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11 de novembro de 2014

Pesquisadores buscam estratégias para o combate da doença

A esquistossomose, segunda doença parasitária que mais faz vítimas no mundo – esquistossomo-150atrás apenas da malária -, é uma doença negligenciada causada pelo parasita Schistosoma, mais especificamente, pelo Schistosoma mansoni, único predominante na América e um dos principais causadores da doença na África. Um dado divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2005, revelou que cerca de 600 milhões de pessoas em todo o mundo viviam em áreas de risco. Entre as causas de morte associadas ao Schistosoma mansoni destacam-se a hepatomegalia (aumento do tamanho do fígado), esplenomegalia (aumento no volume do braço), fibrose hepática (“descamação” do fígado) e ascite (excesso de líquido na região do abdômen).

A doença, também conhecida como “Barriga d’água”, é transmitida por Biomphalaria_glabrata-250caramujos, que hospedam o parasita temporariamente, e penetra na pele de humanos quando estes entram em contato com a água habitada pelos citados caramujos hospedeiros do Schistosoma mansoni. Diarréia, febre, cólicas, dores de cabeça, sonolência, emagrecimento, endurecimento ou aumento do volume do fígado e hemorragias que causam vômitos, são alguns dos principais sintomas causados pelo verme.

Atualmente, há no mercado um medicamento voltado ao tratamento da esquistossomose. A droga, considerada bastante eficaz e barata, elimina apenas a forma adulta do parasita, possibilitando com que as cercarias continuem expostas ao meio-ambiente, infectando suas vítimas. Além desse tratamento, uma possível vacina desenvolvida pela Fundação Osvaldo Cruz, em parceria com o Instituto de Física de São Carlos, apresentou bons resultados em seus testes iniciais.

O apoio do IFSC-USP na criação da referida vacina, que foi destaque nos quatro cantos do mundo, é apenas uma das iniciativas do Instituto na tentativa de desenvolvimento de técnicas e soluções à erradicação da esquistossomose. Outro trabalho do Instituto de Física de São Carlos voltado ao combate da doença é a pesquisa que está sendo realizada pelo Prof. Dr. Ricardo De Marco, do Grupo de Biofísica Molecular “Sérgio Mascarenhas” (IFSC-USP), que visa o estudo de proteínas do parasita para melhor compreensão de como funciona a interação entre parasita e hospedeiro, projeto que poderá resultar, por exemplo, em novos alvos para vacinas.

Ao contrário de diversas doenças, a esquistossomose é uma enfermidade crônica, ou seja, seu parasita pode alojar-se durante décadas no corpo humano, sem que a vítima perceba sua presença e sem que o sistema imunológico consiga combatê-lo. Existem diversos mecanismos pelos quais o Schistosoma mansoni consegue enganar nosso sistema imune, sendo que vários desses métodos são desconhecidos pela ciência. Para isso, precisamos entender como o parasita atua no corpo humano e como nosso sistema imune reage ao verme, explica Ricardo.

O objetivo do docente Ricardo350e de sua equipe, que trabalha em colaboração com os Profs. Alan Wilson (University of York – Reino Unido), Bonnie Wallace (University of London – Reino Unido) e Paul Brindley (George Washington University – Estados Unidos), é encontrar bons alvos para vacinas, o que não é um trabalho trivial, já que há uma série de casos em que houve grande investida de antígenos e que falharam. O grande problema é que na superfície dos parasitas há uma dupla camada lipídica que protege as proteínas do Schistosoma.

Recentemente, Ricardo De Marco, em conjunto com outros pesquisadores, descobriu uma classe de proteínas denominada genes de micro-exons que possuem características inusitadas, sendo compostos por minúsculos exons – pedaços de genes que codificam as proteínas -, e que podem ser utilizados para a geração de variações antigênicas; ou seja, a partir de um gene, essa classe pode produzir várias proteínas variantes. Além disso, em sua pesquisa Ricardo já demonstrou que este sistema genético complexo, nunca descrito anteriormente em nenhum outro organismo, permite a produção de proteínas secretadas pelo parasita.

Grande parte das proteínas codificadas pelos micro-exons aloja-se no esôfago do Schistosoma, uma região bastante exposta do verme. Então, porque tais proteínas não podem atuar como vacinas, combatendo o parasita? De acordo com Ricardo De Marco, existem diversas complicações: Há um mecanismo de variação de proteínas, que achamos que está sendo utilizado para enganar o sistema imune e isso pode ser um complicador às vacinas. Em algumas análises computacionais realizadas pelo docente é possível observar que as proteínas evoluem de forma rápida, obtendo uma taxa de mutação muito maior do que outras proteínas do parasita.

Essas mutações ocorrem normalmente em qualquer organismo. Na maioria dos organismos, por exemplo, as mutações das proteínas tendem a ser negativas, porém, no caso deste grupo de proteínas do Schistosoma mansoni, é possível inferir que as mutações têm um caráter positivo, pelo fato de o parasita se instalar por um longo período no corpo humano, fazendo com que o nosso sistema reconheça e combata o parasita através da identificação destas proteínas. O grande problema é que esta classe de proteína sofre variações e o sistema imunológico não produz os anticorpos necessários para combatê-la, mantendo o parasita livre para circular pelo corpo humano.

Sendo assim, a principal meta de Ricardo e de seu grupo não é apresentar uma droga que combata o verme, mas, sim, demonstrar que a dinâmica da relação entre parasita e hospedeiro é muito mais complexa do que parece ser. Acredito que, em termos de tratamento, não se pode ter visões simplificadas, porque isso pode resultar em soluções erradas. Muitos métodos que foram utilizados na criação de uma vacina para combater a esquistossomose foram baseados em pensamentos simplistas e que aparentemente não funcionaram, diz.

Em suma, os recursos disponíveis atualmente, como, por exemplo, as informações genéticas do Schistossoma, podem oferecer a base para que os especialistas entendam como funciona a interação entre parasita e hospedeiro. Somente após esse complexo processo é que será possível tentar propor estratégias para, de fato, criar estratégias que possam combater o Schistossoma mansoni.

Assessoria de Comunicação

10 de novembro de 2014

Some Remarks on the Quantum Hall Effect

Decorreu no dia 10 de novembro, pelas 10h30, na sala F210 (IFSC-USP), a primeira parte do minicurso intitulado Some Remarksonthe Quantum Hall Effect, apresentado pelo Dr. Vincent Pasquier, do Institut de Physique Theórique (IPhT), de Saclay, França. Além desta palestra, o minicurso contará com mais duas edições, que acontecerão nos dias 17 e 19 de novembro.

Nesta primeira Vincent250parte, o Dr. Vincent introduziu os níveis de Landau em disco e explicou como as funções de ondas incompressíveis em massa podem ser modeladas através de interações efetivas. Além disso, ele destacou algumas funções de ondas conhecidas, tais como a Laughlin, Jain e Moore-Read.

