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5 de dezembro de 2018

Egresso do IFSC/USP é destaque no empreendedorismo nacional

Silverio Crestana é casado, natural de São Carlos e sócio da MR – Results, empresa sediada em São Paulo e dedicada à gestão empresarial, consultoria em inovação, empreendedorismo e políticas públicas. Com 58 anos, Silvério confessa que a “paixão” pelas ciências exatas começou quando iniciou o antigo ginásio e colegial, com interesse muito grande por matemática e física. Esse interesse também desabrochou graças a um grupo de professores que muito o estimularam e que ainda hoje ele os elege como “memoráveis”. Tanto no Grupo Escolar Eugênio Franco, com a Profª Maria Terezinha Venusso de Toledo, quanto no Instituto Álvaro Guião, com os professores de matemática e física Orlando Perez, Iria Müller Guerrini e Ana May Brasil, entre outros.

O amor pelas ciências exatas foi também repartido pelo entusiasmo que Silvério Crestana começou a ter pelo seu País, estimulado pelas aulas de geografia, história e conhecimentos gerais de sua saudosa professora, Maria Aparecida Morais, num período marcado pela efervescência científica mundial, com a viagem do homem à Lua. Para Crestana, esses acontecimentos marcaram as crianças e jovens daquela época, com a abertura de muitas portas que deram a conhecer imensos e inovadores cenários relacionados com as novas tecnologias, novas fontes de energia e novos materiais; enfim, com as novas possibilidades que, a partir daí, começaram a ser exploradas.

Quando falamos do ensino médio a Silvério Crestana, a primeira imagem que aparece na sua memória é a do Instituto de Educação Álvaro Guião, de São Carlos, uma instituição que sempre teve tradição e era considerada uma das melhores escolas do Estado de São Paulo, primando pelo excelente grupo de professores: “Era uma escola fantástica, com laboratórios e uma boa biblioteca. Fazíamos grupos de estudo, participávamos de feiras de ciência. Uma vez o Vanderlei Bagnato (atual diretor do IFSC-USP), colega de classe no Álvaro Guião e depois no IFSC-USP, foi convidado a apresentar um trabalho na Bienal de Ciência, em São Paulo. Ele nos incentivou e criamos um grupo constituído por ele, eu e o Ricardo Toledo, onde apresentamos experiências com pilhas elétricas, lâmpadas a gás, galvanoplastia e outras invenções que o Bagnato fazia no porão da casa dele. Foi a primeira vez que fui a São Paulo. Fomos num ônibus da Viação Cometa, ficamos no alojamento dos atletas do Pacaembu e de lá íamos para a Bienal, no Ibirapuera. No colegial já sabíamos se teríamos capacidade de entrar em uma boa universidade ou não. De minha classe de quarenta alunos, dezesseis entraram na USP, UNESP ou Unicamp. Alto índice tratando-se de uma escola pública”, recorda Crestana, esboçando um sorriso de saudade.

Contudo, nem sempre a vida foi fácil para este ex-aluno do IFSC-USP, principalmente pelas dificuldades enfrentadas para a subsistência de sua família. Morando na zona rural, a 25 km de São Carlos, Crestana é um dos nove filhos de um casal de lavradores que trabalhava de sol-a-sol, com a ajuda dos filhos. Todos eles estudaram, mas todo o santo dia partiam para a escola a bordo de uma Kombi bem velhinha: “Trabalhávamos das 6 às 11 horas da manhã no mangueiro, ou no cafezal, e depois meu pai nos levava para a escola. No final do dia, voltávamos para o sítio. Naquela época, não havia eletricidade em casa e estudávamos com luz de vela e lampião a querosene”, salienta Crestana. As dificuldades eram superadas pela vontade da família querer sair daquela situação sofrida, subdesenvolvida. Havia um esforço coletivo, todos se ajudavam e se apoiavam mutuamente: “Minha mãe, que nos alfabetizou na escola rural, sempre nos estimulou a ler, fazer as tarefas e trabalhos escolares. Lembro-me que, para cada filho, ela recomendava uma leitura. Li o “O Homem que Calculava”, de Malba Tahan, e depois revivíamos os capítulos brincando com os números nas caminhadas de final do dia. Meu pai contava as histórias que ele viveu na Segunda Guerra Mundial, onde serviu como pracinha brasileiro. Ele gostava de ler e tinha uma boa cultura; gostava de clássicos e muitas vezes citava Dostoiévski – ‘A vida é vida em qualquer lugar, a vida está em nós mesmos e não fora de nós’. Dizia que o nosso sucesso estava na nossa capacidade de estudar e fazer uma faculdade. Os irmãos mais velhos serviam como exemplo para os mais novos, tanto nos estudos como nos afazeres domésticos”, enfatiza nosso entrevistado. Além de seus pais, Silvério e seus irmãos também recebiam apoio e incentivo de tios e primos, para que todos eles estudassem, presenteando-os de quando em vez e sem distinção, com livros, enciclopédias, jogos e brinquedos educativos.

Vanderlei Bagnato (Foto: Rui Sintra)

A decisão de cursar Física e de entrar para a universidade foi, de certa forma, uma espécie de “contaminação” do irmão mais velho de Silvério – Sílvio. Ainda no colegial, nosso entrevistado pensava em fazer matemática, mas depois conheceu a Física e decidiu-se definitivamente por ela. Sílvio fazia física e Silvério gostava daquele ambiente acadêmico que seu irmão frequentava com seus colegas, sempre estudando, preocupados com provas e listas de exercícios, mas ao mesmo tempo felizes com o que faziam, e também discutirem questões filosóficas, políticas e de fronteira do conhecimento. Não havia barreira intelectual com nenhuma outra área de conhecimento, já que, segundo Silvério “eles pareciam estar acima de qualquer contradição com as demais profissões”. Os professores e técnicos da Física eram muito próximos dos alunos, estando sempre juntos na cidade ou nas repúblicas, quer no cinema, quer também nos laboratórios: “Alguns professores faziam, inclusive, caminhadas e passavam por nosso sítio, lá no Alto da Serra de Analândia. Eram muito alegres, interessados em nossas vidas, e aquele jeito liberal e familiar desses cientistas também era muito estimulante. Minha decisão por fazer física foi, assim, muito natural”, pontua Silvério.

