Notícias

11 de fevereiro de 2015

“Luz, Ciência e Ação”

Luz, Ciência e Ação: este é o tema central definido para a 67ª. Reunião Anual da SBPC, um evento que acontecerá entre os dias 12 e 18 de julho de 2015 ,no campus da Universidade Federal de São Carlos, em São Carlos.

O tema escolhido é alusivo ao Ano Internacional da Luz, que em 2015 será celebrado em diversos países, por decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em reconhecimento à importância das tecnologias associadas à luz na promoção do desenvolvimento sustentável e na busca de soluções para os desafios globais nos campos da energia, educação, agricultura e saúde.

Para obter mais informações sobre o evento, clique AQUI.

Assista ao VÍDEO DE DIVULGAÇÃO.

Assessoria de Comunicação

11 de fevereiro de 2015

Novo colaborador

Renato_VitalinoA partir de 9 de janeiro, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) conta com novo servidor: Renato Vitalino Gonçalves, docente admitido junto ao Grupo de Crescimento de Cristais e Materiais Cerâmicos (CCMC).

O IFSC dá boas-vindas ao novo colaborador.

Assessoria de Comunicação

11 de fevereiro de 2015

Atualização da Produção Científica do IFSC

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas em janeiro de 2015, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) ao lado direito da página principal do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

A figura ilustrativa foi extraída de artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC, no periódico Neurocomputing.

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Assessoria de Comunicação

10 de fevereiro de 2015

SPRINT – São Paulo Researchers in International Collaboration

As colaborações internacionais em pesquisa sprint-200apoiadas pela FAPESP contam, a partir de agora, com o SPRINT – São Paulo Researchers in International Collaboration, uma estratégia de organização que consiste no anúncio simultâneo de oportunidades de colaboração internacional com diversos parceiros da FAPESP.

O programa SPRINT tem como principais objetivos, estimular e promover o avanço da pesquisa científica por meio do engajamento dos pesquisadores vinculados a instituições de pesquisa do Estado de São Paulo com pesquisadores parceiros no exterior, bem como oferecer financiamento para a fase inicial de colaborações internacionais em pesquisa, com expectativas claras de que a próxima fase seja a apresentação, pelos pesquisadores do Estado de São Paulo, de propostas de pesquisa nas linhas regulares da FAPESP para a continuidade da pesquisa iniciada no âmbito do SPRINT e consequente consolidação da parceria.

A partir de financiamento inicial (“seedfunding”), espera-se a sustentabilidade das novas colaborações.

fapespb-200Anualmente serão abertas quatro chamadas com data limite para apresentação de propostas sempre na última segunda-feira de cada um dos seguintes meses: janeiro, abril, julho e outubro, pelo que o citado programa traz excelentesoportunidades de cooperação com várias universidades, com as quais os pesquisadores do IFSC-USP já têm interação.

As quatro chamadas referentes ao ano de 2015 já estão disponíveis, conforme os links abaixo.

Chamada SPRINT 1/2015

Chamada SPRINT 3/2014

Chamada SPRINT 2/2014

Todas as questões relacionadas a este Programa deverão ser direcionadas para: sprint@fapesp.br

Clique AQUI para acessar todas as informações relativas ao SPRINT – São Paulo Researchers in International Collaboration.

Assessoria de Comunicação

9 de fevereiro de 2015

Prazo para inscrição antecipada termina em março

ibro-2015-200Ocorrerá entre os dias 7 e 11 de Julho, pela primeira vez na América Latina, no Centro de Convenções SulAmérica (RJ), o 9th World Congress International Brain Research Organization (IBRO 2015), cujo prazo para inscrição antecipada e submissão de resumos termina em 13 de março.

O evento, que reunirá estudantes do ensino superior e pesquisadores de diversos países, discutirá as principais pesquisas desenvolvidas durante os últimos anos na área de neurociência. Para aprofundar a compreensão da estrutura e função do cérebro, o congresso trará em sua programação, palestras, simpósios e mini-simpósios com especialistas nacionais e internacionais, bem como apresentação de pôsteres.

O comitê organizacional local é constituído por Roberto Lent (Brasil), Cecilia Hedin-Pereira (Brasil), Luiz Eugenio Mello (Brasil) e Stevens Rehen (Brasil). Enquanto que o comitê de programa é formado por Rafael Linden (Brasil), Christian Giaume (França), Megan Holmes (Escócia), Christine van Broeckhoven (Bélgica), Um-Ming Poo (Estados Unidos), Min Zhuo (Canadá), Keiji Tanaka (Japão), Freda Miller (Candá), Andrew Schwartz (Estados Unidos), Roberto Lent (Brasil) e Dora F. Ventura (Brasil).

Odesenvolvimento da neurociência no Brasil

Um dos pioneiros da neurociência no Brasil foi o Prof. Miguel Rolando Covian. Em 1955, o docente veio da Argentina ao Brasil, onde assumiu a direção do Departamento de Fisiologia e Biofísica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, sediado em Ribeirão Preto (SP).

