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22 de agosto de 2014

Baderna na USP

Em sua edição de 21 de agosto do corrente ano, na coluna de “Opinião”, o jornal O Estado de São Paulo publicou matéria subordinada ao tema Baderna na USP, cujo conteúdo abaixo reproduzimos:

Em greve há quase três meses sem conseguir que sejam aceitas suas reivindicações de aumento salarial, os funcionários da Universidade de São Paulo (USP) – que não tem a mais remota possibilidade de atendê-las – estão perdendo o controle e partindo para ações violentas. Foi o que se viu na manhã de ontem, quando tentaram impedir o acesso à Cidade Universitária. A Polícia Militar (PM) teve de intervir para garantir o direito dos alunos de comparecer às aulas dos cursos que continuam funcionando, o que levou a um confronto provocado por grupos dos quais, por integrarem a mais importante universidade do País, não era de esperar esse comportamento irresponsável, de simples baderneiros.

Pretendia o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) fazer o que chamou de “trancaço” – o fechamento, das 4h30 às 20h30, dos três portões da Cidade Universitária, perto dos quais foram armadas barricadas. A USP ficaria assim completamente isolada, com graves consequências também para o trânsito já normalmente ruim da região. Não foi a primeira vez que isso aconteceu. No último dia 7, os grevistas já haviam impedido o acesso ao local, das 7 às 11 horas, usando a mesma tática, sem que a polícia interviesse.

Dessa vez, a coisa foi diferente. Policiais da Força Tática do 16.º Batalhão da PM agiram com o rigor necessário para liberar o acesso à Cidade Universitária e dispersar os grevistas que tentaram resistir nas barricadas. Às 6h20 os três portões tinham sido reabertos. O Sintusp afirma que 10 dos grevistas que participaram do bloqueio foram feridos por balas de borracha ou sofreram os efeitos de bombas de gás lacrimogêneo, o que a PM nega. Não bastasse a óbvia necessidade de impedir o cerco ilegal do local, a PM teve o respaldo de ordem judicial, concedida em 24 de julho, que garante reintegração de posse de qualquer unidade ou instalação da USP na Cidade Universitária ocupada por grevistas.

A truculência dos grevistas não afetou apenas a atividade normal da universidade no câmpus do Butantã. Toda a circulação da região foi também prejudicada. Por volta das 7 horas a Avenida Corifeu de Azevedo Marques tinha 4,5 quilômetros de congestionamento no sentido bairro, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O bloqueio dos três portões da USP afetou a circulação de oito linhas de ônibus e a Estação Butantã, da Linha 4-Amarela do Metrô foi fechada em parte da manhã, por causa da ação dos grevistas.

Esse episódio ilustra bem a irresponsabilidade e a tendência de inverter situações que têm caracterizado ultimamente o comportamento de manifestantes e grevistas. A polícia é sempre mostrada como agressora por cumprir sua obrigação legal de manter a ordem pública. Eventuais excessos policiais – que têm de ser combatidos – não devem obscurecer o fato de que agressão comete é quem, com manifestações que paralisam vias importantes da cidade ou impedem o acesso a uma universidade, pisoteia o direito dos outros de ir e vir ou de assistir a aulas.

Não tem cabimento a posição de Diana Assunção, diretora do Sintusp, segundo a qual a PM agiu com intransigência: “A polícia foi chamada para reprimir. Não houve nenhuma conversa”. Ela queria que a polícia fizesse o que, como é seu dever – e com base em ordem judicial -, para restabelecer a ordem pública e fazer cumprir a lei? Intransigência como, se as autoridades até toleraram – o que não deviam ter feito – o cerco da USP no dia 7?

Também não tem cabimento a queixa dos grevistas de que tiveram cortados de seus salários os dias parados. Esse é o risco de qualquer greve. Receber pagamento por dias parados não faz parte do direito de greve. Quanto ao reajuste de salários negado, motivo da greve, sua impossibilidade no momento salta aos olhos. Na USP, os salários correspondem a 105,3% do orçamento, número que mostra, melhor do que qualquer outra coisa, tanto a razão como a profundidade da crise em que ela está mergulhada. Nesse quadro, a insistência na greve só pode se explicar por motivos políticos.

(Transcribed on http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,baderna-na-usp-imp-,1547185)

Assessoria de Comunicação

22 de agosto de 2014

A física da consciência

osvaldo300No âmbito do programa Colloquium diei (IFSC-USP), decorreu no dia 22 de agosto, pelas 10h30, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, a palestra intitulada A física da consciência, apresentada pelo Prof. Osvaldo Pessoa Jr., docente da FFLCH/USP.

Segundo o palestrante, uma grande revolução na neurociência cognitiva poderá ocorrer nas próximas décadas, transformando a concepção que temos de nós mesmos. É possível que o chamado “problema difícil” da consciência seja esclarecido, o que provavelmente envolverá um novo estilo de se fazer ciência.

Com questões colocadas em torno de qual o papel que a abordagem das ciências físicas e biomoleculares desempenhará nessas transformações, Osvaldo Pessoa Jr. discutiu, em primeiro lugar, os limites que a metodologia científica encontra no esclarecimento da natureza da consciência e da subjetividade, explorando o argumento filosófico conhecido como “o quarto de Mary”, um debate que tentou definir o que é uma explicação física do mundo, o que é o mundo “físico” e qual é a natureza das qualidades subjetivas (qualia).

