Notícias

22 de janeiro de 2013

ICE – International Conference on Electroceramics

A cidade de João (Pessoa (PB) vai receber, no final deste ano, a ICE 2013 – 6th International Conference on Electroceramics, um fórum de discussão dedicado a pesquisadores e engenheiros de todo o mundo que trabalham na área de Eletrocerâmica.

ice2011Itinerante e com periodicidade bianual, o evento iniciou-se em 2003, no MIT, por iniciativa do Prof. Harry L. Tuller, que desempenha, atualmente, o cargo de Presidente do órgão.

A Eletrocerâmica é uma importante área de pesquisa, com características interdisciplinares dentro da grande área da Ciência dos Materiais, constituindo a ICE uma oportunidade para que pesquisadores e estudantes de todo o mundo possam debater e apresentar suas contribuições, tendo em vista o atual estado de pesquisa e desenvolvimento de novos materiais, bem como as perspectivas futuras nesta área do conhecimento.

As inscrições para a participação neste evento abrirão no dia 02 de agosto, sendo que o envio de trabalhos decorrerá entre os dias 18 de fevereiro e 05 de julho.

Esta Conferência Internacional decorrerá entre os dias 09 e 13 de novembro, no Hotel Tambaú.

Vale a pena ficar atento a este grande evento científico, motivo pelo qual os interessados devem acessar as informações contidas no site oficial da ICE 2013.

Assessoria de Comunicação

21 de janeiro de 2013

Comunidade do IFSC em confraternização

O espaço de eventos The Palace recebeu, no dia 17 de dezembro, o já tradicional almoço-convívio de final de ano do IFSC, onde docentes, servidores e colaboradores se reuniram para encerrar mais um ano de trabalho.

Além do almoço, o convívio deste ano, promovido pela Diretoria do nosso Instituto, incluiu a atuação da banda são-carlense Doce Veneno e o tradicional campeonato de truco.

Abaixo publicamos algumas imagens desse bonito e alegre evento.

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Assessoria de Comunicação

21 de janeiro de 2013

Nova estação experimental

O graduando do curso de Ciências Físicas e Biomoleculares do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Caio Vaz Rímoli, decidiu que gostaria de ter um contato mais próximo com a pesquisa. Foi quando procurou pelo docente do IFSC, Paulo Miranda, que o orientou a trabalhar em conjunto com o pesquisador do IFSC, Marcelo Faleiros, enquanto este ainda elaborava uma estação experimental de espectroscopia ultrarrápida de bombeio-e-prova (do inglês “pump-probe-spectroscopy“).

Participando ativamente da pesquisa em questão, Caio passou a estudar uma nova metodologia, criada pelo pesquisador, Alexandre Marletta, durante seu doutorado no IFSC, em 2001, e capaz de produzir polímeros de PPV com diferentes comprimentos médios de conjugação*. “Quanto mais conjugado o polímero, menor o bandgap** e, consequentemente, maior seu caráter condutor. Se fizermos vários filmes sobrepostos em que cada um tem um comprimento de conjugação diferente, criamos uma escada energética”, explica o aluno.

CaioNormalmente, os elétrons caminham aleatoriamente por camadas de energia de um material. “Quando um material qualquer é excitado por um curto momento, como, por exemplo, por incidência de luz, os elétrons que antes estavam distribuídos nos níveis mais baixos de energia passam a popular os níveis mais altos. Como a excitação não é mantida, os elétrons tendem a voltar aos níveis mais baixos e seguem, geralmente, por caminhos aleatórios”, elucida Caio.

O que ele e os pesquisadores com os quais trabalha estão tentando fazer, no momento, é definir caminhos lógicos e previsíveis por onde os elétrons possam se mover de uma camada para outra, justamente através da técnica de espectroscopia ultrarrápida de bombeio-e-prova (metodologia criada por Faleiros). Dessa forma, eles são capazes de identificar a velocidade de transferência de energia entre as camadas de diferentes polímeros semicondutores sobrepostos.

Para melhor entendimento desse processo, Caio faz uma analogia: quando a luz do Sol incide sobre as plantas, em suas folhas há um mecanismo realizado pelas “clorofilas antena”, pelo qual estas transportam energia gerada pelos fótons (partículas de luz) nelas incidentes diretamente para as chamadas “clorofilas de centro de reação fotossintética” , possibilitando a realização da fotossíntese com alta eficiência. Caio tenta fazer algo parecido: tornar possível essa mesma lógica do polímero semicondutor criado por Marletta, trazendo um “caminhar” dos elétrons nas camadas de valência do referido material mais previsível e definido. “Estamos verificando se esse material é capaz de canalizar energia de maneira não tão aleatória. Conseguindo controlar essa guia de energia, você pode tornar um material mais eficiente e construir novos dispositivos”, conta o estudante. “Se a natureza evoluiu de tal forma a selecionar organismos que têm esse tipo de mecanismo fotofísico, provavelmente ele deve fazer a diferença”, opina.

Em um futuro próximo

Quando esse objetivo for alcançado, e se o conceito de guia de energia mostrar-se realmente mais eficiente, essa metodologia (ou outras análogas baseadas nela) poderá ser usada para a criação de novos dispositivos optoeletrônicos. Assim, possivelmente, o mundo digital (TVs, celulares, sensores ópticos, câmeras digitais, vídeo games, tablets etc.) poderá usufruir dessa tecnologia.

