Notícias Destaque

26 de novembro de 2018

Curso de “Arduino”: IFSC/USP recebe alunos do SENAC

Oito horas de aulas divididas em dois dias de um curso que abordou as principais características da plataforma Arduíno para uma utilização lata em termos profissionais.

Esta foi a proposta lançada e concretizada na realização de um mini-curso promovido pelo IFSC/USP, realizado nos dias 20 e 21 de novembro, em estreita parceria com uma das muitas turmas que frequentam o SENAC de São Carlos e, neste caso específico, com uma turma do Curso Técnico e Informática.

Rodrigo Barreto

Para o Prof. Rodrigo Barreto (SENAC), que acompanha esta turma no curso do IFSC/USP, as aulas ministradas pelo técnico de nosso Instituto, Antenor Petrilli Filho, sob supervisão do Prof. Luiz Antônio de Oliveira Nunes, têm sido impecáveis e de uma utilidade muito grande: “Estes alunos têm um projeto no SENAC relacionado com um grupo de robótica e como eles estão aprendendo toda a parte de hardware e como funcionam os componentes dos computadores, e porque algumas de suas competências têm como base a eletrônica, tem sido muito interessante poder unir todas elas neste curso de Arduíno. Estes alunos já tiveram anteriormente algum contato com a plataforma “Arduino”, mas a abordagem feita neste curso tem sido decisiva para que eles entendam tudo aquilo que se pode fazer com a plataforma e dar andamento a qualquer projeto que seja lançado”, comentou Rodrigo Barreto, que aproveitou para agradecer ao IFSC/USP a oportunidade dada ao SENAC para levar seus alunos para dentro da Universidade, proporcionando-lhes uma experiência que irá ficar gravada para sempre em suas memórias.

Antenor Petrilli Filho explicando os conceitos do “Arduino”

Para Antenor Petrilli Filho, o importante neste curso é poder passar alguns dos pontos fundamentais do Arduino e tentar adequar o vocabulário, atendendo a que esta turma tem alunos com várias faixas etárias “É a primeira vez que o SENAC visita o IFSC/USP e esperamos poder trazer mais turmas dessa prestigiada escola, bem como alunos de outras instituições”, acrescenta Antenor, cuja opinião é corroborada por Leandro de Oliveira, técnico de ensino do IFSC/USP, que assiste Antenor e que salienta o quanto essa turma do SENAC interage e tem vontade de aprender.

Carlos (36) é um dos alunos deste curso e confessa que já tinha “brincado” um pouco com o “Arduino”: “Sensacional poder estar neste curso e entrar mais profundamente na plataforma e ver todas suas potencialidades. Com isto, poderei dar corpo a alguns de meus projetos futuros”, enfatiza Carlos, que elogia a forma como as aulas foram programadas.

 

 

Maria Carolina (22) ainda não decidiu qual a área profissional que irá seguir, mas salienta que o curso é bem legal: “Estou bastante entusiasmada, até agora tem sido fácil. Acho que a programação é que vai dar mais trabalho”.

Embora cada aluno tenha a sua própria expectativa, o certo é que esta turma sairá do IFSC/USP com mais conhecimento agregado e a experiência do ambiente universitário.

Que assim seja!

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de novembro de 2018

Colóquio do PPGF/UFSCar com o Prof. Phillipe Courteille (IFSC)

O Programa de Pós-Graduação em Física da Universidade Federal de São Carlos (PPGF/UFSCar) organiza na próxima quinta-feira, dia 29 do corrente mês, às 16 horas, na sala Swieca Nova, o colóquio intitulado Fenômenos de auto-organização induzidas por luz em gases atômicos ultrafrios e aplicações para sensoriamento inércia, que será apresentado pelo docente e pesquisador do IFSC/USP, Prof. Dr. Phillipe Courteille.

O espalhamento de luz por um conjunto de átomos é, do ponto de vista microscópico, um processo intrinsecamente cooperativo. Em nuvens atômicas frias, processos cooperativos podem dar origem a fenômenos de auto-organização e auto-sincronização, que são ainda mais pronunciados em dimensões reduzidas.

Neste âmbito o palestrante discutirá o exemplo de condensados de Bose-Einstein desenvolvendo instabilidades macroscópicas, quando eles interagem com os modos ópticos contrapropagantes de uma cavidade óptica anular.

Courteille também exemplificará como esses efeitos cooperativos podem ser aproveitados para monitorar ‘ao vivo’, isto é, de maneira não-invasiva, a dinâmica de ondas de matéria coerente, abrindo o caminho para novas aplicações em sensoriamento quântico e gravimetria.

(Em colaboração com o PPGF/UFSCar)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de novembro de 2018

“Mais do que atacar as causas é necessário saber evitá-las”

Terminou no dia 14 do corrente mês, no Vaticano, a Plenária da Pontifícia Academia das Ciências do Vaticano, onde os cientistas da Academia debateram o tema Papéis transformadores da ciência na sociedade: da ciência emergente às soluções para o bem estar das pessoas.

A Plenária teve início no dia 12, com o Papa Francisco recebendo os cientistas em audiência.

Em seu discurso, o Pontífice reiterou a necessidade de uma mudança de estilo de vida para promover um desenvolvimento integral e sustentável, uma mensagem que, para o Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Bagnato – único membro brasileiro da Academia –, é muito clara: a ciência tem que se antecipar aos problemas com os quais a humanidade se confronta diariamente, como a poluição, o uso excessivo de medicamentos e as mudanças climáticas.

“O Papa foi muito feliz”, comenta Vanderlei Bagnato “Enquanto nos preocupamos em sanar o efeito, seria mais importante combater a causa”.

Clique abaixo para ouvir a entrevista feita a Vanderlei Bagnato por Bianca Fraccalvieri, do Vatican News.

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de novembro de 2018

No CDCC – “Christi Natalis”: Concerto de Natal do Brasileto Ensemble

O grupo vocal Brasileto Ensemble apresenta no próximo dia 04 de dezembro, no CDCC, a partir das 20h00, o concerto de natal – Christi Natalis, como parte da Semana “Natal das Estrelas”.

No programa serão interpretadas peças de diversos compositores, como Ernst Mahle (1929), Felix-Bartholdy Mendelssohn (1809-1847), Jose Miguel Galán (1977), Ralph Vaughan Williams (1872-1958), Georg Fridrich Haendel (685-1759), Frédéric Boissierère (John Henry Hopkins, Jr. (1820-1891), José Alfredo Oliveira (1951), C. Wood (1911-2001), José de Assis Valente (1911-1958), François-Auguste Gevaert (1828-1908), Otávio Henrique de Oliveira, Blecaute (1919-1983), James Lord Pierpont (1822-1893), Irving Berlin (1905-1991), François Couperin e Grand (1668-1733), Adolf Adam (1803-1853); Stefan Karpiniec (1953), Hector MacCarthy (1888-1989), Otávio Henrique de Oliveira, Blecaute (1919-1983), Mário de Sampayo Ribeiro (1822-1893), além de canções natalinas tradicionais e folclóricas.

