Notícias Destaque

2 de outubro de 2018

Produção Científica do IFSC/USP referente ao mês de setembro de 2018

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica, cadastradas no mês de Setembro de 2018, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) no final da página principal do IFSC.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC, no periódico:

Analytica Chimica Acta, v. 1034, p. 137-143, Nov. 2018

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de outubro de 2018

Física – A facilitadora para um novo horizonte profissional

Guilherme Zampronio Alves, que realizou o ensino médio numa escola pública e o colegial em uma instituição particular em sua cidade natal – Ribeirão Preto – diz que o interesse pela eletrônica surgiu quando ele tinha apenas oito anos. Formado em engenharia elétrica, com ênfase em eletrônica, Guilherme conta que sempre teve a curiosidade de desmontar e montar equipamentos: “Ainda criança, quando eu desmontava e remontava algum equipamento, na maioria das vezes ele voltava a funcionar”, algo que já estava relacionado com o gosto pela área de exatas que, para ele, ocorreu naturalmente em sua vida.

Para o jovem engenheiro, que hoje está com 31 anos, os dois primeiros anos do curso de engenharia foram menos acadêmicos e mais aplicados, com ênfase em matemática e física, logo, a mudança do ensino médio para a universidade não foi tão brusca.

Segundo Guilherme, o começo de sua vida universitária foi uma mera extensão do colegial, onde se estudava o básico das ciências exatas, aprofundando-se cada vez mais nas áreas de cálculo, geometria, álgebra, dentre diversas outras, revelando que, para os futuros engenheiros, a grande mudança ocorre a partir do terceiro ano, quando surgem as áreas realmente aplicadas: circuitos elétricos, eletrônicos e módulos de potência: “Nesse momento, você se sente realmente dentro da engenharia, porque os professores são mais voltados para essa área e fazem conexões com o que a gente vê na vida real e com o que a universidade pode nos ensinar”. Assim, para este engenheiro foi uma grande realização, pois foi a partir desse momento que ele começou a aplicar o conhecimento que adquiriu.

Foi na metade do segundo ano acadêmico que o IFSC-USP cruzou em seu caminho. Apesar de já conhecer alguns professores de Física, por conta das disciplinas de Física 1, Física 2, Física 3 e dos laboratórios de física, de fato foi o Prof. Dr. Eduardo Azevedo, pertencente ao grupo de pesquisa do Prof. Dr. Tito J. Bonagamba, que fez com que Guilherme se interessasse pela física: “Eu acabei gostando das coisas que ele falava. Então, conversamos e ele me contou que trabalhava com equipamentos de Ressonância Magnética Nuclear. Seu grupo me recebeu de braços abertos e me mostrou o mundo aplicado na área da Física”, sendo que a engenharia serviu como um complemento natural da Física.

Um exemplo de projeto criado por este engenheiro foi uma sonda feita para o grupo de Ressonância Magnética Nuclear, bem como um equipamento desenvolvido para que os pesquisadores trabalhassem em campo zero. Ao mesmo tempo em que Guilherme precisava de informações, ele estudava em paralelo com a engenharia. De certo modo, uma área complementou a outra: “Digamos que na física, desde o princípio, eu tive uma necessidade industrial porque precisava criar soluções para o pessoal trabalhar. Assim, o meu estudo na engenharia contribuiu para que eu fundamentasse e alcançasse os meus objetivos”.

Guilherme, que trabalha na empresa Bruker do Brasil há nove anos, conta que ingressou na empresa como engenheiro de serviços – responsável pela manutenção e instalação dos equipamentos de ressonância magnética –, atuando hoje como coordenador na parte técnica do mesmo setor: “A minha estada no IFSC foi uma espécie de facilitadora na minha vida profissional dentro da Bruker, porque a ressonância magnética é uma técnica muito complicada, o tempo de treinamento para as pessoas que trabalham nessa área é muito grande e a empresa tinha me contratado quando eu já possuía um conhecimento mais profundo na área. Então, digamos que a física me preparou muito bem, estive a frente de pessoas que, inclusive, já trabalhavam na empresa”, revela Guilherme, enfatizando que a instrumentação científica sempre foi seu principal foco, salientando que os alunos entram muito despreparados na universidade: “Tudo é muito vago no princípio. Os jovens apenas se moldarão a partir do momento em que conseguirem conciliar suas vidas acadêmicas com suas qualidades”.

Quanto ao setor produtivo, afirma que os interessados em atuar nas áreas de instrumentação e aplicação não encontrarão falta de trabalho, pois são áreas extremamente fortes e que necessitam de mão de obra altamente qualificada: “O mercado brasileiro não para de crescer com os equipamentos de pesquisa”. Ainda de acordo com Guilherme, o salário de um profissional que deseja se especializar nessa área varia bastante. Por exemplo, numa empresa que utiliza equipamentos como raios-X, infravermelho, espectrômetro de massa e ressonância magnética nuclear, pode pagar a um jovem profissional cerca de R$ 3.000,00 a R$ 5.000,00, daí que o ex-aluno do IFSC-USP aconselha que os jovens estudantes aproveitem a potencialidade que o Instituto de Física de São Carlos tem a oferecer.

Para ele, a própria personalidade do aluno irá guiá-lo para o caminho certo e no momento em que esse estudante estiver num lugar que não o satisfaça, ele partirá para outra área, seja na teoria ou na instrumentação, por exemplo. “Acredito que o IFSC tem muito para colaborar e ensinar aos alunos, principalmente no desenvolvimento da área que eles próprios escolheram”, finaliza Guilherme.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bonagamba e Rui Sintra-jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de outubro de 2018

Workshop “Meet the Editors – Scientific Writing” visita IFUSP – São Paulo

Realiza-se nos dias 01 e 02 de outubro, no Anfiteatro Adma Jafet, a sexta edição do workshop Meet the Editors – Scientific Writing, um evento que tradicionalmente ocorre no IFSC/USP (São Carlos) e que pela primeira vez será realizado no IFUSP (Campus da Capital).

