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4 de setembro de 2012

Uma nova visão sobre a arte de lecionar

Salários baixos, alunos ariscos, infraestrutura inadequada. Os motivos para se desistir de uma carreira docente são inúmeros, mas mesmo assim alguns decidem enfrentar os obstáculos e seguir em frente. Isso porque, diferente do que é visto corriqueiramente nos noticiários, ainda há boas notícias quando o assunto é “ser professor”.

Salete-2Com o intuito de avaliar o perfil de estudantes graduados pelo Curso de Licenciatura em Ciências Exatas do campus da USP-São Carlos, a aluna de doutorado da pós-graduação Interunidades em Ensino de Ciências, Ariane Baffa, realizou uma pesquisa, e através de questionários aplicados aos alunos já formados no Curso de Licenciatura em Ciências Exatas da USP-São Carlos, entre 1996 e 2011, identificou um perfil mais otimista para educação brasileira: mais da metade deles atua em sala de aula, grande parte no ensino público.

A notícia é animadora, uma vez que a melhora na qualidade do ensino fundamental e médio depende de professores bem formados. Mas, só isso já é suficiente?

De acordo com a docente do Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP) e coordenadora do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas da USP-São Carlos, Salete Linhares Queiroz, apesar dos diversos contratempos com os quais professores do ensino fundamental e médio têm de lidar na atividade profissional, os alunos do curso de licenciatura da USP-São Carlos que alcançam o último ano de curso apresentam entusiasmo em lecionar. “A maioria dos licenciados tem muito interesse em atuar na sala de aula. Eles são motivados para isso! Boa parte deles preocupa-se em procurar atividades didáticas para oferecer aos alunos do ensino médio e fundamental”, afirma Salete, que também orientou a pesquisa conduzida por Ariane.

Para fugir do comum

Salete cita alguns exemplos de alunos e ex-alunos do curso de licenciatura que conseguiram implementar um ensino mais didático aos estudantes de ensino fundamental e médio. Alguns deles realizam frequentemente atividades em grupo ou visitas a Centros de Cultura do município.

Outro destaque vai para uma estratégia de ensino, que consiste na elaboração de estudos de casos de caráter científico e sociocientífico, para aplicação no ensino médio e superior. Em disciplina ministrada no IQSC, alunos de pós-graduação do campus escrevem casos, no formato de narrativas, sobre problemas reais do cotidiano e todos são convidados a propor soluções. O material produzido (casos e respectivas soluções) é de acesso público, o que possibilita que estudantes de outros cursos de licenciatura, bem como professores já efetivos, tenham acesso a ele pela internet*. “É muito interessante ver que alunos que não estão envolvidos diretamente com a área de ensino, como os de pós-graduação em química e engenharia, por exemplo, têm essa preocupação”, afirma a docente.

Os diferenciais na licenciatura na USP de São Carlos

Em todo país, educadores discutem e propõem novas diretrizes ao ensino médio e fundamental, inclusive no que se refere à renovação das grades curriculares. Mas, quando a revisão é voltada à grade curricular de cursos de licenciatura, pouco se fala sobre o assunto.

No caso da licenciatura oferecida na USP-São Carlos, em 2010 houve uma reestruturação que consistiu, entre outros tópicos, em inserir um maior número de disciplinas voltadas à educação.

O curso possui características que o tornam diferenciado: os alunos que o completam estão aptos a ministrar aulas no ensino fundamental e médio (flexibilidade que outros cursos de licenciatura geralmente não oferecem) e podem, ao concluir a graduação, retornar ao curso e fazer habilitação em outras disciplinas de exatas (matemática, física ou química).

Durante o curso, eles podem ainda receber bolsas de iniciação científica, participar de atividades didáticas e de divulgação científica no Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC/USP), receber bolsas para realização de intercâmbio internacional e, finalmente, atuar no cursinho popular do campus (fundado, inclusive, por turmas anteriores).

Ariane-2

Para uma educação melhor, melhores condições

Infelizmente, os diferenciais citados acima não são uma realidade no país e a falta de professores em praticamente todas as disciplinas ministradas a alunos do ensino fundamental e médio prova que ainda se encontra distante uma solução efetiva para essa problemática.

Na opinião de Salete, novas políticas públicas devem ser pensadas para melhora da educação brasileira, mas em alguns casos os resultados só poderão ser vistos num futuro mais distante. “O professor tem que ministrar aulas numa escola onde se sinta confortável, onde não se sinta ameaçado. Gostaríamos que esse problema fosse resolvido amanhã, mas essa é uma solução de longo prazo. Os alunos formados na licenciatura saem daqui sabendo que deveriam realizar atividades nas quais o aluno fosse o centro do processo de aprendizagem, mas como ele [professor] fará isso em uma turma lotada, ou em alguma turma em que metade dos alunos não tem interesse em aprender?”, diz Salete.

Salete-3Ela salienta soluções imediatas e destaca algumas já sabidas e comuns, como melhores salários e melhor formação do futuro professor durante a graduação. No caso da licenciatura da USP-São Carlos, Salete diz que é preciso haver maior integração entre os grupos de pesquisa que trabalham com ensino de química, física e matemática. “Deve haver uma aproximação maior entre esses grupos e a escola, inclusive. Muitas vezes, há pouco contato entre os futuros professores e os professores já na ativa”.

A grande questão, no entanto, diz respeito à formação do docente. Nos cursos de licenciatura, as aulas ministradas na universidade reproduzem metodologias de ensino já ultrapassadas, que não prezam pela interatividade e por um contato maior e mais participativo entre professores e alunos do ensino básico e médio, em sala de aula. “Grande parte dos docentes que ministra aulas na universidade não costuma, por exemplo, propor atividades de trabalho em grupo aos seus alunos. Na cabeça deles, isso é ‘enrolação’, enquanto as novas diretrizes não veem tais atividades dessa forma. Os docentes do ensino superior que trabalham na área pedagógica têm mais conhecimento sobre as novas diretrizes do que aqueles que trabalham com conhecimentos específicos”.

Apesar do “quadro negro” no qual se escrevem os desafios dos futuros docentes da área de exatas, ações positivas também devem ser comentadas. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), atualmente exige que alunos de pós-graduação tenham algum tipo de formação pedagógica “Discussões pedagógicas não existiam antigamente neste nível de ensino”, comenta Salete. “Elas existirem agora é uma evolução”.

A esperança é que os diferenciais tornem-se comuns e que as evoluções sejam corriqueiras. Essas amplas ações – atualmente exclusivas da Licenciatura da USP-São Carlos – podem e devem ser espalhadas. Afinal, só o conhecimento democratizado pode ser efetivo.

*o material pode ser encontrado no endereço eletrônico www.gpeqsc.com.br

Assessoria de Comunicação

4 de setembro de 2012

USP em primeiro lugar

O jornal Folha de São Paulo divulgou no dia 3 de agosto o primeiro “Ranking Universitário Folha” (RUF), que classifica as 191 universidades brasileiras, juntamente com os 41 centros universitários e faculdades.

