Notícias

IFSC-USP presente na homenagem ao Prof. Dr. Robert Lee Zimmerman

A Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), da Universidade de São Paulo, realiza no próximo dia 03 de novembro, na Sala 26 do Bloco Didático das Exatas daquela Unidade (Campus USP de Ribeirão Preto), à partir das 11h30, a cerimônia de homenagem ao Prof. Dr. Robert Lee Zimmerman, com a atribuição de seu nome aos laboratórios de ensino de Física.

O nosso Instituto estará representado nessa cerimônia através de seu Diretor, Prof. Dr. Tito José Bonagamba e do Prof. Sérgio Mascarenhas Oliveira, que usarão da palavra, entre outras personalidades, como, por exemplo, os Profs. Thomaz Ghilardi Netto (docente aposentado do DF/FFCLRP), Pietro Ciancaglini (Vice-diretor da FFCLRP), Marcelo Mulato (Chefe do DF-FFCLRP) e Oswaldo Baffa Filho (Professor Titular do DF-FFCLRP).

O Prof. Zimmerman, PhD em Física pelo MIT, veio jovem para o Brasil e tornou-se uma figura excepcionalmente importante para o desenvolvimento científico de nosso país, tendo atuado em diversas instituições. Além da FFCLRP-USP, o Prof. Zimmerman desenvolveu sua atividade no Instituto Tecnológico da Aeronáutica, São José dos Campos (ITA), Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), em São Paulo, e, inclusive, no antigo Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC-USP), além de ter dado muitas contribuições em outras instituições nacionais e estrangeiras.

O Prof.Robert Zimmerman faleceu no dia 12 de maio deste ano, vítima de acidente aéreo em seu monomotor, nos EUA.

Assessoria de Comunicação

Três solistas em concerto com USP – Filarmônica

No âmbito das celebrações do 80º Aniversário da USP e do 20º Aniversário do IFSC, comemorações que se prolongarão até 2015, o nosso Instituto promoverá no dia 05 de novembro, à partir das 20h30, no Teatro Municipal de São Carlos, em parceria com a Prefeitura Municipal de São Carlos, mais um fantástico concerto com a USP – Filarmônica, do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP-USP).

Sob a regência do Maestro Rubens Russomano Ricciardi, a USP – Filarmônica trará, como solistas, Juliana D’Agostini (piano), Ivan Rodrigues (violino) e David Araujo (tenor), num programa que está organizado da seguinte forma:

Gilberto Mendes (*1922):

Peixes de Prata – com poema de Antonieta Dias de Moraes;

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791):

Concerto para piano e orquestra em Ré menor KV 466

I. Allegro;

II. Romance;

III. Allegro assai;

Concerto para violino e orquestra em Lá maior KV 219

I. Allegro aperto;

II. Adagio;

III. Rondeau: Tempo di Menuetto;

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – com orquestração de Olivier Toni:

Três miniaturas

I. Rosa amarela;

II. Bastão;

III. Estrela é lua nova;

César Guerra-Peixe (1914-1993):

Mourão

Este evento, com entrada gratuita, insere-se na Série Concertos USP – São Carlos, uma realização do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – USP e do Instituto de Física de São Carlos – USP, com o apoio do Grupo Coordenador de Cultura e Extensão – USP São Carlos.

A solista Juliana D’Agostini

Como já dissemos acima, Juliana D’Agostini (25) é um dos destaques deste concerto, a par com o violinista Ivan Rodrigues e com o tenor David Araújo. Juliana iniciou seus estudos de piano aos 5 anos, tendo-se formado em piano pela Universidade de São Paulo, sob a tutela de Eduardo Monteiro. Fez também cursos de especialização na França – Académies Internationales d’Été du Grand Nancy e Strasbourg National Conservatoire – e nos EUA, sob a regência de Wha Kyung Byun, em Boston, de Caio Pagano, no Arizona e de Max Barros, em Nova York.

Além de ter conquistado diversos prêmios ao longo de sua carreira, Juliana, solou com importantes orquestras como Orchestra Femminile Italiana, Curitiba Sinfônica, Orquestra Sinfônica da Bahia, Filarmônica Vera Cruz, Orquestra Sinfônica Heliópolis, OCAM, USP Filarmônica e Bachiana Filarmônica.

Além disso, a pianista participou de master classes com conceituados pianistas de todo o mundo, como, Laurent Durupt (Conservatoire de Paris 14th), Richard Raymond (McGill University, Canada), Marylin Frascone (France), Sergei Dukachev (National Academia of Arts – UFA – Russia), Petr Jirikowsky (Conservatório de Praga), Cristina Ortiz, Gilberto Tinetti (Universidade de São Paulo), Jyeon Kang (Korea), Geoffrey Haydon (Georgia State University), entre outros.

Em adição aos recitais e concertos, a musicista pesquisa a fundo a história e as obras de seus ídolos eruditos. Com uma bolsa de estudos, Juliana realizou pesquisas acadêmicas de iniciação científica com a ajuda do pianista e doutor Eduardo Monteiro. Como musicóloga, já trabalhou em sonatas de Ludwig Van Beethoven (1770 – 1827) e nos manuscritos do compositor brasileiro Henrique Oswald (1852-1931) – projeto que a levou para palestrar a esse respeito em congressos.

Juliana D’Agostini já conquistou diversos prêmios importantes em concursos de piano, como, por exemplo:

• 2010 Seattle International Piano Competition – Collegiate Semi-Finalists;

• I OCAM – solista – 2º lugar (2009);

• Bauru Atlanta Competition – 3º lugar (2008);

• XIV Arnaldo Estrella National Piano Competition – 1º lugar (2006);

• XIX Artlivre Piano Competition – 1º lugar (2006);

• XV Souza Lima Piano Competition – 2º lugar (2006);

• XVIII Artlivre Piano Competition – 3º lugar (2005);

• IV OSBA young soloist Competition – 1º lugar (2005);

• XIII Arnaldo Estrella Piano Competition – menção honorária (2004).

O violinista Ivan Rodrigues

O segundo destaque deste concerto vai para o violinista Ivan Rodrigues, que cursa Bacharelado em Musica – Violino – na Universidade de São Paulo Ensino Médio Completo. Ivan se formou em 2011, no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos, em Tatu,í no curso de Violino, teoria e Harmonia.

Obteve o 2º lugar na colocação de um concurso de instrumentista na cidade de Pirassununga, em novembro de 2006, foi bolsista no Conservatório de Tatuí, em 2007, Placa de Prata de Melhor aluno e aluno de melhor Talento do EMEF “Maneco Dionísio”, em 3 de junho de 2005 recebida na escola Maneco de Dionísio em Avaré.

Tem experiências internacionais com duas turnês pela Europa – 2010 e 2011 – e apresentações com os Tenores do Brasil, em 2006 e 2007, apresentações com o grupo Eruspop em 2008 e 2009, e ainda com o grupo Legítimos, da cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, em 2009 e inicio de 2010, com gravação do CD. Apresentou-se com André Carino (Sanfoneiro) em 2009 e 2010 e teve participação especial no Programa Raul Gil, no SBT, em Setembro de 2010, com a cantora Elihana Elias, entre outras.

Ivan foi professor de violino nas escolas de música “A Musical” e “Opus”, na Cidade de Avaré, por dois anos, 2010 e 2011, tendo sido membro, em 2012, da Orquestra Sinfônica de Heliópolis. Participou de duas edições do Festival de Ourinhos, tendo aula e masterclasses com os professores Ana de Oliveira, Ricardo Herz, Winston Ramalho e Rucker Bezerra. No Conservatorio de Tatui, teve masterclasses com Professores, Emanuelli Baldini, Paulo Bosisio, Pedro Della Role. Em São Paulo na Sinfônica de Heliópolis aulas e master classes com violinistas internacionais, como, Barnabas Kelemen e Julian Rachlin.

