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16 de maio de 2011

Encontro discutiu os progressos da produção de novos biocombustíveis

Para dar continuidade e, principalmente, progresso às pesquisas que estudam a produção de novos biocombustíveis, o docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), Igor Polikarpov, reuniu-se com seus colaboradores, tanto do Brasil, quanto da União Europeia, no II Workshop CeProBio/SUNLIBB, realizado entre 9 e 12 de maio, em São Pedro (SP).

Os encontros, que reúnem os pesquisadores dos dois continentes, acontecem duas vezes ao ano e tem a intenção primeira de trazer uma troca de ideias e, sobretudo, conhecimento entre os colaboradores e participantes dos projetos. “Temos encontros periódicos, sempre alternando os locais entre Brasil e União Europeia, para trocar ideias e atualizar os resultados conseguidos. Temos oito subprojetos e os pesquisadores da UE têm nove”, conta o docente.

As discussões vão desde o estudo primário das plantas que serão usadas como matéria-prima até o ciclo final, em que essas plantas serão transformadas nos novos biocombustíveis. “Os estudos conduzidos aqui se referem ao funcionamento da hidrólise enzimática indo além, pois queremos essa produção tanto em escala laboratorial, como industrial. Nesse projeto, estudamos tanto os processos de produção, como também os impactos ambientais e sociais que essa produção pode causar”, esclarece Igor. “Foi um encontro muito produtivo e os pesquisadores da UE já estão bem adiantados em alguns pontos do estudo. Nós, do Brasil, já fizemos um progresso muito grande, demonstrando que podemos utilizar coquetéis enzimáticos produzidos em nosso laboratório. O progresso de nosso lado pode ser comparado com o progresso obtido do lado da União Europeia”, afirma.

No último encontro, Igor conta que a apresentação de diversos tipos de biomassa analisadas pelos pesquisadores europeus, aliada à preocupação de impactos econômicos e ambientais que podem ser causados por elas, ganhou destaque no encontro. “Os participantes desse workshop foram os coordenadores da pesquisa, junto a seus colaboradores. Tentamos reunir um número limitado de pessoas, pois foi um evento de troca científica e, com menos pessoas, é possível trabalhar de uma maneira mais pessoal e direta, permitindo troca de informações e um trabalho mais focado”, esclarece o docente.

O próximo encontro já tem data marcada para setembro deste ano, e será realizado em Cambridge (Inglaterra). “Esperamos que, até lá, já tenhamos novos resultados e progressos nessa pesquisa para serem discutidos”, finaliza Igor.

Assessoria de Comunicação

Data: 16 de maio

13 de maio de 2011

Docente do IFSC estuda solução contra infecção hospitalar

Através do estudo de proteínas de bactérias multirresistentes, pesquisadora dá um panorama de seus estudos e fala sobre novo laboratório do Instituto, que pode vir a ser referência no estado

Para a maioria das pessoas, pensar em hospitais remete às mais diversas moléstias: desde uma simples desnutrição até as mais temidas enfermidades, como câncer ou hepatite.

Todavia, tão perigosa e mortal quanto uma grave doença, a infecção hospitalar é mais comum do que se imagina e atinge altos índices nos hospitais, algumas podendo levar à morte, até mesmo pessoas saudáveis, que venham a frequentar esse local.

Direcionados a resolver esse problema, tão comum no Brasil e no mundo, estudos, coordenados pela pesquisadora e professora doutora do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), Ilana L. B. C. Camargo, pesquisam proteínas envolvidas na resistência e virulência de bactérias de interesse médico, além do estudo epidemiológico destas bactérias que, em uma localidade ou região, infectam, simultaneamente, muitas pessoas.

Maneiras de identificar o problema

Os métodos de estudo consistem, primeiramente, no exame do material. “Recolhemos amostras de hospitais com interesse em participar de nossa pesquisa. Os profissionais do laboratório clínico isolam as bactérias dos pacientes infectados, identificam e fazem o antibiograma- teste de sensibilidade- do micro-organismo. Ao perceber que os pacientes estão contaminados pela mesma espécie de bactéria, com o mesmo padrão de resistência, isso já é sugestivo de que possa haver uma disseminação da bactéria no hospital. O primeiro indício de um surto hospitalar é justamente isso: vários pacientes infectados pela mesma bactéria”, explica Ilana.

Existem bactérias comuns em nosso organismo, que podem nos colonizar, ou seja, elas podem viver no nosso corpo, sem causar maiores problemas. “O Staphylococcus aureus, por exemplo, é uma bactéria que pode colonizar a cavidade nasal de uma pessoa e não causar infecção. Já se um paciente debilitado, portanto mais vulnerável, entrar em contato com esta bactéria, poderá ocorrer infecções. Se o paciente passou por uma cirurgia e tem alguma ferida, esta pode ser uma porta de entrada para o micro-organismo iniciar uma infecção naquele local e, posteriormente, se disseminar para o sangue e coração do paciente”, esclarece a pesquisadora.

O grande problema enfrentado é a presença de bactérias multirresistentes no ambiente hospitalar. Quando isso ocorre, a situação se agrava por falta de alternativas de tratamento. “Nas UTIs, por exemplo, onde existe a pressa de cuidar de um paciente após o outro, o simples fato de o profissional não lavar as mãos adequadamente, depois de atender um paciente infectado, pode causar a infecção do próximo”. Esse é o momento que deve se iniciar a chamada “Vigilância epidemiológica”, onde o ideal seria separar os indivíduos colonizados por bactérias daqueles não colonizados, evitando, assim, a disseminação nos hospitais.

Agravantes

Desde seu mestrado, Ilana estuda microbiologia molecular de bactérias multirresistentes. Sua especialização, com o passar do tempo, possibilitou que a professora, junto a outros colaboradores, chegasse a importantes conclusões. “Nos hospitais, é possível identificar se bactérias são da mesma espécie, mas elas podem ser de diferentes linhagens, o que só pode ser descoberto através do perfil genético dessas bactérias. Isso abre as seguintes possibilidades: ou uma linhagem está se disseminando no hospital ou cada paciente que entra nesse hospital pode estar trazendo uma linhagem diferente, mesmo que, aparentemente, pareça a mesma, por ser da mesma espécie”, conta Ilana. “A disseminação de uma ou mais linhagens multirresistentes no ambiente hospitalar pode ser responsável pelos surtos de infecções hospitalares, tão noticiados na mídia. Este tipo de pesquisa, em geral, só é realizado em laboratórios de referência com profissionais e equipamentos especializados”.

Outro agravante é a facilidade que os indivíduos têm encontrado para viajar de um país a outro. Um exemplo é o de indianos, que moram em outros países e vão para Índia e lá recebem tratamentos médicos ou realizam cirurgias. Ao retornar, podem trazer bactérias multirresistentes adquiridas durante a internação como, por exemplo, bactérias multirresistentes, produtoras de uma substância chamada New Delhi metalo-beta-lactamase. “Durante meu mestrado, um paciente que tinha feito tratamento de uma doença nos Estados Unidos veio infectado por uma bactéria daquele país. Existem perfis bacterianos que já são de nosso conhecimento, no entanto, a linhagem encontrada naquele paciente era totalmente diferente das linhagens estudadas nos hospitais brasileiros daquela época”, esclarece Ilana.

Outro grave problema brasileiro é a automedicação. “Ainda é fácil conseguir antibióticos sem receita médica e, ao ingerir o medicamento incorreto, as pessoas podem ajudar a selecionar bactérias resistentes, problema que seria menor, se só ingerissem remédios receitados pelos médicos”, afirma a docente.