Em seguida, de uma perspectiva materialista, após apresentar algumas definições de “consciência” e o papel da seleção natural em sua evolução, o palestrante lançou a questão de qual é a natureza física dos processos que são essenciais para a consciência, explorando, em especial, uma tradição (Penfield, Bogen etc.) que considera que o cerne da consciência envolve processos subcorticais ocorrendo no tálamo.

Assessoria de Comunicação

22 de agosto de 2014

Optochemically organized filaments of light

Através do Grupo de Biofotônica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP), a Profª. Kalai Saravanamuttu, da McMaster University, Canadá, ministrou o seminário Optochemically organized filaments of light: from WaveguIDe Encoded Intersecting (WIDEI) polymer lattices to spontaneous, all-optical transfer of signals, um evento que ocorreu cerca das 9h, do dia 22 de agosto, na sala 59, do Grupo de Óptica do IFSC-USP.

A organização denominada “Optochemical” é uma poderosa via de etapa única, KALAI-300que emprega baixa intensidade de luz incandescente para gerar arquiteturas poliméricas complexas, opticamente funcionais em 3D. Nesta técnica é explorada a instabilidade de largos feixes de luzes em um fotopolimerizador e sua divisão espontânea em grandes populações de determinados filamentos – fios microscópicos de luzes. Com o emprego de múltiplos feixes, espacialmente moduladas, é possível encurralar filamentos em uma coleção rica em diversidade de treliças com quadrados.

No seminário, Kalai destacou dois aplicativos desenvolvidos recentemente através de suas pesquisas sobre a organização optochemical. O primeiro é uma estrutura de guia de onda codificada. De acordo com o docente, tal estudo abre caminhos para uma nova geração de planos: óptica de filmes finos flexíveis que podem capturar, orientar, guiar, transmitir e focalizar a luz. Já a segunda aplicação explora as interações de optochemically, para organizar filamentos que provocam a transferência espontânea de informações entre feixes de luzes e desenvolver uma nova tecnologia para codificar dados ópticos.

Kalai Saravanamuttu integra o corpo docente do Departamento de Química da McMaster University (Canadá), onde trabalha com propriedades fundamentais e aplicações de propagação de luz não-linear em meio fotoquímica.

Localizada em Hamilton, Ontário (Canadá), a McMaster University integra os cursos de Engenharia Química; Engenharia Civil; Computação e Software; Engenharia Elétrica e Computacional; Engenharia Física; Engenharia de Ciência dos Materiais; Engenharia Mecânica; Bioquímica e Ciência Biomédica; Biologia; Química e Biologia Química; Matemáticas e Estatísticas; Física e Astronomia; Psicologia, Neurociência e Comportamento; Artes; História; Inglês e Estudos Culturais; Línguas e Lingüísticas; Filosofia; Antropologia; Economia; Estudos Indígenas; Ciência Política; Estudos Religiosos; Psicologia Social; Sociologia; entre diversos outros.

Assessoria de Comunicação

22 de agosto de 2014

Teatro Municipal recebe concerto da USP Filarmônica

No âmbito das Comemorações do 20º Aniversário do Instituto de Física de concerto250São Carlos (IFSC-USP) e do 80º Aniversário da USP, numa iniciativa em parceria com a Prefeitura Municipal de São Carlos, realiza-se no próximo dia 27 de agosto, no Teatro Municipal “Dr. Alderico Vieira Perdigão”, a partir das 20h30, um magnífico concerto com a USP – Filarmônica (FFCLRP-USP), com Renato Wiedemann (violino), sob a regência do Maestro Prof. Rubens Russomanno Ricciardi.

A USP – Filarmônica interpretará a Abertura da Ópera Carmen (1874), da autoria de Georges Bizet (1838-1875), e concerto para violino e orquestra em Ré maior Opus 35 (1878), de Piotr Ilitch Tchaicovsky (1840-1893): I – Allegro moderato / II – Canzonetta — Andante / III – Finale — Allegro vivacíssimo.

As entradas são gratuitas.

Assessoria de Comunicação

21 de agosto de 2014

Negociações diretas

No último dia 20 de agosto, a Universidade de São Paulo e o Sintusp participaram de audiência, solicitada pela Reitoria, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Por proposta da Reitoria, aceita pelo Sintusp, foi agendada reunião de negociação para a próxima semana (27/08), mediada por desembargador do TRT, especialmente designado para esse fim.

A Reitoria entende que a negociação é necessária e se justifica frente à atual situação vivenciada na USP.

Não obstante os avanços representados por essa audiência, é importante esclarecer que a Justiça do Trabalho não tomou qualquer outra decisão além de marcar a data e o local para a reunião de negociação, que deverá ocorrer no Núcleo de Conciliação de Coletivos do TRT, em São Paulo.

Assessoria de Comunicação

21 de agosto de 2014

Água, Luz, Cargas e Engenharia

O Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP) organizou, no dia 20 de agosto, pelas 13h, no Anfiteatro “Prof. Horácio C. Panepucci”, a palestra Água, Luz, Cargas e Engenharia, ministrada pelo Prof. Dr. Frederico Dias Nunes, do Centro de Tecnologia e Geociências, da Universidade Federal de Pernambuco (CTG-UFPE).

Apesar de ser comum e fundamental em nossa vida, a água ainda possui muitos mistérios e aplicações a serem obtidas dela e com ela. Além da existência de uma região chamada Camada Dupla (Double Layer) nessas interfaces, originada do potencial eletroquímico das substâncias, ocorre também a formação de uma zona adicional denominada de Zona de Exclusão (Exclusion Zone).

