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20 de agosto de 2020

Até 25/08 – CAPES faz nova prorrogação de bolsas no País

Os benefícios dos mestrados e doutorados ativos no Brasil podem ser atendidos pela medida, que depende de solicitação da IES, diretamente no SCBA

Para assegurar a continuidade das pesquisas afetadas pela pandemia causada pelo novo coronavírus, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) alterou de três para seis meses o prazo máximo para prorrogação excepcional de suas bolsas ativas de mestrado e doutorado no País. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 20, pela Portaria nº 121/2020.

Benedito Aguiar, presidente da Coordenação disse que a equipe técnica da CAPES avaliou que a pandemia ainda afeta a pós-graduação: “Estamos dando mais tempo para que os estudantes concluam suas pesquisas, minimizando os impactos das restrições impostas pela pandemia”.

O pedido de extensão deve ser feito pela instituição de ensino superior (IES), diretamente no Sistema de Controle de Bolsas e Auxílios (SCBA) até as 18h da próxima terça-feira, 25, e pode ser direcionado a qualquer beneficiário com bolsa ativa. A CAPES recomenda que sejam prorrogados os auxílios de mestrandos e doutorandos cujos trabalhos tenham sido afetados pelos contratempos causados pela COVID-19.

Esta é a segunda medida nesse sentido adotada pela Coordenação, desde o início da crise sanitária. Em abril, foi publicada a Portaria nº 55, que beneficiou mais de 20 mil alunos de cursos de mestrado e doutorado, que estavam impossibilitados de desenvolver de forma adequada suas atividades acadêmicas. Segundo o presidente, “essa renovação da prorrogação demonstra a nossa preocupação constante e cuidados com nossos bolsistas”.

As cotas das bolsas continuarão ocupadas durante o período de prorrogação e os programas de pós-graduação não podem substituir os bolsistas durante este período.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

20 de agosto de 2020

Boas práticas para utilização dos ambientes de pesquisa na USP

Considerando o retorno gradual às atividades de pesquisa, conforme estabelecido pelo “Plano USP para o Retorno Gradual das Atividades Presenciais”,  a Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo realizou um vídeo com instruções detalhadas de boas práticas para utilização dos ambientes de pesquisa da USP.

O vídeo explica o uso e o manuseio correto de máscaras e face shields, como lavar as mãos e higienizar superfícies, dentre outras práticas importantes para que todos utilizem os ambientes de pesquisa com mais segurança.

Para acessar o vídeo, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de agosto de 2020

IFSC/USP comemora a formação do seu milésimo Mestre

Comemora-se no dia 11 do corrente mês, com a realização da defesa de mestrado do aluno Johan Sebastian Diaz Tovar, a milésima Dissertação de Mestrado do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), um caminho que se iniciou em 1969 do século passado

Sérgio Mascarenhas, Milton Ferreira de Souza, Horácio Carlos Panepucci e Yvonne Primerano Mascarenhas foram alguns dos diretores que hoje estão inscritos no quadro de honra do Instituto, personalidades que lançaram na cidade de São Carlos a semente que iria futuramente frutificar a região e o país como um todo: a formação de profissionais altamente qualificados e o desenvolvimento da ciência nacional começavam, aí, a dar seus primeiros e decisivos passos. Roberto Mendonça Faria, Glaucius Oliva, Antonio Carlos Hernandes, Tito José Bonagamba e Vanderlei Bagnato, na qualidade de diretores mais recentes do Instituto, souberam, de forma magistral, continuar esse caminho de sucesso, reforçando e aperfeiçoando os passos de seus pioneiros antecessores. Com todos eles, a cidade de São Carlos e o IFSC/USP começaram a ocupar um lugar de destaque não só em nível nacional, como também no exterior.

Com a comemoração, no dia 11 de agosto, de sua milésima Dissertação de Tese – ou seja, a formação de mil Mestres -, o IFSC/USP aguarda, a partir de agora e com entusiasmo redobrado, a celebração da sua milésima Defesa de Doutorado, continuando assim uma trilha de indiscutível sucesso na formação de dezenas de milhares de bacharéis e licenciados, que passaram a contribuir, com suas especializações e know-how, para o desenvolvimento do País e para o engrandecimento da Universidade de São Paulo.

Mesmo em tempo de pandemia, as palavras e a satisfação desta comemoração estão bem evidentes nas palavras de alguns dos mestres do IFSC/USP, através do vídeo que abaixo reproduzimos.

Clique na imagem para assistir o vídeo.

(Edição de imagens – Ricardo Rehder Cardoso / Roteiro – Rui Sintra)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de agosto de 2020

XI Workshop on Porous Media – Nuclear Magnetic Resonance

Nos dias 3 e 4 de setembro de 2020 será realizado o XI Workshop on Porous Media – Nuclear Magnetic Resonance (NMR).

Esta será a quarta edição da LEAR Workshop Series on Porous Media realizada em 2020 (https://wpm-lear.weebly.com/), a segunda na versão online.

Nesta edição, estaremos nos concentrando na aplicação da Ressonância Magnética Nuclear ao estudo de Meios Porosos, incluindo rochas reservatório de petróleo, cimento, materiais mesoporosos, MOFs e ossos, usando magnetos convencionais e unilaterais.

