Notícias

20 de novembro de 2012

Seminário Italo-Brasileiro de Ciência, Tecnologia e Inovação

Realiza-se nos dias 21 e 22 de novembro, no Auditório Sérgio Mascarenhas (IFSC), o Seminário Italo-Brasileiro de Ciência, Tecnologia e Inovação, um evento organizado conjuntamente pela Agência USP de Inovação e pela Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Agricultura (SP), com a colaboração direta do CEPOF – Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica e INOF – Instituto Nacional em Óptica e Fotônica, entidades estas que se encontram sediadas no IFSC-USP.

O evento contará com a participação dos seguintes palestrantes:

Dr. Edoardo Pollastri – Presidente da Câmara Italo-Brasileira de Comércio, Indústria e Agricultura – SP e senador italiano (mandato 2006-2008); Prof. Dr. Vanderlei S. Bagnato – Coordenador da Agência USP de Inovação / Coordenador do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica – CePOF – IFSC – USP / Coordenador do Instituto Nacional de Óptica e Fotônica – INOF – IFSC – USP; Prof. Dr. Elson Longo – Coordenador do Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos – CMDC – UFScar – Unesp / Coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Materiais em Nanotecnologia – INCTMN – UFScar – Unesp; Prof. Dr. José Roberto Campos – Escola de Engenharia de São Carlos – USP – Hidráulica e Saneamento; Prof. Dr. Douglas Wagner Franco – Instituto de Química de São Carlos – USP; Prof. Dr. Francisco Antonio Rocco Lahr – Departamento de Engenharia de Estruturas – SET – EESC – LAMEM – USP; Prof. Dr. Silvio Crestana – EMBRAPA – Instrumentação Agropecuária – CNPDIA; Prof. Dr. José Carlos Maldonado – Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação – ICMC – INCTSEC – USP.

Além da apresentação e debate das principais pesquisas que estão sendo desenvolvidas em Itália e no Brasil, bem como as atuais e futuras cooperações científicas entre os dois países, que são, sem dúvida, temas em destaque neste evento, decorrerá, em paralelo, uma Mostra Tecnológica e Inovação de Empresas e Centros de Pesquisa/Universidades.

Assessoria de Comunicação

20 de novembro de 2012

“IFSC com Saúde”

A Comissão Gespública de Gestão da Qualidade e Produtividade do IFSC/USP convida e incentiva à participação de sua comunidade no programa “IFSC com Saúde”, que acontece aos sábados, das 7h30min às 9h30min no Parque do Kartódromo, localizado na Av. Liberdade, 2.150 – Jardim Paulistano.

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O “IFSC com Saúde” visa estimular a realização de exercícios físicos (caminhada, corrida, alongamento, etc.) dos membros da comunidade do IFSC.

A Comissão Gespública de Gestão da Qualidade e Produtividade do IFSC/USP conta com a sua participação: é só aparecer no Kartódromo entre 7h30min e 9h30min.

Mais informações escrevam para: qualifsc@ifsc.usp.br

 

Assessoria de Comunicação

20 de novembro de 2012

Meio Século de Baixas Temperaturas na USP

Realiza-se nos dias 21 e 22 de novembro, no Instituto de Física da USP, o II Encontro Mário Schenberg, cujo tema é Meio Século de Baixas Temperaturas na USP, correlacionado com as comemorações dos 50 anos do LESBT – Laboratório de Estado Sólido e Baixas Temperaturas, do Departamento de Física dos Materiais e Mecânica do IFUSP, pioneiro no Brasil na utilização de baixas temperaturas e campos magnéticos intensos.

No decurso deste evento serão homenageados os pesquisadores, profs. Drs. Carlos José de Azevedo Quadros, Luiz Guimarães Ferreira, Armando Paduan Filho e Francisco de Paula Oliveira.

Este simpósio decorrerá no Auditório Giuseppe Occhialini, no decurso do dia 21, e no Auditório Abrahão de Moraes, no dia 22, com a presença do Pró-Reitor de Pesquisa da USP, Prof. Dr. Marco Antonio Zago, contando-se com a presença de palestrantes oriundos dos Estados Unidos, França e Holanda, além de pesquisadores dos mais renomados institutos e universidades nacionais – USP, UFMG, INPE, UNICAMP, CBPF, UFBA, UFRJ, UFRGS e UFSCAR.

O Prof. Dr. Tito Bonagamba, do IFSC, é um dos convidados especiais deste encontro.

Mais informações sobre este evento, acesse:

http://fmt.if.usp.br/~crio/LESBT50/

 

 

Assessoria de comunicação

14 de novembro de 2012

O Céu sobre São Carlos- semanas entre os dias 16 e 22 de novembro

O_Ceu_sobre_So_CarlosO Sol continua sua peregrinação pela constelação de Libra nesse final de mês. No último dia 13, ocorreu um eclipse solar*. Infelizmente, o céu de São Carlos não foi agraciado pela a sombra lunar. Somente aqueles que povoam o extremo sul do nosso hemisfério, entre a Argentina, Oceano Pacífico e Austrália, puderam observar o fenômeno (clique aqui para ver ilustração). Em linguagem astronômica, o fenômeno ocorre quando a Lua nova passa pelo plano da Eclíptica sobre a linha imaginária que liga o Sol à Terra durante a sua evolução, o que torna o evento raro, difícil de ocorrer.