Miguel Covian tinha vasto conhecimento no campo da neurociência, tendo sido um dos criadores da neuroendocrinologia e compartilhado suas experiências com diversos docentes, como o Prof. Antunes-Rodrigues, atual presidente da Sociedade Brasileira de Fisiologia, que também colabora com a disseminação da neurociência pelo Brasil, através de especialistas que trabalharam ou ainda atuam em diversas universidades do país.

Atualmente, a neurociência conta com grupos de pesquisa bastante reconhecidos em diversos estados do Brasil contando ainda com o apoio de instituições, como, por exemplo, a Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC), Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (FAPERJ), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e JZ Brasil.

Para conferir a programação e outras informações referentes ao IBRO 2015, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

9 de fevereiro de 2015

Instituto de Física de São Carlos participa de rede internacional

milho-200O Instituto de Física de São Carlos tem cooperado com o projeto Monitoring Genetically Modified Organisms in Food and Feed by Innovative Biosensor Approaches, uma iniciativa coordenada pela Universidade do Porto, Portugal, através da pesquisadora Profa. Dra. Cristina Delerue-Matos, cujo objetivo principal é criar uma rede ativa de colaboração, intensificando e promovendo o intercâmbio de pesquisadores entre instituições da Europa e América Latina.

Essa rede, composta por centros de pesquisas e universidades de Portugal, Espanha, França, Brasil e Argentina, também tem o intuito de desenvolver novos nanobiossensores e dispositivos baseados em nanomateriais que poderão analisar a presença de organismos geneticamente modificados (OGM’s) em alimentos e produtos biotecnológicos. Em determinadas quantidades, os OGM’s podem causar diversos danos à saúde, entre os quais, numerosos tipos de alergias e até poluição do meio ambiente.

Além do intercâmbio entre os profissionais que atuam nessa área, o projeto tem promovido workshops BEATRIZ1-200que contribuem para a difusão do conhecimento, principalmente dentro da comunidade científica. Durante o mês de janeiro, o Prof. Dr. Valtencir Zucolotto (IFSC-USP), coordenador do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do IFSC, recebeu a Profa. Dra. Beatriz Lópes-Ruiz, especialista na área farmacêutica e docente da Universidad Complutense de Madrid (Espanha). Atualmente, o docente trabalha com a pesquisadora Maria Cristina Freitas, do Instituto Superior de Engenharia do Porto – ISEP (Portugal), que tem realizado estudos sobre o controle de qualidade de alimentos no IFSC-USP.

LT-150A docente Beatriz Lópes-Ruiz, que se surpreendeu com a qualidade da infraestrutura do IFSC-USP, se mostra bastante esperançosa com o impacto que o projeto pode causar, já que há uma grande mobilidade da comunidade científica, com grupos trabalhando em várias vertentes dessa pesquisa e facilitando a colaboração entre cada instituição envolvida. A jovem pesquisadora Maria Cristina Freitas já finalizou o seu mestrado em Portugal e pretende iniciar seu doutorado no IFSC, em razão de sua estadia em nossos laboratórios – fator que reforça o conceito de intercâmbio proposto pela iniciativa.

O Prof. Valtencir Zucolotto ZUCO1-300sublinha que o Instituto de Física de São Carlos tem recebido alunos de Portugal, Espanha, Suíça, e de diversos outros países europeus e latino-americanos, envolvidos neste e em outros projetos. Além disso, ele conta que a Unidade já desenvolveu sistemas que detectam a quantidade de proteínas relacionadas aos Organismos Geneticamente Modificados. O IFSC tem colaborado com esse projeto de maneira bastante importante, recebendo pesquisadores e desenvolvendo esse tipo de tecnologia, sendo que esse trabalho tem oferecido uma visibilidade internacional para o nosso Instituto, através de um tema que é bastante relevante em termos mundiais, afirma.

Outra MARIA1-200vertente bastante importante dessa rede é sua contribuição à saúde pública. Além das técnicas desenvolvidas no IFSC, outros grupos da rede já projetaram novos dispositivos que também detectam a quantidade de transgênicos nos alimentos. Na União Européia existe uma legislação direcionada a alimentos biotecnológicos. Se um produto alimentício tem mais de 0,9% de transgênicos em sua composição, deve haver uma etiqueta alertando o consumidor, explica a pesquisadora Maria Cristina. Nos Estados Unidos, esse processo é facultativo a partir de 0,5%, enquanto que no Brasil a quantidade é raramente identificada nas embalagens dos alimentos. Mesmo assim, Maria Cristina acredita que o alerta nas embalagens poderá vigorar em nosso país: No Brasil, já tenho encontrado muitos pacotes de alimentos com o alerta de transgênicos, diz.

O trabalho em questão deverá ser finalizado em outubro, mas Beatriz garante que há chances de renová-lo: Espero que possamos solicitar outro projeto para continuarmos com essa proposta. Assim que terminarmos as apresentações dos workshops, estaremos em contato periodicamente com nossos parceiros, através de vídeo-transferência, para atualizarmos todo o trabalho conjunto, conclui Beatriz.

Além do Instituto de Física de São Carlos, a Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Parnaíba, também representa o Brasil na rede internacional.