Para esta finalidade, convidamos palestrantes representando a Academia e a Indústria de diversos países, incluindo Argentina, Bélgica, Brasil, Canadá, Dinamarca e Itália.

Para informações atualizadas e inscrição no evento, por favor, visite o website do Workshop: https://wpm-lear.weebly.com/xi-workshop.html

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de agosto de 2020

PL 529/2020 compromete desenvolvimento da ciência em São Paulo

Projeto de lei prevê recolhimento das reservas financeiras das universidades – Cruesp analisa impactos

É a primeira vez que o Estado propõe algo dessa natureza desde a promulgação da autonomia universitária, e medida pode comprometer pesquisas e projetos de longo prazo

O governo do Estado de São Paulo enviou à Assembleia Legislativa do Estado (Alesp) na última quinta-feira, 13 de agosto, um projeto de lei (PL 529/2020) para lidar com o déficit orçamentário gerado pela pandemia do novo coronavírus. O texto prevê uma série de “medidas voltadas ao ajuste fiscal e ao equilíbrio das contas públicas”; entre elas, algumas que afetam diretamente as universidades públicas paulistas (USP, Unicamp e Unesp) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O Artigo 14 do PL diz que “o superávit financeiro apurado, em balanço patrimonial das autarquias, inclusive as de regime especial, e das fundações, será transferido ao final de cada exercício à Conta Única do Tesouro Estadual (…), para o pagamento de aposentadoria e pensões”. A determinação, se aprovada dessa forma, implicará no recolhimento de todas as reservas financeiras das três universidades e da Fapesp, já a partir deste ano.

É a primeira vez que o Estado propõe algo dessa natureza desde a promulgação da autonomia universitária, em fevereiro de 1989. O projeto de lei tramita em regime de urgência na Alesp, o que significa que poderá ser levado à votação já nas próximas sessões. Parlamentares ainda podem apresentar emendas para alterar o texto.

O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) divulgou um comunicado no dia 16 de agosto, informando que “iniciou discussões e ações junto aos poderes Executivo e Legislativo no sentido de avaliar as suas implicações e os seus impactos na autonomia universitária”.

O termo “superávit financeiro”, mencionado no Artigo 14, refere-se a recursos repassados pelo Estado, mas não gastos pelas instituições. As universidades recebem uma parcela fixa mensal da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) — 5,0295% para a USP, 2,1958% para Unicamp e 2,3447% para a Unesp — para custear suas atividades, e têm autonomia legal (estabelecida pelo Decreto 29.598, de 1989) para administrar esse dinheiro. Além disso, possuem algumas receitas próprias, geradas por investimentos e prestação de serviços.

A maior parte desses recursos é usada para o pagamento de funcionários e outras despesas correntes obrigatórias; o restante é reservado para investimentos em infraestrutura, projetos de pesquisa, bolsas e outras atividades essenciais à missão das universidades, que exigem planejamento financeiro de médio e longo prazo.

Pelo projeto de lei, todos os recursos não gastos pelas universidades deverão ser transferidos para o Estado ao final de cada ano, num prazo de “até 10 dias após a publicação do Balanço Geral do Estado”, sem a necessidade de aprovação pelos órgãos colegiados dessas instituições. Uma cláusula diz que os recursos remanescentes do exercício financeiro de 2019 também deverão ser repassados ao Tesouro num prazo de dez dias após a publicação da lei.

O mesmo se aplica à Fapesp, que recebe 1% da receita tributária do Estado e fechou 2019 com um superávit de R$ 570 milhões. O Conselho Superior da fundação deve discutir o projeto de lei na sua próxima reunião, marcada para quarta-feira, 19 de agosto.

A Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp) afirmou em nota que a aprovação do PL “irá causar prejuízos irreparáveis a todas as atividades científicas do Estado de São Paulo”.

“Os fundos da Fapesp não constituem superávit, mas sim reservas financeiras para projetos de pesquisa científica em andamento que, pela sua natureza, são de longa duração, ultrapassando o ano de exercício”, diz o texto da Aciesp, que ressalta, ainda, as importantes contribuições que a ciência paulista tem dado para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. “Cientistas das universidades públicas e com apoio da Fapesp têm atuado de maneira permanente e contundente para lidar com os desafios dos tempos atuais, incluindo a primeira identificação e sequenciamento do novo coronavírus no País, desenvolvimento e produção de respiradores de baixo custo, pesquisas de testes de diagnósticos e de novas alternativas terapêuticas, entre muitos outros progressos significativos.”

Outras entidades acadêmicas e científicas também se manifestaram de forma crítica ao projeto.

“A aprovação do PL 529 em seu formato atual irá paralisar todas as atividades científicas do Estado de São Paulo e promover um retardo inédito nas atividades educacionais das universidades paulistas”, afirma a Academia Brasileira de Ciências (ABC). “Além disso, fere diretamente a autonomia da Fapesp e das universidades na gestão de seus recursos.”