Saturno mantém residência fixa na constelação de Virgem por mais de dois anos devido ao seu longo período orbital de 29,5 anos. Saturno e Virgem estiveram escondidos por trás da luminosidade solar (máxima conjunção) nas últimas semanas. Eles devem estar visíveis ao amanhecer nas próximas semanas, já que o Sol deixou as dependências de Virgem para ocupar a constelação de Libra em novembro. Se a intensa nebulosidade da primavera permitir, acompanhe o aparecimento de Saturno a Leste pouco antes do amanhecer, às 6 horas. Aproveite para observar Vênus um pouco acima do horizonte a Nordeste. Ele acaba de entrar em Virgem e é o astro de maior luminosidade (86%) no céu de São Carlos. Vale a pena acordar por volta das 6 horas nas próximas semanas para acompanhar a dança monumental de Vênus e Saturno no nascer do Sol de primavera. Vênus se aproximará rapidamente de Saturno e estará ao seu lado (poucos minutos de arco) em 29 de novembro. Fique ligado!

A Lua crescente será vista como um sorriso a oeste, nesta semana. Marte pode ser visto ao anoitecer. O planeta está posicionado em Sagitário, sendo caracterizado por como um ponto vermelho brilhante. Mercúrio não esta observável, pois se encontra em oposição com o Sol. Nessa posição, o astro tem as mesmas características de uma Lua Nova. O planeta sairá da frente do Sol nas próximas semanas, quando aparecerá rente ao horizonte a Leste ao amanhecer.

O céu possui outros objetos especiais. As constelações fazem parte destes objetos. Elas foram criadas pelas civilizações para serem referências para aqueles que observam o céu noturno. São como países estampados em um mapa mundi. Assim, podemos também dizer que uma nebulosa se encontra, por exemplo, na constelação de Orion e que qualquer observador na Terra vai saber “mais ou menos” onde olhar no céu para tentar localizar esta nebulosa. É o mesmo que dizer que São Carlos se localiza ao sul do equador, no Brasil, em particular, a 22 graus de latitude sul e a 47 de longitude oeste, no centro do estado de São Paulo.Chico-nov-22-4

Mas, reduzir as constelações em uma carta celeste é muito diferente que observá-las em uma noite estrelada. A olho nu, as constelações parecem pontos ligados em um mapa e estão associadas a lendas, mitos e tragédias. É o caso de um grupo de constelações boreais associadas à mitologia grega: a princesa Andrômeda, sua mãe, a mítica rainha Cassiopeia de Etiópia, seu pai Cefeu e Perseu, aquele que a salvou das garras de monstros antológicos. As constelações, assim nomeadas, podem ser vistas ao norte durante toda a primavera e trazem em seu entorno objetos muito interessantes para se observar (veja carta mostrada no Quadro 2).

Das quatro constelações, Cassiopeia é a mais difícil de ver no céu de São Carlos, por estar localizada mais ao norte, rente ao horizonte. Esta notável constelação tipicamente boreal é atravessada pela Via Láctea e se encontra entre Perseu e Cefeu, ao norte de Andrômeda. A familiar forma de W de suas cinco principais estrelas é facilmente reconhecível nos céus de primavera, das quais Shedir é a mais brilhante.

Andrômeda abriga um bom número de objetos de interesse amador, o primeiro deles é a conhecida Galáxia de Andromeda, ou M31. Ela é o objeto mais distante que pode ser observado a olho nu. Está relativamente próxima de nós, situada a 2,9 milhões de anos-luz, e é a maior galáxia do Grupo Local**. Andrômeda é uma galáxia em espiral, similar à que vivemos, a Via Láctea. A olho nu, ela pode ser observada como um pequena nebulosidade de forma elíptica, meio apagada, na região um pouco abaixo de Andrômeda. A Lua nova dessa semana poderá permitir a observação em um local escuro ao redor da cidade. O uso de pequenos telescópios permite observar outras duas galáxias (M32 e M110) ao seu redor.

Alpheratz é a estrela mais brilhante da constelação Andrômeda. Ela já chegou a ser partilhada com a constelação vizinha de Pégaso. Hoje ela pertence exclusivamente a Andrômeda, entretanto ainda forma um conhecido asterismo (conjunto de astros próximos) com três outras estrelas da constelação de Pégaso, “O Grade Quadrado de Pégaso”. Pégaso representa o cavalo alado montado pelo herói Perseus.

Perseus é, das constelações gregas, a mais “mitológica”. Ele recebeu a tarefa de matar a princesa Medusa. Segundo a lenda, por ser muito feia, Medusa transformava em pedra aqueles que a olhassem diretamente. No céu, Perseu é representado com a mão esquerda segurando a cabeça de Medusa, assinalada pela estrela Algol, uma famosa estrela variável. Na realidade ela é formada por duas estrelas girando uma em torno da outra. A obstrução de uma pela outra produz uma forte modulação na intensidade, com período de aproximadamente dois dias.

* perfeito alinhamento entre o Sol, a Lua e a Terra que produz uma sombra sobre a superfície de nosso planeta

**aglomerado de galáxias no qual a Via Láctea está inserida

Previsão fornecida pelo docente do IFSC, Francisco Eduardo Gontijo Guimarães

Assessoria de Comunicação

14 de novembro de 2012

Sem dor depois da academia

Quem já passou por clínicas de fisioterapia para tratar as (tão comuns) fadigas musculares, talvez se recorde dos aparelhos que emitem radiação infravermelha colocados na pele, responsáveis pela cura ou alívio de tais lesões. Mas, com um novo protótipo construído no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) em colaboração com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), num futuro próximo os tradicionais tratamentos encontrados nessas clínicas serão obsoletos.