Nessa zona se mostra a formação de uma estrutura ordenada da água dando lugar a propriedades de caráter sólido e líquido, que motivou a denominá-la de uma quarta fase da água. A partir daí vem a verificação de fenômenos interessantes e das possíveis aplicações práticas e estimulam a busca de outras novas. Nesse sentido, em seu seminário, o Prof. Frederico abordou diversos aspectos encontrados na interface da água com outros meios, como metais, géis ou orgânicos.

Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Pernambuco (1971), mestrado em Física pela Universidade Estadual de Campinas (1974) e doutorado em Física pela Universidade Estadual de Campinas (1977), o docente é professor associado da Universidade Federal de Pernambuco no Departamento de Eletrônica e Sistemas, tendo experiência na área de Física, com ênfase em Prop. Ópticas e Espectrosc. da Mat. Condens; Outras Inter. da Mat. com Rad. e Part., atuando principalmente nos seguintes temas: lasers, cristais, guias e plasmônica. Tem participado de vários projetos envolvendo empresas e a UFPE, tendo contribuído com várias instituições: INOF-IFSC (Instituto Nacional de Óptica e Fotônica), IFSC-USP, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Departamento Nacional, do Núcelo de Gestão do Porto Digital; Associação Tecnológica Bonito Digital; Siemens Ltda; Centro Avançado de Engenharia e Serviços do Recife; Gnatus Equipamentos Medico-Odontológicos Ltda. Atualmente desenvolve pesquisas com ênfase em Nanoplasmônica.

Assessoria de Comunicação

21 de agosto de 2014

Inscrições abertas para o Clube da Sustentabilidade

A Comissão de Gestão Ambiental do IFSC-USP informa a comunidade da USP – São Carlos sobre o Clube da Sustentabilidade.

As inscrições estão abertas para estudantes dos 1ºs e 2ºs anos do ensino médio, de escolas públicas ou particulares. Ao longo de sete encontros, esses estudantes participarão de atividades teórico-prático-experimentais sobre inúmeros temas relacionados à tecnologia e questões ambientas, sendo que o curso será certificado pelo IFSC e os resultados serão apresentados à comunidade ao final do projeto.

As Inscrições podem ser feitas, clicando AQUI,  ou diretamente por este LINK.

Assessoria de Comunicação

21 de agosto de 2014

Reitor cria comissão de sindicância

No último dia 18, foi nomeada comissão de sindicância para apurar o acesso indevido a documento institucional do reitor Marco Antonio Zago, alusivo ao texto intitulado “Recuperação da USP”.

O texto, que estava em elaboração, arquivado em computador pessoal do dirigente, protegido por senha, foi obtido clandestinamente e distribuído extemporaneamente nas dependências do Hospital Universitário e do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais. O documento também foi enviado a profissionais da imprensa.

Tais fatos foram registrados no boletim de ocorrência nº 3980/2014, lavrado pelo 93º D.P. Jaguaré, em 13/08/14.

Assessoria de Comunicação

21 de agosto de 2014

Alunos do IFSC-USP conquistam prêmios

Durante a XIII Jornada Brasileira de Ressonância Magnética, que ocorreu entre os dias 04 e 08 de agosto, em Pirenópolis, GoiáLogo_AUREMN_1s (GO), os alunos de doutorado do IFSC-USP, Tiago Bueno de Moraes e Elton Tadeu Montrazi, com trabalhos orientados pelos Profs. Cláudio José Magon e Tito José Bonagamba, conquistaram, respectivamente, os 1º e 2º Prêmios AUREMN – DESTAQUE EM RMN -, na categoria Doutorado.

O trabalho de Tiago B. de Moraes, em coautoria com Elton T. Montrazi, Luiz A. Colnago, Tito J. Bonagamba e Cláudio J. Magon, intitulado Análise exponencial através do método de diagonalização filtrada, foi apresentado oralmente e na forma de pôster durante o evento.

Tiago tem 27 anos, nasceu em Araras, mora em São Carlos desde sua graduação e tem como área de atuação a Ressonância Magnética Nuclear. No seu mestrado, começou a trabalhar com métodos de processamento de dados que o Prof. Cláudio J. Magon vinha desenvolvendo para Ressonância Paramagnética Eletrônica, tendo transferido esses métodos para ressonância magnética nuclear de alta resolução: Agora, neste trabalho, em colaboração com o grupo do Prof. Tito e do Elton (são cinco autores nesse trabalho), desenvolvemos um método alternativo ao utilizado atualmente para obter a distribuição de tempos de relaxações transversais“, informa o aluno.

O trabalho apresentado por Tiago B. de Moraes foi sobre o FDM, um método de processamento de dados muito utilizado como alternativa a Transformada de Fourier em alta resolução para determinação estrutural. Nele, os autores propuseram um método alternativo para fazer tratamento de dados de CPMG, composto por decaimentos exponenciais, importante no setor petrolífero para estimar a permeabilidade e porosidade de uma rocha. Dessa forma, consegue-se saber se o óleo consegue fluir melhor naquele tipo de rocha, ou não, ou seja, possibilita realizar um estudo físico de meios porosos.

