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6 de fevereiro de 2015

IFSC-USP sediou primeira reunião de 2015

Na manhã e tarde da última terça-feira, 3, o anfiteatro azul do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), localizado no prédio dos Laboratórios de Ensino de Física (LEF), foi preenchido por mestrandos, doutorandos, pós-doutorandos, docentes e pesquisadores em geral. Todos com um objetivo comum: discutir o andamento dos trabalhos e estudos do Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), do qual fazem parte.

CIBFar-_logoO encontro, que congregou os 19 membros do Centro de Pesquisa, além de diversos outros colaboradores, foi iniciado com um breve discurso do docente do IFSC e coordenador geral do CIBFar, Glaucius Oliva, que fez questão de ressaltar que o grande desafio brasileiro nos dias atuais é fazer uma ciência de impacto.

Além de uma contextualização da história da ciência no Brasil, Glaucius falou de organizações sem fins-lucrativos que estimulam pesquisas na área de fármacos, sobre o papel da educação para formação de recursos humanos produtivos e competentes na área de pesquisa e sobre a importante função dos pesquisadores, em geral, na construção de um país melhor.

Depois de Glaucius, foi a vez da também docente do IFSC e coordenadora de educação do CIBFar, Leila Beltramini, trazer uma breve explicação aos presentes sobre os projetos de difusão científica desenvolvidos no Espaço Interativo de Ciências (EIC), com destaque para o Clube de Ciências, que traz como proposta o ensino e aprendizagem em espaços não formais para alunos do ensino básico de escolas públicas. A docente apresentou algumas atividades já bem estabelecidas no EIC, como jogos eletrônicos educativos com temática relacionada à biologia molecular e estrutural, na qual se incluem doenças inCIBFar-_reuniao_no_IFSCfecciosas, estudadas no CIBFar.

Ainda no período matutino, o docente do IFSC e coordenador de inovação do CIBFar, Adriano Andricopulo, fez uma breve apresentação e focou seu discurso na geração de inovação na área de fármacos. O docente afirmou que, atualmente, no que diz respeito à pesquisa científica, o Brasil está sendo visto com melhores olhos e destacou a importância da pesquisa básica para o desenvolvimento de novos fármacos.

No período da tarde, a reunião foi reiniciada pelo docente do Instituto de Química da Unesp, Luiz Carlos Dias, que falou aos presentes sobre as contribuições da Síntese Orgânica e Química Medicinal para o desenvolvimento de novos fármacos. Nesse contexto, ele apresentou um dos parceiros do CIBFar, o Drugs for Neglected Diseases iniciative (DNDi), organização mundial sem fins lucrativos que tem como objetivo o desenvolvimento de novos fármacos e tratamento para cura de doenças negligenciadas. Além disso, Luiz Carlos também expôs alguns resultados de estudos resultantes de parcerias entre o IQ e diversas instituições de pesquisa mundiais (Bélgica, Austrália, Londes, Estados Unidos etc.).

Depois de Luiz Carlos, foi a vez da docente da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP/USP), Monica Tallarico Pupo, que falou sobre sua participação no projeto temático “Novel therapeutic agents from the bacterial symbionts of Brazilian invertebrates”, uma colaboração entre FAPESP, National Institute of Health (NIH) e International Cooperative Biodiversity Group (ICGB).

Brevemente, Monica apresentou os principais objetivos do projeto: desenvolvimento de soluções para problemas de saúde através de recursos genéticos inéditos e a conservação da biodiversidade, além de também apresentar alguns resultados já atingidos e aqueles ainda buscados pelos pesquisadores do projeto em questão.

Posteriormente à apresentação de Monica, Adriano Andricopulo retornou para, dessa vez, apresentar novos fármacos lançados no mundo em 2014 e a expectativa de venda dos mesmos para 2015. Ressaltou o fato de que diversos pacientes infectados por doenças negligenciadas serão beneficiados por essas novidades e reforçou a importância das biodiversidades química e biológica como aliadas na produção de novos medicamentos. O docente também mencionou o interesse do IFSC em pesquisas relacionadas à criação de novos candidatos a fármacos.

Para finalizar a reunião, Glaucius apresentou um parecer emitido pela FAPESP, elencando algumas críticas e sugestões feitas no parecer, de autoria de um consultor internacional.

Tendo o parecer como base, Glaucius falou sobre as metas e estratégias para o CIBFar, incluindo-se nesse ínterim os desafios, perspectivas e ações para 2015. Entre os planos do docente estão a visita a todos os laboratórios de pesquisa que fazem parte do CIBFar e o levantamento de novas moléculas, bioensaios e equipamentos para uso comum. Já as metas e estratégias incluem o foco na produção de um novo fármaco e de artigos científicos de melhor qualidade, assuntos que serão retomados nas reuniões do CIBFar em 2015, a próxima delas marcada para acontecer no final de abril.

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Assessoria de Comunicação

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Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
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