Cleber-_manta-1A “manta de infravermelho”, como foi batizada, surge como a evolução de equipamentos tradicionais utilizados para recuperar os músculos das dores causadas pela prática de exercícios físicos. Ela foi idealizada pelo pesquisador Cleber Ferraresi, e, sob orientação do docente do IFSC, Vanderlei Salvador Bagnato, e dos docentes da UFSCar, Nivaldo Antonio Parizotto e Euclides Matheucci Júnior, Cleber finalizou, este ano, um protótipo do aparelho.

A tecnologia utilizada na manta não difere muito daquela empregada nos aparelhos tradicionais presentes nas clínicas de fisioterapia. Contudo, a grande inovação diz respeito à potência, formato anatômico e rapidez que a manta oferece no tratamento de lesões musculares. Ela possui 50 pontos de irradiação, permitindo não só a inserção numa área maior do corpo, como também rapidez na aplicação: menos de um minuto. “Os aparelhos de laser/LEDs disponíveis atualmente no mercado e nas clínicas de fisioterapia possuem um único ponto de tratamento, tornando a terapia muito demorada e não padronizada, caso seja aplicada em grandes grupos musculares”, explica Cleber.

Por aumentar o metabolismo da célula muscular e sua disponibilidade de energia, o tratamento feito com a manta acelera a recuperação de lesões musculares, reduz a inflamação e o estresse oxidativo das células do músculo, decorrente dos exercícios físicos. “E tudo isso sem dor ou superaquecimento da pele do paciente”, conta Cleber.

Quando aplicada depois das atividades físicas, a manta oferece melhor adaptação do corpo aos exercícios. Mas, se aplicada de forma preventiva, ou seja, antes das atividades físicas, além de diminuir as microlesões dos músculos, também aumenta o desempenho para realização de exercícios físicos.

Testes clínicos já foram iniciados, num primeiro momento somente com atletas, tendo em vista o fato de o Brasil servir de sede à próxima Copa do Mundo e Olimpíadas. No entanto, o tratamento pode ser utilizado por qualquer pessoa.

Cleber-_mantaAté o momento, os resultados são muito promissores. Estudos devidamente randomizados e com tratamento placebo* mostraram que o uso da manta aumentou a potência muscular e a velocidade de corrida de atletas de futebol, além da carga de trabalho e área de secção transversa dos músculos da coxa (medido por ressonância magnética) de não atletas.

Não há previsão da produção da manta em grande escala, mas sua patente já foi depositada em agosto do ano passado.

Embora com o protótipo concluído, Cleber conta que continua trabalhando no aprimoramento da manta e afirma que, muito em breve, aparecerão  resultados ainda melhores. Porém, se depender da disposição do pesquisador, nossos atletas terão um “empurrãozinho” a mais para se destacarem nas próximas competições esportivas, sejam elas dentro ou fora de casa.

* aplicação da manta sem emissão de luz infravermelha

Imagens cedidas por Cleber Ferraresi

Assessoria de Comunicação

14 de novembro de 2012

A iniciação à docência no IFSC

Como mais uma ação do governo federal na tentativa de sanar o déficit de professores ao redor do país, o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) é um projeto de âmbito nacional que, de acordo com seu próprio site, “visa ao aperfeiçoamento e valorização da formação de professores para Educação Básica”.

PIBIDLançado em 2007, através da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o programa chegou à USP em 2011, quando diversas Unidades aderiram a ele, incluindo o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), através do docente, Marcelo Alves Barros, que coordena um dos subprojetos do programa.

Como sua definição sugere, alunos de graduação de cursos de Licenciatura espalhados pelo Brasil, antes mesmo de ingressar no mercado de trabalho, através de uma bolsa de estudos, são incentivados a prosseguir na carreira de ensino. “O PIBID foi instituído para diminuir, inclusive, a evasão nos cursos de licenciatura, além de, claro, servir de incentivo à carreira docente”, explica Marcelo.

Na USP, como um todo, já existem 15 subprojetos espalhados pelos campi da Universidade, que beneficiam 251 bolsistas de iniciação à docência e 44 supervisores. No campus da USP de São Carlos, além do IFSC, o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP) também está inserido no programa.

PIBID-_Rafael-1Para que o IFSC fosse incluído no PIBID, Marcelo submeteu o subprojeto Construindo e implementando sequências didáticas sobre conteúdos de física moderna e contemporânea no ensino médio, que foi aprovado pela CAPES. Sendo assim, durante sua vigência (que é de um ano, podendo ser prorrogada por mais 12 meses), alguns estudantes do curso de Licenciatura em Ciências Exatas já são beneficiados pelas bolsas de iniciação oferecidas. No momento, 10 bolsistas já recebem tal benefício no IFSC, realizando trabalhos com duas escolas de São Carlos e região: E.E. Sebastião de Oliveira Rocha e E.E. André Donatoni (Ibaté-SP).

Com novas resoluções e mudanças impostas pelo Ministério da Educação (MEC), alunos de licenciatura são obrigados, hoje, a cumprir 800 horas entre estágios supervisionados e práticas de ensino. O PIBID vem, então, como complemento a essa experiência prática obrigatória. “O PIBID não é considerado estágio supervisionado, sendo que neste os alunos devem realizar somente no último ano de graduação. O PIBID abrange alunos de quaisquer anos da licenciatura. No IFSC temos bolsistas do 1º ao 4º ano”, conta Marcelo.

Embora seja um novo (e bom) estímulo aos futuros docentes, o PIBID, sozinho, não será capaz de “tapar os buracos” do ensino básico no Brasil. Mas, certamente, melhorará o quadro educacional dos primeiros anos do ensino brasileiro. De acordo com o docente da Faculdade de Educação (FE), Maurício Pietrocola P. de Oliveira, depois do PIBID ter sido instituído, o número de evasões nos cursos de licenciatura brasileiros já diminuiu.

