Notícias

14 de abril de 2015

I ENFE – Encontro Nacional de Física Estatística

Realiza-se entre os dias 1 e 4 de novembro do corrente ano, na cidade de Vitória (ES), o I Encontro Nacional de Física Estatística (ENFE), idealizado para permitir que a comunidade brasileira de Física Estatística, Sistemas Dinâmicos e Complexidade possa aproveitar as oportunidades para que sua comunidade possa, além de discutir física de alta qualidade, debater os rumos da área e a adequada periodicidade do evento, criando uma alternância produtiva com os tradicionais ENFMCs.

Desta forma, espera-se uma ampla participação nesta primeira edição, pelo que os interessados poderão se inscrever, ou obter mais informações, clicando AQUI.

Assessoria de Comunicação

14 de abril de 2015

I Congresso de Graduação da USP

A Comissão Organizadora do primeiro Congresso de Graduação da USP informa que o prazo para inscrições de trabalhos foi prorrogado para o dia 24 de abril de 2015, reforçando-se o convite para que os interessados submetam um resumo e compartilhem suas experiências de ensino. O Congresso é uma oportunidade para fortalecer a integração dos docentes e valorizar as atividades no ensino de graduação.

Os Anais do evento serão publicados na home-page da Pró-Reitoria de Graduação da Universidade de São Paulo.

Os autores dos melhores trabalhos serão convidados a escrever um trabalho completo, que comporão o primeiro número de uma Revista Eletrônica do Ensino de Graduação na USP.

Para proceder à inscrição, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

14 de abril de 2015

“Vozes do Brasil” nas comemorações do 20º Aniversário do IFSC-USP

MARCOB2-180A noite de 09 de abril último não poderia ter sido mais perfeita, no que respeita à manifestação cultural que ocorreu no Teatro Municipal de São Carlos, com o concerto Vozes do Brasil, organizado pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC-USP), integrado na série de concertos comemorativos do 20º aniversário de nossa Unidade, numa feliz parceria com a Prefeitura Municipal de São Carlos, através da Coordenadoria de Artes e Cultura.

O projeto Vozes do Brasil trouxe ao público da cidade de São Carlos as interpretações de Andréa Reis (soprano) e de Fernando Portari – o melhor tenor brasileiro de todos os tempos -, com a participação do fantástico pianista Marco Bernardo, num grandioso espetáculo de elevado nível, com a apresentação de obras de Puccini, Gershwin, Verdi e Carlos Gomes, entre outros autores de renome. De entre as obras apresentadas, podemos salientar Gianni Schicchi, O Mio Babbino Caro, Porgy and Bess, Turandont – Nessun Dorma, Rigoletto – La Donna è Mobile, Sole Mio e Torna a Surriento, Avé Maria (em três versões distintas), entre outras.

Em amena conversa com os artistas, poucos minutos antes do espetáculo e já com o Teatro Municipal de São Carlos praticamente lotado, foi notório o entusiasmo e alegria dos artistas em terem a oportunidade de atuarem pela primeira vez na nossa cidade. Sensíveis, apaixonados pela sua arte, de uma bondade e voluntarismo quase extremos, Fernando Portari, Andréa Reis e Marco Bernardo apostaram em apresentar um grande concerto, que foi atentamente seguido por um público que muitas vezes nos pareceu surpreso por estar perante um extraordinário e raro momento cultural, fato que motivou, mais que uma vez, aplausos de pé, com exclamações de BRAVO!

Coube ao Diretor do Instituto de Física de São Carlos, Prof. Dr. Tito José Bonagamba, desempenhar as funções de anfitrião deste evento e de chamar os três artistas ao palco, não sem antes ter feito uma breve súmula dos anteriores eventos musicais, também eles realizados no Teatro Municipal, mas sempre com a tônica de aproximar a Universidade de São Paulo à comunidade são – carlense, tendo enaltecido as grandes colaborações que estão sendo feitas com a USP – Filarmônica e do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP-USP), além dos artistas já mencionados.

Tito Bonagamba também sublinhou o fato de, independente deste concerto, Fernando Portari e Andréa Reis terem proposto a realização mais ampla do projeto Vozes do Brasil, que permitirá o contato de um estudante de canto lírico com um intérprete já reconhecido, desenvolvendo, posteriormente, um repertório específico para apresentações conjuntas e oferecendo, assim, excelentes oportunidades aos jovens cantores.

Concluindo, o Diretor do IFSC-USP salientou que a Unidade não só trouxe apenas bons concertos para São Carlos, como também está atraindo músicos e intérpretes de altíssima qualidade que, espontaneamente, estão apoiando outras ações.

Os artistas

Marco Bernardo (Pianista)

Marco Bernardo é natural de São Paulo, estudou piano com renomados professores e é diplomado em Licenciatura em Educação Artística, com Habilitação em Música, pela MARCOB-1-300Escola de Comunicações e Artes da USP. É regente de corais, arranjador, maestro preparador e pianista acompanhador dos principais cantores eruditos e populares brasileiros; participou por duas décadas nas Vesperais Líricas, do Teatro Municipal de São Paulo; diretor musical em CD’s produzidos pelo Digital Studio. Em 1999 fez parte do grupo musical Demônios da Garoa, como vocalista e tecladista, o que gerou a gravação do CD intitulado Mais Demônios Que Nunca. Dedica-se ao Choro, linguagem musical de sua predileção, arranjando para diversas formações instrumentais, idealizando e apresentando em 1992 o programa Contando o Choro, da Rádio Cultura AM, sendo premiado, em 1993, com uma Bolsa Vitae de Artes para realizar um levantamento da obra de doze importantes músicos brasileiros ligados ao choro, o que veio a originar a publicação dos livros Nabor Pires Camargo, Uma Biografia Musical (2003) e Waldir Azevedo, Um Cavaquinho na História (2005). Sua expressiva discografia destaca os seguintes títulos: Homenagem a Canhotinho (2000), Encores (2002), O Cancionista (2007), Radamés Gnattali: Integral dos Choros para Piano Solo (2012). De trato simples, sempre bem humorado, Marco Bernardo ainda participa ativamente em diversos eventos ecumênicos e sociais. A música e o piano são sua vida.

Andréa Reis

Ao falarmos de Andréa Reis, o que sobressai nela, em termos meramente pessoais, além de sua ANDREAR2-300simplicidade e humanidade, é a verdadeira ponte que ela estabelece entre a universidade e a arte, ao seu mais alto nível, repassando essa particularidade ao público de forma apaixonada e vivenciando cada momento em suas interpretações. Andréa Reis é professora no Departamento de Materiais Dentários e Próteses da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (USP), com mestrado e doutorado em Reabilitação Oral pela mesma Universidade. Além de dar aulas e de fazer sua pesquisa, Andréa dedica-se de corpo e alma ao canto, como soprano. Foi solista em uma peça de confronto da autoria de Júlio Medalha, ganhou por quatro vezes o prêmio relativo ao Mapa Cultural do Estado de São Paulo, é solista no Coral USP de Ribeirão Preto, foi solista por diversas vezes na Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e na USP – Filarmônica, sendo aluna fiel de Fernando Portari e Saimonton Reis.

