Notícias

6 de abril de 2015

Technicolor Higgs boson in the light of LHC data

Willian_Serenone_-_250Ocorreu na tarde do dia 06 de abril, através do programa Astro-Cosmo-Particle Journal Club, na Sala F-210 do Instituto de Física de São Carlos, a palestra Technicolor Higgs boson in the light of LHC data, onde o doutorando do Instituto de Física de São Carlos, Willian Matioli Serenone, discutiu o artigo que intitulou seu seminário, assinado pelos pesquisadores Alexander Belyaev (University of Southampton, Reino Unido), Matthew Brown (Rutherford Appleton Laboratory, Reino Unido), Roshan Foadi (Université catholique de Louvain, Bélgica) e Mads Frandsen (University of Southern Denmark, Dinamarca).

Willian tem bacharelado e mestrado em Física, pelo Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo, onde atua com ênfase em Teoria Geral de Partículas e Campos. Além disso, o doutorando tem experiência com modelos de potenciais quarks pesados e integrais da trajetória de Feynman.

Para conferir o artigo abordado na palestra, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

6 de abril de 2015

Instituto de Física de São Carlos realiza Dia D Institucional

Ao longo do dia 02 de abril, o Instituto de Física de São Carlos realizou o Dia D Institucional, uma iniciativa em que os funcionários do IFSC/USP organizaram seus próprios laboratórios e salas, tendo separado o útil do inútil e eliminado papéis e outros objetos desnecessários. Esta ação também permitiu a integração dos diferentes setores da nossa Unidade, evitando o excesso de desperdício de qualquer natureza.

Confira abaixo algumas imagens do Dia D Institucional:

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Assessoria de Comunicação

6 de abril de 2015

Apresentado pela primeira vez o ranking de cientistas brasileiros

Pela primeira vez, a Webometrics Ranking Of World Universities apresenta um ranking com os 3.000 perfis públicos dos cientistas que trabalham em universidades e centros de pesquisa no Brasil, coletados durante a primeira semana de fevereiro deste ano e que figuram no banco de dados do Google Scholar Citations.

Embora ainda com algumas falhas, os organizadores do citado ranking solicitam aos interessados em aparecer em futuras edições, que assinem esse banco de dados, com o intuito de corrigirem e atualizarem seus perfis, utilizando, para isso, o email isidro.aguillo@csic.es

No Top-10 deste ranking, aparecem pesquisadores da Universidade Estadual Paulista, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade Federal do ABC, Universidade de São Paulo e Universidade Federal do Rio de Janeiro .

O Webometrics Ranking of World Universities é uma iniciativa do Cybermetrics Lab, grupo de pesquisa pertencente ao denominado Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC), considerado o maior organismo público de investigação em Espanha e uma das primeiras organizações de base de pesquisa na Europa.

Para acessar o citado ranking, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

6 de abril de 2015

Docente da University of Limerick abordará a engenharia de cristais

No dia 27 de abril, pelas 15h30, o Prof. Michael J. Zaworotko, da University of Limerick, Irlanda, ministrará o seminário Crystal Engineering of Task-Specific Materials, um evento que ocorrerá na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), onde o docente discutirá o notável avanço da área de engenharia de cristais ao longo dos últimos 20 anos, bem como as estratégias para geração de algumas classes de materiais cristalinos funcionais.

Ele também abordará alguns conceitos, tais como os dos co-cristais iônicos, enfatizará o profundo impacto da co-cristalização e da concepção de materiais, devendo ainda falar sobre como fazer o material certo para a aplicação certa.

Michael Zaworotko, que obteve seu bacharelado no Imperial College London, Reino Unido, e o pós-doutorado na University of Alabama, Estados Unidos, atua na área de engenharia de cristais, sendo atualmente editor associado da revista científica Crystal Growth & Design, da ACS Publications. Além disso, ele também tem aproximadamente 350 artigos publicados em revistas.

Sediada na Irlanda, a University of Limerick integra os departamentos de artes, humanidades e ciências sociais; educação e ciências da saúde; ciência e engenharia; e economia. Hoje, a instituição, que conta com mais de 11 mil estudantes, mantém relações com indústrias nacionais e internacionais, viabilizando oportunidades de estágios para seus alunos.

Assessoria de Comunicação

6 de abril de 2015

O real retorno do Universitário por Um Dia

A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo (PRCEU/USP), em carta enviada ao docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e atual Pró-Reitor de Graduação da USP, Antonio Carlos Hernandes, parabenizou-o pelo programa Universitário por Um Dia (1Dia), afirmando que, no ano de 2013, o programa foi considerado um dos destaques das atividades de cultura e extensão da universidade. Reconhecimento merecido, uma vez que, desde que foi oficializado, em 2011, o 1Dia já recebeu mais de 14 mil alunos e professores de escolas de ensino médio públicas e privadas de todo o Brasil.

1Dia-logoOs frutos do 1Dia, no entanto, vão além do grande número de visitantes que, durante uma manhã e tarde, têm a oportunidade de vivenciar uma real experiência universitária ao visitar diversos laboratórios de pesquisa do IFSC, biblioteca e salas de aula, almoçar no restaurante universitário e participar ativamente de experimentos realizados na Sala do Conhecimento.

Atualmente mantido pela diretoria do IFSC e contando com o auxílio constante de alguns alunos de graduação do IFSC, bolsistas pelo programa “Aprender com Cultura e Extensão” da PRCEU, que atuam como monitores, no Universitário por Um Dia, um dos destaques, além da grande quantidade de visitantes, é a inclusão social. “Durante a visita, são passadas informações fundamentais para dar segurança aos alunos e incentivo para realização de um curso de nível superior, especialmente na USP. Trazemos informações a respeito dos benefícios, inclusive financeiros, que a USP oferece, como as bolsas de moradia e alimentação, além de uma sucinta orientação vocacional”, conta Herbert Alexandre João, educador do IFSC e coordenador do programa. “Recebemos muitos agradecimentos de alunos que afirmam só terem buscado a universidade pública graças às informações que receberam no 1Dia”.

O melhor retorno

Atualmente, 30 estudantes dos cursos de graduação do IFSC participaram do 1Dia no passado, e Janaína Valerini Dornelas é uma desses exemplos. A atual universitária, natural de Franca (SP), passou pelo 1Dia em 2014 e decidiu permanecer no Instituto pelos quatro anos seguintes. “Minha vontade era fazer medicina, mas, quando conheci o IFSC, gostei muito de sua infraestrutura e do fato de saber que aqui estão os melhores professores do país. Isso me fez mudar de ideia e optar pelo curso de Ciências Físicas e Biomoleculares”, relembra.

1Dia-Pedro_e_JananaO colega de Janaína, Pedro Faleiros Silva, também de Franca (SP), já tinha vindo por conta própria ao IFSC, e decidiu visitá-lo novamente acompanhado de sua escola. Além das duas visitas ao IFSC, o atual estudante do curso de Bacharelado em Física também foi um dos participantes do Cientista do Amanhã. “A preocupação dos funcionários do IFSC em mostrar o Instituto às pessoas e incentivá-las a fazer física foi algo que me chamou muito a atenção. Inclusive, essa postura permanece na graduação, pois a maneira de tratar o aluno, não só no que se refere aos estudos, mas também ao suporte que é dado a nós, que estamos em outra cidade e distantes de nossas famílias, é muito legal”, conta o universitário.

Renato Mariano Rissi, ingressante do curso de Física Computacional, participou do 1Dia de uma maneira diferente, quando conheceu o programa em uma feira de profissões na Escola Superior de Agronomia “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP) e posteriormente foi recebido no IFSC. Para ele que, desde os doze anos, já tinha muito interesse por astronomia, optar pela física foi o próximo passo. “Quando tive a oportunidade de conhecer o IFSC, eu e mais três colegas decidimos fazer física aqui”, conta.

1Dia-_Renato_RicciPara os próximos quatro anos, as perspectivas dos três estudantes são grandes. “Nesse começo, levamos um ‘baque’, e já temos consciência de que as dificuldades serão grandes, pois é um curso difícil, como a maioria dos cursos de exatas, mas sei que, com o tempo, essa situação ficará mais fácil”, conta Pedro.

Janaína tem a mesma posição de Pedro, e faz uma ressalva. “Já temos ciência de que aqui é um local onde teremos muitas oportunidades e que será um esforço que valerá a pena”, afirma.

Renato confessa que sua primeira opção havia sido o curso de Bacharelado em Física. “Muitos dizem que Física Computacional é um curso difícil, porém me chamou muita atenção a possibilidade de resolver os problemas físicos utilizando a computação. Se tivesse que voltar atrás, minha primeira escolha teria sido a física computacional”.

Mesmo recém-chegados ao IFSC, os três estudantes já pensam no futuro: todos eles têm vontade de seguir carreira acadêmica. Pelo menos, essa é a ideia no presente. Porém, tendo o IFSC e, principalmente, os esforços individuais como principais aliados, os alunos têm um futuro promissor, estejam eles onde estiverem após receberem seus diplomas.

Assessoria de Comunicação

2 de abril de 2015

Ex-participantes ingressam na USP

Como já tivemos oportunidade de anunciar, o Instituto de Física de São Carlos realizará entre os dias 12 e 18 de julho deste ano, a Escola de Física Contemporânea – EFC 2015, um evento com periodicidade anual e cujo objetivo é apresentar o universo da Física a jovens alunos talentosos, oriundos de todos os estados do País, através do contato com grupos de pesquisa nacionais e da compreensão da importância da ciência e tecnologia na geração de conhecimento e riquezas para o Brasil. Para isso, o curso oferecerá uma programação com aulas expositivas e experimentais, palestras e visitas às oficinas e aos laboratórios de ensino e pesquisa do Instituto.

Ao longo de suas edições, a Escola tem cumprido sua principal meta: imergir os alunos selecionados, durante uma semana, no mundo da Física, contribuindo, assim, com a própria Universidade, indo ao encontro de uma realidade que começou a despertar recentemente, já que um número significativo de ex-participantes da EFC tem ingressado nos cursos da USP, principalmente no Campus USP de São Carlos e, particularmente, no Instituto de Física de São Carlos.

Yasmin Padilha, que participou da edição de 2013 da EFC e ingressou no IFSC/USP neste ano, salienta que sempre teve curiosidade em entender a natureza e como tudo funciona, daí que muitas dessas respostas estão na Física. Já o são-carlense Marcelo Duchêne, que também participou dessa mesma edição, descobriu a vontade pela Física durante as olimpíadas de ciências, das quais participou, sendo que, pelo seu desempenho e grau de conhecimento, foi convidado em 2012, pelo ex-Diretor do IFSC/USP (2010-2014) e atual Pró-Reitor de Graduação, Prof. Antonio Carlos Hernandes, para realizar atividades em nosso Instituto, fator que também contribuiu para que o jovem se matriculasse no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, em 2015.

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Guilherme de Sousa, que participou das edições de 2013 e 2014 da EFC, tendo ingressado este ano no curso de Física Computacional do IFSC/USP, soube do evento através de uma divulgação em sua escola, em São José dos Campos, São Paulo: Fiquei fascinado com a ideia de imergir durante uma semana em um curso de Física, conhecendo a disciplina e a Universidade, pontua o jovem. A caloura do IFSC, Raquel Gama, de 18 anos, que veio de Governador Valadares (MG) para participar da edição de 2014 da EFC, diz que ficou atraída pela última atividade da Escola, que consistiu na apresentação de um seminário, onde ela vivenciou a rotina de um estudante universitário, já que no dia anterior a apresentação teve que estudar ao máximo nos laboratórios e biblioteca da nossa Unidade. Foi um dia como estudante de graduação. Achei a experiência incrível e foi através da EFC que concluí que iria cursar Física, revela.

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Muitos veem – de forma errada – a Física como uma área puramente acadêmica, onde não se empreende e onde não existe possibilidade de atuar no setor industrial. Esse ainda é um dos maiores equívocos desse campo, que pode – e deve – ser superado, uma vez que diversos alunos egressos do IFSC/USP trabalham já em empresas spin-offs do próprio Instituto, ou em renomadas empresas nacionais e estrangeiras. Devido ao atual cenário, muitos pais se sentem inseguros, mesmo reticentes, quando os filhos optam por atuar na área da Física. Foi o caso de Yasmin, que conta que seus pais ficaram aborrecidos com sua escolha, mas aceitaram a opção da aluna: Eles acalmaram um pouco quando disse que queria trabalhar na academia.

Desde o início do ensino médio, Guilherme de Sousa já comentava com os pais sobre fazer Física, tendo sido incentivado a seguir esse caminho e, inclusive, a realizar mestrado e doutorado, formações que ele almeja concluir após finalizar a graduação no Instituto. Em 2014, participei pela segunda vez da Escola e, assim como na primeira, foi uma experiência fascinante. Decidi entrar no IFSC, principalmente pelo contato que tive com a Unidade durante a EFC.

Raquel Gama elogia as aulas que tem assistido no Instituto, bem como o corpo docente do IFSC/USP. Para ela, ter saído de Governador Valadares para cursar a graduação em São Carlos não foi um processo tão simples, principalmente devido à distância, mas teve todo o apoio da família, fator que ela uniu ao seu principal objetivo: lutar por aquilo que quer para o futuro. Já Beatriz Silveira de Arruda, outra ex-participante da EFC-2014, veio de Jundiaí (SP) para ingressar em nossa Unidade neste ano. A transição do ensino médio para o superior e o fato de morar longe dos pais, não foram obstáculos tão complicados para ela, uma vez que a jovem estudante já havia participado de outros cursos e olimpíadas de ciências, tendo passado algumas noites longe de casa. Claro que durante a EFC, por exemplo, tínhamos monitores, então tudo era mais fácil. Agora a responsabilidade de viver em outra cidade é bem maior, até porque você tem que se virar sozinho. Beatriz_350Para ela, a EFC desmistificou a ideia de que em nosso país não se faz pesquisa de alto nível: Fiquei muito impressionada e feliz ao ver as pesquisas incríveis que são realizadas no Brasil. Conversando com alguns monitores da Escola, percebi que, durante a EFC, temos a oportunidade de conhecer pessoas que exercem cargos que pretendemos alcançar no futuro, diz a jovem, que ressalta o fato de o Brasil ter grande potencial de pesquisa, mas necessitar de profissionais qualificados no campo da Física: Eu quero integrar a mão de obra que eleva o desenvolvimento do país.

Embora seja aluno do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, o que mais chama a atenção de Marcelo, neste caso, no IFSC, onde passou algum tempo antes de seu ingresso no Campus USP de São Carlos, é a abrangência da Física em diversas áreas, particularmente nos estudos que resultam em produtos. O Prof. Vanderlei Bagnato, do Grupo de Óptica do IFSC, por exemplo, faz diversas pesquisas voltadas ao tratamento de câncer e outras doenças, trabalhando junto com empresas. O IFSC é um lugar que acolhe os alunos, tanto pela infraestrutura, como pelos diversos projetos que tem, diz o aluno, acrescentando que assim que finalizar a graduação deverá ingressar no mercado de trabalho, já que objetiva montar sua própria empresa voltada ao desenvolvimento de tecnologia de computadores.

Estudar e fazer pesquisa no exterior também é um assunto que agrada aos estudantes, como são os casos de Marcelo e Beatriz. O aluno, inclusive, já enviou carta de admissão para seis universidades norte-americanas. Por seu turno, Beatriz Silveira acredita que a experiência internacional pode ser bastante importante para o crescimento pessoal e profissional, pois a integração de diferentes ideias auxilia no desenvolvimento de novos conceitos. Mas meu foco é o Brasil. Quero concluir parte da minha formação acadêmica no país e aplicar esses conhecimentos aqui, diz ela, que, mesmo tendo gostado do IFSC, pretende fazer parte da graduação nos Estados Unidos e voltar ao Brasil assim que finalizar seus estudos. Para ela, o aluno que quer ingressar em um curso de Física deve explorar as oportunidades e ter certeza do que realmente gosta, porque aquela Física ensinada no ensino médio não é a mesma ministrada no ensino superior. Isso deixa muitas pessoas decepcionadas ou assustadas, diz Beatriz, elucidando que a participação em olimpíadas científicas e escolas avançadas – a exemplo da EFC – ajuda muito na difícil escolha de um curso.

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Foto – Prof. Fernando Paiva e os cinco ex-alunos da EFC que ingressaram no Campus USP – São Carlos neste ano, no IFSC/USP e no ICMC-USP

Além do IFSC/USP…

Assim como o IFSC/USP e o ICMC/USP, este ano a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) também conta com o ingresso de alunos que participaram da Escola de Física Contemporânea.

Raul_350Raul Alfredo de Sousa Silva, de 18 anos, participou da Escola em 2012 e ingressou no curso de Engenharia Elétrica da EESC, em 2015. O jovem, que nasceu em Goiânia (GO), ficou sabendo da Escola através de seu cunhado, que é docente no Campus USP – São Carlos. O que mais chamou a sua atenção na EFC foi a diversidade de áreas que a Física abrange. Achei muito interessante também as palestras que tivemos sobre esses diferentes campos e o fato de a Física envolver quase tudo que faz parte do nosso dia a dia, elucida. Quando questionado se seguirá a área acadêmica, Raul diz que, mesmo com muitas dúvidas, prefere o setor industrial, já que um professor precisa ter um dom para saber ensinar e uma grande capacidade para exercer tal profissão.

Já os estudantes Pedro Ângelo Vaz de Carvalho e Marcos Silva de Luca, que participaram da EFC em 2013 e 2014, respectivamente, iniciaram este ano o curso de Engenharia Aeronáutica, também na EESC/USP. Sobre sua transição do ensino médio ao superior, Marcos, que veio de Piracicaba, interior de São Paulo, diz que a responsabilidade aumentou bastante. Na faculdade temos que ser muito mais autodidatas. Dependemos muito de nós mesmos para criarmos nosso caminho, conclui. Pedro, que nasceu em Belo Horizonte, acredita que os laboratórios do Instituto de Física de São Carlos são alguns dos melhores que existem. Na USP, ele diz que encontrou um ambiente agradável para estudar e propício para realizar novas amizades.

O Prof. Dr. Fernando Paiva, Fernando_-_Pedro_-_Marcos_350um dos coordenadores da EFC, revela que teve uma grata surpresa quando soube do número de ex-participantes da Escola de Física Contemporânea que ingressaram na USP neste ano. Em 2015, oito ex-alunos da EFC começaram a graduação no Campus USP – São Carlos, sendo cinco no IFSC e três na EESC. Isso apenas em São Carlos, tendo em vista que há ex-alunos da Escola em outros cursos e campi da Universidade de São Paulo, nomeadamente, no Campus USP – Ribeirão Preto e Campus USP – São Paulo, fortalecendo cada vez mais a captação de alunos brilhantes proposta pela Escola de Física Contemporânea. Cada vez mais tenho certeza de que estamos no caminho certo, conclui o docente.

Assessoria de Comunicação

2 de abril de 2015

Visita monitorada atrai centenas de estudantes

Na última quinta-feira, 1º de abril, todos os sete campi da Universidade de São Paulo (USP) receberam alunos do ensino médio e de cursinhos preparatórios de todo Brasil para as visitas monitoradas, atividade parte do programa USP e as Profissões, coordenado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU/USP).

No campus de São Carlos, a abertura da visita monitorada ocorreu no Salão de Eventos, onde centenas de “futuros universitários”, alguns acompanhados pelos pais, estiveram presentes. Uma breve introdução sobre os cursos e Unidades da USP São Carlos foi dada pela docente do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), Solange Rezende. Logo depois, foi a vez de os participantes escolherem quais Unidades gostariam de realizar a visita monitorada.

Desse montante, 107 deles optaram pela visita ao Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e tiveram a oportunidade de conhecer algumas salas de aula e a biblioteca do Instituto.

Finalizado o tour, os estudantes se dirigiram ao auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, onde foram recepcionados pelo diretor do IFSC, Tito José Bonagamba, que deu as boas-vindas aos participantes. Na sequência, foi a vez do docente do IFSC, João Renato Carvalho Muniz ministrar a palestra “A física no mercado de trabalho”, que foi seguida pelo “Show da Física”, realizado pelo educador Herbert Alexandre João e pelo funcionário Cláudio Boense Bretas.

As visitas monitoradas ocorreram em dois horários: 9 e 14 horas. No IFSC, foi feita a mesma programação em ambos os períodos. Nos períodos matutino e diurno, alunos de 12 diferentes cidades passaram pelo Instituto, entre elas Franca (SP), São João da Boa Vista (SP), São Paulo (capital), Birigui (SP) e Formiga (MG).

Confira abaixo algumas imagens da visita monitorada ao IFSC:

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Assessoria de Comunicação

2 de abril de 2015

NAPOF disponibiliza bolsas de Pós-Doutorado

Estão abertas entre os dias 1º e 10 de abril as inscrições para bolsas de Pós-Doutorado para atuação em pesquisas do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Óptica e Fotônica (NAPOF). Os candidatos selecionados poderão usufruir das bolsas durante 12 meses, podendo renová-las, desde que não ultrapassem o período de 24 meses. O número de bolsas previstas no Programa de Apoio à Pesquisa da Reitoria da USP dependerá da aprovação dos candidatos.

Além do título de doutor em Física da matéria condensada, os pós-doutorandos interessados deverão ter foco no desenvolvimento de sínteses e fabricação de filmes, caracterização estrutural, microestrutural e espectroscópica, e propriedades óticas em materiais dielétricos (guias de ondas dielétrico) para aplicação na área de plasmônica.

Além disso, esses pesquisadores, que devem ter o currículo atualizado na Plataforma Lattes (CNPq), não podem ter vínculo empregatício nem receber bolsas de outros programas ou agências de fomento. Após 12 meses de bolsas, esses estudantes deverão apresentar um relatório de atividades ao Coordenador do NAP.

Para mais informações, confira o referido Edital, clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação

1 de abril de 2015

Espetáculo musical com Andrea Reis (soprano) e Fernando Portari (tenor)

clave150Realiza-se no próximo dia 09 de abril, pelas 20 horas, no Teatro Municipal de São Carlos, mais uma noite cultural, desta vez numa parceria entre o IFSC/USP e a Prefeitura Municipal de São Carlos, em mais uma iniciativa integrada nas comemorações do 20º aniversário do Instituto de Física de São Carlos (USP).

O projeto intitulado Vozes do Brasil traz ao público da cidade de São Carlos as vozes de Andréa Reis (soprano)e de Fernando Portari (considerado o melhor tenor brasileiro de todos os tempos), que serão acompanhados ao piano por Marco Bernardo, numa noite que ficará na memória de todos.

O projeto Vozes do Brasil propõe uma temporada anual de preparação e execução de recitais de canto, em que a Universidade de São Paulo, em parceria com a municipalidade de São Carlos – SP, viabiliza o acesso às artes performáticas em seu domínio enquanto técnica e em sua manifestação, enquanto arte.

As atividades envolvem o contato de um intérprete reconhecido com um estudante de canto, que trabalharão um repertório específico em atividades didáticas, abertas ao público, em função de uma performance conjunta.

Assim, a difusão do repertório brasileiro, a integração da comunidade ao aperfeiçoamento e experimentação da prática musical desenvolvida pelo estudante e um profissional reconhecido, o oferecimento regular da oportunidade de fruição artística para desenvolvimento cultural são os objetivos principais desta proposta.

A programação deste concerto incluirá obras de G.Puccini, G. Gershwin, G. Verdi e Carlos Gomes, além da interpretação de um Medley (repertório com músicas de vários estilos e autores.

Andréa Reis

A soprano Andréa Reis é Professora Associada (livre-docente) do Departamento ANDREA_REIS_-_FOTO_ORQUESTRA_SINFNICA_DE_RIBEIRO_PRETO-350de Materiais Dentários e Prótese da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP-USP). Possui Graduação em Odontologia (1996), Mestrado (2000), Doutorado (2003) em Reabilitação Oral pela FORP-USP e Livre-Docência (2014) em Materiais Odontológicos. Especialização em Prótese Dentária pelo Conselho Federal de Odontologia (2003), Pós-Doutorado em Engenharia de Materiais pela UFSCar como bolsista do CNPq (2006) e Especialização em Implantodontia pela FOAr-UNESP (2008). Como cantora (soprano) já atuou em diversas oportunidades como solista na Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto (OSRP) e na USP-Filarmônica. Na área da música (canto) é aluna de Fernando Portari e de Saimonton Reis.

Fernando Portari

O tenor Fernando Portari é carioca, com uma carreira internacional em ascensão. Estreou em 2010, no Teatro alla Scala, de Milão, interpretando “Fausto”, de Gounod , tendo-se apresentado em Berlim, na Staatsoper, na ópera “Manon”, de Massenet . Apresentou-se também nos teatros La Fenice, de Veneza, na Ópera de Roma, no Teatro São Carlos de Lisboa, na Deutsche Oper de Berlim, na Comunale de Bologna, no Novaya Theater de Moscou, No Teatro Municipal de São Paulo, Theatro São Pedro, Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Amazonas, e também em Tokyo, Helsinki e Varsóvia.

Atuou FERNANDO_PORTARI_-_FOTO_ORQUESTRA_SINFONICA_DE_RIBEIRO_PRETO-350também em “Anna Bolena”, no Teatro Massimo de Palermo, em “La Traviata”, nas Óperas de Hamburgo e em Colônia, em “La Bohème”, em Berlim e em Sevilha, e em “Werther”, no Teatro Bellini de Catania e em La Coruña. Recebeu os prêmios APCA e Carlos Gomes (2 vezes); em São Paulo e no Rio de Janeiro interpretou a maioria de seus papéis: Rodolfo, Romeo, Pynkerton, D. José, Hoffmann, Pelléas, Nadir, Des Grieux, Ernesto, Nemorino, Almaviva, Ramiro, Ottavio, Cassio, Fenton, Rake, Edipo, Roderick Usher, e cantou as estreias mundiais das óperas “A Tempestade”, de Ronaldo Miranda, sobre texto de Shakespeare, e “Olga”, de Jorge Antunes, baseada na vida de Olga Benario.

Gravou o oratório “Colombo”, de Carlos Gomes (Premio Sharp), as canções de Gilberto Mendes, “A Canção da Terra” pelo selo ALGOL, o DVD da ópera Il “Crociato in Egitto”, de Meyerbeer, produção do Teatro La Fenice, de Veneza, e o DVD da ópera “La Rondine”, de Puccini, produção do La Fenice de Veneza. Cantou na Ópera de Genebra, interpretando Henri em “Les Vêpres Siciliennes”, de Verdi, e no Teatro Liceo de Barcelona, em “Fausto”, de Gounod, no papel título; no Teatro alla Scala de Milão interpretou Romeo, em “Romeo e Julieta”, de Gounod.

Marco Bernardo (Pianista)

Marco Bernardo é natural de São Paulo, estudou piano com renomados os professores e é diplomado em Licenciatura em Educação Artística, com Habilitação em Música, pela Escola de Comunicações e Artes da USP.

É regente de corais, arranjador, maestro preparador e pianista acompanhador Marco-Bernardo_-_pianistados principais cantores eruditos e populares brasileiros; participou por duas décadas nas “Vesperais Líricas”, do Teatro Municipal de São Paulo; diretor musical em CDs produzidos pelo Digital Studio.

Em 1999 fez parte do grupo musical “Demônios da Garoa” como vocalista e tecladista, o que gerou a gravação do CD intitulado “Mais Demônios Que Nunca”. Dedica-se ao Choro, linguagem musical de sua predileção, arranjando para diversas formações instrumentais, idealizando e apresentando em 1992 o programa “Contando o Choro”, da Rádio Cultura AM, e sendo premiado em 1993 com uma Bolsa Vitae de Artes para realizar um levantamento da obra de doze importantes músicos brasileiros ligados ao choro, o que veio a originar a publicação dos livros “Nabor Pires Camargo, Uma Biografia Musical” (2003) e “Waldir Azevedo, Um Cavaquinho na História” (2005).

Sua expressiva discografia destaca os seguintes títulos: “Homenagem a Canhotinho” (2000), “Encores” (2002), “O Cancionista” (2007), “Radamés Gnattali: Integral dos Choros para Piano Solo” (2012).

As entradas para este espetáculo são gratuitas, mediante apresentação de convites que estarão sendo distribuídos no Teatro Municipal de São Carlos (horário de expediente da bilheteria), bem como na Assessoria de Comunicação do IFSC/USP, entre os dias 1º e 9 de abril (excetuando-se o recesso da Páscoa), nos horários compreendidos entre as 08 e as 12 horas, e as 14 e 17 horas.

Apoios: Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, Instituto de Física de São Carlos, Comissão de Cultura e Extensão do IFSC, Prefeitura Municipal de São Carlos, Grupo Coordenador de Cultura e Extensão USP São Carlos.

Um espetáculo a não perder!

(Fotos: Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e Otávio Dias)

Assessoria de Comunicação

1 de abril de 2015

Entre elas aparece a de econofísico

Em artigo publicado no dia 31 de março, no Caderno Educação, o jornal Estado de São Paulo destaca as 10 carreiras que estarão em evidência no futuro muito próximo e que mesclam campos de atuação bem diversificados.

Entre essas profissões de relevo, está a de econofísico, uma realidade que merece uma reflexão por parte da comunidade acadêmica nacional.

Para conferir o citado artigo, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

31 de março de 2015

Recorde de inscrições

Um estudante que optar pelos cursos de graduação oferecidos no Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) provavelmente seguirá um rumo profissional diferente daquele que escolher algum dos cursos de graduação oferecidos no Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU/USP).

Mesmo que diferentes em muitos aspectos, os conhecimentos oferecidos pelas duas Unidades, sediadas no campus da USP São Carlos, podem ser úteis entre si e já é comum a troca de saberes- teóricos e práticos- entre IFSC e IAU, e uma delas já ocorre, oficialmente, há três anos.

Ministrada desde 2012 no IFSC, a disciplina de Acústica Física foi uma proposta do docente do Instituto, José Pedro Donoso. Ciente da pouca quantidade de material didático disponível no campus referente ao assunto, o docente focou seus esforços para adquirir livros e outros materiais sobre o assunto. “Para isso, entrei em contato com a colega física da Unicamp, Stelamaris Rolla Bertoli, docente do curso de Engenharia Civil, para que me indicasse materiais que considerasse essenciais para esse tópico. Isso foi em 2006”, relembra Donoso.

Algum tempo depois, com um acervo mais robusto disponível no campus, Donoso enviou uma proposta para criação da disciplina de Acústica Física no IFSC, que foi analisada por diversas comissões da Universidade e aprovada em 2011.

Por se tratar de uma disciplina optativa, alunos de outros cursos puderam se inscrever, e o número de futuros arquitetos- e alguns engenheiros- que cursaram a disciplina desde seu lançamento foi significativo. “Na primeira turma, tivemos 16 estudantes matriculados, e em 2014 tivemos um número recorde de 56 alunos. Em disciplinas optativas, o comum é que se matriculem de 6 a 10 alunos”, conta Donoso.

O que esperar?

Atualmente ministrada por Donoso e pelo docente, também do IFSC, Francisco Eduardo Gontijo Guimarães, a disciplina discute vários tópicos, como propriedades ondulatórias das ondas de som, qualidade do som, mecanismo de audição, acústica de ambientes, controle de ruído e física e música. No final da disciplina, os alunos escolheram um destes assuntos para fazer o trabalho final.

Donoso-_Acustica_fisica-1Enquanto Donoso fica com a parte teórica, Francisco ministra aulas práticas nos laboratórios de ensino do IFSC, onde são realizados demonstrações e experimentos diversos com os alunos. Nos dois anos em que a disciplina foi ministrada, contou-se ainda com duas palestras, feitas pelas docentes Karin Chvatal (IAU) e Nelma Bossolan (IFSC), somando-se um total de 16 aulas durante um semestre.

O sucesso da disciplina não se explica somente pelo grande número de inscritos, mas pelos trabalhos finais apresentados. Dos 56 alunos, 32 receberam nota máxima, “e isso pelos belos trabalhos que foram apresentados, e não por bondade nossa”, brinca Donoso.

Ele acredita que o número recorde de inscritos se deva por um simples motivo. “Existem pouquíssimos especialistas na área de acústica, e o mercado tem demanda por esse profissional, que é raro nos escritórios de engenharia ou arquitetura”.

Ainda não é fato que a disciplina será oferecida novamente em 2014. De acordo com Donoso, tudo dependerá do número de interessados que se manifestar.

A palavra de quem participou

Estudante do curso de arquitetura do IAU, Natália Balak Pedroso Rocha foi uma das alunas da disciplina de Acústica Física. Com o intuito em se aprofundar num assunto sobre o qual sempre teve interesse, ela afirma que a disciplina perpassa mais de uma área de ensino, “e nos faz sair de nossa zona de conforto e abrir novas formas de pensar, compreender e estudar”, diz.

A interdisciplinaridade da matéria também foi algo que chamou a atenção da aluna, que mais se identificou com os tópicos relacionados à prática da arquitetura, como proteções acústicas, comportamento das ondas sonoras e salas de concerto.

Já no que diz respeito à parte prática da disciplina, ela considera uma escolha bastante acertada. “As aulas que tivemos certamente facilitaram o entendimento, especialmente para os alunos de arquitetura e urbanismo, para os quais o repertório da disciplina de física não é tão extenso, o que aufere um pouco mais de dificuldade na compreensão teórica de algumas aulas”, afirma.

Sobre a “mistura” de alunos de física e arquitetura, Natália também é uma entusiasta, uma vez que os questionamentos de ambos são claramente diferentes, o que contribui para um maior conhecimento e dinâmica da aula.

Donoso-_Acustica_fisica-2Já estagiando numa empresa, a estudante diz que tem muita consideração pelos conhecimentos um pouco mais técnicos. “Não se inicia nem se desenvolve um projeto de arquitetura sem um mínimo conhecimento técnico sobre aquilo que se pretende projetar, pois é esse conhecimento que dá base ao projeto e permite que o mesmo possa ser desenvolvido”, conta.

Finalmente, ela destaca que a organização e a forma como as aulas foram ministradas foi de fundamental importância para o grande conhecimento recebido na disciplina, bem como a eficiência dos docentes ao lidar com uma disciplina de caráter transversal. “Espero que as demais turmas possam ter essa oportunidade”, finaliza a futura arquiteta.

Imagens: acervo Donoso

Assessoria de Comunicação

30 de março de 2015

Artigo: “A USP é tudo isso?”

No último dia 29 de março, o jornal Folha de S. Paulo publicou o artigo intitulado A USP é tudo isso?, de autoria do reitor da Universidade, Prof. Marco Antonio Zago*. No artigo, o dirigente faz uma análise da posição alcançada pela USP no ranking de reputação das universidades, elaborado pela organização britânica Times Higher Education.

Com a devida vênia, reproduzimos abaixo o citado artigo.

Pela quarta vez consecutiva, a Universidade de São Paulo foi reconhecida no ranking de reputação da organização britânica Times Higher Education – principal avaliação internacional de instituições de ensino superior – como uma das cem melhores universidades do mundo. Precisamente, a USP está entre as 60 primeiras.

Nessas classificações internacionais, concorremos com instituições que foram criadas há mais de 300 anos e que estão situadas em países com muito mais bagagem histórica em matéria de cultura e geração do conhecimento.

Sem essa tradição é, no mínimo, bastante improvável que uma universidade alcance a excelência. Ninguém faz uma instituição desse porte e com esse nível de reputação da noite para o dia. Causa surpresa, portanto, que uma universidade localizada abaixo da linha do Equador, como é o caso da USP, alcance uma posição de tanto destaque.

Para que o leitor tenha uma ideia aproximada do que representa essa conquista, vale registrar que Itália, Espanha e Portugal possuem muito mais tradição em pesquisa, cultura e inovação e, não obstante, nenhum desses países tem uma representante na lista das 100 melhores do mundo.

Não é só isso. Nenhuma universidade do mundo de cultura e língua latinas – abrangendo cerca de um bilhão de pessoas da Europa Ocidental, América Latina e Caribe – está em melhor posição que a USP. Há, porém, duas francesas na mesma posição (51ª a 61ª).

Somos a única universidade da América do Sul a registrar o nome no ranking da Times Higher Education por quatro anos seguidos.

É claro que isso alegra a todos. Uma instituição que tem 90 mil alunos, oferece 11 mil vagas no vestibular e forma 2.000 doutores a cada ano, situada a milhares de quilômetros dos grandes centros americanos e europeus, certamente precisa contar com muitas virtudes para chegar aonde chegou.

Mas, além do júbilo, que lição devemos tirar desse feito? Neste momento, devemos ter a maturidade de constatar que essa lição é a do trabalho, da autonomia universitária e do espírito público.

A USP se tornou o que é graças ao trabalho dedicado, qualificado e persistente de milhares de docentes, servidores e estudantes que procuram trilhar os caminhos do conhecimento em benefício da nossa gente e da humanidade.

O método com que trabalhamos não é menos determinante. Esse método ensina que o arrojo administrativo e a grandeza de propósitos não devem ser postos, jamais, como princípios opostos aos da transparência, da impessoalidade e da economicidade. A autonomia é indispensável ao desenvolvimento da ciência e à natureza diversa de uma universidade pujante e livre.

Ao mesmo tempo, a responsabilidade no trato dos recursos públicos, que são recursos de todos os cidadãos, deve ser um imperativo prioritário. São valores como esses que nos trouxeram até aqui. Deles, não podemos nos desviar. A USP é um patrimônio de São Paulo, instalada atualmente na capital paulista e em outras sete regiões do Estado: Piracicaba, Ribeirão Preto, São Carlos, Bauru, Pirassununga, Lorena e Santos. Acima disso, ela é um patrimônio do Brasil e, cada vez mais, vem sendo valorizada pelo mundo acadêmico em todos os continentes, acima das fronteiras nacionais.

Buscando o melhor do ensino, da pesquisa e da extensão de suas atividades, a comunidade da USP tem todos os motivos para se sentir gratificada, mas deve estar consciente de que quer mais – e será mais.

Podemos nos orgulhar do que já alcançamos, sem fugir ao dever de saber que temos tudo para ser ainda melhores.

*Marco Antonio Zago, 68, é reitor da USP. Professor titular da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, foi pró-reitor de Pesquisa e presidente do CNPq – Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

(Informe da Reitoria)

Assessoria de Comunicação

30 de março de 2015

Possível colaboração entre University of York (GB) e USP

No dia 26 de março, servidores técnicos-administrativos do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e das outras quatro unidades que compõem o Campus USP – São Carlos se reuniram com o gerente de programas acadêmicos da University of York, do Reino Unido, Matt Smelt-Webb, com o objetivo de estabelecer uma colaboração entre ambas as universidades, possibilitando o intercâmbio de servidores, docentes e alunos entre as citadas instituições, para a realização de cursos de verão ou capacitação. O encontro, que aconteceu no Auditório Prof. Luiz Antonio Favaro, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), também contou com a participação do Prof. Dr. José Carlos Maldonado e do Pedro1-250assistente administrativo Paulo Celestini, ambos do ICMC.

Na ocasião, Paulo Celestini fez uma rápida apresentação onde destacou os números de alunos, docentes e funcionários que atuam na Universidade de São Paulo, tendo também apresentado um panorama geral do Campus USP – São Carlos. Além disso, abordou a cidade de São Carlos, reconhecida como pólo tecnológico devido às indústrias e instituições de ensino superior que estão sediadas no município. Grande parte do título de ‘cidade da tecnologia’ se deve à contribuição da nossa Universidade, afirmou.

Seguidamente, Matt Smelt-Webb dissertou Matt1-250sobre o Centre for Global Programmes da University of York, que coordena intercâmbio e estágios internacionais, bem como escolas de verão, visando ao aumento da participação de indivíduos nas atividades internacionais desenvolvidas pela instituição britânica. O referido departamento, idealizado pelo Prof. Koen Lamberts, vice-reitor da University of York, iniciou suas atividades em fevereiro de 2014. A importância desse encontro foi tentar estreitar a relação entre a University of York e a Universidade de São Paulo, cogitando o desenvolvimento do intercâmbio de funcionários e alunos entre ambas as universidades, disse.

De acordo com o Prof. José Maldonado, a proposta da USP é estabelecer redes de colaborações com instituições de excelência, tal como a University of York, onde se possam explorar as diversas perspectivas da ciência e da tecnologia, viabilizando o intercâmbio tanto de alunos, como do corpo discente e docente da Universidade de São Paulo. O Instituto de Física de São Carlos, em particular, tem estabelecido muito bem esse tipo de parceria. De fato, gostaríamos de estruturar um arcabouço de colaboração que envolva uspianos e funcionários de universidades e indústrias brasileiras e estrangeiras, explicou o docente.

Maldonado1-250Caso essa parceria com a University of York seja concretizada, funcionários e alunos uspianos poderão conhecer o que é realizado em determinado departamento ou área de pesquisa na instituição britânica, tendo a chance de incrementar conceitos daquela universidade em nossa instituição, bem como demonstrar, simultaneamente, na University of York, o que é feito na USP. Neste âmbito, Maldonado elucidou que essa possível colaboração também permitirá que esses intercambistas tenham contato com novas culturas: É preciso ter um olhar de administração e planejamento que envolva culturas diferentes da nossa, em termos de divulgação científica ou relação com a indústria, concluiu.

Assessoria de Comunicação

29 de março de 2015

Prof. Renato Janine Ribeiro (USP) é indicado para o cargo

O professor titular de Ética e Filosofia Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP), Renato Janine Ribeiro, foi nomeado Ministro da Educação, conforme divulgação feita no último dia 27 de março pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República.

Renato Ribeiro é graduado, mestre e doutor em Filosofia, atuando na área de Filosofia Política, com ênfase em teoria política.

Foi membro do Conselho Deliberativo do CNPq e do Conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), além de secretário da SBPC. Como diretor de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, dirigiu, em 2004 e 2007, as avaliações trienais de mais de 2.500 cursos de mestrado e doutorado do Brasil.

Foi membro do Conselho Deliberativo do Instituto de Estudos Avançados da USP, presidente da Comissão de Cooperação Internacional (CCInt), entre 1991 e 1994, e pertenceu à Comissão de Atividades Acadêmicas e ao Conselho de Ética da mesma Universidade. No âmbito das artes e cultura, é membro do Conselho Consultivo de Inhotim, sendo igualmente membro do Conselho Superior de Estudos Avançados da FIESP.

O Vice-Reitor no exercício da Reitoria, Vahan Agopyan, emitiu uma nota sobre a nomeação, que abaixo reproduzimos:

A USP se sente honrada pela indicação do professor Renato Janine Ribeiro como novo ministro da Educação. Estamos certos que ele contribuirá, com sua formação e experiência ilibadas, para a melhoria da educação em nosso país.

Vahan Agopyan, vice-reitor no exercício da Reitoria da USP

Docentes da USP em destaque

Atualmente, vários professores da Universidade de São Paulo ocupam cargos de relevância nas esferas governamentais: o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski (Faculdade de Direito); o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (FFLCH); o presidente do CNPq, Hernan Chaimovich (Instituto de Química); o secretário de Saúde do Estado de São Paulo, David Uip (Faculdade de Medicina); o procurador-geral do Estado, Elival da Silva Ramos (Faculdade de Direito) e a secretária Estadual de Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella (Faculdade de Medicina), entre outros.

(Com informações da Assessoria de Imprensa da USP)

Assessoria de Comunicação

27 de março de 2015

Hands on Workshop on Advanced Functionalities in Density Functional Theory Calculations

Encontram-se abertas, até dia 30 de abril, as inscrições para o minicurso intitulado Hands on Workshop on Advanced Functionalities in Density Functional Theory Calculations, que ocorrerá no Instituto de Física da Universidade de São Paulo entre os dias 18 e 22 de maio do corrente ano.

Participarão deste minicurso os professores Marco Buongiorno Nardelli (University of North Texas- USA) e Arrigo Calzolari (Institute of Nanoscience of the National Research Council of Italy (CNR-NANO).

Com o apoio da Sociedade Brasileira de Física (SBF) e da American Physical Society (APS), este minicurso incidirá seu foco nas ferramentas computacionais recentemente desenvolvidas para a área de simulações diretamente relacionadas com a Teoria de Densidade Funcional, tendo em vistas uma maior eficiência e precisão nas medidas de quantificação física em ensaios experimentais.

Para mais informações e/ou para proceder à inscrição para este evento, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

27 de março de 2015

Docente da UFPB aborda invisibilidade em cristais líquidos nemáticos

No dia 27 de março ocorreu Fernando-350no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas (IFSC/USP), mais uma edição do Colloquium diei, onde o Prof. Dr. Fernando Jorge Sampaio Moraes, da Universidade Federal do Paraíba (UFPB), apresentou a palestra Possibilidade de se obter invisibilidade/concentração térmica em cristais líquidos nemáticos.

Em sua apresentação, o docente falou sobre um manto de invisibilidade para propagação de calor luz, idêntico ao citado nas histórias de Harry Potter. Segundo Fernando, o desenvolvimento do manto em física não é trivial, assim, analisou a possibilidade real de se construir um dispositivo térmico com tais características. Além de ter explicado o funcionamento desses elementos fantasiosos encontrados nos livros e filmes de Harry Potter e O Senhor dos Anéis, Fernando esclareceu, de forma bastante didática, o funcionamento do “manto de invisibilidade” real.

Fernando Sampaio obteve sua graduação e seu mestrado em física pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), doutorado pela University of California, Santa Barbara, Estados Unidos, e pós-doutorado pela Harvard University, também nos Estados Unidos. Atualmente é professor titular na UFPB, tendo experiências na área de física, com ênfase em Física da Matéria Condensada.

Assessoria de Comunicação

27 de março de 2015

João Fernando Gomes de Oliveira é o novo vice-presidente

A ABC – Academia Brasileira de Ciências elegeu, no dia 10 de março, o Prof. João Fernando Gomes de Oliveira como vice-presidente do órgão, em substituição do Prof. Hernan Chaimovich, recentemente nomeado para ocupar a presidência do CNPq.

João Fernando Gomes de Oliveira é professor titular da Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo (EESC-USP), e diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

Doutor em engenharia mecânica pela USP (1988) e pós-doutorado pela University of California – Berkeley (1994), o novo vice-presidente da ABC foi diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) de 2008 a 2012 e é representante da comunidade científica no Conselho Superior da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Foi condecorado com a Comenda, em 2007, e a Grã-Cruz, em 2010, da Ordem Nacional do Mérito Científico da Presidência da República, e recebeu o Prêmio FCW – Ciência e Cultura na categoria Ciência Aplicada da Fundação Conrado Wessel, em 2010.

Assessoria de Comunicação

27 de março de 2015

Inscrições abertas para o 2015 IUCr High-Pressure Workshop

banner-150Estão abertas até o dia 15 de maio – e até o dia 1º do mesmo mês para os participantes que necessitam de apoio – as inscrições para o 2015 IUCr High-Pressure Workshop, que ocorrerá em Campinas (SP), no Brazilian Synchrotron Light Laboratory (LNLS), entre os dias 12 e 15 de setembro do corrente ano.

O Prof. Dr. Javier Ellena, do Instituto de Física de São Carlos, é membro do comitê organizador local deste Workshop, que reunirá alunos e pesquisadores de vários países, que discutirão os recentes avanços científicos em técnicas de alta pressão. Entre os principais tópicos, destacam-se: controles cristalográficos, polimorfismo, abordagens computacionais, ciências dos materiais, fenômenos eletrônicos e magnéticos, espectroscopia de alta pressão etc.

Além do Prof. Javier Ellena, o comitê organizador local do evento também é constituído pelos seguintes membros: Dr. Narcizo M. Souza-Neto (LNLS), Prof. Alejandro Pedro Ayala (Universidade Federal do Ceará – UFC) Javier_iUCR_2015_300e Prof. Rommulo Conceição (Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS).

Já o comitê organizador internacional integra os especialistas Andrzej Katrusiak (Presidente), João A. H. Jornada, Ross Angel, Elena Boldyreva, Francesca Fabbiani, Haozhe Liu, Wilson Crichton, Guoyin Shen, Yasuo Ohishi, Simon Clark, Chrystele Sanloup e Richard Nelmes.

Os 100 candidatos selecionados deverão ser informados via e-mail no dia 1º de junho, sendo que o pagamento para concluir o registro deverá ser realizado até o dia 31 de julho. Para mais informações, acesse AQUI ou envie um e-mail para: eventos@cnpem.br

Este Workshop ocorre na sequência de uma série de outros eventos realizados desde 1996 pela International Union of Crystallography (iUCR), em diversos países do mundo.

 Foto: Prof. Dr. Javier Ellena.

Assessoria de Comunicação

26 de março de 2015

Úlceras venosas: tratamento com sucesso de 100%

Como já é sabido, as veias e artérias do corpo humano são os “meios de transporte” que possibilitam a circulação do sangue por todo organismo. Não raro, durante esse trajeto, alguns problemas podem surgir, e um dos mais comuns, especialmente em idosos, é a úlcera venosa.

O bombeamento de sangue das artérias do coração aos dedos dos pés é um fluxo constante e de dupla via. Ou seja, os membros inferiores, ao receberem o sangue, posteriormente, precisam devolvê-lo ao coração. Quando esse caminho inverso não é bem-sucedido, a consequência é a acumulação de sangue nas veias das pernas, formando as conhecidas varizes. A pressão, acrescida do congestionamento de sangue nas varizes, prejudica, entre outras coisas, o abastecimento dos tecidos com oxigênio e nutrientes, causando inchaço nas pernas e pés e tornando a pele extremamente vulnerável a feridas que, por fim, podem dar início às úlceras.

Inúmeras são as más consequências da enfermidade que afeta a vida física e psicológica daqueles acometidos pelas feridas que, em muitos casos, podem ficar abertas por mais dez anos. Nos Estados Unidos, aproximadamente 25 milhões de adultos são afetados pela doença, apresentado um espectro grande de manifestações e acarretando um sério problema de saúde pública em termos de cuidados médicos, dias de trabalho perdidos e diminuição da qualidade de vida. Estima-se que, nos Estados Unidos, o custo aproximado seja de U$30 mil dólares por ano do tratamento da úlcera venosa por paciente *. No Brasil, num estudo feito com 1755 pacientes, mostrou-se uma prevalência de veias varicosas em 47% dos casos, com presença de úlcera ou cicatriz de úlcera em 3.6 %**.

A cura

Consciente da gravidade das úlceras venosas de difícil cicatrização, a aluna de pós-doutorado do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (GO- IFSC/USP), Vitória Maciel, orientada pelo docente do IFSC, Vanderlei Bagnato, desde o início de 2014, tem dedicado seu tempo para encontrar uma solução para o problema.

Vitoria-_antes_e_depois_1Tendo-se em vista que o GO já apresenta diversas pesquisas bem-sucedidas na área de lasers, a pesquisadora decidiu verificar a eficácia do método, que tem grande poder de cicatrização, para curar as úlceras. Porém, quando as úlceras estão infectadas, por causa da exposição ao ambiente, a emissão de laser sobre elas é contraindicada.

Foi quando Vitória, em parceria com outros pesquisadores do grupo, entre eles Patrícia Ramirez, decidiu usar um tratamento combinando de terapia fotodinâmica (desinfecção das feridas) e laser (cicatrização), também acrescentando ao tratamento o uso de pele artificial (biomembrana), que auxilia na cicatrização e protege o ferimento.

Com a “fórmula” do tratamento em mente, Vitória resolveu fazer uma triagem de voluntários para aplicar as técnicas terapêuticas mencionadas acima. Em princípio, 50 pacientes serão selecionados e os testes tiveram início em setembro do ano passado. “Os pacientes foram encaminhados por médicos da rede pública de saúde e estão recebendo nosso tratamento gratuitamente. Enquanto a úlcera não desaparece completamente, continuamos com o tratamento”, explica Vitória.

O tratamento

Como já mencionado, os pacientes de Vitória são encaminhados pelos postos de saúde públicos. Antes de dar início à terapia, ela fotografa as feridas e retira uma amostra de tecido para análise bioquímica. O próximo passo é a higienização da ferida. Quando infeccionada, ela recebe a terapia fotodinâmica. Caso não, entra-se diretamente com a terapia de laser de baixa intensidade e inserção da pele artificial.

Pacientes mais jovens costumam responder mais rapidamente, bem como feridas menores ou abertas há menos tempo. “Conseguimos solucionar uma úlcera aberta na perna de um paciente há dois ou três anos em dois ou três meses”, exemplifica a pesquisadora. “Feridas pequenas podem sanar completamente em 45 dias”.

As sessões são realizadas duas vezes por semana e demoram cerca de uma hora a uma hora a meia, dependendo do tamanho da lesão.

Até o momento, dos 50 pacientes selecionados para primeira etapa do tratamento, dez já foram dispensados, e o tratamento foi bem-sucedido em todos os casos. “Com nosso tratamento, a ferida demora menos da metade do tempo para fechar, se comparado com os tratamentos tradicionais. Os médicos estão satisfeitos com nossos resultados”, comemora a pesquisadora.

Vitoria-_antes_e_depois_2O pós-doutorado da pesquisadora será finalizado em um ano. Passado esse tempo, o tratamento já poderá ser disponibilizado à população. “Já poderíamos disponibilizar o tratamento agora mesmo, caso os profissionais de saúde recebessem treinamento adequado”, afirma.

De acordo com Vitória, o custo da terapia para aqueles que, no futuro, optarem por realizá-la em clínicas particulares não deve ser alto. Além dos aparelhos, as clínicas precisam adquirir as peles artificiais, fotossensibilizadores e o equipamento. “Eu diria que o custo deve ser num valor intermediário, pois a técnica é combinada, tornando o tratamento complexo, o que pode encarecer um pouco”, explica.

Planos futuros

Finalizado os tratamentos de úlceras venosas, Vitória conta que pretende dar continuidade ao projeto, mas, dessa vez, com foco em úlceras de forma geral, inclusive as úlceras diabéticas, com a melhoria do método de análise das feridas e da apresentação do fotossensibilizador, contando com a parcerias como o da docente do Departamento de Morfologia e Patologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Fernanda de Freitas Anibal  e da pós-doutoranda do GO, Fernanda Carbinatto.

Outro foco de futuras pesquisas da pós-doutoranda é também no tratamento de diferentes tecidos que vise à melhora da condição da pele como um todo, inclusive com foco também na área estética, ou seja, na melhora de rugas, estrias e celulites. “A ideia futura é partir da patologia para a estética, pois tudo aquilo que você já sabe que funciona bem num tecido lesado, certamente funcionará num tecido em melhores condições”, finaliza Vitória.

*Fonte: LIU, Y.C., et al, 2011

**Fonte: estudo feito por Maffei et al. em 1986

Assessoria de Comunicação

26 de março de 2015

Cursos AUCANI Idiomas – Inglês Nível Básico A1

Estarão abertas, entre os dias 13 e 30 de abril, as inscrições para o curso online de Inglês, nível básico A1, especialmente dirigidos a toda comunidade USP – alunos de graduação e de pós-graduação, docentes e funcionários.

Para mais informações, clique AQUI para acessar o edital, ou, se preferir assistir o vídeo de demonstração do citado curso, clique AQUI.

Para obter mais informações sobre o curso, contate o email  aucani.idiomas@usp.br.

Assessoria de Comunicação