PIBID-_Leticia-1Marcelo acredita que a grande contribuição do Programa é, justamente, inserir o futuro professor na aprendizagem in loco, desde o início do curso. “Em vez de, só no final do curso, ter contato com a prática, agora o licenciando pode, desde o início, construir o diálogo com prática e teoria ao mesmo tempo”, afirma.

Sobre o papel do coordenador de subprojeto, além do intermédio entre os alunos de licenciatura e os gestores do PIBID, Marcelo acredita que através deles os participantes têm chance de acompanhar um processo de inovação curricular. “Nosso subprojeto, em particular, visa trabalhar com a física moderna no Ensino Médio. Esse tema inovador pode ser um obstáculo a alguns professores, mas nossos alunos têm oportunidade de, ainda na graduação, entrar em contato com tais temas contemporâneos e aplicá-los em sala de aula, com ajuda dos supervisores”.

O docente afirma ainda que o PIBID é vantajoso a todos: universidade, escolas e estudantes. Se a evasão continuará diminuindo seus números, só o futuro dirá. Mas, a aproximação entre todos os atores educacionais já é destaque no novo programa e certamente os benefícios disso já podem ser sentidos por todos eles.

Alguns dos envolvidos no projeto:

Helder Eterno da Silveira (coordenador nacional)
Vinicius de Macedo Santos (coordenador institucional do PIBID/USP)
– Lúcia Helena Sasseron (coordenadora de gestão do PIBID/USP)

Assessoria de Comunicação

13 de novembro de 2012

Biblioteca digital da produção intelectual/ Portal de revistas USP

BIBLIOTECA DIGITAL DA PRODUÇÃO INTELECTUAL

A Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI) é um sistema de gestão e disseminação da produção científica, acadêmica, técnica e artística, estruturada de forma a tornar público e acessível o conhecimento gerado pelas pesquisas desenvolvidas internamente. Tal repositório institucional contribui, assim, para o aumento da visibilidade e impacto da produção USP, a geração de importantes indicadores, além de garantir a preservação de sua memória intelectual.

No lançamento oficial, em 22 de outubro de 2012 (Resolução nº 6.444), continha mais de 20 mil documentos produzidos por docentes, alunos, servidores e pós-doutorandos da USP, publicados, exclusivamente, em revistas científicas indexadas pelo SciELO, pela Web of Science, no período de 2008-2011.

Para saber mais sobre esse repositório e como incluir sua produção, dirija-se a uma das Bibliotecas da USP ou mande e-mail para suporte_bdpi@sibi.usp.br

PORTAL DE REVISTAS USP

O Portal de Revistas USP é a biblioteca digital das revistas publicadas por unidades de ensino e pesquisa, programas de pós-graduação e núcleos de pesquisas de docentes e alunos da Universidade de São Paulo e, em alguns casos, em parceria oficial com instituições externas. O Portal está construído de forma a ser interoperável com sistemas similares nacional e internacionalmente, tais como Google Acadêmico, OASIS do IBICT/MCT, Public Knowledge Project, entre outros.

No âmbito interno, se encontra indexado pelo Portal de Busca Integrada do SIBi e ainda está interligado com a Biblioteca Digital da Produção Intelectual da USP de modo a transferir os metadados e o arquivo completo de todo os documentos de autores USP publicados em qualquer uma de suas revistas, observando-se o prazo de 48 horas.

Maiores informações sobre as revistas USP ou os procedimentos para inserir sua revista fale com uma das Bibliotecas USP ou mande e-mail para credenciamento@dt.sibi.usp.br

Com informações do Serviço de Biblioteca e Informação do Instituto de Física de São Carlos (SBI/IFSC)

Assessoria de Comunicação

13 de novembro de 2012

IFSC é premiado

OSA-RochesterNo final do mês passado, os estudantes do IFSC que compõe o IFSC OSA Student Chapter, conquistaram prêmio no “Frontiers in Optics“, congresso internacional promovido pela The optical society (OSA) que, este ano, foi sediado em Rochester (EUA).

Os alunos conquistaram o 1º lugar na categoria de excelência, como reconhecimento pelas atividades desenvolvidas pelo IFSC OSA Student Chapter ao longo do ano, com destaque para “Escola Avançada de Óptica e Fotônica (EAOF)”, realizada em julho.

Os_tambm_integrantes_do_IFSC_OSAAlém disso, os estudantes foram destaque em outra atividade durante o congresso, que consistiu numa exposição, onde os participantes eram desafiados a montar experimentos de óptica. De acordo com a presidente do IFSC OSA, Juliana Mara Pinto de Almeida, a “OptiBox” criada pelo grupo recebeu grande número de visitantes e foi uma das atrações mais notórias da exposição.

Sobre o OSA Student Chapter

The Optical Society (OSA) é uma sociedade internacional “onde inovações em ciência e tecnologia andam juntas”. A sociedade promove diversas atividades para os estudantes envolvidos com pesquisas em óptica e fotônica, com o intuito de favorecer seu desenvolvimento profissional e a divulgação científica, inclusive ao público leigo.

Inserido nessas atividades, está o Student chapter, que funciona como um apoio às atividades de divulgação.

No mundo, são mais de 300 Student chapters espalhados, incluindo o do IFSC, formado por 13 alunos de pós-graduação.