Neste workshop, cujo idioma oficial será o Inglês, participarão os seguintes palestrantes, que abordarão os temas:

Laura Greene (Former APS President 2017/2018 / University of Florida – USA);
Lecture 1: Publishing in Peer Reviewed Journals;
Lecture 2: Negotiation Skills and Career Building: Making the Most of Your Talents;

S. Lance Cooper (Associate Head for Graduate Programs, University of Illinois, Urbana-Champaign – USA);
Lecture 1: Organizing and Writing an Accessible Scientific Paper;
Lecture 2: How to Read and Respond to Referee Reports;

Priya Satalkar (Institute for Biomedical Ethics, University of Basel – Switzerland);
Lecture 1: Authorship assignment: what makes it so challenging?
Lecture 2: Does my silence make me guilty of scientific misconduct? Researchers’ views on raising concerns.

Laurens Molenkamp (University of Würzburg – Germany – Editor of Physical Review B);
Lecture: Physical Review B and its offspring;

Julie Kim-Zajonz (Editor of Physical Review Applied);
Lecture: Physical Review Applied: A relatively new journal finding its place in a family of journals celebrating 125 years of research publication;

Henrik Rudolph (Editor of Applied Surface Science);
Lecture 1: Ethics in publishing (in principle for all levels of scientists);
Lecture 2: Bibliometrics;

Tutorial for authors & referees

Editors of Physical Review Applied (Dr. Julie Kim-Zajonz) and Physical Review B (Dr. Laurens Molenkamp) will provide useful information and tips for referees and authors. The information presented will be relevant to anyone who is looking to submit or review manuscripts for any of the APS journals, or to anyone who would like to add to their knowledge and experience of the authoring and refereeing processes.

Roundtable

This panel will address relevant topics such as authorship, ethics in publishing, role of Editors, visibility, plagiarism, duplicate publications and related issues. All invited speakers will participate in this roundtable.

Os interessados em participar neste workshop deverão se inscrever no site do evento (para planejamento de “coffee breaks”, etc).

Haverá apoio aos estudantes de pós-graduação do IFSC inscritos, i.e., transporte SC/São Paulo/SC e (possivelmente) hospedagem em hotel.

Para obter mais informações sobre este workshop e/ou se inscrever, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de outubro de 2018

Ex-reitor da USP: Marco Antonio Zago é o novo presidente da Fapesp

O ex-reitor da USP, Marco Antonio Zago, é o novo presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O decreto de nomeação foi assinado publicado no Diário Oficial do Estado no dia 29 de setembro.

Zago compôs a lista tríplice definida em 3 de setembro deste ano pelo Conselho Superior da Fundação e entregue ao governador para a escolha do novo presidente. A lista foi definida em função do fim do mandato do professor José Goldemberg, também ex-reitor da USP, no dia 7 de setembro. Goldemberg ocupava o cargo desde 2015.

Reitor da USP no período de 2014 a janeiro de 2018, Marco Antonio Zago é professor titular desde 1990. Graduou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (1970), obteve títulos de mestre e de doutor em Clínica Médica pela mesma faculdade, respectivamente, em 1973 e 1975.

É docente em dedicação exclusiva desde 1973, tendo realizado o pós-doutorado no Nuffield Department of Clinical Medicine na Universidade de Oxford. Dentre outros cargos, foi presidente do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) entre 2007 e 2010.

Foi pró-reitor de Pesquisa da Universidade no período de 2010 a 2014. Foi presidente do CNPq, coordenador do Centro de Terapia Celular de Ribeirão Preto, diretor clínico do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto e membro da Comissão Nacional de Biossegurança.

É secretário de Estado da Saúde do Governo do Estado de São Paulo desde abril deste ano.

(Com informações do Jornal da USP – Foto: Marcos Santos)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

1 de outubro de 2018

“Seminário NaCa” recebe palestra do Prof. Ubirajara Filho (IQSC/USP)

O Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Cerâmicas Avançadas (NaCa) organizou no dia 28 de setembro, pelas 16 horas, em suas instalações localizadas no Campus II da USP São Carlos, mais um seminário, desta vez com a participação do reconhecido docente e pesquisador do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP), Prof. Ubirajara Rodrigues Filho, que dissertou sobre CO2: Desafios e Oportunidades.

Com a crescente preocupação de utilização de matérias primas abundantes e baratas, assim como com efeitos e causas do aquecimento global, a atenção de várias organizações e setores produtivos têm se voltado à captura, armazenamento e uso do CO2 emitido ou atmosférico, CCU.

Em sua apresentação, o palestrante enfatizou o fato de o CO2 ser uma molécula apolar de baixa reatividade cinética, em função da baixa energia dos seus orbitais HOMO e LUMO, tendo exemplificado algumas das possibilidades para a captura de CO2 e uma alternativa de armazenamento de grandes volumes.

Na sequência de sua apresentação, Ubirajara Filho mostrou algumas das tecnologias que estão sendo utilizadas para a sua transformação, sem que, contudo, tenha esgotado os exemplos de todas as alternativas, quer de captura, armazenamento ou uso deste gás, não obstante ter sublinhado o fato de que, com engenhosidade e investimento em pesquisa e desenvolvimento, é possível transformar um passivo num ativo proporcionando a geração de riqueza e empregos.

Por último, o palestrante salientou que questões como o aquecimento global não serão resolvidas apenas por uma filosofia de CCU, havendo a necessidade de uma mudança de paradigma socioeconômico que envolva uma mudança na legislação internacional e nacional, na educação formal e informal da população e da cultura político-empresarial.

O Prof. Ubirajara é docente do Grupo de Química de Materiais Híbridos e Inorgânicos – Departamento de Química e Física Molecular – Instituto de Química de São Carlos – USP.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de setembro de 2018

“Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio” – Setembro para recordar

No mundo, o suicídio acomete mais de 800 mil pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). É a segunda causa de morte no planeta entre jovens de 15 a 29 anos . No Brasil, em 2015, o suicídio foi a quarta causa de morte nessa mesma faixa etária, ficando atrás de violência e acidente de trânsito, de acordo com os dados do Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SM) do Ministério da Saúde.