Na avaliação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a aprovação do PL, da forma como está proposto, terá “consequências catastróficas” não só para o Estado de São Paulo, mas para todo o País — já que o Estado é responsável por cerca de um terço de toda a ciência produzida no Brasil. “Os fundos das universidades, de seus institutos de pesquisa e da Fapesp não constituem superávit, mas sim reservas financeiras para manutenção e para financiamento de projetos”, diz a nota da entidade. “Entende-se a necessidade de austeridade fiscal no momento, mas a ciência é atividade absolutamente essencial, tanto para enfrentamento de desafios atuais como para futuro desenvolvimento econômico e social. De fato, São Paulo deve seu destaque econômico atual no País ao seu sistema de universidades públicas em conjunto com a Fapesp.”

O governo do Estado diz que o projeto é necessário para o “enfrentamento da grave situação fiscal que ora vivenciamos devido aos efeitos negativos da pandemia da covid-19 sobre as receitas públicas”. O déficit orçamentário previsto para o próximo ano é da ordem de R$ 10,4 bilhões, segundo a equipe econômica do governo.

O projeto também prevê a extinção ou fusão de diversas autarquias, fundações e institutos, como a Fundação Remédio Popular, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S.A. (EMTU), a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano de São Paulo (CDHU), a Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), o Instituto Florestal e a Fundação Parque Zoológico, entre outras, além das concessões de parques, como o Villa Lobos, aumento de impostos e outras medidas.

(Por: Herton Escobar / Jornal da USP/ 17 de agosto de 2020)

 

Carta do IFSC/USP dirigida à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

Por sua vez, a diretoria do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), em nome de toda a comunidade da Unidade, endereçou uma carta aos deputados que compõem a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP) manifestando sua preocupação sobre os riscos incalculáveis contidos no Projeto Lei 529, que podem estagnar todas as pesquisas desenvolvidas pelas universidades paulistas, bem como comprometer seriamente a política de apoio da FAPESP.

Para ter acesso à carta, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de agosto de 2020

Webinar ACS: “COVID-19: O que falta para termos vacina?”

A American Chemical Society (ACS) promove no dia 27 de agosto, entre as 09h00 e as 10h30, o webinar: “COVID-19: o que falta para termos a vacina?”, com as participações dos representantes de duas das principais instituições à frente da pesquisa sobre a COVID-19 no Brasil: Prof. Dr. Dimas Tadeu Covas – Diretor do Instituto Butantan e Professor Titular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, e Dr. Maurício Zuma Medeiros – Diretor de Bio-Manguinhos/FIOCRUZ – Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos.

O evento discutirá os últimos detalhes e novidades acerca da vacina no Brasil, bem como as principais perspectivas quanto à produção, logística e vacinação da população brasileira.

As moderadoras do seminário serão: Prof. Dra. Mônica Cotta (Associate Editor – ACS Applied Nano Materials) e Profa. Dra. Thereza A. Soares (Associate Editor – Journal of Chemical Information and Modeling).

O evento conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Química (SBQ), Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMat), Sociedade Brasileira de Biofísica (SBBf) e Associação Paulista de Medicina (APM).

Para se inscrever neste evento, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de agosto de 2020

Semóptica – Semana da Óptica 2020 – mantendo a tradição

 

Neste ano de 2020, a Semana da Óptica – Semóptica -, evento tradicionalmente realizado pelo Grupo de Óptica “Milton Ferreira de Souza”, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), será realizado de uma forma totalmente diferente! Devido às importantes restrições de aglomeração, as aulas, palestras e exposições científicas, normalmente realizadas durante a Semóptica, este ano serão realizadas de forma virtual. Com o apoio da Diretoria de Ensino de Educação do Estado de São Paulo – Região São Carlos, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de S. Paulo – FAPESP e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, as palestras desse ano da Semóptica serão transmitidas pelo Canal YouTube.

Assim, os alunos terão a oportunidade de visitar virtualmente diversos laboratórios do Instituto de Física de São Carlos, com a oportunidade de ver como um laser funciona, o que é o condensado de Bose-Einstein, como funciona o relógio atômico, e o que é um holograma óptico, tudo ao vivo e de forma interativa, onde os alunos poderão fazer perguntas pelo Youtube, tendo assim uma interação completa com os pesquisadores da USP. Os alunos terão direito a um certificado após elaborar uma pequena monografia de 400 palavras sobre a palestra assistida e  as melhores monografia serão premiadas com kits educativos. Pequenas demonstrações e experimentos também estarão disponíveis para que os alunos façam em casa diversos experimentos científicos.

A Semóptica, realizada anualmente desde 1996, é uma iniciativa do Prof. Vanderlei Bagnato e atualmente é coordenada também pelo Prof. Euclydes Marega Jr.

O Prof. Sebastião Pratavieira (IFSC/USP) lembra que desde os seus tempos de aluno do ensino médio, por ser natural de São Carlos, já acompanhava e participava da tradicional Semóptica.

“As visitas que fiz ao IFSC/USP e as exposições que eram realizadas no Shopping Iguatemi foram muito importantes na minha decisão de cursar física. E, ao ingressar no bacharelado em física e durante o mestrado e doutorado, sempre tive alegria em ajudar e colaborar com as palestras e exposições da Semóptica. Agora, como docente, ajudo na organização, sendo que neste ano temos o desafio de fazer algo ainda mais especial, mas manteremos a tradição deste evento de extrema importância” comenta o Prof. Sebastião Pratavieira.