Nessa classificação, que compreende quatro quesitos importantes – ensino, pesquisa, reputação no mercado de trabalho e inovação -, a USP ocupa a primeira posição em praticamente todos os itens considerados, com exceção da área da inovação, que aparece liderada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Na classificação geral, as Federais de Minas Gerais (UFMG) e do Rio de Janeiro (UFRJ), aparecem em segundo e terceiro lugares, respectivamente.

O RUF foi composto por oito meses de dados de produções acadêmicas levantados pelo jornal Folha de S. Paulo, e também pela opinião de centenas de cientistas e profissionais de Recursos Humanos, ouvidos através do Instituto Datafolha.

A metodologia do RUF foi criada pelo grupo liderado pelo cienciometrista (ciência que estuda a produção científica) da USP, Rogério Meneghini, em conjunto com a Redação da Folha.

Apesar de países como Estados Unidos, China e Alemanha já montarem seus rankings nacionais, o Brasil dependia de classificações globais ou, no máximo, continentais, que citam poucas instituições brasileiras e desconsideram características nacionais.

Não havia, até agora, um indicador que abrangesse a visão do mercado de trabalho e a produção científica das instituições.

(Assessoria de Comunicação com informações da USP Online)

31 de agosto de 2012

IFSC ganha mais um destaque em competição internacional

Criado em 2003, o Imageclef é um evento internacional que lança desafios, anualmente, para a comunidade mundial envolvida com a área de reconhecimento de padrões.

ImageclefNa edição de 2011, o docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Odemir Martinez Bruno, e sua equipe de pesquisadores, conseguiram alcançar a primeira colocação na categoria de reconhecimento de plantas – inaugurada em 2010, no evento.

Em 2012, a boa classificação da equipe se repetiu. Na classificação geral, na qual mais de 20 equipes internacionais foram classificadas, a equipe de Odemir ficou em 3º lugar, mas no modo de identificação através de fotografias manteve a primeira colocação, já alcançada no ano passado. “Nossa equipe trabalha mais em microscopia ou escâner. Não trabalhamos com fotografia diretamente, pois não é nossa especialidade, mas decidimos investir um pouco nisso, somente para poder participar da competição”, explica o docente, referindo-se à participação de sua equipe no Imageclef, em 2011, quando alcançaram o 1º lugar na classificação geral.

A equipe de Odemir, composta pelos doutorandos Dalcimar Casanova, Wesley Nunes Gonçalves e João Batista Florindo, desenvolveu métodos específicos para análise de imagens fotográficas. A base de dados foi gerada por botânicos europeus, na maior parte da sociedade francesa de botânica, fazendo-se o registro fotográfico por câmeras de celular, fotografando as folhas de plantas. “Isso é algo completamente diferente do que fazemos na pesquisa, pois a fotografia não traz precisão nem extrai informações necessárias para identificação de uma espécie. Portanto, precisamos dedicar muito tempo e energia a essa atividade, inédita para nossa equipe”, conta o docente.

No entanto, Odemir faz questão de ressaltar que tal atividade acabou fazendo com que a equipe trabalhasse sobre uma nova possibilidade. “Isso pode abrir horizontes para novos projetos”.

De 17 a 20 de setembro deste ano haverá uma conferência do Imageclef, em Roma (Itália), da qual um dos integrantes da equipe de Odemir – Wesley Gonçalvez – participará. De acordo com a descrição enunciada no site da conferência (…) esta será uma oportunidade de discutir uma ampla gama de questões em áreas de avaliação multilíngue e multimodal de acesso à informação, e um conjunto de laboratórios e workshops serão destinados a testar diferentes aspectos em outras linguagens de sistemas de recuperação de informação(…).

A conferência reunirá alguns participantes do Imageclef para apresentar seus trabalhos e trocar ideias. Para Odemir, as perspectivas são boas.

Para saber mais sobre o Imageclef e sobre a premiação da equipe de Odemir Bruno, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

30 de agosto de 2012

Saiba mais sobre nanomedicina e nanotecnologia

O docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e coordenador do Laboratório de Nanomedicina e Nanotecnologia (LNN) do Instituto, Valtencir Zucolotto, participou, neste mês, do programa da TV Brasil, “Sem censura”, no qual falou sobre os novos avanços nas pesquisas em nanomedicina e nanotecnologia atingidos em seu laboratório de pesquisa.

Ainda sobre o mesmo assunto, o docente concedeu entrevista à revista “Quanta”, publicação impressa com forte enfoque nos estudos e experiências brasileiros.

Para ter acesso às duas entrevistas, clique nos links abaixo:

Ofício da Transformação– revista “Quanta”;

Programa “Sem censura”– TV Brasil.

Assessoria de Comunicação

28 de agosto de 2012

O futuro docente das ciências exatas

Dizer que a educação no país tem deixado a desejar não é novidade nem surpresa. Os números fornecidos pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) no Brasil, na semana compreendida entre os dias 12 e 18 de agosto do corrente ano, mostram melhoras simbólicas no desempenho das redes de ensino, mas ainda muito distantes do ideal. E, quando o assunto é ensino médio, os resultados são igualmente inaceitáveis.

SeLic-3Com essa preocupação em mente, alunos do curso de Licenciatura em Ciências Exatas do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), conscientes da problemática educacional existente no país, especialmente em disciplinas da área de ciências exatas (química, física e matemática), organizaram a 7ª edição da “Semana da Licenciatura em Ciências Exatas (SeLic)”, sediada no próprio IFSC, para trazer discussões em torno do seguinte tema: “Futuro da profissão docente numa sociedade em transformação”. “Durante a SeLic, nosso foco foi, como sugere o tema, clarear a mente dos participantes no que diz respeito à profissão ‘professor’, mostrar as possibilidades da carreira e motivá-los a seguí-la”, explica a docente do IFSC e orientadora da SeLic, Cibelle Celestino Silva.

Mas, o que há para ser discutido com os futuros professores (tendo em vista que o público-alvo da SeLic são alunos da licenciatura)? Para esse importante debate e reflexão, docentes renomados na área de ensino estiveram presentes no evento para proferir palestras e, com otimismo, tocar os participantes para seguir a carreira docente e reverter o quadro educacional do país.

De acordo com o Governo Federal, na educação básica, dos quase 60 mil professores de física espalhados pelo país, nem 10 mil possuem diploma de graduação. No que diz respeito ao ensino de química, o quadro também é preocupante: dos quase 54 mil docentes, nem 15 mil são diplomados. “As causas disso são muito amplas e complexas. Uma delas, certamente, é a formação dos professores”, afirma a docente do Instituto de Física (IF/USP), Maria Regina D. Kawamura, umas das palestrantes convidadas da Semana.

A desvalorização do professor, somada à falta de investimento em sua qualificação, coloca não só o docente, mas, principalmente, o aluno numa situação prejudicial, mostrando que a educação no país caminha em círculos viciosos, tendo sua qualidade comprometida.