Fernando Portari

Fernando Portari – o melhor tenor brasileiro de todos os tempos – é carioca, com uma carreira internacional em ascensão. Estreou em 2010, no Teatro alla Scala, de Milão, interpretando Fausto, de Gounod, tendo-se apresentado em Berlim, na Staatsoper, na ópera Manon, de Massenet . Apresentou-se também nos teatros La Fenice, de Veneza, na Ópera de Roma, no Teatro São Carlos de Lisboa, na Deutsche Oper de Berlim, na Comunale de Bologna, no Novaya Theater de Moscou, no Teatro Municipal de São Paulo, Theatro São Pedro, Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Amazonas, e também em Tóquio, Helsínquia e Varsóvia. Atuou também em Anna Bolena, no Teatro Massimo de Palermo, em La Traviata, nas Óperas de Hamburgo e FPORTARI1-300em Colônia, em La Bohème, em Berlim e em Sevilha, e em Werther, no Teatro Bellini de Catania e em La Coruña. Recebeu os prêmios APCA e Carlos Gomes (2 vezes); em São Paulo e no Rio de Janeiro interpretou a maioria de seus papéis: Rodolfo, Romeo, Pynkerton, D. José, Hoffmann, Pelléas, Nadir, Des Grieux, Ernesto, Nemorino, Almaviva, Ramiro, Ottavio, Cassio, Fenton, Rake, Edipo, Roderick Usher, e cantou as estreias mundiais das óperas A Tempestade, de Ronaldo Miranda, sobre texto de Shakespeare, e Olga, de Jorge Antunes, baseada na vida de Olga Benario. Gravou o oratório Colombo, de Carlos Gomes (Premio Sharp), as canções de Gilberto Mendes, A Canção da Terra, pelo selo ALGOL, o DVD da ópera Il Crociato in Egitto, de Meyerbeer, produção do Teatro La Fenice, de Veneza, e o DVD da ópera La Rondine, de Puccini, produção do La Fenice de Veneza. Cantou na Ópera de Genebra, interpretando Henri em Les Vêpres Siciliennes, de Verdi, e no Teatro Liceo de Barcelona, em Fausto, de Gounod, no papel título; no Teatro alla Scala de Milão interpretou Romeo, em Romeo e Julieta, de Gounod. Com um humor muito peculiar, extremamente humano, Fernando Portari leva muito a sério o canto e tem em seu pai a principal referência, já que tudo o que sabe a ele deve, assim afirma o artista. Não tem problema algum em abrir seu camarim a todos quantos queiram falar com ele ou bater fotos e tem sempre um sorriso nos lábios, mesmo quando o cansaço é perfeitamente visível. Tem um modo muito peculiar de se apresentar, pois sua interpretação é feita na primeira pessoa do singular, ou seja, interpreta diretamente para o público, olho no olho, transmitindo diretamente a arte.

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Para a realização deste concerto, o IFSC-USP contou com os seguintes apoios, além dos próprios músicos: Universidade de São Paulo, através do Reitor, Prof. Marco Antonio Zago; Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP, através da Pró-Reitora, Profa. Maria Arminda do Nascimento Arruda; Grupo Coordenador de Cultura e Extensão Universitária do Campus USP de São Carlos, através do seu presidente, Prof. João Marcos de Almeida Lopes; Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto, USP, através do seu Diretor, Prof. Dr. Valdemar Mallet da Rocha Barros; Prefeitura Municipal, através do Prefeito, Paulo Altomani, e do Coordenador de Artes e Cultura de São Carlos, Roberto Mori Roda; e Instituto de Física de São Carlos, através do Prof. Valtencir Zucolotto, Presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária de nossa Unidade.

Dia 29 de abril, pelas 20h30, acontece mais um evento musical de grande nível, igualmente no Teatro Municipal de São Carlos. Fiquem atentos à programação.

Assessoria de Comunicação

13 de abril de 2015

Aluno do IFSC desenvolve jogo sobre circuitos elétricos

figura1-200Estudar Física nem sempre é uma tarefa divertida para estudantes do ensino médio. Com o intuito de desmistificar o assunto e ensinar essa disciplina de forma prazerosa e dinâmica, Paulo Henrique Chiari, estagiário da Secretaria Acadêmica da Licenciatura em Ciências Exatas (SACEx – Instituto de Física de São Carlos) e aluno do curso de Licenciatura em Ciências Exatas – Habilitação em Matemática, e Lucas Wehmuth, estudante do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP) e desenvolvedor de games, criaram o jogo intitulado Circuitrohms, que consiste na montagem de circuitos elétricos, através de fases e até competições.

Paulo Chiari, de 23 anos, que auxilia diversos projetos do Instituto de Estudos Avançados da USP (IEA/USP), explica que elaborou os exercícios do jogo, em conjunto com alguns bolsistas do ensino médio que atuam no IEA: Eles pesquisaram os primeiros exercícios e selecionei os restantes, diz ele, que acrescenta que toda a parte envolvendo a programação foi desenvolvida por Lucas Wehmuth.

O principal objetivo do Paulo_Chiari_350Circuitrohms é estimular, nos jovens alunos, a prática de exercícios de circuitos elétricos, melhorando o desempenho desses estudantes no vestibular. Os circuitos estão sempre presentes em nosso cotidiano. Sabemos que existem, mas não pensamos muito em interagir com eles. Estudamos esse tema no ensino médio e depois deixamos isso de lado… Ou seja, não praticamos, afirma Paulo, que já é docente no colégio Objetivo São Carlos há três anos.

O Circuitrohms consiste em 19 fases, divididas em três categorias, sendo elas circuito simples, circuito em série e paralelo e circuitos mistos – esta abrange todas as outras. Além disso, há A Torre dos Desafios, um atalho para obter pontos, onde o jogador deve completar cinco fases com circuitos bem mais complexos. Ao concluir cada fase dessa etapa, a pontuação do estudante aumenta bem mais do que nas outras, porém, qualquer erro pode resultar na perda de duas energias – nas demais etapas, perde-se uma energia.

O jogador também pode competir com seus colegas, uma vez que há como salvar a pontuação final no game. Paulo também explica que a demora nas respostas das questões, reflete na perda de tempo, vida e pontuação desse estudante. Quanto mais ele treinar, melhor será seu desempenho no game. A ideia é incentivar o aluno a registrar o nome no jogo e competir com os colegas, estudando física de forma descontraída, acrescenta Paulo, destacando que existem algumas fórmulas que podem ser consultadas durante o jogo. Se ele não entender o conteúdo, dificilmente conseguirá jogar, conclui.