Para se inscrever, clique AQUI.

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

11 de agosto de 2020

Atualização da produção científica do IFSC/USP em julho de 2020

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas no mês de julho de 2020, clique AQUI ou acesse o Repositório da Produção USP (AQUI).

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente, por pesquisador do IFSC, no periódico Biosensors and Bioelectronics (AQUI) .
 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

11 de agosto de 2020

Descontaminador de ar para Guarda Municipal de São Carlos

Comandante Michael com a agente Evelyn, escoltando o equipamento

Graças a uma colaboração entre o IFSC/USP e a Prefeitura Municipal de São Carlos, o Grupo de Óptica do Instituto cedeu recentemente à Guarda Municipal de São Carlos um descontaminador de ar na base de UV-C.

O próprio comandante da Guarda Municipal, Michael Yabuki, encarregou-se de fiscalizar o transporte do equipamento, que será montado no Centro de Controle Operacional.

“O Centro de Controle Operacional da Guarda Municipal de São Carlos é um local fechado, que tem uma frequência ininterrupta (24 horas) de cerca de vinte e cinco agentes. Até agora havia sempre uma preocupação latente relativa a uma possível contaminação de algum de nossos guardas, sendo que a instalação deste descontaminador auxiliará e reforçará o processo de proteção individual. Tudo o que puder auxiliar para que nossos agentes não se contaminem, será extremamente importante. Por isso, agradecemos bastante ao Instituto”, salientou Michael Yabuki.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de agosto de 2020

COVID-19 – Tirando dúvidas sobre a utilização da luz ultravioleta

Interpretada como um benefício no auxílio à prevenção e combate à COVID-19, a luz ultravioleta tem vindo a ocupar um lugar de destaque nos esforços que têm sido feitos pelos cientistas brasileiros no enfrentamento à pandemia. Nesse âmbito, os equipamentos criados e desenvolvidos pelos pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) têm tido destaque nos principais meios de comunicação. Contudo, embora as explicações sobre este método de descontaminação tenham sido largamente difundidas, o certo é que ainda existem dúvidas sobre o mesmo. Sabe-se, por exemplo, que a faixa de luz ultravioleta utilizada para descontaminação de objetos, pisos, ar e água, é a UVC, já que ela é germicida, atendendo a que todas as outras faixas desta luz não eliminam os vírus e bactérias. Por outro lado, existe ainda alguma confusão na aplicação desta luz ultravioleta.

Por exemplo, alguns supermercados instalaram e começaram a utilizar as designadas “Cabines de Luz Ultravioleta para Desinfecção de Compras”, algo que está provado que não atinge as expectativas no combate ao novo coronavírus. Neste caso concreto, o que funciona mesmo são as medidas tradicionais e caseiras de limpeza e de desinfecção preconizadas pelas autoridades de saúde ao consumidor – a lavagem das mercadorias com água corrente, se assim possível, e a aplicação moderada de produtos desinfetantes, como álcool 70 o ou hipoclorito de sódio (clique neste link http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/E_CM-CVS-SAMA-29_2020.pdf

Neste sentido, o Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo, órgão coordenador do Sistema Estadual de Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, entrevistou recentemente o diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, especialista sobre o assunto, tendo o mesmo esclarecido alguns aspectos técnicos fundamentais para compreender os benefícios do emprego da luz UVC e os possíveis riscos relacionados aos seus diferentes usos.

Para ler essa entrevista, clique AQUI.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

10 de agosto de 2020

Colação de grau virtual de 18 novos bacharéis do IFSC/USP

Tem sido enorme o esforço feito para que as rotinas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) não sucumbam perante os reflexos da pandemia. Docentes, pesquisadores, funcionários e colaboradores têm se desdobrado nos últimos seis meses para a formação dos alunos do Instituto chegue a bom porto, independente das dificuldades.

Duas das provas de superação aconteceram nos dias 23 de julho e 07 de agosto últimos, quando o IFSC/USP realizou as Colações de Grau virtuais de 18 novos Bacharéis. Substituindo a tradicional cerimônia protocolar, o diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, e o Presidente da Comissão de Graduação, Prof. Luis Marcassa, decidiram reunir os alunos em uma videoconferência, concedendo, através desse meio, o título simbólico a cada um dos jovens.