Assessoria de Comunicação

10 de novembro de 2012

Magnetismo e supercondutividade em compostos intermetálicos de FeAs

Decorreu no dia 09 de novembro, no final da manhã, no Auditório Prof. Sergio Mascarenhas, mais uma edição do habitual seminário intitulado Colloquium diei, desta vez subordinado ao tema “Magnetismo e supercondutividade em compostos intermetálicos de FeAs”, apresentado pelo Prof. Dr. Pascoal Pagliuso, docente do Instituto de Física Gleb Wataghin (NUCAMP).

Em seu seminário, o Prof. Pascoal Pagliuso apresentou os recentes resultados obtidos em seu grupo, no que que concerne a monocristais supercondutores de alta qualidade de BaFe2-xMAs2 (M=Co, Cu, Ru e Ni), crescidos por uma rota inovadora usando fluxo de In.

Esses monocristais estão sendo estudados por diversas técnicas experimentais dentro do grupo de trabalho de Pascoal Pagliuso e também por colaboradores. Baseado nesses resultados, o docente promoveu a discussão de um possível cenário microscópico para a supressão da fase SDW nesses compostos, tendo feito a comparação entre o diagrama de fase dos compostos de FeAS com o caso dos férmios pesados supercondutores.

A descoberta de novos supercondutores com estrutura em camadas de planos de FeAs, trouxe ainda mais interesse na generalidade das propriedades de supercondutores com estrutura de camadas e da sua relação com a proximidade de um ordenamento magnético.

Nesses sistemas, uma fase tipo Spin Density Wave (SDW), envolvendo os spins 3d do Fe, se forma em alta temperatura para os compostos não dopados. Especula-se que a evolução desses estado SDW com pressão ou dopagem, está relacionada com o aparecimento do estado supercondutor. Além do mais, essas novas famílias apresentam exemplos de compostos similares com planos de FeAs em materiais óxidos e intermetálicos e com temperaturas críticas da mesma ordem (10 K < Tc < 55 K), colocando-se em dúvida a ideia que só materiais óxidos podem ter Tcs altos.

 

Assessoria de Comunicação

10 de novembro de 2012

Onde a Física e a Medicina se encontram

O Instituto de Física de São Carlos (USP) vai receber, no próximo dia 13 de novembro, uma interessante palestra sobre o que pode fazer um Físico em um hospital ou clínica.

Esta palestra, intitulada Onde a Física e a Medicina se encontram: Física Médica e Neurofísica e trazida pela Profa. Gabriela Castellano, docente do Grupo de Neurofísica do Instituto de Física “Gleb Wataghin” (UNICAMP), terá lugar no Auditório Sergio Mascarenhas (IFSC-USP), pelas 19 horas, e está inserida em mais uma edição (a última de 2012) do programa intitulado Ciência às 19 Horas, promovido pelo IFSC.

A pesquisadora irá explicar como é que a Física pode auxiliar no entendimento do cérebro humano e suas doenças. Além de responder a diversas questões, como, por exemplo, se um físico médico é físico ou médico, ou como é que a Física pode auxiliar no entendimento do cérebro humano e suas doenças, este encontro irá abordar um pouco da história do entrelaçamento entre as áreas de Física e Medicina, descrevendo a profissão e áreas de atuação de um Físico Médico, profissional cuja demanda está aumentando no mercado de trabalho.

Gabriela Castellano falará ainda sobre a área de pesquisa multidisciplinar conhecida como Neurofísica, em que não só a Física e a Medicina, mas também a Biologia, Psicologia, Computação e Química se encontram para desvendar os mistérios do cérebro humano.

Este evento é aberto e tem entrada franca.

Assessoria de Comunicação

9 de novembro de 2012

Encerramento

No final da tarde de ontem, 8, houve o encerramento da 3ª edição da “Semana da Escrita Científica”. Quase 300 participantes passaram pelo auditório do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), onde foi realizado o evento, para participar das seis palestras ocorridas entre os dias 6 e 9 de novembro, com o intuito de conhecer melhor o gênero “escrita científica”, essencial para publicação de artigos científicos em periódicos e, sobretudo, para democratização e disseminação do conhecimento gerado nas universidades e instituições de pesquisa.

Semana_da_EscritaNa terça-feira, logo após a abertura da Semana, feita pelo docente do IFSC e presidente da Comissão de Pesquisa (CPq/IFSC), José Carlos Egues de Menezes, o docente do IFSC e coordenador da Semana, Valtencir Zucolotto, apresentou a estrutura e linguagem de artigos científicos, seguido pelo docente da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e membro da Associação Brasileira de Editores (ABEC), Luís Reynaldo Ferraciú Alleoni, que deu diversas dicas para redação de artigos científicos.

Na quarta-feira, foi vez do tecnologista sênior do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), Hélio Kuramoto, falar sobre a comunicação científica no terceiro milênio, abordando temas como a crise dos periódicos ocorrida a partir dos anos 80 e as dificuldades dos pesquisadores em publicar suas pesquisas. Na sequência, foi a vez do docente do Departamento de Engenharia dos Materiais (DEMa), Edgar Zanotto, discorrer sobre experiência nos periódicos “Materials research” e “Journal of Non-Crystalline Solids da Elsevier Publishing Co.”.

Finalmente, na quinta-feira, o fechamento se deu com as palestras da bibliotecária da Escola de Enfermagem (EE/USP), Juliana Takahashi, especialista em organização e administração de bibliotecas públicas, seguida pela palestra do docente e vice-diretor do IFSC, Osvaldo Novais de Oliveira Júnior, com a palestra “Uso da linguística de corpus no aprendizado da escrita científica em inglês”.