Caio-1Graças aos resultados promissores de sua colaboração na pesquisa em questão, Caio, no final do ano passado, foi contemplado com uma menção honrosa e com um prêmio de melhor apresentação de pôster na II Conferência USP de Nanotecnologia. Ele destaca sua participação na montagem da estação experimental criada por Marcelo Faleiros, e o fato da estação poder ser usada por qualquer pessoa, sem dificuldades, para dar sequência a outras pesquisas e trazer novos resultados continuamente.

Ele afirma que dará continuidade à pesquisa na pós-graduação, que planeja começar num futuro muito próximo, esperando resultados ainda mais promissores do que aqueles encontrados até o momento. “Pretendo aprender mais sobre técnicas ópticas, sobretudo aquelas que permitem um estudo mais detalhado de interfaces. Ainda dá para aproveitar muito do que aprendi na minha iniciação científica e há vários fenômenos interessantes com aplicação industrial que tenho interesse em estudar”, conclui Caio.

Imagem 1: Estação de espectroscopia ultrarrápida de bombeio-e-prova

Imagem 2: Ilustração dos bandgaps dos nanofilmes de PPV sintetizados por Caio

*ligações simples-duplas consecutivas

**quantidade de energia necessária para libertar um elétron de sua “órbita” inicial e transferi-lo para uma “órbita” de condução de eletricidade

Assessoria de Comunicação

18 de janeiro de 2013

12º Congresso Brasileiro de Polímeros

A cidade de Florianópolis (SC) vai receber, entre os dias 22 e 26 de setembro do corrente ano, o 12º Congresso Brasileiro de Polímeros, considerado o evento mais importante do Brasil, na área, sob responsabilidade da Associação Brasileira de Polímeros.dendritic-polymers

O evento é tido como um importante fórum de apresentação e discussão de temas de carácter científico e tecnológico, onde estarão incluídas áreas, como, por exemplo, polímeros para indústria de petróleo e gás natural, técnicas experimentais convencionais e avançadas de caracterização, compósitos e nanocompósitos poliméricos, de entre outras.

Constituído por palestras plenárias, com a participação de pesquisadores nacionais e estrangeiros, apresentação de trabalhos (pôsteres e orais), minicursos e mesas-redondas, este congresso, que decorrerá no Oceania Convention Center (Praia dos Ingleses), tem já as inscrições abertas para participação e submissão de trabalhos.

Para mais informações, acesse o link abaixo:

CBPOL

Assessoria de Comunicação

17 de janeiro de 2013

Encontro Nacional de Física da Matéria Condensada

Entre os dias 13 e 17 de maio, ocorrerá o 36º Encontro Nacional de Física da Matéria Condensada, uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Física (SBF).

Encontro-_Fsica_da_Matria_CondensadaO encontro, que é realizado desde 1978, ininterruptamente, este ano terá sede em Águas de Lindóia (SP) e contará com a presença de 30 palestrantes internacionais e 23 nacionais, inclusive de dois docentes do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), José Carlos Egues de Menezes e Roberto Mendonça Faria.

As inscrições para participação no evento, bem como para submissão de trabalhos, já podem ser feitas pela internet até 15 de fevereiro. A taxa de inscrição varia de R$85 a R$700.

Para informações detalhadas sobre outras datas, programação do evento, palestrantes convidados, comitê organizador e telefones e e-mails de contato, basta acessar o site oficial do evento.

Assessoria de Comunicação

16 de janeiro de 2013

FAPESP e Peugeot lançam chamada

Com o objetivo de reduzir (ainda mais) a emissão de poluentes por seus veículos automotores, a empresa, Peugeot, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), lançou chamada para selecionar propostas para seu Centro de Pesquisa em Engenharia.

FAPeugeotDe acordo com o coordenador de produto da Peugeot Citroën do Brasil Automóveis (PCBA), Flávio Gomes Dias, “chegamos a um ponto, hoje, em que a introdução de novas tecnologias aumenta o custo dos motores, e o ganho na redução da emissão de gases CO2 é pequeno”.

Tendo, também, como base o modelo de Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) da FAPESP, o Centro de Pesquisas em Engenharia da Peugeot será sediado em uma ou mais instituições de pesquisa do estado de São Paulo e contará com o apoio da Peugeot e da FAPESP por mais de uma década para desenvolver motores de combustão interna, adaptados ou desenvolvidos especificamente para biocombustíveis.

O auxílio financeiro previsto mínimo para o projeto é de R$1,6 milhão por ano, quantia que será dividida em partes iguais entre as duas instituições parceiras. E os interessados em participar do projeto têm até o dia 29 de março de 2013 para apresentar propostas, sendo que a divulgação das selecionadas será em 31 de julho de 2013.

Para mais detalhes sobre o acordo de cooperação e leitura da chamada de propostas na íntegra, clique aqui.

Com informações da assessoria de comunicação da FAPESP

Assessoria de Comunicação

15 de janeiro de 2013

Novos colaboradores

WeltonA partir de 7 de janeiro, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) conta com novo colaborador: Welton Antonio Gomes, admitido junto à Assistência Técnica Administrativa (ATAd), Seção de Veículos.