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Esse game não é o único desenvolvido por Paulo. Ele também participou da elaboração de um jogo de matemática, em forma de tabuleiro, onde os jogadores – no máximo quatro – têm que responder a questões matemáticas, também de vestibulares. Além de matemática e física, os jovens membros do IEA já desenvolveram jogos sobre biologia e química.

O Circuitrohms também poderá ser uma excelente ferramenta em sala de aula, já que professores podem organizar competições entre seus alunos, uma vez que as pontuações dos jogadores são salvas no próprio game.

Para jogar o Circuitrohms no Portal Ciência Web, acesse AQUI.

*Fotos referentes ao jogo: Portal Ciência Web.

Assessoria de Comunicação

13 de abril de 2015

Sistema detecta preditivamente a Hipertensão Arterial

Pesquisadores do Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia do Instituto de Física de São Carlos (GNano/IFSC) desenvolveram um ghipertenso1-175enossensor – sistema com chip ou eletrodo – capaz de detectar preditivamente a hipertensão arterial, através de uma falha na sequência do DNA. O método inovador, que também é descartável, de baixo custo e de fácil aplicação, faz parte do projeto de mestrado da aluna Thalita Rolim, com participação da pesquisadora Juliana Cancino e orientação do Prof. Dr. Valtencir Zucolotto.

A hipertensão arterial, ou pressão alta, é uma doença crônica causada pelo aumento da pressão sanguínea nas artérias – espécies de “tubos” que distribuem o sangue bombeado pelo coração para o nosso corpo. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo IBGE* em 2004, 35% da população brasileira acima de 40 anos tem pressão alta, o que representa 17 Figura2milhões de pessoas. Além disso, o Ministério da Saúde estima que 15 milhões de indivíduos são hipertensos, mas desconhecem que têm a doença.

O novo método, que apresenta o resultado do exame entre 30 e 45 minutos, consiste na análise do gene da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA), que desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial. Ou seja, qualquer anomalia neste gene pode ser um dos motivos para o aparecimento da hipertensão arterial no indivíduo. Isso tudo já era conhecido pela comunidade científica e, com base nisso, construímos esse genossensor, explica Valtencir.

Zuco300-haMesmo sendo de fácil aplicação, o docente do nosso Instituto explica que o diagnóstico deve ser feito unicamente por médicos, uma vez que não basta ter apenas o DNA do sangue, saliva, cabelo ou de outra célula, mas, sim, uma amostra extraída dele, já que o gene é formado por duas fitas e é preciso “separá-las”, hibridizando uma delas com a fita complementar localizada no eletrodo do genossensor. Se a parte do DNA do indivíduo se encaixar perfeitamente na do sistema, isso significa que o teste é positivo. Nesse caso, sempre precisamos realizar a etapa de extração do DNA, mas isso é um processo relativamente simples, conclui Zucolotto.

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Imagens obtidas após a primeira hibridação (a) e após a segunda hibridização (b)

Atualmente, os únicos métodos de avaliação da doença são as técnicas de PCR que, ao contrário do genossensor, exigem equipamentos de grande porte e de alto custo. A grande vantagem do sistema inovador desenvolvido no IFSC/USP é possibilitar métodos de análise mais acessíveis e relativamente mais rápidos.

O artigo referente a esse trabalho foi publicado na revista Biomedical Microdevices. Para conferi-lo, acesse AQUI.

*Instituto Brasileiro de Geografia Estatística.

(Fotos retiradas do artigo científico)

Assessoria de Comunicação

10 de abril de 2015

Can a black hole have hair?

No dia 10 de abril, as 10h30, no Auditório Prof. Sérgio Mascarenhas, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Prof. Carlos Alberto Ruivo Herdeiro, da Universidade de Aveiro, Portugal, apresentou a palestra Can a black hole have hair?, através do Colloquium diei, onde falou sobre a métrica de Kerr que, no âmbito da relatividade geral, espera-se que possa descrever buracos negros astrofísicos. Além disso, Carlos Alberto também discutiu aspectos teóricos, astrofísicos e de física de altas energias para buracos negros de Kerr com cabelo escalar.

O docente tem experiência nas áreas de Carlos_Herdeiro300física de buracos negros, relatividade geral, relatividade numérica e radiação gravitacional, supergravidade, teoria de cordas e dualidade “gauge”/gravidade, geometria diferencial, efeito Casimir, teoria quântica de campo, cosmologia e modelos inflacionários.

Criada em 1973, hoje a Universidade de Aveiro conta com 16 departamentos, sendo eles: Ambiente e Ordenamento; Biologia; Ciências Sociais, Políticas e do Território; Comunicação e Arte; Economia, Gestão e Engenharia Industrial; Educação; Eletrônica, Telecomunicações e Informática; Engenharia de Materiais e Cerâmica; Engenharia Civil; Engenharia Mecânica; Física; Geociências; Línguas e Culturas; Matemática; Química; e Ciências da Saúde.

Assessoria de Comunicação

10 de abril de 2015

Atualização da Produção Científica do IFSC

Para ter acesso às atualizações da Produção Científica cadastradas em março de 2015, clique aqui ou acesse o quadro em destaque (em movimento) ao lado direito da página principal do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP).

A figura ilustrativa foi extraída de artigo publicado recentemente por pesquisador do IFSC, no periódico Plos One.

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Assessoria de Comunicação

10 de abril de 2015

Servidor se aposenta após 37 anos no IFSC/USP

Em 2015, José Roberto Pelissari, de 62 anos, sePelissari4_-_200 aposentou após atuar durante 37 anos como servidor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP). Durante essas três décadas, o ex-funcionário teve um papel fundamental – reconhecido por todos – na Oficina Mecânica (OM) da nossa Unidade.

Antes de ingressar no IFSC/USP, José Pelissari trabalhou na lavoura, onde ajudava seu pai em Tabapuã, interior de São Paulo. Em 1975, o ex-servidor veio para São Carlos morar na chácara de sua falecida mãe, tendo se mudado para o centro da cidade dois anos depois, quando começou a trabalhar na limpeza do Instituto de Física de São Carlos. Nessa época, refletiu bastante sobre sua formação, tendo realizado seus estudos no Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira (CAASO). Ainda quando atuava na limpeza do IFSC/USP, José Pelissari foi convidado para trabalhar na Oficina Mecânica do Instituto, proposta que o motivou a realizar três cursos técnicos no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI. Antes de ingressar na Oficina, trabalhava o dia todo na limpeza e à noite ia ao SENAI, explica ele, que hoje é pai de três filhos.