Aqueles que não puderam comparecer ou participar da Semana da Escrita Científica ainda têm a chance de interagir com o tema. Diversos mini cursos e materiais que tratam da Escrita Científica podem ser acessados e baixados através dos seguintes endereços:

www.nanomedicina.com.br/minicursos

www.escritacientifica.sc.usp.br

twitter.com/writingpapers

Assessoria de Comunicação

9 de novembro de 2012

Como aprender e ensinar ao mesmo tempo

Se o ensino de física nas escolas de ensino médio tem deixado a desejar nos últimos anos, alguns professores (e futuros professores) estão dispostos a mudar esse quadro. Uma iniciativa da docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Cibelle Celestino Silva, apoiada por estudantes de seu grupo, coloca, lado a lado, professores do ensino médio e superior em busca de novos métodos para melhorar o ensino nas escolas.

CibelleAtravés de um curso, realizado entre maio e julho deste ano, professores do ensino médio foram preparados para trabalhar em parceria com centros de ciência, ou seja, participar ativamente das atividades de ensino em espaços não formais, o que não acontece normalmente. “Durante as visitas aos centros de ciência, no nosso caso, o Observatório “Dietrich Schiel” e o CDCC [Centro de Difusão Científica e Cultural da USP], os professores levam os alunos e acompanham a visita de longe. Por isso, raramente existe conexão entre o que é ensinado em sala de aula e o que é visto nos centros”, relata Cibelle.

O projeto em questão tem como temática a física solar, uma vez que o Sol propicia trabalhar com diversos fenômenos físicos. Levando-se também em consideração que no Observatório é possível fazer diversos experimentos relacionados ao astro, a temática é ideal, e com um “plus”: explora conceitos atuais da física.

De acordo com Cibelle, durante a capacitação, os conteúdos foram trabalhados de forma casada com o que é ministrado em sala de aula. “No curso, passamos aos professores participantes conteúdos relacionados à espectroscopia, física solar etc. Num segundo momento, os professores trarão os alunos até o Observatório para colocar em prática o que eles próprios aprenderam”.

James Colemam Alves, professor de física da Escola Estadual “Joaquim Toledo de Camargo” (Itirapina-SP) e um dos participantes do curso, quando questionado sobre o motivo de sua participação no projeto, afirma que o gosto pela física é o primeiro deles. “Tudo o que posso fazer para ensinar melhor física, eu faço!”, responde o professor (e ex-aluno do curso de Licenciatura em Ciências Exatas do IFSC). Ele faz questão de destacar a temática escolhida pelos idealizadores do projeto. “O elemento Sol estar envolvido é o que mais faz meus olhos brilharem”.

Cibelle-1Mesmo entusiasmo compartilha o professor da Escola Estadual “João Pires de Camargo” (Araraquara-SP), Rodrigo Corrêa dos Santos. Também motivado pelo gosto pela física, o professor acredita que cursos como esse são uma das ferramentas capazes de trazer uma nova maneira de ensinar física em sala de aula. “Hoje, o ensino é muito concentrado em sala de aula e não há mais como prender a atenção dos alunos, utilizando-se apenas lousa e giz”, afirma.

Dessa forma, o projeto vai ao encontro das expectativas dos professores, uma vez que consiste, justamente, em levar os estudantes a outros locais de ensino para obterem a vivência prática da teoria passada em sala de aula.

Meses depois…

Encerrado o terceiro trimestre do ano, os professores regressaram ao Observatório, mas dessa vez com companhia extra. Para dar continuidade ao projeto-piloto idealizado por Cibelle, James e Rodrigo trouxeram seus alunos para participar de atividades relacionadas à física solar, e o resultado – não surpreendente – foi mais entusiasmo por parte dos alunos e professores, inclusive em sala de aula.

Como já era parte do plano, levar os alunos para visitar o Observatório serviu para concretizar a ideia de trazer novas possibilidades ao ensino de física, inclusive em espaços formais. “Como eu já tinha conhecimento das atividades possíveis de serem realizadas no Observatório, direcionei minhas aulas a esse conteúdo, para que os alunos já viessem preparados”, conta James.

Com entusiasmo, ele menciona as atividades práticas que realizou em suas aulas, adaptando aquilo que viu no curso de capacitação aos instrumentos que tinha em mãos na escola. “Algo que acontece com os professores, depois de vários anos dando aulas, é que eles se fecham para o novo. O curso de capacitação serviu para abrir nossos olhos a novas possibilidades”.

Com Rodrigo não foi diferente. Além de ter adaptado certas atividades observadas durante o curso de capacitação em sala, ele confessa que seu maior aprendizado, como educador, e do dia em que realizou o curso de capacitação até o presente, foi ver crescer a vontade de criar novos projetos que facilitem o ensinamento e aprendizado de física. “Vemos que, hoje em dia, a sala de aula não vem sendo suficiente para motivar os alunos. E, diferente do que muitos pensam, um aluno ‘difícil’ não é o indisciplinado, mas aquele que não tem interesse em aprender”, conta. “A importância da participação ativa do aluno, atualmente, está ainda mais evidenciada”.

Esforço coletivo

Elementos essenciais para o sucesso do projeto, o doutorando Pedro D. Colombo Júnior e a aluna de iniciação científica Angélica Cristina Porra, aluna do último ano do curso de Licenciatura em Ciências Exatas do IFSC, ambos orientandos de Cibelle, souberam correr atrás (quase no sentido literal do termo) para que o projeto desse certo. Durante o curso de preparação docente conseguiram trazer docentes universitários de renome para ministrar palestras aos participantes e montaram alguns dos equipamentos na Sala Solar, utilizados para trabalhar os conteúdos envolvidos na física solar, como um espectroscópio que permite visualizar as linhas de absorção do Sol e um painel de lâmpadas utilizado para comparar os espectros de emissão de diferentes tipos de lâmpadas. Durante as visitas dos alunos ao Observatório, ministraram aulas. Com colaboração dos professores formularam uma apostila, com conteúdo voltado à física solar, englobando todos os tópicos discutidos durante o curso de preparação, com a inserção de atividades práticas e experimentais, além de exercícios a serem resolvidos pelo aluno que, no futuro, utilizará a apostila.

