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18 de abril de 2019

CERT lança novos sistemas para facilitar o cotidiano dos docentes

A partir deste mês de abril, os professores da USP podem solicitar o credenciamento para atividades simultâneas e submeter os relatórios do estágio probatório de forma totalmente virtual. O novo sistema faz parte de uma iniciativa da Comissão Especial de Regimes de Trabalho (Cert), instância da Reitoria encarregada de analisar assuntos relacionados aos regimes de trabalho do corpo docente da Universidade.

“Os principais ganhos devem ser de agilidade e de eficiência e isso se refletirá também em economia de recursos, pois, anteriormente, o processo era feito somente em papel. Com a informatização, evita-se a impressão de grande quantidade de material, necessidade de transporte, além da otimização do trabalho dos membros e do corpo técnico da Cert”, destaca o presidente da Comissão e professor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), Osvaldo Novais de Oliveira Junior.

Mensalmente, a Cert recebe cerca de 300 processos, entre pedidos de credenciamento para atividades simultâneas, análise de relatórios de estágios probatórios e pedidos de afastamento de longa duração. A demanda inicial para informatizar os procedimentos foi feita pelo ex-presidente da Cert, Luiz Nunes de Oliveira, que também é docente do IFSC e presidiu a Comissão até o início de 2017.

De acordo com o Estatuto do Docente da USP, o professor que trabalha em regime de dedicação integral à docência e pesquisa (RDIDP) poderá realizar atividades simultâneas, relacionadas a seu cargo, “visando à disseminação de conhecimentos à sociedade ou a colaboração com a Universidade, desde que não prejudique o desempenho regular da função e observadas as condições definidas na resolução que regulamenta o assunto”.

Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior (IFSC/USP)

O estágio probatório se refere aos três anos iniciais de trabalho do professor após sua contratação. Ao término do segundo ano do exercício, o docente deverá apresentar um relatório das atividades desenvolvidas nesse período.

Gestão do processo

O novo sistema da Cert é composto por dois módulos e foi desenvolvido pelo Centro de Tecnologia da Informação de São Carlos (CeTI-SC), ligado à Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) da Universidade. Durante um ano, as versões-piloto foram testadas na Faculdade de Saúde Pública (FSP) e no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC).

“Os módulos do Sistema Cert compõem os sistemas corporativos da USP e, portanto, foram desenvolvidos com a mesma tecnologia. Além do padrão de interface de utilização e a arquitetura de software serem os mesmos dos sistemas corporativos, os dados dos docentes são recuperados automaticamente das bases corporativas com a utilização da senha única dos usuários”, explica o superintendente da STI, João Eduardo Ferreira.

O diretor do CeTI-SC e professor da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), Adilson Gonzaga, acrescenta que os módulos foram desenvolvidos “de maneira não apenas a reproduzir o fluxo de um processo que tramita na Cert, mas, principalmente, para facilitar a gestão desses processos. Neste aspecto, foi essencial o trabalho conjunto do CeTI com o corpo técnico de funcionários da Comissão para ajustes nas versões iniciais e nos testes com os pilotos”.

Utilização do sistema

O novo sistema da Cert pode ser acessado pelo USP Digital, com a utilização da senha única do usuário, a mesma que ele utiliza para acessar os sistemas corporativos da USP.

Após a autenticação, o docente deverá clicar no link “Cert – Sistema de Apoio à Comissão Especial de Regimes de Trabalho”. O sistema permite que o professor faça o upload de documentos e, para o currículo, por exemplo, bastará incluir um link para a plataforma Lattes.

O presidente da Cert afirma que a “utilização do sistema é voluntária. Os pedidos e os relatórios poderão continuar a serem feitos por papel. O objetivo é tornar o uso compulsório. Entretanto, isso só será feito quando percebermos que a comunidade esteja confortável com o sistema informatizado”.

A Comissão disponibiliza o e-mail cert@usp.br para esclarecer dúvidas sobre a utilização do sistema.

(Com informações de Adriana Cruz – Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

18 de abril de 2019

IFSC/USP: Entronização do quadro do Prof. Tito José Bonagamba

Com a presença do Reitor e do Vice Reitor da USP, Profs. Vahan Agopyan e Antonio Carlos Hernandes, e do diretor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prof. Vanderlei Bagnato, realizou-se no final da tarde do dia 12 do corrente mês a cerimónia de entronização do quadro do ex-diretor do Instituto, Prof. Tito José Bonagamba, que passa agora a figurar na Galeria dos ex-diretores de nossa Unidade, localizada no 1º piso da Biblioteca do Instituto.

Antecedendo a entronização de seu quadro, o Prof. Tito José Bonagamba apresentou no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” um desenvolvido resumo de suas atividades enquanto diretor da Unidade, tendo sublinhado todos quantos no período de sua gestão o auxiliaram a atingir as metas delineadas no início de seu mandato.

Dentre muitos outros convidados, estiveram presentes dirigentes do Instituto de Química de São Carlos, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação e de outras Unidades da Universidade de São Paulo, representantes da Superintendência de Assistência Social da USP, Recursos Humanos da USP, Diretoria Regional de Ensino de São Carlos e Região, Policia Militar do Estado de São Paulo, Prefeitura do Campus USP de São Carlos, Pró-Reitores da USP das áreas de Cultura e Extensão Universitária e de Pós-Graduação, e, ainda, o Prof. João Cândido Portinari, diretor do “Projeto Portinari”.

Após a apresentação, o Prof. Tito José Bonagamba, acompanhado por sua esposa, Janice Bonagamba, pelo Reitor da USP e pelo Diretor do IFSC/USP, descerraram o quadro com a imagem do ex-diretor da Unidade, ficando assim perpetuada uma época da vida do Instituto de Física de São Carlos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

18 de abril de 2019

IFSC/USP promove Aula Magna com Prof. José Nelson Onuchic

O Prof. Dr. José Nelson Onuchic foi o convidado especial do IFSC/USP para apresentar uma Aula Magna que ocorreu no dia 12 de abril, subordinada ao tema Exploring the Energy Landscape for Protein Folding and Function: Integrating Structural Models and Sequence Coevolution Information, um evento que lotou o Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas” e que contou com diversas personalidades, entre elas o Reitor da USP, Prof. Dr. Vahan Agopyan, que iria permanecer para a Sessão Solene de outorga do Diploma e Medalha de Honra de Professor Honorário do IFSC/USP, promovida pela Congregação do Instituto (ler noticia em outro local deste website).

Coube ao diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato, fazer a introdução ao convidado, tendo salientado o fato de uma Aula Magna ser sempre um marco que representa todo início de ano letivo, em seus primeiros meses, dando valor ao conceito de aula, trazendo sempre alguém ilustre, capaz de transmitir algo importante para os alunos e para a própria comunidade académica, tendo enfatizado que “Hoje, percebo que extrapolamos a comunidade acadêmica. Nosso convidado para ministrar a Aula Magna de 2019 é o Prof. Dr. José Nelson Onuchic, que é físico formado em nosso Instituto e também formado em Engenharia Elétrica pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) e tem um histórico científico brilhante. Talvez eu possa dizer que o Prof. José Nelson é um exemplo para seguirmos do ponto de vista de carreira acadêmica: ele começou como professor de nosso Instituto e, depois de ter feito doutorado no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), foi convidado a ir para os Estados Unidos continuar trabalhando em uma área emergente na época – biologia estrutural, fazendo cálculos de sistemas de proteínas que são a base da vida”. Ele fez isso de forma tão brilhante, que hoje ele é um dos expoentes no estudo de proteínas”.

Para Vanderlei Bagnato, José Nelson Onuchic tem desempenhado suas funções académicas e científicas de forma brilhante e inovadora, motivo pelo qual ele é membro das principais academias do mundo. “Para nós e para os alunos do Instituto é uma honra receber uma pessoa como o José Nelson. Ano passado, quem ministrou a Aula Magna foi o professor Daniel Kleppner, também um expoente da área. Para nós e sem desprimor para os restantes, você está acima de todos, trabalhando em uma área que você mesmo antecipou”, concluiu o diretor do IFSC/USP.