O tenor David Araújo

Nascido em Ribeirão Preto – SP em 1986, iniciou seus estudos em canto em 2005, com a professora Naílda Lins e em 2011 iniciou o Curso de Música – Canto e Arte Lírica pela Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Professora Maria Yuka de Almeida Prado.

Foi selecionado em 2010 e 2013 de entre centenas de cantores de vários países, para integrar a Academia Coral do Schleswig-Holstein Musik Festival (Alemanha), sob a regência de Rolf Beck, Christopher Hogwood, Stefan Parkman, Bobby McFerrin, Christoph Eschenbach, Martin Grubinger, Eric Whitacre e Kaspars Putnins.

Participou da gravação de CD com obras de Gabriel Fauré, incluindo seu famoso Requiem em conjunto com o Ensemble Orchestral de Paris. Em 2011 participou do coral na Ópera “La Bohème”, de Puccini e ingressou no Coro de Câmara da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto sob a regência de Snizhana Drahan e nos corais Oficina Experimental da Voz e Academia da Voz do Departamento de Música da FFCLRP-USP, sob a regência da Professora Silvia Berg.

Participou de master classes de canto com Jenni Cook (EUA), Sarah Meredith (EUA), David Wilson-Johnson (Inglaterra), Fernando Portari, Pedro Portari, Sandro Christopher, Rosana Lamosa, Edmar Ferreti e Richard Bauer. Interpretou Bastien, na Ópera Bastien und Bastienne, da Orquestra USP-Filarmônica, sob a regência do Professor Rubens Russomano Ricciardi. Em 2013, com Bolsa Mérito Acadêmico da USP, realizou intercâmbio na University of New Hampshire (EUA), tendo recebido nota máxima e o certificado de mais alta honra integrando a lista da reitoria; foi solista na Missa Brevis de Zoltan Kodaly e junto à Orquestra de Câmara Divertimento, cantando “Il mio tesoro intanto”, da Ópera “Don Giovanni”, de W. A. Mozart: interpretou “Candide”, na Ópera Homônima de Leonard Bernstein e Sam, na Ópera “Susannah”, de Carlisle Floyd. Em 2014 retornou ao coro de câmara da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e foi solista na “Missa Solemnis KV 139”, de W. A. Mozart.

Assessoria de Comunicação

Workshop “Meet the Editors”

Aproximadamente 140 pessoas participaram da quarta edição do Workshop Meet the Editors– Escrita Científica, um evento que decorreu nos dias 20 e 21 de outubro, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC-USP), que contou com a participação das Dra. Julie Kim Zajonz (Physical Review Applied), Sra. Karie Friedman (Reviews of Modern Physics), e da Sra. Celia M. Elliott (Department of Physics, da University of Illinois, Urbana-Champaign).

O evento, voltado a alunos de pós-graduação, pesquisadores e docentes, permitiu que os participantes interagissem com as palestrantes e melhorassem a escrita de artigos científicos em idioma inglês. 

Para isso, as editoras convidadas discutiram as maiores dificuldades que os brasileiros têm ao falarem e escreverem no idioma britânico, tendo examinado diversos artigos científicos publicados em revistas, compartilhado técnicas básicas de redação, para que os alunos e docentes melhorassem a comunicação em inglês, tendo também analisado o processo de publicação de artigos.

O Prof. Dr. José Carlos Egues de Menezes, docente do Grupo de Física Teórica do Instituto de Física de São Carlos e organizador do evento, reconhece o sucesso desta quarta edição do Meet de Editors, que contou com um mini-curso voltado para escrita de projetos científicos: Esse modelo de projeto é muito importante, principalmente, para atrair verbas à Universidade através de agências de fomento, tendo também destacado a grande participação do público, ávido por acompanhar os seminários ministrados pelas especialistas.

Docente da UFU discute artigo sobre interação antiferromagnética em palestra

Através do programa Journal Club, decorreu no dia 30 de outubro, pelas 10h45, na sala F210 (IFSC-USP), a palestra intitulada Enhanced Antiferromagnetic Exchange between Magnetic Impurities in a Superconduting Host, ministrada pelo Prof. Dr. Edson Vernek, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Minas Gerais.

Em sua apresentação, o docente discutiu o artigo Enhanced Antiferromagnetic Exchange between Magnetic Impurities in a Superconducting Host, publicado em 18 de agosto de 2014, na Physical Review Letters (PRL). O texto é baseado na percepção de um tratamento perturbativo de interação de troca entre impurezas magnéticas. Nessa palestra, Edson analisou e demonstrou que o estado Yu-Shiba-Rusinov induz uma interação antiferromagnética dominante sobre Ruderman-Kittel-Kasuya-Yosida, mesmo em distâncias menores do que o comprimento de coerência.

O Prof. Edson Vernek possui graduação em física pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e mestrado e doutorado em física pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Atualmente, ele é docente do Instituto de Física da Universidade Federal de Uberlândia, onde atua com ênfase em Matéria Condensada, abordando nanoscopia, efeito Kondo e propriedades de transporte em estruturas de pontos quânticos.

Assessoria de Comunicação

X BRASGLASS – 2014

A cidade de São Carlos recebeu entre os dias 26 e 30 de Outubro, a 10ª edição do BRASGLASS –  Brazilian Symposium on Glass and Related Materials, um simpósio que ocorreu no Hotel Anacã e que congregou cerca de cento e cinquenta participantes.

Organizado pelo CeRTEV – Center for Research, Technology and Education in Vitreous Materials, criado em 2013, com o apoio da FAPESP, constituído por um lote de pesquisadores oriundos da Universidade Federal de São Carlos (UFSC), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), este simpósio já ocorre desde 1995, sendo considerado, por isso, uma oportunidade única para promover a interação entre a ampla comunidade de pesquisadores no Brasil que trabalham em ciências de vidro, cerâmica e aplicações.

Com periodicidade bi-anual, o evento tem o objetivo de, periodicamente, reunir pesquisadores e tecnólogos que atuam no campo do vidro e de materiais relacionados, não só no Brasil, mas em todo o mundo, para apresentação e discussão dos mais recentes trabalhos de pesquisa e consequente compartilhamento de ideias e experiências, catalisando, simultaneamente, a interação de cientistas brasileiros, tecnólogos e estudantes com renomados especialistas internacionais.

A organização deste evento esteve a cargo de José Fabián Schneider e Andrea S. S. de Camargo, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP) e que assumiram o cargo de chairs do simpósio, bem como de outros renomados pesquisadores, como foram os casos dos Prof. Drs. Edgar Dutra Zanotto (responsável pelo CERTEV), Eduardo Bellini Ferreira, Hellmut Eckert (IFSC-USP), Mauro Akerman, Paulo Soares e José Roberto Martinelli, este último a título póstumo, por seu recente falecimento, tendo sido devidamente homenageado na cerimônia de abertura do evento.

CERTEV é destaque na revista britânica Glass International

O CERTEV foi destaque na edição de setembro da revista britânica Glass International, tendo a publicação utilizado, ainda, a antiga denominação – CEPIV -, enaltecendo o resultado dos estudos desenvolvidos, como as novas tecnologias que são esperadas em cinco campos principais de aplicação: vitrocerâmicas fortes para uso odontológico; materiais bioativos para restauração de ossos e tecidos; sistemas para armazenamento e conversão de energia; dispositivos fotônicos; catalisadores para conversão de biomassa em combustíveis e produtos químicos.