Para o docente da Faculdade de Educação (FE/USP), Maurício Pietrocola P. de Oliveira, uma maneira imediata de amenizar o problema seria, justamente, oferecer maiores salários aos professores. “Como em qualquer profissão, existem professores muito bem remunerados, mas é uma minoria. Portanto, dobrar o salário dos professores seria uma primeira ação de estímulo imediato. Depois, teríamos que esperar para ver os resultados”.

SeLic-2No entanto, quando o assunto é Química ou Física, a situação é mais complicada. Primeiramente, pela escassez de professores nessas disciplinas, como já citado anteriormente. Além disso, o excesso de conteúdo teórico excede, expressivamente, aulas com conteúdo prático que, por sua vez, poderiam tornar as disciplinas mais didáticas e inteligíveis ao estudante. “Certamente, os professores já graduados possuem estratégias necessárias para envolver os alunos. Mas, por uma leitura macro, que nos mostra que a maioria dos professores não tem formação superior, existem estudantes que não foram preparados para serem professores. Então, a estratégia destes é reproduzir as do ensino que tiveram quando alunos”, explica Maurício.

A isso, complementa o docente, no caso específico da disciplina de física, soma-se a desvalorização social da profissão, a falta do diploma, além da pressuposição do modelo curricular antigo, no qual a necessidade de alunos proficientes em ciências sempre foi pequena. “A realidade, hoje, mostra outro quadro: dobrou-se o número de vagas nas universidades federais e, ao mesmo tempo, não se consegue ter o dobro de profissionais formados”.

Ou seja, uma infraestrutura decente apararia algumas arestas, mas concentrar esforços na capacitação e qualidade de formação dos futuros docentes deve ser prioridade. Maurício cita o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) como uma das ações implementadas para melhorar esse quadro. “Trata-se de um programa que tem um objetivo muito simplório, mas que tem tido um impacto muito grande. Através dele, você tenta aproximar os alunos da licenciatura à arte de ser professor. A taxa de evasão nos cursos de licenciatura diminuiu muito depois do lançamento desse programa”, conta.

Maria Regina traz um cenário mais otimista. Embora o quadro macro se apresente desanimador, ela afirma que há muitas escolas e professores que sabem como trabalhar o conteúdo em sala de aula. Mas faz uma ressalva. “Muitas ações, como, por exemplo, a formação continuada de professores, acaba sendo uma gota no oceano. Há pouco espaço para ver os frutos dessas ações, especialmente no estado de São Paulo, com sua enorme diversidade e tamanho da rede de ensino”.

Na opinião de Cibelle, no que se refere à educação nas disciplinas de ciências exatas, já se chegou ao “fundo do poço” e a tendência, a partir de agora, é a melhora, mesmo que de forma lenta e gradual. Para ela, iniciativas como a SeLic podem trazer esclarecimentos aos alunos, estimulando-os a finalizar o curso de licenciatura e seguir a carreira docente. “A SeLic priorizou o tema do futuro da carreira docente, pois esse é um tema que incomoda, mas de maneira positiva, pois incita reflexão por parte dos alunos”.

SeLic-1Na SeLic, que será encerrada em 24 de agosto, tanto Maria Regina quanto Maurício proferiram palestras. Com o foco de suas pesquisas voltado ao ensino, o lema foi motivar os ouvintes das referidas palestras. Porém, o verdadeiro desafio posto aos docentes brasileiros, além de prender a atenção do aluno em sala de aula, é conseguir recompor sua valorização. Como isso pode ser feito?

Não há ainda uma resposta concreta para tal pergunta. Maria Regina diz que é preciso “pensar novo”. Maurício, citando ideias do filósofo francês, Gaston Bachelard, acredita que a criação, imaginação e racionalidade se combinam para trazer a capacidade de aprendizado no mundo atual.

Mas, independente de quaisquer ações, novas ou antigas, os professores precisam ainda vencer muitos desafios. Recompor a valorização dos docentes pode ser o primeiro passo para que a educação do país saia do “fundo do poço” e chegue a um nível aceitável. E, com isso em prática, pode ser que as próximas gerações de educadores tenham motivação e estímulo suficiente para pintar um cenário ideal para educação brasileira.

Assessoria de Comunicação

28 de agosto de 2012

USP é primeira ibero-americana

O Scimago Lab divulgou a terceira edição do Ranking Ibero-Americano SIR, onde constam 1.401 instituições de ensino superior que publicaram pelo menos um artigo científico indexado na base de dados Scopu,s no período de 2006 a 2010.

Universidades brasileiras são destaque no ranking, ocupando quatro posições entre as dez primeiras. A Universidade de São Paulo (USP) é a número 1, com um índice de 44.610 no indicador de Produção Científica, que mede o número de documentos publicados por cada instituição. A Universidad Nacional Autónoma de México vem em segundo lugar, com 18.350.

A terceira posição, entre os países ibero-americanos, ficou com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com 16.154 de Produção Científica, seguida pela Universitat de Barcelona (15.290), Universidade Estadual Paulista, Unesp (15.047) e Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ (13.560).

Completam a lista das dez primeiras, quatro universidades da Espanha: Universitat Autònoma de Barcelona, Universidad Complutense de Madrid, Universitat de Valencia e Universitat Politècnica de Catalunya.

A Universidade do Porto é a primeira portuguesa, em 11º, e a Universidad de Buenos Aires a primeira argentina, em 14º.

Das 100 instituições de ensino superior com melhor colocação no SCImago Institutions Rankings, 29 são do Brasil – o México vem na segunda posição, com 14. Entre as 100 instituições da América Latina, o Brasil responde com quase metade – 48.

O Ranking SIR apresenta quatro indicadores que retratam a investigação das instituições e oferecem um meio de análise para avaliar o rendimento científico. Além da Produção Científica, utiliza taxa de Colaboração Internacional, a Qualidade Científica Média e a taxa de Publicação em Revistas de Prestígio, que indicam, respectivamente, o grau de internacionalização, a visibilidade científica e a capacidade que têm as instituições de ensino superior para publicar nas revistas com mais prestígio.

No SIR World Report 2012, que avalia 3.290 instituições, a USP está atrás apenas da Universidade Harvard (Estados Unidos), do Instituto Max Planck (Alemanha) e das universidades de Tóquio (Japão), Toronto (Canadá) e Tsinghua (China) entre as institituições de ensino superior – não considerando as academias de ciência e centros nacionais de pesquisa.

O SCImago Institutions Rankings é um projeto de avaliação da investigação científica em universidades e instituições de pesquisa desenvolvido pelo grupo SCImago a partir da base de dados Scopus da Elsevier, resultado do acordo de colaboração entre as entidades.

Mais informações sobre este assunto poderão ser encontradas no site www.scimagoir.com

 

Assessoria de Comunicação, com informações da Agência FAPESP

28 de agosto de 2012

Rede SIBRATEC (EMOH)

A Rede SIBRATEC de Equipamentos Médicos, Odontológicos e Hospitalares (Rede EMOH) abriu as seguintes posições de trabalho:

Técnico para assuntos administrativos (1, período integral):

São exigências para o desempenho da Categoria Profissional: Possuir 18 anos completos; Ensino Médio completo, no mínimo; Conhecimento de Informática; Conhecimento de inglês falado e escrito; Experiência de três anos na área; Estar em dia com as obrigações da legislação eleitoral e, se do sexo masculino, do Serviço Militar;

Atividades gerais: Executar atividades de apoio técnico em nível médio, que exigem treinamento e/ou formação específicos na área de atuação, observando instruções e regulamentação próprias, podendo atuar nas áreas administrativa, de ensino, pesquisa, extensão, saúde e serviços.