Acrescentamos, também, a entrada ao quadro docente do IFSC, em novembro do ano passado, de Alessandro Silva Nascimento, no Grupo de Biotecnologia Molecular. Para acessar seu currículo Lattes, clique aqui.

O IFSC dá as boas-vindas aos novos servidores!

Assessoria de Comunicação

15 de janeiro de 2013

O empreendedorismo na universidade

O mercado de trabalho, cada dia mais exigente, tem cobrado dos futuros (e presentes) contratados experiência e volatilidade em lidar com diversas situações, além de atualização, no que se refere à inovação de produtos e serviços.

IFSC_JrSe estudantes do ensino superior tivessem a oportunidade de lidar com essa realidade num microcosmo, o processo de adaptação nas empresas seria muito mais fácil e as competências poderiam ser aprimoradas, ainda, durante a graduação.

No Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), tal microcosmo já é uma realidade. Desde 2007, alunos dos quatro cursos de graduação do Instituto reúnem-se, semanalmente, para trocar ideias e desenvolver projetos, através da associação civil, sem fins lucrativos, IFSC Jr.

Para ser um membro da associação, existe apenas uma restrição: ser aluno regular do IFSC. Mas, para solicitar os serviços oferecidos, não há nenhum obstáculo: pessoas físicas e jurídicas são atendidas pelo IFSC Jr., desde que o serviço prestado esteja dentro das competências que os alunos possuam.

A maior parte dos clientes são, mesmo, os da universidade. O site da Biblioteca do IFSC é uma das “obras” concluídas, entre outros softwares e programas de gerenciamento utilizados nos laboratórios de pesquisa. “Já fomos procurados por outras empresas juniores, e fizemos o site da All Pharma e já prestamos serviços ao IQSC [Instituto de Química de São Carlos]”, conta o presidente da IFSC Jr., Fernando Ribeiro Caires.

No entanto, potenciais clientes já procuram pelos jovens empreendedores. O desenvolvimento de um novo aplicativo para o iPhone já foi uma das tarefas recebida, este ano, pela empresa. “Uma escola também já nos procurou, para criarmos um sistema de gerenciamento de alunos via web”, conta o vice-presidente da empresa, Carlos Eduardo Afonso Gomes.

Enquanto para os alunos, a vantagem mora no fato de terem um contato “precoce” com o mundo empresarial (mesmo que em menor escala), tendo a oportunidade de desenvolver suas habilidades, antes mesmo de ingressar no mercado de trabalho ou na área acadêmica, os clientes também recebem o benefício de um serviço ou produto de qualidade, pagando muito menos por isso. “Como não somos profissionais, nosso preço é bem abaixo daquele cobrado no mercado. Já chegamos a preços abaixo de 50% do cobrado normalmente, mas estamos revendo nossos preços, também”, conta Fernando.

A empresa mantém um faturamento médio anual de R$15 mil e todo dinheiro é investido dentro da própria IFSC Jr. para contratação de serviços necessários para sua manutenção e andamento. “Todo lucro que temos é revertido para realização de palestras, melhoramento das salas onde nos reunimos etc. Então, contratamos alguém para prestar esses serviços, pagamos com esse dinheiro, e, caso sobre alguma coisa, reinvestimos na empresa”, conta Fernando. “O trabalho, na IFSC Jr., é voluntário. O intuito é que os participantes adquiram experiência para, posteriormente, fazer uso dela em sua vida profissional”.

A propósito, para manter o crescimento da empresa e sua conexão com as novidades do mercado, os integrantes da IFSC Jr. participam, rotineiramente, de cursos. Fora isso, encontros com empresas juniores de outras unidades dos campi da USP também são frequentes. “O Núcleo USP promove, pelo menos, quatro eventos anuais, dos quais sempre participamos”, conta Carlos que informa que o contato com a Opto também é uma constante. “O professor Jarbas [docente do IFSC e presidente da Opto] é tutor do IFSC Jr. Nos falamos, ao menos, duas vezes ao ano e ele nos aconselha bastante”.

A hierarquia do IFSC Jr. é definida pelos próprios integrantes. Hoje, ela conta com 12 membros, mas, anualmente, outros alunos podem se inscrever para participar, aumentando esse número. Os cargos são divididos entre diretores, subdivididos nas áreas de marketing, recursos humanos, financeiro, qualidade e projetos. Eles são auxiliados pelos conselheiros, também escolhidos pelos membros da associação. “A votação é anual e cada cargo pode ser exercido por, no máximo, dois anos”, explica Fernando.

IFSC_Jr_2Depois disso, é buscar os projetos e tentar concretizá-los de maneira rápida e, sobretudo, qualitativa. Os alunos contam que, quando necessário, recorrem ao auxílio de outros docentes do Instituto, mas a maior parte dos projetos são iniciados e finalizados pelos próprios membros do IFSC Jr., sem a ajuda de terceiros. “No caso de um site, o programador já tem noção de como desenvolvê-lo e vamos fazendo um intercâmbio de informações entre contratante e programador, buscando o consenso entre as partes”, afirma Fernando.

Para 2012, os planos são ambiciosos. Contando com novos membros, a empresa abraçará mais projetos. Fernando e Carlos, já no último ano de graduação, esperam encontrar candidatos fortes e dedicados para substituí-los e dar sequência a um projeto que, sem sombra de dúvidas, tem muito a acrescentar na vida da universidade, das empresas, mas, principalmente, dos próprios alunos que participam do projeto.