Contudo, o trabalho não é unicamente voltado para a área do petróleo, podendo, inclusive, ser aplicado igualmente na área de alimentos: Atualmente, faço meu doutorado na Embrapa TIAGO2-350orientado pelo Prof. Luiz Alberto Colnago e a empresa faz muitas pesquisas com análises de qualidade de alimentos, tanto com frutas, óleos de oliva, derivados de leite, vinhos etc.. Então, esse tipo de processamento de dados pode melhorar a qualidade de informação que você obtém, para aprimorar mais ainda o controle de qualidade, salienta Tiago, que confessa que se preparou muito para ganhar o prêmio, já sabendo que a concorrência iria ser muito grande.

Quanto ao futuro do jovem aluno do IFSC-USP, a meta é terminar seu doutorado, não sem antes realizar um estágio no exterior, no grupo do Prof. Blümich, da RWTH Aachen University (Alemanha): Pretendo ir à Alemanha em outubro próximo:, está praticamente tudo certo, só falta aprovar o projeto. Ficarei lá por nove meses, depois voltarei para o Brasil para finalizar o meu doutorado aqui no IFSC e minha intenção é poder seguir a carreira acadêmica, de preferência aqui no Instituto.

Já no que diz respeito a Elton T. Montrazi, o jovem pesquisador do IFSC-USP nasceu em Piracicaba, tem 27 anos, também mora em São Carlos desde sua graduação e confessa que não gosta de separar a parte teórica da experimental, preferindo gerir as duas de forma idêntica: Quando o Prof. Tito e o ex-doutorando de grupo, Marcel Nougueira D’Eurydice, propôs a técnica que está representada no trabalho, não tínhamos muitos fundamentos teóricos e, por isso, tive que pesquisar bastante a teoria. Todavia, gosto muito das duas vertentes, pontua Elton.

Seu trabalho, que arrecadou o 2º lugar na categoria Doutorado, no mesmo evento, e que foi igualmente apresentado oralmente e na forma de pôster, intitula-se Proposta de técnica unidimensional para experimento T2XT2 Exchange.

Com coautorias de Marcel N. D’Eurydice, Carlos A. Fortulan e Tito J. Bonagamba, o trabalho verte sobre a observação da migração de moléculas entre poros diferentes para se ter uma noção da mobilidade das moléculas dentro de um poro: Isso é muito importante para a prospecção de petróleo, para estudar as conectividades do meio poroso. Então, quando esses poros têm características físico-químicas diferentes, como, por exemplo, em relação ao tamanho, isso é possível se observar através do experimento T2XT2 Exchange. Você consegue construir um mapa de relaxação transversal T2XT2 e observar a migração de um poro para outro, salienta Elton.

A propostaELTON1-350 de Elton, direcionada para rochas porosas, ao invés de fazer um mapa 2D, consegue fazer um filtro do menores tempo de T2 e a migração das moléculas, posteriormente. Nesse caso, passa a haver um experimento unidimensional, o que significa ter uma economia de tempo enorme. Por exemplo, para as empresas petrolíferas que têm interesse em estudar rochas, a questão da velocidade é muito importante, então a proposta vai nesse sentido: Outra coisa igualmente importante, é que foi a partir daí que eu procurei o Tiago para esse trabalho de exponenciais. Para fazer o experimento 2D, é preciso de uma transformada inversa 2D, e quem tem a patente dessa transformada é a empresa Schlumberger. Se um dia desejarmos ter um equipamento comercial, seria interessante ter uma ferramental alternativa como a 1D apresentada ou um método alternativo dessa transformada para não estar preso na mãos de outra empresa. Eu e o Tiago já estudamos a 1D, com FDM, a fim de conseguir esse mesmo método com a 2D. Assim, os nossos trabalhos se complementam, mesmo sendo diferentes, pontua o aluno.

O principal objetivo da XIII Jornada Brasileira de Ressonância Magnética foi a divulgação das pesquisas científicas, o intercâmbio de ideias e o estabelecimento de colaborações nos diversos campos da ressonância magnética, como, por exemplo: ressonância magnética nuclear (RMN), incluindo todos os aspectos teóricos e experimentais desta técnica, assim como suas aplicações no estudo de produtos naturais, fármacos, alimentos, biomoléculas, polímeros e catalisadores e investigações nas áreas de petroquímica, biocombustívies, ciências dos materiais, química orgânica, química inorgânica, química teórica, bioquímica, física, fisiologia, geologia e medicina; Imagens por Ressonância Magnética; Ressonância Magnética Multinuclear; Ressonância Paramagnética Eletrônica (aplicações em onda continua e pulsada); Ressonância Dupla Elétron Núcleo; Ressonância de Quadrupolo Nuclear e Espectroscopia Mössbauer.

Assessoria de Comunicação

20 de agosto de 2014

Segurança nas Portarias do IFSC

A partir desta semana, o Sistema Eletrônico de Controle de Acesso às dependências prediais do IFSC-USP passará por melhorias, com a substituição das atuais catracas e controladoras de portas, que já possuem quase 15 anos de uso, por novos e modernos equipamentos, que vão possibilitar, por exemplo, através da nova tecnologia Smart Card MIFARE, já presente nos cartões de identificação USP, o acesso não mais pela leitura do código de barras, e sim pelo reconhecimento do chip interno aos cartões.

Clique AQUI para conferir o comunicado emitido pelo Diretor do IFSC-USP, sobre esse assunto.