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

17 de abril de 2019

Startup científica inova com remédio digital capaz de tratar dor

A Bright Photomedicine, startup brasileira que desenvolveu um remédio digital capaz de tratar a dor, acaba de captar R$ 1,5 milhão de plataforma de investimento on-line do País. Hoje, a Saúde 4.0 prevê a digitalização de dados, interconectividade entre máquinas e comandos, bancos de dados mais eficientes e, principalmente, maior autonomia dos pacientes em relação à própria saúde.

Com o uso da tecnologia na fotomedicina, é possível controlar a dose e o tipo de luz exata para cada paciente. O efeito terapêutico acontece devido a reações fotoquímicas com as enzimas das células, deixando-as novamente saudáveis. O Jornal da USP no Ar conversou com Marcelo Souza, fundador da startup e ex-aluno do Instituto de Física (IF) da USP, grande vencedor do programa de aceleração da Startup Farm em 2015.

Souza conta que a empresa surgiu como uma continuação de seu doutorado. “No Instituto de Física da USP e na Escola de Medicina de Harvard, eu descobri o fenômeno de fotoneuromodulação. Eu o estudei e descobri alguns mecanismos de ação, como o bloqueio de sinalização de dor.” Esse bloqueio faz com que os neurônios passem a conduzir menos a sensação de dor, tendo um efeito analgésico sem efeitos colaterais por utilizar apenas a luz. “Não há necessidade de outros meios.”

Após essa fase inicial, o empreendedor  começou a trabalhar no desenvolvimento de equipamentos e tecnologia para a terapia, por exemplo, a digitalização do processo de fotoneuromodulação. “Basicamente, são algoritmos computacionais que nos permitem calcular qual a melhor dose para cada tipo de doença, levando em consideração as características do paciente”, explica. Portanto, trata-se de personalizar a terapia e fazer com que a distribuição de remédios digitais aconteça no mundo virtual, tornando a tecnologia mais acessível. “Todo mundo envolvido nesse ecossistema de saúde se beneficia da digitalização, porque torna tudo mais fácil, acessível”, afirma Souza.

A empresa surgiu em 2015. De acordo com o empreendedor, dois momentos extremamente importantes na história da Bright foram a conquista de uma Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) e agora esse grande salto de investidores privados. “No começo foi na raça, mas depois fui conseguindo conquistar sócios e parceiros muito mais experientes.” Para ele, existem modelos a serem seguidos, que maximizam as chances do negócio ser bem-sucedido e minimizam as perdas dos erros.

Souza também afirma que o apoio da USP e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), somado ao estudo, foi muito importante. De acordo com ele, ser uma startup de base científica significa que nossa matéria-prima é o conhecimento, a ciência. “A gente partiu de um conhecimento científico muito específico, muito escuro, de base, que é o da interação da luz com sistemas biológicos, e desenvolveu uma tecnologia.”

Na opinião do pesquisador, a Universidade é um polo de empreendedorismo e inovação. “Se as pessoas com doutorado, com mestrado e que estudaram durante anos no ensino superior não estiverem à vontade para criar empresas com base científica e tecnológica, quem mais vai estar?” Ele comenta que algumas das empresas que valem mais de um bilhão de reais, as chamadas unicórnios, são de uspianos ou ex-uspianos. “A questão é que a Universidade tem uma concentração necessária de conhecimento, de pessoas qualificadas para se juntarem e resolverem um grande problema.”

A empresa está trabalhando em um ensaio clínico em osteoartrite de joelho no Hospital das Clínicas (HC) da USP. “A gente está conseguindo uma diminuição de dor significativa em casos de pacientes que não haviam obtido melhora anteriormente.” Os resultados científicos serão publicados em periódicos internacionais ainda este ano.

O estudo também quantifica substâncias pós-inflamatórias e alguns analgésicos endógenos, buscando intermediar esses remédios convencionais.

Para obter mais informações sobre a Bright Photomedicine, clique AQUI.

(Com informações do Jornal da USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

17 de abril de 2019

Colóquio do PPGF/UFSCar aborda “Nanomateriais Bioativos”

O Programa de Pós-Graduação em Física, da Universidade Federal de São Carlos, promove no dia 18 de abril, pelas 16h30, na sala de Seminários ”Swieca Nova”, mais um colóquio, desta vez subordinado ao tema Nanomateriais Bioativos, ministrado pelo Prof. Paulo Noronha Lisboa Filho, pesquisador do Grupo de Materiais Avançados do Departamento de Física da UNESP – Campus de Bauru.

Neste seminário serão abordados aspectos da interação de materiais nanoestruturados com o material biológico. Serão apresentadas as definições de biocompatibilidade e bioatividade à luz das novas regulamentações da UE e do NIH americano, bem como diferentes aspectos da nanotoxicidade.

Em particular, será apresentada um estratégia do uso de materiais em escala nanométrica para casos de comprometimento sistémicos em odontologia e medicina.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de abril de 2019

Concurso para docentes na Universidade Federal Fluminense (UFF)

O Departamento de Física da Universidade Federal Fluminense vai realizar concursos de admissão de docentes na segunda metade de julho do corrente ano, para as seguintes áreas:

– Física Teórica: matéria condensada, mecânica estatística, partículas e campos, física nuclear;

– Física Experimental: matéria condensada, física nuclear, óptica e altas energias (exceto grandes colaborações);

Para acessar o edital dos concursos, cujas inscrições se encerram no dia 25 de abril, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

17 de abril de 2019

Congregação do IFSC/USP homenageia Prof. José Nelson Onuchic

José Nelson Onuchic

A data de 12 de abril foi marcada, no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), pela cerimônia de outorga da Medalha de Honra e Diploma de Professor Honorário ao Prof. José Nelson Onuchic, em sessão solene promovida pela Congregação deste Instituto, na qual participaram inúmeros convidados, incluindo o Reitor e Pró-Reitor de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo, professores Vahan Agopyan e Carlos Gilberto Carlotti Junior, a Reitora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Profª Wanda Hoffmann e, ainda, o Presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e ex-reitor da USP, Prof. Marco Antonio Zago, entre muitas outras individualidades.

Precedendo uma Aula Magna apresentada pelo homenageado, realizada no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas”, a mesa de honra da Sessão Solene da Congregação do IFSC/USP foi composta pelo Reitor da Universidade de São Paulo (USP), Prof. Vahan Agopyan, o Diretor e Presidente da Congregação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, o Pró-Reitor de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo (USP), Prof. Carlos Gilberto Carlotti Júnior, os docentes do Instituto de Física de São Carlos, Professores Richard Charles Garratt e Ana Paula Ulian de Araújo – proponentes da homenagem e representantes da Congregação do Instituto, a Reitora da Universidade Federal de São Carlos, Profª Wanda Hoffmann e o homenageado, Prof. José Nelson Onuchic.

Em seu curto e emocionado discurso, Onuchic relembrou os tempos que passou no Instituto, tendo agradecido a nomeação. “Foi no Instituto de Física de São Carlos onde eu cresci, onde eu me desenvolvi como cientista e fiz muitos amigos, que levo até hoje. É por isso que essa homenagem é tão especial: expressa um carinho especial feito por pessoas que me valem muito. Mesmo longe do Instituto, tenho acompanhado seu crescimento e é o que eu quero que continue acontecendo. Mesmo longe, quero poder contribuir para o desenvolvimento cada vez maior deste Instituto e da Universidade de São Paulo, como um todo”, sublinhou o convidado.

Em sua intervenção, Vahan Agopyan enalteceu o riquíssimo currículo do homenageado, que traduz as importantes pesquisas que tem realizado para o desenvolvimento científico em prol da sociedade. “Em nome da Universidade de São Paulo agradeço a oportunidade de poder participar desta homenagem e gostaria de destacar a importância que o Instituto de Física de São Carlos tem para a Universidade de São Paulo (USP), um Instituto que tem um caráter próprio. Pela Aula que o Profº. Onuchic ministrou aqui, é possível ver o entusiasmo dele em fazer o que gosta. Ele é o acadêmico que gosta do que faz e dá o melhor de si em sua função. Ele é um exemplo que deve ser seguido”, enalteceu o reitor.