Por outro lado, a agenda educacional prevê o treinamento de pessoal de nível superior e médio para a indústria de materiais vítreos e vitrocerâmicos e intenso intercâmbio de estudantes e colaboração internacional, entre outros itens. O apoio da FAPESP, que deverá se estender por 11 anos, prevê uma dotação total de US$ 22 milhões (excluídos os salários, ao cargo das duas universidades). A verba será liberada na razão de US$ 2 milhões por ano durante os cinco primeiros anos. Depois disso, a FAPESP avaliará o andamento do programa antes de autorizar o apoio para os seis anos seguintes.

O artigo da revista britânica refere que (…) considerando o volume e a duração do apoio, é provável que o “CEPIV” seja um dos maiores e mais prolongados esforços de pesquisa acadêmica dedicados às ciências do vidro (…).

Assessoria de Comunicação

Novo alvo para cura de velhas doenças

As oxigenases são uma categoria de proteínas que foram descobertas em 1955 pelos bioquímicos Osamu Hayashi (Japão) e Howard S. Mason (EUA). Desde então, a proteína sempre foi relacionada a importantes atividades do organismo, como tumores, processos anti-inflamatórios e regulação de transcrição gênica, desempenhando, portanto, um papel chave para o funcionamento de nosso organismo.

Durante seu pós-doutorado na Universidade de Oxford (Inglaterra), o docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), João Renato Carvalho Muniz, focou sua pesquisa em oxigenases dependentes de 2-oxoglutarato (2OG), que também assume importante papel na manutenção do organismo. Por sua prática na resolução de estruturas proteicas humanas, adquirida durante o pós-doutoramento, João Renato conseguiu desvendar a estrutura tridimensional da oxigenasse 2-oxoglutarato (2OG) dependente e, em conjunto com outros pesquisadores de Oxford, fez uma interessante descoberta que rendeu, inclusive, a publicação de um artigo na notória revista Nature *: a 2-oxoglutarato (2OG) dependente mostrou-se similar a muitas outras enzimas, inclusive às encontradas em células procariotas, células de organismos unicelulares, como algumas bactérias. Ou seja, uma proteína com papel chave foi encontrada tanto em células de humanos como em células de seres considerados inferiores. “A constatação de que essas proteínas ocorrem em organismos que vão de procariotos a eucariotos levanta questões quanto às suas relações estruturais e evolutivas”, conta João Renato.

Mas, esse não foi o fato mais impactante da descoberta: os pesquisadores de Oxford também notaram sutis mudanças adaptativas na estrutura das 2-oxoglutarato (2OG) dependentes com o intuito de conservar seu sítio de ligação ao elemento químico Ferro (Fe), na ausência do grupo heme. “A natureza utiliza uma multiplicidade de estratégias para isso e a definição dos princípios gerais de evolução da seletividade de metais em sistemas biológicos representa ainda um desafio”, comenta João Renato.

O estudo, de caráter básico, é o pontapé inicial para saber, por exemplo, onde, exatamente, acontecem as principais reações em uma célula, ou seja, descobrir qual é seu sítio ativo. O desenvolvimento de outras informações também é de igual importância. “O 2-oxoglutarato é um ligante chave para as oxigenases, que têm um papel importante em diversos processos fisiológicos, principalmente relacionados à regulação da expressão gênica, na hidroxilação de fatores de transcrição e nos processos de transcrição de DNA. A partir do momento que entendermos o funcionamento correto desse substrato, poderemos propor novos fármacos para cura de diversas doenças, como anemia, inflamações e, até mesmo, câncer”, elucida o docente.

O próximo passo dessa pesquisa é justamente desenvolver inibidores, novos fármacos, fertilizantes, entre outras coisas, desenvolvimento que será baseado no entendimento sobre esses ligantes microscópicos. “Esses resultados são o ‘trampolim’ para diversos outros estudos aplicados. No entanto, sem essa informação, que é básica e primordial, não seria possível andar em direção a descobertas maiores”, afirma João Renato. “Porém, nesse contexto, os descobrimentos mais importantes tiveram início a partir do discernimento de coisas muito pequenas”, conclui.

*O artigo abordou estudos comparativos envolvendo 15 estruturas cristalográficas de organismos procarióticos, como as bactérias Escherichia coli e Rhodothermus marinus, assim como as de organismos superiores, como o Homo sapiens

Assessoria de Comunicação

Docente da Harvard University ministra palestra

Na mais recente edição do programa Café com Física, oorrida no dia 29 de outubro, pelas 16h30, na Sala Celeste (IFSC-USP), o Prof. Dr. Michael S. Gilmore, da Harvard Medical School (HMS), da Harvard University, Massachusetts, EUA, apresentou o seminário Application of New Genomics Technologies to Understand Antibiotic Resistant Superbugs.

Desde o desenvolvimento da tecnologia de sequenciamento de DNA, que rendeu o Prêmio Nobel de Química em 1980 para Fred Sanger, Allan Maxam e Walter Gilbert, houve um avanço que excedeu a Lei de Moore. Neste seminário, Michael dissertou sobre a capacidade de utilizar a referida tecnologia para coletar dados sobre micróbios que habitam e infectam o ser humano, tendo abordado o microbioma, bem como sua importância à saúde do homem.

Fundada em 1782, a Harvard Medical School, da Harvard University, que já integrou quinze pesquisadores que compartilham nove prêmios Nobel, começou apenas com três docentes e, hoje, é reconhecida pelo excelente trabalho realizado na área da saúde.

Assessoria de Comunicação

USP é a Universidade pública do ano

A USP foi escolhida como a universidade pública do ano, de acordo o Prêmio Melhores Universidades 2014, concedido pelo Guia do Estudante, publicação anual da Editora Abril.

Na categoria Melhores por Área do Conhecimento, a USP arrebatou seis prêmios: Ciências Biológicas e da Terra, Administração e Negócios, Comunicação e Informação, Ciências Exatas e Informática, Ciências Sociais e Humanas e Engenharia e Produção.

O Guia do Estudante é um dos principais veículos de publicação de Instituições de Ensino Superior do Brasil e de avaliação de cursos superiores de bacharelado e licenciatura.

Na mesma edição do Guia, a USP teve 96 cursos de graduação avaliados com cinco estrelas e, além desses, outros 21 cursos receberam quatro estrelas e dois foram avaliados com três estrelas.

As três grandes áreas de conhecimento – biológicas, exatas e humanas – e os sete campi da Universidade tiveram cursos com a avaliação máxima.

Assessoria de Comunicação

O IFSC no combate a superbactérias

Nosso organismo é colonizado por diversos tipos de bactérias, porém algumas delas, ao adquirir novos genes ou sofrer mutações, tornam-se resistentes a antimicrobianos e “transformam-se” nas chamadas superbactérias. Muitas vezes estas bactérias se tornam resistentes até mesmo ao único tipo de medicamento que até então era capaz de combatê-las. Caso ela saia da condição de colonizadora e passe a infectar o ser humano, o tratamento pode ser muito complicado devido à multirresistência.

Bactérias podem adquirir genes através de conjugação, por exemplo. Neste processo, os plasmídeos, elementos genéticos móveis presentes em outros organismos, ao entrarem em contato com essas bactérias, repassam esses genes, trazendo uma vantagem para a bactéria que o adquire. Porém, em muitos casos, ainda é um mistério aos pesquisadores a origem desses novos genes .

