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3 de maio de 2011

Pesquisador do IFSC presente em cerimônia que oficializou o início dos projetos

A fim de estimular a cooperação em ciência, tecnologia e inovação entre grupos de pesquisa do Brasil e da União Europeia, o CNPq/MCT – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico lançou, em 2009, um edital destinado a estimular ações de cooperação internacional na área de biocombustíveis de segunda geração, tendo-se realizado, no dia 28 de abril, na sede do CNPq, em Brasília, a cerimônia que oficializou o início dos referidos projetos.

Foram submetidas vinte e duas propostas, das quais foram aprovados os projetos CEPROBIO e PROETHANOL2, com duração de 48 meses. O investimento, pela parte brasileira, para execução desses projetos, avaliado em cerca de R$ R$ 11.6 milhões, é oriundo do CNPq, MCT, FAPESP, e FAPERJ, enquanto que o investimento europeu se situa em perto de 4 milhões de Euros.

Participaram do evento o Prof. Paulo Sérgio Lacerda Beirão, Diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde (DABS) do CNPq, o Conselheiro Angel Landabaso, da delegação da União Europeia, em Brasília, o Prof. Renato Atílio Jorge, Assessor as Diretoria Científica da FAPESP, que representou as entidades responsáveis pelo apoio financeiro à execução das atividades previstas para pesquisa, desenvolvimento e inovação, e, ainda, os coordenadores dos projetos, Profs. Igor Polikarpov, do IFSC-USP – Instituto de Física de São Carlos, e Elba Pinto da Silva Bom, da Universidade Federal do Rio de janeiro, bem como membros das duas equipes, técnicos e gestores do CNPq.

Na abertura da cerimônia, o diretor do DABS destacou o grande esforço de cooperação Brasil-União Europeia nessa área, com o lançamento do presente edital. Afirmou que se trata de colaboração win-win, em que o país se empenha em complementar seus esforços de P&D,I, aproveitando a expertise da UE em alguns segmentos, para que todos os parceiros envolvidos ganhem nesse processo. Ponderou, no entanto, que “apesar desse empenho, ainda há muito que se fazer para se manter no ápice do desenvolvimento tecnológico em energia renovável sustentável”.

O Conselheiro Angel Landabaso reconheceu o grande esforço empreendido pelas partes, ressaltando que o mecanismo utilizado foi um edital coordenado, com participação mútua em todo processo, no qual a seleção conjunta foi de nível internacional. Destacou, ainda, que além do Brasil, a UE mantêm este tipo de cooperação apenas com a Rússia e a China. Mencionou também o caráter especial do perfil de cada ganhador, identificado por sua competência e pelo interesse de complementaridade das ações propostas em parceria com os pesquisadores europeus. Ressaltou que o Brasil apresenta todas as condições para liderar a revolução dos biocombustíveis de segunda geração e que a UE tem o maior interesse em participar como parceira nesse processo, a partir dessas iniciativas e da adoção de políticas para ampliar o uso de biocombustíveis nos seus meios de transportes. Finalmente, comunicou que este tipo de evento para divulgação dessas iniciativas conjuntas de pesquisa na mídia é essencial para esclarecer sobre seus objetivos, perfil de cooperação, perspectivas, impactos e resultados esperados. Contribui para uma melhor compreensão do uso de biocombustíveis pelo cidadão europeu e auxilia a desmistificar eventuais controvérsias a respeito. Sugeriu, inclusive, a organização de um outro evento do gênero em Bruxelas, em parceria com as equipes europeias, durante a realização de evento cultural, prevista para outubro deste ano.

Para Renato Atílio, da FAPESP, esta parceria internacional é de suma importância para a complementação de recursos, tanto financeiros como humanos, bem como para a geração de conhecimento e formação de massa crítica necessária para assegurar avanços nessa área.

Os coordenadores dos projetos afirmaram que existe escassez de recursos humanos nesse campo e que esperam que seus projetos possam contribuir para a formação de mão de obra especializada em segmentos estratégicos relacionados com petróleo, produção de biomassas e outros setores de energia alternativa renovável. Referiram que o grande desafio é coordenar tecnologias competitivas, inclusive gerando valor agregado, mas estão certos que poderão avançar muito nesse sentido com a execução dos projetos aprovados em parceria com os pesquisadores europeus.

Assessoria de Comunicação

Data: 03/05/2011

 

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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