Conhecer para tratar

No início de 2011, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) propôs-se a financiar um projeto que visa a implantação do Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Molecular (LEMiMo) no Grupo de Cristalografia, instalado provisoriamente nas dependências do campus I do IFSC-USP. “Através desse financiamento, estamos comprando diversos equipamentos. Essa é uma grande oportunidade, pois nosso grupo terá um laboratório de nível II de biossegurança, bem equipado, o que permite a expansão dos estudos”, conta Ilana.

No LEMiMo, o grupo coordenado pela docente faz o estudo doStaphylococcus aureus resistente à  meticilina (MRSA) e Enterococcusresistente à vancomicina (VRE). “A parte de epidemiologia visa descrever a linhagem das bactérias presentes nos hospitais e pesquisar seu perfil de resistência aos medicamentos”.

Outra linha de pesquisa, junto ao Grupo de Cristalografia, é o que se refere à elucidação dos mecanismos de resistência e virulência de bactérias. A pesquisa tem como alvo estudos estruturais de proteínas, previamente descritas como sendo importante para o mecanismo de resistência aos medicamentos ou para o mecanismo de virulência. “A partir da descrição da estrutura destas proteínas, verificaremos de que forma pode-se intervir, o que abre espaço para desenvolvimento de novas alternativas de tratamento”, explica Ilana.

Outro objetivo é entender mais sobre o papel biológico de algumas proteínas nas bactérias. A pesquisadora, recentemente, se integrou ao Instituto Nacional de Biotecnologia Estrutural e Química Medicinal em Doenças Infecciosas (INBEQMeDI), que conta com a participação de pesquisadores de várias universidades brasileiras. “A aliança do LEMiMo com o Grupo de Cristalografia do IFSC permite que haja interação entre a microbiologia molecular de patógenos- agentes que podem causar doenças- bacterianos e as técnicas da física, que nos auxiliam nas respostas dos problemas levantados. Esta aliança não poderia ser melhor!”.

Com isso em mente, diversas proteínas vêm sendo estudadas por Ilana e colaboradores, com destaque para GraR, uma proteína de Staphylococcus aureus. “Queremos ver até que ponto esta proteína está envolvida na resistência da bactéria”, conta.

Parcerias na pesquisa

Em âmbito nacional, além dos colaboradores do Grupo de Cristalografia do IFSC/USP, Ilana tem colaboração com a docente Ana Lúcia da Costa Darini, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Outra parceria vem de Belo Horizonte (MG), com amostras enviadas pelo Laboratório Geraldo Lustosa. “Já entramos em contato com hospitais da nossa região, para o envio de amostras, mas isso ainda está em andamento”, conta Ilana.

Em âmbito internacional, a docente conta com a colaboração de Jean-Cristophe Giard, da Université de Caen e Pascale Serror, do INRA, Jouy en Josas, ambos da França, além de Nathan Shankar, da University of Oklahoma Health Sciences Center (UOHSC), de Oklahoma, e Michael S. Gilmore, da Harvard Medical School, de Boston, ambos dos Estados Unidos. “Estas colaborações visam o estudo de diversas proteínas envolvidas nos mecanismos de virulência em Enterococcus faecalis e troca de informações, pertinentes à pesquisa”.

Sobre projeções futuras, Ilana adianta que “quando mudarmos para o campus II, que será o novo local do LEMiMo, poderemos ampliar a parte de epidemiologia molecular e a diversidade das bactérias estudadas será maior. Queremos fazer do LEMiMo um laboratório de referência no estado de São Paulo”, finaliza a docente.

Assessoria de Comunicação

Data: 13 de maio

 

13 de maio de 2011

Colloquium diei: “Strong correlations and interference in quantum nanodevices”

“Pesquisador da University of Florida palestra sobre nanodispositivos quânticos”

O Colóquio IFSC desta semana contou com a ilustre presença do Prof. Dr. Kevin Ingersent, do Departamento de Física da Universidade da Flórida. Especialista em Teoria da Matéria Condensada, o pesquisador ministrou uma palestra sobre “Correlações fortes e interferências em nanodispositivos quânticos” para cerca de 150 ouvintes, entre alunos de graduação, pós-graduação e docentes.

Iniciando sua fala de maneira simpática, o pesquisador apresentou ao público o lugar de onde vem, desde a localização e o meio ambiente, até a tradição do futebol americano, estabelecendo um ambiente mais íntimo para iniciar a conversa.

O tema principal dessa conversa foi a natureza mecânico-quânticas dos elétrons e as forças de interação que os regem, como a Lei de Coloumb (força que fazem os elétrons repelirem-se entre si). Segundo o pesquisador, ambas são essenciais para o entendimento dos pontos quânticos, pois quando os elétrons são aprisionados um ponto apresenta níveis de energia discretos que se assimilam muito aos de um átomo, com a vantagem de que sua forma, tamanho e conexão do ponto quântico com o exterior podem ser ajustados.

Apesar de seu tamanho maior, um ponto quântico normalmente apresenta maiores níveis de repulsão elétron-elétron do que os átomos, incluindo a habilidade experimental de alterar o número destes elétrons um por um, e a criação de um interações induzidas de longo alcance entre elétrons livres em forma metálica, se conectados ao ponto.

Dispositivos contendo dois ou mais pontos podem apresentar interferência quântica entre diferentes caminhos de elétrons no dispositivo. Interferências e outros fenômenos quânticos podem provocar transições de fase em temperaturas de zero absoluto, o que produz propriedades físicas em temperaturas finitas diferentes das vistas em qualquer outro metal. É por essa razão que, segundo ele, “dispositivos multi-pontos estão no cerne das propostas para dispositivos eletrônicos do futuro e para computadores quânticos”.

Na próxima semana, mais uma edição será realizada. Aguarde informações!

Assessoria de Comunicação

Data: 13 de maio

13 de maio de 2011

Eleição de representante dos servidores técnico-administrativos já tem data marcada

O Instituto de Física de São Carlos divulgou, na manhã desta sexta-feira, 13, um documento assinado pelo diretor do Instituto, Antonio Carlos Hernandes, com as disposições sobre a eleição de um representante dos servidores técnico-administrativos, bem como seu suplente, junto ao Conselho Técnico Administrativo (CTA).

As eleições, que serão realizadas por meio de voto secreto, ocorrerão no dia 28 de junho, das 8h às 10h, no saguão do prédio da Administração, das 13h30 às 15h30 no hall de entrada do prédio dos departamentos, e das 18h30 às 20h30 no atendimento do Serviço de Graduação.

Para maiores informações, acesse o documento na íntegra clicando aqui.

Assessoria de Comunicação

Data: 13 de maio

 

12 de maio de 2011

Evento traz Prêmio Nobel de Física ao IFSC em junho

O Grupo de Óptica e o Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica apresentam, nos dias 3 e 4 de junho, três eventos científicos especiais no Auditório Professor Sérgio Mascarenhas. O Instituto receberá dois pesquisadores do exterior, para ministrarem dois colóquios e um seminário.

Na manhã do dia 3 de junho, um Colóquio será apresentado pelo norte-americano W.D. Phillips, vencedor do Prêmio Nobel de 1997, pelo desenvolvimento de métodos de arrefecimento e captação de átomos recorrendo a raios laser. Seu colóquio foi intitulado “Synthetic Fields for Neutral Atoms (ou Campos Sintéticos para Átomos Neutros), e terá início às 10h30.

O segundo colóquio, a ser realizado às 15h, será ministrado por A. Aspect, do Instituto de Óptica da França, vencedor do Prêmio Wolf 2010, e discutirá “Wave particle duality for a single photon”.

Aspect também falará em um seminário especial no dia 4 de junho, às 10h. O seminário foi intitulado “Hanbury-Brown na Twiss and other atom –atom correlations from photon to atom quantum optics”. Esse seminário, excepcionalmente, será realizado na Sala de Seminários do Grupo de Óptica, com uma recepção às 9h30.