“O suicídio existe em todas as sociedades e causa grande impacto na vida de muitas pessoas, dos familiares, dos amigos, dos colegas de trabalho. É custoso para todos” (Danilo Faleiros, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. 2018).

Ao pensarmos em causas, é necessário considerar diversos fatores que se relacionam ao comportamento suicida e podem estar ligadas a fatores biológicos, psicológicos, sociais e culturais. Entre eles, os transtornos mentais, o uso de drogas, situação de violência, relações interpessoais insatisfatórias, isolamento social, impulsividade e ansiedade. Entre os sinais indicativos, têm-se:

“Tentativas de suicídio anteriores; transtornos mentais; automutilação; mudanças repentinas de comportamento; ameaça de suicídio ou expressão/verbalização de intenso desejo de morrer; ter um planejamento para o suicídio; sinais observáveis de oscilação do humor; pessimismo; desesperança; desespero; desamparo; ansiedade, dor psíquica, estresse acentuado; problemas associados ao sono (excessivo ou insônia); intensa raiva; desejo de vingança; sensação de estar preso e sem saída; isolamento: família, amigos, eventos sociais; falta de sentido para viver; aumento do uso de álcool e/ou outras drogas; impulsividade e interesse por situações de riscos” (Sommers-Flanagan & Sommers-Flanagan, 1995; Popenhagen, Popenhagen & Roxanne, Qualley, 1998; Fukumitsu, 2012; Kovács, 2013).

Muitas vezes é possível de ser evitado, porém nos casos em que pessoas que não se manifestam sobre a ideia de suicídio ou não têm a oportunidade se manifestar, o risco é maior.

Portanto, vamos quebrar o tabu e trazer à luz essa discussão tão importante, respeitando o sofrimento e a dor daqueles que por algum (ou alguns) motivos estão vivenciando de perto esta realidade.

No IFSC/USP há o serviço de acolhimento, orientação e psicoterapia* disponível para toda a comunidade interna, basta enviar um e-mail para barbarakmpsico@gmail.com (caso seja urgente, escreva URGENTE no título).

E, em caso de crises, podem ligar para o Centro de Valorização da Vida (CVV), que realiza de maneira exemplar o trabalho de atendimento em crise e o acolhimento, o atendimento é realizado por voluntários, com respeito, anonimato, que guardará estrito sigilo sobre tudo que for dito e de forma gratuita. Telefone: 188 ou pelo chat (https://www.cvv.org.br/chat/ ).

Clique AQUI para assistir ao vídeo campanha:

*Dependendo da avaliação da gravidade e disponibilidade

(Por: Bárbara Kolstok Monteiro – CRP 06/99394)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de setembro de 2018

A óptica no âmbito da Física: uma escolha profissional

Fátima Maria Mitsue Yasuoka cursou o ensino fundamental em Ibiúna (SP), sua cidade natal, e o ensino médio na cidade de São Carlos, sempre com o objetivo de seguir alguma área que estivesse relacionada com as ciências exatas. Fátima conta que sempre teve facilidade em lidar com as ciências exatas, exaltando que foi sua (excelente) professora de física que fez com que ela escolhesse uma carreira dentro dessa área do conhecimento, mais especificamente na óptica.

Quando chegou a época do vestibular, Fátima lembra que era a única estudante em sua turma que já havia decidido qual o caminho profissional que iria seguir e, antes mesmo de se tornar aluna do Instituto de Física de São Carlos, já tinha conhecido o Campus da USP de São Carlos e o IFSC durante uma visita de seu colégio. O que aumentou as expectativas para estudar no Instituto foi essa visita escolar, na qual a especialista conheceu os membros do Grupo de Óptica do IFSC. Logo quando entrou na física, o sonho de Fátima era ser pesquisadora: “Na verdade, confesso que sempre tive uma forte atração pela prática de esporte (qualquer esporte), desde criança. Quando entrei no curso de física, aqui na USP, fiquei desanimada no decorrer dos meus primeiros dois anos: só queria praticar esporte e, então, não pensei muito nos estudos. Como eu fazia parte do centro acadêmico, treinava todas as modalidades esportivas, mas estudar, quase nada”, relembra nossa entrevistada.

Após se desanimar com o curso, Fátima pensou seriamente na possibilidade de mudar para um curso de psicologia; porém, foi nesse momento que a ex-aluna do IFSC deu início a sua iniciação científica, tendo redescoberto a sua vocação, a sua paixão pela física, encontrando a área que realmente fazia seu perfil: “Eu me identifiquei com a óptica e acabei fazendo iniciação científica nessa área, embora creia, ainda hoje, que o curso de física deveria dar ainda mais ênfase à óptica. De repente, você percebe que não existe só sala de aula e que tem outros caminhos para seguir”, conta Fátima Yasuoka , que enfatiza que o curso de física possui um vasto campo ainda para ser explorado, motivo pelo qual essa área de conhecimento atrai muitos profissionais.

Após concluir sua graduação, Fátima Yasuoka fez mestrado em óptica, no ano de 1989, e em 1990 foi para Ilha Solteira (SP) ministrar aulas na UNESP, ao mesmo tempo em que já integrava um programa de doutorado em desenho óptico, em São Carlos.

No ano de 1997, Fátima resolveu definitivamente finalizar seu doutorado, tendo passado a trabalhar durante cerca de dois anos como técnica de nível superior no IFSC e na empresa Opto, também na cidade de São Carlos, onde fazia consultorias. Para nossa entrevistada, a experiência que adquiriu durante os treze anos em que trabalhou na empresa Opto foi inesquecível. “Vi que era necessário fazer pesquisa e pensar no produto final. Foi uma experiência muito boa, eu aprendi muito”, diz a ex-aluna, que era pesquisadora e gerente de projetos da empresa. Seguidamente, Fátima foi consultora pela empresa Wavetek, dedicada à fabricação de produtos na área de óptica oftálmica, tendo ficado responsável pelo desenvolvimento de um sistema de captação da imagem 3D da retina.