José Nelson Onuchic (Foto:USP)

Nos primeiros anos de universidade, é natural o aluno passar por uma série de conflitos e dúvidas. Contrapondo os prazeres pelo conhecimento e pela ciência, estes ficavam diminuídos por aquilo que Silvério considera de “algumas aulas chatas, com provas e listas de exercícios burocráticos e cansativos”, embora sempre prevalecesse a ideia de que sem dificuldade não haveria sucesso. Alguns professores não se incomodavam com o desmotivação dos alunos, tratando essa situação como se isso fosse um processo seletivo natural, onde os melhores sobreviveriam. Silvério ressalta, todavia, que tirando essas raras exceções, sobressaía um número de excelentes professores, mas nem sempre eram eles que prevaleciam nas decisões sobre os cursos: “Neste parâmetro, presto minha homenagem aos caros Professores Almir Massambani, Renê Ayres, Dietrich Schiel e Robert Lee Zimmermann, já falecidos. Minha turma começou com vinte alunos e desses se formaram apenas meia dúzia, contando-se, entre eles, duas personalidades geniais – Vanderlei Bagnato e o José Nelson Onuchic, além dos demais, todos especiais -, mas as dificuldades não aconteciam apenas com os alunos de física. A crise política também estava presente em nosso dia-a-dia. Durante a graduação, envolvi-me bastante com o movimento estudantil: era uma época de regime militar e lutamos pela anistia, pela redemocratização, pelo ensino público e gratuito, por eleições diretas, e outras bandeiras. Nos últimos anos de graduação eu já tinha o perfil de quem não iria seguir a carreira acadêmica. Eu representava os estudantes na Congregação do Instituto e já rejeitava aquele ambiente competitivo entre professores, cientistas, recursos para pesquisa, número de publicações, cargos administrativos e conflitos gerados por vaidades pessoais, etc.”, recorda Silvério Crestana.

Sérgio Mascarenhas (Foto Rui Sintra)

No último ano de física, Silvério pensou seriamente em desistir e só não levou por diante essa intenção graças ao Prof. Sérgio Mascarenhas que, segundo nosso entrevistado, sempre foi extraordinário, criativo e motivador, onde, ao mesmo tempo em que ele reconhecia a competência do aluno e o elogiava, simultaneamente propunha para ele um determinado desafio. ”Ele é um verdadeiro cientista. Foi o pioneiro na criação do Instituto de Física de São Carlos (USP), na Universidade Federal de São Carlos, no Centro de Pesquisa e Instrumentação da Embrapa e em tantas outras instituições. Ele sempre considera que o principal fator de sucesso nas instituições científicas e de pesquisa é a motivação das pessoas e não apenas o volume de recursos, os laboratórios bem montados e outros itens que se consegue, desde que você tenha um bom projeto de pesquisa. Com ele fiz o mestrado em dosimetria de radiações e física médica, depois fiz o doutorado em física nuclear e vivi o melhor período na área de pesquisa. Publicamos trabalhos científicos, participei de vários cursos e congressos no exterior. A convivência com ele, com os colegas do laboratório de biofísica e com os professores que visitavam o Prof. Sérgio sempre foram muito positivas. E, a propósito, foi em um curso no ICTP- International Center for Theoretical Physics, na Itália, que conheci a Denise, que também é física, nos casamos e temos um filho, o Bruno. Durante o mestrado e doutorado, eu já trabalhava em empresas. Na SAPRA-Serviço de Proteção Radiológica e depois, na construção de equipamentos para controle de qualidade em indústria de papel. Não segui a carreira acadêmica exatamente pelas contingências e oportunidades que surgiram ao longo de meu caminho.

A decisão de seguir o caminho do setor produtivo

A decisão de Silvério Crestana seguir o setor produtivo foi quase que natural, já que sempre gostou de trabalhar em áreas que permitiam pesquisar, adquirir novos conhecimentos e que tivessem aplicações e impactos positivos na sociedade, colocando de lado e desde cedo a perspectiva de uma carreira acadêmica. Logo após ter concluído seu doutorado, Silvério passou um período nos EUA, visitou o MIT e Berkeley, buscando um centro para fazer pós-doutorado. Aí, percebeu que em sua turma, no MIT, a maioria das pessoas era oriunda de empresas e que existia aí um universo imenso para explorar. Desistiu de fazer o pós-doutorado e decidiu “meter as mãos na massa”: “Nessa época eu era contratado na ENGEPRON- Empresa Gerencial de Projetos Navais, ligada ao Ministério da Marinha. Para conhecer melhor a área empresarial, sempre procurei me atualizar com novos cursos. Fiz um MBA em Gestão Empresarial na FGV- Fundação Getulio Vargas, e Especialização em Políticas Públicas, no Instituto de Economia da Unicamp”, salienta Silvério. O percurso profissional do ex-aluno do IFSC-USP é vasto. Primeiro, trabalhou na Sapra, em São Carlos, seguindo-se uma rápida passagem pela CPFL, em Campinas, onde o Prof. Rogério Cerqueira Leite estava criando um grupo de pesquisa. Em seguida, trabalhou durante um ano na COPPE, na UFRJ, tendo depois ingressado no projeto nuclear da Marinha do Brasil, onde trabalhou de 1988 até 2001, no cargo de pesquisador e gerente de projetos de segurança nuclear e meio ambiente, um projeto que foi muito bem sucedido. Havia uma estratégia nacional que visava dominar o ciclo de enriquecimento de urânio, produzir combustível nuclear e construir reatores de potência para geração de eletricidade e propulsão de submarino. O Centro Experimental de Iperó – SP constrói ultra-centrífugas para enriquecimento isotópico de urânio e o Brasil é um dos poucos países do mundo a dominar essa tecnologia. Os obstáculos foram criados por governos que não deram continuidade aos investimentos e demitiram muitos cientistas e engenheiros altamente qualificados. Nos últimos anos o Programa está sendo retomado.