Assessoria de Comunicação

6 de fevereiro de 2015

Docente do IFSC-USP treina professores do Ensino Fundamental

No dia 5 de fevereiro, o Prof. Dr. Vanderlei Bagnato, do Grupo de Óptica do IFSC-USP, ministrou um treinamento para professores de ensino fundamental da rede pública de São Carlos. No evento, foram realizados vários experimentos envolvendo kits educativos na área de biologia e de geofísica.

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Esses kits fazem parte do programa Aventuras na Ciência e foram idealizados por um grupo de professores da USP, da Unicamp e da Universidade Federal do Rio de Janeiro, envolvendo cinco disciplinas: Física, Química, Biologia, Astronomia e Matemática. vanderlei2-200Segundo o Prof. Bagnato, a função dos kits é despertar a curiosidade dos alunos, desenvolvendo o raciocínio científico e despertando o espírito criativo e a melhora o aprendizado: “O aluno sai do estado de mero receptor do conhecimento, para aquele que realiza a ação”, disse.

O evento foi organizado pela Coordenadora de Difusão Científica do Grupo de Óptica do IFSC-USP, Dra. Wilma Barrionuevo, em parceria com Secretaria de Ensino de São Carlos e a Prefeitura Municipal, a qual adquiriu 80 kits para serem entregues às escolas municipais.

Enquanto Vanderlei Bagnato realizava experimentos na área de física, o mestrando Bruno Ono explicava os experimentos de biologia. Os professores executaram todos os experimentos propostos com bastante curiosidade e entusiasmo e, ao final, todos eles se mostraram bastante gratos pela oportunidade.

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Assessoria de Comunicação

6 de fevereiro de 2015

IFSC-USP sediou primeira reunião de 2015

Na manhã e tarde da última terça-feira, 3, o anfiteatro azul do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), localizado no prédio dos Laboratórios de Ensino de Física (LEF), foi preenchido por mestrandos, doutorandos, pós-doutorandos, docentes e pesquisadores em geral. Todos com um objetivo comum: discutir o andamento dos trabalhos e estudos do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), do qual fazem parte.

CIBFar-_logoO encontro, que congregou os 19 membros do Centro de Pesquisa, além de diversos outros colaboradores, foi iniciado com um breve discurso do docente do IFSC e coordenador geral do CIBFar, Glaucius Oliva, que fez questão de ressaltar que o grande desafio brasileiro nos dias atuais é fazer uma ciência de impacto.

Além de uma contextualização da história da ciência no Brasil, Glaucius falou de organizações sem fins-lucrativos que estimulam pesquisas na área de fármacos, sobre o papel da educação para formação de recursos humanos produtivos e competentes na área de pesquisa e sobre a importante função dos pesquisadores, em geral, na construção de um país melhor.

Depois de Glaucius, foi a vez da também docente do IFSC e coordenadora de educação do CIBFar, Leila Beltramini, trazer uma breve explicação aos presentes sobre os projetos de difusão científica desenvolvidos no Espaço Interativo de Ciências (EIC), com destaque para o Clube de Ciências, que traz como proposta o ensino e aprendizagem em espaços não formais para alunos do ensino básico de escolas públicas. A docente apresentou algumas atividades já bem estabelecidas no EIC, como jogos eletrônicos educativos com temática relacionada à biologia molecular e estrutural, na qual se incluem doenças inCIBFar-_reuniao_no_IFSCfecciosas, estudadas no CIBFar.

Ainda no período matutino, o docente do IFSC e coordenador de inovação do CIBFar, Adriano Andricopulo, fez uma breve apresentação e focou seu discurso na geração de inovação na área de fármacos. O docente afirmou que, atualmente, no que diz respeito à pesquisa científica, o Brasil está sendo visto com melhores olhos e destacou a importância da pesquisa básica para o desenvolvimento de novos fármacos.

No período da tarde, a reunião foi reiniciada pelo docente do Instituto de Química da Unesp, Luiz Carlos Dias, que falou aos presentes sobre as contribuições da Síntese Orgânica e Química Medicinal para o desenvolvimento de novos fármacos. Nesse contexto, ele apresentou um dos parceiros do CIBFar, o Drugs for Neglected Diseases iniciative (DNDi), organização mundial sem fins lucrativos que tem como objetivo o desenvolvimento de novos fármacos e tratamento para cura de doenças negligenciadas. Além disso, Luiz Carlos também expôs alguns resultados de estudos resultantes de parcerias entre o IQ e diversas instituições de pesquisa mundiais (Bélgica, Austrália, Londes, Estados Unidos etc.).

Depois de Luiz Carlos, foi a vez da docente da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP/USP), Monica Tallarico Pupo, que falou sobre sua participação no projeto temático “Novel therapeutic agents from the bacterial symbionts of Brazilian invertebrates”, uma colaboração entre FAPESP, National Institute of Health (NIH) e International Cooperative Biodiversity Group (ICGB).

Brevemente, Monica apresentou os principais objetivos do projeto: desenvolvimento de soluções para problemas de saúde através de recursos genéticos inéditos e a conservação da biodiversidade, além de também apresentar alguns resultados já atingidos e aqueles ainda buscados pelos pesquisadores do projeto em questão.