Na segunda parte deste minicurso, Vincent analisará a correspondência em massa de ponta, relacionando-a com uma teoria de campo e explicando porque a abordagem CFT responde por propriedades a granel através de emaranhamento.

O Dr. Vincent Pasquier, diretor de pesquisa do Institut de Physique Theórique, Saclay, atua na área de física teórica, com ênfase em matéria condensada, efeito Hall quântico, emaranhamento, física matemática e com modelos integráveis.

Assessoria de Comunicação

10 de novembro de 2014

Pesquisa do IFSC sobre Naegleria conquista prêmio internacional

Desde 2004Bandeira_Grecia, o docente do Grupo de Cristalografia do Instituto de Física de São Carlos (GC-IFSC/USP), Otávio Henrique Thiemann, desenvolve um estudo que analisa a tradução do código genético baseada em selenoproteínas, tipo de proteína capaz de incorporar a selenocisteína, aminoácido descoberto recentemente que ocupa a 21ª posição no grupo dos (até então) 20 aminoácidos comuns. Diversos pesquisadores do GC, desde então, têm realizado pesquisas relacionadas à incorporação de selenocisteínas nas proteínas, usando como “cobais” diversos tipos de micro-organismos.

Uma das mestrandas do GC, Natália Karla Bellini, escolheu como micro-organismo alvo de sua pesquisa a Naegleria gruberi, que, na linhagem evolutiva, é classificada como um eucarioto basal, ancestral comum aos seres humanos e, portanto, um “molde” capaz de fornecer informações sobre vias metabólicas de seres mais complexos, como nós.

Natália, portanto, estuda o mecanismo de incorporação da selenocisteína feito pela Naegleria. Acredita-se que uma vez que se compreenda esse mecanismo no corpo do micro-organismo, pode-se compreender como esse mecanismo funciona nas demais espécies do gênero. Porém, a escolha pela Naegleria não foi à toa: seus mecanismos de adaptação ao meio são diferentes dos de outros micro-organismos basais. Entenda.

As particularidades da Naegleria

Natalia-_NaegleriaO formato normal de uma Naegleria é o ameboide, fase na qual ela se alimenta e se reproduz assexuadamente. Porém, quando se encontra em condições não favoráveis, ela pode adquirir duas novas formas: flagelar (geralmente quando quer dispersar-se) ou cisto (quando quer fazer algo parecido com hibernar). O que torna o fato interessante é que a Naegleria consegue mudar de forma muito rapidamente e, a cada transformação, não somente seu formato é alterado, mas também sua expressão gênica. “Nesse momento, alguns genes não são mais expressados e outros novos passam a expressar”, explica Natália.

Em 2010, foi feito o sequenciamento do genoma da Naegleria. A partir disso, pesquisadores identificaram enzimas da via de incorporação. Porém, ainda ficou uma pergunta: qual seria a função da proteína nesse micro-organismo? A pergunta despertou os pesquisadores do GC para análise da Naegleria, trabalho que foi iniciado pelo pós doutorando do GC à época, Marco Túlio Alves da Silva, e continuado por Natália que, por sua vez, trabalha com uma enzima específica dessa via, a selenofosfato sintetase. Dessa forma, o principal objetivo de sua pesquisa é analisar o comportamento da via nas três diferentes formas da Naegleria para entender qual o papel do Selênio (Se) nesse organismo.

Versão patológica

Da média de 40 espécies diferentes de Naegleria, uma delas, a Naegleria fowleri causa uma doença que degenera o sistema nervoso levando ao óbito na maior parte dos casos. “Dos casos raros que tivemos até hoje, 98% resultaram em morte do contaminado. A quantidade de Naegleria gruberi, que é a espécie que estudo, tem aumentado em fontes de esgoto e água quente, ambientes favoráveis para seu desenvolvimento. A preocupação agora é se esses ambientes também são favoráveis à reprodução da Naegleria fowleri“, conta a pesquisadora.

Fatores como o aquecimento global, despejo de dejetos industriais em rios, entre outras coisas, têm levado ao aumento do encontro de cistos de amebas, em geral, dentre elas a Naegleria. “Não temos informações estatísticas que comprovem o aumento de Naegleria fowleri nesses meios, porém, se tivermos dados referentes aos tipos não patogênicos do micro-organismo, podemos extrapolar esses dados para a espécie patogênica da Naegleria, bem como todo estudo da inserção da selenocisteína”, explica Natália.

O prêmio pela pesquisa

A cada dois tRNA_Conference_2014anos, é realizada a tRNA Conference . Na edição de 2014, ocorrida na Grécia, Natália e Otávio Thiemann, além de um doutorando do GC, Vitor Hugo Balasco Serrão, estiveram presentes e apresentaram um pôster descrevendo a pesquisa da mestranda. O júri da conferência impressionou-se com os resultados apresentados por Natália, referentes ao estudo específico com selenofosfato sintetase, e o selecionaram como um dos melhores trabalhos do evento.

Natália acredita que o mérito de seu trabalho tenha sido estudar uma enzima recém-descoberta e os processos de tradução genética, feito por RNA transportadores diferenciais (específicos para o transporte de selenocisteínas), envolvidos no estudo. “Grande parte dos pesquisadores que desenvolvem estudos relacionados a essa temática encontram-se na tRNA Conference para discutir os trabalhos. Nessa troca de ideias, pude ampliar minha compreensão do metabolismo de Selênio e como pesquisas em biologia molecular estão relacionadas a esse estudo”, conta.

Natália diz que é muito bom saber que a comunidade científica olha para os trabalhos desenvolvidos pelo GC como algo importante. “Nossos estudos podem levar à compreensão de mecanismos maiores de tradução gênica”, complementa a pesquisadora.

Ela afirma sentir-se motivada a continuar as pesquisas, até porque, durante a tRNA Conference, a troca de informações entre os participantes trouxe novas informações e, portanto, ideia para novos trabalhos. Com isso, garante-se mais uma prova da importância do intercâmbio no mundo científico. E o prêmio de Natália é mais um fato que destaca o Brasil e, sobretudo, o IFSC como referência mundo afora.

Assessoria de Comunicação

7 de novembro de 2014

SPIE Biophotonics South America acontece no Rio de Janeiro

Decorre entre os dias 23 e 25 de maio de 2015, no Copacabana Palace Hotel, no Rio de Janeiro, o SPIE Biophotonics South America (2015), um encontro que celebrará o Ano Internacional da Luz, comemorado ao longo de 2015, de acordo com decisão da Assembléia Geral da UNESCO.