Profª Maria Cristina Ferreira de Oliveira, Profª Lourdes de La Rosa Onuchic e a Vereadora Cidinha do Oncológico

A cerimônia contou ainda com uma breve homenagem promovida pela vereadora da Câmara Municipal de São Carlos, Cidinha “do Oncológico”, que através de um projeto de lei de sua autoria propôs a nomeação de uma área verde destinada a recreação “Professor Doutor Nelson Onuchic” – pai do homenageado -, que no período de 1969 a 1971 foi Professor Titular no Departamento de Matemática da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) e Professor Titular no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP) entre 1972 e 1982. Esse momento de entrega do documento foi compartilhado pela diretora do ICMC, Profª. Maria Cristina Ferreira de Oliveira, e a ex-docente e esposa de Nelson Onuchic (mãe de José Nelson Onuchic), Senhora Lourdes de La Rosa Onuchic.

Para o diretor do IFSC/USP e presidente da Congregação do Instituto “José Nelson é, além de um amigo pessoal, um extraordinário amigo do Instituto de Física de São Carlos e um exemplo para a USP”.

Coube ao Reitor da USP, Prof. Vahan Agopyan, e ao Presidente da FAPESP, Prof. Marco Antonio Zago, entregarem, respectivamente, o Diploma e a Medalha de Honra ao homenageado.

Reitor da USP entrega diploma a José Nelson Onuchic

O título de Professor Honorário do Instituto de Física de São Carlos foi criado em 2007 pelo então diretor, Prof. Glaucius Oliva, como forma de homenagear figuras de grande importância para a formação e contribuição científica do Instituto. Desde sua criação, esta honraria foi concedida apenas a três personalidades: William Phillips (Nobel em Física 1997 – Estados Unidos), Daniel Kleppner (considerado por muito tempo o “senhor física atômica dos EUA”) e Prof. Sir Thomas Blundell (professor emérito da Universidade de Cambridge – Inglaterra). Para Onuchic vale o título de primeiro brasileiro e ex-aluno do Instituto a ostentar este título.

José Nelson Onuchic é professor de Física e Astronomia, Química e Biociências na Rice University (EUA) e é codiretor do Centro de Física Teórica Biológica – National Science Foundation (NSF).

Graduado em Engenharia Elétrica (EESC/USP) em 1980 e em Biofísica (IFQSC/USP) em 1981, Onuchic completou seu mestrado em Física Aplicada no IFSC/USP, tendo feito seu doutorado na área de química no California Institute of  Technology (Caltech) em 1987. Durante uma breve passagem pela Universidade de São Paulo, como professor assistente durante dois anos e meio, Onuchic continuou o trabalho que foi tema de sua tese de doutorado, relacionado com a teoria de transferência de elétrons, bem como sobre a teoria das reações químicas em matéria condensada e eletrônica molecular, tendo-se tornado docente e pesquisador na Universidade da Califórnia em meados de 1990.

Fellow da American Physical Society, suas principais linhas de pesquisa centram-se em métodos teóricos e computacionais para a biofísica molecular e para reações químicas em matéria condensada, estando atualmente ampliando seus horizontes científicos na área de efeitos estocásticos em redes genéticas.

Presidente da FAPESP entrega Medalha de Honra a José Nelson Onuchic

Prêmios conquistados

1989 – Prêmio Internacional de Física Teórica em homenagem a Werner Heisenberg – Trieste – Itália;

1992 – Beckman Young Investigator Award;

2006 – Eleito membro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos;

2009 – Eleito membro da Academia Americana de Artes e Ciências ;

2009 – Eleito membro da Academia Brasileira de Ciências;

2011 – Prêmio Einstein Professorship – Academia Chinesa de Ciências (CAS);

2012 – Eleito Fellow da Sociedade de Biofísica;

2014 – Prêmio Diáspora do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério do Desenvolvimento Industrial e Comércio Exterior do Brasil;

2017 – Eleito Fellow da Associação Americana para o Desenvolvimento da Ciência;

2018 – Prêmio Max Delbruck em Física Biológica.

Mesa de Honra

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de abril de 2019

“Programa Nascente” (USP) abre inscrições para edição de 2019

Em sua 27ª edição, o “Programa Nascente”, criado em 1991, já é o mais tradicional programa cultural voltado aos alunos da USP. Com periodicidade anual, o concurso artístico já teve a participação de cerca de 9 mil alunos e revelou nomes como Paulo Sacramento, Flávia Junqueira, Luís Miranda e José Roberto Torero.

Para a edição de 2019, os estudantes de graduação e pós-graduação da USP poderão concorrer em sete áreas artísticas: Artes Cênicas, Artes Visuais, Audiovisual, Design, Música Erudita, Música Popular e Texto,

Para a Pró-Reitora de Cultura e Extensão Universitária da USP, Profª Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado, a ideia é valorizar a produção artística da universidade: “Pretendemos ampliar cada vez mais o ‘Nascente’, dando mais força a cada edição, para corresponder ao alto nível e ao grande volume de manifestações artísticas que encontramos entre os nossos alunos”. Para isso, a Pró-Reitoria vai ampliar também as parcerias com apoiadores: “Estamos em busca de empresas e parceiros para patrocínios dos prêmios e com isto esperamos dar maior visibilidade a este programa, que já faz parte da história da USP”, ressalta a Pró-Reitora.

As inscrições para a edição de 2019 serão realizadas pela internet no site http://prceu.usp.br/nascente/inscricao2019 de 15 de abril a 30 de maio.

Além da premiação, de 4 mil reais por categoria, os vencedores terão a possibilidade de mostrar o seu trabalho em shows, concertos, apresentações, saraus e exposições promovidos pela curadoria do Programa Nascente, que é desenvolvido pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP (PRCEU).

A programação desses eventos gratuitos e abertos ao público externo será realizada em novembro e deverá incluir espaços dentro e fora da Cidade Universitária.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de abril de 2019

Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC/USP) conquista Prêmio da SBF

O docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Dr. Sérgio Mascarenhas, é o primeiro vencedor do Prêmio Joaquim da Costa Ribeiro de Física da Matéria Condensada e Materiais, instituído pela Sociedade Brasileira de Física (SBF).

O Prêmio destaca a excelência dos trabalhos científicos do pesquisador, reconhecidos internacionalmente, por sua contribuição ao desenvolvimento de instituições científicas e seu papel pioneiro na Física da Matéria Condensada no Brasil.

O Prêmio “Joaquim da Costa Ribeiro” de Física da Matéria Condensada e Materiais tem o objetivo de homenagear pesquisadores com reconhecida contribuição para a Física da Matéria Condensada e de Materiais (FMCM) no Brasil, podendo concorrer pesquisadores brasileiros ou estrangeiros com pelo menos vinte anos de atuação profissional em universidades ou centros de pesquisa no Brasil.

Sérgio Mascarenhas é Professor Emérito do Instituto de Física de São Carlos e do Instituto de Estudos Avançados de São Carlos da Universidade de São Paulo. Nasceu no Rio de Janeiro, em 1928. Na graduação, entre 1947 e 1951, estudou Física na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e Química na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Após um período como pesquisador em universidades dos Estados Unidos, voltou ao Brasil, onde colaborou na criação e coordenação de instituições como o Instituto de Física e Química da USP de São Carlos, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o Centro Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária em São Carlos (EMBRAPA).

Orientou cerca de 50 teses de mestrado e doutorado e publicou cerca de 200 artigos e livros. Especialista em Física da Matéria Condensada, sua pesquisa já abrangeu diversos temas: Biofísica Molecular, Física Médica, Física e Dosimetria das Radiações, Ciência e Engenharia de Materiais, Tomografia Computadorizada aplicada a pólos e agropecuária, Educação para Ciência, Arqueologia e Restauro de Arte. Entre seus prêmios estão a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico (Brasil, Presidência da República), Guggenheim e Fulbright (Estados Unidos), Yamada Foundation (Japão) e Fundação Conrado Wessel 2006 na modalidade de Ciência Geral. Mascarenhas é membro da Academia Brasileira de Ciências e da American Physical Society, além de membro fundador da Academia Latino Americana de Ciência e da Academia de Ciências do Estado de São Paulo.

