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21 de janeiro de 2014

Pesquisadores desenvolvem novo Espectrômetro de RM

Um novo espectrômetro de ressonância magnética digital está sendo desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP).

Com uma tecnologia que permite sintetizar hardware a partir de software, com base em lógicas programáveis (FPGA), o sistema desenvolvido desde 2010 pelos cientistas do ESPECTROMETRO_2IFSC busca imunidade à obsolescência – daí a sua versatilidade -, permitindo criar tantas quantas as funcionalidades que o usuário pretender, de forma muito mais rápida e eficiente do que com o hardware convencional.

Graças à sua vertente multipropósito, o novo sistema apresenta inúmeras possibilidades para diversos campos de pesquisa. Um dos principais objetivos deste projeto é criar um instrumento que permita o uso de sofisticados equipamentos como, por exemplo, um scanner de MRI, em aplicações em outras áreas da ciência, possibilitando que cientistas desenvolvam experimentos específicos, ou mesmo para o ensino.

Esta possibilidade é, hoje em dia, muito restrita com os sistemas comerciais existentes, pois envolve o aprendizado da operação de tais sistemas em um nível de atuação mais profundo, nem sempre permitido pelos fabricantes daqueles sistemas. Ao controlar diversos tipos de equipamentos da área de RM, o sistema pode ser facilmente customizado para funcionar como um Relaxômetro, um Espectrômetro Analítico de Ressonância Magnética, ou ainda um Scanner de Imagens e Espectroscopia in vivo por Ressonância Magnética.

O Prof. Alberto Tannús, coordenador do CIERMaG – Centro de Imagens e Espectroscopia in vivo por Ressonância Magnética (IFSC) e líder da equipe de pesquisadores que desenvolve o sistema desde 2010, considera este inovador trabalho como revolucionário: Na verdade, ele poderá ser aplicado a uma infinidade de áreas – ciências dos materiais, indústria do petróleo, agronomia, medicina, pecuária, aeronáutica e agricultura, entre outras. Em todas as aplicações foram observadas as necessidades e funcionalidades requeridas principalmente por usuários pesquisadores, de forma que o uso, adaptação ou criação das metodologias de RM específicas para os estudos sejam desenvolvidas em um ambiente amigável e não encontrem obstáculos. Este trabalho completa uma das expectativas do saudoso Prof. Panepucci (IFSC-USP), do completo domínio da tecnologia associada a esta área, salienta Tannús.

O grupo de jovens pesquisadores liderados por Tannús é constituído por cerca de uma dezena de alunos, entre DTI (CNPq) e pós-graduação do IFSC (Capes, CNPq e FAPESP), além de alunos de Iniciação Científica e ITI, sendo que cada um deles tem uma missão específica na construção deste sistema: é como se cada um esteja responsável pela construção de uma peça de um gigante quebra-cabeças, rumo ao mosaico final.

Alberto Tannús sublinha que tem sido um trabalho árduo, mas muito proveitoso, graças ao entusiasmo de sua equipe: Cada integrante da equipe tem uma missão específica. Enquanto um desenvolve e implementa uma linguagem de programação de sequências de pulsos de RM (Linguagem ‘F’), outro está envolvido na criação de um controlador que especifica os atos de correção de campo magnético (subsistema de shimming): outro pesquisador desenvolve as novas funcionalidades do compilador para a Linguagem ‘F’, que promove o ALBERTO_TANNS“diálogo” entre hardware e software e vice-versa, enquanto outro, por seu turno, se dedica à construção e desenvolvimento de um editor específico para a linguagem já descrita, e por aí vai, passando pela criação da edição gráfica (para satisfazer a ambas as gerações de usuários: point-and-click e line-programming), a customização que determina as operações mais complexas ou as mais simples, complementa o pesquisador.

Este último item compreende um dos principais avanços alcançados, pois estabeleceu-se como meta a criação de uma linguagem específica para a programação de sequências de pulsos, seu ambiente de desenvolvimento com editor sensível à linguagem, um compilador para código executável em tempo real, e para múltiplos núcleos de processamento, de um grupo heterogêneo de DSPs que constituem o Espectrômetro Digital do CIERMag.

A abordagem utilizada focaliza também no desenvolvimento de um ambiente de desenvolvimento (IDE – do inglês Integrated Development Environment) que disponibilize aos usuários pesquisadores uma plataforma estável, amigável e sem limitações quanto à usabilidade do sistema, característica raramente encontrada nos sistemas comerciais existentes. Para citar um exemplo, um scanner de Imagens por RM pode constituir uma poderosa ferramenta de pesquisa não limitada ao uso em Diagnóstico Clínico, mas com aplicações nas mais diversas áreas da ciência.

A aplicação em diagnóstico clínico não é, contudo desprezada; pelo contrário, um enorme esforço se fará na sequência deste desenvolvimento para constituir as suites de metodologias de Imagens e Espectroscopia de RM nas mais diversas aplicações em diagnóstico médico. Este esforço contará com recursos de um projeto em contratação com a FINEP e que envolve a participação de uma empresa local, a FIT, e envolve também a colaboração de outro pesquisador do CIERMag, o Prof. Fernando Paiva, que deverá disponibilizar sua experiência de vários anos no uso clínico deste equipamento, além de conhecimento específico das mais modernas técnicas de MRI e MRS.

Na área de agricultura, pode-se destacar a ESPECTROMETRO_3aplicação deste inovador equipamento nos estudos morfológicos de danos em sementes, análise quantitativa de açúcares em frutas e estudos não invasivos do crescimento de raízes, enquanto que as aplicações na indústria do petróleo incidem especialmente na exploração do estudo da dinâmica de fluidos multifásicos e aplicações gerais em química analítica do petróleo e derivados.

Por outro lado, em ciências dos materiais as aplicações vão para estudos morfológicos, por imagem, de propriedades dos materiais, enquanto que na área da aeronáutica as aplicações podem verter sobre a contaminação de materiais compósitos utilizados em aerofólios por substâncias observáveis por RM como querosene, óleo e água).

Por último, na área de diagnóstico clínico, os destaques vão para todas as aplicações envolvendo Imagens e Espectroscopia in vivo, para a obtenção de diagnóstico médico. Em aplicações pré-clínicas, estudos in vivo e ex vivo – em animais e material de biópsia. Além disso, há uma previsão para o desenvolvimento de metodologias de RM específicas prevendo-se igualmente a utilização em autópsias, parte de uma colaboração que o CIERMag tem com outros colaboradores da USP em São Paulo.

A equipe de pesquisadores

Apesar dos grandes avanços nos equipamentos de ressonância magnética, alguns itens continuam precários, se comparados a outros ramos de atividade, como a programação das sequências de pulsos.

Assim, os equipamentos de ressonância magnética, sejam eles para imagem ou para espectroscopia, funcionam baseados na informação fornecida do sistema de spins. Os pulsos de gradientes de campo magnético ou de radiofrequência promovem codificações e ESPECTROMETRO_4excitação no sistema e após terem sido aplicados uma resposta pode ser adquirida e analisada, conforme a aplicação.

Desta forma, a pesquisa em novas sequências de pulsos (associadas a novas metodologias de RM) é uma vasta e importante área de investigação, pelo que a equipe do Prof. Tannús resolveu desenvolver uma API (Application Programming Interface) e um IDE (Integrated Development Environment).

Ambos os subsistemas são compostos por ferramentas especialmente destinadas a pesquisadores e desenvolvedores: a API é uma parte do código do programa que faz a interface com o resto do sistema, ou seja, fornece as funcionalidades para que o espectrômetro seja multipropósito, enquanto o IDE fornece as ferramentas necessárias para o desenvolvimento do próprio experimento de RM incluindo facilidades como as existentes nos ambientes de desenvolvimento de programação, qualquer que seja a linguagem. Assim, pode-se desenvolver os métodos de RM com a possibilidade de se detectar, por exemplo, erros em tempo de programação. O desenvolvimento deste trabalho está sob a responsabilidade do jovem pesquisador Daniel Cosmo Pizetta (Mestrado – CAPES).

O trabalho da equipe do Prof. Tannús abrange ainda a montagem do equivalente gráfico da programação in line da metodologia de RM, que está sob a responsabilidade de Gustavo Vilaça Lourenço (DTI-B – CNPq), e o desenvolvimento da programação textual, compreendida pelo editor sensível à linguagem (linguagem “F”, propriedade do CIERMag) a cargo do pesquisador Eric Fonseca (DTI-B – CNPq), que constrói o interpretador textual da linguagem e o desenvolvimento das ferramentas que irão auxiliar no funcionamento desses interpretador. Esta linguagem conta também com o desenvolvimento contínuo do seu compilador, para o qual novas funcionalidades estão sendo inseridas a todo momento, acompanhando a evolução do próprio hardware, numa combinação notável e original: este é o trabalho de Guilherme Freire (DTI-B – CNPq), que dá continuidade ao trabalho inicial de Felipe Coelho (IC – FAPESP), que desenhou a linguagem e a primeira versão do compilador.MATEUS_JOS_MARTINS

O contínuo desenvolvimento do hardware de todos os subsistemas do espectrômetro, sintetizado de forma digital através de equações de lógica booleana fundamentais, ficou a cargo de um dos membros permanentes da equipe, Dr. Mateus Martins, que juntamente com o Prof. Tannús e o Dr. Edson Vidoto, outro membro permanente, estabeleceram as especificações do sistema e definiram a topologia utilizada. Felipe Coelho agora conclui o desenvolvimento de um sistema de controle de shimming (Mestrado – FAPESP), capaz de permitir através de interação ou automaticamente, que se faça a homogeneização do campo magnético utilizado em qualquer experimento.

Pedro Duarte de Souza (DTI-C – CNPq), outro pesquisador integrante da equipe de Tannús, tem a missão de construir o Front End, que mais não é do que um sistema de comunicação (Hardware e Software) tendo em vista a multiplicidade de aplicações do novo espectrômetro, e assim permitir que o mesmo sistema opere com qualquer intensidade de campo magnético.

Danilo Mendes (Mestrado – CNPq), outro pesquisador da equipe, está responsável pelo desenvolvimento de uma ferramenta multiplataforma para aquisição, visualização, organização e processamento de sinais de ressonância magnética, ou seja, o controle de todo o hardware do espectrômetro. Comumente chamado de “Console”, esta parte do software de controle permite que um operador tenha acesso a todos os níveis de operação de uma determinada metodologia de RM, e permite manipulação de dados resultantes de forma homogênea, característica original em equipamentos dessa natureza.

Uma importante contribuição que deverá integrar o console do sistema é parte do trabalho de Heitor de Bittencourt (IC – FAPESP), que desenvolve um sistema para simulação da ação de pulsos de RF combinados com gradientes de campo magnético sobre o sistema de spins: trata-se de uma poderosa ferramenta de investigação, que permitirá, por exemplo, que os pesquisadores desenhem Pulsos Adiabáticos para suas próprias aplicações.

GRUPO_CIERMAG

Este é, resumidamente, um dos importantes trabalhos de pesquisa que estão sendo desenvolvidos pelo CIERMag, uma equipe do IFSC que, tal como as restantes do Instituto, está unida em redor do desenvolvimento da ciência e inovação nacional.

Assessoria de Comunicação

21 de janeiro de 2014

Competição para Jovens inovadores

Foi lançada a primeira edição brasileira dos prêmios MIT Techonology Review Inovators Under 35, uma parceria entre a Universidade de São Paulo (USP) e o Massachusetts Institute of Technology (MIT).

MITO prêmio em questão tem como principal objetivo identificar os melhores talentos, com menos de 35 anos, no que diz respeito à inovação, e que buscam solução para problemas reais através da tecnologia. O perfil dos participantes é de jovens com grande potencial que, através de suas pesquisas, estão revolucionando os setores onde trabalham.

Até dia 27 de janeiro, através do endereço eletrônico do evento, qualquer pessoa poderá indicar algum nome para concorrer ao prêmio. Dez ganhadores serão escolhidos e premiados. Os vencedores das edições regionais serão automaticamente indicados para participar da competição global, realizada em Boston (Cambridge, campus do MIT).

Para informações detalhadas sobre a competição, acesse o SITE OFICIAL do evento.

Assessoria de Comunicação

17 de janeiro de 2014

Escola de Verão Jorge André Swieca (UFPE)

Entre os dias 27 de janeiro e 7 de fevereiro, ocorrerá a XIV Escola de Verão Jorge André Swieca de Ótica Quântica e Óptica Não Linear nas dependências da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em Recife.

Escola_de_Vero_OticaTendo como público-alvo estudantes de pós-graduação e jovens pesquisadores, o principal objetivo do encontro é promover o entendimento da fronteira atual na grande área de óptica quântica e não linear.

Na programação constam exposição de pôsteres, mini cursos e palestras, sendo que quatro delas serão ministradas pelos docentes do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Vanderlei Salvador Bagnato, Cleber Renato Mendonça e Luís Gustavo Marcassa.

Os interessados em se inscrever para o evento devem acessar o endereço eletrônico https://sec.sbfisica.org.br/eventos/evjas-oq/xiv/sys/index.asp. As taxas variam entre R$85,00 e R$260,00.

Para informações adicionais, basta acessar o site oficial do evento.

Assessoria de Comunicação

16 de janeiro de 2014

4th International Nuclear Chemistry Congress

Entre os dias 14 e 19 de setembro deste ano, na praia de Maresias (São Sebastião-SP), ocorrerá a 4ª edição do International Nuclear Chemistry Congress (INCC). Essa é a primeira vez que o evento (de periodicidade trienal) será realizado no Brasil, sendo que suas edições anteriores ocorreram na Turquia (2005), México (2008) e Itália (2011).

INCC-BrasilA chamada para o envio de resumos teve início em 1º de novembro, sendo a data limite para envio 31 de março. A notificação de aceitação dos resumos será divulgada em 15 de maio e o prazo final para a entrega de manuscritos completos será em 19 de setembro.

As inscrições para o evento ainda não estão abertas, mas serão feitas on-line, através do endereço http://www.acquacon.com.br/4thincc/registration.php

O evento contará com palestrantes nacionais e internacionais, estes últimos vindos do Canadá, Rússia, Slovenia, China, Chile, Itália, México, Portugal, Áustria, Estados Unidos, entre outros países.

Os principais temas de discussão no evento serão Radiochemistry, Radiation Chemistry, Radioanalytical Chemistry, Education in Nuclear Chemistry, Radiopharmaceutical Chemistry, Radioecology and Geochemistry, Radiation Protection, Nuclear and Related Techniques e Nuclear Reactors.

Mais informações estarão disponíveis no site do evento e serão oportunamente divulgadas neste espaço.

Assessoria de Comunicação

15 de janeiro de 2014

Votação para o concurso de fotografias da OBF

Encontra-se aberto o período de votação para o concurso de fotografias e de ilustrações das Atividades Paralelas da OBF – Olimpíada Brasileira de Física, uma atividade que tem o objetivo de estimular todos os alunos que participaram das provas da OBF-2013 a despertarem para a Física e para a ciência em geral, através da arte.foto_site_ifsc-400

Além de atividades para os alunos, há também atividades para os professores cadastrados.

As Atividades Paralelas da OBF são coordenadas pela Dra. Wilma Barrionuevo e pelo Prof. Euclydes Marega, ambos do Grupo de Óptica do IFSC, os quais trabalharam durante todo o ano de 2013 para garantir a organização e a logística de divulgação, orientação e recebimento das largas dezenas de trabalhos inscritos que foram enviados por escolas de todo o Brasil, a maioria dos quais com bastante qualidade artística e científica.

O tema das Atividades Paralelas de 2013 foi Fontes Renováveis de Energia, que conta com um concurso de ilustrações sobre o tema proposto, um concurso de fotografias com tema livre e, também, um desafio de física, que consistiu em experimento realizado por equipes de alunos coordenados por um professor.

A votação está sendo realizada na página da OBF, do Facebook, sendo que nos próximos dias as ilustrações serão também exibidas em painéis no interior do IFSC.

A votação dos trabalhos, que se espera seja representativa da comunidade científica e da comunidade em geral, vai ajudar a que os alunos se sintam estimulados , dando maior visibilidade às atividades de difusão científicas realizadas dentro de nosso Instituto.

Clique AQUI para entrar na página de votação:

Assessoria de Comunicação

14 de janeiro de 2014

Novo reitor da USP toma posse

O Prof. Marco Antonio Zago tomará posse como novo reitor da USP, para o quadriênio 2014-2018, no próximo dia 25 de janeiro (sábado), às 16h, em cerimônia que será realizada no Auditório “Ulysses Guimarães”, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.

Zago foi nomeado pelo governador Geraldo Alckmin no dia 26 de dezembro, juntamente com o Prof. Vahan Agopyan, que exercerá a função de vice-reitor da Universidade. A chapa formada por Zago e Agopyan foi a mais votada na eleição realizada no dia 19 de dezembro, com 1.206 votos e encabeçava a lista tríplice encaminhada ao governador.

Marco Antonio Zago é professor titular da USP desde 1990, graduou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (1970), obteve títulos de mestre e de doutor em Clínica Médica pela mesma faculdade, respectivamente, em 1973 e 1975. É docente em dedicação exclusiva desde 1973, tendo realizado o pós-doutorado no Nuffield Department of Clinical Medicine, na Universidade de Oxford. Dentre outros cargos, foi presidente do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) entre 2007 e 2010. Desde 2010, era pró-reitor de Pesquisa da USP.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação

14 de janeiro de 2014

Prazo final para envio de resumos

Encerra-se no dia 20 de fevereiro o prazo para envio de resumos para o 17th Brazilian Workshop On Semiconductor Physics (17th BWSP).

Organizado pelos Profs. Drs. Edson Vernek e Fabrício Macedo de Souza e pelos secretários Tomé Mauro Schmidt e Gerson Ferreira, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Minas Gerais, o evento bienal trará palestras sobre diversos temas da física de semicondutores, tais como informação quântica, spintrônica, nanotubos de carbono e grafeno, isolantes topológicos e estruturas de baixa dimensionalidade, entre diversos outros tópicos deste campo de pesquisa.

Na edição deste ano, que decorrerá entre os dias 3 e 8 de maio, na cidade de Uberlândia, os docentes do Instituto de Física de São Carlos, Profs. Drs. Carlos Egues e Guilherme Sipahi, integram o comitê da programação do Workshop, enquanto o Prof. Dr. Eduardo Ribeiro Azevêdo, também da nossa Unidade, está confirmado como palestrante convidado.

Juntamente com os docentes Carlos Egues e Guilherme Sipahi, também fazem parte do comitê da programação do evento os seguintes professores: Alexandre Reily Rocha (UNESP-SP), Caio Lewenkopf (UFF), Jose Roberto Iglesias (UFRGS), Rodrigo Capaz (UFRJ) e Sergio Ulloa (Ohio University).

Além do Prof. Eduardo Azevêdo, também ministrarão palestras os seguintes docentes: Alberta Bonanni (Austrália), Andrei Bernevig (Estados Unidos), Benedikt Scharf (Estados Unidos), Eva Andrei (Estados Unidos), Fernando Gonzales-Zalba (Reino Unido), Jeffrey Neaton (Estados Unidos), Klaus Ensslin (Suíça), Luis Foa Torres (Argentina), Luiz Gustavo Cançado (Brasil), Mônica A. Cotta (Brasil), Nancy Sandler (Estados Unidos), Nuno Peres (Portugal) e Stephen Patrick Walborn (Brasil).

As inscrições antecipadas para o 17th Brazilian Workshop On Semiconductor Physics devem ser realizadas até o dia 3 de abril.

Para obter mais informações, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

14 de janeiro de 2014

IME lança Programa de Verão

Entre 6 IMEde janeiro e 14 de fevereiro do corrente ano, o Instituto de Matemática e Estatística (IME/USP) realizará a 42ª edição do Programa de Verão.

No curso, que é aberto, inclusive, à comunidade externa, serão oferecidos cursos de difusão cultural e disciplinas de pós-graduação. O público-alvo principal é constituído por estudantes ou profissionais interessados em complementar sua formação ou em realizar pós-graduação, e estudantes de pós-graduação interessados em completar créditos.

Para se inscrever e obter maiores informações, basta acessar o site oficial do evento, através do endereço eletrônico http://www.ime.usp.br/verao/ As inscrições serão finalizadas conforme as vagas forem preenchidas.

Os participantes receberão certificados de participação.

Assessoria de Comunicação

13 de janeiro de 2014

A física nas aeronaves

“Como é possível que um avião voe?”, você já deve ter se perguntado. Afinal de contas, a maioria de nós sabe que, quando um objeto é mais pesado que o ar, a tendência é que ele fique quietinho no chão. No entanto, a curiosidade que sempre moveu os homens foi uma das responsáveis por ter feito com que ele, ao longo do tempo, acumulasse conhecimentos dos fenômenos da natureza e, através deles, criasse tecnologias e máquinas capazes de fazer algumas “mágicas”, entre elas, a de que um objeto tão pesado (um avião comercial pesa em torno de 227 toneladas) fosse capaz de permanecer nos ares.

Chico-avioNesse aglomerado de conhecimentos, as leis da física tiveram grande importância para que mágicas como essa pudessem ser realizadas. No caso das aeronaves, as três leis de Newton, que descrevem os movimentos dos objetos em termos de forças, foram de fundamental importância. Descobriu-se, em primeiro lugar, que existem duas forças com as quais precisamos “lutar” para conseguir voar: a força da gravidade, que faz com que os corpos caiam e mantenham-se “presos” ao chão, e as forças de atrito, que fazem os corpos parar e são sempre contrárias à direção de qualquer movimento. “No caso de um avião em contato com o ar, a força de atrito, também chamada de força de arrasto, impedirá que ele se mova para frente. Essa força aumenta proporcionalmente à velocidade do corpo, ou seja, quanto mais rapidamente ele se deslocar, maior será o atrito por arrasto”, explica o docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Francisco Eduardo Gontijo Guimarães.

Vencer a força de atrito é tarefa da força de propulsão, que deve ser grande o suficiente para mover o avião para frente, uma tarefa que caberá às hélices e turbinas do avião. Já para “competir” com a gravidade, entra a força de elevação, uma ação que será realizada nas asas da aeronave. “Quando o ar é ‘cortado’ pela asa, parte dele vai para cima da asa e o restante para baixo. Devido à geometria aerodinâmica da asa, há diminuição da pressão atmosférica em cima da asa em relação à pressão embaixo dela. É a maior pressão de baixo para cima, portanto, que supera a força da gravidade e que mantém o avião suspenso no ar”, elucida o docente.

A explicação física desse fenômeno é dada pelo Princípio de Bernoulli, que, entre outras coisas, afirma que quanto maior a velocidade de um fluido (o ar, neste caso) por uma superfície (a asa do avião), menor é a pressão que ele exerce sobre essa superfície. Por causa disso, a pressão pelo ar embaixo da asa é maior do que a exercida em cima dela.

Outra lei que explica a capacidade de voar do avião é a famosa 3ª lei de Newton, a Lei da Ação e Reação. Uma vez que a superfície curva das asas do avião joga o ar para baixo, ele reage sobre a asa e exerce uma força no sentido vertical sobre a mesma. “Esse princípio é o que permite, inclusive, que os pássaros voem. Eles empurram o ar para baixo e a reação do ar empurrado é exercer uma força sobre as asas dos pássaros”, explica Francisco. “Na realidade, a Ação e Reação acaba tendo papel tão importante quanto o Princípio de Bernoulli”.

Decolagens, aterrissagens e turbulências

Apertem os cintos, hora da decolagem! Agora, o avião fará movimentos para cima e para o lado. É quando os flaps, pequenas asas móveis que ficam na parte de trás das asas e da cauda do avião, entram em ação, e alteram a sustentação e o arrasto da aeronave, permitindo que ela se mova em direções diferentes, ou seja, para cima, para os lados e, inclusive, para baixo. “Um bom piloto deve saber movimentar bem os flaps, para que os movimentos desejados sejam feitos na hora correta”, acrescenta Francisco.

Chico-aeronave-1Feita a decolagem, o piloto fará com que o jato comercial atinja a altura máxima (também conhecida pela expressão “voo de cruzeiro”), geralmente, de 10 mil metros, e a velocidade máxima, em torno de 1.000 Km/h. Isso não é por acaso! Quando o avião ultrapassa essa altura, estará num local com menor pressão atmosférica e temperatura e, portanto, gastará menos combustível para manter a nave no ar. “Na altura de 10 mil metros, a força de atrito será menor e a injeção de combustível na turbina ou no motor do avião é menor, também. Por isso, essas altura e velocidade são as que a grande maioria das grandes aeronaves permanece”, acrescenta Francisco.

Chega, então, o momento em que o avião manterá velocidade e altura constantes (pelo menos essa é a impressão dos passageiros). Novamente, as forças físicas entram em ação para que a aparente tranquilidade do voo seja mantida. Para que isso ocorra, as forças de impulsão e de elevação devem superar a da gravidade, e a força das turbinas deverá ser maior do que aquela exercida pelo atrito do avião com o ar. “As forças que fazem o avião voar e se deslocar para frente devem ser iguais ou maiores que as forças que fazem os objetos cair e parar”, explica o docente.

Porém, quando ocorre o desequilíbrio entre as forças que atuam para que o avião esteja no ar é que entra em cena a famosa (e temida) turbulência. “Nesse momento, o avião perde momentamente a sustentação e as mudanças abruptas de sustentação fazem com que ele chacoalhe”, diz Francisco.

Por que o avião cai?

Com um bom piloto, dificilmente um avião cairá. Sabe-se que os mais graves acidentes de avião (quem não se lembra do Airbus da TAM que não conseguiu brecar ou da aeronave que caiu no Oceano Atlântico voando do Brasil para França) foram causados por uma sucessão de falhas humanas. Mesmo que uma das turbinas de uma aeronave pare de funcionar, isso não será o suficiente para derrubá-la. O que pode levá-la ao solo antes da hora, no entanto, é justamente que o equilibro entre as principais forças atuantes no avião (gravidade, atrito, propulsão e elevação) seja perdido. “A maior parte dos acidentes ocorre ou durante a decolagem ou durante a aterrissagem. Isso porque, nesses dois momentos, todas as quatro forças estarão em sua potência máxima, e todos os materiais dos quais é feito o avião terão que resistir à grande ação e impacto delas”, explica Francisco.

O voo dos foguetes

Pensar no funcionamento dos foguetes é mudar um pouco a trajetória da conversa. Isso porque estes se deslocam apenas no sentido vertical (e não também horizontal, como é o caso dos aviões). Portanto, a única força com que precisam lutar é praticamente a da gravidade.

Com isso em mente, e também se levando em conta que a altura que o foguete alcançará será muito maior do que a do avião, as turbinas do primeiro devem ter potência suficiente para superar uma altura na qual a força da gravidade nem exista mais. “O foguete precisa decolar numa velocidade específica; é preciso atingir a ‘velocidade de escape’, que poderá romper a ação da gravidade. São velocidades altíssimas, superiores à velocidade do som”, explica Francisco.

Chico-aeronave-2Enquanto nos aviões as turbinas são as responsáveis pelo impulso, nos foguetes serão os jatos, localizados em sua parte inferior. Nesse caso, nenhuma asa aerodinâmica está presente, uma vez que somente a força de impulso será necessária para colocá-lo no ar. Assim, os jatos, ao jogarem o ar para baixo, impulsionam o foguete para cima (Lei da Ação e Reação, novamente). “Essa é a principal força que age tanto no voo de foguetes, aviões e planadores, como também no voo dos pássaros e, inclusive, das pipas”, diz Francisco.

No geral, a aerodinâmica é a ciência estuda o movimento dos objetos no ar e explica todos esses fenômenos e dá respostas para que tudo isso funcione da melhor maneira possível. “Ela é a ciência que tende a minimizar os efeitos das forças de atrito e arraste. Não é qualquer formato de asa que permite o voo de um objeto ou que minimiza os atritos com ar. Quando um corpo se move num fluido, ele ‘rasga’ esse fluido e empurra o ar para o lado, que é quando este, por sua vez, reage e acaba impulsionando o corpo ou objeto para trás”, explica Francisco.

Nesse cenário governado por leis da física, não seria preciso dizer que o papel do próprio físico e dos engenheiros para a evolução e constante melhoramento de aeronaves é de suma importância. Já existe um grande conhecimento sobre (praticamente) todos os princípios que governam das mais simples às mais complexas aeronaves. Portanto, os estudos atuais que mais ganham destaque nesse contexto é o de desenvolvimento de novos materiais. “No próprio IFSC, muitos pesquisadores realizam estudos para entender, conhecer melhor e, inclusive, desenvolver novas propriedades de diversos materiais que sejam mais leves e resistentes do que os atualmente utilizados, inclusive, para construção de diversas aeronaves”, conta o docente. “Para se fazer a ‘carcaça’ de novos aviões, por exemplo, a fibra de carbono é um dos materiais candidatos, além de ligas leves alumínio ou diferentes tipos de polímeros”.

Com diversas pesquisas caminhando nesse sentido, esse fato só vem reforçar que, de fato, o céu não é o limite, mas a física pode ser, caso os estudiosos (ou até mesmo os pilotos das aeronaves) não a conheçam bem. Um melhor entendimento sobre seus princípios, no entanto, possibilitará voos muito altos, inclusive intelectualmente.

Assessoria de Comunicação

10 de janeiro de 2014

Abertura de concurso para docentes

Estão abertas, até o próximo dia 18 de fevereiro, as inscrições para o concurso de títulos e provas para o preenchimento de 1 (uma) vaga para Professor Doutor no Departamento de Física dos Materiais e Mecânica do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF/USP), na área de física teórica e experimental, aplicada à tecnologia do petróleo e gás, nas áreas de magnetismo e materiais magnéticos, materiais e dispositivos semicondutores e simulações em sistemas moleculares. A vaga é para o campus USP/Santos, sendo o vencimento de R$9.184,94.IF-USP-logo

Também estão abertas as inscrições para o concurso de títulos e provas para o provimento de 1 (uma) vaga de Professor Titular, em regime de dedicação integral à docência e à pesquisa (RDIDP), para o Departamento de Física dos Materiais e Mecânica, na área de Física dos Materiais, também para o Instituto de Física (IF/USP). Para este concurso, as inscrições poderão ser feitas até 3 de março deste ano. O vencimento para o cargo é de R$13.653,62.

As inscrições para ambos os concursos podem ser feitas através do endereço eletrônico

http://web.if.usp.br/ataac/node/1920

Para acessar os editais das respectivas vagas, publicados no Diário Oficial, clique aqui e aqui.

Assessoria de Comunicação

9 de janeiro de 2014

Prof. Valter Luiz Líbero é reconduzido à direção

O docente do IFSC, Prof. Dr. Valter Luiz Líbero, foi reconduzido no cargo de diretor do CDCC – Centro de Divulgação Científica e Cultural da USP, para mais um mandato de dois anos. Esta designação foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo, datada de 28 de dezembro de 2013.CDCC100

O Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC) da Universidade de São Paulo localiza-se no centro da cidade de São Carlos, encontrando-se instalado em um prédio histórico, construído em 1902 pela Società Dante Alighieri, e adquirido em 1985 pela USP. Integra ainda o CDCC, o Observatório Astronômico, o Centro de Divulgação da Astronomia, (CDA), cujo prédio está instalado na Área-1 do Campus USP – São Carlos.

O objetivo principal do CDCC é estabelecer um vínculo entre a Universidade e a Comunidade, facilitando o acesso da população aos meios e aos resultados da produção científica e cultural da Universidade. Para que essa meta seja atingida, o CDCC promove e orienta atividades que visam despertar nos cidadãos – em especial nos jovens – o interesse pela ciência e pela cultura, além de colaborar na formação dos estudantes de Licenciatura VALTER_LIBERO_1em Ciências Exatas, do Campus USP – São Carlos, repassando a eles a experiência que surge da execução de seus projetos.

Valter Luíz Libero Possui Bacharelado, Mestrado e Doutorado em Física pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP) e tem experiência na área de Física, com ênfase em propriedades magnéticas, atuando principalmente nos modelo de Anderson, Kondo e Heisenberg, utilizando o Grupo de Renormalização Numérico e a Teoria do Funcional da Densidade.

Assessoria de Comunicação

8 de janeiro de 2014

IFSC alcança destaque internacional

Os trabalhos desenvolvidos pelos pesquisadores e docentes do IFSC no decurso do ano 2013 resultaram numa exposição positiva da imagem da Instituição e na disseminação sao-paulodos resultados de inúmeros trabalhos inovadores realizados nos laboratórios de nosso Instituto, no ano que findou: grande parte desses trabalhos farão parte integrante de um livro que está sendo elaborado pela Diretoria do IFSC, que espelha o quanto o Instituto fez em prol da sociedade, tendo como parâmetros, nessa publicação, o período compreendido entre os anos de 2010 e 2014.

Sendo certo que o IFSC tem conquistado, ao longo do tempo, uma atenção crescente das mídias local, regional e nacional, tornou-se igualmente notório que a mídia internacional tem, gradativamente, voltado sua atenção para o IFSC, atingindo-se um índice informativo apreciável sobre o trabalho que se fez no nosso Instituto, principalmente em 2013.

Nos últimos dias de 2013 promovemos uma pesquisa tanto quanto possível atenta sobre o número e a qualidade das matérias que suscitaram um maior interesse da imprensa internacional generalista, com um resultado encorajador para o IFSC: muitas notícias foram veiculadas por mídias sediadas nos continentes europeu, americano (norte e sul), africano e asiático, este último constituindo uma surpresa.

Dos temas mais abordados, os destaques foram, por ordem decrescente: A Arma Inteligente (3), Novo Método para Diagnóstico de Leucemia (2) e Novo Biossensor Detecta Pesticida na Água e em Alimentos (1). Por outro lado, algumas matérias relacionadas à Óptica e Fotônica do IFSC constituíram outro destaque que não pode ser omitido.

No capítulo dedicado à matéria A Arma Inteligente, coube à TVI – TELEVISÃO INDEPENDENTE (PORTUGAL) fazer um destaque escrito em seu site. Todavia, os portugueses também manifestaram interesse pela matéria dnNovo Método para Diagnóstico de Leucemia, nomeadamente através do site ZAP , bem como por intermédio do prestigiado jornal de âmbito nacional DIÁRIO DE NOTÍCIAS . Esta matéria não despertou apenas o interesse dos europeus, já que no Peru o tema também foi destaque no site PERU.COM, bem como em África, através do jornal DIÁRIO ANGOLANO.

Já no que diz respeito ao tema Novo Biossensor Detecta Pesticida na Água e em Alimentos, esse parece ter sido o que despertou um maior interesse na mídia internacional. Além de órgãos de informação pertencentes a países mais desenvolvidos, localizados nos continentes europeu e americano, a matéria suscitou o interesse de grandes mídias asiáticas, certamente por ser um tema de interesse particular para as políticas agrícolas locais, onde a agricultura familiar e corporativa ainda predomina.

Assim, e começando pelos EUA, a matéria foi veiculada no MIAMI – USA, bem como no TRUTHOUT e no ADN – DISCOVERY (em idioma espanhol), enquanto no Canadá a mesma matéria foi postada no INNOVATION TORONTO. Já na América do Sul e América Latina, o tema suscitou o interesse no México, através do site INFO 7, bem como no Peru, por intermédio do portal CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Na Europa, o GIZMAG, do Reino Unido, abordou esse assunto, tendo acontecido o mesmo na França, através do portal INFOHIGHTECH.

Xinhua-News-Agency-Times-Square-LED-BillboardFinalmente, vamos ao destaque dado para esta matéria pela mídia asiática. Na China, o tema foi difundido nacionalmente pela agência governamental chinesa XINHUA, tendo sido publicado no CHINA.ORG, (em idioma espanhol) e no IOT CHINA (dois dos portais locais mais lidos), enquanto no Vietname o referido trabalho do IFSC – UFMT foi noticiado pelo VIETBAO24H, KKS e CITY NEWS – VIETNAM.

Também uma chamada especial na atenção que foi dada pela mídia internacional sobre o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Óptica do IFSC, nomeadamente através do DIGITAL EDUCATION, do Reino Unido, do PR WEB, FREENEWSPOS e USA TODAY , todos dos Estados Unidos, bem como uma interessante entrevista do Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, abordando aspectos da ciência no site MÁS CIÊNCIA, do Chile.

Sabe-se o quanto se torna difícil monitorar matérias jornalísticas publicadas nas mídias eletrônicas, principalmente devido à sua rápida disseminação por portais, blogs e microblogs, que geram, por sua vez, milhares de palavras-chave. Todavia, essa multiplicidade de difusão torna-se benéfica: em primeiro lugar, para o objeto da divulgação – seja ele personalidade ou instituição -, e em segundo lugar (e principalmente) para o público que, sem qualquer tipo de barreira – de forma completamente livre -, consegue acessar as informações de forma rápida e gratuita.

Assessoria de Comunicação

6 de janeiro de 2014

Revista Cultura e Extensão USP

A Revista Cultura e Extensão USP, publicação semestral da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP, está selecionando artigos para sua 11ª edição.

Docentes e pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras que possuam projetos de extensão universitária nas diversas áreas do conhecimento podem participar.

O objetivo da publicação é abrir espaço para pesquisadores e coordenadores de projetos desenvolvidos junto à comunidade para que discorram sobre seu trabalho nessa área, em uma linguagem acessível ao público.

Os trabalhos devem ser enviados por email, para revistacultext@usp.br, até 31 de janeiro. As normas estão disponíveis no SITE DA REVISTA da revista.

Assessoria de Comunicação

6 de janeiro de 2014

Chamada de propostas de cooperação com University of Manchester (UK)

A FAPESP e a University of Manchester (UK) lançam a primeira chamada pública de propostas para intercâmbio de pesquisadores, no âmbito do acordo de cooperação científica entre as duas instituições, em todas as áreas do conhecimento.

A chamada está aberta a pesquisadores responsáveis por auxílios à pesquisa FAPESP vigentes nas seguintes modalidades: Auxílio à Pesquisa – Regular, Projeto Temático, Jovens Pesquisadores em Centros Emergentes, Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID), Programa de Melhoria do Ensino Público, Programa de Pesquisa em Políticas Públicas e Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE), sendo também elegíveis para submissão de propostas os pesquisadores principais de Projetos Temáticos, CEPIDs e PITEs.

A FAPESP e a University of Manchester financiarão, cada uma, o equivalente a até £10.000,00 anuais por proposta, com a finalidade de cobrir despesas de mobilidade, sendo que a duração máxima de cada projeto é de 24 meses, não prorrogáveis.

O prazo limite para a submissão de propostas termina no dia 24 de março de 2014.

(Com informações da Agência FAPESP)

Assessoria de Comunicação

6 de janeiro de 2014

FAPESP lança nova chamada

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), em parceria com o Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) da França, lançou nova chamada para seleção de propostas de intercâmbio de pesquisadores do Brasil e França para o biênio 2014-2015.

Pela FAPESP, poderão se inscrever pesquisadores responsáveis por projetos vigentes nas modalidades de Auxílio à Pesquisa Regular e Projetos Temáticos, ou nos programas de apoio a Jovens Pesquisadores, Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) e Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE). Pesquisadores Principais de Projetos Temáticos, CEPIDs/RIDCs e PITEs vigentes também são elegíveis para submissão de propostas.

As duas instituições apoiarão cada uma das propostas com recursos de até € 4 mil anuais, pela vigência estabelecida na concessão, destinadas a despesas de mobilidade (passagens), diárias e seguro-saúde.

Os interessados devem enviar suas propostas até 29 de janeiro de 2014.

Informações detalhadas através do endereço www.fapesp.br/8358

Assessoria de Comunicação

2 de janeiro de 2014

Um olhar após quatro anos: desafios para o futuro

Mais do que fazer uma retrospectiva da evolução do Instituto de Física de São Carlos nos últimos quatro anos, o certo é que o ponto principal de todo o avanço foi focado no conjunto de pessoas que formam a comunidade do IFSC. Tudo isso atendendo à sua principal missão, que é a formação de profissionais através dos cursos de graduação e pós-graduação, que estão diretamente conectados à pesquisa na fronteira do conhecimento.HER2

O que se concretizou nestes últimos quatro anos foi a criação de ambientes que desafogassem os exíguos espaços de trabalho que havia no Instituto, de modo a permitir que os pesquisadores tivessem condições de aprimorar ainda mais o trabalho inovador, angariar mais projetos e captar mais recursos para investir em novos equipamentos científicos: Todo esse trabalho irá beneficiar aos nossos alunos de Pós-graduação, com importantes desdobramentos na formação dos estudantes de Graduação, que se beneficiarão de estruturas modernas para terem suas aulas, ou iniciarem seus trabalhos de iniciação científica, salienta o Diretor do Instituto, Prof. Dr. Antonio Carlos Hernandes.

Em 2016 o IFSC chegará a 16.500 m2 de laboratórios de pesquisa na Área-2 do Campus USP São Carlos, o que trará como benefício complementar a liberação de aproximadamente 2.500m2 na Área-1 do campus para a expansão e melhoria dos laboratórios já existentes: dirSerão acrescentados 19.000 m2 de área para a pesquisa: ou seja, o dobro do que o IFSC tinha em 2010: Dobraremos em área construída em 2016, 2017. Foi um esforço de todos para se atingir essa meta, frisa Hernandes.

Atividades para a graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão, relações internacionais, ex-alunos e outras de caráter administrativo, são inúmeros os exemplos de trabalhos realizados. Entretanto, para o diretor do IFSC, a Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos – a SIFSC – é um exemplo de mudança de como agir e atuar em prol da instituição: A SIFSC tem proporcionado um tipo de experiência inovadora, ao integrar alunos de Graduação e Pós-Graduação. Adicionalmente, tem a capacidade de treiná-los a organizar grandes eventos acadêmicos e científicos. A SIFSC tem a participação de mais de 500 pessoas. Essa integração entre estudantes faz com que eles melhorem todo o seu processo de formação individual, estimulando também a cooperação, organização e trabalho em equipe, completa o diretor do Instituto.uni

Por outro lado, como forma de atrair novos talentos para o Instituto, outro destaque vai para o programa Universitário por Um Dia, uma iniciativa que nos últimos quatro anos atraiu a visita de mais de onze mil alunos oriundos de centenas de escolas do ensino médio, de forma diária. Mais do que assistirem a um show de física, este programa proporcionou aos jovens estudantes e a seus professores um entendimento sobre a forma como funciona uma universidade, transmitindo-lhes conceitos, informações importantes e contaminando-os com o “bichinho da descoberta”.

Desafios

A Internacionalização tem sido também uma das principais apostas que a USP e o IFSC tem feito nos últimos anos, envolvendo principalmente os seus estudantes, inclusive com o apoio das agências de fomento à pesquisa. Embora o intercâmbio tenha aberto o horizonte aos nossos alunos, enviando-os para universidades no exterior e recebendo alunos estrangeiros para estágios no IFSC, a opinião de Antonio Carlos Hernandes é que existe um espaço importante, talvez fundamental, que precisa ser preenchido – O domínio da língua inglesa, principalmente para os alunos de Pós-Graduação: Há necessidade urgente de começar a ter cursos de inglês para esses alunos. Temos laboratórios de primeira linha, mas o curso de Pós-Graduação está amarrado nessa barreira do domínio da língua inglesa e isso é prejudicial em termos científicos; em certa medida, essa deficiência promove a evasão, embora ela não seja o mais importante, comenta Hernandes.

Para o diretor do Instituto, o importante – e preocupante – é que da forma como a Universidade está engessada, promove-se a evasão, desmotiva-se e destrói-se o sonho dos alunos de excelência. Embora o IFSC tenha aumentado exponencialmente a mobilidade internacional de seus alunos, o fato é que a implantação de cursos de inglês ainda não aconteceu: Infelizmente, não conseguimos propor novas ideias, conceitos e metodologias perante a USP, apenas sinalizamos esse “gap” e conseguimos apenas que a UniversidadeHER3 percebesse essa necessidade, lamenta o diretor do IFSC.

Na área da educação, o principal desafio para o futuro é a reestruturação do processo de ingresso nas carreiras do IFSC, que passa necessariamente por uma reestruturação da própria USP. Para Hernandes, é necessário que haja agilidade na atualização dos currículos de formação dos alunos e flexibilização de todo o processo, sem que com isso se pense em encerrar o vestibular, que seria um erro enorme. No entanto, a consequência dessa falta de reestruturação tem sido a evasão registrada na USP, que no IFSC tem sido bastante significativa: O que a USP e o IFSC devem fazer é permitir que, para além das vagas no vestibular, se criem outros mecanismos: por exemplo, convidar alunos de excelência para ingressarem em nossos cursos, que é um método que se pratica em algumas das mais importantes universidades do mundo. Esses convites podem ser feitos por avaliações em programas e escolas – como, por exemplo, nas olimpíadas ou através de nossa Escola de Física Contemporânea (IFSC). No nosso caso, os alunos ficariam um ano no IFSC e, de acordo com as avaliações ficariam efetivados como alunos, sublinha Hernandes. Para o diretor do IFSC, essas sugestões e ideias devem ser discutidas e colocadas como tema principal para que se chegue a um bom porto: Não dá para continuar a manter os cursos de bacharelado com um curriculum de conteúdo defasado e engessado, finaliza o docente.

Assessoria de Comunicação

2 de janeiro de 2014

Artigo de professor do IFSC recebe grande número de acessos

No Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), pesquisadores já trabalham no desenvolvimento e aprimoramento de uma nova tecnologia que, num futuro próximo, poderá revolucionar o funcionamento de computadores, televisores, lâmpadas e outros objetos que necessitam de circuitos elétricos e magnéticos para o seu funcionamento.

Terras-rarasO docente do Grupo de Óptica (GO) do Instituto, Euclydes Marega Jr., em parceria com o docente da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Younes Messaddeq, recentemente publicou um artigo , que já contabiliza mais de 120 acessos em 15 dias, no qual descreve uma novo método para co-dopagem de vidros óxidos amorfos (sem forma definida), que carregam uma importante característica: são capazes de incorporar os “terras-raras”, elementos químicos da tabela periódica com diversas propriedades especiais.

Além de emitir luz em diversas cores do espectro solar (inclusive no padrão RGB (Red, Green, Blue), no qual as luzes de LED, por exemplo, são baseadas), a importância dos terras-raras vai mais longe: muitos deles possuem propriedades magnéticas e, inclusive, elétricas. No entanto, não existe uma quantidade expressiva desses elementos no Brasil, sendo que a China é o país com maior quantidade deles no mundo. “Um dos desafios atuais é a dominação da técnica de purificação e extração dos terras-raras, procedimentos muito difíceis de se executar, atualmente”, afirma Euclydes.

O tipo de material utilizado normalmente nos experimentos de Euclydes é semicondutor. No entanto, os vidros óxidos incorporam os terras-raras de maneira mais efetiva, e são mais baratos e mais fáceis de serem produzidos em laboratório. “Por enquanto, parte dos vidros é produzida na Unesp e parte aqui no IFSC. A partir do ano que vem, pretende-se produzir esse vidros somente no Instituto”, antecipa o docente.

Atualmente, nos laboratórios do IFSC, já se faz a dopagem dos vidros óxidos com os terras- raras. Mas, de acordo com Euclydes, o ideal seria que essa incorporação fosse feita em materiais semicondutores. “Infelizmente, os terras-raras não incorporam de forma efetiva nos materiais semicondutores. Isso é uma desvantagem, pois microcircuitos, por exemplo, não podem ser feitos com os vidros”, explica.

Por esse motivo, no que diz respeito às perspectivas nessa pesquisa, Euclydes e seus colaboradores realizarão novos estudos para que essa inserção seja possível, ou seja, para que os terras-raras possam ser incorporados a materiais semicondutores, mantendo e, obviamente, executando suas características na íntegra. “As lâmpadas de LED atuais, por exemplo, são azuis. Isso acontece porque o LED branco não tem o vermelho”, elucida o docente.

Por emitirem luz no infravermelho, os terras-raras também poderão ser utilizados para feitura de fibras ópticas, tornando-os mais uma possível fonte de emissão de luz na comunicação óptica. Outras aplicações em iluminação óptica e magnetismo também serão possíveis. “Memórias para computadores pessoais e celulares ou imãs ultrapotentes também serão feitos de terras-raras”, exemplifica Euclydes.

Sobre a importância desse novo trabalho, Euclydes diz que este é o pontapé inicial para o início das pesquisas relacionadas à possível interação entre materiais semicondutores e terras-raras. Ele conta que nos próximos quatro anos novos resultados já serão visíveis e aplicados. “A integração dos terras raras com circuitos elétricos será a grande novidade nessa pesquisa. Isso será muito importante, pois quase todo circuito eletrônico nos dias atuais contém algum material semicondutor”, finaliza Euclydes.

Assessoria de Comunicação

28 de dezembro de 2013

Prof. Dr. José Eduardo Martinho Hornos

Comunicado da Diretoria do IFSC:

É com imenso pesar e grande tristeza que comunicamos o falecimento do Prof. Dr. José Martinho Hornos, no dia 28/12/2014, na cidade de Havana, em Cuba.

A família informou que o corpo será cremado e não haverá velório.

O IFSC e a USP perdem mais do que um professor, mas um pesquisador respeitado que atuava em Métodos Matemáticos e Ciências Moleculares.

Assessoria de Comunicação

27 de dezembro de 2013

Marco Antonio Zago é o novo reitor da USP

O governador Geraldo Alckmin nomeou no dia 26 de dezembro, o Prof. Dr. Marco Antonio Zago como novo reitor da USP e o Prof. Dr. Vahan Agopyan como novo vice-reitor da Universidade. O mandato dos novos reitor e vice-reitor, com duração de quatro anos, terá início no dia 25 de janeiro de 2014.

A chapa formada por Zago e Agopyan foi a mais votada na eleição realizada no último dia 19 de dezembro, com 1.206 votos, encabeçando a lista tríplice que foi encaminhada ao governador.

Marco Antonio Zago é Professor Titular da USP desde 1990. Graduou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (1970), obteve títulos de mestre e de doutor em Clínica Médica pela mesma faculdade, respectivamente, em 1973 e 1975. É docente em dedicação exclusiva desde 1973, tendo realizado o pós-doutorado no Nuffield Department of Clinical Medicine, na Universidade de Oxford. Dentre outros cargos, foi presidente do Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) entre 2007 e 2010, tendo, a partir desse último ano, exercido o cargo pró-reitor de Pesquisa da USP.

O novo vice-reitor, Vahan Agopyan, é graduado em Engenharia Civil pela Escola Politécnica (1974), com mestrado em Engenharia Urbana e de Construções Civis (1978) e doutorado em Engenharia Civil pelo King’s College London, na Inglaterra (1982). É Professor Titular de Materiais e Componentes de Construção Civil. Desde 2010, era pró-reitor de Pós-Graduação da Universidade. Foi diretor da Escola Politécnica, diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), conselheiro da Fapesp e coordenador de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo.

No dia 10 de dezembro, foi realizada uma consulta à comunidade universitária — alunos, professores e funcionários técnico-administrativos—, de caráter informativo. A chapa “Todos pela USP!” foi a que obteve a preferência de docentes e alunos e a que registrou a maior votação no cômputo geral, com 6.678 votos.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação

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