Posteriormente à apresentação de Monica, Adriano Andricopulo retornou para, dessa vez, apresentar novos fármacos lançados no mundo em 2014 e a expectativa de venda dos mesmos para 2015. Ressaltou o fato de que diversos pacientes infectados por doenças negligenciadas serão beneficiados por essas novidades e reforçou a importância das biodiversidades química e biológica como aliadas na produção de novos medicamentos. O docente também mencionou o interesse do IFSC em pesquisas relacionadas à criação de novos candidatos a fármacos.

Para finalizar a reunião, Glaucius apresentou um parecer emitido pela FAPESP, elencando algumas críticas e sugestões feitas no parecer, de autoria de um consultor internacional.

Tendo o parecer como base, Glaucius falou sobre as metas e estratégias para o CIBFar, incluindo-se nesse ínterim os desafios, perspectivas e ações para 2015. Entre os planos do docente estão a visita a todos os laboratórios de pesquisa que fazem parte do CIBFar e o levantamento de novas moléculas, bioensaios e equipamentos para uso comum. Já as metas e estratégias incluem o foco na produção de um novo fármaco e de artigos científicos de melhor qualidade, assuntos que serão retomados nas reuniões do CIBFar em 2015, a próxima delas marcada para acontecer no final de abril.

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Assessoria de Comunicação

5 de fevereiro de 2015

Prêmio Fundação BBVA

Já estão abertas as inscrições para a 8ª edição dos Premios Fundación BBVA Fronteras del Conocimiento, lançada pela Fundação BBVA e que tem como objetivo “a orientação estratégica para promoção do conhecimento e inovação de princípios éticos da sociedade plural do século XXI”, de acordo com descrição no site da Fundação.

Fundacion_BBVA-_logoO prêmio abarca as seguintes categorias: ciências básicas (física, química e matemática), biomedicina, ecologia e biologia da conservação, tecnologias da informação e comunicação, economia, finanças e gestão de empresas, música contemporânea, mudança climática e cooperação para o desenvolvimento.

Os interessados em participar deverão se inscrever até às 23 horas GMT do dia 30 de junho de 2015 no endereço eletrônico www.fbbva.es/awards para concorrer aos prêmios no valor de € 400.000 e um certificado de participação. Todos os documentos necessários para inscrição deverão ser submetidos em inglês.

Os vencedores dos prêmios serão escolhidos até 28 de fevereiro de 2016. A cerimônia de entrega ocorrerá em Madrid (Espanha) durante junho de 2016.

Para mais informações a respeito do prêmio, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

4 de fevereiro de 2015

Inscrições abertas para Edital 461/2015 – Convênios USP

Estarão abertas até o dia 04 de março as inscrições para o Edital 461/2015 – Convênios USP, que oferece 74 vagas para intercâmbio durante o segundo semestre de 2015, em universidades parceiras da Universidade de São Paulo.

Para obter mais informações, acesse o FAQ de Editais da Agencia USP Internacional ou clique AQUI para entrar em contato com a equipe de Mobilidade Acadêmica através do Sistema Mundos.

Para realizar as inscrições, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

 

4 de fevereiro de 2015

X Ciclo de palestras “Física para Todos”

Inicia-se no próximo dia 28 de fevereiro, no Instituto de Física da USP (IFUSP), o décimo ciclo de palestras subordinado ao tema “Física para Todos”, um evento gratuito, cujo objetivo é divulgar ao público leigo o ensino da física e as pesquisas realizadas dentro do instituto.

Embora aberto a todos os interessados, o principal público-alvo desta iniciativa são os estudantes que frequentam o ensino médio, que terão oportunidade de compreender melhor temas importantes, como, por exemplo, a física nos esportes, poluição atmosférica e óptica.

As inscrições podem ser feitas, clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação

4 de fevereiro de 2015

Docente do IFSC é destaque na Revista Pesquisa FAPESP

O Prof. Dr. Jarbas Caiado de Castro Neto, docente do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos, é um dos destaques da categoria Carreiras da edição de janeiro da Revista Pesquisa FAPESP.

O texto intitulado Instrumentos do Jarbas300saber, relata a trajetória profissional de Jarbas desde a época em que o docente concluiu seu doutorado em física, no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), EUA, em 1981. Hoje, com 61 anos, é um dos sócios-fundadores da empresa Opto Eletrônica, em São Carlos, e o responsável pela implantação da oficina de óptica do IFSC/USP durante uma época em que o país ainda estava fechado a importações, o que facilitou o acesso de pesquisadores e empresas aos instrumentos ópticos.

Além de sua carreira profissional, a matéria destaca ainda alguns dos projetos que tiveram a assinatura de Jarbas, tais como a fabricação das câmeras dos satélites Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres (Cbers 3 e 4) e o desenvolvimento de um equipamento óptico portátil que detecta o greening* em fase assintomática.

Para conferir o texto em sua íntegra, clique AQUI.

*Doença de difícil controle que acomete plantações de frutas cítricas.

Assessoria de Comunicação

4 de fevereiro de 2015

80 Anos da USP lembrados pela Revista Pesquisa FAPESP

Celebrado ao longo do ano passado, o 80º aniversário da Universidade de São Paulo foi capa da edição de dezembro de 2014 da Revista Pesquisa FAPESP, que trouxe artigos e diversas reportagens envolvendo a história, as pesquisas e as realizações da USP.

