011 junto à ATAD/SCVEIC – Seção de Veículos

 

 

 

 

Ana Glaucia Fiscarelli – admitida em 13 de abril de 2011 junto à ATAC/SVGRAD – Serviço de Graduação

 

 

 

 

Tania Ortin de Almeida – admitida em 13 de abril de 2011 junto ao SVBINF/SCATUS – Seção de Atendimento ao Usuário

 

 

 

O IFSC dá as boas-vindas aos novos colegas!

Assessoria de Comunicação

Data: 15 de abril

14 de abril de 2011

Nova lanchonete

No dia 11 de abril, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC), através do Departamento Financeiro, firmou contrato com a empresa “Aldary Borges da Costa – EPP (Pão de Queijo Mineiro)” para exploração comercial dos serviços da lanchonete, que fica localizada na área interna aos prédios do IFSC.

Além da lanchonete, a empresa irá instalar duas máquinas de autoserviço, para o fornecimento de bebidas quentes, que ficarão localizadas no hall do andar térreo do prédio da Administração e na área de vivência dos Laboratórios de Ensino de Física (LEF).

Em, no máximo, 30 dias, a empresa fará as adequações físicas necessárias, instalações gerais e início das atividades.

Para mais informações a respeito da empresa, acesse seu site.

Assessoria de Comunicação

Data: 14 de abril

 

14 de abril de 2011

Docente do IFSC desenvolve pesquisa em nanomateriais com parceria francesa

Na nova era tecnológica, já se tornou comum o uso do neologismo “nanotecnologia” e, consequentemente, pesquisas relacionadas ao novo termo.

No entanto, o conhecimento sobre o que seria nano, e qual o diferencial que essa tecnologia oferece em relação a outras já existentes, ainda não é claro para a população, em geral.

No Instituto de Física de São Carlos (IFSC), o grupo Crescimento de Cristais e Materiais Cerâmicos (CCMC), coordenado pelo docente Valmor Roberto Mastelaro, não somente faz pesquisas relacionadas à nanotecnologia, mas também desenvolve uma parceria com o Instituto de Materiais Eletrônicos e Nanociências de Provence (Universidade Paul Cézanne, Marseille, França), para a produção de nanomateriais, que podem vir a ser utilizados como sensores de gás e células solares.

Conhecimento primário

Mesmo inserido no cotidiano de muitos estudiosos, o consumidor da tecnologia moderna pouco entende sobre seu funcionamento. Por analogia, a compreensão fica mais clara: no século XX, eram comuns materiais produzidos na escala micrométrica (10-6m), mas, no novo século, o popular é a escala nano.

“A nanotecnologia seria a aplicação de materiais nanométricos, com tamanho na ordem do nanômetro [10-9m]”, esclarece Valmor. “Mas, os nanomateriais não são novos, são apenas materiais antigos, que agora são produzidos em uma escala bem menor. Egípcios e chineses já utilizavam esses materiais na pintura de vasos, por exemplo. Com o estudo mais aprofundado, foi possível melhorar seu uso, graças ao desenvolvimento de novas técnicas de síntese, o que, por fim, alterou ou evidenciou a propriedade dos nanomateriais. Muitas vezes, só de alterar-se a forma de um material nanoestruturado, ele pode ter suas propriedades alteradas”.

Por exemplo, a síntese do oxido de titânio (TiO2), em escala nanométrica, levou a sua utilização como aditivo em produtos cosméticos e farmacêuticos, com destaque para a aplicação em cremes solares na absorção dos  raios ultra-violeta. “Mais recentemente, descobriu-se também que o óxido de titânio, dependendo da morfologia das nanopartículas, tem suas propriedades evidenciadas e assim sendo possível utilizá-lo de maneira otimizada”, explica Valmor. “Esse mesmo efeito foi observado no estudo de nanotubos de carbono, o que ampliou a aplicação deste material como, por exemplo, na área biomédica”.

Parceria com a França

O grupo de Valmor não só estuda as propriedades físicas de nanomaterias, como também é responsável por produzi-los. Após essas duas etapas (estudo e produção), os materiais são enviados ao grupo de pesquisa francês para testes.

Essa colaboração com os pesquisadores franceses ocorre, atualmente, através de um projeto CAPES-COFECUB, do qual também participam pesquisadores do Grupo de Fotônica do IFSC.

