Prof. Marco Antonio Zago apresenta programa de candidatura
Finalizando a rodada de apresentações dos candidatos a reitor da Universidade de São Paulo (USP), o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebeu na tarde da última terça-feira, 17, o professor titular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP/USP) e atual pró-reitor de pesquisa, Marco Antonio Zago.
Durante os cerca de 50 minutos nos quais discursou, Zago iniciou sua apresentação falando sobre sua participação na primeira reforma universitária ocorrida na USP quando ainda era estudante e frisou o fato de que, nessa época, todos os funcionários, docentes e, inclusive, estudantes participavam da tomada de decisões. Nesse contexto, o reitorável, então, defendeu que todos devem participar da reforma e afirmou que a escolha do próximo reitor será determinante para o futuro da própria USP.
Zago propôs uma reforma para Universidade baseada nos seguintes preceitos: adequação da USP aos dias de hoje, o aumento da coesão interna e a ampliação do diálogo com a sociedade.
Frisou que, caso eleito, o Conselho Universitário (CO), as congregações e Unidades da USP terão seu poder de decisão recuperado, inclusive no que se refere a ações de longo prazo. Propôs também a reforma no ensino de graduação, a revisão da estrutura dos campi, Unidades e cursos de graduação e a modernização da estrutura da USP.
Sobre o primeiro ponto, Zago defendeu medidas que reduzam a evasão de alunos dos cursos de graduação da USP (de acordo com ele, atualmente, quase um quarto dos alunos não conclui a graduação). “A evasão precisa ser estudada, e os programas de permanência estudantil terão de ser aprimorados”, frisou.
Sobre a reforma universitária, ele, novamente, defendeu que os conselhos de graduação (os centrais e das Unidades) sejam os responsáveis por essa reforma, junto das Unidades e congregações da USP.
No que se refere à infraestrutura da USP, Zago disse que esta precisa ser melhorada. Ainda nesse tópico, falou sobre o aprimoramento de atividades extras na Universidade, como, por exemplo, as esportivas. “Esse também é um instrumento de socialização”.
Zago mencionou o aperfeiçoamento dos docentes no que se refere ao ensino e que estes precisam ser treinados para aprimorá-lo. “A carreira universitária tem que contemplar a heterogeneidade na Universidade”.
Ainda referente a este ponto, Zago falou sobre novos padrões de análise da carreira docente. Sobre a pós-graduação, não fez muitas considerações, mas defendeu que a pesquisa deve ser um dos nortes.
Outro tópico discutido brevemente pelo docente foi sobre o envolvimento da USP para resolução de desafios mundiais, como, por exemplo, a produção de biocombustíveis e a descoberta de novas fontes de energia, e de como a USP tem obrigação de estudar e, sobretudo, resolver desafios como este.
Já no que se refere à parte administrativa da Universidade, Zago defendeu a descentralização, tendo em vista, principalmente, as restrições financeiras da USP, e afirmando que a melhor maneira de lidar com isso é tratando as questões administrativas coletivamente. No entanto, fez uma ressalva: “Eficiência administrativa é mais importante do que descentralização”. Ainda inserido nesse tópico, Zago falou, novamente, sobre o resgate do CO como foco de decisões para concretizar ações cotidianas.
O reitorável também falou sobre a autonomia quase plena da USP, e defendeu sua autonomia financeira para que, consequentemente, a de ensino e pesquisa também possa existir. Para isso, defendeu que a próxima gestão da USP seja compartilhada com transparência para todos. “Temos que assumir o compromisso de melhora dos cursos de graduação e infraestrutura”. Novamente, sobre a infraestrutura, Zago disse que é preciso priorizar aquelas que favoreçam a vida comunitária, como as moradias, campos esportivos e bibliotecas.
Para finalizar, Marco Antonio Zago justificou sua candidatura: é docente há 38 anos e dedicou toda sua vida à USP. Tem uma boa carreira acadêmica e alunos orientados por ele, hoje ocupam posições relevantes no mundo acadêmico. Já sobre seu desempenho como pró-reitor de pesquisa, declarou: “Se vocês considerarem que tive uma boa atuação, prometo que irei transpor essa boa atuação para todas as outras áreas da Universidade”, concluiu.
Breve currículo
Graduado em medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP/USP), hoje é professor titular da USP, membro titular da Academia Brasileira de Ciências, pró-reitor de pesquisa da USP, tendo sido presidente do CNPq, diretor clínico do Hospital Universitário da FMRP e chefe do Departamento de Clínica Médica.