 Os eventos são gratuitos e dispensam inscrição prévia. Veja o cartaz abaixo.

Assessoria de Comunicação

Data: 12 de maio

11 de maio de 2011

Visão computacional e inteligência artificial possibilita detecção de deficiência nutricional em plantas

Um projeto de pesquisadores do IFSC e da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP desenvolveu um sistema que permite verificar as informações nutricionais da planta do milho, antes de sua produção. O sistema se utiliza de uma tecnologia que combina visão computacional e inteligência artificial, e sua utilização pode prevenir uma série de prejuízos nas safras de milho.

O projeto teve início há cerca de três anos. A equipe de pesquisadores, formada pelos docentes Odemir Martinez Bruno (IFSC), Pedro Henrique de Cerqueira Luz (FZEA), Valdo Rodrigues Herling (FZEA), e os pós-graduandos Liliane Maria Romualdo (FZEA), Fernanda de Fátima da Silva (FZEA), Mário Antonio Marin (FZEA) e Alvaro Gómez Zúñiga (ICMC), desenvolveu um mecanismo inovador que se baseia em examinar, com um scanner, a folha em estágios iniciais da fase vegetativa. “A imagem da folha digitalizada é transformada num modelo matemático que é comparado com outros já estabelecidos. A inteligência artificial verifica a qual padrão o modelo se ajusta”, explica o professor Odemir Martinez Bruno, do IFSC. O processo, que dura poucos minutos, detecta todas as deficiências da planta em relação aos macronutrientes e aos micronutrientes.

Os pesquisadores conseguiram, através de técnicas de reconhecimento de padrões de inteligência artificial, estabelecer um modelo matemática da planta ideal, com quantidades pré-determinadas de todos os nutrientes minerais necessários. Assim, o modelo matemático obtido do escaneamento das folhas é comparado a este primeiro modelo para identificar a falta dos nutrientes.

Na prática

A utilização do sistema será bastante simples, bastando que o agricultor vá à plantação com um scanner de mão, obtenha a imagem da folha e, com um computador, realize a operação de reconhecimento. Em alguns minutos, o agricultor poderá acessar um relatório nutricional da planta através de seu computador.

Nesta primeira fase de desenvolvimento do projeto, os testes são realizados em casa de vegetação, no campus da USP de Pirassununga, onde o cultivo das plantas pode ser controlado. Segundo Bruno, nesta fase os resultados foram bastante positivos, e o sistema demonstrou grande eficiência.

Outros testes experimentais já estão sendo executados no próprio campo, para tentar prever o comportamento do sistema em escala comercial. O pesquisador contou que os testes foram aplicados em híbridos comerciais de milho, mas ampliará seu objeto de estudo com outros híbridos como soja, café e feijão.

O projeto já gerou uma patente, e uma página online chamada Projeto Visão Artificial do Milho já disponibiliza alguns resultados da pesquisa.

Vantagens

Atualmente, a identificação do estado nutricional do milho ocorre já na fase reprodutiva da planta. O pesquisador explica o processo: “Analisa-se quimicamente o tecido vegetal (as folhas) das plantas. Para tanto, o produtor recolhe amostras das folhas e as encaminha para laboratórios ou órgãos específicos, o que demanda certo tempo e custo”.

Agora, essa análise servirá de parâmetros para correções, o que deverá acontecer na próxima safra. Assim, o novo método será uma ferramenta eficaz no diagnóstico precoce de deficiências nutricionais, possibilitando que a deficiência seja remediada e, desta forma, evitando perdas de safras.

Fonte: Antonio Carlos Quinto – Agência USP de Notícias

Assessoria de Comunicação

Data: 11 de maio

 

11 de maio de 2011

Vagas remuneradas em projetos de cultura e extensão no IFSC

O programa “Aprender com Cultura e Extensão” está com as inscrições abertas para a etapa 2011/2012, desde o dia 25 de abril. As inscrições podem ser feitas através do sistema JúpiterWeb até o próximo dia 22 de maio.

Os interessados podem inscrever-se em até dois projetos, e a pré-inscrição COSEAS deve ser feita paralelamente à inscrição no programa, caso ainda não tenha sido efetuada.

Veja abaixo a lista de projetos com vagas disponíveis:

DOCENTE E TÍTULO DO PROJETO

Eduardo Ribeiro de Azevêdo: “Recursos humanos para o programa UNIVERSITÁRIO POR UM DIA”

Leila Maria Beltramini: “O Espaço Interativo do CBME/INBEQMeDI: educação e difusão de ciências em Biologia Estrutural e Biotecnologia para São Carlos e região”

Tomaz Catunda: “Aprendizagem Ativa em Física”

Antonio Carlos Hernandes: “Nanoarte como agente motivador para ensinar conceitos associados à nanotecnologia”

Débora Gonçalves IFSC: “Atividades de educação e ética ambiental: evitando o desperdício e lidando com o lixo”

Nelma Regina Segnini Bossolan: “Clubes de Ciências para alunos da rede publica de ensino”

Leila Maria Beltramini: “Educação e difusão em ciências: remodelação do portal eletrônico do CBME-INBEQMeDI e atualização do seu conteúdo”

Acesse o edital do programa aqui.

As inscrições podem ser feitas através do sistema JúpiterWeb, conforme as orientações do site do programa (http://www.usp.br/prc/programas/aprender/)

Assessoria de Comunicação

Data: 11 de maio

 

10 de maio de 2011

Ciência às 19 horas

No próximo dia 17 de maio, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC), através do programa “Ciência às 19 horas”, recebe Antonio A. Passos Videira, filósofo e professor adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Na palestra, que leva o título “A origem da física no Brasil e os 25 anos do MCT”, o docente pretende enfatizar a colaboração de alguns físicos na elaboração do projeto do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), dando ênfase a nomes como José Leite Lopes e Jayme Tiomno.

A palestra, como de costume, terá como local o auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” e toda comunidade são-carlense está convidada a participar.

Assessoria de Comunicação

Data: 10 de maio

 

9 de maio de 2011

Abertas inscrições para o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia, um evento que está subordinado ao temaTecnologias para o Desenvolvimento Sustentável, e com prêmios que poderão atingir R$ 16 mil.

Este prêmio é apoiado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), podendo participar estudantes e pesquisadores de todos os países-membros e associados ao Mercosul, inseridos desde o Ensino Médio ao doutorado.

Os candidatos poderão escolher assuntos ligados a desigualdades sociais, proteção da biodiversidade e impacto sobre o meio ambiente, entre outros.

 

As categorias aceitas são iniciação científica, estudante universitário, jovem pesquisador e integração, sendo que esta última é dedicada a equipes de pesquisadores graduados de, pelo menos, dois dos países do Mercosul. Para a categoria integração não há limite de idade.

 

No Brasil, este prêmio conta com a participação do CNPq entre os órgãos pertencentes à organização, e o patrocínio do Governo Federal, através do Ministério de Ciência e Tecnologia, entre outros órgãos.

A entrega do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia está marcada para decorrer novembro deste ano, no Uruguai.

Os interessados podem obter mais informações e inscrever -se em:

http://eventos.unesco.org.br/premiomercosul/inscricao/

Assessoria de Comunicação

Data: 09/05/2011

 

9 de maio de 2011

Projetos de pesquisa do IFSC são selecionados por Pró-Reitoria de Apoio à Pesquisa

Entre os dias 11 e 13 de abril, a Comissão Avaliadora Externa da Pró-Reitoria de Apoio à Pesquisa esteve reunida nas dependências da Cidade Universitária para julgar projetos de pesquisa encaminhados por pesquisadores de todos os campi da USP.

O número total de projetos aprovados e autorizados para contratação, pelo reitor da USP, João Grandino Rodas, foi 43, dividido em três categorias, o que elevou os recursos destinados ao Programa para R$70 milhões.