Existem diversos tipos de “superbactérias”, porém, cada uma pode possuir mecanismos diferentes e podem se tornar resistentes a diferentes classes de antimicrobianos. Algumas oferecem poucas alternativas de tratamento, pois conforme adquirem genes ou sofrem mutações – processos acumulativos na bactéria – as alternativas de tratamento vão se tornando restritas ou nulas. “O paciente infectado que se encontra hospitalizado praticamente só conta com a cura através dos antimicrobianos, uma vez que o sistema imunológico, na maior parte das vezes, encontra-se debilitado. Portanto, ao depender somente do antimicrobiano, e a bactéria ser resistente a ele, o tratamento fica muito mais difícil”, explica a docente do Grupo de Cristalografia do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Ilana Lopes Baratella Cunha Camargo.

IFSC no combate às superbactérias

No Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Molecular (LEMiMo-IFSC/USP), coordenado por Ilana, alguns projetos vêm sendo desenvolvidos para desvendar o mecanismo de resistência de algumas bactérias multirresistentes encontrada em hospitais brasileiros. Os trabalhos tiveram como base amostras de Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium, enviadas por hospitais de São Paulo e Minas Gerais. Coube ao LEMiMo caracterizar as amostras para identificar as diferentes linhagens e detectar as bactérias multirresistentes presentes. “O principal objetivo de nosso trabalho foi classificar as linhagens e clones das bactérias encontradas nas amostras para identificar se houve disseminação no hospital. Também determinamos a concentração inibitória mínima para vários antimicrobianos disponíveis no mercado para saber a qual deles as bactérias podem ser resistentes”, explica a docente.

Todas as amostras analisadas pelo LEMiMo foram de pacientes que estavam internados nos hospitais e apresentaram infecções em alguma região do corpo. No caso de um hospital de Belo Horizonte, foi feita uma vigilância epidemiológica pelo hospital, quando suabes coletaram amostras nas axilas, nariz ou ânus de pacientes para verificação de colonização por enterococos resistentes à vancomicina e Staphylococcus aureus resistentes à oxacilina. “A intenção é justamente encontrar bactérias multirresistentes que estão colonizando esses pacientes e tentar isolá-los dos pacientes não colonizados para minimizar a disseminação destas bactérias entre os pacientes neste hospital”, conta Ilana.

Uma (desagradável) surpresa nos resultados foi justamente encontrar bactérias resistentes até mesmo as antimicrobianos que ainda não estavam em uso pelo hospital, o que gera uma preocupação ainda maior com a disseminação das mesmas. “No Brasil, a daptomicina foi aprovada pela ANVISA em 2008, e a tigeciclina em 2005, ou seja, são dois antimicrobianos considerado novos, e já temos bactérias resistentes a eles, o que é realmente preocupante, pois nas amostras que analisamos, as superbactérias encontradas já eram resistentes sem nem mesmo terem contato direto ou serem selecionadas pelo fármaco”, conta Ilana. “Embora seja algo raro, encontramos bactérias resistentes a esses medicamentos”.

Para entender esse fato, outro estudo realizado no LEMiMo tratou de avaliar quais os mecanismos de resistências desenvolvidos por estas superbactérias raras. Os resultados ainda não estão completamente claros, mas Ilana acredita que a causa tenha sido mutações ocorridas nos genes das bactérias. A certeza só será conseguida após a finalização do sequenciamento do genoma dessas bactérias que Ilana e sua equipe estão realizando no LEMiMo. Após o sequenciamento, por comparação entre as bactérias sensíveis e resistentes de mesma linhagem, será possível encontrar as diferenças e verificar se tais diferenças estão relacionadas às resistências descritas. Nas análises também serão testados todos os antimicrobianos já existentes para se descobrir, inclusive, alternativas de tratamento às superbactérias encontradas.

Estas bactérias também servirão para o estudo no Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), centro de pesquisa financiado pela FAPESP que é coordenado pelo também docente e pesquisador do IFSC, Glaucius Oliva. Através das características encontradas nestas bactérias estudadas pelo LEMiMo, pesquisadores do CIBFar poderão propor novos antimicrobianos para combatê-las.

Colaboração com os Estados Unidos

Em razão dos estudos descritos anteriormente, o LEMiMo conseguiu ter um projeto contemplado na modalidade Pesquisador Visitante Especial no programa Ciência sem Fronteiras. Por esse motivo, o pesquisador da Harvard University, Michael S. Gilmore , será um dos colaboradores das pesquisa realizadas no LEMiMo, e durante os próximos três anos, tempo de duração do projeto, fará visitas esporádicas ao referido laboratório. Sua contribuição será relacionada ao sequenciamento do genoma das superbactérias, que serão feitas paralelamente no laboratório brasileiro e estadunidense. “No momento, ainda estamos aprendendo como utilizar essa tecnologia, enquanto em Harvard eles já a dominam há algum tempo”, conta Ilana.

Além disso, doutorandos do LEMiMo poderão realizar parte de seu doutorado no Department of Ophthalmology (Microbiology and Immunobiology) da Harvard University, que é coordenado por Gilmore, podendo, dessa forma, ter o know-how para o sequenciamento gênico e análises das sequências das superbactérias e trazê-lo ao Brasil.

Tal parceria trará muitos benefícios ao IFSC que poderá, através de seus pesquisadores, ter o domínio de uma nova- e avançada- técnica de sequenciamento gênico de bactérias. De acordo com Ilana, o equipamento para realizar a técnica já existe no Brasil, mas falta mão de obra especializada para lidar com a técnica e desvendar coerentemente os dados fornecidos pelas amostras. “São raros os bioinformatas que sabem interpretar esses dados. Através dessa nova parceria, teremos esse problema sanado”, comemora a docente.

Para aqueles que estiverem interessados em saber mais sobre a técnica de sequenciamento gênico e sua aplicação, Gilmore participará do Café com Física no próximo dia 29 de outubro (quarta-feira), às 16 h30, na sala Celeste no prédio do Instituto de Física de São Carlos localizado no Campus I da USP São Carlos e proferirá um seminário sobre o tema.

No dia 5 de novembro (quarta-feira), Gilmore realizará outra palestra intitulada “Emergence of epidemic multi-drug resistant Enterococcus faecium from animal and commensal strains” na sala 101, piso 1, no prédio do Instituto de Física de São Carlos localizado no Campus II da USP São Carlos. Os seminário são gratuitos e todos estão convidados a participar.

Assessoria de Comunicação

Sírius: Uma nova fonte de luz síncrotron brasileira

Decorreu, na manhã da última sexta-feira, dia 24 de outubro, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC-USP), mais uma edição do programa Colloquium diei, desta vez, com a presença do Dr. Harry Westfahl Junior, do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais – CNPEM, que apresentou o seminário intitulado Sírius: Uma nova fonte de luz síncrotron brasileira.

O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) está construindo o Sírius, um acelerador síncrotron de 4ª geração, com 3GeV de energia e 0.27 nm rad de emitância. Esta nova fonte deverá colocar o país entre as lideranças mundiais neste tipo de tecnologia e permitirá analisar materiais sintéticos e biológicos em escalas de tempo e comprimento, sem precedentes no estado da arte atual. Nesse seminário, Harry introduziu os aspectos fundamentais da ciência com luz síncrotron, as principais características do Sirius e de suas primeiras estações experimentais e o status atual do projeto.