Essa edição integrou dois textos assinados por Celso Lafer, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), e Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, que sublinharam a história da fundação da USP, bem como suas contribuições com nosso país. As reportagens foram divididas em três partes, sendo elas: Ciências, Tecnologia e Humanidades.

Na área de Ciências, a publicação destacou o trabalho pioneiro do Instituto do Coração, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP; tendo também ressaltado a criação de unidades especializadas, que nasceram em razão de mudanças no perfil de algumas doenças; os grupos atuantes em ciências biomédicas; e a institucionalização da genética humana na USP.

A sessão de Tecnologia relembrou a promoção de soluções tecnológicas da Escola Politécnica da Universidade, enquanto que a parte de Humanidades trouxe reportagens referentes aos estudos sobre democracia; à disciplina de leitura na análise de texto; e à contribuição da USP nos campos da teoria literária e crítica cinematográfica.

Confira essa edição da Revista Pesquisa FAPESP em sua versão online, clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação

2 de fevereiro de 2015

Pró-Reitor de Graduação da USP enaltece “professores transformadores”

mesa-200O Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes, Pró-Reitor de Graduação da USP e docente do IFSC-USP, presidiu a Sessão Solene de Colação de Grau da primeira turma do Curso de Licenciatura em Ciências da Fundação Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP – Pólo de São Carlos), uma cerimônia que decorreu pelas 16h do dia 30 de janeiro, no Auditório “Prof. Fernão Stella de Rodrigues Germão”, no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC-USP). Ao lado do Pró-Reitor, esteve também o Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira, docente do Grupo de Física Teórica do IFSC-USP, tendo igualmente integrado a mesa de honra, os Profs. Drs. Juliano José Corbi, Diretor da UNIVESP – Pólo de São Carlos, e Dagoberto Dario Mori, docente da Universidade de São Paulo e ex-Prefeito do Campus da USP de São Carlos.

Após a abertura da Sessão Solene e execução do Hino Nacional, o Prof. Antonio Carlos Hernandes agradeceu a presença das autoridades, bem como dos amigos e familiares dos formandos da primeira turma do Curso de Licenciatura em Ciências. Na ocasião, o ex-Diretor do IFSC-USP parabenizou os formandos pelo tempo dedicado aos estudos, tendo também reconhecido o apoio que receberam de seus familiares, uma vez que o curso semi-presencial exigiu a presença publico1-200dos formandos aos sábados na UNIVESP.

O Pró-Reitor também reforçou que os formandos têm um grande desafio pela frente, já que muitos deverão atuar no ensino fundamental, algo que é essencial na educação das crianças e dos jovens. A USP forma alunos que fazem a diferença. Creio que vocês serão professores transformadores, declarou o docente.

Por sua vez, em seu discurso, o Prof. Dr. Luiz Nunes de Oliveira, docente do IFSC e também do curso de Licenciatura em Ciências da UNIVESP, afirmou que estava ansioso para ver os alunos brilharem durante a Sessão e também durante a longa trajetória que enfrentarão.

publico2-200Luiz Nunes relembrou da época em que houve a discussão sobre a criação do curso de Licenciatura em Ciências à distância. Há cinco anos, eu fui um dos docentes que não aprovou o lançamento do curso nesse modelo. Hoje, digo que os professores que votaram a favor estavam certos. A partir de agora, vocês fazem parte da história da transformação da Universidade de São Paulo, completou o docente que parabenizou os formandos.

Após o juramento proferido pela formanda Emanuele de Camargo Carvalio e o grau conferido pelo Pró-Reitor da USP, o mesmo procedeu à entrega da Láurea de Excelência Acadêmica aos formandos Emanuele de Camargo Carvalio, Marli Aparecida Bento de Souza e Paulo Fernando Polverari de Assis.

Abaixo, confira o nome dos formandos da primeira turma de Licenciatura em Ciências da UNIVESP:

Adriana Marcia Marangoni;

Alessandra Virginia de Oliveira Nishihara;

Alexandre Maia;

Andrea de Souza Navarro Carvalho;

Cleber Roberto Malagoli;

Ednilson Aparecido Carriel;

Emanuele de Camargo Carvalio;

Jane Theodoro da Rosa;

Janete Cristina Baes Correia;

Lucinéia Candido Gonçalves;

Marli Aparecida Bento de Souza;

Paulo Fernando Polverari de Assis;

Sandra Oliveira de Brito;

Leonor Penteado Santos Peres;

Rose Mara Geraldino da Silva;

Zilda Godoy Bianchim.

Confira, seguidamente, algumas imagens da cerimônia:

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Assessoria de Comunicação

2 de fevereiro de 2015

Projeto de ensino da óptica para pessoas com deficiência visual

Um projeto idealizado pelo Student Chapter do Instituto de Física de São Carlos (SPIE/IFSC) e pelos docentes do IFSC-USP, Cristina Kurachi e Vanderlei Salvador Bagnato, poderá contribuir com o ensino da óptica para pessoas com deficiência visual, através de painéis educativos tácteis visuais.