Para participar

As inscrições para participação na empresa, em 2012, vão até 23 de março. Para inscrever-se no IFSC Jr. ou obter maiores informações, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

15 de janeiro de 2013

Atualização da Produção Científica do IFSC

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas em dezembro, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) do lado direito da página principal do IFSC.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente por pesquisadores do IFSC, no periódico Science.

PC-dezembro-12

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação

14 de janeiro de 2013

Prorrogado prazo de inscrição

As inscrições das chamadas para intercâmbio de graduação do Programa Ciência sem Fronteiras foram prorrogadas até o dia 25 de janeiro.cienciasemfronteiras

Inicialmente, as inscrições iam somente até o dia 14 de janeiro. A prorrogação é de responsabilidade do Governo Federal e a nota explicando os motivos pode ser lida na íntegra no link. Abaixo.

O setor de mobilidade da Vice-Reitoria Executiva de Relações Internacionais (VRERI) da USP informará em breve o novo cronograma para as Unidades.

Mais informações:

CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS

Assessoria de Comunicação

14 de janeiro de 2013

IFSC com Saúde retorna com suas atividades

Neste final de semana, o programa “IFSC com Saúde”, vinculado à Comissão Gespública de Qualidade e Produtividade do Instituto de Física de São Carlos (CGQP/IFSC/USP), retoma suas atividades.

IFSC_com_SadeO programa, que tem como objetivo o estímulo à realização de exercícios físicos dos membros da comunidade do IFSC, retonará com suas atividades no sábado, dia 12 de janeiro, tendo início às 7h30 e finalizando às 9h30, no Parque do Kartódromo (para saber como se chega ao Parque, clique aqui).

Durante as atividades, que decorrerão todos os sábados, sempre no mesmo horário, a personal trainer, Juliana Araújo, fará um rápido levantamento do objetivo de cada um dos participantes, recomendando atividade específicas e, também, fazendo o acompanhamento dos treinos. Aqueles que, por qualquer motivo, não puderem comparecer às 7h30, podem chegar às 8h30 para integrar o grupo de atividades, sem prejuízo ao treinamento.

Para mais informações sobre o programa, escreva para qualifsc@ifsc.usp.br e tire suas dúvidas. A participação é gratuita.

Para acessar a página do “IFSC com Saúde” no Facebook, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

11 de janeiro de 2013

A gravidade para derrubar prédios

O que a física tem a ver com o desabamento (proposital ou não) de grandes prédios comerciais, residenciais ou qualquer tipo de imóvel que, por motivos específicos, tenha, literalmente, caído por terra? A resposta é: tudo!

ImplosaoAlguns imóveis, mais hora, menos hora, são retirados de cena e, diferente do que a grande maioria pode pensar, não é somente a quantidade dos poderosos explosivos que será capaz de fazer isso. A grande “culpada” por trazer prédios ao chão é a força que nos mantém em terra firme e os planetas girando em torno do Sol: a força gravitacional ou, simplesmente, gravidade.

No entanto, alguns desabamentos podem ser mal sucedidos, mas, em alguns casos, culpar a gravidade pelo ocorrido, é injusto.

No começo de 2012, em São Paulo, uma quantidade grande de explosivos foi colocada em um edifício próximo à favela do Moinho. Depois da detonação, quatro andares ainda ficaram em pé. Como explicar esse fato, uma vez que a força gravitacional deveria “sugar” o imóvel para o chão, tornando sua demolição bem sucedida?

Para fazer um edifício cair, a força gravitacional assume um papel importante. Os explosivos destroem apenas 10% das colunas que sustentam o edifício. Retirada a sustentação, o restante vem abaixo como um castelo de cartas, puxado pela gravidade. “O processo da implosão, de fato, se utiliza, quase que totalmente, da força da gravidade. Se ela não existisse, nem compensaria derrubar prédios da forma que é feito hoje”, explica o docente do Grupo de Física Teórica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Luiz Nunes de Oliveira.

Mas não só da gravidade vivem os desabamentos. Se mal colocados, os explosivos podem não cumprir o seu papel, fazendo com que a implosão seja mal sucedida, como no caso do prédio paulistano. Nesse caso, nem mesmo a gravidade pode consertar o erro.

Para que um edifício caia, é preciso, em primeiro lugar, que sua sustentação seja retirada. Nesse caso, existem duas situações: a primeira, onde construções que ficam ao redor do prédio não podem ser atingidas e o edifício deve desmoronar para o centro. E o segundo caso, mais comum, onde o prédio que será derrubado pode “cair” lateralmente (no caso de não haver construções vizinhas, isso é possível).

Implosao-2No primeiro caso, onde o prédio deve cair “reto” (maioria das situações), o cuidado deve ser redobrado, por motivos óbvios (não atingir construções vizinhas). Nesse caso, os pilares centrais deverão receber os explosivos.

No caso de queda lateral, os explosivos são colocados dentro dos pilares laterais do edifício. Depois de explodir a dinamite, o concreto será destruído e o ferro, único material restante da explosão, cederá à gravidade, “jogando” o edifício para o lado. “Quem realmente segura a construção é o cimento, pois ele é muito resistente à compressão. O cimento serve para evitar que a construção ‘desça’ e o ferro para evitar que ela ‘vire'”, elucida o docente.