Como pianista acompanhador, participará Hélio Tanomaru, natural de Naruto (Tokushima – Japão), que teve a sua formação musical com importantes professores como Rosa Tólon, João Fernando Paluan, Fernando Corvisier e Simone Gorete. É bacharelando em Piano Erudito pela USP com foco nas áreas de piano solo e correpetição de cantores e já se apresentou em recitais solos e concertos com orquestras do interior do Estado de São Paulo nas cidades de Lins, São Carlos e Ribeirão Preto.

A direção do grupo estará a cargo da mezzosoprano Luciana Gonçalves, natural de São Carlos, Bacharel em Música (Composição) pela Unicamp, aluna de canto lírico de Niza de Castro Tank e Glédys Pierri, tendo-se já apresentado com orquestras do interior e em diversos recitais pelo Estado de São Paulo.

O Brasileto Ensemble já foi um coro de câmara (hoje é um grupo vocal) e foi criado com a finalidade de dar a oportunidade aos alunos da professora Luciana Gonçalves de praticar o que aprendem nas aulas individuais, tanto de técnica vocal quanto de composição e arranjo. O repertório abrange todos os períodos da música erudita e também da música tradicional e folclórica, brasileira e estrangeira.

Em atividade desde 2004, o grupo já realizou mais de 80 apresentações nas cidades de Araraquara, São Carlos, Brotas, Piracicaba, Pirassununga, Matão, Rio Claro e Campinas.

Este concerto tem entrada gratuita.

Para saber mais sobre o coro, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

26 de novembro de 2018

“Photocatalytic study of CuWO4 for the degradation of Rhodamine-B dye”

O Grupo de Pesquisa em Nanomateriais e Cverâmicas Avançadas (NaCA/IFSC), sediado no Campus – 2, realizou no dia 23 do corrente mês mais um seminário, apresentado pela doutoranda na área de Desenvolvimento, Caracterização e Aplicação de Materiais, Naiara Arantes Lima, subordinado ao tema Photocatalytic study of CuWO4 for the degradation of Rhodamine-B dye.

Em sua apresentação, Naiara começou por abordar como o atual processo da indústria têxtil de papel e curtume consome uma quantidade considerável de corantes orgânicos, como Rodamina-B, que são altamente tóxicos, carcinogênicos e teratogênicos.

Em sua palestra, Naiara pontuou como estes corantes são produtos economicamente vantajosos devido à boa fixação e estabilidade térmica / química, que mantém a cor por um longo período de tempo, sendo que, e por outro lado, como subproduto do processo de tingimento, há uma grande quantidade de água contaminada com Rodamina-B, que é descartada no ambiente sem tratamento adequado para a remoção / degradação das moléculas de corante.

Conhecendo este problema e com o objetivo de resolvê-lo, são necessários novos materiais capazes de degradar esses corantes, devolvendo a água tratada ao meio ambiente. Para ser factível, este material deve ter três características principais: alta eficiência, baixo custo e síntese simples. Na visão destes requisitos, a palestrante evidenciou como alguns óxidos semicondutores nanoparticulados foram estudados devido a sua eficiência como fotocatalisadores na degradação destes corantes. Principalmente por serem fotoativados com radiação na faixa visível do espectro eletromagnético.

Para a palestrante, é possível degradar Rodamina-B usando uma fonte limpa, barata, segura e abundante, que é a luz do sol. Entretanto, os mecanismos responsáveis pela fotoatividade ainda não estão totalmente elucidados. Por esta razão, a atividade fotocatalítica e a mecânica envolvida na degradação da Rodamina-B foram estudadas usando CuWO4 como catalisador e H2O2 como o agente sacrificial na reação.

O catalisador escolhido foi sintetizado pelos métodos Coprecipitation (CM), Hydrothermal (HM) e modificado por precursores poliméricos (MPP). Estes catalisadores foram estudados por termogravimetria, difração de raios X, microscopia eletrônica de varredura, análise de área superficial por BET e UV-Vis. CuWO4 com e sem adição do agente de sacrifício, para ter a melhor eficiência na fotodegradação de Rodamina-B, usando radiação visível.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de novembro de 2018

“Biofotônica: onde os fotóns e a vida se encontram”

Realizou-se no dia 23 deste mês, a partir das 10h30, no Auditório “Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC/USP), mais uma edição do programa Colloquium diei, desta vez com a palestra subordinada ao tema Biofotônica: onde os fotóns e a vida se encontram, apresentada pelo Prof. Sebastião Pratavieira, docente e pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC)
A biofotônica investiga, especialmente, os fenômenos envolvidos na interação da luz (fotóns) com sistemas biológicos (vida).

Dentre as várias possibilidades dessa área, destaca-se seu uso como ferramenta para o entendimento de fenômenos básicos em biologia molecular e celular, mas, contudo, sua maior aplicação está em técnicas de diagnóstico precoce e tratamento de diversas patologias.

Um dos principais benefícios do uso de técnicas ópticas que compõem a Biofotônica é que elas preservam a integridade dos tecidos e células biológicas examinadas. Neste colóquio, o palestrante apresentou alguns fenômenos fundamentais importantes que ocorrem quando a luz interage com moléculas do nosso corpo, tendo seguidamente apresentado as técnicas ópticas de espectroscopia e imagem (macroscópica e microscópica), a instrumentação que seu grupo desenvolve para realizá-las, como elas são analisadas e como essas tecnologias podem ser usadas para caracterizar células e tecidos.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

23 de novembro de 2018

Vanderlei Bagnato e William Phillips em palestra na Universidade de Maryland

O Departamento de Física da Universidade de Maryland (EUA) recebe no próximo dia 1º de dezembro, entre as 19 e as 20h30, uma palestra/apresentação pública coordenada pelos professores William Daniel Phillips (laureado com o Prêmio Nobel de Física em 1997) e Vanderlei Salvador Bagnato (Diretor do IFSC/USP), subordinada ao tema From Platinum Cylinder to Planck’s Constant: The biggest revolution in measurement since the French Revolution.

Os palestrantes realizarão, conjuntamente, demonstrações sobre os princípios físicos envolvidos na metrologia, incluindo uma demonstração ao vivo do novo conceito do quilograma, tendo como base o fato de que, por mais de 200 anos, o quilograma – a unidade de massa – foi definido como a massa de um objeto específico correspondente a um cilindro de platina mantido sob fortes medidas de segurança em Paris.

Essa definição antiga do quilograma já não é suficiente para a medição moderna, sendo que em março de 2019 ela será substituída por uma outra, mais sutil e definida, que envolve fixar o valor de uma constante fundamental da natureza – Constante de Planck -, que relaciona a energia de um fóton (uma partícula de luz) com a frequência da luz.

Este será um evento extraordinário que animará alunos, docentes e pesquisadores da Universidade de Maryland, nomeadamente para que todos possam ficar por dentro da história que antecede essa mudança histórica e como a fixação de uma constante fundamental da natureza pode ser usada para definir a unidade de massa, entre outros fatores.