A comissão julgadora do prêmio foi formada pelos Professores Luiz Davidovich (UFRJ), Marvin Cohen (UC Berkeley) e Nitin Samarth (Penn State University).

O Prêmio será entregue em sessão solene a ser realizada no Encontro de Outono da Sociedade Brasileira de Física, que ocorrerá em Aracaju (SE), entre 26 e 31 de maio próximo.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de abril de 2019

“Física! E agora? Como podemos transformar o ‘nosso’ mundo”

Depois do sucesso alcançado na iniciativa denominada “Coffee-Talks”, evento promovido pela Biblioteca do IFSC/USP no final da tarde do dia 25 de março, tendo como palco o “Espaço 24 horas” e onde uma xícara de café proporcionou um papo descontraído e muito legal entre o Prof. Euclydes Marega Junior e os alunos do IFSC/USP, com a discussão do tema Inteligência artificial, internet das coisas, computação quântica: qual a relação destes temas com a descoberta de novos materiais?, uma nova sessão foi entretanto organizada no dia 08 de abril, no mesmo local, numa coprodução entre a Biblioteca do IFSC/USP e a comissão organizadora do “SIFSC-9”. “Física! E agora? Como podemos transformar o “nosso” mundo”, foi o tema apresentado pela aluna de pós-graduação do IFSC/USP, Hilde Harb Buzzá, que, de forma bastante descontraída, onde o humor despontou por diversas vezes, contou como foram suas lutas na Graduação em relação a algumas mudanças operadas nos cursos que impactaram diretamente na sua área –  primeira turma do Curso de Ciências Físicas e Biomoleculares do IFSC/USP -, bem como as decisões que teve de tomar para contornar algumas dificuldades.

Outro aspecto abordado por Hilde foi o seu olhar sobre a Ciência em si mesma e como esse cenário se foi transformando ao longo de sua carreira acadêmica desde o ensino fundamental até o pós-doutorado. “Antes, eu pensava que a Ciência era muito bonitinha, calma e tranquila, quase uma quimera, com todo o mundo sorrindo e trabalhando em torno de objetivos comuns. Contudo, ao longo de minha vida acadêmica tive muitas decepções, assistindo, em diversos locais, a muitas brigas relacionadas com egos inflados, sentimentos de poder e de pertença exagerados, o que em princípio me assustou: eu queria Ciência, mas não queria que ela fosse polêmica”, argumenta Hilde. Na opinião da jovem pesquisadora, são os cientistas, em bloco, que fazem a verdadeira Ciência, que apaziguam conflitos e atenuam diferenças tendo como foco a sociedade, principalmente os físicos, que são profissionais que entendem um pouco de tudo – computação, biologia, farmácia, química, matemática, etc..

Em sua apresentação, Hilde Buzzá falou também de sua experiência no exterior e quanto ela contribuiu para ter um olhar diferente, encarando verdadeiros desafios cotidianos. “Como é estranho você sair de sua zona de conforto e ser obrigada a dar o melhor de si mesma, pensando que, se você é capaz de fazer seu trabalho ali, então você consegue fazer em qualquer lado, inclusive na sua instituição de origem. Basta querer!”

Graduada na primeira turma do Curso de Ciências Físicas e Biomoleculares do IFSC/USP, Hilde Buzzá trabalhou na iniciação científica com cristalografia de proteínas e imagens por ressonância magnética para o estudo da epilepsia. Durante seu mestrado e doutorado, estudou o efeito vascular da terapia fotodinâmica, usando o modelo de membrana corioalantóica em ovos de galinha, no Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) além de ter participado em projetos clínicos de aplicação de Terapia Fotodinâmica em câncer de pele não melanoma.

Atualmente, Hilde é pós-doutoranda do IFSC/USP, trabalhando com a conjugação da Terapia Fotodinâmica e Fototérmica, além da aplicação clínica da Terapia Fotodinâmica em câncer de pele humano e veterinário, e lesões por HPV.

Dentre os projetos de extensão universitária, participou da fundação da empresa Júnior do IFSC e do SPIE Student Chapter e, como presidente deste último órgão, foi curadora da exposição “Luz ao Alcance das Mãos – ensino de física acessível para pessoas com Deficiência Visual”. Em 2016, foi Professora do Curso de Doutorado e Mestrado em Engenharia Biomédica e Bioengenharia na Universidade Camilo Castelo Branco.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

16 de abril de 2019

USP: Congresso e Simpósio de Pesquisa sobre a América Latina

O Programa de Pós-graduação Integração da América Latina, da Universidade de São Paulo (PROLAM/USP), promove entre os próximos dias 06 e 10 de maio o I Congresso Internacional Pensamento e Pesquisa sobre a América Latina e o III Simpósio Internacional Pensar e Repensar a América Latina, na Cidade Universitária, em São Paulo, em comemoração aos seus 30 anos de atividade.

O Congresso vai reunir, durante esse período, mais de oitocentos pesquisadores latino-americanos de diversos países da região para apresentação de trabalhos em vinte e cinco seminários de pesquisa distribuídos em várias unidades da Universidade, em especial nas dependências da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), além da Escola de Comunicações e Artes (ECA) e Instituto de Relações Internacionais da (IRI-USP).

O Simpósio trará à Universidade de São Paulo conferencistas e palestrantes de destaque internacional por suas pesquisas ou produção de conhecimento sobre a América Latina.

A conferência de abertura será realizada no dia 6 de maio, às 17 horas, no Auditório Milton Santos, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH/USP), sendo ministrada pelo Prof. Atílio Borón (Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires) e terá como tema Imperialismo y Dependencia ante los Cambios del Capitalismo Actual.

As inscrições dos interessados em participar como ouvintes certificados pelo evento estão abertas pelo site: https://sites.usp.br/prolam/

Seminários de Pesquisa e cursos de curta duração

O I Congresso Internacional Pensamento e Pesquisa sobre a América Latina é um espaço privilegiado para as apresentações das pesquisas de participantes brasileiros e estrangeiros que trarão seus trabalhos e reflexões em temáticas heterogêneas sobre a região. Serão vinte e cinco seminários de pesquisa com temas dos mais diversificados, tais como: movimentos sociais e lutas por emancipação em países da América Latina; política externa e relações do Brasil e América Latina; novos atores institucionais nos processos de integração do continente; patrimônio e práticas culturais, representações artísticas e literárias na América Latina, a situação dos negros nas sociedades latino-americanas entre tantos outros.

Os eventos também vão oferecer vinte e sete Cursos de Curta de Curta Duração em variadas temáticas, como Práticas Políticas e Relações Internacionais, Sociedade, Economia e Estado, Comunicação e Cultura da América Latina, entre outros.

Paralelamente a essas atividades, serão promovidos Lançamentos de Livros e a I Feira de Livros Latino-americanos, em parceria com a Edusp, Editora da USP.

Para mais informações sobre o evento e/ou para se inscrever, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

 

 

15 de abril de 2019

“Quanto tempo demora 1 segundo? Mais do que um piscar de olhos?”

Quanto tempo dura um segundo? Todo mundo sabe, mais ou menos. É mais do que um piscar de olhos, quase uma batida do coração. Mas, para muita gente, o “quase” não basta. Definir exatamente o “tempo do tempo” para que todos falem a mesma língua é uma tarefa capitaneada por um grupo internacional, uma espécie de Organização das Nações Unidas (ONU) das medidas. Desde o fim do ano passado, a Universidade de São Paulo (USP) ajuda a formar, com os próprios cálculos, esse consenso.