Mas, em qualquer das situações, para que a implosão ocorra, de fato, muitas vezes só é necessário que os explosivos sejam colocados nos andares inferiores, pois retirando sua sustentação, o peso fará com que a construção caia, de qualquer maneira. “Algumas vezes, é preciso colocar explosivos nas partes bem altas do prédio, pois, por não terem muito peso sobre si, podem resistir à explosão, mesmo que o edifício não tenha mais sustentação”, conta Luiz.

O professor afirma que se trata de uma operação complicada. “Embora a força gravitacional seja muito importante, não se pode contar com ela, somente. Os explosivos devem ser colocados no local correto para que tudo corra como planejado. O simples fato de colocar o explosivo no local incorreto pode fazer com que o prédio tombe para o lado, por exemplo, ou nem mesmo caia”.

Uma questão de gravidade

Implosao-1A técnica de explosão de edifícios data do século XVIII. No Brasil, a primeira implosão que se tem conhecimento foi em 1975, em São Paulo, do antigo Edifício Mendes de Caldeira (atual estação da Sé). E, em qualquer que seja o caso, nenhuma força física, além da gravitacional, atua quando um edifício é trazido ao chão.

Em relação ao impacto desse tipo de explosão, principalmente nos casos onde há construções vizinhas, é essencial que o prédio caia em pé, para não prejudicá-las. Mas, mesmo assim, pela dimensão do impacto, dificilmente as construções ao redor não são atingidas- mesmo que em proporções ínfimas.

Muitos anos depois da utilização da técnica, os profissionais que lidam com ela sabem o que estão fazendo, embora ainda existam alguns casos mal sucedidos. “Hoje em dia, as companhias que realizam demolições fazem duas coisas importantes: primeiro, filmam o local antes da demolição. Posteriormente, instalam cismógrafos* em volta, para registrar o impacto da explosão. Isso é feito, inclusive, como precaução legal”, conta Luiz.

É claro que o mercado para esse tipo de serviço não é dos mais promissores. “Quem irá arriscar contratar uma companhia nova no mercado para fazer esse tipo de coisa?”, questiona o docente.

Dados respondem à pergunta retórica: no mundo todo, existem 20 companhias que realizam implosões. E o negócio é lucrativo! A implosão do prédio do Moinho custou cerca de R$3,5 milhões aos cofres públicos. Mas, muita calma! Os gastos- tanto das empresas, quanto dos pagantes – poderiam ser muito maiores, caso não existisse a força da gravidade. Levando-se em conta que, sem ela, os esforços (e materiais utilizados) poderiam ser centenas de vezes maiores, o sucesso desse tipo de empreitada, dificilmente, seria possível da maneira como conhecemos.

*aparelho usado para medir tremores de terra

Assessoria de Comunicação

11 de janeiro de 2013

Uma área óptica em ascensão

Na pesquisa básica em física, um dos assuntos do momento é a plasmônica, área que estuda os efeitos básicos da interação luz-matéria. Os chamados “plasmons” são, justamente, a interação da luz emitida sob um metal que, por sua vez, está depositado sobre um isolante (vidro, plástico etc.). Tal incidência traz a condição perfeita para se gerar as “ondas de superfície”*.

Otavio-plasmonica-2Orientado pelo docente do Instituto de Física de São Carlos, Euclydes Marega Júnior, o mestrando Otávio de Brito Silva é um dos estudiosos que tenta entender melhor esse efeito e a formação de tais ondas. Para testar essa antiga teoria, ele depositou filmes metálicos (de espessura da ordem de nanômetros) de ouro e prata sobre um vidro e mediu as interações entre a luz e os materiais em questão. “Nos metais, os elétrons estão livres para circular em torno das cadeias atômicas”, explica.

Para que a experiência fosse muito bem sucedida, ou seja, para que a geração de plasmons ocorresse, foi preciso que os materiais em contato tivessem índices de refração** totalmente diferentes uns dos outros. “Essa é uma condição essencial para que uma onda de superfície seja gerada. Do contrário, a experiência não seria possível”, afirma o mestrando.

O objetivo final do experimento é a análise da transmissão de luz através dessas superfícies. Isso porque tal experimento (já realizado há alguns anos por outros estudiosos, mas que utilizaram outros tipos de isolantes e metais) contraria um conceito básico da física clássica. Esta reza que a luz não pode passar por uma abertura menor do que a de seu comprimento de onda e o referido experimento provou o contrário. “Existe um conceito chamado ‘limite de difração’ e diz que se a abertura da fenda*** for menor que o comprimento de onda da luz, não há passagem de luz. O metal absorve parte da luz, mas, se não houver fenda, 90% será refletido”, explica Otávio.

Embora o termo “plasmônica” tenha surgido há pouco tempo, experiências envolvendo esse tipo de estudo datam da década de 40. O principal objetivo do trabalho de Otávio, portanto, foi reproduzir mais uma prova de equívoco da física óptica clássica.

Otavio-plasmonica-1Através desse novo conceito, algumas novas possibilidades são abertas: é possível construir-se uma lente óptica com várias fendas. A luz, passando para o outro lado, focalizará algum ponto específico. As fendas, por sua vez, podem fazer sensores por meio de tais efeitos de transmissão da luz, graças às ondas de superfície – levando-se em conta, é claro, que todas as condições já mencionadas acima sejam cumpridas.