Vanderlei Bagnato e William Phillips são ambos membros da Academia Nacional de Ciências dos EUA e são os últimos Presidente e Vice-Presidente da Comissão C2 da União Internacional de Física Pura e Aplicada, que é responsável pelas Unidades de Medição e Constantes Fundamentais da Natureza .

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de novembro de 2018

Colóquio no IFUSP apresenta “Universidade, USP, etc…”

Realiza-se no dia 29 do corrente mês, a partir das 16 horas, no Auditório Abrahão de Moraes (IFUSP), o colóquio intitulado Universidade, USP, etc…, com a participação do Prof. Dr. Luiz Bevilacqua – (IEA-USP).

A velocidade com que avança o conhecimento científico e as tecnologias derivadas não para de crescer. Mais que a era do conhecimento estamos vivendo a era do choque cultural. A Universidade, porém, persiste prisioneira nas celas das especializações departamentais.

A educação pretende formar profissionais para um mundo que entrou em um estado crítico de instabilidade. Os currículos olham para trás. A universidade se vê em um espelho.

Na realidade, a universidade entrou em um estado de grave de esquizofrenia. A pesquisa e a pós-graduação seguem a trajetória de redução da entropia do conhecimento, mas a graduação permanece na trajetória de acelerado decaimento para o zero absoluto.

A Universidade, como a concebemos tradicionalmente, está se tornando supérflua na nossa sociedade. Tende a ser provedora de diplomas e não de competências para o novo mundo que nos atropela, etc…

A entrada para este evento é franca, sem necessidade de inscrição prévia.

Transmissão online: www.iptv.usp.br

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de novembro de 2018

O Espectro de Fraunhofer no “Canal Oficiência” – TV/USP-CEPOF

O espectro de Fraunhofer – ou Linhas de Fraunhofer –, nas áreas de Física e Óptica, são um conjunto de linhas espectrais associadas originalmente a faixas escuras existentes no espectro solar, e que foram catalogadas pelo físico alemão Joseph von Fraunhofer (1787–1826).

As Linhas de Fraunhofer são de suma importância para a pesquisa da composição de corpos celestes que emitem energia eletromagnética. O fenômeno ocorre porque os fótons podem ser absorvidos por um átomo, causando o salto de um elétron de um orbital atômico para outro. Cada salto, chamado também de excitação, é associado com um comprimento de onda específico. Através do estudo de absorções do espectro eletromagnético luminoso visível podemos ver nas regiões ou camadas frias do exterior da superfície solar a evidência de átomos de muitos elementos.

Na TV/USP-CEPOF e também no Youtube, em seu canal Oficiência, o Prof. Luiz Antônio de Oliveira Nunes explica tudo sobre o tema e “mete a mão na massa”, exemplificando através de experimentos.

Clique na imagem para assistir a esta interessante aula.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

22 de novembro de 2018

Vaga para docente na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Encontram-se abertas, até meados de janeiro, as inscrições para concurso público para preenchimento de uma vaga para professor adjunto em Física Teórica no Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O regime de trabalho é de quarenta horas semanais, em tempo integral, com dedicação exclusiva.

Para consultar o edital do concurso, clique AQUI.

Para acessar os formulários e outras informações, clique AQUI.

 

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de novembro de 2018

“Café com Física”: Denis Cândido apresenta seminário

Em uma apresentação baseada em sua tese de doutorado defendida recentemente, o pesquisador Dr. Denis Cândido (IFSC/USP) foi o palestrante convidado em mais uma edição da iniciativa Café com Física, subordinada ao tema Blurring the boundaries between topological and non-topological physical phenomena in dots.

Em sua apresentação, Denis elucidou como foi investigada a estrutura eletrônica e as propriedades de transporte de pontos quânticos cilíndricos topologicamente triviais e não-triviais, definidos por confinamento de poços quânticos (QWs) InAs1-xBix/AlSb, e, ainda pontos quânticos cilíndricos definidos a partir de confinamento desses poços contendo Bi, em ambos os regimes trivial (d < dc) e não-trivial (d > dc).

Como resultado dessas pesquisa, descobriiu-se que os pontos quânticos topologicamente triviais e não triviais têm propriedades de transporte semelhantes, algo que apresenta grande contraste com as suas versões semi-infinitas, como por exemplo uma fita.

Mais especificamente, através de cálculos detalhados, que envolvem uma solução analítica do problema de autovalores dos pontos quânticos, demonstrou-se que pontos quânticos cilíndricos triviais e não-triviais possuem estados de borda semelhantes, isto é, estados quânticos helicoidais protegidos contra espalhamento elástico não magnético.

Curiosamente, esses mesmos pontos quânticos triviais exibem estados helicoidais geometricamente robustos, similarmente aos pontos quânticos topologicamente não-triviais, em uma ampla faixa de parâmetros do sistema, como por exemplo, o raio do ponto quântico.

O tema deste Café com Física está descrito nos artigos, destacados abaixo, sendo que um deles foi aceito na prestigiada Physical Review Letters e o outro também como uma “Rapid Communication” e “Editors’ Suggestion”, no tradicional Physical Review B.

[1] D. R. Candido, M. E. Flatté and J. C. Egues, Phys. Rev. Lett., to appear; arXiv:1803.02936.

[2] D. R. Candido, M. Kharitonov, J. C. Egues, and E. Hankiewicz, Phys. Rev. B 98, 161111(R) (2018), (Editors’ Suggestion).

Denis defendeu seu doutorado dia 29 de junho de 2018 e deverá seguir para um pós-doutorado nos Estados Unidos (Chicago e Iowa), em Janeiro de 2019, tendo sido um doutorado de grande sucesso, tendo em vista as publicações de altíssimo nível.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de novembro de 2018

Entre 14 e 24 de novembro – “Escola de Cristalografia Molecular – 2018”

O IFSC organiza, em suas instalações, entre os dias 14 e 24 do corrente mês, a Escola de Cristalografia Molecular – 2018, subordinada ao tema Do processamento de dados à estrutura refinada, um evento destinado a pós-doutorandos e a jovens cientistas.

Tendo como tópicos principais o processamento de dados de difração, faseamento e determinação de estrutura e refinamento e validação de modelos, esta escola tem como organizadores locais os docentes e pesquisadores do IFSC/USP, João Renato Muniz, Richard Garratt e Glaucius Oliva, contando ainda com um Comitê Internacional composto pelos pesquisadores Kyle Stevenson e Ronan Keegan, ambos pertencentes ao Grupo CCP4, Laboratório STFC Rutherford Appleton, Reino Unido.

A sessão de abertura do evento realiza-se no dia 14, às 08h30, na Sala F-210 do IFSC, enquanto as aulas ocorrerão no Anfiteatro Novo de nosso Instituto

Para conferir a programação da Escola de Cristalografia Molecular, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

21 de novembro de 2018

No IFSC/USP: Workshop “Ciência do Petróleo: Meios Porosos”

Fundamental para o desenvolvimento da indústria petrolífera, a Ciência do Petróleo oferece conhecimento, não apenas para a exploração desse produto, como também para seu uso de forma ambientalmente segura e economicamente viável.