Quanto aos planos futuros, Fátima conta que pretende trabalhar numa nova área, a holografia, que, segundo ela, “é bastante extensa”. Ela conta que conheceu um docente da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) que estava à procura de um profissional que trabalhasse com sistemas ópticos, um campo em que Fátima sempre atuou: “É uma chance de voltar a trabalhar um pouco com o que eu fiz na maior parte da minha vida”. Após sair da Wavetek, Fátima tornou-se membro da BR Labs, empresa dedicada à pesquisa e desenvolvimento em lasers, na qual atua como coordenadora de um projeto FINEP.

Em termos remuneratórios, Fátima revela que um especialista na área óptica pode obter um bom salário: “Desde quando trabalhei na área de óptica, eu digo que ganho bem”. Ainda de acordo com ela, é complicado entrar para uma empresa para atuar na área óptica. Como exemplo, Fátima cita a empresa Opto, que em determinada época chegou a contratar aproximadamente setenta pesquisadores em P&D, número considerado elevado para uma indústria nacional.

Aos alunos que cursam Física, Fátima diz que nos primeiros anos do curso os alunos ainda não têm uma identidade formada, sendo que a partir do terceiro ano os estudantes começam a se identificar com algumas disciplinas e com aquilo que fará com que eles tenham maior interesse: “Isso faz com que os jovens alunos escolham a SUA área”, revela Fátima Maria.

Por fim, a pesquisadora espera que todos encontrem um campo que realmente gostem, uma vez que a física é uma área abrangente: “No meu caso, foi a óptica, mas não existe só essa área. A partir do momento em que o aluno se identificar com algum campo, ele vai necessitar estudar, se focar, se formar e fazer o que tem de melhor na área escolhida”, finaliza Fátima.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bonagamba e Rui Sintra-jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de setembro de 2018

Alunos do Curso de Licenciatura fazem viagem didática

Escola Concept

As denominadas “Viagens Didáticas” fazem parte da disciplina Estágio Supervisionado em Ensino de Ciências II, que compõe a grade do 3º ano do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas ministrado no campus USP São Carlos, disciplina essa que se encontra sob a responsabilidade da docente do IFSC/USP, Profª Nelma Regina Bossolan, tendo o objetivo de proporcionar aos alunos estagiários uma prática profissional que atenda diretamente ao objetivo do curso, que é formar professores na área das Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental.

Sala Maker – Escola Concept

Nas atividades de estágio realizadas, os estagiários deslocam-se às escolas públicas da cidade de São Carlos e ficam ao longo de um ano desenvolvendo diversas atividades com os jovens alunos, vivenciando assim a prática profissional de futuros professores. Em um primeiro momento, os alunos estagiários apoiam os professores das escolas em diversas demandas, sendo que após esse período eles ficam responsáveis por ministrar algumas aulas de Ciências da Natureza a alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental (uma das áreas para a qual o Curso de Licenciatura é direcionado).

Área externa da escola Concept

Inserido nesse espírito, a Profª Nelma Bossolan organizou no dia 31 de agosto último uma “viagem didática” a duas escolas localizadas na cidade de São Paulo que apresentam diferenças significativas na tradicional metodologia do ensino nacional – uma escola pertencente ao SESI, localizada na Vila Leopoldina, e a escola Concept, no Jardim Europa. A primeira surpresa para os alunos do Curso de Licenciatura foi apresentada pela escola do SESI, essencialmente dedicada aos filhos dos profissionais da indústria que antigamente era gratuita e que agora se apresenta quase como uma escola de elite, com frequência paga, albergando, inclusive, uma faculdade de educação que tem como missão formar os professores das escolas do SESI, por grandes áreas de concentração: Ciências Humanas, Linguagens, Ciências Exatas e Ciências da Natureza. A escola SESI, dentre seus diferenciais, tem um FabLab (do termo em inglês fabrication laboratory), integrante de uma rede mundial de centenas de laboratórios.

FabLab – SESI

Contudo, a grande surpresa para os futuros professores foi a da escola Concept. Pertencendo a um conglomerado grande de estabelecimentos de ensino – entre eles o Grupo COC -, esta escola coloca-se como inovadora em diversos aspectos, tendo abolido, logo na sua criação, o formato tradicional de ensino em sala de aula e iniciado uma metodologia de ensino onde o aluno é o protagonista em todas as atividades realizadas. Baseada no modelo finlandês de ensino fundamental, considerado o melhor do mundo por apresentar os melhores índices de aprendizado, esta escola – bilíngue – oferece tudo aquilo que um professor brasileiro sonha em ter: infraestrutura externa e interna de altíssima qualidade, com auditório completamente equipado, ampla biblioteca, laboratórios “maker”, onde os alunos são capacitados a idealizar, desenvolver e construir os mais diversos artefatos e peças, sob a coordenação de seus professores.

Laboratório de biologia – SESI

Para um país que carece gritantemente de infraestruturas mínimas para um ensino de qualidade, o que foi apresentado pela Concept quase pareceu uma contradição: contudo, o que está em causa é tão só uma proposta diferenciada, um “modus operandi” diferente de tudo aquilo que existe no Brasil e em muitos outros países. Outra particularidade interessante é que os professores da Concept são sempre convocados para inúmeros cursos de especialização que transcorrem durante seus percursos rumo aos mestrados, uma formação contínua ao longo de suas carreiras. Tudo isso causou um “choque” nos alunos do Curso de Licenciatura da USP São Carlos.

“Acho que este foi o grande objetivo desta “viagem didática”: proporcionar aos alunos experiências com modelos de ensino completamente diferentes dos habituais, promovendo neles reflexões e críticas, e dar-lhes a oportunidade de entenderem que esses mesmos modelos adotados em algumas escolas privadas podem dar certo nas escolas públicas, atendendo a que o material humano é exatamente o mesmo”, pontua Nelma Bossolan, acrescentando que o direcionamento apresentado pela escola Concept é preparar o aluno para os desafios contemporâneos de um mundo conectado em tempo real, inclusive nas questões sociais locais e globais. “Nossos alunos do Curso de Licenciatura – futuros professores – serão certamente capazes de atuar em escolas com esse perfil, pois a formação que as Unidades responsáveis dão é de excelência”.