Do número total dos projetos mencionados acima, três são coordenados por professores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC). Segue, abaixo, para conhecimento da comunidade do IFSC, tabela com nome dos respectivos coordenadores e títulos do projetos aprovados:

Coordenador

Projeto

Vanderlei Salvador Bagnato

Núcleo de Apoio à Pesquisa em Óptica e Fotônica

Antonio Carlos Hernandes

Centro de Tecnologia em Materiais Híbridos

Igor Polikarpov

Centro de Instrumentação para estudos avançados de materiais nanoestruturados e biossistemas

Assessoria de Comunicação

Data: 9 de maio

 

6 de maio de 2011

Pesquisadores do IFSC ministram palestras na UFSCar no início da semana

Realiza-se na Universidade Federal de São Carlos, a partir de domingo (9), o II Workshop on Quantum Dynamics in Optics & Matter Satellite to 12th ICSSUR and 5th FeynFest.

O evento será realizado no Departamento de Física, mais especificamente na nova sala de seminários André Swieca. Os seminários e discussões, com duração de meia hora, terão início às 9h e serão encerrados às 17h.

Durante dois dias de evento, os alunos poderão participar das sessões ministradas por importantes individualidades da área, oriundas de países como Rússia, França, Itália e Alemanha. Entre estas individualidades, muitos pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos estarão presentes, como Miled Moussa, Vanderlei Bagnato, Francisco Alcaraz e José Abel Hoyos Neto.

Veja a programação abaixo:

Assessoria de Comunicação

 

6 de maio de 2011

Grupo de Polímeros utiliza técnica de Espectroscopia pioneira na América Latina

O Grupo de Polímeros “Prof. Bernhard Gross” foi criado há mais de 30 anos e continua trabalhando intensamente no desenvolvimento tecnológico e em inovação, dominando técnicas experimentais ainda pouco difundidas pelo mundo

O grupo de Polímeros “Prof. Bernhard Gross” vem desenvolvendo seus trabalhos no Instituto de Física de São Carlos desde meados dos anos 70, quando o pesquisador alemão Bernhard Gross fez algumas visitas à cidade, trazendo grandes idéias de estudos sobre polímeros isolantes e suas propriedades elétricas, bem como seus aspectos teóricos, experimentais e suas aplicações práticas. No final da década de 80, seguindo a tendência dos grandes centros de pesquisa ao redor do mundo, o grupo passou a investigar novas linhas de pesquisa, agregando novas perspectivas ao material que é objeto de suas pesquisas. O estudo intensificou-se sobre o desenvolvimento de novos materiais como polímeros condutores eletrônicos, polímeros luminescentes e polímeros de grande interesse para a Óptica não-linear.

Assim, o grupo de pesquisadores iniciou uma importante etapa de estabelecimento de interações com vários grupos internacionais, fortalecendo trabalhos de cooperação tanto com outros países quanto com outras áreas de pesquisa, como a Química – essencial para o domínio de técnicas de síntese, processamento e caracterização dos novos materiais.

Hoje, mais de três décadas depois de sua criação, o grupo continua em busca de desenvolvimento e inovação científica, contando com a colaboração de pesquisadores de extensa formação, corpo técnico multidisciplinar, infraestrutura experimental com laboratórios equipados com máquinas de última geração e técnicas inovadoras e pioneiras na América Latina.

A área de pesquisa

Polímeros são moléculas muito grandes e lineares – compridas –, composta por unidades iguais que se repetem. “É como uma série de carimbos, iguais, postos no papel seguidamente, um ao lado do outro”, explica o Prof. Dr. Paulo Barbeitas Miranda, docente do IFSC vinculado ao grupo desde 2003.

Estes polímeros podem ser sintéticos, criados em laboratório a partir de reações químicas. Muitos destes polímeros estão em contato conosco todos os dias: são os plásticos industriais, como o polietileno (encontrado em embalagens, em sacolas de mercado, em garrafas térmicas, etc), o PVC, o nylon. Estes polímeros não são naturais, mas fabricados a partir de reações químicas entre componentes líquidos.

Há também, obviamente, polímeros naturais, que são sintetizados dentro dos organismos. O amido é um polímero, conhecido como polissacarídeo, composto por anéis orgânicos que formam a molécula de glicose. A celulose também é um polímero, de estrutura muito similar ao amido, cujas moléculas dão origem às fibras da madeira ou do papel. O DNA também é um exemplo de polímero natural, com suas peculiaridades especiais, já que as combinações não são repetidas, mas aleatórias, unindo diversos tipos de ingredientes, como aminoácidos e proteínas.

O foco do Grupo de Pesquisa do IFSC são os polímeros sintéticos e um grupo especial de polímeros que tem importância para a eletrônica. “A maioria dos polímeros que citamos são moléculas que não conduzem eletricidade; pelo contrário, são isolantes. De fato, os isolantes elétricos são fabricados a partir de plástico. Aqui nós procuramos trabalhar com polímeros que são exatamente o oposto: são condutores de eletricidade e alguns também são emissores de luz”, conta Miranda.

Este tipo de semi-condutores de energia podem ter aplicações importantes em nosso cotidiano, pois além de servir a dispositivos eletrônicos e para iluminação básica, já está sendo utilizado na produção de telas de câmeras fotográficas, aparelhos celulares e telas de pequeno porte em geral. Inclusive, já existem protótipos de telas de grande porte baseadas nesta tecnologia, o que a põe em posição de forte candidata a substituta da tecnologia de LCD utilizada em eletroeletrônicos em geral.

Outra linha de pesquisa mais específica é como se dá o arranjo das moléculas na interface do contato de materiais. Essa linha chama-se “fenômenos de interface” e procura desvendar o movimento das moléculas dos polímeros quando em contato com materiais como o vidro ou algum tipo de metal. “Os dispositivos eletrônicos utilizam metais em sua composição, então é de suma importância aprender como o polímero vai reagir nessa interação, para entender melhor como as cargas elétricas vão entrar em contato com o material, e também para entender seu processo de degradação – um problema muito sério do dispositivo, já que é preciso muitos cuidados de proteção para que o dispositivo não se degrade em poucas horas”, explica o pesquisador.

Assim, investigando a forma como as moléculas se acomodam e como interagem em superfícies, a área tem muito a ver com o que ocorre na interface do contato elétrico com o material. No fim, as diferentes linhas de pesquisa acabam se complementando para o mesmo fim útil de desenvolvimento tecnológico.

Inovação

Um projeto de pesquisa recente de fenômenos de interface, no qual se envolve o professor Paulo Barbeitas Miranda, investiga diversos tipos de moléculas, inclusive polímeros e lipídios (biomoléculas pequenas, presentes em membranas celulares). Estas últimas moléculas têm a característica de não serem solúveis em água, organizando-se em sua superfície. “Se nós despejarmos uma solução de lipídios e água em um recipiente, vamos observar que essas moléculas rapidamente se organizam como um fino carpete de lipídios – o filme – na superfície da água”, explica o pesquisador. O objetivo, então, é desvendar as maneiras de interação destas moléculas com a água e os mecanismos de sua organização neste filme. Muitas técnicas já investigam este tipo de filme fino, mas os pesquisadores do IFSC se interessam por esta interação a nível molecular, um conhecimento muito importante para apreender as forças que levam a um arranjo específico das moléculas na superfície da água.  “Queremos entender quais forças dominam o processo de interação nesta interface e determinam que o filme tenha essa ou aquela propriedade”, conta ele.