Colaram grau os seguintes alunos:

 

 

Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares

Ana Flávia Silveira de Camargo;

Bruna Martins Macedo;

Kauê da Silva Sena;

Maria Luiza Ferreira Vicente;

Richard Soares Franco de Godoy;

 

Bacharelado em Física Computacional

Danyellen Dheyniffer Monteiro Galindo;

Leonardo Antonio Amorim Gregorio;

 

Bacharelado em Física

Arthur Couto Rosa Dutra de Oliveira;

Attis Vinicius Martines Marino;

Filipe Assis Couto;

Gustavo Rocha Barbosa;

Isabela Ramos de Almeida;

Juan Vítor Fagiani;

Lucas Bins Ely Tsunaki;

Luiz Eduardo Raphael da Rocha;

Matheus Sanches de Sá Bergamo;

Victor Antonio Marques Carlos Pereira;

Vinicius José Martinez;

Vanderlei Bagnato aproveitou a oportunidade para transmitir aos novos bacharéis alguns conselhos relativos à nova etapa de vida que os jovens irão iniciar, tendo sublinhado o esforço que IFSC/USP tem feito – e continuará fazendo – para formar profissionais altamente competentes, mesmo em um momento como este que atravessamos.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de agosto de 2020

Feira Virtual de Ciências (CEPOF/IFSC) já conta com 525 inscritos

Reunião com Escola Municipal Ulysses Ferreira Picollo

Neste novo contexto de pandemia e isolamento social, a equipe de Difusão de Ciências do CEPOF/IFSC tem se reinventado. Enquanto a equipe de produção filma aulas no estúdio de TV do CEPOF, os trabalhos de Difusão junto às escolas continua, por meio de várias atividades, que incluem Desafios Virtuais de Ciências, com o tema “Ciência a Partir de Casa”. Por meio destes desafios, professores e alunos estão desenvolvendo e filmando experimentos desenvolvidos com os kits educacionais “Aventuras na Ciências”, doados pelo CEPOF. Todas essas ações com as escolas são desenvolvidas em conjunto com a Diretoria de Ensino – Região de São Carlos e com a Secretaria Municipal de Ensino.

Os vídeos produzidos estão sendo exibidos na TV e site gerenciados pelo CEPOF. Além disso, foi feita live pelo Prof. Euclydes Marega Jr., em comemoração ao evento “Marcha pela Ciência”, com a participação de diversas escolas. Como ação frequente, destaca-se a participação do CEPOF em reuniões semanais da EMEB Ulysses Ferreira Picollo, que trata do acompanhamento do sistema de ensino à distância e do Protocolo de Retorno às Aulas Presenciais, como parte do projeto EduSCar.

Dentre as atividades futuras, neste mês de agosto o CEPOF fará a tradicional Semóptica – Semana da Óptica, que desta vez acontecerá através de recursos virtuais. Por fim, o CEPOF realizará em outubro a “Feira Virtual de Ciência e Tecnologia da USP/DE 2020”, que ocorrerá durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Já são mais de 97 Clubes de Ciências inscritos, com 525 professores e alunos envolvidos.

Reunião com os Clubes de Ciência

Os Clubes farão uma monografia e um vídeo explicando uma invenção importante e falando de seus inventores. A coordenadora de Difusão de Ciências, Profa. Wilma Barrionuevo está atendendo aos Clubes por meio de encontros virtuais. Após o evento, os vídeos serão transformados em material educacional para a TV e site do CEPOF e para o site do Ministério da Educação.

O Prof. Sebastião Pratavieira coordenará a equipe do CEPOF que anualmente julga os trabalhos da Feira. Os Clubes melhores colocados ganharão troféus, medalhas e certificados. Este trabalho é fruto de importante parceria entre o CEPOF e a Diretoria de Ensino, Região de São Carlos, que abrange sete municípios.

A equipe coordenadora das ações de Difusão do CEPOF são:

Coordenadores Gerais: Prof. Vanderlei Bagnato, Prof. Euclydes Marega Jr. e Prof. Sebastião Pratavieira;

Coordenadora de Difusão junto às escolas: Profa. Wilma Regina Barrionuevo;

Coordenador de programas para TV e internet: Brás José Muniz;

Coordenação de Difusão em Jornalismo Científico: Ms Kleber Jorge Savio Chicrala;

Coordenadoras pela Diretoria de Ensino – Região de São Carlos; Dirigente Profª Débora Gonzalez Costa Blanco e Profa. Marilia Faustino.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

6 de agosto de 2020

Bolsas: Programa Santander USP de Inovação e Empreendedorismo

O Programa Santander Universidades-USP/ de bolsas de incentivo a Startup/USP é uma ação da USP por meio da Agência USP de Inovação, que visa selecionar estudantes de graduação de elevado mérito acadêmico para desenvolverem atividades de pesquisa e promoção do desenvolvimento tecnológico e inovação: “Programa STARTUP USP”. O apoio do Programa Santander Universidades será por meio da concessão de bolsas para alunos da USP.

As bolsas serão concedidas a equipes de estudantes regularmente matriculados e de elevado mérito acadêmico que tenham cursado alguma das disciplinas relacionadas a empreendedorismo e inovação oferecidas na USP, ou participado de programas de fomento ao empreendedorismo realizados pelas entidades estudantis. (www.solus.usp.br), que tenham por objetivo desenvolver o plano de negócios de uma startup passando pelo processo de pré-incubação de 06 (seis) meses em uma das seguintes incubadoras: CIETEC (São Paulo), ESALQTEC (Piracicaba), HABITS(USP Leste), INOVAHC (São Paulo), ParqTec (São Carlos) e SUPERA (Ribeirão Preto),  conforme as características dos Programas de cada uma destas incubadoras.

Os bolsistas atuarão sob a mentoria de docentes USP, que acompanharão o projeto, e deverão, primordialmente, se ocupar das atividades de desenvolvimento da tecnologia, mercado e estruturação do negócio proposto.