“Juntamos a competência dos dois grupos- brasileiro e francês- e a ideia é que façamos a produção dos materiais, caracterizemos as propriedades básicas para, na França, serem feitos testes desses materiais nos sensores de gás e células solares”, conta o docente.

O projeto, que completa seu segundo ano, é promissor. Em maio deste ano, Valmor levará até a França a primeira mostra de nanomateriais, produzida por seu grupo. “Agora poderemos ver os primeiros resultados, porque são materiais novos. Os primeiros testes serão feitos para os sensores de gás”.

Sensores mais eficientes

Os sensores de gás são dispositivos utilizados para detectar a quantidade de gases em um ambiente. No caso de um vazamento de gases tóxicos, esses sensores poderiam acusar tal vazão, evitando grandes acidentes.

Nos carros mais modernos, já existe um sensorde oxigênio, conhecido também por sonda lambda. O sensor faz parte do sistema de controle de emissões, e envia dados para o computador de gerenciamento do motor. O objetivo é ajudar o motor a funcionar da forma mais eficiente possível e produzir o mínimo de emissões. “Esse tipo de sensor já existe e já é comercializado há muitos anos, mas o que se busca são sensores mais sensíveis e rápidos, que possam detectar, de uma maneira mais eficiente, a presença destes gases”, explica Valmor. “O que desenvolvemos aqui será comparado com o que já se tem no mercado, para verificarmos se nosso material atende às melhores condições de rapidez e sensibilidade exigidas”, conclui o docente.

Tatiana G. Zanon/ Assessoria de Comunicação

Data: 14 de abril

 

13 de abril de 2011

Pró-Reitora de Cultura e Extensão ministra palestra na USP São Carlos

A USP São Carlos recebeu, na manhã desta quarta-feira, 13 de abril, a visita da Pró-Reitora de Cultura e Extensão da USP, a Professora. Dra. Maria Arminda do Nascimento Arruda. A Pró-Reitora esteve no Instituto de Química de São Carlos para proferir a palestra que intitulou “O Papel Social da Ciência e Cultura na USP”. O evento foi organizado em conjunto com o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação-USP/São Carlos e integrou a programação do Ciclo Química às 16h.

O público, em sua maior parte docentes, compôs uma platéia interessada e interativa durante os 50 minutos da fala da professora Maria Arminda. Entre este público estavam os professores envolvidos com as atividades e a Comissão de Cultura e Extensão do Instituto de Física de São Carlos.

O título da palestra foi muito pertinente para a professora, visto que é uma socióloga de formação. Por isso, ela introduziu a sua fala abordando a importância de sua formação na execução de sua função, especialmente no que diz respeito à definição do conceito de cultura. Segundo ela, a cultura é, desde os primórdios da tradição sociológica, uma noção imprecisa das sociedades, é causa e consequência de uma incompreensão muito grande. Porém, é necessário que se tenha o conceito claro em mente, pois é preciso olhar o conjunto a partir do qual se trabalha como um todo, para que seja possível criar medidas políticas ajustadas nos níveis civil e público.

Contudo, ainda, os códigos e regras concisos e bem sedimentados em que se baseiam, por exemplo, uma Universidade do porte da USP, também podem absorver inovações. E, segundo, Maria Arminda, é aí que entra o seu trabalho, buscando mudanças e transformações coletivas, tanto na produção e manutenção quanto na divulgação do patrimônio científico e cultural da Universidade. “É preciso que as Universidades criem canais de acesso à produção cultural e científica, caso contrário a sociedade não está sendo democrática”, afirmou ela. “Essa continua sendo a forma mais viável de agregar novos sujeitos à Universidade, seja por incorporação democrática ou pelo alcance da extensão”, completou.

Essa palestra certamente foi uma lição para todos os presentes, e as novas idéias da professora Maria mostraram-se absolutamente pertinentes para o contexto de São Carlos. As atividades de cultura e extensão são um ótimo veículo de comunicação entre a academia e a comunidade, e esta parceria tem sido a cada dia mais reforçada pelo IFSC e pela USP São Carlos.

Assessoria de Comunicação

Data: 13 de abril


13 de abril de 2011

Apresentação da Camerata de Cordas da UFSCar no Teatro do Sesc

A Camerata de Cordas da UFSCar, uma extensão da Orquestra Experimental desta mesma Universidade, tem uma apresentação agendada para esta quinta-feira, dia 14 de abril, no Teatro do Sesc. O evento é gratuito.