Outro tipo de filmes que o pesquisador investiga são filmes automontados, ou seja, que se agrupam espontaneamente, formados por polímeros chamados “polieletrólitos”, ou seja, moléculas que possuem muitas cargas elétricas, solúveis em água e que interagem de maneira muito forte com outras moléculas carregadas eletricamente. Assim, o procedimento da pesquisa baseia-se em colocar uma placa de vidro dentro de um recipiente com água, para que a placa de vidro receba uma pequena carga negativa. Se a mesma placa de vidro é mergulhada em um recipiente com uma solução de água de algum tipo de polímero carregado positivamente, novamente a placa atrai estes elétrons e forma uma camada de carga positiva. O processo é interrompido quando a superfície já absorveu carga o suficiente para quase neutralizá-la, mantendo ainda certa carga positiva. Mesmo enxaguando a superfície, a carga não será extraída, possibilitando que o processo se repita com um polímero de carga negativa até que se forme vários filmes da espessura de uma molécula (veja o procedimento na figura abaixo). Este estudo também procura entender como o polímero se liga à superfície, qual é a sua orientação quando em interação com a molécula, quais os efeitos de adicionar outra camada de filme, etc.

Um resultado inovador é a descoberta que, quando se adiciona um cama do polímero, os pedaços da molécula que possuem carga tendem a apontar para a carga oposta que está na superfície, para fazer uma ligação com o substrato. Acrescentando outra camada, parte das moléculas se rearranja para fazer ligação com a carga que está do lado oposto.

Entender essas forças de interação, pode-se, em longo prazo, modificar alguma característica da molécula ou da solução utilizada para que o filme tenha um arranjo diferente, e possivelmente outra propriedade. Do ponto de vista aplicado, os filmes finos já são utilizados na construção de biossensores para diagnóstico de doenças, como é o caso do projeto do Professor Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Junior, também do Grupo de Polímeros, e do Professor Dr. Valtencir Zucolotto, do Grupo de Biologia Molecular do IFSC. Os resultados descobertos podem ser utilizados para aprimorar a construção destes biossensores. Aliás, já estão sendo, através da descoberta de que o jato de ar utilizado para secar os filmes depois de mergulhados nas soluções pode “arrastar” as moléculas e reorganizar os filmes, transformando o arranjo das moléculas e prejudicando o funcionamento dos dispositivos.

Espectroscopia

Esses projetos de pesquisa utilizam-se de uma técnica experimental chamado de “Espectroscopia Não-linear”, muito útil para estudar arranjo de moléculas em superfícies. A Espectroscopia é uma técnica de levantamento de dados Físico-Químicos através da transmissão, absorção ou reflexão da energia radiante incidente em uma amostra. “Existem vários outros tipos de Espectroscopia para o estudo de moléculas, mas a técnica não-linear tem a peculiaridade de selecionar apenas as moléculas em superfície, mesmo em soluções muito grandes como um copo de água”, conta Miranda.

Essa técnica foi implantada no IFSC em 2005 e passou a ser o primeiro laboratório na América Latina a utilizá-la. Até hoje, continua sendo o único, ao lado de algumas poucas dezenas de grupos que a tem disponível. A técnica é relativamente recente e está começando a ganhar popularidade e aceitação do mundo acadêmico, fatores para os quais o grupo tem contribuído obtendo, através de sua aplicação, resultados muito relevantes para o desenvolvimento científico e tecnológico do país.

Nicolle Casanova / Assessoria de Comunicação

Data: 6 de maio

 

6 de maio de 2011

Colloquium diei: “Decoerência e Computadores Quânticos”

“Encontro que discutiu Computação Quântica foi realizado com sucesso”

O Colóquio IFSC desta semana trouxe da Universidade Federal do ABC o pesquisador Prof. Dr. Eduardo Peres Novais de Sá, especialista em Computação Quântica.

Com uma plateia de cerca de 100 interessados, o pesquisador começou a despertar o interesse dos alunos e professores presentes com o conceito de computadores, definindo-os como qualquer equipamento de processamento de informação. Falou um pouco sobre a história do desenvolvimento dos computadores, tendo como início de criação a necessidade de exatidão para alvos em uso bélico. Nesta época, os computadores eram mecânicos até o início da 2ª Guerra Mundial. A mudança deste paradigma acompanhou a necessidade de equipar navios com estes aparatos, surgindo assim computadores analógicos elétricos mais resistentes e capazes de resistir às condições adversas do alto-mar. “A evolução dos computadores é alinhada a objetivos e necessidades práticas, e nós veremos que atualmente existe a necessidade de computadores quânticos”, afirmou o palestrante.

A idéia dos computadores quânticos surgiu no fim dos anos 1980, com o objetivo de alocar informação em apenas um átomo. “Assim, o sistema quântico, que é mais controlável, simularia o sistema tradicional e facilitaria o entendimento do funcionamento e dos possíveis erros dos computadores clássicos”, explica ele.

Desta forma, a partir desta idéia original, em 2002 pesquisadores elaboram um resumo de sistemas físicos de computadores quânticos e estabelecem critérios fundamentais para sua construção. Com estas colocações, o número de investimentos e pesquisas na área aumentaram significativamente, chegando ao impressionante número de 8000 papers durante os anos de desenvolvimento da área, com impressionante explosão depois do ano 2000. Porém, obviamente, as condições de construção deste tipo de computadores já apresentaram problemas, como a escalabilidade a decoerência.

O foco da apresentação do professor Eduardo foi o problema da decoerência, um probema que se baseia na interação de sistemas de processamento formados por unidades de informação quântica com o ambiente, o que acarreta na perda do caráter quântico deste sistema. A partir desta explicação, o pesquisador mostrou, então, os principais métodos trabalhados para combater esta adversidade, emprestando principal atenção ao método de correção quântica de erro.

Os colóquios são realizados todas as sextas-feiras, às 10h30, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas.

Assessoria de Comunicação

Data: 6 de maio

4 de maio de 2011

IFSC recebe primeira visita do ano e a alta procura de escolas indica sucesso de nova etapa

O projeto “Universitário por um dia”, promovido pelo Instituto de Física de São Carlos, já é considerado uma atividade tradicional do universo acadêmico para a comunidade. Idealizado há mais de dez anos, o programa acaba de ser reestruturado e oficialmente institucionalizado, o que significa maiores investimentos, maior mobilização de profissionais e o atendimento de um número muito maior de alunos, e nos novos moldes foi até mesmo rebatizado.

Conhecido, quando de sua criação, como “Um dia de Universitário”, o programa de visitas ao IFSC foi primeiro concebido no seio do grupo de Crescimento de Cristais e Materiais Cerâmicos, por iniciativa do professor Antonio Carlos Hernandes, hoje diretor do Instituto. Desde o início, a reação do público foi muito positiva, o que indicou a grande demanda pelo contato Universidade e comunidade e motivou os organizadores a darem continuidade às visitações.

Algumas lembranças da história do projeto são fundamentais para dimensionar, depois de uma década, o grande impacto causado pelo programa no ambiente universitário, na sociedade são-carlense e, sobretudo, na vida pessoal e profissional de muitos alunos que passaram algumas horas no Instituto como universitários de verdade e perceberam que o universo acadêmico não está distante de sua realidade. Muitos estudantes acabam entrando em contato com o Instituto alguns anos depois da visita de sua escola, contando a história de suas experiências e pedindo para assistir novamente as aulas-show oferecidas. Alguns outros, aprovados no vestibular da USP, entravam em contato para comentar suas memórias e agradecer pelo incentivo que receberam na oportunidade, ou até mesmo para se voluntariar para contribuir com as atividades oferecidas nas visitas.