O Dr. Harry Westfahl possui doutorado em Física pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, pós-doutorado pela Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, EUA, e pelo Ames Laboratory, também nos EUA. Atualmente, Harry é diretor científico do LNLS e tem experiência no uso de radiação síncrotron no estudo de materiais e na física da matéria condensada, com ênfase em polímeros e materiais magnéticos.

Assessoria de Comunicação

Nova área de pesquisa multidisciplinar é criada no IFSC-USP

Uma nova linha de pesquisa multidisciplinar, dedicada ao estudo de Materiais Metalo-Orgânicos (MOFs), está sendo criada no Instituto de Física de São Carlos. A nova área de pesquisa, liderada pelo Prof. Dr. Javier Ellena, do Grupo de Cristalografia do IFSC-USP e coordenada pelo aluno de pós-doutorado do IFSC-USP, Dr. Richard D’Vries*, tem como principal objetivo pesquisar materiais que possam ser aplicados à indústria, incluindo a área farmacêutica, já que diversos elementos atuam como catalisadores para síntese de moléculas orgânicas, bastante procuradas por empresas desse mercado.

Além da indústria de fármacos, os MOFs contribuem na geração de energia, através do armazenamento de células de hidrogênio. Para Richard, esses materiais também podem ser utilizados como sensores ópticos – que variam de cor, conforme a temperatura ambiente e, inclusive, na captação de CO2 – que causa poluição atmosférica -, armazenando o gás através de um filtro especial.

De acordo com o Prof. Javier Ellena, para atuar com a indústria de “larga escala” é preciso saber qual o material certo para cada produto. Por exemplo, no caso do filtro que separa o gás CO2, ao invés de trabalhar com metais lantanídeos, terras raras e outros materiais considerados de alto custo, é recomendável e bem mais econômico utilizar metais acessíveis, como, por exemplo, o zinco. Para cada aplicação, há um metal diferente. Esse processo barateará o custo da peça final, explica o docente.

Além dos dois especialistas do nosso Instituto, a nova rede congregará diversos pesquisadores oriundos de outras universidades, tais como os Profs. Michael Zaworotko, da Crystal Engineering Research, da University of Limerick (Irlanda), Prof. Angeles Monge, do Instituto de Ciencia de Materiales de Madrid (Espanha), Prof. Nazario Martin Léon, do Departamento de Química Orgânica da Universidad Complutense de Madrid (Espanha), Regina Frem, do Instituto de Química, da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP (Brasil), e Ihosvany Camps Rodríguez, da Universidade Federal de Alfenas (Brasil). Além disso, o grupo ainda colaborará com a Universidad de La Habana (Cuba), local onde, inclusive, já se encontra uma aluna do IFSC-USP desenvolvendo seus estudos.

Para o Prof. Richard, ter diversos pesquisadores como colaboradores, tanto da química, quanto da física e engenharias, é extremamente importante, já que as pesquisas desenvolvidas no novo laboratório serão multidisciplinares: Nós precisamos de profissionais de diferentes vertentes do conhecimento, para obtermos sucesso com as pesquisas envolvendo esses materiais“, explica o pesquisador. Na referida rede, enquanto Javier e Richard atuarão com a síntese, produção e caracterização cristalográfica, espectroscópica e termodinâmica dos materiais, os demais grupos trabalharão em nas aplicações avaliando propriedades de absorção de gases, ópticas ou catalíticas. Um dos principais materiais com que trabalharemos será o metais lantanídeos, que tem propriedades especiais em sua parte óptica e que é pouco pesquisado, informa Richard.

Quanto às pesquisas com moléculas orgânicas, Richard diz que pretende explorar moléculas ligantes alifáticas, que possuem mais versatilidade, bem como os ligantes aromáticos e moléculas maiores, que serão desenhadas e sintetizadas em colaboração com um grupo especializado em moléculas orgânicas. Por fim, todo esse trabalho conjunto no campo de compostos Metal-Orgânicos, envolvendo pesquisadores nacionais e internacionais, deverá render bons resultados científicos tanto para o Brasil, quanto para os países parceiros. Agora, o Dr. Richard D’Vries terá a responsabilidade de coordenar e de formatar um elo entre todos os especialistas da nova rede, ainda sem nome definido.

*Dr. Richard D’Vries realizou parte de seu mestrado na Universidade de Alcalá de Henares (Madrid), e também na Universidade Internacional Menéndez Pelayo (Madrid), onde também obteve seu doutorado. Atualmente, ele é estudante do IFSC-USP, onde faz seu pós-doutorado, sob orientação do Prof. Dr. Javier Ellena.

Assessoria de Comunicação

Evento reuniu licenciandos de diversos campi da USP

Na manhã da última quinta-feira, 23, o anfiteatro do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) “Professor Sérgio Mascarenhas” sediou a abertura da V Jornada das Licenciaturas da USP/ IX Semana da Licenciatura em Ciências Exatas (SeLic), evento que reuniu atuais e futuros docentes de cursos de Licenciaturas espalhados por todos os campi da USP e de outras universidades do estado de São Paulo.

Para receber os quase 400 inscritos no evento, estiveram presentes o Pró-Reitor de Graduação da USP, Antonio Carlos Hernandes, o docente e diretor do IFSC/USP, Tito José Bonagmba, o docente e diretor do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), Alexandre Nolasco de Carvalho, o presidente da Comissão Interunidades da Licenciatura (CIL/USP), Marcos Garcia Neira, a docente do ICMC/USP e coordenadora da V Jornada das Licenciaturas, Miriam Cardoso Utsumi e a docente do IFSC/USP e coordenadora da IX SeLic, Nelma Regina Bossolan, sendo que todos compuseram a mesa de honra da abertura do evento.

Todos os participantes da mesa deram as boas vindas à expressiva plateia, salientando a importância do evento para a integração de todas as licenciaturas e troca de ideias entre os participantes, e destacando o esforço e dedicação desempenhados pelos alunos e docentes organizadores da Jornada/SeLic.

Essa é a primeira vez que a USP São Carlos sedia a Jornada das Licenciaturas e, sobre esse fato, Hernandes comentou que a descentralização desse tipo de evento é sadia, uma vez que se cria a oportunidade para que os participantes tenham contato com outros campi da USP e uma noção mais clara a respeito da grandeza da Universidade. No que se refere à integração dos cursos de licenciatura, ele diz que, de uma maneira geral, tais cursos já carregam essa característica, já que o foco principal é a formação de professores que possam atender à demanda do ensino médio. “Os docentes envolvidos na Licenciatura têm uma característica muito particular: serem integradores. E a Jornada é uma consolidação disso”, afirmou o pró-reitor.

Tito compartilha da mesma opinião. Para o docente, o próprio IFSC é um pouco isolado na atuação em licenciatura, uma vez que se encontra num campus no qual a área de educação não é a mais forte. Com a integração da Jornada com a tradicional SeLic, abrem-se maiores perspectivas para os alunos de Licenciatura em Ciências Exatas. “Para que isso ocorra, a integração é necessária, pois ela traz mais conhecimento, cria um ambiente de pós-graduação, que queremos para nossos alunos, além de mostrar oportunidades de trabalho futuro”.

Durante seu discurso, Tito também afirmou que já existem discussões concretas para implantação do mestrado profissional em física no IFSC e que o intuito é, justamente, o aumento do número de profissionais na área de licenciaturas fora do ambiente acadêmico.

Com o término da abertura, que durou cerca de uma hora, teve início a mesa-redonda “Projetos educativos para a aprendizagem da docência”, uma das três mesas-redondas que ocorrerão durante o evento.