Pedro, que escreve uma tese de doutorado com a temática voltada ao Ensino de Física em espaços não formais e a parceria com o ambiente escolar, terá como referência os resultados atingidos pelo projeto para inserir em sua pesquisa. Adotando a estratégia pedagógica de sequência de ensino e aprendizagem, um de seus objetivos é desenvolver, junto aos professores, um material apropriado para ser utilizado em sala de aula, que contemple a parceria “educação formal e não formal” com vista a inserção de Física Moderna a partir da Física Solar em sala de aula. “Estamos buscando inovação curricular e para isso vimos a necessidade de, além da preparação docente, preparar um novo material para os professores trabalharem em sala de aula”, conta. “A aplicação desse conteúdo, do novo material e de sua inserção em sala de aula, tem mostrado um ganho cognitivo muito grande na aprendizagem dos alunos”.

Cibelle-3Angélica conta que o contato com professores, alunos e a oportunidade de colocar a “mão na massa” não são coisas corriqueiras durante o curso de Licenciatura. “Tive estágios supervisionados, mas nunca havia ministrado uma aula. Foi muito bom o contato com os outros professores! A experiência de trabalhar em conjunto foi muito importante”, diz.

Ela relembra comentários dos alunos que visitaram o Observatório, acompanhados pelos professores do curso de capacitação. “Já tive alunos que me disseram, ‘Nossa, a visita está sendo muito bacana! Que pena que vai terminar’. Ouvir isso de um aluno é muito gratificante, especialmente pelo fato de poder mostrar a esse e a outros um novo lado da física”.

Sobre as dificuldades encontradas no projeto – ainda em andamento -, Pedro diz que a primeira delas foi encontrar professores dispostos a participar do curso. “Logo na primeira etapa do trabalho convidamos muitos professores para participar. Encontramos apenas sete interessados, sendo que só quatro fizeram a preparação até o final, e destes, dois estão aplicando os novos conhecimentos em sala de aula para 140 alunos do 3º ano do Ensino Médio”.

E, enquanto o projeto caminha, alunos, professores e futuros professores já enxergam bons resultados. No entanto, enfrentar as inúmeras dificuldades é a parte complicada. A torcida é que para a iniciativa seja copiada por outros educadores, espalhando assim um novo olhar para todas as disciplinas que já há muito tempo constam nas grades curriculares, mas que cada dia despertam menos o interesse e atenção dos estudantes.

Na 1ª imagem, alunos durante visita ao Observatório “Dietrich Schiel”, observando os espectros de lâmpada de vapor de sódio. Na 2ª imagem, durante o curso de preparação docente realizado no meio do ano. Na 3ª imagem, uma das turmas de alunos que fizeram visita no Observatório, dentro do projeto de capacitação docente.

Assessoria de Comunicação

8 de novembro de 2012

Materiais Nanoestruturados e suas aplicações na área de conversão e armazenamento de energia

Decorreu no dia 08 de novembro, pelas 16h30, no IFSC, mais uma edição de “Café com Física”, desta vez com a participação da Profa. Ana Flávia Nogueira, docente do Instituto de Química da UNICAMP, que discorreu sobre o tema “Materiais Nanoestruturados e suas aplicações na área de conversão e armazenamento de energia”.cafe250

Células solares de TiO2/corante e células celulares orgânicas (ou células solares de terceira geração – 3G) ocupam, atualmente, uma posição de destaque no âmbito de dispositivos fotovoltaicos e fotoeletroquímicos para a conversão de energia solar em eletricidade.

As razões pelas quais essas tecnologias – que surgiram há pouco mais de 20 anos – se tornaram uma das áreas mais pesquisadas e que têm recebido grande atenção por parte de pesquisadores e investidores, é simplesmente devido ao baixo custo, fácil preparação e possibilidade de construir módulos solares totalmente flexíveis e em diversas formas.

Ambas as células celulares podem ser facilmente preparadas a temperatura ambiente por métodos de evaporação (casting), spin-coating, roll-to-roll.

Os materiais nanoestruturados mais empregados baseiam-se em nanopartículas esféricas, nanotubos e nanorods de óxidos metálicos, como TiO2 e ZnO (dopadas ou não), nanopartículas de CdS, CdSe, PbS, nanotubos de carbono, fulerenos e, mais recentemente, o grafeno, entre outros.

Compósitos entre esses materiais também têm sido muito empregados com sucesso, devido ao aumento nas propriedades óticas e de transporte.

Neste seminário, a Profa. Ana Flávia Nogueira apresentou os resultados mais recentes obtidos nos laboratórios da UNICAMP, envolvendo ambas as células, bem como o estado da arte na área das células solares envolvendo o uso de nanopartículas.

 

Assessoria de Comunicação

8 de novembro de 2012

Pesquisas desenvolvidas no Laboratório de Espectroscopia Vibracional Biomédica – UNIVAP

Em mais um Seminário do Laboratório de Biofotônica, que decorreu no dia 08 de novembro, no IFSC, a palestrante convidada foi a Profa. Juliana Ferreira Strixino, docente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Universidade do Vale do Paraíba – IPD-UNIVAP -, São José dos Campos.