Pelissari1_350O ex-funcionário do Instituto de Física de São Carlos sempre esteve disposto a aprender. Assim que concluiu os cursos no SENAI, fez colégio técnico na ETEc Paulino Botelho durante quatro anos, tendo, seguidamente, realizado dois cursos profissionalizantes – Torno CNC e Centro de Usinagem –, ambos voltados ao manuseio de máquinas computadorizadas comumente utilizadas na Oficina Mecânica – departamento que hoje integra nove funcionários.

Durante essas três décadas, José Pelissari foi responsável pelo almoxarifado interno da Oficina, ou seja, além de desenvolver peças, operando os equipamentos, dava igualmente suporte à organização do local, realizava compras e diversas outras atividades que abrangiam o referido setor. Após esses 37 anos no IFSC/USP, ele diz que manterá na memória o seu próprio crescimento profissional, o contato que teve com os diversos docentes, bem como as amizades que Ademir_250criou em nossa Unidade. Estou saindo do Instituto, mas jamais esquecerei daqui. Eu cresci com o IFSC, afirma Pelissari.

O chefe administrativo de serviço da Oficina, Ademir Morais, ressalta a importância do trabalho do ex-funcionário no departamento: Ele era uma peça-chave aqui na Oficina. Lamentamos sua saída, mas tem que descansar e aproveitar a vida agora, diz ele, destacando o profissionalismo e o trabalho sempre bem feito pelo ex-servidor.

Paulo1_250O Prof. Dr. Paulo Barbeitas Miranda, do Grupo de Polímeros “Prof. Bernhard Gross” (IFSC/USP), também destaca o profissionalismo de José Pelissari, que sempre era o primeiro a chegar ao seu ambiente de trabalho. Diversos locais do Instituto sempre nos lembrarão o José, porque há várias coisas nos corredores da Unidade que foram fabricadas por ele, diz Miranda, acrescentando que tudo o que foi elaborado na Oficina tem o “toque” do ex-funcionário, porque José sempre esteve envolvido, direta ou indiretamente, em todos os projetos desse setor.

Aqueles que caminham pelos prédios do nosso Instituto podem não saber quem é José Roberto Pelissari, ou o que exatamente o ex-servidor desenvolveu em nossa Unidade, da mesma forma que muitos espectadores não conhecem o trabalho que dezenas de profissionais executam atrás das cortinas de um palco, trabalhando arduamente para que um magnífico teatro, ópera, concerto ou espetáculo de dança tenha um brilho maior, que deslumbre a audiência e atinja um sucesso absoluto.

Embora aposentado, José Pelissari estará sempre no IFSC/USP, como se estivesse em sua própria casa, um sentimento que é partilhado por todos quantos trabalharam com ele, que decidiram neste espaço lhe prestar a devida homenagem. 

Assessoria de Comunicação

8 de abril de 2015

Line-node chiral spin liquids

Decorreu na tarde do dia 08 de abril, na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), mais uma edição do Café com Física, onde o Prof. Dr. Rodrigo Gonçalves Pereira, do Grupo de Física Teórica do nosso Instituto, apresentou a palestra Line-node chiral spin liquids.

Líquidos quânticos de spin são Rodrigo_Pereiramateriais magnéticos nos quais os spins dos elétrons, apesar de interagirem fortemente, permanecem desordenados mesmo em temperatura zero. Esses sistemas são interessantes do ponto de vista teórico, porque as teorias formuladas para descrevê-los preveem o aparecimento de partículas exóticas no espectro de excitações coletivas.

Nesse seminário, Rodrigo descreveu um exemplo de líquido de spin quiral – uma sub-classe de líquidos de spin que quebram as simetrias de paridade e inversão temporal -, cujas excitações são partículas conhecidas como férmions de Majorana. A característica marcante desse líquido de spin é que o espectro dos férmions apresenta “linhas nodais” ou “linhas de Fermi”, ao invés de uma superfície de Fermi, que é mais convencional em sistemas fermiônicos. Por fim, o docente do IFSC/USP discutiu a possibilidade de que essa teoria já possua uma realização experimental em um composto isolante na família das perovskitas duplas.

Rodrigo Pereira tem graduação e mestrado em Física pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), doutorado pela University of British Columbia, Canadá, e pós-doutorado, também em Física, pelo Kavli Institute for Theoretical Physics. O docente é especialista no campo de teoria da Física da Matéria Condensada, atuando em diversos temas, tais como dinâmica de sistemas unidimensionais, modelos de impurezas quânticas e líquidos de spin.

Assessoria de Comunicação

8 de abril de 2015

Palestra terá como tema qualidade de vida

No próximo dia 9, às 14 horas, a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), através de sua Comissão Assessora para Gestão da Qualidade e Produtividade (CAGQP), promoverá a palestra “Qualidade de vida: como eu consigo?”.

A palestra, que será ministrada no anfiteatro “Jorge Caron”, pelo presidente do Grupo Posture, Felipe de Guida, tem como objetivo proporcionar aos participantes conhecimentos e reflexões sobre os fatores que influenciam na qualidade de vida dentro e fora do trabalho.

A palestra é gratuita e os interessados em participar deverão preencher a ficha de inscrição até 8 de abril, entregando-a assinada pela chefia imediata no DHO, que fica localizado no 1º andar do E-1, junto ao Serviço de Pessoal.

Mais informações: (16) 3373-6688 ou dho@eesc.usp.br

Com informações da CAGQP-EESC

Assessoria de Comunicação

8 de abril de 2015

Spin-orbit coupling and spin relaxation in graphene

Jaroslav250Na manhã do dia 08 de abril, na sala F-210 do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), o Prof. Dr. Jaroslav Fabian, da University of Regensburg, Alemanha, apresentou a palestra Spin-orbit coupling and spin relaxation in graphene, onde falou sobre os conceitos básicos do acoplamento spin-órbita, tendo também abordado a relaxação de spin em grafeno. Essa palestra inseriu-se na programação do Journal Club.

O docente Jaroslav realizou sua graduação em Física-Matemática na Comenius University in Bratislava, Eslováquia, e o pós-doutorado em Física na State University of New York, Estados Unidos. Atualmente é docente da University of Regensburg, instituição alemã fundada em 1962, que hoje integra os seguintes departamentos: Teologia Católica; Jurisprudência; Economia; Ciência Médica; Filosofia, Arte, História e Ciências Sociais; Psicologia, Educação, e Ciências do Esporte; Línguas, Literatura e Estudos Culturais; Matemática; Física; Biologia e Medicina; e Química e Farmácia.

Assessoria de Comunicação

8 de abril de 2015

Atividades do IFSC/USP são destaques

A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (PRCEU) da Universidade de São PRCEU-160Paulo, em ofício datado de 12 de março do corrente ano, fez saber à diretoria do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), que as atividades desenvolvidas pela Unidade, no primeiro trimestre de 2015, constituíram um dos destaques da USP, tendo, por isso, parabenizado toda a comunidade do nosso Instituto.