Além das mesas-redondas, oficinas, grupos de trabalho, palestras, mostra de materiais didáticos e exposição de pôsteres são atividades que farão parte da V Jornada das Licenciaturas/ IX SeLic. Estas ocorrerão durante o período matutino, diurno e noturno durante os dois dias de duração do evento (23 e 24 de outubro).

Os interessados ainda podem se inscrever gratuitamente para participar das atividades. Para mais informações sobre o evento, acesse http://vjornadalicenciaturas.icmc.usp.br/

Assessoria de Comunicação

The schistosome esophagus gets more complicated

Ocorreu no dia 23 de outubro, pelas 16h, na área II do Campus USP de São Carlos, mais um seminário promovido pelo Grupo de Biofísica do IFSC-USP, desta vez com a participação do Prof. Alan Wilson, da University of York, Heslington, Reino Unido, que ministrou a palestra The schistosome esophagus gets more complicated.

O esquistossomo alimenta-se de sangue humano, o que significa que interferir diretamente nesta área pode resultar em tratamentos contra a doença. Além disso, as proteínas produzidas neste tecido, em princípio, estariam expostas ao sistema imune humano, o que poderia torná-las bons alvos às vacinas. Neste sentido, o Prof. Alan descreveu seus estudos sobre os componentes moleculares do esôfago do parasita humano Schistosoma mansoni.

O Prof. Alan Wilson obteve seu bacharelado em zoologia, pelo Imperial College, London University (UK), tendo se formado em bioquímica e obtido seu doutorado, também pela London University. Desde 1965, ele ministra aulas no Department of Biology, da University of York, onde é professor emérito desde 2009.

Assessoria de Comunicação

Seminários discutem a relação da USP com a sociedade

Em comemoração a seus 80 anos de criação, a USP promove o ciclo de seminários intitulado A USP e a Sociedade, com o objetivo de apresentar e discutir a contribuição da Universidade e sua interação com a sociedade em diferentes áreas. Quatro seminários estão programados para ocorrer durante o mês de novembro.

Difusão do conhecimento gerado na USP é o tema do primeiro seminário, que ocorrerá no dia 4 de novembro, com a presença do Reitor, Prof. Dr. Marco Antonio Zago; do Vice-Reitor, Prof. Dr. Vahan Agopyan; do Pró-Reitor de Graduação, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes; da Pró-Reitora de Pós-Graduação, Profª. Drª Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco; do Pró-Reitor de Pesquisa, Prof. Dr. José Eduardo Krieger e da Pró-Reitora de Cultura e Extensão Universitária, Profª Drª Maria Arminda do Nascimento Arruda.

O segundo seminário, com o título A USP e os Meios de Comunicação, será realizado no dia 10 de novembro, sob a coordenação do professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA), Eugênio Bucci, um evento que contará com a presença dos jornalistas Álvaro Pereira Júnior (TV Globo); Roberto Godoy (jornal O Estado de S. Paulo) e Marcelo Leite (jornal Folha de S. Paulo).

No dia 17 de novembro, o professor do Instituto de Física de São Carlos, Luiz Nunes de Oliveira, coordenará o seminário sobre Inovação Científica. O evento terá como convidados o presidente da Finep, Glauco Antonio Truzzi Arbix; o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, e o coordenador adjunto de programas especiais e coordenador dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) da Fapesp, Hernan Chaimovich.

O último seminário deste ciclo ocorrerá no dia 24 de novembro, lançando o debate sobre o papel da Universidade como geradora do conhecimento em padrão de excelência. A mesa será coordenada pelo presidente da Fapesp, Celso Lafer e terá como convidados o ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, o ex-ministro da Educação, José Goldemberg e o ex-ministro da Saúde, Adib Jatene.

Os seminários, que terão início às 9h45 e encerramento previsto para as 12h , serão realizados na Sala do Conselho Universitário (Rua do Anfiteatro, 513, na Cidade Universitária, em São Paulo). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site alusivo aos 80 anos da USP.

Os eventos também terão transmissão simultânea pela IPTV-USP.

Mais informações pelo e-mail usp80anos@usp.br ou pelo telefone (11) 2648-0042.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação

Desempenho muscular: terapias laser e LED de baixa intensidade

No último dia 23 de outubro, pelas 12h50, no “Anfiteatro Prof. Horácio C. Panepucci”, o pesquisador do IFSC-USP, Cleber Ferraresi, apresentou a palestra Uso das terapias laser e LED de baixa intensidade para aumentar o desempenho muscular: do in vitro e experimental ao uso clínico, promovida pelo Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos.

Os estudos in vitro, em modelos experimentais e clínicos desenvolvidos pelo doutorando, evidenciam os benefícios dessa terapia para o aumento do metabolismo de células musculares e do desempenho muscular em exercícios de alta intensidade. Neste seminário, Cleber abordou os efeitos das terapias laser e LED de baixa intensidade no tecido muscular.

Cleber Ferraresi possui graduação em Fisioterapia, e atualmente é doutorando em Biotecnologia pela UFSCar e pesquisador colaborador do Wellman Center for Photomedicine, EUA, e do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica, do Instituto de Física de São Carlos (CePOF-IFSC). Ele também tem experiência na área de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, com ênfase em Eletrotermofototerapia, Biotecnologia, Genética voltada ao Exercício Físico, Fisiologia do Exercício e Fisioterapia Ortopédica, atuando principalmente nos seguintes temas: fototerapia (terapia por laser e LED de baixa intensidade) associada ao exercício físico, plasticidade muscular e expressão gênica, reparação tecidual, fadiga e lesão muscular, treinamento físico de força e de resistência, e esportes.

Assessoria de Comunicação

Programa para formação de Agentes Colaboradores da Inovação

Estão abertas, até 31 de outubro, as inscrições para o programa Formação de Agentes Colaboradores da Inovação, uma iniciativa da Agência USP de Inovação que tem como objetivo treinar agentes para identificar resultados de pesquisas patenteáveis, orientar para os procedimentos de proteção por patente e estabelecimento de convênios e divulgar as ações da Agência USP de Inovação entre alunos e pesquisadores.

O público-alvo são os técnico de nível superior que estejam em contato com pesquisas (em caráter de excepcionalidade serão aceitos técnicos de nível médio envolvidos com pesquisas).

Não há limite de inscritos por Unidade, porém a Agência se reserva ao direito de não aceitar inscrições daqueles que não se encaixem no perfil técnico de nível superior.

A carga horário do programa é de 16 horas, sendo que as aulas ocorrerão aos sábados, durante dois finais de semana.

Os interessados deverão enviar formulário de inscrição preenchido para o e-mail dir-inovacao@usp.br

Para mais informações sobre o Programa, clique aqui.

Com informações da Agência USP de Inovação

Assessoria de Comunicação

XXVII SIPAT atrai grande número de participantes

A XXVII Semana de Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT 2014, uma iniciativa que abrange todas as unidades do Campus USP de São Carlos, teve início no dia 20 de outubro e decorre até o dia 24, sendo que nos dois primeiros dias foram apresentadas, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, do Instituto de Física de São Carlos, as palestras sobre exercícios físicos no ambiente de trabalho e rotina e monotonia. Assuntos envolvendo planejamento e brigadas de incêndio em locais de grande aglomeração de pessoas também são destaques na programação da SIPAT 2014.