Neste seminário foram abordados os trabalhos de pesquisa na área de Engenharia Biomédica, envolvendo terapia fotodinâmica aplicados na microbiologia e câncer, FTIR, nanossondas para diagnóstico do P. brasiliensis, Raman Confocal na oncologia e estética, desenvolvidos nos Laboratórios de Espectroscopia Vibracional Biomédica – LEVB.

A palestrante convidada possui graduação em Ciências Biológicas Modalidade Médica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000), e Mestrado e Doutorado em Ciências Médicas pelo departamento de Patologia Experimental e Comparada da Universidade de São Paulo (2003 e 2007).

Tem experiência na área de Biofísica, com ênfase em Radiologia e Fotobiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: terapia fotodinâmica, neoplasias, fotossensibilizadores, pele, fígado e espectroscopia de fluorescência.

Assessoria de Comunicação

8 de novembro de 2012

Universidade de Cambridge – UK

A Universidade de Cambridge, no Reino Unido, através do Departamento de Física Winton Programme for the Physics of Sustainability, oferece bolsas de estudos para pós-doutorados em Física da Sustentabilidade, com início em outubro de 2013.

O apoio cobrirá as despesas com encargos da universidade, além de oferecer um valor de 13.590 libras por ano para gastos de manutenção e contribuição para gastos em pesquisa.

A seleção está aberta a candidatos de outros países, havendo alguma expectativa da referida universidade em relação a candidatos oriundos do Brasil.

Os candidatos devem trabalhar em uma área relacionada à Física da Sustentabilidade e devem ter um supervisor em um departamento de Física.

Os interessados devem preencher o formulário de interesse disponível em www.winton.phy.cam.ac.uk/expression-of-interest-form-2013 e enviá-lo para o e-mail winton@phy.cam.ac.uk até o dia 4 de dezembro de 2012.

Mais informações sobre a bolsa podem ser obtidas com o Prof. Patel, gerente do Programa na Universidade de Cambridge, pelo e-mail nlp28@cam.ac.uk.

Uma proposta de pesquisa com duas páginas deverá ser enviada após requisição até 14 de fevereiro de 2013.

Mais informações sobre o programa: www.winton.phy.cam.ac.uk/directory/scholars.

 

Assessoria de Comunicação

7 de novembro de 2012

IFSC com saúde

Com o objetivo de estimular a realização de exercícios físicos pelos membros da comunidade do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), a Comissão Gespública de Gestão da Qualidade e Produtividade do Instituto lança o IFSC com Saúde.

O novo programa será realizado aos sábados, das 7h30 às 9h30, no “Parque do Kartódromo”, onde os membros irão se reunir para fazer atividades físicas, como caminhada, alongamento e corrida, sob orientação da personal trainer, Juliana Araújo, que passará exercícios adaptados às necessidades de cada participante.

O “Parque do Kartódromo” fica localizado na Avenida Liberdade, 2150,no bairro Jardim Paulistano.

Para mais informações, basta enviar e-mail ao endereço qualifsc@ifsc.usp.br.

 

Assessoria de Comunicação

7 de novembro de 2012

Atualização da Produção Científica do IFSC

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de Outubro, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) do lado direito da página principal do IFSC.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente por pesquisadores do IFSC, no periódico Physical Review B.

Producao-outubro-12Assessoria de Comunicação

7 de novembro de 2012

Conversando sobre Óptica e Fotônica

Um papo descontraído que favoreceu não só o encontro de amigos, mas cujo foco principal foi também atrair os estudantes mais novos do Instituto, tudo em volta de um tema comum – óptica e fotônica.IMG_0939_1

Foi este o mote para o evento que decorreu no dia 06 de novembro, no Hall do Grupo de Fotônica, onde ex-alunos do curso de Física do IFSC deram a conhecer diversas particularidades sobre a Habilitação em Óptica e Fotônica, áreas do conhecimento que contribuem grandemente para o desenvolvimento da ciência nacional, onde o Instituto de Física de São Carlos ocupa um lugar relevante.

Estiveram presentes, como oradores convidados, Diego Lencione, funcionário do Instituto de Química de São Carlos, Marcelo Vivas e Paulo Ferreira, ambos Pós-Doc do IFSC, perante uma audiência atenta e entusiasmada.

Este evento foi organizado pelo IFSC OSA – Student Chapter.

 

Assessoria de Comunicação

6 de novembro de 2012

Elipsometria de emissão para alguns materiais

Decorreu no dia 06 de novembro, no período da tarde, um seminário especial subordinado ao tema “Aplicação da técnica de elipsometria de emissão para caracterização de materiais luminescentes’, apresentado pelo Dr. Paulo Alliprandini Filho, Pós-Doc no Grupo de Polímeros do IFSC.IMG_7830

Neste evento, Alliprandinni Filho mostrou alguns resultados relativos à técnica da elipsometria de emissão para alguns materiais, como, por exemplo, MEH-PPV em solução e sistemas líquido-cristalinos.

A elipsometria de emissão é uma técnica que permite, de maneira simples e precisa, obter os parâmetros de Stokes da luz emitida por uma amostra, a partir dos quais é possível descrever completamente o estado de polarização da luz emitida por uma amostra.

Através deste estado de polarização e dos parâmetros de Stokes, utilizando excitação seletiva, consegue-se inferir a respeito de processos de transferência e/ou difusão dos portadores de carga, da anisotropia dos filmes, bem como calcular o fator de anisotropia e de assimetria da emissão; ou seja, consegue-se uma completa caracterização de materiais luminescentes.

Assessoria de Comunicação

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