Notícias

8 de outubro de 2013

François Englert e Peter Higgs

O Prêmio Nobel de Física 2013 foi atribuído, conjuntamente, ao belga François Englert e ao britânico Peter W. Higgs, pela descoberta da teoria de como as partículas adquirem massa. A teoria premiada é uma parte central do modelo padrão da física de partículas, que descreve como o mundo foi construído.

Em 1964, ambos propuseram a teoria, de forma independente um do outro e, em 04 de julho de 2012, suas ideias foram confirmadas pela descoberta da chamada Partícula de Higgs, no laboratório do CERN, na Suíça.

François Englert nasceu em 1932, em Etterbeek , Bélgica, fez seu Ph.D em 1959, pela Université Libre de Bruxelles, Bélgica, sendo Professor Emérito na mesma universidade.

Peter W. Higgs , nasceu em 1929, em Newcastle upon Tyne, Inglaterra, aquiriu seu Ph.D em 1954, no Kings College, London University e é Professor Emérito da Universidade de Edimburgo, Reino Unido.

Para acessar mais informações sobre os premiados, clique AQUI e AQUI

Assessoria de Comunicação

8 de outubro de 2013

Curso: Design and Optimization of Pharmaceutical Solid Forms

Promover um aprofundamento nos tópicos relacionados ao desenvolvimento, produção e caracterização de novas formas sólidas de insumos farmacêuticos ativos, apresentar os aspectos teóricos das diferentes técnicas de caracterização e as noções básicas da interpretação dos resultados obtidos por meio dessas metodologias. Sumariamente, estes são os principais objetivos do curso subordinado ao tema Design and Optimization of Pharmaceutical Solid Forms: Theory, Techniques and Application, que acontece no IFSC entre os dias 07 e 11 de outubro, com a presença de destacados pesquisadores convidados.

JAVIEROrganizado pelo docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos, Prof. Dr. Javier Ellena, este curso tem uma carga horária correspondente a 40 horas, apresentando uma abordagem direta aos diversos aspectos voltados à área de modificações sólidas de insumos farmacêuticos, bem como a propriedade intelectual de novos fármacos comerciais e as diferentes técnicas de caracterização, como, por exemplo, difração de Raios-X em pó, análise térmica, calorimetria diferencial de varredura termigravimétrica, espectroscopia vibracional no Infravermelho e no Raman, Ressonância Magnética Nuclear, entre outras, promovendo e facilitando a interação entre os palestrantes e os estudantes.

No decurso da abertura deste evento, Javier Ellena referiu que o curso será uma experiência muito grande não só em relação à pesquisa, mas também à interação com aplicações, tendo incentivado os estudantes a participarem, a questionarem os palestrantes e a apresentarem suas dúvidas, no sentido de melhorarem seus trabalhos de pesquisa, tendo aproveitado o momento para agradecer ao IFSC, a todos os docentes que colaboraram com o projeto e às empresas patrocinadoras.

A palestra de abertura deste curso esteva a cargo do Prof. Joel Bernstein, da NYUAD-USA – New York University of Abu Dhabi – USA, com tema Polymorphism: Introduction and historical Background.BERNSTEIN

Fazem parte deste curso, os seguintes docentes: Joel Bernstein (NYUAD-USA – New York University of Abu Dhabi – USA), Alejandro Pedro Ayala (Departamento de Física, Universidade Federal do Ceará – UFC), Tiago Venâncio (Departamento de Química da Universidade Federal de São Carlos), Hamilton Napolitano (Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade Estadual de Goiás) e Antonio Carlos Doriguetto (Departamento de Ciências Exatas da Universidade Federal de Alfenas- UNIFAL).

Assessoria de Comunicação

8 de outubro de 2013

Eleições para Reitor e Vice-Reitor da USP

Estão marcadas para o dia 19 de dezembro de 2013 as eleições para a composição da lista tríplice para a escolha do Reitor e Vice-Reitor da USP, um pleito que a partir de agora apresenta mudanças significativas.Reitoria300

De fato, após a reunião do Conselho Universitário da USP, realizada em São Paulo no dia 1º de outubro, ficou decidido que, a partir deste ano, o pleito ficará resumido a um único turno, sendo que poderão concorrer chapas únicas de candidatura constituídas pelos candidatos a reitor, vice-reitor e programa de gestão, deixando de existir a candidatura de pessoa simples. Para a eleição do próximo mês de dezembro, as chapas concorrentes deverão protocolar os seus pedidos de inscrição entre os dias 07 e 14 deste mês de outubro, sendo que no dia 15 de outubro será divulgada a lista das chapas aceitas para o pleito e respectiva publicação no DOU, no dia seguinte: ao contrário do que acontecia até este momento, os candidatos a reitor e vice-reitor serão obrigados a interromper seus cargos de chefia ou de direção a partir da inscrição de suas candidaturas.

Outra mudança significativa diz respeito ao alargamento participativo para a escolha do dirigente máximo da USP, que antigamente se resumia a cerca de 250 pessoas e que a partir deste ano passa a ser através de um colégio eleitoral que reunirá perto de dois mil integrantes, o que é considerado um passo importante rumo a um processo eleitoral abrangente onde toda a comunidade uspiana possa votar, indicando seu peso no resultado final.

Outra novidade, este ano, é a introdução de uma consulta indicativa a toda a comunidade da USP (docentes, alunos e funcionários), no sentido de saber qual a sua preferência em relação às chapas concorrentes, consulta essa que decorrerá no dia 10 de dezembro e que servirá de ensinamento, sobre todos os aspectos, principalmente ao Colégio Eleitoral, já que ele terá uma panorâmica das preferências estratificadas.