Imaginando que um sensor seja construído através dessa técnica, será possível detectar quaisquer substâncias (que, num primeiro momento, não são identificáveis), apenas medindo-se seu espectro****. “Quando um perito, por exemplo, deparar-se com alguma substância que não consiga identificar, uma maneira de solucionar tal problema será realizar a colheita de uma amostra da substância e incidir luz sobre ela. Imaginando que cada substância possua um espectro único, a luz poderá fazer surgir o espectro específico da substância, permitindo sua identificação”, exemplifica o mestrando.

É claro que tal projeto é ambicioso e ainda não existe, na prática. Mas, os estudos para que a incidência de luz sobre superfícies cada vez menores seja possível continuam a todo vapor, e Otávio é um dos que permanecerá trabalhando para aperfeiçoar tal técnica.

Inclusive, o ineditismo de seu trabalho consiste na maneira com que as fendas metálicas foram feitas: através de feixes de íons. No IFSC, já existe um Laboratório de Nanofabricação, o qual permite que fendas metálicas sejam feitas pelos feixes de íons, uma maneira mais rápida e simples de produzir as fendas.

Todo trabalho de Otávio foi feito através de simulações computacionais e uma vez que sua pergunta central ainda não foi completamente respondida (como é possível a passagem de luz numa abertura menor do que seu comprimento de onda?), ele continuará seus estudos para aperfeiçoar a técnica. E, nesse meio tempo, pesquisadores e leigos aguardam para que mais uma técnica “a la CSI” saia das telinhas e faça parte de nosso cotidiano.

Para mais detalhes sobre o que é plasmônica, acesse reportagem da revista Scientific American, clicando aqui.

*interação da luz com os elétrons que fazem parte do metal

**quando a luz passa de um meio para outro, sua velocidade aumenta ou diminui graças às diferenças de estruturas atômicas das duas substâncias envolvidas

*** pequenos orifícios feitos pelos quais a luz passará

****intensidade de radiação transmitida, absorvida ou refletida em função do comprimento de onda ou frequência da radiação em questão

Assessoria de Comunicação

9 de janeiro de 2013

Estudantes estrangeiros são esperados no IFSC

O IFSC tem tudo preparado para receber, muito em breve, os quinze alunos estrangeiros que foram selecionados para o primeiro Estágio de Verão, uma iniciativa promovida pelo Instituto de Física de São Carlos, através de sua Comissão de Relações Internacionais.

lab240Como tivemos a oportunidade de anunciar anteriormente, o IFSC abriu, em agosto último, as inscrições para o primeiro estágio de verão para alunos estrangeiros que estejam perto de terminar seus cursos de graduação, com particular destaque para aqueles que estudam nos países localizados na América Latina.

Embora o anúncio mencionasse claramente que o estágio era dedicado a alunos de instituições de ensino sediadas na América Latina, o certo é que houve muitos estudantes interessados neste programa, mas completamente fora do escopo delineado, tendo o IFSC recebido candidaturas oriundas do Egito, França, Itália, Suíça e Índia, o que muito surpreendeu, positivamente, a organização do programa de estágio.

O IFSC tem tudo pronto para receber os quinze jovens estudantes que foram selecionados de um conjunto de cinquenta e oito candidaturas de excelente nível de conhecimento, salientando-se a enorme disponibilidade e entrega a este projeto por parte dos pesquisadores e docentes do Instituto, que irão acompanhar estes estudantes em seus estágios.

Assim, damos agora a conhecer aqueles que, durante dois meses, irão conviver e dividir conhecimentos com a comunidade do Instituto de Física, bem como os pesquisadores que orientarão seus trabalhos:

Alessandro Ofner vem da ETH – Zurich, na Suíça, e irá trabalhar na área de Nanotoxicologia, o mesmo acontecendo com Claribel Dominguez Ordoñez, que vem da Universidad del Valle, na Colômbia: ambos terão como supervisor o Prof. Dr. Valtencir Zucolotto.

Andrés Galindo Céspedes vem da Universidad Nacional de Asunción (Paraguai), e irá desenvolver seu trabalho na área de Biologia Molecular, sob a supervisão do Prof. Dr. Rafael Guido.

Os Profs. Drs. Tomaz Catunda e Valmor Mastelaro orientarão, respectivamente, Ania Pereda Torres, oriunda da Benemérita Universidad Autónoma de Puebla (México), logos400que desenvolverá seu estágio na área de Campo de Materiais, e Antonio Alfredo Ibáñez Landeta, que vem da Universidad de Chile (Chile), que estagiará na área de Física Experimental da Matéria Condensada.

Edith Tueros Cuadros vem da Universidade Nacional San Luís Gonzaga (Perú), indo estagiar na área de Astrofísica com o Prof. Dr. Luíz Vitor de Souza, enquanto que Eduardo Andrés Tobar Calfucoy, da Universidad de Chile (Chile), desenvolverá seu estágio na área de Biologia Molecular e Estrutural, sob a supervisão do Prof. Dr. Otavio Thiemann.

Emérita Mendonza Rengifo, da Universidad Nacional Pedro Ruiz Gallo (Perú), estagiará na área de Química Medicinal com o Prof. Dr. Adriano Andricopulo, e Emerson Roberto Burna, da Universidad Nacional del Litoral (Argentina), trabalhará na área de Biologia Molecular e Estrutural com o Prof. Dr. Marcos Navarro.