A estudante de doutorado do Grupo de Óptica do IFSC, Hilde Harb Buzzá, que está envolvida no projeto, conta que a ideia surgiu em razão do Ano Internacional da Luz, comemorado pela comunidade científica nacional e internacional ao longo deste ano de 2015, conforme determinação da UNESCO*. A luz é um elemento visual, então nos lembramos daqueles que não enxergam. A partir daí, pensamos em várias formas de viabilizar o contato entre deficientes visuais e algo relacionado à luz, explica a pesquisadora.

O docente Eder Pires de Camargo, que ministra aulas na UNESP, é cego desde os Hilde-30012 anos de idade e colabora com a organização na projeção dos citados painéis. O evento, gratuito, que deverá ser iniciado no Museu Ciência e Vida, em Duque de Caxias, (RJ), enfatizará os diversos conceitos da área de óptica, como, por exemplo, átomo, efeito fotoelétrico, natureza ondulatória da luz, entre outros. Resolvemos lançá-lo no Rio de Janeiro, pelo fato de a cidade ser sede do IPA 2015 e do SPIE Biophotonics South America, dois dos maiores eventos voltados à óptica na saúde e instrumentação, que reunirão especialistas brasileiros e estrangeiros. Como a atual diretora do museu é uma ex-aluna do Instituto de Física de São Carlos, fizemos o contato diretamente, conta Hilde Buzzá. Após três meses no Rio de Janeiro, a exposição viajará até São Carlos e deverá ser itinerante ao maior número de cidades possível.

Além dos painéis tácteis visuais, Hilde revela que existe a ideia de se criar uma experiência de cinema sem imagens, envolvendo diversas outras sensações, como, por exemplo, o sentido caixa3-250olfativo. Esta experiência envolverá também os organizadores do evento, uma equipe de roteiristas, alguns atores e diretores, dispostos a cooperar com o projeto.

Na opinião de Hilde, todos os visitantes que não possuírem deficiência visual também serão beneficiados, já que essa iniciativa oferecerá outra abordagem da física, possibilitando que todos possam deixar o localcom novos conhecimentos ou, inclusive, com a vontade de seguir a carreira da física.

O projeto, cujo lançamento está previsto para o próximo mês de maio, conta também com a participação de alunos e professores da UNESP e UFSCar. Para conferir o vídeo referente a este projeto, clique AQUI.

Acesse o site do financiamento do projeto, clicando AQUI.

*Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura

Assessoria de Comunicação

30 de janeiro de 2015

Concertos regressam em 2015

USP_FILARMONICAEstá já confirmada a realização, em 2015, na cidade de São Carlos, de mais uma série de concertos com a USP-Filarmônica, do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia Ciência e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP-USP), graças a uma parceria que foi firmada entre o IFSC-USP, a FFCLRP-USP e a Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de São Carlos, dando assim sequência à serie de concertos que se realizaram em 2014, sob o título “Concertos USP”, eventos que foram promovidos com o apoio da Prefeitura Municipal da cidade, no âmbito das comemorações do 80º aniversário da USP e 20º aniversário do IFSC-USP.

No decurso deste ano, a parceria será reforçada e consolidada com a participação concertousp250ativa da Prefeitura Municipal de São Carlos, através da Secretaria de Cultura, com o envolvimento direto do detentor da pasta, Robertinho Mori, sendo que a citada série de concertos, agora com a designação “Concertos USP / Prefeitura de São Carlos”, decorrerão no Teatro Municipal da cidade.

O calendário destes concertos – que vai entre março e novembro do corrente ano -, além de apresentar diversas atuações da USP Filarmônica, confirma igualmente a presença na nossa cidade de outros grupos subordinados ao Departamento de Música da FFCLRP-USP, como, por exemplo, o “Mogiana Jazz Band” e diversos grupos de música de câmara, uma noite musical com aquele que é considerado o melhor tenor brasileiro da portari250atualidade, Fernando Portari e, ainda, a apresentação da ópera Bastien et Bastienne, escrita por Mozart quando tinha apenas doze anos de idade, interpretada por alunos solistas do curso de Bacharelado de Ópera da FFCLRP-USP, um espetáculo que ficará em cartaz durante dois dias, no próximo mês de novembro, no Teatro Municipal de São Carlos, dando oportunidade para que mais pessoas assistam a esse extraordinário momento cultural.

A concretização deste projeto só foi possível graças ao trabalho e empenho do Diretor do IFSC-USP, Prof. Dr. Tito José Bonagamba, do Presidente da Comissão de Cultura e Extensão do IFSC-USP, Prof. Dr. Valtencir Zucolotto, da Diretoria da FFCLRP-USP, na pessoa do Vice-Presidente da Unidade, Prof. Dr. Pietro Ciancaglini, do docente e Maestro da USP-Filarmônica (FFCLRP-USP), Prof. Dr. Rubens Russomano Ricciardi, do Maestro José Gustavo Juliano de Camargo e de Luiz Aparecido (FFCLRP-USP), bem como do Secretário de Cultura da Prefeitura Municipal de São Carlos, Robertinho Mori, que abriu o caminho burocrático e se envolveu pessoalmente na concretização do mesmo.

As entradas para estes espetáculos serão gratuitas e o calendário será divulgado em breve.