No decurso de 2014, a USP irá promover uma série alargada de reuniões onde se discutirão as principais estruturas da universidade e os caminhos para uma nova forma para a escolha de diretores, chefes de departamentos, comissões, etc..

Para o Diretor do IFSC, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes, Estas mudanças estão provocando um momento histórico da universidade. É claro que não se pode mudar a universidade de uma só vez, já que as mudanças pretendidas têm que se processar através de etapas e é isso que estamos assistindo. As alterações agora aprovadas na USP emanaram de uma proposta que foi apresentada à Universidade de São Paulo pelos diretores das unidades, chamada de “Proposta dos Diretores”; ela foi baseada em três principais pontos, que são: ter um único turno, com chapas concorrentes, a realização de uma consulta indicativa à comunidade, e o estabelecimento de um cronograma de reuniões, ao longo de 2014, no sentido de ampliar as mudanças rumo a uma USP mais moderna.

Assessoria de Comunicação

7 de outubro de 2013

O biólogo do futuro

Atualmente, nosso planeta abriga mais de sete bilhões de pessoas e mesmo que o controle da natalidade já tenha quase se transformado numa política pública, em alguns países, a tendência é que o mundo continue crescendo. Diante disso, é comum escutarmos que um dos maiores desafios colocado aos cientistas e pesquisadores do mundo é a descoberta de novas fontes de energia que deem conta de sustentar a (cada vez mais) numerosa população do mundo.

Biologo_do_futuroEssa também é a opinião do docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Richard Charles Garratt. bioquímico de formação, já trabalha no IFSC há muitos anos com pesquisas relacionadas, principalmente, à biologia molecular e cristalografia de proteínas, afirmando que, de fato, a descoberta de novas fontes de energia pode ser considerada um dos principais desafios para o século XXI e obviamente, a física tem uma grande contribuição a fazer através de descobertas de métodos e meios mais eficazes de transformar a energia para produzir, principalmente, eletricidade e combustíveis, duas coisas das quais mais necessitamos hoje em dia.

Mas, quando o tema é desafios da física para o século atual, Richard vai além e congrega duas áreas de estudos para lançar aquela que ele considera, de fato, uma das maiores provocações aos pesquisadores mundiais, principalmente para os que trabalham em sua área de atuação, e sobre isso faz uma importante (e interessante) observação: a física mudará a maneira como fazemos biologia. Porém, para entender essa colocação (e o próprio desafio em si) são necessárias algumas considerações prévias.

De acordo com Richard, a biologia tem se tornado uma ciência mais quantitativa se comparada ao seu antigo modelo. Isto é, na biologia é possível quantificar e descrever coisas de uma maneira menos descritiva do que no passado, o que a tem transformado numa disciplina mais exata: Se perguntássemos a um biólogo do século XVIII o que é um elefante, ele daria uma descrição anatômica, uma classificação clássica das espécies, como ‘é um animal que possui uma tromba, orelhas grandes, um paquiderme’ etc. Um geneticista do século XX responderia à mesma pergunta da seguinte maneira: ‘o elefante é uma máquina produzida por genes de elefantes para produzir mais genes de elefantes’. No entanto, se essa mesma pergunta for feita hoje, a descrição do biólogo será: ‘um elefante é, efetivamente, uma determinada sequência de nucleotídeos. Esta sequência é diferente para cada espécie e pode ser escrita com exatidão, elucida o docente.

Nesse sentido, biólogos alteram sua maneira de enxergar e descrever as coisas, o que os aproxima das ciências exatas e, consequentemente, dá uma espaço maior aos físicos para se tornarem, também, colaboradores protagonistas nessa área: Os biólogos do futuro terão que dominar a matemática tão bem quanto os físicos de hoje, o que não é uma grande novidade. Na área de biologia estrutural, por exemplo, os físicos sempre tiveram um papel importante. O próprio Francis Crick, que codescobriu a estrutura do DNA, era físico de formação, relata Richard.

Na atuBiologo_do_futuro-1alidade, portanto, físicos e biólogos tornam-se grandes parceiros. Mas, alguns desafios muito antigos ainda precisam ser desvendados. Um dos mais importantes, na opinião de Richard, é o do enovelamento de proteínas. Sobre isso, a grande pergunta é: como, a partir de uma sequência de aminoácidos, é possível prever a estrutura tridimensional de uma proteína?

Para os leigos, essa pergunta pode parecer estranha e sua resposta, no mínimo sem importância. Mas, resolver esse desafio é possibilitar o planejamento de moléculas com novas atividades que, num futuro, poderão ser transformadas em vacinas e remédios para a cura das mais variadas e graves doenças que hoje atingem muitas pessoas, como câncer, Alzheimer e AIDS, só para citar alguns exemplos: Esse é um desafio que, provavelmente, não será descoberto pelos biólogos tradicionais. Penso que um físico é que acabará resolvendo esse problema, opina Richard.

De acordo com Richard, já existem muitos físicos trabalhando para resolver o desafio em questão, mais uma prova de que a parceria física/biologia é, de fato, promissora. Já é muito comum, inclusive no próprio IFSC, encontrar físicos experimentais estudando seres vivos através de técnicas de ressonância magnética nuclear, físicos teóricos aplicando a física na compreensão da transmissão de impulsos nervosos ou calculando a velocidade de espalhamento de uma doença em uma comunidade.