Essas experiências foram, aos poucos, revelando o grande interesse dos estudantes do Estado e motivando o grupo de pesquisa a investir no programa que, inclusive, deu origem a outras atividades de extensão, como a Olimpíada de Matemática, Química e Física e a Escola de Verão em Física dos Materiais. Estes projetos, assim como o “Universitário por um dia”, procuram mostrar a alunos de Ensino Médio como é a dinâmica e o cotidiano em uma Universidade, como é a estrutura física do Instituto, qual é a atuação dos profissionais que aqui trabalham e, especialmente, que o acesso não é difícil e que há muitas oportunidades profissionais para pesquisadores de Ciências Exatas.

De fato, existe um grande estigma de que os vestibulares da USP são muito difíceis, que as provas são muito complexas, o que não é de todo verdade. Na verdade, a área de Exatas tem apresentado menos concorrência, ou seja, menos candidatos disputam a mesma vaga, o que indica o baixo interesse pela área e é também motivo para o grande déficit de profissionais formados para preencher vagas de professores ou de pesquisa básica e aplicada. Isso quer dizer que há muitos empregos disponíveis na área de Ciências Exatas e poucos profissionais formados, e essa discrepância está prestes a crescer ainda mais com a criação de uma grande empresa de base tecnológica no país, anunciada pelo ministro Aloísio Mercadante na última semana – a EMBRATEC (Empresa Brasileira de Ciência e Tecnologia Industrial). O projeto exige, nesta etapa de sua idealização, grande apoio político de pesquisadores e grande disposição para colaborar com sua desafiadora projeção.

Projetos como “Universitário por um dia” visam a essa perspectiva de contribuições ao desenvolvimento do país a longo prazo, incentivando estudantes, atraindo novos talentos, expondo as oportunidades e possibilidades da área para uma carreira profissional de sucesso e relevância.

Como se faz?

Para este fim, o Instituto põe disponível toda a sua infraestrutura e toda a sua equipe para atender os alunos por um dia inteiro. Alguns docentes participam da realização efetiva das visitas, como o Professor Hernandes, idealizador do programa e diretor do IFSC, e o Professor Eduardo Ribeiro, coordenador dos Laboratórios de Ensino, que atuam no planejamento dos experimentos e na supervisão geral do projeto.

Os técnicos dos Laboratórios de Ensino também desempenham importante função na implementação do programa. Eles são responsáveis pela apresentação dos experimentos e pelo desenho de novas práticas experimentais, ou seja, estes profissionais desenvolvem equipamentos especiais para fazer demonstrações de conceitos físicos para os alunos visitantes. Por exemplo, já foi desenvolvido um gerador de Van Der Graaff – máquina eletrostática que produz altas tensões – com outras medidas e dimensões, para atender especialmente às necessidades da apresentação para as aulas-shows de Eletricidade. Também foi desenvolvida uma cachoeira de luz e uma turbina para ilustrar a questão dos fluídos em Mecânica. Todos esses novos equipamentos são planejados pelos profissionais do Instituto e construídos na própria Oficina Mecânica do IFSC pensando nas necessidades específicas da extensão universitária.

Os alunos de graduação e pós-graduação participam ativamente enquanto monitores nas atividades, orientando os alunos, montando os experimentos, elaborando textos a serem apresentados e trabalhando com todo o aparato multimídia a ser utilizado durante o dia. O programa está, inclusive, com processo seletivo em andamento para o preenchimento de duas vagas remuneradas através do projeto “Aprender com Cultura e Extensão”.

Nova etapa em 2011

Segundo Herbert João Alexandre, educador dos Laboratórios de Ensino do IFSC e coordenador do projeto, o Instituto espera atender neste ano cerca de 5000 estudantes e escolas de todo o Estado de São Paulo. Mais de vinte escolas já agendaram sua visita ao IFSC e a organização já está preparada para receber alunos por três meses na Sala do Conhecimento, nova instalação concebida exatamente como um ambiente de extensão universitária no qual os alunos pudessem entrar em contato direto com os conceitos de Física mais fundamentais: Mecânica, Ondas, Termodinâmica, Óptica, Eletricidade, Magnetismo e Física Moderna.

Na tarde desta terça-feira, 3 de maio, a Sala do Conhecimento recebeu a sua primeira visita do ano: a Escola Estadual Edmur Never, de Mirassol (SP). A visita incluiu a apresentação de um vídeo institucional, que explica os pormenores dos cursos do IFSC e as oportunidades de cada carreira, shows de Física e a apresentação das dependências do Instituto, como os laboratórios, a biblioteca, etc. Cerca de 40 alunos estiveram presentes e se mostraram bastante interessados pelas exposições.

Agendamentos

Os agendamentos de visitas podem ser feitos com até uma semana de antecedência pelos professores responsáveis através do site do programahttp://www.lef.ifsc.usp.br/salaConhece/ e são inteiramente gratuitos. Os almoços e os materiais oferecidos durante a visita são cortesia da USP. Participe!

Nicolle Casanova / Assessoria de Comunicação

Data: 4 de maio

 

4 de maio de 2011

Comissão de Relações Internacionais disponibiliza orientações em cinco línguas para estrangeiros

Foi disponibilizada na página da Comissão de Relações Internacionais do IFSC (CRInt) um documento de orientações para estrangeiros interessados em cursar graduação ou pós-graduação na USP.

O documento está disponível em cinco línguas – Português, Inglês, Espanhol, Francês e Alemão – e oferece uma explicação bem detalhada sobre possíveis dúvidas acerca de visto, identidade e CPF de estrangeiro, matrícula e carteirinha USP, localização de cartórios, abertura de contas bancárias e procedimentos protocolares.

Para acessar a página da CRInt, clique emhttp://www.ifsc.usp.br/comissoes/crint.html

Assessoria de Comunicação

Data: 4 de maio

 

4 de maio de 2011

Programa de Incentivo à Docência abre inscrições para 2º semestre de 2011

Estão abertas as inscrições para o Programa de Incentivo à Docência – Pós-Doutorando em Atividades Didáticas (PD-AD), para disciplinas referentes ao segundo semestre de 2011.

Há treze vagas disponíveis com bolsas no valor de R$ 656,50 ao mês. A bolsa é válida do período de 1 de agosto até 7 de dezembro de 2011.

Para se inscrever, o pesquisador deve:

  • Ser pós-doutorando ativo do IFSC;
  • Preencher requerimento fornecido pela Assistência Acadêmica, disponível na página do IFSC
  • Plano de trabalho elaborado em conjunto com o docente responsável pela disciplina;
  • Documento assinado pelo(a) interessado(a), detalhando que as atividades didáticas são voluntárias cujo objetivo único é de aprimoramento didático, isentando a unidade de qualquer responsabilidade trabalhista;
  • Documento explicitando, caso possua, experiência prévia em atividades de ensino;
  • Bolsistas deverão apresentar autorização para agência de fomento/empresa para participar do Programa, independente da participação com ou sem auxílio financeiro;
  • As inscrições serão julgadas pelas Comissões de Graduação e de Pesquisa do IFSC/USP.

Para efetivar a inscrição, os interessados deverão se dirigir à Assistência Técnica Acadêmica, até o prazo limite que se encerra em 25 de maio, das 10h às 12h e das 14h às 16h.

Para acessar a lista de disciplinas ofertadas no próximo semestre, e para maiores informações, acesse o edital do programa AQUI.

Para fazer download do formulário de inscrição, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

Data: 4 de maio

3 de maio de 2011

Pesquisador do IFSC presente em cerimônia que oficializou o início dos projetos

A fim de estimular a cooperação em ciência, tecnologia e inovação entre grupos de pesquisa do Brasil e da União Europeia, o CNPq/MCT – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico lançou, em 2009, um edital destinado a estimular ações de cooperação internacional na área de biocombustíveis de segunda geração, tendo-se realizado, no dia 28 de abril, na sede do CNPq, em Brasília, a cerimônia que oficializou o início dos referidos projetos.