Profª Nelma Bossolan (terceira à direita) com sua turma

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de setembro de 2018

A Batalha de Maria Antonia: “Ecos de 1968 – 50 anos depois”

Promovido pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (PRCEU/USP), Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP) e Superintendência de Comunicação Social da USP, realiza-se no próximo dia 02 de outubro, a partir das 19 horas, no Centro Universitário Maria Antonia da USP (Rua Maria Antonio, nº 294 – São Paulo), a cerimônia de abertura do ECOS de 1968 – 50 anos depois, cujo objetivo é relembrar, refletir e debater o episódio que ficou conhecido como A Batalha de Maria Antonia, bem como suas consequências, um evento que se prolongará até 05 de outubro com várias atividades.

A Batalha da Maria Antônia foi o nome dado ao confronto entre estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP e da Universidade Presbiteriana Mackenzie, ocorrido em 2 de outubro de 1968. Nessa época, as duas instituições, estavam localizadas na Rua Maria Antônia, região central de São Paulo que era habitualmente escolhido como cenário para eventos sociais e políticos, como passeatas e manifestações.

O ano de 1968 foi um momento de forte resistência da classe estudantil, que era majoritariamente contrária ao regime militar, tendo resultado na prisão de muitos estudantes que decidiram, em várias ocasiões, ocupar as universidades, inclusive a própria USP. Pelo fato de abrigar a FFLCH/USP e a Universidade Mackenzie, a Rua Maria Antônia, no centro da capital paulista, foi palco da luta entre estudantes de esquerda e de direita, no começo de outubro de 1968. Os estudantes se enfrentaram com pedras, paus e até bombas e coquetéis molotov, perante as forças policiais que assistiam a tudo sem intervir.

Depois de dois dias de “guerra aberta”, o estudante secundarista José Carlos Guimarães, de 20 anos, que estudava no Colégio Marina Cintra (Rua da Consolação), foi atingido mortalmente na cabeça por um tiro vindo do edifício da Mackenzie. Como forma de protesto pela barbárie, os estudantes da USP, com a camisa ensanguentada do estudante, tomaram as ruas de São Paulo e entraram em choque com a repressão. Ao final do conflito, a polícia invadiu os prédios da USP e do Mackenzie, prendendo dezenas de estudantes.

Para consultar a programação deste evento, clique AQUI.

24 de setembro de 2018

Reitor da USP reúne-se com docentes e pesquisadores do IFSC/USP

No âmbito de um périplo previamente agendado e que compreenderá a visita às 52 Unidades, museus e hospitais universitários, o Reitor da USP, Prof. Vahan Agopyan, visitou o IFSC no dia 18 de setembro, tendo realizado uma reunião conjunta com o Diretor do Instituto, Prof. Vanderlei Bagnato, e com os Presidentes das Comissões de Pesquisa, Graduação, Pós-Graduação, e Cultura e Extensão, bem como as Chefias dos Departamentos. O intuito da visita de Vahan Agopyan foi recolher recomendações, ouvir opiniões e trocar ideias sobre a vida da Unidade, bem como encontrar caminhos para resolver alguns problemas que são comuns à própria Universidade. “Não venho aqui para falar, mas sim para ouvir e entender as questões que vocês, docentes, me irão apresentar. Quero contribuir para a melhora do trabalho de todos vocês e contribuir para que se possa aumentar a excelência acadêmica e científica”, argumentou Vahan Agopyan.

Tendo enfatizado o fato de a anterior gestão ter evitado uma crise de grandes proporções, devido a desequilíbrios financeiros herdados de um passado recente, Agopyan afirmou que a USP começa agora a entrar num caminho mais consistente, contudo ainda longe de um trilho confortável: “Estamos no caminho certo, mas ainda existem alguns perigos que não devemos menosprezar, daí que tenhamos de insistir no rigor da gestão. Contudo, retomamos algum fôlego que será traduzido, em breve, por exemplo, através da contratação de cerca de 250 novos docentes, sendo que essas contratações irão acontecer para repor os quadros que, entretanto, saíram da instituição. Não são só a USP, a UNICAMP e a UNESP que passam por dificuldades: há bem pouco tempo, universidades de ponta nos Estados Unidos também atravessaram momentos particularmente difíceis, sendo que algumas delas tiveram sérios constrangimentos financeiros, inclusive para pagar salários”. Outra boa notícia dada por Agopyan foi a recente decisão da USP aumentar as verbas de custeio já a partir do próximo ano, algo que vai ajudar todas as Unidades.

Quanto à realidade da gestão apresentada pelo IFSC, Vahan Agopyan sublinhou o fato de o Instituto nunca esperar que as coisas aconteçam, já que seus dirigentes, pesquisadores, docentes e servidores fazem as coisas acontecer na Unidade. Desburocratizar cada vez mais a Universidade de São Paulo é tarefa premente, sendo que, para o Reitor, “esse excesso de burocracia na USP foi criado exatamente pelos próprios docentes e devem ser eles agora a facilitar procedimentos, a abolir etapas desnecessárias em todos os processos, modernizar a USP nesse capítulo”.