A hora oficial, marcada nos relógios do mundo todo, não é definida só por uma pessoa ou um país. Ela é uma média bastante complexa de medições feitas por vários laboratórios ao redor do globo. Hoje, é possível dizer que a USP contribui com essa matemática. É no Laboratório de Referências de Tempo e Espaço, em São Carlos, no interior paulista, que essas contagens são feitas todos os dias.

A participação de uma universidade no processo é novidade até para o restante do mundo. “O BIPM (escritório internacional de pesos e medidas) ficou analisando os dados da USP por um tempo e viu que tinha confiança nesses resultados, que estavam bons para participar da rede internacional”, diz Luiz Tarelho, pesquisador e tecnologista em Metrologia e Qualidade do Inmetro – que ao lado do Observatório Nacional do Rio também contribui com medições.

Prof. Daniel Varela

Mas quem imaginou um cientista rodeado de relógios pregados na parede passou longe. Por lá, nada se parece com o que conhecemos sobre a hora. “O coração desses relógios são transições atômicas”, explica o Prof. Daniel Varela (EESC), responsável pelo laboratório. Os pesquisadores calculam o tempo de um segundo pelos “pulos” de átomos dentro desses equipamentos, os relógios atômicos (veja abaixo).

Por trabalharem com átomos, eles são muito mais certeiros do que qualquer relógio convencional. Basta dizer que só se atrasam um segundo em 30 milhões de anos, enquanto que um relógio de pulso normal pode atrasar um segundo em 3 anos. Tanta precisão pode até parecer exagero se o parâmetro for a vida cotidiana (afinal, ninguém vai se incomodar se você chegar um segundo depois a uma festa), mas é extremamente necessária em setores que dependem do tempo milimétrico.

Os satélites que dão a localização de GPS que usamos para dirigir pela cidade, por exemplo, têm a bordo relógios atômicos. Isso porque o tempo que o sinal do GPS leva para chegar ao satélite é o que vai indicar a qual distância o equipamento está. Qualquer variação minúscula nesse tempo pode mudar em metros ou até quilômetros a informação sobre o posicionamento – agora imagine o que isso pode causar à aviação. “Falamos que o tempo é transparente. Ele não aparece, mas, por trás de tudo, tem um tique-taque super importante.”

Para fazer o cálculo do segundo, o laboratório da USP usa relógios atômicos comerciais (comprados de uma empresa especializada) e outros construídos pelos próprios pesquisadores. Por enquanto, os dados enviados pela equipe ao Escritório Internacional de Pesos e Medidas (BIPM, na sigla em francês), a tal ONU das medidas, são gerados apenas pelos comerciais. Agora, eles querem que a tecnologia própria, fruto de anos de pesquisa, também seja validada no exterior. “Queremos ser considerados autônomos no desenvolvimento de relógios atômicos, que têm grande aplicabilidade. E queremos que o mundo reconheça. Ter o nosso laboratório creditado para ser parte desse grupo internacional é um passo importante”, celebra Vanderlei Bagnato, diretor do Instituto de Física da USP de São Carlos.

Segundo os professores, a inclusão da USP no BIPM foi comemorada também pelos estudantes de graduação e pós que fazem parte do laboratório. Para esses alunos, o protagonismo da universidade é uma forma de colocá-los em contato com nações que já têm tradição nesse tipo de estudo, como França, Inglaterra e os Estados Unidos. “Eles se empolgam bastante”, diz Varela.

(Com informações de Júlia Marques – Terra)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de abril de 2019

Seminário do NACa-IFSC/USP aborda o ensino de ciências

Pesquisas na área de ensino de ciências têm destacado a importância de se trabalhar com a argumentação no contexto de sala de aula, sendo que dentre os benefícios está a colaboração no desenvolvimento da linguagem científica e da habilidade de tomada de decisão dos alunos, bem como no processo de ensino-aprendizagem dos conceitos dessa área do conhecimento.

Foi com base neste resumo que a pesquisadora do IFSC/USP, Ariane Baffa Lourenço, apresentou no dia 12 de abril o seminário intitulado Argumentação no ensino de ciências: considerações teóricas e práticas, no âmbito do ciclo de seminários do Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Cerâmicas Avançadas (NACa), de nosso Instituto, buscando aprofundar a reflexão sobre essa temática.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

15 de abril de 2019

Prof. Rafael Guido aborda novidades no combate à Malária

No dia 12 do corrente mês realizou-se mais um “Colloquium Diei” organizado pelo IFSC/USP, desta vez subordinado ao tema “Como a Física, a Química e a Biologia Interagem para a Descoberta de Novos Candidatos a Fármacos para a Malária”.

O palestrante convidado, Prof. Rafael Guido (IFSC/USP), apresentou as estratégias integradas de biologia estrutural e química medicinal utilizadas como ferramentas importantes no processo de descoberta de candidatos a novos fármacos para a Malária.

Guido discorreu sobre como a biologia estrutural se encontra na interface entre a biologia molecular, a bioquímica e a biofísica, tendo como foco a investigação da estrutura de macromoléculas e a relação entre a estrutura e a função biológica do alvo molecular.

Ele explicou que a química medicinal envolve a descoberta, o desenvolvimento, a identificação e a interpretação do mecanismo de ação molecular de compostos biologicamente ativos, sendo que, nesse contexto, é extremamente atrativa a integração de informações para a construção de conhecimento sólido sobre o sistema biológico em estudo.

O palestrante também afirmou que esse conhecimento pode ser aplicado na descoberta e planejamento de moléculas bioativas como candidatos a fármacos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

12 de abril de 2019

IQSC/USP: Mini-curso de bioestatística aplicada ao Software GraphPad Prism

O Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP) oferece amanhã, 13 de abril, a partir das 08 horas, no anfiteatro A, mini-curso de bioestatística aplicada ao software GraphPad Prism, que combina gráficos científicos, ajuste de curvas (regressão não linear), estatísticas, organização e dados.

O mini-curso será ministrado por Patrícia Kellen da empresa Maestria Treinamentos e tem duração de 8 horas, com término previsto para às 17 horas.  As vagas são limitadas.

O investimento é de R$ 100,00 (cem reais) por participante, que receberá apostilha e certificado.

Os aspectos básicos em bioestatística serão demonstrados aplicados ao software GraphPad Prism. Devido à aplicação direta, pede-se que os participantes tragam computadores portáteis com o GraphPad instalado para acompanharem as aplicações.

Programa:

Conceitos básicos importantes e suas aplicações no cotidiano

Gráficos de Coluna: Teste T não pareado / Teste T pareado / Teste T com uma amostra / One-Way ANOVA ordinários / One-way ANOVA – medidas repetidas;

Gráficos XY (dispersão): Regressão e Correlação Linear;

Gráficos de contingência: Teste Qui-quadrado / Teste exato de Fisher;

Curva de mortalidade/sobrevida (survival);

Partes de um todo: Computando frações de um total / Teste Qui-quadrado para comparar distribuições observadas e esperadas;

Configurações adicionais e design gráfico: Montando figuras / Importando e exportando gráficos / Representações gráficas adequadas para cada tipo de teste;

Outras informações e inscrições – professor doutor Andrei Leitão:  andleitao@iqsc.usp.br

Mini-curso “Bioestatística aplicada ao GraphPad Prism”

Data: 13 de abril de 2019, sábado, das 08 às 17 horas

Duração: 8 horas

Local: anfiteatro A do edifício Q1 do Instituto de Química de São Carlos (IQSC)

Endereço: Av. Trabalhador São-carlense, 400 – área 1 do campus USP São Carlos

Investimento: R$ 100,00 (cem reais) inclui apostilha e certificado

Vagas limitadas.

Os participantes devem trazer computadores portáteis com o GraphPad Prism instalado.

(Com informações da Assessoria de Comunicação do IQSC/USP)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de abril de 2019

EFC – 2019 – Uma porta para o futuro de jovens alunos

Foto Arquivo – Aula com o Prof. Francisco Guimarães na EFC-2007

Uma semana inteira em regime de internato (com hotel e alimentação) e em contato diário (das 07h00/21h00) com cientistas e professores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). Aulas expositivas e experimentais, palestras sobre temas atuais de física, visitas monitoradas às oficinas e aos laboratórios de ensino e pesquisas do Instituto – que é considerado um dos maiores centros de pesquisa multidisciplinar da América Latina -, além da possibilidade de conhecer indústrias de tecnologia de ponta que nasceram dentro dos laboratórios do IFSC/USP.