Foram destaques as seguintes iniciativas:

1 – Concerto da USP – Filarmônica, coordenado pela Diretoria do Instituto de Física de São Carlos;

2 – Circo da Ciência, coordenado pelo Prof. Dr. Vanderlei Salvador Bagnato;

3 – IV SIFSC – Semana Integrada do Instituto de Física de São Carlos, coordenada pelos docentes Otavio Henrique Thiemann e José Carlos Egues de Menezes;

4 – 5ª Semana da Escrita Científica – “Internacionalizaçâo das revistas brasileiras”, coordenada pelo Prof. Dr. Valtencir Zucolotto;

5 – V EAOF – Escola Avançada de Optica e Fotônica 2014, coordenada pelo Prof. Dr. Lino Misoguti.

Segundo o mesmo ofício, os destaques acima citados permitem que a comunidade uspiana tenha uma visão mais qualitativa das atividades de Cultura e Extensão, sendo que, dentro em breve e como forma de divulgação, a PRCEU irá lançar o catálogo intitulado Indicadores e Destaques das Atividades de Cultura e Extensão, dando, assim, um passo importante para o fortalecimento e valorização das atividades de Cultura e Extensão realizadas na USP.

Assessoria de Comunicação

7 de abril de 2015

Dispositivo flexível faz detecção elétrica de feridas

Uma placa inovadora, descartável, impressa e transparente – o que facilita sua aplicação -, permite analisar de forma qNova_placa_flexvel_com_impresso_de_tinta175uantitativa o estágio da cicatrização de feridas e verificar se há a necessidade de medicamento, principalmente em casos de úlceras de pressão, situações complexas comuns em idosos e pacientes que ficam acamados durante um longo período. A placa entra em contato com a ferida, então buscamos fabricar uma versão impressa por jato-de-tinta que fosse flexível e menos agressiva, explica o Dr. Felippe Pavinatto (IFSC/USP), um dos pesquisadores responsáveis por esse trabalho.

A pesquisa deu origem a um artigo publicado na Nature Communications e co-escrito por Felippe José Pavinatto, pesquisador do Instituto de Física de São Carlos, em parceria com especialistas da Universidade da Califórnia em Berkeley, Estados Unidos, relatando o desenvolvimento da citada placa de circuito flexível, capaz de detectar eletricamente as feridas na pele, inclusive aquelas que ainda não são visíveis.

O monitoramento do perfil elétrico possibilita a análise da Placa_comum_rgida175saúde da pele, o que é bastante relevante, tendo em vista que as feridas refletem danos ao tecido antes mesmo de se tornarem visíveis. No caso das úlceras de pressão, por exemplo, o sistema permite que elas sejam detectadas ainda num estágio inicial (reversível) e evitadas, trocando o paciente de posição no momento adequado, de acordo com o grau da ferida. Os testes com a nova metodologia já foram realizados em ratos e o próximo passo é testar o sistema inovador na pele humana.

Tal estudo foi desenvolvido durante a realização do pós-doutorado de Felippe nos grupos de pesquisa dos Profs. Michel Maharbiz e Ana Claudia Arias, da Universidade da Califórnia em Berkeley. De acordo com Pavinatto, a pesquisa que resultou na fabricação da placa flexível durou aproximadamente um ano. Agora, os pesquisadores dos Estados Unidos já estão trabalhando no patenteamento da nova metodologia, sendo que a placa deverá ser integrada em outros dispositivos médicos já utilizados, contribuindo, por exemplo, com pacientes que possuem feridas crônicas e que necessitam da utilização de uma esponja para limpar a região afetada: A nova placa será possivelmente inserida nessa esponja, para que se possa fazer um monitoramento online da cicatrização da ferida, diz ele.

Pavinatto300Com a fabricação finalizada do dispositivo flexível, Felippe já está trabalhando em uma nova vertente dessa pesquisa, junto com aqueles pesquisadores. Desta vez, o objetivo principal é desenvolver uma versão absorvível do sistema para aplicações internas, ou seja, uma versão que possa ser implantada dentro do corpo do indivíduo, para que seja possível monitorar a cicatrização das feridas internas. Queremos que o corpo absorva os materiais dessa placa após alguns meses, depois que ela já desempenhou sua função, explica ele, acrescentando que, para isso, é necessário encontrar materiais bioabsorvíveis, tais como tinta e substrato – que atuarão como o “plástico” do instrumento.

Após descobrir o substrato adequado, Felippe e os pesquisadores norte-americanos pretendem acoplar baterias e um transmissor wireless no dispositivo, para que seja viável a comunicação com esse sistema, sem a necessidade de realizar um processo invasivo. A placa será controlada remotamente por um sistema fora do corpo do paciente, conclui.

Continuidade no IFSC/USP

No âmbito do referido trabalho, Felippe Pavinatto já está estudando as possibilidades de aplicar biossensores impressos em uma pesquisa realizada pelo docente do IFSC/USP, Prof. Dr. Osvaldo Novais de Oliveira Jr., cujo objetivo é diagnosticar precocemente o câncer.

Felippe tem conversado com o Prof. Osvaldo Novais para avaliar as chances de associar os biossensores, via impressão, às metodologias desenvolvidas pelo grupo do docente. Além disso, em breve, o jovem pesquisador deverá visitar o Hospital de Câncer de Barretos, no interior de São Paulo, onde conversará com médicos e analisará algumas oportunidades para, talvez, criar uma parceria, consolidando esse novo trabalho, uma vez que Osvaldo já tem interação com o citado hospital.

Assessoria de Comunicação

6 de abril de 2015

Technicolor Higgs boson in the light of LHC data

Willian_Serenone_-_250Ocorreu na tarde do dia 06 de abril, através do programa Astro-Cosmo-Particle Journal Club, na Sala F-210 do Instituto de Física de São Carlos, a palestra Technicolor Higgs boson in the light of LHC data, onde o doutorando do Instituto de Física de São Carlos, Willian Matioli Serenone, discutiu o artigo que intitulou seu seminário, assinado pelos pesquisadores Alexander Belyaev (University of Southampton, Reino Unido), Matthew Brown (Rutherford Appleton Laboratory, Reino Unido), Roshan Foadi (Université catholique de Louvain, Bélgica) e Mads Frandsen (University of Southern Denmark, Dinamarca).

Willian tem bacharelado e mestrado em Física, pelo Instituto de Física de São Carlos, da Universidade de São Paulo, onde atua com ênfase em Teoria Geral de Partículas e Campos. Além disso, o doutorando tem experiência com modelos de potenciais quarks pesados e integrais da trajetória de Feynman.