Em seguida, Silvério participou de um processo seletivo na Korn Ferry Internacional, que estava selecionando gerentes para o SEBRAE- Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, tendo sido contratado para a unidade de inovação e depois convidado a gerenciar a unidade de políticas públicas: “Fizemos um grande trabalho que culminou na aprovação do Estatuto Nacional das Micro e Pequenas Empresas, uma legislação semelhante ao Small Business Act, nos EUA. Também lideramos a criação de políticas públicas municipais para apoio às MPE’s, onde hoje elas são aplicadas em mais de três mil municípios brasileiros. Essa legislação trata de Acesso à Justiça, Crédito, Inovação, Compras Governamentais, Educação Empreendedora, e a Novos Mercados, além de reduzir a carga tributária por meio do Supersimples. Depois de nove anos no SEBRAE, fui consultor do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Brasília e em 2011 associei-me a dois colegas na MR Results, empresa de consultoria onde mais me dedico, atualmente. A MR Results é uma pequena empresa de consultoria em gestão empresarial, inovação, empreendedorismo e políticas públicas”. Nessa empresa, Silvério Crestana compartilha sua experiência adquirida com as de outros dois sócios ao longo de mais de trinta anos de profissão. Atualmente é consultor da Frente Parlamentar do Empreendedorismo da Assembleia Legislativa, do SESCON-SP e do Sistema Sebrae.

Da Física, Silvério traz o método de trabalho: “Num laboratório, usamos regras básicas para produzir conhecimento científico, enquanto que no gerenciamento de projetos controlamos recursos e tempos para buscar resultados de boa qualidade. Muitas competências, tais como iniciativa, criatividade, raciocínio analítico, visão estratégica, pesquisa de informações, capacidade de tomar decisão, persistência, habilidade para liderar equipes, foco em resultados que gerem impacto, são importantes, tanto na física quanto nas empresas”, explica nosso entrevistado.

Silvério Crestana (Foto: arquivo pessoal)

Em uma empresa, o salário de um físico se equipara ao de um engenheiro, administrador, economista, desde que esses exerçam funções equivalentes. A vantagem do físico é que ele se adapta bem em múltiplas funções. Normalmente, os salários das empresas são maiores que os dos professores das boas universidades, embora, com uma certa lógica, não exista estabilidade e flexibilidade como na academia. Na área de consultoria, é necessário ter muitos anos de experiência, ou seja, não é lugar para se iniciar uma carreira. Segundo Silvério, os valores variam de acordo com os projetos, instituições, períodos e outras variáveis. Atualmente, os consultores que prestam serviços para instituições brasileiras, como o SEBRAE, ou para agências internacionais, como o BID, órgãos do governo ou instituições empresariais e empresas médias, cobram na ordem de R$ 200,00 a hora de consultoria, (da ordem de R$ 220 mil/ano) mas essa é apenas uma referência. Em alguns casos, os valores são calculados por projetos e os valores podem ser muito superiores a esses.

Quanto às expectativas para o futuro, Silvério Crestana é enfático ao afirmar que acredita muito no Brasil, pois sente que há uma evolução muito positiva em várias áreas, tanto na indústria, comércio, serviços, agronegócios, e também na educação. Sendo o Brasil a sexta economia mundial, as empresas querem melhorar a sua competitividade, mas, segundo o nosso entrevistado, o governo não pode atrapalhar, é preciso melhorar a eficiência na gestão pública: “Meu desafio é contribuir para isso. Essa não é uma tarefa fácil e nem se realiza sozinho. Sempre associado a outras pessoas e instituições, desejo continuar contribuindo na melhoria do ambiente empreendedor brasileiro, na inovação tecnológica, nas condições sociais dos cidadãos menos favorecidos e, para isso, é necessário modernizar a administração pública, não apenas com inovação tecnológica, mas, principalmente, com pessoas capacitadas e motivadas. Minha expectativa profissional é contribuir nesse esforço nacional, que deverá ser a prioridade dos governos nos próximos anos.”

Para os alunos do IFSC-USP, ou para aqueles que desejem ingressar futuramente em nosso Instituto, Crestana deixa algumas dicas, em forma de conselho: “Sejam empreendedores. Não se limitem a assistir aulas e fazer listas de exercícios. Aproveitem os professores e colegas para discutirem todos os tipos de problemas. Participem dos grupos de pesquisa e congressos científicos, construam equipamentos, usem mais os laboratórios. Um bom físico é um bom formulador de resoluções de problemas. As melhores chances de fazer descobertas científicas ocorrem antes de completar 30 anos. O IFSC-USP está na fronteira de várias áreas do conhecimento, por isso, pensem em aplicar esses novos materiais, equipamentos e métodos. Não deixem eles se desatualizarem nas prateleiras nem nos “papers”. Inventem desafios que estimulem a inteligência e a racionalidade, mas não descuidem as emoções e o lado humano. Viagem, namorem, lutem por ideias, participem do CAASO, acompanhem a política local e a nacional. Sejam criativos!”, finaliza Silvério Crestana que acrescenta que o IFSC/USP deveria também, criar uma disciplina de empreendedorismo, com o objetivo de contribuir para a disseminação da cultura empreendedora e incentivar os alunos a se inserirem no mercado de trabalho com uma atitude empreendedora, ou a criarem seus próprios negócios.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bonagamba e Rui Sintra-jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de dezembro de 2018

Aula na TV/CEPOF com o Prof. Luiz Antonio: “Refração de ondas de rádio”

A oscilação de campos elétricos e magnéticos gera uma onda que se propaga com a velocidade da luz.

Nesta aula, gravada para a TV/CEPOF (IFSC), o Prof. Luiz Antonio de Oliveira Nunes mostra como Hertz confirma a previsão teórica de James Maxwell.

Clique na imagem para assistir a esta fantástica aula.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de dezembro de 2018

Vaga de pós-doutorado no Instituto de Física da USP (IFUSP) com bolsa FAPESP

O Projeto Instabilidades de rede funcionais em Perovskitas naturalmente estruturadas dispõe de uma vaga de pós-doutorado, com bolsa da FAPESP, no Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IFUSP), e cujas inscrições vão até dia 17 do corrente mês.

O projeto de pós-doutorado faz parte de uma cooperação bi-lateral entre grupos da USP e da Universidade do Porto (Portugal) com fomento da FAPESP em parceria com a FCT de Portugal.

Informações sobre o projeto podem ser encontradas, clicando AQUI.

Requisitos:

O candidato deve ter doutorado em Física, Ciência dos Materiais ou áreas afins e com experiência comprovada em simulações computacionais através de cálculos de estrutura eletrônica ab initio, no âmbito da Teoria do Funcional da Densidade.