Enquanto a maioria dos estudantes do ensino médio aproveita o período para curtir as férias, um vasto lote de alunos talentosos oriundos de todos os estados do país decide mergulhar nos laboratórios do IFSC/USP, decifrar enigmas, lançar e resolver problemáticas, encarar as complexidades propostas pela Ciência. Este é, sucintamente, o desafio lançado aos alunos do ensino médio do país pela Escola de Física Contemporânea (EFC), que desde 2001 é organizada pelo Instituto de Física de São Carlos e que este ano ocorrerá entre os dias 30 de junho e 06 de julho.

A EFC tem sido para muitos alunos a porta de entrada que deu acesso a uma formação superior de grande qualidade não só em Física, como também em muitas outras áreas do conhecimento, transformando-os em quadros altamente qualificados e transportando-os para áreas profissionais de excelência no Brasil e no resto do mundo. Pela EFC já passaram jovens que hoje são cientistas nas mais variadas áreas do conhecimento e que estão ao serviço de instituições públicas e privadas; engenheiros, biólogos, farmacêuticos, químicos, profissionais nas mais diversas áreas da medicina, profissionais da área financeira, físicos, cientistas de dados, cientistas da área petrolífera, nanomedicina, defesa e aeroespacial, isto só para dar alguns exemplos.

Prof. Luiz Antônio de Oliveira Nunes

A Escola de Física Contemporânea (EFC), criada em 2001 com a designação de Escola Avançada de Física (EAF), nasceu através de uma parceria de sucesso entre o IFSC/USP e a Associação Paulista de Professores de Física (APROFI).

Procurado inicialmente – e nesse mesmo ano – por um representante dessa Associação, com o objetivo de realizar as provas da Olimpíada Paulista de Física, o IFSC/USP foi convidado a realizar a Escola Avançada de Física, seguindo o exemplo de sucesso alcançado pelo ITA com uma iniciativa idêntica, ou seja, uma atividade acadêmica realizada em tempo de férias, voltada para estudantes do Ensino Médio. Foi nesse momento que entrou a figura do Prof. Dr. Luiz Antônio de Oliveira Nunes, docente e pesquisador do IFSC/USP, que entusiasticamente se disponibilizou totalmente em coordenar esse evento, com o apoio dos então diretor e vice-diretor do Instituto, Professores Horacio Carlos Panepucci e Luiz Nunes de Oliveira.

Em paralelo com o entusiasmo de lançar a EAF, havia também o receio de que esse entusiasmo não contagiasse os alunos, atendendo a que os objetivos da Escola eram muito direcionados: Luiz António de Oliveira Nunes, fundador desta iniciativa, queria mostrar o funcionamento do mundo da pesquisa e dos principais grupos de pesquisa do país a partir de aulas expositivas e experimentais, abordando tópicos de Física Clássica e Física Moderna, realização de palestras e de visitas monitoradas às oficinas e aos laboratórios do Instituto, bem como a indústrias de alta tecnologia da cidade de São Carlos. O foco era exatamente mostrar possibilidades de desbravar um futuro promissor para os jovens, fosse na área acadêmica, fosse como empreendedor, no mundo da Física. “Hoje, mas muito menos que antigamente, as pessoas ainda não sabem onde um Físico pode atuar e isso deve ficar cada vez mais claro”, comenta o fundador da EAF.

Foto de Arquivo – EFC – 2017

A primeira edição da EAF logrou ter 150 inscritos, tendo sido selecionados 40 para ingressar na Escola. O critério de seleção dos alunos priorizou medalhistas de olimpíadas científicas e com excelentes médias escolares, sendo que nessa época não havia muito interesse por parte de professores para ingressar no projeto, mas a resposta de sucesso no segundo ano foi motivadora. Em 2002, a Escola ganhou mais visibilidade e notoriedade, muito por conta do interesse da media regional e nacional que, de repente, viram o quanto era importante o fato de um Instituto congregar, a tempo inteiro e em regime de internato, cerca de 40 jovens estudantes mergulhados em livros, fórmulas e experimentos laboratoriais em pleno período de férias, quando todo mundo estava nas praias ou assistindo à etapa final da Copa do Mundo de Futebol de 2002.

Após os sucessos da edição da EAF no IFSC/USP, outras instituições de grande prestígio nacional iniciaram a reprodução do modelo da iniciativa, até porque ela era uma forte motivação para os alunos.

O ano seguinte (2003) foi marcado por novas conquistas, com a inscrição de 250 alunos e a seleção de 61 jovens participantes – um aumento de 21 alunos, em relação a 2001, o que catapultou a EAF para um conceito extraordinário, que foi confirmado por uma comissão de avaliação internacional que, entretanto, visitou o Instituto e que ficou maravilhada com a filosofia da Escola, com seus objetivos e sua excelência.

Com a saída do Prof. Luiz Antônio de Oliveira Nunes da coordenação da Escola, após a terceira edição, para que outros professores pudessem se engajar na organização da Escola, trazendo novas ideias e projetos, veio também a mudança de nome. O IFSC/USP passou a assumir o projeto de forma integral, mudando a designação da EAF para Escola de Física Contemporânea (EFC), já sob a coordenação do Prof. Eduardo Ribeiro de Azevedo, nos anos de 2003 e 2004, durante os mandatos diretivos dos professores Roberto Mendonça Faria e Glaucius Oliva, respectivamente.

A importância da EFC no contexto do mercado de trabalho

Prof. Eduardo Ribeiro de Azevedo

Embora dedicada a alunos do ensino médio, a EFC é e continuará a ser uma antecâmera para um futuro promissor, principalmente no que diz respeito às expectativas dos jovens em ingressarem no mercado de trabalho, com formação de excelência. “A EFC é uma forma de desmistificar conceitos negativos que alguns alunos ainda têm sobre a Física, atendendo a que essa área do conhecimento está intrinsecamente relacionada com todas as outras – engenharias, computação, etc., obrigando os jovens a saírem de um estado de meros espectadores e colocando-os como intervenientes diretos, ou seja, obrigando-os a meterem as mãos na massa”, sublinha Eduardo Ribeiro de Azevedo. Visitas a empresas de tecnologia de ponta sediadas na cidade de São Carlos, incentivar os alunos a abordarem temas de seu interesse, atrair pais e restantes familiares a conhecerem o Instituto, são algumas das ações que Eduardo Ribeiro de Azevedo defende para a continuação exitosa da EFC. “Esta iniciativa é muito importante para os alunos do ensino médio, principalmente para terem uma visão mais ampla sobre o que é a Universidade e, principalmente, o que é a ciência como um todo e sua importância social. A Escola de Física Contemporânea tem contribuído muito para trazer alunos de excelência para o nosso Instituto e, principalmente para a USP, particularmente para o Campus de São Carlos que, com isso, promove igualmente o conhecimento da própria cidade”, conclui.

A importância da EFC para o aluno e para o professor

Raquel Gama, residente em Governador Valadares (MG), descobriu, na 5ª Série, a Olimpíada Brasileira de Matemática e tentou vencer esse obstáculo, mas não conseguiu chegar lá. Tudo parecia complicado demais, inatingível, mesmo. Embora muito nova, refletiu sobre esse “insucesso”, investigou o que tinha feito errado e tentou novamente no ano seguinte: resultado – uma medalha de bronze. E não parou por aí. Já na 7ª Série conquistou nova medalha de bronze na competição e na 8ª Série levou uma de prata para casa. A matemática começou a ser para a jovem uma espécie de companheira de todos os dias, algo que começou a fazer parte integrante de sua vida. Quanto às olimpíadas do conhecimento, essas competições começaram a mostrar a ela um mundo diferente, já que além do prazer em ganhar medalhas, as olimpíadas facultaram à jovem uma relação com muitas pessoas, entre alunos, professores e pesquisadores, além do fascínio e da descoberta proporcionadas na realização de inúmeras viagens por um país (o seu) até aí desconhecido para ela.