Assessoria de Comunicação

20 de agosto de 2014

Aplicação de nova técnica rende prêmio a aluno do IFSC

Não é preciso ser um grande biólogo para saber que os seres vivos, desde sua origem, continuamente evoluem em termos físicos. Mas, entender como essa evolução ocorre até os dias de hoje, é trabalhosa e muitas vezes incompreensível, até mesmo para os mais renomados estudiosos.

SelenocistenaUma das dúvidas que paira a esse respeito é o porquê de somente bactérias possuírem em seu organismo uma enzima de estrutura extremamente complexa, chamado Selenocisteína Sintase (SelA), qual sua principal função nesses micro-organismos e por que seres de organização biológica mais complexa, como os humanos, não a possuem.

Nesse contexto, o aluno de doutorado do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Vitor Hugo Balasco Serrão, orientado pelo docente Otavio Henrique Thiemann, tem estudado, desde seu mestrado, técnicas capazes de desvendar a estrutura proteica da SelA e entender outros aspectos importantes relacionados a ela.

Até o momento, uma das descobertas referentes à SelA é o fato desta possuir 5 tRNAs que se ligam à sua cadeia proteica, algo que foi observado por microscopia eletrônica em 1992, pelo pesquisador August Böck. No entanto, em seu projeto de doutorado, a pesquisadora do IFSC, Lívia Manzine, observou, através de testes em soluções, que a quantidade de tRNAs ligantes na SelA eram 10.

Diante desta discrepância, Lívia, Vitor e o pesquisador do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), Rodrigo Portugal, resolveram unir esforços para desvendar o impasse em questão. Através da técnica de microscopia eletrônica de transmissão, utilizando “contraste negativo”* e da análise, conhecida por Principal Component Analysis (PCA), os pesquisadores chegaram aos mesmos resultados dos testes de solução e confirmaram que a SelA possuía, de fato, 10 tRNAs ligantes, e não cinco, como afirmado em 1992. “Com o resultado correto em mãos, escrevemos um artigo, que foi publicado pela FEBS [Federation of European Biochemical Societies]”, relembra Vitor.

Após essa elucidação, Vitor continuou o aperfeiçoamento do trabalho. Com o intuito de obter um modelo estrutural da macromolécula em alta resolução, o doutorando se utilizou de outra técnica, pouco difundida no Brasil até o momento: a Cryo-Electron Microscopy. A técnica consiste no congelamento de moléculas (já em solução) em etano líquido. Uma vez congeladas, é possível analisar as imagens de transmissão das moléculas, utilizando-se um microscópio eletrônico de transmissão, algo que se assemelha a uma “sombra” da molécula congelada. Com a soma de todas as projeções é possível reconstruir a estrutura tridimensional. “Essa técnica aprendi durante um estágio que fiz no NeCEN**, que durou cinco semanas. Levei duas amostras do complexo SelA para fazer as medidas em preparo crio e atualmente estou processando esses dados, que serão utilizados para o desvendamento da estrutura tridimensional da SelA”, explica Vitor.

Com a coleta de dados mais detalhada e um estudo mais aprofundado sobre o assunto, a meta que ainda permanece nos trabalhos de Vitor é a chance de se descobrir a função e importância da presença da SelA em bactérias e a diferença para os demais organismos, como dito no início desta matéria. Descoberta recentemente (em 1987), os principais estudos relacionados à SelA são referentes às vias nas quais é participante. “Já se sabe que o aminoácido selenocisteína não é adquirido na alimentação. No metabolismo das bactérias, a SelA recebe Selênio [Se] e o incorpora a um aminoácido já presente no tRNA específico, formando a selenocisteína, que já vai para o ribossomo. A grande pergunta é: por que as bactérias possuem esse complexo tão grande, podendo, inclusive, ser visualizado no microscópio, para fazer essa função específica, e nos outros organismo mais evoluídos ele desaparece?”.

De acordo com Vitor, uma das propostas é que a formação da SelA consome muita energia do metabolismo e alguns estudos indicam que a ausência da mesma em outros organismos pode ter sido, justamente, um passo evolutivo relacionado ao melhoramento desse gasto energético. “Ao se observar uma arqueia, próximo organismo evoluído após a bactéria, já foi encontrado o gene da SelA, mas o complexo não é formado, e nos seres humanos esse gene sequer existe”.

A propagação da nova metodologia

No momento, Vitor integra a equipe de Rodrigo Portugal, no LNNano, responsável pelo estudo mais aprofundado da SelA através da técnica de Cryon-Electron Microscopy. “A ideia é implementar, efetivamente, essa técnica, e já existem alguns usuários no Brasil, atualmente, que estão começando a utilizá-la”, conta.

SBMMO estudo em questão rendeu a Vitor o prêmio de melhor pôster na 24ª Reunião Anual do Congresso da Sociedade Brasileira de Microscopia e Microanálise (CSBMM). Sobre essa conquista, o pesquisador diz que a descoberta, em si, não foi o maior mérito do trabalho, mas sim a utilização da técnica de crio. “O meu pôster foi um dos mais inusitados do Congresso, pois a maioria mostrava imagens de células, enquanto o meu era a imagem de uma proteína”, relembra. “Acho que por isso que ganhamos o prêmio, porque utilizamos uma metodologia diferente, quase desconhecida no Brasil”.

As consequências do trabalho são ainda imprevistas, mas Vitor acredita que, a partir de agora, a nova técnica ganhará maior notoriedade no meio acadêmico e de pesquisa. “Houve três pesquisadores, no CSBMM, que proferiram palestras sobre esse assunto, ou seja, a técnica já está sendo difundida e o prêmio veio para fechar essa ideia”, comemora Vitor.