Para o Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, a visita do Reitor à Unidade é considerada importante, tendo desejado uma maior periodicidade na presença de Vahan Agopyan no Instituto. No que concerne à desburocratização, Bagnato afirmou que o IFSC já começou a fazer a sua parte: das sessenta e oito comissões existentes até à bem pouco tempo, cinquenta delas já foram eliminadas, cabendo às restantes absorver as competências ”É apenas uma questão de rentabilizar o trabalho e as funções de cada um. Dei autonomia plena, com direitos e deveres”, sublinhou Bagnato, que fez questão de enfatizar outra medida instituída no IFSC/USP, esta inserida nos âmbitos social e da saúde: “O IFSC contratou recentemente os serviços de uma psicóloga, com o intuito de detectar e tratar problemas em toda a comunidade de nosso Instituto, mas com especial incidência em nossos alunos. Em média, essa profissional está tendo quarenta atendimentos por mês e já foram detectados problemas em alguns de nossos estudantes, cujas causas – por incrível que possa parecer – são familiares, o que causou grande surpresa em todos nós: por exemplo, famílias que deixaram de ter condições para apoiar seus jovens na Universidade. De fato, com a introdução de diversas formas de ingresso na USP, esses problemas tendem a aumentar e a USP e o IFSC têm que estar preparados para enfrentá-los: por nossa parte, já demos os primeiros passos, nomeadamente identificando esses jovens e ofertando a eles bolsas para que executem trabalhos de responsabilidade no Instituto e, claro, o devido acompanhamento psicológico”. Nas palavras de Bagnato e em outra área importante da vida do Instituto, o IFSC/USP está sendo ousado na área dos jovens pesquisadores, havendo a intenção de, no futuro, aumentar em cerca de 40% o número de pós-doutores atuando no Instituto.

Vahan Agopyan – entrevista

Em entrevista exclusiva à Assessoria de Comunicação do IFSC/USP, Vahan Agopyan comentou a atual situação da Universidade de São Paulo e os projetos que irão ser lançados. Para o Reitor da USP, a Universidade nunca esteve em crise, ao contrário do que se falou. “Não se pode falar de crise, atendendo ao fato de que a USP nunca esteve devendo nada para ninguém. Ela nunca teve dívidas trabalhistas, nunca deveu a bancos ou a fornecedores. O que aconteceu foi que a Universidade de São Paulo detectou que se mantivesse a situação financeira que foi criada no passado, em curto espaço de tempo ela entraria de fato em uma crise irreversível e, assim, tivemos que utilizar as reservas da USP para superar essa fase. Conseguimos corrigir a rota para evitar caminhos perigosos e neste momento estamos tendo recursos, inclusive para custeio, o que nos permite garantir as atividades, mas sempre com muita atenção, atendendo a que não temos mais reservas disponíveis”, pontua Vahan Agopyan.

Um dado certo, segundo o Reitor, é que a USP não irá mais fazer programas de demissão voluntária e que neste momento seus gestores ainda estão cortando algumas “gorduras” que sobraram e que, embora pequenas, no seu conjunto não podem ser consideradas desprezíveis. Outra medida importante, desta vez no âmbito da gestão de recursos, é o trabalho que está sendo desenvolvido com o intuito de otimizar os processos administrativos resultantes do excesso de burocracia, aproveitando, nesse caso, os recursos humanos para exercerem suas funções nas designadas “atividades-fim” da Universidade. Buscar recursos extra-orçamentários, por forma a que a USP não fique extremamente dependente dos repasses advindos do ICMS é outra aposta de Vahan Agopyan que, por outro lado, quer e deseja que o governo e as empresas públicas mantenham e aumentem sua ação como parceiros fundamentais, tal como tem acontecido até o presente momento.

No que diz respeito aos recursos humanos da USP, Vahan Agopyan confirma houve uma diminuição em cerca de 20% nos quadros. “A USP ainda tem um contingente grande de funcionários, mas isso não é um problema para mim: o problema é os recursos humanos que são mal aproveitados, que perdem seu tempo em atividades desnecessárias e repetitivas, que não contribuem para a qualidade do serviço que a Universidade de São Paulo deve prestar. Vai levar tempo para transformar tudo isso, pois os recursos humanos deverão ter uma qualificação para novas funções, deverão ser motivados para se inserirem em processos de mobilidade e na alteração dos processos administrativos, tudo isso sem ferir a legislação”, salienta o Reitor da USP.

Confrontado com a pergunta “como manter a excelência acadêmica”, Vahan Agopyan é peremptório ao afirmar “Tem que lutar sempre! Quando você pensa que seu trabalho está excelente, é quando você perde o foco, é quando está perdendo a excelência!”. Para Vahan, a excelência acadêmica é uma busca constante, uma preocupação sempre latente. “Você consegue a excelência acadêmica quando você tem funcionários bem treinados e preparados, quando você consegue atrair talentos para serem docentes e quando consegue mantê-los entusiasmados. Você consegue a excelência acadêmica quando consegue atrair talentos para serem ótimos alunos. Assim, temos que oferecer condições para manter os bons funcionários, os bons docentes e pesquisadores, e os bons alunos – agora com mais vigor ainda, aproveitando a abertura de mais portas para o ingresso na USP, que faculta ainda mais a entrada de grandes talentos. Aí, continuaremos a ter a excelência acadêmica”.

Contudo, Vahan Agopyan mostra-se preocupado em como atrair bons talentos como docentes, já que a USP continua a ser pouco atrativa quando o assunto é salário e carreira inicial de docente; isso contrasta com o fato da USP ser uma universidade de renome internacional. “É uma situação complicada quando se observa que o salário e a carreira inicial não são atrativos para um jovem docente que inicia sua vida profissional e familiar. Para tentar reverter um pouco essa situação, cuja solução não está em nossas mãos – assim como não está nas mãos da UNICAMP e da UNESP –, a Universidade de São Paulo irá criar atrativos para esses jovens docentes: por exemplo, a concessão de verbas destinadas à compra de notebooks e de materiais de consumo profissional, ou mesmo viagens acadêmicas com o intuito dos jovens docentes estabelecerem relações profissionais. São incentivos não salariais que tentam dar uma motivação, já que temos que reter esses talentos”, enfatiza o Reitor da USP.
Relações com a sociedade

No quesito relativo à ação da USP extramuros, o Reitor da USP confirma que irá aumentar a interface com a sociedade, não somente retribuindo aquilo que ela dá à Universidade, através dos impostos, mas principalmente mostrando que ela pode contar com a USP. “A Universidade tem muito para contribuir e nossa ação está sendo direcionada para os municípios, colocando nosso conhecimento e experiência ao serviço deles. Vamos ajudar os municípios a se desenvolverem, levando nossos alunos para dentro das comunidades, trabalhando junto delas. Assim, as comunidades desenvolvem-se , os alunos adquirem fortes conceitos de cidadania e os docentes sentem-se responsáveis por todas essas ações”, conclui Vahan Agopyan.