Porém, ainda que a física desempenhe papel protagonista em diversos estudos biológicos, Richard afirma que a biologia continua mantendo seu posto de ciência do próximo século: Por sua complexidade, o avanço da biologia de uma forma exata é muito mais difícil do que em outras áreas da ciência e por isso ela está atrasada e representa, nesse momento, um grande desafio aos estudiosos, afirma.

Mas, se hoje é possível sequenciarmos genomas facilmente, graças aos avanços tecnológicos relacionados a diversas áreas de estudos, o casamento entre físicos e biólogos gerará muitos frutos. E, pela disposição dos pesquisadores e velocidade das descobertas, num futuro próximo tudo deverá estar disponível a todos os bilhões de pessoas que nosso planeta abrigará.

Assessoria de Comunicação

5 de outubro de 2013

Prof. Dr. Daniel Vanzella e Dr. William C. de Lima

Divulgamos, abaixo, um comunicado da Comissão de Pós-Graduação do IFSC:

A Comissão de Pós-Graduação do IFSC vem parabenizar o Prof. Dr. Daniel Augusto Turolla Vanzella e o Dr. William Couto Corrêa de Lima pela menção honrosa no prêmio Professor José Leite Lopes de Melhor Tese, concedida pela Sociedade Brasileira de Física (SBF). Muito nos orgulha o desempenho e visibilidade do trabalho de pesquisa desenvolvido pelos Srs. que contribui para o crescimento de nosso programa de pós-graduação e para a pesquisa no país.

Comissão de pós-graduação

Instituto de Fisica de São Carlos

Universidade de São Paulo

Assessoria de Comunicação

4 de outubro de 2013

Nova modalidade de bolsa para mestrado profissional

O Ministério da Educação anunciou no dia 03 de outubro o lançamento de uma nova modalidade de bolsa do Programa Ciência sem Fronteiras, voltada para o mestrado profissional.

O edital, onde constam mil vagas, será lançado em novembro próximo e os bolsistas iniciam os estudos no segundo semestre de 2014. Serão oferecidas, inicialmente, vagas de mestrado profissional apenas em instituições nos Estados Unidos, com cursos que terão duração de um e dois anos, essencialmente voltados para o mercado de trabalho.

As áreas consideradas prioritárias para este mestrado profissional são engenharias, computação e tecnologias da informação, tecnologia aeroespacial, petróleo, gás e carvão mineral, energia, biotecnologia, nanotecnologia e novos materiais.

Assessoria de Comunicação

4 de outubro de 2013

Tese de doutorado do IFSC recebe menção honrosa

Em setembro deste ano, o ex-aluno de doutorado do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), William Couto Corrêa de Lima, recebeu uma menção honrosa no prêmio Professor José Leite Lopesde Melhor Tese, promovido anualmente pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), por sua tese defendida no IFSC, intitulada “Do mecanismo de despertar do vácuo (ou de como fazer o vácuo pesado)”, orientada pelo docente Daniel A. Turolla Vanzella.

SBF-logoEm 2002, Daniel, então como recém doutor, ganhou o premio de Melhor Tese por sua tese “Férmions em referenciais acelerados: desintegração de prótons e outras aplicações”, orientada pelo docente do Instituto de Física Teórica da Unesp, George Emanuel Avraam Matsas.

A última premiação recebida por um aluno do IFSC havia sido há 16 anos, na primeira edição do premio, quando o atual docente do IFSC, Luis Gustavo Marcassa, na época recém doutor, orientado por Vanderlei Salvador Bagnato, recebeu uma menção honrosa por sua tese “Fotoionização associativa: um protótipo para o estudo de colisões com átomos de sódio ultrafrios”.

Na premiação deste ano, concorreram 16 trabalhos das áreas de Física Teórica e Física Experimental, cujas teses foram defendidas durante os anos de 2011 e 2012.

Para conhecer os outros ganhadores deste ano do prêmio Professor José Leite Lopes, acesse o site da SBF.

Para acessar a tese “Do mecanismo de despertar do vácuo (ou de como fazer o vácuo pesado)”, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

3 de outubro de 2013

Importantes nomes do mundo empresarial confirmam presença no BinBrazil 2013

O Business and Innovation Network 2013, evento internacional de inovação e empreendedorismo, já conta com cerca de 60 palestrantes confirmados. Entre eles estão representantes de importantes instituições nacionais como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

BinBrazilRenato Corona Fernandes, gerente do Departamento de Competitividade e Tecnologia da FIESP, apresentará os cenários econômicos e competitivos globais e o desafio da inovação nas empresas brasileiras.

O Professor Doutor Milton Mori, diretor executivo da agência de inovação da Unicamp, Inova, irá expor a experiência da Agência em projetos de cooperação em rede, com foco na gestão da proteção da propriedade intelectual gerada como resultado da pesquisa acadêmica, bem como na comercialização de tecnologias geradas no escopo da pesquisa universitária e de startups relacionadas à Universidade.

O principal objetivo do BIN@ é colocar em contato as universidades, as indústrias, parques tecnológicos, incubadoras e empreendedores para troca de melhores práticas na gestão da inovação e também para estimular a celebração de parcerias. A edição 2013 do evento será realizada entre os dias 12 e 14 de novembro no Centro de Convenções de Ribeirão Preto (SP).

Para mais informações, acesse www.binbrazil.com.br.