Este evento, que tem como chairs os Profs. Drs. Cristina Kurachi (IFSC-USP), Katarina Svanberg (South China Normal University e Lund University – Suíça) e Bruce Tromberg (University of California – EUA) e, como co-chair, o Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato (IFSC-USP), acontecerá em conjunto com a 15º International Photodynamic Association.

A área de biofotônica emprega a ciência e tecnologia da fotônica, com o objetivo de compreender os efeitos biológicos e resolver os problemas relevantes nos campos da medicina, biologia, biotecnologia e investigação ambiental. A referida área, que cresce cada vez mais, integra a ciência básica, evolução tecnológica, pesquisa translacional, bem como aplicações clínicas, produzindo diversas novas tecnologias que hoje estão presentes em laboratórios e clínicas de todo o mundo.

Neste sentido, o simpósio SPIE Biophotonics South America contará com apresentações orais e de pôsteres, envolvendo nanobiofotônica, photodiagnósticos, aplicações físicas, entre outras áreas, e trará, também, palestras de renomados especialistas da óptica biomédica.

Para saber mais informações sobre o evento e inscrições, clique AQUI

Assessoria de Comunicação

7 de novembro de 2014

Simetria em redes complexas

Em mais uma edição do programa Colloquium diei, ocorrida no dia 07 de novembro, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC-USP), pelas 10h30, o Prof. Dr. Luciano da Fontoura Costa, do Grupo de Computação Interdisciplinar do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP), ministrou a palestra Simetria em redes complexas, onde abordou os diversos sistemas do mundo real, que podem ser efetivamente analisados e modelados através de redes complexas.

Neste colóquio, o Luciano300Prof. Luciano discorreu sobre a caracterização da simetria ao redor de nós, em redes complexas, tendo ilustrado o potencial desta abordagem, respectivamente a redes complexas teóricas e do mundo real, incluindo cidades, aeroportos e no Wikipedia. Além disso, o docente do IFSC observou que a simetria em redes relaciona-se proximamente ao grau de regularidade e simplicidade dessas estruturas, constituindo um tema central na própria definição da complexidade em redes.

O Prof. Luciano da Fontoura possui graduação em Engenharia Elétrica Eletrônica pela Universidade de São Paulo, bacharelado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), mestrado em Física Aplicada pela USP e doutorado em Engenharia Eletrônica pela University of London, Inglaterra. O docente do IFSC tem experiência nas áreas de Ciência da Computação, Física Computacional e aplicações em áreas multidisciplinares, atuando principalmente nos temas de redes complexas, análise de imagens e de formas, visão por computador, processamento de imagens e bioinformática.

Assessoria de Comunicação

7 de novembro de 2014

São Carlos: teatro lota para assistir USP – Filarmônica

O Teatro Municipal de São Carlos recebeu no dia 06 de novembro, mais um fantástico concerto apresentado pela USP – Filarmônica, do Departamento de Música da Faculdade de orq300-00Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (USP), no âmbito das comemorações dos 80 anos da Universidade de São Paulo e dos 20 anos do Instituto de Física de São Carlos, celebrações estas que se prolongarão até março de 2015.

A série de concertos com a USP – Filarmônica, em São Carlos, tem-se concretizado graças a uma colaboração estreita entre o Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP), a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP-USP) e a Prefeitura Municipal de São Carlos, cujo objetivo é levar até à sociedade local momentos culturais de alto nível. Algo que ficou reforçado neste grande evento cultural, que lotou o Teatro Municipal de São Carlos, com a apresentação de um conjunto de solistas de elevado nível.

Os pianistas Juliana D’Agostini e Rodrigo Antônio Silva, o saxofonista Igor Picchi Toledo, os violinistas Ivan Rodrigues e Mariya Krastanova e o jovem tenor David Araujo, levaram o público a viajar orq-250-1no tempo, através de obras de Nino Rota, Herman Hupfeld, Gilberto Mendes e Ennio Morricone, intercaladas com peças notáveis assinadas por Gilberto Mendes e Mozart, num maravilhoso concerto sob a regência do Maestro Prof. Dr. Rubens Russomano Ricciardi, professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, da USP.

Na sua qualidade de co-organizador e anfitrião, coube ao Diretor do IFSC-USP, Prof. Dr. Tito José Bonagamba, recepcionar e dar as boas-vindas a todos os integrantes da USP – Filarmônica e ao público em geral, tendo lembrado a missão da Universidade de São Paulo, não só nas áreas da educação superior, pesquisa e extensão, consubstanciadas em cultura, arte, museus, serviços hospitalares, esportes e pesquisa inovadora, entre outras atividades, mas também na forma, como neste caso concreto do IFSC-USP, de ir ao encontro da sociedade, nomeadamente através da série de concertos dedicados à população, piano250protagonizados pela USP – Filarmônica. A USP está atuando intensamente no sentido de se aproximar mais expressivamente ainda da sociedade paulista e brasileira, dentro de suas formas de atuação, sendo exatamente um de seus principais objetivos neste momento em que a Universidade completa 80 anos de vida. Entendemos essa ação de aproximação contínua da USP à sociedade como sendo óbvia, tendo em consideração que quem predominantemente a sustenta são essas mesmas sociedades, através de seus impostos, afirmou Bonagamba, complementando que o IFSC-USP está totalmente consonante com essa proposta.

O docente também elogiou o esforço, dedicação e trabalho de grande qualidade construído ao longo do tempo, não só pelo responsável máximo da USP – Filarmônica, Maestro Prof. Rubens Russomano Ricciardi, como também por todos os seus integrantes – professores, alunos e funcionários tenor-250da FFCLRP, tendo agradecido igualmente o apoio adicional do Grupo Coordenador de Cultura e Extensão do Campus de São Carlos, através do Pró-Reitor Adjunto de Cultura e Extensão Universitária, Prof. Dr. João Marcos de Almeida Lopes e a parceria do Prof. Dr. Valtencir Zucolotto, Presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária do IFSC.-USP

Um fato curioso foi que neste elenco de músicos estiveram presentes jovens oriundos dos ensinos fundamental e médio, oriundos da região de Ribeirão Preto, algo que para Rubens Ricciardi se torna importante, não só na área musical, descobrindo e revelando novos talentos, como também em outros contextos, fundamentais para o desenvolvimento pessoal de cada um deles e da cidadania, em termos mais latos.

Os destaques deste concerto foram os solistas que violino250participaram do evento, num programa composto por obras de Nino Rota (Romeu & Julieta), com Rodrigo Antônio Silva (piano) como solista, e de Herman Hupfeld (As time goes by – trilha sonora do filme Casablanca), igualmente com a participação de Rodrigo Antônio Silva e do saxofonista Igor Picchi Toledo (saxofone).