No período da manhã do dia 20, a Profa. Dra. Roberta de Fátima Carreira Moreira Padovez, docente do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), ministrou o seminário Exercício Físico no Ambiente de Trabalho: Efeitos para a Saúde do Trabalhador, uma apresentação promovida pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC-USP), enquanto que no dia seguinte, igualmente no período da manhã, o psicólogo Thiago de Almeida apresentou a palestra que se subordinou ao tema Rotina e Monotonia para os Relacionamentos, especialmente dedicada à comunidade do IFSC-USP, tendo se registrado grande número de participantes em ambas as iniciativas.

O foco da Semana de Prevenção de Acidentes do Trabalho não é apenas sobre acidentes, conforme afirma Samuel Alvarez, membro do comitê organizador do SIPAT e presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Instituto de Física de São Carlos (CIPA-IFSC). Na sua opinião, o bem-estar do profissional também é de extrema importância e a palestra de Thiago trouxe “motivação” para que os desafios diários sejam enfrentados, tanto no âmbito profissional, quanto no pessoal, seja através de relacionamentos com amigos ou familiares. O seminário não foi voltado somente à questão dos acidentes. O Thiago trabalhou bastante com diversos aspectos do cotidiano, como, por exemplo, os relacionamentos íntimos, ou a monotonia, que precisam de tratamento, conta. Samuel ressalta sua satisfação com o resultado do evento no IFSC-USP, que recebeu aproximadamente 90 participantes no dia 21. O número de público ultrapassou todas as nossas expectativas. Ainda realizaremos o SIPAT em outras unidades da USP e acredito que o número de funcionários e docentes participantes deva aumentar ainda mais, explica.

Durante a SIPAT, a equipe do Curso Técnico de Enfermagem da ETEC Paulino Botelho promoveu o Cantinho da Saúde, uma iniciativa que visou o aconselhamento sobre questões de saúde e medição da pressão arterial dos participantes interessados. Para Samuel, a colaboração com o curso de enfermagem dessa escola deverá se estender às próximas edições, ampliando a sua colaboração com outras ações.

Para a Profa. Dilceli Rosana Valério, da ETEC Paulino Botelho, o evento foi bastante importante, principalmente em duas áreas: a primeira foi, obviamente, para os participantes, que beneficiaram de uma programação essencialmente voltada para suas necessidades profissionais, enquanto a segunda se pautou como benefício para as próprias alunas do curso que, no Cantinho da Saúde, puderam aplicar na prática tudo aquilo que aprenderam durante as aulas. Aproximadamente 70 pessoas fizeram a avaliação da pressão arterial.

Além da SIPAT, que tem apresentado excelentes resultados a cada edição, o IFSC-USP possui sua própria Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA-IFSC), que zela pela segurança e bem-estar de seus funcionários no ambiente de trabalho. Nos últimos anos, por exemplo, essa comissão intensificou a comunicação entre os servidores, através de seus representantes, tendo realizado também ações de caráter contínuo, como vistorias e atualização de mapas de riscos, adquirindo, inclusive, equipamentos de proteção coletiva.

Assessoria de Comunicação

A oportunidade de aprender a exercitar melhor a docência

Em 2014, pela primeira vez, a USP campus São Carlos sediará a V Jornada das Licenciaturas, evento que reunirá alunos e docentes de todos os campi da Universidade para debater questões relacionadas, principalmente, à educação, e exibir materiais didáticos e trabalhos que apresentam novas propostas de ensino dentro e fora da sala de aula.

Outro evento que ocorrerá paralelamente à Jornada é a tradicional Semana da Licenciatura em Ciências Exatas (SeLic), organizada pelos alunos e professores do curso interunidades de mesmo nome. “Quem decide onde a Jornada ocorrerá é a Comissão Interunidades das Licenciaturas [CIL/USP] e foi proposto que este ano ela seria em nosso campus, sendo organizada conjuntamente pelo ICMC, IFSC, IQSC e Esalq *. Depois de sabermos disso, a comissão organizadora de Jornada propôs atrelar nossa SeLic à Jornada, tendo-se em mente de que ambas tratam de temas correlacionados”, explica a docente do IFSC e coordenadora da SeLic 2014, Nelma Regina Bossolan.

Com isso, as palestras, oficinas, exposições e todas as outras atividades da Jornada das Licenciaturas contemplarão temática que abraça todas as áreas do conhecimento- exatas, humanas e biológicas. No entanto, o foco da SeLic continuará sendo principalmente a área de ciências da natureza e matemática.

Mesmo que os alunos do curso de Licenciatura em Ciências Exatas (LCE) do campus da USP São Carlos não tenham contato direto com temas relacionados principalmente à área de humanas, a interação com estudantes dessa área certamente poderá ser muito produtiva durante o evento. Na opinião da aluna da LCE e uma das organizadoras da SeLic, Rafaela Masson, é possível, durante o evento, ter uma relação de todos os cursos de licenciatura da USP e a troca de informações e aprendizados diferentes é algo inédito para os estudantes da USP de São Carlos. “Nosso curso tem uma ‘mistura’ de exatas e biológicas, porém quase não temos contato com a área de humanas”, conta a aluna.

A junção entre todas as licenciaturas da USP trará à tona temas relacionados às perspectivas de carreira na Licenciatura e a projetos voltados para a formação do docente, comum a todos os cursos. Discussões a respeito dos desafios da formação docente na universidade pública serão abordadas durante os grupos de trabalho que serão formados durante a Jornada/SeLic. “Essa é uma oportunidade também de se ter contato com debatedores de fora de São Carlos, incluindo-se, é claro, docentes da USP de outras Unidades. É uma oportunidade ótima para se debater os problemas comuns a todas as licenciaturas”, afirma Nelma.

Um novo formato

As atividades da SeLic, desde sua primeira edição em 2005, sempre ocorreram somente no período noturno. Este ano, no entanto, graças à junção com a Jornada das Licenciaturas, ocorrerão atividades de manhã, à tarde e à noite. Já que ocorre em todos os períodos, este ano a SeLic terá duração de apenas dois dias.

Por se tratar de um evento que aborda muitos perfis diferentes, os organizadores da SeLic tiveram que fazer algumas adaptações em sua programação. Possivelmente, alguns alunos não poderão comparecer em diversas atividades, portanto, foram concentradas no período noturno aquelas mais relacionadas à área de ensino de ciências e matemática. Na sexta-feira, 24, por exemplo, das oito oficinas que serão realizadas no período noturno, cinco tratarão de ensino de ciências e matemática. “Os temas escolhidos foram sugestões dos próprios alunos da licenciatura”, relembra Nelma.

Diversos estudantes inscreveram trabalhos que têm desenvolvido – seja na forma de iniciação científica, participação em estágio ou projetos de extensão – para apresentá-los durante a Jornada/SeLic. Assim, na quinta, dia 23, das 16h30 às 21h00, serão apresentados cerca de 70 trabalhos inscritos, dentre eles 23 proposições de novos materiais didáticos, incluso neste último uma tabela periódica para deficientes visuais, criada pela própria Rafaela (clique aqui para saber mais **). “Acredito que a maior novidade seja a mostra de materiais didáticos. Isso é bom, pois o aluno poderá participar ativamente do evento, e todos terão infraestrutura adequada para essas apresentações”, conta Nelma.

A inclusão de todos no ensino escolar

Mesmo que o público-alvo principal sejam alunos de licenciatura, bacharéis também poderão ser beneficiados. “Muitos dos bacharéis tem o desejo de se tornar professores universitários e é a licenciatura que oferecerá ferramentas para que eles sejam bons docentes, independente de sua área de atuação”, diz Rafaela.

Nelma compartilha a mesma opinião da aluna. De acordo com ela, os bacharéis, durante seu desenvolvimento profissional, estarão à frente de situações nas quais irão se deparar com questões relacionadas ao ensino. “Inclusive, o convite para participação na Jornada/SeLic foi estendido aos professores do ensino fundamental e médio”, conta.

