Notícias Destaque

30 de julho de 2018

Minicurso: Espectroscopia de Fotoelétrons excitados por Raios X – Xps

Realiza-se entre os dias 08 e 10 de agosto, nas instalações do Grupo de Nanomateriais e Cerâmicas Avançadas (NaCA), o Minicurso de Espectroscopia de Fotoelétrons excitados por Raios X – Xps, com supervisão do docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Renato Vitalino Gonçalves.

A XPS é considerada a técnica de análise de superfície mais importante e mais amplamente utilizada na caracterização de estrutura eletrônica de materiais.

O minicurso abordará conceitos fundamentais e análise de dados de materiais metálicos, polímeros e semicondutores, sendo que o evento é destinado a estudantes de pós-graduação, pesquisadores e professores, sem a necessidade de conhecimento prévio da técnica.

Para maiores informações, contatar o professor Renato Vitalino Gonçalves (E-mail: rgoncalves@ifsc.usp.br).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de julho de 2018

Alunos mostram seu valor na Escola de Física Contemporânea (EFC)

Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer: talvez inspirados neste conhecido provérbio, os alunos participantes da edição de 2018 da Escola de Física Contemporânea (EFC) ainda não pararam um pouco – a não ser para dormir e, nos poucos intervalos, bater um papo – desde o momento em que começaram (22/07) sua aventura de mergulhar por completo nas atividades deste evento promovido pelo (IFSC/USP).

Em regime de internato rígido, cujas atividades acadêmicas se iniciam todos os dias às 08h00, terminando por volta das 21h00, ainda não existe uma sombra de cansaço nos 29 participantes desta escola, que, com muito entusiasmo, descarregam sobre os professores centenas de perguntas no decurso das palestras e aulas que se sucedem a um ritmo vertiginoso. Haja coração e fôlego!!!!

Aula com o Prof. Dr. Leonardo Maia

A partir do dia 26, a teoria começa a ficar para trás e as atividades práticas começam a ocupar o cotidiano destes jovens, rumo à apresentação final de seus trabalhos, que ocorrerá durante todo o período da manhã do dia 28 (domingo), perante uma plateia que certamente será composta majoritariamente por seus familiares e pela banca de professores examinadores.

Já no dia 22, quando a aventura começou, os jovens começaram suas atividades assistindo a duas palestras: a primeira, sob a responsabilidade do Prof. Dr. Sebastião Pratavieira, abordou “Óptica na Saúde”, tendo-se seguido a abordagem do tema “Física de partículas: desvendando as forças fundamentais do Universo”, pelo Prof. Dr. Diogo Boito.

Aula com o Prof. Dr. Renato Gonçalves

Por sua vez, a segunda-feira (23) iniciou-se com uma aula teórica sobre “Física Estatística”, apresentada pelo Prof. Dr. Leonardo Maia, tendo-se seguido uma palestra sobre “Energia Solar”, apresentada pelo Prof. Dr. Renato Gonçalves, enquanto que no período da tarde os jovens se “deliciaram” com aulas práticas que ocorreram na Sala do Conhecimento (Laboratórios de Ensino de Física), com supervisão do educador Herbert Alexandre João. O dia de segunda-feira terminou com uma visita ao Observatório “Dietrich Schiel”, localizado no Campus USP de São Carlos.

O início da manhã do dia 24 começou com uma visita à Biblioteca do IFSC/USP, tendo-se seguido mais uma aula teórica coordenada pelo Prof. Dr. Leonardo Maia, enquanto o período da tarde foi preenchido por aulas práticas de eletricidade, coordenadas pelos Profs. Drs. Sebastião Pratavieira, Renato Gonçalves e Diogo Boito. Já depois do jantar e até cerca das 21 horas, os jovens alunos confrontaram-se com a boa disposição e informalidade do Prof. Dr. Luiz Antonio de Oliveira Nunes (pioneiro na criação desta escola), onde a plataforma “Arduíno” teve seu lugar de destaque junto dos jovens estudantes.

Aula na Sala do Conhecimento do IFSC/USP, com o Educador Herbert Alexandre João

O dia 25 começou com o mesmo ritmo alucinante, com uma aula teórica de “Física Moderna”, apresentada pelo Prof. Dr. Valter Líbero, tendo-se seguido uma palestra sobre “Informação Quântica”, apresentada pelo Prof. Dr. Reginaldo Napolitano. Todo o período da tarde desse dia foi dedicado a visitas aos Laboratórios do IFSC/USP, locais que já a partir do dia 26 irão receber os jovens estudantes que, aí, farão seus experimentos tendo em vista a apresentação final dos trabalhos.

Aula com o Prof. Dr. Luiz Antonio de Oliveira Nunes

Aula com o Prof. Dr. Valter Libero

Aula com o Prof. Dr. Reginaldo Napolitano

As alunas participantes Vanessa Pachalki (PR), Maria Paula Santos (MS), Maria Victória (SP) e Ana Carolina Cavalheiro (São Carlos – SP), comentaram como foi a EFC – 2018 até este momento (CLIQUE NAS IMAGENS)

Vanessa Pachalki (18)

Maria Paula Santos (17)

 

 

 

 

 

 

Maria Victória (16)

Ana Carolina Cavalheiro (16)

 

 

 

 

 

 

 

 

Faltam apenas três dias para o encerramento da EFC – 2018 e a expectativa cresce entre os jovens, nomeadamente quanto à qualidade dos trabalhos que os mesmos irão apresentar, organizados em grupos de três.

Vamos esperar para ver os resultados.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de julho de 2018

Em agosto: XV Semana da Química da UFSCar anima Universidade

Irá ocorrer entre os dias 06 e 10 de agosto, na Universidade Federal de São Carlos, a XV Semana da Química da UFSCar, que ao longo de suas edições tem mantido a integração entre os alunos de graduação, pós-graduação e a área acadêmica em geral, objetivando a ampla troca de experiências entre os participantes e difundir o conhecimento nas diversas áreas relacionadas ao desenvolvimento químico no Brasil.

Neste ano, a palestra de abertura ocorrerá no dia 06 de agosto, às 17:00h, no Teatro Florestan Fernandes, e será ministrada pelo Prof. Luiz Pinguelli Rosa, intitulada Verdades e Incertezas, Ciências e Humanidades.

Para conferir a programação do evento, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de julho de 2018

Detecção de índices de melatonina em amostras biológicas

Um novo biossensor, que possibilita a detecção do hormônio melatonina, foi desenvolvido no Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano) do IFSC/USP, em um projeto sob responsabilidade da pesquisadora Laís Brazaca e supervisionado pelo Prof. Dr. Valtencir Zucolotto.

O projeto foi iniciado há cerca de três anos, em conjunto com a Profª Drª Regina Pekelmann Markus, do Instituto de Biociências Universidade de São Paulo (IB/USP), que desde a década de 90 investiga os efeitos do hormônio melatonina no organismo humano.

A melatonina é comumente conhecida como o hormônio do escuro e facilitadora do sono em humanos, porém esta molécula exerce outras funções independentes do ciclo claro/escuro ambiental. Estudos da Prof. Regina mostraram que a melatonina está intimamente relacionada à atuação do sistema imune. Laís Brazaca sublinha que, por exemplo, num processo infeccioso não se pode ter um grau elevado de melatonina no sangue, atendendo a que, por causa disso, as células de defesa não conseguem combater a infecção. Assim, a produção da melatonina é suprimida temporariamente permitindo que as células de defesa atinjam os agressores. Na sequência, o ritmo normal de melatonina deve ser restaurado. Devido a este e outros processos, as concentrações de melatonina podem funcionar como uma espécie de sinalizador que indica que algo não está funcionando bem no organismo. Importantes doenças, tais como o câncer, mal de Alzheimer, depressão e diabetes, entre outras, apresentam alterações na concentração de melatonina usual. Neste cenário, o biossensor desenvolvido pode ter um papel muito importante, auxiliando médicos a avaliar a presença ou não de algum processo estranho ao organismo. Caso sejam detectados níveis anormais de melatonina, mais exames devem ser realizados para realizar o diagnóstico preciso.

Embora existam outros sensores para detecção de melatonina, este novo biossensor tem a particularidade de se apresentar como um imuno-sensor, ou seja, um sensor que usa anticorpos para detectar a melatonina, trazendo mais especificidade para a detecção. “Como a melatonina tem propriedades eletroativas, é frequente usarem-se polímeros ou outros materiais que têm a particularidade de catalisar a oxidação da melatonina para fazer a detecção, só que dessa forma podem aparecer muitas interferências. Ao contrário, quando se utiliza um anticorpo, você garante que existe uma ligação mais específica com a melatonina, o que proporciona uma leitura precisa dos índices desse hormônio”, pontua Laís Brazaca.

Recentes descobertas realizadas pelo grupo de pesquisa da prof. Regina abrem novas possibilidades para a aplicação dos sensores. As pesquisas indicam que a melatonina é um biomarcador para a malignidade dos tumores. Tumores menos agressivos produzem mais melatonina, enquanto em tumores mais agressivos, se encontra uma menor concentração do composto. “Ao retirar-se um pequeno pedaço do tumor pelo processo de biópsia, o biossensor poderá fazer a leitura dos índices de melatonina, indicando qual o grau de malignidade desse tumor, ou seja, se ele é muito agressivo, ou não, permitindo ao médico proceder ao tratamento mais indicado para esse caso”, conclui Laís.

Apesar do sensor desenvolvido pelos pesquisadores já ter se mostrado capaz de quantificar melatonina em amostras biológicas provenientes de fígado de rato, este ainda deve ser validado para a utilização em outros tipos de tecido. Sendo assim, sua aplicação em tumores é futura.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

25 de julho de 2018

Inicia-se a Escola de Física Contemporânea (EFC – 2018)

Plateia atenta

Teve início no dia 22 de julho o tão aguardado início da Escola de Física Contemporânea (EFC), edição 2018, um evento que se prolongará até dia 28 com a participação de 29 dos melhores alunos do Ensino Médio do país, selecionados de um total de 200 inscritos vindos dos estados de São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Ceará, Distrito Federal, Goiás e Rio Grande do Sul.

A abertura da EFC incluiu a recepção aos alunos e seus familiares, por intermédio dos professores Sebastião Pratavieira, Diogo Boito e Renato Gonçalves, que estiveram acompanhados pela equipe de monitores que irão dar apoio e suporte aos participantes, tendo sido transmitidas informações indispensáveis sobre a vida e organização do Instituto de Física de São Carlos, seu histórico, bem como da própria USP, e as regras que regem a Escola.

Profs. Diogo Boito e Sebastião Pratavieira

A Escola de Física Contemporânea é uma atividade de extensão anual, promovida e organizada pelo IFSC/USP, especialmente dedicada a alunos do ensino médio, tendo como foco que jovens estudantes talentosos de todo o país conheçam como é o mundo da ciência, entrando em contato com alguns dos principais grupos de pesquisa nacionais, além de poderem compreender a importância da ciência e da tecnologia na geração de conhecimento e riquezas no país.

Além disso, o evento pretende chamar a atenção do aluno para o empreendedorismo, reforçando as importantes contribuições que o profissional da área da Física pode dar quando se envolve com pesquisas associadas ao setor industrial, sejam elas dentro ou fora do ambiente acadêmico.

Equipe de monitores da EFC – 2018

Dada a filosofia desta escola, que ocorrerá em regime de internato no IFSC/USP, exige-se que os alunos pré-candidatos tenham um bom desempenho acadêmico, comprovado pelo seu Histórico Escolar, bem como participações de sucesso em Olimpíadas de Ciências, especialmente na área da Física.

A intensa programação diária desta Escola inicia-se, todos os dias às 08 horas da manhã, terminando cerca das 21 horas – e incluirá aulas expositivas e experimentais ministradas por professores da USP, abordando tópicos de Física Clássica e Física Moderna, palestras sobre temas atuais de Física, visitas monitoradas às oficinas, laboratórios de ensino e pesquisa do IFSC, bem como a outros polos científicos e tecnológicos de ponta que nasceram dentro do próprio IFSC/USP.

No final das atividades da EFC, os jovens, divididos em grupos de três, serão avaliados através de um trabalho de conclusão de curso que será apresentado no formato de seminário, muito parecido com os que se realizam nos congressos internacionais.

Para Carlos Henrique da Costa Silva (18), que veio do Mato Grosso, a EFC-2018 será uma excelente oportunidade para adquirir mais conhecimentos na área de iniciação científica, onde está atualmente envolvido. Devidamente focado nos objetivos de sua participação na EFC, Carlos Silva se espelha em seu entusiasmo.

Clique na imagem para assistir às declarações de Carlos Silva.

Já para Elisa Capdeville (17), que veio do estado do Rio de Janeiro, a EFC – 2018 é uma oportunidade incrível para dar corpo à sua grande paixão, que é especializar-se em Física. Visivelmente entusiasmada, Elisa manifestou toda sua alegria em uma breve declaração.

Clique na imagem de Elisa Capdeville para assistir às declarações da jovem.

Finalmente, para Karina Moreira Lopes (16), que veio do Paraná, a EFC – 2018 é a oportunidade para se inteirar ainda mais de uma área que a jovem pretende fazer vestibular. Manifestando alguma timidez (certamente por estar fora de seu ambiente natural), nem por isso Karina deixou de manifestar sua expectativa em relação a este evento.

Acompanhe as declarações da jovem, clicando na imagem de Karina.

Embora ausente, por motivos de sua participação em um evento internacional no exterior, o Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, fez questão de deixar uma mensagem aos alunos participantes da EFC – 2018.

Clique AQUI para acompanhar a mensagem de Vanderlei Bagnato.

Na sequência da recepção aos alunos, a EFC – 2018 iniciou de imediato sua programação, com a realização de duas palestras: a primeira sobre “Óptica na Saúde”, apresentada pelo Prof. Sebastião Pratavieira, e a segunda intitulada “Física de partículas: desvendando as forças fundamentais do Universo”, apresentada pelo Prof. Diogo Boito.

Palestra “Óptica na Saúde”

Palestra “Física de Partículas”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de julho de 2018

Alunos em férias aproveitam oportunidades no IFSC/USP

O IFSC/USP ensaia, para um futuro muito próximo, a realização de cursos livres dedicados aos alunos que, por algum motivo, decidem passar suas férias em São Carlos, havendo a hipótese de estender essas iniciativas à restante comunidade são-carlense.