Outro autor em destaque foi Gilberto Mendes, através do tema Peixes de Prata (poema de Antonieta Dias de Morais), soberbamente interpretado pelo jovem tenor David Araujo.

Wolfgang Amadeus Mozart foi devidamente recordado, através do concerto para piano e orquestra em Ré menor KV 466 (I. Allegro / II. Romance / III. Allegro assai), com a magnífica participação da solista Juliana D’Agostini (piano), e pelo violinista Ivan Rodrigues que interpretou o concerto para violino e orquestra em Lá maior KV 219 (I. Allegro aperto / II. Adagio / III. Rondeau: Tempo di Menuetto.

Quase a terminar, o autor Nino Rota foi devidamente lembrado através da interpretação da trilha sonora do filme O poderoso chefão, interpretado de forma perfeita pela spalla da USP – Filarmônica, Mariya Kracinema300stanova, em violino.

Para finalizar este grande concerto, o Maestro Rubens Ricciardi fez questão de homenagear o pai do Prof. Dr. Tito José Bonagamba, Sr. Ismar Bonagamba. Personalidade bem conhecida não só na região de Ribeirão Preto, como em muitas regiões do Brasil, Ismar Bonagamba sempre desenvolveu sua atividade profissional como proprietário de uma distribuidora de filmes, sendo, por isso (e tal como o filho) um apaixonado por cinema. Além de homenagear o progenitor de Tito Bonagamba, o maestro Rubens Rcciardi estendeu a homenagem ao próprio diretor do IFSC-USP por ele liderar a campanha de prevenção ao câncer da próstata, que está em curso em todo o país. Essas homenagens foram feitas através da interpretação da trilha sonora do filme Cinema Paradiso, da autoria de Ennio Morricone, com outra fantástica interpretação da solista Mariya Krastanova.

Juliana D’Agostini

A pianista Juliana D’Agostini foi, de fato, o grande destaque deste concerto trazido pela USP – Filarmônica ao Teatro Municipal de São Carlos.

A pianista possui uma aptidão conhecida como ‘ouvido absoluto’, capacidade de categorizar em notas todo o tipo de som. Juliana iniciou seus estudos de piano aos 5 anos, tendo-se formado em piano pela Universidade de São Paulo, sob a tutela de Eduardo Monteiro. Fez também cursos de especialização na França – Académies Internationales d’Été du Grand Nancy e Strasbourg National Conservatoire – e nos EUA, sob a regência de Wha Kyung Byun, em Boston, de Caio Pagano, no Arizona e de Max Barros, em Nova York.

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Além de ter conquistado diversos prêmios ao longo de sua carreira, solou com importantes orquestras como Orchestra Femminile Italiana, Curitiba Sinfônica, Orquestra Sinfônica da Bahia, Filarmônica Vera Cruz, Orquestra Sinfônica Heliópolis, OCAM, USP Filarmônica e Bachiana Filarmônica.

Além disso, a pianista participou de master classes com conceituados pianistas de todo o mundo, como, Laurent Durupt (Conservatoire de Paris 14th), Richard Raymond (McGill University, Canada), Marylin Frascone (France), Sergei Dukachev (National Academia of Arts – UFA – Russia), Petr Jirikowsky (Conservatório de Praga), Cristina Ortiz, Gilberto Tinetti (Universidade de São Paulo), Jyeon Kang (Korea), Geoffrey Haydon (Georgia State University), entre outros.

Em adição aos recitais e concertos, a musicista pesquisa a fundo a história e as obras de seus ídolos eruditos. Com uma bolsa de estudos, Juliana realizou pesquisas acadêmicas de iniciação científica com a ajuda do pianista e doutor Eduardo Monteiro. Como musicóloga, já trabalhou em sonatas de Ludwig Van Beethoven (1770 – 1827) e nos manuscritos do compositor brasileiro Henrique Oswald (1852-1931), tendo conquistado diversos prêmios importantes em concursos de piano nacionais e internacionais.

Abaixo, algumas imagens do concerto de dia 05 de novembro.

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Assessoria de Comunicação

7 de novembro de 2014

Workshop “DFT meets Quantum Information Theory”

Realiza-se entre os dias 15 e 18 do próximo mês de dezembro, no Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (IQ-UNESP), Campus Araraquara, o Workshop Internacional subordinado ao tema Density Functional Theory meets Quantum Information Theory, um evento que contará com a presença, entre os palestrantes convidados, do docente e pesquisador do IFSC-USP (Grupo de Física Teórica), Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira, do Grupo de Física Teórica, que apresentará a palestra Tutorial on Density Funcional Theory.

A Teoria Funcional da Densidade (DFT, na sigla em inglês) propõe que todas as informações de um sistema quântico sejam encapsuladas em sua densidade de estado fundamental. Já a Teoria da Informação Quântica (QIT, na sigla em inglês) está preocupada com os dados contidos e processados por sistemas quânticos. Neste sentido, o evento tem como principal objetivo reunir os principais especialistas destas duas áreas, a fim de explorar as sinergias entre ambos os campos.

O International Workshop: Density Functional Theory meets Quantum Information Theory, evento organizado pelos Profs. Drs. Vivian França (Brasil), Klaus Capelle (Brasil) e Irene D’Amico (Reino Unido), também tem o objetivo de que docentes e alunos se familiarizem com conceitos a partir desses campos, proporcionando uma oportunidade para que os pesquisadores participantes aprendam, cada vez mais, sobre a recente evolução nessas áreas.

Além do Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira, o lote de palestrantes convidados inclui outros nomes importantes das áreas: Giovanni Vignale (Estados Unidos), Rex Godby (Reino Unido), Andreas Buchleitner (Alemanha), E. K. U. Gross (Alemanha), Jeremy Coe (Reino Unido), Timothy Spiller (Reino Unido), Claudio Verdozzi (Suécia), Stefano Pittalis (Itália), Irene D’Amico (Reino Unido), Esa Räsänen (Finlândia), Anna Sanpera (Espanha), Heinz-Peter Breuer (Alemanha), Raimundo dos Santos (Brasil), Roberto Serra (Brasil), Eduardo Miranda (Brasil), Belita Koiller (Brasil), Amir Caldeira (Brasil), Salomon Mizrahi (Brasil), Marcos de Oliveira (Brasil), Thereza Paiva (Brasil) e Celso Villas Boas (Brasil).

O prazo para a submissão online de resumos encerra-se no dia 20 de novembro. Já as inscrições para os que não enviarão trabalhos terminam no dia 05 de dezembro. Para obter mais informações sobre o evento, clique AQUI

Assessoria de Comunicação

6 de novembro de 2014

USP está entre as melhores universidades do mundo

A USP aparece classificada entre as melhores universidades do mundo, de acordo com resultados do ranking da US News and World Report 2014, publicados no final do último mês de outubro.