Já para os estudantes do curso LCE, especificamente, essa é uma oportunidade de relacionar seus estudos a instrumentos já disponíveis e que uma grande maioria não aproveita por razões diversas. Rafaela cita o exemplo da lousa digital, instrumento disponível para uso no curso, e que muitos estudantes- e inclusive docentes- não sabem utilizar. “Teremos uma oficina explicando detalhes de seu funcionamento”, conta.

Três das oficinas oferecidas serão ministradas por ex-alunos da LCE que já atuam há algum tempo como educadores e/ou pesquisadores. Na oportunidade, eles apresentarão materiais e estratégias já desenvolvidos por eles em salas de aula. “Isso pode ser muito estimulante, uma vez que os atuais estudantes poderão vislumbrar possibilidades de trabalho futuras”, afirma Nelma.

Outra oficina que trata de uma temática específica aos licenciandos da LCE é a que tratará de uma estratégia didática no ensino de Física para alunos com deficiência visual. “A relação de inclusão e ensino é muito evidente nos dias de hoje. E, infelizmente, os professores não possuem formação adequada para lidar com esses alunos”, diz Rafaela. “Torna-se, então, muito importante participar de atividades como essa, especialmente para aqueles que já têm vontade de trabalhar com esse tipo específico de público”.

Porque vale a pena participar

Além dos inúmeros motivos já mencionados anteriormente, tanto a Jornada da Licenciaturas da USP quanto a SeLic oferecerão inovações didático-pedagógicas estudadas em diversos campi da USP. Portanto, é uma excelente oportunidade de atualização e aperfeiçoamento profissional e acadêmico. “Questões relacionadas a pesquisas também serão discutidas durante o evento, principalmente no que se refere à área de ensino de ciências da natureza e matemática”, adianta Nelma. “Além disso, a interação com licenciandos de outras áreas será enriquecedora, uma vez que existem problemas comuns pelos quais todos passam”.

As inscrições para apresentação de trabalhos já foi encerrada. No entanto, para participação no evento, elas estarão abertas até o dia de seu início, ou seja, 23 de outubro.

Para saber mais detalhes dos dois eventos, basta acessar seu site oficial . Através dele, será possível fazer sua inscrição, encontrar a programação e telefones e e-mails de contato para tirar quaisquer dúvidas. Para participar do evento e de todas as atividades que serão oferecidas, não é preciso pagar nenhum tipo de taxa.

V Jornada das Licenciaturas da USP/ IX SeLic

Data: 23 e 24 de outubro

Local: Campus USP São Carlos, nos prédios do ICMC e IFSC.

Inscrições: http://vjornadalicenciaturas.icmc.usp.br/

Custo: Gratuito

*Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP) e Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP)

**O vídeo sobre a tabela periódica foi produzido pela jornalista do Instituto de Estudos Avançados (IEA/USP) do polo de São Carlos, Thais Cardoso

Assessoria de Comunicação

Concerto com o “Oxford Strings Duo”

Em mais uma noite cultural, que teve o objetivo de dar sequência às comemorações do 80º aniversário da Universidade de São Paulo e do 20º aniversário do IFSC-USP, efemérides que se iniciaram este ano e se prolongarão até 2015, o Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, no nosso Instituto, recebeu, na noite do dia 21 de outubro, o concerto com o Oxford Strings Duo, um evento aberto à sociedade, inserido na Série Concertos USP – 2014.

Constituído pelos violinistas Ricardo Palmezano e Luciana Caixeta, o duo que já se apresentou com grande sucesso nos Estados Unidos e no Brasil, trouxe ao IFSC-USP um repertório eclético e variado, com obras de importantes compositores brasileiros que marcaram, com extraordinária arte, suas respectivas gerações.

Antes do início do concerto, o Diretor do Instituto de Física de São Carlos, Prof. Tito Bonagamba, agradeceu a presença do público e evocou as comemorações, respectivamente, dos 80 anos e dos 20 anos da criação da Universidade de São Paulo e do próprio IFSC-USP, tendo igualmente agradecido a prestimosa colaboração da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP-USP), através do seu Departamento de Música, responsável pela série de concertos e de outras apresentações efetuadas no IFSC-USP ao longo deste ano de 2014, sublinhando nomes que muito contribuíram para os sucessos protagonizados pela USP – Filarmônica, Coral USP Filarmônica, Mogiana Jazz Band: Prof. Rubens Ricciardi (maestro) e José Gustavo Julião (maestro), a soprano, Profa. Yuka de Almeida Prado, além de docentes, alunos e servidores.

Falar dos dois violinistas integrantes do duo não é tarefa fácil, até pelo vasto currículo de cada um. O violinista Ricardo Palmezano tocou na Camerata Fukuda, Orquestra Sinfônica de Santo André, Orquestra Experimental de Repertório e no Jazz Sinfônica, com participação do projeto Academia da Orquestra Sinfônica da USP. Ricardo Palmezano conquistou diversos prêmios, de onde se destacam o Campus Owls Award e o Elizabeth Lane Scholarship, nos Estados Unidos, por seus méritos acadêmicos. Em 2008, foi finalista da Undergraduate Artist Competition e da University of Connecticut Chamber Music Competition, foi spalla da Orquestra Sinfônica da Miami University, fez parte das Orquestras de Hamilton-Fairfield, Lebanon e Middletown, no estado de Ohio, igualmente nos Estados Unidos, sendo atualmente spalla da Orquestra Filarmônica de São Carlos.

Já no que concerne à violista Luciana Caixeta, tocou na Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica de Santo André, Orquestra Experimental de Repertório e Camerata Fukuda, tendo concluído, em 2007, seu mestrado em performance, na Miami University. Foi violinista do Miami University Graduate String Quartet e chefe de naipe dos segundos violinos da Miami University Symphony Orchestra, fez parte da Orquestra de Hamilton-Fairfield, Middletown e Lebanon (Ohio) e foi professora de violino do Young Musicians’ Program da Miami University e da West Chester Academy of Music. É chefe de naipe dos segundos violinos da Orquestra Filarmônica de São Carlos e professora de violino na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo.

A programação deste concerto foi constituída por: Dueto Concertante de Gabriel F. da Trindade (1799?-1854) – Allegro moderato, Andante sostenuto e Allegro vivace; por Duetos Modais (1969), de Ernst Mahle (1929), com Allegro, Andante, Energico, Moderato, Vivo, Pesante, Veloce e Adagio; e Seis Duos (1976), de Mário Ficarelli (1935-2014) – Andantino, Dolente, Vivo, Balançando, Andante e Vivace.

Assessoria de Comunicação

Programa Cátedras Francesas do Estado de São Paulo

Estão abertas até o dia 28 de novembro, as inscrições para o Programa Cátedras Francesas do Estado de São Paulo, promovido pelo Consulado Geral da França em conjunto com a USP, UNESP e UNICAMP, para acolhimento de professores ou pesquisadores de instituições francesas de ensino e pesquisa. O programa estimula ainda o fortalecimento da reciprocidade, com o acolhimento do professor anfitrião na instituição francesa de origem.

O programa é aberto a todas as áreas do conhecimento, para realização de atividades acadêmicas na USP por período superior a 45 dias e até 3 meses, a partir de julho de 2015.

Os selecionados receberão uma bolsa mensal paga pela USP e o Consulado Geral da França financiará as passagens aéreas.

Para obter mais informações, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação