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5 de março de 2015

Relato sobre duas conferências de educação em Física

No começo do mês de fevereiro, o Prof. Dr. Luis Gustavo Marcassa, docente e atual presidente da Comissão de Graduação do Instituto de Física de São Carlos, participou de duas conferências voltadas à educação em Física organizadas pela American Physical Society (APS), que ocorreram durante o mês de fevereiro, na cidade de Seattle, Estados Unidos.

Marcassa-350Com o intuito de compartilhar os conteúdos discutidos durante o encontro, o docente do IFSC/USP apresentou na manhã do dia 05 de março, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC/USP), a palestra Relato sobre duas conferências de educação em Física da American Physical Society: 2015 Physics Teacher Education Coalition Conference e Building a Thriving Undergraduate Physics Program, onde falou sobre as palestras, o fato de a APS estar preocupada com os departamentos de Física e seus cursos de Física, o baixo número de alunos formados em graduação e licenciatura nessa área, além de ter ressaltado métodos para seguir carreira não acadêmica após o bacharelado, e para fazer com que a graduação em Física seja moderna e emocionante.

Luis Marcassa explicou que a preocupação da APS com o ensino superior da Física se deve aos recentes números de físicos formados anualmente. Nos Estados Unidos, existem aproximadamente 750 departamentos de Física. Parte dessas unidades forma, a cada ano, três ou quatro alunos nas modalidades de bacharelado e licenciatura em Física. Várias dessas instituições de ensino superior são públicas e sofrem ameaças, tais como cortes orçamentais e extinção de seus cursos. Por exemplo, o estado do Texas, EUA, decidiu que os cursos que formam menos de cinco alunos deverão ser extintos. Esta política está crescendo nos Estados Unidos, e outros países, como o Brasil, poderão se basear nesta medida. Por isso, a APS pediu para que tomemos atitudes a fim de evitar que este processo se espalhe, explicou ele. Neste sentido, dos 750 departamentos, 58% correm o risco de serem fechados.

Ainda de acordo com o docente do IFSC/USP, nos Estados Unidos formam-se, anualmente, 300 licenciados em Física, sendo que esse país necessita de 700. A APS afirmou que esse cenário precisa mudar para que o país se mantenha na vanguarda da ciência e da tecnologia, disse Marcassa, que afirmou também que a formação desses profissionais pode ser usada como justificativa para a existência destes departamentos junto ao público em geral, tendo em vista que é necessária a contratação de bons docentes na graduação do curso de Física.

No Brasil, os motivos pelo qual poucos alunos se formam em graduação são diversos. Entre eles, o docente citou a preocupação dos familiares com o futuro profissional de seus filhos, bem como a pouca informação sobre as diversas áreas em que esses especialistas podem atuar. Segundo o Prof. Luis, no caso da licenciatura, os obstáculos também são vários, tais como a desvalorização da área, o baixo salário, as más condições de trabalho, a falta de um programa nacional de valorização de docentes e de projetos de licenciatura, entre outros.

Marcassa disse também que é necessário investir na empregabilidade, em que os maiores problemas são os professores, que não incentivam a atuação dos alunos no setor industrial, focando, quase sempre, na área acadêmica. Além disso, ele sublinhou a importância de encontrar nichos para que esses docentes apontem as direções corretas aos alunos. A habilidade social e de comunicação também foi abordada por ele, tendo em vista que são elementos excepcionais para os físicos.

Por fim, entre os diversos tópicos relevantes para a formação desses alunos, o docente destacou a flexibilidade curricular, para que esses estudantes obtenham experiências nas mais diversas áreas da Física, o investimento das universidades em laboratórios de alta qualidade, a incorporação de apresentações orais nos currículos, monitorias valendo créditos e a participação de alunos da licenciatura em salas de aulas. Observar outros docentes ministrando aulas pode estimular e fazer com que esses estudantes descubram suas verdadeiras vocações, concluiu ele.

Assessoria de Comunicação

5 de março de 2015

Centro Mackenzie de Pesquisas Avançadas em Grafeno e Nanomateriais

O Centro Mackenzie de Pesquisas Avançadas em Grafeno e Nanomateriais (MackGraphe) está selecionando, até 20 de março, pós-doutorandos na área de plasmônica em grafeno e guia de onda para aplicações fotônicas de grafeno.

Mackenzie-_logoAs pesquisas são realizadas em parceria com o Graphene Research Centre da National University of Singapore (GC-NUS- Cingapura), no âmbito do São Paulo Excellence Chair (SPEC), modalidade de apoio da FAPESP, cujo objetivo é proporcionar a vinda de pesquisadores do exterior para criar núcleos de pesquisa em universidades paulistas.

As bolsas de pós-doutorado serão destinadas a pesquisadores envolvidos no projeto Grafeno: Fotônica e Opto-Eletrônica: colaboração UPM-NUS em dois campos distintos de atuação: “Plasmônica em Grafeno: síntese, caracterização e ordenação de nanoestruturas metálicas sobre grafeno” e “Guias de onda ópticos acoplados a grafeno: design, fabricação e caracterização”.

Os interessados em participar da seleção deverão encaminhar e-mail para cjsdematos@mackenzie.br até a data limite de inscrição com os seguintes documentos: currículo profissional, carta com nome do projeto de bolsa para o qual quer se candidatar e nome e contato de dois doutores capazes de elaborar uma carta de recomendação. A bolsa oferecida será no valor de R$6.143,40 mensais.

Para informações detalhadas sobre o processo seletivo, clique aqui.

Com informações da Agência FAPESP

Assessoria de Comunicação

5 de março de 2015

Termodinâmica e mundo quântico abrem novos horizontes

Realizou-se entre os dias 23 e 27 de fevereiro, no Hotel Anacã, em São Carlos, a primeira edição do Workshop on Quantum Information and Thermodynamics (WQIT), um evento organizado pelos docentes do Instituto de Física de São Carlos, Profs. Drs. Diogo de Oliveira Soares Pinto e Frederico Borges de Brito, em colaboração com docentes de outras universidades do Brasil. Esse evento reuniu pesquisadores brasileiros e estrangeiros que trabalham na área de termodinâmica quântica – campo de pesquisa que tem se destacado na comunidade científica durante os dois últimos anos. De acordo com o Prof. Diogo, esse Workshop resultou em novas parcerias com o IFSC/USP, tendo também sido encorajador para a realização de futuros eventos no Brasil e no exterior.

A termodinâmica quântica refere-se ao estudo dos processos termodinâmicos – existentes há mais de duzentos anos –, mas no mundo quântico. Nos últimos dois anos, temos assistido ao crescente aparecimento de artigos sobre o funcionamento da termodinâmica no mundo quântico. Nesse Workshop, reunimos os melhores pesquisadores teóricos e experimentais de vários países, que atuam nessa área e que ministraram excelentes palestras, disse o docente.

Diogo explicou que, ter reunido esses especialistas, permitiu catalisar todas as mentes dessa área em um único ambiente ao longo de uma semana, o que provavelmente contribuirá para o desenvolvimento do próprio campo de pesquisa. Além disso, o evento foi uma oportunidade para que os pesquisadores brasileiros e estrangeiros discutissem sobre os trabalhos realizados também em nosso país. Conhecemos pesquisadores que estão se destacando em outros países e, durante as apresentações que decorreram no Workshop, ficou claro que nossos trabalhos também são de alto nível, contou Diogo Soares.

O docente explicou que, Diogo350durante a conferência, as pesquisas brasileiras, que misturam a ciência da informação quântica e a termodinâmica, foram extremamente elogiadas pelos pesquisadores estrangeiros. Para ele, além de ter catalisado novas ideias, esse evento pôde aproximar os grupos de pesquisa. O Workshop já rendeu ótimas parcerias ao IFSC, tendo em vista que alguns pesquisadores estrangeiros já manifestaram interesse em retornar ao nosso Instituto, ao longo do ano, nomeadamente nos Grupos de Ressonância Magnética Nuclear e de Física Teórica, ao lado dos Profs. Diogo Soares e Frederico Brito. Eles virão trabalhar conosco, mas provavelmente serão apresentados aos demais grupos para que possam surgir outras parcerias em outras áreas de pesquisa. Acredito que isso será importante para a internacionalização do Instituto de Física de São Carlos, disse Diogo.

Ele sublinhou que o Workshop foi um grande passo, daí a sua satisfação, tendo em vista que o comitê organizador conseguiu reunir diversos profissionais de alto nível. O sucesso do evento foi tão positivo, que pesquisadores participantes já agendaram próximas edições similares no exterior: Um docente, que esteve no congresso, revelou que fará outra edição em julho, nos Estados Unidos, e uma terceira edição deverá acontecer em outubro deste ano, na França, afirmou Diogo Soares.

Esse resultado é um grande exemplo de que essa área está realmente emergindo e o fato de o Brasil ter sido pioneiro na criação desse evento demonstra o investimento que está sendo feito por pesquisadores nacionais no estímulo desses estudos.