* recobrimento das partículas na grade de microscopia utilizando um sal metálico a fim de aumentar o contraste da amostra.

** Netherlands Centre of Electron Nanoscopy (Leiden-Holanda)

Assessoria de Comunicação

20 de agosto de 2014

Workshop on Ultracold Rydberg Physics

Realiza-se entre os dias 5 e 8 do próximo mês de outubro, no Recife (PE), o Workshop on Ultracold Rydberg Physics, uma conferência que tem o objetivo de compreender os vários aspectos relacionados com a Física Atômica de Rydberg.

Com efeito, os estudos dos átomos de Rydberg sofreram uma evolução bastante electron_cloud-200acentuada devido aos muitos avanços feitos recentemente nesta área de pesquisa, como, por exemplo, o progressivo entendimento mais profundo sobre as portas quânticas, as observações de novos e exóticos tipos de moléculas, a pesquisa de plasmas ultrafrios, e o estudo da dinâmica de muitos corpos, entre outros.

Um dos pontos de interesse está em como controlar as interacções entre os átomos de Rydberg, de modo a que eles possam ser modificados para fazer novos dispositivos de acordo com o entrelaçamento quântico, ou utilizados para pesquisar fenómenos que podem ser mais bem compreendidos, tomando vantagem deste controle.

Estão já confirmados renomados pesquisadores oriundos dos Estados Unidos, Reino Unido, Federação Russa, Canadá, Alemanha e Brasil.

Este workshop, cujo comité organizador é constituído pelos Profs, Drs. Marcio H. Gonçalves de Miranda (Universidade Federal de Pernambuco), James P. Shaffer (University of Oklahoma – USA) e Luis G. Marcassa (Instituto de Física de São Carlos – USP), decorrerá no hotel Transamérica Prestige Beach Class Internacional, localizado na Praia da Boa Viagem, no Recife.

Este evento conta com o apoio da FAPESP, CAPES, United States Air Force (USAF), United States Army, INCT-IQ, University of Oklahoma, USP, UFPE, Toptica e ThorLabs, sendo que o prazo para submissão de trabalhos vai até dia 31 de agosto.

Mais informações sobre inscrições e submissão de trabalhos estão disponíveis no SITE do evento.

 

Assessoria de Comunicação

19 de agosto de 2014

Aplicativo disponibiliza notícias da Universidade no celular

Já está disponível para download o aplicativo Notícias USP, dispositivo que dá acesso a todas as notícias publicadas no portal da Universidade de São Paulo. O aplicativo é gratuito e pode ser baixado para os sistemas operacionais móveis iOS (iPhone) e Android.

Segundo a USP, o aplicativo foi desenvolvido por uma equipe do Departamento de Tecnologia da Informação coordenada pelo professor Jun Okamoto Jr., da Escola Politécnica da USP, em parceria com a Superintendência de Comunicação Social, permitindo ao usuário filtrar as matérias de acordo com as editorias e compartilhar o conteúdo diretamente pelas redes sociais. É preciso utilizar uma conexão de dados do celular ou rede wi-fi.

Os desenvolvedores alertam para o cuidado ao fornecer seu número USP e senha em aplicativos não oficiais.

A USP não se responsabiliza pelo mau uso dos dados do usuário nesses aplicativos.

Para mais informações, clique AQUI.

(Com informações da USP)

Assessoria de Comunicação

19 de agosto de 2014

Prêmio “Professor Rubens Murillo Marques”

Foram prorrogadas até 15 de setembro a entrega de projetos que concorrerão ao Prêmio “Professor Rubens Murillo Marques”, iniciativa da Fundação Carlos Chagas (FCC) que tem como objetivo valorizar experiências inovadoras e aplicadas em aulas por docentes de licenciatura de todo país.

Os autores dos projetos vencedores receberão um prêmio de R$30 mil, diploma e troféu da FCC, além da publicação do trabalho no site da Fundação e na coleção intitulada “Textos FCC”. Poderão se inscrever autores de trabalhos elaborados de 2013 até junho deste ano.

Para se inscrever e/ou obter informações detalhadas sobre o Prêmio, acesse www.fcc.org.br/premioprofessorrubensmurillomarques

Assessoria de Comunicação

19 de agosto de 2014

V Jornada das Licenciaturas da USP

Nos dias 23 e 24 de outubro, a Universidade de São Paulo (USP), campus São Carlos, sediará a 5ª edição da Jornada da Licenciaturas. As inscrições de trabalhos poderão ser feitas até 5 de setembro.

Jornada_da_Licenciaturas_2014O evento, que acontecerá em paralelo com a IX Semana da Licenciatura em Ciências Exatas, discutirá os avanços, dificuldades e perspectivas na formação de professores. A programação traz mesas-redondas, grupos de trabalho, oficinas, palestras, apresentação de trabalhos e visitas monitoradas a espaços não formais de formação.

Os interessados em participar do evento poderão se inscrever pela internet através do site oficial do evento.

A jornada é promovida pela Comissão Interunidades das Licenciaturas da USP e pela Comissão da Semana da Licenciatura em Ciências Exatas. A coordenação local é do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) e do Instituto de Química de São Carlos (IQSC).