Inscrições:

A inscrição pode ser feita enviando para o e-mail hmpetril@if.usp.br da Professora Helena Maria Petrilli, em formato pdf:

a) curriculum vitae;
b) carta de interesse;
c) nomes e e-mails de duas pessoas de referência.

A oportunidade de pós-doutorado está aberta a brasileiros e estrangeiros.

O selecionado receberá Bolsa de Pós-Doutorado da FAPESP no valor de R$ 7.373,10 mensais e Reserva Técnica equivalente a 15% do valor anual da bolsa para atender a despesas imprevistas e diretamente relacionadas à atividade de pesquisa.

Os candidatos devem ter título de doutor obtido nos últimos sete anos.

Caso o bolsista de PD resida em domicílio fora da cidade onde se localiza a instituição sede da pesquisa e precise se mudar, ele poderá ter direito a um auxílio-instalação.

Para se informar sobre os restantes requisitos do candidato e informações sobre a bolsa, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de dezembro de 2018

Pesquisador do IFSC/USP recebe título de “Peão da Tecnologia”

O Conselho de Curadores do ParqTec concedeu, no dia 30 de novembro último,o prêmio Peão da Tecnologia ao docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Dr. Milton Ferreira de Souza.

Criado em 1993, o título é concedido a individualidades que tenham contribuído, por meio de inovação tecnológica, ao aumento da produção, qualidade e competitividade de produtos, processos e serviços nas empresas.

“O homenageado possui todas as características de um Peão da Tecnologia. É dinâmico, estratégico, inovador, ativo, transparente e humano”, afirmou o presidente do ParqTec, prof. Dr. Sylvio Goulart Rosa Jr., em cerimônia que ocorreu no saguão do Solar da Inovação, localizado no São Carlos Science Park, com a participação de conselheiros da instituição, familiares e amigos do Prof. Milton.

O troféu, em bronze, é uma obra de autoria de Antonio Galvão, um artista local, tendo sido inspirado na forma de chama do fogo da criatividade. Por sua vez, o nome do prêmio foi escolhido para enfatizar que o Peão da Tecnologia representa a mistura do “Homo Faber com o Homo Sapiens”.

Na ocasião, o prêmio foi entregue pelo prof. Dr. Edgar Dutra Zanotto, presidente do Conselho de Curadores, à professora Dra. Dulcina Maria Pinatti Ferreira de Souza, que representou o agraciado.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de dezembro de 2018

Com entrada gratuita: CDCC recebe recital de música de câmara

O duo formado por Luciana Gonçalves (mezzo-soprano) e Hélio Tanomaru (piano) apresenta no próximo dia 05 do corrente mês, no CDCC/USP, um Recital de Música de Câmara como parte da Semana Natal das Estrelas, em São Carlos-SP. No dia 15/12 às 20h este mesmo recital será apresentado na Catedral de Santo Antônio na cidade de Lins-SP.

No programa, peças para piano solo, canto e piano e árias de ópera de compositores como Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), Ludwig van Beethoven (1770-1827), Franz Schubert (1797-1828), Hector Berlioz (1803-1869), Frédéric Chopin (1810-1849), Amilcare Ponchielli (1834-1886), Claude Debussy (1862-1918), Sergei Rachmaninoff (1873-1943), Oscar Lorenzo Fernandez (1897-1948), Hekel Tavares (1869-1969), Nadia Boulanger (1887-1979), Cláudio Santoro (1919-1989), Daniel Rofer (1986), Waldemar Henrique (1905-1995).

Hélio Tanomaru, natural de Naruto (Tokushima – Japão), teve a sua formação musical com importantes professores como Rosa Tólon, João Fernando Paluan, Fernando Corvisier e Simone Gorete. É bacharel em Piano Erudito pela USP com foco nas áreas de piano solo e correpetição de cantores e já se apresentou em recitais solos e concertos com orquestras do interior do Estado de São Paulo nas cidades de Lins, São Carlos e Ribeirão Preto.

Luciana Gonçalves, mezzosoprano, natural de São Carlos, Bacharel em Música (Composição) pela Unicamp, foi aluna de canto lírico de Niza de Castro Tank e Glédys Pierri e já se apresentou com orquestras do interior e em diversos recitais pelo Estado de São Paulo, além de manter o Grupo Vocal “Brasileto Ensemble” há 14 anos.

O recital tem entrada gratuita.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

3 de dezembro de 2018

Na Colômbia: Bagnato fala sobre relações entre academia e setor produtivo

Contar com infraestruturas modernas e com parques tecnológicos onde os pesquisadores e empresários trabalhem conjuntamente no desenvolvimento de suas ideias, são bases fundamentais que deverão ser inseridas em uma estratégia de inovação, devidamente enquadradas nos processos burocráticos.

Em entrevista à Agência de Notícias UN, da Colômbia, quando de sua recente visita aquele país para participar em uma banca de defesa de tese, o Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, destacou a própria experiência da Universidade de São Paulo na introdução feita acima: “Quando a USP, na década de 90, começou a dar os primeiros passos rumo à inovação e à transferência tecnológica, não havia uma única empresa que partilhasse ideias, projetos e espaços de debate com ela: hoje, contamos com cerca de 200 incubadoras. É certo que algumas delas não irão sobreviver, mas certamente que a maioria terá a projeção esperada por seus criadores. Um dos exemplos de sucesso é uma empresa da área de óptica que começou apenas com três pessoas e que ousou um dia iniciar um processo de desenvolvimento de satélites de telecomunicações, contando hoje com cerca de trezentos funcionários”, comenta o cientista.

Para Bagnato, atendendo a que construir laboratórios para pesquisa é extremamente oneroso, as universidades têm todas as condições para disponibilizar seus espaços não só para a geração de conhecimento, mas, também, para inovação e progresso. Na opinião do Diretor do IFSC/USP, estudantes professores e servidores devem estar sempre atentos na identificação de problemas que possam surgir no seio das sociedades, para que possam desenvolver soluções eficazes que sejam aplicadas em curto espaço de tempo: “Não se espera nem se deseja que os cientistas se transformem em empresários: o quje se espera e deseja é que eles possam transformar suas ideias em produtos, até para que as universidades façam parte integrante do processo de geração de riqueza para o país, tal como aconteceu na Europa, no pós-guerra, algo que, inclusive, a América Latina poderia seguir o exemplo através de um modelo que fosse capaz de combinar necessidades e oportunidades.