Para aproximar essa indústria e grupos que desenvolvem pesquisa na área dentro da Universidade, o Laboratório de Espectroscopia de Alta Resolução por Ressonância Magnética Nuclear (LEAR), do Instituto de Física de São Carlos – USP, e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras, promovem, nos dias 26 e 27 de novembro, no Espaço de Eventos do Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto (IEA-RP) da USP, o Workshop “Ciência do Petróleo – Meios Porosos”.

No evento, especialistas ligados à USP, Unicamp, Unesp, Unifesp, UFPA, Cenpes/Petrobras, IBM, Wikki Brasil, Bruker do Brasil e Oxiteno, entre outras instituições e empresas, discutirão temas científicos de relevo nas áreas de Geologia, Geofísica, Física, Matemática, Química, Engenharia, Biologia e Computação para a Indústria do Petróleo, com destaque para Rochas Reservatório e Meios Porosos em geral.

Serão também abordados tópicos relacionados com a história e a importância das Indústrias do Petróleo e Petroquímica no Brasil, a presença da Petrobrás na USP, bem como os benefícios da pesquisa já desenvolvida para outras áreas, como Engenharia Civil, Odontologia e Medicina.

Na abertura do Workshop, será proposta a realização de uma Conferência USP/Petrobras, com o intuito de estimular um movimento de colaboração multidisciplinar entre as duas instituições, através da integração dos Grupos de Pesquisa da USP e Gerências do Cenpes. Será destacada a importância dos recursos da Petrobras/ANP que são investidos na USP para estudos de interesse da empresa, envolvendo estruturação do parque de instrumentos científicos, consolidação de infraestrutura e realização de construções, que afetam a Universidade como um todo, incluindo linhas de pesquisa não diretamente ligadas à Indústria do Petróleo.

O Workshop será coordenado pelo professor Tito J. Bonagamba (Instituto de Física de São Carlos – USP).

Apoio: IEARP/USP, IFSC/USP, FFCLRP/USP, SUPERA Parque, Bruker do Brasil e AUREMN.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas clicando AQUI.

Mais informações: iearp@usp.br ou (16) 3315 0368.

Confira, abaixo, o cartaz com a programação do evento.

(Com informações de J.Henriques – IEA Polo de Ribeirão Preto)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

20 de novembro de 2018

Saindo do IFSC/USP e entrando no imenso mundo da óptica

Após se formar em engenharia mecânica aeronáutica e também em eletrônica, pela Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP), Mario Antonio Stefani (54) sentiu falta de adquirir ainda mais conhecimento básico na área. Foi nesse momento, na década de oitenta, que este egresso da Universidade de São Paulo decidiu fazer seu mestrado e doutorado em física no IFSC-USP, na área de óptica/laser, um campo que estava começando a se desenvolver no Brasil.

Como era final da década de 80 e o Brasil acabava de sair de uma ditadura e de uma crise econômica, Mario enxergou grandes oportunidades numa área em que se utilizava laser. Para ele, até os dias de hoje, há muito que fazer no Brasil, o que torna o país um local com grandes oportunidades para os futuros profissionais que tenham vocação empreendedora. Mario conta, ainda, que naquela época os alunos que estudavam na Física já se deslumbravam com a área de lasers, um campo com diversas opções de atuação e novas soluções tecnológicas: fato que mexeu com a mente do engenheiro e o trouxe para o Instituto de Física de São Carlos.

“O caminho é sempre esse, da tecnologia básica para a aplicada. A física era tecnologia básica e conhecimento científico e eu tinha background de engenheiro, ou seja, já sabia transformar uma coisa em outra. Hoje, se você ingressar na Física, irá se deparar com diversas pesquisas, tecnologias básicas e várias oportunidades de futuras aplicações no mercado”, explica o profissional.

Satélite CBERS

Durante seu mestrado e doutorado, Mario já trabalhava na Opto, empresa de tecnologia optoeletrônica sediada em São Carlos e criada por um grupo de pesquisadores oriundos do próprio IFSC-USP. Assim, todos os seus trabalhos de mestrado e doutorado foram realizados dentro da própria empresa, onde acabou por ser o responsável pelo departamento de novos produtos da firma. Segundo ele, foi uma grande oportunidade que apareceu em seu caminho profissional: “Eu tive o apoio de alguns professores que enxergavam a importância de se fazer o mestrado e doutorado, trabalhando com aquilo que você aprendeu e criou na indústria, uma quebra de paradigma na época”, diz Mario Stefani.

Durante seu mestrado, ele desenvolveu um princípio de impressora a laser, um trabalho complexo que gerou várias outras tecnologias, além da forma de controle dessas máquinas. Essa base tecnológica deu origem a diversos outros produtos para a empresa, como lasers para aplicações médicas na retina, câmeras para o fundo do olho, bem como sistemas de monitoramento agroambientais. Posteriormente, já em seu doutorado, Mario criou um medidor de distância a laser, que rendeu diversas aplicações, tanto industriais quanto na área de defesa e espaço. Essa bagagem permitiu que a Opto – empresa na qual Mario se tornou sócio há vinte e nove anos – participasse de uma série de programas estratégicos na área de defesa e espaço. A Opto, por exemplo, desenvolveu as câmaras de sensoriamento remoto brasileiras para os satélites CBERS, numa parceria do Brasil com a China. Ou seja, todo esse conhecimento em óptica e laser adquiridos por Mario na engenharia e na física, desde a graduação até o doutorado, foi fundamental para a criação de todos os produtos que desenvolveu.

Durante essas quase três décadas em que se dedica à Opto, Mario revela que sempre passou por altos e baixos, sendo essa a primeira lição que aprendeu. Desde quando participou da fundação da Opto, em 1986, ele acompanhou diversas crises, principalmente, durante a criação dos primeiros produtos desenvolvidos pela empresa, numa época em que Mario ainda não tinha noções de qualidade, processo, legislação fiscal e trabalhista e normas de segurança, tópicos que para ele eram totalmente estranhos para um físico. “Foi a primeira pancada que a gente levou”.

Um ano após a fundação da firma, o Prof. Dr. Milton, um dos sócios fundadores que havia dado aulas para ele no IFSC/USP, conseguiu convencer um banco a investir na empresa e deu certo. A primeira mudança durante essa nova fase da companhia foi exatamente substituir os artigos científicos pela busca e criação de aplicações que dessem retorno financeiro. Foi assim que ele e sua equipe acabaram desenvolvendo uma série de produtos para a área industrial e, posteriormente, para a área médica. Para ele, no começo foi muito difícil encontrar os produtos em que a Opto pudesse competir no mercado e ganhar dinheiro, mas, depois de muitas tentativas e erros, a equipe acabou por encontrar o caminho. Um desses produtos, um modelo de refletor de luz fria, foi o “ganha pão” da firma por longo tempo e chegou a ter participação de quarenta e sete por cento do mercado mundial para a Opto.
Mario lembra, porém, que depois de quase vinte anos neste mercado, produtos destinados ao segmento odontológico, os chineses conseguiram entrar com produtos de baixa qualidade e extremamente baratos e acabaram por expulsar a empresa deste segmento. “Essa é uma das lições mais importantes. A solução de hoje pode não ser a de amanhã. De uma hora para outra as coisas mudam, pois além do risco de ruptura tecnológica, que é inerente à nossa atividade, existem riscos de mercado, de gestão e de legislação fiscal entre outros”.