Inserido nesse projeto, ocorreu no dia 18 de julho, Nas instalações de nosso Instituto, um Curso Livre de Arduíno Básico Introdutório dedicado aos alunos do IFSC/USP, tendo igualmente participado um jovem estudante com apenas 12 anos de idade, mas que nem por isso deixou seus créditos em mãos alheias, tal foi o entusiasmo com que encarou o desafio.

Para Antenor Fabbri Petrilli Filho, Técnico de Laboratório de nosso Instituto e responsável por ministrar o curso, a iniciativa pretendeu ensinar os conceitos básicos do Arduíno, auxiliando os participantes a entenderem as vantagens que a plataforma apresenta e as possibilidades que ela tem para a execução de qualquer trabalho ou projeto: “Esta iniciativa, cujo grande entusiasta é o Prof. Dr. Luiz Antônio de Oliveira Nunes, pretende esboçar para um futuro muito próximo a realização de vários cursos livres, gratuitos, no período de férias, não só para os alunos do Instituto que decidam ficar na cidade de São Carlos, como também para toda a sociedade, nomeadamente para aqueles que desejem adquirir ou aprofundar conhecimentos sobre as mais diversas áreas”.

No final deste mês de julho, o IFSC/USP organizará outro curso similar a este, só para alunos do Instituto, com duração de uma semana, que conta já com noventa inscrições.

Portanto, uma excelente iniciativa para quem decide ficar em férias em São Carlos, sem perder o foco em ampliar seus conhecimentos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de julho de 2018

No IFSC/USP – fotopolimerização por absorção de dois fótons

Através de uma das técnicas já bem estabelecidas na área de Fotônica, a chamada fotopolimerização por absorção de dois fótons, pesquisadores do Grupo de Fotônica do Instituto de Física de São Carlos (GFO – IFSC/USP) conseguiram produzir microestruturas tridimensionais contendo PPV, um polímero conjugado de grande importância para o campo da optoeletrônica.

A fotopolimerização por absorção de dois fótons é uma técnica de escrita a laser, através da qual um feixe laser de alta intensidade é focalizado em uma resina polimérica, um tipo de gel, ainda sem formação sólida. “Devido à natureza não linear do processo de absorção de dois fótons, a polimerização ocorre somente ao longo do foco do feixe laser, conferindo assim resolução espacial à técnica. A microestrutura polimérica vai se formando à medida que o feixe laser focalizado é varrido ao longo da resina. Ao fim da etapa de escrita a laser, a amostra é submetida a um processo de lavagem para remoção de qualquer material que não tenha sido polimerizado”, explica Nathália Tomazio, pesquisadora do GFO.

O PPV tem grande importância na comunidade científica em razão de suas propriedades de eletroluminescência e condução. “Apresentando propriedades similares às de materiais semicondutores, o PPV ainda tem o apelo de ser barato e de simples processamento, podendo vir a ser uma alternativa aos semicondutores inorgânicos, materiais largamente utilizados na produção de microdispositivos”, explica Nathália.

Sob a orientação do docente do IFSC, Cleber Renato Mendonça, a doutoranda do GFO, Oriana Ines Avila Salas, conseguiu incorporar um polímero precursor, conhecido como PTHT, à resina polimérica e fabricar microestruturas tridimensionais que foram posteriormente submetidas a um tratamento térmico para a conversão do precursor em PPV.

Antes desse trabalho, somente havia sido reportada a confecção de microdispositivos à base de PPV bidimensionais. “No caso do estudo de nosso grupo, conseguimos, através da fotopolimerização por absorção de dois fótons, fabricar estruturas poliméricas contendo PPV, em três dimensões”, comemora Nathália. “A tridimensionalidade abre muitas portas para a confecção de microdispositivos, mas em meu ponto de vista a grande vantagem é poder aumentar a quantidade de componentes integrados em circuitos optoeletrônicos, ou seja, adicionar componentes em outra dimensão, evitando também comunicações indesejadas entre os microdispositivos”, conclui a pesquisadora.

A novidade deste estudo foi notada pela comunidade científica, tornando-se capa da publicação internacional Journal of Polymer Science- part B.

Para acessar o artigo resultante do estudo, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de julho de 2018

Observação de neutrinos indica fonte de raios cósmicos de alta energia

Observações feitas por pesquisadores, usando um detector da National Science Foundation (NSF), no Pólo Sul, e verificadas por telescópios terrestres e espaciais, produziram a primeira evidência da existência de uma fonte de neutrinos cósmicos de alta energia. Essas partículas subatômicas podem viajar livremente por bilhões de anos-luz, deslocando-se para a Terra a partir de alguns dos ambientes mais extremos do universo, sendo que os dados recolhidos pelo Observatório de Neutrinos IceCube da National Science Foundation (NSF), na Estação Pólo Sul Amundsen-Scott, na Antártida, podem dar resposta a uma questão astrofícica que dura há mais de um século, nomeadamente sobre as origens dos raios cósmicos de alta energia.

A detecção foi confirmada por outros instrumentos, incluindo um telescópio orbital operado pela NASA, sendo assim uma demonstração do valor do campo emergente da “astronomia multi-mensageira”, que descreve a capacidade de coordenar instrumentos globalmente para fazer e verificar descobertas combinando dados de sinais mensageiros que revelam informações sobre o universo.

O IceCube da NSF foi construído especificamente para identificar e rastrear neutrinos de alta energia, sendo que ele detectou os primeiros neutrinos fora da nossa galáxia em 2013; desde então, o IceCube fez inúmeras medições fundamentais na astronomia de neutrinos, o que ajuda os cientistas a entender a matéria em suas formas mais elementares.

O Escritório de Programas Polares da NSF, que administra o Programa Antártico dos EUA (USAP) e a Divisão de Física em sua Diretoria de Matemática e Ciências Físicas, supervisionam as operações do IceCube da NSF, o maior detector de neutrinos do mundo.

Origens misteriosas

Desde que foram detectados pela primeira vez, em 1912, os raios cósmicos colocam uma questão que tem se prolongado no tempo: o que os cria e os impulsiona através de grandes distâncias, antes de “choverem” na Terra? De onde eles vêm?

Raios cósmicos são partículas carregadas. Este atributo torna impossível traçar seus caminhos de volta aos seus pontos de origem, pois os campos magnéticos que preenchem o espaço os afetam, alterando suas trajetórias. Mas os poderosos aceleradores cósmicos naturais que produzem raios cósmicos também produzem neutrinos cósmicos. Neutrinos são partículas não carregadas, não afetadas nem mesmo pelos campos magnéticos mais poderosos. Como eles raramente interagem com a matéria e quase não têm massa – daí seu apelido de “partícula fantasma” – os neutrinos viajam quase sem serem incomodados, dando aos cientistas um indicador quase direto de sua fonte.

O grupo de pesquisadores internacionais que fez esta descoberta mais recente traçou o caminho de um único neutrino detectado pelo IceCube da NSF em 22 de setembro de 2017 para um blazar conhecido, mas pouco estudado: o núcleo de uma galáxia gigante que dispara partículas em jatos maciços de partículas elementares, alimentadas por um buraco negro supermassivo no seu núcleo. Os astrônomos haviam designado este blazar como TXS 0506 + 056.

