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5 de maio de 2020

05 de maio – Dia Mundial de Conscientização da Lavagem das Mãos

Dia 05 de maio é considerado o “Dia Mundial de Conscientização da Lavagem de Mãos”, uma iniciativa que se surgiu e intensificou durante a pandemia da COVID-19.

Numa iniciativa conjunta do IFSC/USP, CIBFar, e LEMIMO, com o apoio da FAPESP, a Profª Illana da Cunha Camargo, coordenadora do Laboratório de Epidemiologia e Microbiologia Molecular (LEMIMO/IFSC/USP) coordenou a produção de um pequeno vídeo de conscientização sobre a importância e forma correta de lavar as mãos, num trabalho especialmente dedicado à sociedade.

A lavagem correta das mãos não só é necessária neste período de pandemia, como também no cotidiano de todos nós, preservando-nos contra outros tipos de bactérias, fungos e vírus.

A higiene das mãos é um ato reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos mais efetivos na prevenção de doenças. Por isso, em meio à pandemia do coronavírus, o que nos cabe é adotá-la como um hábito permanente e frequente e, dessa maneira, nos unirmos para barrar o contágio.

Para além dos momentos mais habituais (antes e depois do preparo de alimentos, assim como após o uso do banheiro), é importante lavar as mãos todas as vezes em que tiver contato com maçanetas de portas externas, botões e superfícies de elevadores, corrimãos, balcões em geral, carrinho e cestas de supermercados, máquinas de cartão e outros objetos compartilháveis.

Caso não seja possível lavar as mãos logo após situações como essas, o Ministério da Saúde orienta não tocar olhos, boca e nariz até que a higiene de fato seja realizada. Lembrando que, se for possível ter por perto um frasco de álcool gel, a proteção imediata estará garantida.

Para acessar o vídeo, clique na imagem abaixo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de maio de 2020

IFSC/USP: Ajudando a entender estruturas como as do COVID-19

Em artigo publicado no dia 9 do corrente mês, na prestigiada revista científica Science, intitulado Emergence of Complexity in Hierarchically Organized Chiral Particles, um grupo de cientistas internacionais – entre os quais brasileiros – conseguiu resultados importantes para o entendimento de partículas que apresentam estruturas complexas muito semelhantes às que existem em diversos seres vivos na natureza, incluindo vírus como o Sars-Cov-2 (covid-19).

O Prof. Sérgio Ricardo Muniz, pesquisador do IFSC/USP, faz parte dessa equipe, sendo um dos autores do artigo, e contribuiu com o entendimento da interação da luz com essas estruturas, que revela informações importantes a respeito desses sistemas.

Objetivos e particularidades da pesquisa

O objetivo da pesquisa, de um modo geral, está ligado ao entendimento dos mecanismos físico-químicos que levam ao surgimento de estruturas complexas observadas na natureza, especialmente no contexto de sistemas complexos auto-organizados. Isto é, estruturas que “se montam sozinhas” a partir de blocos fundamentais, seguindo leis físicas que regem as interações moleculares. Quanto à importância deste trabalho, Sérgio Muniz destaca que um dos grandes avanços apresentados neste estudo, e uma das razões pelo que mereceu tanto destaque internacional “(…) é que ele mostra como realizar e entender  – do ponto de vista fundamental – a formação de estruturas sintetizadas em laboratório, com grau de complexidade comparável – ou até maior – que as produzidas por sistemas biológicos, na natureza(…)”, destacando que isso não era conhecido antes. O estudo fornece princípios físicos e estratégias que podem ser usados para contornar dificuldades práticas para produzir estruturas com esse grau de complexidade, no laboratório, a partir de moléculas simples.

Os pesquisadores demonstraram um sistema físico-químico concreto e acessível, como modelo experimental para explorar as diversas variáveis envolvidas no problema geral, que é bastante complexo. O estudo concentrou-se nesse sistema modelo, baseado em estruturas de Au-Cys (átomos de ouro com o aminoácido cisteína), e apresenta uma gama impressionante de estudos experimentais, usando uma variedade de técnicas bastante avançadas e modernas, para atacar o problema.

“Esses resultados experimentais são comparados e corroborados por modelos e cálculos computacionais, com parâmetros realísticos, do sistema molecular proposto. O mais importante, porém, é que apesar da complexidade e número de variáveis do problema, o estudo consegue concluir e apontar os princípios físicos gerais que servem de guia para entender o processo e abrir caminhos para novas técnicas de síntese de sistemas complexos (com várias aplicações práticas). Esses mesmos princípios físico-químicos guiam a produção de estruturas complexas em sistema biológicos naturais, abrindo também possibilidades de aplicações nessa área, no futuro”, salienta Sérgio Muniz.

A contribuição do IFSC/USP

A contribuição do Prof. Sergio Muniz nesta pesquisa iniciou-se em junho de 2019, quando o Prof. André Farias de Moura, do Departamento de Química da UFSCar, o procurou para fazer um experimento de aprisionamento óptico  com essas micropartículas especiais, de Au-L-Cys e Au-D-Cys, que têm propriedades quirais e uma estrutura de aparência “espinhosa” (parecida com um ouriço-do-mar), conforme explica o pesquisador do IFSC/USP. “Essas micropartículas são produzidas artificialmente, através de um processo espontâneo de “auto-organização” e “automontagem” (‘self-assembly’), desenvolvido pelo grupo da Universidade de Michigan (UM), e têm algumas propriedades físicas e físico-químicas incomuns para partículas desse tipo, chamadas de coloides. Além dessas propriedades, elas têm uma forma estrutural bastante complexa, comparável à de sistemas biológicos, ou em processos físico-químicos produzidos por organismos vivos. Estruturas microscópicas desse tipo têm sido notoriamente difíceis de produzir por meio de processos artificiais. Como esse tipo de material pode ter várias aplicações práticas e tecnológicas, ele tem sido bastante estudado no últimos anos. Materiais como esses, inspirados em sistemas biológicos (bio-inspirados), também são denominados de materiais biomiméticos. O grupo do Prof. Nicholas Kotov (UM) é um dos especialistas mundiais nessa área de pesquisa, enquanto o grupo do Prof. André Moura é especialista em modelos e cálculos computacionais de propriedades físico-químicas de sistemas moleculares”, elucida Sérgio Muniz.

O desafio de aprisionar opticamente essas novas partículas despertou o interesse imediato do pesquisador do IFSC/USP, tendo em vistas que um dos focos de seu laboratório é entender processos nano-termodinâmicos (isto é, relações entre energia, calor e trabalho) em máquinas extremamente pequenas, como nanomáquinas e máquinas moleculares. Segundo Muniz, estudos recentes em sistemas quânticos têm mostrado que nanomáquinas (no contexto da física quântica) têm propriedades especiais muito interessantes, talvez com limites diferentes dos impostos às máquinas clássicas. Esse é um tema de pesquisa efervescente e extremamente relevante, pois além de oferecer um entendimento dos processos fundamentais da natureza, pode vir a ter aplicações tecnológicas importantes, como, por exemplo, indicando novos caminhos para produção de novas fontes de energia, mais eficientes e sustentáveis. “De fato, esse é um dos grandes temas de pesquisa que estamos explorando em São Carlos, tanto em experimentos no meu laboratório, como em colaboração com colegas teóricos no IFSC/USP e do exterior, mas há muita pesquisa a ser feita ainda para responder essas grandes perguntas”, sublinha Sérgio.

Imagem de microscopia eletrônica da partícula sintetizada pelos pesquisadores (Crédito: Divulgação)

“Após alguns meses de trabalho, envolvendo dois estudantes de pós-graduação – a doutoranda Thalyta Tavares Martins e o mestrando Pedro Faleiros Silva, ambos do meu laboratório no IFSC/USP –, conseguimos demonstrar não só o aprisionamento óptico dessas partículas, mas também o controle do movimento e rotação dessas micropartículas, efetivamente criando micro-rotores controlados por luz. Em outras palavras, micromáquinas que podem ser controladas por certas propriedades ópticas da luz do laser de aprisionamento. Usando técnicas especiais, podemos controlar essas propriedades, com grande precisão no laboratório. Os resultados iniciais, porém, eram diferentes das previsões iniciais. Esses efeitos estão diretamente ligados à forma como essas partículas interagem com a luz. Em dezembro de 2019, numa reunião para discutir e tentar entender essas observações, percebi que havia aspectos do problema que não eram bem entendidos e que poderíamos resolver isso usando outras técnicas. Essas novas medidas combinaram espectroscopia e microscopia óptica de fluorescência, com técnicas de imagem resolvidas no tempo (com resolução temporal da ordem picosegundos) e foram importantes para entender melhor os processos internos de transferência de energia nessas estruturas” enfatiza o pesquisador, acrescentando que a análise desses dados também ajudou a entender a interrelação da estrutura nanométrica (nanoplaquetas de Au-Cys) com as estruturas supramoleculares, e, especialmente, as propriedades da luz emitida (fluorescência) por essas partículas, quando excitadas com luz ultravioleta (UV).  “Também nos indicou que deveria haver dois tipos de processos envolvidos nas propriedades de polarização da luz emitida e espalhada por essas partículas, que são importantes para aplicações práticas”.

 A estrutura do vírus da COVID-19 e o desenvolvimento de vacinas e tratamentos

O Prof. Sergio Muniz é enfático ao afirmar que a pesquisa realizada não está diretamente ligada ao desenvolvimento de vacinas ou tratamentos para o vírus COVID-19, lembrando que ela foi iniciada bem antes da pandemia. Admite, porém, que seus resultados e conclusões podem inspirar novas ideias e iniciativas envolvendo sistemas biológicos.

Por outro lado, segundo o pesquisador, os resultados estão ligados a propriedades físicas e químicas de grande interesse prático em diversas aplicações, como, por exemplo, propriedades de estabilidade física e química de coloides em soluções e aerossóis, e em processos de catálise assimétrica, para síntese química. Especialmente, para processos de síntese controlados por luz (fotocatálise). Além disso, propriedades ópticas, como polarização e emissão/absorção de luz, têm aplicações nas áreas de fotônica e optoeletrônica. “O conhecimento e compreensão dos princípios físicos e químicos que dirigem a complexidade de estruturas biológicas – desde a nano-escala , como nos vírus -, até a interação seletiva de nanopartículas ou micropartículas de interesse terapêuticos, por exemplo, em sistema de entrega dirigida de fármacos a alvos específicos dentro do organismo -, são guiados pelos mesmos princípios físico-químicos investigados neste estudo. A síntese de estruturas com simetria parecida com as do vírus COVID-19, por exemplo, ou no desenvolvimento de estruturas moleculares ,para atacar ou desativar a ação do vírus nas células”.

A infraestrutura do IFSC/USP (CEPOF)

O laboratório de pesquisa do Prof. Sergio Muniz, no IFSC/USP, é um dos mais novos laboratórios do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF), que é um dos CEPID-FAPESP. O laboratório estuda propriedades quânticas da matéria, desde a escala atômica até a escala macroscópica. Em linhas gerais, estuda Tecnologias Quânticas, tanto do ponto vista da pesquisa fundamental (básica) como aplicada, usando a Óptica como ferramenta principal. Os pesquisadores usam lasers (luz) para aprisionar e controlar átomos, moléculas e estruturas, que vão desde a escala atômica (sub nanométrica) até micropartículas, na escala de dezena de micrometros. No laboratório relacionado à pesquisa publicada na Science, utilizam-se “pinças ópticas” (tema do prêmio Nobel de Física de 2018), para aprisionar micro e nanopartículas, observadas num microscópio especial, construído no próprio laboratório. Esse é o sistema experimental que deu início à colaboração com os pesquisadores do artigo, embora não diretamente relacionado aos resultados publicados nesse primeiro artigo. “Temos outros estudos em andamento, com resultados parciais muito interessantes, ainda não publicados”, conclui Sérgio Muniz, que ainda enfatizou a importância da infraestrutura de pesquisa disponível no IFSC/USP, especialmente devido ao apoio da FAPESP nas últimas décadas, como algo fundamental para o sucesso da sua participação nesse trabalho, recentemente publicado. “Se a infraestrutura não estivesse já disponível, com a qualidade necessária, quando tivemos a ideia não teria sido possível fazer no tempo que foi feito. Isso ressalta, uma vez mais, a importância de investimentos estáveis, e de longo prazo, na pesquisa brasileira.”, alerta o pesquisador.

Além dos professores Sérgio Muniz e André Moura, o artigo tem vários autores brasileiros, alunos e ex-alunos de Moura. Nicholas Kotov (Univ. de Michigan) e Christopher Murray (Univ. da Pensilvânia) são também autores principais da pesquisa, com seus estudantes e outros pesquisadores dos EUA e da China. O financiamento do lado brasileiro da pesquisa, teve recursos da FAPESP, através de dois CEPIDs (CePOF e CDMF) e outros projetos, do CNPq e da CAPES.

Links relacionados:

DOI: 10.1126/science.aaz7949

ALTMETRIC

SCIENCE

 

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

5 de maio de 2020

EPTV destaca trabalho do Prof. Glaucius Oliva (IFSC/USP)

Nunca se falou tanto de ciência, cientistas e pesquisadores , como agora, num momento em que uma pandemia caiu sobre a cabeça de todos os povos do mundo. E, infelizmente, foi através desses momentos difíceis, como os que se vivem hoje, que as pessoas começaram a dar mais valor e a prestar atenção aos profissionais da saúde e aos cientistas que, de repente, suspenderam suas próprias pesquisas em andamento e triplicaram seus esforços para entrar no olho do furacão da COVID-19.

Em São Carlos, quase todo o mundo acompanha os últimos desenvolvimentos relacionados ao combate à pandemia, um combate que nasce nos laboratórios das universidades e instituições públicas sediadas na cidade – UFSCar, USP e EMBRAPA-, bem como em outras instituições de pesquisa e em empresas de tecnologia avançada.

E quem trabalha perto da ciência sabe o quanto um pesquisador se dedica, se empenha e se sacrifica para que algo inovador possa ser criado em benefício da sociedade, do país.

Num gesto nobre, a EPTV de São Carlos lançou no decurso desta semana uma série de reportagens intitulada “Craques da Ciência”. Na terceira reportagem desta série (23/04), o destaque foi para o docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Glaucius Oliva, que, por pertencer ao grupo de risco, está em isolamento em sua residência.

Além de ser um dos mais destacados pesquisadores nacionais e ex-presidente do CNPq, Glaucius Oliva é uma pessoa que irradia boa disposição, presta muita atenção às pessoas que o rodeiam, e tem um elevado espírito humanista.

Nesta terceira reportagem da série “Craques da Ciência”, são também destacados, em fotos, alguns dos principais pesquisadores que trabalham no CIBFar – Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (FAPESP), onde Glaucius Oliva é coordenador:

Arlene Correa (DQ/UFSCar);
Paulo Cesar Vieira (FCFRP/USP);
Vanderlan Bolzani (IQ/UNESP);
Adriano Andricopulo (IFSC/USP);
Rafael Guido (IFSC/USP);
Mônica Pupo (FCFRP/USP);

Para assistir a esta reportagem, clique na imagem abaixo.

(Imagens de: Léo Ramos Chaves/Fapesp e Adri Felden)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

3 de maio de 2020

07 de maio – Todos juntos na “Marcha Virtual pela Ciência no Brasil”

Sociedades científicas nacionais, universidades e entidades de todo o país ligadas às áreas de Ciência e Tecnologia (C&T) irão participar na denominada “Marcha Virtual pela Ciência no Brasil”, um evento que, como o nome diz, será virtual, e que acontecerá no próximo dia 07 de maio.

O objetivo principal desta iniciativa é chamar a atenção da sociedade para o importantíssimo papel que a ciência mundial – e particularmente a brasileira – tem no combate à COVID-19, não apenas na área da saúde pública, como, também, nos aspectos econômicos e sociais.

Seguindo o caminho traçado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) neste quesito, a Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP) junta-se a esta grandiosa manifestação, cuja mensagem à sociedade é dirigida pelos seus responsáveis – professores Adriano Andricopulo (Diretor Executivo), Paulo Artaxo (Vice-Presidente) e Vanderlan Bolzani (Presidente).

Juntos pela ciência e pelo desenvolvimento do país.

Confira a mensagem da ACIESP, clicando na imagem abaixo.

Professores Adriano Andricopulo, Vanderlan Bolzani e Paulo Artaxo

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de maio de 2020

Prof. Adriano Andricopulo (IFSC/USP) é nomeado IUPAC FELLOW

O Prof. Adriano Andricopulo, pesquisador, Professor Titular do IFSC/USP e ex-presidente da SBQ, foi nomeado IUPAC FELLOW na última reunião do conselho da International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC).

Adriano Andricopulo possui graduação em Química pela Universidade Federal de Santa Maria, mestrado e doutorado em Química Orgânica pela Universidade Federal de Santa Catarina, com estágio de doutorado-sanduíche em Química Medicinal pela University of Michigan.

Possui pós-doutorado em Química Medicinal pela University of Michigan. É Professor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo. Tem experiência em Química Medicinal e Planejamento de Fármacos, principalmente nas áreas de doenças tropicais negligenciadas e de câncer.

É Coordenador do Laboratório de Química Medicinal e Computacional (LQMC), Coordenador do Grupo de Cristalografia e Presidente da Comissão de Pesquisa (CPq) do IFSC-USP.

É Membro do Comitê Executivo e Coordenador de Transferência de Tecnologia do CEPID/FAPESP – Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar). É membro do Comitê de Governança e Coordenador Científico do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Biodiversidade e Produtos Naturais (INCT – BioNat).

Foi Vice-Diretor (2006-2008) e Diretor (2008-2010) da Divisão de Química Medicinal, Secretário Geral (2010-2012), Presidente Sucessor (2012-2014) e Presidente (2014-2016) da Sociedade Brasileira de Química (SBQ).

Foi Presidente do Congresso Mundial de Química da IUPAC (46th World Chemistry Congress, IUPAC-2017) e Membro do Conselho Consultivo (2016-2018) da Sociedade Brasileira de Química (SBQ). Participou de vários Comitês de Avaliação da CAPES e atualmente é Membro Titular e Coordenador do Comitê de Assessoramento de Química (CA-QU) do CNPq.

É Fellow da Royal Society of Chemistry (RSC) e Membro Titular da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (ACIESP).

Adriano Andricopulo é, assim, o primeiro brasileiro escolhido após as mudanças no programa, aprovadas na Assembleia Geral da IUPAC, em 2015, em Busan, na Coreia do Sul.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

28 de abril de 2020

O Imprevisível e o imponderável no mundo dos negócios e na carreira profissional

O ECar – Escritório de Desenvolvimento de Carreiras (PRG/USP) realiza no próximo dia 30 de abril, às 18h00, a palestra online, intitulada O Imprevisível e o imponderável no mundo dos negócios e na carreira profissional – Antes das melhores respostas, é necessário fazer as melhores perguntas, ministrada pelo Prof. Ricardo Poli – Engenheiro de Alimentos pela UNICAMP, mestrando em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP e atuando como professor universitário há cerca de 25 anos, sempre lecionando disciplinas relacionadas a marketing e estratégia.

De fácil constatação, é inegável a recente onda ligada a transformação do universo dos negócios e da perspectiva de carreira no Brasil e no mundo. Ainda mais agora, em tempos de pandemia. Sendo assim, muitos negócios promissores, considerados inovadores, não chegam a lugar nenhum, ainda que sejam suportados por grandes investimentos, tecnologia ou uma nova maneira de se enxergar uma determinada demanda. Vale o mesmo para muitas carreiras antes associadas às profissões do futuro.

A palestra será realizada à distância, sendo que o link será divulgado por e-mail em momento oportuno.

Para fazer sua inscrição, é necessário acessar o link abaixo utilizando o e-mail institucional:

 https://forms.gle/uevSo3qH5ZzRvdbZ8

Em caso de dúvidas, entre em contato com o ECar pelo e-mail carreiras@usp.br

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

27 de abril de 2020

Desenvolvimento de genossensores para câncer de cabeça e pescoço

Um trabalho de pesquisa em colaboração entre o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e o Hospital de Amor, de Barretos, mereceu destaque com a capa de uma revista científica internacional, de nome “Talanta”.

O destaque é atribuído a uma metodologia inovadora para detectar, com um dispositivo de baixo custo, a propensão de humanos em desenvolver câncer de cabeça e pescoço. Esse dispositivo é um genossensor, ou seja, detecta um gene ou sequência de DNA em células de pacientes. Para o trabalho em questão, a detecção foi feita com um filme nanoestruturado que continha uma sequência de DNA específica para detectar marcadores de câncer de cabeça e pescoço.

Segundo o Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Jr., do IFSC-USP, um dos pontos mais relevantes do trabalho foi o design dessa sequência pelos colaboradores do Hospital de Barretos. Chamou a atenção, também, a ausência de falsos positivos e negativos para células tumorais e células sadias, apesar de a técnica de detecção ser bastante simples, a partir de medidas de impedância eletroquímica.

Porque motivo esta técnica de detecção ainda não foi cogitada para o combate da COVID-19?

A menção à técnica de detecção ganha muita relevância no contexto atual da luta contra o Covid-19, cuja detecção mais eficiente é feita com a técnica PCR (do inglês polymerase chain reaction). Um teste de PCR é equivalente a um teste com um genossensor, como o desenvolvido pelas equipes do IFSC/USP e do Hospital de Amor de Barretos. A diferença principal está no alto custo e na necessidade de equipamentos sofisticados com operadores altamente qualificados para a técnica de PCR. Medidas elétricas ou eletroquímicas, como as usadas para os genossensores das equipes brasileiras, podem ser realizadas com equipamentos muito mais simples e a um custo muito menor do que com PCR.

É de se perguntar porque motivo esse tipo de metodologia de genossensores não ter sido difundido para a batalha de testes que são agora necessários para o Covid-19.

O Prof. Osvaldo enfaticamente sublinha: “Em todos os nossos artigos de biossensores, incluindo os genossensores e imunossensores (como os que detectam anticorpos de infectados com o Covid-19), ressaltamos a importância de desenvolver métodos de mais baixo custo. Essa ênfase também é dada por pesquisadores no mundo todo, atuando em biossensores. Ocorre que, para transformar os resultados científicos com esses biossensores em testes clínicos com certificação, são necessários vultosos recursos. Dentre outras ações de pesquisa e desenvolvimento, devem-se implementar processos de manufatura para produção em grande escala dos biossensores e criar equipamentos de medida portáteis e fáceis de usar. Como o número de testes requerido para muitas doenças é relativamente baixo, empresas e governos acabaram por não investir para tornar a tecnologia de biossensores uma realidade para toda a sociedade. Se alguém pudesse imaginar que um dia precisaríamos de milhões de testes de uma vez só, certamente os investimentos teriam sido feitos. Espero que com essa grande crise mundial os investimentos apareçam

Mas, como a Covid-19 é uma infecção inteiramente nova, seria possível adaptar a tecnologia de genossensores rapidamente? A resposta é sim, diz o Prof. Osvaldo. “Para a detecção do Covid-19, a única inovação crucial seria introduzir as sequências que detectam o vírus, algo que poderia ser feito com a identificação do genoma do vírus, como grupos brasileiros já o fizeram.

Para acessar o artigo científico, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

26 de abril de 2020

COVID-19: estrutura exclusiva do GSF garante atendimento em São Carlos

Diante da pandemia causada pelo novo coronavírus, o Grupo São Francisco – que faz parte do Sistema Hapvida – tem adotado medidas para qualificar sua rede de atendimento, além de ampliar diversos serviços para melhor atender os clientes e combater a Covid-19.

Em São Carlos, o grupo possui uma estrutura completa para o cuidado de seus beneficiários.

Por meio de sua unidade própria e equipada de Pronto Atendimento (PA), o São Francisco conta com profissionais altamente capacitados tanto para o atendimento geral como para possíveis pacientes com suspeitas de Covid-19.

Para os casos que necessitam de internações, o grupo dispõe da estrutura hospitalar da Santa Casa de São Carlos, onde possui uma ala exclusiva para internação com leitos de UTI.

A Santa Casa possui 113 leitos destinados aos planos de saúde, sendo uma ala exclusiva e personalizada para beneficiários São Francisco. Esta estrutura ainda contempla 20 leitos de UTI adulto, 10 pediátricos e 10 neonatal; e uma maternidade também exclusiva e personalizada para os clientes do plano.

Além disso, o Grupo São Francisco possui a retaguarda e a garantia de atendimento em seus hospitais próprios, o que proporciona tranquilidade e qualidade aos profissionais de saúde e beneficiários.

Ações diferenciadas

Mais do que garantir uma estrutura hospitalar completa, o Sistema Hapvida também investe constantemente na sua rede própria de atendimento. Para o ano de 2020, R$ 250 milhões foram previstos para a rede hospital, sendo R$ 50 milhões já sido investidos com custos adicionais, por conta das ações à Covid-19. Fornecimento de suprimentos e dispositivos que garantam a segurança da equipe médica e clientes também é realizado frequentemente. Por meio do fretamento de aeronaves, equipamentos de proteção individual são distribuídos, com frequência, para as unidades de todo o Sistema Hapvida, em todas as cinco regiões.

Ao mesmo tempo, a empresa direcionou dispositivos de segurança para o momento do entubamento de pacientes. Em paralelo, para contribuir com a nova rotina de isolamento domiciliar e distanciamento social de seus clientes, criou canais diretos de comunicação com a equipe de profissionais da saúde.

Por meio do site www.saofrancisco.com.br o serviço de chat está disponível para atender os beneficiários, com enfermeiros e psicólogos. O horário de funcionamento é das 8 às 18 horas, todos os dias. Pelo número 08007373838 – Opção 2, do Grupo São Francisco, é possível tirar dúvidas sobre a doença com os nossos médicos, 24 horas por dia. Além disso, pelo site, é possível fazer uma teleconsulta por vídeo com médicos, sem sair de casa. Já no Instagram – @hapvidasaude -, profissionais dão aulas para que as pessoas fiquem ativas, tiram dúvidas e dão dicas sobre como manter a saúde. São 5 horas de programação ao vivo, todos os dias.

Confira a programação nas redes sociais:

Todos os dias, a partir das 8h:

08h às 08h40 – Yoga

09h às 09h40 – Hiit/Treino Funcional

10h às 10h40 – Aula de ritmos

Todos os dias, às 15h30:

Lives com nossos especialistas sobre diversos temas

Onde assistir:

Instagram: https://www.instagram.com/hapvidasaude/

YouTube: https://www.youtube.com/hapvidasaude

Facebook: https://www.facebook.com/hapvida.saude

Confira, clicando na imagem abaixo, as declarações do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, Dr. Antônio Valério Murillas, sobre o convênio que existe com o Grupo São Francisco.

23 de abril de 2020

USP é a 14ª universidade mais comprometida com objetivos sustentáveis

A USP ficou na 14ª posição no ranking THE University Impact, que avalia como as universidades do mundo todo estão contribuindo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), em termos de pesquisa, divulgação e governança. O ranking foi divulgado nesta quarta, 22 de abril, pela consultoria britânica Times Higher Education (THE).

O propósito é avaliar o comprometimento e o impacto social das ações desenvolvidas pelas universidades, enfrentando questões como desigualdade de gênero, educação de qualidade, mudanças climáticas, paz mundial e crescimento econômico.

Ao todo foram avaliadas 766 instituições de 85 países. A primeira posição ficou com a Universidade de Auckland (Nova Zelândia), seguida da Universidade de Sydney (Austrália) e da Universidade de Western Sydney.

Na pontuação geral, a USP atingiu 93,9 pontos de um total de 100, ficando na 14ª posição. Em três dos 17 itens avaliados, entretanto, a Universidade ficou entre as dez melhores instituições do mundo: 3º lugar na erradicação à pobreza, 3º lugar em energia limpa e em 10º lugar em vida terrestre. Além da USP, outras 29 universidades brasileiras foram avaliadas.

“Este ranking é uma oportunidade para as universidades mostrarem como estão contribuindo para a construção de uma sociedade mais sustentável e igualitária. Tomando como exemplo a pandemia da covid-19, a resposta da USP e de outras universidades foi imediata, contribuindo com a pesquisa para o desenvolvimento de tratamentos, remédios, vacinas e equipamentos médicos, além de administrar centros de diagnóstico e leitos hospitalares”, afirma o reitor Vahan Agopyan.

Este é o primeiro ano que a USP participa do THE University Impact, já que o ranking foi publicado pela primeira vez em 2019, ainda em caráter experimental.

O ranking avalia o comprometimento das instituições em relação aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: erradicação da pobreza; fome zero; saúde e bem-estar; educação de qualidade; igualdade de gênero; água potável e saneamento; energia limpa; trabalho e crescimento econômico; indústria, inovação e infraestrutura; redução das desigualdades; cidades sustentáveis; consumo e produção responsável; mudanças climáticas; vida na água; vida terrestre; paz, justiça e instituições eficazes; e parcerias e meios de implementação.

“A USP está de parabéns por este excelente resultado. Esperamos, a partir de agora, poder acompanhar nosso progresso em cada um dos ODS nos próximos anos. Cabe, também, um especial agradecimento a todas as Unidades de Ensino e Pesquisa e Órgãos da Universidade, que nos forneceram dados para composição do material encaminhado à consultoria”, destaca o coordenador do Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho Acadêmico (Egida) da USP, Aluísio Segurado.

(Por: Jornal USP/Erika Yamamoto)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

22 de abril de 2020

Nota Cruesp sobre o isolamento social na pandemia COVID-19

Comunicado datado de 21 de abril de 2020

“Em meio aos desafios e hipóteses que ainda cercam a pandemia de COVID-19, está claro que o isolamento social rigoroso é a ação mais eficaz para evitar a rápida disseminação da doença e o consequente colapso do sistema público de saúde.

O CRUESP enfatiza a importância do isolamento e manifesta preocupação diante das pressões pelo afrouxamento precoce da medida.

Quando ocorrer, este deverá basear-se em critérios objetivos e ser posto em prática de forma planejada e cautelosa, com acompanhamento contínuo e manutenção das recomendações para que a população use máscaras e evite aglomerações.

O descrédito de alguns segmentos da sociedade na eficácia do isolamento social fundamenta-se em uma oposição fantasiosa entre desempenho da economia e proteção da saúde pública, alimentada por notícias falsas com viés ideológico. Trata-se de uma visão equivocada,que ignora o fato de que é impossível haver crescimento econômico em um contexto prolongado de epidemia, falta de assistência e crise nos hospitais.

A correlação entre isolamento social e paralisação total do país também é incorreta.

Embora a quarentena de fato afete alguns setores de modo bastante incisivo –para os quais são necessárias políticas públicas urgentes e ações de apoio por parte da sociedade civil –, este pode ser, para outros, um momento de plena produtividade e inovação.

Nas três universidades estaduais paulistas, grupos de pesquisa esforçam-se para encontrar formas de combater a COVID-19, enquanto os alunos dão continuidade aos estudos com o auxílio de tecnologias de comunicação remota.

Seus hospitais, localizados na capital e no interior, prestam atendimento exclusivo pelo SUS a uma parcela significativa da população do Estado e são referência no tratamento de pacientes infectados com o novo coronavírus.

A maior contribuição que as três universidades paulistas podem dar contra esta pandemia e outros males contemporâneos é a produção de conhecimento científico, o qual deve ser sempre o único a embasar a elaboração e justificar a adoção ou o cancelamento de políticas públicas como a que determina, por ora, o necessário isolamento social da população.

Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp)”.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de abril de 2020

IFSC/USP desenvolve câmara de ozônio para descontaminar máscaras

A atual situação de uso intenso de máscaras de proteção respiratória pela população e pelos profissionais da saúde vem causando uma escassez de máscaras respiratórias profissionais  em todo mundo. Isto faz com que se comece a considerar a reciclagem daquilo que era para ser descartado e de uso único.

As máscaras de uso mais comum nos hospitais (EPI- equipamentos de proteção individual) são  as chamadas TNT e PFF, com e sem filtros, inclusive a KN95. Estamos vivendo agora um momento de escassez, ao ponto de profissionais da saúde estarem usando máscaras por até sete dias, ou mais. Isto é um problema que coloca em risco os profissionais da saúde, que neste momento são os que devem ser mais preservados. Para amenizar este problema, teremos que reciclar as máscaras.

Métodos convencionais de autoclave não são apropriados, por destruírem a estrutura destes EPI. O uso do UV (ultra-violeta) pode não ser o mais indicado neste momento, pois os micro-organismos estão emaranhados na estrutura das malhas ou no filtro das máscaras, fazendo com que o UV não penetre nestas regiões.  O melhor, no momento, é o uso de ozônio, que é um gás de grande penetrabilidade e que pode resolver o problema.

O ozônio (molécula reativa de oxigênio – O3) é conhecido como um  dos mais rápidos e eficazes agentes microbicidas, tanto para bactérias quanto para vírus.  Sua ação oxidativa destrói,  principalmente,  lipídios, proteínas e aminoácidos, sendo também bastante agressivo para o material genético.  Especialmente nos vírus, o ozônio age oxidando a camada proteica (envelope do vírus), modificando sua estrutura e destruindo completamente sua funcionalidade, sendo que bactérias e fungos também não resistem a ele. O único problema é sua manipulação, pois ele  também oxida nossos brônquios, se respirarmos ozônio em alta concentração.

Não há dúvida da ação do ozônio como método para descontaminar as máscaras.  A grande vantagem é que o ozônio, depois de trinta minutos, se transforma em oxigênio, e portanto é também amigável ao meio ambiente. A descontaminação é feita em via seca, sem temperatura e sem danos na estrutura das máscaras.

A solução que encontrada pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) foi criar uma câmara de ozônio garantidamente segura, e que, ao colocar em seu interior  as máscaras, o sistema passe por ciclos de vácuo e atmosfera saturada de ozônio, penetrando em todos os lugares das máscaras e promovendo sua descontaminação, sendo que a câmara não necessita de estrutura especial para a operação. Tubos especiais permitem fazer a exaustão do ar de seu interior e do ozônio para fora do local. A tampa da câmara de ozônio é hermeticamente fechada, dando adequada proteção de uso, sendo um sistema totalmente automatizado. Basta colocar as máscaras, apertar o botão e aguardar o tempo: uma luz indica o final da operação.

A operação é feita  da seguinte forma: Primeiro, as máscaras usadas são colocadas dentro de um saco de poliester trançado e colocadas no interior da câmara. Em seguida, inicia-se o processo através de ciclos de vácuo (remoção do ar da câmara) e injeção de ozônio produzido por um gerador próprio acoplado à máquina. Após 7 ciclos, levando um tempo total de 2h, todas as máscaras estarão descontaminadas e prontas para serem usadas novamente. O sistema de válvulas controladas por um microprocessador, comanda todos os passos.

Após remoção da câmara, as máscaras são colocadas em sacos plásticos, também descontaminados com ozônio, e ficam prontas para reutilização. A câmara tem capacidade de descontaminar até 800 a 1000 máscaras por ciclo, podendo também descontaminar outros tipos de EPI (equipamentos de proteção individual). O sistema é todo microprocessado e trabalha com ciclos de vácuo e exposição ao ozônio, que otimizam a eliminação dos micro-organismos.

Após 4 ciclos, todos os micro-organismos foram eliminados, mas os pesquisadores do IFSC/USP operam  com 7 ciclos, para garantia. São 7 ordens logarítmicas (10 milhões de vezes) na diminuição microbiana em todas as partes de cada máscara.

Demonstração da sequência da operação de descontaminação de máscaras por atmosfera saturada de ozônio

Para o Prof. Vanderlei Bagnato, pesquisador do Grupo de Óptica do IFSC/USP, que idealizou e desenvolveu o equipamento, é recomendado que as máscaras sejam identificadas por seus usuários (pequena etiqueta de fita com nome) – para que o mesmo usuário sempre utilize sua própria máscara após a descontaminação. Embora este procedimento não seja obrigatoriamente necessário, o mesmo deixa os usuários mais confortáveis.

Central de Descontaminação

O Grupo de Óptica do IFSC/USP está cogitando criar uma central de descontaminação de máscaras  em  São Carlos, para que os hospitais, UPAS E UBS da região possam trazer suas máscaras a cada dois, ou três dias, para serem descontaminadas e devolvidas à procedência. Desta forma, apenas uma unidade poderia dar conta de uma região, o que nada impede que cada hospital tenha sua unidade própria.

Da forma como o sistema foi criado, ele se apresenta seguro, retirando a principal  objeção com respeito aos cuidados com a manipulação do ozônio. O método é seguro e muito conhecido como eficaz na inativação de vírus e bactérias. Aliás, a preocupação não é só com o novo Coronavirus, mas também com as bactérias que existem um pouco por todo o lado.

O Centro de Óptica e Fotônica do IFSC-USP recebe financiamento da FAPESP, CNPq e Embrapii, e trabalha há mais de 10 anos em processos de descontaminação de alimentos, órgãos para transplantes e infecções do trato respiratório, usando ação fotodinâmica, UV e ozônio.

Muitos trabalhos científicos foram  publicados no tema  pelos nossos pesquisadores ao longo dos últimos anos e estão disponíveis no site http://cepof.ifsc.usp.br

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação  – IFSC/USP

14 de abril de 2020

14 de abril: comemoração do “Dia Mundial da Doença de Chagas”

Declarado em 2019 pela OMS, o “Dia Mundial da Doença de Chagas”, comemorado anualmente no dia 14 de abril, é uma oportunidade para alertar as pessoas sobre a importância de se reunirem esforços globais para o controle, tratamento e erradicação da Doença de Chagas, bem como das restantes “Doenças Tropicais Negligenciadas”.

Assista, clicando na imagem abaixo, ao depoimento do Prof. Adriano Andricopulo, pesquisador e docente do IFSC/USP, sobre este tema.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de abril de 2020

Grupo de alunos da USP São Carlos incentiva pesquisadores

Alunos da USP de São Carlos criaram, recentemente, um grupo de comunicação científica denominado “Bacuara”, para levar a toda a sociedade informações sobre os esforços que estão sendo realizados pela comunidade científica para combater a COVID-19 – desde a criação de vacinas, medicamentos, equipamentos e até mesmo soluções para enfrentar os problemas econômicos que se avizinham.

Embora tenha sido criado por alunos da USP São Carlos, o “Bacuara” está aberto à participação de todos os estudantes das universidades sediadas na cidade de São Carlos e região.

Desta forma, este movimento serve para incentivar pesquisadores a usarem suas redes sociais para comunicar a população sobre as pesquisas científicas realizadas sobre estes assuntos, utilizando a hashtag #DescrevaUmArtigo, uma forma de conscientizar a sociedade sobre as melhores decisões que devem ser tomadas por todos.

Sigam as redes sociais para se informar sobre a movimentação de pesquisadores sobre o tema.

twitter.com/Bacuara1

instagram.com/bacuara1

fb.com/baquara

linkedin.com/company/bacuara1

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de abril de 2020

O poder da luz ultravioleta (UV-C) no combate à COVID-19

Qual é o poder que a luz ultravioleta tem no combate à COVID-19?

Como ela pode ser utilizada?

O Diretor do Instituto de Física de São Carlos, Prof. Vanderlei Bagnato, pesquisador do Grupo de Óptica do Instituto, responsável por

desenvolver diversos equipamentos com base na luz ultravioleta (UV-C), explica em breves palavras como tudo acontece.

Clique na imagem abaixo para assistir o vídeo.

(Entrevista concedida a Rui Sintra – IFSC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de abril de 2020

CAPES – “A dose errada na ciência” – Artigo de opinião na “Folha”

Em artigo de opinião veiculado pelo jornal “Folha de São Paulo” no dia 01º de abril, os pesquisadores Luis Raul Weber Abramo e Luiz Vitor de Souza Filho, respectivamente, coordenadores dos programas de pós-graduação do Instituto de Física da USP (IFUSP) e Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), criticam a CAPES – (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) pelo modo como está sendo implementada a revisão de critérios para o financiamento da pós-graduação no Brasil, que de forma geral resulta, segundo os articulistas “num modelo matemático simplório e profundamente equivocado. Como resultado, grandes distorções e anomalias foram introduzidas; e o pior, com efeito imediato”.

Confira, abaixo, o artigo em sua versão integral.

Em tempos de crise, a sociedade precisa da ciência para encontrar respostas confiáveis aos desafios. A diferença entre cenários mais ou menos sombrios pode estar na descoberta de vacinas e de medicamentos, no melhor entendimento sobre a propagação das epidemias e no desenvolvimento de novas tecnologias de terapias intensivas.

Desde 1951 o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) são responsáveis pelo financiamento público federal em pesquisa e pós-graduação. As evidências demonstram um acúmulo de acertos nessas décadas. A ciência brasileira cresceu fenomenalmente em quantidade e qualidade, aumentando sua produção em mais de dez vezes em 30 anos. Graças à Capes, quintuplicamos o número de doutores formados no Brasil em 20 anos. Hoje temos cientistas brasileiros no mais alto nível internacional atuando decisivamente na busca por soluções para a crise que enfrentamos.

Esse legado inteiro está sob ameaça após a Capes introduzir, no início deste ano, uma nova metodologia para o financiamento da pós-graduação no Brasil. Uma revisão nos critérios antigos era necessária, e a Capes acertou ao escolher a qualidade, a produtividade e o desenvolvimento social como parâmetros para orientar a sua política. Entretanto, o modo escolhido pela Capes para implementar essa nova metodologia resultou num modelo matemático simplório e profundamente equivocado. Como resultado, grandes distorções e anomalias foram introduzidas; e o pior, com efeito imediato.

A qualidade dos programas de pós-graduação, que é aferida pela própria Capes, passou a ter pouca influência na quantidade de bolsas. Assim, programas de qualidade mediana tiveram aumentos vertiginosos (de até 500%) e programas de alta qualificação tiveram reduções abruptas no número de bolsas.

A nova metodologia também ignorou as características do mercado de trabalho. Estudantes que possuem vínculo empregatício e que portanto não podem ter bolsas, estão matriculados em programas com bolsas sobrando. Por outro lado, muitos estudantes altamente qualificados estão em programas de alto nível sem nenhuma bolsa disponível. Esses jovens cientistas ficaram subitamente sem remuneração e sem perspectivas, justamente quando a pandemia da Covid-19 paralisa o Brasil.

Uma ilustração desse desbalanço são os dois maiores programas de pós-graduação em física do Brasil, sediados no Instituto de Física e no Instituto de Física de São Carlos, ambos da USP. Mesmo obtendo a nota máxima de qualidade dada pela própria Capes, a nova metodologia impõe, respectivamente, cortes de 40% e de 50% das bolsas de doutorado aos dois programas.

É difícil acreditar que a Capes queira intencionalmente afetar de forma tão destrutiva tantas pós-graduações internacionalmente reconhecidas e tantos estudantes promissores. É possível que esse desastre anunciado tenha resultado de uma análise estatística inadequada, que não foi capaz de perceber o desarranjo que a nova metodologia causará no sistema de pós-graduação brasileiro.

Um bom coquetel de remédios necessita de doses adequadas. Assim como na medicina, qualquer novo tratamento precisa ser testado e acompanhado cuidadosamente. Está evidente que a Capes errou na dose —e, ao insistir no erro, está matando o paciente.

O que está em jogo é a sobrevivência do sistema de ciência e tecnologia no Brasil, em particular da pós-graduação. Se não corrigirmos os rumos imediatamente, estaremos comprometendo nosso potencial de enfrentar os desafios do futuro.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

7 de abril de 2020

Cientistas da cidade lançam apelo à comunidade de São Carlos e região

O Subcomitê de Comunicação, pertencente ao Comitê Emergencial de Combate ao Coronavirus, emitiu no dia 31 de março um comunicado assinado pela comunidade científica de São Carlos, dirigido a toda comunidade de São Carlos e região, no que respeita à gravidade da situação provocada pela pandemia do COVID-19 e os riscos que a mesma traz para toda a população.

Com a devida vênia, transcrevemos abaixo o conteúdo do comunicado:

“A comunidade científica de São Carlos, representada pela Magnífica Reitora da UFSCar, pelos Diretores da Escola de Engenharia de São Carlos, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, do Instituto de Física de São Carlos, do Instituto de Química de São Carlos, e do Instituto de Arquitetura e Urbanismo, pelos chefes da Embrapa Instrumentação e da Embrapa Pecuária Sudeste, por pesquisadores e cientistas membros da Academia Brasileira de Ciências, vêem a público manifestar a sua preocupação e posição quanto às ações referentes à prevenção e tratamento da pandemia do novo coronavírus (COVID 19), na cidade de São Carlos e região:

-Considerando a gravidade desta pandemia e os riscos a toda a população e a todas as idades;

-Considerando que a expansão da doença se mostra rápida e inexorável, causando morbidade e internações em massa e colocando em risco o sistema de saúde do município;

-Considerando que todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde, do Ministério da Saúde, e do Governo Estadual insistem na necessidade de isolamento social e quarentena restrita de toda a população, com base em dados científicos e estatísticas disponíveis e de amplo conhecimento da comunidade cientifica;

-Considerando que todos os países e regiões que não atenderam a estas recomendações, a exemplo da Itália, Espanha e Estados Unidos, estão pagando um alto preço em mortalidade, internações em massa, expansão da doença, colapso do sistema de saúde e impactos econômicos e sociais desta pandemia. Recomenda fortemente aos governantes do Munícipio de São Carlos manter a quarentena da população até, no mínimo, o dia 30 de abril.

A comunidade cientifica está ciente e consciente do impacto econômico destas medidas de restrição. Entretanto, a ampla expansão da doença decorrente e a perda de vidas que certamente virão como resultado de uma precoce abertura total do comércio e consequente mobilidade da população, causarão prejuízos econômicos e sociais de ainda maior monta, no longo prazo, do que os prejuízos decorrentes da adoção da quarentena restrita.

Entendemos que neste momento é fundamental acatar as recomendações que têm forte embasamento científico. A ciência e os cientistas sempre trabalharam pela cidade não apenas elevando seu nome em todos os locais do mundo, mas provendo tecnologias que alimentam as empresas e contribuem para a vitalidade econômica da cidade. Continuaremos dispostos a ser úteis para a cidade e trabalhar ainda mais intensamente, se necessário for em prol de alavancar a economia e nosso comércio. Porém neste momento, temos que estar juntos para proteger aqueles que serão a grande força após o término desta situação: os cidadãos de São Carlos.

São Carlos, 31 de março de 2020.

Pelos cientistas e pesquisadores de São Carlos:

*Professora Doutora Wanda Hoffman – Magnifica Reitora da Universidade Federal de São Carlos;

*Professora Doutora Yvone Primerano Mascarenhas – Ex-Diretora do Instituto de Física /USP São Carlos;

*Professora Doutora Maria Cristina Ferreira de Oliveira, Diretora do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação /USP São Carlos;

*Professor Doutor Vanderlei Salvador Bagnato Diretor do Instituto de Física /USP São Carlos

*Professor Doutor Edson Cezar Wedland Diretor da Escola de Engenharia de São Carlos/ USP São Carlos.

*Professor Doutor Emanuel Carrilho – Diretor do Instituto de Química /USP São Carlos;

*Professor Doutor Miguel Antônio Buzzar – Diretor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo /USP São Carlos;

*Professor Doutor Glaucius Oliva – Professor Titular do Instituto de Física de São Carlos – ex-presidente do CNPq;

*Doutor João, de Mendonça Naime – Chefe Geral Embrapa Instrumentação. São Carlos.

*Doutor Rui Machado – Chefe Geral Embrapa Pecuária Sudeste São Carlos;

*Doutor Silvio Crestana – Pesquisador Embrapa Instrumentação – Ex-Presidente da Embrapa – Brasil;

*Professor Doutor Sérgio Campana Filho – Prefeito do Campus de São Carlos/USP;

*Doutor José Galizia Tundisi – Professor Titular Aposentado da EESC- USP/ São Carlos – Presidente do Instituto Internacional de Ecologia e ex-presidente do CNPq”.

(original para conferir AQUI)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

6 de abril de 2020

“Google” faz homenagem a pesquisadores e profissionais da saúde

No dia 06 de abril, o “Google” prestou uma significativa homenagem a todos quantos se encontram na linha da frente no combate à COVID-19.

Eu sua área de entrada, o “Google” colocou não só uma imagem bem ilustrativa do momento que o mundo atravessa, como também colocou a frase A todos os profissionais da saúde e aos pesquisadores da comunidade científica, obrigado.

Para alguns, pode parecer algo trivial, algo que serve apenas para marcar o momento. Mas, com certeza para muitos, esta é uma homenagem que vai além da simples frase e da imagem, constituindo mais um estímulo para que todos sigam em frente na luta contra a COVID-19.

Que a sociedade saiba reconhecer os esforços daqueles que neste momento lutam. E esse reconhecimento passa, inevitavelmente, por ficar em casa, colaborando.

Todos têm uma missão, cada um com sua responsabilidade.

Saibamos cumprir a nossa.

Parabéns ao “Google”.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

6 de abril de 2020

“O IFSC/USP e a COVID-19” – Todos os setores organizados

Atendendo a todas as recomendações das autoridades do país e Reitoria da USP, este Instituto de Física de São Carlos comunica as medidas emergenciais adotadas até o momento, visando preservar ao máximo a manutenção das atividades essenciais e de colaboração com a sociedade sem, contudo, colocar os seus colaboradores em situação de risco. Em todas as decisões prevalece a garantia da segurança física e mental da nossa Comunidade. Aproveitamos para agradecer os esforços de cada um neste triste cenário.

No Ensino:

Todas as aulas presenciais (graduação e pós-graduação) estão suspensas por tempo indeterminado, desde o dia 16 de março. Enquanto isso, estão sendo adotadas medidas para minimizar impactos nos programas de ensino. Neste sentido, os docentes foram incentivados a ministrarem atividades remotas, inclusive com aulas online em tempo real e gravadas.

O atendimento aos estudantes está sendo feito por meio eletrônico.

E-mails para contato: grad@ifsc.usp.br, svposgrad@ifsc.usp.br, atac@ifsc.usp.br

 

Na Extensão:

As visitas monitoradas ao programa “Universitário por um dia” estão suspensas, assim como as demais atividades culturais e de extensão.

Atendendo recomendações do Ministério da Saúde, OMS e decreto estadual, as atividades presenciais estão suspensas, mas as equipes seguem trabalhando para promover a extensão universitária, seja por meio de videoaulas para o Cursinho popular, como também a produção de materiais de divulgação para redes sociais.

E-mails para contato: herbert@ifsc.usp.br, ccex@ifsc.usp.br

 

Na Pesquisa

Parte das atividades de pesquisa do IFSC estão sendo realizadas remotamente, sendo que aquelas cuja interrupção não trariam prejuízo estão suspensas. Pesquisas essenciais ou que não poderiam ser interrompidas estão sendo mantidas seguindo todas as normas estabelecidas.

E-mails para contato: atac@ifsc.usp.br, cpq@ifsc.usp.br

 

Na Biblioteca: 

Os Espaços 24h e a Biblioteca estão fechados ao público.

Atendimentos individualizados, absolutamente necessários, poderão ser realizados pela equipe da biblioteca através dos seguintes meios de comunicação:

WhatsApp (3373-9778) ou através dos telefones pessoais da equipe da biblioteca (disponíveis na portaria do IFSC) ou pelo e-mail: bib@ifsc.usp.br e também pelas redes sociais da biblioteca.

As devoluções foram prorrogadas para 22/04, mas se necessário utilizem as caixas de devolução 24h.

 

Na Informática: 

A Seção de Informática está em constante monitoramento dos serviços essenciais de Informática, mantendo os sistemas, servidores computacionais, sites web, rede Intranet e Internet do IFSC em pleno funcionamento.

Continua realizando suporte aos docentes em dúvidas técnicas na utilização do sistema e-disciplinas da USP para aulas online e, aos funcionários e usuários em geral, fornecendo auxílio técnico para que possam trabalhar em home office.

Os canais para atendimento aos usuários podem ser pelo próprio sistema de solicitação de serviços.ifsc.usp.br (acessível através da VPN USP) ou pelo e-mail scinfor@ifsc.usp.br.

 

Na Assessoria de Comunicação:

Todo o trabalho está sendo realizado em sistema remoto, em tempo integral, atualizando e difundindo as informações mais importantes inerentes ao Instituto, não só em seu site institucional como também em todas as suas mídias sociais – Facebook, Instagram, Youtube e Tweeter -, dando sequência aos pedidos de solicitação de entrevista feitos pela mídia, por telefone, principalmente com o Diretor.

Os contatos com a Assessoria de Comunicação do IFSC/USP serão feitos através do email comunicifsc@ifsc.usp.br ou pelo Whatsapp (16) 98129-7026.

 

No Atendimento Geral:

Os servidores técnico-administrativos estão desenvolvendo suas atividades durante a jornada de trabalho, enquadrando-se em uma das seguintes categorias:
– Turno de revezamento (dias alternados) e/ou escalonamento (entrada e saída diferenciados) para atividades  essenciais que não permitam o trabalho remoto;
– Essencialmente em domicílio, realizando trabalho remoto. Enquadram-se nessa categoria os servidores que possam desempenhar atividades remotas e principalmente os servidores que se enquadram ou que residem com pessoas que se enquadram nas situações abaixo:
(a) com 60 anos de idade ou mais (compulsoriamente);
(b) responsável pelos cuidados de idosos com mais de 60 anos;
(c) com doenças respiratórias crônicas, cardiopatias, diabetes, hipertensão ou outras afecções que deprimam o sistema imunológico;
(d) pai/mãe de criança de até 10 anos;
(e) gestantes e pais de filhos com previsão de nascimento em até 30 dias.

O atendimento por telefone e/ou e-mail está mantido em todos os setores, podendo o servidor em domicílio ser convocado remota ou presencialmente, conforme a necessidade institucional.

Atenciosamente:

Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato

Diretor do IFSC-USP

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

4 de abril de 2020

Iniciativa da FEUSP cria site “Educação em tempos de isolamento”

Atenta aos desafios que a pandemia coloca à sociedade, a FEUSP, por meio da sua Comissão de Gestão Acadêmica, especialmente criada para o presente momento, criou e disponibilizou no site institucional o repositório Educação em tempos de isolamento (AQUI).

Objetiva facilitar o acesso a vídeos, textos e podcasts produzidos ou reunidos por estudantes, funcionários/as e docentes. Espera-se que esses recursos instiguem reflexões a respeito de questões educacionais e propiciem experiências estético-formativas relevantes.

Convidamos à leitura de “Muito além das tarefas a cumprir: notas da FEUSP sobre a educação em tempos de isolamento” , uma análise da adoção da EaD e possibilidades educativas outras no contexto de pandemia, que levem em conta as diversas realidades do país.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

2 de abril de 2020

COVID-19 – A saúde mental de todos nós em tempos de quarentena

Com o surgimento da COVID-19, houve uma mudança brusca na forma como vivemos, o que pode impactar na condição de saúde mental de todos.  Seja pela mudança da rotina, isolamento social, convivência forçada com pessoas em nossas casas, pela sensação de desamparo e incertezas, além de tantas outras situações envolvidas neste novo cenário, sentimentos e emoções negativas podem emergir e acarretar na vivência um sofrimento psíquico.

Sensações de medo, desesperança, percepção de finitude, ansiedade, depressão e outras emoções, são comuns em contextos de crise, como a que estamos vivendo e algumas pessoas podem ser mais abaladas do que outras.

Considerando estes fatos, cuidar da saúde mental é fundamental.

Estão incluídos nestes cuidados a promoção de bons relacionamentos com aqueles que convivemos; manter proximidade, de forma virtual, de amigos e entes queridos; manter rotina de sono, alimentação e atividade física; além de ser criativo para improvisar alternativas para a nova realidade (como propor atividade para as crianças da casa, novas formas de entretenimento com a família etc).

Estes são, em suma, os principais conselhos da psicóloga do IFSC/USP, Bárbara Kolstok, que através de um curto vídeo nos orienta como proceder neste período marcado por uma quarentena obrigatória.

Clique na imagem abaixo para acessar o vídeo.

Os atendimentos no IFSC serão mantidos, porém adaptados, sendo realizado virtualmente.

Abaixo estão disponíveis alguns links para materiais que podem ajudar neste momento.

Cartilha com dicas de saúde mental – AQUI.

Orientação da OMS sobre saúde mental e COVID-19 – AQUI.

Saúde Mental: Importância e sugestões de atividades físicas – AQUI.

Desejo muita saúde e cuidado a todos!

Até breve!

Bárbara Kolstok Monteiro

CRP: 06/99394

(Imagem inicial – Zbigniew Bzdak/AP)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

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