Para informações adicionais (programação, datas importantes etc.), acesse http://vjornadalicenciaturas.icmc.usp.br/ ou escreva para vjornadausp@gmail.com

Com informações da assessoria de comunicação do ICMC

Assessoria de Comunicação

18 de agosto de 2014

Destaque no site do Colégio Militar de Porto Alegre (RS)

O site do Colégio Militar de Porto Alegre (RS) deu um significativo destaque à Escola de Física Contemporânea (EFC – 2014), um evento acadêmico promovido e realizado pelo IFSC-USP, que decorreu entre os dias 20 e 26 de julho último.

A reportagem, com data de 30 de julho, escrita pelo Coronel Araújo, em colaboração com Fernanda Guimarães, deu destaque ao excelente desempenho de dois dos alunos daquele colégio, na circunstância, Bento Bruno Pereira (2º ano) e Gabriel Griep (3º ano).

Para conferir a referida matéria, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

18 de agosto de 2014

IFSC-USP cria e desenvolve a área de Nanofotônica

O IFSC-USP criou e está consolidando, de forma rápida, a nova área de Nanofotônica, que mescla áreas diversas, como a plasmônica, fotônica e materiais fotônicos como nanophot150semicondutores e materiais amorfos, cujos mais recentes trabalhos de pesquisa foram publicados no livro intitulado Collective Plasmon-Modes in Gain Media – Quantum Emitters and Plasmonic Nonoestructures, da autoria conjunta dos pesquisadores Vitor Anthony Rivera, Otávio Brito Silva e Euclydes Marega Junior, do CEPOF-IFSC, Yanick Ledemi (Université Laval – Quebec – Canadá), Younes Messaddeq (Université Laval – Quebec – Canadá / UNESP), pela editora Springer.

Tendo como destaque que a área de Nanofotônica é a que mais cresce no mundo em trabalhos publicados e que só a UNICAMP e o IFSC-USP trabalham diretamente nela, com nosso Instituto ocupando um lugar de vital importância nesse aspecto, o pesquisador Victor Rivera explica que, desde sua concepção, os circuitos eletrônicos fornecem a habilidade de controlar, transportar e armazenar elétrons, sendo que, atualmente, o desempenho destes circuitos está se tornando cada vez mais limitado quando a informação precisa ser enviada de um ponto a outro, a grandes velocidades, principalmente devido às perdas intrínsecas em tais circuitos.

De fato, a fotônica oferece uma solução eficaz para este problema, através de sistemas de comunicação óptica baseado em fibras ópticas e circuitos fotônicos. Infelizmente, os componentes fotônicos são volumosos (escala micrométrica) limitando a integração desses componentes em ‘chips’ eletrônicos que cada vez mais atingem a escala manométrica, existindo, portanto, uma necessidade urgente em cobrir essa abertura tecnológica, na qual atuem essas duas grandes áreas: a eletrônica e a fotônica em nano-escala. É nesse contexto que vem sendo explorada, por diversos grupos de pesquisa no mundo, uma promissora solução – a área de plasmônica.

Rivera explica o conceito da área de Nanofotônica: Circuitos plasmônicos mesclam o transporte eletrônico com fotônica em nano-escala, oferecendo uma solução real ao problema de compatibilidade de tamanho e velocidade, abrindo assim uma nova janela em aplicações tecnológicas a nano-escala, nanotecnologia. Esta nova área de pesquisa está sendo chamada de Nanofotônica, que pode proporcionar uma grande largura de banda, altas velocidades de processamento (ordem de THz) e ultra-pequenos componentes optoeletrônicos.

Esta tecnologia tem o potencial para revolucionar as telecomunicações, computação e sensoriamento. Por exemplo, recentemente a IBM fez uma descoberta com a qual pode aumentar exponencialmente a velocidade de processamentos dos computadores no futuro, tornando os atuais supercomputadores mais rápidos do que nunca.

A VITOR_ANTHONY_RIVERA1-300pesquisa é baseada no uso de pulsos de luz para acelerar a transmissão de dados entre chips, o que pode aumentar em mil vezes a velocidade dos supercomputadores. A nova tecnologia tem o nome de “CMOS Integrated Silicon Nanophotonics”, juntando os módulos elétricos e ópticos numa só peça de silício. De fato, a Nanofotônica é uma das mais promissoras fronteiras do conhecimento, tanto científico como tecnológico, que lida com interações da luz e matéria em regiões de escala menor que o próprio comprimento de onda. Tais interações, em muitos casos expressam um novo conjunto de fenômenos, revisam princípios básicos de óptica, eletrodinâmica, quântica, microscopia óptica e da interação da luz com a matéria, dando origem a desafios em pesquisa fundamental e oportunizando novas tecnologias, explica Rivera.

Antecedentes

Tendo como base que a Nanofotônica está inserida no amplo espaço ocupado pela Nanotecnologia, do ponto de vista histórico, a Nanotecnologia foi concebida no final da década de 50, após o discurso de Richard Feynman. A Nanotecnologia passou a contar com o forte apoio e planejamento por parte dos governos dos países mais desenvolvidos, a partir do novo século.

Hoje, o total mundial dos investimentos governamentais, em Nanotecnologia, é maior que 10 bilhões de dólares anuais. Levando-se em conta, também, os investimentos privados (que são superiores aos governamentais), prevê-se que até final de 2015, o total investido em Nanotecnologia, no mundo, atinja cerca de um quarto de trilhão de dólares. Virtualmente todas as instituições acadêmicas de destaque no mundo, na área tecnológica, contam hoje com uma iniciativa ou programa em Nanotecnologia, de acordo com suas diversas áreas de atuação. Assim, Rivera esclarece que a Nanotecnologia é uma realidade indiscutível.