Atribuição Sumária: Executar trabalhos de apoio técnico relacionados às áreas administrativa, jurídica, financeira, recursos humanos, de documentação e informação, envolvendo o controle e registro das atividades, a análise e classificação de documentos, o levantamento de dados e informações para elaboração de relatórios, observando-se os dispositivos legais e normas.

Assessor Técnico Jurídico (1, período integral): Assessor Técnico Jurídico para acompanhamento de convênios.

Exigências para o desempenho da Categoria Profissional: Possuir Ensino Superior completo; Conhecimento de Informática; Conhecimento de inglês falado e escrito. Experiência de cinco anos na área; Estar em dia com as obrigações da legislação eleitoral e, se do sexo masculino, do Serviço Militar;

Atividades gerais: Executar atividades de apoio técnico jurídico para os acordos de cooperação entre os Centros de Inovação e empresas.

Atribuição Sumária: Executar trabalhos de apoio técnico jurídico ao Núcleo de Coordenação da Rede EMOH, Centros de Inovação e Empresas na elaboração de minutas de contratos, convênios, arranjos de colaboração e etc., que exijam formação específica na área de atuação, observando os regulamentos jurídicos das instituições envolvidas. Deverá ter familiaridade com as áreas administrativa, pesquisa, extensão e inovação. Deverá desempenhar tarefas relacionadas às áreas administrativa, jurídica, financeira, recursos humanos, de documentação e informação, envolvendo o controle e registro das atividades, a análise e classificação de documentos, o levantamento de dados e informações para elaboração de relatórios, observando-se os dispositivos legais e normas.

Especialista para assuntos administrativos (1, período integral). Assessor Administrativo para Gerência da Rede EMOH.

São exigências para o desempenho da Categoria Profissional: Possuir Ensino Superior Completo; Conhecimento de Informática; Conhecimento de inglês falado e escrito; Experiência de cinco anos na área; Estar em dia com as obrigações da legislação eleitoral e, se do sexo masculino, do Serviço Militar;

Atividades gerais: Executar atividades de apoio administrativo na gestão e operação da rede EMOH, que exigem treinamento e/ou formação específicos na área de atuação, observando instruções e regulamentação próprias, podendo atuar nas áreas administrativa, de ensino, pesquisa, extensão, saúde e serviços.

Atribuição Sumária: Executar trabalhos de apoio ao Núcleo de Coordenação da Rede EMOH na sua gestão e operação, relacionados às áreas administrativa, jurídica, financeira, recursos humanos, de documentação e informação, envolvendo o controle e registro das atividades, a análise e classificação de documentos, o levantamento de dados e informações para elaboração de relatórios, observando-se os dispositivos legais e normas.

Especialista em Informática (Período integral). Especificação, acompanhamento do desenvolvimento e gerencia de conteúdo do portal da Rede EMOH.

São exigências para o desempenho da Categoria Profissional: Possuir Ensino Superior Completo; Conhecimento de Informática; Especialização em cursos de eletrônica ou computação, web design e informática também serão considerados na avaliação; Conhecimento de inglês falado e escrito; Experiência de pelo menos 3 anos na área; Estar em dia com as obrigações resultantes da legislação eleitoral e, se do sexo masculino, do Serviço Militar.

Atividades gerais: Executar atividades de apoio técnico em informática à rede EMOH de centros de inovações.

Atribuição Sumária: Prestar suporte técnico em informática a rede EMOH, definir juntamente com fornecedores / provedores de serviços o sistema de informação da rede (portal e bases de dados); Verificar o funcionamento dos hardwares e softwares, contratando serviços de manutenção, visando atender as necessidades da rede com a máxima agilidade; Realizar backup (cópia de segurança) dos sistemas existentes e controlar o arquivamento dos mesmos, visando resguardar os dados e informações da Rede; Poderá atuar nas áreas de documentação e informação, envolvendo o controle e registro das atividades do portal, a definição de formulários para cadastro de instituições e empresas, a análise e classificação de documentos recebidos, o levantamento de dados e informações para elaboração de relatórios, observando-se os dispositivos legais e normas.

Consulte no link abaixo o documento original e não esquecer de identificar no campo Assunto a posição de trabalho pretendida.

Contatos: jorge.sampaio.gm@gmail.com ou goiano@if.sc.usp.br

SIBRATEC

27 de agosto de 2012

Pesquisadora da FFCLRP/USP realiza pesquisa para compreender formação do físico

Sob coordenação do docente da Faculdade de Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP/USP), Marcelo Mulato, a doutoranda do Departamento de Física da referida faculdade, Shirlei Dezidério, está realizando uma pesquisa para compreender como se dá a formação do físico nas universidades e instituições de ensino brasileiras.

Aqueles que optarem por colaborar com a pesquisa (que podem ser tanto estudantes de cursos de licenciatura ou bacharelado em física, estudantes de pós-graduação em cursos de física ou professores de física que ministram aulas em instituição de ensino superior), devem acessar o endereço eletrônico http://dcm.ffclrp.usp.br/famb/pesquisa/index.php e responder a um dos três questionários postados na página (que estão separados em diferentes categorias).

A pesquisa, registrada e aprovada pelo comitê de ética em pesquisa vinculada à USP por meio da FFCLRP/USP, foi autorizada previamente pela direção da instituição e o questionário leva apenas alguns minutos para ser respondido.

Em caso de dúvidas ou sugestões, basta enviar e-mail para shirleind@pg.ffclrp.usp.br

Assessoria de Comunicação

 

27 de agosto de 2012

Processo seletivo da Paris Tech abre inscrições

O Institut des Sciences et Technologies do Paris Institute of Technology está com inscrições abertas até o dia 1º de outubro para o processo seletivo de programas master de centros franceses de pós-graduação em engenharia, direcionados a estudantes de ciências e tecnologia.

Para candidatar-se ao processo seletivo, os interessados devem contatar a coordenação internacional de sua referida universidade, que organizará uma pré-seleção dos candidatos, bem como o apoio ao processo local de seleção.

Mais detalhes e informações podem ser conseguidos através do endereço eletrônico

http://www.paristech.org/index.php/fre/Admissions/Etudiants-internationaux/Programme-de-recrutement-Bresil.

Assessoria de Comunicação

27 de agosto de 2012

Curso de informática básica para funcionários do IFSC

O comitê de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) informa que estão abertas as inscrições para o curso de informática básica, que será oferecido exclusivamente aos funcionários do Instituto, de nível básico ou técnico, com pouca experiência em uso do microcomputador.

O curso tem como objetivo mostrar algumas ferramentas essenciais para o uso do microcomputador, para facilitar tarefas cotidianas do trabalho.