A equipe publicou seus resultados em dois trabalhos na revista Science (AQUI) e (AQUI), no último dia 13 de julho de 2018.

IceCube

Equipado com um sistema de alerta relativamente novo – desencadeado quando neutrinos de energias muito altas colidem com um núcleo atômico dentro ou perto do detector IceCube da NSF -, o observatório envia coordenadas para telescópios em todo o mundo menos de um minuto após a detecção para observações posteriores.

Dois telescópios de raios gama – o Telescópio Espacial de Raios Gama Fermi, da NASA, que já havia observado uma atividade de raios gama aprimorada na direção do blazar durante suas varreduras regulares de todo o céu a cada três horas – e o MAGIC – Major Atmospheric Gamma Imaging Cherenkov Telescopes, localizado nas Ilhas Canárias, vasculharam na direção fornecida pelo IceCube da NSF. Eles detectaram uma explosão de raios gama de alta energia associados ao TXS 0506 + 056, sendo que a convergência de observações multi-mensageiro identificou o blazar como a fonte.

Partículas de alta energia

O Fermi foi o primeiro telescópio a identificar a atividade de raios gama aumentada do TXS 0506 + 056 dentro de 0,06 graus da direção do neutrino IceCube. Em mais de uma década de observações de Fermi desta fonte, este foi o mais forte dos raios gama, os fótons com maior energia. Um acompanhamento posterior dO MAGIC detectou raios gama de energias ainda mais altas. Raios gama de alta energia podem ser produzidos por elétrons ou prótons acelerados. A observação de um neutrino, uma característica das interações entre prótons, é a primeira evidência definitiva de aceleração de prótons por buracos negros.

As observações provam que o TXS 056 + 056 está entre as fontes mais luminosas do universo conhecido e, portanto, adiciona apoio a uma observação multi-mensageira de um motor cósmico poderoso o suficiente para acelerar os raios cósmicos de alta energia e produzir os neutrinos associados. Um desses neutrinos, de muitos milhões que navegaram pelo gelo da Antártida, foi capturado pelo IceCube da NSF em 22 de setembro de 2014.

Após essa detecção, a equipe do IceCube vasculhou rapidamente os dados de arquivamento do detector – o IceCube da NSF está sempre ligado e olhando em todas as direções, incluindo a Terra, para o céu no Hemisfério Norte – e descobriu um surto de neutrinos em dezembro desse mesmo ano, coincidente com o mesmo blazar, TXS 0506 + 056, que os cientistas apelidaram de “fonte do Texas”. Essa observação independente fortalece muito a detecção inicial de um único neutrino de alta energia e aumenta o volume de dados que indicam que o blazar é a primeira fonte conhecida de neutrinos de alta energia e raios cósmicos de alta energia.

Métodos de detecção de neutrinos

O gelo cristalino sob o Pólo Sul fornece o meio que permite que o IceCube da NSF documente a interação de neutrinos com matéria terrestre. Colisões entre neutrinos de alta energia e núcleos atômicos são muito raras, mas produzem uma assinatura inconfundível – um cone característico de luz azul que é mapeado através da grade

Um neutrino, interagindo com uma molécula de gelo, produz uma partícula secundária que se move a uma velocidade relativa no gelo, deixando um rastro de luz azul atrás dele.

do detector de 5.000 tubos fotomultiplicadores. Quando um neutrino bate no núcleo de um átomo, cria uma ou mais partículas carregadas secundárias, que, por sua vez, criam a luz azul. Como a partícula carregada e a luz que ela cria permanecem essencialmente fiéis à direção do neutrino, ela dá aos cientistas um caminho para seguir de volta a uma fonte.

O observatório IceCube da NSF é operado por uma colaboração internacional que inclui mais de 300 cientistas de 49 instituições diferentes em 12 países. O observatório faz parte do Wisconsin IceCube Particle Astrophysics Center, baseado na Universidade de Wisconsin (EUA), um centro que reúne recursos científicos, de engenharia, computacionais e educacionais em torno do tema da astrofísica de partículas. O USAP gerenciado pela NSF construiu e mantém o observatório IceCube em um dos ambientes mais adversos do mundo.

A necessidade de enviar todos os componentes para a construção do detector nos porões de aeronaves militares de carga, bem como o desenvolvimento de técnicas de perfuração de água quente necessárias para instalar instrumentos na camada de gelo, fazem o IceCube da NSF, que entrou em operação em 2010, se assumir como um esforço científico e logístico excepcionalmente desafiador, sendo que os trabalhos agora publicados na Science constituem linhas importantes para os trabalhos de pesquisa que se desenvolvem no IFSC/USP.

(Fonte: National Science Foundation / Fotos: IceCube/NSF)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de julho de 2018

Projeto “Rondon” reúne alunos e professores do IFSC/IQSC/EESC e ICMC

Entre os dias 13 e 29 de julho, o estado de Alagoas receberá pela terceira vez o Projeto Rondon, que nesta edição estará subordinado ao título Operação Palmares, tendo como foco desenvolver ações que beneficiem as comunidades, principalmente as relacionadas com a melhoria do bem estar social e a capacitação da gestão pública.

Com a participação de dezenas de estudantes universitários e professores, o projeto busca, também, consolidar no universitário brasileiro o sentido de responsabilidade social e coletiva em prol da cidadania, do desenvolvimento e da defesa dos interesses nacionais, contribuindo na sua formação acadêmica e proporcionando-lhe o conhecimento da realidade brasileira.

Recepção da delegação do IFSC/USP na Prefeitura de Olivença

Nesta edição, o Projeto Rondon receberá mais de 250 rondonistas, dentre professores e alunos universitários, que atuarão em 12 municípios do estado, tendo como centro regional a cidade de Maceió, sendo que cada município receberá 20 voluntários de duas Instituições de Ensino Superior (IES).

O IFSC/USP estará representado pelo Prof. Otavio H. Thiemann e pelas alunas Jéssica Cristina Ramos e Rassiê Tainy de Paula, juntamente com a Profa. Marcia Cristina Branciforti da EESC/USP e alunos da EESC, IQSC e ICMC e atuará no Município de Olivença, conjuntamente com a delegação da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNICISAL).

Durante a operação, os rondonistas realizarão diversas atividades sobre os temas de comunicação, saúde, cultura, educação, meio ambiente, trabalho, tecnologia, produção, direitos humanos e justiça. Os estudantes trabalharão,

Olivença

prioritariamente, com agentes multiplicadores, tais como funcionários das prefeituras, professores, agentes de saúde e lideranças locais, o que permitirá maior retenção e disseminação dos conhecimentos a serem transmitidos por eles.

Os rondonistas conduzirão, dentre outras atividades, oficinas de orientação escolar e perigo das drogas para professores da rede pública, um fórum de discussão sobre violência familiar para conselheiros tutelares e capacitação de agentes multiplicadores da cultura e das tradições locais.

Participam da Operação Palmares as seguintes instituições de ensino superior:

Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) / Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) / Centro Universitário do Espírito Santo (UNESC) / Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) / Centro Universitário do Planalto de Araxá (UNIARAXÁ) / Centro Universitário da Cidade de União da Vitória (UNIUV) / Universidade do Sul de Santa Catarina

Preparando tudo para mais uma missão do “Projeto Rondon”

(UNISUL) / Universidade Federal do Amazonas (UFAM) / Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) / Faculdade de Medicina de São José Do Rio Preto (FAMERP) / Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) / Universidade Federal de Sergipe (UFS) / Escola de Governo Professor Paulo Neves de Carvalho – Fundação João Pinheiro (EG-FJP) / Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL) / Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) / Universidade Tiradentes (UNIT) / Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) / Fundação Herminio Ometto (UNIARARAS) / Centro Universitário UNIVEL / Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP/USP) / Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) / Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) / Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ituverava (FFCL).

 

O Projeto Rondon

Em julho de 1967, foi realizada a Operação Piloto, ou Operação Zero, que contou com a participação de 30 alunos e 02 professores universitários da Universidade do Estado da Guanabara, hoje Universidade do Estado do Rio de Janeiro, da Universidade Federal Fluminense e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Durante 28 dias, os Rondonistas realizaram trabalhos de levantamento, pesquisa e assistência médica no Território de Rondônia. No entanto, o Projeto Rondon teve suas atividades encerradas no ano de 1989, retornando somente em janeiro de 2005, na cidade de Tabatinga, no Amazonas.

O Projeto Rondon é uma ação governamental, coordenada pelo Ministério da Defesa que, em parceria com as Instituições de Ensino Superior, visa a somar esforços com as autoridades municipais e as lideranças comunitárias, a fim de contribuir com o desenvolvimento local sustentável e na construção e promoção da cidadania.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de julho de 2018

“6ª Conferência Latino-Americana de Computação Científica com Python”

Realiza-se entre os dias 29 de agosto e 01 de setembro do corrente amo, na cidade de Curitiba (PR), a 6a Conferência Latino-Americana de Computação Científica com Python (SciPy LA – 2018), cujo prazo de submissão de atividades (incluindo papers) vai até dia 22 de julho, sendo que os idiomas utilizados neste evento serão Espanhol, Português e Inglês.

A SciPy LA 2018 é a sexta conferência anual sobre computação científica utilizando ferramentas Python. Durante os quatro dias da conferência ocorrerão inúmeras atividades, incluindo palestras, eventos sociais, noites de hacks, feira de emprego, sprints de desenvolvimento, sessões de pôsteres, laboratórios práticos e workshops.

A comunidade SciPy tem como objetivo melhorar e fomentar a adoção de computação científica com ferramentas Python open source, otimizadas para resolver problemas nas áreas da Matemática, Ciência e Engenharia, sendo que a SciPy LA 2018 será o local para explorar oportunidades de inovação na indústria científica vivida na América Latina. Junte-se a pesquisadores utilizando ferramentas Python e explicando como a biotecnologia encontra seu caminho na América Latina.

Tópicos

Tópicos de interesse deste evento:
• Aprendizagem de Máquina
• Biologia e Bioinformática
• Ciência de Dados
• Ciência dos Materiais
• Ciência Econômica
• Ciências da Terra, Oceanografia e Geociências
• Ciências Humanas
• Ciências Políticas e Sociais
• Eletrônica e Automação
• Física
• Processamento de Imagens
• Tecnologias Emergentes

Objetivos

Os objetivos deste evento serão promover o uso de abordagens acessíveis e reprodutíveis em pesquisa científica e a apresentação de descobertas técnico-científicas recentes usando Python ou ferramentas correlatas, promover o uso de Python no desenvolvimento científico e contribuir para o desenvolvimento tecnológico da América Latina.

Submissão de atividades

Tutoriais
Workshops sobre ferramentas Python oferecidos por especialistas e voltados a aumentar a produtividade de pesquisadores.

Apresentações e Palestras
Palestrantes Keynote falarão sobre tendências globais e melhores práticas em ciência.

Sessões de Pôsteres
Aberta a apresentação de fluxos de investigação e resultados, utilizando ferramentas visualmente atrativas.

Sprints
Possibilidade de encontrar autores de bibliotecas conhecidas para implementar maneiras mais eficientes para efetuar cálculos científicos.

Palestras Relâmpagos
Possibilidade de promover e expandir o escopo de pesquisas através de apresentações sucintas para especialistas da região.

Oportunidade de avaliação para the python papers

Os melhores trabalhos serão selecionados e terão a oportunidade de entrar no processo de avaliação de uma edição especial do Journal The Python Papers (revisão cega por pares). Aceite na conferência, não garante de nenhuma forma o aceite no journal. Os trabalhos propostos para a seleção de The Python Papers devem ser originais e não submetidos em nenhum outro processo.

Inscrição / Participação e Pagamento

Os valores do registro cobrem somente o ingresso do evento.

Para mais detalhes, consulte os valores do registro.

Atividades e trabalhos podem ser submetidos clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de julho de 2018

Pesquisador do IFSC/USP ministra workshop na Austrália

O pesquisador do IFSC/USP, Marcelo Barbosa Andrade, ministrará no dia 12 de agosto próximo, no Centro de Convenções e Exposições de Melbourne (Austrália), o workshop subordinado ao tema Espectroscopia Raman e seu papel na nova caracterização mineral, inserido na 22ª Reunião da Associação Internacional de Mineralogia.

Marcelo Andrade irá justificar como a espectroscopia Raman é considerada uma das melhores técnicas não destrutivas, atendendo a que a técnica fornece uma impressão digital do mineral estudado. Em geral, a técnica pode lidar com pequenas quantidades de material sem preparação prévia, e o desenvolvimento de uma nova geração de lasers e espectrômetros de estado sólido aumentou a acessibilidade da espectroscopia Raman.

Outra abordagem que o pesquisador irá fazer é sobre o fato da Associação Internacional de Mineralogia ter aprovado aproximadamente cem novos minerais por ano, o que, devido à raridade das amostras, a espectroscopia Raman ter desempenhado um papel importante em sua caracterização. Outra vantagem é que muitos espectros característicos são fornecidos gratuitamente em bancos de dados, como o projeto RRUFF, da Universidade do Arizona, para colecionadores de minerais e para comunidade científica. No entanto, segundo Marcelo, a atribuição da banda é complicada e os espectros devem ser cuidadosamente comparados com os bancos de dados.

Durante o workshop, o pesquisador apresentará alguns aspectos teóricos da análise vibracional e métodos para atribuições de bandas, tais como análise de grupo fator e método de correlação. O uso de bancos de dados Raman também será explorado para a identificação de minerais.

Para Marcelo Andrade, ministrar este workshop na Austrália e participar nos debates que ocorrerão durante o evento é algo bastante importante, até no sentido de conhecer os melhores especialistas em caracterização mineral do mundo. “É uma oportunidade para explorar e compartilhar o conhecimento do uso da espectroscopia Raman na mineralogia” salienta o pesquisador.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de julho de 2018

VIII Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos

Roberto Furuta, Juliana Naomi e Amanda Araújo

Uma semana inteira dedicada à integração de ações e trabalhos desenvolvidos pelos alunos de graduação e de pós-graduação de todos os cursos do Instituto de Física de São Carlos. Esta será a tônica da VIII Semana Integrada do IFSC (SIFSC), que ocorrerá em conjunto com a XIII Semana da Licenciatura em Ciências Exatas (SeLIC), um grande evento acadêmico e científico que acontecerá entre os dias 24 e 28 de setembro do corrente ano no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

Amanda Araújo, da comissão organizadora da SIFSC, sublinha a importância de um evento que irá proporcionar um contato muito próximo e uma grande interação entre os alunos de graduação e de pós-graduação do IFSC/USP, no sentido de melhor compreenderem o que cada um faz em sua área de pesquisa e, inevitavelmente, o quanto o Instituto congrega em novas e promissoras pesquisas que ocorrem em seus laboratórios. “Será, sem dúvida, um grande evento, já que os alunos de graduação poderão se inspirar naquilo que está sendo desenvolvido pelos seus colegas de pós-graduação, e vice-versa, colocando seus trabalhos científicos em destaque para apreciação de todos”.