Para os alunos que estão cursando Física na USP, Mario sugere que eles se aproximem dos empresários para que possam adquirir as experiências desses profissionais, já que muitos estão atuando há trinta ou quarenta anos e têm muitas histórias para contar. “Essas histórias são reais, vivências muito importantes, principalmente porque o Brasil só vai melhorar enquanto essa experiência não for perdida, quando os erros poderem ser evitados: as lições têm que ser aprendidas”, finaliza nosso entrevistado.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bonagamba e Rui Sintra-jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

19 de novembro de 2018

USP Filarmônica em concerto comemorativo ao “Dia da Consciência Negra”

No próximo dia 20 de novembro, terça-feira, às 20h30, no Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto, e no dia 21 de novembro, quarta-feira, às 20h30, no Teatro Universitário Florestan Fernandes da UFSCar, em São Carlos, em ambos os casos com entrada franca, a USP-Filarmônica apresenta concerto especial comemorativo ao Dia da Consciência Negra, efeméride da morte de Zumbi dos Palmares, líder quilombola que lutou contra a escravidão no Nordeste, no século XVII.

O concerto contará com a participação especial do tenor Jean William Silva, nascido em Sertãozinho e criado em Barrinha, formado pela USP de Ribeirão Preto, já com sólida carreira internacional. Outros solistas de destaque são a violinista venezuelana, radicada no Rio de Janeiro, Carla Rincon, e os professores da FFCLRP-USP, Gustavo Silveira Costa (violão) e Fátima Graça Monteiro Corvisier (piano).

A regência é de Rubens Russomanno Ricciardi, maestro titular da USP-Filarmônica e Professor Titular da USP.

A discussão sobre a inclusão e papel dos descendentes de africanos na sociedade, bem como a dívida histórica do Brasil para com os negros em razão da escravatura, também tem sua representação crítica em arte. Para tanto, foi selecionada, como ponto alto do concerto, a obra musical de diáspora negra, Navio Negreiro, para tenor e violino solistas, do compositor paulistano, professor emérito da USP, Olivier Toni (1926-2017), com trechos do famoso poema de Castro Alves (1847-1871), relatando o sofrimento dos africanos, retirados à força de seu continente pelos portugueses e trazidos ao Brasil, por conta do tráfico negreiro.

Esta obra foi composta em 2016 e estreada pela própria USP-Filarmônica, naquele mesmo ano. Outra composição musical, também com poema do poeta dos escravos, Amar e Ser Amado (2014), de autoria de Rubens Russomanno Ricciardi, contará, do mesmo modo, com o tenor Jean William Silva e a violinista Carla Rincon como solistas. O repertório comemorativo à Consciência Negra homenageia ainda o compositor carioca José Maurício Nunes Garcia (1767-1830), filho de escrava que se tornou mestre-de-capela da Real Câmara e Capela de João VI, com apresentação de sua Sinfonia Fúnebre (Rio de Janeiro, 1790), aqui em edição crítica inédita pelo Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance em Música (NAP-CIPEM) da USP de Ribeirão Preto.

Constam do concerto sinfônico ainda obras consagradas da literatura universal, tais como o Concerto em Fá menor nº 5 para piano e orquestra BWV 1056, de Johann Sebastian Bach, e o famoso Concierto de Aranjuez, para violão e orquestra, de Joaquín Rodrigo.

Este é o 110º concerto da USP-Filarmônica, pela sua séria mensal Concertos USP / Theatro Pedro II, bem como seu 111º concerto, pela sua série mensal Concertos USP / São Carlos.

A entrada, em ambos os concertos, é livre e gratuita, sem impressão de ingressos, visando sempre o mais amplo acesso, numa prestação de serviços à comunidade, parte do projeto de extensão universitária da Universidade de São Paulo, sempre atrelado ao ensino e à pesquisa, aqui numa ação conjunta com a UFSCar.

PROGRAMA (sem intervalo)

José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 1767-1830)

Sinfonia Fúnebre (Rio de Janeiro, 1790) – Pesquisa e edição do NAP-CIPEM da FFCLRP-USP

Olivier Toni (São Paulo, 1926-2017)

Navio Negreiro (São Paulo, 2016), poema de Castro Alves (São Paulo, 18 de abril de 1868)

Rubens Russomanno Ricciardi (*Ribeirão Preto, 1964)

Amar e ser amado (Ribeirão Preto, 2014), poema de Castro Alves (s.d.)

Johann Sebastian Bach (Eisenach, 1685 – Leipzig, 1750)

Concerto em Fá menor nº 5 para piano e orquestra BWV 1056 (Leipzig, 1734-1739)

I) Allegro

II) Largo

III) Presto

Joaquín Rodrigo Vidre (Sagunto, 1901 – Madrid, 1999)

Concierto de Aranjuez para violão e orquestra (Paris, 1939)

I) Allegro con spirito

II) Adagio

III) Allegro gentile

 

Apoios USP: Reitoria da USP / Vice-Reitoria da USP / Pró-Reitoria de Graduação / Pró-Reitoria de Pós-Graduação / Pró-Reitoria de Pesquisa / Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária / Grupo Coordenador das Atividades de Cultura e Extensão Universitária do Campus de São Carlos da Universidade de São Paulo (GCACEx) / Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) 65 anos / Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) / Departamento de Música da FFCLRP / Núcleo de Pesquisa em Ciências da Peformance em Música (NAP-CIPEM) da FFCLRP;

Apoios UFSCar: Reitoria da UFSCar/ Pró-Reitoria de Extensão / Coordenadoria de Cultura;

(Foto: André Estevão)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de novembro de 2018

Ordem magnética resultante de uma desordem química

O Prof. Armando Paduan Filho, docente e pesquisador do Instituto de Física da USP (IFUSP), trabalhando em colaboração com pesquisadores de Grenoble, publicou recentemente um trabalho na revista Physical Review Letters, em que descreve a existência de uma fase magnética ordenada como o resultado de uma desordem introduzida artificialmente em um material paramagnético. Medidas de magnetização foram realizadas no IFUSP.

O entendimento de efeitos sutis de impurezas e desordem em sistemas quânticos motivou recentes atividades experimentais e teóricas. Em especial, o assunto de localização em problemas de muitos corpos surgiu como uma possibilidade de reanálise dos fundamentos da estatística quântica. Entretanto, apesar de importantes realizações teóricas, a física experimental de sistemas desordenados permaneceu escassa.