Para Vanderlei Bagnato, embora o financiamento público para a ciência seja fundamental, o certo é que as universidades devem demonstrar para a sociedade que essa transformação de paradigma vale a pena e que se podem colher resultados muito positivos para o país.

Outro aspecto abordado por Bagnato em sua entrevista, é que, embora haja um grande potencial humano e um interesse crescente pela área de inovação, os alunos continuam sua formação tendo como objetivo principal obter uma posição em uma empresa, e é por isso que deve haver uma mudança de mentalidade que lhes permita prosseguir seus estudos no sentido de criarem novos produtos e empregos.

Uma boa estratégia, que começou a dar seus primeiros frutos na Universidade de São Paulo, foi a implementação de cursos de empreendedorismo para que os alunos adquiram conhecimentos mais abrangentes, e logo a partir do primeiro semestre de suas carreiras, inclusive com a utilização do idioma inglês, que deve ser obrigatório. “Embora a pecuária no Brasil seja muito forte, os estudantes dos Estados Unidos são os que investem nesse campo. Nosso objetivo é mudar essa situação a partir de um tipo de educação na área financeira que permita aos nossos alunos gerenciar melhor seus recursos “, afirma Vanderlei Bagnato, acrescentando que ter uma unidade especializada em inovação e empreendedorismo é fundamental para esse propósito.

(Traduzido e adaptado por Rui Sintra – jornalista – no original da autoria de fin/JCMG/dmh /LOF/UN – UNIMEDIOS – Universidade Nacional de Colombia)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de novembro de 2018

Oportunidades para financiamento da “National Geographic”

No próximo dia 10 de dezembro ocorrerá das 14h às 16h, no Auditório do IEE – Instituto de Energia e Ambiente da USP (Av. Prof. Luciano Gualberto, 1289 – Cidade Universitária – São Paulo), a palestra Oportunidades para Financiamento da National Geographic, um evento aberto a todos os docentes, pesquisadores, funcionários e alunos da USP, por forma a conhecerem o importante processo de financiamento de tese/pesquisa proposto pela National Geographic à comunidade uspiana.

O evento é organizado por meio da parceria entre a National Geographic, o Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (MAE/USP) e a Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani/USP).

Este evento tem entrada livre

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de novembro de 2018

“Colloquium diei”“Biologia estrutural de proteínas transmembranares”

O IFSC/USP realizou no dia 30 do corrente mês a última edição de 2018 do programa Colloquium diei, com o colóquio Biologia estrutural de proteínas transmembranares, apresentado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Andre Ambrosio.

Em sua apresentação, o palestrante sublinhou o fato do IFSC ser pioneiro na área de cristalografia de proteínas na América Latina e, ainda hoje, um dos principais centros de pesquisa em biologia estrutural nessa região.

Neste sentido, como docente recém-contratado junto ao Grupo de Cristalografia do FCI, o palestrante apresentou um panorama geral dos mais novos assuntos de sua linha de pesquisa; tratam-se de estudos estruturais de proteínas transmembranares mitocondriais, com importância no desenvolvimento do câncer.

A abordagem experimental faz uso de cristalografia de microcristais crescidos em fase lipídica cúbica e crio-microscopia eletrônica de transmissão. Esta linha de pesquisa vai ao encontro de iniciativas públicas em andamento no Brasil voltadas para a implementação e disponibilização de infraestruturas estados-da-arte abertas para a comunidade científica.

Estas são: (i) o Projeto SIRIUS (fonte de luz sincrotron de quarta geração), que prevê a construção de uma linha de cristalografia de raios X de nanofoco (< 1 µm x 1 µm) e alto brilho (> 1026 fótons.s-1.mm-2.mrad-2.0.1%BW e (ii) o Titan Krios, que é um microscópio eletrônico de última geração, equipado com sistema de detecção direta de elétrons, e coleta de dados – em condições criogênicas – de partículas proteicas isoladas.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de novembro de 2018

CNPq: Inscrições abertas para “Prêmio de Fotografia – Ciência & Arte”

Estão abertas até às 18 horas do dia 18 de janeiro de 2019 as inscrições para o VIII Prêmio de Fotografia – Ciência & Arte, edição 2018, um evento promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e que tem como objetivos fomentar a produção de imagens com a temática de Ciência, Tecnologia e Inovação, contribuir com a divulgação e a popularização da ciência e tecnologia e ampliar o banco de imagens do CNPq, sendo apresentado em duas categorias:

I – Imagens produzidas por Câmeras Fotográficas

II – Imagens produzidas por Instrumentos Especiais

As premiações consistem em:

Importância em dinheiro para os premiados por categoria.

– 1º lugar – R$ 8.000,00 (oito mil reais)

– 2º lugar – R$ 5.000,00 (cinco mil reais)

– 3º lugar – R$ 2.000,00 (dois mil reais)

O primeiro colocado de cada categoria terá direito a passagem aérea e hospedagem para participar da 71ª Reunião Anual da SBPC, em julho de 2019, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), em Campo Grande/MS, onde irá expor suas imagens e receber a premiação.

Mais informações, entre em contato pelo e-mail pfoto@cnpq.br ou acesse www.premiofotografia.cnpq.br

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

30 de novembro de 2018

Ex-aluno do IFSC/USP atuando no setor financeiro nacional

O atual coordenador de validação de modelos de risco de mercado do Itaú-Unibanco, Nelson Mesquita Fernandes, de 34 anos, nasceu em Santos (SP), mas mudou-se para São Carlos quando decidiu cursar Bacharelado em Física no Instituto de Física de São Carlos. Até aos 12 anos de idade, Nelson viveu em Santos, onde realizou grande parte do ensino fundamental no Colégio Santa Cecília, tendo-se mudado, aos 18 anos, para a cidade de Birigui, interior de São Paulo, onde concluiu os ensinos fundamental e médio no Instituto Noroeste de Birigui. Nessa época, Nelson já demonstrava grande interesse na área de ciências exatas, mesmo tendo facilidade com as demais disciplinas.

