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2 de julho de 2014

Por que eles preferem o exterior

Desde há cerca de dez anos que o docente e pesquisador do IFSC-USP, Prof. Euclydes MaregaMAPA350 Jr. acompanha anualmente o desenrolar da Olimpíada Brasileira de Física, ocupando, simultaneamente, os cargos de Coordenador no estado de São Paulo e Coordenador Nacional desse evento e, por consequência, as Olimpíadas Internacionais de Física, que têm ocorrido em diversas partes do mundo com a participação de equipes de jovens estudantes brasileiros.

Ao longo dos anos, o Brasil vem se destacando nessas competições, tendo atingido um elevado grau de desempenho e notoriedade que fez com que o nosso país esteja, neste momento, no topo das representações internacionais candidatas à conquista de medalhas de ouro e prata. Marega enaltece o conjunto de mentes brilhantes que se encontram espalhadas pelos milhares de escolas do ensino médio do país – muitas vezes apenas esperando serem descobertas – e lamenta o fato de muitos desses jovens optarem por continuar seus estudos no exterior, quando poderiam desenvolver suas capacidades no Brasil.

Um dos exemplos dados por Marega Jr. é o do jovem Gustavo Haddad, que entrou para o mundo das competições científicas quando estava apenas na sexta série, incentivado por uma professora de seu colégio. Rapidamente, ele venceu a Olimpíada de Matemática e, depois disso, não viuHADDAD300 motivos para parar, tendo participado também de competições na área de Física, Química e Astronomia. Este jovem foi o primeiro estudante brasileiro a conquistar uma medalha de ouro nas Olimpíadas Internacionais de Física (IphO, na sigla em inglês). Vencedor de mais de quarenta medalhas de competições na área de Ciências Exatas, o ouro inédito conquistado com muito suor, em 2011, na Tailândia, quando tinha 17 anos, colocou o jovem entre os melhores estudantes do mundo e marcou seu nome na história da educação brasileira para sempre.

Marega Jr. salienta que Gustavo Haddad foi treinado no IFSC-USP durante uma semana intensa de atividades, tal como tantos outros que participaram nas provas para as Olimpíadas Internacionais de Física. Competindo com quase 400 estudantes de 84 países do mundo inteiro, o estudante conseguiu situar o Brasil à frente de países europeus tradicionalmente fortes, como a Itália e a Suíça e a par com a França e Alemanha, países que têm grande tradição em eventos desta natureza. Tendo feito história entre os brasileiros e aprovado em alguns dos cursos mais concorridos do Brasil, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto Militar de Engenharia (IME) e a Universidade de São Paulo (USP), a opção do jovem Gustavo foi no sentido de conquistar território internacional, mais especificamente os Estados Unidos da América, onde foi aprovado em Harvard. Contudo, Gustavo esperou ansiosamente o resultado de outras grandes universidades norte-americanas como Yale, Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Stanford, Princeton e Instituto de Tecnologia da California (Caltech). Para o docente do IFSC-USP, não é só Gustavo que se sente atraído por estudar no exterior, já que acontece exatamente o mesmo com muitos outros alunos brasileiros considerados brilhantes, sem que haja algo que, por outro lado, não existam incentivos e programas inovadores que travem essa migração que é prejudicial para o nosso país.

Passados que são dois anos desde a conquista de Gustavo, Marega salienta que GRADUAO_MIT_2014-250o jovem ingressou no MIT, em setembro de 2012, tendo terminado já os cursos de Engenharia Elétrica e Ciências da Computação naquele renomado instituto norte-americano, num período de apenas dois anos, e justifica: Isso acontece porque eles têm um sistema que permite ao aluno avançar em conteúdos que demonstre proficiência, sendo que muito deste conhecimento foi adquirido aqui no IFSC durante os treinamentos realizados entre os anos 2010 e 2011. Por outro lado, posso dar outro exemplo: o de Fabio Arai, aluno que conquistou uma medalha de prata para o Brasil nas Olimpíadas Internacionais de Física – 2013, e que vai iniciar sua graduação no próximo mês de setembro, no Instituto de Tecnologia da California (Caltech). Se, por um lado, é extremamente gratificante observar o nível de excelência de alguns dos melhores estudantes brasileiros, por outro lado é uma verdadeira frustação ver esses mesmos jovens serem obrigados a deixar o país, apenas porque aqui ainda não existem estímulos suficientes que contribuam para a sua permanência e para o desenvolvimento de suas habilidades, pontua.

Reforçando seu ponto de vista, o Prof. Euclydes Marega apresenta, como mais um exemplo, a opinião manifestada por Bárbara Santiago, aluna brasileira agora estudando na Universidade de Yale (EUA), que igualmente participou em Olimpíadas Internacionais de Física, em um seu artigo publicado no Jornal de Yale, até há pouco tempo acessível em http://accent.italianiayale.com/?p=1643 ,   e que abaixo reproduzimos, devidamente traduzido do inglês.

(…) O Brasil e o império da ciência

Por volta das 9 da noite, estou eu sentada no Bass Café debatendo-me com meus problemas de álgebra linear, quando eu vejo uma brasileira entrar por uma das portas. Alguns minutos depois, passa outro brasileiro perto de mim, entrando na Bass Library, carregando uma tonelada de livros. Nós brasileiros não somos em muitos por aqui, mas os poucos aqui presentes mostram que ao menos temos potencial. E isso foi o que eu sempre ouvi do meu país: que tínhamos este potencial e éramos o “país do futuro”. Entretanto, o que falta para deixarmos de ser o “país do futuro” e virarmos o “país do presente”?

Desde os 12 anos, me imaginava virando uma engenheira aeronáutica formada numa das melhores universidades brasileiras. Eu sempre amei as ciências exatas, mas ninguém nunca me falou “por que você não estuda matemática na faculdade?” ou “já pensou em virar cientista?” Muito pelo contrário, a princípio era “Nossa! Como você se dá bem na escola… Conseguiria passar em medicina” ou “se você gosta de exatas, pode fazer engenharia e ficar rica”. Mas eu me apaixonei pela física e era uma paixão desesperada. Chegou a um ponto em que eu não conseguia mais viver sem ela. Entretanto, no Brasil, você tem que escolher o curso para o qual você vai prestar vestibular antes de entrar na faculdade. Eu queria prestar física, mas minha cabeça me mandava prestar engenharia. Para entender o porquê de eu ter vindo para cá, vale a pena considerar a maneira como o Brasil trata seus cientistas.

O CNPq, a principal instituição que financia a pesquisa no Brasil, concedeu menos de 25 mil bolsas de iniciação científica em 2012. Porém, a Universidade de São Paulo, sozinha, tem mais de 40 mil alunos na graduação. No Brasil, além de poucas, as bolsas de iniciação científica são mal pagas. Por 15 horas de pesquisa, por semana, um graduando ganha somente 400 reais por mês — pouco menos de 200 dólares. Alguém, fazendo Ph.D. no Brasil, recebe R$ 2.200 por mês e, de acordo com um artigo da UOLEUCLYDES_MAREGA_JR_-_275 de julho de 2013, este é o exato valor médio do aluguel de um apartamento na cidade de São Paulo.

O Brasil deveria valorizar mais quem desenvolverá a tecnologia que lhe permitirá obter reconhecimento internacional, porém a carreira de pesquisador sequer é reconhecida pelo Ministério do Trabalho. Professores em universidades públicas, no Brasil, recebem somente pelo emprego de professor, mas seu rendimento é avaliado com base na pesquisa que eles conduzem. O teto máximo atingido por um professor, na Universidade de São Paulo, a melhor universidade da América Latina, é inferior a 60% da média recebida por um professor de uma universidade pública norte-americana.

Nos Estados Unidos, o fato de que eu estudo física impressiona as pessoas. Entretanto, no Brasil, quando eu falava que ia desistir do meu primeiro semestre de engenharia mecânica na Universidade de São Paulo, embarcar para os EUA e estudar física, cheguei a ouvir perguntas como “por que você vai fazer algo tão estúpido com a sua vida?”. Isso me entristece, pois amo o lugar de onde vim. Sem infraestrutura e mentalidade que promovam a pesquisa de base, não faço ideia de como um país pode deixar de ser um montador lotado de multinacionais com tecnologia estrangeira e se tornar uma potência mundial, seja econômica ou política. Assim, infelizmente, continuaremos sendo o “país do futuro” por um bom tempo… (…)

Marega deseja ansiosamente que se encontrem soluções urgentes que contrariem esta debandada de jovens brasileiros para o exterior, por forma a que o país evolua, se modernize.

Assessoria de Comunicação

1 de julho de 2014

Inscrições prorrogadas

Foram prorrogadas até 5 de julho as inscrições para 5ª Escola Avançada de Óptica e Fotônica (EAOF) do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). A submissão de resumos e pagamento da inscrição também foram prorrogados, estes até 10 de julho.

A taxa de inscrição para o evento é de R$30,00 e todos os participantes ganharão certificado de participação.

Para mais informações sobre a EAOF 2014, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

1 de julho de 2014

Grupo de Óptica conquista Prêmio Baldacci de Publicação Científica

O Grupo de Óptica do IFSC-USP, por intermédio dos pesquisadores Fernanda Rossi logo_jpeg_premio_baldacci-250Paolillo, Aldalberto Vieira Corazza, Audrey Borghi-Silva, Cristina Kurachi e Vanderlei Salvador Bagnato, em parceria com Nivaldo Antonio Parizotto, pesquisador da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), conquistou o Prêmio Baldacci de Publicação Científica através do artigo científico intitulado Infrared LED irradiation applied during high-intensity treadmill training improves maximal exercise tolerance in postmenopausal women: a 6-month longitudinal study, publicado na Lasers in Medical Science no ano de 2013 (DOI 10.1007/s10103-012-1062-y).

Tendo como primeira autora a pesquisadora Drª. Fernanda Rossi Paolillo, o artigo vencedor mostra resultados de avaliações cardiológicas realizadas em mulheres de meia idade na pós-menopausa, que realizaram a fototerapia com LED’s infravermelhos, conjugada com o estresse mecânico induzido por exercício em esteira ergométrica, uma iniciativa inédita, já que a fototerapia foi aplicada durante o exercício físico.

Nesta pesquisa, foram utilizadas duas placas com 2 mil LED’s que emitem infravermelho, especialmente desenvolvidas pelo Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP), sendo que o estudo clínico foi desenvolvido no Laboratório de Fisioterapia fototerapia_com_LEDs-250jpCardiopulmonar da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Os testes de esforço máximo realizados antes e depois do tratamento mostraram que o tratamento previne cardiopatia na mulher, tendo sido constatado o aumento do tempo do teste de esforço e do estágio de Bruce, bem como a redução dos valores absolutos da Frequência Cardíaca (FC) no isotime e dos escores da escala de Borg, o que indica menor esforço cardiovascular e menor cansaço físico durante a realização do exercício, como resultado do aumento da tolerância ao exercício máximo.

Estes benefícios refletem adaptações cardiovasculares benéficas e aumento da capacidade aeróbia. Ainda, a redução da FC observada é importante para reduzir o risco de doenças cardiovasculares em mulheres no período de pós menopausa.

O “Prêmio Baldacci” distingue a publicação médico-científica já considerada relevante em termos clínicos e que contribua significativamente para a divulgação e avanço da ciência na área de cardiopatia na mulher. Os artigos concorrentes foram selecionados pelo Departamento Médico-Científico dos Laboratórios Baldacci Ltda por busca na página eletrônica http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed, usando a palavra chave do tema: FER_rosto_foto-250“WOMEN HEART DISEASE”. O período da publicação teria que ser no decurso do ano de 2013 em revista com importante fator de impacto e a pesquisa desenvolvida exclusivamente por pesquisadores brasileiros.

Importante salientar que este artigo científico faz parte da pesquisa já concluída pela Dra. Fernanda Rossi Paolillo, que atualmente realiza o pós-doutoramento no IFSC-USP sob supervisão do Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato.

Para a premiada, a conquista deste prêmio é muito importante não só para sua carreira acadêmica, como também para a profissional: Através deste trabalho, novas linhas de pesquisa podem surgir e, com isso, mais incentivo ainda para publicar cada vez mais. Contudo, para mim não está em causa apenas a publicação de artigos, já que como trabalho na área de desenvolvimento de tecnologia aplicada à saúde, sei que o benefício é direto para população e podemos avançar em novas técnicas desenvolvidas na Universidade para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Este prêmio também é importante porque mostra que as empresas incentivam e se preocupam com o desenvolvimento da ciência, comenta Fernanda.

O Prêmio Baldacci de Publicação Científica será entregue à primeira autora do artigo, Dra. Fernanda Rossi Paolillo, no decurso do XIII Congresso Brasileiro de Insuficiência Cardíaca, que decorrerá no Centro de Convenções de Ribeirão Preto, entre os dias 07 e 09 de agosto próximo.

Assessoria de Comunicação

30 de junho de 2014

Introdução ao planejamento de experimentos

IQSC-logoEstão abertas as inscrições para o mini curso gratuito “Introdução ao planejamento de experimentos”, que será ofertado pelo Instituto de Química de São Carlos (IQSC/USP) entre os dias 7 e 11 de julho nas dependências do IQSC. Poderão se inscrever alunos de graduação e pós-graduação de quaisquer universidades.

O principal objetivo do mini curso é dar aos participantes conhecimentos básicos sobre a ferramenta quimiométrica “planejamento experimental”, uma das mais importantes para validação dos resultados fornecidos por experimentos diversos.

O curso será dividido em três tópicos: introdução, estatística básica, planejamentos fatoriais, ANOVA e metodologia de superfícies de resposta.

As vagas são limitadas e os interessados em se inscrever deverão acessar o endereço eletrônico www5.iqsc.usp.br/eventos/

Com informações da assessoria de comunicação do IQSC/USP

Assessoria de Comunicação

30 de junho de 2014

Inscrições terminam em 30 de junho

Terminam, na próxima segunda-feira, 30, as inscrições para a 5ª edição da Escola Avançada de Óptica e Fotônica do Instituto de Física de São Carlos (EAOF-IFSC/USP).

Aqueles que ainda estiverem interessados em se inscrever deverão preencher a ficha de inscrição do evento e pagar uma taxa de R$30,00. Todas as orientações encontram-se no endereço eletrônico http://www.osa.ifsc.usp.br/eaof5

No mesmo endereço, os interessados poderão encontrar informações a respeito da programação, palestrantes convidados, datas importantes, entre outras coisas.

A Escola Avançada de Óptica e Fotônica ocorrerá entre os dias 22 e 24 de julho e será realizada no anfiteatro do IFSC “Professor Sérgio Mascarenhas”.

Sobre a EAOF

Já em seu 5º ano de realização, a EAOF 2014 tem como principal público-alvo alunos de graduação, pós-graduação e docentes de áreas relacionadas à fotônica.

Durante a Escola, os inscritos terão a oportunidade de apresentar seus trabalhos de iniciação científica ou pós-graduação, sendo que os autores receberão um certificado de participação ao término do evento.

Como nas outras edições, pesquisadores nacionais e internacionais ministrarão palestras durante os dois dias de duração do evento, apresentando, inclusive, novidades de pesquisa na área de fotônica e correlatas.

Assessoria de Comunicação

27 de junho de 2014

Vaga para Professor Doutor

Estão abertas, até 10 de setembro de 2014, as inscrições para o Concurso de Títulos e Provas para o provimento de um cargo de Professor Doutor no Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF/USP). O vencimento para o cargo é de R$9.184,94.

A vaga em questão é para área de “Sistemas Eletrônicos Fortemente Correlacionados”, “Magnetismo Nuclear” e “Interação da Rdiação Eletromagnética com a Matéria” do Departamento de Física dos Materiais e Mecânica.

As provas constarão de: julgamento de memorial, expresso mediante nota global, incluindo a arguição e avaliação, prova didática e apresentação de projeto de pesquisa e respectiva arguição.

Para acessar o edital completo do concurso, clique aqui.

Assessoria de Comunicação

27 de junho de 2014

174 alunos pré-inscritos

EFC2014A Escola de Física Contemporânea (EFC – 2014), evento promovido e realizado pelo IFSC-USP, que ocorrerá ininterruptamente entre os dias 20 e 26 do próximo mês de julho, conta este ano com 174 alunos pré-inscritos oriundos de todo o país, o que deverá dificultar o trabalho de seleção dos trinta estudantes que frequentarão a citada escola.

Recordamos que a EFC é uma atividade de extensão que ocorre anualmente, tendo como público-alvo alunos talentosos do ensino médio que apresentam interesse particular pela área de Física.

Os alunos selecionados desse contingente para participar da escola, serão informados até ao próximo dia 30 de junho e terão a oportunidade de assistir a aulas ministradas por professores da USP, conviver com cientistas de um dos maiores centros de pesquisa multidisciplinar da América Latina, visitar laboratórios de pesquisa do mais alto nível e de conhecer indústrias de tecnologia de ponta que nasceram dentro dos laboratórios de pesquisa do IFSC.

Assessoria de Comunicação

26 de junho de 2014

Fototerapia, Terapia Fotodinâmica e Diagnóstico por Fluorescência

Através do Grupo de Óptica do IFSC, ocorreu no último dia 26 de junho, pelas 12h50, no Anfiteatro Prof. Horácio C. Panepucci (IFSC-USP), a palestra voltada ao tema Fototerapia, Terapia Fotodinâmica e Diagnóstico por Fluorescência: Novas ações em saúde, apresentada pela pesquisadora Dra. Fernanda Rossi Paolillo, pós-graduanda do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos, que falou sobre as técnicas ópticas utilizadas em diagnósticos.

Nesse seminário, Fernanda Rossi abordou as diversas técnicas ópticas, FERNANDA300como a fototerapia para remodelamento muscular, estética corpórea e facial, bem como a terapia fotodinâmica e uso de pele artificial para inativação de micro-organismo e reparação tecidual. Além disso, Rossi ressaltou as novas perspectivas da espectroscopia por fluorescência no diagnóstico point of care* de alterações no metabolismo de cálcio em dentes e sua possível relação com o estado gestacional e com a osteoporose.

Fernanda, que é Educadora Física formada pela Universidade Federal de São Carlos, tem mestrado em Bioengenharia pela USP e doutorado em Biotecnologia pela UFSCar, sendo, atualmente, pós-doutoranda no Grupo de Óptica do IFSC-USP, colaborando nas áreas de Biotecnologia, Bioengenharia e Engenharia Biomédica, com ênfase em temas como LEDs e laser, ultra-som, vacuoterapia, termoterapia, estimulação elétrica, reabilitação, ergonomia, esporte, estética, avaliações fisiológicas e biomecânicas.

*Também conhecido como teste rápido ou teste de fluxo lateral, o Point of Care fornece resultados rápidos qualitativos ou semi-quantitativos e sua tecnologia possibilita maior rapidez no fornecimento de resultados, bem como facilidade de uso.

Assessoria de Comunicação

26 de junho de 2014

IFSC recebe USP-Filarmônica e Coral

O dia 25 de junho ficou marcado por um grande evento cultural, integrado nas comemorações do 80º aniversário da USP e no 20º aniversário do Instituto de Física de São Carlos.

Tratou-se de um concerto FILO-11com a USP-Filarmônica e de seu Coral, oriundos da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (USP), constituídos por docentes, alunos de graduação e de pós-graduação, servidores e colaboradores daquela unidade uspiana, sob a regência dos maestros Rubens Russomanno Ricciardi e José Gustavo Julião de Camargo, um espetáculo que decorreu a partir das 20 horas no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC-USP), com entrada gratuita.

No evento, assistido por uma audiência de cerca de 500 pessoas que lotaram por completo o Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, foram interpretadas obras de Bach, Händel, Purcell, Lupicínio Rodrigues, José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, Mozart e Haydn, com a participação de integrantes do Coral da USP-Filarmônica, com destaque para a interpretação dos solistas Riane Benedini (flauta), Natanael Tomás (trompete), Tâmara Caetano, Tatiana Castanheira (sopranos), Gildo Legure (contratenor), David Araujo (tenor) e Alexandre Mazzer (barítono), todos alunos de graduação e pós-graduação pertencentes à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP-USP) e Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP).

Fora do programa estipulado, a surpresa veio da atuação conjunta – verdadeiramente fantástica – da Profa. Andrea Reis (Odontologia da USP-RP) e de Fernando Portari, considerado o melhor tenor brasileiro de todos os tempos, que foram aplaudidos de pé.

Este concerto foi transmitido ao vivo pela IPTV

O programa deste concerto esteve organizado da seguinte forma:

 

Programa

DOWNLOAD DO PROGRAMA ORIGINAL

Johann Sebastian Bach (1685-1750):

Quia fecit mihi magna, aria do Magnificat (BWV 243), com o barítono Alexandre Mazzer (aluno de graduação da FFCLRP-USP);

Deposuit, potentes de sede, aria do Magnificat (BWV 243), com o tenor David Araujo (aluno de graduação da FFCLRP-USP);

Georg Friedrich Händel (1685-1759):

Piangerò la sorte mia, aria de Cleópatra da ópera Giulio Cesare in Egitto (HWV 17), com o soprano Tamara Caetano (aluna de graduação da ECA-USP);

Henry Purcell (1659-1695):

Sound the trumpet, dueto da cantata Ode for Queen Mary’s birthday, com o soprano Tâmara Pereira (aluna de graduação da FFCLRP-USP) e o contratenor Gildo Legure (aluno de pós-graduação do IA-UNICAMP e aluno de graduação da FFCLRP-USP);

Lupicínio Rodrigues (1914-1974) – em homenagem pelo centenário de seu nascimento:

Felicidade (arranjo de Rubens Russomanno Ricciardi), com o soprano Tâmara Pereira (aluna de graduação da FFCLRP-USP) e o contratenor Gildo Legure (aluno de pós-graduação do IA-UNICAMP e aluno de graduação da FFCLRP-USP), com a participação de Gustavo Silveira Costa e José Gustavo Julião de Camargo (duo solista de viola caipira);

José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (17??-1805):

Antífona de Nossa Senhora, com o soprano Tatiana Castanheira e o tenor David Araújo, apresentando o Coral da USP-Filarmônica (monitoria de Alexandre Mazzer) – pesquisa do Serviço de Edição e Difusão de Partituras do NAP-CIPEM da FFCLRP-USP;

Gradual de Nossa Senhora, apresentando o Coral da USP-Filarmônica (monitoria de Alexandre Mazzer) – pesquisa do Serviço de Edição e Difusão de Partituras do NAP-CIPEM da FFCLRP-USP;

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791):

Concerto em Sol maior para flauta e orquestra (KV 313), com a solista Riane Benedini (aluna de graduação da FFCLRP-USP);

I – Allegro maestoso;

II – Adagio ma non troppo;

III – Rondeau – Tempo di Menuetto;

Franz Joseph Haydn (1732-1809):

Concerto em Mi bemol maior para trompete e orquestra (Hob. 1), com o solista Natanael Tomás (trompetista da OSRP);

I – Allegro;

II – Andante;

III – Allegro;

Confira, abaixo, imagemns de alguns dos momentos deste sensacional evento cultural.

 

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Assessoria de Comunicação

25 de junho de 2014

Encontro Internacional de Tecnol. e Inov. para Pessoas com Deficiência

A Agência USP de Inovação está selecionando diverso material, na forma de vídeos, protótipos, ou similares na área de “acessibilidade e mobilidade urbana” proveniente da USP, para seu stand que estará instalado no decurso do VI Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência, promovido pela Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, um evento que ocorrerá entre os dias 13 e 15 de agosto, no Palácio das Convenções do Anhembi, em São Paulo.

Os principais temas do Encontro são: políticas de acessibilidade; boas práticas para o redesenho do espaço urbano; aprimoramento dos sistemas de transporte e discussão de novos recursos tecnológicos, principalmente na gestão e utilização dos meios de locomoção.

Neste sentido, a Agência USP de Inovação incentiva os pesquisadores e docentes da USP que possuam o material acima citado e que possam cedê-lo, a título de empréstimo, a entrarem em contato através do email transtec@usp.br

Para mais informações sobre este evento, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

25 de junho de 2014

Workshop: Relevância imobiliária/ambiental do Parque Tecnológico de São Paulo

A Agência USP de Inovação promove no dia 30 de junho, a partir das 11h30, o workshop subordinado ao tema Relevância imobiliária / ambiental do Parque Tecnológico do Estado de São Paulo, por ocasião da Inauguração do Parque Tecnológico da Capital, estando aberta a inscrição de todos quantos se interessem pelo tema.

Dentre os assuntos que serão discutidos, estão o Plano Urbanístico projetado para o Parque Tecnológico do Estado de São Paulo e Ecossistemas de Inovação e Meio Urbano.

Estarão presentes autoridades públicas, professores, empresários, estudantes e público em geral, que tem interesse e podem oferecer grande contribuição no debate que teremos após as palestras.

Ao final do workshop, o subsecretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Dr. Marcos Cintra, acompanhará os participantes em uma visita às instalações do Parque Tecnológico.

O workshop promovido pela Agência USP de Inovação decorrerá no Auditório da ABCP – Av. Torres de Oliveira, 76 – Jaguaré. São Paulo / SP (ao lado do Parque Tecnológico).

As inscrições e confirmação das presenças para este evento deverão ser feitas para o email transtec@usp.br, sendo necessária a indicação do nome do participante e a identificação da instituição à qual pertence.

As vagas são limitadas.

Assessoria de Comunicação

24 de junho de 2014

Prof. Richard Garratt indicado como Professor Honorário

richarg100O docente e pesquisador do IFSC-USP, Prof. Richard Garratt, foi nomeado Professor Honorário no Departamento de Bioquímica da University of Liverpool (UK), cargo que ocupará entre os dias 1º de julho do corrente ano e 30 de maio de 2017.

Richard Garratt beneficiará de todos os privilégios concedidos aos docentes e pesquisadores daquela universidade britânica, o que configura também uma honra, já que o docente representará direta e indiretamente a Universidade de São Paulo e o Instituto de Física de São Carlos, principalmente em suas interações, contatos e discussões sobre trabalhos científicos e acadêmicos que, certamente, serão debatidos e partilhados com seus pares britânicos.

Assessoria de Comunicação

23 de junho de 2014

Descoberta de novo sensor de ozônio destaca IFSC internacionalmente

Pesquisadores do Grupo de Crescimento de Cristais e Materiais Cerâmicos do Instituto de Física de São Carlos (CCMC-IFSC/USP) e do Laboratório Interdisciplinar de Eletroquímica e Cerâmica do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (LIEC-IQ/Unesp) descobriram um novo sensor de gás ozônio, o que lhes rendeu destaque na publicação científica internacional Nanoscale*.

Sensor_de_ozonio-2Tudo teve início graças a uma colaboração de pesquisa entre o CCMC e o LIEC, através do docente Elson Longo, quando este, juntamente do então aluno de pós-doutorado, Laécio Cavalcante, realizou testes em laboratório com nanobastões do composto químico Tungstato de Prata (Ag2WO4). Durante o experimento, os pesquisadores observaram que, ao irradiar um feixe de elétrons sobre a amostra, nanopartículas de prata começavam a crescer sobre os bastões.

Tendo conhecimento de que, no CCMC, há um laboratório, sob coordenação do docente Valmor Mastelaro (CCMC-IFSC/USP), que realiza testes de detecção de gás, os pesquisadores da Unesp, juntamente com o pós-doutorando do LIEC, Luís Fernando da Silva, e da aluna de doutorado do CCMC, Ariadne Catto, iniciaram testes de detecção de gás utilizando o Tungstato de Prata.

Após os testes, foi verificado que o Ag2WO4., sem ser submetido a nenhuma irradiação, ao ser exposto ao ozônio em sua forma gasosa (O3 (g)), tinha sua resistência elétrica alterada. “Essa alteração da resistência, que é constante em circunstâncias normais, é interpretada como um sinal de que a amostra detectou o O3 (g), indicando que o tungstato de prata apresenta grande potencial para ser utilizado como um sensor resistivo de gás”, explica Luis Fernando. “Até então, na literatura não havia nenhuma constatação do composto como dispositivo de detecção de gás”.

A descoberta dos pesquisadores rendeu diversas informações valiosas. Durante os testes no laboratório do CCMC, eles verificaram que o tungstato de prata é capaz de detectar concentrações muito pequenas de O3 (g), o que o torna comercialmente viável, uma vez que o ozônio pode ser utilizado para diferentes finalidades, como no controle de pragas, na purificação de água (melhor desempenho que o cloro), na indústria eletrônica, entre outras. Contudo, quando seu limite excede 120 ppb (partes por bilhão), este vem a ser prejudicial à saúde humana, tornado-se necessário o seu controle e monitoramento contínuo. “Nosso sensor foi capaz de detectar quantidades menores do que Sensor_de_ozonio-1120 ppb, o que reforça a viabilidade de sua comercialização”, conta Luis Fernando.

Além do já citado, outra característica do tungstato de prata que o destaca dos sensores de ozônio já conhecidos (SnO2, WO3, In2O3, e ZnO) é que o tempo de resposta na detecção do O3 (g) é extremamente rápido. “O tempo de resposta é o tempo que o sensor leva para ‘sentir’ a presença do gás. Nos testes que fizemos, o tungstato de prata foi capaz de detectar o ozônio com um tempo médio de10 segundos”, elucida Luis Fernando. “Já em relação ao tempo de retorno, que é o quanto ele demora para retornar à sua condição original, também tivemos um desempenho extremamente satisfatório, com uma média de 13 segundos”.

Mesmo após os testes e verificações já citados, Luis Fernando e Ariadne ressaltam que, antes de se pensar numa produção em larga escala, algumas lacunas ainda precisam ser preenchidas. Isso porque das três principais características que um bom sensor de gás deve apresentar (sensibilidade, estabilidade e seletividade), duas delas ainda não foram testadas. “No momento, além de investigarmos a estabilidade do dispositivo, também estamos avaliando a seletividade deste quando exposto a gases oxidantes e redutores”, explica Luis Fernando.

Para uma possível comercialização, outro impasse ainda precisa ser resolvido: atualmente, o sensor só é acionado a uma temperatura de 300ºC, característica que limita sua portabilidade. Uma ideia, já em pauta, e que está sendo testada por Luis Fernando e Ariadne, é o acionamento do sensor empregando-se iluminação através de diodos emissores de luz (LED). “Caso nossos testes sejam bem-sucedidos, não haverá mais a necessidade de manter o sensor aquecido constantemente e a uma temperatura tão alta. Bastará deixar que um pequeno LED ilumine o dispositivo continuamente, o que é bem menos trabalhoso e exige um gasto muito menor de energia”, explica Luis Fernando.

Diante do que foi exposto, mesmo que algumas informações ainda precisem ser desvendadas, novas oportunidades de pesquisa são abertas pela descoberta dos pesquisadores, afinal, trata-se de um sensor quase totalmente inexplorado e com muito potencial- inclusive para venda. Luis Fernando afirma que o tungstato de prata é, sem dúvidas, um material promissor para a detecção do gás ozônio e oferece importantes possibilidades de aplicação. E, ao que tudo indica, em pouco tempo, novas surpresas já devem aparecer.

*Além do destaque na Nanoscale (http://pubs.rsc.org/en/Content/ArticleLanding/2014/NR/c3nr05837a#!divAbstract), o artigo dos pesquisadores foi considerado como “interesting paper” pela Materials Views (http://www.materialsviews.com/the-week-in-research-february-5th-2014/) e destacado como artigo do mês pelo Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SBPMat) (http://sbpmat.org.br/en/artigo-em-destaque-novo-sensor-de-ozonio-baseado-em-nanobastoes-de-tungstato-de-prata/). Foi também destacado na publicação Materials Today (http://www.materialstoday.com/nanomaterials/news/a-new-ozone-sensor/#.Uz7qH5ytHlg.facebook)e na agência de notícias espanhola Sinc (http://www.agenciasinc.es/Noticias/Un-nuevo-sensor-mejora-la-eficiencia-en-la-deteccion-de-ozono)

Assessoria de Comunicação

18 de junho de 2014

Entre o sono, o sonho e o delírio

Está provado que o sono e os sonhos têm um papel fundamental na consolidação e reestruturação das memórias, considerado indispensável para o aprendizado e para a criação de novas ideias. Foi com este foco e com este preâmbulo que o Prof. Dr. Sidarta Ribeiro, pesquisador do Instituto do Cérebro – Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), colocou em perspectiva diversas noções freudianas, entre as quais a que postula a semelhançaDREAMS200 entre sonho e delírio psicopatológico.

Como evoluiu a mente humana, desde o sono de nossos ancestrais mais remotos até chegar à fenomenologia dos sonhos contemporâneos, utilizando dados da genética, neurofisiologia de sistemas e psicologia? Para o leigo, qual é a relação entre o sono e o sonho? Eles têm caminhos paralelos ou percorrer um mesmo trilho para a consolidação das memórias? Para Sidarta Ribeiro, o sono é muito mais antigo. Calcula-se que ele tenha tido sua origem há cerca de quinhentos milhões de anos, sendo, provavelmente, uma consequência natural existente nos mamíferos existentes nos últimos cem milhões de anos. O pesquisador afirma que existem muitas evidências de que o sono favorece a consolidação e o reprocessamento das memórias, enquanto que as evidências com relação aos sonhos são muito mais escassas: Apenas há três anos se demonstrou, num laboratório, que o conteúdo do sr300sonho favorece a cognição. Então, o que se acredita, hoje, é que o sonho é um epifenômeno do sono, mas que também tem valor cognitivo explica o docente.

Usualmente, as definições entre sonho e delírio são bem distintas, já que o delírio é tido como um reflexo de algum tipo de doença. Então, qual a diferença entre os dois estados? Para esta questão, Sidarta Ribeiro responde que, já no Século XIX, os pais da psiquiatria – como Emil Kraepelin e Freud – reconheciam uma semelhança muito grande entre sonho e psicose, especialmente no que dizia respeito aos sintomas positivos da psicose, como o delírio. Essa teoria, que foi muito consistente ao longo de várias décadas, perdeu espaço após os anos 1950 quando se descobriu que, modulando receptores de dopamina, era possível conter o delírio psicótico.

Mas, será que existe, de fato, uma relação entre esses dois estados? Sim, existe, afirma Sidarta Ribeiro porque sem o sistema dopaminérgico, envolvido em recompensa e punição, não há sr2-300sonho, embora exista o denominado sonho REM, que é o sono que, tipicamente, contém os sonhos. Então, na verdade, essa afirmação de que sonho se parece com delírio psicótico, hoje é muito forte porque existe um mecanismo que é exatamente o sistema dopaminérgico.

Palestrante convidado da última edição do programa promovido e realizado pelo IFSC-USP, Ciência às 19 Horas, que decorreu no dia 05 de junho, a palestra proferida pelo Prof. Sidarta Ribeiro atraiu cerca de quatro centenas de pessoas que lotaram por completo o Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, do Instituto de Física de São Carlos, para ouvir o cientista discorrer sobre Sonhos, memórias e loucuras.

O Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, onde Sidarta Ribeiro desenvolve sua atividade, foi criado em 1995, quando neurocientistas brasileiros que trabalhavam nos EUA e na Europa, começaram a cogitar a ideia de regressar ao Brasil, com a intenção de promover uma repatriação para um revigorar o país através de talentos que se encontravam no exterior. Embora tenha sido um processo longo, o certo é que em 2011, no dia INSTITUTO_DO_CREBRO-30013 de maio, foi enfim criado o Instituto do Cérebro, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, voltado principalmente para pesquisa. Ainda hoje, dos dezessete professores que estão nesse instituto, cinco são estrangeiros, havendo a intenção de, pelo menos, manter vinte e cinco a trinta por cento de professores não brasileiros.

No que diz respeito ao Laboratório Sono, Sonhos e Memória – o lar de Sidarta Ribeiro na UFRN, muitas das pesquisas desenvolvidas nessa infraestrutura são voltadas à cognição de mamíferos (macacos, ratos e gatos), mas também tem uma pesquisa importante com células tronco, reprogramação celular, além de outras linhas de pesquisa, de informática, mas, certamente, a parte de memória e de aprendizado é muito sólida. O laboratório navega em diferentes modelos de testes, desde ratos e camundongos até o ser humano, no sentido de tentar entender como, em diferentes níveis, se o processam as memórias, conscientes ou inconscientes, levando ao aprendizado durante o sono e a vigília.

Uma segunda linha de pesquisa deste laboratório diz respeito à comunicação vocal e competência simbólica em animais não-humanos. O foco é o sagui (Callithrix jacchus), uma espécie bastante vocal de macaco do novo-mundo. Atualmente, o laboratório dedica-se ao estudo etológico do repertório vocal do sagui, bem como ao mapeamento, por meio da expressão de genes imediatos dependentes de cálcio, das áreas e vias cerebrais relacionadas à audição e produção das vocalizações.

Mais informações sobre o instituto e o trabalho laboratorial de Sidarta Ribeiro poderão ser encontradas, clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação

18 de junho de 2014

Escola São Paulo de Ciência Avançada

Realiza-se entre os dias 10 e 17 do próximo mês de outubro, na UNICAMP, a Escola São Paulo de Ciência Avançada (ESPCA), que este ano abordará o tema Presente e o Futuro da Bioenergia. O evento, que é apoiado pela FAPESP, será organizado pela Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (FEA/UNICAMP), o Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (NIPE) e Programa Integrado de Doutorado em etanol200aBioenergia daquela universidade.

A programação da Escola contará com a presença de especialistas de diferentes áreas ligadas à bioenergia, como Glaucia Mendes Souza, da Universidade de São Paulo (USP), que falará sobre o Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN); Marcelo Menossi Teixeira, da UNICAMP, que abordará os avanços na genômica da cana-de-açúcar; Mislav Oreb, da University of Frankfurt, Alemanha, cuja apresentação tem como tema Biocombustíveis além do etanol, Stenbjörn Styrin, da University of Uppsala, Suécia, que falará sobre fotossíntese; e Robbert Kleerebezem, da Delft University of Technology, Holanda, que apresentará a aula A biorefinery from municipal wate as a raw material: utopia or reality.

O Prof. Igor Polikarpov (IFSC-USP) é um dos membros do comitê organizador deste evento direcionado a estudantes de graduação e de pós-graduação e a jovens pesquisadores (doutores há cinco anos ou menos).

Todas as atividades serão realizadas na Faculdade de Engenharia Química (FEQ) da UNICAMP, localizada na Avenida Albert Einstein, 500, na Cidade Universitária Zeferino Vaz, em Campinas (SP).

Para obter mais informações sobre esta Escola, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

17 de junho de 2014

Escola de Inverno em Física e Neurociência

Realiza-se entre os dias 11 e 17 de agosto, no Instituto Internacional de Física – Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a Escola de Inverno Física e Neurociência, um evento que reunirá um vasto grupo internacional de físicos e neurocientistas de elevado nível, que irão oferecer, durante uma semana, aulas a estudantes de pós-doutoramento e pós-graduação, com discussões intensivas e aprofundadas sobre a estrutura física e matemática da função cerebral, bem como o problema inverso, i.e. a decodificação da atividade cerebral.

instituto_internacional_de_fsica_-_ufrn250Dirigida pelos professores Sidarta Ribeiro e Sergio Neuenschwander, do Instituto do Cérebro (UFRN), Guillermo Cecchi, IBM (Yorktown Heights, USA), os tópicos desta escola se concentrarão em temas, como, por exemplo, Redes Complexas no Cérebro, Criticalidade e Mecânica Estatística de Não Equilíbrio em Redes Neurais,Termodinâmica da Psicofísica e do Comportamento, Fisiologia Integrativa; e Novas Matemáticas para o cérebro.

Estarão presentes, como palestrantes, pesquisadores oriundos da Índia, Reino Unido, Estados Unidos, Argentina e Brasil, entre eles o pesquisador do IFSC-USP, Prof. Dr. Reynaldo Pinto.

As inscrições estão abertas até dia 31 de julho, sendo que a acomodação e translado será oferecido para aqueles que se qualificarem para ajuda financeira.

Para mais informações sobre esta Escola, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

17 de junho de 2014

Possível identificação dos Majoranas em medidas de correntes elétricas

Abordagens experimentais desenvolvidas e efetivadas por uma equipe de pesquisadores do IFSC-USP levou ao estudo de um sistema fisico e propor possíveis assinaturas experimentais para a possivel identificaçao dos denominados majoranas, em medidas de correntes elétricas, considerada uma das partículas de mais difícil detecção por parte da comunidade de físicos teóricos – os designados férmions de Majorana; embora a Revista Science tenha publicado, em 2012, uma série de resultados mostrando sua existência, uma série de questionamentos foi levantada por parte da comunidade científica.

Agora, com as estratégias publicadas neste ano pela Physical Review-B, assinadas pelo Prof. Dr. José Carlos Egues (IFSC-USP) e sua equipe, formada por Edson Vernek, físico da Universidade Federal de Uberlândia atualmente em estágio de pós-doutorado com Egues, Poliana Penteado, da USP em São Carlos, e Antonio Carlos Seridonio, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Ilha Solteira, existe por fim uma proposta detalhada com três formas diferentes de executar esse sistema, nas quais se pode verificar a presença do chamado “modo de Majorana”.

Este trabalho foi recentemente publicado na revista Pesquisa FAPESP, em matéria assinada por Reinaldo José Lopes.

Para conferir o citado trabalho, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

16 de junho de 2014

Inscrições para o Workshop on Writing and Editing Scientific Manuscript

Realiza-se entre os dias 29 de julho e 1º de Agosto, ICB-USP, o Workshop on writing and editing scientific manuscript, um evento organizado pelo Departamento de Fisiologia e Biofísica do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB/USP), conjuntamente com a Sociedade Brasileira de Fisiologia (SBFis) e a American Physiological Society (APS).

Este curso será voltado a alunos de pós-graduação, pós-doutorandos e pesquisadores em geral e será ministrado (em idioma inglês) por instrutores membros da APS, com experiência em edição de revistas científicas.

Atendendo a que apenas existem 25 vagas para este evento, a inscrição obriga a que o interessado seja autor principal de um artigo (em vias de publicação) em qualquer área da Fisiologia e fazer a inscrição até dia 30 de junho.

O workshop ocorrerá no ICB/USP, situado na Avenida Professor Lineu Prestes, 2415, na Cidade Universitária, em São Paulo.

Para mais informações, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

16 de junho de 2014

Opto Eletrônica no programa espacial sino-brasileiro

A empresa Opto Eletrônica, sediada na cidade de São Carlos desde 1985 e fundada por ex-alunos e pesquisadores do IFSC-USP, acaba de concluir um de seus mais extraordinários trabalhos, fruto de cerca de dez anos de pesquisa e aplicação, ao enviar neste mês de junho, para a China, a câmera MUX para o programa CBERS-4, constituindo grande parte da contribuição brasileira no programa espacial conjunto entre China e Brasil (CBERS – China-Brazil Earth Resources Satellite), onde será integrada ao satélite sino-brasileiro. Pesquisadores e técnicos formados nas diversas unidades do Campus USP – São Carlos (IFSC, EESC, entre outros), contribuíram para este sucesso nacional, que eleva cbers150ainternacionalmente não só o nome da empresa são-carlense, como também o país.

Depois da construção do modelo que serviu para teste e onde foram feitas todas as experiências funcionais e a integração com os outros equipamentos do satélite, foi finalmente validada a confecção das próximas câmeras que serão enviadas ao espaço.

Esta é a segunda câmera MUX desenvolvida pela empresa são-carlense, já que a primeira se perdeu durante o fracassado lançamento do CBERS-3, em dezembro do ano passado, na China, quando uma falha em um dos estágios do foguete propulsor gorou todo o esforço desenvolvido. O trabalho da Opto representa um marco para nosso país, já que é a primeira vez na história que uma câmera de satélite é desenvolvida cem por cento em território e com tecnologia nacionais. Para Mario Stefani, Diretor P&D da Opto, foi uma completa surpresa a empresa ter vencido a licitação para este grande projeto, uma história que começou há cerca de vinte anos e que nada teve a ver com programas espaciais.

Na verdade, em 1989, a empresa participou demedidorlaser250 uma licitação promovida pela Vale do Rio Doce, para construir um sistema de laser de baixa potência, um laser de HeNe desenvolvido pelos pesquisadores oriundos do IFSC-USP, para alinhamento da estrada de ferro; e tinha que ser de baixa potência porque, nessa época, muita gente acreditava que o feixe de laser era prejudicial para a saúde, mesmo mortal. Com o sucesso desse equipamento e com a desmistificação da tecnologia laser, ela começou a ser aplicada em diversas situações e produtos, a tal ponto que a Opto começou a desenvolver, a partir desse pequeno equipamento, outros mais sofisticados que, inclusive, ainda hoje são disponibilizados tanto para equipamentos médicos, quanto para equipamentos destinados às forças armadas não só do Brasil, como de outros países.

A tecnologia da Opto foi percebida pelo INPE (Instituto Nacionais de Pesquisas Espaciais), que, na época, acabou coincidindo com o início de uma discussão que visava estabelecer um acordo entre a China e o Brasil para a colocação, em órbita terrestre, de um satélite de assessoramento remoto dedicado à área de preservação ambiental. Com a China mostrando-se inflexível e determinada a construir todas as câmeras que iriam equipar o satélite, argumentando que o Brasil não tinha meios técnicos nem know-how para tal, coube ao Prof. Luiz Miranda, do INPE, defender a competência brasileira – e da Opto, em particular -, já que ele tinha acompanhado todos os anteriores trabalhos realizados pela empresa são-carlense. Depois de uma briga diplomática intensa, os chineses concordaram com os termos e a Opto, vencendo a licitação, começou a construir não só a MUX, como também a WFI.

As particularidades das câmeras MUX e WFI

A câmera MUX (multiespectral regular) é a mais sofisticada. Ela consegue visualizar seja o que for até vinte metros do solo, possuindo quatro bandas espectrais que têm a função de controle mux-1-300ambiental: elas servem justamente para enxergar diversas particularidades, por cálculo da resposta espectral diferencial, como, por exemplo, se a água está contaminada, se a vegetação está indo bem, se o solo está sendo bem utilizado, se tem acidez, se está degradado, se houve áreas sujeitas a incêndios, etc.. Enfim, essa câmera possui uma série de funções ambientais, só pela análise diferencial dessas quatro bandas: É uma câmera de alta resolução, colocada a oitocentos quilômetros de altitude e ela enxerga detalhes de vinte metros do solo. É como se de São Carlos você conseguisse enxergar um carro em Brasília. Então, foi um desafio tecnológico muito grande, explica Mario Stefani.

A outra câmera é a WFI-OMB (campo largo), que tem resolução do solo de wfi-1-300oitenta e seis metros, mas ela enxerga a setecentos quilômetros. Ela é feita com as mesmas quatro bandas, mas sua função é para uma monitoração mais ampla, com menos detalhe, servindo para proporcionar uma visão geral da área que se pretende analisar. Sumariamente, a WFI-OMB faz uma primeira passagem – a pessoa vê onde é que está dando problema -, e depois muda para a MUX para observar os detalhes, o que significa dizer que, com essas duas câmeras, cerca de noventa por cento das aplicações ambientais, críticas para o Brasil, poderão ser resolvidas.

Segundo Mario Stefani, o projeto sofreu alguns boicotes ao longo do seu desenvolvimento, até porque a MUX é uma câmera que tem funções estratégicas na área econômica: Com ela, você vai poder saber como será a safra de soja ou da cana-de-açúcar. Ela detecta, por exemplo, se haverá mux-2-350uma seca no norte do Mato Grosso e, se isso acontecer, qual será a implicação que vai ter em termos económicos. Ela consegue saber onde estão sendo feitas queimadas, etc.. Temas, como água, agricultura e reflorestamento, são questões de soberania e a MUX tem essa função estratégica“, acrescenta Stefani.

Na sequência de todo este trabalho e investimento, assim que o equipamento estiver em órbita, todos os interessados poderão baixar gratuitamente as imagens captadas pela MUX, através do site do INPE, sendo a primeira vez que isso será feito no Brasil sem depender de imagens de outros satélites americanos e europeus, muito bons, só que possuem igualmente outras finalidades que não interessam ao Brasil. O lançamento do CBERS-4 está programado para o próximo mês de dezembro.

A burocracia e o arcabouço jurídico

Com o dinheiro recebido no início deste trabalho, a Opto gerou outras oportunidades, como, por exemplo, na aplicação em produtos da área médica, de defesa, bem como na criação de uma infraestrutura técnica e humana incomparável que, aliás coincide com uma das grandes estratégias dos Estados Unidos, conforme explica Stefani: O americano faz isso mux-3-350muito bem: ele cria esses programas espaciais – de defesa ou não -, que acabam incentivando as empresas a gerarem uma série de spin-offs. Então, essa receita é positiva. O problema no Brasil é a falta de continuidade e esse arcabouço jurídico que existe. Nós até brincamos, argumentando que, se se o governo compra um foguete ou satélite, essa compra é abrangida pela mesma lei que prevê a compra de um alfinete ou de um rolo de papel higiênico. Quando você vai analisar um projeto de satélite, o próprio tribunal de contas não tem condições técnicas para analisar que é um projeto de risco tecnológico alto e, por isso – por segurança e até por questões de código de servidor público -, acaba aplicando as mesmas decisões, sanções, parâmetros de custo e as mesmas jurisprudências que vão para as compras de material de uso comum, o que é incompreensível.

Mario Stefani afirma que o Brasil é imaturo em termos de arcabouço acadêmico, jurídico e empresarial para esses projetos: Se hoje eu chegasse e dissesse que o Brasil vai ter que fazer um programa Apollo, mesmo que o país tivesse recursos ilimitados, ele não conseguiria. Não por questões técnicas ou por falta de conhecimento, mas sim por questões gerenciais e de arcabouço jurídico. O Brasil é incapaz e não tem mecanismos legais para permitir um projeto desse tipo; essa é a constatação triste. E é exatamente isso que precisamos passar para a juventude, que de alguma stefani350forma vai ter a responsabilidade de ter que mudar essa legislação, acrescenta Stefani, complementando que a juventude que hoje está no IFSC e na EESC tem que ser empreendedora, e receber um pouco deste conhecimento, experiência de vida empresarial, de forma que viabilize seu sucesso na criação de riqueza futura para o país.

A Opto Eletrônica S/A é uma empresa de tecnologia no ramo de optoeletrônica, com atuação nas áreas médica, industrial, de componentes ópticos, aeroespacial e de defesa. Em dezembro de 2009, a Opto recebeu o Prêmio FINEP de Inovação na Categoria Média Empresa. Hoje, a empresa está constituída em uma planta industrial no município, além de departamento comercial e assistência técnica na capital paulista, três laboratórios antirreflexo (São Paulo, Fortaleza, Porto Alegre) e unidades no exterior (Opto-USA).

A área aeroespacial da Opto nasceu em 1994 com o propósito de fazer pesquisa, desenvolvimento de produtos e prestar consultoria em optrônica aplicada à área aeroespacial. O principal cliente final da empresa são-carlense é o boverno brasileiro, por meio de seus institutos de pesquisas, agências do setor e forças armadas, uma área que presta igualmente serviços para outras empresas que necessitem integrar em seus produtos e subsistemas a equipamentos do setor.

O maior foco desta área está no desenvolvimento, a baixo custo, de hardwares e softwares que integrem tecnologias de óptica, laser e eletrônica adequadas tanto a áreas medicas quanto às áreas aeroespaciais. A equipe Opto é composta, em sua maioria, por engenheiros (incluindo mestres e doutores), físicos e técnicos, envolvidos em todas as fases dos programas, desde a especificação e desenvolvimento, ao longo de todos os testes, avaliações, certificações e operação inicial. A Opto conta ainda com sala limpa, para montagem e integração de sistemas, e sala escura, para testes ópticos de precisão, ampla gama de instrumentos para desenvolvimento de testes e validação de sistemas optoeletrônicos embarcados em missões criticas.

Assessoria de Comunicação

13 de junho de 2014

Imaging Techniques for Plankton Detection

No último dia 13 de junho, pelas 12h50, no Anfiteatro Azul, do Instituto de Física de São Carlos, decorreu mais um seminário do Grupo de Óptica do IFSC, desta vez, com o Prof. Dr. Filippo Ghiglieno, do Departamento de Física da UFSCar, que ministrou a palestra intitulada Imaging Techniques for Plankton Detection.

Um enorme progresso tecnológico, tanto de aquisição de imagem digital, quanto de processamento, ocorreu nos últimos anos com o desenvolvimento de novas ferramentas para a detecção automática de plâncton e reconhecimento. No entanto, ainda existem desafios consideráveis, já que os tamanhos corporais e morfologias são extremamente variáveis dentro das comunidades de plâncton.

filippo-300Em sua apresentação, o docente abordou as atuais técnicas baseadas na imagem 2D para caracterizar o tamanho e as formas dos organismos, que são rápidas, mas sofrem de profundidade de foco limitado, imposto pela ampliação necessária. Consequentemente, as imagens contêm borrões e focos ruins que limitam aplicações bem-sucedidas de análises. A lente digital in-line, que possui menos holografia, é uma ferramenta promissora para a amostra de monitoramento em ambiente líquido.

Além disso, o Prof. Filippo falou sobre a compacidade de instalação e a profundidade de foco livre desses equipamentos, que representam as grandes vantagens em comparação com todas as técnicas microscópicas. Muitas câmeras disponíveis no mercado, com diferentes velocidades de gravação, resoluções de pixels e tamanhos de detectores, podem satisfazer as necessidades de aplicações dos clientes. Todas essas características convergem na direção de um compacto em instrumento. Neste contexto, um ponto-chave é o software para a reconstrução 3D.

Tendo como base as câmeras digitais, Filippo construiu sua própria configuração óptica e, em paralelo, desenvolveu um manual com interface ergonômica para fornecer aos cientistas que ainda não possuem tanta experiência no campo da holografia, uma ferramenta de fácil utilização para aplicações oceanográficas. Assim, Ghiglieno apresentou os resultados preliminares e promissores em termos de resolução e velocidade de processamento desse projeto.

O Prof. Filippo Giovanni é bacharel em física teórica do Istituto Di Fisica Di Torino, Itália, mestrado em Telecomunicações e em Bioinformática, pela Scuola Superiore G. Reiss Romoli e Fondazione per le Biotecnologie, respectivamente, e doutorado em Ciência dos Materiais e Tecnologia da Politecnico di Torino, também na Itália. Ele tem experiência em Física, com foco em Óptica, Lasers, Física do Estado Condensado de Substâncias, atuando principalmente nos seguintes temas: aplicações de telecomunicações, optoeletrônica, materiais, fibra óptica, óptica não-linear e detecção e geração de TeraHertz.

Assessoria de Comunicação