Neste contesto o sistema magnético NiCl2-4SC(NH2)2 , cloreto de níquel com tiureia (DTN), um material que apresenta uma condensação de Bose-Einstein em condições especiais de temperatura e campo magnético, mostrou-se como um sistema em que a desordem provocada pelas impurezas leva a uma nova ordem magnética. Esta fase do tipo “ordem por desordem”, recentemente sugerida em um trabalho teórico, foi detectada através de medidas de ressonância magnética nuclear por um grupo composto por Armando Paduan Filho e colaboradores em Grenoble.

A desordem no DTN foi introduzida pela substituição parcial de cloro por bromo, que, quando adicionada em pequenas proporções, dá origem a nova fase em temperaturas da ordem de miliKelvin e campos de 13 Tesla.

Trabalho publicado em 25/10/2018, em Phys. Rev. Lett. 121, 177202 (2018).

Para conferir o trabalho, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

14 de novembro de 2018

Docente do IFSC/USP assume cargo na “Journal of Alloys and Compounds”

O docente e pesquisador de nosso Instituto, Prof. Valmor Mastelaro, acaba de assumir o cargo de editor associado do Journal of Alloys and Compounds, uma das mais importantes revistas interdisciplinares, neste caso dedicada à Ciência dos Materiais, Química e Física do Estado Sólido.

Esta revista, de conceito internacional, é revisada por especialistas para a publicação de trabalhos sobre materiais que compreendem compostos e ligas. Seu grande destaque reside na diversidade de disciplinas que abrange, reunindo resultados da ciência dos materiais, metalurgia física, química e física do estado sólido.

A natureza interdisciplinar da revista é predominante em muitas áreas temáticas, com abordagens experimentais e teóricas para problemas de materiais que requerem uma interação ativa entre uma variedade de disciplinas científicas tradicionais e novas.

A comunidade do IFSC/USP congratula o Prof. Valmor Mastelaro por esta importante indicação.

Para consultar a revista, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de novembro de 2018

IFSC/USP – Programa de pesquisa para estudantes visitantes

O Programa de Pós-Graduação em Física do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) recebe, até 15 de novembro, inscrições de candidatos para participarem do Programa de Pesquisa para Estudantes Visitantes.

O objetivo do programa é estimular a colaboração dos orientadores da pós-graduação com estudantes de outras instituições e estimulá-los a realizar doutorado no instituto.

Estão disponíveis vagas nas áreas de Física Teórica e Experimental, Física Biomolecular ou Física Computacional. Os candidatos selecionados terão os custos de viagem e estadia financiados pela Comissão de Pós-Graduação (CPG) do IFSC para realizar estágio de pesquisa de no máximo um mês no IFSC-USP.

A estadia deverá ocorrer entre janeiro e março de 2019.

Os candidatos precisam ter formação com perfil para atuar nas áreas do Programa de Pós-Graduação de acordo com as linhas de pesquisa dos orientadores plenos credenciados do programa. Além disso, devem ser estudantes regularmente matriculados em um curso de graduação ou mestrado de reconhecidas instituições de ensino

O processo seletivo é constituído por etapa única de análise de documentação que comprove o mérito acadêmico e o potencial para realizar o projeto de pesquisa pretendido pelo candidato. Não haverá entrevista em nenhuma etapa do processo de seleção.

Serão aceitas duas formas de inscrição: solicitação do estudante com indicação de orientadores plenos do IFSC de interesse do candidato ou solicitação do orientador pleno do IFSC/USP com indicação do estudante.

Para fazer sua inscrição, clique AQUI.

Para mais informações, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

13 de novembro de 2018

A partir do IFSC/USP: a Física Computacional no setor industrial

Quando ingressou no ensino médio, sua intenção era estudar o máximo possível para poder entrar em uma das melhores universidades públicas do país e essa paixão pelas ciências exatas, principalmente pela matemática, fez com que Lucas Eduardo Visolli Sala, hoje com 25 anos, escolhesse o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), principalmente depois de ter lido sobre o curso de física computacional ministrado pela Instituição.

Nascido em Ribeirão Preto, mas tendo vivido toda a sua infância em Porto Ferreira, também no interior do estado de São Paulo, Lucas cumpriu seu ensino fundamental na escola pública Mário Borelli Thomaz e já nesse período a atração pelos números e pela computação era muito forte, um sentimento que acompanhou o jovem ao longo do ensino médio. Nessa época, surgiu a oportunidade de participar de um processo seletivo, onde ganhou uma bolsa integral no Colégio Cooperativo, uma instituição particular localizada em Porto Ferreira (SP).

Assim que passou na Fuvest, Lucas teve a oportunidade de conversar com alguns professores e amigos e foi aí que surgiu a decisão de ingressar no IFSC/USP e mudar-se para São Carlos, acompanhado por três colegas seus, o que imediatamente desencadeou a ideia de fundarem uma república. Quando iniciou essa nova etapa de sua vida acadêmica, Lucas foi confrontado com aquilo que ele classifica ser a “dificuldade” do curso de física, mesmo depois de mergulhar profundamente nas disciplinas que exigiam mais esforço, estudo e dedicação. Todavia, o jovem afirma que essa sensação de dificuldade desapareceu ao longo do primeiro semestre:

“Quando nós levamos os estudos a sério, tudo acaba dando certo”, comenta Lucas. Com a ideia fixa de poder fazer pesquisa dentro ou fora da academia e ainda com muitas indecisões sobre o futuro, o segundo semestre de Lucas foi alucinante, tendo trancado quatro das cinco disciplinas em que havia se matriculado: “Eu só fiz uma disciplina – a de computação – porque eu estava bem indeciso. Eu não sabia se deveria continuar fazendo física computacional, ou se deveria optar por ciência da computação”, explica Lucas. Prestes a mudar de curso, o jovem teve oportunidade de conversar com alguns docentes e profissionais da área e todos eles opinaram que a física seria o melhor curso para ele, mesmo que futuramente optasse pela carreira em outra área. Foi a partir desse momento que o jovem estudante decidiu continuar cursando física computacional no Instituto, sendo que a partir do terceiro semestre se tornou bolsista de iniciação científica, o que se estendeu até o último ano de sua graduação: “O IFSC/USP foi um ótimo lugar, porque ele me ensinou a correr atrás para aprender”.

Com a graduação concluída, Lucas tinha as portas abertas para entrar no mestrado, mas a vontade do então jovem físico era conhecer e se aventurar no mercado de trabalho, fora da universidade, tendo principal interesse pela área de mineração de dados. “Eu gostei bastante, porque é uma intersecção de várias áreas interessantes, como computação, modelagem matemática e estatística. Durante uma conversa com um de meus amigos, que trabalhava na Ícaro Technologies, uma empresa de tecnologia de informação sediada em Campinas, soube que tinham interesse em formar um centro de excelência para trabalhar com mineração de dados. Inscrevi-me, fui admitido como estagiário, tendo posteriormente sido contratado e onde atuo até hoje”, pontua Lucas, que atualmente já tem seu mestrado concluído na UNICAMP.