Em 2008, os investimentos feitos em Nanotecnologia, no Brasil, tiveram um aporte de US$ 43 milhões anuais, tendo sido reduzidos posteriormente. A despeito disso, ao longo da última década o país atingiu competência em algumas áreas, formando alguns grupos bem equipados e com certa maturidade, praticamente todos localizados em Centros de Pesquisa e na Academia.

Em sua maioria, estes grupos tiveram origem em ciências básicas, sendo ainda relativamente pequeno o envolvimento das Engenharias neste processo. Quer dizer que o Brasil dispõe de boa infraestrutura científica e de pessoal altamente qualificado em nanociência e nanotecnologia, mas ainda precisa superar importantes desafios para vir a se tornar competitivo nessas áreas. Além de equacionar o histórico problema da carência de recursos, é indispensável promover a união de competências e a identificação de oportunidades.

Comparado com os esforços internacionais, sobretudo com os LIVRO_EUCLYDES-capalivro-200dos países centrais em desenvolvimento científico, a iniciativa brasileira apresenta-se como incipiente. Apenas para termos uma ideia, os recursos destinados às quatro redes de nanotecnologia não superaram a casa dos R$ 3 milhões anuais. Já os Estados Unidos, que iniciaram os investimentos ainda na administração de Bill Clinton, têm realizado aportes financeiros na ordem de US$ 700 milhões por ano para os projetos relativos à nanociência e nanotecnologia.

Para Rivera, existe a necessidade de amadurecer para aprimorar o conhecimento, criando, consequentemente, as condições necessárias para a formulação de projetos consistentes, nos quais se identifiquem as oportunidades, definindo os nichos em que podemos atuar, tendo competência e, evidentemente, a possibilidade de conquista de mercado. Nichos específicos nas novas áreas da nanotecnologia, o que nos colocaria em pé de igualdade com os demais países.

Na opinião de Rivera e considerando todas essas premissas, o IFSC – USP tem pessoal competente e uma excelente infraestrutura, sobretudo no que se refere à pesquisa básica e aplicada na área de nanofabricação e fotônica, que permite uma alta inserção internacional, catapultando ainda mais o nosso Instituto como centro de vanguarda no desenvolvimento científico e tecnológico.

Assessoria de Comunicação

16 de agosto de 2014

Servidores grevistas agridem diretor do IAG

O Diretor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG), Prof. Dr. Laerte Sodré Júnior, foi agredido por servidores grevistas, no dia 14 de agosto.

O dirigente foi atingido por um soco na região torácica durante um tumulto na entrada do Instituto, ocasionado pelo impedimento da entrada de docentes, professores e funcionários ao local por parte do Sindicato.

Sodré teve de passar por atendimento médico e registrou a ocorrência no 93º DP.

No dia 4 de agosto, funcionários e docentes sofreram constrangimentos – que incluíram ameaças de cárcere privado e violação de privacidade por parte dos grevistas – ao tentar sair do prédio da Reitoria. O local teve os acessos bloqueados pelo Sindicato.

A Reitoria lamenta esses fatos, que revelam desrespeito às pessoas e à lei.

(Com informações do Gabinete do Reitor)

Assessoria de Comunicação

16 de agosto de 2014

USP é uma das 150 melhores universidades

Seis universidades brasileiras figuram entre as 500 melhores do mundo, em um ranking publicado no dia 15 de agosto, que avalia instituições de ensino e pesquisa pelo mundo, o Academic Ranking of World Universities (ARWU).

A universidade brasileira mais bem colocada na listagem é a Universidade de São Paulo (USP), que subiu duas posições em relação à edição passada e, em 2014, ficou em 144º lugar. A USP é a única instituição da América Latina entre as 150 melhores.

Elaborado desde 2003 pela Shanghai Jiao Tong University, da China, o ARWU é considerado um dos levantamentos precursores na avaliação de instituições de ensino superior e pesquisa do mundo, avaliando cerca de 1,2 mil instituições por ano, classificando as 500 melhores e publicando o ranking.

Entre os dez primeiros lugares no ranking, oito são ocupados por instituições norte-americanas. A primeira posição ficou novamente com a Universidade de Harvard, seguida por Stanford e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). A lista das “Top 500” de 2014 contou com 25 novas instituições, que não apareciam no levantamento do ano anterior. Nove universidades apareceram pela primeira vez no ranking chinês.

Outras universidades que figuram entre as 500 melhores do mundo, segundo o ranking chinês, são a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na 317.ª posição, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 318.º lugar; a Universidade Estadual Paulista (Unesp), 362.º; a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 365.º, e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 421.º.

O ranking destaca ainda as 200 melhores universidades em áreas específicas do conhecimento, sendo que a USP lidera novamente entre as brasileiras.

Para se obter o resultado deste ranking, são utilizados seis indicadores para classificar as universidades, incluindo o número de ex-alunos e docentes ganhadores de Prêmios Nobel ou Medalha Fields (o Nobel da Matemática), número dos pesquisadores mais citados, número de artigos publicados nas revistas Nature e Science, número de artigos indexados em uma base de dados de publicações científicas e o desempenho de pesquisa per capita relativa ao tamanho da instituição.

Assessoria de Comunicação

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