Assessoria de Comunicação
O palestrante apresentou em seu seminário uma introdução aos conceitos básicos da ressonância magnética nuclear (RMN), os principais métodos de obtenção de sinal e o instrumento básico necessário para execução de um experimento.
sólidas de insumos farmacêuticos ativos, além de apresentar os aspectos teóricos das diferentes técnicas de caracterização, bem como as noções básicas da interpretação dos resultados obtidos através dessas metodologias.
ou seja, com átomos diferentes, deu origem à Tabela Periódica, que para o docente do IFSC, Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Jr., é uma das conquistas científicas mais importantes de todos os tempos: A Tabela Periódica, com a ordenação dos elementos em ordem crescente de peso atômico, foi proposta em 1869 pelo russo Dimitri Mendeleev. O posicionamento dos átomos na tabela, e as modificações necessárias com a descoberta de novos elementos, requereram engenhosidade e grande capacidade de observação e análise de resultados experimentais. O porquê da ordenação proposta empiricamente – isto é com base em experiência sem um modelo teórico que pudesse explicar os resultados em detalhe – só surgiu com a teoria quântica, refere o docente.
Ao comentar a Tabela Periódica, mencionei peso atômico, que é a massa do átomo. Obviamente crescente com o número de prótons e nêutrons no núcleo. O elemento mais leve, o hidrogênio, tem apenas um próton. À medida que cresce o peso atômico, aumenta também a repulsão elétrica entre os prótons, uma vez que todos têm carga positiva. Como explicar então a estabilidade dos átomos? Se os prótons estão tão próximos entre si, pois o núcleo é pequeno, por que eles não se separam devido à repulsão? Ocorre que há entre prótons e nêutrons as forças nucleares atrativas. Estas últimas são de alcance muito pequeno, só se manifestando dentro do núcleo, e garantem a estabilidade do núcleo e consequentemente do átomo“, esclarece o pesquisador: Quando o tamanho do átomo aumenta muito, com um número muito grande de prótons, a repulsão elétrica começa a vencer as forças nucleares e o átomo fica instável. Este é o caso do urânio, que tem 92 prótons, e é instável. Ao perder partículas, um átomo de urânio libera energia, que é o princípio da geração de energia nuclear.
matéria de carga conjugada (trocada), aparentemente sumiu de nosso Universo.
Das 800 universidades que figuram no ranking, a USP ficou em 127º lugar, a Unicamp na 215ª posição (o ano passado, ela estava no 228º lugar) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 284º lugar (333ª colocação o ano passado).
Cardoso também falou de alguns números importantes relacionados à USP: afirmou que mais de R$200 milhões já foram aplicados em pesquisa, mas que nem um décimo dessa quantia foi investido em ensino, argumento sobre o qual assentou sua primeira proposta. “Precisamos olhar um pouco mais para as atividades de ensino na graduação e pós-graduação da USP”, afirmou.
Através do programa 
mecânicas, físicas e bioquímicas dos seres vivos, estudando, portanto, o funcionamento do organismo, os modelos de tecidos reconstituídos in vitro possibilitam uma maior compreensão das vias de sinalizações bioquímicas entre as células quando comparados aos modelos em monocamadas cultivadas individualmente, ou então em sistemas de co-cultivo. Neste seminário, a palestrante apresentou um resumo de todos os modelos tridimensionais aplicados a diferentes tipos de tecidos, tendo dado destaque aos modelos reconstituídos de pele 3D. Além disso, Priscila Menezes apresentou as técnicas de validação dos modelos, bem como a possibilidade de reconstituição de tecidos diversos, de diferentes patologias, assim como em diferentes fases do envelhecimento celular.
de Ciências do Estado de São Paulo, onde se destacam os nomes dos Prof. Drs. José Eduardo Krieger e Edgar Dutra Zanotto, esta reunião é classificada pelo Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Jr. como extremamente importante, até porque hoje um dos pontos mais em destaque e necessários para o desenvolvimento nacional é a necessidade de inovação tecnológica: São Carlos é, certamente, um dos polos mais importantes do país para a inovação tecnológica. A Academia resolveu, por bem, fazer este evento aqui em São Carlos, que contará com várias participações de pesquisadores da nossa cidade que, por décadas, têm-se envolvido em inovações tecnológicas, além da participação de convidados externos à nossa cidade, que também têm dado importantes contribuições ao desenvolvimento científico regional e nacional, refere o pesquisador.
O vice-presidente do IFSC participará do citado evento, apresentando dois projetos em que esteve envolvido. O primeiro deles é um projeto que foi patrocinado pela Itautec, por quinze anos, visando o desenvolvimento do revisor gramatical que hoje é utilizado no Word, da Microsoft, enquanto o segundo projeto diz respeito à área da nanotecnologia, desenvolvido em parceria com a Santista Têxtil e que se relaciona com o recobrimento de tecidos, com propriedades especiais.
O evento tem como principal público-alvo cientistas envolvidos com pesquisas colaborativas, pesquisas com doenças parasitárias, pesquisas para o desenho de novos candidatos a fármacos e pesquisas relacionadas à bioquímica e biologia molecular e estrutural.
A partir de 2 de setembro, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) conta com novo colaborador: 