(Fotos: Ricardo Rehder)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de setembro de 2018

LNNano/CNPEM – Chamada para submissão de propostas

O Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), anuncia a abertura para submissão de propostas de pesquisa para o uso de suas instalações de microscopia eletrônica, entre os dias 17 de setembro e 14 de outubro do corrente ano.

A submissão de proposta de pesquisa é realizada pelo Portal do Usuário neste LINK.

A submissão de propostas para o uso de microscópios eletrônicos de varredura, microscópios eletrônicos de transmissão e Dual Beam deve ser feita separadamente.

Datas importantes:

• Notificação do resultado: segunda metade de novembro de 2018.
• Execução de propostas: 14 de janeiro a 28 de junho de 2019.

Sobre o CNPEM

O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) é uma organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

Localizado em Campinas-SP, possui quatro Laboratórios Nacionais – referências mundiais e abertos às comunidades científica e empresarial.

O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) opera a única fonte de luz síncrotron da América Latina e está, nesse momento, construindo Sirius, o novo acelerador de elétrons brasileiro; o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) atua na área de biotecnologia com foco na descoberta e desenvolvimento de novos fármacos; o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia de Bioetanol (CTBE) investiga novas tecnologias para valorização e transformação de materiais agroindustriais em bioprodutos com ênfase em biocombustíveis; e o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) realiza pesquisas científicas e desenvolvimentos tecnológicos em busca de soluções baseadas em nanotecnologia.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de setembro de 2018

“Políticas Públicas e Soluções Urbanas em Tempos de Crise”

O Instituto de Estudos Avançados, por intermédio do Grupo de Pesquisa Resiliência Financeira em Cidades Contemporâneas, coordenado pelo prof. André Aquino, realizará um grupo focal com especialistas do setor público para debater as dificuldades e as boas iniciativas em meio às pressões orçamentárias.

O encontro Políticas Públicas e Soluções Urbanas em Tempos de Crise será no dia 1º de outubro, segunda-feira, na Sala Alfredo Bosi, na Rua Praça do Relógio, 109, Cidade Universitária, São Paulo.

O objetivo da atividade é explorar como o orçamento público (dinâmica, regras legais, práticas aceitas, expectativas) afeta a condução de políticas públicas.

Para conferir a programação deste evento, clique AQUI.

Além do convite para o evento, o grupo de pesquisa está agregando interessados nessa temática.

Para confirmar a presença neste evento, envie um e-mail para aflino@fearp.usp.br

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

24 de setembro de 2018

Campus USP São Carlos recebe projeto “Pequeno Cidadão”

Até 28 de setembro, estão abertas as inscrições do processo seletivo do projeto”Pequeno Cidadão” para 2019.

Desenvolvido na área 1 do campus USP em São Carlos, o projeto é uma parceria entre a Universidade e a empresa patrocinadora KPMG Auditores Independentes.

Durante quatro anos, os alunos contam com aulas de reforço, artes e atividades esportivas, recebendo orientação, conhecimento e novas experiências educacionais e de cidadania.

A seleção é direcionada a crianças nascidas em 2008 e que estejam matriculadas e frequentando regularmente o ensino público. Crianças vindas de famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica ou com histórico emocional prejudicado terão prioridade.
A

s inscrições devem ser feitas pessoalmente pelos pais ou responsáveis das crianças até 28 de setembro, no Centro Esportivo da USP (Cefer), no campus de São Carlos, localizado na Av. Trabalhador São-Carlense, 400. O horário é das 8 às 11 horas e das 14 às 17 horas.

Os documentos necessários para a inscrição são: cópia da certidão de nascimento, declaração escolar – RA Escolar – boletim escolar, cópia do RG, 1 foto 3×4, cópia do comprovante de residência, holerite (para empregados), cópia da carteira trabalho (desempregados), declaração de renda (autônomos), cópia do RG e CPF do responsável.

As vagas são somente para o período da manhã.

Mais informações: (16) 3373-9105, e-mail pcidadao@sc.usp.br, site www.saocarlos.usp.br/pequenocidadao

Com informações da Assessoria de Comunicação (com fotos) – Prefeitura do Campus USP em São Carlos / Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de setembro de 2018

SIFSC-8 / SELIC-XIII – “Recursos digitais – O que fazem com a Educação”

O Instituto de Estudos Avançados (IEA), em parceria com o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), realizam no dia 28 de setembro um evento de discussão e reflexão sobre a presença dos recursos de tecnologia digital na educação. Intitulado “Recursos Digitais: O que fazem com a Educação”, o evento está integrado à XIII SELIC (Semana Da Licenciatura em Ciências Exatas) e à Oitava SIFSC (Semana Integrada da Graduação e Pós-Graduação do Instituto de Física de São Carlos). A palestra e mesa-redonda abordam temas que contemplam o momento da comunicação digital e suas influências no ensino-aprendizado
A

abertura acontece com a palestra “O indivíduo na era pós digital”, ministrada pelo Jornalista e diretor da Wayart Studio, Nilton Storino Jr. que apresenta o momento comunicacional que vivemos e contextualiza os futuros professores de como esta geração de alunos contempla o que se chama de era pós-digital, por não se tratar de algo novo e sim de completa normalidade e assimilação.

O evento segue com a Mesa-redonda “O ponto de equilíbrio das tecnologias de comunicação digital na educação” com participação do Prof. Associado Dr. Seiji Isotani do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC), da Profa. Dra. Simone Helena Tanoue Vizioli do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) e do Prof. Dr. Fernando Fernandes Paiva do IFSC.

Esta mesa-redonda abre uma discussão sobre o ponto de equilíbrio no qual a inserção e uso das tecnologias de comunicação digital surtem seus melhores efeitos colaborativos no aprimoramento educacional em conjunto com outros métodos e recursos os quais convém que sejam conservados.