O curso será ministrado pelo técnico em informática do IFSC, Savério Daniel L. Salvagni e será realizado de 24,25 e 26 de setembro e 1º e 2 de outubro, no prédio dos Laboratórios de Ensino de Física (LEF), das 8 às 10 horas.

Os interessados em participar devem entrar em contato com a secretária do Comitê de T&D, Nilzelí Aparecida Nery, pelo ramal 739876.

Assessoria de Comunicação

27 de agosto de 2012

O biochip que recuperará movimentos perdidos

A complexidade das ações que gerem nosso corpo é algo conhecido por muitos, tanto por pesquisadores da área de saúde, até os mais leigos. E, a maneira como o corpo humano tem conseguido acompanhar tal evolução tecnológica vem a ressaltar sua complexidade e inteligência.

Exemplo disso é como o organismo é capaz de absorver substâncias estranhas a ele e incorporá-las, como se dele fizessem parte. Os implantes de titânio, elemento químico da família dos metais, revolucionaram os tratamentos dentários há quinze anos. Os polímeros, usados também há algum tempo para encapsular diversos medicamentos que ingerimos, já foram aceitos pelo nosso corpo sem nenhuma rejeição ou efeito colateral.

Mas, no século XXI, esses materiais e procedimentos parecem ser da idade da pedra se comparados com a ambição de um time de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) que, em conjunto com colegas de outras universidades, pretendem, nada menos, que implantar um chip no cérebro, capaz de enviar sinais do córtex motor* para um dispositivo fora do corpo, gerando a possibilidade de devolver os movimentos a membros do corpo humano sem funcionamento ou, até mesmo, inexistentes. Tal chip será integrado a uma antena e a alguns eletrodos, se configurando num dispositivo nomeado Interface Neural Implantável que, metaforicamente, é como se fosse um bluetooth do cérebro.

O material eleito para a criação dessa interface é o carbeto de silício (SiC), em princípio totalmente compatível com o corpo humano, que carrega propriedades semicondutoras e, ao mesmo tempo, cerâmicas, sendo três vezes mais flexivel e resistente do que o silício. Uma vez implantado no cérebro, enviará sinais deste para o membro que deve se mover: braço ou perna.

Através dessa tecnologia revolucionária, mesmo aqueles que perderam algum membro terão de volta o movimento perdido. Nesses casos, entrará em cena um exoesqueleto, que vem sendo confeccionado na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) sob a coordenação do docente Adriano Almeida G. Siqueira. Dessa forma, sinais elétricos do cérebro serão enviados ao chip que, por sua vez, enviarão o comando ao exoesqueleto, permitindo que o movimento seja feito.

No entanto, antes de se chegar ao carbeto de silício, o docente da University of South Florida (USA) e professor-visitante do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC/USP), Stephen E. Saddow, um dos participantes da pesquisa em questão, testou outros materiais que, num curto período de tempo, mostraram-se incompatíveis com o corpo humano. Entre os candidatos, o silício foi um deles, que só conseguiu permanecer no organismo por alguns meses. A segunda tentativa foi encapsular o silício com cerâmica, mas, alguns anos depois, a rejeição das células humanas ao material levou ao insucesso da experiência. “Pessoas não podem fazer cirurgias no cérebro a cada cinco anos. Primeiro, porque, a cada cirurgia, tecidos do cérebro são mortos e danificados. Segundo, porque elas não terão condições de arcar com esse custo”, justifica Stephen sobre o curto prazo de validade dos maInterface-2teriais testados até o momento.

Mas, com o SiC, o cenário é outro. Experiências em seres humanos ainda não foram feitas, mas nos testes in vitro – feitos com células de seres humanos, analisadas em placas de Petri-, os resultados com o carbeto são animadores. “Até o momento, não houve reação ao SiC. Se você comparar com o tempo de resposta dos outros materiais testados, como o silicone, a rejeição química das células humanas ocorreu em alguns dias. A experiência com o SiC foi feita há um mês e até o momento não houve nenhuma reação química às células”, comemora Stephen. “Mesmo que um mês não sejam 15 anos, essa primeira resposta é muito promissora”.

Da ficção para realidade

O experimento é algo novo na história da ciência, isso porque, além do ineditismo do local onde se pretende fazer o implante, trata-se de um ambiente inóspito, com corrente sanguínea e reações químicas ocorrendo constantemente e todo cuidado é pouco. Portanto, em conjunto com Stephen, o docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Valtencir Zucolotto, oficializará uma colaboração na qual, utilizando seus conhecimentos em nanotoxicologia, estudará a toxicidade e biocompatibilidade dos novos materiais que estarão no cérebro humano. “Colocaremos os materiais em contato com células humanas neuronais. Os testes serão in vitro, em princípio, e posteriormente pretende-se avançar para testes in vivo, com roedores”, esclarece Zucolotto.

No ICMC, o docente, Mário Alexandre Gazziro trabalha com a otimização de consumo de energia na Interface Neural Implantável que será criada, além de um equipamento (já construído) capaz de fazer um mapeamento tridimensional do corpo humano. “O consumo é um fator critico no desenvolvimento da interface cerebral sem fios, pois quanto maior é a quantidade de eletrodos, melhor a precisão do movimentos realizados; porém, mais eletrodos representam maior consumo. Vamos começar com três eletrodos, possibilitando movimentos com poucos graus de liberdade. O ideal seriam 100 eletrodos para diversos graus de liberdade. Porém, com 1000 eletrodos é possível reproduzir os graus de movimento complexos de uma mão com todas as articulações dos dedos. Logo, redução do consumo de energia permite a inclusão de mais eletrodos, sendo que esse será sempre um fator a otimizar na interface proposta”, explica Gazziro.

Interface-4Ainda dentro do projeto, o docente do IFSC, Cléber Renato Mendonça, é atualmente responsável pela microfabricação a laser. Para completar o time, o docente da Universidade Federal do ABC (UFABC), Carlos Alberto dos Reis Filho, desenvolverá a parte de eletrônica analógica do chip e supervisionará o projeto da antena.

Até o momento, os resultados oferecidos pela pesquisa básica têm trazido entusiasmo aos pesquisadores. Sua aplicação, no entanto, caminha a passos cautelosos. “Para que os Interfaces Neurais Implantáveis estejam no mercado, a previsão mais realista é de dez a vinte anos. A conclusão dos estudos, no entanto, deve ser feita em cinco anos”, conta Stephen. “Minha esperança é que consigamos fechar os testes com humanos em seis anos. Se atingirmos essa meta, o chip irá para o mercado mais rapidamente”.

O SiC já vem sendo utilizado em interfaces musculares, ou seja, no sistema nervoso periférico. Nesse novo projeto, inicia-se seu uso no sistema nervoso central, sendo que as respostas imunológicas do organismo, nesse último, são completamente diferentes. Daí o longo prazo para validação clínica do sistema (estimado em três anos para testes em ratos e 15 anos para testes com humanos), ou seja, para que esse produto efetivamente chegue ao mercado.