A Ícaro Technologies tem como principal foco a integração de serviços em tecnologia de informação, atendendo, em sua maioria, companhias de telecomunicações. Ao lado de seis profissionais, Lucas é responsável por algoritmos de aprendizagem de máquina e análises estatísticas no centro de excelência da empresa e sua intenção é poder ir mais longe, cogitando poder trabalhar, no futuro, em outras empresas no Brasil e ter uma experiência fora do país.

Segundo Lucas Sala, um aluno que já tenha terminado a graduação e pretenda atuar na mesma área profissional em que ele está, poderá receber um salário inicial de R$ 3.500,00, porém, no exterior, poderá alcançar o triplo do valor. Para o ex-aluno do IFSC-USP, é preciso aproveitar o máximo as oportunidades durante a vida acadêmica, porque quando se sai da universidade é que o estudante percebe a superior qualidade de seu instituto, que lhe proporcionou uma ótima formação.

Além disso, ele diz que é importante que todos os alunos façam iniciação científica, mesmo que não pretendam permanecer na academia. “É sempre um diferencial!”, finaliza Lucas.

(Entrevista publicada no livro intitulado “Egressos do IFSC/USP que atuam fora da academia” – por: Prof. Tito José Bonagamba e Rui Sintra-jornalista)

Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

12 de novembro de 2018

Prof. Vanderlei Bagnato é nomeado “Fellow Faculty” na Texas A&M University

O diretor do IFSC/USP, Prof.Vanderlei Bagnato, foi recentemente nomeado Fellow do Instituto Hagler de Estudos Avançados da Texas A&M University (EUA), juntamente com outros oito renomados cientistas que têm contribuído para avanços significativos em pesquisas nas áreas de engenharia, química, física, ciência dos materiais, energia e ciência política.

Entrada do Campus da Texas A&M University

No anúncio oficial da nova classe de docentes, o presidente da Texas A&M University, Michael K. Young, enalteceu o fato das nomeações abrangerem membros da Academia Nacional de Ciências e da Academia Nacional de Engenharia dos Estados Unidos, da Academia Americana de Artes e Ciências e de academias equivalentes em todo o mundo, além das sociedades reais da Inglaterra, Canadá e Austrália: “Mais uma vez, o Instituto Hagler reuniu uma classe de acadêmicos e pesquisadores com qualificações excepcionais. Estes nove membros do corpo docente trabalharão em estreita colaboração com nossos pesquisadores do corpo docente para avançar nas fronteiras da pesquisa acadêmica, para melhorar a reputação da pesquisa da Texas A&M e para apresentar oportunidades transformacionais aos estudantes de graduação e pós-graduação de nossa instituição.”

Cada membro do corpo docente agora nomeado fará parceria com um ou mais departamentos que oferecem cursos de pós-graduação alojados nas 16 faculdades ou escolas da Texas A&M, ou no campus destas universidades, em Galveston – Estados Unidos. O Instituto Hagler fornece bolsas para estudantes de pós-graduação trabalharem com os bolsistas do corpo docente, bem como financiamento para apoiar estudantes de pós-graduação visitantes e pesquisadores de pós-doutorado afiliados aos bolsistas de faculdades.

A cada ano, o Instituto Hagler seleciona seus bolsistas de entre os principais acadêmicos que se destacaram por meio de excelentes realizações profissionais ou reconhecimento significativo. “Esta sétima turma de membros do corpo docente (Fellows) compreende um conjunto diversificado de personalidades que enriquecerá nossos programas de pesquisa e nos permitirá destacar o calibre dos alunos e pesquisadores da Texas A&M para o resto do mundo”, disse, durante o anúncio, o diretor fundador do Instituto Hagler, John Junkins.

A Fellow Faculty entregue ao Prof. Bagnato compreenderá recursos vindos da Universidade do Texas para custear todas suas visitas àquela instituição, bem como recursos adicionais para levar consigo estudantes, pós-doutores e colaboradores para trabalharem em conjunto com ele. Segundo Bagnato, nos próximos quatro anos estará viajando algumas vezes por ano ao Texas para realizar, junto com pesquisadores de lá e com colaboração de pesquisadores do IFSC/USP, diversos trabalhos. “Tenho muitas obrigações com meu IFSC-USP, tanto como pesquisador/professor, mas também como diretor. Mesmo assim, tenho que fazer um esforço para levar este projeto adiante, pois vejo que ele é uma oportunidade para estreitar os laços com o Texas e criar espaços profícuos para meus excelentes parceiros da USP e de outras instituições”.

Sebastião Pratavieira (2º na imagem) e Vanderlei Bagnato (5º na imagem) com membros do Hagler Institute da U. Texas, por ocasião da assinatura da aceitação da “Fellow Faculty”

Estão colaborando com Bagnato, nesta oportunidade, Sebastião Pratavieira, jovem docente e pesquisador contratado pelo IFSC/USP, e a Profa. Dra Cristina Kurachi (IFSC/USP), com os quais serão realizados projetos na área de câncer e detecção precoce de problemas vasculares, com técnicas inovadoras. Além destes, os Dr. Gustavo Telles e Dra. Mônica Caracanhas colaborarão em desenvolvimento de conceitos termodinâmicos para condensados de Bose-Einstein. “É também uma excelente oportunidade para tornar nossa instituição mais internacional”, acrescenta Bagnato.

Tudo indica que a primeira visita do Prof. Bagnato ao Texas ocorrerá no início de 2019, participando em uma série de palestras e na solenidade oficial de posse dos novos Fellows da Universidade do Texas A &M. “ Esta Universidade é uma das maiores escolas de engenharia dos EUA e esta oportunidade vem na hora certa, quando queremos unir física, química, matemática e engenharia em prol de inovações que beneficiarão cursos e atividades no Campus de São Carlos “, diz Bagnato, referindo-se às novas tentativas de ter novas áreas como bioengenharia, física médica e química médica na USP São Carlos.

Veja abaixo os nomeados e as tarefas que os mesmos terão pela frente, a partir de agora:

Vanderlei Salvador Bagnato é professor titular de física e ciência dos materiais da Universidade de São Paulo, do Instituto de Física de São Carlos – Bagnato realizou uma pesquisa significativa em resfriamento a laser, capturando átomos neutros e aplicando os princípios da ótica e lasers em ciências da saúde. Bagnato é membro da Academia Nacional de Ciências, da Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano, da Academia Mundial de Ciências e da Academia Brasileira de Ciências, além de Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico do Brasil. Bagnato colaborará com professores e alunos na Faculdade de Engenharia e na Faculdade de Ciências.