A Camerata programa apresentar peças de Handel, Mozart, Dvorak, Paganini, Purcell, Vivaldi, Bach e Lully.

O docente José Pedro Donoso Gonzalez do Instituto de Física de São Carlos, faz parte da Camerata e da Orquestra Experimental, nas quais toca violoncelo há seis anos.

Para maiores informações, entre em contato com o Prof. Donoso (donoso@ifsc.usp.br)

Assessoria de Comunicação

Data: 13 de abril

 

13 de abril de 2011

Colóquio Interdisciplinar da Licenciatura em Ciências Exatas

Dando continuidade ao projeto “Colóquio Interdisciplinar da Licenciatura em Ciências Exatas”, coordenado pelo professor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), Marcelo Alves de Barros, o próximo encontro está marcado para o dia 27 de abril, às 17h, no auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”.

O palestrante convidado é Manuel Santiago Fernandéz Prieto, e a palestra terá como título “A integração da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) em sala de aula”.

Sobre o palestrante

Manuel é doutor em Filosofia e Ciências da Educação, com Prêmio Extraordinário de Doutorado, conferido pela Universidade Nacional de Educação a Distância.  Atualmente, Manuel trabalha como professor, no Departamento de Currículo e Teoria da Educação, da Universidad Autónoma de Madrid, é diretor do Departamento de Didática e Teoria da Educação da referida Universidade, além de especialista em questões relacionadas com a aplicação das Novas Tecnologias na Educação.

Para mais informações, basta enviar e-mail para  secretariafcia@ifsc.usp.br ou acessar o linkwww.coloquiolce.blogspot.com

Para os participantes do último colóquio, os certificados de participação devem ser solicitados também pelo endereçohttp://www.coloquiolce.blogspot.com

Assessoria de Comunicação

Data: 13 de abril

 

12 de abril de 2011

Grande Colisor de Hádrons (LHC) em pauta nesta quarta-feira

Neste dia 13 de abril, excepcionalmente uma quarta-feira, o tradicional programa “Ciência às 19 horas” apresenta uma lição sobre o Grande Colisor de Hadrons (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo, localizado na Suíça e colocado em funcionamento no ano de 2008, a velocidades nunca antes atingidas. Este colisor procura, principalmente, desvendar a origem da massa das partículas elementares e encontrar outras dimensões do espaço, objetivos polêmicos, já que alguns cientistas afirmam que os riscos deste equipamento incluem catástrofes de dimensões cósmicas, como um buraco negro que acabaria por destruir o planeta. Entretanto, a importância destes experimentos é incalculável para a Física das Partículas Elementares, viabilizando uma série de descobertas inovadoras sobre a Natureza e o Universo.

Nesta palestra, o Professor Rogerio Rosenfeld, do Instituto de Física Teórica da Unesp, descreverá o que é o LHC, como ele funciona e o que se espera aprender a partir dos futuros dados que seus experimentos oferecerão.

O evento ocorrerá às 19h no Auditório Professor Sérgio Mascarenhas e é inteiramente gratuito. Não é necessário fazer inscrição.

Assessoria de Comunicação

Data: 12 de abril

 

12 de abril de 2011

Ginástica Laboral

Em parceria com o Centro de Educação Física, Esporte e Recreação (CEFER) da USP, o programa “IFSC 5S”, item relacionado à saúde, oferece aos seus funcionários “Ginástica Laboral”.

O objetivo da atividade é prevenir Lesões por Esforços Repetitivos (L.E.R.)- doença que atinge músculos, tendões e articulações dos membros superiores e, eventualmente, inferiores- e Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao Trabalho (D.O.R.T.)- provocados por atividades que exigem do trabalhador uma sobrecarga física ou atividades que demandam sobrecarga psíquica.

A atividade é oferecida gratuitamente, e os horários de realização são terça e quinta-feira, às 8h00 e quarta e sexta-feira, às 8h30, na sala 14 do Prédio da Administração, com duração de quinze minutos.

Para mais informações sobre os benefícios dessa prática, acessehttp://www.confef.org.br/RevistasWeb/n13/02_GINASTICA_LABORA.pdf

Assessoria de Comunicação

Data: 12 de abril