Este Edital prevê a distribuição de até 04 bolsas para cada equipe, de um total de 128 bolsas de 06 meses para estudantes graduação. As equipes poderão contar também com a participação de alunos de pós-graduação, porém estes não concorrerão às bolsas.

Ao final do Programa os projetos selecionados poderão participar do processo de seleção de empresas para incubação, concorrendo com as demais propostas que se apresentarem para as respectivas chamadas, nas condições determinadas pelas respectivas Incubadoras. A participação neste Programa não vincula a aprovação na etapa de “incubação”.

Mais informações, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de agosto de 2020

“Naegleria fowleri” – a ameba letal que infecta o cérebro

O estado americano da Flórida registrou recentemente um caso de infecção  provocada por uma ameba microscópica unicelular, com o nome de Naegleria fowleri.

Embora rara, esta ameba é encontrada em águas mornas, como lagos, rios, canais e piscinas públicas, entre outros locais, utilizando esses meios aquáticos para se infiltrar no nariz e causando infecções graves no cérebro.

Sintomas como febre, náuseas, vômitos, rigidez da nuca e dores de cabeça podem levar as pessoas contaminadas por esta ameba a pensarem, erradamente, que se trata de um simples resfriado, mas, de fato, pode não ser isso. A maioria das pessoas infetadas morre em até uma semana, atendendo a que não existe ainda tratamento para os danos que essa ameba causa no tecido cerebral.

O pesquisador e docente do IFSC/USP, Prof. Otávio Thiemann, explica, em entrevista concedida à Assessoria de Comunicação do IFSC/USP, que tipo de ameba é essa, enfatizando, igualmente, as pesquisas que estão sendo feitas no nosso Instituto, em colaboração com pesquisadores da UFSCar e do Instituto Universitário das Canárias (Espanha), sobre um outro tipo de ameba – Naegleria FLA – que, embora seja da mesma família, não é letal como a primeira. A área de ação dessas pesquisas é o Rio Monjolinho, em São Carlos, que poderão dar uma explicação sobre o modo de atuação da Naegleria fowleri e porque ela é tão mortífera.

Para acessar o artigo científico relativo a essa pesquisa, clique AQUI.

Para assistir à entrevista, clique na imagem abaixo.

(Imagem principal: Kateryna Kon/Shutterstock)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de julho de 2020

Eleição de representantes discentes nos órgãos colegiados do IFSC/USP

O IFSC/USP informa que estão abertas até às 16h00 do dia 28 de agosto do corrente ano, as inscrições para a eleição dos representantes discentes junto aos órgãos Colegiados do IFSC/USP, conforme disposto na Portaria IFSC-14/2020 (AQUI)

A eleição acontecerá no próximo dia 18 de setembro, entre as 08h00 e as 17h00, por meio de sistema eletrônico de votação e totalização de votos.

Para acessar o requerimento de inscrição de chapa – Graduação, clique AQUI.

Para acessar o requerimento de inscrição de chapa – Pós-Graduação, clique AQUI .

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de julho de 2020

IFSC/USP desenvolve descontaminador de água por processo de UV-C

Em mais uma pesquisa desenvolvida nos laboratórios do Grupo de Óptica, o IFSC/USP acaba de finalizar o desenvolvimento de um descontaminador de água com base em luz ultravioleta (UV-C), um equipamento que é destinado não só para fins comerciais e industriais, como, também para utilização doméstica.

O equipamento é constituído por uma entrada superior ligada diretamente a uma tubulação por onde a água entra, passando diretamente por um sistema constituído por um tubo largo de quartzo, transparente. A água passa por esse tubo de quartzo, sendo constantemente irradiada por um conjunto de seis lâmpadas de UV-C, com 30 Watts de potência cada uma (total=180 Watts), procedendo-se aí a um processo de descontaminação total, saindo, finalmente, por uma boca inferior para o devido consumo.

Atendendo a que a tecnologia da luz ultravioleta (UV) já é conhecida há cerca de cem anos, o que os pesquisadores fizeram foi criar um sistema que aproveitasse as particularidades da faixa de luz UV-C (luz bactericida), adaptando-o para que a sociedade possa ter mais uma forma para eliminar microrganismos, neste caso concreto, para a sanitização da água.

Para que a sociedade possa usufruir em um curto espaço de tempo de mais esta inovação de nossos pesquisadores, o IFSC/USP firmou uma parceria com a empresa C4Científica, a qual irá proceder à construção e comercialização do equipamento, conforme explicam o pesquisador de nosso Instituto, Prof. Vanderlei Bagnato, e o diretor comercial da empresa, Carlos Conte, em entrevista concedida à Assessoria de Comunicação do IFSC/USP.

Clique na imagem abaixo para assistir à entrevista.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de julho de 2020

COVID-19 – Capes financiará projeto de pesquisa do IFSC/USP

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai financiar 17 projetos da USP dentro do Programa de Combate a Epidemias. O resultado dos editais foi divulgado no dia 16 do corrente mês e entre esses projetos está uma pesquisa do IFSC/USP, coordenada pelo Prof. Valtencir Zucoloto, inserida na área de Fármacos e Imunologia, denominada Desenvolvimento de Novos Fármacos Antivirais para o Tratamento da COVID-19.