Juliana Naomi, igualmente da comissão organizadora da SIFSC, realça aquilo que todos esperam desse grande evento: “Nos dias 25 e 26 de setembro, os alunos terão a oportunidade de expor os trabalhos que estão desenvolvendo no IFSC/USP, através de pôsteres, quer eles sejam de iniciação científica, quer sejam de mestrado ou doutorado, em todas as áreas do conhecimento, o que certamente irá provocar uma intensa troca de experiências e diálogos profícuos”.

Dessa exposição de trabalhos serão selecionados os melhores, que terão um destaque neste evento, como explica Roberto Furuta (SIFSC). “Os autores dos melhores trabalhos selecionados serão convidados a participar no “Prêmio Profª. Yvonne Primerano Mascarenhas”, que ocorrerá no dia 28 de setembro, fazendo nesse momento a apresentação oral dos mesmos, o que dará um brilho muito especial a toda essa integração”.

Toda a programação do evento estará disponível em breve, salientando-se que a mesma compreenderá ainda palestras e apresentações culturais noturnas, prevendo-se que estejam envolvidos cerca de 400 alunos de todos os cursos do IFSC/USP.

Muito em breve iremos destacar em nosso website a 13ª edição da Semana da Licenciatura em Ciências Exatas (SeLIC), um evento igualmente importante e que irá reforçar qualitativamente este grande trabalho conjunto dos alunos do IFSC/USP.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de julho de 2018

Cientistas conversam com população: distribuição de convites no IFSC/USP

O “USP Talks” nasceu em 2016, do desejo de aproximar Universidade e sociedade. O evento, organizado pela Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo (PRP-USP) em parceria com o Jornal “O Estado de S. Paulo – Estadão” e apoio da Fundação Universidade de São Paulo (FUSP), é uma iniciativa que tem como objetivo promover um debate qualificado com a sociedade sobre temas atuais e importantes do cenário nacional, com a participação de renomados especialistas.

Adriano Andricopulo, Stevens Rehen e Herton Escobar

Em sua vigésima segunda edição, o “USP TALKS” será realizado pela primeira vez fora da Capital, no próximo dia 26 de julho, na cidade de São Carlos, a partir das 19 horas, no Teatro Municipal Dr. Alderico Vieira Perdigão, localizado na Rua Sete de Setembro, 1.735.

Com o tema “LONGEVIDADE”, o evento contará com a participação dos cientistas Adriano D. Andricopulo, especialista em química medicinal e planejamento de fármacos do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP), e Stevens Rehen, especialista em células-tronco e neurociência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino; com a mediação de Herton Escobar, jornalista e repórter de Ciência do Estadão.

É com imensa satisfação que convidamos a todos para participarem. O evento é gratuito e aberto ao público.

Os convites para este evento devem ser retirados a partir do dia 18 de julho, na Assessoria de Comunicação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), entre às 9-11h e 14-16h.

Assista AQUI ao vídeo promocional do evento.

Marque na sua agenda!

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de julho de 2018

ICMC abre inscrições para workshop sobre controle do “Aedes aegypti”

De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro até o início de junho deste ano, mais de 73 mil pessoas foram diagnosticadas com dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Isso significa que, a cada 100 mil habitantes, 77,6 pessoas possuem a doença. Além das estatísticas assustadoras, o mosquito ainda é culpado por transmitir a zika, o chikungunya e a febre amarela. Por isso, o Aedes tornou-se evidência tanto nos meios de comunicação como nas pesquisas de diversas áreas científicas, incluindo a computação.

E para discutir sobre o controle desse mosquito, pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC) e da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da USP em São Carlos, promoverão Workshop sobre biologia e controle do Aedes aegypti: pesquisa e prática. O evento será realizado no dia 10 de agosto, das 8 às 18 horas, no auditório Luiz Antonio Favaro, no ICMC.

O workshop é destinado para todas as pessoas e instituições que têm interesse no tema. Os interessados devem fazer as inscrições, gratuitamente, até o dia 3 de agosto, por meio deste LINK.

Segundo Juliano Corbi, um dos organizadores do evento e professor da EESC, o principal objetivo é unir conhecimentos de diversas áreas numa forma de tentar entender as demandas do público que trabalha diretamente no combate ao mosquito e, ao mesmo tempo, validar as pesquisas acadêmicas relacionadas a esse assunto.

“Tem muitos pesquisadores na universidade trabalhando e pesquisando sobre o Aedes e, ao mesmo tempo, muita gente em campo fazendo o controle desse mosquito, como é o caso da Vigilância Epidemiológica, por exemplo. Apesar disso, nós sentimos que a teoria e a prática não estão ‘conversando’. Dessa maneira, nosso objetivo é criar um evento que seja possível dialogar com esses grupos a fim de unir conhecimentos”, afirma o professor Gustavo Batista, docente do ICMC e também um dos organizadores do evento. Além disso, ele explica que é muito importante ter pesquisas relacionadas ao controle do mosquito, para que se entenda como suprimir a população deles e até como agir antes de uma epidemia a fim de evitar surtos como o da Zika, em 2015.

O destaque da programação do evento é a palestra sobre a armadilha inteligente que é capaz de identificar quantos e quais mosquitos estão em determinada área por meio do reconhecimento automático das espécies, sobretudo os mosquitos do gênero Aedes.

Outro destaque é a palestra da Margareth Capurro, em que ela contará sua experiência com a Oxitec, empresa que desenvolve mosquitos geneticamente modificados, conhecidos como Aedes do Bem.

(Com informações da Assessoria de Comunicação do ICMC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de julho de 2018

Eleição dos representantes discentes de Graduação e de Pós-Graduação

Estão abertas até o próximo dia 10 de agosto do corrente ano as inscrições para a eleição dos representantes discentes de Graduação e de Pós-Graduação junto aos órgãos Colegiados do IFSC, conforme disposto nas PORTARIAS IFSC 21 e 22/2018.

A eleição acontecerá no dia 24 de agosto, das 08h às 16h, por meio de sistema eletrônico de votação e totalização de votos.

Confira abaixo as Portarias e Requerimentos de Inscrição.

PORTARIA 21 – ELEIÇÃO GRADUAÇÃO

PORTARIA 22 – ELEIÇÃO PÓS GRADUAÇÃO

REQUERIMENTO – INSCRIÇÃO ELEIÇÃO CHAPA – GRADUAÇÃO

REQUERIMENTO – INSCRIÇÃO ELEIÇÃO CHAPA – PÓS GRADUAÇÃO

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de julho de 2018

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID)

Quem está cursando Licenciatura em Matemática ou Licenciatura em Ciências Exatas (núcleo geral ou habilitação em Matemática e/ ou Física) na USP em São Carlos pode se inscrever no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Capes. A novidade deste ano é que professores das escolas habilitadas também podem participar do processo seletivo como professores supervisores.