Assim que finalizou o ensino médio, sua decisão foi ingressar na Universidade de São Paulo, tendo escolhido a USP de São Carlos, pois já tinha recebido boas indicações da cidade e do campus universitário. No princípio, Nelson queria cursar Engenharia, mas, em razão da grande concorrência, cogitou fazer matemática. “Minha amiga recomendou que prestasse vestibular para ingressar no IFSC/USP, porque, além da matemática, eu poderia aprender física. Achei uma boa ideia e prestei o vestibular para estudar no Instituto”, conta ele. O pesquisador diz que ficou bastante surpreso, positivamente, quando ingressou no IFSC/USP, pois vislumbrou, desde logo, que teria a oportunidade de aprender com excelentes docentes. Pelo fato de ter realizado sua iniciação científica logo no segundo semestre do curso, Nelson Fernandes não precisou fazer mestrado quando terminou a graduação, tendo realizado o doutorado no laboratório de neurobiofísica, sob orientação do Prof. Dr. Roland Köberle, do Grupo de Física Teórica do nosso Instituto.

O ex-aluno do IFSC/USP explica que resolveu realizar o doutorado porque os físicos que possuem essa formação são mais valorizados, tanto na área acadêmica, quanto na industrial. “Tenho a impressão de que o físico, apenas com a graduação, não tem a possibilidade de seguir carreira. É difícil conhecer um físico que não tenha concluído doutorado”, afirma. Na época em que estudava no Instituto de Física de São Carlos, ele não descartava a possibilidade de atuar na academia, mas as chances de trabalhar no setor industrial foram maiores. Nelson teve dificuldades para encontrar um emprego no mercado, já que a maioria das empresas, naquela época, buscava profissionais com formação em matemática, estatística ou engenharia. Antes de finalizar seu doutorado, encontrou um anúncio de uma empresa que precisava de um físico com doutorado. “Mandei o meu currículo para esse fundo de investimento privado, em São Paulo, e após uma semana fui contratado”, revela.

O ex-aluno do nosso Instituto trabalhou durante quatro anos nessa empresa, onde teve a oportunidade de aprender muito, tendo desenvolvido modelos de investimentos. Posteriormente, ingressou no Itaú-Unibanco, em São Paulo, onde trabalhou como especialista de validação de modelos de risco de mercado. Após um ano na empresa foi promovido ao cargo de coordenador dessa mesma área, supervisionando atualmente uma equipe de quatro colaboradores. Seu próximo passo é continuar investindo no setor de gestão, para que no futuro possa atingir o cargo de gerente da área de validação da companhia.

Segundo Nelson Fernandes, um físico com doutorado, em início de carreira, poderá auferir em torno de cem mil reais por ano, no setor financeiro, enquanto que um coordenador de risco, tal como ele, poderá faturar aproximadamente duzentos mil reais, anualmente.

Contudo, seu conselho para aqueles que já frequentam nosso Instituto, ou que queiram ingressar, e cujo objetivo seja trabalhar no setor financeiro, é que se dediquem e aproveitem a excelente qualidade dos docentes e pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos, pois é difícil encontrar uma instituição que se iguale a esta em termos de qualidade, de excelência.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bonagamba e Rui Sintra-jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de novembro de 2018

Prof. Milton Ferreira de Souza (IFSC/USP) é homenageado pelo ParqTec

O ParqTec, através de seu Conselho de Curadores, realizará no próximo dia 30 do corrente mês, a partir das 19h00, a cerimônia de homenagem ao docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Dr. Milton Ferreira de Souza, concedendo-lhe, na circunstância, o prêmio “Peão da Tecnologia 2018”.

A cerimônia ocorrerá no saguão do Solar da Inovação, localizado no São Carlos Science Park – ParqTec, situado na Rodovia SP 215 – Luiz Augusto de Oliveira, km 148,8 – Bairro Parque Tecnológico – São Carlos.

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de novembro de 2018

Curso de “Arduino”: IFSC/USP recebe alunos do SENAC

Oito horas de aulas divididas em dois dias de um curso que abordou as principais características da plataforma Arduíno para uma utilização lata em termos profissionais.

Esta foi a proposta lançada e concretizada na realização de um mini-curso promovido pelo IFSC/USP, realizado nos dias 20 e 21 de novembro, em estreita parceria com uma das muitas turmas que frequentam o SENAC de São Carlos e, neste caso específico, com uma turma do Curso Técnico e Informática.

Rodrigo Barreto

Para o Prof. Rodrigo Barreto (SENAC), que acompanha esta turma no curso do IFSC/USP, as aulas ministradas pelo técnico de nosso Instituto, Antenor Petrilli Filho, sob supervisão do Prof. Luiz Antônio de Oliveira Nunes, têm sido impecáveis e de uma utilidade muito grande: “Estes alunos têm um projeto no SENAC relacionado com um grupo de robótica e como eles estão aprendendo toda a parte de hardware e como funcionam os componentes dos computadores, e porque algumas de suas competências têm como base a eletrônica, tem sido muito interessante poder unir todas elas neste curso de Arduíno. Estes alunos já tiveram anteriormente algum contato com a plataforma “Arduino”, mas a abordagem feita neste curso tem sido decisiva para que eles entendam tudo aquilo que se pode fazer com a plataforma e dar andamento a qualquer projeto que seja lançado”, comentou Rodrigo Barreto, que aproveitou para agradecer ao IFSC/USP a oportunidade dada ao SENAC para levar seus alunos para dentro da Universidade, proporcionando-lhes uma experiência que irá ficar gravada para sempre em suas memórias.

Antenor Petrilli Filho explicando os conceitos do “Arduino”

Para Antenor Petrilli Filho, o importante neste curso é poder passar alguns dos pontos fundamentais do Arduino e tentar adequar o vocabulário, atendendo a que esta turma tem alunos com várias faixas etárias “É a primeira vez que o SENAC visita o IFSC/USP e esperamos poder trazer mais turmas dessa prestigiada escola, bem como alunos de outras instituições”, acrescenta Antenor, cuja opinião é corroborada por Leandro de Oliveira, técnico de ensino do IFSC/USP, que assiste Antenor e que salienta o quanto essa turma do SENAC interage e tem vontade de aprender.

Carlos (36) é um dos alunos deste curso e confessa que já tinha “brincado” um pouco com o “Arduino”: “Sensacional poder estar neste curso e entrar mais profundamente na plataforma e ver todas suas potencialidades. Com isto, poderei dar corpo a alguns de meus projetos futuros”, enfatiza Carlos, que elogia a forma como as aulas foram programadas.