Para conferir o artigo abordado na palestra, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

6 de abril de 2015

Instituto de Física de São Carlos realiza Dia D Institucional

Ao longo do dia 02 de abril, o Instituto de Física de São Carlos realizou o Dia D Institucional, uma iniciativa em que os funcionários do IFSC/USP organizaram seus próprios laboratórios e salas, tendo separado o útil do inútil e eliminado papéis e outros objetos desnecessários. Esta ação também permitiu a integração dos diferentes setores da nossa Unidade, evitando o excesso de desperdício de qualquer natureza.

Confira abaixo algumas imagens do Dia D Institucional:

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Assessoria de Comunicação

6 de abril de 2015

Apresentado pela primeira vez o ranking de cientistas brasileiros

Pela primeira vez, a Webometrics Ranking Of World Universities apresenta um ranking com os 3.000 perfis públicos dos cientistas que trabalham em universidades e centros de pesquisa no Brasil, coletados durante a primeira semana de fevereiro deste ano e que figuram no banco de dados do Google Scholar Citations.

Embora ainda com algumas falhas, os organizadores do citado ranking solicitam aos interessados em aparecer em futuras edições, que assinem esse banco de dados, com o intuito de corrigirem e atualizarem seus perfis, utilizando, para isso, o email isidro.aguillo@csic.es

No Top-10 deste ranking, aparecem pesquisadores da Universidade Estadual Paulista, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade Federal do ABC, Universidade de São Paulo e Universidade Federal do Rio de Janeiro .

O Webometrics Ranking of World Universities é uma iniciativa do Cybermetrics Lab, grupo de pesquisa pertencente ao denominado Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC), considerado o maior organismo público de investigação em Espanha e uma das primeiras organizações de base de pesquisa na Europa.

Para acessar o citado ranking, clique AQUI.

Assessoria de Comunicação

6 de abril de 2015

Docente da University of Limerick abordará a engenharia de cristais

No dia 27 de abril, pelas 15h30, o Prof. Michael J. Zaworotko, da University of Limerick, Irlanda, ministrará o seminário Crystal Engineering of Task-Specific Materials, um evento que ocorrerá na Sala Celeste do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), onde o docente discutirá o notável avanço da área de engenharia de cristais ao longo dos últimos 20 anos, bem como as estratégias para geração de algumas classes de materiais cristalinos funcionais.

Ele também abordará alguns conceitos, tais como os dos co-cristais iônicos, enfatizará o profundo impacto da co-cristalização e da concepção de materiais, devendo ainda falar sobre como fazer o material certo para a aplicação certa.

Michael Zaworotko, que obteve seu bacharelado no Imperial College London, Reino Unido, e o pós-doutorado na University of Alabama, Estados Unidos, atua na área de engenharia de cristais, sendo atualmente editor associado da revista científica Crystal Growth & Design, da ACS Publications. Além disso, ele também tem aproximadamente 350 artigos publicados em revistas.

Sediada na Irlanda, a University of Limerick integra os departamentos de artes, humanidades e ciências sociais; educação e ciências da saúde; ciência e engenharia; e economia. Hoje, a instituição, que conta com mais de 11 mil estudantes, mantém relações com indústrias nacionais e internacionais, viabilizando oportunidades de estágios para seus alunos.

Assessoria de Comunicação

6 de abril de 2015

O real retorno do Universitário por Um Dia

A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo (PRCEU/USP), em carta enviada ao docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e atual Pró-Reitor de Graduação da USP, Antonio Carlos Hernandes, parabenizou-o pelo programa Universitário por Um Dia (1Dia), afirmando que, no ano de 2013, o programa foi considerado um dos destaques das atividades de cultura e extensão da universidade. Reconhecimento merecido, uma vez que, desde que foi oficializado, em 2011, o 1Dia já recebeu mais de 14 mil alunos e professores de escolas de ensino médio públicas e privadas de todo o Brasil.

1Dia-logoOs frutos do 1Dia, no entanto, vão além do grande número de visitantes que, durante uma manhã e tarde, têm a oportunidade de vivenciar uma real experiência universitária ao visitar diversos laboratórios de pesquisa do IFSC, biblioteca e salas de aula, almoçar no restaurante universitário e participar ativamente de experimentos realizados na Sala do Conhecimento.

Atualmente mantido pela diretoria do IFSC e contando com o auxílio constante de alguns alunos de graduação do IFSC, bolsistas pelo programa “Aprender com Cultura e Extensão” da PRCEU, que atuam como monitores, no Universitário por Um Dia, um dos destaques, além da grande quantidade de visitantes, é a inclusão social. “Durante a visita, são passadas informações fundamentais para dar segurança aos alunos e incentivo para realização de um curso de nível superior, especialmente na USP. Trazemos informações a respeito dos benefícios, inclusive financeiros, que a USP oferece, como as bolsas de moradia e alimentação, além de uma sucinta orientação vocacional”, conta Herbert Alexandre João, educador do IFSC e coordenador do programa. “Recebemos muitos agradecimentos de alunos que afirmam só terem buscado a universidade pública graças às informações que receberam no 1Dia”.

O melhor retorno

Atualmente, 30 estudantes dos cursos de graduação do IFSC participaram do 1Dia no passado, e Janaína Valerini Dornelas é uma desses exemplos. A atual universitária, natural de Franca (SP), passou pelo 1Dia em 2014 e decidiu permanecer no Instituto pelos quatro anos seguintes. “Minha vontade era fazer medicina, mas, quando conheci o IFSC, gostei muito de sua infraestrutura e do fato de saber que aqui estão os melhores professores do país. Isso me fez mudar de ideia e optar pelo curso de Ciências Físicas e Biomoleculares”, relembra.

1Dia-Pedro_e_JananaO colega de Janaína, Pedro Faleiros Silva, também de Franca (SP), já tinha vindo por conta própria ao IFSC, e decidiu visitá-lo novamente acompanhado de sua escola. Além das duas visitas ao IFSC, o atual estudante do curso de Bacharelado em Física também foi um dos participantes do Cientista do Amanhã. “A preocupação dos funcionários do IFSC em mostrar o Instituto às pessoas e incentivá-las a fazer física foi algo que me chamou muito a atenção. Inclusive, essa postura permanece na graduação, pois a maneira de tratar o aluno, não só no que se refere aos estudos, mas também ao suporte que é dado a nós, que estamos em outra cidade e distantes de nossas famílias, é muito legal”, conta o universitário.

Renato Mariano Rissi, ingressante do curso de Física Computacional, participou do 1Dia de uma maneira diferente, quando conheceu o programa em uma feira de profissões na Escola Superior de Agronomia “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP) e posteriormente foi recebido no IFSC. Para ele que, desde os doze anos, já tinha muito interesse por astronomia, optar pela física foi o próximo passo. “Quando tive a oportunidade de conhecer o IFSC, eu e mais três colegas decidimos fazer física aqui”, conta.