Com informações da Agência USP de Inovação

Assessoria de Comunicação

3 de outubro de 2013

Recorde histórico em número de inscritos

Dados preliminares divulgados no final de setembro pela Pró-Reitoria de Graduação da USP referem que a Fuvest registrou 172.001 inscritos para o vestibular de 2014, dos quais 38% são oriundos de escolas públicas.

Mais de 172 mil estudantes se inscreveram no Vestibular 2014 para concorrer às 11.057 vagas oferecidas pela USP, registrando-se, assim, um recorde histórico de inscritos desde que a Fuvest foi criada, há 37 anos. Em 2012, foram 159.609 inscritos.

Acompanhando a elevação no número de inscrições, também houve aumento no percentual de participação de alunos oriundos de escolas públicas inscritos no vestibular. Neste ano, 38% dos inscritos (65.224 candidatos) são oriundos desse segmento (no ano passado, esse número foi de 56.202). Desses, 35,3% (60.683) cursaram o ensino médio na rede pública de ensino, 28,2% (48.492) cursaram todo ensino básico em escola pública e 16,3% (27.995) são alunos inscritos no Programa de Avaliação Seriada (Pasusp), que são candidatos que cursaram integralmente o ensino fundamental na rede pública e que estejam cursando o 2º ou 3º ano do Ensinoimages Médio em escolas públicas.

Outro destaque é o número de inscritos na condição de Inclusp Ensino Básico e que se declararam pretos, pardos e indígenas (PPI), que foi de 23.735 (13,8%) candidatos. Trata-se de um novo grupo de beneficiados pelos bônus do Programa de Inclusão Social (Inclusp), que poderão receber até 5% de bônus adicional, dependendo do desempenho na prova da primeira fase da Fuvest.

Na opinião da Pró-Reitora de Graduação, Profa. Telma Maria Tenório Zorn, os dados divulgados são extremamente positivos, já que mostram que o Plano Institucional da Universidade, que visa ao desenvolvimento de ações de inclusão social na Universidade, teve eco entre esses estudantes.

O plano, aprovado pelo Conselho Universitário, em julho deste ano, inclui quatro medidas: o aumento e criação de novos bônus do Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp), a criação do Programa de Preparação para o Vestibular da USP, o aperfeiçoamento do Programa “Embaixadores USP” e a ampliação dos locais de prova da Fuvest no Estado de São Paulo.

Os bônus do Inclusp podem chegar a até 25%, dependendo do grupo em que o candidato se inserir, sendo que esse bônus é calculado segundo o desempenho do candidato na prova da primeira fase do Vestibular da Fuvest. O bônus obtido na primeira fase será aplicado na segunda fase. Até o ano passado, essa porcentagem poderia chegar a até 15%.

As ações propostas visam atingir as seguintes metas até 2018: – 50% de alunos matriculados em cada curso e em cada turno que tenha cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas; – dentro desses 50% de matriculados oriundos de escolas públicas, o percentual de pretos, pardos e indígenas deverá atingir o percentual verificado pelo último censo demográfico do IBGE.

Programa de Preparação para o Vestibular da USP

Outra importante ação do Plano Institucional da Universidade é o Programa de Preparação para o Vestibular da USP, que tem como objetivo principal oferecer reforço escolar para os alunos da rede pública. O público-alvo são os alunos da rede pública que, tendo prestado o vestibular da Fuvest, foram bem classificados mas não conseguiram ingressar na Universidade. As aulas do programa iniciaram-se em agosto, com 691 alunos matriculados, dos quais 202 são alunos PPI.

Para dar condições para que o estudante se dedique ao curso, esses alunos das escolas públicas recebem uma bolsa de manutenção no valor de R$ 300 mensais. As aulas são ministradas por alunos dos cursos de Licenciatura da USP, sob a supervisão de estudantes de pós-graduação, e oferecidas em Unidades de Ensino e Pesquisa na Cidade Universitária, na Escola de Artes, Ciências e Humanidades, na zona leste de São Paulo, e na Faculdade de Saúde Pública, localizada no bairro de Cerqueira César, em São Paulo.

As provas da primeira fase do Vestibular da Fuvest serão realizadas no dia 24 de novembro, sendo que a segunda fase se realizará será nos dias 5, 6 e 7 de janeiro de 2014.

Assessoria de Comunicação

2 de outubro de 2013

Curso de Bioinformática no IME

Entre os dias 1º de outubro e 11 de novembro estarão abertas as inscrições para o Curso de Verão 2014- Bioinformática-USP, que ocorrerá entre 27 e 31 de janeiro de 2014 no Instituto de Matemática e Estatística (IME/USP).

O curso, que tem como público-alvo graduados ou concluintes de graduação interessados em cursar o mestrado em bioinformática ou mestres e mestrandos interessados em realizar o doutorado em bioinformática, tem como objetivo apresentar conceitos introdutórios e também aplicações práticas fundamentais para compreensão de diferentes problemas biológicos bem como soluções computacionais envolvidas para resolvê-los.

O curso oferece 72 vagas, sendo 36 destinadas aos interessados da área de ciências exatas e 36 aos interessados da área de biológicas. O valor do investimento para participação é de R$200,00.

Para mais informações sobre o curso, tópicos que serão abordados, palestrantes, programação etc., acesse http://www.ime.usp.br/posbioinfo/cv2014/

Assessoria de Comunicação

2 de outubro de 2013

3ª Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos

Teve início, no último dia 30 de setembro, a 3ª edição da Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC), um evento que se prolongará até dia 04 de outubro e que congregará os alunos de nosso Instituto em redor de inúmeras atividades.