A Universidade de São Paulo foi considerada a melhor universidade latino-americana, aparecendo na 77ª posição entre as 750 universidades pesquisadas no mundo.

A primeira edição do ranking avaliou instituições de ensino dos Estados Unidos e de cerca de 50 países, baseando-se em dez indicadores que mensuram, entre outros fatores, a performance nas áreas de pesquisa acadêmica e reputação regional e global. A seleção das universidades foi feita a partir da base de dados da Thomson Reuters InCites™.

A lista mostra as 500 melhores universidades do mundo e pode ser acessada, clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação

6 de novembro de 2014

IFSC oferece mini curso ministrado por pesquisador francês

Nos dias 10, 17 e 19 de novembro, das 10h30 às 11h50, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) promoverá o mini curso “Some remarks on the quantum Hall effect”, que será ministrado pelo docente do Institut de Physique Théorique (Saclay- França), Vincent Pasquier.

O mini curso é voltado a não especialistas e a pesquisadores que estudam o Efeito Hall quântico e fluidos quânticos incompreensíveis. Dentre os tópicos discutidos, constarão níveis de Landau em disco, ondas de Laughlin, correspondência em massa de ponta e emaranhamento.

O mini curso é gratuito e será realizado na sala F-210 (3º piso do Prédio da Administração).

Para mais informações sobre o mini curso, clique aqui ou envie e-mail ao docente do IFSC, Rodrigo Pereira, no endereço eletrônico rpereira@ifsc.usp.br

Assessoria de Comunicação

6 de novembro de 2014

Brasil sobe 10 lugares

O Brasil subiu 10 lugares no último Ranking Mundial de Inovação, segundo reuters-150pesquisa divulgada recentemente pela Consultoria Tomson Reuters, ao medir os incentivos das universidades para a transferência de conhecimentos para o setor produtivo. Segundo responsáveis pela empresa pesquisadora, a subida do Brasil fica a dever-se ao número crescente de estudantes que estão se formando e fazendo pós-graduação nas universidades.

O Brasil ocupa, neste momento, a 13ª posição do ranking mundial, que é liderado pelos Estados Unidos, China e Alemanha, inovacao250mas ainda atrás da Índia, que é, como sabemos, um país igualmente emergente.

Tendo como base que o conhecimento deverá sair das universidades e ser canalizado para as empresas, rumo ao mercado – pois é nesse trajeto que a inovação desponta -, é de salientar o trabalho e o sucesso alcançado pelos diversos órgãos nacionais que se dedicam a essas metas, como, por exemplo, a Agência USP de Inovação, que muito tem contribuído para que a Universidade de São Paulo e o nosso país atinjam os principais patamares de excelência.

A pesquisa realizada pela Tomson Reuters foi, inclusive, destaque em uma das matérias exibidas recentemente pelo Jornal da Globo.

Assessoria de Comunicação

4 de novembro de 2014

I Torneio de Rugby da Universidade

A USP leva a efeito nos dias 08 e 09 de novembro, à partir das 09 horas, no Centro de Práticas Esportivas da USP (CEPE), o I Torneio de Rugby da Universidade, um evento esportivo organizado pela Pró-Reitoria de Graduação, com a participação de 12 equipes masculinas e 08 femininas.

O evento é aberto ao público e a entrada é gratuita.

Assessoria de Comunicação

31 de outubro de 2014

IFSC-USP presente na homenagem ao Prof. Dr. Robert Lee Zimmerman

A Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), da Universidade de São Paulo, realiza no próximo dia 03 de novembro, na Sala 26 do Bloco Didático das Exatas daquela Unidade (Campus USP de Ribeirão Preto), à partir das 11h30, a cerimônia de homenagem zimao Prof. Dr. Robert Lee Zimmerman, com a atribuição de seu nome aos laboratórios de ensino de Física.

O nosso Instituto estará representado nessa cerimônia através de seu Diretor, Prof. Dr. Tito José Bonagamba e do Prof. Sérgio Mascarenhas Oliveira, que usarão da palavra, entre outras personalidades, como, por exemplo, os Profs. Thomaz Ghilardi Netto (docente aposentado do DF/FFCLRP), Pietro Ciancaglini (Vice-diretor da FFCLRP), Marcelo Mulato (Chefe do DF-FFCLRP) e Oswaldo Baffa Filho (Professor Titular do DF-FFCLRP).

O Prof. Zimmerman, PhD em Física pelo MIT, veio jovem para o Brasil e tornou-se uma figura excepcionalmente importante para o desenvolvimento científico de nosso país, tendo atuado em diversas instituições. Além da FFCLRP-USP, o Prof. Zimmerman desenvolveu sua atividade no Instituto Tecnológico da Aeronáutica, São José dos Campos (ITA), Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), em São Paulo, e, inclusive, no antigo Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC-USP), além de ter dado muitas contribuições em outras instituições nacionais e estrangeiras.

O Prof.Robert Zimmerman faleceu no dia 12 de maio deste ano, vítima de acidente aéreo em seu monomotor, nos EUA.

Assessoria de Comunicação

31 de outubro de 2014

Três solistas em concerto com USP – Filarmônica

No âmbito das celebrações do 80º Aniversário da USP e do 20º Aniversário do IFSC, comemorações uspfilo250que se prolongarão até 2015, o nosso Instituto promoverá no dia 05 de novembro, à partir das 20h30, no Teatro Municipal de São Carlos, em parceria com a Prefeitura Municipal de São Carlos, mais um fantástico concerto com a USP – Filarmônica, do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP-USP).

Sob a regência do Maestro Rubens Russomano Ricciardi, a USP – Filarmônica trará, como solistas, Juliana D’Agostini (piano), Ivan Rodrigues (violino) e David Araujo (tenor), num programa que está organizado da seguinte forma:


Gilberto Mendes (*1922):

Peixes de Prata – com poema de Antonieta Dias de Moraes;

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791):

Concerto para piano e orquestra em Ré menor KV 466

I. Allegro;

II. Romance;

III. Allegro assai;

Concerto para violino e orquestra em Lá maior KV 219

I. Allegro aperto;

II. Adagio;

III. Rondeau: Tempo di Menuetto;

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – com orquestração de Olivier Toni:

Três miniaturas

I. Rosa amarela;

II. Bastão;

III. Estrela é lua nova;

César Guerra-Peixe (1914-1993):

Mourão

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Este evento, com entrada gratuita, insere-se na Série Concertos USP – São Carlos, uma realização do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto – USP e do Instituto de Física de São Carlos – USP, com o apoio do Grupo Coordenador de Cultura e Extensão – USP São Carlos.