Glenda Gisella Ibañez Redin, da Universidad del Valle (Colômbia), trabalhará na área de Novos Materiais com o Prof. Dr. Paulo Miranda, Maria Cecília Gomez, da Universidad Nacional de Entre Rios (Argentina), desenvolverá seu estágio na área Computação Científica com o Prof. Dr. Odemir Bruno, enquanto Paula Andrea Garcia Muñoz, da Universidad de Chile (Chile), trabalhará na área de Cristalografia com o Prof. Dr. Eduardo Horjales.

Finalmente, Ramy Said Nashed, oriundo da The American University in Cairo (Egito), estagiará sob a supervisão do Prof. Dr. Lino Misoguti, na área de Fotônica e Biofotônica, Novos Materiais; Sebastian Duque Mesa, da Universidad de Antioquia (Colômbia), trabalhará na área de Mecânica Clássica com o Prof. Dr. José Carlos Egues de Menezes, e Yuly Lilian Durán Straub, da Universidad de Chile (Chile), estagiará na área de Nanociência, Fotônica, Biofotônica e Óptica, com a Profa. Dra. Cristina Kurachi.

O IFSC deseja a todos uma boa estada em São Carlos e um ótimo trabalho.

 

Assessoria de comunicação

8 de janeiro de 2013

Acesso aberto às suas pesquisas

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), que publicam artigos em revistas científicas, poderão passar a negociar com as editoras contratos que permitam que o material fique disponível gratuitamente em uma página da instituição, indo a sentido inverso do que hoje se pratica: muitas instituições públicas financiam pesquisas e, pesquisaquando os resultados são publicados, as próprias universidades têm de pagar para acessá-los.

A determinação do reitor João Grandino Rodas foi oficializada com a resolução n.º 6.444, publicada em 22 de outubro do ano passado e as pesquisas serão publicadas na Biblioteca Digital da Produção Intelectual da USP (BDPI), recém-inaugurada (www.producao.usp.br).

A iniciativa faz parte de um movimento global pelo acesso aberto à ciência, com a UNESP e UNICAMP planejando estratégias semelhantes, e outras, como a UnB – Universidade de Brasília e as Federais de Santa Catarina (UFSC) e do Rio Grande do Sul (UFRGS), que já têm seus repositórios, como são chamadas essas bibliotecas online.

Segundo a diretora do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP (Sibi), Sueli Mara Soares Pinto Ferreira, em declarações ao jornal O Estado de São Paulo, a decisão já vinha sendo discutida havia alguns anos. “Dessa forma, a USP dá um retorno maior, trazendo para a sociedade o que ela investiu e, ao mesmo tempo, aumentando a visibilidade do que é produzido.”

Tudo o que é publicado na nova biblioteca digital, que já tem 30 mil registros, aparece no Google Acadêmico. “Quanto maior a presença na internet, maior a visibilidade da universidade e sua posição nos rankings. Com tanta tecnologia, há rankings que medem a presença dos estudos nas redes sociais, por exemplo”, diz Sueli.

Entra na BDPI toda a produção acadêmica, exceto teses e dissertações, que já vinham sendo publicadas em acesso aberto em teses.usp.br.

O IBICT – Instituto Brasileiro de Informação de Ciência e Tecnologia (IBICT) tem projeto para fornecer kits tecnológicos para universidades desenvolverem suas bibliotecas digitais. A USP foi uma das contempladas, sendo que em três anos foram implementados 39 repositórios institucionais. “Nossa ideia é estender essa ação para todas as universidades brasileiras”, diz Bianca Amaro, coordenadora do Laboratório de Tecnologia da Informação do IBICT.

Assessoria de Comunicação

7 de janeiro de 2013

Porque o céu escuro tem a ver com o universo finito

O céu claro durante o dia e escuro durante a noite são algumas das muitas manifestações da natureza que, de tão corriqueiras, passam despercebidas.

Chico-9É natural pensar que a claridade do céu se deve à presença do Sol no céu durante o dia: isso é verdade, em parte.

O céu é claro por causa de uma pequena fração da luz solar visível espalhada pelas pequenas moléculas que formam a atmosfera terrestre. Vemos a claridade do céu durante o dia, mais pela luz espalhada do que pela luz direta provinda do Sol. Na Lua, onde não existe atmosfera, o céu é escuro mesmo na presença da luz solar (clique aqui para ver a ilustração).

Por outro lado, ficamos maravilhados ao ver o céu repleto de estrelas em uma noite escura. Simplesmente aceitamos essa escuridão como um fenômeno natural e a associamos à ausência do Sol no céu noturno. Mas, só nas primeiras décadas do século XX é que nos demos conta de que o espaço escuro entre as estrelas se deve ao fato do nosso universo não ser eterno ou que ele teve um início a partir de uma grande explosão, em algum ponto de sua história.

Hoje, temos fortes evidências de que tudo começou há mais ou menos 13,5 bilhões de anos ou, pelo menos, em um tempo no qual o universo ou o espaço eram muito pequenos, reduzidos a um ponto.