3_SIFSCNa abertura do evento, com o Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC) praticamente lotado, um dos membros da comissão organizadora da Semana fez um pequeno pronunciamento afirmando que o evento é voltado a alunos de graduação e pós-graduação e também a docentes. Depois dele, foi a vez do docente e diretor do IFSC, Antonio Carlos Hernandes, fazer a abertura oficial do evento.

Durante seu breve discurso, Hernandes agradeceu pelo trabalho de todos os membros da comissão organizadora da SIFSC e ao esforço despendido para que se chegasse à terceira edição do evento. Hernandes também recordou o formato da Semana no passado, relembrando que, antigamente, ela era separada para alunos de graduação e pós-graduação.

Novamente, o docente fez questão de saldar os organizadores pela competência em apresentar um conteúdo que fosse capaz de abraçar interesses de todos os participantes e destacou que, hoje, os realizadores da SIFSC a transformaram num “marco não só para os alunos do IFSC, mas para todo campus da USP de São Carlos”.

Hernandes também fez comentários a respeito do interesse de alunos de outras instituições em participar da SIFSC, e falou sobre a atual dificuldade em acomodar um grande número de participantes, problema que será sanado no próximo ano, quando o novo Centro de Convenções será inaugurado no campus II da USP.

3_SIFSC-1Já na conclusão de sua fala, Hernandes falou rapidamente sobre algumas mudanças realizadas nos últimos três anos, no IFSC, e sobre algumas alterações na infraestrutura do Instituto, bem como outras feitas nos próprios cursos de graduação, referindo-se especificamente aos cursos de Ciências Físicas e Biomoleculares e Física Computacional. Também citou a mobilidade internacional que existe no IFSC, hoje, referindo-se ao programa de Mobilidade Internacional para Alunos de Graduação (MIGra) e sobre o curso de inglês oferecido a alunos de iniciação científica do IFSC.

Finalizado seu discurso, Hernandes agradeceu o aceite dos palestrantes para participar da SIFSC, e deu lugar ao docente do Instituto de Física Gleb Wataghin da Unicamp, Almir O. Caldeira, para fazer a palestra inaugural da Semana, intitulada “Introdução à informação quântica”.

Sobre a SIFSC

A Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC) é idealizada e organizada por estudantes de graduação e pós-graduação do Instituto, e conta com o apoio da diretoria da instituição. Caracterizado por sua natureza inter e multidisciplinar, reunirá cerca de 500 participantes de graduação e de pós-graduação, com uma programação rica em palestras científicas, debates, cursos e manifestações culturais.

Para este ano, estão programadas palestras, mini cursos, workshops e outras apresentações orais e de entretenimento. Para acessar a programação completa do evento, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

1 de outubro de 2013

Nova colaboradora

A partir de 1º de outubro, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) conta com nova colaboradora: Maria Izabel Cavalcante da Silva Albarracin, admitida junto à Assistência Acadêmica (ATAc).

O IFSC dá boas vindas à nova servidora!

Assessoria de Comunicação

30 de setembro de 2013

O Manuscrito de Voynich

Pense num livro muito difícil de ser lido. Com certeza que na sua mente vieram títulos de obras de Nietzche, talvez Os Lusíadas de Camões ou, até mesmo, escritos de Machado de Assis. Agora, imagine um livro impossível de ser lido, impossível literalmente, numa língua desconhecida e numa escrita incompreensível até mesmo para o mais renomado criptógrafo.

Pois esse livro existe e, por seu mistério e sobretudo incompreensibilidade, já foi objeto de estudo de linguistas, decifradores, padres, matemáticos e até mesmo reis, há mais de cinco séculos. O Manuscrito de Voynich, como é conhecido, foi revelado ao mundo em 1912 e continua aguçando a curiosidade de pesquisadores de diversas áreas.

VoynichUm grupo de físicos brasileiros, incluindo os docentes do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Osvaldo Novais de Oliveira Jr. e Luciano da Fontoura Costa, e o doutorando, também do IFSC/USP, Diego Amancio, aceitou o desafio de desvendar parte do mistério, num artigo publicado na revista PLOS One. Usando técnicas de física estatística, os físicos obtiveram uma nova informação sobre o livro: os textos do Voynich não são um conjunto de palavras aleatórias e sem significado e de signos sem sentido, mas um livro que pode trazer valiosas informações, ao que tudo indica sobre ervas e astrologia, uma vez que as ilustrações encontradas na obra são de imagens de plantas e corpos celestes. “Uma das suspeitas que se tinha a respeito do Voynich é que se tratava de um texto sem sentido, já que, durante todos esses anos, ninguém conseguiu interpretar seu conteúdo”, conta Osvaldo.

A contribuição da física veio com o uso de conceitos de redes complexas e séries temporais, além de estatísticas sobre as palavras no texto. “Com a análise de ‘séries temporais’ foi possível verificar a intermitência do uso de palavras no texto, ou seja, qual o padrão de repetição de uma mesma palavra ao longo do manuscrito”, explica o docente. “Em outras obras literárias, conseguir identificar esse padrão de intervalos pode dar dicas sobre um autor ou sobre o assunto de um texto”.

Para entender a aplicação de séries temporais na análise de textos, imagine que um livro tenha como tema ciências exatas e que seus primeiros capítulos versem sobre física e os últimos sobre matemática. No começo, é provável que a palavra “relatividade” apareça com frequência, o que não ocorrerá nos capítulos finais, nos quais a palavra “geometria analítica”, por exemplo, aparecerá mais vezes.