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Na foto acima, o grupo responsável pela finalização do projeto: Prof. Tito José Bonagamba (Diretor do IFSC-USP), Prof. Pietro Ciancaglini (Vice-Diretor da FFCLRP-USP), Prof. Dr. Rubens Russomano Ricciardi – FFCLRP-USP), Robertinho Mori (Secretário de Cultura – PMSC), Gustavo Julião de Camargo (FFCLRP-USP), Prof. Valtencir Zucolotto (Pres. Comissão de Cultura e Extensão do IFSC-USP) e Luiz Aparecido (FFCLRP-USP).

Assessoria de Comunicação

29 de janeiro de 2015

Palestra no IFSC discute análise de OGM em alimentos

Na manhã desta última quinta-feira, 29, a Dra. Beatriz250Maria Beatriz López Ruiz, docente da Universidad Complutense de Madrid (Espanha), apresentou uma edição do Seminário Internacional do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do IFSC-USP, com a palestra Multiplex electrochemical DNA platform for quantification of genetically modified soybean, que ocorreu na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

De acordo com a legislação da União Européia, qualquer produto alimentício, com mais de 0,9% de organismos geneticamente modificados (OGM), deve ter uma identificação em sua embalagem, já que certa quantidade de OGM pode causar alergia e, também, poluir o meio ambiente.

Nos últimos anos, dispositivos que quantificam o valor de transgênicos nos alimentos têm sido desenvolvidos por pesquisadores do IFSC e de outras universidades. Nessa palestra, a Dra. Maria Beatriz dissertou sobre a técnica Roundup Ready Soybean (RRS), utilizada na rápida quantificação de soja nos alimentos.

A Dra. Maria Beatriz López Ruiz, que tem experiência em química analítica, é chefe de um grupo de pesquisa voltado ao estudo de biossensores eletroquímicos da Faculdade de Farmácia, da Universidad Complutense de Madrid. Ela possui licenciatura em farmácia, pela Universidade de Santiago de Compostela, Espanha, e doutorado, também em farmácia, pela Universidad Complutense de Madrid. Atualmente, Maria Beatriz é professora visitante do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do IFSC-USP.

Assessoria de Comunicação

28 de janeiro de 2015

Comemorações do Ano Internacional da Luz

Como já é do conhecimento público, 2015 é o Ano Internacional da Luz, ANOINTERNLUZ-200uma comemoração aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em reconhecimento à importância das tecnologias associadas à luz na promoção do desenvolvimento sustentável e na busca de soluções para os desafios globais nos campos da energia, educação, agricultura e saúde.

Este ano, completam-se cem anos da teoria da relatividade geral, de Albert Einstein, e os cento e dez anos da explicação do efeito fotoeléctrico, também de Einstein, que lhe valeu o Nobel da Física de 1921, anunciado no ano seguinte. Também este ano se comemoram os 150 anos da concepção da radiação eletromagnética e sua conexão com o efeito luminoso.

Tal como afirmou o egípcio Ahmed Zewail, que ganhou o Nobel em 1999 pelos seus trabalhos na área da femtoquímica (que estuda as reacções químicas a escalas temporais extremamente curtas), a civilização não existiria sem a luz. A luz do nosso Sol e a luz dos lasers que agora se tornaram uma parte importante das nossas vidas quotidianas, desde as leituras dos códigos de barras dos produtos nos supermercados, até às cirurgias oftalmológicas e as tecnologias de informação usadas nas comunicações ao longo dos oceanos.

2015 é o Ano Internacional da Luz, uma efeméride importante em todos os sentidos, como muito bem explica o Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, docente e pesquisador de nosso Instituto, através de uma mensagem de vídeo que pode ser acessada, clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação

27 de janeiro de 2015

USP oferecerá cursos gratuitos sobre educação ambiental

Entre os dias 2 e 27 de fevereiro de 2015 estarão abertas, exclusivamente para funcionários de todos os campi da USP, as inscrições gratuitas para 37 cursos sobre meio ambiente, educação ambiental e sustentabilidade ambiental. Os cursos terão como tópicos principais os seguintes subtemas: água, resíduos, sustentabilidade em universidades, compras verdes etc.

Reciclagem-_simbolo_1O principal objetivo da iniciativa, coordenada pela Superintendência de Gestão Ambiental (SGA/USP), em parceria com a Escola Técnica e de Gestão da USP, é trazer uma formação socioambiental aos servidores.

Os interessados em participar poderão se inscrever através do endereço www.educacaoambiental.sga.usp.br ou pelo link direto http://escolausp.uspdigital.usp.br/cursos.

Os cursos terão 20 horas de enfoque teórico-conceitual, além de 12 horas para planejamento e oito horas para execução de uma iniciativa prática na divisão, Unidade ou campus da USP. Ao final do curso, os participantes receberão certificados.

Para informações adicionais, basta escrever para educacao.sga@usp.br ou entrar em contato com os membros da equipe do projeto de cada campus (clique aqui para acessar a lista de contatos).

Com informações da SGA

Assessoria de Comunicação

26 de janeiro de 2015

É mais eficiente trabalhar em grupo ou individualmente?