A solista Juliana D’Agostini

Como já dissemos acima, Juliana D’Agostini (25) é um dos destaques deste concerto, a par com o violinista Ivan Rodrigues e com o tenor David Araújo. Juliana iniciou seus estudos de piano aos 5 anos, tendo-se formado em piano pela Universidade de São Paulo, sob a tutela de Eduardo Monteiro. Fez também cursos de especialização na França – Académies Internationales d’Été du Grand Nancy e Strasbourg National Conservatoire – e nos EUA, sob a regência de Wha Kyung Byun, em Boston, de Caio Pagano, no Arizona e de Max Barros, em Nova York.

Além de ter conquistado diversos prêmios ao longo de sua carreira, JULIANA-300Juliana, solou com importantes orquestras como Orchestra Femminile Italiana, Curitiba Sinfônica, Orquestra Sinfônica da Bahia, Filarmônica Vera Cruz, Orquestra Sinfônica Heliópolis, OCAM, USP Filarmônica e Bachiana Filarmônica.

Além disso, a pianista participou de master classes com conceituados pianistas de todo o mundo, como, Laurent Durupt (Conservatoire de Paris 14th), Richard Raymond (McGill University, Canada), Marylin Frascone (France), Sergei Dukachev (National Academia of Arts – UFA – Russia), Petr Jirikowsky (Conservatório de Praga), Cristina Ortiz, Gilberto Tinetti (Universidade de São Paulo), Jyeon Kang (Korea), Geoffrey Haydon (Georgia State University), entre outros.

Em adição aos recitais e concertos, a musicista pesquisa a fundo a história e as obras de seus ídolos eruditos. Com uma bolsa de estudos, Juliana realizou pesquisas acadêmicas de iniciação científica com a ajuda do pianista e doutor Eduardo Monteiro. Como musicóloga, já trabalhou em sonatas de Ludwig Van Beethoven (1770 – 1827) e nos manuscritos do compositor brasileiro Henrique Oswald (1852-1931) – projeto que a levou para palestrar a esse respeito em congressos.

Juliana D’Agostini já conquistou diversos prêmios importantes em concursos de piano, como, por exemplo:

• 2010 Seattle International Piano Competition – Collegiate Semi-Finalists;

• I OCAM – solista – 2º lugar (2009);

• Bauru Atlanta Competition – 3º lugar (2008);

• XIV Arnaldo Estrella National Piano Competition – 1º lugar (2006);

• XIX Artlivre Piano Competition – 1º lugar (2006);

• XV Souza Lima Piano Competition – 2º lugar (2006);

• XVIII Artlivre Piano Competition – 3º lugar (2005);

• IV OSBA young soloist Competition – 1º lugar (2005);

• XIII Arnaldo Estrella Piano Competition – menção honorária (2004).


O violinista Ivan Rodrigues

O segundo destaque deste concerto vai para o violinista Ivan Rodrigues, que cursa Bacharelado em Musica – Violino – na Universidade de São Paulo Ensino Médio Completo. Ivan se formou em 2011, no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos, em Tatu,í no curso de Violino, teoria e Harmonia.

Obteve o 2º lugar na colocação de um concurso de instrumentista na cidade de Pirassununga, em novembro de 2006, foi bolsista no Conservatório de Tatuí, em 2007, Placa de Prata de Melhor aluno e Ivan_Rodrigues-200aluno de melhor Talento do EMEF “Maneco Dionísio”, em 3 de junho de 2005 recebida na escola Maneco de Dionísio em Avaré.

Tem experiências internacionais com duas turnês pela Europa – 2010 e 2011 – e apresentações com os Tenores do Brasil, em 2006 e 2007, apresentações com o grupo Eruspop em 2008 e 2009, e ainda com o grupo Legítimos, da cidade de Santa Cruz do Rio Pardo, em 2009 e inicio de 2010, com gravação do CD. Apresentou-se com André Carino (Sanfoneiro) em 2009 e 2010 e teve participação especial no Programa Raul Gil, no SBT, em Setembro de 2010, com a cantora Elihana Elias, entre outras.

Ivan foi professor de violino nas escolas de música “A Musical” e “Opus”, na Cidade de Avaré, por dois anos, 2010 e 2011, tendo sido membro, em 2012, da Orquestra Sinfônica de Heliópolis. Participou de duas edições do Festival de Ourinhos, tendo aula e masterclasses com os professores Ana de Oliveira, Ricardo Herz, Winston Ramalho e Rucker Bezerra. No Conservatorio de Tatui, teve masterclasses com Professores, Emanuelli Baldini, Paulo Bosisio, Pedro Della Role. Em São Paulo na Sinfônica de Heliópolis aulas e master classes com violinistas internacionais, como, Barnabas Kelemen e Julian Rachlin.


O tenor David Araújo

Nascido em Ribeirão Preto – SP em 1986, iniciou seus estudos em canto em 2005, com a professora Naílda Lins e em 2011 iniciou o Curso de Música – Canto e Arte Lírica pela Universidade de São Paulo (USP), sob a orientação da Professora Maria Yuka de Almeida Prado.

Foi selecionado em 2010 e 2013 de entre centenas de cantores de vários países, para integrar a Academia Coral do Schleswig-Holstein Musik Festival (Alemanha), sob a regência de Rolf Beck, Christopher Hogwood, Stefan Parkman, Bobby McFerrin, Christoph Eschenbach, Martin Grubinger, Eric Whitacre e Kaspars Putnins.

Participou da gravação de CD com obras de Gabriel Fauré, incluindo seu famoso Requiem em conjunto com o Ensemble Orchestral de Paris. Em 2011 participou do coral na Ópera “La Bohème”, de Puccini e ingressou no Coro de Câmara da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto sob a regência de Snizhana Drahan e nos corais Oficina Experimental da Voz e Academia da Voz do Departamento de Música da FFCLRP-USP, sob a regência da Professora Silvia david230Berg.

Participou de master classes de canto com Jenni Cook (EUA), Sarah Meredith (EUA), David Wilson-Johnson (Inglaterra), Fernando Portari, Pedro Portari, Sandro Christopher, Rosana Lamosa, Edmar Ferreti e Richard Bauer. Interpretou Bastien, na Ópera Bastien und Bastienne, da Orquestra USP-Filarmônica, sob a regência do Professor Rubens Russomano Ricciardi. Em 2013, com Bolsa Mérito Acadêmico da USP, realizou intercâmbio na University of New Hampshire (EUA), tendo recebido nota máxima e o certificado de mais alta honra integrando a lista da reitoria; foi solista na Missa Brevis de Zoltan Kodaly e junto à Orquestra de Câmara Divertimento, cantando “Il mio tesoro intanto”, da Ópera “Don Giovanni”, de W. A. Mozart: interpretou “Candide”, na Ópera Homônima de Leonard Bernstein e Sam, na Ópera “Susannah”, de Carlisle Floyd. Em 2014 retornou ao coro de câmara da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e foi solista na “Missa Solemnis KV 139”, de W. A. Mozart.

 

Assessoria de Comunicação

31 de outubro de 2014

Workshop “Meet the Editors”

Aproximadamente 140 pessoas participaram da quarta edição do MEET200Workshop Meet the Editors– Escrita Científica, um evento que decorreu nos dias 20 e 21 de outubro, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC-USP), que contou com a participação das Dra. Julie Kim Zajonz (Physical Review Applied), Sra. Karie Friedman (Reviews of Modern Physics), e da Sra. Celia M. Elliott (Department of Physics, da University of Illinois, Urbana-Champaign).

O evento, voltado a alunos de pós-graduação, pesquisadores e docentes, permitiu que os participantes interagissem com as palestrantes e melhorassem a escrita de artigos científicos em idioma inglês. 

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Para isso, as editoras convidadas discutiram as maiores dificuldades que os brasileiros têm ao falarem e escreverem no idioma britânico, tendo examinado diversos artigos científicos publicados em revistas, compartilhado técnicas básicas de redação, para que os alunos e docentes melhorassem a comunicação em inglês, tendo também analisado o processo de publicação de artigos.

O Prof. Dr. José Carlos Egues de Menezes, docente do Grupo de Física Teórica do Instituto de Física de São Carlos e organizador do evento, reconhece o sucesso desta quarta edição do Meet de Editors, que contou com um mini-curso voltado para escrita de projetos científicos: Esse modelo de projeto é muito importante, principalmente, para atrair verbas à Universidade através de agências de fomento, tendo também destacado a grande participação do público, ávido por acompanhar os seminários ministrados pelas especialistas.

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Além das apresentações de Julie e Karie, José Carlos Egues elogia o trabalho de Celia Elliott, que deu dicas “extremamente úteis” de como iniciar a escrita de um artigo científico, tendo ressaltado técnicas de como organizar os parágrafos, fazer uma afirmação, explicá-la e exemplificá-la. Os participantes apreciaram muito essas dicas, que resumem de forma clara e objetiva o procedimento da escrita científica, afirma o docente.

A participação de Celia Elliott poderá, inclusive, resultar em uma colaboração entre o IFSC-USP e a especialista, assim como já ocorre com Karie Friedman, que edita diversos artigos científicos de pesquisadores e docentes do Instituto de Física de São Carlos. De acordo com o Prof. José Carlos Egues, a ideia é convidar Celia para analisar a escrita de artigos científicos de membros MEET3-250do IFSC, durante temporadas em que houver importantes chamadas de agências de fomento.

Quanto à quinta edição do Meet the Editors, o Prof. José Carlos revela que o docente Philip Greenland, editor do Journal of the American Medical Association (JAMA) e professor da Northwestern University Feinber School of Medicine, Chicago, Illinois (EUA), deverá participar do evento, apresentando seminários sobre plágio e má conduta acadêmica, temas bastante preocupantes nos dias de hoje, devido ao alto índice de artigos publicados diariamente.

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Assessoria de Comunicação

30 de outubro de 2014

Docente da UFU discute artigo sobre interação antiferromagnética em palestra

Através do programa Journal Club, decorreu no dia 30 de outubro, pelas 10h45, na sala F210 (IFSC-USP), a palestra intitulada Enhanced Antiferromagnetic Exchange between Magnetic Impurities in a Superconduting Host, ministrada pelo Edson1-250Prof. Dr. Edson Vernek, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Minas Gerais.

Em sua apresentação, o docente discutiu o artigo Enhanced Antiferromagnetic Exchange between Magnetic Impurities in a Superconducting Host, publicado em 18 de agosto de 2014, na Physical Review Letters (PRL). O texto é baseado na percepção de um tratamento perturbativo de interação de troca entre impurezas magnéticas. Nessa palestra, Edson analisou e demonstrou que o estado Yu-Shiba-Rusinov induz uma interação antiferromagnética dominante sobre Ruderman-Kittel-Kasuya-Yosida, mesmo em distâncias menores do que o comprimento de coerência.

O Prof. Edson Vernek possui graduação em física pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e mestrado e doutorado em física pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Atualmente, ele é docente do Instituto de Física da Universidade Federal de Uberlândia, onde atua com ênfase em Matéria Condensada, abordando nanoscopia, efeito Kondo e propriedades de transporte em estruturas de pontos quânticos.

Assessoria de Comunicação

30 de outubro de 2014

X BRASGLASS – 2014

A cidade de São Carlos recebeu entre os dias 26 e 30 de Outubro, a 10ª edição do bazglass1BRASGLASS –  Brazilian Symposium on Glass and Related Materials, um simpósio que ocorreu no Hotel Anacã e que congregou cerca de cento e cinquenta participantes.

Organizado pelo CeRTEV – Center for Research, Technology and Education in Vitreous Materials, criado em 2013, com o apoio da FAPESP, constituído por um lote de pesquisadores oriundos da Universidade Federal de São Carlos (UFSC), Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), este simpósio já ocorre desde 1995, sendo considerado, por isso, uma oportunidade única para promover a interação entre a ampla comunidade de pesquisadores no Brasil que trabalham em ciências de vidro, cerâmica e aplicações.

Com brazglass2periodicidade bi-anual, o evento tem o objetivo de, periodicamente, reunir pesquisadores e tecnólogos que atuam no campo do vidro e de materiais relacionados, não só no Brasil, mas em todo o mundo, para apresentação e discussão dos mais recentes trabalhos de pesquisa e consequente compartilhamento de ideias e experiências, catalisando, simultaneamente, a interação de cientistas brasileiros, tecnólogos e estudantes com renomados especialistas internacionais.

A organização deste evento esteve a cargo de José Fabián Schneider e Andrea S. S. de Camargo, pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP) e que assumiram o cargo de chairs do simpósio, bem como de outros renomados pesquisadores, como foram os casos dos Prof. Drs. Edgar Dutra Zanotto (responsável pelo CERTEV), Eduardo Bellini Ferreira, Hellmut Eckert (IFSC-USP), Mauro Akerman, Paulo Soares e José Roberto Martinelli, este último a título póstumo, por seu recente falecimento, tendo sido devidamente homenageado na cerimônia de abertura do evento.

CERTEV é destaque na revista britânica Glass International

O CERTEV foi destaque na edição de setembro da revista britânica Glass International, tendo a publicação utilizado, ainda, a antiga denominação – CEPIV -, enaltecendo o resultado dos estudos desenvolvidos, como as novas tecnologias que são esperadas em cinco campos principais de aplicação: vitrocerâmicas fortes para uso odontológico; materiais bioativos para restauração de ossos e tecidos; sistemas para armazenamento e conversão de energia; dispositivos fotônicos; catalisadores para conversão de biomassa em combustíveis e brazglass3produtos químicos.

Por outro lado, a agenda educacional prevê o treinamento de pessoal de nível superior e médio para a indústria de materiais vítreos e vitrocerâmicos e intenso intercâmbio de estudantes e colaboração internacional, entre outros itens. O apoio da FAPESP, que deverá se estender por 11 anos, prevê uma dotação total de US$ 22 milhões (excluídos os salários, ao cargo das duas universidades). A verba será liberada na razão de US$ 2 milhões por ano durante os cinco primeiros anos. Depois disso, a FAPESP avaliará o andamento do programa antes de autorizar o apoio para os seis anos seguintes.

O artigo da revista britânica refere que (…) considerando o volume e a duração do apoio, é provável que o “CEPIV” seja um dos maiores e mais prolongados esforços de pesquisa acadêmica dedicados às ciências do vidro (…).

Assessoria de Comunicação

30 de outubro de 2014

Novo alvo para cura de velhas doenças

As oxigenases são uma categoria de proteínas que foram descobertas em 1955 pelos bioquímicos Osamu Hayashi (Japão) e Howard S. Mason (EUA). Desde então, a proteína sempre foi relacionada a importantes atividades do organismo, como tumores, processos anti-inflamatórios e regulação de transcrição gênica, desempenhando, portanto, um papel chave para o funcionamento de nosso organismo.

Durante seu pós-doutorado na Universidade de Oxford (Inglaterra), o docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), João Renato Carvalho Muniz, focou sua pesquisa em oxigenases dependentes de 2-oxoglutarato (2OG), que também assume importante papel na manutenção do organismo. Por sua prática na resolução de estruturas proteicas humanas, adquirida durante o pós-doutoramento, João Renato conseguiu desvendar a estrutura tridimensional da oxigenasse 2-oxoglutarato (2OG) dependente e, em conjunto com outros pesquisadores de Oxford, fez uma interessante descoberta que rendeu, inclusive, a publicação de um artigo na notória revista Nature *: a 2-oxoglutarato (2OG) dependente mostrou-se similar a muitas outras enzimas, inclusive às encontradas em células procariotas, células de organismos unicelulares, como algumas bactérias. Ou seja, uma proteína com papel chave foi encontrada tanto em células de humanos como em células de seres considerados inferiores. “A constatação de que essas proteínas ocorrem em organismos que vão de procariotos a eucariotos levanta questões quanto às suas relações estruturais e evolutivas”, conta João Renato.

Joao_Renato-_oxigenases-1Mas, esse não foi o fato mais impactante da descoberta: os pesquisadores de Oxford também notaram sutis mudanças adaptativas na estrutura das 2-oxoglutarato (2OG) dependentes com o intuito de conservar seu sítio de ligação ao elemento químico Ferro (Fe), na ausência do grupo heme. “A natureza utiliza uma multiplicidade de estratégias para isso e a definição dos princípios gerais de evolução da seletividade de metais em sistemas biológicos representa ainda um desafio”, comenta João Renato.

O estudo, de caráter básico, é o pontapé inicial para saber, por exemplo, onde, exatamente, acontecem as principais reações em uma célula, ou seja, descobrir qual é seu sítio ativo. O desenvolvimento de outras informações também é de igual importância. “O 2-oxoglutarato é um ligante chave para as oxigenases, que têm um papel importante em diversos processos fisiológicos, principalmente relacionados à regulação da expressão gênica, na hidroxilação de fatores de transcrição e nos processos de transcrição de DNA. A partir do momento que entendermos o funcionamento correto desse substrato, poderemos propor novos fármacos para cura de diversas doenças, como anemia, inflamações e, até mesmo, câncer”, elucida o docente.

O próximo passo dessa pesquisa é justamente desenvolver inibidores, novos fármacos, fertilizantes, entre outras coisas, desenvolvimento que será baseado no entendimento sobre esses ligantes microscópicos. “Esses resultados são o ‘trampolim’ para diversos outros estudos aplicados. No entanto, sem essa informação, que é básica e primordial, não seria possível andar em direção a descobertas maiores”, afirma João Renato. “Porém, nesse contexto, os descobrimentos mais importantes tiveram início a partir do discernimento de coisas muito pequenas”, conclui.

*O artigo abordou estudos comparativos envolvendo 15 estruturas cristalográficas de organismos procarióticos, como as bactérias Escherichia coli e Rhodothermus marinus, assim como as de organismos superiores, como o Homo sapiens

Assessoria de Comunicação

29 de outubro de 2014

Docente da Harvard University ministra palestra

Na mais recente edição do programa Café com Física, oorrida no dia 29 de Michael1-300outubro, pelas 16h30, na Sala Celeste (IFSC-USP), o Prof. Dr. Michael S. Gilmore, da Harvard Medical School (HMS), da Harvard University, Massachusetts, EUA, apresentou o seminário Application of New Genomics Technologies to Understand Antibiotic Resistant Superbugs.

Desde o desenvolvimento da tecnologia de sequenciamento de DNA, que rendeu o Prêmio Nobel de Química em 1980 para Fred Sanger, Allan Maxam e Walter Gilbert, houve um avanço que excedeu a Lei de Moore. Neste seminário, Michael dissertou sobre a capacidade de utilizar a referida tecnologia para coletar dados sobre micróbios que habitam e infectam o ser humano, tendo abordado o microbioma, bem como sua importância à saúde do homem.

Fundada em 1782, a Harvard Medical School, da Harvard University, que já integrou quinze pesquisadores que compartilham nove prêmios Nobel, começou apenas com três docentes e, hoje, é reconhecida pelo excelente trabalho realizado na área da saúde.

Assessoria de Comunicação

29 de outubro de 2014

USP é a Universidade pública do ano

A USP foi escolhida como a universidade pública do ano, de acordo o Prêmio Melhores Universidades 2014, concedido pelo Guia do Estudante, publicação anual da Editora Abril.

Na categoria Melhores por Área do Conhecimento, a USP arrebatou seis prêmios: Ciências Biológicas e da Terra, Administração e Negócios, Comunicação e Informação, Ciências Exatas e Informática, Ciências Sociais e Humanas e Engenharia e Produção.

O Guia do Estudante é um dos principais veículos de publicação de Instituições de Ensino Superior do Brasil e de avaliação de cursos superiores de bacharelado e licenciatura.

Na mesma edição do Guia, a USP teve 96 cursos de graduação avaliados com cinco estrelas e, além desses, outros 21 cursos receberam quatro estrelas e dois foram avaliados com três estrelas.

As três grandes áreas de conhecimento – biológicas, exatas e humanas – e os sete campi da Universidade tiveram cursos com a avaliação máxima.

Assessoria de Comunicação

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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