Para a análise de grande quantidade de dados, como num livro, emprega-se um computador, que tem a desvantagem de não fazer uma análise tão detalhada como um humano pode. “Por outro lado, num computador, a velocidade de processamento é muito mais rápida e a quantidade de dados que pode ser analisada é consideravelmente maior”, explica o docente.

Outra abordagem importante para investigar o manuscrito de Voynich foi a de redes complexas, em que um texto é representado por uma rede na qual os nós são as palavras e se estabelecem conexões quando duas palavras aparecerem juntas. Se houver muitas ocorrências dessas palavras, aumenta-se o peso da conexão. “Das características da rede, de sua topologia, pode-se extrair informações importantes. Dentre essas características, estão quais palavras são mais conectadas, se há formação de aglomerados de palavras em comunidades, e qual é a distribuição de conexões entre as palavras no texto”, elucida Osvaldo.

Uma nova informação

Para ter certeza de que o texto do Voynich não se tratava de um texto de palavras ao acaso, os físicos o compararam com textos reais em várias línguas, e identificaram parâmetros das redes que permitem distinguir um texto aleatório de um texto real. “Fizemos redes com textos reais de 15 idiomas e utilizamos mais de 20 métricas para verificar quais distinguiam um texto aleatório de um texto real. Dessa forma, conseguimos verificar que o Voynich não é um texto aleatório. Pretendíamos também identificar a qual idioma o Voynich é mais similar, mas a quantidade de dados de que dispúnhamos não foi suficiente para obter conclusões estatisticamente significativas. Infelizmente não há muitos textos traduzidos em diversas línguas que estejam disponíveis na internet”, explica o docente.

Para identificar as palavras-chave do Voynich, os físicos verificaram nas métricas de rede e séries temporais quais palavras se sobVoynich-5ressaiam. E para comprovar a razoabilidade da estratégia, foram utilizadas as mesmas táticas para textos de idiomas conhecidos. “Utilizamos estratégias de controle, para saber se aquela metodologia era eficiente. No nosso caso, comparamos textos do Novo Testamento em 15 idiomas para identificar palavras-chave. Como a estratégia deu certo, ela também foi utilizada para detectar as palavras-chave do Voynich”, conta Osvaldo.

Além do objetivo principal

Das análises no artigo e a partir de estudos recentes de outros pesquisadores, conclui-se que, por não se tratar de um texto aleatório, provavelmente o Voynich tenha sido escrito num idioma desconhecido, artificial. Mais importante ainda é que as estratégias utilizadas pelos pesquisadores funcionaram bem, o que poderá dar pistas importantes aos futuros (e corajosos) “decifradores” do manuscrito.

Osvaldo comenta que, embora a análise do misterioso Voynich tenha sido um dos alvos principais da pesquisa, as abordagens de física estatística e física computacional desenvolvidas podem ser úteis para muitas outras aplicações. O conhecimento gerado pode auxiliar na análise de grandes volumes de dados, inclusive de textos. “Sou otimista com relações a essas abordagens devido a diversos estudos exploratórios de várias áreas, sempre tentando transformar grandes volumes de informação em conhecimento”, conta Osvaldo.

Isso significa dizer que, num futuro muito próximo, grandes quantidades de informações, desorganizadas, como é o caso do Voynich, servirão para o aprendizado dos computadores. “Hoje, a maneira como uma máquina aprende é muito rudimentar, requerendo intensa participação de humanos. No futuro, será possível que o computador tome decisões de como aprender e fazer aquisições dessas informações, transformando-as em conhecimento, inclusive para ele próprio”, afirma o docente.

Esse novo cenário de convergência de tecnologias da física, estatística, computação e linguística, pode fazer com que exercícios de mera curiosidade humana, como no interesse em desvendar o manuscrito de Voynich, sirvam de instrumento para importantes descobertas. Abrem-se novas perspectivas para conhecer mais de história e do próprio homem, inclusive com uma máquina como protagonista das descobertas.

Assessoria de Comunicação

30 de setembro de 2013

Semóptica 2013 – XVIII Semana da Óptica

Enquanto se inicia hoje, dia 30, a III-SIFSC – Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos, por outro lado está já em contagem regressiva um dos maiores eventos nacionais dedicados à difusão da Óptica e de suas vastas tecnologias junto do público. Estamos falando da Semóptica 2013 – XVIII Semana da Óptica, uma iniciativa que nasceu em 1995 e que, em cada edição, reúne um número crescente de interessados, estimando-se para este ano um público aproximado a cinco mil pessoas.SEMO300

Promovido pelo CePOF – Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica, em parceria com o INOF – Instituto Nacional de Óptica e Fotônica, ambos alocados no Grupo de Óptica do IFSC-USP, coordenados pelo Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, a Semóptica-2013 tem como objetivo despertar o interesse científico em vários públicos-alvo, como, por exemplo, nos jovens estudantes do ensino médio e de graduação, bem como nos profissionais em geral, focalizando aspectos relacionados com novas tendências e aplicações de Óptica etc..

Contudo, a Semóptica-2013 é mais do que um evento acadêmico-científico, assumindo-se também como um palco onde a ciência, tecnologia e inovação ficam à disposição do público leigo, até para que ele possa entender o quanto a evolução tecnológica evoluiu no sentido de proporcionar mais bem-estar e saúde.