Foram submetidas vinte e duas propostas, das quais foram aprovados os projetos CEPROBIO e PROETHANOL2, com duração de 48 meses. O investimento, pela parte brasileira, para execução desses projetos, avaliado em cerca de R$ R$ 11.6 milhões, é oriundo do CNPq, MCT, FAPESP, e FAPERJ, enquanto que o investimento europeu se situa em perto de 4 milhões de Euros.

Participaram do evento o Prof. Paulo Sérgio Lacerda Beirão, Diretor de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde (DABS) do CNPq, o Conselheiro Angel Landabaso, da delegação da União Europeia, em Brasília, o Prof. Renato Atílio Jorge, Assessor as Diretoria Científica da FAPESP, que representou as entidades responsáveis pelo apoio financeiro à execução das atividades previstas para pesquisa, desenvolvimento e inovação, e, ainda, os coordenadores dos projetos, Profs. Igor Polikarpov, do IFSC-USP – Instituto de Física de São Carlos, e Elba Pinto da Silva Bom, da Universidade Federal do Rio de janeiro, bem como membros das duas equipes, técnicos e gestores do CNPq.

Na abertura da cerimônia, o diretor do DABS destacou o grande esforço de cooperação Brasil-União Europeia nessa área, com o lançamento do presente edital. Afirmou que se trata de colaboração win-win, em que o país se empenha em complementar seus esforços de P&D,I, aproveitando a expertise da UE em alguns segmentos, para que todos os parceiros envolvidos ganhem nesse processo. Ponderou, no entanto, que “apesar desse empenho, ainda há muito que se fazer para se manter no ápice do desenvolvimento tecnológico em energia renovável sustentável”.

O Conselheiro Angel Landabaso reconheceu o grande esforço empreendido pelas partes, ressaltando que o mecanismo utilizado foi um edital coordenado, com participação mútua em todo processo, no qual a seleção conjunta foi de nível internacional. Destacou, ainda, que além do Brasil, a UE mantêm este tipo de cooperação apenas com a Rússia e a China. Mencionou também o caráter especial do perfil de cada ganhador, identificado por sua competência e pelo interesse de complementaridade das ações propostas em parceria com os pesquisadores europeus. Ressaltou que o Brasil apresenta todas as condições para liderar a revolução dos biocombustíveis de segunda geração e que a UE tem o maior interesse em participar como parceira nesse processo, a partir dessas iniciativas e da adoção de políticas para ampliar o uso de biocombustíveis nos seus meios de transportes. Finalmente, comunicou que este tipo de evento para divulgação dessas iniciativas conjuntas de pesquisa na mídia é essencial para esclarecer sobre seus objetivos, perfil de cooperação, perspectivas, impactos e resultados esperados. Contribui para uma melhor compreensão do uso de biocombustíveis pelo cidadão europeu e auxilia a desmistificar eventuais controvérsias a respeito. Sugeriu, inclusive, a organização de um outro evento do gênero em Bruxelas, em parceria com as equipes europeias, durante a realização de evento cultural, prevista para outubro deste ano.

Para Renato Atílio, da FAPESP, esta parceria internacional é de suma importância para a complementação de recursos, tanto financeiros como humanos, bem como para a geração de conhecimento e formação de massa crítica necessária para assegurar avanços nessa área.

Os coordenadores dos projetos afirmaram que existe escassez de recursos humanos nesse campo e que esperam que seus projetos possam contribuir para a formação de mão de obra especializada em segmentos estratégicos relacionados com petróleo, produção de biomassas e outros setores de energia alternativa renovável. Referiram que o grande desafio é coordenar tecnologias competitivas, inclusive gerando valor agregado, mas estão certos que poderão avançar muito nesse sentido com a execução dos projetos aprovados em parceria com os pesquisadores europeus.

Assessoria de Comunicação

Data: 03/05/2011

 

3 de maio de 2011

A Biofotônica inserida no ambiente interdisciplinar da UFABC

Realiza-se no dia 04 de maio, entre as 13 e as 14 horas, na Sala de Seminários do Grupo de Óptica do IFSC (prédio dos laboratórios, 2º piso, sala 59), mais um seminário organizado pelo Grupo de Óptica (Laboratório de Biofotônica), desta vez subordinado ao título “A Biofotônica inserida no ambiente interdisciplinar da UFABC” e apresentado pelo Prof. Dr. Emery C.C. Correia Lins, do Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas da UFABC.

Um dos principais desafios dos pesquisadores da área da Biofotônica é a formação adequada de pessoal tanto ao nível de graduação, como pós-graduação. Neste tema se insere a Universidade Federal do ABC (UFABC) que é uma universidade cuja filosofia é a formação do aluno em áreas multi e interdisciplinares, privilegiando a Biofotônica tanto na forma didática, como em pesquisa. Neste seminário será apresentada a atual infraestrutura de ensino, pesquisa e extensão da UFABC, que inclui a Biofotônica como uma das suas principais diretrizes.

O Prof. Emery possui graduação (2003) e mestrado (2005) em Engenharia Eletrônica, pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é doutor em Física pela Universidade de São Paulo, IFSC (2009) com experiência em espectroscopia de fluorescência e realizou pós-doutorado na mesma instituição, em 2010. Atualmente é Prof. Adjunto I do curso de Bioengenharia da Universidade Federal do ABC (UFABC), tendo experiência em: instrumentação óptica aplicada, com ênfase em biofotônica; espectroscopia da fluorescência na citricultura; sistemas de imagens espectrais da fluorescência com resolução espacial de campo amplo (campo aberto) com aplicações na citricultura (experimentos em plantas) e terapia fotodinâmica (experimentos em animais); diagnóstico óptico de lesões dentais e propriedades ópticas de resinas odontológicas.

Assessoria de Comunicação

Data: 03/05/2011

 

2 de maio de 2011

Olimpíada Brasileira de Física nas Escolas Públicas premia alunos em São Paulo

Na tarde do último dia 30, sábado, foi realizada a Premiação da Olimpíada Brasileira de Física nas Escolas Públicas do ano de 2010. O evento foi realizado no Auditório Abrahão de Moraes, no Instituto de Física da USP em São Paulo e congregou quase 300 pessoas, dentre alunos, familiares e professores.

Também esteve presente, na formação da mesa da cerimônia, o Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes, diretor do Instituto de Física de São Carlos, ao lado do Prof. Dr. Jose David M. Viana (Presidente da comissão de organização da OBFEP), do Prof. Dr. Carlito Lariucci (Coordenador da OBFEP – Goiás), da Prof. Dra. Maria das Graças R. Martins (Coordenadora da OBFEP – Bahia) e do Prof. Dr. Miguel Arcanjo Costa (Coordenador OBFEP – Piauí). Cada representante preparou uma fala de cerca de dez minutos para homenagear os alunos premiados de seu Estado e para destacar a importância deste tipo de competição enquanto uma forma de atividade de extensão que motive estudantes de todos os níveis a procurar carreiras que envolvam as Ciências Exatas.

A Competição

A Olimpíada Brasileira de Física nas Escolas Públicas é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Física que procura divulgar a ciência para todos os setores da sociedade contemporânea, em constante contato com termos e temas científicos e avanços tecnológicos. A competição é uma forma de conscientizar os estudantes da importância da ciência em nosso cotidiano e de incentivar seu estudo mais profundo. Além disso, a OBFEP é uma maneira bastante eficaz de diagnosticar o ensino brasileiro, por parte da comissão organizadora, que é envolvida efetivamente em projetos educativos, e por parte dos próprios estudantes e professores que podem realizar uma autoavaliação de suas aptidões. Desta forma, a competição funciona como uma forma de valorização das escolas públicas do Brasil, visando grandes melhorias no sistema de ensino e no interesse pelas ciências, e oferecendo novas oportunidades a alunos que se revelam grandes talentos na área de Física, que não são poucos.