E a paixão por participar em olimpíadas, sua luta para ser “algo”, apareceu inexoravelmente no ensino médio, com participações em diversas olimpíadas do conhecimento – Física, Química, Matemática, Astronomia, etc. -, até que, subitamente, a jovem ouviu falar de uma iniciativa que prendeu sua atenção: A Escola de Física Contemporânea (EFC).

Candidatou-se e foi selecionada para a edição de 2014, onde, durante oito dias, em regime de internato, mergulhou a fundo na temática, trabalhou exaustivamente nos laboratórios junto com seus colegas, trocou ideias e sanou suas dúvidas com pesquisadores e docentes da USP:

“Participar da EFC foi muito importante e decisivo na minha vida. Antes de participar eu não tinha certeza do que cursar na graduação, gostava de exatas e por isso achava que devia cursar Matemática. Na EFC me foi introduzido aspectos da Física, além dos que aprendemos no Ensino Médio, e me fez perceber que Física era o que eu realmente gostaria de estudar. Além das palestras e aulas, o que mais gostei foi ir ao laboratório e fazer experimentos de Física Moderna pela primeira vez. Senti-me uma cientista!! E, quando voltei da Escola, decidi me tornar uma de verdade”. Embora sua decisão de fazer Física remontasse ao 3º ano do Ensino Médio, Raquel confessa que a EFC foi decisiva para sua escolha definitiva: “Depois de ter conhecido o IFSC, através da EFC, não hesitei: lancei-me nos braços do Instituto de Física de São Carlos, em 2015, através do vestibular, um instituto de nível internacional com uma infraestrutura fantástica e com docentes e pesquisadores de alto nível”.

Raquel Gama concluiu seu Bacharelado em Física em janeiro do corrente ano e durante seu percurso acadêmico conquistou os seguintes prêmios:

*SIFSC – (2017) Prêmio de Mérito Científico “Profa. Dra. Yvonne Primerano Mascarenhas” – Projeto de Iniciação Científica;

“Prêmio AUREMN” (2018) Melhor trabalho de Iniciação Ciêntífica.

Trabalho de extensão visando a sociedade

Fernando Fernandes Paiva, docente e pesquisador do IFSC/USP, assumiu as edições da EFC correspondentes aos anos de 2014/2015/2016. Logo em 2014, a prioridade da equipe do docente foi fazer um levantamento de todo o processo do evento, mantendo intocável a inclusão do Laboratório de Física Moderna como o principal destaque da Escola, fazendo com que ela girasse em torno dessa estrutura que se assumia como a derradeira etapa para os alunos apresentarem seus seminários finais, depois de inúmeras aulas teóricas e experimentais que equilibradamente ocorriam na semana da EFC. Além da riquíssima “prata da casa”, constituída por docentes e pesquisadores do IFSC/USP, que se disponibilizaram a enriquecer os conhecimentos dos jovens alunos, a equipe de Fernando Paiva começou a convidar docentes externos ao IFSC/USP, como foram os casos de H. Moysés Nussenzveig e Gerardo Adesso, da Universidade de Nottingham (UK), que foram duas das mais notáveis colaborações na EFC.

Prof. Fernando Fernandes Paiva

Com figuras proeminentes nas aberturas dos eventos – professores Sérgio Mascarenhas e Vanderlei Bagnato, entre outras – e com outras tantas nos encerramentos, constituindo bancas de avaliação exigentes, a EFC é para Fernando Paiva o único evento de extensão no país que oferece uma qualidade ímpar em termos de aprendizado e de um contato direto dos alunos com o que se faz na ciência, principalmente na física. “É um formato que não estressa o aluno e que lhe dá, no final, um sentimento de felicidade extrema. É a chance que qualquer jovem tem de ver ao vivo as grandes pesquisas que se fazem no Brasil e que inevitavelmente muitas delas passam pelo IFSC/USP”, comenta Fernando Paiva, acrescentando que todo esse trabalho desencadeado na EFC é importante para o futuro dos jovens alunos, para as escolhas que eles fazem em relação a uma profissão, já que eles são os melhores do ensino médio nacional. “A EFC é inteiramente dedicada aos melhores alunos, independente de suas escolhas futuras ou de suas preferências profissionais, sendo também dirigida aos alunos de excelência que escolhem a USP São Carlos para se formarem, quer devido a questões geográficas, quer por alguma atração à física, em particular”, salienta Fernando Paiva, enfatizando o fato de se ter feito um grande esforço na divulgação do evento, principalmente na cidade de São Carlos e região, com a finalidade de atrair os melhores alunos. “Ao longo dos três anos em que estivemos comandando a EFC, desenvolveu-se uma ação de divulgação intensa junta das escolas, com a participação ativa da Diretoria de Ensino de São Carlos, o que resultou num apreciável acréscimo de alunos desta região. Em 2016, por exemplo, dos trinta alunos selecionados para participarem do evento, dez eram de escolas públicas de São Carlos, o que foi uma marca muito positiva. A EFC é, de fato, um trabalho de extensão cujo resultado verte diretamente para a sociedade”, conclui.

Edição 2019

Sebastião Pratavieira, Diogo Boito, Renato Vitalino Gonçalves e Luiz Antônio de Oliveira Nunes são os docentes do IFSC/USP que assumiram a organização da EFC-2019, com o compromisso de manter o evento como um dos mais importantes no capítulo de extensão da Universidade de São Paulo, inteiramente dedicado aos mais proeminentes alunos do ensino médio do país. Luiz Antônio de Oliveira Nunes – o criador da EFC e que agora regressa, auxiliando o grupo organizador com sua dinâmica e experiência – enfatiza que o IFSC/USP é de fato uma das Unidades mais produtivas da Universidade de São Paulo e um dos melhores Institutos, não só em termos nacionais como internacionais, motivo pelo qual se pretende que os alunos do ensino médio do país conheçam essa extraordinária infraestrutura, até para auxiliá-los na escolha de uma área de conhecimento que os lançará numa profissão de prestígio. Diogo Boito e Renato Gonçalves sublinham, por sua vez, que a EFC busca sempre oferecer um equilíbrio entre as atividades teóricas e práticas que são oferecidas aos participantes da Escola, algo que este ano será mais aprofundado e com uma maior integração entre as áreas. Por último, Sebastião Pratavieira destaca, para a edição deste ano da EFC, a realização de uma nova atividade que certamente irá despertar a atenção dos alunos, consubstanciada na visita a uma das empresas de alta tecnologia sediadas na cidade de São Carlos, por forma a que os jovens alunos tenham igualmente conhecimento sobre a ciência que se faz fora da Academia.

Em suma, tudo está praticamente preparado para a seleção final dos trinta alunos que irão compor a EFC – 2019, num esforço do IFSC/USP para abrir as portas do futuro a jovens que encaram a ciência como algo que transformará suas vidas para sempre, rumo ao desenvolvimento do País.

Você, jovem estudante do ensino médio, faça sua inscrição AQUI até dia 14 de abril e participe desta fantástica Escola.

Comissão Organizadora EFC-2019 – Professores Renato Vitalino Gonçalves, Luiz Antônio de Oliveira Nunes, Sebastião Pratavieira e Diogo Boito

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de abril de 2019

Seminário do Grupo de Óptica com Prof. Matthias Weidemüller

Devido às suas latas propriedades, os átomos altamente excitados (Rydberg) atraíram a atenção dos físicos por mais de um século e o estudo desses gigantes está intimamente ligado aos grandes avanços da moderna teoria quântica.

Nos últimos anos, um novo aspecto foi adicionado a esse fascínio, sendo que as forças entre os átomos de Rydberg são enormes, causando efeitos mensuráveis ​​sobre as distâncias macroscópicas na faixa do micrômetro. Como uma característica importante, essas interações dipolares podem não apenas ser sintonizadas em força, mas também em sua dependência característica da distância entre os átomos. Esse controle, em combinação com métodos modernos de resfriamento e aprisionamento a laser, abre perspectivas interessantes para usar átomos de Rydberg como simuladores para sistemas quânticos de vários corpos, a fim de abordar problemas fundamentais como, por exemplo, o surgimento de magnetismo em matéria condensada ou transporte de energia em complexos fotossintéticos.