E os motivos são suficientes para que a comunidade são-carlense se interesse cada vez mais por esta iniciativa, que este ano tem uma programação aliciante. Por exemplo, no dia 19 de outubro decorrerá na Escola Estadual Jesuíno de Arruda, na Vila Prado, a Feira de Ciências e Inovação, subordinada ao tema “Despertando Vocações Científicas e Tecnológicas em Jovens”, um verdadeiro apelo aos jovens estudantes para se interessarem e seguirem uma carreira dedicada à ciência e tecnologia. Já nos dias 22 e 23 desse mesmo mês, o Museu da Ciência de São Carlos (Praça Coronel Sales) receberá uma grande exposição alusiva à Óptica: instrumentos, conceitos e experimentos estarão à disposição do público interessado. No dia 22 de outubro, pelas 19 horas, a programação será um pouco mais coloquial, com a realização de mais uma edição do programa Ciência às 19 Horas, que decorrerá a partir das 19 horas, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC-USP), onde o Coordenador do CePOF-INOF, Prof. Dr. Vanderlei Bagnato apresentará a palestra intitulada Os 100 anos do Átomo de Bohr.semoptica02

Finalmente, nos dias 01 e 02 de novembro a Semóptica-2013 “invadirá” o Shopping Center Iguatemi São Carlos, através de uma “Exibição de Tecnologia e Inovação”, uma mostra onde estarão presentes os mais recentes e extraordinários equipamentos desenvolvidos pelos cientistas do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos, alguns deles dedicados ao diagnóstico e tratamento de algumas doenças, como, por exemplo, o câncer de pele, o que certamente suscitará muito interesse entre os visitantes.

(Foto: CePOF/INOF 2012)

Mais informações sobre este evento, ou sobre o CePOF/INOF, clique AQUI ou então ligue para (16) 3373-9810 (Ramal – 201)

Assessoria de Comunicação

27 de setembro de 2013

Congresso Paulo Leal Ferreira de Física

Estão abertas até 1º de outubro as inscrições para o XXXVI Congresso Paulo Leal Ferreira de Física. O evento ocorrerá entre os dias 21 e 22 de outubro no Instituto de Física Teórica da Unesp (São Paulo).

O congresso é um evento anual, organizado por alunos de pós-graduação do IFT, e tem o objetivo de contribuir para a formação de futuros pesquisadores, promovendo a troca de informações entre diferentes instituições e o contato com acadêmicos.

No congresso, haverá seminários diversificados que abrangerão o desenvolvimento da ciência em áreas múltiplas. Entre os palestrantes convidados estão a docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Tereza Mendes, os docentes da Universidade Federal do ABC (UFABC), André Landulfo e Caetano Rodrigues Miranda, o pesquisador sueco, Axel Brandenburg, o docente do Instituto de Física (IF/USP), Jorge Noronha e a pesquisadora italiana, Michele Redi.

Os interessados devem preencher o formulário de inscrição, disponível no site do evento, e enviá-lo ao e-mail congressopauloleal@gmail.com

Para mais informações, acesse www.ift.unesp.br/pauloleal

Assessoria de Comunicação

27 de setembro de 2013

3º simpósio “Aprender com Cultura e Extensão”

Entre os dias 8 e 10 de outubro, a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da Universidade de São Paulo (PRCEU) realizará a 3ª edição do simpósio “Aprender com Cultura e Extensão”.

O simpósio tem como principal objetivo divulgar e avaliar apresentações orais e os pôsteres dos projetos de cultura e extensão desenvolvidos na edição 2012/2013, proporcionando um espaço de troca de experiências entre todos os envolvidos.

Do evento farão parte palestras, apresentações culturais e mesas redondas que debaterão questões relativas à emissão de pareces corretos, com o intuito de homologar as 1.200 bolsas disponíveis no programa de forma justa e concreta.

Os projetos inscritos nas três grandes áreas temáticas (humanas, exatas e biológicas) serão avaliados por uma comissão, que contará com membros da comunidade USP, especializado em cada uma dessas áreas. Os três trabalhos melhor classificados, em cada uma das áreas, serão premiados com viagens internacionais, e menções honrosas serão dadas aos melhores projetos eleitos pela comissão avaliadora.

Para maiores informações e inscrição no evento, acesse http://prceu.usp.br/simposio/

Sobre o “Aprender com Cultura e Extensão”

O programa tem como finalidade fomentar as ações de cultura e extensão, por meio da interação das atividades de pesquisa do corpo discente da graduação da USP, em projetos, de forma a contribuir para sua formação.

Para maiores informações, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

27 de setembro de 2013

Motivações para estudar a teoria de supercordas

Decorreu no dia 27 de setembro, pelas 10h30, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC), mais uma edição do Colloquium diei, desta vez com a participação do docente do Instituto de Física Teórica da UniversidadeColoquio-Berkovits Estadual Paulista (UNESP), Prof. Nathan Berkovits.

Em sua palestra, intitulada Motivações para estudar a teoria de supercordas, o especialista explicou como a teoria de supercordas consegue descrever a gravitação quântica sem o problema das divergências que aparecem na quantização convencional da relatividade geral, bem como as descobertas de propriedades como supersimetria e dualidade, as quais têm aplicações importantes em várias outras vertentes de física e matemática.

No final de sua palestra, Berkovits também destacou o novo ICPT South American Institute for Fundamental Research, uma colaboração entre o ICPT em Trieste e o IFT-UNESP em São Paulo.

Assessoria de Comunicação

27 de setembro de 2013

Atual pró-reitora de cultura e extensão apresenta suas propostas

Na tarde de ontem, 25, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebeu a professora titular do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP) e pró-reitora de cultura e extensão da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda, para apresentar sua candidatura à reitoria da USP e propostas para Universidade para os próximos quatro anos, caso seja eleita.

Maria_ArmindaMaria Arminda, durante os cerca de 80 minutos em que discursou, enfatizou, por diversas vezes, o processo de mudança pelo qual todas as universidades têm passado nos últimos anos, incluindo-se a USP, e de como é importante a reflexão contínua sobre todas as questões que envolvem a USP. “A reflexibilidade, ou seja, o permanente pensar deve fazer parte da filosofia da Universidade”, afirmou.

A docente também falou sobre o fato de que a Universidade precisa reafirmar suas boas práticas e deixou claro que o diálogo aberto e extensivo a todos será um dos pontos fortes de sua gestão, caso seja a próxima reitora. Para Maria Arminda, a Universidade é um espaço de contradição, mas hoje, em geral, essa contradição não existe mais. Para ela, sem essa divergência de opiniões, a Universidade não pode ser uma agência civilizatória, que é uma de suas funções.

Um ponto destacado pela docente foi o aumento do número de universitários na USP e complementou dizendo que os movimentos internos criados nas universidades estão diretamente relacionados a essa nova morfologia. Maria Arminda também citou o fato de que as universidades já não têm mais o monopólio da produção do conhecimento e que estas, atualmente, passam por problemas de legitimação, incluindo a própria USP. Sobre isso, sugeriu que a USP deve buscar as respostas sobre os interesses em cena e como eles estão inseridos dentro do corpo universitário.

A pró-reitora disse que o que está em discussão é o modelo de Universidade que conhecemos e que este modelo está sendo enfraquecido. Por isso, todos devem entrar na discussão, alunos, docentes e funcionários, para tentar resolver os problemas em voga e buscar um redirecionamento. E levantou uma questão: qual seria o papel da Universidade em todos os processos de mutação do mundo? E para isso, propôs uma solução: “É preciso simpatia ao pensamento contrário. Temos que encontrar as saídas no conjunto, pois não há o que se pensar, se não se pensar, primeiro, no diálogo”.

Maria Arminda relembrou que a USP é a instituição com o maior número do registro de patentes (inclusive à frente da Petrobras) e disse que ela consegue mapear os desafios que precisam ser enfrentados, mas que há uma grande dificuldade em se fazer projeções. Citou a grandeza da USP e de como essa expansão deu-se de maneira diferentes em outros países.

A docente disse que outras questões necessitam maior reflexão e que pesquisas e políticas sociais têm que ser repensadas, o que torna necessária a reflexão sobre como atividades de cultura e extensão irão ser implementadas. Falou também sobre ações afirmativas e que estas também precisam ser bem discutidas.

Maria Arminda tocou no ponto da competitividade da USP no mercado, já que a Universidade, também, é uma instituição que auxilia o país em sua projeção internacional e ressaltou, novamente, que a USP precisa ter seu espaço de reflexão. Defendeu que a USP precisa ser internacionalizada, mas de forma crítica, e que é preciso enviar alunos ao exterior, mas também receber alunos estrangeiros.

Como socióloga, ela afirmou que a USP não pode prescindir da área de humanas. O reconhecimento da equivalência de todas as áreas também foi algo que destacou. Defendeu a reforma da graduação e que esta se adapte ao novo formato das profissões.

Como outros candidatos, ela também defendeu a descentralização administrativa e que a USP deve sempre recusar o assistencialismo e clientelismo. Sobre esse ponto, elencou novos questionamentos: “Como pensar na reforma da administração em um mundo tão ágil?”, e reafirmou que o caminho é a descentralização e a desburocratização.

Ainda sobre isso, ela defendeu a autonomia administrativa dos campi e disse que é preciso definir as vocações de cada um deles para identificar o que cada local tem de melhor a oferecer. Disse que é preciso fazer consultas à comunidade através dos colegiados para maior participação e envolvimento. E conclui com o seguinte pensamento: “É preciso assumir os compromissos públicos sob a ética da responsabilidade”.

Breve currículo

Graduada em Ciências Sociais pela USP, Maria Arminda, atualmente, é membro da Comissão Coordenadora do Programa de Bolsas de Intercâmbio Internacional para os Alunos de Graduação da USP, membro do Comitê Institucional da Associação Nacional de Prós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais, membro do Conselho Superior da Vice-Reitoria de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo, membro do Grupo Gestor do Programa Ciência sem Fronteiras e membro da Comissão de Gestão da Política de Apoio à Permanência e Formação Estudantil na USP.

Assessoria de Comunicação

26 de setembro de 2013

Magnetically Defined Qubits on 3D Topological Insulators

JC200A Sala F-210 do nosso Instituto recebeu no dia 26 de setembro, pelas 10h45, mais uma edição do Journal Club, desta vez, com o pesquisador Gerson Ferreira Júnior, pós-doutorado do IFSC, que apresentou a palestra intitulada Magnetically Defined Qubits on 3D Topological Insulators.

No início de sua apresentação, o palestrante fez uma breve revisão sobre os isolantes topológicos Hamiltonianos 2D e 3D, além de ter apresentado uma de suas recentes propostas onde explora potenciais que rompem a simetria de tempo-reversão para confinar os estados de isolantes topológicos 3D em fios e pontos quânticos.

No decurso de sua apresentação, o pesquisador mostrou que tal confinamento também pode ocorrer em heteroestruturas de domínios magnéticos, com estados estendidos em domínios internos, bem como estados QAHE interfacial para as paredes de domínios circundantes.

Assessoria de Comunicação

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