Entretanto, para aqueles que até hoje só puderam acompanhar, na ficção, a recuperação de movimentos, em princípio irreversíveis, já podem comemorar. Ao que tudo indica, a espera valerá a pena.

*região do cérebro responsável pelo controle das atividades motoras

Assessoria de Comunicação

27 de agosto de 2012

Balanço de um curso noturno e gratuito que forma professores

Chegou ao fim a VII SELIC – Semana da Licenciatura em Ciências Exatas, um evento que decorreu entre os dias 20 e 24 de agosto, no Instituto de Física de São Carlos, e que esteve subordinado ao tema O Futuro da Profissão Docente numa Sociedade em Transformação.

Organizado por uma comissão formada por alunos do Curso de Licenciatura do IFSC, com a coordenação da Profa. Dra. Cibelle Celestino Silva, este evento apresentou palestras, mini-cursos e oficinas, com destaque para a programação do último dia (24), onde a Profa. Dra. Salete Linhares Queiroz apresentou uma interessante palestra em foi mostrada a evolução do Curso de Licenciatura em Ciências Exatas, desde sua origem, em 1992, até ao presente momento.salete

O Curso de Licenciatura em Ciências Exatas decorre no período noturno – portanto, pós-laboral -, é gratuito, e visa formar professores na área de ciências exatas (matemática, física e química) para os ensinos fundamental e médio, sendo que os alunos podem se candidatar a bolsas de estudo.

Com um apelo forte à participação de interessados residentes na cidade de São Carlos e região, por forma a que, no futuro, desenvolvam sua atividade profissional nesses mesmos lugares, um dos dados apresentados na palestra da Profa. Dra. Salete Queiroz mostrou o resultado de um questionário que foi feito aos 297 egressos que concluíram este curso, sendo que responderam 138. Deste número, chegou-se à conclusão que 73 são professores em São Carlos, enquanto que 59 desenvolvem sua atividade no Estado de São Paulo, 5 em outros estados do país, e 1 no exterior: por outro lado, 47 deles já concluíram uma pós-graduação e 41 estão prestes a concluir, o que motiva os responsáveis pelo curso a continuar em frente, cada vez com mais entusiasmo.

Como já referimos acima, este curso dá acesso a uma atuação direta nos Ensinos Fundamental e Médio, cursinhos, bem como no desenvolvimento de trabalhos em grupos de pesquisa na área de ciências.

Assessoria de Comunicação

23 de agosto de 2012

Alunos do ensino médio visitam IFSC

Cerca de 120 alunos do ensino médio, oriundos de escolas das cidades de Araraquara, Rio Claro e Taiaçu (SP), visitaram o IFSC na manhã do dia 23 de agosto, no âmbito do programa intitulado A Universidade e as Profissões. IFSC2Os jovens tiveram a oportunidade de receber informações sobre os cursos da USP, com especial incidência para os quatro existentes no Instituto de Física de São Carlos, as principais saídas profissionais, apoios concedidos pela universidade aos jovens estudantes, bem como as particularidades da própria cidade de São Carlos, enquanto Capital Nacional da Tecnologia.

A restante programação incluiu um show de física, visitas aos laboratórios do IFSC e a todo o Campus I da USP, por forma a que os alunos ficassem com um conhecimento mais profundo sobre o que esta universidade lhes pode oferecer.

O programa A USP e as Profissões é uma iniciativa da Pró-Reitoria de IFSC1Cultura e Extensão Universitária da USP, tendo como objetivo principal fornecer subsídios aos estudantes para que, com a ajuda de professores e familiares, eles possam se orientar na escolha de uma carreira profissional de ponta.

Este evento foi coordenado pelo Prof. Dr. Luiz Agostinho Ferreira, Presidente da Comissão de Cultura e Extensão do IFSC, que esteve acompanhado por Herbert Alexandre João (Educador-IFSC) e Cláudio Boense Bretas (Técnico de Laboratório), ambos responsáveis pela recepção e palestras ministradas aos alunos.

Assessoria de Comunicação

21 de agosto de 2012

Aluno arrecada dois prêmios em jornada de RMN

Tem 21 anos, é natural de Poços de Caldas (MG), cidade onde sua família reside, está no último ano de Graduação, no IFSC, e já decidiu o rumo do seu futuro: quer seguir a pesquisa na academia, ser um cientista.

Ítalo Augusto Cavini pertence ao seleto grupo de jovens estudantes brasileiros que escolheu a ciência para fazer parte de sua vida. Aluno brilhante, desde muito cedo que Ítalo se sentiu atraído pela área das ciências exatas e eis que sua escolha recaiu no IFSC, para seguir a via científica: está concluindo seu 4º ano (último da Graduação) do curso de Ciências Físicas e Biomoleculares do IFSC, e sua sede pelo conhecimento é insaciável.

No início desta sua caminhada pelo ensino superior, Ítalo teve o privilégio de encontrar alguém que o tem acompanhado no seu despontar para a ciência, alguém que, com ele, estabeleceu algo que poderemos chamar de uma parceria feliz: a docente e pesquisadora do IFSC, Profa. Dra. Claudia Munte, há três anos no Instituto, tem observado, acompanhado e orientado o trabalho deste jovem, que, segundo ela, “é um viciado em pesquisa”.

O entusiasmo de Ítalo, sua entrega total ao trabalho e ao estudo, bem como suas ambições futuras, derivam também, de alguma forma, de sua participação no MIGra, um programa de Mobilidade Internacional para Alunos de Graduação do IFSC, institucionalizado pela Diretoria do Instituto, cujo objetivo é promover a realização de estágios em instituições de pesquisa no exterior, com foco para alunos que se destaquem pelo seu rendimento na Graduação, com ênfase em trabalhos que estejam inseridos em projetos de iniciação científica.

italo400Ítalo participou, durante o primeiro mês deste ano, do Programa MIGra, juntamente com sua colega Erika Chang de Azevedo (outra estudante brilhante), na Universidade de Regensburg, localizada perto de Munique, Alemanha, beneficiando de projetos e de colaborações várias que existem entre o Prof. Dr. Dr. Hans Robert Kalbitzer, pesquisador dessa instituição, e a Profa. Munte. Aí, e pela primeira vez na sua vida, Ítalo passou um mês fora do Brasil, dedicando-se a fazer espectros de RMN (Ressonância Magnética Nuclear), e segundo ele, a experiência foi fantástica:

Foi absolutamente fantástico, não só porque tive a oportunidade de fazer diversos trabalhos laboratoriais, como também observar e beneficiar de toda a incrível infraestrutura dessa universidade. Foram portas que se abriram na minha cabeça e isso contribuiu também para eu apostar no trabalho que viria seguidamente, refere o jovem estudante.

E o que viria a seguir foi a sua participação na XII Jornada Brasileira de Ressonância Magnética, realizada entre os dias 31 de julho e 03 de agosto último, no IFSC, promovida pela AUREMN – Associação de Usuários de Ressonância Magnética Nuclear (AUREMN), com o apoio do Instituto de Física de São Carlos/USP.