O programa consiste em conjunto de ações de apoio a projetos, pesquisas e formação de recursos humanos para enfrentar a COVID-19 e estudar temas relacionados a endemias e epidemias. Duas dimensões estruturam o programa: Ações Estratégicas Emergenciais Imediatas e Ações Estratégicas Emergenciais Induzidas em Áreas Específicas.

Segundo a Capes, 109 projetos foram selecionados, divididos em três editais, a saber: Epidemias, Fármacos e Imunologia e Telemedicina e Análise de Dados Médicos.

O programa contribuirá para a produção de ciência voltada para um fim específico, no caso, o combate e prevenção à COVID-19, sendo que, em decorrência, haverá a formação de pessoas altamente qualificadas para atuarem, nas áreas abarcadas, como doenças infecciosas em geral e, especialmente, no contexto de endemias e epidemias.

Mais de 70 projetos da USP se inscreveram no programa. Os 17 projetos aprovados receberão, no total, recursos da ordem de R$ 2,6 milhões. Além disso, a Capes custeará 153 bolsas para estudantes de pós-graduação e pós-doutorandos – seis bolsas para alunos de mestrado, 58 para doutorado e 89 bolsas para pós-doutorandos.

“A Pró-Reitoria de Pós-Graduação considera que o apoio recebido pela Capes aos projetos de combate à epidemia se transformará, em futuro próximo, em resultados objetivos para a população brasileira e, certamente, poderemos entender melhor e combater com mais qualidade a covid-19”, destacou o pró-reitor de Pós-Graduação da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, em declarações ao Jornal da USP.

Confira, a seguir, a relação dos projetos contemplados.

(Com informações e imagens – Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de julho de 2020

Produção científica do IFSC/USP no WOS – março e abril de 2020

A Biblioteca do IFSC apresenta os artigos científicos produzidos pelos seus docentes e pesquisadores que foram identificados como interessantes no bimestre de março a abril de 2020 pela Essential Science Indicators, um dos produtos de citação da agência Clarivate Analytics/Thomson Reuters. Lembramos que o acesso ao texto completo é liberado para comunidade USP ou quem tem acesso ao Portal CAPES.

Para mais informações: sbiprod@ifsc.usp.br

 

ÁREA:   Agricultural Sciences

Development of cellulose-based bactericidal nanocomposites containing silver nanoparticles and their use as active food packaging

 

ÁREA:   Chemistry

A review on chemiresistive room temperature gas sensors based on metal oxide nanostructures, graphene and 2D transition metal dichalcogenides

Determination of the molecular weight of proteins in solution from a single small-angle X-ray scattering measurement on a relative scale

Molecular docking and structure-based drug design strategies

Yolk-shelled ZnCo2O4 microspheres: Surface properties and gas sensing application

 

ÁREA:   Clinical Medicine

Inactivating hepatitis C virus in donor lungs using light therapies during normothermic ex vivo lung perfusion

 

ÁREA:   Materials Science

A non-volatile organic electrochemical device as a low-voltage artificial synapse for neuromorphic computing

 

ÁREA:   Molecular Biology & Genetics

Functional and evolutionary insights from the genomes of three parasitoid Nasonia species

 

ÁREA:   Neuroscience & Behavior

Mechanosensing is critical for axon growth in the developing brain

 

ÁREA:   Physics

Analyzing and modeling real-world phenomena with complex networks: a survey of applications

Antiproton flux, antiproton-to-proton flux ratio, and properties of elementary particle fluxes in primary cosmic rays measured with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Boosting the sensitivity of Nd3+-based luminescent nanothermometers

Bose-Einstein condensation: twenty years after

Depth of maximum of air-shower profiles at the Pierre Auger Observatory. I. Measurements at energies above 1017.8 eV

Measurement of the depth of maximum of extensive air showers above 1018 eV

Measurement of the energy spectrum of cosmic rays above 1018 eV using the Pierre Auger Observatory

Non-Markovian dynamics of quantum discord

Observation of new properties of secondary cosmic rays lithium, beryllium, and boron by the alpha magnetic spectrometer on the International Space Station

Parametric excitation of a Bose-Einstein Condensate: from Faraday waves to granulation

Precision measurement of the boron to carbon flux ratio in cosmic rays from 1.9 GV to 2.6 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the helium flux in primary cosmic rays of rigidities 1.9 GV to 3 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

Precision measurement of the proton flux in primary cosmic rays from rigidity 1 GV to 1.8 TV with the Alpha Magnetic Spectrometer on the International Space Station

The Kuramoto model in complex networks

The Pierre Auger Cosmic Ray Observatory

Towards understanding the origin of cosmic-ray positrons

 

ÁREA:   Space Science

Design concepts for the Cherenkov Telescope Array CTA: an advanced facility for ground-based high-energy gamma-ray astronomy

Detection of variable VHE γ-ray emission from the extra-galactic γ-ray binary LMC P3

Introducing the CTA concept

Multi-messenger observations of a binary neutron star merger

Observation of a large-scale anisotropy in the arrival directions of cosmic rays above  8 × 1018 eV

21 de julho de 2020

Até dia 24/07 – inscrições para a Competição USP de Conhecimento

Estão abertas até às 22 horas do dia 24 de julho as inscrições para a 4ª edição da Competição USP de Conhecimento (CUco-2020), iniciativa gratuita dedicada a estudantes da rede pública de ensino, cujo foco é incentivar os alunos a ingressarem nos cursos de graduação da Universidade de São Paulo e estimulá-los a melhorar o seu desempenho nas disciplinas que compõem os vestibulares.