Michael J. Duff é professor emérito de física teórica e investigador sênior de pesquisa no Imperial College, em Londres – A pesquisa de Duff explorou a gravidade quântica, a informática quântica, a teoria das cordas, a teoria M e as teorias unificadas das partículas elementares. Duff é membro da Royal Society of London e detém a Medalha de Ouro e Prêmio Paul Dirac do Instituto de Física, o Prêmio de Distinção para Pesquisa do Texas A&M e uma Medalha de Ouro em Encontro do Colégio Nacional. Duff irá colaborar com professores e alunos no Instituto de Ciências Quânticas e Engenharia.

Yonggang Huang é professor de Engenharia Mecânica, Engenharia Civil e Ambiental e Ciência e Engenharia de Materiais na Northwestern University – Entre os esforços de pesquisa de Huang estão a mecânica de materiais elásticos e manufatura aditiva. Ele desenvolveu circuitos flexíveis com potencial uso em sensores flexíveis, dispositivos microfluídicos e transmissores. Huang é membro da Academia Nacional de Engenharia. Ele detém a Medalha William Prager da Society of Engineering Science, o Prêmio Memorial Gustus L. Larson, da Sociedade Americana de Engenheiros Mecânicos, e o Prêmio de Pesquisa para Cientistas e Acadêmicos dos EUA, da Fundação Alexander von Humboldt. Huang colaborará com professores e alunos da Faculdade de Engenharia.

Cameron Jones é Distinguished Chair de Química na Monash University, Melbourne, Austrália – Jones liderou um grupo de pesquisa no desenvolvimento de facetas da química que procuram refinar as visões existentes sobre estrutura, ligação e estabilidade. Jones detém o prêmio de pesquisa sênior de retorno da Fundação Alexander von Humboldt, é membro eleito da Academia Australiana de Ciências, membro honorário do Magdalen College, em Oxford, Inglaterra, e ganhou o Prêmio Frankland da Royal Society of Chemistry e a Medalha Memorial HG Smith do Royal Australian Chemical Institute. Ele vai colaborar com professores e alunos da Faculdade de Ciências.

Stefan H.E. Kaufmann é diretor fundador e chefe do Departamento de Imunologia no Instituto Max Planck de Biologia Infecciosa, Alemanha – Conhecido pela pesquisa e vacinas contra a tuberculose, Kaufmann é membro eleito do Royal College of Physicians de Edimburgo, membro da Academia de Ciências Leopoldina e membro da Academia de Ciências de Berlim-Brandenburgo. Ele detém o prêmio Gardner Middlebrook Lifetime Achievement, da Becton Dickinson Diagnostic Systems, um prêmio da Fundação Robert Pfleger, do Merckle Research Prize e do SmithKline Beecham Science Prize. Kaufmann irá colaborar com professores e alunos nas faculdades de Medicina Veterinária e Ciências Biomédicas, Medicina, Engenharia e Agricultura e Ciências da Vida, bem como com a Texas A&M AgriLife Research e com a Texas A&M Experiment Station.

Vincent Poor é professor de engenharia elétrica da Universidade de Henry Henry Strater e da Universidade de Princeton, Estados Unidos – A pesquisa em andamento de Poor inclui o avanço rápido do desenvolvimento de tecnologia, como em redes sem fio, sistemas de energia e energia e redes sociais. Poor é membro da Academia Nacional de Ciências e a Academia Nacional de Engenharia, além de membro estrangeiro da Academia Europeia e da Royal Society do Reino Unido. Ele também é membro da Academia Nacional de Inventores e da Academia Americana de Artes e Ciências. Poor colaborará com os professores e alunos da Faculdade de Engenharia e da Faculdade de Ciências.

Robert D. Putnam é professor de Políticas Públicas na Kennedy School of Government, Universidade de Harvard, Estyados Unidos- A pesquisa de Putnam engloba uma série de tópicos, incluindo religião na sociedade, a queda e renascimento da comunidade americana e as lacunas de oportunidade em relação a alcançar o sonho americano. Putnam é membro da Academia Nacional de Ciências e da Academia Americana de Artes e Ciências e é ex-presidente da American Political Science Association. Ele detém o Prêmio Johan Skytte, o maior prêmio que um cientista político pode obter, recebeu a Medalha Nacional de Humanidades do Presidente Obama, em 2012, e é autor de 15 livros. Putnam colaborará com professores e alunos na Faculdade de Artes Liberais.

Andrea Rinaldo é professor de hidrologia e recursos hídricos, e diretor do Laboratório de Eco-Hidrologia da École Polytechnique Fédérale de Lausanne, na Suíça – Rinaldo conduziu pesquisas que levaram a uma teoria de redes fluviais fractais auto-organizadas e de redes de transporte eficiente. Rinaldo é membro da Academia Nacional de Ciências, da Academia Nacional de Engenharia e da Academia Real de Ciências da Suécia. Ele detém o Prêmio de Ciências Hidrológicas da União Geofísica Americana, a Medalha Dalton da União Européia de Geociências, e o Príncipe Sultão Abdulaziz International Water Prize, do Reino da Arábia Saudita. Rinaldo irá colaborar com professores e alunos da Faculdade de Engenharia.

William G. Unruh é professor de física da Universidade da Columbia Britânica, Estados Unidos – Unruh fez contribuições significativas para a relatividade geral e, com Stephen Hawking, refinou os fundamentos da mecânica quântica em relação aos buracos negros. Unruh é membro da Royal Society de Londres e Canadá e é membro honorário estrangeiro da Academia Americana de Artes e Ciências. Ele detém a Medalha Rutherford da Royal Society of Canada, bem como a Medalha Herzberg e a Medalha de Conquista da Associação Canadense de Físicos. Unruh irá colaborar com professores e alunos da Faculdade de Ciências.

O Instituto Hagler de Estudos Avançados foi criado em dezembro de 2010 pela Diretoria de Regentes da Texas A&M University para aproveitar a crescente reputação acadêmica desta Universidade e fornecer uma estrutura para atrair acadêmicos de todo o mundo para nomeações de até um ano. A seleção dos membros do corpo docente inicia-se sempre com indicações do corpo docente de academias nacionais e acadêmicos do calibre do Prêmio Nobel, que se alinham aos pontos fortes e ambições existentes na Universidade.

Sobre a Texas A&M University, ela é uma das principais instituições de pesquisa do mundo, colocando-se na vanguarda através de contribuições significativas para bolsas de estudo e descobertas, incluindo a da ciência e tecnologia. Para o diretor do IFSC/USP “Tão importante como fazer contribuições para a ciência é tê-las reconhecidas e aceitas pela comunidade. Vejo esta fellowship como uma oportunidade de tornar a USP e nosso Instituto ainda mais internacionais, levando com isto o nome de São Carlos ainda mais longe”, conclui Bagnato.

Para saber mais sobre esta Universidade, clique AQUI.

(Colaboração de Kleber Chicrala – CEPOF/IFSC)

Rui Sintra – Assessoria de Comunicação – IFSC/USP

Fale conosco
Instituto de Física de São Carlos - IFSC Universidade de São Paulo - USP
Obrigado pela mensagem! Assim que possível entraremos em contato..