No evento, que teve carácter interdisciplinar, Ítalo Cavini apresentou, perante empresários, alunos e renomados cientistas da área, dois trabalhos – um oral, que foi avaliado pelos membros da AUREMN, e outro em forma de pôster, que foi avaliado pelos membros da indústria presentes no evento -, ambos subordinados ao mesmo título: Investigação do Equilíbrio Monômero-Dímero da Canacistatina-1 por Ressonância Magnética Nuclear de Alta Resolução. O trabalho de Ítalo foi baseado em resultados de espectros de RMN que estão sendo feitos na Alemanha, desde 2010, em especial as medidas de alta pressão por ele realizadas em janeiro desse ano, graças ao apoio financeiro do MIGra, causando reações muito positivas no decurso do evento. Ítalo ganhou o primeiro lugar entre as apresentações orais, traduzido em uma inscrição e estada no Royal Tulip Rio de Janeiro Hotel para o congresso ISMAR, que se realizará no Rio de Janeiro, em 2013. Seu trabalho também recebeu a premiação como melhor pôster, traduzido em um cheque de R$ 350,00:

Estava à espera de um bom resultado na apresentação deste trabalho, tanto no aspecto oral, como no pôster, mas nunca pensei em conquistar dois prêmios, refere Ítalo, com humildade.claudia380

A Profa. Claudia Munte sente uma enorme felicidade por ver seu aluno singrar na trilha académico-científica: Eu dei muita sorte. Ter alunos deste calibre é uma verdadeira felicidade, principalmente porque faz apenas três anos que estou no IFSC como professora. Agora, quero que ele vá mais longe; espero que ele faça, após seu mestrado aqui no IFSC, um doutorado completo no exterior, talvez nos Estados Unidos ou na Grã-Bretanha, até para que ele tenha possibilidade de dominar o idioma, refere Munte.

Para Ítalo Cavini, o rumo está definido: Vou seguir em frente na pesquisa acadêmica, na área de biofísica, principalmente no uso de RMN, tendo em vista o desenvolvimento e a determinação de estruturas que possam abrir portas para o tratamento de diversas doenças, conclui o jovem.

Se este jovem estudante é motivo de satisfação e de reconhecimento para seus familiares e professores, com certeza ele é, também, um motivo de orgulho para a toda a comunidade do Instituto de Física de São Carlos, que vê assim este jovem aluno despontar para o desenvolvimento da ciência brasileira.

Assessoria de Comunicação

21 de agosto de 2012

VII SELIC – Semana da Licenciatura em Ciências Exatas

Decorreu no dia 21 de agosto, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, com início pelas 19 horas, a abertura oficial da VII SELIC – Semana da Licenciatura em Ciências Exatas, um evento que se prolongará até dia 24 de agosto.

Subordinado ao tema Futuro da Profissão Docente numa Sociedade em Transformação, o primeiro dia de trabalhos contou com a presença do Prof. Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira (FEUSP), que proferiu a palestra de abertura, tendo-se seguido a intervenção da Profa. Maria Regina Dubeux Kawamura, que dissertou sobre o tema Educação em transição: qual o lugar do professor.MESA

No dia 21 – segundo dia do evento – , a partir das 19 horas, Marcos Michel Souza, doutorando da USP, coordenará a oficina de confecção de materiais instrucionais: Educação Especial no Ensino de Ciências.

A sessão de abertura da VII SELIC foi presidida pelo Diretor do IFSC, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes, acompanhado por representantes das restantes Unidades do Campos USP de São Carlos e pela docente coordenadora do evento, Profa. Dra. Cibelle Celestino Silva.

Assessoria de Comunicação

20 de agosto de 2012

Concurso de Fotografias do IFSC prorroga inscrições

Foram prorrogadas as inscrições da 3ª edição do “Concurso de Fotografias do IFSC”. Os participantes têm até o final da semana, 24 de agosto, para se inscrever no concurso.

O concurso, uma iniciativa comandada pela Comissão Gespública de Gestão da Qualidade e Produtividade do IFSC/USP, tem por objetivo atualizar o banco de dados de fotos artísticas do Instituto. 

As fotos entregues nessa edição, no entanto, devem se ater ao tema proposto pelo CGQP: Pesquisa e Inovação no IFSC.

As três fotos mais votadas receberão prêmios: o 1º lugar será premiado com uma TV 40″ Samsung LED, o 2º com um Tablet Samsung e o 3º com um iPhone 3GS.

Para acesso ao regulamento do concurso, acesse a página do “IFSC com Arte”.

Assessoria de Comunicação

20 de agosto de 2012

Programa recebeu docente da Unicamp

O docente do Instituto de Matemática, Estatística e Ciência da Computação da Unicamp, Alberto Saa, esteve no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), no dia 16 de agosto, pelas 16h30, onde falou sobre os Problemas multiparamétricos de autovalores e o espectro Laplaciano.

O evento fez parte do Café com Física, programa que visa promover discussões científicas entre pesquisadores das mais diversas áreas de física, através de seminários de pesquisa.

Para mais informações sobre o Café com Física, acesse

http://www.ifsc.usp.br/~cafecomfisica/

Assessoria de Comunicação

17 de agosto de 2012

A expansão do Universo e seus vazios

Subordinada ao tema Planetas extra-solares gigantes e super-terras, decorreu no dia 14 de agosto, pelas 19 horas, no Auditório Prof. Sergio Mascarenhas, no IFSC, mais uma palestra integrada no programa Ciência às 19 Horas, tendo como convidado o Prof. Dr. Sylvio Ferraz de Mello, pesquisador e docente do IAG-USP.

Nos momentos que antecederam sua palestra, o Prof. Sylvio trocou algumas ideias com a Assessoria de Comunicação do IFSC sobre a temática que iria ser apresentada e debatida: a paixão demonstrada pelo pesquisador sobre sua especialidade impeliu-nos a colocar uma primeira questão que, à primeira vista, parecia ter uma resposta relativamente fácil, mas que obrigou nosso convidado a fazer um compasso de espera para responder a ela: como é que está o nosso Universo? Ele está estável, equilibrado? A primeira reação do pesquisador foi: (…) Essa é a questão mais fácil ou a mais difícil que vão colocar? (…) De fato, para o Prof. Sylvio de Mello, o que se sabe é que o nosso Universo está se expandindo cada vez com maior rapidez, o que traz algumas consequências, que não podem ser interpretadas como “perigos”:

Tudo no Universo está se afastando, graças a essa expansão, mas repare, eu estou falando num período de tempo muito grande. Daqui a bilhões de anos, se ainda houver vida na terra, não se enxergará as estrelas como hoje acontece, ver o céu estrelado, etc. Mas isso é uma conseqüência dessa expansão que falei, o que necessariamente não quer dizer perigo. E algo que se expande, necessariamente cria vazios: e é isso que está acontecendo, ou seja, a criação de enormes vazios – pontua nosso convidado.

Entrando diretamente no tema que nosso convidado iria apresentar, um dos aspectos que nos intrigou desde que lemos o resumo de sua palestra, foi a forma como se mede a velocidade com que uma estrela se afasta ou aproxima de nosso planeta, e o exemplo dado por Sylvio de Mello ajudou na compreensão.