 

 

Maria Carolina (22) ainda não decidiu qual a área profissional que irá seguir, mas salienta que o curso é bem legal: “Estou bastante entusiasmada, até agora tem sido fácil. Acho que a programação é que vai dar mais trabalho”.

Embora cada aluno tenha a sua própria expectativa, o certo é que esta turma sairá do IFSC/USP com mais conhecimento agregado e a experiência do ambiente universitário.

Que assim seja!

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de novembro de 2018

Colóquio do PPGF/UFSCar com o Prof. Phillipe Courteille (IFSC)

O Programa de Pós-Graduação em Física da Universidade Federal de São Carlos (PPGF/UFSCar) organiza na próxima quinta-feira, dia 29 do corrente mês, às 16 horas, na sala Swieca Nova, o colóquio intitulado Fenômenos de auto-organização induzidas por luz em gases atômicos ultrafrios e aplicações para sensoriamento inércia, que será apresentado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Dr. Phillipe Courteille.

O espalhamento de luz por um conjunto de átomos é, do ponto de vista microscópico, um processo intrinsecamente cooperativo. Em nuvens atômicas frias, processos cooperativos podem dar origem a fenômenos de auto-organização e auto-sincronização, que são ainda mais pronunciados em dimensões reduzidas.

Neste âmbito o palestrante discutirá o exemplo de condensados de Bose-Einstein desenvolvendo instabilidades macroscópicas, quando eles interagem com os modos ópticos contrapropagantes de uma cavidade óptica anular.

Courteille também exemplificará como esses efeitos cooperativos podem ser aproveitados para monitorar ‘ao vivo’, isto é, de maneira não-invasiva, a dinâmica de ondas de matéria coerente, abrindo o caminho para novas aplicações em sensoriamento quântico e gravimetria.

(Em colaboração com o PPGF/UFSCar)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de novembro de 2018

“Mais do que atacar as causas é necessário saber evitá-las”

Terminou no dia 14 do corrente mês, no Vaticano, a Plenária da Pontifícia Academia das Ciências do Vaticano, onde os cientistas da Academia debateram o tema Papéis transformadores da ciência na sociedade: da ciência emergente às soluções para o bem estar das pessoas.

A Plenária teve início no dia 12, com o Papa Francisco recebendo os cientistas em audiência.

Em seu discurso, o Pontífice reiterou a necessidade de uma mudança de estilo de vida para promover um desenvolvimento integral e sustentável, uma mensagem que, para o Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato – único membro brasileiro da Academia –, é muito clara: a ciência tem que se antecipar aos problemas com os quais a humanidade se confronta diariamente, como a poluição, o uso excessivo de medicamentos e as mudanças climáticas.

“O Papa foi muito feliz”, comenta Vanderlei Bagnato “Enquanto nos preocupamos em sanar o efeito, seria mais importante combater a causa”.

Clique abaixo para ouvir a entrevista feita a Vanderlei Bagnato por Bianca Fraccalvieri, do Vatican News.

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de novembro de 2018

No CDCC – “Christi Natalis”: Concerto de Natal do Brasileto Ensemble

O grupo vocal Brasileto Ensemble apresenta no próximo dia 04 de dezembro, no CDCC, a partir das 20h00, o concerto de natal – Christi Natalis, como parte da Semana “Natal das Estrelas”.

No programa serão interpretadas peças de diversos compositores, como Ernst Mahle (1929), Felix-Bartholdy Mendelssohn (1809-1847), Jose Miguel Galán (1977), Ralph Vaughan Williams (1872-1958), Georg Fridrich Haendel (685-1759), Frédéric Boissierère (John Henry Hopkins, Jr. (1820-1891), José Alfredo Oliveira (1951), C. Wood (1911-2001), José de Assis Valente (1911-1958), François-Auguste Gevaert (1828-1908), Otávio Henrique de Oliveira, Blecaute (1919-1983), James Lord Pierpont (1822-1893), Irving Berlin (1905-1991), François Couperin e Grand (1668-1733), Adolf Adam (1803-1853); Stefan Karpiniec (1953), Hector MacCarthy (1888-1989), Otávio Henrique de Oliveira, Blecaute (1919-1983), Mário de Sampayo Ribeiro (1822-1893), além de canções natalinas tradicionais e folclóricas.

Como pianista acompanhador, participará Hélio Tanomaru, natural de Naruto (Tokushima – Japão), que teve a sua formação musical com importantes professores como Rosa Tólon, João Fernando Paluan, Fernando Corvisier e Simone Gorete. É bacharelando em Piano Erudito pela USP com foco nas áreas de piano solo e correpetição de cantores e já se apresentou em recitais solos e concertos com orquestras do interior do Estado de São Paulo nas cidades de Lins, São Carlos e Ribeirão Preto.

A direção do grupo estará a cargo da mezzosoprano Luciana Gonçalves, natural de São Carlos, Bacharel em Música (Composição) pela Unicamp, aluna de canto lírico de Niza de Castro Tank e Glédys Pierri, tendo-se já apresentado com orquestras do interior e em diversos recitais pelo Estado de São Paulo.

O Brasileto Ensemble já foi um coro de câmara (hoje é um grupo vocal) e foi criado com a finalidade de dar a oportunidade aos alunos da professora Luciana Gonçalves de praticar o que aprendem nas aulas individuais, tanto de técnica vocal quanto de composição e arranjo. O repertório abrange todos os períodos da música erudita e também da música tradicional e folclórica, brasileira e estrangeira.

Em atividade desde 2004, o grupo já realizou mais de 80 apresentações nas cidades de Araraquara, São Carlos, Brotas, Piracicaba, Pirassununga, Matão, Rio Claro e Campinas.

Este concerto tem entrada gratuita.

Para saber mais sobre o coro, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de novembro de 2018

“Photocatalytic study of CuWO4 for the degradation of Rhodamine-B dye”

O Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Cverâmicas Avançadas (NaCA/IFSC), sediado no Campus – 2, realizou no dia 23 do corrente mês mais um seminário, apresentado pela doutoranda na área de Desenvolvimento, Caracterização e Aplicação de Materiais, Naiara Arantes Lima, subordinado ao tema Photocatalytic study of CuWO4 for the degradation of Rhodamine-B dye.

Em sua apresentação, Naiara começou por abordar como o atual processo da indústria têxtil de papel e curtume consome uma quantidade considerável de corantes orgânicos, como Rodamina-B, que são altamente tóxicos, carcinogênicos e teratogênicos.