Desde a grande explosão, o universo vem se expandindo. Não podemos precisar, com exatidão, sua extensão espacial, pois estamos limitados a observar distâncias dentro de um raio de no máximo 13,5 bilhões de anos-luz (um ano-luz é a distância percorrida pela luz em um ano com a velocidade de 300 mil km/s). Hoje, instrumentos modernos, como o telescópio orbital Hubble, permitem-nos visualizar um espaço ocupado de forma uniforme por milhões e milhões de galáxias, sendo que cada galáxia possui incontáveis bilhões de estrelas.

Portanto, se nosso universo tivesse existido por um tempo infinito, cada direção que olhássemos no céu deveria terminar necessariamente em uma estrela ou galáxia. A luz provinda delas teria tempo suficiente para alcançar qualquer posição do espaço. Assim, veríamos uma luz de fundo, um espaço uniformemente iluminado durante a noite. Além do mais, essa luz seria suficiente para aquecer a poeira interestelar formada por gases em nossa galáxia, a tal ponto que estas teriam a mesma temperatura e emissão luminosa das estrelas. Do mesmo modo, a luz provinda de todo o espaço seria espalhada pela atmosfera terrestre, deixando as noites iluminadas como se fosse dia.

Curiosidade escrita pelo docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Francisco Eduardo Gontijo Guimarães

Assessoria de Comunicação

7 de janeiro de 2013

EDITAL ATAc/IFSC-47/2012 (FCM)

O Diretor do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo, torna público a todos os interessados que, de acordo com o decidido pela Congregação em Sessão Ordinária realizada em 13.12.2012, estarão abertas as inscrições ao concurso público de títulos e provas para provimento de um cargo de Professor Doutor, no Departamento de Física e Ciência dos Materiais do IFSC, na área de Espectroscopia óptica não linear ultra-rápida experimental.

Período de Inscrição: 14.01.2013 a 14.03.2013.

Veja o Edital na íntegra.

Requerimento de Inscrição

 

Assessoria de Comunicação

4 de janeiro de 2013

XX Simpósio Nacional de Ensino de Física

Estão abertas até ao dia 10 de janeiro as inscrições online para o XX Simpósio Nacional de Ensino da Física, um evento que decorrerá entre os dias 21 e 25 de janeiro, no Instituto de Física da USP, na cidade de São Paulo.

Depois deo_ensino_da_fsica mais de quarenta anos decorridos desde a realização do primeiro Simpósio, cabe agora ao Instituto de Física de São Paulo receber a 20ª edição deste importante evento, que se subordinará ao tema “O Ensino da Física nos últimos 40 anos: Balanço, Desafios e Perspectivas”, um momento que será aproveitado, também, para se fazer uma retrospectiva do que foi feito nas últimas quatro décadas no campo educacional e particularmente na área do ensino da física, avaliando, simultaneamente, os progressos alcançados nesse período de tempo e planejando ações futuras.

O XX Simpósio Nacional de Ensino de Física, que conta com o apoio do CNPq, CAPES e FAPESP, apresentará palestras, mesas redondas, exposições e comunicações orais, oferecendo, ainda, 32 cursos e 42 oficinas, uma programação que é especialmente dedicada a professores de Educação Básica e Educação Superior, estudantes de pós-graduação em Ensino de Física, Ensino de Ciências e Educação, bem como a professores de Física, Ciências Naturais e de Educação, vinculados a Universidades, Instituições de Educação Superior e Institutos de Pesquisa.

Para fazer sua inscrição online ou obter mais informações sobre este evento, clique no link abaixo.

XX SNEF

Assessoria de Comunicação

3 de janeiro de 2013

Escola Avançada de Biofotônica

Estão abertas as inscrições para a Escola Avançada de Biofotônica, um evento que decorrerá no IFSC entre os dias 11 e 19 de Abril próximo.

Organizada pelo CePOF – Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica e contando com o apoio da FAPESP, a Escola Avançada de Biofotônica terá como foco a discussão e BIOFOTONICA1apresentação de trabalhos focados em inúmeras temáticas relacionadas com a área de conhecimento em questão, permitindo-nos destacar a terapia fotodinâmica, diagnóstico e tratamento de algumas formas de câncer, controle microbiológico e microscopia e imagem, entre outras, estando confirmada a presença de renomados cientistas e acadêmicos oriundos dos EUA, Canadá, Grâ-Bretanha, Suécia e Itália, que enriquecerão as palestras e debates que acontecerão neste evento.

O Comité Organizador desta Escola Avançada de Biofotônica é composto pelos pesquisadores Vanderlei Bagnato, Cristina Kurachi, Lilian Moriyama e Natália Inada, todos do IFSC-USP, e ainda Denise Maria Zezell, do IPEN.

Confira no link abaixo todas as informações complementares sobre este evento, inclusive as datas limites para a inscrição e submissão de trabalhos.

ESCOLA AVANÇADA DE BIOFOTÔNICA

Assessoria de Comunicação

2 de janeiro de 2013

IFSC despede-se de 2012

A comunidade do IFSC reuniu-se no dia 21 de dezembro último em uma festa de confraternização de final de ano.

Docentes, pesquisadores, convidados, funcionários e colaboradores reuniram-se para se despedirem de 2012, já com os olhos postos em novos projetos, ideias e esperanças para 2013.

Reproduzimos, abaixo, alguns dos momentos que pautaram o referido convívio que marcou a despedida de mais um ano.

Assessoria de Comunicação

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