De fato, segundo o palestrante, pensava-se primeiro que a fragilidade dos átomos de Rydberg (a energia de ligação do elétron é de apenas alguns millielectronvolts ou abaixo) impediria aplicações significativas. No entanto, os recentes avanços na engenharia quântica promoveram os átomos de Rydberg a um dos candidatos mais importantes para a simulação quântica em larga escala.

Nesta palestra palestra, o Prof.  Matthias Weidemüller  apresentou uma introdução a este novo campo de rápida expansão da física moderada, tendo dado exemplos proeminentes de realizações recentes.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

11 de abril de 2019

Biblioteca do IFSC/USP realiza inventário de seu acervo

A equipe da Biblioteca do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) fará entre os dias 15 e 18 do corrente mês (Semana Santa) o inventário do acervo de livros, teses, dissertações e materiais especiais.

Neste período, estarão suspensos os empréstimos, exceto em casos de extrema necessidade, sendo que o horário de funcionamento continuará normal.

Em caso de dúvidas, os contatos deverão ser feitos através dos ramais 73-9779, 73-9778 ou e-mail bib@ifsc.usp.br

A Biblioteca do IFSC/USP agradece a compreensão dos seus usuários.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

10 de abril de 2019

Nanomedicina é sonho de jovem ingressante no IFSC/USP

Para Karen Mai Takahashi (17), ingressante no Curso de Bacharelado em Ciências Físicas e Biomoleculares do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), seu envolvimento desde muito pequena em Olimpíadas e o gosto e curiosidade por ciências exatas, foram motivos que a incentivaram a cursar um curso de graduação que só existe na USP de São Carlos.

Natural de Londrina (PR), Karen sempre esteve muito atenta com a regular participação de seus colegas do colégio em que estudava nas olimpíadas científicas, tendo decidido, na 3ª série do Ensino Fundamental (4º ano) participar pela primeira vez da Olimpíada de Astronomia e Astronáutica (OBA), algo que se tornaria quase um hábito nos anos seguintes. “Desde que decidi prestar a OBA não parei mais, já que percebi que era uma área que me agradava muito e trazia curiosidade. Além disso, eu gostava de fazer a prova: todo ano, próximo da data de aplicação, eu ficava empolgada para prestar mais uma vez”, relata. “Na época, eu não sabia o que era Física e tinha apenas alguma noção do que era Astronomia”, brinca Karen.

Durante os períodos dos ensinos fundamental e médio, Karen estendeu o interesse por provas em Olimpíadas de outras áreas do conhecimento, como física, matemática e química. “Além da OBA, eu comecei a prestar as Olimpíadas de Matemática, Química e Física. Os meus resultados eram sempre relativamente bons, mas além da relativa facilidade em fazer essas provas, as matérias me agradavam muito, especialmente física”, menciona Karen. “Biologia também sempre foi uma área de grande interesse, embora meu desempenho em matemática, por exemplo, fosse melhor. Então, eu queria unir as duas – física e biologia – na minha graduação”, completa.

Embora o gosto evidente da paranaense pelas ciências exatas e biológicas, Karen admite as dificuldades enfrentadas durante o processo de decisão da graduação. “Já no primeiro ano do ensino médio, eu tinha claro que gostaria de me tornar pesquisadora; além disso, relacionar física e biologia em um mesmo curso era fundamental para mim. Por isso, até o primeiro semestre de 2018, na metade do meu terceiro ano, eu pensava em prestar engenharia biomédica, mas ainda tinha minhas dúvidas se seria o curso ideal para mim”, relembra. “Foi quando eu descobri a existência da graduação em Ciências Físicas e Biomoleculares do IFSC/USP, que tive a certeza do percurso que queria percorrer: a interligação da Física com uma pontinha de Biologia e o foco em pesquisa chamaram-me a atenção; então eu concluí que aquele era o curso perfeito para mim. Faltavam três meses para as provas do vestibular, mas eu decidi o curso”, brinca Karen, com o prazo apertado da decisão perfeita como vestibulanda.

Ainda segundo a estudante, o apoio dos pais foi determinante para a escolha do curso de Ciências Físicas e Biomoleculares. “Os meus pais sempre me apoiaram muito e constantemente destacavam o quão importante era estudar. Apesar disso, nunca precisaram me falar para estudar – eu estudava sem que me pedissem. O que eles faziam era exatamente o contrário: por vezes me freavam porque eu estudava demais”, brinca Karen com o próprio empenho nas atividades escolares. “Eles sempre me incentivaram a fazer o que eu gostasse sem nunca tentar me influenciar a seguir a profissão deles – minha mãe é médica e meu pai é químico, mas atua como fungicultor. Quando eu decidi o curso, eles me deram apoio incondicional”, conclui.

Entretanto, a decisão da paranaense envolveu muito mais do que a aprovação no vestibular e a matrícula na universidade: seria necessário não só mudar de cidade, como de estado. “O Curso de Ciências Físicas e Biomoleculares existe unicamente no IFSC/USP e, além disso, São Carlos é um grande polo tecnológico, o que pra mim – que quero me tornar pesquisadora – é ótimo. Pra finalizar, a Universidade de São Paulo (USP) é uma das melhores do país e de reconhecimento internacional. Tudo isso contribuiu para a minha decisão de deixar Londrina e vir cursar a graduação em São Carlos. Atualmente, estou alugando um quarto, mas já sinto o peso da independência. Ainda estou me adaptando, fora isso, foi uma mudança muito tranquila”.

Quanto ao futuro no Instituto, Karen está certa do interesse em seguir na pesquisa e, atraída pela área de nanotecnologia, já está certa dos projetos que quer vir a se envolver. “Eu pesquisei bastante e, pelo que vi, um dos professores do IFSC/USP (Prof. Valtencir Zucolotto) desenvolve pesquisa na área de nanomedicina. Tenho muito interesse em me envolver no projeto futuramente”, destaca.

Em relação às suas primeiras impressões relativamente ao ensino superior, a estudante sente certa diferença em relação ao ensino médio, mas está clara que tomou a decisão certa. “Percebi que preciso modificar meu método de estudo, até porque muitas coisas vou precisar ver por mim mesma; os professores nos fornecem as bases daquilo que precisamos estudar de forma independente. Mas, apesar de estar há poço no tempo no IFSC/USP, já vi que fiz a escolha certa: tenho física e biologia na medida ideal”.

Para os futuros ingressantes, Karen enfatiza a importância do saber o que quer e pesquisar por cursos que se aproximem ao máximo da ideia de “perfeito”. “Embora Ciências Físicas e Biomoleculares tenha ‘Bio’ no nome, é um curso com muito mais física que biologia. Para minha sorte, essa é a medida certa!”, finaliza.

(Carolina Falvo – estag .jornalismo – Superv. Rui Sintra)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

9 de abril de 2019

Preparem-se: “SIFSC-9” acontecerá entre 06 e 09 de agosto

Está praticamente ultimada a organização a 9ª edição da Semana Integrada da Graduação e Pós-Graduação do Instituto de Física de São Carlos (SIFSC), que este ano ocorrerá entre os dias 06 e 08 de agosto do corrente ano.

São muitas as novidades que acontecerão nesse período especialmente dedicado á integração de ações e trabalhos desenvolvidos pelos alunos de graduação e de pós-graduação do IFSC/USP: palestras, minicursos, talks, workshops, atividades culturais e o “Prêmio Yvonne Primerano Mascarenhas”, entre outras iniciativas, agitarão o Instituto de Física de São Carlos, colocando todos os alunos num salutar diálogo aberto.

Fique atento, pois a organização do evento estará postando todas as novidades relativas ao evento em suas redes sociais – Facebook: facebook.com/sifsc e Instagram: @sifsc9

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

 

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