Para os discentes, o valor da bolsa é de R$ 400,00 e, durante o período de sua vigência, o bolsista deverá dedicar-se, no mínimo, 32 horas mensais às atividades do programa. O processo de seleção dos candidatos será baseado em critérios classificatórios que envolvem análise de carta de motivação e entrevista.

Para concorrer à vaga de professor supervisor, é necessário possuir licenciatura em Matemática ou em Física e ter experiência de no mínimo dois anos no magistério na educação básica. A seleção vale apenas para professores das seguintes escolas estaduais: Doutor Álvaro Guião, Professora Attília Prado Margarido e Professor Sebastião de Oliveira Rocha. O valor da bolsa é de R$ 765,00 e o processo de seleção será baseado em análise do currículo, análise da produção textual a respeito da motivação para participar do PIBID e entrevista com a comissão de seleção.

Em ambos os processos seletivos, as inscrições podem ser realizadas até às 17h do dia 23 de julho. Após essa etapa, o horário que cada candidato deverá comparecer para participar do processo será divulgado em 24 de julho. Já a divulgação dos selecionados acontecerá no dia 9 de agosto. Os interessados devem preencher a ficha de inscrição disponível no rodapé desta página e enviá-la para o e-mail 2018pibidsc@gmail.com.

Sobre o PIBID- O Programa é uma iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica. São concedidas bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência desenvolvidos por Instituições de Educação Superior em parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino. Os projetos devem promover a inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola.

Mais informações:

Clique AQUI Para acessar o Edital do Programa para Discentes.
Clique AQUI para acessar a Ficha de inscrição.

Clique AQUI para acessar o Edital do Programa para Professores e Ficha de Inscrição.

E-mail: 2018@pibidsc@gmail.com
Telefone: (16) 3373.9153

(Assessoria de Comunicação ICMC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de julho de 2018

PRP-USP promove mais informação sobre os CEPIDs Fapesp

No sentido de promover um conhecimento mais aprofundado sobre os CEPID’s que se encontram instalados em suas Unidades, a Pró-Reitoria de Pesquisa da USP (PRP/USP) iniciou recentemente uma abordagem sobre esses centros de pesquisa. O último destaque foi para o Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica (CEPOF/Cepid), sediado no nosso Instituto, e que desenvolve pesquisas em ciência básica e aplicada nas áreas de Física Atômica e Molecular, Biofotônica e Plasmônica, que são ligadas por um tema em comum: a interação da luz com a matéria.

O CEPOF busca promover avanços tecnológicos na área de óptica, bem como uma ampla e profunda colaboração interdisciplinar entre o Centro, empresas privadas, e parceiros internacionais.

Com estudos em campos como os Condensados de Bose-Einstein, Tecnologias Quânticas, Controle Microbiológico, Fototerapia, Metamateriais Plasmônicos, entre muitos outros, o CEPOF é responsável por diversos avanços científicos, como a criação de um protótipo que conjuga o uso de laser com ultrassom e que se mostrou eficiente no tratamento dos sintomas da fibromialgia e das dores da Disfunção Temporomandibular (DTM).

Das ações de educação e divulgação científica, o CEPOF se liga à comunidade por meio de diversas atividades, como o planetário e exposi-ções itinerantes, workshops científicos e as Feiras de Ciências de níveis Nacional e Estadual realizadas em escolas públicas do Estado de São Paulo e, também, no interior da Amazônia.

Além disso, o Centro possui o canal TV Ciência (canal 10 da rede Net São Carlos), 24 horas no ar, que conta com programas televisivos como o “Ciências para Todos” e “Fala Jovem”. Também criou 58 Clubes de Ciências, em parceria com a Diretoria de Ensino – Região de São Carlos.
Os Clubes têm acompanhamento o ano todo e apresentam os seus trabalhos na Feira de Ciência e Tecnologia do CEPOF, a cada ano com diferentes temas. O tema corrente de 2018 é “Cidades Inteligentes e Sustentáveis”.

Acesse o site do CEPOF clicando AQUI.

Curta também as páginas do Facebook do Centro: facebook.com/cepof e facebook.com/DifusaoCEPOF/

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de julho de 2018

No IFSC/USP: Tecnologias ópticas tratam câncer de pele e úlceras

Úlcera de pé de diabetes

Fazer ciência para que os resultados revertam integralmente para a sociedade é algo que está na gênese e no espírito do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), que partilha integralmente dos objetivos da própria Universidade de São Paulo, que é a primeira a incentivar que se percorra esse caminho. Tudo o que se faz nos laboratórios do IFSC/USP transpira ao desejo que a população seja beneficiada: dos sensores que anteveem ou detectam as mais variadas doenças, aos novos materiais que podem, inclusive, ser uma resposta para a criação de novas e inovadoras próteses e ortóteses, a descoberta de novos e mais eficazes fármacos, até à descoberta de novos protocolos que permitem inovadores tratamentos para as mais variadas doenças – HIV, inúmeros tipos de câncer, HPV, onicomicose, fibromialgia, artrites e artroses, úlceras varicosas e de pé de diabetes, psoríase, etc. -, já para não falar em novas e promissoras pesquisas relativas a diversas áreas de computação física, inclusive o Big Data, tudo é feito pensando na população e no seu bem estar.

E, se o IFSC/USP faz o que faz tendo em vista o bem estar da população, baseado na gratuidade de prover à sociedade novos protocolos e equipamentos, o certo é que, para isso, esta Unidade da USP congrega em seu redor um grande conjunto de colaboradores e parceiros, quer nas áreas médica e técnica, quer naquelas que se encontram

Úlcera varicosa

inseridas no mundo produtivo nacional e que subscrevem plenamente todo este esforço.

A Unidade de Terapia Fotodinâmica (UTF) instalada na Santa Casa da Misericórdia de São Carlos é talvez o exemplo maior de toda essa “sede” que o IFSC/USP tem em querer estar ao serviço da sociedade, em ajudar as pessoas, principalmente as que estão inseridas em grupos mais vulneráveis, mais carentes, num país que ainda não enxergou que o caminho da ciência é aquele que definitivamente garante a riqueza, o desenvolvimento e o bem-estar de sua sociedade.

Inaugurada em 2015, a Unidade de Terapia Fotodinâmica, criada a partir de um trabalho intenso de pesquisadores do Grupo de Óptica do IFSC/USP, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, tem desempenhado um papel social importantíssimo na área de saúde pública, facultando tratamentos gratuitos para muitas doenças que, até há pouco tempo, eram consideradas problemáticas e de difícil acesso da população aos tratamentos disponíveis.

Úlceras varicosas e câncer de pele

Nesta pequena matéria, inteiramente dedicada ao câncer de pele e às úlceras varicosas e de pé de diabetes, vamos tentar mostrar o quanto o pessoal técnico ao serviço da UTF está empenhado não só no sucesso dos tratamentos que são ministrados

Câncer de pele

aos pacientes, como também na relação humanizada com as pessoas, na sua maioria com baixos recursos econômicos. Fabiana Ferreira – podóloga e enfermeira – é especialista no projeto de tratamento de úlceras em pés de diabetes tipos I e II e mostra-se extremamente solidária com os pacientes.