A CUCo destinará R$ 150 mil em prêmios para os professores que sejam capazes de incentivar seus alunos a participarem da prova, sendo que as escolas que tiverem maior índice participação também serão premiadas.

Para participar na competição basta acessar o site oficial do projeto Vem Pra USP, criado em parceria com a Secretaria Estadual de Educação, e se candidatar para a prova on-line. A avaliação está marcada para agosto, entre os dias 10 e 14.

Para obter mais informações e/ou se inscrever, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de julho de 2020

Sensor colocado sobre a pele analisa substâncias presentes no suor

Um dos últimos destaque noticiosos publicado pela Agência FAPESP diz respeito ao desenvolvimento de um sensor vestível, impresso em nanocelulose microbiana, um polímero natural que foi criado por pesquisadores do IFSC/USP e do IQSC/USP, em colaboração com a Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Campus de Araraquara, Universidade de Araraquara (UNIARA), Universidade de Campinas (UNICAMP) e Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), em Campinas, em um trabalho publicado na revista Talanta.

Este trabalho, coordenado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Jr., remete a dispositivo que poderá substituir, com vantagens, os sensores convencionais, impressos em superfícies plásticas. Aplicado sobre a pele, ele permite detectar várias substâncias presentes no suor, funcionando como um sensor não invasivo de amostras.

Robson Rosa da Silva, um dos pesquisadores que assinou o trabalho, salientou, em entrevista à Agência Fapesp, que “A nanocelulose microbiana é um polímero 100% natural, produzido por bactérias a partir do açúcar. Sua principal vantagem em relação ao plástico é que propicia uma interface muito maior com a pele e já é encontrada no mercado há alguns anos na forma de curativos. No entanto, ainda não havia sido estudada como matriz para a fabricação de sensores eletroquímicos”. Nos sensores de matriz plástica, a transpiração forma uma espécie de barreira entre a pele e o dispositivo, dificultando a detecção, e constituindo também um fator alergênico. “Já o sensor em nanocelulose é totalmente respirável: o suor consegue chegar até a camada ativa do eletrodo através da matriz de nanocelulose”, explica.

O sensor tem a forma de um pequeno adesivo retangular, com 1,5 centímetro de comprimento e 0,5 centímetro de largura e a espessura de uma folha de papel de seda, conseguindo E detectar vários biomarcadores, como sódio, potássio, ácido úrico, ácido láctico, glicose etc. “Esses elementos ou substâncias, que circulam na corrente sanguínea, são detectáveis também no suor. Assim, uma aplicação possível do sensor de nanocelulose é o monitoramento do diabetes. Outra é o controle hormonal em mulheres, por meio da detecção do hormônio estradiol”, salienta Robson, sublinhando que o dispositivo poderia ser usado para detectar também a presença de poluentes atmosféricos no organismo. “Como prova de conceito, expusemos o sensor a baixas de concentrações de metais tóxicos, como chumbo e cádmio. E o resultado foi positivo”, acrescenta o pesquisador.

Para Paulo Augusto Raymundo Pereira, outro autor principal do trabalho, “As unidades de detecção são impressas sobre a matriz de nanocelulose microbiana por meio de uma técnica de serigrafia semiautomatizada, com o uso de pasta com grande concentração de partículas de carbono, devido à alta condutividade elétrica desse material. Reações químicas de oxidação ou redução produzem o sinal elétrico que indica a concentração do metabólito de interesse. Para isso, o sensor é conectado a um potenciostato, que faz as medidas eletroquímicas por meio da variação da corrente elétrica. E as informações obtidas são, finalmente, transmitidas a um computador, e traduzidas por meio da curva-padrão”, detalha Pereira. Segundo ele, a conexão wireless do sensor com o aparato de medição e leitura é uma possibilidade tecnológica de fácil resolução.

Os pesquisadores estudam, agora, o uso do dispositivo para a administração de medicamentos, bem como sua viabilização comercial.

Os pesquisadores que participaram neste trabalho, foram: Osvaldo Novais de Oliveira Junior (IFSC/USP) / Robson Silva (IFSC/USP) / Paulo Raymundo Pereira (IFSC/USP) / Anderson Campos (IQSC/USP) / Deivy Wilson (IFSC/USP) / Caio Otoni (UNICAMP) / Hernane Barud (UNIARA) / Carlos Costa (LNNano) / Rafael Domeneguetti (UNESP) / Debora Balogh (IFSC/USP)  e Sidney Ribeiro (UNESP).

Para acessar o artigo científico relativo a este trabalho, clique AQUI.

(Adaptado do texto original de José Tadeu Arantes / Agência FAPESP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

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