1Dia-_Renato_RicciPara os próximos quatro anos, as perspectivas dos três estudantes são grandes. “Nesse começo, levamos um ‘baque’, e já temos consciência de que as dificuldades serão grandes, pois é um curso difícil, como a maioria dos cursos de exatas, mas sei que, com o tempo, essa situação ficará mais fácil”, conta Pedro.

Janaína tem a mesma posição de Pedro, e faz uma ressalva. “Já temos ciência de que aqui é um local onde teremos muitas oportunidades e que será um esforço que valerá a pena”, afirma.

Renato confessa que sua primeira opção havia sido o curso de Bacharelado em Física. “Muitos dizem que Física Computacional é um curso difícil, porém me chamou muita atenção a possibilidade de resolver os problemas físicos utilizando a computação. Se tivesse que voltar atrás, minha primeira escolha teria sido a física computacional”.

Mesmo recém-chegados ao IFSC, os três estudantes já pensam no futuro: todos eles têm vontade de seguir carreira acadêmica. Pelo menos, essa é a ideia no presente. Porém, tendo o IFSC e, principalmente, os esforços individuais como principais aliados, os alunos têm um futuro promissor, estejam eles onde estiverem após receberem seus diplomas.

Assessoria de Comunicação

2 de abril de 2015

Ex-participantes ingressam na USP

Como já tivemos oportunidade de anunciar, o Instituto de Física de São Carlos realizará entre os dias 12 e 18 de julho deste ano, a Escola de Física Contemporânea – EFC 2015, um evento com periodicidade anual e cujo objetivo é apresentar o universo da Física a jovens alunos talentosos, oriundos de todos os estados do País, através do contato com grupos de pesquisa nacionais e da compreensão da importância da ciência e tecnologia na geração de conhecimento e riquezas para o Brasil. Para isso, o curso oferecerá uma programação com aulas expositivas e experimentais, palestras e visitas às oficinas e aos laboratórios de ensino e pesquisa do Instituto.

Ao longo de suas edições, a Escola tem cumprido sua principal meta: imergir os alunos selecionados, durante uma semana, no mundo da Física, contribuindo, assim, com a própria Universidade, indo ao encontro de uma realidade que começou a despertar recentemente, já que um número significativo de ex-participantes da EFC tem ingressado nos cursos da USP, principalmente no Campus USP de São Carlos e, particularmente, no Instituto de Física de São Carlos.

Yasmin Padilha, que participou da edição de 2013 da EFC e ingressou no IFSC/USP neste ano, salienta que sempre teve curiosidade em entender a natureza e como tudo funciona, daí que muitas dessas respostas estão na Física. Já o são-carlense Marcelo Duchêne, que também participou dessa mesma edição, descobriu a vontade pela Física durante as olimpíadas de ciências, das quais participou, sendo que, pelo seu desempenho e grau de conhecimento, foi convidado em 2012, pelo ex-Diretor do IFSC/USP (2010-2014) e atual Pró-Reitor de Graduação, Prof. Antonio Carlos Hernandes, para realizar atividades em nosso Instituto, fator que também contribuiu para que o jovem se matriculasse no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, em 2015.

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Guilherme de Sousa, que participou das edições de 2013 e 2014 da EFC, tendo ingressado este ano no curso de Física Computacional do IFSC/USP, soube do evento através de uma divulgação em sua escola, em São José dos Campos, São Paulo: Fiquei fascinado com a ideia de imergir durante uma semana em um curso de Física, conhecendo a disciplina e a Universidade, pontua o jovem. A caloura do IFSC, Raquel Gama, de 18 anos, que veio de Governador Valadares (MG) para participar da edição de 2014 da EFC, diz que ficou atraída pela última atividade da Escola, que consistiu na apresentação de um seminário, onde ela vivenciou a rotina de um estudante universitário, já que no dia anterior a apresentação teve que estudar ao máximo nos laboratórios e biblioteca da nossa Unidade. Foi um dia como estudante de graduação. Achei a experiência incrível e foi através da EFC que concluí que iria cursar Física, revela.

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Muitos veem – de forma errada – a Física como uma área puramente acadêmica, onde não se empreende e onde não existe possibilidade de atuar no setor industrial. Esse ainda é um dos maiores equívocos desse campo, que pode – e deve – ser superado, uma vez que diversos alunos egressos do IFSC/USP trabalham já em empresas spin-offs do próprio Instituto, ou em renomadas empresas nacionais e estrangeiras. Devido ao atual cenário, muitos pais se sentem inseguros, mesmo reticentes, quando os filhos optam por atuar na área da Física. Foi o caso de Yasmin, que conta que seus pais ficaram aborrecidos com sua escolha, mas aceitaram a opção da aluna: Eles acalmaram um pouco quando disse que queria trabalhar na academia.

Desde o início do ensino médio, Guilherme de Sousa já comentava com os pais sobre fazer Física, tendo sido incentivado a seguir esse caminho e, inclusive, a realizar mestrado e doutorado, formações que ele almeja concluir após finalizar a graduação no Instituto. Em 2014, participei pela segunda vez da Escola e, assim como na primeira, foi uma experiência fascinante. Decidi entrar no IFSC, principalmente pelo contato que tive com a Unidade durante a EFC.

Raquel Gama elogia as aulas que tem assistido no Instituto, bem como o corpo docente do IFSC/USP. Para ela, ter saído de Governador Valadares para cursar a graduação em São Carlos não foi um processo tão simples, principalmente devido à distância, mas teve todo o apoio da família, fator que ela uniu ao seu principal objetivo: lutar por aquilo que quer para o futuro. Já Beatriz Silveira de Arruda, outra ex-participante da EFC-2014, veio de Jundiaí (SP) para ingressar em nossa Unidade neste ano. A transição do ensino médio para o superior e o fato de morar longe dos pais, não foram obstáculos tão complicados para ela, uma vez que a jovem estudante já havia participado de outros cursos e olimpíadas de ciências, tendo passado algumas noites longe de casa. Claro que durante a EFC, por exemplo, tínhamos monitores, então tudo era mais fácil. Agora a responsabilidade de viver em outra cidade é bem maior, até porque você tem que se virar sozinho. Beatriz_350Para ela, a EFC desmistificou a ideia de que em nosso país não se faz pesquisa de alto nível: Fiquei muito impressionada e feliz ao ver as pesquisas incríveis que são realizadas no Brasil. Conversando com alguns monitores da Escola, percebi que, durante a EFC, temos a oportunidade de conhecer pessoas que exercem cargos que pretendemos alcançar no futuro, diz a jovem, que ressalta o fato de o Brasil ter grande potencial de pesquisa, mas necessitar de profissionais qualificados no campo da Física: Eu quero integrar a mão de obra que eleva o desenvolvimento do país.

Embora seja aluno do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, o que mais chama a atenção de Marcelo, neste caso, no IFSC, onde passou algum tempo antes de seu ingresso no Campus USP de São Carlos, é a abrangência da Física em diversas áreas, particularmente nos estudos que resultam em produtos. O Prof. Vanderlei Bagnato, do Grupo de Óptica do IFSC, por exemplo, faz diversas pesquisas voltadas ao tratamento de câncer e outras doenças, trabalhando junto com empresas. O IFSC é um lugar que acolhe os alunos, tanto pela infraestrutura, como pelos diversos projetos que tem, diz o aluno, acrescentando que assim que finalizar a graduação deverá ingressar no mercado de trabalho, já que objetiva montar sua própria empresa voltada ao desenvolvimento de tecnologia de computadores.

Estudar e fazer pesquisa no exterior também é um assunto que agrada aos estudantes, como são os casos de Marcelo e Beatriz. O aluno, inclusive, já enviou carta de admissão para seis universidades norte-americanas. Por seu turno, Beatriz Silveira acredita que a experiência internacional pode ser bastante importante para o crescimento pessoal e profissional, pois a integração de diferentes ideias auxilia no desenvolvimento de novos conceitos. Mas meu foco é o Brasil. Quero concluir parte da minha formação acadêmica no país e aplicar esses conhecimentos aqui, diz ela, que, mesmo tendo gostado do IFSC, pretende fazer parte da graduação nos Estados Unidos e voltar ao Brasil assim que finalizar seus estudos. Para ela, o aluno que quer ingressar em um curso de Física deve explorar as oportunidades e ter certeza do que realmente gosta, porque aquela Física ensinada no ensino médio não é a mesma ministrada no ensino superior. Isso deixa muitas pessoas decepcionadas ou assustadas, diz Beatriz, elucidando que a participação em olimpíadas científicas e escolas avançadas – a exemplo da EFC – ajuda muito na difícil escolha de um curso.

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Foto – Prof. Fernando Paiva e os cinco ex-alunos da EFC que ingressaram no Campus USP – São Carlos neste ano, no IFSC/USP e no ICMC-USP

Além do IFSC/USP…

Assim como o IFSC/USP e o ICMC/USP, este ano a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP) também conta com o ingresso de alunos que participaram da Escola de Física Contemporânea.

Raul_350Raul Alfredo de Sousa Silva, de 18 anos, participou da Escola em 2012 e ingressou no curso de Engenharia Elétrica da EESC, em 2015. O jovem, que nasceu em Goiânia (GO), ficou sabendo da Escola através de seu cunhado, que é docente no Campus USP – São Carlos. O que mais chamou a sua atenção na EFC foi a diversidade de áreas que a Física abrange. Achei muito interessante também as palestras que tivemos sobre esses diferentes campos e o fato de a Física envolver quase tudo que faz parte do nosso dia a dia, elucida. Quando questionado se seguirá a área acadêmica, Raul diz que, mesmo com muitas dúvidas, prefere o setor industrial, já que um professor precisa ter um dom para saber ensinar e uma grande capacidade para exercer tal profissão.

Já os estudantes Pedro Ângelo Vaz de Carvalho e Marcos Silva de Luca, que participaram da EFC em 2013 e 2014, respectivamente, iniciaram este ano o curso de Engenharia Aeronáutica, também na EESC/USP. Sobre sua transição do ensino médio ao superior, Marcos, que veio de Piracicaba, interior de São Paulo, diz que a responsabilidade aumentou bastante. Na faculdade temos que ser muito mais autodidatas. Dependemos muito de nós mesmos para criarmos nosso caminho, conclui. Pedro, que nasceu em Belo Horizonte, acredita que os laboratórios do Instituto de Física de São Carlos são alguns dos melhores que existem. Na USP, ele diz que encontrou um ambiente agradável para estudar e propício para realizar novas amizades.

O Prof. Dr. Fernando Paiva, Fernando_-_Pedro_-_Marcos_350um dos coordenadores da EFC, revela que teve uma grata surpresa quando soube do número de ex-participantes da Escola de Física Contemporânea que ingressaram na USP neste ano. Em 2015, oito ex-alunos da EFC começaram a graduação no Campus USP – São Carlos, sendo cinco no IFSC e três na EESC. Isso apenas em São Carlos, tendo em vista que há ex-alunos da Escola em outros cursos e campi da Universidade de São Paulo, nomeadamente, no Campus USP – Ribeirão Preto e Campus USP – São Paulo, fortalecendo cada vez mais a captação de alunos brilhantes proposta pela Escola de Física Contemporânea. Cada vez mais tenho certeza de que estamos no caminho certo, conclui o docente.

Assessoria de Comunicação

2 de abril de 2015

Visita monitorada atrai centenas de estudantes

Na última quinta-feira, 1º de abril, todos os sete campi da Universidade de São Paulo (USP) receberam alunos do ensino médio e de cursinhos preparatórios de todo Brasil para as visitas monitoradas, atividade parte do programa USP e as Profissões, coordenado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU/USP).

No campus de São Carlos, a abertura da visita monitorada ocorreu no Salão de Eventos, onde centenas de “futuros universitários”, alguns acompanhados pelos pais, estiveram presentes. Uma breve introdução sobre os cursos e Unidades da USP São Carlos foi dada pela docente do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC/USP), Solange Rezende. Logo depois, foi a vez de os participantes escolherem quais Unidades gostariam de realizar a visita monitorada.

Desse montante, 107 deles optaram pela visita ao Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e tiveram a oportunidade de conhecer algumas salas de aula e a biblioteca do Instituto.

Finalizado o tour, os estudantes se dirigiram ao auditório “Professor Sérgio Mascarenhas”, onde foram recepcionados pelo diretor do IFSC, Tito José Bonagamba, que deu as boas-vindas aos participantes. Na sequência, foi a vez do docente do IFSC, João Renato Carvalho Muniz ministrar a palestra “A física no mercado de trabalho”, que foi seguida pelo “Show da Física”, realizado pelo educador Herbert Alexandre João e pelo funcionário Cláudio Boense Bretas.

As visitas monitoradas ocorreram em dois horários: 9 e 14 horas. No IFSC, foi feita a mesma programação em ambos os períodos. Nos períodos matutino e diurno, alunos de 12 diferentes cidades passaram pelo Instituto, entre elas Franca (SP), São João da Boa Vista (SP), São Paulo (capital), Birigui (SP) e Formiga (MG).

Confira abaixo algumas imagens da visita monitorada ao IFSC:

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Assessoria de Comunicação

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