O evento é gratuito e aberto ao público, acontece no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” (IFSC/USP) com início às 10 da manhã.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de setembro de 2018

Pesquisador do IFSC/USP visita Instituto Dom Barreto – Teresina (PI)

Graças a uma parceria estabelecida anteriormente, o pesquisador do IFSC/USP, Prof. Euclydes Marega, deslocou-se nos dias 12 e 13 deste mês de setembro ao Instituto Dom Barreto, em Teresina (PI), onde proferiu algumas palestras, que foram seguidas de encontros com alunos e professores daquele estabelecimento de ensino, que é considerado um dos melhores colégios do Brasil no ENEM-2017 e de onde saíram alunos que, inclusive, já participaram na Escola de Física Contemporânea (EFC), evento que é organizado anualmente por nosso Instituto.

No dia 13, Marega apresentou os temas Atividades demonstrativas / interativas para as provas experimentais da 3ª Fase da Olimpíada Brasileira de Física (OBF) para alunos que participaram da 2ª Fase da competição e Ciências da Natureza e suas tecnologias – uma visão interdisciplinar, palestras que foram essencialmente voltadas para alunos da 1ª e 2ª série do Ensino Médio.

Já no dia 14, o pesquisador do IFSC/USP apresentou o tema Luzes na ciência e na vida, uma palestra interdisciplinar dedicada a professores de ciências e a alunos do 9º ano.

Saliente-se que alguns alunos oriundos do Instituto Dom Barreto já tiveram a oportunidade de estudar no IFSC/USP, pelo que esta visita se caracterizou, também, por dar a conhecer toda a estrutura de nosso Instituto.

Momentos de diálogo e de são convívio também marcaram esta passagem do Prof. Euclydes Marega pelo Instituto Dom Barreto.

 

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de setembro de 2018

Nota de pesar: informe IQSC – Missa de Sétimo Dia de Falecimento

Faleceu no último sábado, 15 de setembro de 2018, aos 88 anos, uma das pioneiras da Química da Universidade de São Paulo, no campus de São Carlos.

Vinda da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro, a pesquisadora ingressou na USP em 26 de agosto de 1961, junto à Escola de Engenharia de São Carlos (EESC). Sua atuação na pesquisa e ao ensino, contribuíram para os primeiros passos do que hoje é o Instituto de Química de São Carlos. 

À Professora Mabel, como era carinhosamente chamada, nossas homenagens!

(Diretoria do IQSC – Assessoria de Comunicação do IQSC)

Informamos que a Missa de Sétimo Dia de Falecimento da Profa. Dra. Maria Mabel Magalhães de Medeiros Rodrigues será amanhã (21/09/2018), às 18h30, na Igreja São Sebastião (Av. Dr. Carlos Botelho, 2371 – Centro).

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de setembro de 2018

Pesquisadores do IFSC/USP desenvolvem laser para tratamento da mucosite

Pesquisadores do Grupo de Óptica do IFSC/USP desenvolveram um laser para tratar mucosite em pacientes com câncer, cujo tratamento está sendo oferecido, de forma gratuita, na Unidade de Terapia Fotodinâmica, estrutura localizada na Santa Casa de Misericórdia de São Carlos.

Segundo o Dr. Vitor Hugo Panhoca (pesquisador do IFSC/USP e dentista), a inflamação atinge a mucose, tecido que protege a boca e a garganta, sendo que as feridas brancas que se formam nessa região são semelhantes a aftas.

Segundo o pesquisador, a principal diferença entre uma afta e a mucosite é o tamanho da lesão, já que a mucosite apresenta uma dimensão maior, causando no paciente muito desconforto para mastigar e falar.

Normalmente, pacientes com câncer costumam ter mucosite, que é um efeito colateral do tratamento de rádio e quimioterapia, sendo que as aplicações do laser nas feridas costumam durar cerca de seis minutos. A luz aplicada através do aparelho de laser vai provocar nesse tecido mucoso, onde está a mucosite, um efeito anti-inflamatório, um efeito cicatrizante e também provoca o alívio da dor nessa região, fazendo com que o paciente consiga falar sem dor, fazer a deglutição também sem dor e tudo isso vai provocar melhora no quadro geral do paciente, ao contrário do que acontece com o tratamento mais comum, indicado pelos especialistas, que é o bochecho com antisséptico, cujo resultado não é tão rápido. As lesões podem demorar várias semanas para desaparecer.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de setembro de 2018

IFSC/USP em destaque nos “Prêmios SBF de Tese de Doutorado”

A Sociedade Brasileira de Física (SBF) divulgou recentemente os vencedores dos Prêmios SBF de Tese de Doutorado 2016, um evento que tem o propósito de estimular e valorizar os trabalhos de excelência e padrão internacional nas diferentes áreas da Física.

Prof. Lino Misoguti e o Dr. Luis Felipe Barbosa Faria Gonçalves

Conforme está estabelecido no regulamento dos Prêmios SBF de Tese, a seleção dos premiados foi realizada pelas comissões de área da Sociedade Brasileira de Física, sendo que, dentre os vencedores, se destacam alunos e professores de nosso Instituto.

Assim, na área de Óptica e Fotônica, o vencedor do Prêmio foi o Dr. Emerson Cristiano Barbano com a tese Third-harmonic generation at interfaces wfemtosecond pulses: self-focusing contribution and nonlinear microscopy, orientada pelo Prof. Lino Misoguti, e na área de Física Atômica e Molecular o IFSC/USP conquistou mais um novo Prêmio, através do Dr. Luis Felipe Barbosa Faria Gonçalves com a tese Interações entre átomos de Rydberg no regime de bloqueio de excitação orientada pelo nosso docente, Prof. Luis Gustavo Marcassa.

Os nossos alunos vencedores concorrerão agora ao Grande Prêmio Professor José Leite Lopes de melhor Tese de Doutorado, cuja divulgação será realizada no próximo mês de outubro.

A comunidade do IFSC/USP parabeniza os nossos vencedores – alunos e professores.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP