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7 de agosto de 2012

O “divino” bem mais próximo

Quatro décadas foi o tempo gasto, oito bilhões de euros foi o dinheiro investido e milhares de cientistas do globo foram envolvidos para a maior descoberta dos últimos anos.

Estamos falando da nova partícula elementar que ganhou notoriedade no mundo todo, nos últimos meses, e que carrega um nome onipotente, onipresente e onisciente: a partícula de Deus, ou Bóson de Higgs, como seu inventor, Peter Higgs, prefere que se refiram a ela, para não causar atritos com os religiosos de plantão.

CERN-1Nos últimos meses, pesquisadores e mídia fizeram um grande alvoroço pela “quase” descoberta de uma partícula que, ao que tudo indica, é a responsável por dar massa aos elétrons, prótons e nêutrons (partículas elementares da física) e que manterá em pé o famoso “Modelo Padrão” que explica como se comportam todos os componentes e forças da natureza, salvo a gravidade (explicada pela relatividade geral).

No final do ano passado, quando diversos veículos de comunicação falaram, incansavelmente, sobre o Bóson de Higgs, o que noticiavam era a possível (e provável) existência da partícula. “Os cientistas escolhem um padrão para definir algo como uma descoberta ou um indício. Existe um nível de confiança medido matematicamente, e pode variar numericamente. Descoberta é quando esse número é acima de 5 sigmas. Com o nível de confiança 5, a probabilidade de erros é muito pequena. Na penúltima divulgação do Bóson de Higgs, o nível de confiança era 3. Com o aumento dos dados e uma reanálise mais inteligente, conseguiu-se chegar ao nível de confiança 5”, explica o docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e membro do Observatório de Raios Cósmicos “Pierre Auger”, Luiz Vitor de Souza Filho.

BosonOu seja, a partícula que, hipoteticamente, poderia existir, foi encontrada no último dia 4 de julho e a notícia espalhou-se rapidamente, mas com as devidas ressalvas. Cientistas do CERN* declararam no site oficial do Centro que “experimentos veem um forte indício da presença de uma nova partícula, que poderia ser o Bóson de Higgs, em uma região de massa em torno de 126 GeV**. No entanto, quando Higgs criou a teoria do Bóson, previu sua massa em 125 GeV e, depois de diversas varreduras feitas pelo LHC, em locais diferentes, uma nova partícula foi encontrada numa região de massa 125 GeV, muito próxima às coordenadas de Higgs, levando a crer que se tratava da mesma partícula.

Os principais envolvidos nos experimentos ainda não fizeram nenhuma publicação oficial sobre a descoberta. Falta confirmar, efetivamente, a existência do Bóson e, depois disso, definir suas propriedades. “Partículas elementares são definidas por diversas propriedades. Elétrons, por exemplo, têm massa, carga, spin etc. No caso do Bóson de Higgs, somente sua massa foi medida. Os pesquisadores, que estão sendo muito cautelosos, querem definir as outras propriedades do Bóson para soltar uma única publicação, mais completa”, conta Vitor.

As próximas interrogações dos físicos

A principal dificuldade dos pesquisadores e estudiosos do Bóson de Higgs era saber sua exata localização. Desafio vencido, os próximos passos são promissores e uma enorme gama de oportunidades se coloca à frente. “Sabendo-se, agora, onde a partícula está, é possível começar a estudá-la e definir suas características”, explica Vitor. E, tais definições são a chave para desvendar tantos outros mistérios, como, por exemplo, entender como se formam a energia e matéria escuras que compõe mais de 90% do Universo. “Uma vez que o mecanismo de construir massas está descoberto, pode-se começar a fazer suposições de como é possível construir matéria escura e qual mecanismo de partículas gera essa matéria”, explica Vitor.

Para alguns, pode parecer uma grande perda de tempo e dinheiro. Mas, até para os mais céticos não há como negar que se trata de uma descoberta importante que, em algum momento, trará consequências para todos. “Nenhum modelo teórico foi capaz de explicar como a massa é criada e essa pergunta é tão fundamental que, Newton, Galileu, os gregos, faziam a mesma pergunta dentro de seu contexto histórico. É, sem dúvidas, um marco na ciência que pode ser comparado com outros importantes, como a descoberta do DNA”, afirma o docente. “É empolgante testemunhar uma descoberta como essa, que teve sua predição feita há quase meio século”.

Diante de tal quadro, o físico escocês que perdoe a todos que apelidaram sua descoberta com um nome tão religioso. Mas, depois de saber um pouco mais sobre a – recentemente tão famosa – partícula de Deus, não há como não pensar que ela seja espirituosa e, sobretudo, tão poderosa, como seu carinhoso apelido indica.

*Centro Europeu para Pesquisas Nucleares

**Gigaelétronvolts: unidade de medida de energia que, no caso, é usada como unidade de massa. A forma mais completa da unidade seria GeV/c², aonde o c² vem da famosa equação de Einstein, E=m.c² (a abreviação sem o c² é usada corriqueiramente)

Assessoria de Comunicação

7 de agosto de 2012

O físico médico

A física médica, mesmo não sendo tão conhecida pelo público em geral, já há algum tempo é protagonista na vida de alguns pesquisadores. A maior parte dos físicos médicos, antes da prática, realiza treinamento, com nível de especialização, em hospitais escolas voltados ao tratamento de câncer, como por exemplo, o INCA [Instituto Nacional do Câncer] situado no Rio de Janeiro, e o Hospital A. C. Camargo, em São Paulo, entre outras instituições no país que cumprem essa missão. Esse treinamento existe para as especialidades de Radioterapia, Medicina Nuclear e Radiodiagnóstico. Depois disso, tais profissionais colocam em prática o conhecimento físico na área da saúde, trabalhando em clínicas e hospitais voltados ao diagnóstico e tratamento de câncer.

Devido a dissemiRicardo-2nação de cursos de graduação com ênfase em física médica, essa área do conhecimento tem despertado o interesse das instituições acadêmicas e diversas dissertações de mestrado e teses de doutorado tiveram temas voltados à Física Médica. Hoje em dia, encontrar físicos médicos, com titulação acadêmica, trabalhando em hospitais, já é algo comum.

A experiência de Ricardo Alberto Giannoni, pesquisador do Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), pouco difere da descrição acima. Depois de se formar físico, pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), de concluir seu mestrado em Física Aplicada no Instituto de Física de São Carlos (IFQSC/USP) e de se doutorar pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fez treinamento na área de radioterapia e atuou como físico médico em radioterapia por cinco anos em diversos hospitais do país.

Entre suas idas e vindas no mundo da pesquisa, Ricardo afirma que todo aprendizado da graduação é importante. “Quando trabalhamos na área radioativa e nuclear utilizamos conceitos aprendidos em mecânica quântica e eletromagnetismo, entre outros, que servem de base para entender as tecnologias que temos hoje”.

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Na CNEN desde 2002, Ricardo trabalha em um ambiente de pesquisa interdisciplinar. Atuou no programa de inspeções da CNEN em radioterapia e medicina nuclear e teve a chance de conhecer a maioria das clínicas e hospitais dedicados ao tratamento de câncer do país. No instituto em que trabalha há engenheiros, agrônomos, biólogos etc. Atualmente no IRD, o foco é a avaliação de dosimetria pessoal interna, ou seja, avaliar e medir a contaminação gerada por elementos radioativos em trabalhadores que atuem na área radioativa ou nuclear e de pacientes que foram submetidos a diagnósticos ou terapias de medicina nuclear. Avaliar a qualidade de ambientes de trabalho periculosos e como eles afetam a vida dos trabalhadores é necessário. “Nesses ambientes há a possibilidade de contaminação, pois trabalha-se constantemente com elementos radioativos”, explica o pesquisador.

Depois de dez anos na CNEN, Ricardo diz que aqueles que trabalham junto dele no IRD desenvolvem diversas pesquisas práticas e teóricas, utilizando-se, inclusive, de modelos computacionais para avaliação de trabalhadores e pacientes. “Dependemos bastante da interação com outras instituições”, como o INCA [Instituto Nacional do Câncer] e hospitais em geral, que nos permitem o acesso a pacientes. Seria necessário construir um centro de tratamento de câncer de alta complexidade no IRD, se quiséssemos desenvolver pesquisa sem depender de outras instituições. Porém, ainda que isso fosse viável, devido a interdisciplinaridade, a colaboração entre instituições é sempre necessária.

No que se refere ao futuro da física médica, Ricardo aposta em terapias gênicas para o tratamento e prevenção de câncer. Mas, ele faz uma ressalva: é preciso que o país melhore questões básicas, como educação e saúde, para ter a capacidade de chegar a esse patamar científico. “Hoje, a maioria dos tumores, quando identificados precocemente, tem alta probabilidade de cura, mas a grande dificuldade é fazer esse diagnóstico precoce para poder fazer uma terapia de caráter curativo”, afirma o pesquisador.

Diante do quadro descrito, parece que mais janelas se abrem ao físico, mas algumas barreiras ainda precisam ser vencidas. Os pesquisadores já estão fazendo sua parte. Só resta, agora, que o país aumente sua prioridade em saúde e educação para que se alcance um patamar ótimo de avanço científico e, consequentemente, tecnológico.

Assessoria de Comunicação

6 de agosto de 2012

Atualização da Produção Científica do IFSC

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica, cadastradas no mês de julho, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) do lado direito da página principal do IFSC.

A figura ilustrativa foi extraída do artigo publicado recentemente por pesquisadores do IFSC, no periódico RSC Advances.

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Assessoria de Comunicação

6 de agosto de 2012

USP sobe para a 15ª posição

A USP está em 15º lugar na lista das melhores instituições de ensino superior, segundo uma nova edição do ranking mundial Webometrics Ranking of World Universities, que considera os conteúdos disponibilizados na internet, especialmente os relacionados a processos de geração e comunicação acadêmica de conhecimento científico.

A nova lista foi divulgada na passada quinta-feira.

Na versão anterior, de janeiro do corrente ano, a USP aparecia em 20º lugar, enquanto que no ano passado a universidade ocupava a 43ª posição.

Tendo a Universidade de Harvard, o MIT e a Universidade de Stanford ocupando o topo do ranking, a USP aparece à frente de instituições norte-americanas de renome, como Yale, Pennsylvania e Chicago.

Assessoria de Comunicação

2 de agosto de 2012

XII Jornada Brasileira de Ressonância Magnética

Termina, no dia 03 de agosto, a XII Jornada Brasileira de Ressonância Magnética, um evento promovido pela AUREMN – Associação de Usuários de Ressonância Magnética Nuclear, em colaboração direta com o IFSC, e que teve seu início no dia 30 de julho último.

Neste evento, de caráter multidisciplinar, estiveram reunidos professores, pesquisadores, especialistas usuários de espectrômetros de RMN oriundos da academia e da área produtiva, além de estudantes de graduação e de pós-graduação das áreas diretas e correlatas da Química e Física, que discutiram, com profundidade, os novos avanços nas diferentes aplicações da Ressonância Magnética, além de terem assistido, com entusiasmo, ao interessante Mini-Curso intitulado Introdução à Instrumentação para RMN.

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Em entrevista exclusiva à Assessoria de Comunicação do IFSC-USP, o Prof. Antonio Gilberto Ferreira, docente e pesquisador da UFSCar, Chairman desta jornada, referiu que este evento começou da melhor forma, com a realização de um mini-curso que foi ministrado por docentes do IFSC:

Posso dizer que esse curso foi um sucesso absoluto e essa constatação veio do levantamento que a organização fez junto de todos os participantes. Esse foi um curso único, até porque o Instituto de Física de São Carlos deve ser a única instituição publicobrasileira que tem um corpo docente altamente qualificado para ministrar o mesmo, já para não falar em toda a infraestrutura fantástica existente aqui, para esta área científica – referiu Gilberto Ferreira.

O mini-curso abordou aspectos eletrônicos voltados para a área de RMN, tendo o mesmo antecedido a jornada promovida pela AUREMN, que foi igualmente extremamente rica:

Estou certo que o acolhimento aos visitantes, proporcionado pelo IFSC e pela própria cidade de São Carlos foi excelente e tenho a certeza que todos saem daqui com a sensação de que valeu a pena o deslocamento até à nossa cidade para assistir a este evento magnífico, que tratou, dentre outros temas, de novos aspectos da fenomenologia que está envolvida na ressonância magnética, com demonstrações práticas e didáticas. Uma coisa é você ler os livros que tratam do assunto, outra coisa é você ver, com experimentos, o que está acontecendo, e isso foi fantástico. Estou muito feliz – concluiu o Chairman das jornadas.

Assessoria de Comunicação

1 de agosto de 2012

Áreas matemáticas solucionam questão

Uma pesquisa feita pelo docente da UFU – Universidade Federal de Uberlândia (MG) e simultaneamente aluno do ICMC – Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (Campus de São Carlos – USP), Prof. André Ricardo Backes, intitulada Estudos de métodos de análise de complexidade em imagens, foi premiada com uma Menção Honrosa no Prêmio CAPES de Teses – 2011, promovido pela CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

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Para o orientador de André Backes, Prof. Odemir Bruno, docente do IFSC, a pesquisa é, de fato, extraordinária, e era esperada alguma repercussão, exatamente pelo trabalho desenvolvido.

Conhecidos de longa data – no ICMC, André foi orientado por Odemir até ao momento em que este docente mudou para o IFSC -, o autor do estudo é classificado por Odemir como uma pessoa excepcional, tendo encarado com coragem e determinação seu projeto de doutorado, o que, em princípio, era considerado um grande desafio.

O que André Backes tentou fazer foi estabelecer um link, um elo entre três diferentes áreas da matemática, com o intuito de resolver um único problema, quando, geralmente, se explora uma determinada ferramenta para resolver apenas um único problema: resumidamente, Backes convergiu três ferramentas na área da matemática, completamente distintas entre si – Autômatos, Redes Complexas, e Fractais (objetos geométricos que podem ser divididos em partes, cada uma das quais semelhante ao objeto original) – e comprovou o quanto elas estavam relacionadas com a resolução da Medida de Complexidade de Imagens.

Complicado entender? Claro! Vamos então popularizar os conceitos, decodificando-os. O que é a Medida de Complexidade de Imagens? É um atributo visual onde se tenta medir quanto complexo é um objeto, uma imagem. E o que é mais complexo? Uma imagem da cidade de São Paulo ou uma imagem da floresta Amazônica? Essa questão é considerada abstrata…

Assim, existe uma metodologia matemática que tenta fazer com que isso não seja tão subjetivo, e o que se fez foi extrair medidas concretas em cima disso: A forma clássica de se resolver uma Medida de Complexidade de Imagens é através de Fractais e isso já é muito conhecido na literatura. Além de estudar os Fractais e de propor alguns IFSC_032métodos novos, dentro dessa área, para resolver o problema, o que Backes fez foi ir mais além: envolveu, nessa questão, as Redes Complexas e os Autômatos e conseguiu demonstrar que existe um link entre os três e que funciona para resolver a questão da Medida de Complexidade de Imagens. E esta descoberta não apareceu por mero acaso, já que Backes previa esse resultado ao propor seu trabalho. Fiquei muito impressionado com sua coragem – ressalta Odemir.

Tal como acontece no campo da ciência, o andar no inexplorado oferece o risco de não se descobrir nada de novo e foi esse mesmo risco quie André Backes correu. Contudo, e tentando decodificar ainda mais este trabalho do docente da UFU, pergunta-se: qual será a aplicação prática do mesmo? Com efeito, Backes trabalhou em três frentes – reconhecimento e mapeamento de plantas, um projeto já em desenvolvimento pela equipe de Odemir Bruno -, imagens médicas, e monitoramento de imagens urbanas, via satélite. tumorPor exemplo, na área da saúde, o trabalho de Backes poderá auxiliar a diagnosticar precocemente a formação de tumores: repare-se que é referido FORMAÇÃO de tumores, ou seja, tumores que ainda não existem, na prática:

É verdade, essa ferramenta propicia que a máquina veja coisas que o homem não consegue enxergar. Por exemplo, se houver alguma combinação celular mostrada numa imagem de formação de um tumor, que aos olhos humanos passa completamente despercebida, a máquina detecta imediatamente e informa. Nessa linha de visão computacional, com a qual trabalhamos, mais do que fazer o computador enxergar o mundo como um ser humano faz, do ponto de vista da versatilidade – observar uma obra de arte, dirigir um carro, jogar futebol ou ver um filme, por exemplo -, o ponto fulcral é poder-se criar nas máquinas uma visão específica: daí que esta ferramenta é capaz de diagnosticar a futura existência de um tumor, ou reconhecer e mapear plantas de uma floresta e, aí sim, ela é melhor que um ser humano – sublinha Odemir Bruno.

Outro projeto em que o Backs trabalhou foi no monitoramento de imagens urbanas, via satélite. A ferramenta é capaz de, através da imagem de uma cidade, fazer uma análise do seu grau de desenvolvimento – graus de qualidade de vida, assimetrias arquitetônicas, déficits de espaços verdes e de lazer, amplitude e qualidade de vias de comunicação, dimensão e aproveitamento de quadras e praças públicas, etc -, podendo comparar esses dados com outros (por exemplo, do IBGE) e, a partir daí, poder ajudar os órgãos públicos a fazer correções:york2

Eu diria que é um olhar matemático sobre a urbe. Resumidamente, esta nova ferramenta está apta a trabalhar, neste momento, em prol da identificação, mapeamento e reconhecimento de plantas nas florestas, e em imagens médicas: quanto às imagens urbanas ainda vai demorar algum tempo, até porque tudo depende de diversos fatores e aspectos – conclui Odemir Bruno.

O trabalho de André Backs foi já mencionado em dez das mais importantes revistas científicas internacionais de sua área de pesquisa, o que demonstra a qualidade do mesmo.

Backs e Odemir vão continuar a trabalhar juntos nesta linha de pesquisa, numa parceria que muito honra o IFSC e dignifica o país.

Assessoria de Comunicação

30 de julho de 2012

XII Jornada Brasileira de Ressonância Magnética

A Associação de Usuários de Ressonância Magnética Nuclear (AUREMN), com o apoio do Instituto de Física de São Carlos/USP, está realizando, a partir do dia 30 de julho, prolongando-se até 03 de agosto, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC-USP), a XII Jornada Brasileira de Ressonância Magnética e o mini-curso intitulado “Introdução a Instrumentação para RMN”.

No evento, que tem carácter multidisciplinar, estão reunidos professores e pesquisadores, especialistas usuários de espectrômetros de RMN no Brasil (da indústria e da academia), estudantes de graduação e de pós-graduação interessados na técnica, contando-se com a presença de 150 participantes, dentre químicos, físicos, biofísicos, bioquímicos, farmacêuticos, pesquisadores e técnicos de indústria e fornecedores de equipamentos, acessórios e suprimentos necessários à RMN.

Nesta XII JORNADA serão apresentados os novos avanços nos diferentes campos de aplicações da Ressonância Magnética, a saber: Ressonância Magnética Nuclear (RMN) – incluindo todos os aspectos teóricos e experimentais desta técnica, assim como suas aplicações no estudo de produtos naturais, fármacos, alimentos, biomoléculas, polímeros e catalisadores, investigações nas áreas de petroquímica, biocombustíveis, ciências dos materiais, química orgânica, química inorgânica, química teórica, física, fisiologia, geologia e prospecção, bioquímica, especialmente bioquímica de biomacromoléculas, biologia estrutural, biofísica molecular, farmacologia, farmácia, química de alimentos, química medicinal, química de produtos naturais, e medicina; Imagens por Ressonância Magnética; Ressonância Magnética Multinuclear; Ressonância Paramagnética Eletrônica (aplicações em onda contínua e pulsada); Ressonância Dupla Elétron Núcleo; Ressonância de Quadrupolo Nuclear; Espectroscopia Mössbauer.

O evento inclui, ainda, uma sessão de premiação aos melhores trabalhos de estudantes de graduação (iniciação científica), mestrado e doutorado, apresentados oralmente, o que certamente vem estimulando a participação desses alunos no evento.

Sabendo-se que a divulgação, compreensão e uso das técnicas de Ressonância Magnética são imprescindíveis para o desenvolvimento tecnológico do país, está é, portanto, a melhor oportunidade para a troca de ideias e experiências e para o fomento da cooperação entre todos aqueles que estejam vinculados a esta importante área da ciência.

A Comissão Organizadora é composta por José Daniel Figueroa Villar (IME/RJ), Presidente da AUREMN, Antonio Gilberto Ferreira (UFSCar), Chairman, Eduardo Ribeiro de Azevedo (IFSC/USP), Naira Machado da S. Ruiz (PUC/RJ), Rosane Aguiar da Silva San Gil (UFRJ) e Sonia Maria Cabral de Menezes (PETROBRAS).

Quanto à Comissão Científica, ela é composta por José Daniel Figueroa Villar (IME/RJ), Coordenador, Angelo da Cunha Pinto (UFRJ), Antonio José da Costa Filho (USP/SC), Claudia Jorge do Nascimento (UNB), Claudio Francisco Tormena (UNICAMP), Dorila P. Veloso (UFMG), João Batista Fernandes (UFSCAR), Jochen Junker (FIOCRUZ), Luiz Alberto Colnago (EMBRAPA/SP) e Tito José Bonagamba (IFSC-USP).

Assessoria de Comunicação

27 de julho de 2012

Seminário Italo-Brasileiro de Ciência, Tecnologia e Inovação

Encontram-se abertas as inscrições para o Seminário Italo-Brasileiro de Ciência, Tecnologia e Inovação, um evento que decorrerá entre os dias 21 e 22 de novembro próximo, no auditório Prof. Sérgio Mascarenhas – Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP) -, organizado conjuntamente pela Agência USP de Inovação e pela Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Agricultura (SP), com a colaboração direta do CEPOF – Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica e INOF – Instituto Nacional em Óptica e Fotônica, entidades estas que se encontram sediadas no IFSC-USP.

O evento contará com a participação dos seguintes palestrantes: Dr. Edoardo Pollastri – Presidente da Câmara Italo-Brasileira de Comércio, Indústria e Agricultura – SP e senador italiano (mandato 2006-2008); Prof. Dr. Vanderlei S. Bagnato – Coordenador da Agência USP de Inovação / Coordenador do Centro de Pesquisas em Óptica e Fotônica – CePOF – IFSC – USP / Coordenador do Instituto Nacional de Óptica e Fotônica – INOF – IFSC – USP; Prof. Dr. Elson Longo – Coordenador do Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos – CMDC – UFScar – Unesp / Coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Materiais em Nanotecnologia – INCTMN – UFScar – Unesp; Prof. Dr. José Roberto Campos – Escola de Engenharia de São Carlos – USP – Hidráulica e Saneamento; Prof. Dr. Douglas Wagner Franco – Instituto de Química de São Carlos – USP; Prof. Dr. Francisco Antonio Rocco Lahr – Departamento de Engenharia de Estruturas – SET – EESC – LAMEM – USP; Prof. Dr. Silvio Crestana – EMBRAPA – Instrumentação Agropecuária – CNPDIA; Prof. Dr. José Carlos Maldonado – Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação – ICMC – INCTSEC – USP.

Em paralelo, decorrerá uma Mostra Tecnológica e Inovação de Empresas e Centros de Pesquisa/Universidades.

As inscrições para este evento poderão ser feitas através do site http://cepof.ifsc.usp.br/ , onde também se encontra disponível toda a programação.

Assessoria de Comunicação

27 de julho de 2012

VII SeLic – Semana da Licenciatura em Ciências Exatas

Decorre entre os próximos dias 20 e 24 de agosto, no IFSC, a sétima edição da SELIc – Semana da Licenciatura em Ciências Exatas, um evento que este ano é subordinado ao tema Futuro da Profissão Docente numa Sociedade em Transformação.

As inscrições para a participação na VII SELIc acontecem entre os dias 01 e 10 de agosto, no site www.licenciatura.ifsc.usp.br, sendo o evento organizado por uma comissão formada pelos alunos do curso de licenciatura do IFSC, sob a responsabilidade da docente Profa. Cibelle Celestino Silva.

Participarão neste evento, como palestrantes convidados, os Professores Mauricio Pietrocola de Oliveira (FEUSP), Luiz Carlos de Menezes (IFUSP), Fernando Lang da Silveira (UFRGS), Luiz Henrique Ferreira (UFSCar), Sueli Liberatti Javaroni (UNESP), Salete Linhares Queiroz (IQSC) e o Doutorando-USP Marcos Michel Souza.

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Assessoria de Comunicação

26 de julho de 2012

3º Concurso de Fotografias do IFSC

Iniciou-se no dia 16 de julho, prolongando-se até 17 de agosto, as inscrições para o 3º Concurso de Fotografias do IFSC, um evento aberto a alunos, docentes e funcionários do Campus da USP de São Carlos.

Organizado pela Comissão Gespública de Gestão da Qualidade e Produtividade do IFSC, esta terceira edição do Concurso de Fotografias do IFSC é subordinada ao tema Pesquisa e Inovação no IFSC, devendo as imagens retratar as pesquisas e inovações que são desenvolvidas nos laboratórios e demais dependências do Instituto de Física de São Carlos.

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A exposição das fotos e a votação decorrerão entre os dias 27 e 31 de agosto próximo, sendo que os melhores trabalhos selecionados serão utilizados na comunicação visual e divulgação do IFSC – banners, site, cartazes, impressos e material multimídia, entre outros.

Consulte o Regulamento deste concurso, clicando no link abaixo.

Regulamento

 

Assessoria de Comunicação

25 de julho de 2012

Grupo de Computação Científica do IFSC com boa classificação

O Grupo de Computação Científica (GCC), pertencente ao Grupo de Computação Interdisciplinar (FCM/GCI), coordenado pelo Prof. Dr. Odemir Martinez Bruno, alcançou uma classificação de destaque (4. lugar na colocação geral e primeiro lugar na análise de imagens de fotografias de plantas) no ImageClef-2012, plataforma que congrega e divulga os principais trabalhos científicos integrantes do CLEF-2012: Conference and Labs of the Evaluation Forum, evento que se realizará entre os dias 17 e 20 de setembro próximo, em Roma, Itália.

Recordamos que o Grupo de Computação Científica (GCC) (http://scg.ifsc.usp.br) tem como principal objetivo integrar Ciência da Computação, Matemática e Física em estudos teóricos e aplicados, visando desvendar desafios científicos. As linhas de interesse do GCC são: Visão Computacional, Análise de imagens, Reconhecimento de Padrões, Inteligência Artifical e Ciências não Lineares.

Assessoria de Comunicação

25 de julho de 2012

Escola de Física Contemporânea – 2012

Terminou neste final de semana (sábado 21/07), mais uma Escola de Física Contemporânea, edição 2012, um evento organizado pelo IFSC e que decorreu entre os dias 15 e 21 de julho, reunindo 30 jovens estudantes oriundos de várias escolas de diversos estados do país.

O objetivo deste evento foi, uma vez mais, tentar mostrar para alunos talentosos como é o mundo da pesquisa, e como funcionam alguns dos principais grupos de pesquisa no país, bem como qual é a importância da ciência e tecnologia na geração de conhecimento e riquezas no país.

A programação foi composta de aulas expositivas e experimentais, abordando tópicos de Física Clássica e Física Moderna, palestras sobre temas atuais de Física, visitas monitoradas às oficinas e aos laboratórios de ensino e pesquisas do IFSC, através de atividades diárias, com início pelas 8h e término às 21h.

Outro objetivo da Escola de Física Contemporânea é de chamar dos alunos para um vetor importante – o empreendedorismo -, motivo pelo qual os alunos tiveram a oportunidade de contatar de perto com empresários ligados ao setor da alta tecnologia, através de palestras, e de visitar algumas empresas.

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Por ser ministrada por professores e pesquisadores daquele que é considerado um dos  maiores centros de pesquisa multidisciplinar, a Escola de Física Contemporânea solidifica-se como uma oportunidade rara para aqueles que gostam de ciências exatas descobrirem seu verdadeiro talento.

Após terem passado uma semana inteira assistindo palestras e fazendo experimentos em laboratório, sempre acompanhados pelos pesquisadores e monitores, os jovens alunos estiveram presentes no último dia da Escola de Física Contemporânea com o objetivo de apresentarem seus seminários (resumo de tudo aquilo que aprenderam), apresentações essas que foram feitas por grupos de trabalho previamente estabelecidos. Temas como, Sistemas Ressonantes, Espectroscopia e a Identificação de Átomos e Moléculas, Espectroscopia de Emissão e Evolução dos Modelos Atômicos, Circuitos de RLC e Interferência e Difração em Ondas e Partículas, foram alguns dos destaques, tendo ficado muito claro para todos os participantes – alunos, pais docentes e pesquisadores – o elevado grau de conhecimento de alguns dos participantes, verdadeiras esperanças para a ciência nacional, visto suas idades – entre os 15 e 17 anos.

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Todas as apresentações orais se mostraram sóbrias e algumas com bastante qualidade, embora o nervosismo estivesse presente na maior parte das vezes, o que é natural; embora baseados em imagens constantes em seus slides, os alunos souberam explanar suas idéias sem ficar “amarrados” às imagens ou nas frases e títulos expostos. Todos eles mostraram que entendiam perfeitamente o que estavam dizendo, embora a forma de expressão fosse, muitas vezes, deficiente, o que é perfeitamente justificável: esta era a primeira vez que muitos deles falavam para uma platéia formada por pesquisadores e alunos da área.

Após cada apresentação, os grupos foram confrontados com múltiplas questões lançadas pelos docentes que fizeram parte de uma espécie de grupo examinador – Professores Antonio Carlos Hernandes (Diretor do IFSC), Eduardo Azevedo (responsável pela Escola de Física Contemporânea), Leonardo Maia e Fernando Paiva -, bancasempre no sentido de darem aos alunos mais informações e esclarecimentos que contribuíssem para o sucesso de seus trabalhos, na maior parte das vezes de uma forma leve e por vezes com muito humor.

Para o Prof. Eduardo Azevedo, a constatação é que o nível de conhecimento dos alunos selecionados para esta Escola de Física Contemporânea é bem mais alto do que nas anteriores edições, já que todos eles são extraordinários, uma afirmação que foi corroborada pelo Prof. Leonardo Maia, que acrescentou que esse lote de trinta alunos não deveria ser uma das exceções no país, mas sim uma regra, e que o IFSC está exatamente tentando isso, ao organizar, periodicamente, dentre outros eventos dedicados a alunos do ensino médio, esta Escola de Física Contemporânea.

Neste último dia do evento, os alunos participantes já sentiam alguma nostalgia: seus trabalhos tinham sido um sucesso, era hora de reencontrar os pais no coquetel de encerramento, era a hora de despedir de seus mais recentes amigos, era hora de dar o abraço final a seus mestres e seus inseparáveis monitores, que foram, durante uma semana, seus anjos da guarda.

Lucas Guimarães (16), veio do Colégio Bernoulli – Belo Horizonte -,
onde freqüenta o 2. Ano: primeiro1Já estou com saudades… Esta Escola sai muito do padrão a que estou habituado, principalmente no que diz respeito à possibilidade que eu tive em fazer experimentos em laboratório. As aulas temáticas também foram muito boas. Fiz muitos amigos e todos aqui foram muito bacanas comigo. Adorei os professores. Ainda não sei o que irei seguir quando chegar a hora da decisão, mas estou inclinado para Engenharia Elétrica. Vou ter que pensar muito sobre isso – refere o aluno.

Para Maria Clara Cardoso (16), aluna do 2. Ano no Colégio Augusto Laranja, em São Paulo, a experiência foi incrível: A parte experimental foi espetacular e é um diferencial, porque no meu dia-a-dia eu não tenho contato com essa segundorealidade. Consegui juntar a teoria à prática e isso foi fantástico. Quanto às aulas temáticas, também foram muito boas, adorei. Vou seguir Ciências Exatas, mas ainda não sei a especialidade. Esta Escola vai me obrigar a pensar muito seriamente sobre meu futuro – conclui a jovem.

Matheus Cavalcante (16) veio do IFPB, Campina Grande (PB), onde freqüenta o 3. Ano Colegial, e para ele foi uma experiência e tanto: Olha, foi uma semana estupenda e não posso nem enumerar o que aprendi. Foi a melhor experiência de minha ainda curta vida de estudante. Então, no que diz respeito aos trabalhos em laboratório, nem se fala. Fiz coisas que não tenho qualquer hipótese de fazer no meu instituto, apenas porque não existe infraestrutura. Quanto às terceiropalestras, foram autênticas aulas, só que eu aprendi muito mais por causa da forma como elas são dadas e aprendi muito mais sobre Física: fantástico! Ainda não pensei muito sobre meu futuro, mas com certeza vou seguir a academia e a área de pesquisa… Em quê? Muito provável que seja em Física ou Engenharia Elétrica, mas ainda é cedo para definir – sublinha Matheus.

Tairiny Pereira (17) veio de São José do Rio Pardo, onde freqüenta o 3. Ano do Colegial na ETEC local: Para mim, o máximo foi poder ter participado nos experimentos nos laboratórios, já que não tenho aulas práticas na minha escola. Foi muito bom, já para não falar das quartopalestras que assisti, muitas delas com temas que eu nunca tinha ouvido falar. Foi entusiasmante. Quanto ao meu futuro, penso seguir Engenharia de Produção – salienta a jovem

Alfredo Nasser de Souza (60), de Goiás, pai do jovem participante Raul Alfredo Souza Filho, foi um dos poucos pais que decidiu assistir aos seminários de todos os grupos e, claro, torcia muito pela apresentação de seu filho: Estou verdadeiramente admirado com a capacidade destes jovens e com seu grau de conhecimento. Pedi a meu filho que se concentrasse em sua apresentação, por forma a que não cometesse erros. Desde criança que ele demonstra um grande grau de inteligência, sempre se distinguiu como melhor aluno pelas escolas por onde passou e quero que ele continue estudando. Não pretendo influenciá-lo quanto às suaspai escolhas profissionais, mas torço para que ele siga Física ou Engenharia. Se não pretendo influenciá-lo quanto a essas escolhas, por outro lado pretendo influenciar ele, sim, quanto à instituição para onde deverá ir: e essa é a USP de São Carlos – conclui.

No fechar da cortina deste evento, foram entregues prêmios (livros de Física) aos grupos e alunos que se destacaram ao longo desta semana de trabalho intenso, tendo o Prof. Eduardo Azevedo, coordenador da Escola de Física Contemporânea, agradecido aos alunos, monitores, palestrantes e docentes pelo sucesso do alcançado.

Por sua vez, o Prof. Antonio Carlos Hernandes, Diretor do IFSC, também agradeceu a todos pelo empenho e competência – alunos, palestrantes, docentes convidados, monitores e pessoal técnico das  diversas áreas envolvidas. Com algum humor, referiu o nervosismo que os alunos mostraram quando da apresentação de seus seminários, tendo salientado que também esse fato faz parte da formação, ou seja, confrontar e ensinar o jovem a controlar sua ansiedade. Referiu o quanto os alunos aprenderam nesse evento, principalmente nos laboratórios, já que é algo que os jovens normalmente não encontram em suas escolas. hernandQuanto às palestras, Hernandes sublinhou que elas serviram como aulas, só que apresentadas de uma forma diferente, talvez mais produtiva. Por último, o Diretor do IFSC fez questão de agradecer aos pais dos jovens participantes a confiança que eles depositaram no IFSC ao entregar seus filhos aos cuidados da Instituição durante uma semana inteira.

Comissão Organizativa da Escola de Física Contemporânea 2012: Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes (IFSC-USP – Diretor do IFSC), Prof. Dr. Leonardo Maia, Prof. Dr. Eduardo Ribeiro de Azevedo, Prof. Dr. José Fabian Schneider, Mariana Rodrigues (Secretária do evento).

Palestrantes: Prof. Dr. Cleber Renato Mendonça, Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato, Prof. Dr. Luiz Vitor de Souza Filho, Prof. Dr. Miled Hassan Youssef Moussa, Prof. Dr. Fernando Fernandes Paiva, Prof. Dr. Sérgio Ricardo Muniz, Prof. Dr. Leonardo Paulo Maia, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes, Prof. Dr. Vantendir Zucolotto, Prof. Dr. Valter Luiz Libero.

monitoras

grupo

Assessoria de Comunicação

25 de julho de 2012

Novas informações

A estrutura informativa disponível no site do IFSC-USP foi atualizada com a introdução de um ícone que remete diretamente para uma área que apresenta diversos mapas.

Intitulado “Como chegar”, esse ícone, visível no quadro azul localizado no lado esquerdo do site, apresenta diversos mapas que indicam a forma de chegar ao Campos I da USP de São Carlos e ao IFSC, a localização dos auditórios e salas de aula, bem como dos grupos de pesquisa e áreas administrativas, além de um mapa mais abrangente que identifica a localização geográfica do Campus I, em relação à cidade de São Carlos.

Considera-se que este conjunto de informações seja de extrema utilidade para todos que nos visitam.

Assessoria de Comunicação

25 de julho de 2012

Prof. Frederico Borges de Brito

O IFSC passa a contar, desde o dia 23 de julho de 2012, com mais um colaborador, na circunstância, o Prof. Frederico Borges de Brito.

O docente ficou alocado junto ao FCM/GFT – Grupo de Física Teórica.

A comunidade do IFSC-USP dá as boas-vindas ao novo colega.

FREDERICO

 

Assessoria de Comunicação

24 de julho de 2012

Cibernética Avançada

Realiza-se no dia 10 de agosto, entre as 08 e as 18 horas, no Auditório Pau Brasil (ICMC), o Workshop de Cibernética Avançada. Neste evento serão abordados e discutidos temas como nanomedicina,exo-esqueletos, interfaces neurais, micro-fabricação a laser, mapeamento 3-D do corpo humano e chips biocompatíveis.

Como convidados especiais, além de Stephen Saddow, da Universidade da Flórida (EUA), de Adriano Siqueira (EESC) e de Carlos Alberto dos Reis Filhos (UFABC), este evento contará ainda com a participação dos pesquisadores do IFSC, Professores Cléber Mendonça, Valtencir Zucolotto, Reynaldo Pinto e, ainda, Mário Gazziro (ICMC).

Um evento a não perder.

Assessoria de Comunicação

24 de julho de 2012

Estudo do IFSC é destaque

O estudo para o desenvolvimento de um chip, com dimensões mínimas, que é capaz de diagnosticar rapidamente três doenças que afetam principalmente a população pobre do país e do mundo – Malária, Leishmaniose e Chagas -, foi o destaque da edição de dia 22 de julho do jornal “A Folha de São Paulo – Ciência”.

A matéria inclui ilustrações para um melhor entendimento dos leitores sobre a eficácia e abrangência do novo chip, além das declarações do coordenador do referido estudo, o docente do IFSC, Prof. Valtencir Zucolotto, do Laboratório de Nanomedicina e Nanotoxicologia da USP de São Carlos.

Confira a matéria clicando no link abaixo.

Folha de São Paulo

 

Assessoria de Comunicação

 

22 de julho de 2012

Sucesso absoluto

Foram necessários alguns meses de organização para receber pesquisadores do Brasil e de alguns países do globo, mas o reconhecimento foi imediato. Durante os quatro dias em que ocorreu a Escola Avançada de Óptica e Fotônica (EAOF), a satisfação dos participantes foi simultânea ao evento.

logo_ChapterEncerrada no último dia 19, passaram pela EAOF alunos de graduação e pós-graduação, totalizando 74 participantes vindos de diversas regiões do país. “Decidi vir pra cá porque achei que seria uma boa oportunidade de conhecer o trabalho de outros pesquisadores de minha área, e mostrar o trabalho que eu faço para outras pessoas, também. Isso sem contar o grande aprendizado que adquiri durante as palestras”, conta Anderson Caires de Jesus, estudante da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Com a ideia de satisfazer, pelo menos, grande parte dos participantes, os organizadores da EAOF trouxeram multidisciplinaridade para as discussões, dentro do tema principal, obviamente. E esse foi mais um objetivo alcançado com sucesso. “Na Escola, tratamos de ciência dos materiais, bem como óptica e física básica. Apesar de o conteúdo estar relacionado, ele acaba sendo multidisciplinar, também. A maioria dos participantes é físico, mas não só. Temos químicos e cientistas dos materiais, além de engenheiros mecânicos que, em algum momento de seus projetos de pesquisa usam óptica e participam da EAOF para aprender técnicas que facilitem o seu trabalho”, explica Juliana Mara Pinto de Almeida, presidente do IFSC OSA Student Chapter.

EAOF-1Outra participante da EAOF, Franciele Renata Henrique, estudante da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pesquisadora na área de nanopartículas, sempre teve curiosidade em conhecer a estrutura do IFSC e achou que participar da Escola seria uma boa oportunidade para isso. “Eu trabalho nessa área e gosto muito de óptica e fotônica. Eu já tinha lido trabalhos e pesquisas do Instituto e achei muito interessantes, por isso decidi participar do evento”.

A Escola, em sua quarta edição, sempre foi conduzida por alunos dos Grupos de Óptica e Fotônica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e seu formato difere, em alguns aspectos, de outros eventos desse tipo, como workshops, seminários ou colóquios. “Tentamos sempre focalizar os conteúdos e temas discutidos na Escola Avançada de forma bem abrangente, para que todos possam participar. Portanto, aborda-se desde conceitos básicos, indo até as últimas aplicações e resultados mais recentes da área”, explica Juliana.

As edições anteriores da EAOF serviram de parâmetro para organização desta última. Juliana conta que, a cada ano, um estudante da pós-graduação é incumbido de tarefas específicas. “Neste ano, eu sou a presidente do evento, mas estamos capacitando outros estudantes para serem capazes de realizar essa tarefa na próxima edição da Escola”, explica. “Temos contato com os primeiros organizadores até hoje e, inclusive, o fundador do OSA Student Chapter, Daniel Corrêa, junto com o professor, Cléber Mendonça [docente do IFSC], estão participando do evento, então sempre temos dicas de como melhorar”.

Os resultados da dedicação da equipe do OSA são notados, ainda durante o evento, pelos próprios participantes. Anderson, por exemplo, além de ter elogiado as palestras e eventos ocorridos, diz que as diversas discussões podem ajudar no direcionamento de sua pesquisa. “É muito legal o fato de poder conhecer técnicas desenvolvidas por outras pessoas e, depois disso, olhar para o meu trabalho e tentar encontrar alguma correspondência. Uma professora do Rio de Janeiro, que trabalha com fibras ópticas, se interessou pelo meu trabalho e começaremos a trabalhar em colaboração, unindo duas áreas completamente diferentes”, entusiasma-se o aluno, que sai da EAOF com uma parceria firmada.

EAOF-4Para a realização da Escola, efetivamente, os organizadores contaram com o apoio financeiro do IFSC, das pró-reitorias da USP – Cultura e Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação- e de algumas empresas. Juliana conta que conseguir selecionar palestrantes capazes de atingir um público grande, dentro da diversificada temática que a óptica e a fotônica oferecem, foi um desafio. “Nesse ano, por exemplo, tivemos a presença da pesquisadora canadense, Donna Strickland [Waterloo University], conhecida mundialmente por suas pesquisas, e que será a próxima presidente da OSA, maior organização de Óptica do mundo”, conta.

A palestra de Strickland, inclusive, foi o maior destaque eleito pelo estudante da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Lisan Marcos M. Durão. Vindo de longe, Lisan conta que o principal motivo de sua vinda foi conhecer a Universidade de São Paulo (USP), a qual fez jus a suas expectativas. “Vou me formar esse ano e estou em busca de lugares para fazer minha pós-graduação, então eu vi na Escola uma boa oportunidade de vir até aqui, conhecer a cidade, a USP, as pessoas, e ter mais instrumentos que ajudem na tomada de minha decisão”.

Com o evento encerrado, Juliana comemora o bom andamento – com o aval dos participantes- e afirma que a união e empenho de todos os alunos de pós-graduação, membros do IFSC OSA Student Chapter, foi essencial para tal sucesso. “O balanço geral é muito positivo, pois só pelo fato de observar a troca de ideias entre os participantes, não só nos intervalos, mas também durante os cursos e palestras, conseguimos ver o quanto todos se mostraram interessados e satisfeitos. Para o pessoal de fora, especificamente, essa foi uma oportunidade muito boa para conhecer a pesquisa do IFSC, e de outros pesquisadores de outros estados”, comemora a pesquisadora.

Assessoria de Comunicação

22 de julho de 2012

O início de mais uma edição

Na tarde de 15 de julho teve início a 3ª edição da Escola de Física Contemporânea do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

EFC-logoA recepção, como de costume, foi feita no Espaço de Convivência “Prof. Horácio Panepucci”, no prédio dos Laboratórios de Ensino de Física (LEF), tendo reunido os 30 participantes da edição deste ano, além dos pais e encarregados de educação – que tiveram uma programação exclusiva durante o primeiro dia da Escola.

Primeiramente, o docente do IFSC, Eduardo Ribeiro de Azevêdo, um dos responsáveis pela organização da EFC (junto ao docente José Fabian Schneider), fez uma breve apresentação da Escola, contando um pouco da história, da programação, regras e outros detalhes importantes. Fez questão de falar sobre a excelência dos estudantes que participaram das anteriores edições da Escola e destacou a principal filosofia do evento: imersão total na física durante os seis dias de duração da EFC.

Depois das devidas apresentações, enquanto os alunos assistiam à primeira palestra da EFC, O laser e suas aplicações, ministrada pelo docente do IFSC, Cléber Renato Mendonça, os pais dos alunos participaram de um bate-papo com o docente e diretor do IFSC, Prof. Antonio Carlos Hernandes, que falou sobre os cursos da USP, como um todo, mais especificamente do campus de São Carlos, até chegar aos cursos de graduação oferecidos pelo IFSC.

Depois do bate-papo, os pais tiveram oportunidade de conhecer algumas dependências do IFSC. Primeiro, passaram pela Oficina de Óptica, depois pela Oficina Mecânica e, finalmente, pela biblioteca do Instituto. Entusiasmados, os pais fizeram diversas perguntas e surpreenderam-se com a organização e infraestrutura do Instituto. Em cada um dos locais pelos quais passaram, o professor Hernandes os acompanhou e explicou, com detalhes, com o auxílio de funcionários e alunos de pós-graduação de cada um desses setores, todo funcionamento das oficinas e biblioteca.

Finalmente, às 16 horas, pais e alunos voltaram a se encontrar no coffee break organizado também no LEF, onde os encarregados de educação se despediram dos filhos.

Sem os pais

Durante os seis dias de duração da EFC, os participantes, alunos do 1º, 2º e 3º anos do ensino médio de escolas públicas e particulares do país (a maioria do estado de São Paulo), terão oportunidade de, como descrito por Eduardo, imergir completamente no mundo da física.

Palestras com temáticas contemporâneas, aulas experimentais, montagem e apresentação de seminários são algumas das atividades que os alunos desenvolvem entre as 8 e as 20h30.

Durante as 24 horas do dia, os participantes são acompanhados por monitores, alunos de pós-graduação do IFSC, escolhidos pelos docentes, com a tarefa de dar suporte total e integral aos estudantes.

Em 21 de julho, data de encerramento da Escola, os participantes apresentarão seminários a alguns docentes do IFSC, finalizando a EFC com chave de ouro.

Confira, abaixo, algumas fotos do primeiro dia do evento:

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Para saber mais sobre o evento, acesse seu site oficial.

Assessoria de Comunicação

18 de julho de 2012

Circuito de palestras e seção de pôster marcam o penúltimo dia do evento

A Escola Avançada de Óptica e Fotônica (EAOF), em seu penúltimo dia de realização, oferece programação diversificada.

Durante a manhã, os participantes terão oportunidade de assistir à palestra do docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Philippe Wilhelm Courteille, e do docente da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Sandro Márcio Lima.

Logo após o almoço, será a vez do pesquisador da EMBRAPA, Daniel Souza Corrêa, ministrar a última palestra do dia, Microfabricação de estruturas poliméricas utilizando laser.

A partir das 16 horas, haverá uma seção de pôster e algumas empresas montarão estandes nas dependências do prédio dos Laboratórios de Ensino de Física (LEF), encerrando a programação do 3º e penúltimo dia.

No último dia da Escola, 19 de julho, serão quatro palestras ministradas durante toda manhã e tarde, com a finalização do evento programada para as 17h30.

Assessoria de Comunicação

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