Além dos Profs. Diogo Soares e Frederico Brito, também integraram a comissão organizadora deste Workshop, os seguintes pesquisadores: Lucas Chibebe Céleri (Universidade Federal de Goiás), Roberto Sarthour (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas – CBPF), Marcelo Sarandy (Universidade Federal Fluminense) e Paulo Ribeiro (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

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Assessoria de Comunicação

5 de março de 2015

Análise de anomalias em sementes

Uma nova pesquisa desenvolvida por especialistas do semente_feijo_200Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) tem como principal objetivo identificar alterações nos tecidos de sementes, através de Imagens por Ressonância Magnética (IRM). O trabalho, que tem obtido resultados inovadores, principalmente pelo fato de ser uma técnica não invasiva, está sendo realizado em conjunto com pesquisadores da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP – Campus Piracicaba) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa/CNPDIA), sediada em São Carlos.

O pesquisador Dr. Francisco Guilhien Gomes Junior, da Esalq/USP, explica que o projeto consiste em analisar os tecidos internos das sementes, já que eles podem denunciar problemas associados a perda de germinação, procedimento que geralmente é investigado por Raios-X (imagem 2D), ao invés de IRM. Esta última técnica que, agora, permitirá sanar dúvidas sobre a existência de tecidos deteriorados das sementes pela ação de fungos, é uma das principais linhas de pesquisa do CIERMag – Centro de Imagens e Espectroscopia in vivo por Ressonância Magnética, do IFSC/USP.

Um dos problemas que prejudicam o potencial fisiológico das sementes é a ocorrência de injúrias mecânicas. Podem ser provocadas nas diferentes etapas do processo de produção das sementes, ou seja, na colheita, secagem, debulha, beneficiamento, transporte, armazenamento e semeadura. Durante aproximadamente vinte anos, as empresas produtoras de sementes analisavam essas injúrias através de corantes, onde a reação da fórmula química com o amido da semente denunciava a possível lesão. Só que essa averiguação era superficial e nem sempre a injúria prejudicava a germinação. Muitas sementes que eram descartadas, apresentavam potencial para germinar e originar plântulas normais, porque os danos não afetavam o eixo embrionário, conta Francisco Guilhien.

Foi através de testes de Raios-X, no final da década de 1990, que o Prof. Dr. Silvio Moure Cicero, atual Vice-Prefeito da USP – Campus Piracicaba, comprovou que nem todas as sementes de milho que apresentavam trincas ou fissuras originavam plântulas anormais. A partir dessa observação, várias empresas tiveram mais cuidado ao descartar as suas sementes. Essa descoberta feita através da análise radiográfica representou um avanço significativo do conhecimento sobre a avaliação de injúrias mecânicas em sementes. Então, nossa idéia foi trabalhar com análises tridimensionais, já que a ressonância magnética utiliza princípios diferentes na obtenção de imagens, explica.

Outra linha dessa pesquisa Francisco-350envolve os estudos fisiológicos. Francisco diz que obteve resultados interessantes de IRM, em que pôde observar o fluxo do direcionamento da água para o eixo embrionário da semente – o que é inédito. Os pesquisadores conseguiram esse feito analisando os cotilédones – folhas modificadas – de sementes hidratadas de soja. Quando hidratamos a semente, observamos a configuração de nervuras de tonalidade hiperintensa, ou seja, o sinal de IRM correspondente à água que estava sendo direcionada ao eixo do embrião, afirma Francisco Guilhien.

De acordo com o Prof. Dr. Alberto Tannús, docente do Grupo de Ressonância Magnética do IFSC/USP e pesquisador/coordenador do CIERMag, em circunstâncias normais, com a semente seca, esse tipo de estrutura não é observada, já que é vazia e colapsada. Quando umedecemos a semente, essa estrutura fica cheia de água. Obviamente, ela faz o papel de carrear os nutrientes dos cotilédones ao eixo embrionário. E foi exatamente esse processo que observamos através das Imagens por Ressonância Magnética, diz o docente, que completa: Saber determinar as vias da água em uma semente abre uma perspectiva inédita sobre o estudo de fisiologia da germinação. O universo de aplicações realizadas por IRM é fantástico. Já para Francisco Guilhien, esses estudos com IRM também abrirão portas para pesquisas relacionadas à maturação de sementes, em que especialistas poderão acompanhar o crescimento e o desenvolvimento das sementes como, por exemplo, as de feijão, soja, amendoim e milho.

Além de ter permitido a análise de anomalias nos tecidos e da distribuição da água durante o processo de embebição das sementes, esse estudo desembocou em nova instrumentação. Além de equipamentos e dispositivos que tiveram que ser projetados e construídos para reproduzir as injúrias nas sementes – como um Tannus-350hidratador completamente automatizado e um canhão para ejetar sementes com velocidade controlável, que teve contribuição do aluno de Iniciação Científica, Heitor Pascoal De Bittencourt -, os transdutores de IRM receberam um destaque especial. Daniel Martelozo, aluno de doutorado do Prof. Alberto Tannús, está desenvolvendo um equipamento voltado à aquisição de imagens utilizando o conceito de múltiplos receptores, que envolve a construção de transdutores de IRM. O trabalho original desse aluno foi conduzido no sentido de explorar essa tecnologia, adaptando, por exemplo, peculiaridades da engenharia dos transdutores de IRM que estamos criando, com o propósito de utilizá-los em nossa interação com pesquisadores da neurociência. Naqueles estudos o transdutor de múltiplas bobinas de radiofreqüência (RF) é construído seguindo uma abordagem que permitirá moldar um transdutor na cabeça de um rato ou pequeno primata, explica o docente.

Durante o procedimento desse trabalho, os pesquisadores do IFSC/USP notaram que o mesmo sistema de múltiplos canais desenvolvido para aplicações em neurociência, também poderá ser usado na aceleração de aquisição de imagens das sementes. Esta mesma abordagem fornece grandes benefícios quando estendida ao estudo de sementes individuais, como, por exemplo, permitir o estudo em bateladas (batch).

Essas análises deverão ser realizadas com, tipicamente, oito canais de recepção – esse limite é determinado pela capacidade de recursos dos scanners comerciais, podendo resultar em mais de trinta e dois canais, ou seja, trinta e duas sementes sendo analisadas Agide-350simultaneamente com as especificações de sensibilidade, resolução e tempo de exame de uma única semente. Queremos adequar um conjunto de transdutores específico à anatomia das sementes, aproveitando a tendência de desenvolvimento dos conceitos de aquisição distribuída, conclui o docente do Instituto de Física de São Carlos.

Este conjunto específico será resultado de uma análise de parâmetros que otimizará o transdutor para aplicações de sementes, permitindo uma melhora expressiva na qualidade das imagens e, consequentemente, nas análises de sementes. O sistema, que ainda está sendo desenvolvido, iniciou-se com as atividades de pesquisa de mestrado do aluno Agide Gimenez Marassi (IFSC/USP).

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(Nas quatro imagens por ressonância magnética acima reproduzidas, pode- se ver os canais de condução de nutrientes nas sementes, que reflete um dos fatos mais importantes da pesquisa. Repare-se que uma delas apresenta um dano no cotilédone.)

 

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(Na imagem acima, a diferença entre imagens feitas com raios-x e IRM)

Assessoria de Comunicação

4 de março de 2015

Em vídeo, reitor dá as boas-vindas aos novos alunos

Em vídeo, o reitor da USP, Marco Antonio Zago, destaca as ações desenvolvidas na Universidade para coibir práticas que violem os direitos humanos e ressalta a importância do esporte e das atividades culturais como importantes fatores de integração entre calouros e veteranos.

Clique AQUI e assista a íntegra do vídeo.

(Com informações da Reitoria da USP)

Assessoria de Comunicação

3 de março de 2015

Jornal da USP destaca iniciativa

O site do Jornal da USP destacou em uma de suas matérias o Portal da Escrita Científica da USP São Carlos.

Para servir de fonte à matéria, a autora da reportagem- também parte da assessoria de comunicação do campus da USP de São Carlos-, Suzana Xavier, consultou dois docentes (e colaboradores do Portal) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) para falar sobre a importância da escrita científica: Valtencir Zucolotto e Osvaldo Novais de Oliveira Júnior, também organizadores da Semana da Escrita Científica, que já é realizada há cinco anos no IFSC/USP, e conta com a participação de docentes, alunos e funcionários de diversas Unidades da USP e de outras universidades de São Carlos e região.

Para ler a reportagem publicada no site do Jornal da USP, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

3 de março de 2015

Inauguração de torre ocorreu em fevereiro

O Projeto ATTO (Amazon Tall Tower Observatory) inaugurou no mês passado a maior torre de observação das mudanças climáticas instalada em áreas tropicais.

IF-USP-logoA torre ATTO está localizada em São Sebastião do Uatumã (Amazonas), numa área a 156 km ao norte de Manaus. Trata-se, de uma torre de 325 metros e terá instrumentos instalados em diferentes estágios de altitudes capazes de medir a concentração de gases de efeito estufa, além do fluxo dos vapor de água, balanço de radiação, e propriedades físico-químicas de partículas de aerossóis e nuvens.

O projeto tem a coordenação do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), e do Instituto Max Planck de Química (MPIC). É financiado em parte pela FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), FAPEAM, Governo do Estado do Amazonas e outras agencias de fomento. O projeto é parte do Programa LBA (Experimento de Larga Escala da Biosfera e Atmosfera da Amazônia).

O docente do Instituto de Física (IF/USP) Paulo Eduardo Artaxo Netto é um dos coordenadores deste projeto e ele destaca que “este é um laboratório único em áreas tropicais do planeta, e visa entender o papel das mudanças climáticas globais na Amazônia, bem como entender o papel de processos que regulam o funcionamento do ecossistema amazônico no ambiente local, regional e global”.

Com informações da assessoria de comunicação do IF/USP

Assessoria de Comunicação

3 de março de 2015

Tratamento de lesões osteoneuromioarticulares

Equipamento200Um novo aparelho – portátil e de baixo custo – desenvolvido no Instituto de Física de São Carlos, utiliza a técnica de Ultrassom (US) associada ao Laser, para tratar lesões osteoneuromioarticulares e, também, aliviar as dores provocadas pela Osteoartrose, uma doença crônica que compromete as articulações do corpo – segundo especialistas, a população vem adquirindo essa patologia cada vez mais cedo.

A pesquisa dessa nova metodologia, realizada pela Dra. Alessandra Rossi Paolillo, terapeuta ocupacional, docente do Departamento de Terapia Ocupacional da UFSCar – Universidade Federal de São Carlos e pesquisadora do IFSC/USP, em conjunto com os pesquisadores Fernanda Rossi Paolillo, Daniele Frascá Fernandes, Jessica Patrícia João, Herbert Alexandre João e com o Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, do Grupo de Óptica do IFSC, tem como principal objetivo consolidar as fraturas ósseas, a analgesia, ação anti-inflamatória e reparação de tecidos. No início, nós fizemos estudos experimentais em animais, em que obtivemos resultados positivos nas comparações das técnicas, Alessandra_Paolillo_325utilizando um tratamento somente com laser, depois outro apenas com o ultrassom e, por fim, associando os dois métodos, que se mostraram eficientes na consolidação de fraturas e no tratamento da dor, explica Alessandra Paolillo. A pesquisadora conta que a junção dessas duas técnicas se deve ao fato de ambas serem potentes agentes anti-inflamatórios e analgésicos, além de estimularem as fibras de colágeno de pacientes que na maior parte das vezes se limitam a realizar atividades físicas devido às dores. O interessante desse método é que ele é não-invasivo e não-farmacológico, ou seja, é uma alternativa segura, diz Alessandra.

Há alguns meses, aproximadamente 350 pacientes se inscreveram para participar dos testes clínicos, onde se realizaram as aplicações nas mãos de mulheres idosas. A Dra. Fernanda Paolillo, que, como já citamos acima, também é autora desta pesquisa, diz que, durante a fase de testes, o tratamento foi aplicado apenas nesse público-alvo, pois homens e mulheres possuem hormônios diferentes, o que poderia ter prejudicado os resultados. A mulher têm massa óssea, força muscular, flexibilidade e velocidade diferentes das do homem. Então, sempre evitamos juntar homens e mulheres nas avaliações, porque seus padrões são diferentes, explica.

Dilma_Buonadio2_325A aposentada Dilma Buonadio, de 66 anos, é uma das pacientes que participa dos testes clínicos no nosso Instituto há aproximadamente cinco meses. Ao sentir uma dor, ela foi ao médico, que a diagnosticou com Osteoartrose nos joelhos. Hoje, além de participar do projeto do IFSC/USP, ela pratica exercícios físicos. Desde que iniciou o tratamento, Dilma nunca mais sentiu dores. O projeto tem sido ótimo para mim. Além disso, sou uma pessoa elétrica, todos os dias eu me exercito e isso me ajuda a não sentir mais dores. Minha qualidade de vida tem melhorado bastante, afirma.

A Dra. Fernanda Paolillo conta que Fernanda_Paolillo_325no tratamento da Dilma foi utilizado o parâmetro para joelho, diferente do aplicado nas mãos, em que se utiliza o ultrassom pulsado. Na intervenção da Dilma, nós aplicamos o efeito térmico, ou seja, o ultrassom contínuo com o laser, que eleva a circulação sanguínea e obtém mais fluxo, permitindo o aumento da funcionalidade dela na realização de exercícios físicos, já que é uma pessoa bastante ativa, explica a pesquisadora do IFSC.

Já Alessandra afirma que alguns voluntários sentem melhoras já nas primeiras aplicações, porém, normalmente, a metodologia inovadora leva cerca de três a cinco sessões para apresentar excelentes resultados, sendo que cada uma dura entre quinze e trinta minutos.

A aplicação nas mãos é feita em trinta minutos, ou seja, quinze em cada mão, porque uma tecnologia potencializa a outra. Então, temos um limite de energia para irradiar a região da pele, explica Alessandra Paolillo, que destaca a evolução rápida em curto tempo provocada pela nova metodologia. No caso da Osteoartrose, que é uma doença sem cura, apenas aliviamos os sintomas, permitindo uma qualidade de vida melhor aos indivíduos. De acordo com nossos estudos, conseguimos atingir o objetivo, inclusive porque muitos pacientes voltaram a realizar atividades físicas após o tratamento.

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O aparelho, idealizado por uma equipe* em que Alessandra faz parte, já se encontra patenteado, tendo como principal objetivo aplicar o ultrassom e o laser na pele do paciente, com a utilização de um gel que é responsável pela transmissão da onda à região corpórea. O Prof. Vanderlei desenvolveu a geometria da máquina, bem como o posicionamento dos lasers, para que eles possam cobrir uma área maior já com o ultrassom embutido. Assim, enquanto a região do corpo do paciente é tratada com o ultrassom, o laser estimula o tecido.

Segundo a Dra. Alessandra, devido aos resultados positivos obtidos com o equipamento no tratamento da dor e inflamação, diversas empresas e profissionais da área clínica já têm demonstrado grande interesse em adquiri-lo.

*Equipe constituída por: Vanderlei Bagnato (coordenador do projeto), Alessandra Rossi Paolillo (pesquisadora), Fernanda Rossi Paolillo (pesquisadora), Marcelo Manuel de Oliveira (engenheiro) e Anderson Luís Zannchin (engenheiro).

Assessoria de Comunicação

2 de março de 2015

Funcionário do IFSC é aprovado no vestibular

Os dias de trabalho do funcionário do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) Welson Luciano Coelho, servidor do Instituto desde 2010, costumam ser movimentados. Lotado no Serviço de Expediente, Welson é responsável pelo recebimento e postagem de correspondências, encaminhamento e distribuição dos malotes, além da “alimentação” do sistema Columba, software criado para o envio e recebimento de documentos eletrônicos.

UFSCar-_logoSua rotina, no entanto, está prestes a mudar, e ficar ainda mais agitada. Isso porque Welson foi recentemente aprovado no curso de Educação Física da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e suas aulas, que serão ministradas no período noturno, ocuparão praticamente todo tempo restante do funcionário, que trabalha no IFSC das 8 às 17h.

Mas ele não se importa com os dias corridos que terá pela frente. Tomado pela felicidade de ter sido aprovado numa excelente universidade pública, o gosto dessa vitória é especial para o futuro educador físico que, durante toda vida, estudou em escolas públicas e, no ano passado, não teve tempo para se preparar para o Enem, processo seletivo adotado pelas universidades federais para o ingresso nos cursos. “Somente durante a semana que antecedeu o Enem é que consegui abrir alguns livros e revisar alguns assuntos”, relembra.

Mas como ingressar num curso concorrido de uma universidade pública sem ter estudado incontáveis horas, como é o costume dos vestibulandos? Welson tem a resposta na ponta da língua: sua bagagem de conhecimentos adquirida durante o ensino médio, graças a um projeto de complementação de aulas, coordenado à época, coincidentemente, por uma docente do IFSC, Yvonne Primerano Mascarenhas. “Os alunos da Licenciatura em Ciências Exatas do IFSC iam até minha escola e ministravam aulas de matemática, física e química, e alunos do curso de letras da UFSCar nos davam aulas de redação”, conta. “Acredito que somente com o ensino regular de minha escola eu não estaria aqui, hoje. Por isso, devo muito à professora Yvonne”.

E, realmente, os fatos comprovam que o ensino recebido por Welson no ensino médio, há nove anos, foi bem absorvido. Sua nota no Enem foi extremamente satisfatória e lhe rendeu aprovação imediata no curso de Educação Física.

Welson_e_YvonnePorém, essa não é a primeira aprovação de Welson no vestibular. Em 2007, ele foi aprovado no Bacharelado em Informática no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), mas, pela falta de afinidade com o curso, após dois anos, desistiu de finalizá-lo. Passados seis anos, ele começou a frequentar academias e eventos relacionados à educação física e teve a certeza de que esse era o diploma que gostaria de ter em casa. “Pela primeira vez em minha vida, comecei a me interessar de verdade por um assunto. Passei a ler livros a respeito e me apaixonei pela área”, conta.

Mesmo que sua futura graduação não tenha a ver com o serviço que realiza na USP, Welson afirma que sua rotina profissional será afetada de forma positiva. “A partir do momento em que terei ainda mais responsabilidades, sobrará menos tempo para distrações. Isso, com certeza, aumentará minha produtividade e meu ânimo, inclusive no trabalho”, afirma Welson.

Como servidor em uma universidade, a influência do meio acadêmico já pode ser sentida na vida de Welson. Ele conta que, quando concluir a graduação, já tem planos de fazer pós-graduação e seguir carreira de pesquisador. “Isso é algo que me atrai bastante”, diz.

Sem dúvidas, o futuro reserva muitas novas possibilidades a Welson. E mesmo ansioso pelo que está por vir, o funcionário não se esquece do que foi aprendido no passado e tornou possível sua atual conquista. E, sobre isso, ele finaliza com a seguinte mensagem: “Quando você tem um aprendizado sólido, não se esquece do que aprendeu e leva para sempre. Todo aprendizado que tive no ensino médio foi um divisor de águas em minha vida”, conclui.

Imagem: Yvonne Mascarenhas e Welson Coelho

Assessoria de Comunicação

27 de fevereiro de 2015

Prêmios Bernhard Gross, Paulo Freire e Horácio C. Panepucci

destaque-calouros200O auditório Prof. Sérgio Mascarenhas recebeu, na manhã do dia 24 de fevereiro, os calouros do Instituto de Física de São Carlos, em um encontro amistoso com os Profs. Drs. Tito José Bonagamba, atual Diretor do IFSC/USP, e Luís Gustavo Marcassa, Presidente da Comissão de Graduação da nossa Unidade.

Em seu discurso, Tito Bonagamba agradeceu aos docentes, funcionários e alunos veteranos que têm cooperado com o IFSC na recepção dos calouros, tendo destacado o histórico do Instituto de Física de São Carlos, uma Unidade que nasceu na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), tendo se juntado, posteriormente, ao Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), até ter se tornado uma instituição independente da USP, em 1994. O IFSC conviveu bastante com a EESC e IQSC, o que possibilitou que contribuíssemos com o crescimento das unidades. Essas parcerias foram fundamentais para o nosso Instituto, salientou TITO-350Tito. Obviamente, após falar sobre a história do IFSC/USP, foi preciso mencionar também os Profs. Drs. Yvonne e Sérgio Mascarenhas, pioneiros do nosso Instituto e que chegaram a São Carlos ainda na década de 1950, tendo cooperado com o desenvolvimento e crescimento da Unidade até os dias atuais.

O diretor também frisou a intensa atuação do Instituto em pesquisa básica e aplicada, bem como no seu caráter inter e multidisciplinar. O corpo docente, constituído por professores brasileiros e estrangeiros, também foi lembrado pelo diretor, que destacou a qualidade administrativa do IFSC/USP e sua pós-graduação, que há quarenta anos recebe notas prestigiosas da CAPES*. Além disso, Tito Bonagamba dissertou sobre a infraestrutura do IFSC, sua proximidade com a sociedade, bem como a empregabilidade, tendo em vista que, hoje, ex-alunos do Instituto exercem cargos tanto em empresas spin-off – fundadas por docentes e pesquisadores do IFSC, como a Opto Eletronics, sediada em São Carlos -, quanto em empresas multinacionais e em instituições de ensino superior.

Seguidamente, o Prof. Luís Gustavo Marcassa falou sobre a Comissão de Graduação do IFSC/USP, tendo incentivado a presença dos calouros nos colóquios e eventos promovidos e organizados pelo Instituto de Física de São Carlos. Posteriormente, o docente do Grupo de Fotônica do IFSC abordou a nova etapa da vida desses estudantes que agora deixam a adolescência para entrarem na fase da vida adulta. Trabalhem e aproveitem bastante esse ritual de passagem.

LNUNES-350Após o encontro, os novos alunos do IFSC/USP assistiram à palestra A Física de ontem e a Física de amanhã, apresentada pelo Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira, docente do Grupo de Física Teórica do Instituto de Física de São Carlos. Em sua apresentação, o docente falou sobre algumas das pesquisas que marcaram a história da ciência, como, por exemplo, o fenômeno do arco-íris, que foi a primeira explicação científica de René Descartes, no século XVI; e a invenção da máquina a vapor, realizada por James Watt no século XVII.

Luiz Nunes, que se formou em física na primeira turma do IFSC/USP, também é membro da Academia Brasileira de Ciência – ABC e do corpo editorial da Brazilian Journal of Physics. Além de graduação e mestrado em Física pela USP, o docente tem pós-doutorado pela University of California System, Estados Unidos, e pela Ohio State University, também nos Estados Unidos.

Prêmios Bernhard Gross, Paulo Freire e Horácio Carlos Panepucci – 2015

Igualmente integrada na programação da XVII Semana de Recepção aos Calouros 2015, o Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas recebeu, nesse mesmo dia, a cerimônia de entrega dos Prêmios Bernhard Gross, Paulo Freire e Horácio Carlos Panepucci, um evento que contou, na abertura, com as palavras de boas vindas do PREMIO_1-350Presidente da Comissão de Graduação do IFSC/USP, Prof. Dr. Luis Gustavo Marcassa. Coube ao Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira abrir a sessão, recordando a vida e obra do Prof. Dr. Bernhard Gross, pesquisador que deixou sua notável marca no Instituto de Física de São Carlos e que dá nome ao prêmio que, anualmente, distingue os melhores alunos dos cursos do IFSC/USP.

Curso de Bacharelado em Física:

O Prêmio Bernhard Gross para o melhor desempenho acadêmico ao longo de todo o curso foi para Paulo César Ventura da Silva, e o de melhor desempenho acadêmico no ano de 2014, para Gabriela Fernandes Martins. As distinções foram entregues pelo Prof. Dr. Lidério Ioratti Júnior.

Curso de Bacharelado em Física Computacional:

O Prêmio Bernhard Gross para o melhor desempenho acadêmico ao longo de todo o curso foi para Milena Menezes Carvalho (representada por Jessica Dipold), e o de melhor desempenho acadêmico no ano de 2014, para Gabriel de Freitas Soga. As distinções foram entregues pelo Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira.

Curso de Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares

O Prêmio Bernhard Gross para o melhor desempenho acadêmico ao longo de todo o curso foi para Marcelo Saito Nogueira, e o de melhor desempenho acadêmico no ano de 2014, para Amanda Sofie Rios. As distinções foram entregues pela Profa. Dra. Ana Paula Ulian Araújo.

Curso de Licenciatura em Ciências Exatas

O Prêmio Bernhard Gross para o melhor desempenho acadêmico ao longo de todo o curso foi para Ellen Betoni Momo, e o de melhor desempenho acadêmico no ano de 2014, para Patrícia Fernanda Rossi. As distinções foram entregues pela Profa. Dra. Cibelle Celestino Silva.

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Prêmios Paulo Freire e Horácio Carlos Panepucci

A Mesa de Honra desta cerimônia foi constituída pelos Profs. Drs. Luiz Nunes de Oliveira, que PREMIO_3-350representou o Diretor do IFSC/USP (coordenação do Bacharelado em Física Computacional), Cibelle Celestino Silva (coordenação do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas), Ana Paula Ulian de Araújo (coordenação do Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares), Lidério Ioratti Júnior (coordenação do Bacharelado em Física), Germano Trimiliosi Filho (Diretor do Instituto de Química de São Carlos), Maria Cristina Ferreira de Oliveira (Vice-Diretora do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação) e Luis Gustavo Marcassa (Presidente da Comissão de Graduação do IFSC/USP).

Antecedendo a entrega dos prêmios, coube à Profa. Dra. Ana Cláudia Kasseboehmer recordar a vida e obra do Prof. Paulo Freire, o mesmo acontecendo com a figura do inesquecível Prof. Dr. Horácio Carlos Panepucci, que além de ter sido um pesquisador de renome do nosso Instituto, assumiu, por dois mandatos, o cargo de Diretor do IFSC/USP, uma vida e obra devidamente recordada, por vezes com relatos emocionados feitos pelo Prof. Dr. Cláudio José Magon, seu ex-aluno.

Prêmio Paulo Freire

Os professores homenageados com o Prêmio Paulo Freire foram eleitos através de votação ocorrida entre os alunos durante o fim do segundo semestre de 2014 e os resultados foram os seguintes:

Curso de Licenciatura em Ciências Exatas:

Prêmio Paulo Freire para a Profa. Dra. Ana Cláudia Kasseboehmer, entregue por Gabriela Bueno Denari, em representação dos alunos que ingressaram em 2011;

Prêmio Paulo Freire para PREMIO_4-350a Profa. Dra. Regilene Delazari dos Santos Oliveira, entregue por Gevair Norberto de Souza, em representação dos alunos que ingressaram em 2012;

Prêmio Paulo Freire para o Prof. Dr. José Fernando Fontanari, entregue por Paulo Eduardo Moretti, em representação dos alunos que ingressaram em 2013;

Prêmio Paulo Freire para a Profa. Dra. Sueli Mieko Tanaka Aki, entregue por Victor José de Oliveira e Caio Vinicius Sgobe, em representação dos alunos que ingressaram em 2014;

Prêmio Paulo Freire para o servidor do IFSC/USP, Rodrigo Coppi, entregue por Patrícia Fernanda Rossi, em representação dos alunos do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas.

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Prêmio Horácio Carlos Panepucci

Curso de Bacharelado em Física:

Prêmio Horácio Carlos Panepucci para o Prof. Dr. Rodrigo Gonçalves Pereira, entregue por Matheus Schossler, em representação dos alunos que ingressaram em 2011;

Prêmio Horácio Carlos Panepucci para o Prof. Dr. José Fabian Schneider, entregue por Iago Israel, em representação dos alunos que ingressaram em 2012;

Prêmio Horácio Carlos Panepucci para o Prof. Dr. Daniel Augusto Turolla Vanzella, entregue por Clara Tessaroli Borges, em representação dos alunos que ingressaram em 2013;

Prêmio Horácio Carlos Panepucci para o Prof. Dr. Carlos Henrique Grossi, entregue por Humberto Ribeiro, em representação dos alunos que ingressaram em 2014;

Curso de Bacharelado em Física Computacional:

PREMIO_5-350Prêmio Horácio Carlos Panepucci para o Prof. Dr. Alberto Tannús, entregue por Marlon Melhado, em representação dos alunos que ingressaram em 2011;

Prêmio Horácio Carlos Panepucci para o Prof. Dr. Carlos Antônio Ruggiero, entregue por Leonardo Giovanni Prati, em representação dos alunos que ingressaram em 2012;

Prêmio Horácio Carlos Panepucci para o Prof. Dr. Gonzalo Trevieso, entregue por Gabriel Soga, em representação dos alunos que ingressaram em 2013;

Prêmio Horácio Carlos Panepucci para o Prof. Dr. Leonardo Paulo Maia, entregue por Jacque Guaruti, em representação dos alunos que ingressaram em 2014;

Curso de Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares:

Prêmio Horácio Carlos Panepucci para o Prof. Dr. Rafael Victório Carvalho Guido, entregue por Mariana Lopes, em representação dos alunos que ingressaram em 2011;

Prêmio Horácio Carlos Panepucci para o Prof. Dr. Alessandro Silva Nascimento, entregue por Nicolau Palma, em representação dos alunos que ingressaram em 2012;

Prêmio Horácio Carlos Panepucci para o Prof. Dr. PREMIO_6-350Luis Nunes de Oliveira, entregue por André Zimermmane, em representação dos alunos que ingressaram em 2013;

Prêmio Horácio Carlos Panepucci para o Prof. Dr. Valdir Antônio Menegatto (representado pela Profa. Dra. Maria Cristina Ferreira de Oliveira), entregue por Camila Tanimoto, em representação dos alunos que ingressaram em 2014;

Prêmio Especial Horácio Carlos Panepucci – Habilitação em Óptica e Fotônica, para o Prof. Dr. Cleber Renato Mendonça, entregue por Pablo Gabriel Santos Dias, em representação dos alunos do segundo, terceiro e quarto ano;

Prêmio Especial Horácio Carlos Panepucci – Melhor Monitor das Disciplinas Ministradas em 2013, para Guilherme Araújo, entregue por Iago Israel.

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Esta cerimônia finalizou com uma representação teatral levada à cena pelo grupo Atuando em Si.

*Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

Assessoria de Comunicação

27 de fevereiro de 2015

IFSC/USP foi destaque em 2013

O Instituto de Física de São Carlos, através de seus docentes e servidores, foi destaque, em 2013, em diversas atividades de cultura e extensão devidamente assinaladas e reconhecidas institucionalmente pela Universidade de São Paulo, através da sua Pró-Reitoria de Cultura e Extensão.

Desta forma, indo ao encontro à promoção da qualificação das ações e atividades promovidas pela USP, os citados destaques foram para o Prof. Dr. Luiz Agostinho Ferreira, responsável pelo programa Ciência às 19 Horas, os Profs. Drs. Antonio Carlos Hernandes e Eduardo Ribeiro de Azevêdo, responsáveis pelo programa Universitário por um Dia, juntamente com o Educador Herbert Alexandre João e o Licenciado Cláudio Boense Bretas; o Prof. Dr. Valtencir Zucolotto, responsável pela organização da 4ª Semana da Escrita Científica e o Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, responsável pela organização da Semóptica 2013 – XIII Semana da Óptica.

Ao fazer este reconhecimento, a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP fez questão de reafirmar seu compromisso em fortalecer a valorizar as atividades de cultura e extensão, colocando-as como um dos pilares da Universidade, equânime com o ensino e pesquisa.

Assessoria de Comunicação

26 de fevereiro de 2015

Novos alunos visitam o IFSC e assistem à Aula MAGNA

Visita-250Nessa quarta-feira, 25 de fevereiro, os novos alunos do Instituto de Física de São Carlos realizaram uma visita guiada aos Laboratórios de Ensino e Pesquisa, bem como à biblioteca do IFSC/USP, tendo, também, assistido a uma Aula MAGNA com o Prof. Luiz Davidovich, docente do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ambos os eventos integraram a programação da XVII Semana de Recepção aos Calouros da USP – 2015.

Em sua Aula, ministrada no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, do Instituto de Física de Luiz-250São Carlos, Luiz Davidovich abordou três trabalhos da Academia Brasileira de Ciências que são baseados em um tema no qual o docente tem se dedicado parcialmente: a educação superior. Na ocasião, o Prof. Davidovich destacou alguns sucessos envolvendo a educação no Brasil, tendo também abordado o atual estado do ensino em nosso país, tendo falado ainda sobre os cientistas brasileiros e estrangeiros e a reforma da educação superior no Brasil.

Luiz Davidovich tem graduação em física pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, e doutorado, também na área de física, pela University of Rochester, Estados Unidos. Atualmente ele é professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde atua com emaranhamento quântico, descoerência, dispositivos para computação publico-250quântica, reconstrução de estados quânticos, teoria do laser e metrologia quântica. O docente também é membro da Academia Brasileira de Ciências, da Academia de Ciências para o Mundo em Desenvolvimento (TWAS) e da National Academy of Sciences (EUA). Já foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, tendo também recebido o Prêmio TWAS de Física, o Prêmio Álvaro Alberta, pelo CNPq, e a Medalha Tamandaré, pela Marinha do Brasil.

Assessoria de Comunicação

26 de fevereiro de 2015

IFSC ganha prêmio em Cuba

Há quatro anos, em 2011, o docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Antonio Carlos Hernandes, oficializou um projeto de divulgação científica, iniciado em 2000 no Grupo Crescimento de Cristais e Materiais Cerâmicos (CCMC): o Laboratório de Difusão Científica (LaDiC). “O LaDiC é a materialização de um grande esforço de divulgação científica que realizamos por meio de nosso CEPID* de Materiais Cerâmicos, hoje Materiais Funcionais”, explica Hernandes.

Cuba-_bandeiraDos diversos frutos resultantes do projeto, que tem como objetivo principal a divulgação e difusão da ciência a alunos e professores do ensino médio de escolas públicas, deu-se início a uma parceria entre pesquisadores brasileiros e cubanos, iniciada em 2010, com o projeto intitulado “Desenvolvimento e avaliação de estratégias que visam estimular o ingresso de estudantes do ensino médio na carreira de física: um estudo nas cidades de São Carlos (Brasil) e Santiago (Cuba)”.

Dentre os diversos colaboradores desse projeto, que teve duração de dois anos (2010-2012), esteve a atualmente pós-doutoranda do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), Ariane Baffa**, colaboradora no LaDiC desde 2004. “Esse projeto conjunto foi financiado pela CAPES***, e teve como foco a aplicação de estratégias já desenvolvidas no LaDiC”, relembra Ariane.

No projeto, estudantes do curso de Licenciatura em Física da Universidad de Oriente (Cuba) foram diretamente envolvidos e uma das atividades de destaque foi a “Portas Abertas”, na qual estudantes do ensino médio cubano foram até a universidade para conhecer suas dependências, além do curso universitário de física, em si. “Essa atividade é similar à ‘Universitário por Um Dia [1Dia]‘, que é realizada aqui no IFSC desde 2000″, exemplifica Ariane.

Durante os dois anos de duração do projeto, Ariane, Hernandes e os colaboradores de Cuba, representados pelos docentes da Universidad de Oriente Juán Guillaron Lláser e Luis Manuel Méndez Pérez, desenvolveram e aplicaram diversas atividades em salas de aula nos dois países, e os resultados positivos atingidos mais tarde lhes renderiam o prêmio cubano no Balance de Ciencia, Innovación y Postgrado 2014, como trabalho de maior impacto no Ensino Superior. “É uma satisfação ver o resultado de um trabalho de pesquisa reconhecido. Dá-nos mais enAriane_Baffa-_Cuba-1ergia e motivação para continuar. Toda a equipe, cubana e brasileira, é grata ao governo cubano pelo reconhecimento”, declara Hernandes.

Lá e cá: o que muda?

De acordo com Ariane, a qualidade de ensino oferecida em Santiago e em São Carlos é muito parecida. Mas algumas diferenças podem ser notadas. Ariane conta que, embora possuam laboratórios nas escolas do ensino médio, os professores cubanos pouco os utilizam- em São Carlos, poucas escolas possuem tal infraestrutura. “Acabamos por sugerir diversas atividades que pudessem ser feitas nesses espaços, atividades que, inclusive, já realizávamos no LaDiC”, conta Ariane.

Com a aplicação de atividades já realizadas no LaDiC, foi feito um trabalho metodológico em conjunto com os professores do Departamento de Física da Universidad de Oriente em relação a conceitos de física ensinados nos cursos sobre os quais os alunos mais têm dúvidas. Com um mapeamento prévio em mãos, os pesquisadores criaram metodologias que facilitassem a compreensão dos conceitos.

Sobre o prêmio concedido pelas autoridades cubanas aos pesquisadores cubanos e brasileiros, Ariane acredita que o mérito do trabalho- e responsabilidade pelo prêmio- tenha sido o envolvimento de estudantes de diversos níveis de ensino (fundamental, médio e universitário).

A atual pesquisa de Ariane, realizada na Saarland University (Alemanha)****, tem como tema o estudo da argumentação científica na formação inicial de professores de ciências. Mesmo a distância, ela ainda colabora com projetos do LaDiC. Sua experiência internacional certamente será de grande valia para dar continuidade ao crescimento do Laboratório que, sem dúvidas, tem um papel importante no despertar de futuros cientistas.

Imagem concedida pela assessoria de comunicação do CCMC

*Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão Científica

**Ariane é supervisionada pela docente do IQSC, Salete Linhares

***Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior

****Na Alemanha, Ariane trabalha com o professor Armin Weinberger do Department of Educational Technology

 

Assessoria de Comunicação

25 de fevereiro de 2015

Scattering Amplitutes as a Flux-Tube Gas

Em mais uma edição do programa Café com Física, que Pedro_Vieira_200aconteceu na tarde do dia 25 de fevereiro, na sala F-210 (IFSC/USP), o pesquisador Pedro Vieira, do Perimeter Institute for Theoretical Physics, ministrou a palestra Scattering Amplitudes as a Flux-Tube Gas, onde falou sobre o progresso de pesquisas envolvendo teorias de gauge. Além disso, ele abordou o desenvolvimento de estudos sobre a teoria quântica de campos, tendo como base as chamadas técnicas de integralidade.

O Perimeter Institute for Theoretical Physics, sediado em Waterloo, Ontário, Canadá, é um dos principais centros de investigação científica e de formação de profissionais que atuam com física teórica fundamental.

Assessoria de Comunicação

25 de fevereiro de 2015

Recepção Conjunta dos Calouros 2015

Na manhã do último dia 23 de fevereiro, o Salão de Eventos do Campus USP São Carlos recebeu os novos estudantes da Universidade de São Paulo, que participaram da primeira Recepção Conjunta dos Calouros 2015, um evento que congregou aproximadamente mil pessoas – entre alunos, familiares e docentes da USP -, tendo contado com a presença do Pró-Reitor de Graduação da USP, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes, em representação do Reitor, dos Diretores das cinco unidades da Universidade, nomeadamente, os Profs. Drs. Tito José Bonagamba (Instituto de Física de São Carlos), Paulo Sergio Varoto (Escola de Engenharia de São Carlos), Germano Tremiliosi Filho (Instituto de Química de São Carlos), Alexandre Nolasco de Carvalho (Instituto de Ciências Matemáticas e Computação), do Vice-Diretor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo, Prof. Dr. Eduvaldo Paulo Sichieri, do Vice-Diretor da EESC/USP, Prof. Dr. Sergio PersivalBaroncini Proença, e do Vice-Prefeito do Campus USP São Carlos, Prof. Dr. Antônio Nêlson Rodrigues da Silva.

Em seu discurso, Antonio Carlos Hernandes desejou que a primeira edição de recepção conjunta (inédita) se repita pelos próximos anos, tendo pedido para que os novos alunos da Universidade de São Paulo conheçam de fato a instituição de que agora mesa-350fazem parte. No site da USP temos todas as informações da Universidade. Isso é fundamental, porque esse é o ponto de partida para vocês terem contato com a instituição, sublinhou o Pró-Reitor. Hernandes enfatizou o quanto a recepção aos calouros é especial para todos que fazem parte da USP, porque a chegada de novos alunos reflete a certeza da renovação e a confirmação dos compromissos que a instituição tem para com a sociedade. A inquietação e a vontade de mudar, com cada um de vocês, nos revigora a cada ano. Agora, vocês iniciam uma nova etapa na vida e estamos juntos aqui para recebê-los no seio de uma das universidades mais importantes do país.

O docente ainda disse que os alunos serão instigados a compreender, avaliar e gerar conhecimento. Nós buscamos a formação de profissionais comprometidos, competentes, virtuosos, éticos e solidários. Aproveitem as múltiplas possibilidades e facilidades que a Universidade vos oferece. Respeitamos muito a conquista de vocês ao serem aprovados em um vestibular tão concorrido e esperamos que aproveitem essa fase com responsabilidade, ética e sabedoria em todas as atividades oferecidas pela USP. Hernandes-350Sejam todos muito bem-vindos.

Na ocasião, o diretor do IFSC/USP, Prof. Tito José Bonagamba, parabenizou os alunos pelo grande êxito alcançado no vestibular, tendo salientado que o dia da recepção marca a “nova data de nascimento dos calouros”, que é acompanhado de um natural momento de alegria, não somente para os estudantes, mas também para os familiares e amigos. Também estamos muito contentes por receber, como alunos, grande parcela da nata dos estudantes do ensino médio brasileiro, afirmou. Tito Bonagamba disse que, assim como esses novos estudantes, muitas personalidades tiveram a magnífica oportunidade de ingressar na USP, tendo mudado positivamente a história do Brasil. Entre as diversas figuras de prestígio, destacam-se homens da lei, escritores, políticos, cientistas, engenheiros, arquitetos, filósofos, médicos, entre outros oriundos de todas as áreas de formação profissional que a USP ofereceu e continua oferecendo, desde 11 de agosto de 1827. Em particular, nosso Campus tem oferecido cursos e grandes oportunidades aos seus alunos há mais de 60 anos. Alguns já entraram brilhantes na USP, outros se transformaram aqui! Não percam essa oportunidade e aproveitem-na ao máximo, destacou o Diretor, que enfatizou as cinco unidades bem integradas que existem no Campus USP São Carlos, que formam profissionais nas áreas de arquitetura, engenharia, computação , matemática, química e física.

O docente ainda disse que os estudantes terão a oportunidade de ter contato direto com vários docentes de destaque, que constituem a Universidade de São Paulo e que ajudarão na formação dos amadurecimentos profissionais dos jovens alunos. Aproveitem intensamente o que será oferecido a vocês. Não será fácil, pois as disciplinas serão de alto nível e a cobrança por bons resultados estará sempre presente. Por fim, o Prof. Tito Bonagamba desejou sucesso a todos, esperando que esses futuros profissionais alcancem as metas almejadas, tornando-se excelentes Tito-350especialistas com a carteira cheia, não apenas de dinheiro, mas repleta de cidadania e reconhecimento ao apoio que tiveram do Estado de São Paulo e dos cidadão paulistas, brasileiros que financiam a USP.

Por seu turno, o diretor eleito da EESC/USP, Paulo Varoto, parabenizou os novos estudantes, tendo dito que a partir da recepção não haveria mais alunos estudando apenas para passar de ano. Essa etapa já foi feita. Agora, vocês têm que trabalhar e estudar para ter uma profissão. E a principal função desta universidade é trabalhar vocês para que mudem a forma de pensar. Aproveitem também a cidade de São Carlos, que respira e transpira ciência, concluiu. Posteriormente, o Vice-Diretor da mesma Unidade, Sergio Proença, enalteceu o excelente ambiente universitário da USP, tendo também sublinhado a vocação natural para o ensino e pesquisa presente em todas as unidades da Universidade. Essa vocação favorece a formação de profissionais que contribuem com a produção científica altamente qualificada, disse. Além disso, ele fez um breve resumo sobre a Escola de Engenharia de São Carlos, cuja principal função é zelar pela formação de engenheiros.

Já em seu discurso, o Prof. Dr. Alexandre Nolasco de publico01Carvalho deu as boas-vindas aos ingressantes das cinco unidades do Campus USP de São Carlos, tendo enfatizado o orgulho e satisfação que essas instituições sentem porcontribuírem à formação desses futuros profissionais. Parabéns aos alunos por essa importante conquista. A partir de agora, vocês fazem parte da Universidade de São Paulo, a mais prestigiosa universidade brasileira. Seguidamente, o diretor do IQSC, Prof. Germano Tremiliosi Filho, agradeceu aos familiares dos novos alunos por terem incentivado esses jovens a fazer parte da comunidade uspiana. O nosso país precisa de vocês, disse ele aos estudantes.

Na oportunidade, o Prof. Eduvaldo Sichieri também parabenizou os alunos e seus familiares, tendo destacado o quinto aniversário do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU-USP), que se celebra este ano – anteriormente, o Departamento de Arquitetura e Urbanismo era parte integrante da EESC/USP. Por fim, o Vice-Prefeito do Campus, Prof. Antônio Silva, pediu para que os alunos se tornem parceiros da Prefeitura do Campus, sendo os olhos e ouvidos dessa comunidade e mantendo a excelência dos serviços do Campus USP São Carlos.

Quem assistiu a essa cerimônia, com certeza que sentiu o espírito de união que envolveu os novos alunos da USP São Carlos. Embora todos os alunos ingressantes sejam das áreas da física, química, matemática e ciências da computação, engenharias e arquitetura, licenciaturas e bacharelados, o certo é que, antes de tudo e acima de tudo, todos são… USP!

Confira, abaixo, imagens de alguns momentos da cerimônia.

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Assessoria de Comunicação

24 de fevereiro de 2015

Desenvolvimento de nanotubos de óxidos metálicos e nanopartículas metálicas

No dia 24 de fevereiro, pelas 16h, na Sala F-202 Renato-250do Instituto de Física de São Carlos, o Prof. Dr. Renato Vitalino Gonçalves, do Grupo de Crescimento de Cristais e Materiais Cerâmicos do IFSC/USP, apresentou a palestra Desenvolvimento de nanotubos de óxidos metálicos e nanopartículas metálicas: mecanismos da reação e desafios, onde abordou os desafios e as perspectivas para a produção eficiente de H2, utilizando água, luz solar e nanotubos de óxidos metálicos, tendo também discutido a síntese de crescimento desses nanotubos por anodização e um método físico de deposição de nanopartículas “limpas” sem utilizar precursores orgânicos como agentes redutores ou estabilizadores.

O Prof. Renato Gonçalves tem bacharelado e mestrado em Física pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, e doutorado, também em Física, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente é docente do Grupo de Crescimento de Cristais e Materiais Cerâmicos do IFSC/USP, onde atua com síntese de materiais à base de fosfatos e vanadatos de antimônio, estruturas nanotubulares de óxidos metálicos aplicados na geração fotocatalítica de hidrogênio pela reação de “water splitting” como combustível renovável na geração de energia, entre outros temas.

Assessoria de Comunicação

24 de fevereiro de 2015

Evento reúne dezenas de pesquisadores nacionais e estrangeiros

Workshop_Diogo_2015-_logoEntre os dias 23 e 27 fevereiro, ocorre o Workshop on Quantum Information and Thermodynamics, evento que reunirá pesquisadores nacionais e internacionais para discutir diversos tópicos relacionados à termodinâmica e a aplicação de ferramentas teóricas dessa área de pesquisa.

Palestrantes de diversas universidades estarão presentes no evento entre as quais  Universidade de São Paulo (USP), University of Massachusetts (EUA), International School for Advanced Studies (Itália), Vienna University of Technology (Áustria), Universidad de Buenos Aires (Argentina), entre outras, que somam 41 palestrantes de diversas nacionalidades.

O evento está sendo sediado no Hotel Anacã, que fica localizado à Avenida São Carlos, 2690, São Carlos, SP.

Para mais informações sobre o workshop, acesse seu site oficial.

Assessoria de Comunicação

24 de fevereiro de 2015

IFSC destaca Brasil no mundo

Mais de mil cientistas espalhados pelo globo planejam, em conjunto, realizar um sonho ambicioso: colocar em funcionamento uma centena de telescópios capazes de captar radiações gama vindas do universo.

CTA_logoO local onde serão instalados os telescópios – um único deserto abrigará todos eles – ainda não foi definido, mas o país que construirá parte destes imponentes captadores de raios cósmicos já foi escolhido: Brasil. Vitória para o país, comemoração ainda maior para o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), uma vez que na liderança dessa parte específica do projeto está o docente do Instituto, Luiz Vitor de Souza de Filho.

Luiz Vitor já está há quatro anos envolvido no projeto, denominado Cherenkov Telescope Array (CTA). Logo no início de sua participação, ele e o docente da Universidade Federal do ABC (UFABC), Marcelo Augusto Leigui de Oliveira, usaram sua experiência na construção deste tipo de instrumentos e propuseram conceber e construir, no Brasil, o suporte da câmara dos telescópios do CTA. O suporte, uma estrutura metálica com 16 metros de comprimento e 4,5 toneladas, tem como função posicionar os instrumentos ópticos do telescópio (espelhos e câmara sensível à luz), e é essencial para o bom desempenho do telescópio, garantindo a aquisição de boas imagens.

Pesquisadores franceses também propuseram a concepção de um suporte equivalente e ficou decidido que cada grupo dos dois países seguiria seus desenvolvimentos e dois modelos independentes de estruturas deveriam ser propostos à colaboração internacional do CTA. O melhor projeto seria escolhido para equipar os telescópios. “Foi um trabalho de três anos de duração durante os quais examinamos todos os requisitos de funcionamento da estrutura e projetamos todos os detalhes para atender às demandas.”, explica Luiz Vitor. “Estudamos várias formas para a estrutura, buscando atender a todos os requisitos com o menor custo e máxima durabilidade. Por se tratar de um equipamento que operará por pelo menos 20 anos no deserto, diversos materiais, formas de montagem e manutenção foram estudadas”.

A solução encontrada foi submetida a duas bancas de especialistas, uma nacional e outra internacional. Tendo sido o projeto brasileiro aprovado por ambas, iniciou-se a construção de um protótipo. Em novembro de 2014 o protótipo foi montado em um telescópio completo em funcionamento em Berlim (Alemanha). Nos dois meses seguintes, o suporte brasileiro foi testado através de medidas do seu comportamento nas mais diversas condições de operação e sobrevivência, enquanto o telescópio se movia, com vento e neve.

O protótipo brasileiro foi aprovado em todos os quesitos e se mostrou superior à proposta francesa. Desta forma, o Brasil tornou-se o responsável por construir esta parte dos telescópios.

Made in Brazil

Idealizado e concretizado totalmente em território brasileiro, vale destacar que o sucesso do empreendimento em questão é o resultado não somente da união de forças intelectuais, mas da disposição em concretizar uma parceria rara no Brasil entre empresa e universidade.

A empresa parceira escolhida foi a Orbital Engenharia (São José do Rio Preto-SP), empresa com tradição em projetos que requerem soluções inovadoras. Ao lado acadêmico coube a contribuição científica, enquanto à empresa coube a concepção e montagem do equipamento. “No projeto CTA tivemos vários desafios: desenvolver o projeto de fabricação, de modo a atender aos requisitos de montagem em campo e vida útil do equipamento, fabricar o modelo de engenharia devido às dimensões e precisões requeridas, realizar a pré-montagem para nos assegurar que tudo ocorreria corretamente durante a instalação na Alemanha e, por fim, a própria montagem do equipamento em Berlim sobre o disco do telescópio e com a câmera, para verificar se o comportamento estrutural na prática correu como projetado”, detalha Célio Costa Vaz, presidente da Orbital.