Da mesma forma que se nota a diferença do som de um trem que se aproxima ou se afasta de você – primeiro um som agudo e logo, na sequência, um som grave, assim acontece com a velocidade das estrelas, só que através de sua coloração. As estrelas ficam mais vermelhas quando se afastam da Terra e ficam mais azuis quando se aproximam de nosso planeta; e é através dessa mudança de cor que é possível determinar suas velocidades. E é assim que também medimos, ou calculamos a expansão do Universo – explica o pesquisador.

Outro assunto que o Prof. Sylvio Mello abordaria em sua palestra foi a existência das designadas super-terras e como se distinguem no Universo. De fato, segundo o docente, temos elementos que permitem saber qual é a massa de cada planeta, sendo que essa mesma massa está diretamente relacionada à forma como o planeta interage com as estrelas mais próximas, até na sua própria rotação:

Se a massa de um planeta for grande, ele tem uma interação maior. Em alguns casos – poucos – foi já possível verificar que existem dois ou três planetas que têm uma massa três ou quatro vezes superior à massa da Terra e esse são os designados super-terras, eminentemente rochosos, maiores que o nosso planeta, mas muito parecidos com ele. Os demais planetas que se conhece são os gigantes, que nem Júpiter – acrescenta o pesquisador.

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Um Universo que se expande, que cria vazios de enormes proporções, sistemas planetários muito maiores que o nosso, super-terras e gigantes. Com esta imensidão universal, será a espécie humana a única forma de inteligência existente? Será ela única? Esta é uma questão que, certamente, milhões de pessoas já fizeram. Para o Prof. Sylvio de Mello, a resposta é: Seguramente, não! Para o nosso convidado, há a certeza de que devem haver outras formas de vida inteligente no Universo, só que nós ainda não as encontramos:

Eu acho que na escala de tempo em que as coisas acontecem – que é de bilhões de anos – a vida é um processo natural. Qualquer planeta parecido com a Terra, que tenha alguns bilhões de anos de idade, que tenha condições climáticas parecidas com o nosso planeta, tem todas as chances de aí aparecer vida: é uma conseqüência natural da química – as moléculas vão se combinando, vão formando aminoácidos e naturalmente surge a vida. Nada acontece graças ao sobrenatural, tudo acontece por mero acaso, de forma natural. O leão na caça gazelas e outros animais? Porque é que ele faz isso? Instinto de sobrevivência… Isso é algo natural, relacionado com a própria vida. Não há nenhum ser sobrenatural que obrigue esse leão a matar, a não ser a sua sobrevivência, que é uma das consequências naturais da vida – explica o docente.

Apaixonante, mas complexo, delicado e algo misterioso, a Astronomia ainda é, de alguma forma, uma área pouco procurada pelos jovens estudantes e, a partir daí, torna-se complicado descobrir de que forma é que se podem atrair jovens para essa área do conhecimento. Para o palestrante deste edição do Ciência às 19 Horas, o problema coloca-se mais num vetor um pouco diferente.

Nós temos é que trabalhar para não espantar aqueles que se aproximam desta área do conhecimento e isso não é tarefa fácil. Numa certa proporção da juventude, a curiosidade existe – ou seja, existe a chamada vocação – e temos que preservar isso nos jovens através de novas e melhores técnicas de ensino; temos que, acima de tudo, ensinar os jovens a gostar de matemática, já que ela faz parte da vida de todos nós. E quem não gosta de matemática é porque foi vítima de um mau professor. O problema de preservar o interesse pela ciência é mais sério e mais importante do que criar o interesse pela ciência e isso tem que ser uma missão do ensino básico – conclui o Prof. Sylvio de Mello.

Quando exerceu as funções de diretor do IAG-USP, o Prof. Sylvio de Mello foi o responsável pela oferta do telescópio que ainda hoje se encontra em pleno funcionamento no Observatório Dietrich Schiel, do Setor de Astronomia do CDCC – Centro de Difusão Científica e Cultural, localizado no Campus I da USP, em São Carlos.

Assessoria de Comunicação

16 de agosto de 2012

Últimos dias para inscrição

Os interessados em participar da 2ª edição da “Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC)” devem se inscrever até o próximo domingo, 19 de agosto.

SIFSCO evento, que ocorrerá entre 16 a 19 de outubro e será sediado nas dependências do IFSC, contará com palestras de pesquisadores de diversas regiões do país, mini-cursos e workshops.

Para a inscrição ou mais informações a respeito da II SIFSC (inclusive sobre a programação), clique aqui.

Assessoria de Comunicação

16 de agosto de 2012

Porque vale a pena participar

Em seu terceiro ano de realização, o Concurso de Fotografias do IFSC, iniciativa coordenada pela Comissão Gespública de Gestão da Qualidade e Produtividade (CGQP) do IFSC (Instituto de Física de São Carlos/IFSC-USP), traz um novo formato.

IFSC_com_ArteComo nos anos anteriores, só poderão participar alunos, docentes e funcionários do Instituto, mas, dessa vez, os participantes devem se ater a um tema mais restrito, proposto pelos organizadores do projeto: Pesquisa e Inovação no IFSC. Dessa forma, os diversos laboratórios de pesquisa do IFSC servirão de inspiração aos participantes para retratar as inovações do Instituto, alcançadas nas mais diversas áreas da Física.

De acordo com o docente do IFSC e presidente da CGQP, Luiz Vitor de Souza Filho, o Concurso possibilita a participação da comunidade IFSC em uma atividade coletiva, que trará, como consequência, um banco de dados fotográfico do Instituto. Mas, a temática mais restrita, proposta para este ano, se justifica, principalmente, para que seja feito um registro de cenários diferentes dos retratados nas edições anteriores- nas quais era permitido o registro fotográfico de qualquer dependência (interna ou externa) do Instituto. “Sentimos falta de fotos que mostrassem os ambientes de pesquisa. Embora a restrição ao tema torne o concurso mais desafiador aos participantes, essa é uma oportunidade para que a comunidade interaja com locais e pessoas diferentes daqueles de seu cotidiano”.

Assim como nas edições anteriores do Concurso, os participantes terão suas fotos expostas em algumas dependências do IFSC durante três dias, quando os alunos, docentes e funcionários do Instituto poderão eleger as melhores, através de voto secreto. As três fotos mais votadas serão premiadas. O 1º lugar será premiado com uma TV 40″ Samsung LED, o 2º com um Tablet Samsung e o 3º com um iPhone 3GS.

As inscrições para o concurso terminam em 17 de agosto (sexta-feira), às 18 horas, e os interessados em participar devem preencher a Declaração do Uso das Imagens e das Fotos, além de entregar suas fotografias, em mídia digital (CD/DVD), na secretaria do CGQP.

Para informações detalhadas sobre o concurso, acesse o site do IFSC com Arte e confira o regulamento na íntegra.

*A imagem acima foi uma das premiadas no Concurso de Fotografias do IFSC, edição 2011

Assessoria de Comunicação

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