O que é mais eficiente – trabalhar em grupo ou individualmente? A resposta a essa pergunta é fundamental para a economia dos países desenvolvidos, cuja força de trabalho é formada hoje majoritariamente por pessoas que “resolvem” problemas – por exemplo, planejam novos fármacos, desenvolvem software, projetam foguetes, etc. – e processam informação. Embora seja quase senso comum que um grupo de pessoas trabFONTANARI4-200alhando juntas na solução de um problema seja capaz de resolvê-lo de forma mais rápida que as mesmas pessoas trabalhando de forma independente, o fato é que sabemos muito pouco sobre o ganho quantitativo advindo da cooperação ou sobre os princípios básicos que fazem a cooperação ser mais eficiente que o trabalho independente.

No segundo semestre de 2014, um artigo do Prof. Dr. José Fernando Fontanari, docente do Grupo de Física Teórica do Instituto de Física de São Carlos, intitulado Imitative Learning as a Connector of Collective Brains, foi publicado no site PlosOne. O objetivo principal da pesquisa que originou o artigo foi verificar se a forma mais elementar de cooperação que podemos imaginar – a imitação – observada até em polvos e algumas espécies de peixes, é capaz de melhorar a eficiência de um grupo de indivíduos em resolver problemas. Vale lembrar que a marca de um grupo de trabalho cooperativo é a troca de mensagens, mesmo que involuntária, entre os membros do grupo relatando o progresso parcial de cada indivíduo na busca da solução de um problema comum.

Pense no cérebro humano. Seu imenso poder computacional origina-se da complexa rede de conexões entre os neurônios, que trocam mensagens através das sinapses. Agora, substitua os neurônios por indivíduos: O que faria o papel das sinapses conectando cada um deles e possibilitando a emergência de um “cérebro global”, em que indivíduos trabalham juntos, provavelmente de forma involuntária, para a solução de problemas que afetam a humanidade? Para o Prof. José Fontanari, o análogo social das sinapses é o FONTANARI2014-250“aprendizado por imitação”, processo que consiste em copiar alguém ou o método de outra pessoa cujo desempenho seja superior ao do restante do grupo.

Para realizar esta pesquisa, o docente do IFSC-USP utiliza indivíduos virtuais ou agentes – ao invés de pessoas – para solucionar uma charada cripto-aritmética, que consiste em encontrar uma correspondência biunívoca entre letras e dígitos, que tornam uma adição de palavras algebricamente correta. Por exemplo, a solução da charada SEND + MORE = MONEY é a correspondência O = 0, M = 1, Y = 2, E = 5, N = 6, D = 7, R = 8, e S = 9. Todos os agentes utilizam o mesmo método de busca da solução, que é a geração de associações dígito-letra aleatórias. Eu tenho um certo número de agentes gerando essas associações de forma aleatória, analisando se resolveram ou não a charada e exibindo aos seus pares a qualidade da solução proposta, explica o docente.

De acordo com o docente, quando os agentes observam algum companheiro com uma solução de alta qualidade, eles copiam uma das associações dígito-letra usadas por ele, que passa a ser o agente modelo, devido a seu destaque no grupo. Esse processo é muito interessante, porque introduz o elemento de imitação, bastante comum na natureza, conta José Fontanari.

O Prof. FFONTANARI2-250ontanari ressalta que o resultado importante é que, fixada a frequência de imitação, a velocidade com que o grupo de imitadores encontra a solução da charada aumenta com o número de agentes, podendo chegar a ser trinta vezes maior do que quando os mesmos agentes trabalham de forma independente. Porém, se o número de agentes ultrapassa um certo número crítico, observa-se uma rápida deterioração do desempenho do grupo, que passa a ser muito pior do que no caso do trabalho independente. Segundo Fontanari, dada a ubiquidade do aprendizado por imitação, talvez essa seja uma explicação alternativa para o tamanho bem definido dos grupos de animais sociais na natureza.

O baixo desempenho do grupo de imitadores deve-se ao fato de que, em geral, o agente modelo está longe de resolver o problema, fazendo com que seus imitadores também se afastem da solução. O indivíduo que está sendo copiado pode ser o melhor do grupo naquele momento, mas ele pode estar longe da solução real, o que é comum em problemas complexos com muitos ótimos locais. Assim, todos os agentes ficam próximos do modelo, não conseguindo explorar todo o espaço de soluções, conta José Fontanari.

O docente explica que existe um FONTANARI3-250teorema provando que o trabalho de grupo é mais eficiente que o trabalho individual. A chave da prova está na diversidade dos membros do grupo: Há mais chances de se resolver um problema se nós tentarmos abordagens diferentes em paralelo. Entretanto, a prova é válida para grupos de indivíduos trabalhando de forma independente. O atual desafio do docente é descobrir como a introdução da colaboração, que diminui a diversidade, modifica a conclusão do teorema. O objetivo é fazer com que os agentes imitadores usem métodos de busca distintos para que possamos analisar como isso afeta o desempenho do grupo, conclui o docente do IFSC-USP.

Até que esta pesquisa seja finalizada, José Fontanari conta que precisará concluir outros dois trabalhos para que possa, de fato, compreender quando o fomento à cooperação entre funcionários passa a ser vantajoso para uma empresa – uma questão que reflete não apenas no setor econômico, mas também na sociedade em geral.

Assessoria de Comunicação

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