O tratamento da úlcera do pé de diabetes tipo II é, segundo a especialista, um processo mais complicado que as do tipo I, atendendo a que os pacientes que apresentam esse tipo de ferida adquiriram a diabetes ao longo do tempo, ao contrário dos que apresentam o tipo I, que já nasceram com o problema: “O paciente com diabetes tipo I já se habituou a conviver com a doença, já sabe se prevenir e atuar, ao contrário do paciente com diabetes tipo II, que se vê “perdido” em face ao aparecimento de feridas nos pés e que estão relacionadas com hábitos de vida inadequados praticados ao longo de sua vida, hipertensão e obesidade, entre outros fatores. Aliado ao tratamento fotodinâmico, desenvolvido no IFSC/USP e que realizamos na UTF, incentivamos e tentamos ajudar os doentes a adquirirem hábitos de vida saudáveis, como, por exemplo, períodos de repouso, alimentação adequada, marcha correta e cuidados pessoais” relata Fabiana, alertando que as feridas nos pés de diabetes aparecem derivadas de problemas venosos e que, embora sejam doloridas, o diabético não sente, exatamente por ter menos sensibilidade que as outras pessoas, o que provoca complicações infecciosas. “O tratamento fotodinâmico, realizado duas vezes por semana na

Lara Ferreira

UTF, pode obter até 80% de eficácia, só que os restantes 20% de sucesso só se atingem se o paciente cuidar de si mesmo em casa, no trabalho e na sua vida cotidiana, seguindo as orientações que são dadas por nós e pelos médicos”, enfatiza Lara Ferreira.

Contudo, é no relacionamento com o paciente que se atinge o primeiro sucesso. Os doentes acorrem à UTF com um estado emocional muito debilitado, com a autoestima muito baixa, tímidos, envergonhados e receosos em face daquilo que pensam ser uma derradeira esperança para sua cura, já que anteriormente tentaram tudo o que estava ao seu alcance. E é aqui que entra o parâmetro social, aliado às técnicas, protocolos e equipamentos desenvolvidos pelo IFSC/USP junto de todo o pessoal técnico e auxiliar que desenvolve seu trabalho na UTF. O acolhimento dos pacientes e todo o processo de tratamento são feitos de forma extraordinária: todo o paciente é tratado pelo seu nome, como se pertencesse a uma mesma família, enquanto que os contatos periódicos com os médicos é sempre feito com boa disposição e objetividade, fatores que transmitem enorme esperança e confiança e auxiliam enormemente na recuperação plena.

O mesmo acontece relativamente aos tratamentos de úlceras varicosas e câncer de pele. Elissandra Zanchin é enfermeira e especialista em laserterapia na UTF, confirmando que a maioria das pessoas que procuram a Unidade é muito carente, com baixa renda. “As pessoas que nos procuram vêm através de encaminhamento médico dos postos de saúde e o primeiro estágio é a avaliação que é feita pelos médicos que aqui prestam serviço e que estão plenamente integrados nas pesquisas que são feitas

Elissandra Zanchin

no IFSC/USP. Dependendo dessas avaliações, os tratamentos iniciam-se de imediato. A expectativa dos pacientes é alcançarem a cura de forma rápida, embora desconheçam por completo que tipo de tratamento é: só sabem que é um câncer de pele provocado por largos anos de exposição ao sol, ou uma úlcera varicosa causada por má circulação sanguínea, entre outras causas, e não querem perder tempo. Tudo isso é típico de quem está sob forte estresse emocional, estado de ansiedade, baixa estima e mesmo angústia, o que nos leva a ter muita calma, solidariedade e proximidade no relacionamento, até porque a maioria das pessoas tem idade acima dos sessenta anos. São pessoas humildes, que chegam a caminhar dezenas de quilômetros para chegar até aqui e que começam a depositar em nós uma confiança extrema porque interagimos com elas de forma amistosa, solidária, profissional e transparente, caminhando com elas ao seu lado até atingirmos a cura”, sublinha Elissandra Zanchin, que reflete no seu olhar o sentimento manifestado por todos os profissionais de enfermagem que estão ao serviço da UTF da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos.

A conjugação dos fatores acima descritos, aliada ao fato dos tratamentos serem complemente gratuitos, vão ao encontro da filosofia do Instituto de Física de São Carlos e da própria Universidade de São Paulo, que se traduz em devolver à sociedade – através do trabalho que é feito nos laboratórios do IFSC/USP e a sua interação com diversas empresas parceiras de alta tecnologia – o incansável apoio que a mesma tem dado ao contribuir com parte de seus impostos para o desenvolvimento da ciência e tecnologia.

A próxima matéria, que será publicada em breve, abordará o trabalho que é feito na área de fisioterapia, onde as ações sociais são igualmente uma referência junto dos pacientes.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação IFSC/USP

10 de julho de 2018

Vagas para pesquisadores em desenvolvimento de software

O Centro de Imagens e Espectroscopia in vivo por Ressonância Magnética (CIERMag), sediado no IFSC/USP dispõe para contratação imediata de vagas para pesquisadores em desenvolvimento de software.

As posições oferecidas cuidam especificamente da definição, desenvolvimento e construção de um Espectrômetro de Ressonância Magnética de concepção digital. Entre as atribuições dos pesquisadores sujeitos a estas posições está o desenvolvimento das camadas de software que definirão a funcionalidade do espectrômetro, tais como, interface com operador, controle de periféricos, etc.

São necessários conhecimentos de linguagem de programação Python e desejável conhecimento de bibliotecas gráficas como PyQt, PySide, Qt.

Os valores das bolsas seguem a tabela do CNPq em função do grau de especialização dos candidatos.

Os interessados deverão entrar em contato com a secretária Mariana Rodrigues através do e-mail secretaria_emoh@ifsc.usp.br ou pelos telefones 55 (16) 3373 9836 ou 55 (16) 3373 6665 em horário comercial, mencionando “Projeto Espectrômetro Digital”, até 30 de julho de 2018.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de julho de 2018

NaCa-IFSC/USP: jovem pesquisadora iraniana apresenta seminário

O Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Cerâmicas Avançadas (NaCa-IFSC/USP) realizou no dia 06 de julho, em suas instalações localizadas no Campus-II da USP São Carlos, mais um seminário, desta vez apresentado pela jovem pesquisadora iraniana Hedieh Mahmoudnia (PhD) (doutorado sanduíche), subordinado ao tema Investigation of sulfur passivation of GaAs surface effect on sensing characteristics of Schottky junction based on GaAs.

Em sua apresentação, Hedieh Mahmoudnia mostrou que a demanda da junção Schottky, baseada em GaAs na aplicação do sensor, tem sido tremenda devido às características desse semicondutor, como alta mobilidade da portadora e baixo ruído.

Um obstáculo comum ao desenvolvimento do sensor Schottky baseado em GaAs caracteriza-se por suas altas densidades de estados superficiais. Um dos métodos mais eficientes para reduzir a densidade superficial do estado na superfície de GaAs é a passivação de enxofre, o que poderia aumentar a sensibilidade do sensor de gás.

Neste trabalho de pesquisa, o efeito da passivação de enxofre da superfície de GaAs na diminuição de sua densidade de superfície de estado também foi estudada, bem como a sensibilidade do gás da junção de Schottky baseada em GaAs.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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