Premiação

A premiação dos alunos participantes desta edição da OBFEP teve início por volta das 16h. Foram premiados alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e de todas as séries do Ensino Médio dos Estados de São Paulo, Bahia, Piauí e Goiás. Somente no 3º ano do Ensino Médio, 59 alunos receberam a medalha de bronze, enquanto 52 receberam a medalha de prata e 36 foram agraciados com a disputada medalha de ouro.

No total, quase 650 alunos foram premiados, sendo que foram distribuídas cerca de 270 medalhas de bronze, 220 medalhas de prata e 160 medalhas de ouro.

Para ver a lista completa dos premiados, acesse o site da OBFEP 2010.http://obfep.ifsc.usp.br/

Em breve, maiores informações sobre a OBFEP 2011, como o regulamento, tema, datas de inscrição e datas de prova, serão divulgadas em breve.

Assessoria de Comunicação

Data: 2 de maio

 

2 de maio de 2011

Treinamento para acesso as bases de dados

O Sistema Integrado de Bibliotecas da USP – SIBI/USP promoverá o Treinamento para acesso às Bases de Dados da Systems Link International, descritas abaixo:

Data: 10.05.2011 – SÃO CARLOS (250 vagas)

Horário: das 9h às 17h

Local: Auditório Profº Sérgio Mascarenhas do Instituto de Física de São Carlos – Av. Trabalhador Sãocarlense, 400 – Centro – São Carlos – SP

Inscrições até 04.05.2011, pelo endereço eletrônico:

capacitacao@sibi.usp.br

As inscrições serão efetuadas por ordem de chegada e mediante o envio dos seguintes dados:

Nome completo;

e-mail;

Dia e local do treinamento em questão;

A lista de inscritos será confirmada pelos endereços de e-mails recebidos.

Serviço de Biblioteca e Informação SBI/IFSC:

SciFinder

Serviço de acesso ao Chemical Abstracts On-line, base de dados da American Chemical Society – ACS, sobre pesquisa científica publicada, em especial para a área de química.

Período de cobertura: de 1907 até o momento.

As fontes incluem: revistas, patentes, palestras, teses e relatórios técnicos, entre outros, sendo que as patentes englobam mais de 3 milhões de documentos originados em diversos países e escritórios internacionais.

Áreas: Engenharia e Química Aplicada, Química Geral, Física, Ciências Médicas, Polímeros, Ciências dos Materiais, Ciências Geológicas, Agricultura.

A base de dados conta com 51,9 milhões de substâncias orgânicas e inorgânicas, 61 milhões de sequências, 31 milhões de artigos e patentes, 60 escritórios de  patentes, 22 milhões de reações químicas, 248 mil substâncias inventariadas (assuntos regulatórios) e 39 milhões de substâncias em 1.100 catálogos comerciais de 1.000 fornecedores.

Dispõe de recurso especial que oferece a busca na base de dados, a partir de estrutura e substrutura de molécula das substâncias, entre outros.

ICE

ICE Proceedings e Journals, publicados pela Thomas Telford, constituem periódicos especializados que caracterizam novas pesquisas e estudos de casos práticos dentro da Engenharia Civil. Cobrem todas áreas correlatas da Engenharia Civil e assuntos correlacionados.

Science AAAS

Oferece a revista Science Magazine, cobrindo todas as áreas da ciência, a publicação Science Signaling (sinalização celular), e a publicação Science Translational Medicine.

IOP

Coleção de periódicos na área de Física publicados pelo Institute of Physics (IOP) e outras sociedades científicas e profissionais.

Vale considerar que a Física é uma disciplina básica para diversas outras áreas da ciência, como Química, Fisiologia, Medicina, etc.

AIP/APS

Coleção de periódicos na área de Fisica publicadas pelo American Institute of Physics e pela American Physical Society.

Novamente, vale considerar que a Física é uma disciplina básica para diversas outras áreas da ciência, como Química, Fisiologia, Medicina, etc.

ACS

A Divisão de Publicações da American Chemical Society oferece à comunidade científica mundial uma coleção completa dos periódicos daquela instituição, com publicações nas áreas de Química, Bioquímica e Biofísica, Farmacologia e Toxicologia, Engenharia Química, Engenharia de Materiais e Metalúrgica, Engenharia Sanitária, Ciências Ambientais e Ciência e Tecnologia de Alimentos. Artigos publicados a partir de 1896 da ACS estão disponíveis aos usuários do Portal.

AR – Annual Reviews

Coleção completa dos Annual Reviews com a síntese da literatura científica em todas as áreas do conhecimento. Apresenta artigos com a revisão da literatura de um determinado campo de estudo.

As revisões estão divididas em três grupos principais: Ciências da Vida e Biomédicas, Ciências Físicas e Ciências Sociais.

HWP (HighWire Press)

Oferece, para acesso on-line,  publicações de universidades e de sociedades científicas, nas diversas áreas das ciências.

Os editores estão agrupados em cinco grupos: Ciências Biológicas, Humanidades, Ciências Médicas, Ciências Físicas e Ciências Sociais.

ASTM

A American Society for Testing and Materials –  ASTM International oferece  mais de 12 mil normas técnicas ativas aplicáveis a materiais, sistemas, produtos e serviços. As normas são utilizadas na padronização das áreas de design, produção industrial e comércio.

 

Está disponível, também, a Digital Library com periódicos em texto completo e a

Special Technical Publications (STP) – publicações técnicas especiais apresentadas em simpósios organizados pelos Comitês Técnicos da ASTM, e manuais (informações práticas) e monografias (informações técnicas avançadas) da Sociedade.

ACM

A Biblioteca Digital da ACM é um repositório de documentos em texto completo, publicados pela Association for Computing Machinery (ACM) e por entidades associadas. A coleção inclui periódicos científicos, revista, transactions e anais de conferências e congressos com artigos de pesquisa nas áreas de computação e tecnologia da informação.

Paralelamente, a busca nesta base de dados dá acesso aos resumos das publicações de outros 3.000 editores da área de ciências da computação.

CRCnetBASE – São bases de dados de e-books, nas áreas de agricultura, biociências, negócios, química, engenharias (civil, mecânica, elétrica e telecomunicações), meio ambiente, alimentos, assuntos forenses e de legislação, segurança de informação, tecnologia da informação, ciências dos materiais, matemática, assuntos militares, nanotecnologia, neurociências, nutrição, área farmacêutica, física, ciências das plantas, polímeros, administração pública, estatística, tribologia e lubrificação (estudo de superfícies em movimento, com atrito, desgaste e lubrificação).

Knovel – Base de dados de e-books nos mais diversos segmentos da engenharia. Como recurso acessório, estes e-books oferecem ferramentas interativas para gráficos e tabelas, o que torna a experiência de consulta muito mais completa.

Sugestão de Distribuição no treinamento:

1.    Scifinder – química e ciências correlacionadas (09:00-10:00)

2.    ACS – química e ciências correlacionadas (10:00-10:40)

3.    Science – ciências em geral, engenharias e medicina (10:55-11:30)

4.    Annual Reviews – multidisciplinar (11:30-12:00)

5.    HighWire Press – muldisciplinar (13:30-13:50)

6.    CRCnetBASE – e-books muldidisciplinar (13:50-14:20)

7.    Knovel – e-books engenharias (14:20-14:50)

8.    ASTM – normas técnicas e biblioteca digital da ASTM (14:50-15:20)

9.    ICE – engenharia civil e engenharias correlacionadas (15:35-16:00)

10.  IOP – física e ciências correlacionadas (16:00-16:20)

11.  AIP/APS – física e ciências correlacionadas (16:20-16:40)

12.  ACM – ciências da computação (16:40-17:00)

Assessoria de Comunicação

Data: 02/05/2011

 

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