Em sua palestra, Naiara pontuou como estes corantes são produtos economicamente vantajosos devido à boa fixação e estabilidade térmica / química, que mantém a cor por um longo período de tempo, sendo que, e por outro lado, como subproduto do processo de tingimento, há uma grande quantidade de água contaminada com Rodamina-B, que é descartada no ambiente sem tratamento adequado para a remoção / degradação das moléculas de corante.

Conhecendo este problema e com o objetivo de resolvê-lo, são necessários novos materiais capazes de degradar esses corantes, devolvendo a água tratada ao meio ambiente. Para ser factível, este material deve ter três características principais: alta eficiência, baixo custo e síntese simples. Na visão destes requisitos, a palestrante evidenciou como alguns óxidos semicondutores nanoparticulados foram estudados devido a sua eficiência como fotocatalisadores na degradação destes corantes. Principalmente por serem fotoativados com radiação na faixa visível do espectro eletromagnético.

Para a palestrante, é possível degradar Rodamina-B usando uma fonte limpa, barata, segura e abundante, que é a luz do sol. Entretanto, os mecanismos responsáveis pela fotoatividade ainda não estão totalmente elucidados. Por esta razão, a atividade fotocatalítica e a mecânica envolvida na degradação da Rodamina-B foram estudadas usando CuWO4 como catalisador e H2O2 como o agente sacrificial na reação.

O catalisador escolhido foi sintetizado pelos métodos Coprecipitation (CM), Hydrothermal (HM) e modificado por precursores poliméricos (MPP). Estes catalisadores foram estudados por termogravimetria, difração de raios X, microscopia eletrônica de varredura, análise de área superficial por BET e UV-Vis. CuWO4 com e sem adição do agente de sacrifício, para ter a melhor eficiência na fotodegradação de Rodamina-B, usando radiação visível.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de novembro de 2018

“Biofotônica: onde os fotóns e a vida se encontram”

Realizou-se no dia 23 deste mês, a partir das 10h30, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC/USP), mais uma edição do programa Colloquium diei, desta vez com a palestra subordinada ao tema Biofotônica: onde os fotóns e a vida se encontram, apresentada pelo Prof. Sebastião Pratavieira, docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC)
A biofotônica investiga, especialmente, os fenômenos envolvidos na interação da luz (fotóns) com sistemas biológicos (vida).

Dentre as várias possibilidades dessa área, destaca-se seu uso como ferramenta para o entendimento de fenômenos básicos em biologia molecular e celular, mas, contudo, sua maior aplicação está em técnicas de diagnóstico precoce e tratamento de diversas patologias.

Um dos principais benefícios do uso de técnicas ópticas que compõem a Biofotônica é que elas preservam a integridade dos tecidos e células biológicas examinadas. Neste colóquio, o palestrante apresentou alguns fenômenos fundamentais importantes que ocorrem quando a luz interage com moléculas do nosso corpo, tendo seguidamente apresentado as técnicas ópticas de espectroscopia e imagem (macroscópica e microscópica), a instrumentação que seu grupo desenvolve para realizá-las, como elas são analisadas e como essas tecnologias podem ser usadas para caracterizar células e tecidos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de novembro de 2018

Vanderlei Bagnato e William Phillips em palestra na Universidade de Maryland

O Departamento de Física da Universidade de Maryland (EUA) recebe no próximo dia 1º de dezembro, entre as 19 e as 20h30, uma palestra/apresentação pública coordenada pelos professores William Daniel Phillips (laureado com o Prêmio Nobel de Física em 1997) e Vanderlei Salvador Bagnato (Diretor do IFSC/USP), subordinada ao tema From Platinum Cylinder to Planck’s Constant: The biggest revolution in measurement since the French Revolution.

Os palestrantes realizarão, conjuntamente, demonstrações sobre os princípios físicos envolvidos na metrologia, incluindo uma demonstração ao vivo do novo conceito do quilograma, tendo como base o fato de que, por mais de 200 anos, o quilograma – a unidade de massa – foi definido como a massa de um objeto específico correspondente a um cilindro de platina mantido sob fortes medidas de segurança em Paris.

Essa definição antiga do quilograma já não é suficiente para a medição moderna, sendo que em março de 2019 ela será substituída por uma outra, mais sutil e definida, que envolve fixar o valor de uma constante fundamental da natureza – Constante de Planck -, que relaciona a energia de um fóton (uma partícula de luz) com a frequência da luz.

Este será um evento extraordinário que animará alunos, docentes e pesquisadores da Universidade de Maryland, nomeadamente para que todos possam ficar por dentro da história que antecede essa mudança histórica e como a fixação de uma constante fundamental da natureza pode ser usada para definir a unidade de massa, entre outros fatores.

Vanderlei Bagnato e William Phillips são ambos membros da Academia Nacional de Ciências dos EUA e são os últimos Presidente e Vice-Presidente da Comissão C2 da União Internacional de Física Pura e Aplicada, que é responsável pelas Unidades de Medição e Constantes Fundamentais da Natureza .

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de novembro de 2018

Colóquio no IFUSP apresenta “Universidade, USP, etc…”

Realiza-se no dia 29 do corrente mês, a partir das 16 horas, no Auditório Abrahão de Moraes (IFUSP), o colóquio intitulado Universidade, USP, etc…, com a participação do Prof. Dr. Luiz Bevilacqua – (IEA-USP).

A velocidade com que avança o conhecimento científico e as tecnologias derivadas não para de crescer. Mais que a era do conhecimento estamos vivendo a era do choque cultural. A Universidade, porém, persiste prisioneira nas celas das especializações departamentais.

A educação pretende formar profissionais para um mundo que entrou em um estado crítico de instabilidade. Os currículos olham para trás. A universidade se vê em um espelho.

Na realidade, a universidade entrou em um estado de grave de esquizofrenia. A pesquisa e a pós-graduação seguem a trajetória de redução da entropia do conhecimento, mas a graduação permanece na trajetória de acelerado decaimento para o zero absoluto.

A Universidade, como a concebemos tradicionalmente, está se tornando supérflua na nossa sociedade. Tende a ser provedora de diplomas e não de competências para o novo mundo que nos atropela, etc…

A entrada para este evento é franca, sem necessidade de inscrição prévia.

Transmissão online: www.iptv.usp.br

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

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