Luiz_Vitor-_CTA_2015-2Para Luiz Vitor, o maior desafio do projeto foi conseguir coordenar todas as partes envolvidas, uma vez que colaborações internacionais têm requisitos muito precisos. “É muito difícil encontrar uma empresa disposta a se envolver em pesquisa no Brasil, pois projetos científicos tem uma dinâmica diferente da que rege o setor industrial tradicional”, afirma. “Para que o nosso projeto tivesse êxito, era preciso que a empresa participante tivesse uma ‘mentalidade de pesquisa’. Como resultado desse trabalho conjunto, deu-se início o processo de depósito de uma patente, referente ao desenvolvimento de um equipamento de ajuste de posição de alta carga com grande precisão”, conta Luiz Vitor.

A primeira etapa de elaboração e construção do protótipo foi financiada pela FAPESP e se encerrou no final de janeiro com a aprovação final da estrutura brasileira. “Agora temos a responsabilidade de construir 25 suportes para os telescópios do CTA nos próximos dois anos. Será uma contribuição importante e 100% brasileira para o mais importante experimento da área a ser construído nas próximas décadas”, afirma o docente que, novamente, pleiteará o apoio junto à FAPESP para essa segunda fase do projeto.

Sobre a imagem do Brasil no exterior após a significativa participação no CTA, o docente é enfático e afirma que o Brasil já é visto de outra forma pelos cientistas internacionais. “Participo da construção de grandes experimentos internacionais de astrofísica de partículas há 15 anos. Percebo uma evolução muito positiva do nível de confiança e respeito que as colaborações internacionais depositam no Brasil. A mudança é, a meu ver, decorrente da seriedade e competência dos envolvidos: pesquisadores, agências de fomento e empresas inovadoras”, opina o docente.

Já em relação à parceria bem-sucedida entre empresa e universidade, Célio conta que trabalhar com pesquisadores requer um planejamento de maior prazo, uma vez que se deve aguardar pelo período de análise e aprovação dos pedidos de apoio aos projetos submetidos pelos pesquisadores. “Porém, uma vez superada essa etapa, os projetos são desenvolvidos de acordo com os planos previamente estabelecidos de modo muito regular”, ressalta o empresário.

Diante do exposto, fica claro que o Brasil está pronto para ocupar uma posição de maior destaque no cenário internacional de grandes experimentos científicos, hipótese que ganha força graças a projetos como o descrito anteriormente.

Assessoria de Comunicação

23 de fevereiro de 2015

Falecimento do físico Alejandro Szanto de Toledo

Faleceu no dia 21 de fevereiro, em São Paulo, o físico Alejandro Szanto de Toledo, professor titular do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP) e membro do Conselho Superior da FAPESP e morreu no sábado (21/02), em São Paulo.

Nascido em Tanger, Marrocos, em 9 de julho de 1945, o Prof. Toledo graduou-se em Física, pela USP, em 1967, tendo concluído seu mestrado em 1970 e doutorado em 1976, igualmente pela Universidade de São Paulo.

Era professor titular do IFUSP desde 1989, membro titular da Academia Brasileira de Ciências desde 1997 e da Academia Paulista de Ciências desde 1996, sendo que desde 2013 integrava o Conselho Superior da FAPESP. Foi membro do Conselho Deliberativo do CNPq de 1996 a 2001 e coordenador do projeto de construção do Acelerador Linear Supercondutor do IFUSP.

Fez pós-doutorado no Max-Planck Institut für Kernphysik, na Alemanha, entre 1977 e 1978, quando iniciou seus trabalhos em reações nucleares induzidas por íons pesados e desenvolveu técnicas experimentais para o estudo da espectroscopia nuclear de estados com alto spin em núcleos leves.

De volta ao Brasil, desenvolveu estudos experimentais no Laboratório Pelletron, implantando uma nova linha de pesquisa sobre a fusão de núcleos pesados-leves.

Manteve colaborações internacionais com o Nuclear Structure Research Laboratory, com o Argonne National Laboratory, a Michigan State University, nos Estados Unidos, e com o Centre de Recherches Nucléaires, na França (1995), entre outros, em problemas diversos na área de reações nucleares induzidas por íons pesados. O tema central das colaborações se caracterizou como o estudo da dinâmica envolvido na colisão de íons pesados leves, destacando processos altamente dissipativos.

Toledo coordenava o Projeto Temático “Física nuclear de altas energias no RHIC e LHC”, apoiado pela FAPESP. Publicou mais de 320 artigos científicos, que foram citados mais de 14 mil vezes.

(Com informações da FAPESP)

Assessoria de Comunicação

23 de fevereiro de 2015

Programação criativa e humanizada

Mais um ano letivo está prestes a ter início e os alunos dos cursos de graduação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) se preparam para recepcionar os novos ingressantes.

Assim como nos anos anteriores, veteranos dos cursos realizarão a Semana de Recepção aos Calouros no IFSC, mas 2015 traz novidades na programação que colocarão o aspecto “humanização” em evidência mais do que em qualquer outra edição do evento.

Aline Marina Marciano, aluna do curso de Bacharelado de Física e uma das organizadoras da Semana, destaca uma das atividades: o cadastramento de medula óssea. Através de uma parceria com o Hospital “Amaral Carvalho” (Jaú- SP), será feita coleta de sangue de todos aqueles dispostos a participar da iniciativa. “Convocamos veteranos, calouros e seus pais para a atividade, e já fizemos uma campanha de divulgação. Espalharemos banners pelo campus para que todos, inclusive de outros cursos, participem. Isso ocorrerá em um dos dias da Semana de Recepção“, conta a estudante.

A preocupação dos veteranos com a saúde mental dos calouros sempre foi o foco da Semana de Recepção, bem como a saúde física. Com isso em mente, Aline conta que um “mutirão da saúde” será convidado a participar do evento, para medir a pressão e os níveis de glicose dos calouros. “Já reparamos que, assim que ingressam na universidade, os alunos tornam-se muito sedentários. Queremos conscientizar os alunos e levá-los para Atlética e incentivá-los à prática de esportes”, exemplifica Aline.

Crise hídrica e temas polêmicos

Sustentabilidade do meio ambiente também foi uma preocupação dos organizadores que trarão a educadora da Superintendência de Gestão Ambiental do campus, Patrícia Cristina Silva Leme, para ministrar uma palestra que terá a água como principal tema.

Assuntos polêmicos também terão espaço de discussão. Assédio sexual contra calouras e homofobia serão tópicos de debate na Semana. “O professor Tito Bonagamba [diretor do IFSC] tem nos apoiado muito para concretizar essa discussão, e estamos muito contentes com isso! Ele quer reforçar debates relacionados ao respeito às bixetes e a calouros homossexuais”.

Integração sadia

Desde que foi inaugurada, a Semana de Recepção no IFSC sempre focou a integração entre calouros e veteranos e, em 2015, esta tradição permanecerá com o incentivo à participação no Centro de Estudos da Física em São Carlos (CEFISC). “Quando os alunos fazem parte do CEFISC, eles sentem-se parte da organização e acabam interagindo mais”, afirma Aline.

A gincana esportiva e o Show de Talentos, atividades já feitas em outros anos, serão mantidos. Os calouros também serão levados à gincana da Atlética do CAASO “Tô à toa”, realizada todos os anos e que conta com atividades esportivas diversas, como queimada, tênis de mesa, entre outras coisas.

Novo prêmio à vista?

Aline se recorda da importância que a Semana de Recepção do IFSC teve em sua vida quando ela ingressou no curso de bacharelado. Para ela, tudo o que acontece durante a Semana pode ser crucial na vida do calouro, tanto para sua estabilidade no curso, quanto para uma permanência feliz. “Quando fui caloura, participei de todas as atividades da Semana. Caso eu não tivesse feito isso, tenho certeza de que não teria me integrado como me integrei. Quero fazer pelos calouros o que fizeram por mim no passado”, conta.

Para ela, a Semana de Recepção serve, principalmente, para mostrar ao aluno que é importante, além de estudar, praticar esportes, fazer trotes solidários e conhecer pessoas novas. “Em especial no IFSC, onde a maioria dos estudantes seguirá carreira acadêmica, é importante trabalhar a desenvoltura para outras coisas”, elucida Aline.

Em 2010, a Semana de Recepção aos Calouros do IFSC ganhou o prêmio de Melhor Semana de Recepção da USP e, em 2014, recebeu uma menção honrosa . Aline conta que, este ano, os organizadores têm o intuito de se inscrever para concorrer ao prêmio novamente. Porém, esse não é o foco. “De nada adianta ganharmos o prêmio e não vermos calouros e veteranos integrados e felizes”, afirma.

De fato, ser contemplado com prêmios de Melhor Semana de Recepção, não deve ser o principal objetivo dos organizadores. Porém, sendo a inovação e, sobretudo, solidariedade os nortes da Semana de Recepção aos Calouros no IFSC, o prêmio deve ser uma consequência, assim como a felicidade e satisfação de seus participantes.

Semana de Recepção aos Calouros no IFSC

Quando: 23 a 27 de fevereiro

Onde: IFSC e campus

Programação:

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Assessoria de Comunicação